UBS Paraisópolis I UBS Jd.Palmas UBS Jd. Olinda AMA Jd. Pirajus UBS sara UBS Arrastã Pq. o Regina UBS Jd.Helga UBS Jd. Mitsutani UBS Paraisópolis II UBS Paraisópolis III AMA Paraisópoli s CAPS III Adulto Paraisópoli UBS Pq. Pq. Arariba AMA UBS Vila Prel Vila UBS Prel Alto do UBS Umuar Campo ama Limpo Supervisão Técnica de Saúde do Campo Limpo Estratégia Saúde da Família: 13 Unidades Básicas de Saúde • • • • 79.145 famílias cadastradas 271.466 pessoas beneficiadas 173.583 mil atendimentos mensais Parceria estabelecida com a SMS/PMSP desde 2001 Assistência Médica Ambulatorial: 4 Unidades AMA Centro de Atenção Psicossocial: 1 CAPS III Adulto Assembléia Mundial de Saúde (1977) e Declaração de Alma-Ata (1978) Principais características da atenção primária à saúde (APS): Constituir a porta de entrada do serviço Continuidade do cuidado - longitudinalidade Integralidade Coordenação do cuidado (Barbara Starfield) Brasil Programa Saúde da Família, 1994 – Estratégia Saúde da Família Atenção Primária à Saúde - APS Pacientes de todas as faixas etárias Promoção à saúde e prevenção de doenças Diagnóstico de doenças e tratamento de doenças agudas Gerenciamento de doenças crônicas Acompanhamento pré-natal Assistência à saúde mental e psicossocial Visitas domiciliares e grupos educativos Diversos profissionais envolvidos na assistência Referenciamento a especialistas, apoio diagnóstico e outros serviços Segurança do Paciente Segurança do Paciente significa... “a prevenção de dano/lesão ao paciente” “ a redução do risco de danos desnecessários ao (nível/grau) mínimo aceitável” (WHO – International Classification for Patient Safety) Promoção, proteção e vigilância à saúde Identificação e monitoramento de riscos à saúde Prevenção de doenças e agravos Neste enfoque, APS tem intrínseca relação com segurança do paciente São Paulo (UF) (Datasus) Brasil (Datasus) Consultas médicas: 214.176.523 Consultas médicas: 42.073.005 Consultas de profissionais de nível superior: 101.710.526 Consultas de profissionais de nível superior: 14.607.173 Consultas Odontológicas: 29.712.382 Consultas Odontológicas: 4.096.796 Procedimentos (geral): 3.765.465.244 Procedimentos (geral): 971.365.530 Einstein (SIAB) – Distritos administrativos Vila Andrade e Campo Limpo Consultas médicas: 225.285 Consultas de Enfermagem: 144.597 Consultas Odontológicas: 34.438 Procedimentos: 2.001.650 Devido ao volume e diversidade de serviços oferecidos na APS, segurança do paciente é um aspecto importante e essencial para a adequada assistência prestada Muitos eventos com danos não intencionais ocorrem na APS, sendo a maioria prevenível Pesquisas sobre Segurança do Paciente têm sido mais focadas na área hospitalar Desconhecimento da frequência e natureza dos eventos na APS – ausência de mecanismos oficiais de documentação e escassez de pesquisas sobre o tema No Brasil, a literatura sobre o assunto é escassa Relatório:: Relatório Parte 1 - Revisão de publicações científicas e literatura “cinzenta” Parte 2 - Entrevistas qualitativas com vários “informantes-chave” canadenses e internacionais com experiência ou interesse sobre o tema Parte 3 - Mesa redonda em 2010, com a presença de “stakeholders” com experiência nas áreas de Segurança do Paciente e Atenção Primária à Saúde no Canadá Principais abordagens abordagens:: Tipos de incidentes de segurança do paciente relevantes para a atenção primária à saúde Intervenções direcionadas à segurança do paciente na atenção primária à saúde Temas chave e prioridades na segurança do paciente na atenção primária à saúde Parte 1 – Revisão de literatura “O quê não foi encontrado encontrado... ...”” Avanços sobre o tema em comparação com outros setores Frequência e natureza dos eventos Uniformidade em terminologias e sistema de classificação Pesquisas limitadas sobre direcionamento dos riscos ações para Parte 1 – Revisão de literatura “O quê foi encontrado encontrado... ...”” Dois principais temas: Erros/ausências de diagnósticos ou diagnósticos tardios Gerenciamento de medicamentos Ambos relacionados à comunicação comunicação, processos administrativos e competências e habilidades dos profissionais Parte 2 – “Informantes Chave” Necessidade de aprimoramento da comunicação Gerenciamento e transferência de informações entre: Profissionais e profissionais Profissionais e pacientes Profissionais e demais serviços Características principais: Qualidade das informações disponibilizadas Coordenação das informações Integração de novas informações Compreensão e adesão dos pacientes Parte 3 – “Mesa Redonda” Especificidades da APS na Segurança do Paciente Aprimoramento da Segurança do Paciente na APS Características específicas da APS: Construção de relacionamentos (vínculo vínculo) Infraestrutura Compreensão sobre o diagnóstico pelo paciente Integração das informações entre profissionais e serviços Ampliação de Pesquisas para identificação de: Frequência e tipos de eventos Custo dos eventos, implicações sociais e econômicas Modelos de financiamento Oportunidades para abordagens e intervenções Prioridades e oportunidades oportunidades: Estrutura nacional de identificação e gerenciamento Incentivo e divulgação da Cultura de Segurança na APS Adaptação de práticas de outros setores e desenvolvimento de abordagens específicas Aprimoramento de competências e habilidades de SP para gestores e profissionais Rever lacunas na notificação e relato de eventos de Segurança do Paciente na APS Integração do tema aos modelos assistenciais de APS Ampliar o foco sobre Segurança do Paciente na APS nas graduações, pós-graduações