Considere-se uma fonte de fotões que os emite um a um como é
necessário nestas situações, para evitar possíveis interferências antes da
situação de observação, note-se que para haver interferência são
necessárias duas ondas. No seu percurso o fotão encontra um anteparo
circular com um orifício de pequeníssimas dimensões. Após atravessar o
orifício o fotão vai manifestar o seu aspecto extenso dando origem a uma
onda hemisférica progressiva. Esta onda no seu trajecto encontra ao fim
de um tempo t1, um pequeno detector D1 onde o fotão poderá ser
detectado. Se este detector for activado pela chegada do fotão, um
observador colocado fora do sistema nota que uma luz se acende.
No caso do fotão não ser detectado pelo pequeno detector, prosseguirá
a sua marcha, sendo, mais tarde, detectado no grande detector
hemisférico D2, colocado bastante longe do primeiro.
Antes da medida, o fotão existe sob a a forma de dois estados potenciais,
correspondentes às duas hipóteses possíveis. Um corresponde à
possibilidade de ser detectado no sensor pequeno, o outro de ser
detectado no detector hemisférico gigante.
Se o observador vê a luz acender é porque o fotão foi
detectado pelo sensor pequeno. Nestas condições a
probabilidade de ser detectado no sensor grande torna-se
imediatamente nula e neste caso, tal como nos outros houve
intervenção do observador.
 Se a lâmpada não acendeu teremos que concluir que o fotão
será mais tarde revelado no detector hemisférico gigante, sem
que tenha existido qualquer interacção física (ninguém ia lá
ver.. mas podia !). E no entanto a transformação deu-se.
 Se, como vimos, não ocorreu qualquer interacção física que
provocasse a tal transformação, então, a única conclusão
possível a tirar é que essa causa só pode ser encontrada fora
da física.
 O agente que provocou tal transformação só poderá ser o
observador, não do observador enquanto ser físico , mas sim
como entidade espiritual.


Relações de indeterminação Croca
(2002, p.18) - Experiência das duas
fendas
› A partícula quântica tem que passar
 Por um orifício ou pelo outro
 Por um orifício e pelo outro

Relações de incerteza
 A singularidade passa por um orifício ou pelo
outro
 A onda passa por um orifício e pelo outro



Partícula e corpúsculo não são bem a mesma coisa
em mecânica Quântica. Uma partícula possui
atributos de extensão e localização ao passo que
um corpúsculo possui apenas localização.
À escala da mecânica clássica os sistemas locais, os
corpúsculos, e os sistemas extensos, como por
exemplo as ondas, são entendidos como realidades
independentes. Nestas condições, são,
naturalmente, descritos por equações diferentes.
À escala da mecânica quântica a dicotomia do
sistema local e do sistema extenso perde todo o
sentido. A localização e a extensão são integradas
num todo. Esta entidade única onda-corpúsculo
(partícula quântica) é agora descrita por uma única
equação, Croca(2002, p.19).

O microscópio electrónico de efeito de túnel é constituído por uma
pequena agulha de tungsténio com uma ponta talhada com tal
precisão que o seu extremo pode consistir apenas num simples átomo.
Este sensor, a ponta da agulha, é montado num conjunto formado por
cristais de quartzo piezoeléctrico, de modo a poder varrer a amostra a
observar. A ponta da agulha é manobrada a uma distância muito
pequena da amostra condutora. Na realidade cerca de 1 ou 2
nanómetros. Quando uma pequena tensão eléctrica é aplica à ponta
da agulha , os electrões devido ao efeito de túnel, vencem esta
separação e dão origem a uma corrente eléctrica diminuta. A
intensidade desta corrente depende exponencialmente da distância
que separa a ponta da agulha da preparação. À medida que este
sensor vai varrendo a preparação, linha por linha, a intensidade da
corrente eléctrica vai também variando com a distância entre a ponta
da agulha e a superfície da preparação. Estas variações de
intensidade de corrente eléctrica são injectadas num computador , o
qual, após tratamento informático adequado, produz uma imagem
aumentada da superfície da praparação. Resolução de 0,2 nm!
10-34 Js(constante de
Planck)
10-15 m(núcleo)
10-10 m(átomo)
10-6 m(microscópio
óptico)
Um corpo negro absorve toda a
radiação nele incidente.
Forno para simular o corpo
negro
Não se vê
Qualquer corpo a temperaturas superiores
ao zero absoluto emite radiações
electromagnéticas, por estarem
relacionadas com a temperatura a que o
corpo se encontra são chamadas
radiações térmicas. Por exemplo,
“sentimos” a emissão de um ferro eléctrico
ligado, mas não vemos as ondas por ele
emitidas (ligação).
 A “baixas” temperaturas a maior taxa de
emissão de radiação situa-se na faixa do
infravermelho.

