o Ano 4 - n 4 - R$ 50,00 - U$ 30,00 2008 Debate Perspectivas do mercado com a desmutualização da Bovespa Entrevista Luiz Leonardo Cantidiano fala sobre a Lei 11.638/07 o de V a lo de Cri a çã r Prê m ca DROGASIL io Abra s Editorial Editorial O caminho para garantir o crescimento A Sure Path to Growth Um produto, por mais bem-sucedido que seja, necessita de adequações constantes às exigências e às mudanças do mercado. Este tem sido o princípio que norteia a edição do nosso Anuário Estatístico, que a cada ano incorpora novas informações para servir, efetivamente, como um guia de consulta, e como um documento que registra a trajetória das companhias abertas brasileiras. Nesta quarta edição, o Conselho Editorial introduziu algumas novidades na publicação. Entre elas o lançamento do Prêmio Abrasca de Criação de Valor. Trata-se de uma metodologia inédita no Brasil, desenvolvida pela Universidade de Navarra, na Espanha, e adaptada pela GRC VISÃO para o Anuário. O objetivo da Abrasca, ao optar por esta metodologia, é enfatizar, para as companhias abertas, a importância da ampliação do seu próprio valor e da criação de valor para o acionista. Even the most successful products must keep pace with market demands and modifications. This has always been the guiding principle behind the ABRASCA Statistical Yearbook, adding new information each year in order to serve as an effective work of reference, while also recording the progress of Brazil´s listed companies. Antonio D. C. Castro Presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e presidente do Conselho Editorial do Anuário Estatístico das Companhias Abertas President, Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) and Chair of the Editorial Board of the Listed Companies Statistical Yearbook In this fourth edition, the Editorial Board introduces several innovations. Outstanding among them is the launch of the ABRASCA Value Creation Prize, based on a methodology that is new to Brazil, developed by the University of Navarre in Spain and adapted by GRC Visão for the Yearbook. When selecting this methodology, the purpose of the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) was to ensure that listed companies are well aware of the importance of increasing their worth and creating value for their shareholders. Temos a certeza de que, com esta iniciativa, estamos contribuindo para dar visibilidade e transparência a informações relevantes sobre o desempenho de uma companhia e, ao mesmo tempo, ajudando as empresas a terem em primeiro plano os interesses daqueles que participam ativamente de seu processo de capitalização. Pelo pioneirismo desta iniciativa, a metodologia foi discutida, ao longo de 2007, com vários especialistas e entidades do mercado. Portanto é com orgulho que lançamos este prêmio com apoio da ABRAPP, ADEVAL, AMEC, ANBID, ANCOR, ANDIMA, ANEFAC, APIMEC, BM&FBOVESPA, IBEF, IBGC, IBRACON, IBRI E INI. We are confident that this initiative will help highlight and ensure the transparency of relevant information on corporate performances, while at the same time urging enterprises to assign high priority to the interests of all those actively engaged in their capitalization processes. Due to the pioneering spirit of this initiative, its methodology was discussed throughout 2007 with several specialists and market entities. We thus proudly launch this award with the support of the following entities: ABRAPP, ADEVAL, AMEC, ANBID, ANCOR, ANDIMA, ANEFAC, APIMEC, BM&FBOVESPA, IBEF, IBGC, IBRACON, IBRI and INI*. O Anuário 2008 traz também uma nova seção: mesaredonda. O objetivo é reproduzir o debate sobre um tema que implique mudanças significativas para o mercado de capitais. Para iniciar esta série escolhemos o tema “Desmutualização da Bovespa”. O documento é uma fonte inédita de idéias e sugestões de renomados profissionais que contribuíram e contribuem para o patamar em que hoje se encontra o nosso mercado. Agradeço, pela inestimável contribuição, a Alkimar Moura, Álvaro Bandeira, Humberto Casagrande, Luiz Cantidiano, Marcelo Trindade, Paulo Cezar Aragão e Roberto The 2008 Yearbook also introduces a new Round Table section, presenting discussions on topics that might well trigger significant changes for the capitals market. The initial topic in this series is the Demutualization of the São Paulo Stock Exchange. This section is an unparalleled source of ideas and suggestions from well-known experts whose insights and inputs have long buttressed the progress achieved by the Brazilian market today. We offer our thanks for the priceless contributions and cooperation of Alkimar Moura, Álvaro Bandeira, Humberto Casagrande, Luiz Cantidiano, Marcelo Trindade, Paulo Cezar 4 Teixeira da Costa, que aceitaram o convite da Abrasca para participarem desta mesa-redonda. Aragão and Roberto Teixeira da Costa, who accepted invitations from ABRASCA to participate in this Round Table. Outro passo importante que estamos dando é o lançamento do Portal companhiasabertas.com, que faz parte do plano de expansão do Anuário. A novidade deste novo portal – que será bilíngüe (português e inglês) – é a utilização de uma poderosa ferramenta de consulta (o software Q-Stat), que permite interatividade on-line com os dados estatísticos publicados no Anuário. Com esta ferramenta, o usuário poderá cruzar os dados, de acordo com o foco do seu interesse, e gerar novas informações e apresentá-las em tabelas ou gráficos. Com o portal, todos os dados estatísticos que publicamos passarão a ser atualizados trimestralmente, o que significará uma contribuição valiosa para acompanhar o desempenho de nossas companhias. Another important step is the launch of theListed Companies Portal at companhiasabertas.com, which is part of the plan to expand the Yearbook. This bilingual (Portuguese and English) portal uses a powerful search tool based on the Q-Stat software that allows on-line interactivity with the statistical data published in this Yearbook. Through this tool, users will be able to crossreference data as required by their specific interests, generating new information presented in tables or graphs. This portal will update all published statistical data on a quarterly basis, serving as a unique observatory for monitoring the performance of Brazilian companies. Consolidação do mercado – Acreditamos que, com iniciativas como essa, a Abrasca está contribuindo para a consolidação do nosso mercado de capitais, que vive um dos melhores momentos de sua história e exige empenho de todos. Sugiro, portanto, um momento de reflexão sobre três elementos importantes para sedimentar este processo: informação equitativa, preço de mercado e expectativas realistas. Entendemos que as empresas não devem medir esforços para assegurar que todos recebam informações de forma equitativa e uniforme, para que ninguém possa negociar as ações de sua emissão usando informações privilegiadas. A Abrasca, em linha com iniciativas importantes de auto-regulação, tais como o Novo Mercado da Bovespa e o Código da Anbid, publicou o Manual Abrasca de Controle e Divulgação de Informações Relevantes. A publicação oferece uma base sólida sobre a qual cada empresa poderá desenvolver seus próprios procedimentos e orientar o treinamento do seu pessoal. Criamos também um Selo de Qualidade, que a empresa usa em suas comunicações, tornando público que ela adota os preceitos do Manual. O segundo ponto é o Preço de Mercado, que deve ser formado ao sabor da livre ação das forças da oferta e da procura, na busca de um equilíbrio natural. As companhias devem acompanhar de perto a evolução dos preços de suas ações e colaborar com a Bovespa Supervisão de Mercados (BSM) e com a CVM, sempre que necessário, para combater a formação artificial de preços. O terceiro ponto são as Expectativas Realistas, ou seja, as companhias devem ter o máximo cuidado para prometerem apenas o que vão poder entregar. Isto certamente requer análises criteriosas e, principalmente, resistir a tentações no sentido de alimentar percepções que fomentem a valorização instantânea. As marcas inéditas alcançadas pelo nosso mercado brasileiro, paralelamente à conquista do grau de investimento pelo país, exigem empenho de todos os agentes do mercado para consolidar e continuar esta evolução. Boa leitura! Market Consolidation – Through initiatives such as these, we believe that ABRASCA is helping firm up Brazil´s capitals market, which is booming as never before in its history, requiring special efforts from all those engaged in its activities. This is also a good time to reflect on three key elements that underpin this process: Fair Information, Market Prices and Realistic Expectations. We believe that companies must spare no effort to ensure that everyone receives uniformly Fair Information, in order to prevent insider trading. Aligned with major self-regulation initiatives such as the Novo Mercado segment of the São Paulo Stock Exchange and the Code published by ANBID, ABRASCA has published its Handbook on Control and Disclosure of Relevant Information. This offers a solid basis for each company to develop its own procedures and guide the training of its staff. A Quality Seal has also been introduced by ABRASCA to be displayed on corporate communications, publicly confirming compliance with the precepts established in this Handbook. The next point is Market Prices, which must be shaped by free flows of supply and demand forces, seeking a natural balance. Companies must monitor their share prices closely, cooperating with the Bovespa Supervisão de Mercado (BSM) market oversight agency and the Brazilian Securities Commission (CVM) whenever necessary in order to combat artificial price formation. The third aspect consists of Realistic Expectations. In other words, companies must be very careful to promise only what they will be able to deliver. This certainly requires meticulous analyses, firmly resisting all temptations to encourage perceptions that might trigger stock price swings. As Brazil attains investment grade rating, with its capitals market reaching unparalleled heights, full dedication by all market agents is required in order to underpin its development and drive its progress. Good reading! *Brazilian Closed Private Supplementary Pension Funds Association (ABRAPP); Association of Securities Distribution Firms (ADEVAL); National Association of Capitals Market Investors (AMEC); National Investment Banks Association (ANBID); National Association of Securities, Foreign Exchange and Commodities Brokers (ANCOR); National Financial Market Institutions Association (ANDIMA); National Association of Finance, Administration and Accounting Executives (ANEFAC); Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC); Commodities and Futures Market / São Paulo Stock Exchange (BM&F / BOVESPA); Brazilian Institute of Financial Executives (IBEF); Brazilian Institute for Corporate Governance (IBGC); Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil (IBRACON); Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) and the National Institute of Investors (INI). 5 Sede Rua Boa Vista, 63 Conj. 83 01014-001 São Paulo - SP Tel 11 3107-5557 / Fax 11 3107-5557 email: [email protected] Rio de Janeiro Rua da Conceição, 105 sala 1301 20051-010 Rio de Janeiro - RJ Tel 21 2223-3656 / Fax 21 2233-2741 site: www.abrasca.org.br DIRETORIA BIÊNIO 2007-2009 Executive Board 2007-2009 PRESIDENTE / President Antonio Duarte Carvalho de Castro Souza Cruz S.A. 1º VICE-PRESIDENTE 1st Vice President Frederico Carlos Gerdau Johannpeter Gerdau S.A. VICE-PRESIDENTES Vice Presidents Alfried Plöger Cia Melhoramentos de São Paulo Paulo Setubal Neto Itaúsa Investimentos Itaú S.A. DIRETORES / Directors Luis Fernando Costa Estima Forjas Taurus S.A. Maurício Perez Botelho Energisa S.A. Morvan Figueiredo Paula e Silva Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. Osvaldo Burgos Schirmer Metalúrgica Gerdau S.A. Paulo Cezar Castello Branco Aragão Barbosa, Müssnich e Aragão Associados Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho Klabin S.A. Plínio do Amaral Pinheiro Duratex S.A. Roberto Terziani Oi S.A. Thomás Tosta de Sá Mangels Industrial S.A. Wang Wei Chang Perdigão S.A. SUPERINTENDENTE GERAL General Manager Eduardo Lucano da Ponte Sumário Summary Brasil em perspectiva Brazil in perspective 10 11 12 Projeto editorial da CCRio Comunicação desenvolvido para a ABRASCA A publishing project by CCRio Comunicação for ABRASCA EDITOR / Editor Cleber Cabral Reis (R.P. nº 12.567) GRC VISÃO, Gestão de Riscos e Cenários REPÓRTERES / Reporters Martha Corazza e Adriana Braz DIRETOR EXECUTIVO / CEO Alexandre Fischer PROJETO GRÁFICO Graphic Design Raquel Ponte ECONOMISTA-CHEFE Chief Economist Eric Sweet REVISÃO / Revision Astrogildo Esteves Filho ESTAGIÁRIA / Trainee Nathália Dias TRADUÇÃO / Translation Carolyn Brissett GERENTE DE PUBLICIDADE Publishing manager Epaminondas Baptista GERENTE DE CONTAS Accounts manager Angela Caldas IMPRESSÃO E FOTOLITO Printing and photoliths Sol Ação Editora Este Anuário pode ser adquirido nos escritórios da Abrasca ou através do site www.abrasca.org.br This annual can be purchased at the Abrasca offices or via the site www.abrasca.org.br As análise setoriais e os dados estatísticos deste Anuário foram produzidos pela GRC VISÃO, Gestão de Riscos e Cenários. Sectorial analisys and statistic data from this edition were produced by GRC VISÃO, Gestão de Riscos e Cenários. Fotos gentilmente cedidas por: Photographs kindly provided by: Tiago Costa (Globe - capa); Carole Nickerson (paper curl); Christoph Hardes (Schliessfächer); Douglas Enry (fire); Eduardo Mota (acerolas 2); Niki Michailov (coffe beans 2); Keith Wilson (Close up of some cogs); Sarp Sencer Saygýver (industry 2); Tiago Pantaleão (rubber tree) CONSELHEIROS Advisers Alfried Plöger Abrasca (vice-presidente) Álvaro Bandeira Apimec (presidente) Alexandre Fischer GRC Visão Cleber Cabral Reis CCRio Comunicação Eduardo Lucano da Ponte Abrasca (superintendente geral) Elizabeth Benamor Souza Cruz S.A. 15 16 18 20 Visão econômica Economic viewpoint 23 CONSELHO EDITORIAL Editorial Board PRESIDENTE / President Antonio D. C. Castro 14 Geraldo Soares IBRI (presidente) João Batista Fraga BM&FBOVESPA S.A. Luís Serafim Spínola Melpaper S.A. Luiz Arthur Oliveira Navarro Abyara S.A. Luiz Leonardo Cantidiano Motta, Fernandes Rocha Advogados Marcos Antonio Silva Menezes Petrobras S.A. Roberto Terziani Oi S.A. Luciano Coutinho, Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho, Chair, National Social and Economic Development Bank (BNDES) Miguel Jorge, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Miguel Jorge, Minister for Development,Industry and Foreign Trade Alfredo Setubal, Presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) Alfredo Setubal, President, National Association of Investment Banks (ANBID) Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Chair, Brazilian Securities Commission (CVM) Richard S. Aldrich, Jr, Presidente da Câmara de Comércio Brasil-EUA Richard S. Aldrich, Jr, President of the Brazilian American Chamber of Commerce – NY Raymundo Magliano Filho, Presidente do Instituto Bovespa de Responsabilidade Social e Ambiental e co-Presidente do Comitê de Transição da BM&FBOVESPA S.A. Raymundo Magliano Filho, President of the Bovespa Institute of Social and Environmental Responsibility and co-chairman of the Transition Committee of BM&FBOVESPA S.A. Geraldo Soares, Presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e superintendente de Relações com Investidores do Banco Itaú Holding Financeira S.A. Geraldo Soares, Executive Chair of the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) and the Investor Relations Superintendent of Banco Itaú Holding Financeira S.A. Richard S. Aldrich, Jr., Schuyler Frautschi e Pedro Amaral, Shearman & Sterling LLP Richard S. Aldrich, Jr., Schuyler Frautschi e Pedro Amaral, Shearman & Sterling LLP Perspectivas para o Brasil após o grau de investimento por Marcel Pereira Outlook for Brazil after Investment Grade Rating by Marcel Pereira Mesa-redonda Round Table 31 Perspectivas do mercado com a desmutualização da Bovespa Market Outlook with the demutualization of the São Paulo Stock Exchange Retrospectiva do mercado Produtos com ações 53 54 56 57 58 60 61 62 64 113 117 119 120 121 Market retrospective Bovespa São Paulo Stock Exchange Bovespa Fix e Soma Fix Bovespa Fix and Soma Fix Debêntures Debentures FIDC Direct Credit Investment Funds (FIDCs) Notas Comerciais Commercial Papers Índice de Sustentabilidade Sustainability Index Índice de Governança Corporate Governance Index Abertura de capital Going Public Registros na CVM Registrations with the Brazilian Securities Commission (CVM) Desempenho setorial Sectorial performance 67 68 69 70 72 73 74 75 76 78 79 80 82 83 84 85 86 Atacado e Varejo Wholesale and Retail Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agribusiness Alimentos Foods Extração Mineral Mining Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment Papel e Celulose Pulp and Paper Petróleo e Gás Oil and Gas Indústria Têxtil Textiles Construção Civil Civil Engineering Petroquímica e Borracha Petrochemicals and Rubber Energia Elétrica Power Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Bancos Banks Seguros Insurance Share based products Regulação Regulation 123 128 140 148 Statistics 153 161 162 163 164 166 172 186 187 188 Prêmio Abrasca de Criação de Valor 190 89 98 102 103 104 105 106 108 109 110 111 191 Considerações metodológicas Comments on the methodology Vencedora Winner Alimentos Foods Extração Mineral Mining Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment Papel e Celulose Pulp and Paper Energia Elétrica Power Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Metalurgia e Siderurgia Steel and Metallurgy Telecomunicações Telecommunications Bancos Banks Entrevista com Luiz Leonardo Cantidiano Interview with Luiz Leonardo Cantidiano Iniciativas das entidades Institutional Initiatives Legislação Legislation Abrasca: Acompanhamento Legislativo ABRASCA: Legislative Monitoring Bulletin Estatísticas 189 Abrasca Value Creation Prize Fundos de pensão Pension funds Clubes de investimento Investment clubs Fundos de ações Share funds PIBB Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) BNDESPar BNDESPar 192 193 194 Um ano de recordes na economia brasileira A Year of Records for the Brazilian Economy Principais indicadores macroeconômicos Brazil: main economic indicators Os principais números das companhias abertas em 2007 Main results for quoted companies in 2007 Empregos gerados pelas companhias abertas Jobs supplied by the Public Companies Considerações metodológicas Methodological considerations Denominação social das empresas Companies’ names Resultado das empresas por setor Corporates’ results (by sectors) Evolução real do ativo total médio (série de 9 anos) Total Average Assets Evolution Evolução real do patrimônio líquido médio (série de 9 anos) Average Shareholders’ Equity Evolução real do lucro/prejuízo médio (série de 9 anos) Actual Average Net Income/Loss Evolution Evolução real da receita líquida média (série de 9 anos) Average Net Revenue Evolution Evolução real do resultado operacional médio (série de 9 anos) Average Operating Profit Evolution Evolução real do endividamento médio (série de 9 anos) Average Indebtedness Evolution Evolução real do giro do ativo médio (série de 9 anos) Average Asset Turnover Evolution Evolução real do grau de endividamento médio (série de 9 anos) Average Degree of Indebtedness Evolution Evolução real do capital de giro médio (série de 9 anos) Average Working Capital Evolution Associados da Abrasca Abrasca Associates 195 Nome e site das companhias associadas da Abrasca Name and site of quoted companies associated to Abrasca Brasil em perspectiva Brazil in perspective BNDES: apoio à expansão do mercado Support for market expansion from the BNDES Luciano Coutinho* Brasil vive um dos momentos mais promissores no que diz respeito à expansão de seu mercado de capitais. O volume negociado nos mercados primários de títulos de dívida privada, ações, títulos imobiliários, FDICs e Fundos de Investimento Imobiliários cresceu 500% nos últimos quatro anos, atingindo mais de R$ 60 bilhões em 2007. Com uma evolução tão significativa das cifras movimentadas pelo mercado brasileiro, a desmutualização das bolsas é um movimento lógico e natural, que complementa as transformações positivas pelas quais vem passando a economia do país. Com a estabilização, alterações institucionais e aprimoramentos econômicos tornaram mais eficientes as transações ocorridas no mercado de títulos e ações. O This is a time of much promise for the expansion of Brazil´s Capitals Market. The volumes traded over the last four years on primary markets such as private debt papers, shares, real estate titles, Credit Rights Investment Funds (FIDCs) and Real Estate Investment Funds (FIIs) rose by 500%, topping R$ 60 billion in 2007. With this impressive upsurge in the figures posted by the Brazilian Market, the demutualization of Exchanges is a natural and logical step that keeps pace with the positive changes sweeping through the Brazilian economy. With stabilization, institutional restructuring and economic fine-tuning, transactions are handled more efficiently on stocks and papers markets. No aspecto macroeconômico, as mudanças culminaram no marco da elevação do Brasil, em abril de 2008, ao grau de investimento por uma das mais importantes agências classificadoras de crédito do mundo. O fato enseja um novo ambiente econômico no qual o mercado de capitais local passa a desempenhar importante papel de financiador do crescimento. A contribuição dos aperfeiçoamentos institucionais para melhorar o ambiente de negócios não foi menor. As mudanças recentes promovidas pelos agentes do mercado de capitais tornam possível aproximação veloz por parte do Brasil de práticas modernas instituídas nos principais centros financeiros mundiais. From the macro-economic standpoint, these changes culminated in Brazil being rated as investment grade in April 2008 by one of the world´s most important credit rating agencies. This feat ushers in a new economic context within which the local capitals market will play an important role through financing growth. The contributions made by institutional fine-tuning were no less important for upgrading the trading environment. Recent changes introduced by capitals market agents brought Brazil right into step with cutting-edge practices common to global financial hubs. Hoje, investidores de todos os portes podem participar com segurança em negócios como ações ou debêntures, contribuindo para o crescimento de empresas que oferecem modernas práticas de governança. Há facilidades para acessar informações e realizar transações, a custos inferiores aos do passado recente. O mercado é mais democrático e acessível. Neste sentido, a desmutualização das bolsas brasileiras e sua transformação em sólidas corporações, nos moldes das principais bolsas internacionais, complementaram as mudanças ocorridas. Hoje, o mercado de valores mobiliários representa uma instituição nacional indispensável ao financiamento do investimento no Brasil. Today, investors of all sizes can confidently trade in shares or debentures, spurring the growth of companies guided by modern governance practices. There are facilities for accessing information and conducting transactions at costs that are lower than those of the recent past. Along these lines, the demutualization of Brazilian stock exchanges and their transformation into solid corporations, following in the footsteps of the world´s leading bourses, supplements all these changes. Today, the securities market is a national institution that is crucial for financing investments in Brazil. Como presidente do BNDES, vejo este momento particular do mercado de capitais como uma oportunidade singular para aumentar os investimentos e contribuir para a consolidação do processo de desenvolvimento do país. E tenham certeza de que as instituições financeiras poderão, cada vez mais, contar com o BNDES como parceiro no esforço pela consolidação e expansão do mercado de capitais brasileiro. As the Chair of the National Social and Economic Development Bank (BNDES), I see this particular time on the capitals market as a unique opportunity to boost investments and help firm up the nation´s development process, confident that its financial institutions will be able to count on the BNDES to an increasing extent as a partner in their efforts to consolidate and expand Brazil´s capital market. *Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) * Chair, National Social and Economic Development Bank (BNDES) 10 Desenvolvimento atinge metas Development and Productivity Miguel Jorge* O Brasil entra em um novo ciclo de crescimento sustentado. Nossa economia vive seu maior período de expansão dos últimos 30 anos: em dezembro completamos 23 trimestres consecutivos de crescimento da produção industrial, 15 trimestres da ampliação do consumo e 13 trimestres de expansão do investimento. O governo tem feito ajustes graduais na sua política macroeconômica, importantes para manter a estabilidade econômica e para retomar o crescimento. Mas é preciso complementá-la com ações que garantam a sustentabilidade do crescimento e dos ganhos de competitividade, no longo prazo. Essa é uma das razões que levaram à elaboração da Política de Desenvolvimento Produtivo, com quatro grandes metas para 2010. A primeira é aumentar a taxa anual de investimento na economia brasileira para 21% do PIB, pois para crescer, sustentavelmente, a taxas próximas a 5% ao ano, precisamos investir entre 20% e 25% do PIB. Shifting gear into a new sustained growth cycle, the Brazilian economy is thriving more than at any time during the past thirty years: In December, Brazil posted 23 consecutive quarters of rising industrial output, fifteen quarters of increasing consumption and thirteen quarters of expanding investment. Its government has been tweaking its macroeconomic policy, which is important for maintaining economic stability and staying on the path to growth. But this must be supplemented by actions that ensure the sustainability of this expansion and gains in competitiveness, over the long term.These are among the reasons that prompted the preparation of the Production Development Policy, with four major goals for 2010. The first is to step up annual investments in the Brazilian economy to 21% of its GDP, as investments of 20% to 25% of its GDP are required in order to grow on sustainable bases at rates close to 5% p.a. A segunda meta prevê a expansão dos investimentos privados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de 0,51% para 0,65% do PIB. Os investimentos em pesquisa e a inovação são os principais motores do crescimento econômico e, por isso, ganharam destaque na PDP. A competição no mercado mundial tem sido cada vez mais pautada pela tecnologia e diferenciação de produto e menos pelo preço. Assim, aumentar a competitividade de nossa economia requer que as empresas ampliem os investimentos em tecnologia e inovação. The second goal is to increase private investments in Research and Development (R&D) up from 0.51% to 0.65% of the GDP. These investments are the main forces driving economic growth, which is why they are stressed in the Production Development Policy. On global markets, competition is being honed to an increasing extent by technology and the comparative advantages offered by products, rather than prices. Thus, endowing the Brazilian economy with a keener competitive edge means that companies must step up their investments in technology and innovation. Ampliar nossas exportações para 1,25% do comércio mundial é a terceira meta. Essa participação vem aumentando nos últimos anos, tendo chegado a 1,17% das exportações mundiais, em 2007. The third goal is to bring Brazilian exports up to 1.25% of global trade. Having increased over the past few years, Brazil accounted for 1.17% of global exports in 2007. Finalmente queremos aumentar em 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras. Não será fácil alcançar essas metas. Nos últimos dez anos, a taxa de investimento máxima foi de menos de 18% do PIB. Em relação aos investimentos em P&D, podemos tomar como exemplo os investimentos industriais, para os quais temos indicadores desde 2000. Neste ano, os investimentos em P&D da indústria representavam 0,37% do PIB. Cinco anos depois, eram 0,38% do PIB. Há grandes desafios pela frente. Mas temos a firme convicção de que o crescimento recente da economia, aliado às medidas propostas na nova Política de Desenvolvimento Produtivo, nos levarão a alcançar as metas. *Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Jornalista Finally, a 10% increase is sought in the number of micro and small businesses exporting their wares. It will not be easy to achieve these goals. Over the past ten years, the highest investment rate was less than 18% of the GDP. For investments in R&D, allocations by industry are a good example, with indicators since 2000, when investments in R&D by the industrial sector were equivalent to 0.37% of the GDP. Five years later, they had barely inched up to 0.38%. There are certainly major challenges ahead. But we are firmly convinced that the recent expansion of the Brazilian economy, spurred by the measures proposed by its new Production Development Policy, will lead steadily towards these goals. *Minister for Development,Industry and Foreign Trade and Journalist 11 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Transformações e amadurecimento Changes and maturation Alfredo Setubal* O mercado de capitais brasileiro passou por uma série de transformações nos últimos anos. Hoje, vive um momento de grande expansão e tem papel fundamental no desenvolvimento da economia do país, atuando como importante fonte de financiamento das empresas. Evidência disto foi o novo recorde alcançado pelo mercado de capitais em 2007, que movimentou R$ 142,5 bilhões em operações de emissões de dívidas e de ações, 18,8% mais que em 2006. Esse volume supera os projetos aprovados pelo BNDES no ano passado, que somaram R$ 98,8 bilhões. Brazil´s Capitals Market has been swept by a series of changes over the past few years. Living through a time of dynamic expansion, it is today playing a key role in the development of the nation´s economy and serving as an important source of financing for companies. This is reflected in the new records set by its capitals market in 2007, handling R$ 142.5 billion in transactions that include emissions of debts and shares, up 18.8% compared to 2006.These volumes topped the projects approved by Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES) last year, which totaled R$ 98.8 billion. A partir de 1999, com o lançamento do Código de AutoRegulação Anbid para Ofertas Públicas, as instituições intermediárias iniciaram um processo de aperfeiçoamento das informações prestadas ao público investidor, através do prospecto de oferta. Os riscos macroeconômicos envolvidos nas operações – relacionados à empresa –, por exemplo, passaram a fazer parte desse prospecto, bem como informações setoriais, sobre as demonstrações financeiras acompanhadas de análise e comentários da administração. From 1999 onwards, with the launch of the Self-Regulation Code for Public Offerings by the National Investment Banks Association (ANBID), brokerage institutions launched an upgrade process for information provided to the investor public through prospectuses. For example, the macro-economic risks involved in these transactions – related to the company – were included in these prospectuses, in addition to sector-specific information and data drawn from the Financial Statements, together with analyses and comments from the management. Várias outras iniciativas contribuíram para o fortalecimento e amadurecimento do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos, ao trazer mais transparência e credibilidade às operações. É o caso da modernização do arcabouço legal produzido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a criação do Novo Mercado pela Bovespa. A Anbid tem atuado tanto em iniciativas para o aperfeiçoamento da auto-regulação, colaborando com a CVM na elaboração de instruções normativas, quanto na formação e treinamento dos profissionais do mercado. Este empenho das entidades e da CVM tem merecido reconhecimento não só no Brasil, mas também no exterior. Vale destacar que a estabilidade econômica foi fundamental para o amadurecimento do mercado de capitais. Um bom exemplo disso é a reação que tivemos ao solavanco do início deste ano, por conta da crise do subprime nos Estados Unidos. O problema, que provocou turbulências nas principais praças financeiras do mundo, não desestabilizou a economia do país. Several other initiatives have helped strengthen and mature Brazil´s capitals market over the past few years, endowing transactions with greater transparency and credibility.This includes the modernization of its legal framework undertaken by the Brazilian Securities Commission (CVM) and the introduction of its Novo Mercado by the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). The National Investment Banks Association (ANBID) has been engaged in fine-tuning self-imposed regulations, while cooperating with the CVM in drawing up regulatory instructions, in addition to training market practitioners. The efforts put forth by these entities and the CVM have warranted acknowledgement, not only in Brazil but also abroad. It is also worthwhile stressing that economic stability played a vital role in the maturation of Brazil´s capitals market. A good example of this is the reaction to the jolt caused by the sub-prime crisis in the USA at the start of this year. Although ruffling the world’s major financial centers, this problem did not destabilize the Brazilian economy. A elevação do Brasil a grau de investimento ratifica a evolução positiva da economia do país e vai gerar uma valorização dos ativos brasileiros. Desta forma, o Brasil fica menos vulnerável a crises externas e se torna mais atrativo ao capital estrangeiro, principalmente de investidores institucionais. *Presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) 12 Brazil’s investment-grade rating ratifies the positive progress of its economy, generating value for Brazilian assets. As a result, Brazil is less vulnerable to crises in other parts of the world, becoming more attractive to foreign capital, particularly institutional investors. *President, National Association of Investment Banks (ANBID) Brasil em perspectiva Brazil in perspective Um ano que vai ficar na história A Milestone Year Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana* N a história do mercado de capitais do Brasil, o ano de 2007 merecerá sempre destaque, pelo crescimento que trouxe e pelo amadurecimento que representou. O volume total de ofertas foi de R$ 167 bilhões, 36% superior ao de 2006 e o dobro do de 2005. Só de colocações de ações, o volume foi de R$ 75 bilhões, mais que o dobro de 2006, elevando o Brasil para o quinto lugar no ranking mundial. O ano também foi de recorde no número de pedidos de registro de companhias abertas, tendo sido analisados 134 pedidos, crescimento de 94% em relação a 2006. Desse total, foram concedidos 92 registros iniciais, dos quais 58 foram acompanhados de ofertas públicas de ações de novas companhias. Uma ótima notícia é ver que o mercado inegavelmente valoriza as regras de governança corporativa propostas pela Bovespa, por auto-regulação. As companhias abertas em 2007, em sua maioria, optaram por aderir a essas regras, e o movimento de migração para os níveis de governança e, especialmente, o Novo Mercado tem sido constante. Outra grande notícia é que a espetacular atividade do mercado não decorreu de qualquer tipo de incentivo artificial, mas principalmente do fato de o ambiente para investir no Brasil ter evoluído muito nos últimos anos e de isso ter ficado evidente para os investidores. A CVM certamente contribuiu para que essa conquista de 2007 fosse alcançada, proferindo, com agilidade, decisões sobre operações em andamento, com vistas a preservar a segurança jurídica do mercado e fazer cumprir suas normas. A autarquia também teve preocupação em julgar os processos sancionadores com maior brevidade. In the history of Brazil´s capitals market, 2007 will always be a milestone, underpinned by the growth that it brought and the maturation that it represented. The total volume of offerings reached R$ 167 billion, 36% higher than in 2006 and double the figures for 2005. Share placements alone accounted for R$ 75 billion, more than twice the amounts posted in 2006, ranking Brazil fifth worldwide. This year also saw a record number of companies applying to go public, with 134 applications analyzed, up 94% over 2006. A total of 92 initial listings were granted, of which 58 were accompanied by public offerings of shares in these new companies. A really encouraging sign is that the market undeniably appreciates the corporate governance rules proposed by the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) for self regulation. In 2007, most listed companies decided to comply with these rules, with a steady migration to the governance tiers, and more specifically Brazil´s Novo Mercado. The other good news is that spectacular market activities are not triggered by any type of artificial incentives, but are rather due to the fact that the investment environment has developed significantly over the past few years in Brazil, with this now becoming apparent to investors. The Brazilian Securities Commission certainly contributed to these accomplishments in 2007, handing down fast and accurate decisions on transactions under way in order to preserve the juridical security of the market and ensure compliance with its rules. This semi-autonomous government entity also made a point of hearing punitive proceedings as quickly as possible. Nesse cenário, o arcabouço regulatório continuou evoluindo. Em 2007, foram emitidas normas regulando a adoção de padrões internacionais de contabilidade nas demonstrações consolidadas, a organização e o funcionamento das bolsas e a implementação do Sistema de Supervisão Baseada em Risco, além de normas atualizando produtos específicos, como o rito dos processos sancionadores e a divulgação de fatos relevantes. Ainda, foram iniciadas discussões com o mercado sobre o fundo de investimento imobiliário, a aplicação de recursos no exterior, o analista de valores mobiliários, o contrato de derivativos e a prioritária atualização da Instrução 202, que regula as informações que devem ser prestadas pelas companhias abertas. A evolução de 2007, ao que tudo indica, veio para ficar. Um ano tão bem-sucedido só poderia terminar com a sanção da Lei no 11.638, inserindo o Brasil definitivamente no caminho da convergência ao IFRS. Within this setting, the regulatory framework continues to develop. Rules were issued in 2007 on the adoption of international accounting standards for consolidated financial statements, the organization and functioning of exchanges, and the implementation of the Risk-Based Supervision System, in addition to rules updating specific aspects, such as hearing punitive proceedings and the disclosure of relevant facts. Additionally, discussions were opened with the market on real estate investment funds, investments in funds outside Brazil, securities analysts, derivatives contracts and the high-priority updating of Instruction Nº 202, which regulates information that must be disclosed by listed companies. Everything seems to indicate that the developments extending throughout 2007 are here to stay. Such a successful year closed most appropriately with the ratification of Law Nº 11,638, bringing Brazil definitively onto the path of convergence with the International Financial Reporting Standards (IFRS). *Presidente da Comissão de Valores Mobiliarios (CVM) *Chair, Brazilian Securities Commission (CVM) 14 O vigor da economia brasileira The Vigor of the Brazilian Economy Richard S. Aldrich, Jr* O desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos trouxe um panorama positivo para o futuro da maior economia da América Latina. Enquanto muitos outros países enfrentam uma desaceleração preocupante de suas economias, o desempenho consistente do Brasil prova-se testemunho do potencial de crescimento das economias emergentes. Os sólidos fundamentos da economia brasileira ajudarão o país a passar pelo atual período de desestabilização financeira relativamente ileso. Essa expectativa tem sido reforçada por notáveis progressos. Cinco companhias brasileiras entraram para a lista do Financial Times das 500 maiores empresas do mundo. Além disso, o país rapidamente tornou-se o segundo maior exportador de grãos de soja, e as exportações para todos os principais parceiros comerciais do Brasil aumentaram significativamente desde o início do ano passado. À medida que melhora a relação entre as companhias de capital aberto e as instituições do mercado de capitais, situação à qual o papel da Abrasca é fundamental, o sucesso contínuo do Brasil fica mais dentro do alcance. Para preservar este sucesso, o Brasil precisa continuar a provar ser um ambiente ideal para o investimento estrangeiro. As relações desenvolvidas entre empresários brasileiros e americanos são fundamentais para esse cenário. Nosso objetivo na Câmara de Comércio Brasil-EUA é exatamente aprimorar e facilitar esses fortes laços. Em nossos programas, nos esforçamos para promover o encontro de líderes corporativos e governamentais para discutir o estado da economia brasileira e para trocar idéias sobre como incrementar as relações bilaterais de negócios. Se o passado recente pode ser visto como uma indicação do futuro, veremos grande progresso em direção ao crescimento do mercado de capitais brasileiro. O relacionamento entre o Brasil e seus parceiros internacionais será vital a esse desenvolvimento. Na Câmara de Comércio Brasil-EUA, pretendemos continuar a trabalhar em direção à crescente exposição internacional do Brasil. Nós sabemos que temos fortes aliados para esse sucesso. É com muito prazer e confiança que saúdo a Abrasca e seus associados em sua missão de tornar a economia brasileira mais saudável e forte. *Presidente da Câmara de Comércio Brasil-EUA The development of Brazil’s capital market over the past few years has led to an optimistic outlook for the future of Latin America’s largest economy. While much of the world faces troubling economic slowdowns, Brazil’s consistent performance seems testimony to the growth potential of emerging markets. The fundamentals of Brazil’s economy will carry it through the current financial turmoil relatively unscathed. Notable progress has strengthened this expectation. Five Brazilian firms have achieved a place in the Financial Times’ list of the world’s 500 biggest companies. Furthermore, the country quickly became the world’s second greatest exporter of soy beans, and foreign sales to all of Brazil’s main trade partners has grown significantly since early last year. As listed companies and the capital markets learn to work together, a relationship for which Abrasca’s role is integral, continued success seems fully within Brazil’s grasp. To preserve this success, Brazil must continue to prove itself an ideal environment for foreign investment. The relationships forged between Brazilian and American businesses are critical to this. At the Brazilian-American Chamber of Commerce, it is precisely our goal to foster and facilitate these strong ties. In our programs, we strive to bring together top corporate and government leaders to discuss the state of the Brazilian economy and exchange ideas on improving bilateral business relations. If the recent past has been a foreshadowing for the future, we will see even greater progress for the growth of Brazil’s capital markets. The link between Brazil and its foreign trade partners will be vital to this development. At the Brazilian-American Chamber of Commerce, we