e educação permanentes dos profissionais Relato disponível para Consulta Pública: Estimular a discussão sobre o tema Ampliar a conscientização Apoiar ações Ampliar o pensamento e as diretrizes Especificidades da Segurança do Paciente na APS Segurança do Paciente na APS APS:: Rede ampla e “dispersa” Inúmeras possibilidades de eventos Contribuições de pacientes, familiares e cuidadores Infraestrutura Opções limitadas para feedback do paciente Taxonomias Deficiências na comunicação Processos administrativos Oferta de serviços na comunidade Atendimento multiprofissional Rotinas e jornada de trabalho trabalho, competências e habilidades do profissional Propostas: Desenvolvimento de guias e protocolos de conduta Gerenciamento e revisão de guidelines Desenvolvimento de indicadores de segurança e qualidade na APS Desenvolvimento de projetos para efetiva comunicação Padrões de acreditação com foco em padrões específicos para APS Iniciativa do Reino Unido – NHS - “7 Passos para promover Segurança ao Paciente na Atenção Primária à Saúde” Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 1 – Implantação da Cultura de Segurança Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 1 – Implantação da Cultura de Segurança Implantar Cultura de Segurança Cultura de segurança segurança: consciência constante e ativa Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Capazes de reconhecer e aprender Segurança do Paciente com os erros Compartilhamento de informações Aprender e compartilhar lições Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Causas relacionadas a processos e não pessoas Envolver e comunicar com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Passo 2 – Liderar e apoiar sua equipe Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 2 – Liderar e apoiar sua equipe Implantar Cultura de Segurança Envolvimento desde o líder até quem está em contato direto com o paciente Implementar soluções para prevenir danos Ações com foco na segurança do Segurança do Paciente paciente, dando foco a quem está na base Liderar e apoiar sua equipe Aprender e compartilhar lições Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Planejamento anual de capacitações Análise de eventos – abordagem sistêmica e não pessoal Envolver e comunicar com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Passo 3 – Integrar o gerenciamento de risco às suas atividades Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar o gerenciamento de risco às suas atividades Incentivar a notificação de eventos Passo 3 – Integrar o gerenciamento de risco às suas atividades Implantar Cultura de Segurança Revisão sistemática e regular de dados e informações - utilização de ferramentas para a identificação de eventos adversos Envolver a equipe nas estratégias de Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe implementação de segurança Segurança do Paciente Identificar frequência e severidade de eventos - uso de taxonomias (Sistema de Notificação Eventos Adversos na Aprender e compartilhar lições Integrar o gerenciamento de risco às suas atividades área da Atenção Primária à Saúde – ASIPS) Identificar quais são os maiores riscos no cenário atual e estabelecer ações Envolver e comunicar com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Passo 4 – Incentivar a notificação de eventos Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 4 – Incentivar a notificação de eventos Cultura não punitiva Sistema para Implantar Cultura de Segurança notificação bem Implementar soluções para prevenir danos delimitado Liderar e apoiar sua equipe Garantia de anonimato Taxonomia – padronizar a linguagem Segurança do Paciente (eletrônico, por telefone ou papel – ex: Aprender e compartilhar lições ASIPS) Registrar eventos, riscos Integrar suas atividades de gerenciamento de risco e intervenções e documentá-las Envolver e comunicar com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Passo 5 – Envolvimento e comunicação com pacientes e público Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Aprender e compartilhar lições Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Envolvimento e comunicação com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 5 – Envolvimento e comunicação com pacientes e público Compartilhamento das informações Implantar Cultura de Segurança e envolvimento do paciente na investigação, de acordo com a classificação de risco Implementar soluções para prevenir danos Encorajar feedback dos pacientes através de ferramentas específicas Envolver a população população, através de Aprender e compartilhar lições Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Integrar suas atividades de gerenciamento de risco grupos de pacientes, encontros abertos sobre o tema Segurança do Paciente Comitês Consultivos de Pacientes Envolvimento e comunicação com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Passo 6 – Aprender e compartilhar lições de segurança Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 6 – Aprender e compartilhar lições de segurança Compartilhar as informações, promover Implantar Cultura de Segurança aprendizado com base na análise dos eventos Assegurar que as ações e lições aprendidas Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe sejam propagadas Manter encontros regulares que reflitam a Segurança do Paciente qualidade da assistência, segurança do paciente e lições para o futuro - Comitês locais e executivos de segurança Promover discussões de Aprender e compartilhar lições Integrar suas atividades de gerenciamento de risco eventos significativos, seus