Identificação de enzimas amilolíticas fúngicas durante o processo fermentativo do arroz quebrado Engenharia Química Álvaro Domingos Saul (IC) Alessandro de Oliveira Limas (PQ) PUIC - Programa Unisul de Iniciação científica Grupo de pesquisa em Engenharia de Processos Curso de Engenharia Química(EQM), Campus Tubarão Gráfico 1 – pH das amostras. Introdução As enzimas são proteínas com uma estrutura química especial, que atuam como catalisadores no metabolismo dos seres vivos (FERNANDES et al., 2007;SPIER, 2005). O desenvolvimento de tecnologias economicamente viáveis que visam a produção de amilolíticas é uma necessidade da indústria produtoras de enzimas. Desta forma, o aproveitamento de resíduos e agregação de valor a subprodutos são alternativas que viabilizam a produção dessas enzimas que possuem alto valor comercial (FERNANDES et al., 2007;SPIER, 2005). O presente trabalho teve como objetivo identificar a atividade de enzimas amilolíticas fúngicas, principalmente a α-amilase no processo fermentativo da farinha de arroz, através do Método Cinético de determinação de α-amilase adotado em análises clínicas. Conforme dados apresentados na Tabela 1 e o comportamento da fermentação nos Gráficos 1 e 2. a evolução do pH e da atividade enzimática ao longo do tempo indicou a Objetivos •Determinar os parâmetros físico-químicos do arroz quebrado como substrato para o relação entre esses dois parâmetros avaliados. Gráfico 2 - Atividade Enzimática em U/L. processo fermentativo; •Monitorar parâmetros físico-químicos durante a fermentação; •Avaliar as alternativas de determinação de atividade amilolítica adotadas; •Determinar a concentração de alfa-amilase durante o processo fermentativo. Metodologia Determinação dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos do arroz quebrado. •Acompanhamento do processo fermentativo, monitorando as condições que influenciam a atividade enzimática. •Determinação da atividade amilolítica. •Avaliação dos resultados obtidos. Conclusões Resultados O trabalhou possibilitou identificar os estágios de maior produção de alfa-amilase, relacionando o pH e a atividade enzimática num período de onze dias. A evolução do pH e da atividade enzimática ao longo do tempo indicou a relação entre esses dois parâmetros avaliados. Após o primeiro dia foi identificado que o pH em que obteve o menor valor (3,25) notou-se que a atividade de alfa-amilase atingiu a sua maior concentração (569,51 U/L). Para o pH de menor valor (3,25) do meio notou-se que a atividade de alfa-amilase atingiu a sua maior concentração (569,51 U/L). Deste modo, para o maior valor de pH (3,7) foi obtido a menor concentração de alfa-amilase (348,71 U/L), indicando que o estágio de maior produção de ácidos orgânicos produzidos durante a fermentação é o que produz maior concentração de alfa-amilase para as condições avaliadas. Deste modo, para o maior valor de pH (3,7) foi obtido a menor concentração de alfa-amilase (348,71 U/L). Esses valores indicam que o estágio de maior produção de ácidos orgânicos Foi identificada a necessidade de uso de inóculo e de aperfeiçoar o processo de produção, bem como os cuidados para a determinação de atividade enzimática. produzidos durante a fermentação é o que produz maior concentração de alfa-amilase. Bibliografia SPIER (2005) obteve uma concentração de 11,65 x 103 + 0,02 em U/L de alfa-amilase em fermentação submersa em condições controladas a partir da fécula de mandioca, utilizando como inóculo o Aspergillus niger. Este valor é vinte vezes maior que o obtido pela fermentação submersa da farinha de arroz (569,51 U/L), indicando a necessidade de uso de inóculo e aperfeiçoamento do processo de produção, bem como os cuidados para a SPIER, Michele Rigon. Produção de enzimas amilolíticas fúngicas α-amilase e amiloglucosidase por fermentação no estado sólido, 2005. 178f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba ,2005. FERNANDES, L. P. et al. Produção de amilases pelo fungo Macrophomina phaseolina. Revista Eletrônica de Farmácia Vol IV (1), 43-51, 2007. determinação de atividade enzimática. Apoio Financeiro: Unisul