intend to continue to work towards increasing Brazil’s international exposure. We know that we can count on strong allies to achieve this success. It is with great pleasure and confidence that I salute Abrasca and its members in its mission for a healthier and stronger Brazilian economy. *President of the Brazilian American Chamber of Commerce – NY 15 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Em direção a um capitalismo maduro Moving toward mature capitalism Raymundo Magliano Filho* esde que a Abrasca deu início ao seu Anuário Estatístico, tenho a honra de participar da seção de artigos desta publicação, imprescindível aos que desejam conhecer com maior profundidade o balanço do mercado de capitais. Desta vez, o orgulho que sinto por integrar este seleto time de articulistas é ainda maior. Se, nas ocasiões anteriores, contribuí como representante da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o maior centro de negociação de ações da América Latina, hoje assino este texto na condição de coPresidente do Comitê de Transição da BM&BOVESPA S.A., empresa de capital aberto que resultou da integração das duas bolsas brasileiras, em 2008, e que já nasceu como uma das cinco maiores do mundo. D Ever since ABRASCA launched its Statistical Yearbook, I have had the honor of participating in the articles presented by this publication, which are vital for developing an in-depth familiarity with the results posted by Brazil’s capitals market. This time, I am even more proud to belong to this select group of writers. If on earlier occasions, I contributed as a representative of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) – the largest stock trading center in Latin America – today I sign this article as the Joint Chairman of the Board of the BM&FBOVESPA S.A., a listed company established through integrating Brazil’s stocks and commodities exchanges in 2008, which ranked right from the start among the five largest institutions of this type in the world. Em menos de 12 meses, a partir de meados de 2007, a Bovespa, com sua história centenária, deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos para se tornar empresa aberta com ações listadas na própria bolsa. Se essa mudança já teve para nós o impacto de uma revolução, imagine ainda o passo seguinte, consolidado em 2008, quando a Bovespa integrouse à Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)para constituir um verdadeiro player internacional do mercado financeiro, e líder inconteste do mercado de valores latino-americano. In less than twelve months, starting in mid- 2007, the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), established more than a hundred years ago, ceased to be a non-profit institution and became a listed company whose shares are traded on its own floor. If this shift had the impact of a revolution for us, just imagine the next step, which was completed in 2008, when it merged with the Brazilian Commodities and Futures Exchange (BM&F), becoming a front-line player on global financial markets and the unchallenged leader on the Latin American Securities Market. Experimentar a vida de empresa aberta reforçou nossa convicção de que o mercado de capitais é o caminho certo e eficaz para a democratização do capital e o próprio amadurecimento do capitalismo brasileiro. A criação de milhares e milhares de acionistas transforma uma parcela expressiva da população em proprietários de fato de empresas que, por força de sua listagem na bolsa, precisam ser transparentes, prestar contas e tratar de modo equânime seus acionistas. Desde sua criação, em 1971, a Abrasca tem sido a maior defensora das posições das empresas abertas junto à opinião pública e aos órgãos governamentais. É notável o empenho desta entidade para o aprimoramento e a expansão qualificada do mercado de capitais. O Brasil vive hoje um momento peculiar em sua história. Com o investment grade recentemente obtido pelo país, novas conquistas e desafios se desenham para as companhias de capital aberto. A Abrasca certamente tem o seu papel no desenvolvimento deste cenário, que levará à construção de um Brasil mais próspero e justo. *Presidente do Instituto Bovespa de Responsabilidade Social e Ambiental e co-Presidente do Comitê de Transição da BM&F Bovespa S.A. 16 Operating as a listed company has strengthened our belief that the capitals market is the correct and most effective path leading to the democratization of capital and the maturation of capitalism in Brazil. Creating thousands upon thousands of shareholders is turning a significant proportion of the population into real owners of companies whose stock exchange listings require them to be transparent, rendering accounts and treating all their shareholders equally. Ever since it was set up in 1971, ABRASCA has been the main supporter of the positions of listed companies in terms of public opinion and government entities, doing its utmost to upgrade and expand Brazil’s Capitals Market. This is a very special time in the history of Brazil, recently ranked as investment grade and with many new triumphs and challenges ahead for its listed companies. Within this context, ABRASCA will certainly play an important role in its development, helping build up a fairer and more prosperous nation. *President of the Bovespa Institute of Social and Environmental Responsibility and co-chairman of the Transition Committee of BM&F Bovespa S.A. Brasil em perspectiva Brazil in perspective Comunicação não é commodity! Communication is not a Commodity! Geraldo Soares* O termo commodity designa um tipo particular de mercadoria em estado bruto, ou produto primário de importância comercial, tais como: cobre, minério de ferro e petróleo. Algumas companhias abertas brasileiras têm tratado a comunicação com os agentes do mercado como uma commodity. Padronizar e “comoditizar” são características corriqueiras nesse tipo de comunicação, na qual falta criatividade. Toda companhia – seja ela aberta ou fechada – constrói e reforça no dia-a-dia sua identidade, imagem e reputação com seus clientes, colaboradores e fornecedores, bem como com um estratégico público: os seus acionistas e investidores. The term commodity designates a specific type of raw goods or primary product of commercial importance, such as copper, iron ore and oil. Some Brazilian listed companies have been handling their communications with market agents as commodities. Standardizing and “commoditizing” are common characteristics in this type of communications, where the creative spirit is lacking. All companies – whether listed or not – build up and strengthen their identity, image and reputation with their customers, employees and suppliers through their daily routines, as well as with a strategic public: their shareholders and investors. Isso é preocupante, pois essa comunicação “primária” pouco contribui na disseminação de uma cultura de mercado de capitais em nosso país. Entendemos que cada companhia aberta está num momento diferente de desenvolvimento, até mesmo no relacionamento com o mercado de capitais. Mesmo assim, ela deve ter uma comunicação criativa, o que é fundamental para uma companhia criar valor para seus acionistas. Isso significa ser transparente, tempestiva, acessível e democrática, que informa e percebe as necessidades dos usuários. This is a matter of concern, as these “primary” communications contribute little to disseminating a capitals market culture in Brazil. We are well aware that listed companies are at a different stages in their development and even in their relationships with the capitals market. Nevertheless, their communications should be creative, which is a fundamental step for creating value for its shareholders. This means being transparent, prompt, accessible and democratic, providing information and perceiving user needs. As empresas de sucesso no mercado de capitais são aquelas que conseguem adequar melhor sua mensagem ao repertório discursivo e emocional do seu público estratégico. Investidores diferentes devem ser tratados de forma diferente. Cabe lembrar que entre os investidores institucionais há uma diferenciação enorme. Exemplos ilustrativos são os hedge funds, os venture capitals e os fundos soberanos que possuem perfis de investimentos totalmente distintos. Successful companies on the capitals market are those that manage to adapt their message most effectively to the emotional and discursive repertoire of their strategic publics. Different investors must be handled differently. Specific approaches are required when dealing with individual shareholders and institutional investors. It must also be recalled that there are vast differences among institutional investors. Good examples of this are hedge funds, venture capital and sovereign funds, which have completely different investment profiles. O conceito do marketing one-to-one pode ser utilizado no mercado de capitais. E tem quatro passos básicos – identificar, diferenciar, interagir e personalizar. Possibilita uma comunicação com os agentes do mercado de capitais não padronizada e criativa. Pesquisas, denominadas de targeting, são a base para a construção de um CRM (Customer Relationship Management), propiciando comunicação individualizada para a base de acionistas e analistas. As ferramentas tecnológicas estão à disposição das companhias abertas brasileiras para se diferenciarem no mercado de capitais global. A evolução de nosso mercado de capitais deve ser acompanhada por um crescimento qualitativo e diferenciado na comunicação das companhias abertas brasileiras. *Presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) e superintendente de Relações com Investidores do Banco Itaú Holding Financeira S.A. 18 The one-to-one marketing concept can well be used on the capitals market, with four basic steps: identify, differentiate, interact and personalize.This paves the way for communications with capitals market agents that are creative and not standardized. Targeting surveys are the basis for building up effective Customer Relationship Management (CRM) actions that allow individualized communications with shareholders and analysts. The technological tools available to listed companies in Brazil differ from those on the global capitals market.The development of Brazil’s capitals market must be accompanied by qualitative growth and development in the communications of listed Brazilian companies. *Executive Chair of the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) and the Investor Relations Superintendent of Banco Itaú Holding Financeira S.A. Brasil em perspectiva Brazil in perspective Ofertas Brasileiras: uma perspectiva americana Brazilian Offerings: A U.S. Perspective Richard S. Aldrich, Jr e Pedro Amaral* E ntre 2004 e 2007, houve um grande acúmulo de valor na Bovespa. O índice Ibovespa subiu de aproximadamente 10 mil pontos em 2004 para mais de 60 mil pontos no final de 2007. O número de operações de emissão de ações no Brasil cresceu de forma significativa, na medida em que acionistas aproveitavam-se de regras modernas e eficientes regendo ofertas públicas iniciais no Brasil. Por outro lado, as companhias brasileiras captavam recursos ao atrair o interesse de investidores estrangeiros. O desenvolvimento das ofertas públicas iniciais de ações no Brasil é o resultado de uma conjunção de fatores. A adoção da Resolução no 2.689 em 2000, a qual isenta investimento estrangeiro no Brasil de imposto de renda em razão de ganho de capital, e o estabelecimento do Novo Mercado, o qual estabelece práticas diferenciadas de governança corporativa, são apenas dois dos fatores que ajudaram a criar a onda de investimento, especialmente investimento estrangeiro, no Brasil. Investidores norte-americanos têm sido responsáveis pela maior parte do investimento estrangeiro no Brasil. Desta forma, operações como ofertas públicas iniciais de ações na Bovespa nas quais investidores estrangeiros têm sido essenciais para a liquidez do mercado secundário envolvem necessariamente a legislação dos Estados Unidos e a sua interação com o regime regulatório brasileiro para estas operações. Ambos, a legislação norte-americana e o regime regulatório brasileiro, têm como objetivo último proteger investidores. As considerações que uma companhia deve examinar antes de se tornar pública são as mesmas para qualquer oferta pública inicial de ações: quanto controle os principais acionistas querem deter após a oferta? Quais sistemas devem ser estabelecidos ou criados para atender às exigências de divulgação de informações ao mercado com base na legislação brasileira e, potencialmente, com base na legislação dos Estados Unidos? A típica oferta pública inicial de ações no Brasil não envolve apenas uma oferta para o público no Brasil, o que a 20 The years 2004 to 2007 witnessed tremendous accumulation of value on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). The ibovespa index increased from roughly 10,000 five years ago to more than 60,000 through December 31, 2007. Dealmaking in Brazil grew at a blistering pace, as shareholders took advantage of exit mechanisms for their private holdings through streamlined Brazilian rules for Initial Public Offerings (IPOs). Likewise, companies raised capital by tapping international investor interest. The development of Brazilian Initial Public Offerings (IPOs) has various origins. The adoption of Resolution No. 2689 in Brazil in 2000, which generally exempts foreign investment in Brazil from capital gains tax, and the establishment of the Novo Mercado, which establishes best practices for corporate governance, are just two factors that helped create the wave of investment, especially by foreign investors. Investors from the United States have been the largest category of foreigners investing in Brazil. Accordingly, deals such as Initial Public Offerings (IPOs) on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), in which a substantial part of the liquidity in the marketplace has been provided by foreign investors, have involved the United States securities laws, and their interplay with the Brazilian regulatory regime for securities transactions. Both sets of rules are designed to protect investors. The considerations companies must examine when considering going public are the same for any Initial Public Offering (IPO): how much control do key shareholders want to maintain? What systems need to be put in place to comply with ongoing public disclosure requirements in Brazil, and potentially in the United States? The typical Initial Public Offering (IPO) in Brazil involves not just a registered offering to the public in Brazil, entailing a regulatory review by The Brazilian sujeita à revisão regulatória da CVM, mas também ofertas fora do Brasil, as quais não são registradas junto a outros órgãos reguladores por serem realizadas com base em alguma isenção de registro prevista na legislação dos Estados Unidos e de outras jurisdições nas quais ocorre a oferta de ações. Securities Commission, but also an unregistered offering outside Brazil, pursuant to exemptions from registration requirements of the United States Securities Act of 1933, and the rules of any other jurisdictions where offers are made. As hipóteses de isenção de registro junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos normalmente utilizadas em ofertas públicas iniciais de ações brasileiras para a colocação de ações fora do território brasileiro e nos Estados Unidos são: Section 4(2), Rule 144A e Regulation S, todas sendo parte do Securities Act of 1933. Conceitualmente, a necessidade de registro junto à SEC com base na legislação norte-americana está restrita a ofertas públicas nos Estados Unidos. De uma forma geral, as isenções de registro junto à SEC envolvem atividades publicitárias visando apenas a investidores sofisticados ou para pessoas não residentes nos Estados Unidos. The common exemptions from the requirement to register with the U.S. Securities and Exchange Commission the international and U.S. portions of Brazilian Initial Public Offerings (IPOs) are Section 4(2), Rule 144A and Regulation S of the Securities Act of 1933. Conceptually, the registration requirements of the U.S. securities laws are limited to offerings to the public in the United States. Generally, the exemptions from the SEC registration requirements of the U.S. securities laws involve marketing only to sophisticated investors or to non-U.S. persons. Em ofertas públicas iniciais de ações brasileiras, as companhias são legalmente responsáveis pela precisão e cobertura das informações divulgadas para os investidores nos documentos da oferta. Em uma típica oferta pública inicial de ações brasileiras, a companhia envolverá banqueiros, contadores e advogados na preparação de documentos paralelos para a oferta: um prospecto em português, seguindo a legislação brasileira, e um offering memorandum em inglês, seguindo a legislação norte-americana. Um processo intenso de preparação destes documentos garante que os mesmos estejam divulgando todas as informações necessárias, em ambos a legislação brasileira e norte-americana, e que não haja nenhuma diferença relevante entre os documentos. Banqueiros, contadores e advogados participam na diligência legal do emissor, e resulta na entrega de uma carta “conforto” pelos contadores e pareceres legais pelos escritórios de advocacia, cada um seguindo os seus respectivos requisitos legais. Advogados também preparam diretrizes detalhadas sobre a condução de atividades publicitárias durante uma oferta de valores mobiliários, bem como regras com relação ao trabalho de pesquisa de analistas e a sua publicação. Tendo em vista as diversas estruturas disponíveis para as companhias e a complexidade inerente das questões de ordem legal e regulatória, a melhor preparação para conduzir uma oferta pública inicial de ações no Brasil é envolver uma equipe experiente de banqueiros, contadores e advogados, e dedicar tempo e esforço significativo da administração para apresentar a companhia e preparar os documentos da oferta. *Richard S. Aldrich, Jr., Schuyler Frautschi Pedro Amaral, Shearman & Sterling LLP In Brazilian Initial Public Offerings (IPOs), companies undertake significant legal responsibility for the accuracy and scope of the disclosures made to investors in the offering documents. The typical Initial Public Offerings (IPOs) in Brazil involves a company engaging bankers, accountants and lawyers to prepare parallel offering documents: a prospectus, in Portuguese, following the Brazilian guidelines; and an offering memorandum, in English, following U.S. guidelines. An intensive drafting process culminates in ensuring that the disclosure in both documents is complete under the applicable standards and contains no “material” differences. All parties participate in the due diligence of the issuer, and results in the delivery of a “comfort letter” from the auditors, and the opinions of counsel of Brazilian and U.S. firms, each conforming to their respective legal standards. Brazilian and U.S. lawyers also prepare detailed guidance on matters such as publicity during an offering of securities, and rules related to analyst research reports. Given the range of possible structures and the complications inherent to the legal and regulatory framework, the best preparation for undertaking an Initial Public Offering (IPO) in Brazil involves gathering an experienced team of bankers, accountants, and lawyers, and preparing to dedicate substantial management time to presenting the company and drafting disclosure documents. *Richard S. Aldrich, Jr., Schuyler Frautschi Pedro Amaral, Shearman & Sterling LLP 21 Investiment grade: um risco ou uma conquista para o Brasil? O Brasil conquistou o tão esperado grau de investimento depois de décadas de uma luta intensa contra a hiperinflação e o hiperdéficit fiscal e de trilhar um longo percurso para alcançar o tão sonhado ajuste macroeconômico. Mas, como assinala Marcel Pereira, economista-chefe da RC Consultores, “não há cenários de contos de fadas: ainda há uma longa lista de problemas por se equacionar no país e uma conjuntura global que aponta para mares de navegação turbulenta”. Ele alerta para o risco do investment grade produzir, no próximo biênio, uma corrida especulativa que pelos seus cálculos pode chegar a US$ 20 bilhões por ano, adicionais ao fluxo atual. A próxima fase de valorização do real, diz ele, pode desequilibrar ainda mais as estruturas produtivas da indústria local, mesmo que beneficiada, neste momento, por importações de equipamentos mais baratos, e comprometer seriamente o saldo da balança comercial. After decades of battling hyperinflation and a massive fiscal deficit, moving doggedly towards its long-desired macro-economic reform, Brazil finally attained its long-desired investment grade rating. But, as stressed by the Chief Economist of the RC Consultores consulting firm, Marcel Pereira: “there are no fairytale scenarios, but rather a long list of problems to be resolved by Brazil, within a global context that may well be heading towards more turbulent seas.” He warns that there is a risk of this investment grade rating triggering a wave of speculation during the next twenty four months that he calculates may reach US$ 20 billion a year, over and above the current flows. The next upswing in the value of the Brazilian Real may he says - leave the production structures of local industry even more unbalanced, which might seriously undermine the nation’s balance of trade, despite the immediate benefits of cheaper imported equipment. Investment Grade Rating: Threat or Triumph for Brazil? 22 Visão econômica Economic viewpoint Perspectivas para o Brasil após o grau de investimento Outlook for Brazil after Investment Grade Rating Marcel Pereira* lição fundamental da crise de crédito norte-americana para os negócios e para os investimentos não é nova: a natureza não opera em saltos, tampouco a vida econômica. A acumulação de riqueza é sempre gradual. A acumulação de rentabilidades também. E as leis econômicas, embora sob alguma mutação, não foram abolidas por nenhuma “nova economia”. É verdade que o mundo mais interconectado do século XXI facilita correções mais rápidas e mais coordenadas das atividades e políticas econômicas, a comunicação em modo ultra-veloz propicia convencimentos superficiais e percepções insuficientemente amadurecidas, disso decorrendo um “efeito de manada”, produzindo um comportamento repetitivo. Mas quando a posição “curto-prazista”, diante dos fundamentos da oferta e demanda, se torna insustentável, o ciclo se inverte de modo punitivo para os investidores a descoberto. Estas lições servem ao Brasil. A The basic lesson of the US credit crunch for businesses and investments is nothing new: Nature does not move ahead by leaps and bounds, and neither do economies. The accrual of wealth is always gradual - and so is the build-up of profitability. Despite some changes, economic laws have not been swept away by any “new economy”. It is true that the more tightly connected world of the XXI century makes it faster to correct economic policies and activities in better coordinated ways, while ultra-fast communications offer superficial explanations and immature perceptions that give rise to a ‘stampede effect’, resulting in repetitive behavior. But when the stance based on short-term views loses ground undermined by the basic laws of supply and demand, the cycle is reversed, leaving unprotected investors to their fate. These lessons are useful for Brazil. A crescente complexidade das relações econômicas modernas ocorre pela globalidade dos fenômenos observados sobre os mercados de bens e de ativos, através das correias de transmissão dos juros e do câmbio, em regime de livre flutuação. Tal complexidade acentua a conveniência de abordagens menos segmentadas e mais holísticas dentro do processo decisório dos investimentos de portfolio, especialmente quando se trata de aplicadores institucionais com responsabilidade de gestão do tipo previdenciário, de horizonte dilatado. The rising complexity of modern economic relations is spurred by the global nature of phenomena noted on goods and assets markets through interest and foreign exchange rate chains, in a system of free variations. This complexity underscores the convenience of less segmented and more holistic approaches within portfolio investment decision processes, particularly for institutional investors responsible for managing pension funds and other longhorizon assets. A resposta convencional para o desafio dos ciclos, sempre válida em qualquer caso, é a diversificação de carteiras. Entretanto, tal proteção não consegue lidar adequadamente com riscos do tipo sistêmico, quando todas as classes de ativos parecem estar afetadas por uma doença rara dos mercados. The conventional response to the challenges offered by these cycles consists of portfolio diversification, which is always valid in any case. However, this fails to offer an adequate shield against systemic risks, when all types of market assets seem to be affected by some rare disease. Para investir em momentos assim, as avaliações setoriais ou por classes segmentadas de ativos, embora úteis, são insuficientes e podem conduzir a conclusões, no mínimo, perigosas. A avaliação macroeconômica completa dos ciclos e das motivações políticas dos poderes instituídos, que manipulam as variáveis centrais da economia, é ferramenta essencial para a adequada mensuração dos riscos de crédito e de mercado incorridos pelas carteiras de investimento em qualquer parte do mundo. When investing at times like these, assessments by sector or segmented classes of assets are useful but nevertheless insufficient, possibly leading to conclusions that are at the very least dangerous. A full macro-economic assessment of cycles and the political motivations of the powers-that-be that manipulate core economic variables is a crucial tool for measuring market and credit risks properly, to which investment portfolios are subject anywhere in the world. 23 Visão econômica Economic viewpoint 1. A POSIÇÃO DO BRASIL APÓS O GRAU DE INVESTIMENTO 1. BRAZIL’S POSITION AFTER THE INVESTMENT GRADE RATING Saber administrar o sucesso pode ser até mais complicado do que conviver com a escassez e a penúria. Na esteira da nota investment grade, atribuída à dívida externa brasileira por duas agências norte-americanas de risco (Standard & Poors e Fitch), a entrada de capitais no Brasil – uma medida do “sucesso” da política econômica – pode assumir proporções nunca antes experimentadas pelo país. Knowing how to manage success may be even more difficult than coping with shortages and penury. In the wake of the investment grade rating assigned to Brazil’s foreign debt by two US rating agencies (Standard & Poor’s and Fitch), the inflow of capital into Brazil – which is one way of measuring the ‘success’ of its economic policy – may well reach levels unheard-of previously in this country. O fato de o Brasil passar a ser considerado um país que emite dívida com baixo risco de calote pode se tornar, mais adiante, motivo de frustração e desapontamento, se a onda especulativa dos aplicadores acabar transformando o atual otimismo em histeria especulativa. Este é, neste momento, um cenário nada improvável no horizonte do biênio 2008-2009. Por algumas estimativas internas, a economia brasileira poderia começar a receber um fluxo agigantado de recursos em função desta “autorização para especular” contida na concessão de grau de investimento seguro para a dívida brasileira. A RC Consultores estima algo como US$ 20 bilhões por ano, adicionais ao fluxo atual, embora isso não vá acontecer da noite para o dia. Enquanto isso, o Banco Central do Brasil começa a ampliar o diferencial entre o juro brasileiro e o norte-americano, ao invés de diminuí-lo, facilitando a possibilidade de uma onda especulativa “positiva”. Por quê? Sob o argumento de querer conter a demanda e os gastos privados, o BC promove, paralelamente, um subsídio ainda maior à entrada de recursos financeiros que não precisariam, nesse momento, de qualquer incentivo para ingressar no mercado emergente brasileiro. A próxima fase de valorização do real desequilibrará ainda mais as estruturas produtivas da indústria local, mesmo que beneficiada, neste momento, por importações de equipamentos mais baratos. O Brasil faz do mesmo jeito que os EUA fizeram nos últimos anos: acelera importações, recria um déficit em conta corrente e não combate o déficit público na intensidade que deveria (embora demonstrando vontade de ir diminuindo o déficit fiscal nominal gradualmente). O gasto doméstico segue financiado por farto capital externo. Mas há um agravante: no Brasil, diferente dos EUA, essa expansão da demanda efetiva ocorre em meio a uma altíssima taxa real de juros e, portanto, com acumulação de encargos financeiros vultosos que serão enfrentados pelas gerações brasileiras do futuro. A política econômica baseada no emprego do juro muito alto ainda não pode ser considerada do tipo investment grade. E a política social e de rendas do Brasil, menos ainda. A política de juros e o nível das taxas praticadas no Brasil refletem a 24 The fact that Brazil is rated as a nation issuing debt with low risk of default may later give rise to frustration and disappointment, if a gambling wave of investors turns today’s upbeat outlook into speculative hysteria. And at the moment, this scenario is not at all improbable for 2008 through 2009. According to some forecasts, the Brazilian economy may start to absorb massive inflows of funds triggered by this ‘permission to speculate’ implicit in the award of investment grade rating that ranks Brazilian debt as safe. The RC Consultores consulting firm estimates an additional US$ 20 billion a year or so will swell current inflows, although this will not occur overnight. Meanwhile, the Brazilian Central Bank is starting to widen the gap between the Brazilian and US interest rates, instead of shrinking it, paving the way for a ‘positive’ wave of speculation. Why? Claiming that it wants to damp down demands and private expenditures, the Brazilian Central Bank is providing, in parallel, even greater encouragement for the inflow of funding that does not need any extra incentive right now to move onto the emerging Brazilian market. The next upswing in value of the Brazilian Real will leave the production structures of local industry even shakier, although benefiting right now from cheaper imports of equipment. Brazil is following in the footsteps of the USA over the past few years: speeding up imports, recreating a shortfall in the current accounts and failing to deal with the pubic deficit as firmly as required (although clearly wanting to gradually shrink the nominal tax deficit). Domestic outlays are being financed by ample foreign capital, but there is an aggravating factor: in contrast to the USA, this upsurge in effective demand in Brazil is set against an extremely high interest rate, consequently building up heavy financial charges that must be settled by future generations of Brazilians. Economic policy based on soaring rates may not yet be rated as investment grade, far less Brazil’s social and Visão econômica condição de um convalescente do descalabro financeiro das últimas décadas. Portanto, ser considerado “investimento seguro”, neste momento, pode se tornar algo arriscado. Apesar deste cenário conjugado de riscos, há uma verdade inquestionável: os principais indicadores da economia brasileira continuam em posição muito favorável, especialmente quando cotejados ao desempenho pretérito, mantendo o país em rumo ascendente em sua classificação de risco soberano. Os indicadores de solvência externa estão positivamente consolidados. Por isto, o Brasil ganhou o upgrade junto às duas agências norte-americanas, como já o recebeu também, alguns meses antes, da Japan Credit Rating Agency, principal classificadora de riscos de crédito nipônica. 2. OS FATORES CRÍTICOS NO MERCADO EXTERNO E SEUS REFLEXOS SOBRE O BRASIL Embora o Brasil tenha como fatores de mitigação de risco conjuntural a recente nota de investment grade recebida e uma conjuntura fiscal favorável – afinal, em abril de 2008, pela primeira vez em muitas décadas, o déficit nominal nas contas públicas ficou abaixo de 2% de seu PIB –, há um horizonte de fatores críticos diante da progressão econômica do país. O principal fator, que vale para toda a economia internacional, é o próximo desenrolar da crise de crédito nos Estados Unidos. O ponto de inflexão da crise norte-americana depende do comportamento do preço dos imóveis nos EUA, do nível de contaminação das perdas financeiras sobre a atividade produtiva industrial, e da deterioração da confiança do consumidor; está muito correlacionada aos dois primeiros pontos citados. Economic viewpoint economic policies. The interest policy and the interest rates charged in Brazil reflect its convalescent status, still recovering from the financial debacles of the past decades. Thus, being rated as a ‘safe investment’ at the moment may prove somewhat risky. Despite this risk-fraught context, one aspect is undeniable: Brazil’s main economic indicators continue very favorable, especially when based on past performances, keeping t nation moving steadily ahead towards its sovereign risk rating. The external solvency indicators are consolidated positively. This is why Brazil was promoted by these two US rating agencies, with a similar upgrade received a few months earlier from the Japan Credit Rating Agency. 2. CRITICAL FACTORS ON FOREIGN MARKETS AND THEIR REPERCUSSIONS ON BRAZIL Although the risk mitigation factors for the Brazilian economy include its recent investment grade rating and a favorable tax setting – in April 2008, the nominal deficit in its public accounts fell below 2% of its GDP for the first time in many decades – there are critical factors looming on the horizon that threaten its economic growth. The main factor, which applies to the entire international economy, is the imminent outcome of the credit crunch in the USA. The turning point of this crisis depends on how property prices behave in the USA, the contamination level of financial losses on industrial production activities, and plunging consumer confidence, which is closely linked to the first two points. O quadro conjuntural mundial também é dificultado por diversos vetores de pressão sobre os preços, aos quais, neste momento, todas as economias nacionais estão expostas, no que parece ser um novo ciclo inflacionário global. Os dois pontos centrais na construção das expectativas inflacionárias são: o repasse dos custos de energia e de alimentos e a transmissão da recessão norte-americana. The global economic situation is also hampered by several pressure vectors on prices, to which all national economies are exposed at the moment, in what seems to be a new global upsurge in inflation. The two core aspects in building up expectations of inflation are: transfers of energy and food costs, and the spread of the recession in the USA. O preço médio do barril de petróleo deu um significativo salto de 58% entre o ano passado e a média estimada deste ano. Ao mesmo tempo, pela mesma combinação entre vetores estruturais – desequilíbrio entre oferta e demanda – e especulativos – efeito especulativo sobre as cotações nos mercados de futuros – quase todas as commodities, tanto as minerais quanto as agrícolas, vivem picos de preço que estão encarecendo toda a estrutura de custos no setor produtivo mundial. The average oil price per barrel rose significantly by 58% from last year through to the estimated average for this year. At the same time, and with the same blend of structural vectors – ill-balanced supply and demand and speculative aspects that affect prices on futures markets – the prices of almost all commodities, whether mineral or agricultural, have been peaking, pumping up the entire cost structure of the world’s production sector. 26 Sob esta combinação conjuntural adversa, calcular o tamanho do buraco financeiro produzido pela desalavancagem dos bancos e financeiras nos EUA é um exercício nada trivial. Esta desalavancagem, possivelmente na casa de US$ 1 trilhão, suprime enorme poder de compra dos americanos, dada a combinação nefasta de redução da renda disponível, de contração do crédito para novos negócios e o efeito de queda da riqueza pessoal, cuja conseqüência baterá mais forte em With this blend of adverse situations, calculating the size of the financial black hole left by the inadequate leverage of banks and financial institutions in the USA is no trivial task. Possibly topping US$ 1 trillion, this lack of leverage prunes the massive purchasing power of Americans, due to a disastrous combination of shrinking available income, tighter credit for new businesses and the effects of dwindling customer wealth, whose consequences will be felt more strongly in some parts 27 Visão econômica Economic viewpoint algumas regiões dos EUA, como a Califórnia, Michigan e Flórida. A máquina produtiva dos EUA amargará os efeitos do ajuste imposto ao sistema financeiro. of the USA such as California, Michigan and Florida. The US production machine will suffer a bitter aftertaste from the adjustments imposed on the financial system. A cara desta crise tem muitos pontos em comum com o ajuste dos anos 70 quando os EUA enfrentaram a primeira grande alta de petróleo, com aumento de custos generalizado e queda acentuada da demanda. A diferença agora, para melhor, é a posição dos países emergentes cuja posição de caixa é mais confortável do que no início dos anos 70. The face of this crisis has much in common with the shake-up of the 1970s, when the USA was faced by the first major oil price hike, triggering across-the-board cost increases and a sharp drop in demand. The difference now - on the upside - is the status of the emerging countries, whose cash positions are more comfortable than during the early 1970s. O mundo ainda continuará sob alerta máximo durante muitos meses até que o próximo presidente americano tome posse e mostre a que veio. A “caixa de promessas” das atuais autoridades norte-americanas está se esgotando. Uma vez confrontado com um novo limite inflacionário, pois os índices de preços norte-americanos estão bastante acima da meta informal, o Federal Reserve poderá ser compelido a passar de pomba a falcão, elevando abruptamente os juros para defender a moeda dos EUA de uma eventual derrocada. The world will remain on red alert for many months, until the next US President takes office and indicates what lies ahead. The handful of promises offered by the current US authorities is getting thin. Once faced with a new inflation ceiling, as US prices are well above the informal goal, the Federal Reserve may be compelled to shift from dove to hawk, hiking interest rates abruptly in order to protect the US currency against a possible collapse. Neste cenário adverso, a transmissão para o Brasil da combinação dos vetores conjunturais de mais inflação e menos produção ocorrerá, sobretudo em 2009, pela via do balanço de pagamentos (ao deteriorar a balança comercial brasileira e o saldo de transações correntes). A exata proporção desse impacto ainda não pode ser determinada. Porém, diante de uma situação de estresse, a balança comercial poderá cair a próximo de zero de saldo anual. Como resposta antecipada, o Banco Central do Brasil atravessa 2008 já elevando os juros em reuniões sucessivas. Mas, como foi dito antes, esse remédio permanece contraditório, cheio de efeitos colaterais, na medida em que os juros altos demais constituem uma atração para a entrada especulativa de dólares que encarecem artificialmente a moeda brasileira. In this gloomy setting, the transfer to Brazil of the blend of economic factors such as higher inflation and lower output will take place mainly in 2009, through the balance of payments, as Brazil’s balance of trade deteriorates, together with the current transactions balance. The exact scope of these impacts cannot yet be measured. However, when faced by a high-stress situation, the balance of trade may drop to around zero, for the annual balance. Thinking ahead, the Brazilian Central Bank has already been cranking up interest rates at successive meetings held in 2008. But, as already mentioned, this remedy is contradictory and marred by side effects, as high interest rates attract speculative inflows of dollars that artificially boost the value of Brazil’s currency. O grau de investimento é, sem dúvida, uma conquista. Uma geração inteira de brasileiros sofreu as conseqüências de um intenso ajuste macroeconômico que tirou o país da posição de “patinho feio” da economia global. Hiperinflação e hiperdéficit fiscal parecem ser fatos a serem relatados tão-só nos livros de história econômica. A aversão aguda a investir no mercado brasileiro também. Falta inserir nesta lista os resquícios de indexação monetária e as altíssimas taxas de juros. There is no doubt that the investment grade rating is a great accomplishment. An entire generation of Brazilians suffered the consequences of the massive macro-economic adjustment that hauled Brazil out of its tail-end position as the ugly duckling of the global economy. Hyperinflation and massive fiscal deficits seem to be facts that are reported only in economic history books, together with the strong aversion to investing in the Brazilian market. What must also be added to this list are the vestiges of monetary restatement and extremely high interest rates. O Brasil caminha nesta direção. A ascensão ao investment grade é conseqüência dos avanços conseguidos. Mas não há cenários de contos de fadas: ainda há uma longa lista de problemas por se equacionar no país e uma conjuntura global que aponta para mares de navegação mais turbulenta. Brazil is moving in the right direction, with its promotion to investment grade rating reflecting significant progress. But there are no fairytale endings: there is still a long list of problems that Brazil must resolve, within a global economic context that may well be heading towards stormier seas. * * Marcel Pereira é Economista-chefe da RC Consultores 28 Marcel Pereira is the Head Economist of the RC Consultores consulting firm Um encontro para debater idéias e tendências do mercado A cada ano o Conselho Editorial do Anuário Estatístico analisa detalhadamente a publicação com o intuito de adequá-la às constantes mudanças do mercado. A partir desta análise foi discutida e aprovada a inclusão da nova seção Mesa-redonda com o objetivo de debater temas que poderão significar mudanças expressivas para o mercado de capitais e seus participantes. Nesta primeira edição o tema escolhido foi a “Desmutualização da Bovespa”, assunto discutido por um grupo de profissionais que contribuiu com idéias e sugestões para os desafios que irão se impor em torno deste assunto nos próximos tempos. A tônica da mesa-redonda foi dada logo na abertura do encontro pelo professor Alkimar Moura, ex-diretor do Banco Central, quando disse: “A desmutualização criou para a Bovespa uma situação inusitada: o provável conflito de interesses entre o administrador e os acionistas.” Each year, the Editorial Board of the Statistical Yearbook conducts a detailed analysis of this publication, in order to keep up with a steady flow of changes on the market. Based on these analyses, the inclusion of a new Round Table section was discussed and approved, exploring themes that might lead to significant modifications to the capitals market and its players. Its kick-off topic was the Demutualization of the São Paulo Stock Exchange, which was discussed by a group of professionals offering ideas and suggestions for dealing with the challenges that will arise in this field in the near future. The core issue for this Round Table session was spotlighted during his opening speech by former Brazilian Central Bank Director Professor Alkimar Moura, who said: “Demutualization ushered in an unparalleled situation for the São Paulo Stock Exchange: a probable conflict of interests between its administrator and its shareholders.” Getting together to discuss market trends and ideas 30 Mesa-redonda Round Table Perspectivas do mercado com a desmutualização da Bovespa Market Outlook with the demutualization of the São Paulo Stock Exchange Da esquerda para a direita: Marcelo Trindade, Alkimar Moura, Antonio Castro, Roberto Teixeira da Costa, Luiz Leonardo Cantidiano, Humberto Casagrande, Álvaro Bandeira, Eduardo Lucano e Paulo Aragão. A desmutualização da Bovespa marca uma nova etapa na trajetória do mercado de capitais brasileiro, mas lança também novos desafios para a Bovespa S.A., entre eles o provável aparecimento do conflito de interesses entre o administrador e os acionistas, tradicional em uma sociedade anônima. E mais, como ficam o fomento e a auto-regulação do mercado, papel que a Bovespa desempenhou tão bem durante tantos anos? Para analisar e discutir este e outros temas, o presidente da Abrasca, Antonio Castro, convidou um grupo de profissionais que contribuíram efetivamente para o desenvolvimento do mercado nos últimos anos. O objetivo do encontro foi trazer idéias e apontar sugestões para o sucesso desta grande virada que começa a acontecer no mercado de capitais brasileiro. Participaram desta mesa-redonda os ex-presidentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Roberto Teixeira da Costa, Luiz Leonardo Cantidiano e Marcelo Trindade; o ex-diretor do Banco Central, Alkimar Ribeiro de Moura, o presidente e o ex-presidente da Apimec Nacional, Álvaro Bandeira e Humberto Casagrande e o superintendente da Abrasca, Eduardo Lucano da Ponte. Left to right: Marcelo Trindade, Alkimar Moura, Antônio Castro, Roberto Teixeira da Costa, Luiz Leonardo Cantidiano, Humberto Casagrande, Álvaro Bandeira, Eduardo Lucano and Paulo Aragão. Ushering in a new stage for Brazil’s capitals market, the demutualization of the São Paulo Stock Exchange (Bovespa) also offers fresh challenges, including the probable appearance of conflicts of interests between the administrator and the shareholders which often occur in share-issuing corporations. More queries also arise about market development and self-regulation, which were roles performed by Bovespa so well for so many years. Analyzing and discussing this and other issues, the President of Abrasca, Antonio Castro, gathered together a group of professionals who have made many effective contributions to the development of this market over the past few years. The purpose of this event was to present ideas and suggestions for successfully conducting this massive about-turn that is taking place on Brazil’s capitals market. The participants in this Round Table were three former Chairmen of CVM: RobertoTeixeira da Costa, Luiz Leonardo Cantidiano and MarceloTrindade; former Central Bank Director Alkimar Ribeiro de Moura, the President and the former President of the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (Apimec) Brazil, Álvaro Bandeira and Humberto Casagrande; and the Superintendent of Abrasca, Eduardo Lucano da Ponte. 