achados e propostas de mudanças em fluxos e processos Divulgar lições e experiências - portais, impressos, reuniões Envolver e comunicar com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Passo 7 – Implementar soluções para prevenir danos Implantar Cultura de Segurança Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe Segurança do Paciente Aprender e compartilhar lições Envolver e comunicar com os pacientes Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Incentivar a notificação de eventos Passo 7 – Implementar soluções para prevenir danos Após a investigação do evento e análise Implantar Cultura de Segurança das causas, elaborar e implementar os planos de ação Assegurar que as ações definidas sejam documentadas, implementadas Implementar soluções para prevenir danos Liderar e apoiar sua equipe e revisadas Segurança do Paciente Utilizar tecnologias, quando apropriado, para reduzir riscos Aprender e compartilhar lições Integrar suas atividades de gerenciamento de risco Envolver tanto pacientes quanto equipe para a implementação de mudanças necessárias Utilização de ferramentas que auxiliem na implantação de práticas seguras Envolver e comunicar com os pacientes Incentivar a notificação de eventos Implantação da Cultura de Segurança Discussão sobre segurança do paciente na APS, envolvendo equipe gestora e de apoio técnico Sensibilização dos gestores e responsáveis técnicos das Unidades sobre a Cultura de Segurança – discussões, treinamentos Inserção da Cultura de Segurança do Paciente no Planejamento Estratégico da área Estabelecimento de metas relacionadas à Política de Reconhecimento Participação de gestores e lideranças profissionais nos Comitês Executivos de Segurança do Paciente da Instituição Liderar e apoiar sua equipe Sensibilização dos colaboradores – treinamentos, reuniões, e-learning, vídeos educativos, alertas de segurança Participação das Unidades nas Campanhas institucionais sobre higienização das mãos, segurança do paciente, colaborador e ambiente Implantação de Metas de Segurança nas Unidades: Identificação correta do paciente Reduzir o risco de infecções através da higienização das mãos Reduzir o erro decorrente do processo de medicação Sensibilização sobre foco em processos e não em pessoas Integrar o gerenciamento de risco às suas atividades Revisão de processos nas notificações de erros de medicação e de eventos Comitês locais de Segurança do Paciente e Colaborador Discussão de EAG com a Prática Assistencial Auditorias relacionadas às Metas de Segurança Implantação de PEP e análise de dados parametrizados Auditorias de prontuários (físicos e eletrônicos) Proposta de capacitação dos seniores e gestores em análise de eventos Incentivar a notificação de eventos Estabelecimento de formulários para notificação, adaptados para a APS Embora os formulários sejam impressos, não há necessidade de identificação Incentivo pelos gestores, seniores e comitês locais à notificação Discussão sobre a implantação da notificação através do sistema institucional Fortalecimento do foco em processos e não em pessoas Crescimento gradativo do número de notificações Tabulação de dados de notificação para análise de frequência, natureza e severidade dos eventos (necessidade de uso de taxonomia) Envolvimento e comunicação com pacientes e público Ouvidorias locais e regionais – aproveitar oportunidades para rever processos de eventos notificados Grupos educativos Reuniões com a comunidade Conselhos gestores locais Aprender e compartilhar lições de segurança Compartilhamento de informações com as equipes, com base na análise dos eventos Comitês locais de segurança Discussão de EAG junto à Prática Assistencial, com participação das instâncias públicas Participação no Pólo São Paulo da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), representando a APS Implementar soluções para prevenir danos Modificações em fluxos e processos, através da identificação de riscos Utilização de avaliação de risco (Protocolo de Manchester) nas Unidades AMA Oportunidade de revisão de processos, com modificação de protocolos públicos, a partir da discussão de EAG Preceptorias e consultas compartilhadas para aprimorar a qualidade da assistência prestada Projetos de Melhoria Contínua: Lean Six Sigma (LSS) – qualificação de encaminhamentos, fluxos de demanda espontânea, tempo de espera nas AMA’s Green Belt (LSS) - em andamento – Revisão de processos administrativos e agendamento de consultas Mudança de cultura – integração da Segurança do Paciente nas atividades Implementar padrões de segurança do paciente nos modelos assistenciais da APS, visando a redução de riscos e agravos e melhorar sua efetividade Adaptar abordagens de segurança do paciente para APS Identificar temas e abordagens específicas de segurança do paciente para APS Qualificação profissional Aprimorar a comunicação na APS: profissional x profissional profissional x paciente profissional x outros serviços Empoderamento de gestores e profissionais para a cultura e prática de Segurança do Paciente Implantar e implementar a cultura da notificação e da revisão de processos nos serviços de APS - utilização de meios eletrônicos, taxonomia Utilização efetiva de ferramentas como o PEP, em conjunção com sistemas de integração entre profissionais e diferentes serviços Limitações de recursos e de governabilidade Produção de informações, bases e documentação relacionada ao tema na APS Produção de pesquisas científicas relacionadas ao tema APS Implementação de Políticas Públicas voltadas para Segurança do Paciente na APS