EXISTENCIALISMO • Os existencialista não tem um pensamento unificado. • Esta corrente não se forma como conseqüência de um raciocínio como outras ( leia-se racionalismo, empirismo ), mas como uma escolha antecipada. “É impossível luta com o que a alma escolheu”. • Os homens que vivem de um modo inconsciente não têm existência. • O pensamento marxista critica o existencialismo, acusando-o de obscurecer o lado luminoso da vida e destacar a sordidez humana. Uma vez admitida a repugnância humana, o ser humano estaria descompromissado da solidariedade e da ação social. • O cristianismo acusa o existencialismo de deixar o homem em um estado de gratuidade, onde tudo é permitido, pois se não existe Deus não há como condenarmos uns aos outros. • Sartre ( o representante oficial ) responde às críticas. Pessimismo X otimismo. Ao nos depararmos com algo injusto, segundo a concepção existencialista , pensaremos ‘isto é humano’. Mas isto não significa uma concepção pessimista, ao contrário, é visão otimista: se é humano, posso ou não praticar este ato – não há nada além de mim mesmo que me compele a isto. • Sartre destaca a matriz atéia e a matriz católica ( Assume a posição atéia). • Existência precede a essência. ( Comum a todos as escolas existencialistas ). • Kant defendia a essência antes da existência, por exemplo. Mas segundo os existencialistas, o homem existe no mundo, surge no mundo, para depois se definir. • O homem é um projeto. Angústia. Ao perceber que sua escolha envolve não apenas a si mesmo, mas toda a humanidade e que a responsabilidade dessa escolha é inteiramente sua, se sentirá angustiado. Má fé. Ao atribuir sua responsabilidade a outrem, estamos escolhendo a mentira não só para a própria existência, como para todos os homens. Mas segundo Sartre, isto não impede o homem de agir como disseram os marxistas, pelo contrário implica em ação. A má fé da mentira, no sentido de que a má fé não trata de um comportamento que o sujeito adota contra outro sujeito, mas sim, contra ele próprio. • Possibilidade de inventar – liberdade. • O outro é condição para nossa existência. Não somos nada sem o reconhecimento do outro. • Sartre ( o representante oficial ) rebate as críticas que acusam o existencialismo de pregar uma escolha gratuita. Volta a dizer que uma escolha implica um compromisso com toda a humanidade, já que toda escolha é um compromisso. Má fé. Ao atribuir sua responsabilidade a outrem, estamos escolhendo a mentira não só para a própria existência, como para todos os homens. Mas segundo Sartre, isto não impede o homem de agir como disseram os marxistas, pelo contrário implica em ação. A má fé da mentira, no sentido de que a má fé não trata de um comportamento que o sujeito adota contra outro sujeito, mas sim, contra ele próprio. • Possibilidade de inventar – liberdade. • O outro é condição para nossa existência. Não somos nada sem o reconhecimento do outro. • Sartre ( o representante oficial ) rebate as críticas que acusam o existencialismo de pregar uma escolha gratuita. Volta a dizer que uma escolha implica um compromisso com toda a humanidade, já que toda escolha é um compromisso. • Deus. Sartre pretende que o homem enxergue que, independente de Deus existir ou não, este não é o ponto fundamental, é necessário que o homem compreenda que nada poderá livra-lo dele próprio, nem mesmo a concretude de Deus. “O existencialismo não é tanto um ateísmo no sentido em que se esforçaria por demonstrar que Deus não existe. Ele declara, mais exatamente:mesmo que Deus existisse, nada mudaria, eis nosso ponto de vista. Não que acreditamos que Deus exista, mas pensamos que o problema não é de sua existência, é preciso que o homem se reencontre e se convença de que nada pode salvá-lo dele próprio, nem mesmo uma prova válida da existência”. • Para o existencialismo o homem é um ser livre para escolher. • Por ser livre para escolher, o homem é conseqüentemente responsável por suas escolhas. • Livre e responsável o homem é aquele que tem a incumbência de criar a si próprio sem certezas e garantia. CONCEITOS FUNDAMENTAIS • Existência - A existência vai designar o modo de ser desse existente humano no mundo. • Essência - No existencialismo a essência não determina o homem. O homem, como um eterno “vir a ser” , não possui uma essência, pelo contrário, ele é quem se constrói na medida em que existe de forma livre. • Liberdade - O homem é um ser livre. • Escolha - A existência humana é uma seqüência infindável de escolhas. • Risco - Toda e qualquer escolha que o homem se veja tendo que fazer é um risco. Ele não sabe ao empreender a empreitada se aquela escolha é a melhor ou se é a certa. • Responsabilidade - Como vimos anteriormente, se o homem é livre para escolher o que quiser, é também responsável pela opção que fez. • Angústia Existencial - O homem vivencia a angústia quando se vê confrontado com sua existência humana, principalmente com a possibilidade que temos de nãoser. • Solidão - O homem nasce, morre e vive só. • Morte - A morte é a possibilidade do fim de todas as possibilidades. É a possibilidade absoluta onde o homem se depara com o inevitável, o incondicional e o intransponível. • Sentido da vida - O homem passa uma parte enorme de sua existência em busca de um sentido para sua vida. • Autenticidade e Inautenticidade - A autenticidade é a própria busca por si mesmo, a busca por tudo aquilo que o aproxima mais e mais de sua condição de humano e diferente do outro, dos animais e das coisas. • Culpa Existencial - O homem se sente culpado sempre que se afasta de suas possibilidades existenciais. • Subjetividade - A subjetividade é tudo aquilo que é pessoal, individual, que pertence ao indivíduo como ser único e apenas a ele.