31 Mesa-redonda Round Table Alkimar Ribeiro de Moura – Há que se reconhecer que 2007 foi um ano maravilhoso para a bolsa, sendo o ápice a abertura de capital da Bovespa, com grande sucesso entre os investidores. Isso cria desafios para a empresa porque ela terá duas opções para crescer: de maneira orgânica ou através de fusões e aquisições. O crescimento orgânico vai depender basicamente de novas operações de Oferta Inicial de Ações (IPOs, sigla em inglês), com novos emissores, investidores e novos papéis no mercado. A outra possibilidade é o crescimento via fusões e aquisições, que pode ocorrer com a fusão BM&F e Bovespa e novas fusões podem acontecer com outras bolsas. Alkimar Ribeiro de Moura – It must be acknowledged that 2007 was a marvelous year for the Stock Exchange, peaking with BOVESPA going public, which was a great hit with investors. This introduces challenges for the Company, because it will have two options for growth: organically, or through mergers and acquisitions. Organic growth will depend mainly on new Initial Public Offerings (IPOs) with new issuers, investors and papers on the market.The other possibility is growth through mergers and acquisitions, which may take place with the merger between BOVESPA and Brazil’s Commodities and Futures Market (BM&F), in addition to further mergers that may take place with other Stock Exchanges. Qualquer que seja a estratégia de crescimento, temos uma situação inusitada após a desmutualização: o provável aparecimento do tradicional conflito de interesses entre o administrador e os acionistas, comum em uma sociedade anônima. Neste sentido, é importante destacar que a Bovespa, agora desmutualizada, tem que ter um comportamento absolutamente impecável: ser a melhor empresa do mercado em informações para o mercado, ter as regras mais transparentes, a melhor governança. Em outras palavras, transformar-se em uma empresa modelo naqueles critérios, porque ela exige isto das outras empresas listadas. Regardless of the growth strategy, an unparalleled situation will arise after demutualization: the probable appearance of traditional conflicts of interests between the administrator and the shareholders, which are common in stock-issuing corporations. Consequently, it is important to stress that BOVESPA, now demutualized, must be conducted in an utterly impeccable manner: it must be the best enterprise on the market in terms of disclosing information, with the most transparent rules and the best governance. In other words, it must become a model enterprise compliant with these criteria, because it requires other listed companies to toe this same line. Álvaro Bandeira – Existe uma farta literatura sobre o conflito entre uma bolsa que quer o lucro, e ao mesmo tempo regras flexíveis para que o mercado cresça e ao mesmo tempo uma bolsa que regula esses agentes, que sanciona esses agentes e teoricamente cumpre uma função pública de promover um mercado sadio, bem regulado. Pessoalmente, acho que este conflito é apenas aparente se forem adotadas medidas de prevenção. Álvaro Bandeira – There is ample literature on the conflicts between a Stock Exchange seeking profit and rules that are at the same time flexible enough to allow the market to grow, while a Stock Exchange must regulate these agents and impose penalties on them, theoretically playing the public role of ensuring a sound and well-regulated market. Personally, I think that this conflict is merely superficial, if preventive measures are adopted. Alkimar Moura – Outro ponto que queria levantar, além desse problema tradicional de conflito entre o administrador e o acionista, é o conflito entre o acionista da Bovespa, que quer resultados de melhor rentabilidade sobre o patrimônio, e os demais participantes do mercado, seja o investidor final ou a empresa emissora de ações. O cliente da bolsa não é mais o corretor, é o investidor que vai comprar ações no mercado primário ou no mercado secundário, ou é a empresa que vai levantar recursos na bolsa através de um IPOs. Pode existir um potencial conflito de interesses entre os objetivos de rentabilidade da bolsa como empresa e a necessidade de prestar os melhores serviços a seus clientes: investidores ou emissores. Roberto Teixeira da Costa – O ponto que o Alkimar levanta é interessante porque a bolsa sempre teve um papel institucional importante, teve sempre a grandeza de olhar o mercado como um instrumento que ela tinha que fomentar. Até fui árbitro num processo movido pela Receita Federal – não sei se sabem disso – porque o Imposto de Renda glosou algumas despesas que a Bovespa tinha feito em promoções 32 Alkimar Moura – Another point that I would like to raise, in addition to this traditional problem of conflicts between the administrator and the shareholders, is the conflict between BOVESPA shareholders seeking better returns on equity and other market players, whether end-investors or stock-issuing companies. The customer of the Stock Exchange is no longer the broker, it is now the investor who will purchase shares on the primary or secondary markets, or the company that will raise funds on the Stock Exchange through an IPO. There may be a potential conflict of interests between the objectives of bringing in profits for the Stock Exchange as a company and the need to render the best possible services to its clients: investors or issuers. Roberto Teixeira da Costa – The point raised by Alkimar is interesting, because the Stock Exchange has always played an important institutional role, it has always been big enough to view the market as a tool that it must fine-tune. In fact, I was an arbitrator in a case filed by the Federal Revenue Bureau (SRF) – I don’t know whether you know this – because the Income Tax Authorities reclassified some expenditures incurred by BOVESPA for market promotions and institutional do mercado, campanhas institucionais etc. Mas por que foi feito isso? Porque quem agiu e fez essa cobrança não entendia que essas despesas eram inerentes ao papel da Bovespa. Assim, a bolsa sempre teve essa grandeza de olhar o mercado que merecia, tinha que proteger, estimular etc. Bom, isto posto, a colocação do Alkimar é a seguinte: agora que eles estão buscando resultados como é que eles vão olhar a promoção do mercado? Será que as bolsas vão ter a síndrome do resultado trimestral? E aquela obsessiva preocupação de buscar resultado para os acionistas em curto prazo? E cada vez que apresentarem um programa vão pensar: mas será que isso vai dar retorno? Então é aquele problema que muitas sociedades anônimas enfrentam e que a bolsa também vai enfrentar, ou seja, como conciliar o curto prazo com a necessidade de promover o mercado. campaigns, etc. Why did this occur? Because the person who acted and attempted to collect these taxes did not understand that these outlays were inherent to the role of BOVESPA. Thus, the Stock Exchange has always had this status of overseeing the market that it deserves, and that it must protect and encourage, etc. Well, having cleared that up, what Alkimar said is the following: now that they are seeking profits, how will they view market promotion? Will Stock Exchanges be subject to the quarterly earnings syndrome? And that obsessive concern with payback for the shareholders over the short term? Whenever a program is presented, will they wonder: will this bring in returns? So this is the problem faced by many corporations and that the Stock Exchange will also have to deal with: how to reconcile short term goals with market promotion requirements. Álvaro Bandeira – Roberto, eu entendo essa preocupação como Álvaro Bandeira – Roberto, I understand this concern as being absolutamente válida, mas entendo que a bolsa, como empresa absolutely valid, but I also am aware that the Stock Exchange, as aberta, tem sim que visar ao lucro e acho que a promoção de a listed company, must keep an eye on its profits. I believe that mercado tem que partir agora das promoting the market must now instituições ligadas ao mercado e be handled by institutions related “A desmutualização criou para a principalmente dos intermediários. to the market, and above all the E elas já estão se preparando para brokers. They are already gearing Bovespa uma situação inusitada: o isso. Várias corretoras, vários up for this. Several brokerage houses provável conflito de interesses entre o intermediários estão fomentando and brokers are buttressing the administrador e os acionistas, problema o mercado com palestras e cursos. market with lectures and courses. I comum em uma Sociedade Anônima” Acho que o crescimento do feel that market growth mercado passa pela educação do encompasses educating investors, “Demutualization ushers in an investidor e os intermediários and financial middlemen, deeply financeiros estão muito ligados na unparalleled situation for the São Paulo involved in educating investors and educação do investidor e no growing the market. This mission Stock Exchange: a probable conflict of fomento do mercado. Essa missão will be transferred to the agents. I interest between the administrator and have ample experience of the Stock vai ser repassada para os agentes. the shareholders, which is a common Eu tenho uma vasta experiência Exchange Board – as you do as well. de Conselho de Bolsa – você I sat on the Rio de Janeiro Stock problem for business corporations” também tem –, fui por 12 anos Exchange Board for twelve years, conselheiro da Bolsa do Rio, after the Nahas episode. I was one Alkimar Moura depois do caso Nahas. Fui um dos of the people who handled its que fizeram a fusão com a Bolsa merger with the São Paulo Stock de Valores de São Paulo. Fui Exchange. I chaired the Futures presidente da Bolsa de Futuros do Exchange in Rio and I also sat on Rio, conselheiro da BM&F the Board of the BM&F as well. também, e o que sempre achei é What I have always felt is that the que a estrutura da bolsa no seu Stock Exchange structure in terms corpo de gerentes e principais of its managers and key executives, executivos era profissional, mas o was professional, but the Board Conselho deveria ser mais bem must be more professionalized profissionalizado (o Casagrande (Casagrande also spend many years também foi muitos anos do sitting on the BOVESPA Board) Conselho da Bovespa) e eu and I always felt that the Stock sempre achei que a bolsa devia ter Exchange should have a um Conselho profissionalizado e professionalized Board. Now this 33 Mesa-redonda isso veio através da desmutualização. Então, acho que isso é muito importante, principalmente com a fusão das duas bolsas isso vai dar um upgrade, vai dar um ganho absolutamente fantástico para o mercado de capitais brasileiro e os objetivos vão ficar muito compartimentalizados. A bolsa visando ao lucro, a bolsa eventualmente reduzindo custo para os intermediários, os intermediários reduzindo custos para seus clientes e fomentando o mercado aqui embaixo junto com as Apimecs, com a Abrasca do lado das empresas. Acho que a coisa agora está mais bem estruturada, com muito mais eficiência. Roberto Teixeira da Costa – Se você juntar o Ponto Frio com as Casas Bahia, nada faz crer que vamos ter mais gente comprando geladeira e televisão. O que acontece é que a qualidade do serviço tem que aumentar proporcionalmente à dimensão dos novos players. Não vamos inventar mercado porque nós hoje estamos reféns de uma situação que nem sempre podemos controlar – no ano passado, 35% do movimento da bolsa foram de estrangeiros e em 1993 era 14%. Entre 60% a 70% dos IPOs foram comprados por estrangeiros. É curioso o mercado de IPOs no Brasil. Se nós compararmos os preços atuais do mercado não tivemos grandes diferenças, a bolsa este ano só caiu 1% em reais. Agora, esse mercado de IPOs é curioso porque ninguém diz: Agora vamos fazer lançamentos baseados nos preços de 2006. Não, todo mundo pára. O empresário faz no momento da “crista da onda”, em que todo mundo quer vender, ou pára tudo. É curioso porque não existe meio-termo. Álvaro Bandeira – Mas isso é no mundo inteiro? Nos EUA, este ano, só saiu a Visa e não tem mais nada na prateleira. Humberto Casagrande – Mas falando da desmutualização, eu vejo sua virtude sob outro prisma. Acho que ela teve uma vantagem que foi a de fazer um saneamento do mercado e criar uma base de crescimento. O número de corretoras era grande, mas artificial. Ninguém era corretor de fato e ganhava mais sobre a remuneração do capital próprio e do título patrimonial. Como era difícil entrar um novo player, porque tinha que pagar muito caro, ninguém entrava. As corretoras não queriam investir em “research” e serviços, por serem caros e de retorno a longo prazo. A desmutualização veio resolver isso de uma forma muito boa. Ela nivelou a situação patrimonial e propiciou a saída capitalizada de quem quisesse, ou seja, sem traumas. Foi um movimento saudável e criou as bases para agora se construir novas empresas e elas é que vão fazer a bolsa. Agora, quem quiser de fato prestar o serviço vai ter que fazê-lo em novas bases e buscar o cliente dentro de um ambiente competitivo e profissionalizado. Luiz Leonardo Cantidiano – Acho que esse é um ponto relevante que vocês levantaram: a questão da governança da bolsa, que era uma reclamação que eu ouvia muito, inclusive 34 Round Table has come about through demutualization. So I feel that this is very important, particularly with the merger of these two Stock Exchanges, which will result in an upgrade, it will provide Brazil’s capital market with absolutely fantastic benefits, and the goals will be well compartmentalized. The Stock Exchange will seek profits and will also eventually cut costs for brokers, with brokers then lowering costs to their clients and growing the market here, together with associations such as the Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC) and ABRASCA alongside the companies. I think that all this is much better structured, far more efficient. Roberto Teixeira da Costa – If you merge Ponto Frio with Casas Bahia, nothing would indicate that we will have more people buying refrigerators and television sets. What happens is that the quality of the service must rise in proportion to the size of the new players. We will not invent the market, because we are today held hostage in a situation that we cannot always control: last year, 35% of the activities on the Stock Exchange were conducted by foreigners, compared to 14% in 1993. Some 60% to 70% of the IPOs were purchased by foreigners. This IPO market is strange, in Brazil. If we compare the current market prices, we see no major differences, as the Stock Exchange fell only 1% this year in Brazilian Reais. However, this IPO market is strange, because no one said: now let’s issue shares, based on the 2006 prices. No, everybody stops. The businessman does so as the wave crests, when everyone wants to sell, or everything stops completely. It is strange, because there are no half measures. Álvaro Bandeira – But doesn’t this happen all over the world? In the USA, only Visa went public this year, and there is nothing else on the shelf. Humberto Casagrande – Talking about demutualization, I see its virtues from another standpoint. I think that one of its benefits was to clear out the market and create a solid basis for growth. The number of brokerage houses was artificially large. None of them were real brokers, and they earned more through income on their own capital and equity papers. As it was difficult for new players to join, as seats were very expensive, no one applied. The brokerage houses were unwilling to invest in research and services, as these are expensive and offered only long-term returns. Demutualization resolved this in a very effective way. It evened out the equity situation and allowed the departure of those who wished, well capitalized and without traumas. This was a healthy shift that laid the basis for building up new companies now, which is what the Stock Exchange will do. Today, if anyone wants to render these services, they will have to do so, on new bases, seeking clients within a competitive and professionalized setting. Luiz Leonardo Cantidiano – I think this is a relevant point that you raised: the issue of Stock Exchange governance, which is a depois de ter trabalhado na criação do Novo Mercado. complaint that I used to hear frequently, particularly after I Quando presidi a CVM muita gente me alertava: “olha a worked on setting up Brazil’s Novo Mercado. When I chaired bolsa, olha como ela funciona, como ela é administrada e the CVM, many people warned me: “look at the Stock Exchange, olha o que ela cobra das companhias.” Acho que você nivela look how it functions, how it is managed, and look at how a bolsa às companhias com uma governança do melhor nível, much it charges the companies.” I think that you bring the o que não existia antes. É como essa questão dos corretores: Stock Exchange to the same level as companies with top tier a bolsa era dos corretores, por mais que você tivesse governance, which did not exist previously. It is like this issue of profissionalizado a área técnica da bolsa, ela era dirigida pelos the brokers: the Stock Exchange belonged to the brokers, and corretores, que participavam de um clube fechado. Já no matter how much you professionalize the technical areas of começou o movimento de estrangeiros vindo pra cá. the Stock Exchange, it was still steered by the brokers, who Recentemente recebi a visita de um grupo de pessoas dos belonged to a private club. The inflow of foreigners has already EUA que veio a São Paulo discutir o que fazer: comprar ou begun, I recently welcomed a group of people from the USA se associar a uma corretora. Acho que isso vai trazer um who flew into São Paulo to discuss what to do: to buy or set up upgrade para o mercado. Além do fato de que, quando estava an association with a brokerage house. I think that this will na CVM – e isso depois continuou com o Marcelo Trindade upgrade the market. Additionally, when I was at the CVM – –, se falava muito na internacionalização e na integração and this continued afterwards with Marcelo Trindade – much nacional da Bovespa. Agora vamos ter três ou quatro bolsas was heard about internationalization and the national integration pelo mundo – uma certamente vai ser a Bovespa. Isso vai of BOVESPA. Now we will have three or four Stock Exchanges mudar um pouco o perfil da bolsa que se tornará mais in the entire world – and one will certainly be BOVESPA. This abrangente, como um pólo na região. Isso vai aumentar o will change the Stock Exchange profile a little, which will become volume de negócios na bolsa, e fazer com que ela continue broad-ranging, like a regional hub, with higher trading volumes crescendo em cima dessa nova base. Em relação ao problema on the floor, ensuring growth on do conflito, existe uma estrutura these new bases. In terms of the regulatória montada que “Existe conflito entre a bolsa que quer o conflict, there is a Regulatory consegue separar a bolsa, structure in place which manages entidade auto-reguladora, da lucro e a bolsa que regula. Mas isto to separate the self-regulating Stock bolsa companhia aberta que está pode se tornar aparente se forem Exchange entity from the Stock buscando resultados. adotadas medidas de prevenção” Exchange as a listed company Marcelo Trindade – A bolsa é um seeking results. negócio parecido com os negócios “There is a conflict between the Stock Marcelo Trindade – The Stock de concessão. Ela tem uma Exchange seeking profits and the Exchange is a business similar to autorização para funcionar e, se Regulatory Entity. But this can be resolved utility concession. It is authorized ela não fizer o que tem que fazer, if preventive measures are taken” to operate, and if it does not do essa autorização pode ser cassada. what it should, this authorization A Instrução 461 tem medidas que can be canceled. Instruction Nº podem ser tomadas. E a CVM Álvaro Bandeira 461 includes steps that must be está buscando basicamente que a taken. The CVM is basically bolsa faça auto-regulação porque striving to ensure that the Stock na verdade a Instrução 461 coloca Exchange is self-regulating, um ônus muito maior na autobecause in actual fact Instruction regulação, na expectativa de que Nº 461 stresses self-regulation as bolsas façam isso. more heavily, expecting that Stock Roberto Teixeira da Costa – Isso Exchanges will comply with these é uma regra sagrada desde a criteria. primeira administração da Roberto Teixeira da Costa – This CVM. has been a firm rule since the first Marcelo Trindade – Pois é, e administration at the CVM. agora com um ônus muito claro Marcelo Trindade –Right,andnow porque virou dinheiro, isto é, se o with far heavier responsibilities, investidor perceber que a Bovespa, 35 Mesa-redonda Round Table que supervisiona o mercado, por exemplo, não está fazendo seu papel, isso vai pôr em risco o investimento das pessoas e o valor da Bolsa. Então, embora esse conflito seja aparente, há também um enorme incentivo, muito maior do que existia na época do clube fechado em que prevalecia o espírito de corpo – “eu fiz, mas você também fez, atire a primeira pedra quem nunca pecou” etc. – para resolver a questão de maneira clara: se a gente não punir esse camarada, não tirar esse corretor do mercado e não impedi-lo de operar, nosso negócio vai pro brejo. because this has turned into money. In other words, if investors feel that the BOVESPA is not doing its job in terms of overseeing the market, for example, this will jeopardize people’s investments and the value of the Stock Exchange itself. Thus, although this conflict is apparent, there is also tremendous incentive, far more than at the time of the closed brokers’ club when a certain esprit de corps prevailed: “I did it, but so did you, people who live in glass houses etc”, to resolve this issue quite clearly: if we do not punish this fellow, if we do not take this broker off the market and prevent him from trading, our business will go down the tubes. Paulo Aragão – Interessante é que a bolsa, ao mesmo tempo companhia aberta, tem uma situação muito curiosa. Na verdade existem vários conflitos, completamente diferentes e extremamente complexos. O primeiro conflito diz respeito a estabelecer, por exemplo, que um bar vai ter finalidade lucrativa e vai ser propriedade dos sócios. A discussão vai se tornar extremamente acirrada porque o sócio, como freqüentador, vai querer o misto-quente barato, mas como ganha dividendos sobre o lucro na venda do misto-quente, a coisa se complica. Esse equilíbrio mostra um eixo importante do conflito, mas o eixo mais delicado é a figura do “regulador regulado”. Paulo Aragão –The interesting aspect is that the Stock Exchange, which is at the same time a listed company, is in a very odd situation. In fact, there are several conflicts which are completely different and extremely complex. For instance, an initial conflict is that a snack bar is set up for the purpose of making profits and will be the property of the partners. This discussion will become extremely heated because the partner, as a customer, will want a cheap sandwich, but as he also wants to earn dividends on the profits made through selling snacks, things get complicated.This balance indicates an important aspect of the conflict, but the most delicate point is the figure of the “regulated Regulator”. O interessante é que quando começou o processo de desmutualização, a curiosidade me levou a fazer pesquisa sobre o que havia sido escrito sobre isso, na expectativa de encontrar aí uns dois ou três artigos. Bem, se o material que supunha ser dois ou três artigos tivesse caído no meu pé, o teria esmagado porque a quantidade de material escrito sobre os conflitos da desmutualização é enorme, no mundo inteiro. Alguns professores norte-americanos, a Roberta Karmel, inclusive, que conheci na SEC (U.S. Securities and Exchange Commission), tem escrito com freqüência sobre os conflitos da desmutualização e o que acontece com o surgimento do “regulador regulado”. Funcionará como algo parecido com o que havia antes da privatização, quando o regulador era o poder concedente e o concessionário era o governo. Como equilibrar essa situação? É claro que tem que haver um regulador independente do governo que vai acompanhar esse processo. Se o mercado for extremamente liberal, liberal demais, em curto prazo fica todo mundo feliz, mas dentro de algum tempo evidentemente o investidor se afasta dizendo que o mercado não é confiável. Mas, se for algo absolutamente emperrado, ele se afasta também porque fica tão travado que ninguém irá negociar naquela venda. E esse ponto de equilíbrio, que é claramente dinâmico, é o grande desafio. The interesting aspect is that when the demutualization process began, curiosity prompted me to find out what had been written about this, expecting to find some two or three articles. Well, if the amount of material - that I thought would consist of just two or three articles - had dropped on my foot, it would have crushed it, because the amount of written matter on conflicts arising from demutualization is vast, all over the world. Some professors in the USA, including Roberta Karmel, who I met at the U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) have frequently written about the conflicts prompted by demutualization and what happens with the appearance of the “regulated Regulator”. This will work in a way similar to what took place prior to privatization, when the Regulator was the grantor authority and the concessionaire was the Government. How can this situation be handled in a well-balanced manner? Quite clearly, there must be a Regulator that is independent of the Government, and that will oversee this process. If the market is extremely loose and altogether too liberal, everyone will be very happy over the short term, but after a while investors will drift away, feeling that the market is not trustworthy. But if it is so tightly bound that it can hardly move, investors will also turn away because it is so strapped down that no-one will be able to trade, buying or selling. This point of balance, which is clearly dynamic, is the main challenge. A Instrução 461da CVM indica a expectativa do órgão regulador. Esta Instrução tem uma vantagem que é trabalhar com o conceito de bolsa globalizada, num mundo globalizado e com meios eletrônicos. Antigamente era mais fácil conceituar a idéia de ter uma “corbeille”. As pessoas ficavam na “corbeille” e começava todo mundo a gritar ao mesmo tempo. Agora, Instruction Nº 461 issued by the CVM indicates the expectations of the Regulator. This Instruction has an advantage in that it works with the concept of a globalized Stock Exchange, in a globalized work, with electronic media. Formerly, it was easier to accept the idea of having a corbeille, people were in the corbeille, and everyone began to shout at the same time. Today, there are 36 não há literalmente mais um local físico e uma das questões é estabelecer a distinção entre bolsa e balcão. Qual é a diferença entre uma bolsa totalmente eletrônica e um balcão totalmente eletrônico? E mais, na globalização, nas telas de negociação haverá várias opções. Vou dar um exemplo óbvio: há telas em que se pode comprar Petrobras em Nova York, aqui em São Paulo, na Latibex, em Madri, ou seja lá aonde for. Esse processo de competição, essa mudança em função da internacionalização é um desafio que teremos que vencer. Uma das primeiras resoluções no nosso tempo, da CVM, dizia que os papéis só podiam ser negociados em um único lugar e a justificativa econômica para isso era absolutamente óbvia. Hoje está acontecendo algo completamente diferente e os papéis são negociados em vários lugares. no more trading floors in literal terms, and one of the problems is to distinguish between Stock Exchanges and over-the-counter trading. What is the difference between a totally electronic Stock Exchange and a totally electronic counter? Furthermore, with globalization, trading screens will offer a range of options. I will give an obvious example: there are screens on which Petrobras can be purchased in New York, here in São Paulo, on Latibex in Madrid or wherever. This competition, this process of change prompted by internationalization is a challenge that we will have to win. One of the first resolutions of our times, issued by the CVM, said that papers may only be traded in a single place, with the economic justification for this being quite obvious. Today, something completely different is taking place, and papers are traded at several locations. Roberto Teixeira da Costa – Dr. Antônio Castro, como presidente da Abrasca, qual foi sua preocupação ao convocar esta reunião? O que está por detrás? Eu aceitei seu convite porque sou um dos dinossauros do mercado, mas também porque achei o tema interessante e eu ainda não tinha focado nele. Roberto Teixeira da Costa – Dr. Antônio Castro, as the President of ABRASCA, what were your concerns, when convening this meeting? What lies behind it? I accepted your invitation because I am one of the market dinosaurs, but also because I felt that the theme was interesting, and I had not yet addressed it. Antonio Castro – This concern arose when we began to think Antonio Castro – A preocupação apareceu quando about the ABRASCA Yearbook, which strives to be a market começamos a pensar no Anuário da Abrasca, que procura Yearbook as well. The Editorial ser um Anuário do mercado. O Board felt that a very important Conselho Editorial considerou “O desafio que a bolsa vai ter que point would be to include these que um ponto de fundo muito changes sweeping across the market importante seria incluir, no enfrentar será o de conciliar resultados in this Yearbook, in addition to the conteúdo do Anuário, além das de curto prazo com a necessidade de usual statistical data, initially informações estatísticas, essa promover o mercado” examining this demutualization mudança que está ocorrendo no and the changes following in its mercado, a desmutualização em “The challenge facing the Stock wake. Particularly now, when a primeiro lugar e as mudanças possible merger between the subseqüentes. E agora quando Exchange is to reconcile short-term BM&F and BOVESPA is very está muito perto de uma possível earnings with the need to build close, what will this bring for the fusão da BM&F com a Bovespa the market” future? o que isso traria no futuro? Eduardo Lucano – As companhias, cada vez mais, vêem o mercado como uma variável em planejamento estratégico, então essa visão de futuro em relação a mercado começa a alimentar o próprio processo de planejamento que as companhias fazem anualmente. Daí essa necessidade de enxergar um pouco mais à frente, não apenas o ano ou seguinte. Antonio Castro – Alguns temas que vão surgir são de percepção muito fácil. Uma foi a iniciativa da CVM, há dois anos, de mudar o procedimento em relação à Roberto Teixeira da Costa Eduardo Lucano – To an increasing extent, companies are viewing the market as a variable in their strategic planning, so this view of the future – in terms of the market – is starting to provide feedback for the annual planning processes that companies conduct each year. This prompts the need to look a little further ahead, not just over the next couple of years. Antonio Castro – Some issues that will arise can be noted quite easily. One was the initiative adopted by the CVM two years ago, of altering procedures related to investor 37 Mesa-redonda educação do investidor. Todo mundo estava habituado que a Bovespa bancava. Quando dentro da Abrasca se fala em prestigiar a educação do investidor, é uma percepção muito fácil e o esforço é muito grande para ajudar. Mas, há outros temas que não são de percepção tão fácil e que talvez as empresas não consigam antecipar com facilidade. Então, o pensamento foi realmente esse: trocar idéias. E o primeiro desses temas é o do conflito de interesses porque realmente a gente sabe que a Bovespa no futuro não vai poder cumprir determinados papéis que cumpriu no passado porque os acionistas têm interesses mais diretos, mais específicos. Marcelo Trindade – E o Novo Mercado serviu para mostrar para todo mundo do mercado, inclusive para a Bovespa e, portanto, para seus acionistas, que gastar tempo e dinheiro com um mercado bem estruturado que dê direitos adequados aos investidores significa dinheiro na outra ponta. A gente deu muita sorte ali – sorte não, porque foi trabalho de todo mundo – do mercado brasileiro estar muito preparado para se beneficiar, talvez como nenhum outro se beneficiou comparativamente, desse grande momento dos últimos três anos. Antonio Castro – Deixe-me fazer uma provocação: Quando as empresas entram no Novo Mercado, o tipo de estatuto que elas passam a ter tem uma relativa complexidade. Muitas já têm um aprendizado razoável para essa nova realidade, mas muitas talvez não. Como é que vai funcionar o “compliance”? Sei que foge um pouco do nosso assunto aqui, mas acho que do ponto de vista daquela empresa que não tem um histórico de preparação, é um assunto importante. Roberto Teixeira da Costa – A Vivo, a Claro e a Telefônica gastam uma loucura de dinheiro para vender mais celulares. Acho que o mesmo princípio se aplica à bolsa, vamos fazer investimento em promoção para as pessoas comprarem mais ações? Marcelo Trindade – Nessa questão de investimentos, acho que o mercado brasileiro está azeitado. Todas as entidades estão investindo tempo e dinheiro, cada uma a seu modo, para certificação, auto-regulação, a Abrasca fez o manual antivazamento de informações privilegiadas, a Apimec fez a regulação dos analistas e a certificação, a bolsa fez o Novo Mercado, a Anbid fez a auto-regulação dos prospectos de lançamento, quer dizer, as entidades brasileiras evoluíram muito. Casagrande – Outra preocupação que acho interessante levantar aqui é a questão da queda da especialização e que conseqüência pode trazer. Refiro-me ao fato de que as pessoas na Bovespa eram especializadas em ações e agora que a nova bolsa passa a negociar vários produtos, os profissionais vão precisar ser mais generalistas. Será que vai haver perda de 40 Round Table education. Everyone was used to BOVESPA underwriting this. When ABRASCA talks about assigning higher priority to investor education, this is a very easy perception, which tremendous efforts being make to help. But there are other issues that are no so simple to perceive, and that companies might not anticipate so easily. So the rationale here was to exchange ideas. And the first of these issues is the conflict of interests, because we already know that BOVESPA will not be able to play certain roles in the future that it has performed in the past, because its shareholders now have more direct and more specific interests. Marcelo Trindade – And the Novo Mercado also showcases the market to the entire world, including BOVESPA and consequently its shareholders, that spending time and money on ensuring a well structured market that endows investors with adequate rights, means money elsewhere. We were very lucky there – not lucky, because everyone worked hard on this – as the Brazilian market was extremely well prepared to benefit from this milestone moment, perhaps more than any other over the past three years, in comparative terms. Antonio Castro – Let me stir things up a little: when companies enter the Novo Mercado, the type of By-Laws that they must have are relatively complex. Many of them have already completed a reasonable learning curve for this new reality, but perhaps others have not. How will compliance actually function? I know that I am moving a little away from our topic here, but I think that the standpoint of a company that does not have a track record of preparation is an important topic. Roberto Teixeira da Costa – Carriers such as Vivo, Claro and Telefônica spend fortunes to sell more mobile telephones. I think that the same principle applies to the Stock Exchange, so will we invest in promotions urging people to buy more shares? Marcelo Trindade – On this issue of investments, I think that the Brazilian market is well-oiled. Each in its own way, all the entities are investing time and money in certification and self-regulation; ABRASCA drew up a handbook on preventing leaks of inside information; APIMEC drew up the regulations for analysts and certification; the Stock Exchange established the Novo Mercado, the National Investment Banks Association (ANBID) drafted the self-regulations for share issue prospectuses… all this means that Brazilian entities have developed significantly. Casagrande – Another concern that I think is interesting to raise here is the issue of the drop in specializations and the consequences that this may bring. I refer to the fact that the BOVESPA people specialized in shares, and now this new Stock Exchange is going to trade in a variety of products, meaning that these professionals will need a more across-the-board approach. Will there be a loss of creativeness and competence? Globalization has merged, banks, companies, stock exchanges etc., and people talk a lot about the criatividade e competência? A globalização tem fusionado bancos, empresas, bolsas etc. e as pessoas falam muito das virtudes dessas fusões. Eu não quero deixar de reconhecer essas virtudes, que são majoritárias, mas elas também deixam algumas preocupações, tanto nas fusões dos grandes bancos como das bolsas. Até que ponto a perda da especialização dos executivos deve preocupar? Acredito que seja um ponto importante para reflexão. Álvaro Bandeira – Hoje, do lado dos intermediários, isso já vem ocorrendo. A BM&F está treinando e especializando seu pessoal operacional. Então, hoje as corretoras têm lá seu selinho, com todo mundo fazendo prova e apto a operar nos diversos mercados. É como o Paulo Aragão falou, vai ter as telas de negociação de renda fixa, de dólar, de Vale do Rio Doce, de Petrobras nos diversos mercados, e todos têm que estar aptos a operar e estão. virtues of these mergers. I do not wish to deny these virtues, which are impressive, but they also prompt some concerns, particularly for mergers of major banks and stock exchanges. To what point does the loss of their expertise of their executives become a matter for concern? I think that this is an important point for reflection. Álvaro Bandeira – Today, this is already occurring among the brokers. The BM&F is training its operating staff, becoming more specialized. So the brokerage houses today have their certifications, with everyone writing tests and qualifying to trade on a variety of markets. Like Paulo Aragão said, the trading screens will offer fixed income, Dollars, Vale do Rio Doce and Petrobras on a variety of markets, and all of them must be qualified to trade – and they are. Casagrande – But I am talking about people working on the Stock Exchange. Because when the Stock Exchange was just a Casagrande – Mas estou falando de quem trabalha na bolsa. bourse, it was concerned about having the world’s best system. Porque quando a bolsa era só a bolsa ela estava preocupada To what point does this new Stock Exchange also do this? From em ter o melhor sistema do my point of view, the Stock mundo. Até que ponto a nova “Em relação ao conflito cabe lembrar que Exchange must offer good bolsa também vai fazer isso? Do technological conditions, be existe uma estrutura regulatória montada meu ponto de vista a bolsa tem nimble and provide juridical que consegue separar a bolsa, entidade que dar boas condições security through regulation. tecnológicas, agilidade e Developing the market it certainly auto-reguladora, da bolsa companhia segurança jurídica por meio da is, but we must acknowledge that aberta que busca resultados” regulamentação. Fomento do this is taking place at a secondary mercado ela faz, mas a gente tem level. The real growth is spurred by “With regard to this conflict, it is que reconhecer que faz em the brokers and the companies. We worthwhile recalling that there is a caráter secundário. O fomento had a record number of IPOs last regulatory structure in place that can mesmo quem faz são os year, because the banks were intermediários e as empresas. working on this, because the private distinguish the Stock Exchange as a selfTivemos record de IPO no ano regulating entity from the Stock Exchange industry segment thrived, the passado porque os bancos foram economy improved, etc. This is which is a listed company seeking profits” what brought R$ 56 billion to the buscar, porque a indústria de private equity se movimentou, a Stock Exchange. Growing the Luiz Leonardo Cantidiano economia melhorou etc. Isso é Stock Exchange, which we are que levou R$ 56 bilhões para a encouraging through the struggle bolsa. O fomento da bolsa, que against the Provisional Financial inclusive ajudamos a fazer com Transactions Levy (CPMF), the a luta contra a CPMF, o Plano Master Plan and the BOVESPA Diretor e o Bovespa vai até você, comes to you project was very foi muito importante para lançar important for laying the as bases e preparar o terreno. Por foundations and paving the way. mais que a gente faça propaNo matter how much advertising ganda, se não tiver juro baixo, we place, if interest rates are not low economia boa, intermediário and the economy flourishing, with dando garantia firme e trazendo brokers giving firm guarantee and dinheiro, não tem palestra e bringing in money, there are no curso que façam as coisas lectures or courses that will made acontecerem. things happen. 