UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO DEJALMA CREMONESE CAMILA LAÍS CARGNELUTTI MONARQUIA Ijuí, março de 2008. Monarquia é a forma de governo em que o poder supremo está nas mãos de um monarca, de um rei. Ele era o chefe absoluto do poder,do Estado, justificado pela concepção da “origem divina”, ou seja, era o representante de Deus na terra. O poder do monarca era absoluto e ilimitado: a lei, a propriedade, as opiniões, as doutrinas e a própria religião deveriam ser por ele controladas. Por ter Direito Divino, o rei não precisava dar satisfação de seus atos a ninguém, apenas a Deus. Foi na Inglaterra e na França que se constituíram e as mais importantes e "fortes" monarquias. Na França na dinastia dos Bourbon, os franceses conheceram seu apogeu através da grande figura de LUÍS XIV (1643-1715) monarquia alcançou sua forma mais completa, a tal ponto que acabou se tornando o próprio símbolo desse regime. A ele atribui-se a frase "O Estado sou eu". Através dos princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade, o poder é transmitido ao longo de uma linha de sucessão. "Dispensador de justiça" é o atributo comum a essas primeiras realezas que, pela hereditariedade, garantiam uma autoridade arbitral e estável por todos reconhecida. As monarquias, em sua maioria, são hereditárias, onde o sucessor de um rei que morra ou abdique de trono é alguém que descende do rei, geralmente o filho mais velho. Na Antiguidade, fosse nas monarquias ou nas repúblicas, a liberdade pessoal e econômica estava severamente limitada, pois o monarca, tinham autonomia para tomar decisões finais absolutas sobre a vida e sobre os bens de todos os membros da comunidade. Há defensores da monarquia que dizem que o monarca é a pessoa mais qualificada para exercer o papel de chefe de Estado porque recebe uma preparação desde que nasce para esse fim. MONARQUIA DO BRASIL Em novembro de 1807, as tropas de Napoleão Bonaparte obrigam a coroa portuguesa a procurar abrigo no Brasil. Dom João VI chega ao Rio de Janeiro em 1808, abandonando Portugal após uma aliança defensiva feita com a Inglaterra (que deu proteção aos navios portugueses no caminho). Chegada da família Real ao Rio de Janeiro. Dependente do comércio britânico, Portugal se viu num enorme impasse: atender à França significava perder sua principal colônia na época, o Brasil, pois a marinha inglesa dominava os mares e poderia invadi-lo. Não atender às exigências napoleônicas significava ter seu próprio território invadido pelas tropas francesas. PORTUGAL MUDOU-SE Sabiamente, o príncipe regente Dom João - que governava no lugar da mãe, dona Maria 1ª, que enlouquecera - decidiu ficar do lado dos ingleses e a solução encontrada para não se submeter a Napoleão foi transferir a Corte portuguesa para o Brasil. Embora o território português fosse invadido, o Reino de Portugal sobreviveu do outro lado do Atlântico. REI DOM JOÃO VI Nascido em Lisboa era filho segundo da rainha D. Maria I, e de seu marido e tio D. Pedro III. A 8 de Maio de 1785 casou com a princesa espanhola, D. Carlota Joaquina de Bourbon. Em 1788 foi declarado herdeiro do trono,tendo enlouquecido a rainha sua mãe, teve de assumir a regência do reino no dia 1 de Fevereiro de 1792. IMPERADOR DOM PEDRO I Em 1821, Dom João VI retorna para Portugal e deixa seu filho, Pedro, como regente. Em 7 de setembro de 1822,Dom Pedro proclama a Independência. Nascendo assim, o Brasil Império. Em 1º de dezembro de 1822 Dom Pedro I é coroado Imperador do Brasil, mas Dom João só reconhece a independência do Brasil 3 anos após proclamada depois de muitas concessões feitas por Dom Pedro I Brasão Dom Pedro I DOM PEDRO II No dia 2 de dezembro do ano de 1825 no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro nasceu o segundo Imperador do Brasil. Sétimo filho e terceiro varão de D. Pedro I e da Imperatriz D. Maria Leopoldina, que morreu quando D. Pedro II tinha apenas um ano de idade. Foi aclamado segundo imperador do Brasil, aos seis anos de idade e assumiu o trono aos 15 anos. Em seu império houve declínio do escravismo, sobretudo a partir de 1850, com a extinção do tráfico negreiro . Com o surgimento do Partido Republicano (1870), deu-se início a decadência política do Império. Na sua ausência, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, sancionada a 13 de maio de 1888, determinando o encerramento de mais um ciclo econômico e acelerando também o fim do regime político. Já enfraquecido o império, foi proclamada a República, no dia 15 de Novembro de 1889, encerrando no Brasil o período Monárquico. O governo provisório da República deu à Dom Pedro II, 24 horas para deixar o país, que assim o fez e em 17/11/1889 rumou para Portugal com sua família. MONARQUIAS ATUAIS Andorra Arábia Saudita Austrália Bahrain Bélgica Brunei Butão Camboja Canadá Dinamarca Emirados Árabes Unidos Espanha Ilhas Salomão Jamaica Japão Jordânia Lesoto Liechtenstein Luxemburgo Malásia Marrocos Mônaco Noruega Nova Zelândia Omã Países Baixos Papua-Nova Guiné Qatar Reino Unido Suazilândia Suécia Tailândia Tonga Tuvalu Monarquias Efémeras Os países abaixo foram monarquias por um breve momento de sua história independente. África do Sul Haiti México República Centro-Africana Iraque Brasil Grécia Referências http://images.google.com.br www.monarquia.org.br www.wikipedia.org.br www.workpedia.com.br