Amanda Prado Nathalia Alves Shayana Rodolfo Luiz Patrick • • Surgiu no século XIX com o pensador dinamarquês Kierkegaard Emerge como movimento nas primeiras décadas do século XX • Guerras – eficácia, rapidez, destruição • Novo modo de vida – Revolução Russa • Crack da Bolsa – fome, pobreza, desemprego CRISE (econômica, social, política, moral, religiosa...) • O mundo vivia a esperança de ser mais livre e mais justo • As guerras, a revolução sexual, o anseio de liberdade dos povos – mobilização • A falta de crença – busca do sentido da existência • A Filosofia passa a incorporar as discussões – éticas, sociais... •Passou a ser identificado com um estilo de vida Forma de comportamento contrária aos padrões tradicionais “Era de Ouro” do pós-guerra – New Look As raízes da existência humana… EXISTÊNCIA CONSIDERADA EM SEU ASPECTO PARTICULAR, INDIVIDUAL E CONCRETO. •Por que existimos? •Existe alguma função em nossa existência? •Nossa existência é regida por algo? ESSÊNCIA: PROPRIEDADES IMUTÁVEIS, FUNDAMENTAIS, •Existe uma essência que rege a existência? •Formas de agir e pensar, que todos os seres humanos tem em comum? •Somos alguma coisa fixa ou somos uma metamorfose ambulante? O homem nunca é entendido como uma entidade metafísica e abstracta Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo, e que só depois se define. O homem de início não é nada, apenas posteriormente será alguma coisa, e será aquilo que fizer de si mesmo À medida que experimenta-se novas vivências redefine-se o próprio pensamento (a sede intelectual, tida como a alma para os clássicos) Funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que esse existe sem que seu ser seja pré-definido. A existência é algo em aberto, sempre em mudança, e não há nenhum tipo de determinismo ou fatalismo. O homem é como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência. Esta característica do ser é fruto da liberdade de eleição: LIVRE ARBÍTRIO "Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.” Álvaro de Campos Se o homem define sua essência a cada momento... Não existe uma essência universal da humanidade, pois cada indivíduo se define através de sua existência, que é pessoal. Então, não há como prever qual atitude tomará o homem nem quais valores irá seguir! Cristãos Ateus Existência não tem As pessoas são origem no nada, como para os ateus responsáveis pelas suas próprias ações Algo origina essa existência, e esse O homem é um projecto em construção algo é Deus. e o seu único juiz. Existência é predeterminada por uma intencionalidade/funcionalidade Cada pessoa é aquilo em que se torna consoante aquilo que faz. “O homem está condenado a ser livre” -Impossível não escolher -A "existência" do homem é algo temporário - projeto sempre incompleto diante da morte inevitável. -O homem é livre. - A universalidade do homem é permanentemente construída. - Qualquer escolha é uma escolha ruim. - Livre arbítrio - punição. - Regras sociais - tentativa de limitar as próprias escolhas – funcionalidade. - O soldado não deve questionar. - Finitude da existência humana. - Liberdade para encontrar-se com sua própria morte. - Para Sartre, o peso dessa liberdade aparece em certas situações-limite: onde o homem tem de decidir. Jean-Paul Sartre - A angústia resultada da responsabilidade que cada homem tem na escolha de seus atos será sentida por todos. - O homem é a angústia. Edmund Husserl Soren Kierkegaard Arthur Schopenhauer •Quebra de paradigma não só na arte, na literatura, na filosofia, na psicologia, mas também na ciência e na cultura como um todo. •A ciência apoiava-se no Racionalismo Mecanicista de Descartes e no Idealismo de Hegel . • Portanto, durante muitos anos nos acostumamos a entender o universo, a natureza e o próprio homem como sendo máquinas; • Além disso alimentamos a pretensão de acreditar que todo o universo obedeceria às leis da Mecânica Clássica. Einstein nos esclarece como os cientistas abandonaram esta crença: "Perdoe-me, Newton; você descobriu talvez o único caminho possível em sua época para um homem possuidor do mais alto raciocínio e poder criativo. Os conceitos que criou, ainda hoje orientam o nosso pensamento na física, embora saibamos que deverão ser substituídos por outros, muito afastados da esfera da experiência imediata, para possibilitar a compreensão mais profunda dos relacionamentos."... • Heidegger demonstra a impropriedade da utilização do método cartesiano no estudo das questões humanas, criando assim, um novo paradigma. • Passa-se à investigação descritiva, analisando o sentido que o próprio indivíduo atribui aos fatos, buscando assim a sua compreensão. • A psicologia não pode mais explicar o homem como um ser possuidor de um mecanismo psíquico determinado por forças inconscientes; • Resgata-se então não apenas sua singularidade e originalidade, mas acima de tudo sua individualidade. • A existência humana a partir de então não pode ser reduzida à definição e classificação da substância orgânica que compõe o corpo do homem. •O Existencialismo não nega os fatores biológicos e sociais; • O Existencialismo surge como uma tomada de posição de alguns pensadores frente ao cientificismo que se desenvolvia na época; •O homem não é um ser apenas dotado de racionalidade, de inteligência e de sensação. • Assim, o Existencialismo declara a importância de se levar em conta outros aspectos da constituição do homem, além daqueles considerados pela Ciência; Aquilo que somos depende não somente de fatores físicos e biológicos, mas também é fruto do contexto sociocultural e histórico que vivemos. Além disso, nossas escolhas tem um peso grande ... “Quando você escolhe, toda a humanidade escolhe também” A consciência sobre suas ações impõe ao indivíduo a responsabilidade sobre suas escolhas, limitando seu livre arbírtrio