41 Mesa-redonda Paulo Aragão – Vocês mencionaram a palavra mágica. No fundo a bolsa é sistema. A partir do momento em que o mercado eletrônico e a Instrução 461 estimulam isso muito, aumenta a facilidade de ter competição. Se a bolsa não “bolsear” adequadamente, é muito fácil ser criada uma alternativa. Na área de futuros, por exemplo, já teve uma bolsa no Rio de Janeiro, uma tentativa de competição nos anos 1980/90, então se a área de negociação não estiver funcionando direito, a probabilidade de surgir uma outra bolsa para competir é muito maior. Roberto Teixeira da Costa – Vamos lembrar um pouco o passado para poder olhar o futuro. A Lei do Mercado de Capitais, a 4.728 de 1965, criou o conceito de especialização. O que é que se imaginava? Um conceito em que um banco de investimento seria o agente que ia desenvolver o mercado de capitais. O que aconteceu? Com a crise de 1971 em diante, todos os melhores talentos que estavam nos bancos de investimento migraram para os bancos comerciais. E os bancos de investimento desapareceram. Agora, entramos num novo ciclo. O Itaú compra o BBA, cria um banco de investimento independente, o Bradesco cria um banco de investimento independente, ontem o Unibanco comunicou que também está criando. Quer dizer, o conceito original da especialização, que era o cerne da 4.728, é o mercado que está fazendo voltar. Álvaro Bandeira – Porque o que mudou completamente foi o tamanho do mercado. Com crise ou sem crise está negociando R$ 6 bilhões por dia. Round Table Paulo Aragão – You said the magic word. Basically, the Stock Exchange is a system. As from the time that electronic trading and Instruction Nº 461 encouraged this significantly, it is easier for competition to thrive. If the Stock Exchange does not trade properly, it is very easy to set up an alternative. For example, in the futures area, there was already an exchange in Rio de Janeiro attempting to compete during the 1980s and the 1990s. So if the trading area is not working smoothly, there is a far greater probability of another bourse appearing as competition. Roberto Teixeira da Costa – Let us recall the past a little, in order to look ahead to the future. The Capitals Market Act (Law Nº 4,728) issued in 1965, introduced the concept of specialization. What was in view here? A concept through which an investment bank would be the agent which would develop the capitals market. What happened? From the 1971 crisis onwards, all the top talents with investment banks migrated to their commercial counterparts. And investment banks vanished. Now, we are moving into a new cycle. Setting up an independent investment bank, Itaú purchased BBA; Bradesco established an independent investment bank; and yesterday Unibanco announced that it is following suit. This means that the original concept of specialization, which was the core of Law Nº 4,728 is being brought back by the market. Álvaro Bandeira – Because the size of the market changed completely. With or without a crisis, it is trading R$ 6 billion a day. Roberto Teixeira da Costa – Na época da Lei nº 4.728, da reforma bancária, havia dois modelos: o alemão universal ou um modelo inspirado nos EUA de especialização. Mas nem eles acreditam mais nesse modelo porque as barreiras acabaram. Estão voltando agora... Roberto Teixeira da Costa – At the time of Law Nº 4,728, which restructured the banking sector, there were two models: the universal German model, or a specialization model inspired by the USA. But even they do not believe in this model anymore, because the barriers have faltered. They are coming back now... Paulo Aragão – Sim e não. Interessante nessa proposta do Paulson (Henry Paulson, Secretário do Tesouro dos EUA) é que eles começam a juntar os reguladores. Paulo Aragão – Yes and no. This is an interesting proposal presented by [Henry] Paulson, [the US Treasury Secretary], through which they are starting to cluster the Regulators. Marcelo Trindade – O sistema americano é exatamente igual ao nosso: regulador para seguros (mais de 50, considerados os entes estaduais), para fundos de pensão, para bolsas etc. Mas se aqui já é difícil juntar, é muito mais fácil do que lá onde tem que juntar agências cuja idade média é provecta. E eles ainda por cima vêm da experiência da SOX (SarbanesOxley), que claramente é um excesso de regulação, uma solução rápida que deu certo naquele momento, mas agora estão tentando flexibilizar. Marcelo Trindade – The US system is just the same as our own: a Regulator for insurance (more than fifty, including State entities); for pension funds; for Stock Exchanges etc. But if it is difficult to gather them together here, it is far easier if it is there, where they have to merge agencies whose average age is advanced. They also have the experience of the SarbanesOxley (SOX) Act, which clearly imposes excessive regulations. It was a quick solution that worked out well at the time, but now they are trying to make it more flexible. Roberto Teixeira da Costa – Em cada crise do mercado, o Estado intervém e cria mecanismos de regulação. Roberto Teixeira da Costa – For each market crisis, the State intervenes and establishes regulation mechanisms. Marcelo Trindade – O modelo que o Paulson está propondo Marcelo Trindade – The model proposed by Paulson is more or 42 é mais ou menos o australiano: dois reguladores, uma instituição prudencial que vai ver a solidez de fundos de pensão etc., e uma instituição de informação, proteção ao consumidor, qualidade de vendas etc. Querem chegar num modelo de regulação unificada. Não é fácil, na Inglaterra foi um processo que levou dez anos. Casagrande – Isso não é novidade. Toda vez que o governo tem um problema ele tem que apresentar uma satisfação para a sociedade e não raramente atira do outro lado porque está muito mais preocupado com a resposta política. Álvaro Bandeira – Uma curiosidade: o modelo australiano partiu do inglês? less similar to that of Australia: two Regulators, and a prudential institution that will oversee the solidity of pension funds etc., and an information institution that will ensure consumer protection, sales quality etc.They want to arrive at a unified regulation model. This is not easy, and in the UK, this process lasted ten years. Casagrande – This is nothing new. Whenever the Government has a problem, it must take steps that satisfies society, and quite often it adversely affects the other side, because it is far more concerned with political responses. Álvaro Bandeira – As a matter of curiosity: was the Australian model based on the UK? Marcelo Trindade – No, it was established at more or less the Marcelo Trindade – Não, foi criado mais ou menos no mesmo same time. If I am not mistaken, this was in 1999, and they set tempo. Se não me engano foi em 1999 e eles criaram essas up these two major Regulators, which are in fact conflicting: duas grandes agências que na verdade são conflitantes: um é o one is really prudential, while the other tries to find out in prudencial mesmo e o outro quer saber para poder contar order to tell investors. Perhaps they began to think about this para o investidor. Talvez tenham começado a pensar até antes even before the British. And they did something quite dos ingleses. E fizeram uma coisa sensacional: fizeram um sensational: they played an April Fool’s prank because they “primeiro de abril” porque iam começar a funcionar e queriam were going to start up operations and they wanted visibility, ter visibilidade, que as pessoas conhecessem esse regulador. they wanted people to be aware of this Regulator. So they set Então, criaram um site fajuto que up a fake website that sold shares vendia ações de uma empresa que in a company that provided ia vender seguros contra o bug do insurance against the Millennium “Vale destacar que a bolsa tem uma milênio. Durante um mês Bug. For an entire month, they concessão para funcionar e, se ela não conseguiram compromisso firme signed up firm subscription fizer o que tem que fazer, essa de subscrição (no Brasil, o cara iria commitments (in Brazil anyone autorização pode ser cassada” preso, imaginem o regulador doing this would be arrested, fazendo isso) de 4 milhões de imagine the Regulator getting “It is worthwhile stressing that the Stock involved in this!) for US$ 4 dólares australianos para o dia primeiro de abril. E no dia million for April 1. On April 1, Exchange operates under a concession, primeiro de abril mandaram um they sent out a spam message to and if it does not do what it should, spam para todos, avisando que eles everyone, telling them that they this authorization may be annulled” haviam caído num golpe porque had been tricked, because this was aquilo era um esquema ilegal, não an illegal scheme, it was not Marcelo Trindade estava registrado no regulador e registered with the Regulator and avisaram que as pessoas não told them that people should not deviam fazer esse tipo de coisa. Foi do this type of thing. This made primeira página em todos os the front page in every newspaper. jornais. Álvaro Bandeira – Fine, but other Álvaro Bandeira – Bom, mas than these conflicts that we have passados esses conflitos que já already discussed, I think that what is happening on the Stock discutimos, acho que o que está Exchange here opens us a vast field acontecendo na bolsa aqui abre for the Brazilian market in the um campo vastíssimo para o international area as a hub mercado brasileiro no campo consolidating other Stock internacional de ser um Exchanges in Latin America.There consolidador de outras bolsas na are Mexico and Chile, which are América Latina. Tem aí o México Stock Exchanges of significant size. e Chile, que são bolsas com 43 Mesa-redonda Round Table representatividade. Abre espaço para ter um volume de investimentos em sistemas e controles muito maior. This also paves the way for far larger investments in systems and controls. Casagrande – Você acha que o movimento de ADRs vem para cá? Casagrande – Do you think that the ADR movement will arrive here? Álvaro Bandeira – Sim, trazendo os BDRs com maior freqüência para o Brasil, abre-se espaço para reduzir estrutura de custo da Bovespa – isso está dito na captura de sinergia – e abre espaço para os próprios intermediários reduzirem custo. Hoje, as corretoras têm uma estrutura quase compartimentalizada para a BM&F. Tem uma estrutura compartimentalizada para a Bovespa, porque os sistemas são diferentes, e as liquidações ocorrem de forma diferente. Tudo isso vai acabar no mesmo barco. Então tem chance de fazer um trabalho para reduzir custos para o cliente. Álvaro Bandeira – Yes, by bringing BDRs more frequently to Brazil, this paves the way for pruning the BOVESPA costs structure – through better synergies – and allows the brokers to lower their costs as well. Today, the brokerage houses have a structure that is almost compartmentalized for the BM&F.There is compartmentalized structure for the BOVESPA, because the systems are different, and settlement takes place in different ways. All of this will end up in the same boat. So there is a chance of taking steps that will lower the costs charged to the clients. Cantidiano – E a Cetip, como fica? Cantidiano – And what about CETIP? Álvaro Bandeira – A Cetip pode até ser incorporada, mas acho que essa é uma seara meio perigosa porque a Bovespa tem uma diretoria para renda fixa e contratou o Carlos Kawall (economista e ex-secretário do Tesouro Nacional). Mas, se não prestar um bom serviço, pode perder a concessão ou aparecer alguém prestando serviço de melhor qualidade. Então, acho que tem todo espaço do mundo para crescermos no cenário internacional. Hoje, temos 400 mil clientes aptos a operarem na bolsa e a Petrobras diz que tem 1,2 milhão de investidores pessoas físicas. Olha o potencial do mercado. Há um espaço enorme para aumentar a participação de pessoa física e de investidores estrangeiros. Acho que, passada a crise americana, o Brasil acaba se beneficiando perante os olhos dos estrangeiros. Com o investment grade mais ainda. Acho que a bolsa está preparada e tem estoque para crescer ainda com os sistemas atuais e pode investir muito mais, é fantástico. Álvaro Bandeira – The Custody and Settlement Chamber (CETIP) may even be absorbed, but I think that this is a somewhat dangerous path, because BOVESPA has a fixed income department and hired [economist and former National Treasury Secretary] Carlos Kawall. But if it does not render good services, it may lose the concession or some other candidate may appear, offering better facilities. So I think that there is all the room in the world for us to grow on the international stage. Today, we have 400,000 clients qualified to trade on the Stock Exchange, and Petrobras says that it has 1.2 million individual investors. Just look at the market potential. There is ample room to step up the roles played by individual and foreign investors. I think that, once the crisis in the USA has calmed down, Brazil will benefit in the view of foreigners, and even more so with its investment grade rating. I think that the Stock Exchange is well prepared and has sufficient inventory to grow even more with its current systems; it can invest even further, which is fantastic. Casagrande – Esse é um grande desafio porque hoje dois terços são investidores estrangeiros. Temos que criar um mercado interno de investidores, reduzindo esses dois terços, em valor. O Brasil tem um desafio macroeconômico de criar um mercado interno de consumo e poupança interna. Conseguimos um grande trunfo que foi criar o mercado de capitais sem poupança interna. Isso é fruto da globalização e talvez a fusão das bolsas possa ajudar nisso porque o investidor que está aí não é brasileiro. E os IPOs mostraram também fragilidades na precificação, pois um grande número deles não trouxe rentabilidade positiva para o aplicador. Além disso, questões de chinese wall estão sempre presentes e precisam ser apreciadas. A agenda positiva do IPO está agora em criar demanda para o investidor local e aprimorar as regras de governança das empresas e proteção ao investidor nos lançamentos. Casagrande –This is a major challenge, because today two thirds are foreign investors. We must create a domestic investor market, reducing these two thirds by value. Brazil is facing a macroeconomic challenge of establishing a domestic consumption market, together with domestic savings. We have achieved a great victory, which was to establish a capitals market with no domestic savings. This is the outcome of globalization, and the merger of these two exchanges may help with this, because the investors in there are not Brazilian. The IPOs also show some weak pricing spots, as many of them did not prove profitable for their takers. Additionally, issues related to the Chinese Wall are always present, and must be considered. The positive agenda for the IPOs now consists of pumping up demands among local investors and fine-tuning corporate governance rules, while protecting takers engaged in new offerings. Antonio Castro – A Bovespa, do ponto de vista das empresas, teve um papel muito importante, primeiro em termos de Antonio Castro – From the corporate standpoint, BOVESPA has played a very important role, initially in terms of education. 44 educação. Foi impressionante o trabalho principalmente no caso das pessoas físicas. Nos pontos específicos é difícil de perceber, mas a Bovespa, através do Novo Mercado, cumpriu um papel que não foi só da auto-regulação, mas deu a sensação de que alguém estaria olhando isso. Its efforts are quite impressive, particularly in terms of individuals. It is not easy to perceive at certain points, but through the Novo Mercado, BOVESPA has played a role which was not just a matter of self-regulation, but also gave the feeling that someone was overseeing this. Casagrande – As empresa reclamam muito do custo. Casagrande – The companies complain loudly about costs. Álvaro Bandeira – Não é verdade. Álvaro Bandeira – That is not true. Antonio Castro – Eu acho que para as empresas menores o custo é pesado. Antonio Castro – I think that the costs are heavy for smaller companies. Álvaro Bandeira – Não é verdade... Álvaro Bandeira – That is not true ... Casagrande – Estou falando do custo de manutenção da condição de companhia aberta. Casagrande – I am talking about the costs of maintaining their status as listed companies. Antonio Castro – O custo em si de dar partida a um IPO é Antonio Castro – The actual costs of launching an IPO are realmente o mais relevante, mas normalmente é amenizado pela really the most significant, but this is normally offset by the inflow captação, se tudo sair bem. Mas a grande pergunta é até que of funds, if everything runs smoothly. But the main questions is ponto a motivação de governança corporativa é realmente forte to what extent is the motivation for corporate governance really ou a captação de recursos é a motivação principal? Essa é a grande strong, or is bringing in funds the main reason? This is a matter preocupação, ou seja, o IPO para uma empresa pequena não é of much concern as launching an IPO is not all that difficult for mais coisa muito difícil. O pósa small company. The period after IPO é que coloca um desafio the IPO is the time when more “Na verdade essas questões são tão muito grande porque a mudança daunting challenges arise, because complexas que existe, no mundo, uma de cultura não é temporária, tem the culture of change is not quantidade gigantesca de material que ser permanente. temporary, it must be permanent. Paulo Aragão – A grande mudança de cultura vai começar a ser vista agora. Olhando para trás, já tivemos, pelo menos, dois ciclos de IPOs. A grande mudança, que ainda não está muito claro se já aconteceu, é a consolidação da noção de que o mercado de capitais não é um negócio de piratas, em que o emissor pega o dinheiro e nunca mais volta. E aí a companhia vai reduzindo a liquidez, o controlador compra e num determinado momento ele fecha o capital na bacia das almas. É a grande diferença: se você estiver num hotel de praia e levar embora um cinzeiro bonito, fica por isso mesmo. Se você mora num flat e leva o cinzeiro, no dia seguinte ele estará na sua conta. Então, o conceito é de que o mercado de capitais vai e volta. Há setores escrito sobre os conflitos da desmutualização” “In fact, these issues are so complex that there are vast amounts of material all over the world written about the conflicts arising from demutualization” Paulo Aragão Paulo Aragão – The main change in the culture will start to be seen now. Looking back, we have had at least two IPO cycles. Although we are still not quite clear about whether or not it has actually taken place, the main change is the firming up of the concept that the capitals market is not a business for pirates, with the issuer grabbing the money and vanishing. Then the company reduces its liquidity, the parent company buys it up and at a suitable time it goes private again. This is a major difference: if you were staying at a beach hotel and take an attractive ashtray when you leave, that is the end of the matter. However, if you live in an apart-hotel and take the ashtray with you, it will be on your bill the next day. So the concept is that the capitals market comes and 45 Mesa-redonda Round Table com mais de 20 companhias abertas ao mesmo tempo. Olhando para trás, você vê que muitas companhias nos ciclos passados não conseguiram estar à altura das obrigações com os donos do dinheiro que elas apanharam. goes. There are sectors with more than twenty companies listed at the same time. Looking back, you see that many companies in past cycles were unable to keep up with their obligations to the owners of the money that they took. Álvaro Bandeira – Isso faz muito parte de um mercado que cresceu cinco anos seguidos de forma acelerada. Algumas empresas foram lançadas de forma açodada, não estavam preparadas para praticar a governança corporativa, foram lançadas a preço no top, foram compradas por gente que não queria ser investidor naquela ação e algumas não vão entregar o que prometeram, o que é mais grave ainda. Com isso, faltam diretores de RI competentes, faltam analistas competentes, falta tudo e os desmandos acabam acontecendo. Algumas companhias vão ser expurgadas. Álvaro Bandeira – This is very much part of a market that has been expanding rapidly for five consecutive years. Some companies were launched hastily, unprepared for corporate governance, they were launched at top prices and were purchased by people who did not want to invest in those shares, while some of them will not deliver on their promises, which is even more serious. As a result, competent Investor Relations Directors are in short supply, there are few competent analysts, in fact there is a lack of everything, and abuses occur. Some companies will have to be expunged. Paulo Aragão – Você teve, na década de 1970, as Indústrias Kelsons da vida e todo mundo saía comprando. Na década de 1980, no Plano Cruzado, você teve um bando de empresas que resolveram aproveitar a onda e depois terminaram não entregando. Paulo Aragão – During the 1970s, you had companies such as Indústrias Kelsons, and everyone rushed to buy. During the 1980s, with the Cruzado Plan, there was a bunch of companies that decided to ride the crest of the wave, and ended up by not delivering. Casagrande – Mas hoje em dia o arcabouço institucional é muito melhor. Casagrande – But today, the institutional framework is far better. Roberto Teixeira da Costa – É verdade. É cem vezes melhor. Roberto Teixeira da Costa – That is true, it a hundred times better. Álvaro Bandeira – Hoje em dia o problema está muito mais nas empresas terem prometido e não entregarem resultados do que do outro lado. O processo se tornou muito mais sério, mais transparente. A consolidação vai ser o momento de criar um espaço adicional. Paulo Aragão – Outro ponto que vai precisar ser discutido é o seguinte: a partir do momento em que o mercado se torna mais sofisticado, acaba-se tendo um padrão único segundo a lei. Ou seja, tanto faz ser a Petrobras como uma companhia que acabou de abrir o capital, as demonstrações financeiras têm a mesma complexidade, são publicadas em 15 páginas do jornal. Num determinado momento a gente vai ter que parar um pouco para pensar se as exigências que estão sendo feitas para todas as companhias no mesmo padrão não terão que ser, de alguma forma, hierarquizadas também. Marcelo Trindade – O eixo do IASB (The International Accounting Standards Board), dentro do que ele se propõe, é ter um conjunto de regras diferenciadas para pequenas e médias empresas. Casagrande – Isso é muito importante. Marcelo Trindade – É, mas desde que não haja captação de recursos do público. Eu tive uma conversa longa sobre isso com o Paul Pacter (diretor de normas para pequenas e médias empresas do IASB), e lhe disse: se vocês não fizerem isso, não 46 Álvaro Bandeira – Today, the problem is far more about companies that have made promises and not delivered on them, rather than the other side. The process has become far more serious, more transparent. Consolidation will be a time of opening up an addition area. Paulo Aragão – Another point that must be discussed is the following: as from the time that the market becomes more sophisticated, it ends up by having a single standard established by law. This means that both Petrobras and the company that has just gone public must present financial statements with the same complexity, published in fifteen pages of newsprint. At some time, we will have to pause and think a bit about the demands that are being imposed on all companies to comply with the same standards, and whether these should not be scaled in some way as well. Marcelo Trindade – The approach adopted by the International Accounting Standards Board (IASB), according to what it proposes, is that there should be different sets of rules for small and medium enterprises. Casagrande – This is very important. Marcelo Trindade – Yes, but provided that no funds are raised from the public. I had a long discussion about this with Paul Pacter [the Small and Medium Business Standards Director tiverem um modelo diferenciado para o emissor que só capta de qualificados, com tickets altos, num país como o Brasil vai ajudar muito pouco. Roberto Teixeira da Costa – Hoje em dia, é claro, supõe-se que seja para profissionais – advogados – mas o livro do IASB tem duas mil páginas e será facilmente entendido com um guia das normas do livro do IASB. Então, com quatro mil páginas de papel você terá uma idéia de como deve contabilizar um business combination. Claro que você terá um auditor etc., mas chega um determinado ponto em que a capacidade da equipe interna da companhia dialogar com o prestador de serviços tende a ficar cada vez mais comprometida. of IASB] and I said to him: if you do not do this, if you do not have a scaled model for issuers bringing in funds only from high-ticket qualified investors, you will help very little in a country such as Brazil. Roberto Teixeira da Costa – Today, it is clearly assumed that this is for professionals – lawyers – but the IASB book has 2,000 pages and can be easily understood with the standards guide for the IASB book. So with 4,000 pages of paper, you will have an idea of how to handle the accounts of a business combination. Obviously you will have to have auditors, etc., but it reaching the point where the capacities of the company staff to talk with the service provider is becoming increasingly affected. Marcelo Trindade – Há uma previsão na lei, de níveis Marcelo Trindade – Brazilian law makes provision for diferenciados nos padrões brasileiros. A CVM e todos different levels of standards. The CVM and other institutions fizeram um esforço nos últimos dez anos para que o Brasil have been trying for the past ten years to establish international tivesse um padrão contábil internacional. Acontece que no accounting standards for Brazil. The international accounting padrão contábil internacional ditado pelo IASB, que é o standard required by the IASB is the International Financial IFRS (International Financial Reporting Standards (IFRS), Reporting Standards), eles estão which has been under study for estudando há bastante tempo “Fomento do mercado a bolsa faz, mas quite some time, calling for a um padrão simplificado para a gente tem que reconhecer que faz em simplified standard for smaller empresas menores, mas, até companies. However, until they caráter secundário. O fomento mesmo reach some conclusions – and I onde consegui respostas – e eu quem faz são os intermediários e as falei com bastante gente quando talked with quite a lot of people estava na CVM – é que, se when I was with the CVM – the empresas” houver captação de recursos do answer is that when raising funds público, a empresa terá que usar from the public, companies will “The Stock Exchange certainly builds o padrão completo. Não há poshave to work with the full the market, but we must acknowledge sibilidade de mudança, isso está standard. There are no that it does so at a secondary level. The possibilities of change, this has decidido e não será diferente. market is really built by brokers and Ainda que ela capte poucos been decided and things will be recursos e de pessoas qualifino different, even if raising only companies” cadas. Então, quando o Brasil a limited amount of funds and estiver com a nova legislação, a from qualified people. So Humberto Casagrande nova Instrução 202, com um although Brazil has new padrão diferenciado com várias legislation with this new exigências para companhias Instruction Nº 202, with scaled menores, essas companhias vão standards and varying ser consideradas não adequadas, requirements for smaller não cumpridoras do padrão enterprises, these companies will internacional, o que é um be rated as inadequate, nonproblema. compliant with the international standard, which is a problem. Casagrande – A CVM ajudou muito na instrução dos fundos Casagrande – The CVM helped de private equity, que são os greatly with the Instruction for grandes incubadores porque private equity funds, which are major incubators, because they vão ensinar, entre aspas, a fazer teach people how to draw up esses balanços, trabalhar 47 Mesa-redonda Round Table governança e por conta e risco de recursos privados. Acho que a indústria de private equity tem uma função muito importante, o Roberto conhece isso muito bem, é pioneiro também nisso. these ‘balance sheets’, as well as how to work with governance and handle and analyze risks of private funding. I believe that the private equity industry has a very important function, and Roberto is well aware of this, he is a pioneer in this field. Cantidiano – Havia uma demanda para criar níveis diferenciados, em função do custo, que era alto para a pequena utilização do mercado pelas companhias. Aí o mercado avança numa velocidade muito grande e aquela demanda por uma companhia em nível diferenciado de exigências ficou meio de lado. Mesmo em relação ao private equity, teve empresa que pulou um estágio e foi direto para o mercado. Hoje já estamos num nível mais elevado, com a convergência das normas contábeis, e surge um problema interessante: como vai ficar a Instrução 202? É uma boa questão. Cantidiano – There was a demand to introduce different levels due to costs, which were high for the limited use made of the market by some companies. The market was progressing very rapidly, and the demand for different levels of requirements by companies was nudged aside. Even in terms of private equity, there were companies that leapfrogged an entire stage and went directly to the market. Today, we are at a higher level, with convergent accounting standards, and an interesting problem that is arising: what about Instruction Nº 202? This is a good question. Marcelo Trindade – Mas em várias outras áreas é possível dar descontos regulatórios importantes para as companhias menores, não sei se é só no padrão contábil. Marcelo Trindade – But in various other fields, it is possible to offer significant regulatory deductions to smaller companies, I do not know whether this is only in the accounting standards. Casagrande – E o Bovespa Mais? Acho que poderá desempenhar uma grande função no chamado mercado de acesso. Aqui as empresas poderão ser preparadas para a maturidade vindoura. Casagrande – What about the BOVESPA Mais Program? I think that this could play a leading role on what is known as the access market. Here, companies could be prepared for future maturity. Marcelo Trindade – Normalmente, os investidores dessas empresas são capazes de obter e apreciar informações com mais facilidade. Então, pode haver pequenas mudanças em itens como a periodicidade de prestação de informações, nível de detalhes, divulgação e publicação dessas informações. Enfim, há diversas coisas que podem ser ajustadas neste mercado. Na distribuição de valores mobiliários poderia haver facilidades maiores, registros mais baratos, enfim, há algumas coisas. Mas concordo com o Cantidiano integralmente no sentido de que o mercado superou em grande parte essas dificuldades porque mostrou que o custo de capital fica tão melhor se a empresa vai ao mercado do jeito certo, que acaba ficando barato. E ser uma empresa arrumada o ajuda a captar no mercado, no banco, no FIDC – o fundo de investimento em recebíveis, que é um mecanismo importante –, ajuda a ser comprado pelo concorrente ou a comprar o concorrente. Marcelo Trindade – Normally, investors in these companies are able to obtain and examine information more easily. So there might be minor alterations in items such as the frequency with which information is provided, the level of detail and the disclosure and publication of this data. Nevertheless, there are several aspects that could be adjusted on this market. There could be better facilities for distributing securities, lower registration costs, there are some things. But I agree completely with Cantidiano, that the market has dealt with most of these difficulties, because it has shown that capital costs improve if the company goes to the market in a certain way, which in fact becomes quite cheap. And being a well-structured enterprise helps it to raise funds on the market, from banks and through Credit Rights Investment Funds (FIDCs) which is an important mechanism, helping it to be purchased by a competitor or to by up its competitor. Roberto Teixeira da Costa – E ajuda as empresas familiares porque nem sempre quem funda uma empresa tem sucessores à altura. Roberto Teixeira da Costa – And it also helps family firms, as the people who found a business do not always have suitable successors. Antonio Castro – Mas sem dúvida. E a área de Relações com Investidores (RI) e uma auditoria externa ajudam muito. Antonio Castro – No doubt about this. And the Investor Relations area and an external audit are also very helpful. Paulo Aragão – Você tem uma situação curiosa no mercado e que já foi mencionada aqui em relação ao departamento de RI, mas acho que vale em relação a todo o universo de recursos humanos que gira em torno do mercado: falta Paulo Aragão – You have an odd situation on the market which has already been mentioned here, in terms of the Investor Relations Department, but I think it applies to the entire Human Resources universe, works around the market: there are people 48 gente em qualquer departamento. Faltam bons diretores de RI, bons diretores financeiros, de mercado, advogados etc. Marcelo Trindade – Conheço um sujeito que não mudou de emprego pela terceira vez por vergonha. Ofereceram o dobro do salário já no segundo emprego e ele achou melhor não mudar de novo. Álvaro Bandeira – Assim como os advogados, também é difícil formar um bom analista, isso leva tempo. Casagrande – Mas falando em IPOs e regulação, há alguns pontos que vão entrar em discussão: o banco dar o empréstimo para a empresa e fazer o IPO em seguida. São alguns temas que afetam as companhias. Como o órgão regulador vai reagir a isso? Marcelo Trindade – Isso acontece lá fora também, mas cada país tem suas regras para lidar com isso. No Brasil, são regras de disclosure puramente, tem que estar no prospecto. Casagrande – Não haveria tendência de ir além disso? Marcelo Trindade – Nos EUA você tem um impedimento: o banco não pode ser o único bookrunner, não pode ser o único a rodar o livro, vai ter que fazer isso com mais alguém. Mas, para esse público de que estamos falando – 70% a 80% do volume de IPOs são comprados só por investidores estrangeiros – não há razão para preocupações. Infelizmente, as viúvas do Alabama ainda não chegaram. Casagrande – Outro problema são os critérios de distribuição. O sujeito é chamado de flipper, mas só recebe R$ 500 depois de ter feito uma encomenda 100 vezes maior. Faz uma encomenda de R$ 50 mil, mas só recebe R$ 500. Então, como não compensa ter uma posição residual na carteira vende e é chamado de flipper. Será que está certo isso? Álvaro Bandeira – Até o dia em que você pedir R$ 50 mil para lacking in any department. Good Investor Relations Directors are lacking, good CFOs, market experts, lawyers, etc. Marcelo Trindade – I know someone who did not switch jobs for the third time due to embarrassment. They offered him twice the pay in his second job, and he thought it better not to switch again. Álvaro Bandeira – Just like lawyers, it is also difficult to train up a good analyst, this takes time. Casagrande – But talking about IPOs and regulation, there are some points that will come under discussion: the bank can grant a loan to the company, and then handle the IPO right afterwards. These are some issues affecting companies. How will the Regulator react to this? Marcelo Trindade – This also happens elsewhere in the world, but each county has its own rules for dealing with this. In Brazil, they are just disclosure rules, this must be in the prospectus. “O objetivo desta mesa-redonda foi o de trocar idéias e discutir temas que impliquem mudanças significativas para o mercado de capitais, como a desmutualização da Bovespa” “The purpose of this Round Table is to exchange ideas and discuss topics that might introduce significant changes for the capitals market, such as the demutualization of the São Paulo Stock Exchange” Antonio Castro Casagrande – Might there not be trend to move beyond this? Marcelo Trindade – In the USA, you have a constraint: the bank may not be the only book runner, it cannot be the only one to run the book, and it must do this with someone else. But for the public that we are talking about – with 70% to 80% of the IPO volumes purchased only by foreign investors – there is no reason for concern. Unfortunately, the Alabama widows have not yet arrived here. Casagrande – Another problem is the distribution criteria. The person is called a flipper, but he receives only R$ 500, having placed an order a hundred times larger. He places an order worth R$ 50,000 but he receives only R$ 500. So, as it is not worthwhile keeping a residual position in the portfolio, he sells and is called a flipper. Is this right? Álvaro Bandeira – Until the day when you ask for R$ 50,000 in order to take R$ 500, and you 49 Mesa-redonda Round Table levar R$ 500,00 e descobrir que vai levar os R$ 50 mil. Vai ser uma grande surpresa na sua vida. discover that he will take the R$ 50,000, then this will be a great about-turn in your life. Paulo Aragão - O problema cresce à medida que a participação de pessoas físicas aumenta, porque o investidor qualificado lê o prospecto com relativa facilidade. Ele é treinado para isso. Paulo Aragão – The problem increases as more individuals participate, because qualified investors reach the prospectus quite easily. They are trained for this. Álvaro Bandeira – Também tem as pegadinhas, como no meio de um prospecto de uma emissão recente constava que eventualmente eles não poderiam cumprir as regras e a legislação. Essa foi a forma mais sutil que os advogados acharam para colocar no prospecto que havia um problema. Paulo Aragão – O lado informacional do prospecto hoje em dia deixou de ser tão importante quanto o lado protetor. Você não está escrevendo um prospecto para dizer alguma coisa ao seu acionista, você está escrevendo para não ser processado. Então, o prospecto tem pegadinhas por todo lado. Se você olhar, há uma banalização dos fatores de risco. Só que os fatores de risco são os mesmos para uma imobiliária ou uma empresa que produz parafusos. É interessante porque as coisas se repetem. Num determinado momento a SEC chegou à conclusão de que os prospectos deveriam ser escritos de forma mais clara. Roberto Teixeira da Costa – Uma coisa que me impressionou quando estive na SEC, tempos atrás, antes da CVM. Havia um prospecto de um sujeito que se metia em empreendimentos de exploração de minas etc. Ele foi processado várias vezes e isso estava lá no prospecto e a SEC registrava, ou seja, as informações estavam ali e se você quisesse comprar, problema seu, é um direito seu de ser roubado. Roberto Teixeira da Costa – Começou no seu tempo, Marcelo, essa idéia da Anbid processar alguns registros previamente. Acho um progresso muito interessante. Marcelo Trindade – Na verdade, como não se deve nem pensar na palavra “delegação” para a Anbid, então dá um fast track, um atalho para quem já vier carimbado pelo órgão auto-regulador. Essa é uma área em que podem acontecer várias coisas interessantes. Na verdade, se a gente olhar o que deu certo no Brasil foi isso: a CVM focando em regular e fazer “enforcement”, quer dizer, fazer a regra e fazer cumprir a regra e o mercado trabalhando na qualidade. Álvaro Bandeira – There is also the small print or reading between the lines. The prospectus for a recent offering stated that they might not comply with the rules and laws. This was the subtle way found by the lawyers to mention in the prospectus that there was a problem. Paulo Aragão – The information side of the prospectus is less important today than its protective side. You are not writing a prospectus to tell your shareholder something, you are writing it so as not to be sued. So the prospectus has hidden pitfalls everywhere. If you look, the risk factors are being banalized. But the risk factors are the same for a real estate agency or a company making screws. This is interesting, because things repeat themselves. At a specific time, the SEC reached the conclusion that prospectuses should be written more clearly. Roberto Teixeira da Costa – One thing that impressed me when I was at the SEC a while ago, before the CVM. There was a prospectus presented by someone who was engaged in mining enterprises, etc. He had been sued several times, and this was in the prospectus, which was registered by the SEC. In other words, the information was there, and if you wanted to buy, that was your problem, it is your right to be robbed. Roberto Teixeira da Costa – Back in your time, Marcelo, that this idea appeared of ANBID to process some registrations in advance. I think that this a very interesting step forward. Marcelo Trindade – In fact, just as we should not even think about the work ‘delegation’ for ANBID, there is the possibility of opening up a fast track for someone who has already received a stamp of approval from the self-regulatory entity. This is an area were several interesting things may occur. In fact, if we look at what has worked out well in Brazil, it was this: the CVM focused on regulating and enforcing, meaning that it wrote the rules and ensured compliance with them, while the market worked on quality. Casagrande – Aliás, no Plano Diretor a idéia era essa: deixar o mercado trabalhar e tirar tudo o que atrapalhava. Casagrande – In fact, the idea behind the Master Plan was this: let the market function, and get rid of everything hampering it. Antonio Castro – E é impressionante o progresso que houve na auto-regulação, a solidificação do processo, as Apimecs etc. Antonio Castro – The progress in self-regulation is quite impressive, the firming up of this process, the APIMECs etc. Marcelo Trindade – Na verdade, as bolsas desmutualizadas Marcelo Trindade – In fact, demutualized Stock Exchanges 50 têm um incentivo muito claro de melhorar mais e mais. Se o regulador está acostumado com uma bolsa que fiscaliza, sanciona, informa e chega um concorrente que também quer participar do mercado, então, ele vai ter que dar o mesmo nível de informação e de atuação na auto-regulação que o outro dá. Antonio Castro – Essa é uma dúvida. Esse incentivo permanece? Marcelo Trindade – Eu acho que sim. Paulo Aragão – Antes de virar a página, eu quero voltar ao conceito de que a grande sanção vai ser: se você não se comportar direito, a gente não dá dinheiro pra você. A idéia de que o mercado de capitais tem volta é importante porque sinaliza que o sujeito pode ser inabilitado. Se ficar claro para o mercado que quem não cumpre a regra está fora da brincadeira pode ser a principal sanção. Casagrande – Paulo, eu concordo com você, mas acho que ainda é profecia porque infelizmente na prática às vezes o mercado tem memória curta. Nós tivemos dois grandes casos no ano passado. Então, acho que você tem razão na direção, mas ainda não chegamos lá. Paulo Aragão – Recentemente vi um negócio que me impressionou muito num posto de gasolina em Aspen [cidade do Colorado, nos EUA]: uma placa dizendo que o sucesso não é um estilo, é uma jornada. Acho que é um processo, então esses dois casos você já colocou num livrinho preto. Marcelo Trindade – Esse problema da memória do mercado é interessante. Eu me esforço nas aulas da faculdade para que os alunos saibam o que é inflação. Cantidiano – Por que não temos mercado de dívida corporativa? Falava-se muito que era o problema da não padronização, do ticket alto, a falta de mercado secundário etc. Marcelo Trindade – Tem alguma coisa de dívida privada, mas a gente negocia isso via resgate de cotas de fundos. Mas investimento corporativo não tem porque não tem liquidez e cada título é diferente do outro, então não tem mercado secundário. Casagrande – Eu acho que não tem porque enquanto você tiver CDI com liquidez diária, o investidor não vai se habilitar a ir para outro risco. Mesmo empresa boa vai pagar só o CDI. Marcelo Trindade – Tem tido bastante private equity e FIDC mas também tem debênture, só que vai tudo para tesouraria ou para fundo de investimento e morre lá, ou o fundo de pensão carrega até o vencimento. have a very clear incentive to improve steadily. If the Regulator is used to a Stock Exchange that oversees, punishes, discloses and reaches out to a competitor that also wants to participate in the market, then it will have to provide the same level of information and self-regulation as the other. Antonio Castro – Here is a doubt: does this incentive remain? Marcelo Trindade – I think so. Paulo Aragão – Before turning the page, I want to go back to the concept that the main sanction will be: if you do not behave properly, we will not give you money. The idea is that the capitals market provides feedback is important because this shows that the person may be disqualified. If it is clear to the market that people breaking the rules are out of the game, this could be the main penalty. Casagrande – Paulo, I agree with you, but I think that this is still a prophecy, because unfortunately the market sometimes has a short memory, in actual practice. We had two major cases last year. So I think that you are moving in the right direction, but we have not got there. Paulo Aragão – Recently, I saw something that impressed me greatly at a gas station in Aspen [Colorado, USA]: a sign saying that Success is not a Style, it is a Journey. I think that this is a process, so these two cases you have already put in a little black book. Marcelo Trindade – This problem of the market memory is interesting. I really battle with the classes that I teach at university, trying to tell the students about inflation. Cantidiano – Why do we not have a corporate debt market? People often say that this was a problem of nonstandardization, high tickets, the absence of the secondary market, etc. Marcelo Trindade – There is some private debt, but we deal with this through redeeming fund quotas. But there is no corporate investment here, because there is no liquidity, and each paper differs from the others, so there is no secondary market. Casagrande – I think that this is because you have no Interbank Deposit Certificate (CDIs) with daily liquidity, and investors will not be qualified to shift to some other risk. Even a good company will pay only the CDI rate. Marcelo Trindade – There has been a fair amount of private equity and Credit Rights Investment Funds (FIDCs), but there are also debentures, but everything goes to the Treasury or the Investment Fund and dies there, or the pension fund carries it through to maturity. 