Goiânia, 07/10/2011
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Antecedentes:
Medicina Integral – crítica ao processo de
especialização e a perda de perspectiva
totalizante sobre processo de adoecer.
Medicina Comunitária – preocupação com
ampliação de cobertura e incorporação de
aspectos relacionados às condições de vida.
Projeto Preventivista – apoiado pela Organização
Pan Americana de Saúde. Crítica ao modelo
biomédico como projeto pedagógico.
Implantação de Departamentos de Medicina
Preventiva e Social nas Faculdades de Medicina.
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Projetos de Integração Docente-Assistencial
na década de 70 incentiva o desenvolvimento
de práticas de ensino nas comunidades.
Espaço de atuação restrito ao âmbito dos
Departamento de Medicina Preventiva sem
articulação com as demais disciplinas.
As experiências com base na Abordagem
Baseada em Problemas (Holanda e Canadá)
abrem oportunidades de reformulação do
ensino em saúde.
O trabalho em Redes
A Rede IDA – amplia temas, áreas de interesse
e agrega várias IES e cursos do setor.
A Rede UNI (Fundação Kellog) – 19 projetos na
AL: Venezuela, Colômbia, México, Nicarágua,
Equador, Chile, Peru e Argentina
Destes, 5 são no Brasil:
Londrina, Marília, Botucatu, Salvador, Brasília e
Natal.
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Rede UNIDA – Salvador (1996).
 Eixos estruturantes de projetos de
reformulação do processo de formação de
FTS em saúde:
Orientação Teórica – paradigma da
determinação social em saúde;
Novos cenários do processo ensinoaprendizagem (ênfase na APS);
Orientação pedagógica enfatiza metodologias
ativas (emergência do PBL).
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Institucionalização da experiência acumulada
pela rede Unida:
Uso de metodologias ativas como condição
para abertura de novos cursos de Medicina;
Incentivo financeiro para SMS que abrigassem
campos de prática na APS para alunos da área
de saúde.
PET-Saúde;
Pró-Saúde.
Formação para o Trabalho – Aprendizagem
Significativa.
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Port. 198/2004: surgimento da ESAP.
Art. 1º
Parágrafo Único:
A condução locorregional da Política Nacional
de Educação Permanente em Saúde será
efetivada mediante um Colegiado de Gestão
configurado
como
Pólo
de
Educação
Permanente em Saúde para o SUS (instância
interinstitucionl e locorregional/roda de
gestão).
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Educação
Permanente
é
o
conceito
pedagógico, no setor da saúde, para efetuar
relações orgânicas entre ensino e ações e
serviços, e entre docência e atenção à saúde,
sendo ampliado, na Reforma Sanitária
Brasileira, para as relações entre formação e
gestão setorial, desenvolvimento institucional
e controle social em saúde (Port. 1996/2007).
Pólos de Educação Permanente em SF – a volta a
APS e a tentativa de suprir lacunas na formação
dos profissionais.
 Pólos de Educação Permanente – amplia a
abordagem, mas perde foco e eficácia.
“ A primeira proposta atingiu grau superior de
institucionalização
da
Política,
com
responsabilidade mais clara dos atores. A
segunda, embira com um projeto arrojado no
sentido de ser permeável a participação social,
transformou as instâncias decisórias em espaços
pouco operacionais” (Viana, 2010, p. 185)
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Os PEPS e o desafio do protagonismo do
serviço.
Como instituir uma agenda para área de
formação? Como organizar este processo?
Como avaliar (critérios de eficiência e eficácia
podem ser adotados)?
Como administrar os conflitos entre academia
e serviço, decorrentes de seus tempos?
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Resolução nº. 137/2009 - CIB de 19 de
novembro de 2009, aprovou o Plano Estadual
de Educação Permanente em Saúde – PEEPS
que constitui o Fórum Estadual de Educação
Permanente e as CIES, em 5 macrorregiões,
sendo: Central/Centro Sul, Nordeste, Centro
Norte, Centro Oeste e Sudeste/ Sudoeste.
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Observação da
realidade;
Pontos-chave;
Teorização;
Hipótese de Solução;
Aplicação à realidade
(prática);
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Processo de elaboração dos
PAREPS;
Aspectos mais importantes
capturados pelos PAREPS;
Análise do processo saúdedoença na região;
Identificação das
prioridades em EPS;
Implementação de projetos
elaborados (critérios de
eficiência e eficácia)
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PAREPS – continente dialógico que permite a
interação entre CGR e CIES.
Esta interação deve apontar para qualificação
das demandas de capacitação e formação de
pessoal para o SUS, considerando:
Identificação e seleção de problemas de
enfrentamento prioritário (Mapa da Saúde);
Desenvolvimento da capacidade de
formulação de projetos;
Capacidade para estimar necessidades na
área de formação e capacitação de pessoal;
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Identificar e caracterizar FTS em saúde
existente na região de saúde;
Implantar sistema de acompanhamento de
egressos, como forma de identificar o uso
dado ao investimento realizado;
Incorporar de forma efetiva o Controle Social
neste processo.
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Candido Santiago. I Seminário de Articulação EPS