Material
Forno
Colimador
Termopilha
Multímetro
Termístor
Como se pode verificar, a
esta temperatura o
máximo da curva está na
região do visível, mas
também existe luz com
maiores e menores
comprimentos de onda.
Se arrefecermos o forno o
máximo desloca-se para
a direita e afasta-se
portanto da zona visível
(lei do deslocamento de
Wien)
Na região dos grandes
comprimentos de onda,
a teoria concordava
com a experiência, mas
esta concordância era
cada vez pior à medida
que os comprimentos de
onda eram menores
P
8ch
 ech / kT  1
5


P
8kT
4


Planck postulou que a luz, tal como a electricidade,
também tinha uma quantidade elementar,
posteriormente designada por fotão. Assim, se
tivermos uma cavidade com energia total E cheia
com luz monocromática, de apenas uma
frequência, , ela terá um número inteiro, n, de
fotões e cada qual tem energia h .
Com esta hipótese Planck foi capaz de calcular a
distribuição da energia no interior da cavidade e
reproduzir exactamente os resultados experimentais.
http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo1/topico2.php
Ajustamento da função
potência
Lei de stefan Boltzman.xls
P eT
4
Na superfície baça e
espelhada predominam
os fenómenos de reflexão,
o que explica a sua
emissividade
relativamente baixa.
Quanto às superfícies
branca e preta, as
emissividades resultam
praticamente iguais, esta
diferenciação ocorre na
zona do visível e não na
do infravermelho.
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
275
300
325
350
375
400
425
450
475
500
525
550
575
600
625
650
675
700
725
750
775
800
Tensão (V)
0.2
-50

0.15
-100
0.1
-150
0.05
-200
0
-250
Tempo (s)
Tensão (V)
MagLev
Temperatura (ºC)
Temperatura (ºC)
0.25
50
0

Alguns tipos de radiação corpuscular (partículas alfa e
beta) e um dos tipos de radiação eletromagnética (raios
gama) podem ser compreendidos a partir da síntese dos
elementos, através da fusão nuclear. Ou da divisão de
núcleos mais pesados em mais leves, através da cisão
nuclear.

É nos núcleos atómicos que se concentra a maior parte
da massa dos átomos. Cada átomo caracterizado por
um determinado número atómico, Z, pode ter vários
núcleos possíveis. Todos têm o mesmo número de protões,
Z, mas diferem no número N de neutrões. A soma Z+N dá
o total de nucleões e designa-se por número de massa, A.

Diferentes núcleos com o mesmo número atómico e
diferente número de massa, designam-se por isótopos.

Quando um núcleo instável decai, pode fazê-lo através de três
formas, emitindo:
Uma partícula alfa
Uma partícula beta
Um raio gama

“Por exemplo, conhecem-se quinze isótopos do elemento
oxigénio (Z = 8) com números e massa que vão de A=12 a A=26.
Destes, apenas os de número atómico A = 16, 17 e18 são
estáveis e o primeiro corresponde a mais de 99% do oxigénio
natural. Os restantes são radioactivos, isto é, transformam-se
espontaneamente noutros núcleos.
›
O mercúrio 197 (197Hg80) transforma-se em ouro 197( 197Au79). O sonho
dos alquimistas, transmutar elementos noutros e em particular os metais
no metal mais nobre de todos,o ouro, é feito "voluntariamente" pela
Natureza” (Barroso, 2002).”

Podem usar-se como traçadores
radioactivos, permitindo seguir o seu
percurso ao longo do corpo humano, ou
concentrados num determinado órgão,
permitem uma imagem detalhada da
zona a examinar.




A ressonância Magnética nuclear usa radiação não
ionizante. Os núcleos dos átomos do nosso corpo
comportam-se como pequenas barras magnéticas Nuclear.
Submetidas a um campo magnético intenso as
“barras” tendem a alinhar-se com o campo
magnético - Magnética.
Quando o corpo receber um impulso de uma
frequência de rádio, os núcleos com frequência
igual à da radiação incidente, entram em
ressonância e absorvem energia. No final do impulso
reenviam a energia, induzindo um sinal na mesma
frequência de rádio, num condutor fora do corpo.

Só é possível referir a intensidade da
radiação ionizante quando
conhecemos as grandezas e as
unidades que a representam,
› actividade,
› exposição,
› dose absorvida e dose equivalente.

A actividade representa o número de
núcleos da amostra radioactiva que
sofreram desintegração por unidade de
tempo. A unidade SI é o becquerel (Bq)
e equivale a uma desintegração por
segundo.
A exposição é definida como a
quantidade de carga eléctrica, gerada
pela radiação através da ionização, por
unidade de massa do ar.
 A unidade no Sistema Internacional de
Unidades é o coulomb por quilograma
(C/kg).


A dose equivalente, usada em protecção
radiológica, é obtida através do produto entre a
dose absorvida e o factor de qualidade, que
expressa a proporcionalidade entre o dano sofrido e
o número de ionizações produzidas por unidade de
comprimento do meio onde a radiação se propaga.
Esse factor é adimensional e possui diferentes valores
para diferentes tipos de radiação, a saber:
› vale 1 para radiações X, beta e gama e
› 20 para radiação alfa
(esses valores estão tabelados em publicações
técnicas do ramo).

A unidade da dose equivalente no SI é o sievert (Sv),
› 1 Sv = 1 J/kg

A proteção radiológica leva em
consideração os valores de doses aos
quais os indivíduos podem ficar expostos
num ano sem que haja prejuízo para a
sua saúde durante toda a sua vida. Para
cada parte do corpo humano é
especificado um limite anual para a
dose equivalente, e para o corpo inteiro
a dose equivalente efectiva anual
corresponde a 0,05 Sv.
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