51 Um ano de excelentes resultados para o mercado de capitais O mercado de capitais deu mais uma prova da pujança da economia brasileira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou 2007 superando todas as suas máximas históricas de pontuação, valorização recorde de 43,6% e uma média diária de negócios de R$ 4,8 bilhões, o dobro do volume do ano anterior. O momento, aliás, não poderia ser mais propício para a abertura do capital da Bovespa, que captou R$ 6,6 bilhões, tornando-se a maior operação deste tipo realizada no país. No final de 2007, o valor de mercado da Bovespa S.A. era de R$ 24,2 bilhões. Este clima otimista atraiu muitas outras empresas para o mercado, o que fez de 2007 um ano de recorde histórico em aberturas de capital. As Ofertas Públicas Iniciais (IPOs, sigla em inglês) movimentaram R$ 55,5 bilhões, volume 265,13% superior ao de 2006. No final do exercício as captações privadas, incluindo emissões primárias, secundárias e mistas, totalizaram R$ 174 bilhões. The capitals market once again proved the strength of the Brazilian economy. The São Paulo Stock Exchange closed 2007 with record highs in all areas, outstripping its earlier performances with a record upsurge of 43.6% and daily average trading of R$ 4.8 billion, twice the figure for the previous year. In fact, there could have been no better time to take this Stock Exchange public, bringing in R$ 6.6 billion in the largest transaction of this type ever conducted in Brazil. By year-end 2007, the market value of BOVESPA S.A. reached R$ 24.2 billion. This upbeat context attracted many other companies to the market, which posted the highest-ever number of Initial Public Offerings (IPOs) in 2007, bringing in R$ 55.5 billion, up 265.13% over the figures for 2006. By the end of the financial year, funds raised privately, including primary, secondary and mixed stock issues, totaled R$ 174 billion. An Outstanding Year for Brazil´s Capitals Market 52 Retrospectiva do mercado Market retrospective BOVESPA / São Paulo Stock Exchange Bolsa abre capital e supera recorde Stock Exchange goes public and tops record ano de 2007 foi um divisor de águas para a Bovespa. Além de ter superado vários recordes de desempenho, a bolsa abriu o capital, deixando de ser uma instituição sem fins lucrativos para tornar-se uma sociedade por ações. A oferta pública da Bovespa foi a maior já realizada no Brasil. Na operação, foram distribuídos 288 milhões de ações, totalizando R$ 6,6 bilhões. O valor de mercado da empresa no final de 2007 era de R$ 24,2 bilhões, ficando entre as 20 maiores companhias brasileiras negociadas no país. O In a watershed year, the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) topped several performance records and went public in 2007, shifting from a non-profit institution to a share-issuing corporation. The BOVESPA public offering was the largest ever conducted in Brazil, distributing 288 million shares, worth a total of R$ 6.6 billion. The market value of the company by year-end 2007 reached R$ 24.2 billion, ranking it among the twenty largest Brazilian enterprises traded in Brazil. Outro fato que marcou o desempenho da entidade no ano passado foi o desempenho do Ibovespa, que superou 43 vezes suas máximas históricas de pontuação e fechou o exercício com valorização de 43,6%. A máxima registrada pelo índice foi de 65.790 pontos, alcançada em 6 de dezembro. Apesar do cenário externo turbulento, em que a volatilidade foi a característica mais marcante, o mercado brasileiro apresentou desempenho positivo no segundo semestre, reflexo da contínua melhora na avaliação das condições estruturais da economia brasileira pelos investidores. Another striking accomplishment last year was the performance of the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA), which outstripped its historic highs 43 times, ending the financial year with a 43.6% increase in its value, peaking at 65,790 points on December 6. Despite a turbulent international context whose most striking characteristic was volatility, the Brazilian market performed well during the second half of the year, reflecting ongoing improvements in investor assessments of the structural conditions of the Brazilian economy. A maior presença do investidor estrangeiro e o aumento no número de pessoas físicas contribuíram significativamente para que o volume financeiro alcançasse sucessivos recordes. Em 15 de agosto, a bolsa atingiu seu maior volume financeiro do ano, de R$ 18,4 bilhões. No total, foram negociados R$ 1,19 trilhão ao longo de 2007, que representa alta de 100,3% sobre os R$ 598,9 bilhões registrados em 2006. O número de negócios cresceu 74%, somando 37,5 milhões, ante os 21,5 milhões no ano anterior. More foreign investors and an upsurge in the number of individual players helped pump up its financial volumes to steadily higher levels. On August 15, the São Paulo Stock Exchange posted its highest financial volume for the year at R$ 18.4 billion. In all, R$ 1.19 trillion were traded in 2007, up 100.3% over the R$ 598.9 billion posted in 2006. The number of trades rose by 74% to 37.5 million, compared to 21.5 million the previous year. Desempenho em 2007 / Performance in 2007 Indicadores Indicators Ibovespa (variação acumulada) / Ibovespa (accumulated variation) Volume financeiro / Financial volume Volume médio mensal / Average monthly volume Recorde de volume financeiro* / Record financial volume* Média diária negociada / Average daily trading Nº de negócios / Nº of trades Média diária do nº de negócios / Average daily number of trades Valor de mercado das empresas / Market value of companies Fonte: Bovespa *Volume financeiro alcançado num único dia de negócios, em 15/8/2007. Resultados Variação sobre 2006 Results 43,6% Variation over 2006 ————— R$ 1,19 trilhão / trillion 100,3% R$ 99,9 bilhões / billion 100,3% R$ 18,4 bilhões / billion 65,77% R$ 4,9 bilhões / billion 104,1% 37,4 milhões / million 73,9% 152.872 74,7% R$ 2,47 bilhões / billion 60,4% Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa) *Financial volume for a single day of trading on August 15, 2007 53 Retrospectiva do mercado Market retrospective BOVESPA FIX E SOMA FIX / Bovespa Fix e Soma Fix Um ano com muitos negócios A busy trading year mercado de renda fixa da Bovespa teve mais um ano de desempenho positivo em volume de registros. No Bovespa Fix e no Soma Fix estão registrados para negociação debêntures, notas promissórias, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e Fundos de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FICFIDCs). Juntos, somaram 315 ativos de 191 emissores, representando um volume financeiro de R$ 118,3 bilhões em 2007, montante 13,1% superior ao registrado em 2006 (R$ 104,6 bilhões). O The fixed yield segment of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) posted yet another positive performance last year by volume, with Debentures, Commercial Papers, Promissory Notes, Real Estate Receivable Certificates (CRIs), Credit Rights Investment Funds ( FIDCs) and Credit Rights Investment Fund Quotas Investment Funds (FICFIDCs) registered for trading on the BOVESPA Fix and SOMA Fix markets. Together, they totaled 315 assets offered by 191 issuers, representing financial volumes of R$ 118.3 billion in 2007, 13.1% higher than in 2006 (R$ 104.6 billion). O número de negócios apresentou um aumento significativo no ano passado, subindo de 418 em 2006 para 1.605 em 2007. As operações com debêntures lideraram os negócios com 1.195 operações, o que significou um crescimento de 1.038,1% em relação ao volume registrado ao longo de 2006 (105). A razão para esse resultado foi o início da negociação desses papéis do BNDESPar (empresa de participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES), que registrou expressiva pulverização na distribuição primária, graças à presença do formador de mercado para esses papéis. Segundo analistas isso representa um grande avanço e deverá melhorar substancialmente a liquidez desses títulos no mercado. Trading figures rose significantly last year, up from 418 in 2006 to 1,605 in 2007. Transactions involving debentures took the lead with 1,195 trades, up 1,038.1% compared to the 105 transactions posted in 2006. The reason behind this success was the start-up of trading in these papers by BNDESPar, which is the stake-holding arm of the National Social and Economic Development Bank (BNDES), posting significant fragmentation in primary distribution, thanks to the presence of the market maker for these papers. According to analysts, this is a significant step forward that will greatly enhance the liquidity of the papers on the market. O giro no mercado secundário voltou a cair. Em 2007, o Bovespa Fix e o Soma Fix movimentaram R$ 931,3 milhões, 23,7% abaixo do volume financeiro alcançado em 2006 (R$ 1,22 bilhão). A Bovespa tem buscado soluções para aumentar as negociações dos ativos. No ano passado, a bolsa lançou o serviço de solicitação de cotações para todos os papéis negociados no mercado de renda fixa, tornando mais ágil e preciso o processo de formação de preço dos ativos e propiciando aumento da sua liquidez. Desempenho / Performance Volume Registrado para Negociação (R$ milhões) Registered Trading Volumes (R$ million) Ano Emissores Emissões Year Issuers Issues Ano Volume Negociável 2002 28 57 Year Tradable Volumes 76 2002 13.726,72 149 2003 17.871,76 24.055,99 2003 2004 40 84 2005 118 202 2004 2006 164 275 2005 47.606,35 315 2006 104.666,94 2007 118.292,57 2007 191 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa) 54 On the secondary market, turnover dropped again. In 2007, BOVESPA Fix and SOMA Fix posted flows of R$ 931.3 million, 23.7% below the financial volumes posted in 2006 of R$ 1.22 billion. The São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) is seeking ways to step up trading in these assets. Last year, it launched its price request service for all papers traded on the fixed yield market, streamlining the asset price formation process and making it more accurate, thus enhancing its liquidity. Retrospectiva do mercado Market retrospective DEBÊNTURES / Debentures Queda expressiva no volume captado Significant drop in volume uptake A Debenture issues slowed in 2007, reversing the uptrend noted since 2003. The volume brought in by debt papers totaled R$ 47.68 billion, 35.16% less than the throughflow of R$ 73.54 billion posted in 2006. Segundo Luiz Macahyba, superintendente de Produtos e Relações Institucionais da Andima, a queda tem como principal explicação a redução das captações das empresas de leasing, que caíram de R$ 49 bilhões em 2006 para R$ 33 bilhões no ano passado. “Apesar do recuo do volume, o número de emissões manteve-se constante”: 46 em 2007 contra 47 no ano anterior. According to Luiz Macahyba, the Products and Institutional Affairs Superintendent of the National Financial Market Institutions Association (Andima), this drop can be explained largely through shrinkage in the funds brought in by leasing companies, which fell from R$ 49 billion in 2006 to R$ 33 billion last year. “Despite shrinking volumes, the number of issues remained steady: 46 in 2007 compared to 47 the previous year,” he said. s emissões de debêntures registraram queda em 2007, interrompendo a seqüência de alta que vinha sendo verificada desde 2003. O volume captado pelos títulos de dívida somou R$ 47,68 bilhões, redução de 35,16% sobre o movimento de R$ 73,54 bilhões alcançados em 2006. Em 2007, as debêntures foram utilizadas fundamentalmente para financiar despesas de curto prazo das empresas ou melhorar seus perfis de endividamento. Isso ficou evidente nas destinações dos recursos das emissões. Os principais destaques foram registrados em capital de giro (64%), alongamento do endividamento (23%), investimento (4%) e resgate de debêntures de outra emissão (4%). O mercado secundário também apresentou desempenho positivo em 2007. O volume de negócios no SDN atingiu R$ 27 bilhões, 85% superior ao registrado em 2006. O volume médio diário negociado aumentou de R$ 59,3 milhões em 2006 para R$ 110,5 milhões em 2007. In 2007, debentures were used largely to finance shortterm corporate outlays or for upgrading debt profiles. Macahyba recalls that this was quite clear from the allocation of the funds brought in by these issues. The main purposes were noted as: working capital (64%), debt extension (23%), investment (4%) and redeeming debentures from other issues (4%). The secondary market also performed well in 2007, with trading volumes in Brazil’s National Debentures System (SND) reaching R$ 27 billion, 85% higher than in 2006. The average daily trading volume rose from R$ 59.3 million in 2006 to R$ 110.5 million in 2007. Total de emissões / Total Issues Registros por setor / Registrations by sector Ano /Year Quantidade /Quantity Vol. Financeiro (R$) / Financial volume (R$) 2004 38 9,6 bilhões / billion 43,5 bilhões / billion 2005 45 73,54 bilhões / billion 2006 47 2007 46 47,68 bilhões / billion Arrendamento Mercantil Fonte: Sistema Nacional de Debêntures / Source: National System of Debentures Leasing Emp. Adm. Participações Management and Holding Companies Energia Elétrica Power Comércio Destino das emissões 2007 / Purpose of Issues – 2007 Capital de Giro Working capital Alongamento do perfil de endividamento 64,47% Repurchase or Redemption of Debentures from Other Issues Redução do passivo 3,73% Agricultura 3,80% Investments in Property, Plant and Equipment Cobertura de custos iniciais das operações Miscellaneous Services 1,59% Petrochemicals 0,28% 0,13% Investment in Infrastructure Fonte: Sistema Nacional de Debêntures / Source: National System of Debentures 56 Telecomunicações 0,77% Coverage Initial Operating Costs Investimento em infra-estrutura Agriculture Telecommunications Project Implementation Investimento em imobilizado Transportation & Logistics Services 1,87% Reduction in Liabilities Implantação de projetos Civil Construction Serviço de Transporte e Logística Investment or Acquisition of Corporate Stakes Recompra ou resgate de debêntures de outra emissão Construção Civil 23,35% Lengthening Debt Profile Investimento ou aquisição de participações societárias Trade Serviços Diversos Petroquímica Alimentação Food Papel e Celulose Pulp & Paper 69,42% 11,46% 9,86% 2,97% 2,68% 1,36% 0,64% 0,52% 0,34% 0,31% 0,22% 0,21% Fonte: Sistema Nacional de Debêntures / Source: National System of Debentures FIDC / Direct Credit Investment Funds (FIDCs) Muitos negócios com expansão do crédito Eager trading with expanding credit O s Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) mantiveram o processo de crescimento em 2007, movimento que tem sido registrado nos últimos anos. O desempenho positivo é explicado pelo expressivo aumento da oferta de crédito no mercado brasileiro. Dados do Banco Central mostram que o estoque das operações encerrou dezembro de 2007 com volume de R$ 932,3 bilhões. O montante das operações de crédito representa 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB), número quatro pontos percentuais superior ao observado em dezembro de 2006, quando estava em 30,7% do PIB. O levantamento da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) revela a boa performance dos FIDCs ao apontar a expansão do patrimônio líquido dessas carteiras. No final de 2007, o segmento comemorava crescimento de 49%, registrando volume de R$ 28.707.445 contra o patrimônio líquido de R$ 19.299.763.695 no final do ano anterior. O número de fundos também cresceu, passando de 114 para 150 no ano passado. Segundo lembra o professor Alexandre Chaia, da área de Finanças da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), com o forte crescimento no crédito observado nos últimos três anos, os grandes bancos precisaram cumprir o Acordo de Basiléia, e passaram a vender parte de suas carteiras. Para se capitalizar e emprestar, uma das opções das instituições financeiras é a emissão de Certificados de Depósito Bancário (CDBs), operação que, entretanto, envolve custo mais elevado. “Por isso, os bancos têm preferido vender para um fundo de securitização de crédito, o que lhes permite, ao mesmo tempo, manter a gestão da carteira, conseguindo recursos para continuar concedendo crédito”, avalia o professor. Continuing the trend that appeared over the past few years, Credit Rights Investment Funds (FIDCs) continued to grow during 2007. This positive performance is explained by the significant upsurge in credit supplies on the Brazilian market. Data issued by the Brazilian Central Bank indicate that the inventory of transactions closed December 2007 with a volume of R$ 932.3 billion. The amount of credit transactions was equivalent to 34.7% of Brazil’s Gross Domestic Product (GDP), 4% higher than in December 2006, when it reached 30.7% of the GDP. A survey conducted by the National Investment Banks Association (ANBID) presents the good performance of these Funds, stressing the expansion of the net worth of their portfolios. By year-end 2007, this segment celebrated a growth of 49%, posting volumes of R$ 28,707,445, compared to a net worth of R$ 19,299,763,695 at the end of the previous year. The number of funds also increased last year, up from 114 to 150. According to Professor Alexandre Chaia, from the Finance Area of the Superior Advertising and Marketing School (ESPM), the upsurge in credit noted over the past three years means that major banks had to comply with the Basle Agreement and started to sell off part of their portfolios. In order to capitalize and lend money, one of the options open to financial institutions is to issue Bank Certificates of Deposit (CDBs), although this transaction involves higher costs. “This is why the Banks have preferred to sell to a credit securitization fund, which allows them to continue managing the portfolio while at the same time bringing in funds to continue granting loans, “ notes this Professor. Evolução dos FIDCs / Development of the Credit Rights Investment Funds (FIDCs) No fundos / Number of Funds PL (R$)/ Net Worth(R$) Dez/03* 07 1.014.454.510 Dez/04 36 Dez/05 63 Dez/06 Dez/07 Ano / year Variação do PL (%) / Variations in Net Worth (%) No ano** / x Year ** Em 12 meses*** / x12 Months*** 4.566.800.945 263,45 350,17 12.246.259.779 166,63 168,16 114 19.299.763.695 42,93 57,60 150 28.707.445.460 45,00 49,00 Fonte: Anbid * Início do FIDC em Dez/2003 ** Janeiro a Dezembro *** Dezembro a Dezembro Source: National Investment Banks Association (Anbid) * Launch of type in December 2003 ** January to December *** December to December 57 Retrospectiva do mercado Market retrospective NOTAS COMERCIAIS / Commercial Papers Produto bate recorde de emissões em 2007 Record issues for this product in 2007 A procura pelas notas comerciais (commercial papers) cresceu significativamente em 2007. Dados da Comissão de Valores Mobiliários mostram que a emissão desses papéis atingiu R$ 9,72 bilhões no ano passado, representando aumento de 117,94% sobre os R$ 4,46 bilhões emitidos em 2006. Para as empresas, essa modalidade se mostrou uma ferramenta de captação atraente, especialmente utilizada pelo setor de energia. Segundo analistas, as notas comerciais passaram a ser consideradas estrategicamente ideais por algumas companhias, particularmente no momento de indefinição em relação à trajetória de queda da Selic, ocorrida a partir da crise de crédito nos Estados Unidos. Vale lembrar que o Banco Central interrompeu a seqüência de queda do juro básico em outubro do ano passado, confirmando uma expectativa que já havia sido criada desde o agravamento da crise internacional. Analistas justificam a preferência pelas notas comerciais como alternativa para que as empresas resolvessem suas necessidades de recursos de curto prazo sem precisar pagar juros a uma instituição financeira, enquanto aguardavam uma queda mais acentuada na taxa básica. Outro motivo que contribuiu para o crescimento das emissões foi a avaliação positiva que o mercado fez das empresas brasileiras. De modo geral, o mercado de crédito estava em expansão e os commercial papers acompanharam esse crescimento. “Com a maior necessidade de investimento, as empresas viram nas notas comerciais uma saída adequada”, afirma Alexandre Chaia, professor de Finanças da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). The demand for commercial papers surged in 2007, with data released by the Brazilian Securities Commission (CVM) showing that issues of these papers reached R$ 9.72 billion last year, up 117.94% over the R$ 4.46 billion issued in 2006. This is an attractive funding uptake tool for companies, particularly in the power sector. According to the analysts, commercial papers were rated as strategically ideal by some companies, particularly at a time of uncertainty about the steady drop in the SELIC interest rate, noted since the credit crisis in the USA. It is worthwhile recalling that the Brazilian Central Bank halted the ongoing drop in the basic interest rate in October last year, concern about expectations building up as the international crisis worsened. Analysts justified this preference for commercial papers as an effective alternative for companies to meet their needs for shortterm funds without having to pay interest to a financial institution while awaiting an even steeper drop in the basic interest rate. Another reason for growth in these issues was the positive market rating for Brazilian companies. In general, commercial papers are keeping pace with an expanding credit market. “As their investment needs become more pressing, companies are finding a convenient solution in commercial papers,” affirms Alexandre Chaia, Finance Professor at the Superior Advertising and Marketing School (ESPM). Emissões sobem / Issues Rise No de registro / No Registrations Volume financeiro / Financial Volumes 2001 32 5,26 bilhões / billion 2002 20 3,87 bilhões / billion 2003 12 2,12 bilhões / billion 2004 05 2,24 bilhões / billion 2005 09 2,63 bilhões / billion 2006 12 4,46 bilhões / billion 2007 20 9,72 bilhões / billion Ano / year Fonte: CVM 58 Source: Brazilian Securities Commission (CVM) Retrospectiva do mercado Market retrospective ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL / Business Sustainability Index (ISE) Nova carteira fica mais diversificada New portfolio is more diversified A valorização do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) em 2007 foi de 40,3%, ligeiramente abaixo do Ibovespa (43,6%). Na opinião do consultor de investimentos e especialista em sustentabilidade, Roberto Gonzalez, o bom desempenho do ISE foi puxado por Petrobras, cujas ações PN detêm 16,28% do indicador. Gonzalez ressalta ainda que a participação das empresas de energia e a redução da concentração setorial foram outros fatores que influenciaram o desempenho positivo do índice. The Business Sustainability Index (ISE) rose by 40.3% in 2007, just below the 43.6% increase posted by the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA). In the view of investment consultant and sustainability specialist Roberto Gonzalez, the impressive performance of this Index was driven by Petrobras, whose preferred shares accounted for 16.28% of this Indicator. He also stresses that the stakes held by power utilities and less sectoral concentration were other factors fuelling the positive performance of this Index. Em 1º de dezembro de 2007 entrou em vigor a nova carteira do ISE, na qual foram excluídas ALL América Latina, Celesc, Gol, Itaúsa, Localiza, Tam, Ultrapar e Unibanco. A nova carteira do índice ficou mais diversificada em relação aos anos anteriores, com a presença marcante de setores como energia elétrica – 11 empresas, que em ativos equivalem a 13% das ações – alimentos e papel e celulose. O peso do setor financeiro, que era de 41% do índice em 2006, caiu para 37%. Do total das companhias de capital aberto do país, 30% estão na nova carteira do ISE. On December 1, 2007, the new portfolio of the Business Sustainability Index (ISE) was introduced, which excluded ALL Latin America, Celesc, Gol, Itaúsa, Localiza, Tam, Ultrapar and Unibanco. The portfolio now underpinning this Index is more diversified than in earlier years, with the power sector making its mark through eleven utilities whose assets are equivalent to 13% of the shares, as well as foods, pulp and paper. The weight of the financial sector shrank to 37%, down from 41% of this Index in 2006. Of the total number of listed companies in Brazil, 30% are in the new portfolio underpinning this Index. A atual carteira reúne 40 ações emitidas por 32 empresas de 13 setores, com um valor de mercado de R$ 1.023,1 bilhão ao final de 2007, correspondendo a 41,3% da capitalização total da Bovespa. A carteira anterior contava com 42 ações de 33 empresas e 14 setores, totalizando R$ 996 bilhões em valor de mercado. Segundo o Boletim Informativo da Bovespa, esse “encolhimento” é uma situação considerada absolutamente normal. The current portfolio clusters forty shares issued by 32 companies in thirteen sectors, with a market value of R$ 1,023.1 billion by year-end 2007, equivalent to 41.3% of the total capitalization of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). The previous portfolio contained 42 shares issued by 33 companies in fourteen sectors, with total market value of R$ 996 billion. According to the Informative Bulletin issued by the BOVESPA, this “shrinkage” is quite normal. Desempenho do ISE / IPerformance: Business Sustainability Index (ISE) Pontos / Points Variação % / Variation % 2007 2.011 40,3 2006 1.433 37,8 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa) 2005* 1.040 4,0 Lançado em novembro de 2005 / Lauched in November 2005 Lista das Empresas do ISE / Companies Listed on the Business Sustainability Index (ISE) AAES Tietê AM Inox BR Aracruz Celulose Bradesco Banco do Brasil Braskem CCR Rodovias Cemig Fonte: Bovespa Source: São Paulo Stock Exchange 60 Cesp Coelce Copel CPFL Energia Dasa – Diagnósticos da América Eletrobras Eletropaulo Embraer Energias do Brasil Gerdau Gerdau Matalúrgica Iochp-Maxion Itaubanco Light Natura Perdigão Petrobras Sabesp Sadia Suzano Papel e Celulose Suzano Petroquímica Tractebel Energia VCP – Votorantim Celulose e Papel Weg * Carteira teórica anual, válida de dez/2007 a nov/2008 *Annual theoretical portfolio, valid from December 2007 through to November 2008. ÍNDICE DE GOVERNANÇA / Corporate Governance Index Valorização ficou abaixo do Ibovespa Appreciation below IBOVESPA O indicador que mede o desempenho das ações das companhias com níveis diferenciados de governança corporativa apresentou em 2007 variação abaixo do Ibovespa, que alcançou valorização de 43,65% no ano. O Índice de Ações de Governança Corporativa Diferenciada (IGC) acumulou valorização de 31,55% no ano passado, com uma carteira composta por 117 papéis de empresas que estão listadas no Novo Mercado e nos Níveis 1 e 2 da Bovespa. The indicator measuring the performance of shares at various tiers of corporate governance fell below the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA) in 2007, which posted an increase of 43.65% over the year. The Corporate Governance Index (IGC) rose by 31.55% last year, based on a portfolio of 117 papers issued by companies listed on Brazil’s Novo Mercado and Tiers 1 and 2 on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). Na avaliação de José Guimarães Monforte, presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), os motivos para essa performance do IGC em relação ao Ibovespa foram puramente técnicos. “Quando se olha um período de dois anos, por exemplo, o índice apresenta ganhos maiores, o que levou a uma troca momentânea de posições que, por sua vez, privilegiou as ações de maior liquidez que dominam o Ibovespa”, explica Monforte. Nos dois anos anteriores – em 2005 e 2006 –, o principal índice da Bovespa valorizou 27,71% e 32,93%, respectivamente, enquanto o IGC registrou altas de 41,2% e 43,7% no mesmo período. In the view of José Guimarães Monforte, who chairs the Brazilian Corporate Governance Institute (IBGC), the reasons for this performance by the IGC compared to the IBOVESPA were purely technical. “When looking at a twoyear period, for example, the Index posts higher gains, resulting in a brief switch of positions which in turn boosts the more liquid shares that dominate in the IBOVESPA,” explains Monforte. During the two previous years – 2005 and 2006 – the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA) rose by 27.71% and 32.93% respectively, while the Corporate Governance Index (IGC) posted increases of 41.2% and 43.7% over the same period. O desempenho do índice não é parâmetro para uma avaliação do comportamento dos investidores com relação às práticas de boa governança. “Os investidores estão valorizando mais as empresas com governança e sustentabilidade e as empresas, por sua vez, vêm adotando cada vez mais essas práticas”, acrescenta Monforte. The performance of this Index is not a parameter for measuring the behavior of investors in terms of good governance practices. “Investors assign higher value to companies with good governance and sustainability, while companies are in turn adopting these practices to an increasing extent,” adds Monforte. Outros aspectos técnicos também precisam ser considerados para a comparação dos índices. No IGC, existe uma forte concentração de empresas de setores novos que, em 2007, não foram tão atraentes quanto os de mineração e petróleo, que têm grande participação na composição da carteira do Ibovespa. Other technical aspects must also be taken into consideration when comparing these two Indexes. The IGC has a large number of companies in new sectors that were not as attractive as mining and oil in 2007, playing important roles in the composition of the portfolio underpinning the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA). Segundo Monforte, o processo de discussões sobre governança corporativa concluiu um ciclo em 2007. Em 2008, o IBGC inaugura uma nova fase de atuação, com pronunciamentos técnicos e opinativos sobre a questão da governança, como a da estrutura de propriedade. According to Monforte, discussions over corporate governance completed a cycle in 2007. In 2008, the IBGC moved into a new operating phase, issuing technical statements and opinions on governance-related issues, such as ownership structures. Desempenho do IGC / Performance: Corporate Governance Index (IGC) Pontos / Score Variação / Variation (%) 2005 6.800 31,54 2006 5.169 41,2 2005 3.658 43,7 2004 2.545 37,9 2003 1.845 79,8 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange 61 Retrospectiva do mercado Market retrospective ABERTURA DE CAPITAL / Going Public Recorde histórico em emissões primárias All-Time Record for Primary Issues mercado de ações registrou em 2007 um recorde histórico em aberturas de capital, superando a marca de 1994 quando foi lançado o Plano Real. Foi o resultado de um processo que começou em 2003 e ganhou força no ano passado na Bovespa. As Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) resultaram na captação de R$ 55,5 bilhões, com aumento de 265,13% sobre as captações de 2006 (R$ 15,2 bilhões). Ao somar as distribuições públicas de ações, primárias e secundárias, o volume financeiro foi de R$ 69,5 bilhões. O In 2007, the Brazilian stock market posted an alltime record for companies going public, topping the historic high of 1994 when the Real Economic Stabilization Plan was launched. This was the outcome of a process that began in 2003, gaining force last year on the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). These Initial Public Offerings (IPOs) brought in R$ 55.5 billion, up 265.13% over inflows of R$ 15.2 billion in 2006. Adding together primary and secondary public share distributions, financial volumes reached R$ 69.5 billion. A chegada de 64 novas companhias, incluindo a emissão de seis Brazilian Depositary Receipts (BDR), representou um salto de 146,15% sobre as 26 ofertas públicas iniciais realizadas na Bovespa em 2006. A opção pelos níveis diferenciados de governança corporativa (Novo Mercado e Níveis 1 e 2) foi unanimidade entre as novatas, com exceção das seis que emitiram BDR, ampliando para 156 o número de companhias listadas nesses segmentos. The arrival of 64 newcomers – including the issue of six Brazilian Depositary Receipts (BDRs) – was 146.15% higher than the 26 Initial Public Offerings (IPOs) held on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) in 2006. Scaled corporate governance tiers (Brazil’s Novo Mercado and Tiers 1 and 2) were an almost unanimous choice among the newcomers, with only six opting to issue BDRs, bringing the number of companies listed in these segments up to 156. Estudo da consultoria Ernst & Young sobre os mercados globais mostrou que o Brasil teve dois dos dez maiores IPOs do planeta: a abertura de capital da Bovespa, em quinto lugar no ranking mundial, com uma operação de US$ 3,7 bilhões e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), de US$ 2,9 bilhões, oitava maior do mundo. O cenário conjuntural da economia brasileira também contribuiu para o sucesso do mercado de IPOs. Em 2007, houve crescimento da atividade econômica, a inflação estava sob controle, a taxa de juro em declínio e o crédito em expansão. Outro fator que contribuiu para que as operações de ofertas públicas iniciais ganhassem tanto espaço no mercado de capitais brasileiro foram as crises de crédito nos Estados Unidos que atraíram a atenção dos investidores internacionais. Os investidores estrangeiros continuaram sendo os principais compradores das IPOs, desde que esse tipo de operação começou a ser praticada de modo consistente e regular no mercado de capitais brasileiro, em 2004. Naquele ano, os estrangeiros ficaram com R$ 3,1 bilhões de IPOs (cerca de 69,7% do total). Nos dois anos seguintes, esses investidores compraram R$ 3,4 bilhões (62,4%) e R$ 11,3 bilhões (73,3%), respectivamente. Em 2007, a participação do investidor internacional foi de 68,6%, ficando com R$ 37,8 bilhões das emissões. 62 This steady increase is quite clear: in 2004, there were seven IPOs; nine in 2005; and 26 in 2006. A study of global markets conducted by the Ernst & Young consulting firm showed that Brazil hosted two of the ten largest IPOs on the planet: taking the São Paulo Stock Exchange public ranked fifth worldwide at US$ 3.7 billion, with the Commodities and Futures Market rated eighth at US$ 2.9 billion. Brazil’s economic context also boosted the success of the IPO market in 2007, with a flourishing economy, curbed inflation, dropping interest rates and expanding credit. At the same time, credit crises sweeping across the USA endowed these IPOs with greater visibility, attracting the attention of international investors to the Brazilian market. Foreign investors have been the main buyers of IPOs since this type of transaction became a regular practice on its capitals market in 2004. That year, foreigners expended R$ 3.1 billion on IPOs (69.7% of the total). During the next two years, these investors laid out R$ 3.4 billion (62.4%) and R$ 11.3 billion (73.3%), respectively. In 2007, the stakes taken up by international investors reached 68.6%, paying out R$ 37.8 billion for these issues. Novas empresas / New companies Empresa Company PDG Realt Rodobensimob CC Des. Imob. Tecnisa Iguatemi São Martinho GVT Holding Anhanguera JBS Pine Even BR Malls Part. Fer Heringer JHSF Part. Metalfrio Bematech CR2 Agra Incorp. Cremer Wilson Sons Sofisa Tarpon Inpar S/A Paraná SLC Agrícola Log-In EZTec Cruzeiro Sul Daycoval Marfrig Tegma Indusval Redecard Invest Tur. Minerva Patagonia * MRV Kroton Guarani Triunfo Part. ABC Brasil Springs Providencia Multiplan GeneralShopp Estacio Part. Cosan Ltd. * Satipel Sul América BicBanco Trisul Tenda SEB Marisa Agrenco Bovespa Hld. BR Brokers Amil Helbor Laep Panamericano BMF MPX Energia ** Tempo Part ** Fonte: Bovespa * Dados referentes somente à oferta brasileira ** Dados preliminares Segmento de listagem Data No de negócios / 2007 Volume negociado / 2007 - R$ Listing segment Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 Novo Mercado Nível 1 / Tier 1 Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado BDR Nível / Tier BDR Novo Mercado Nível 1 / Tier 1 Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Nível 1 / Tier 1 Nível 1 / Tier 1 Novo Mercado Novo Mercado Nível 1 / Tier 1 Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado BDR Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 Novo Mercado Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 Novo Mercado Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 BDR Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 Nível 1 / Tier 1 Novo Mercado Novo Mercado Nível 2 / Tier 2 Novo Mercado BDR Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado BDR Nível 1 / Tier 1 Novo Mercado Novo Mercado Novo Mercado Date 26/01 31/01 31/01 01/02 07/02 12/02 16/02 12/03 29/03 02/04 02/04 05/04 12/04 12/04 13/04 19/04 23/04 26/04 30/04 30/04 02/05 31/05 06/06 14/06 15/06 21/06 22/06 26/06 29/06 29/06 3/07 12/07 13/07 16/07 20/07 20/07 23/07 23/07 23/07 23/07 25/07 27/07 27/07 27/07 30/07 30/07 17/08 21/09 5/10 15/10 15/10 15/10 18/10 22/10 25/10 26/10 29/10 29/10 29/10 31/10 19/11 30/11 14/12 19/12 No trades in 2007 12.422 14.782 23.552 18.216 18.100 25.864 15.645 14.651 23.689 20.668 11.634 14.518 9.770 4.749 9.970 9.331 2.926 5.651 9.717 12.393 7.521 10.949 10.114 8.800 10.166 28.172 5.802 4.442 8.014 5.527 7.147 348 31.297 114 12.115 2.917 16.745 12.081 12.750 7.427 6.364 7.592 11.615 25.531 5.168 11.320 1.819 7.211 6.257 2.713 10.636 3.875 13.733 908 67.914 131 4.675 845 706 21.793 260.946 - Volume of Trades in 2007 - R$ 648 449 522 791 549 424 1.076 512 1.617 517 460 657 350 432 453 407 308 786 552 706 505 444 756 529 490 848 542 574 1.092 1.021 604 253 4.643 945 444 76 1.193 479 666 513 609 656 469 925 287 447 275 413 775 822 330 603 413 506 666 6.626 699 1.401 252 508 700 5.984 1.916 394 Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa) * Data covering only Brazilian IPOs ** Preliminary Data 63 Retrospectiva do mercado Market retrospective REGISTROS NA CVM / Registrations with the Brazilian Securities Comission (CVM) Interesse em abrir o capital aumenta Rising interest in going public processo de abertura de capital mostrou forte avanço no ano passado, com expressivo número de empresas pedindo registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em 2007, a CVM concedeu 91 registros (contra 52 em 2006) e a Bovespa, 64. O Last year, there was an upsurge in companies going public, with a significant number of firms applying to the Brazilian Securities Commission (CVM) and the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) for registration. In 2007, the CVM granted listed status to 91 candidates (compared to 52 in 2006) with BOVESPA accepting 64. De acordo com o consultor Milton Milioni, esses resultados mostram o amadurecimento das empresas e também dos investidores com relação ao mercado de capitais. Mas ressalta que em 2007 houve condições econômicas particularmente favoráveis, que levaram até a uma certa euforia: “Os preços de muitas dessas empresas que abriram capital no ano passado começaram a cair em 2008, com as incertezas da economia internacional, e acredito que ao longo do ano as operações tenderão a ser menores e mais seletivas”, avalia. According to consultant Milton Milioni, these figures reflect the maturation of Brazilian companies and also investors, in terms of the capitals market. But he stressed that the economic conditions were particularly favorable in 2007, perhaps buoying some euphoria: “The prices of many of these companies that went public last year began to drop in 2008, damped down by uncertainties in the international economy. In the course of this year, I believe that these transactions will tend to be smaller and more selective,” he notes. A melhoria da qualidade da informação e das regras de funcionamento do mercado brasileiro foi fundamental para a disposição dos investidores estrangeiros em operar no país. Entre as empresas que obtiveram registro na Bovespa, 43 (ou 67%) ingressaram no Novo Mercado, sete (11%) foram para o Nível 2, oito (13%) para o Nível 1 e seis (9%), para BDRs. Better quality information and more stringent operating rules on the Brazilian market were key factors encouraging foreign investors to conduct transactions in Brazil. Among the newcomers on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), 43 (67%) were listed on its Novo Mercado, seven (11%) were ranked as Tier 2, eight (13%) at Tier 1 and six (9%) opted for Brazilian Depository Receipts (BDRs). Os cancelamentos de registro foram considerados normais por Milioni. Na CVM, foram 61 cancelamentos em 2007 (contra 64 em 2006) e na Bovespa, 16. Segundo Milioni, várias empresas devem ter sido incorporadas e outras realizaram oferta pública para aquisição de suas próprias ações. Ele explicou que muitas vezes