Arte Conceitual (Conceptual Art) Define-se como o movimento artístico moderno ou contemporâneo que teve o seu início em meados da década de 1960. Tal movimento defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para a criar em lugar secundário. Arte Conceitual (Conceptual Art) Em arte conceitual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceitual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A idéia torna-se na máquina que origina a arte. Arte Conceitual (Conceptual Art) A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objectos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus. Conceito da Arte (Concept art) É uma forma de ilustração onde o principal objetivo é transmitir uma representação visual de uma concepção da idéia e/ou de humor para uso em filmes, vídeo games ou histórias em quadrinhos antes que seja posto realizado o produto final. Sentenças sobre Arte Conceitual Sol LeWitt (1969) 1. Os artistas conceituais são místicos ao invés de racionalistas. Eles chegam a conclusões que a lógica não pode alcançar. 2. Julgamentos racionais repetem julgamentos racionais. 3. Julgamentos ilógicos levam a novas experiências. 4. A Arte Formal é essencialmente racional. 9. Conceito e idéia são coisas diferentes. O primeiro implica uma direção geral enquanto o último são os componentes. As idéias implementam o conceito. Sentenças sobre Arte Conceitual Sol LeWitt (1969) 10. Idéias em si podem ser uma obra de arte; estão em uma cadeia de desenvolvimento e podem finalmente encontrar alguma forma. Nem todas as idéias precisam ser concretizadas. 15. Dado que nenhuma forma é intrinsecamente superior à outra, o artista pode usar, igualmente, qualquer forma, desde uma expressão verbal (escrita ou falada) até a realidade física. 24. A percepção é subjetiva. 29. O processo é algo mecânico e não deve ser outro. Ele deve seguir seu curso. 32. Idéias banais não podem ser redimidas através de uma bela execução. 35. Essas frases são comentários sobre arte e não são arte. Conceito da Arte (Concept Art) É uma forma de ilustração onde o principal objetivo é transmitir uma representação visual de uma concepção da idéia e/ou de humor para uso em filmes, “video games” ou histórias em quadrinhos, antes que seja realizado o produto final. Conceito da Arte (Concept Art) Apesar deste termo ser usado desde a década de 1930 pela indústria tradicional de animação, que usavam desenhos descritivos ou as imagens pintadas para ilustrar o olhar, clima, estilo, as cores, etc.… do filme animado a ser feito, ele foi popularizado pelos artistas que trabalham nas indústrias automotivas e de jogos de video game. Conceito da Arte (Concept Art) Conceito da Arte é também referido como “Desenvolvimento Visual“ (Visual Development), nos filmes de animação. O termo foi posteriormente adotado pela indústria de jogos. Estas figuras se tornaram necessárias para desenvolver propriedades visuais. Da Imaginação ao Papel . . . . . . . . Trabalhar com produção de conceito da arte é criar várias imagens conectadas através da história. humana; animal; cartunizada; realísitca; estilizada; emoções; ação; mundo fantástico. Da Imaginação ao Papel Você é parte do processo criativo onde um mundo de sonho cria vida. Da Imaginação ao Papel Vários artistas criam uma parte da arte que você sozinho nunca seria capaz de fazer. Da Imaginação ao Papel PROCESSO CRIATIVO . . . . . . . pensar em um visual inovador; biblioteca com livros de arte; banco de imagens; videoteca; “jogoteca”; rascunhos em preto e branco; trabalhar a ambientação em planta baixa, para a visualização dos movimentos das personagens. Da Imaginação ao Papel DESENVOLVIMENTO VISUAL (Visual development) . visual do produto (curta e/ou longa metragem, desenho animado, jogos...); . visão do diretor; . depende da habilidade da equipe de artistas; . apresentação mostram momentos chaves da história; . criação de um “Guia de estilo” (contém as regras básicas para os diferentes departamentos); . criação de “color concept” da seqüência mais importante. Da Imaginação ao Papel PESQUISA . . . . . arquitetura; acontecimentos históricos; paisagens; roupas; adereços/acessórios. Artistas de Conceito (Concept Artists) Um artista de conceito é um indivíduo que cria a referência visual para um objeto (como armas, armadura