as empresas entendem ser economicamente mais interessante fechar capital do que continuar como companhia aberta, o que não significa que tenham problemas ou estejam quebradas. The number of companies going private was rated as normal by Milioni, with 61 cancellations submitted to the CVM in 2007 (compared to 64 in 2006) and sixteen on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). According to Milioni, several companies would have been taken over, with others conducting public offerings to acquire their own shares. He explained that companies often feel that it is economically more valid to go private than to remain listed, which does not mean that they have problems or are going broke. Registros na CVM Registrations with the Brazilian Securities Commission (CVM) Ano Concedidos Cancelados Total de Companhias Year Granted Canceled Total No Companies 2001 36 57 831 2002 15 54 793 2003 14 55 718 2004 16 43 652 2005 23 146 617 2006 52 64 620 2007 91 61 650 Fonte: CVM / Source: Brazilian Securities Commission (CVM) 64 Lucro líquido das companhias abertas cresceu 22,7% em 2007 A análise das demonstrações financeiras de 402 companhias abertas brasileiras, feita pela GRC VISÃO, mostrou que em 2007 o lucro líquido dessas empresas cresceu 22,7% em relação ao ano anterior. As rentabilidades (lucro líquido sobre patrimônio líquido) mais expressivas foram obtidas pelos setores de mineração (34,9%), financeiro (31,6%) e siderurgia e metalurgia (25,7%). Para 2008, as expectativas em relação às empresas de capital aberto se mantêm estáveis e dificilmente devem repetir o excelente desempenho do ano passado. A maior dúvida neste cenário é a economia internacional que sofreu forte impacto no início deste ano com a crise do crédito nos Estados Unidos e a evolução dos preços das commodities agrícolas e do petróleo. De um modo geral, 2008 tem se mostrado, até agora, um ano positivo para a economia brasileira, e a conquista do investiment grade deve atrair para o país novos investidores. An analysis of the financial statements issued by 402 listed companies in Brazil, conducted by GRC Visão, showed that their Net Profits rose by 22.7% in 2007 compared to the previous year. The most significant returns on equity (Net Profits on Net Worth) were brought in by the Mining (34.9%), Financial (31.6%), Steel and Metallurgy (25.7%) sectors. Expected to remain stable in 2008, listed companies are unlikely to repeat last year’s excellent performances. The main unknown factor in this context is the international economy, which was severely affected early this year by the credit crunch in the USA and price hikes for oil and agricultural commodities. In general, 2008 has been a positive year for the Brazilian economy so far, with the award of its investment grade rating attracting new international investors. Net Profits up 22.7% for Listed Companies in 2007 66 Desempenho setorial Sectorial performance ATACADO E VAREJO / Wholesale and Retail Comércio bate recorde em vendas Retail Sector posts Record Sales O volume de vendas no comércio varejista cresceu 9,6% em 2007, em relação ao resultado de 2006. A expansão foi a maior já registrada pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde que a série foi iniciada, em 2001. O patamar alcançado no ano passado superou a alta de 9,3% registrada em 2004. Naquele ano, entretanto, a base de comparação era baixa, uma vez que o comércio vinha de três anos seguidos de queda. Em 2007 o resultado foi mais significativo, por representar a quarta alta consecutiva do índice anual. Em 2005 e 2006, as vendas no comércio haviam subido 4,8% e 6,2%, respectivamente. O que beneficiou o comércio brasileiro foram o aumento da massa salarial e a expansão do crédito. Os crescimentos mais expressivos ocorreram nos segmentos automotivo (22,6%) e equipamentos para escritório, informática e comunicação (29,4%). Ainda assim, devido ao seu grande peso no índice, o segmento de alimentos, bebidas e fumo, com alta de 6,4% em 2007, respondeu por um terço da evolução de todo o setor no ano passado. Como reflexo do bom resultado, as empresas de atacado e varejo listadas na Bovespa apresentaram um crescimento de 18% na receita operacional, acompanhado de um aumento de 22,9% no lucro líquido, ambos já descontados da inflação. Em 2008, dificilmente o comércio varejista conseguirá repetir o crescimento obtido no ano passado. A massa salarial deve crescer menos este ano, em função da própria metodologia de reajuste do salário mínimo, e o crédito à pessoa física tende a encarecer cada vez mais à medida que o governo aumenta a taxa de juros básica da economia. A expectativa é do setor fechar o ano com crescimento entre 5% e 7%, refletindo o bom momento da economia brasileira. Retail sales volumes rose by 9.6% in 2007 compared to the 2006 figures, in the sharpest increase ever recorded by the Monthly Retail Survey (PMC) since this series was launched by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in 2001, topping the 9.3% recorded in 2004. However, the basis for comparison was low at that time, after three slump years in the retail sector. The 2007 figures are even more significant as they reflect the fourth consecutive rise in this annual index, with retail sales up by 4.8% and 6.2% in 2005 and 2006 respectively. Brazil’s retail sector also benefited from higher wages and easier credit, with the most significant increases found in the automotive segment (22.6%), and office equipment, information technology and communications (29.4%). Nevertheless, the weight in this Index of the food, beverages and tobacco segment – which rose by 6.4% in 2007 – accounted for one third of the expansion of the entire sector last year. Buoyed by these impressive figures, wholesale and retail companies listed on the São Paulo Stock Exchange posted growth of 18% in operating incomes, in parallel to a 22.9% upsurge in net profits, both already discounted for inflation. The retail sector is unlikely to repeat this performance in 2008, as incomes will rise more modestly this year, tied to the minimum wage restatement methodology, and personal credit is becoming increasingly more expensive as the Government ratchets up the basic interest rate. Expectations for this sector indicate growth of 5% to 7%, reflecting prosperous times for the Brazilian economy. Atacado e Varejo / Wholesale and Retail Ativo Total / Total assets 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % 21.480.165 24.750.230 10,30% Passivo Circulante / Current liabilities 8.074.675 8.753.141 3,77% Exigível Total / Total Indebtedness 13.323.629 16.080.447 15,54% Patrimônio Líquido / Total equity 8.156.536 8.669.783 1,75% Receita Líquida / Net revenues 27.223.249 32.819.151 15,41% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 912.334 1.171.559 22,93% 67 Desempenho setorial Sectorial performance AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) / Agribusiness Biocombustível impulsiona o setor Sector driven by Biofuels produção brasileira da agroindústria cresceu 5,0% em 2007, resultado bem superior ao assinalado em 2006 (1,5%), segundo dados do IBGE. Essa expansão foi puxada por um aumento de 4,9% dos setores associados à agricultura (de maior peso na agroindústria), 2,8% para a pecuária e 22,6% em fertilizantes e defensivos agrícolas, em virtude do forte crescimento das safras de soja, cana-deaçúcar, milho e algodão. A The output of Brazil’s agribusiness sector grew 5.0% in 2007, well above the 1.5% posted in 2006, according to data released by the Brazilian Geography and Statistics Bureau (IBGE). This expansion was fueled by a 4.9% increase in agriculture-related sectors (with greater significance for agribusiness); 2.8% for cattle ranching and 22.6% for pesticides, reflected in bumper harvests of soybeans, sugarcane, maize and cotton. O bom desempenho da agricultura está relacionado à combinação de safra “cheia”: sem quebras de continuidade e alta produtividade; demanda em alta, puxada pelo consumo chinês e maior utilização de biocombustíveis; além de elevado patamar de preços. O clima propício e a utilização de adubos foram dois fatores que contribuíram para o aumento da safra em 2007. Conforme dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra de 2007 foi de 133 milhões de toneladas de grãos, resultado 13,7% superior ao de 2006 (117 milhões de toneladas), e 7% maior do que o recorde registrado em 2003 (124,3 milhões de toneladas). This impressive performance by the agricultural sector was influenced by various factors, particularly full farm cropping methodology with no gaps and high productivity; surging demands driven by Chinese consumption; rising use of biofuels; and high prices. Good weather and the use of fertilizers helped boost harvests in 2007, confirmed by data collated through the Systematic Agricultural Output Survey (LSPA): 133.0 million tons of grains were harvested in 2007, 13.7% more than in 2006 (117.0 million tons) and 7.0% higher than the previous record of 124.3 million tons harvested in 2003. Algumas culturas foram favorecidas pelo interesse mundial pelo etanol. Como foi o caso do milho, que se beneficiou da redução das exportações norte-americanas que direcionou parte de sua safra para a produção de biocombustíveis. No caso da cana-de-açúcar, a produção foi impulsionada em função do maior consumo interno em virtude do aumento da frota de automóveis com motores a álcool. Na matriz energética brasileira, pela primeira vez, o etanol superou a geração hidrelétrica no balanço produtivo de 2007. Para 2008, a demanda deve permanecer aquecida ainda como reflexo do maior consumo, principalmente do mercado chinês, mas a preocupação é ocorrer fuga de capitais dos fundos de hedge dessas commodities. Worldwide interest in fuel alcohol favored some crops such as maize, benefiting from a drop in exports from the USA, which earmarked part of its crop for ethanol production. Sugarcane production was encouraged by higher domestic consumption, pumped up by an expanding automobile fleet fuelled by ethanol. For the first time, ethanol outstripped hydro sources in the 2007 power generation balance sheet analyzing Brazil’s Energy Matrix. Although demands will certainly continue to rise during 2008, spurred by higher consumption, especially in China, there is some concern about capital flight from hedge funds for these commodities. Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) / Agribusiness 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % 6.538.558 8.618.996 26,19% 679.787 775.498 9,21% Exigível Total / Total Indebtedness 3.277.057 3.878.673 13,31% Patrimônio Líquido / Total equity 3.261.501 4.740.323 39,14% Receita Líquida / Net revenues 2.512.618 2.779.253 5,89% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 99.587 604.384 480,98% Ativo Total / Total assets Passivo Circulante / Current liabilities 68 ALIMENTOS / Foods Custos elevados afetam produção High Costs burden Production A produção de alimentos industrializados cresceu 2,5% em 2007, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superior aos 1,8% de 2006. O resultado refletiu o aumento dos preços das commodities agrícolas, que comprometeu parte dos lucros das empresas, mesmo com crescimento da receita. A indústria foi pressionada pela alta do milho, da soja, do boi gordo, do feijão, do trigo e do leite. A estiagem no primeiro semestre afetou o pasto, pressionando os preços do leite e dos derivados da carne. O preço do trigo subiu em função das restrições impostas pela Argentina para exportar o produto. Ao longo do ano passado as matérias-primas agropecuárias aumentaram 43%, enquanto o custo médio das embalagens subiu 11%. According to data issued by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), processed food production rose by 2.5% in 2007, compared to 1.8% in 2006, reflecting higher prices for agricultural commodities that undermined corporate earnings, despite rising revenues. This sector is under pressure from price increases for maize, soybeans, cattle, beans, wheat and milk, particularly after droughts damaged grazing lands during the first half of the year, pushing up dairy and beef costs, while wheat prices were pumped up by export constraints in Argentina. During the past year, the prices of agricultural raw materials rose by 43%, with packaging costs up by an average of 11%. A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) estima que o setor faturou em 2007 R$ 196,2 bilhões, resultado 9,9% superior aos R$ 178,5 bilhões de 2006. As vendas no mercado interno, impulsionado pelo aumento da massa salarial, responderam por 75% da receita das empresas. As exportações realizadas pelo setor totalizaram R$ 26,6 bilhões, com alta de 17,5%. Os destaques da pauta de produtos exportados foram carnes e suco de laranja, com crescimento de 30,9% e 47,9%, respectivamente. The Brazilian Association of Food Industries (ABIA) estimates that the industry billed R$ 196.2 billion in 2007, 9.9% more than the R$ 178.5 billion posted in 2006. Driven by higher wages, domestic sales accounted for 75% of corporate earnings, with exports up 17.5% at R$ 26.6 billion, mainly beef and orange juice, which rose by 30.9% and 47.9% respectively. As empresas que têm ações cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo e que são as mais representativas do setor fecharam o ano com um aumento real de 16,5% na receita líquida. O lucro líquido no final do ano apresentou um crescimento real de 12,7%, enquanto o patrimônio líquido obteve um crescimento de incríveis 84,5%. Para 2008, as perspectivas da Abia são animadoras. Os técnicos apostam em um aumento na safra agrícola, o que deve significar um crescimento entre 4,2% a 4,5% na produção de alimentos industrializados. Although the main companies in this sector listed on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) closed the year with real revenue growth of 16.5% in net income. The net profit at the end of the year showed a real growth of 12.7%, as the shareholders’ equity reached a stunning growth of 84.5%. However, the outlook for 2008 is encouraging, according to ABIA (Brazilian Association of Food Industries), with better harvests that may well result in 4.2% to 4.5% increases in processed food production. Alimentos / Foods 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 23.854.117 33.080.011 32,76% Passivo Circulante / Current liabilities 6.600.011 9.274.673 34,53% Exigível Total / Total Indebtedness 17.149.492 20.155.991 12,51% Patrimônio Líquido / Total equity 6.704.625 12.924.020 84,53% Receita Líquida / Net revenues 24.399.323 29.689.548 16,49% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 667.254 785.498 12,69% 69 Desempenho setorial Sectorial performance EXTRAÇÃO MINERAL / Mining Produção menor em um ano atípico Lower Output in an Atypical Year A indústria extrativa, representada principalmente pela extração de petróleo e minério de ferro, apresentou crescimento de 5,8% na produção física em 2007, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi menor que os 7,4% alcançados no ano anterior. O setor teve um ano atípico, refletindo, sobretudo, as paralisações técnicas para manutenção do setor de extração petrolífera, ocorridas ao longo de 2007, o que garantiu um resultado abaixo do esperado. Working mainly with oil and iron ore, Brazil’s extraction industry posted growth of 5.8% in output during 2007, according to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Slipping below its 7.4% for the previous year, this was an atypical period this sector, undermined largely by lengthy maintenance downtimes in the oil segment throughout 2007, which resulted in figures falling below expectations. As duas empresas mais representativas da indústria extrativa são a Vale e a Petrobras, sendo que esta última está classificada como Petróleo e Gás. A variação real de 48% no lucro líquido do setor foi representada pelo resultado da Vale, que responde por 95% dos lucros das nove empresas listadas neste setor. A Vale ainda bateu seu próprio recorde de lucro e reduziu sua dívida, pagando a última parcela de R$ 2 bilhões pela compra da empresa canadense Inco, maior mineradora de níquel do mundo. A queda de 4,8% no endividamento total do setor se deveu a esta operação. The two largest extraction companies in Brazil are Vale do Rio Doce (mining) and Petrobras (oil and gas). The current variation of 48% in net profits was due to the figures presented by Vale, accounting for 95% of the profits of the nine companies listed in this sector. Additionally, Vale also posted record profits and reduced its debt by paying off the final installment of the $ 2 billion purchase price for Canada’s Inco, which is the world’s largest nickel mining corporation. As a result of this transaction, the total debt held by this sector shrank by 4.8% during the year. A alta dos preços internacionais do minério de ferro e do petróleo favoreceu o setor. As quantidades exportadas aumentaram em 12%, e, a despeito da alta dos preços, o valor das exportações em reais subiu menos, 8%, resultado explicado pela apreciação da moeda nacional em relação ao dólar. The increase in international iron ore and oil prices benefited the industry, with export volumes up by 12%. However, despite higher prices, export values in local currency rose by less than 8%, due mainly to the appreciation of the Brazilian Real against the US Dollar. No início do ano, a Vale negociou um reajuste de 65% para o minério de ferro exportado para a Ásia, que passou a valer a partir do dia 1º de abril, e deve elevar bastante os valores exportados em 2008. O minério de ferro é responsável por 70% dos embarques de commodities minerais do país. Estimase que esta alta nos preços aumente em R$ 10 bilhões o valor das exportações brasileiras. Earlier this year, Vale negotiated an adjustment of 65% for iron ore exported to Asia, effective from April 1 onwards, which will step up export values for 2008. With iron ore accounting for 70% Brazilian mineral commodity shipments, it is estimated that this price increase will boost Brazil’s export values by $ 10 billion. Extração Mineral / Mining 70 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 103.097.821 122.676.572 13,91% Passivo Circulante / Current liabilities 14.029.867 18.974.838 29,47% Exigível Total / Total Indebtedness 62.733.854 62.403.568 -4,77% Patrimônio Líquido / Total equity 40.363.967 60.273.004 42,95% Receita Líquida / Net revenues 19.409.447 22.417.589 10,57% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 13.614.145 21.047.536 48,00% Desempenho setorial Sectorial performance MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS / Machinery and Equipment Investindo para garantir mais lucros Investing for Higher Profits O setor de máquinas e equipamentos registrou um aumento na produção de 17,7% em 2007, se destacando como o setor que mais cresceu no ano, bem acima dos 6,1% da indústria geral. O faturamento subiu 12,6% sobre 2006 e o consumo aparente apresentou uma elevação significativa de 18,7%. A Comissão de Valores Mobiliários agrega no mesmo grupo máquinas, equipamentos, veículos e peças, sendo válida a ressalva de que parte desse crescimento não está relacionada à compra de bens de capital, mas sim de bens de consumo durável. Os setores de máquinas e equipamentos e veículos automotores responderam por 2,1 p.p. do crescimento total de 5,1% nas vendas reais da indústria em 2007. Este segmento, que conta com a participação de 33 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, apresentou um crescimento de 10,6% no lucro líquido ao longo do ano passado, acompanhado de um aumento de 8,9% na receita líquida. A importação de bens de capital avançou 39,9% em 2007, dos quais aproximadamente 85% foram aquisições de bens com tecnologia similar ou até inferior aos produzidos no país, provenientes, principalmente, dos países asiáticos. Frente aos desafios de competitividade impostos pela China, o Governo Federal adotou uma nova política industrial em maio de 2008, que visa baratear o investimento e a produção e ampliar as exportações do país. A chamada Política de Desenvolvimento Produtivo estima desonerações da ordem de R$ 21,4 bilhões entre 2008 e 2011. A indústria brasileira de bens de capital deverá investir este ano R$ 9,3 bilhões, volume 20% maior do que o verificado em 2007. O consumo aparente de máquinas e equipamentos aumentou 40,1% no primeiro trimestre deste ano, ratificando o aquecimento da demanda também para 2008. The machinery and equipment sector posted an outstanding 17.7% increase in production in 2007, well above the 6.1% for industry in general. Its revenues rose 12.6% over 2006, with a significant increase of 18.7% in apparent consumption. As the Brazilian Securities Commission (CVM) clusters machinery, equipment, vehicles and parts together in the same category, it must be stressed that some of this growth relates to purchases of consumer durables rather than capital goods. Just under half (2.1%) of the 5.1% increase in real sales by this industry in 2007 was due to sales in the machinery, equipment and vehicles sectors. Encompassing 33 companies listed on the São Paulo Stock Exchange, this sector posted 10.6% growth in net profits during the past year, with an 8.9% increase in net revenues. Imports of capital goods rose by 39.9% in 2007, of which almost 85% were shipments (mainly from Asia) of items with technologies similar or even inferior to those made in Brazil. Faced by challenging competition from China, the Brazilian Government introduced a new industrial policy in May 2008, which is designed to curb investment and production costs in Brazil, while stepping up exports. This Production Development Policy makes provision for tax breaks of some R$ 21.4 billion between 2008 and 2011. The capital goods sector will invest R$ 9.3 billion this year - 20% more than in 2007. Apparent consumption of machinery and equipment increased by 40.1% in the first quarter of this year, confirming that demands will continue to rise during 2008. Máquinas e Equipamentos / Machinery and Equipments 72 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 33.740.803 37.310.342 5,86% Passivo Circulante / Current liabilities 11.893.533 13.354.589 7,49% Exigível Total / Total Indebtedness 19.559.475 21.361.809 4,55% Patrimônio Líquido / Total equity 14.181.328 15.948.533 7,66% Receita Líquida / Net revenues 25.569.272 29.090.734 8,91% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 1.729.932 1.997.885 10,56% PAPEL E CELULOSE / Pulp and Paper Investimentos e produção em alta Upsurge in Investment and Output A companhando o bom desempenho da economia brasileira e mundial, o setor de papel e celulose encerrou 2007 com uma produção de 11,9 milhões de toneladas de celulose e 8,96 milhões de toneladas de papel, crescimentos respectivos de 6,6% e 2,8% em relação a 2006. O mercado externo também contribuiu para esse resultado, de modo que as vendas para outros países subiram 18,9%. A demanda internacional permaneceu aquecida durante todo o ano e, mesmo com o câmbio desfavorável, os preços se sustentaram em patamares favoráveis no ano passado. O saldo comercial fechou positivo em US$ 3,4 bilhões, aumento de 18,3% frente os US$ 2,8 bilhões de 2006. Refletindo esse bom resultado, as empresas do setor com ações negociadas na Bovespa apresentaram variações positivas em todos os principais indicadores do balanço. Os maiores destaques foram os aumentos de 9,3% do ativo total e de 6,7% do lucro líquido, na comparação com 2006 (valores corrigidos para 2007 pelo IPCA). Os fabricantes de papel e celulose investiram em 2007 US$ 1,9 bilhão em expansão da capacidade instalada, sinalizando a aposta do setor na manutenção desse ritmo de crescimento. Indústrias como Aracruz, Suzano e Klabin expandiram suas capacidades de produção, buscando ganhar participação de mercado e elevar seu volume exportado. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), ainda são esperados investimentos de mais US$ 1,97 bilhão no período de 2008 a 2009, somente com os projetos da Norske Skog, Votorantim e International Paper. Para 2008, a Bracelpa estima uma produção de 12,8 milhões de toneladas de celulose, um aumento de 7,4% em relação a 2007, e de 9,2 milhões de toneladas de papel, o que representa um crescimento de 3,2%. Right in step with flourishing performances by the Brazilian and global economies, the pulp and paper sector closed 2007 with an output of 11.9 million tons of pulp and 8.96 million tons of paper, up 6.6% and 2.8% respectively over the 2006 figures. Foreign markets contributed through an 18.9% increase in exports, with international demands rising steadily throughout the year and prices remaining high, despite unfavorable exchange rates last year. Brazil’s balance of trade closed at US$ 3.4 billion in the black, up 18.3% over the US$ 2.8 billion posted in 2006. Responding to this positive context, companies in this sector listed on the São Paulo Stock Exchange recorded positive changes for all major balance sheet indicators, particularly a 9.3% increase in total assets and 6.7% rise in net profits, compared to 2006 figures, adjusted to 2007 by the Extended Consumer Price Index (IPCA). Pulp and paper manufacturers allocated US$ 1.9 billion to expanding their installed capacity in 2007, confirming an industry-wide commitment to maintaining this growth. Companies such as Aracruz, Suzano and Klabin expanded their production capacities, striving for larger market shares and higher export volumes. According to a survey conducted by the Brazilian Pulp and Paper Association (BRACELPA), investments of over US$ 1.97 billion are still expected between 2008 and 2009, allocated only to the Norske Skog, Votorantim and International Paper projects. For 2008, this Association foresees an output of 12.8 million tons of pulp, up 7.4% compared to 2007, and 9.2 million tons of paper, 3.2 % more than for the previous year. Papel e Celulose / Pulp and Paper Ativo Total / Total assets 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % 35.456.871 40.494.701 9,33% Passivo Circulante / Current liabilities 4.243.417 4.564.884 2,98% Exigível Total / Total Indebtedness 18.240.996 21.607.501 13,40% Patrimônio Líquido / Total equity 17.215.875 18.887.200 5,02% Receita Líquida / Net revenues 10.517.918 11.117.446 1,19% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 2.732.578 3.045.405 6,69% 73 Desempenho setorial Sectorial performance PETRÓLEO E GÁS / Oil and Gas Problemas técnicos afetaram o setor Sector affected by technical problems N o segmento de refino de petróleo, a produção física brasileira cresceu 3,1% em 2007, desempenho estável quando comparado aos anos anteriores. O setor teve um ano marcado pelas paralisações técnicas para manutenção de plataformas ocorridas ao longo de 2007, o que restringiu o resultado do setor, fechando abaixo do esperado. Das sete empresas que formam o setor, a Petrobras é a que responde por 97% do lucro líquido total. Assim, a variação real negativa do lucro líquido de 20,5% da empresa, em relação ao recorde obtido em 2006, puxou o resultado do setor para baixo (-19,8%). No final de 2007, a Petrobras registrou mais um recorde diário de produção de óleo no Brasil. Foram 2 milhões e 238 mil barris, marca alcançada por poucas empresas em todo o mundo. O recorde foi resultado da entrada em operação de seis novas plataformas, que acrescentaram 590 mil barris de óleo à capacidade instalada nos campos nacionais. O aumento de produção no fim do ano passado e a fraca base de comparação indicam resultados melhores em 2008. Somente neste ano, os investimentos da Petrobras devem chegar a R$ 48 bilhões para a expansão da cadeia produtiva nacional. Serão 500 mil barris de óleo adicionados à capacidade de produção e uma elevação de 15,5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Somente o segmento de exploração e produção responde por R$ 25,9 bilhões do total investido. O aumento esperado da produção de petróleo exige, ao mesmo tempo, um incremento proporcional da capacidade de refinar o óleo extraído. Em 2008 serão investidos ainda R$ 14,3 bilhões no abastecimento, além de R$ 3,7 bilhões em projetos de gasodutos. O impulso maior do setor deve ocorrer após a inauguração do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. In the oil refining segment, Brazil´s output rose by 3.1% in 2007, almost unchanged from previous years. This year brought several rig operations to a halt for maintenance overhauls, which lowered the figures for this sector, closing the year below expected levels. Among the seven companies in this sector, Petrobras accounts for 97% of total net profits. Thus, the 20.5% real negative variation in its net profits – compared to the record posted in 2006 – brought down the results for this sector (-19.8%). In late 2007, Petrobras set yet another daily oil output record for Brazil: 2,238,000 barrels, which is a level achieved by few enterprises anywhere in the world. This record reflects the start-up of operations by six new rigs that added 590,000 barrels of oil to its installed capacity in Brazilian oilfields. This upsurge in output at the end of last year and the weak comparison basis hint at better figures for 2008. This year alone, the investments allocated by Petrobras to expanding Brazil´s production chain will reach R$ 48 billion, with 500,000 barrels of oil added to its production capacity, with an additional 15.5 million cubic meters of gas per day. The exploration and production segment alone is absorbing R$ 25.9 billion of the total investments. The expected hike in oil output also requires a proportional increase in refining capacities. In 2008, a further R$ 14.3 billion will be invested in the supply side, in addition to R$ 3.7 billion in gas pipeline projects. The main upswing for this sector should appear after the inauguration of the Rio de Janeiro Petrochemical Complex (COMPERJ) and the Abreu Lima Refinery in Pernambuco State. Petróleo e Gás / Oil and Gas 2006 (R$) 2007 (R$) Ativo Total / Total assets 215.923.849 239.764.014 6,30% Passivo Circulante / Current liabilities 49.300.531 49.260.495 -4,35% Exigível Total / Total Indebtedness 115.050.500 119.757.971 -0,35% Patrimônio Líquido / Total equity 100.873.349 120.006.043 13,89% Receita Líquida / Net revenues 184.107.581 197.795.448 2,85% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 26.506.441 22.203.585 -19,81% 74 Variação % / variation % INDÚSTRIA TÊXTIL / Textiles O efeito nefasto das importações Detrimental effects of imports dificuldade de manter a competitividade em relação aos países asiáticos não tem favorecido o setor têxtil e de vestuário no Brasil. Os baixos custos desses produtos, associados a uma taxa de câmbio valorizada da moeda nacional, incentivaram a importação, principalmente da China, e desestimularam a produção interna. A Difficulties in maintaining a keen competitive edge compared to the Asian nations have not favored Brazil’s textiles and clothing sectors. The low prices of their products – in parallel to high foreign exchange rates for the Brazilian Real – have spurred imports, particularly from China, while damping down domestic output. O saldo comercial brasileiro dos produtos de têxtil e vestuários segue em queda livre desde 2005, quando apresentou um superávit de US$ 703 milhões. Já no ano seguinte o saldo despencou para US$ 33 milhões negativos e, em 2007, chegou a US$ -645 milhões. Os primeiros quatro meses de 2008 indicam um agravamento nesse quadro: o valor das importações já soma cerca de 70% do total comprado do exterior ao longo de todo ano passado, piorando ainda mais o déficit comercial, que até abril foi de US$ 1,4 bilhão. Brazil’s balance of trade for textiles and clothing has been tumbling since 2005, when it posted a surplus of US$ 703 million. The following year, it plunged to US$ 33 million negative, plummeting even further in 2007 to US$ -645 million. The first four months of 2008 indicate that this situation is becoming even worse: import values already total some 70% of all foreign purchases last year, pumping up the trade deficit even more, which reached US$ 1.4 billion by April. Em 2006, preocupado com a repercussão das importações asiáticas, o governo brasileiro fez um acordo com o governo chinês, limitando o crescimento da importação de oito categorias de têxteis. Quando o acordo foi criado, os produtos envolvidos representavam 65% do que era comercializado, e o teto de crescimento anual variava entre 8% e 25%. Atualmente, os itens discriminados representam apenas 20% do que é comercializado entre o Brasil e a China, e o setor luta pela prorrogação do acordo, que termina ao final desse ano, e pela inclusão de novos produtos. Worried about the repercussions of imports from Asia, the Brazilian Government reached an agreement with the Chinese authorities in 2006, curbing the growth of imports in eight textile categories. When this pact was drawn up, the products in question accounted for 65% of sales, with an annual growth ceiling of 8% to 25% - but they now reach only 20% of the trade flows between Brazil and China. Meanwhile, this sector is battling to extend the agreement before it expires at the end of this year, while calling for the inclusion of new products. Como reflexo, a produção nacional segue bastante pressionada. Ainda assim, no ano de 2007 houve uma recuperação da quantidade produzida. O setor têxtil obteve um avanço de 3,8%, enquanto vestuários subiu 5,1%. Esse crescimento é sustentado pelas vendas no mercado nacional, que tiveram um aumento de 10,6% no comércio varejista no ano passado. As a result, Brazil’s textile and clothing sector is under heavy pressure. Nevertheless, there was a recovery in the quantities produced during 2007, up 3.8% for textiles and 5.1% for clothing. This growth is driven by sales on the domestic market, which rose by 10.6% in the retail sector last year. Indústria Têxtil / Textiles 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 11.975.934 12.198.921 -2,49% Passivo Circulante / Current liabilities 2.330.255 2.519.368 3,50% Exigível Total / Total Indebtedness 5.502.852 5.433.689 -5,47% Patrimônio Líquido / Total equity 6.473.082 6.765.232 0,05% Receita Líquida / Net revenues 6.519.373 6.718.779 -1,34% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 125.278 232.433 77,61% 75 Desempenho setorial Sectorial performance CONSTRUÇÃO CIVIL / Civil Engineering Vendas recordes e desempenho histórico Record Sales and Best-Ever Performance s indústrias fabricantes de materiais de construção festejaram 2007 como o melhor ano das últimas décadas. O motivo foi o aquecimento da construção civil, segmento que respondeu por 85% das compras de materiais no ano passado. O lucro líquido do setor teve um crescimento real de 68,0%, graças à expansão do crédito – que permitiu a aquisição de imóveis novos – e ao aumento da renda da população – impulsionando o “consumo-formiga”. A Building materials manufacturers hailed 2007 as the best year in decades, driven by a dynamic civil construction sector that accounted for 85% of materials bought during the year. The net profits posted by this sector showed real growth of 68.0%, pumped up by expanding credit that funded new property purchases, and higher incomes among the population that fueled small-scale consumption. O ativo total das empresas aumentou 69,1% e o endividamento total 52,8%, o que significa que estão se capitalizando e planejando ampliar seus investimentos. Isso é um sinal de que o setor acredita que a demanda continuará aquecida nos próximos anos. A expansão do crédito imobiliário aos consumidores se deveu ao marco regulatório proporcionado pela Lei no 10.931 de 2004, que facilitou as execuções judiciais em caso de inadimplência. A medida deixou os bancos mais à vontade para conceder empréstimos imobiliários. The total assets of these companies rose by 69.1%, with total debt at 52.8%, which indicates that they are capitalizing and planning to step up their investments. These are signs that this sector believes demands will continue to rise steadily over the next few years. The expansion of property loans to consumers was underpinned by the regulatory framework established in 2004 through Law Nº 10,931. Streamlining executions through the Courts in case of default, this measure makes banks more willing to grant loans on properties. O aquecimento do setor e o bom momento que vivem as bolsas levaram muitas empresas a abrir o capital. Em 2006, nove empresas captaram no mercado R$ 5,8 bilhões. Já em 2007, 19 empresas conseguiram R$ 11,2 bilhões, sendo que parte do capital veio do exterior: foram R$ 14 bilhões no segmento, que entraram via bolsa ou foram aplicados diretamente em compra de empresas e em participações acionárias. Depois da China, o Brasil foi o país emergente que mais recebeu investimento estrangeiro direcionado ao setor imobiliário. Os primeiros resultados de 2008 confirmam a expectativa de continuidade no processo de expansão ao longo deste ano. O volume de empréstimo no primeiro trimestre cresceu 88,5% em relação ao mesmo período de 2007 e o ritmo de lançamentos de novos empreendimentos segue acelerado. The growth of this sector and the stock market boom prompted many companies to go public, with nine IPOs raising R$ 5.8 billion in 2006. In 2007, nineteen companies brought in R$ 11.2 billion, particularly through foreign capital; this segment reached R$ 14 billion brought in through the stock market or allocated directly to purchasing companies and stakes. Behind only China, Brazil ranked second among the developing countries for foreign investments in real estate. The initial figures for 2008 confirm the expected continuation of the expansion process this year. Loan volumes rose by 88.5% during the first quarter compared to the same period in 2007, with new property development launches taking place at a rapid pace. Construção civil / Civil engineering 76 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 20.647.379 36.476.014 69,12% Passivo Circulante / Current liabilities 3.715.691 5.303.490 36,64% Exigível Total / Total Indebtedness 8.823.865 14.085.805 52,82% Patrimônio Líquido / Total equity 11.823.514 22.390.209 81,28% Receita Líquida / Net revenues 4.613.556 5.684.930 17,96% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 1.201.735 2.109.590 68,05% Desempenho setorial Sectorial performance PETROQUÍMICA E BORRACHA / Petrochemicals and Rubber Setor cresce driblando custos Sector grows through managing costs atividade petroquímica brasileira costuma ter uma correlação muito grande com o desempenho da indústria. São poucos os produtos finais que não utilizam essa matéria-prima. Entretanto, a forte concorrência externa, sobretudo no segmento de produção de borracha, e o aumento significativo nos custos dos insumos, como, por exemplo, a nafta petroquímica, são potenciais problemas para o desempenho do setor. A The activities of Brazil’s petrochemicals sector are usually linked closely to industrial performance, as there are few finished goods that do not include its products. However, keen international competition, particularly in the rubber segment, and significant increases in feedstock costs, including petrochemical naphtha for example, are potential problems that might damp down the performance of this sector. No acumulado de janeiro de 2007 a janeiro deste ano, o preço da nafta (principal matéria-prima para as empresas petroquímicas) aumentou 65% (em dólares). Atualmente, o país consome cerca de 10 milhões de toneladas de nafta por ano e importa, por meio da Petrobras, aproximadamente 3,5 milhões de toneladas da matéria-prima. From January 2007 through to January this year, the price of naphtha (the main raw material for petrochemical enterprises) rose by an accumulated 65% in US dollars. At the moment, Brazil consumes some ten million tons of naphtha a year, and imports some 3.5 million tons of raw materials through Petrobras. Mesmo com a pressão dos custos, o mercado consumidor permanece bastante aquecido, o que mantém boas perspectivas para o setor. Em 2007, as empresas do setor listadas na Bovespa registraram aumento em seus principais indicadores de balanço. O patrimônio líquido deste grupo de empresas subiu, em média, 18,7%; a receita líquida apresentou alta de 11,3%, enquanto o lucro líquido se recuperou das quedas nos dois anos anteriores com aumento de 193,6% em 2007 frente a 2006, puxado principalmente pelo resultado da Brasken. Despite cost pressures, the consumer market remains quite dynamic, offering good prospects for this sector. In 2007, petrochemical companies listed on the São Paulo Stock Exchange posted increases in their main balance sheet indicators. The net worth of this group of companies rose by an average of 18.7%; net revenues rose by 11.3%, while net profits recovered from tumbles during the previous two years with an increase of 193.6% in 2007 compared to 2006, driven mainly by the performance of Braskem. A tendência é que essa situação se prolongue por 2008. A indústria automobilística, a de produtos eletroeletrônicos, a da construção civil, enfim, os principais setores que utilizam produtos petroquímicos estão caminhando muito bem, sustentando a demanda e sinalizando a manutenção das margens de lucro das empresas do setor. No setor de borracha, o grande desafio é superar a concorrência externa, principalmente da China e da Europa, cujos produtos podem chegar ao país a um preço até 60% menor. The trend is for this situation to extend throughout 2008. The auto-assembly industry, as well as electroelectronics, civil construction and the other major sectors using petrochemical products are thriving, upholding demand and indicating that the profit margins of companies in this sector will continue. In the rubber sector, the main challenge is to deal with foreign competition, mainly from China and Europe, whose goods may arrive in Brazil at prices up to 60% lower than their local counterparts. Petroquímica e Borracha / Petrochemicals and rubber Ativo Total / Total assets 78 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % 30.085.417 33.798.792 7,55% 2,49% Passivo Circulante / Current liabilities 8.705.700 9.320.148 Exigível Total / Total Indebtedness 19.557.749 20.742.451 1,53% Patrimônio Líquido / Total equity 10.527.668 13.056.341 18,72% Receita Líquida / Net revenues 25.252.879 29.363.320 11,31% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 554.173 1.699.989 193,66% ENERGIA ELÉTRICA / Power O melhor ano desta década Best Year of this Decade setor elétrico brasileiro acompanhou de perto o bom desempenho da economia brasileira em 2007. De acordo com os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, o consumo nacional de energia elétrica cresceu 5,4%, o mesmo percentual registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB). Este foi o melhor resultado desde 1997, quando houve um crescimento de 6,1% no consumo. O Brazil’s power sector stayed right in step with the impressive performance of the nation’s economy throughout 2007. According to data issued by the Energy Research Enterprise (EPE) under the Ministry of Mines and Energy, electricity consumption rose by 5.4%, in parallel to the Gross Domestic Product (GDP). This was the highest figure since the 6.1% upsurge in consumption in 1997. Esse desempenho se refletiu no resultado das empresas do setor listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, que fecharam o exercício de 2007 com R$ 14,9 bilhões de lucro líquido, o que significou um crescimento de 19,2% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano anterior. This performance was reflected in the earnings of companies in this sector listed on the São Paulo Stock Exchange, closing 2007 with net profits of R$ 14.9 billion, up 19.2% compared to the figures for the same period last year. O setor de comércio e serviços manteve-se na dianteira do crescimento da demanda de energia (6,6%), impulsionado pelo aumento da atividade varejista e maior movimentação nos portos e aeroportos. O consumo na classe residencial subiu 6% em relação a 2006, destacando a recuperação lenta, porém sustentada, do consumo médio neste segmento que, contudo, permanece bem abaixo do nível anterior ao racionamento, em 2001. O segmento industrial apresentou expansão de 5%. The trade and services sector stayed a step ahead of energy demands (6.6%), driven by increased retail activity and busier ports and airports. Residential consumption rose 6% over 2006, reflecting the slow but steady recovery of average consumption in this segment, although still well below pre-rationing levels in 2001. The industrial sector posted growth of 5%. O consumo de energia elétrica mostrou expansão em todas as regiões ao longo do ano, destacando-se o CentroOeste e o Nordeste, que obtiveram crescimentos de 6,9% e 6,2%, respectivamente. A região Sudeste, que concentra 54% do consumo nacional, também apresentou taxa de crescimento expressiva: de 5%. Para 2008, as previsões da EPE indicam que o consumo deve atingir 396,5TWh, uma expansão de 5,2%, ritmo próximo ao observado em 2007. Novamente com o comércio varejista liderando o crescimento da demanda de energia elétrica. Electricity consumption expanded in all regions throughout the year, especially in the Center-West and Northeast, up 6.9% and 6.2% respectively. With 54% of domestic consumption, the Southeast also grew significantly at 5%. The EPE forecasts for 2008 indicate that consumption should reach 396.5 TWh, up 5.2% and close to the 2007 growth rate, still spearheaded by the retail segment . Energia elétrica / Power Ativo Total / Total assets 2006 (R$) 2007 (R$) 267.456.517 274.792.908 Variação % / variation % -1,64% Passivo Circulante / Current liabilities 39.218.014 39.457.827 -3,68% Exigível Total / Total Indebtedness 125.721.363 123.789.403 -5,74% Patrimônio Líquido / Total equity 141.735.154 151.003.505 1,99% Receita Líquida / Net revenues 73.752.913 78.811.650 2,30% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 11.981.772 14.913.024 19,15% 79 Desempenho setorial Sectorial performance SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS / Sanitation and Water and Gas Services Investimentos impulsionam as empresas Investments drive enterprises A s empresas do setor de saneamento básico ganharam novos impulsos em 2007. O primeiro veio com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O segundo por meio da Lei no 11.455/ 2007, que garantiu estabilidade jurídica para os contratos, atualizando a última grande ação que ocorreu na área com o Plano de Saneamento, criado no final da década de 1960. A nova lei pretende criar estabilidade e segurança jurídica para empresas privadas que investirem em saneamento no Brasil. Ao mesmo tempo que tenta regulamentar o setor, o governo também contribui aumentando os investimentos na área, e, com isso, começa a criar as bases para universalizar os serviços de água e esgoto no país. Essas novas medidas devem funcionar como combustível para o país tentar resolver problemas de uma área que sofre com escassez de recursos, deficiência em gestão e está nas mãos de monopólios públicos. Entretanto, um resultado mais significativo para as empresas só deve ser verificado a partir deste ano, uma vez que a maioria das obras programadas no PAC ainda não foi concluída ou está com o cronograma atrasado. Ainda assim, o resultado de 2007 foi positivo, puxado mais pela atual conjuntura econômica do que pelo programa do governo. Houve um aumento real de 4,4% na receita líquida das empresas, acompanhado por um crescimento de 12,3% do lucro líquido e a expansão de 2,0% do ativo total, dados que superam a evolução recente do setor. Para os próximos anos, uma quantidade grande de recursos está prevista para o setor no país. São cerca de R$ 20 milhões projetados entre 2007 e 2010, dos quais mais de 80% garantidos pelo governo federal. Contudo, até o final de 2007, apenas 9,3% das obras haviam sido iniciadas e outros 35,3% estavam em fase de licitação. The companies in the basic sanitation sector flourished in 2007, initially through the launch of the Accelerated Growth Program (PAC). The next thrust came from Law Nº 11,455/2007 which ensured juridical stability for contracts, updating the last major action in this area: the Sanitation Plan drawn up during the 1960s. This new Law is intended to establish juridical security and stability for private companies investing in sanitation in Brazil. At the same time as it is attempting to regulate this sector, the Government is also attracting investments to this area, and is thus starting to lay the foundations for ensuring universal access to water and sewage services nationwide. These new measures should fuel Brazil’s attempts to resolve difficulties in an area weakened by underfunding and poor management, controlled by public monopolies. However, more significant results for these companies should begin to appear only from this year onwards, as most of the programs planned under the Accelerated Growth Program (PAC) have not yet been completed or are falling behind schedule. Even so, the outcome was positive in 2007, driven more by the current economic context than by this Government Program. There was a real increase of 4.4% in the net revenues of these companies, together with a 12.3% increase in net profits and a 2.0% expansion of total assets, outstripping the recent development of this sector. Over the next few years, large amounts of funding have been earmarked for this sector in Brazil, with some R$ 20 million planned for 2007 through to 2010, of which more than 80% are guaranteed by the Brazilian Government. However, by year-end 2007, only 9.3% of the projects had begun, with a further 35.3% still in the bidding phase. Saneamento e Serviços de Água e Gás / Sanitation and Water and Gas Services Ativo Total / Total assets 80 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % 32.870.834 35.023.004 2,00% Passivo Circulante / Current liabilities 4.538.261 5.085.664 7,28% Exigível Total / Total Indebtedness 16.080.453 16.865.167 0,40% Patrimônio Líquido / Total equity 16.790.381 18.157.837 3,53% Receita Líquida / Net revenues 12.813.253 13.976.044 4,42% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 1.837.146 2.154.780 12,28% Desempenho setorial Sectorial performance SIDERURGIA E METALURGIA / Steel and Metallurgy Recorde no consumo interno Record domestic consumption Brasil é hoje responsável por 50,5% de todo aço produzido na América Latina e ocupa a nona posição no ranking mundial. A siderurgia brasileira terminou o ano de 2007 com recordes de produção, consumo e vendas no mercado interno, conforme dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). A produção física no país cresceu 6,8% no ano passado, graças à recuperação de um dos principais alto-fornos da Companhia Siderúrgica Nacional, que afetou o desempenho da empresa em 2006. No ano passado, a CSN conseguiu se destacar entre as 26 empresas que compõem o setor. Obteve um crescimento real de 139,6% no lucro, o que a levou ao patamar da Usiminas e da Gerdau. Parte desse desempenho resulta do efeito comparativo com o baixo resultado de 2006, ainda assim o lucro líquido em 2007 foi 54,6% superior quando comparado com o de 2005. O Today, Brazil accounts for 50.5% of all steel produced in Latin America, ranking ninth worldwide. The Brazilian steel industry closed 2007 with record production, consumption and sales figures on the domestic market, according to data released by the Brazilian Steel Institute (IBS). Its output rose by 6.8% last year, with the refitting of one of the main blast furnaces at the Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) steel complex, which undermined its performance in 2006. Last year, CSN ranked high among the 26 companies in this sector, with real growth of 139.6% in profits, bringing it up to the same level as the Usiminas and Gerdau steel mills. Although part of this growth is set against a somewhat lackluster performance in 2006, its net profits for 2007 were 54.6% higher than in 2005. O crescimento da produção do setor em 2007 foi puxado pela demanda interna, principalmente pela indústria automobilística e o setor de construção civil. As exportações, no entanto, caíram 12,7%, apesar da alta de 3,6% nos preços do aço no mercado internacional. A demanda por aço cresceu 19% no primeiro trimestre do ano, surpreendendo a indústria siderúrgica nacional. As usinas esperavam um crescimento de 10%, no máximo, e para atender aos pedidos domésticos tiveram que reduzir as exportações, e algumas tiveram de importar. The upsurge in output by this sector in 2007 was driven by domestic demands, mainly from the auto-assembly and construction sectors. However, exports fell 12.7%, despite a 3.6% increase in steel prices on the international market. Demands for steel rose by 19% during the first quarter of the year, catching Brazil’s steel industry by surprise. Expecting growth of no more than 10%, its steel mills had to cut back on exports in order to fill domestic orders, with some of them even being forced to import. Segundos os técnicos do Instituto devem ocorrer, este ano, aumentos nos preços do aço por conta da tendência de alta nas matérias-primas, como minério de ferro, e dos fretes. Dois grandes projetos de expansão, um em Minas Gerais e outro no Espírito Santo, que entraram em operação no fim do ano passado, adicionaram 4 milhões de aço bruto à capacidade total de produção do setor, que chegou a 41,1 milhões de toneladas/ano. According to the technical staff of the Institute, steel prices should rise in the course of the year due to the uptrend in raw materials (including iron ore) and freight rates. Two massive expansion projects - one in Minas Gerais State and the other in Espírito Santo State - that came on-stream late last year added four million tons of raw steel to the total annual production capacity of this sector, which reached 41.1 million tons. Siderurgia e Metalurgia / Still and Metallurgy 82 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 85.228.912 101.137.016 13,60% Passivo Circulante / Current liabilities 11.266.323 13.358.998 13,51% Exigível Total / Total Indebtedness 48.153.244 56.764.229 12,85% Patrimônio Líquido / Total equity 37.075.668 44.372.787 14,57% Receita Líquida / Net revenues 53.725.259 63.169.282 12,56% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 9.462.292 12.094.896 22,36% TELECOMUNICAÇÕES / Telecommunications Processo de reestruturação avança Restructuring process moves ahead O setor de telecomunicações vem apresentando resultados positivos em seu processo de reestruturação. Na telefonia fixa, por exemplo, houve uma redução na taxa de crescimento na maioria das empresas. A razão é o avanço da telefonia móvel, que vem conquistando os clientes da telefonia fixa, que são atraídos pelas vantagens oferecidas pelo sistema de banda larga para acessar a internet. Dessa forma, o que se observou ao longo de 2007 foi um faturamento estável para as concessionárias fixas, mas em termos reais, ocorreu um aumento de cerca de 3,6% nas receitas líquidas do setor. Houve recuperação nas margens da telefonia móvel, mas elas ainda estão baixas. O setor, de forma agregada, acumulou ativos e registrou crescimento real de cerca de 1,8% no patrimônio líquido consolidado. Já o lucro líquido aumentou 42% em relação ao resultado obtido em 2006. Brazil’s telecommunications sector has been progressing steadily with its restructuring process. For example, the fixed telephony growth rates of most utilities dropped, outweighed by the expansion of the mobile segment that is drawing customers away from fixed telephony facilities through the advantages offered by broadband Internet access systems. Thus, revenues remained stable throughout 2007 for the fixed telephony concessionaires; in real terms, there was an increase of 3.6%. Despite some recovery, margins are still lean for the mobile segment. Overall, this sector built up assets and posted real growth of around 1.8% of its consolidated net worth, while net profits rose 42% compared to the figures for 2006. A boa notícia é que, diferentemente dos últimos quatro anos, a tendência para 2008 é positiva para empresas de telecomunicações brasileiras. A Anatel parece estar realmente empenhada na revisão do Plano de Outorgas (PGO), que estabelece as regras para a atuação das concessionárias de telefonia fixa e abre espaço para uma ampliação nos níveis de investimento e retorno esperado. A tendência para a telefonia móvel é ainda melhor: os últimos dados divulgados pela Anatel revelam o melhor desempenho do segmento móvel em nove anos, tendo registrado 170% de alta – 2007 sobre 2006 – no indicador de incremento de novos clientes. The good news is that, in contrast to the last four years, the outlook for 2008 is upbeat for Brazil´s telecommunications utilities. The Brazilian Telecommunications Industry Regulator (ANATEL) seems to be firmly engaged in reviewing the Concessions Plan that lays down the rules for the operations of the fixed telephony concessionaires, making way for an upsurge in investments with higher expected returns. The outlook for the mobile telephony segment is even better, with the latest data released by ANATEL disclosing the best-ever performance by the mobile segment over the past nine years, up 170% in 2007 compared to 2006 for the new customers indicator. As empresas de Telecom aguardam ainda definições da Anatel sobre todos os processos de compra e venda de ativos que estão ocorrendo no setor. Essas alterações darão um novo desenho às telecomunicações brasileiras. In general, Brazil’s telecoms are still awaiting definitions from ANATEL on all the asset purchase and sale transactions currently under way, as these changes will certainly reshape its telecommunications sector. Telecomunicações / Telecommunications 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 110.651.271 116.915.085 1,15% Passivo Circulante / Current liabilities 29.797.886 31.544.190 1,34% Exigível Total / Total Indebtedness 55.536.921 58.326.000 0,54% Patrimônio Líquido / Total equity 55.114.350 58.589.085 1,77% Receita Líquida / Net revenues 71.975.828 77.904.343 3,62% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 4.811.256 7.149.703 42,26% 83 Desempenho setorial Sectorial performance TRANSPORTE E LOGÍSTICA / Transport and Logistics Perspectivas animadoras para o setor Positive outlook for the sector O s conhecidos gargalos do Brasil em logística e a necessidade de investimentos para sustentar o ritmo de crescimento da economia garantem o bom desempenho do setor de transporte nas bolsas de valores. Além das concessionárias de rodovias, que devem se beneficiar do aumento esperado no volume de cargas transportadas em caminhões, os analistas chamam a atenção para as empresas que oferecem serviços de transporte, armazenamento e controle das mercadorias. Existem cinco companhias desse segmento listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa): a concessionária de ferrovias ALL, a Log-In, que também oferece transporte por navegação costeira, as operadoras de terminais de contêineres Santos Brasil e Wilson Sons, além da Tegma, que atua na gestão logística para a indústria automotiva. O crescimento persistente do comércio exterior brasileiro, sobretudo das importações no biênio 2007/08, sustenta a visão positiva principalmente para o chamado “modal alternativo”, como ferrovias e portos. A rentabilidade nesses segmentos é bastante expressiva e pode aumentar caso o preço do petróleo continue a subir, já que o impacto do aumento dos combustíveis é menor no transporte ferroviário e costeiro. Este ano, o setor estará sendo pautado pelo ritmo de crescimento da economia brasileira e pelo desempenho dos investimentos em infra-estrutura no âmbito do PAC. São fatores que determinarão a trajetória dos custos das operações logísticas no Brasil. Outro ponto importante é a expectativa positiva para o desempenho da safra agrícola. Isso porque parte dos ativos do setor são direcionados para escoamento da produção no campo, que tendem a impulsionar os negócios no setor. Os sinais são positivos e só mudam se ocorrerem mudanças na trajetória do crescimento da economia brasileira. Logistics bottlenecks and the need for investments to underpin the pace of economic growth ensure a good performance for the transportation sector on stock exchanges. In addition to highway concessionaires that are benefiting from expected increases in truck cargos, analysts are also drawing attention to carriers offering shipping, storage and control services for commodities. There are five companies in this segment listed on the São Paulo Stock Exchange: the ALL rail concessionaire; Log-In, which also offers coastal shipping facilities, two container terminal managers - Santos Brasil and Wilson Sons; and Tegma, which specializes in logistics management for the auto-assembly segment. The steady growth in Brazil’s foreign trade, particularly imports, during 2007 and 2008 buttresses this positive outlook, especially for alternative modes of transportation such as railroads and ports. The profitability of these sectors is quite significant, and may well increase if oil prices continue to rise, as the impact of higher fuel costs are lighter for rail shipment and coastal shipping. This sector is currently keeping pace with the growth of the Brazilian economy and investments in infrastructure under the aegis of the Accelerated Growth Program (PAC). These factors are shaping the performance of costs for logistics operations in Brazil. Another important point is the positive outlook for the nation’s harvests, as some of the assets in this sector are earmarked for shipping out produce, which will tend to pump up businesses in this sector. The prospects are bright, dimming only if any slowdowns occur in the growth of the Brazilian economy. Transporte e Logística / Transport and Logistics 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % 27.981.740 36.786.768 25,85% Passivo Circulante / Current liabilities 6.997.521 10.559.325 44,46% Exigível Total / Total Indebtedness 21.915.105 27.234.939 18,97% Patrimônio Líquido / Total equity 6.066.635 9.551.829 50,73% Receita Líquida / Net revenues 19.565.421 22.056.630 7,92% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 1.757.447 1.129.300 -38,49% Ativo Total / Total assets 84 BANCOS / Banks Expansão nas operações de crédito Increase in credit operations ano de 2007 para o setor bancário foi marcado pelo expressivo ritmo de crescimento da carteira de crédito no país, graças à queda de dois pontos percentuais na taxa Selic e a demanda aquecida no mercado interno. O volume de empréstimos dos bancos privados aumentou 33% e do sistema financeiro nacional (incluindo instituições públicas) subiu 27,8%. Tudo indica que este desempenho pode não se repetir em 2008. O During 2007, Brazil´s banking sector was characterized by the steady expansion of its credit portfolios, thanks to a 2% drop in the SELIC basic interest rate and eager demands on the domestic market. The volume of loans granted by private banks rose by 33%, while that of the national financial system (including public institutions) increased by 27.8%. However, there are many indications that this performance may well not be repeated in 2008. O setor financeiro terá que conviver com aumento da taxa Selic e com medidas regulatórias aplicadas pelo governo federal. Entre elas estão a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), da contribuição social e do recolhimento de compulsório sobre as operações de leasing. A expectativa é que a Selic alcance, ao final de 2008, o patamar de 13,5%. The financial sector will have to live with an increase in the SELIC basic income rate and the regulatory measures imposed by the Brazilian Government, which include hikes in the Financial Transactions Tax (IOF), as well as social security dues and compulsory loans on leasing transactions. By yearend 2008, it is expected that the SELIC basic interest rate will reach some 13.5%. O aumento da taxa pode inibir a captação dos bancos. No entanto, a expectativa para o setor é que as operações de crédito continuem em expansão, impulsionadas pela obtenção do grau de investimento pelo país conferido pela agência de classificação de risco Standard & Poors. As operações de crédito devem crescer nos segmentos de pequenas e médias empresas, financiamento de veículos e no crédito consignado. O cenário para o setor financeiro em 2008 pode ser dividido em dois momentos: o primeiro reflete a dinâmica do ano passado, com demanda crescente de crédito, e a oferta dos bancos às pequenas e médias empresas, e, o segundo, a dúvida em relação às expectativas dos consumidores e se eles irão seguir tomando crédito no mesmo ritmo, a despeito do encarecimento das taxas. Para este ano, a expectativa é que haja um aumento de 15% no volume de crédito – metade do volume de 2007 – e redução na rentabilidade das instituições financeiras, que, no ano passado, apresentaram alta de 25,3% no lucro líquido. Although this increase may well hamper funding uptakes by banks, it is expected that their credit transactions will continue to expand, driven by Brazil´s newly-acquired investment level ranking awarded by the Standard & Poor’s rating agency. Credit transactions should grow among small and medium businesses, as well as vehicle financing and payrolldeductible loans. The outlook for the financial sector in 2008 may be divided into two sections: the first reflects last year´s dynamics, with rising demands for credit, and offers from banks to small to medium businesses. The other reflects doubts about consumer expectations and whether they will continue to take out loans at the same pace, despite higher interest rates. For the current year, a 15% increase is expected in credit volumes – half that noted in 2007, with a drop in the profitability of financial institutions, which posted a 25.3% increase in net profits last year. Bancos / Banks 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 926.594.582 1.172.933.966 21,18% Passivo Circulante / Current liabilities 559.578.590 751.567.872 28,58% Exigível Total / Total Indebtedness 823.383.273 1.043.969.260 21,38% Patrimônio Líquido / Total equity 103.211.309 128.964.706 19,62% Receita Líquida / Net revenues 122.209.701 138.259.690 8,30% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 22.701.891 29.712.541 25,29% 85 Desempenho setorial Sectorial performance SEGUROS / Insurance Indústria cresce em todos os ramos Expansion in all fields mercado segurador brasileiro tem sido um dos maiores beneficiados pelo atual ciclo de crescimento brasileiro. Dos tradicionais planos de proteção à vida aos seguros para eletrodomésticos, a maioria dos produtos cresce a uma taxa anual expressiva. Esse desempenho se constata nos resultados alcançados no ano passado pelas empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo. O ativo total das seguradoras teve um crescimento real de 43%, expansão que foi quase toda incorporada ao patrimônio líquido, que teve um aumento de 84,9% em relação ao de 2006. O lucro líquido das empresas registrou um aumento real de 66,2%. O Brazil’s insurance market is among the major beneficiaries of the current growth cycle, with most of its products expanding at significant annual rates, from traditional life assurance through to coverage for household appliances. This performance is clearly apparent in the figures posted last year by companies listed on the São Paulo Stock Exchange: the total assets held by insurance companies posted real growth of 43%, with this expansion almost completely absorbed into their net worth, up 84.9% compared to 2006. Their net profits posted a real increase of 66.2%. O grande motor dessa expansão do mercado segurador é a escalada da renda e do crédito no país, influenciando o crescimento da atividade econômica e das vendas. Com o boom da construção civil, os seguros de riscos de engenharia ganharam muito mais espaço. Produtos que oferecem segurança total à obra estão entrando no mercado com grandes perspectivas. Assim como no caso do seguro de engenharia, o mercado segurador de bens duráveis cresce no embalo do maior crédito na praça. No ano passado, os planos batizados de garantia estendida aumentaram mais de 350%. The driving forces behind this expansion of the insurance market consist higher incomes and easier credit, spurring economic activities and sales. With a boom in the civil construction segment, engineering risks policies have become far more important, with products offering full project coverage moving onto the market with great prospects. Similar to engineering insurance, the market seeking coverage for durable goods kept pace with ballooning credit. Last year, extended guarantee plans rose by more than 350%. Também nas categorias que já batiam recordes, o desempenho continua a todo vapor. Na área de previdência complementar, o VGBL somou um volume de prêmios 32% maior em 2007, e, no primeiro trimestre de 2008, o montante cresceu 36,7% contra igual período do ano anterior. Ou seja, são expansões robustas em cima de bases já elevadas. Even categories that have already set new records continued to flourish. In the supplementary pensions area, VGBL plans posted a 32% increase in premiums, compared to 2007, with this amount rising 36.7% during the first quarter of 2008, compared to the same period the previous year, demonstrating robust expansion of bases that are already high. Em 2008, uma importante mudança em curso deve manter o gás do setor: a abertura do mercado de resseguros no Brasil foi um passo fundamental para o futuro crescimento da indústria seguradora no país. In 2008, an important change is already under way that will keep this sector expanding at a steady pace: the deregulation of Brazil’s reinsurance market is a crucial step for the future growth of its insurance industry. Seguros / Insurance 86 2006 (R$) 2007 (R$) Variação % / variation % Ativo Total / Total assets 5.839.216 8.760.751 43,63% Passivo Circulante / Current liabilities 1.881.448 2.152.227 9,51% Exigível Total / Total Indebtedness 2.846.362 2.979.601 0,21% Patrimônio Líquido / Total equity 2.992.854 5.781.150 84,92% Receita Líquida / Net revenues 465 23.253 4687,14% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 600.770 1.042.868 66,18% Incentivo às boas práticas de governança corporativa O Conselho do Anuário Estatístico, baseado no princípio de adequar a cada ano a linha editorial da publicação às exigências e mudanças do mercado, decidiu lançar o Prêmio Abrasca de Criação de Valor. Para isso foi desenvolvida uma metodologia, inédita no Brasil, para distinguir as companhias que obtiveram o maior índice de criação de valor, sustentabilidade, controle de risco, transparência e atuação social. O objetivo é incentivar as boas práticas de governança corporativa, princípio defendido pela Abrasca e postura exigida das empresas pelo mercado. Nesta primeira edição, o Prêmio Abrasca de Criação de Valor foi conquistado pela Drogasil, que além de criar valor se destacou pela excelente política de governança. Os destaques setoriais foram concedidos para as seguintes companhias: Bradesco, Copasa, Eletropaulo, Gerdau, IochpeMaxion, Perdigão, Votarantim Celulose e Papel, Oi e Vale. Based on the principle of adapting the editorial line of each year’s publication to market changes and demands, the Statistical Yearbook Board decided to launch the ABRASCA Value Creation Prize. The first of its kind in Brazil, a methodology was developed for this purpose that pays tribute to companies with the highest scores for value creation, sustainability, risk control, transparency and outreach activities. The intention is to encourage good corporative governance practices, which is a principle supported by ABRASCA and a stance required of companies by the market. In this first edition, the ABRASCA Value Creation Prize was awarded to the Drogasil drug-store chain for its excellent governance policy, in addition to outstanding value creation. The Sector Highlight Awards were granted to the following companies: Bradesco, Copasa, Eletropaulo, Gerdau, Iochpe-Maxion, Perdigão, Votarantim Celulose e Papel, Oi and Vale. Encourages good corporative governance practices 88 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS / Comments on the methodology Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize AlexandreFischer, GRC VISÃO, Gestão de Risco e Cenários O início da década de 1990 marcou o despertar das empresas para a importância da geração de valor aos acionistas. Para alinhar os executivos a este novo objetivo, muitas companhias passaram a remunerar seus diretores – em alguns casos até gerentes – com ações ou opções de ações. A idéia era sintonizar as práticas diárias da empresa com os interesses dos acionistas e com isso elevar a criação de valor àqueles que investiam na companhia. Ou seja, fortalecer junto ao grupo de gestão a visão de participação naqueles resultados que criam valor, fazendo com que os gestores se sentissem e agissem como proprietários. During the early 1990s, companies became more aware of the importance of generating value for their shareholders. In order to line their executives up with this new goal, many companies began to reward their directors – and in some case even their managers – with shares or stock options. The idea was to align daily corporate practices with the interests of the shareholders, thus creating more value for people investing in the company. In other words, this meant strengthening the views in the management group of sharing in the results that create value, with managers feeling and acting like owners. Contudo, a experiência internacional demonstrou que a ampla distribuição de ações/opções foi incapaz de promover um comportamento favorável à geração sustentável de valor. Sua concepção continha forte elemento de estímulo à valorização das posições acionárias em curto prazo. A curta carência (vesting period) para exercício das opções, aliada à noção de que o lucro no curto prazo turbina a cotação dos papéis, levou alguns executivos a “gerenciar o lucro”, exercendo cedo suas opções e ganhando de modo oportunista. Outra prática comum foi a de encurtar a carência de opções de um presidente However, generous hand-outs of shares and stock options proved inadequate for encouraging behavior that fostered value generation. This concept was instead grounded solidly on boosting the value of stock positions over the short term. The vesting period for exercising the options, together with the idea that short-term profits would pump up stock prices, prompted many executives to “manage the profits”, exercising their options rapidly to bring in opportunistic gains. Another common practice was to shorten the vesting period for the stock options granted to a CEO on the verge of PRÊMIO ABRASCA DE CRIAÇÃO DE VALOR COORDENADOR / Coordinator Eduardo Lucano da Ponte APOIO INSTITUCIONAL E COMITÊ DE PREMIAÇÃO / Awards Committee Abrapp – Devanir da Silva Abrasca – Antonio D. C. Castro Abrasca – Alfried Plöger Amec – Edison Garcia Anbid – Alberto Jorge Kiraly Ancor – Sérgio Machado Andima – Julio Cézar Miranda da Silva Anefac – Carlos Roberto Matavelli Apimec – Maria Cecilia Rossi BM&FBOVESPA – João Batista Fraga IBGC – Carlos Brandão Ibracon – Marco Aurélio Fuchida INI – Théo Rodrigues ABRASCA VALUE CREATION PRIZE COMISSÃO ORGANIZADORA / Organizing Committee Alexandre Fischer Antonio D. C. Castro Carlos Alexandre Lobo e Silva Eduardo Lucano da Ponte Julio Cézar Miranda da Silva Desenvolvimento da metodologia para o mercado brasileiro Development of the methodology for the Brazilian market GRC VISÃO, Gestão de Risco e Cenários Pesquisa e validação de dados / Executive Secretary Romina Lacerda Empresa responsável pela revisão e acompanhamento do prêmio / Auditors overseeing the awards 89 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS / Comments on the methodology em vias de aposentadoria, o que se tornou um combustível adicional à ênfase no desempenho no curto prazo. retirement, adding fuel to the flames spurring short-term performance. No Brasil, a questão teve uma vertente ainda mais distorcida: o excessivo ônus fiscal e parafiscal imposto à economia formal acaba por adicionar à política de participação nos resultados um ingrediente tributário/fiscal e de encargos trabalhistas, que agrava a gestão no curto prazo. In Brazil, this approach gained an even more skewed aspect: heavy tax and para-fiscal burdens imposed on the formal economy turned profit-sharing policies into an efficient tax planning and labor charges tool, spurring short-term management even more. Naturalmente, esses problemas foram ignorados durante boa parte da década de 1990, e a governança corporativa apresentou algumas deficiências, em certos casos. These flaws were naturally ignored during much of the 1990s, with corporate governance edged into the background. THE START OF A NEW PHASE O COMEÇO DE UMA NOVA FASE No novo milênio, após alguns escândalos contábeis e crises financeiras, o clima mudou bastante. A natural queda da confiança do público no sistema gerou uma resposta regulatória – e auto-regulatória – imediata. Nos Estados Unidos, o destaque foi a implantação, em 2002, da lei Sarbanes-Oxley (SOX), que exige a adoção de controles internos rigorosos por empresas e torna os seus dirigentes diretamente responsáveis pela exatidão dos dados financeiros. No Brasil, o movimento foi acompanhado pela aprovação da reforma da Lei de Sociedades por Ações, expressa pela Lei nº 10.303/01. Sua última alteração, em 28 de dezembro de 2007, inclusive trouxe modernização e harmonização da lei societária em vigor e transparência aos balanços financeiros, seguindo padrões internacionais. In the new millennium, after a worldwide flurry of accounting scandals and financial crises, the situation changed considerably. The natural drop in public confidence in the system triggered an immediate regulatory – and self-regulatory – response. In the USA, the main step was the promulgation of the Sarbanes-Oxley (SOX) Act in 2002, which required companies to implement stringent in-house controls, making their officers directly responsible for the accuracy of the financial data. In Brazil, this trend was accompanied by the approval of a reworded Corporations Act, expressed through Law Nº 10,303/01. Its latest alteration, dated December 28, 2007, modernizes and harmonizes its clauses, with greater transparency for financial balance sheets, complying with international standards. É expressivo também o movimento de auto-regulação que vem sendo capitaneado pelas associações de classe e instituições da sociedade civil organizada. Porém, o foco no desempenho no curto prazo persiste. The self-regulation trend is also significant, headed up by professional associations and institutions in organized civil society. However, the focus on short-term performance persists. Há algum tempo o administrador financeiro vem perseguindo o conceito de criar valor para o acionista. É crescente o número de profissionais de empresas e do mercado financeiro que são avaliados por esse “termômetro”. Cria-se valor para o acionista toda vez que a decisão produz rentabilidade superior ao custo de capital do acionista. For quite some time, financial administrators have been pursuing the idea of creating value for shareholders. A rising number of practitioners working for companies and on the financial market are being assessed by this “thermometer”. Value is created for the shareholders whenever a decision produces profitability higher than the capital cost to the shareholder. O custo de capital do acionista reflete a remuneração mínima que ele deseja ter para investir na empresa. Um dos pressupostos de uma alocação racional de recursos é que, no momento da alocação, o retorno esperado para um dado ativo seja superior ao custo de oportunidade do capital somado a um retorno adicional, tão expressivo quanto maior for a probabilidade percebida pelo investidor de que ocorra perda no valor do ativo. Em um mercado financeiro completo, existem oportunidades de investimento que têm risco semelhante. Assim, o acionista deseja ter uma expectativa de retorno pelo menos igual à oferecida por oportunidades de investimento de risco semelhante, existentes no mercado financeiro. 90 The capital cost to the shareholder reflects the minimum remuneration that is required for investing money in the company. One of the basic assumptions guiding the rational allocation of funds is that, at the time of placement, the expected payback for a specific asset exceeds the opportunity cost of the capital plus an additional return, proportional to the probability perceived by the investor of a drop in the asset value. On a full financial market, there are investment opportunities with similar risks. Consequently, shareholders seek expected returns that are at least equal to those offered by investment opportunities with similar risks on the financial market. Portanto, reduzir a volatilidade do ativo – reduzindo a classe de risco na qual se encontra o ativo – reduz também o nível de exigência do acionista, elevando, por diferença, o valor criado pelos gestores no período. Consequently, reducing asset volatility – lowering the risk rating of the asset – also lessens the level of shareholder demands, boosting the value created by the managers during the period, by the difference. Quanto maior for o risco percebido maior será a necessidade de contingenciar recursos. Risco é contingência. Dois aspectos do risco como contingência merecem ser ressaltados: a noção de futuro e a idéia de um leque de possibilidades. Não existe risco passado. Portanto, analisar riscos é estudar possibilidades – CENÁRIOS – possíveis para um dado evento em análise. O espectro de opções definido por cada cenário torna o futuro contingente e um bom ferramental de análise de cenários pode auxiliar na precificação das contingências futuras pré-detectadas. The higher the perceived risk, the greater the need to set aside contingency funding. Risk is contingency. Two aspects of risk as contingency must be stressed: the concept of the future and the idea of a range of possibilities. There is no such thing as past risk. Thus, analyzing risks means studying possibilities – SCENARIOS – that might occur for a given event under analysis. The range of options defined for each scenario makes the future contingent, and a good set of scenario analysis tools can help with the pricing of pre-detected future contingencies. Construir cenários eleva o nível de informação existente sobre o futuro e novas informações alteram as probabilidades que compõem a curva de contingências ou riscos possíveis de um evento. Mais ainda: a natureza de toda eventualidade é probabilística, sendo que a mensuração desse custo deve, portanto, sair do campo aleatório e determinístico e migrar para o campo das probabilidades. Isso determina probabilidades para o futuro – construindo cenários prováveis – e mensurar os custos das perdas ou danos decorrentes de cada um desses cenários são esforços que devem ser feitos pelo gestor sensato, independentemente dele ser propenso ou avesso ao risco. Building up scenarios raises the level of information on the future, with new information altering the probabilities constituting the possible risks or contingencies curve of an event. Furthermore: the nature of all eventualities is probabilistic, meaning that the measurement of these costs must consequently move away from the random and deterministic field into the field of probabilities. This determines the probabilities for the future – building up probable scenarios – and measuring the costs of losses or damages arising from each of these scenarios are tasks that must be performed by the prudent manager, regardless of whether he favors or flees the risk. Embora paradoxal, as decisões financeiras nem sempre são baseadas em avaliações probabilísticas. Os gestores avaliam o risco apenas por sua relação direta com o retorno; como maiores riscos estão associados às mais altas expectativas de retorno, muitos gestores erram, simplesmente, por aceitarem contingências quase inteiramente aleatórias. Although paradoxical, financial decisions are not always based on probabilistic assessments. Managers assess risks only through their direct relationships to returns; as higher risks are associated with higher expected paybacks, many managers err merely through accepting contingencies that are almost completely random. UMA METODOLOGIA QUE VALORIZA O ATIVO E SUA TRAJETÓRIA A METHODOLOGY THAT ASSESSES THE ASSET AND ITS TRAJECTORY Por essa razão, para construir uma classificação quantitativa – segundo grau de criação de valor das companhias abertas listadas na Bovespa – a GRC VISÃO buscou uma metodologia que “cobre” do corpo executivo da companhia uma postura não só de valorização dos ativos dos acionistas, mas também de consistência na trajetória dos preços dos papéis. Assim, buscamos adaptar para o mercado brasileiro a metodologia do professor Pablo Fernández, da Universidade de Navarra, na Espanha1. This is why, in order to build up a quantitative rating – by the levels of creating value demonstrated by companies listed on the São Paulo Stock Exchange – GRC VISÃO sought a methodology that “requires” the executive staff of the company to adopt a stance that not only enhances the value of the assets held by the shareholders, but also ensures steady progress in the prices of the related papers. We thus decided to adapt for the Brazilian market the methodology developed by Professor Pablo Fernández at the University of Navarre in Spain. 1 Consideramos que os mercados, quando transparentes, representam a mais poderosa ferramenta de redução de incertezas, uma vez que acumulam distintos sinais de preços, passíveis de captação e precificação pelos agentes econômicos. 1 Fernández, Pablo, paper “A Definition of Shareholder Value Creation”, janeiro de 2002. We feel that, when transparent, markets represent the most powerful tool for reducing uncertainties, as they present distinct price indications that can be absorbed and evaluated 1 Fernández, Pablo, paper entitled: “A Definition of Shareholder Value Creation”, January 2002. 