e veículos) ou ser (como um personagem ou uma criatura) que não existe. Artistas de Conceito (Concept Artists) Um artista de conceito pode ser exigido para apenas fazer um trabalho artístico preliminar, ou pode ser exigido para ser parte integrante da equipe criativa até que o projeto alcance a realização. Artista de Conceito (Concept Artist - Daniel dos Santos) Artista de Conceito (Concept Artist - Daniel dos Santos) Artista de Conceito (Concept Artist - Daniel dos Santos) Artista de Conceito (Concept Artist - Hipper) Artista de Conceito (Concept Artist - Hipper) Artista de Conceito (Concept Artist - Hipper) Artista de Conceito (Concept Artist - Hipper) Artista de Conceito (Concept Artist - Hipper) Artista de Conceito (Concept Artist – James Hawkins) Artista de Conceito (Concept Artist – James Hawkins) Artista de Conceito (Concept Artist – James Hawkins) Arte de Conceito (Concept Art) Arte de Conceito (Concept Art) O uso de diferentes meios para transmitir significados . Cor (apelo emocional); . Composição (a forma como um elemento é posicionado na “cena” vai mostrar sua importância, ou insignificância); . Referências afetivas (coloca na imagem imagens que remetem ao seu universo particular); . Referências culturais (cores e figuras que remetam à necessidades da “cena”); . Forma; . Material . Teoria da Cores Henri Matisse disse: “Quando escolho uma cor não é por causa de alguma teoria científica. Ela surge da observação, do sentimento e d natureza mais profunda da experiência em questão”. Teoria da Cores As cores que percebemos são produzidas pela existência da luz. A luz do sol, aparentemente branca, é, na verdade, composta pelas sete cores do arco-irís. Quando a luz do sol ilumina um objeto, algumas dessas cores são absorvidas pelo objeto, enquanto as outras são refletidas na direção dos olhos que as percebem. Teoria da Cores Assim, poderíamos dizer que o branco e o preto não são exatamente cores, mas antes características da luz. Teoria da Cores A cor-pigmento é a substância usada para imitar os fenomenos da cor-luz. Cores que podem ser extraídas da natureza, como materiais de origem vegetal, animal ou mineral, e que da sua mistura, através de processos industriais, surge o pigmento. A cor-luz, baseia-se na luz solar e pode ser vista através dos raios luminosos. A cor-luz, representa a própria luz, capaz de se decompor em várias cores. Teoria da Cores Devido às suas qualidades intrínsecas, a cor tem a capacidade de captar rapidamente - e sob um domínio emotivo - a atenção do espectador. A cor exerce ação tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca emoção. É construtiva, pois tendo um significado próprio, possui valor de símbolo, podendo assim, construir uma linguagem que comunique uma idéia. Teoria da Cores Assim, quando o Homem tomou consciência desta realidade, aprendeu a usar as cores como estímulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas. Teoria da Cores O preto está associado à ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga ao mistério e a fantasia, sendo hoje em dia uma cor com valor de uma certa sofisticação e luxo. Significa também dignidade. Teoria da Cores O branco associa-se à ideia de paz, de calma, de pureza. Também está associado ao frio e a limpeza. Significa inocência e pureza. Teoria da Cores O cinza pode simbolizar o medo ou a depressão, mas é também uma cor que transmite estabilidade, sucesso e qualidade. Teoria da Cores O bege é uma cor que transmite calma e passividade. Está associada à melancolia e ao clássico. Teoria da Cores O vermelho é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder. Teoria da Cores O vermelho escuro significa elegância, requinte e liderança. Teoria da Cores O verde significa vigor, juventude, frescor, esperança e calma. Teoria da Cores O verde escuro está associado ao masculino, lembra grandeza, como um oceano. É uma cor que simboliza tudo o que é viril. Teoria da Cores O verde claro significa contentamento e proteção. Teoria da Cores O amarelo transmite calor, luz e descontracção. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, ativa que transmite optimismo. Está associada ao verão. Teoria da Cores O laranja é uma cor quente, tal como o amarelo e o vermelho. É pois uma cor ativa que, significa movimento e espontaneidade.