91 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS / Comments on the methodology A metodologia desenvolvida para mensuração da criação de valor ao acionista utiliza apenas parâmetros de mercado, garantindo a transparência da apuração dos resultados. by economic agents. The methodology developed to measure shareholder value creation uses only market parameters, ensuring transparent calculations of the results. O cômputo da criação de valor utiliza, inicialmente, a variação da posição de capitalização de mercado da empresa (market capitalization) ao longo do ano de referência. Na seqüência, computa pagamentos diversos a acionistas e aportes de capital para chegar ao cálculo do valor adicionado. Os dados referentes à capitalização de mercado e dos recursos destinados aos acionistas ou deles originado são publicados pela Bovespa. Por último é calculado o retorno requerido por ação inerente às características de risco do ativo – somatório entre o custo de oportunidade do capital e o risco embutido no investimento. Calculating value creation initially uses the variation in the market capitalization position of the company during the year in question. Assorted payments to shareholders and capital inflows are then expunged, in order to calculate the net amount received per share. The data on market capitalization and corporate relations are published by the São Paulo Stock Exchange. Finally, the required return per share is calculated, inherent to the asset risk characteristics; the sum of the opportunity cost of the capital and the risk built into the investment. Para cômputo do risco do papel utilizamos o coeficiente beta da empresa – calculado sobre sua ação mais líquida – dentro de um intervalo de tempo de cinco anos, o que impõe a necessidade de manter iniciativas para a criação de valor e redução nas oscilações das cotações das ações, com foco no médio/longo prazo. A criação de valor é a diferença entre o valor adicionado e o retorno requerido. Portanto, a metodologia utilizada privilegia ações de governança corporativa orientada para a criação de valor, onde se destacam as companhias dotadas de um modelo de negócios sólidos e bem executados e que atingem seu objetivo final, qual seja, a geração de valor. OBJETIVOS E DIRETRIZES DO PRÊMIO O escopo básico da metodologia mencionada é medir a criação de valor de forma objetiva. Entretanto, nos longos debates desenvolvidos nas comissões técnicas da Abrasca, ficou claro que nada significa um belo número, se ele for produzido por circunstâncias felizes, porém fortuitas. Assim, o Regulamento do Prêmio é claro no sentido de que ele deve ser concedido à “companhia aberta que representar o melhor modelo de criação de valor durante um ano.” Os dados quantitativos permitem identificar as companhias com os mais elevados percentuais de criação de valor em relação a seu market value no início do período, que são as finalistas. A partir daí, são consultados analistas de investimentos que acompanhem a empresa para obter suas avaliações sobre o trabalho que ela desenvolve em áreas-chave. E, finalmente, todas as informações sobre as finalistas são submetidas, para escolha da companhias laureada, ao Comitê de Premiação, que reúne representantes de entidades de todos os segmentos do mercado em votação soberana, livre e aberta. Embora iniciativa da Abrasca, acaba sendo um prêmio concedido pelo mercado como um todo. 92 In order to calculate the paper risk, we use the corporate beta coefficient – calculated on the most liquid share – over a five-year time-frame, which means that actions the required that create value and even out price swings for company shares over the medium and long terms. Thus, the methodology used rewards corporate governance activities slanted towards creating value, showcasing companies endowed with solid and well-run business models that attain their final goal: generating value. PRIZE PURPOSES AND GUIDELINES The basic focus of the award methodology is to construct a quantitative path to measure value creation. Meanwhile, the analysis of Abrasca’ s technical committees is that a good number is not enough if it is produced by happy but exogenous circumstances. The statutory terms of Abrasca’ s Value Creation Award is clear in the sense that it should be granted to “public company that represent the best value creating model along the year”. Quantitatives figures allow identify companies with the highest percentage of value creation based on its market value at the beginning of the analyzed period, which are the finalists. After that, independent investment analysts who monitor the company are consulted to get their assessments on developed work in specific key areas; a qualitative view. And finally, all information about the finalists are submitted to Value Creation Awards Committee, which is composed by open market most representative entities for a sovereign vote, in a free and open election. ThThis Prize also enhances the institutional image of ABRASCA, publicly affirming its alignment with the interests of shareholders and stakeholders, namely: value creation. Through this publication, ABRASCA also strives to enhance the image of the Listed Companies Statistical Yearbook, whose contents are rich in data and analyses that confirm the leading roles played by listed companies in the Brazilian economy. O Prêmio busca também fortalecer a imagem institucional da Abrasca, registrar publicamente o alinhamento da associação com o interesse dos acionistas e stakeholders, qual seja: a criação de valor. Além disso, procura projetar a imagem do Anuário Estatístico das Companhias Abertas, cujo conteúdo é rico em dados e análises comprobatórias do grande peso das companhias abertas na economia brasileira. Para obter o valor criado do acionista, vamos definir primeiramente o que seria o valor de mercado do aumento do PL (patrimônio líquido), o valor adicionado e retorno requerido do PL, conforme o diagrama a seguir: This Prize also strive to measure which companies have posted growth higher than the returns required by their shareholders, calculated by the market interest rate plus an interest rate proportional to the risk accepted through investment decisions, expressed through the beta coefficient of the company and reflecting its performance during the financial year. In order to obtain the shareholder value created, we initially define the market value of the increase in the Net Worth, the value added for the shareholder, the payback for the shareholder and the required return on Net Worth, as presented in the following diagram: Aumento no Valor de Mercado do PL / Increase in Market Value of the net Worth Valor Adicionado / Valor Added Retorno Requerido do PL / Required Return on the Net Worth Valor Criado / Valor Created 1 – Aumento no Valor de Mercado do Patrimônio Líquido das Empresas 1 – Increase in the Market Value of the Net Worth O valor de mercado do PL de uma empresa é o valor de mercado da empresa (market capitalization), que é o preço da ação multiplicado pelo número de ações. O aumento do PL em valor de mercado em um ano é a diferença do valor do PL do ano analisado menos a do ano anterior. The market value of the Net Worth of a company is the market value of the company (market capitalization), which is the price of a single share multiplied by the number of shares. The increase in the Net Worth by market value in a year is the difference in the value of the Net Worth for the year under analysis, less the value for the previous year. 2 – Valor Adicionado 2 – Value Added O valor adicionado aos acionistas é a definição dada para a diferença entre a riqueza mantida pelo acionista a partir da sua participação acionária na empresa em um determinado ano e a riqueza representada pela mesma participação acionária no ano anterior. O valor adicionado aos acionistas em um determinado ano difere do aumento no Valor do Patrimônio Líquido a Preços de Mercado (market capitalization) no mesmo ano pelo volume de dividendos pagos ao longo do ano, pelos desembolsos para aporte de capital, pelo valor das debêntures convertidas em ações e pelos outros pagamentos gerados aos acionistas ao longo do período. The value added for the shareholders is the definition given to the difference between the wealth held by the shareholder through its stake in the company during a specific year and the wealth represented by this same stake the previous year. The value added for the shareholders in a given year differs from the increase in the Value of the Net Worth at Market Prices (market capitalization) during the same year by the volume of dividends paid in the course of the year, as well as disbursements to increase the capital, the value of debentures converted into shares and other payments generated to the shareholders during the period. Valor Adicionado = o aumento do PL em preço de mercado (market capitalization) + dividendo pago durante o ano – aumento de capital investido + outros pagamentos para acionistas – conversão de debêntures. Value Created = increase in the Net Worth at market prices (market capitalization) + dividends paid during the year – increase in capital invested + other payments to the shareholders – conversion of debentures. 93 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS / Comments on the methodology 3 – Retorno Requerido do PL 3 – Required Return on the Net Worth O retorno requerido do PL (também podendo ser tratado como custo de oportunidade da participação societária) é o retorno que os acionistas esperam obter a fim de se sentir suficientemente remunerados. O retorno requerido do PL depende da taxa de juros de longo prazo da economia e do risco da empresa. The required return on the Net Worth (which may also be called the opportunity cost of the corporate stake) is the return that the shareholders expect to obtain in order to feel sufficiently remunerated. The required return on the Net Worth depends on the long-term interest rate in the economy, as well as the company risk. Na metodologia original é utilizado o Treasury Bond e o desvio padrão do preço da ação no mercado. Na metodologia proposta aqui pela GRC VISÃO, sugere-se utilizar a TJLP como remuneração livre de risco e adotar o beta da companhia como indicativo do risco do ativo. In the original methodology, the Treasury Bond is used and the standard deviation in the stock price on the market. In the methodology proposed here by GRC VISÃO, the Long Term Interest Rate (LTIR) is suggested for risk-free remuneration, adopting the beta coefficient of the company to indicate the asset risk. Assim, o retorno requerido pelo acionista é dado por: Retorno requerido do PL (Rr) = TJLP + beta (calculado para a ação mais líquida; média dos últimos 5 anos) 4- Valor Criado Uma empresa cria valor para os seus acionistas quando o retorno obtido sobre sua participação acionária excede o “custo de oportunidade” de manter sua participação acionária na empresa (retorno requerido do PL). Em outras palavras, uma empresa cria valor em um ano quando seu retorno supera o retorno esperado pelo mercado para deter participações acionárias na empresa. Valor criado = Valor adicionado - (Valor de mercado do PL X Retorno requerido do PL) Thus, the require return by the shareholder is given by: Required return on the Net Worth (Rr) = LTIR + beta (calculated by the most liquid share; average over the past five years) 4- Value Created A company creates value for its shareholders when the returns on a stake exceed the “opportunity cost” of maintaining this stake in the company (require return on the Net Worth). In other words, a company creates value during a year when its return exceeds the return expected by the market for holding stakes in the company. Shareholder Value Created = Value added for the shareholders - (market value of the Net Worth x Require Return on the Net Worth) APLICAÇÃO DA METODOLOGIA No gráfico seguinte observamos a distribuição dos fatores de mercado a fim de avaliarmos a concentração de empresas em cada faixa. A construção dos “fatores”, na metodologia adaptada pela GRC VISÃO, prevê a divisão do valor de mercado pelo lucro líquido das companhias (uma proxi do que seria uma razão preço/lucro média ponderada da empresa), e não do múltiplo de mercado, como na metodologia original. A importância dos fatores de mercado, construídos especificamente para o prêmio, é a segmentação das empresas a fim de evitar desvios nos resultados das análises gerados pelas discrepâncias oriundas da diferenciação das políticas de gestão das companhias. APPLICATION OF THE METHODOLOGY The following graph presents the distribution of the market factors, in order to assess the companies clustered in each bracket. The construction of the “factors” in the methodology adapted by GRC VISÃO requires the division on the market value by the net profits of the companies (a proxy for what might well be a corporate weighted average price/profits ratio) rather than the market multiple, as used in the original methodology. The importance of market factors built up specifically for this Prize is the segmentation of the companies in order to avoid distortions in the findings of the analyses, due to discrepancies based on different corporate management policies. Dessa forma, é possível compará-las dentre seus pares, ou seja: empresas que possuem características de alavancagem e práticas administrativo-financeiras parecidas. Thus, it is possible to compare companies with their peers, in other words: companies with similar financial and administration practices and leverage characteristics. De acordo com a amostra selecionada de 347 empresas, podemos observar um rol de 83 na faixa de fatores menores que 0; Based on the selected sample of 347 companies, 83 of them fall into the range of factors less than 0; 93 companies 94 93 empresas na faixa de fatores entre 0 e 15; 78 empresas na faixa de fatores entre 15 e 30 e 93 empresas com fator acima de 30. Por último, mas não menos importante, foram designados critérios mínimos para participação das empresas no rol de concorrentes, quais sejam: appear in the range of factors between 0 and 15; 78 companies reach the range of factors between 15 and 30; and 93 companies score factors higher than 30. Last, but not least, minimum criteria were established for companies to be listed among the contenders, namely: 1) mínimo de presença em 50% dos dias de negociações da Bovespa em 2007; e 1) At least the 50% share of trading on the São Paulo Stock Exchange; and 2) mínimo de 5% de free-float (% de todas as ações emitidas pela companhia, excetuadas as ações detidas pelo acionista controlador, por pessoas a ele vinculadas, por administradores da companhia, aquelas em tesouraria e preferenciais de classe especial). 2) Minimum of 5% free-float (percentage of all shares issued by the companyexceptforthesharesownedbytheControllingShareholder or persons linked thereto, as well as by Company Management, shares held in the Treasury and Special Class Preferred Shares). A aplicação dessa metodologia à amostra selecionada de 2007 classificou as empresas em cada faixa de fator, as quais estão listadas abaixo. The application of this methodology to the sample selected for 2007 ranked the companies in each factor bracket, which are listed below. Grupos de P/L Groups P/L > 30 15 < P/L < 30 0 < P/L < 15 Companhias Presença Pregões Bovespa 2007 Free Float (%) Companies Bovespa Share Free Float (%) P/L Forjas Taurus Renar Drogasil Grazziotin Vale R Doce Petrobras Usiminas Gerdau 100,00% 100,00% 61,63% 87,76% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,67% 47,49% 59,15% 85,67% 98,42% 84,41% 94,63% 66,97% 32,05 414,16 43,32 25,27 20,14 16,50 11,01 11,28 Além da subdivisão por faixas de fatores, o grupo de empresas analisadas foi subdividido por setores (conforme classificação da CVM, adotada também para o Anuário P/L In addition to subdividing by factors, the group of companies (according to the ranking established by the Brazilian Securities Commission (CVM) and also adopted 95 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS / Comments on the methodology Estatístico) dentre os quais também buscamos classificar as companhias. Companhias Presença Pregões Bovespa 2007 Free Float (%) Companies Bovespa Share Free Float (%) Renar Perdigão S.A. Sadia S.A. Drogasil Grazziotin Lojas Renner Brasil Bradesco Itaubanco Energisa Cesp Eletropaulo MMX Miner Vale Inepar Forjas Taurus Iochpe-Maxion Sid Nacional Usiminas Gerdau VCP Klabin S.A. Suzano Papel Copasa Comgas Telemig Part Oi (Telemar NL) Contax 100,00% 100,00% 100,00% 61,63% 87,76% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 71,02% 100,00% 100,00% 99,18% 100,00% 99,59% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 47,49% 59,15% 89,61% 59,15% 85,67% 99,95% 18,57% 96,49% 94,67% 93,56% 82,01% 95,56% 33,76% 98,42% 66,84% 99,67% 71,97% 40,90% 94,63% 66,97% 99,97% 76,21% 71,24% 30,24% 85,92% 95,73% 21,85% 98,81% Setores Groups Alimentos Foods Atacado e Varejo Wholesale & Retail Bancos Banks Energia Elétrica Power Extração Mineral Mining Máquinas e Equipamentos Machinery & Equipment Metalurgia e Siderurgia Metallurgy & Steel Papel e Celulose Pulp & Paper Saneamento e Gás Sanitation & Gas Telecomunicações Telecommunications for the Statistical Yearbook) under analysis was broken out by sectors, within which the companies were also ranked. Esta avaliação quantitativa suscitou o convite às empresas indicadas a apontarem seu interesse em participar do processo de seleção, através do comprometimento de presença de um representante da empresa na ocasião de entrega do Prêmio Abrasca, da confirmação dos dados utilizados no cálculo de criação de valor e indicação de analistas de mercado que a acompanhem. This quantitative appraisal prompted the invitation to the nominated companies to confirm their interest in participating in the selection process, agreeing to send a representative of the company to the ABRASCA Prize awards ceremony, as well as recommending three to five market analysts that monitor it. A esses analistas foi submetido, através da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), um questionário abordando os seguintes aspectos qualitativos: Through the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC), a Questionnaire was submitted to these analysts, addressing the following qualitative aspects: - Regularidade da influência do ambiente externo sobre o lucro operacional e sustentabilidade dos resultados; - Influence of the outside context on the operation profit and sustainability of the earnings; - Transparência e atuação da área de RI; - Transparency and activities in the Investor Relations Area; - Projetos/Atuação na área social; - Outreach Projects / Activities; - Política/Práticas ambientais; - Gestão e controle de riscos; - Práticas de governança corporativa; e - Política de distribuição de dividendos da companhia. As respostas dos questionários foram diretamente encaminhadas à Apimec para que esta, a partir de criteriosa análise dos resultados, manifestasse seu voto como uma pré- 96 - Environmental Policies / Practices; - Risk control and management; - Corporate governance practices; and - Dividend distribution policy of the company. The replies to these Questionnaires were forwarded to APIMEC which, after a meticulous examination of the indicação ao Comitê de Premiação, o qual se reuniu no dia 3 de julho de 2008 para a votação. findings, issued its vote as a pre-nomination for the Award Committee, which met on July 3, 2008 to vote. Em alguns casos setoriais, não foi possível reunir três empresas que atendessem todos os critérios classificatórios, a saber: (a) estar listada na Bovespa entre os dias 31 de dezembro de 2006 e 31 de dezembro de 2007; (b) ter representatividade de mercado – expressa na exigência de presença mínima de 50% dos pregões da Bovespa; (c) observar free float mínimo de 5%; (d) ser uma das três primeiras companhias segundo o cálculo da criação de valor, dentro do seu grupo de P/L; e (e) apresentar boa avaliação da sua criação de valor pelos analistas de mercado e ainda quanto a critérios qualitativos e de boa governança corporativa. In some sectors, it was not possible to list three companies that complied with all the classification criteria: (a) be listed on the São Paulo Stock Exchange between December 31, 2006 and December 31, 2007; (b) have market representativity – expressed through the requirement of being present on at least 50% of the trading sessions on this Stock Exchange; (c) low influence of its controllers on the price formation of its shares – expressed through a minimum free float of 5%; (d) be among the three largest companies according to the value creation calculation within its Net Worth group; and (e) receive high scores by the market analysts according to the qualitative and good corporate governance criteria. Isso posto, ocorreram casos de Destaques Setoriais para os quais foram classificadas menos do que três companhias. Nesse grupo estão os setores: Têxtil e Vestuário; Transporte e Logística; Bebidas e Fumo; e Petróleo, com uma empresa cada um e Extração Mineral com duas empresas. O Comitê de Premiação é soberano e optou por não premiar os setores com apenas uma empresa classificada, mantendo a premiação para os setores com, no mínimo, duas companhias. Igualmente, o Comitê entendeu que o setor Imobiliário e de Construção Civil, que passa por um momento de forte reestruturação, não deveria ser laureado nesta edição do Prêmio, evitando assim o risco de cometer injustiça com as companhias a ele pertencentes. O setor da vencedora é excluído do destaque setorial. Os Destaques Setoriais, portanto, ficaram com as seguintes empresas: Setores As a result, there are some Sector Highlights for which fewer than three companies qualified. This group includes the following sectors: Textiles and Clothing, Transportation and Logistics, Beverages and Tobacco, and Oil, each with only one company, and Mining, with two companies. The Awards Committee is sovereign and decided not to award prizes in sectors with only one company classified, awarding the prize for sectors with at least two qualified contenders. Similarly, the Committee felt that the Real Estate and Civil Construction Sector should not be awarded a Prize this year, as it is going through a time of sweeping restructuring processes, thus avoiding the risk of unfairness towards the classified companies. Consequently, the Sector Highlights were awarded to the following companies: Companhias Groups Companies Alimentos / Foods Perdigão Bancos / Banks Bradesco Energia Elétrica / Power Eletropaulo Extração Mineral / Mining Vale Máquinas e Equipamentos / Machinery & Equipment Metalurgia e Siderurgia / Metallurgy & Steel Papel e Celulose / Pulp & Paper Saneamento e Gás / Sanitation & Gas Telecomunicações /Telecommunications Dentre todos os casos de criação de valor apresentados ao Comitê de Premiação, foi eleito como melhor caso de criação de valor no ano de 2007 a companhia Drogasil S.A.. O perfil da companhia traz, em detalhes, uma análise do seu desempenho no ano e as razões que levaram o Comitê a elegê-la. Iochpe-Maxion Gerdau VCP Copasa Oi Among all the value creation case studies presented to the Awards Committee, the best value creation case study for 2007 was presented by the Drogasil S.A. company. The profile of this company offers a detailed analysis of its performance during the year and the reasons prompting the Committee to honor it. 97 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize VENCEDORA / Winner Drogasil Empresa conquista Prêmio Abrasca de Criação de Valor Drogasil: Winner of the ABRASCA Value Creation Prize om desempenho operacional, relevância no mercado acionário, transparência de gestão, diversificação mercadológica garantindo menor risco e boas práticas de governança corporativa. Esses foram os ingredientes que, quando reunidos e combinados, levaram o Comitê de Premiação do Prêmio Abrasca de Criação de Valor a escolher a Drogasil S.A. como o melhor caso de criação de valor, de 2007. B Good operating performance, a leading position on the stock market, transparent management and market diversification guaranteeing lower risks, and good corporate governance practices. Blended together, these were the ingredients that, prompted the ABRASCA Value Creation Prize Awards Committee to select Drogasil S.A. as the best value creation case study in 2007. A empresa se destacou ainda no setor de Atacado e Varejo por obter o maior índice de criação de valor aos acionistas, 175,3%, resultado que significou adição de R$ 412,6 milhões de riqueza àqueles investidores que detinham participação acionária na empresa ao longo do ano passado. O patrimônio líquido da companhia no final do exercício registrou um aumento de 190,4%, superando em muito a média de 1,75% do setor. The company also stood out in the Wholesale and Retail sector, through obtaining the highest Shareholder Value Creation rating at 175.3%, reflecting an additional R$ 412.6 million in wealth for investors holding stakes in this company last year. By the end of the financial year, its net worth had risen by 190.4%, far outstripping the 1.75% average for this sector. Foram selecionadas como finalistas, além da Drogasil, as seguintes empresas, também com expressivos números de criação de valor: Forjas Taurus, Renar, Grazziotin, Vale, Petrobras, Usiminas e Gerdau. In addition to Drogasil, the following companies were selected as contenders for this Prize: Forjas Taurus, Renar, Grazziotin, Vale, Petrobras, Usiminas and Gerdau. ANALYSTS’ OPINION OPINIÃO DOS ANALISTAS Desde sua migração para o Novo Mercado, segmento diferenciado de governança corporativa da Bovespa, em operação realizada em julho de 2007, a Drogasil tem sido citada pelos analistas como um exemplo positivo de comunicação com o mercado e de criação de valor para os acionistas. Seguem algumas opiniões: Ever since migrating to Brazil’s Novo Mercado, which is the specialized corporate governance segment of the São Paulo Stock Exchange, through a transaction conducted in July 2007, Drogasil has been mentioned by the analysts as a positive example of communications with the market and creating value for its shareholders. Some of these opinions are presented below: Victor Martins, analista do Banco Safra – “Embora seja relativamente nova no Novo Mercado, a Drogasil tem conseguido passar para o mercado a imagem de uma administração séria transparente e eficiente. Um dos aspectos importantes nesse trabalho, por exemplo, foi a iniciativa de convidar os analistas para conhecer seu centro de distribuição, em São Paulo, e mostrar como estão sendo aplicados os recursos que captou no mercado no ano passado. Vale destacar também que a empresa está cumprindo mais do que está previsto em seu “guidance” da abertura de capital. Recentemente foi feita uma revisão e o número de abertura de novas lojas para 2008, pulou de 30 para 50 unidades. Victor Martins, Analyst with the Banco Safra “Although a relative newcomer to Brazil’s Novo Mercado, Drogasil has managed to present the market with the image of a dedicated management that is also transparent and efficient. One of the most important aspects of this drive, for example was the initiative of inviting analysts to tour its Distribution Center in São Paulo, showing how the funds raised on the market last year are being allocated. It is also worthwhile stressing that it is doing more than required in its guide on going public. After a recent review, the number of new outlets to be opened in 2008 rose from thirty to fifty. Outro ponto marcado pela Drogasil foi sua boa colocação, no primeiro trimestre de 2008, no quesito de crescimento de An additional point for Drogasil was its good placement during the first quarter of 2008 for the Same Stores growth 98 “mesmas lojas”, critério utilizado pelo setor do varejo para identificar o resultado do crescimento da rede considerando aquelas abertas há mais de um ano. “A Drogasil foi uma das maiores, se não a maior do mercado nesse critério durante o primeiro trimestre”. Alan Cardoso, analista de investimento do Banco Prosper – O principal diferencial da Drogasil é a sua próatividade para se comunicar com o mercado. Isso reduz eventuais dúvidas sobre as atividades e as estratégias adotadas pela empresa. “O disclosure e a transparência são fundamentais para o analista fazer a avaliação correta da companhia, além de ajudar a gerar valor para o acionista. A empresa consegue passar de forma clara uma visão, por exemplo, de quanto o mercado está crescendo, como o segmento em que atua se comporta e as estratégias adotadas. Enfim, ter a informação mais clara possível faz muita diferença. Segundo ele, o maior volume de informações que a companhia oferece leva o profissional a avaliar a empresa de forma mais adequada, o que ajuda a gerar valor para o acionista. Cardoso lembra que a Drogasil não tem uma área de Relação com os Investidores (RI) do tamanho das grandes companhias, como Vale ou CSN. De qualquer modo, para uma empresa do porte da Drogasil, tem sido possível manter uma boa comunicação com o mercado, com uma equipe de RI pequena, mas satisfatória. Jander Medeiros, analista do UBSPactual – Controle muito bom das operações diante da baixa margem de retorno oferecida pelo segmento de farmácias, marcado pela forte competição entre as diversas redes. Essa é uma das principais características da Drogasil e um diferencial que tem contribuído para agregar valor aos acionistas da companhia. Boa execução de estratégias, revelando alta capacidade de abrir lojas nos lugares certos do território nacional, além de manter o sortimento certo de produtos são aspectos importantes e que têm garantido os resultados da companhia. Embora seja a única empresa do segmento listada na Bolsa, a Drogasil parece apresentar resultados acima da média entre as redes de farmácias, estima o analista, que também aprova a qualidade do trabalho de RI da companhia. “É pouca gente, mas o atendimento aos analistas é bem-feito”. item, which is the criterion used by the Retail Sector to measure the growth of the chain in outlets opened more than a year previously. “Drogasil was among the highest, if not topping the market during the first quarter”. Alan Cardoso, Investment Analyst with the Prosper Bank – The main comparative advantage of Drogasil is its pro-active stance for communicating with the market, clearing up any possible doubts about its activities and strategies. “Disclosure and transparency are crucial for the analysts to draw up an accurate appraisal of the company, in addition to helping generate value for its shareholders. For example, the company manages to show quite clearly how much the market is expanding, how the segment in which it operates is behaving and the strategies adopted.” Finally, having the clearest possible information makes a great difference. According to him, the more information offered by the company helps professionals assess it more accurately, generating value for its shareholders. Cardoso recalls that Drogasil does not have an Investor Relations (IR) area as large as that of major corporations such as Vale or CSN. Nevertheless, for a company the size of Drogasil, it has been possible to maintain good communications with the market through a small IR team that is nevertheless quite satisfactory. Jander Medeiros, Analyst with UBSPactual – It controls its operations very well within the low margins of return offered by the drugstore segment, with keen competition among the various chains. This is one of the main characteristics of Drogasil, constituting a comparative advantage that has helped add value for its shareholders. Wellimplemented strategies disclose its ability to open stores at the right locations throughout Brazil, in addition to maintaining the correct product mix, are important aspects that have assured its impressive earnings. Although the only company in this segment listed on the Stock Exchange, Drogasil seems to post figures that are higher than the average for drugstore chains, in the view of this analyst, who also approves the quality of the efforts of its IR staff. “There are only a few people there, but the analysts are well served.” Drogasil Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 900.797,43* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 235.400,00* Dividendos / Dividends R$ 2.943,76* Juros sobre capital próprio / Interest on equity R$ 7.061,21* Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation R$ 245.400,10* 175,30% *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 99 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize VENCEDORA / Winner Entre os requisitos para uma boa geração de valor aos acionistas, Medeiros destaca os itens que considera fundamentais: “Resultados satisfatórios e boas métricas para avaliar a relação entre esse retorno e o custo, para remunerar adequadamente o acionista”. Among the requirements for good shareholder value generation, Medeiros stresses the items that he feels are crucial: “Satisfactory earnings and good measurements for assessing the relationship between these returns and the costs, in order to ensure adequate shareholder remuneration”. UMA HISTÓRIA DE SUCESSO Fundada em março de 1935, por dois proprietários de pequenos grupos de farmácias - Drogaria Bráulio e Drogaria Brasil – que resolveram fazer uma fusão de suas empresas, a nova sociedade passou a operar sob a denominação de Drogasil Ltda. Dois anos mais tarde era a primeira empresa do setor a operar efetivamente sob o conceito de rede de varejo. A adoção de boas práticas de governança e transparência de gestão aliada à robustez de suas operações, construída ao longo desses mais de 70 anos de história, foi um fator decisivo para que a companhia se destacasse como caso de criação de valor a seus acionistas, mesmo a despeito da crise que afetou os mercados acionários globais por conta dos problemas da economia norte-americana. A Drogasil só passou a atuar efetivamente como uma rede através da incorporação de outras cinco tradicionais drogarias da época: Amarante, Drogaria Sul América, Ypiranga, Orion e Morse. Com a incorporação a Drogasil passou a contar com 31 filiais distribuídas no interior e na capital do estado de São Paulo. O volume de informações que a companhia disponibiliza ao mercado, segundo os analistas, reduz o risco percebido pelo investidor, o que ajuda a gerar valor para os acionistas. Vale ressaltar também o forte desempenho operacional da companhia: segundo o relatório de distribuição publicado pelo instituto IMS Health, a Drogasil aumentou a sua participação de mercado nos produtos farmacêuticos no Brasil em 0,5 ponto percentual (p.p.), de 3,2% em março de 2007 para 3,7% em março 2008. No estado de São Paulo, principal mercado da companhia, a participação da Drogasil aumentou em 1,2 p.p., de 8,5% em março de 2007 para 9,7% em março de 2008. O mercado em que a companhia mais cresceu foi o de Goiás, onde ganhou 5 p.p. de market share no mesmo período, alcançando 6,51%. O grupo possui uma rede de distribuição formada por 245 lojas em 64 municípios, tais quais 177 localizadas no estado de São Paulo. A Drogasil conta ainda com 25 lojas no estado de Minas Gerais, 19 lojas no Estado de Goiás e 24 lojas em Brasília. 100 SUCCESSFUL TRACK-RECORD Established in March 1935 by the proprietors of two small groups of drugstores – Drogaria Bráulio and Drogaria Brasil – who decided to merge their businesses, this new company started up operations under the name of Drogasil Ltda. Two years later, it was the first enterprise in this sector to function effectively under the concept of the retail chain. The adoption of good corporate governance practices and transparent management, allied to the robustness of its operations built up during more than seventy years in the trade, played a decisive role in this company presenting an outstanding shareholder value creation case study, despite the crisis undermining the world’s stock markets, due to problems in the US economy. Drogasil started to operate effectively as a real chain only after absorbing five other well-known drugstores at the time: Amarante, Drogaria Sul América, Ypiranga, Orion and Morse. These take-overs endowed Drogasil with 31 branches throughout upstate São Paulo and the capital. According to the analysts, the volume of information that the company provides to the market lessens the risks perceived by investors, which helps generate value for its shareholders. It is also worthwhile stressing its impressive operating performance: according to the distribution report published by the IMS Health Institute, Drogasil extended its share of the pharmaceutical products market in Brazil by 0.5%, up from 3.2% in March 2007 to 3.7% in March 2008. In São Paulo State, which is its main market, its share rose by 1.2%, up from 8.5% in March 2007 to 9.7% in March 2008. The company expanded most rapidly in Goiás State, where its market share expanded by 5% during this period, reaching 6.51%. The group has a distribution network consisting of 245 stores in 64 Municipalities, of which 177 are located in São Paulo State, Drogasil has 25 stores in Minas Gerais State, 19 stores in Goiás State and 24 stores in Brasília. Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize ALIMENTOS / Foods Perdigão Ganho em um cenário desfavorável Perdigão: Gains despite gloomy context O Prêmio Destaque Setorial, que está sendo concedido pela primeira vez ao segmento de alimentos, foi conquistado pela Perdigão. A empresa apresentou um valor criado ao acionista de 40,9%, adicionando R$ 2,5 bilhões ao valor da companhia ao longo do ano passado, já descontado o custo de capital do acionista (ver metodologia pág. 89). Granted in the Foods area for the first time, the Sector Highlight Prize was awarded to Perdigão, which posted 40.9% value created for its shareholders, increasing its value by R$ 2.5 billion in the course of last year, after deduction of the shareholder capital costs (see the methodology on page 89). A Perdigão teve, em 2007, um crescimento no lucro líquido de 162,3%, e um aumento de 46,7% em seu patrimônio líquido. O resultado surpreende, considerando o cenário de inflação das commodities, além do real valorizado, o que prejudica a receita com exportações. Essa performance foi decisiva para que a Perdigão fosse classificada para a fase qualitativa do processo de seleção. In 2007, Perdigão posted a 162.3% increase in net profits, with its net worth rising by 46.7%. These figures are impressive, particularly in view of the unfavorable backdrop of rising commodity prices and an over-valued Brazilian Real, which undermined its export revenues. This performance played a decisive role in the classification of Perdigão in the qualitative phase of the selection process. Avaliação – Segundo a opinião dos analistas consultados pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), a empresa apresenta excelente transparência de gestão e alta probabilidade de sustentação dos resultados no médio e longo prazos. Outro ponto forte apontado foi o desempenho operacional da empresa, o qual contribuiu em mais de 90% para o Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR). Por último, os analistas atribuíram nota máxima para a atuação ambiental, sistemas de controle de riscos e iniciativas de cunho social desenvolvidos pela companhia. Evaluation – According to the opinion of the analysts consulted by the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC), the company presents excellent transparency of management with a high probability of maintaining its earnings over the medium and long terms. Another strong point was its operating performance, contributing more than 90% of its Profits before Interest and Income Tax. Finally, the analysts assigned the highest possible scores to its environmental performance, risk control systems and outreach initiatives. A Perdigão foi criada na década de 30 em Santa Catarina e começou suas atividades com o abate de suínos. Em 1954, construiu uma granja voltada à produção de animais de alta linhagem. Em 1975, se tornou uma das pioneiras na exportação de carne de frango no Brasil. A empresa abriu o capital em 1981. Em 1994, um grupo de Fundos de Pensão adquiriu o controle acionário da Perdigão, encerrando sua fase de administração familiar. Em 2001, aderiu ao Nível I de Governança Corporativa da Bovespa e em 2006 iniciou sua participação no Novo Mercado. Perdigão was set up during the 1930s in Santa Catarina State as a hog slaughterhouse. In 1954, it established a poultry farm raising high-grade livestock, and by 1975 it was one of the pioneers exporting chicken from Brazil. Having gone public in 1981, a group of pension funds acquired stock control of Perdigão in 1994, ending its phase as a family firm. In 2001 it signed up with the Tier 1 Corporate Governance segment of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) and in 2006 it was listed on Brazil’s Novo Mercado. Perdigão Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 8.230.463,55* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 4.975.395,42* Dividendos / Dividends R$ 3.685,46* Juros sobre capital próprio / Interest on equity R$ 100.443,01* Aumento de capital / Increasing stockholders equity R$ 890.000,00* Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 102 40,87% EXTRAÇÃO MINERAL / Mining Vale Cinco anos com excelente desempenho Vale: Five years of excellent performance Vale encerrou 2007 comemorando o quinto ano consecutivo de extraordinário crescimento em suas atividades. Foi um processo sustentado por contínua melhoria do desempenho operacional e financeiro, maior diversificação do portfólio de ativos e globalização de suas operações. Entre os números exibidos no fim do ano passado, o destaque foi para a receita bruta que totalizou R$ 66,4 bilhões, a maior da história da companhia desde a sua criação em 1942. Este resultado representou um crescimento de 42% em relação a 2006. A By year-end 2007, Vale was celebrating the fifth consecutive year of extraordinary growth in its activities, buttressed by steady improvements in its operating and financial performance, a more widely diversified asset portfolio and the globalization of its operations. Outstanding among its figures disclosed at the end of last year were its gross revenues of R$ 66.4 billion, 42% higher than 2006 and setting an all-time record since it was incorporated in 1942. O excelente desempenho alcançado no ano passado contribuiu para o aumento da valoração criada ao acionista em 78,2%, o que significou R$ 113,3 bilhões de crescimento no valor da empresa ao longo de 2007, já descontado o custo de oportunidade do acionista. Com este resultado, a empresa conquistou o Prêmio Destaque Setorial no segmento de extração mineral, cuja metodologia privilegia a prática de ações de valorização de médio/longo prazos, uma vez que utiliza o histórico de sua volatilidade nos últimos cinco anos como componente do risco no cômputo da taxa de retorno requerida. Its excellent performance last year helped step up the value created for its shareholders by 78.2%, meaning R$ 113.3 billion growth in its value during 2007, after deduction of the shareholder opportunity costs. Through these accomplishments, it won the Sector Highlight Prize in the Mining Segment, whose methodology stresses actions that enhance value over the medium and long terms, as it uses the track-record of its volatility during the past five years as a risk component for calculating the required rate of return. Avaliação – Apesar de expressivo, a Vale não foi a empresa que obteve o melhor resultado quantitativo na amostra. Contudo, quando pesados os aspectos qualitativos, a Vale obteve resultado expressivamente superior às demais companhias, resultado de excelente grau de transparência de gestão, política de distribuição de dividendos e governança corporativa. Não obstante a ressalva de que a macroeconomia foi extremamente favorável à empresa, os analistas de mercado indicados pela companhia atribuíram conceito máximo em todos os quesitos qualitativos da pesquisa. Evaluation – Although significant, Vale did not obtain the best quantitative scores in the sample. However, when weighing the qualitative aspects, Vale was significantly better than the other contenders, due to the excellent levels of transparency of its management, dividends distribution policy and corporate governance. With a proviso that the macro-economy was extremely favorable to the company, the market analysts assigned top scores for all the qualitative items in the survey. A Vale é a segunda maior mineradora diversificada do mundo e a maior empresa privada da América Latina. O valor de mercado da companhia no fim de dezembro de 2007 era de R$ 270,4 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo. A Vale também é cotada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e na Bolsa de Madri (Latibex). The world’s second-largest diversified mining company, Vale is also the largest private enterprise in Latin America. By year-end 2007, its market value reached R$ 270.4 billion on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). It is also traded on the New York Stock Exchange (NYSE) and the Madrid Bourse (LATIBEX). Vale Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 270.437.765,99* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 144.843.504,79* Dividendos / Dividends R$ 1.106.547,50* Juros sobre capital próprio / Interest on equity R$ 2.467.000,00* Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation 78,20% *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 103 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS / Machines and Equipment Iochpe-Maxion Produtiva e crescimento sustentável Iochpe-Maxion: Productive with sustainable growth A Iochpe-Maxion fechou 2007 com crescimento de 21,9% no patrimônio líquido, um aumento quase três vezes maior que a média das empresas do setor (7,6%). Os dados do balanço da companhia mostram que a receita líquida da empresa caiu 1,1%, enquanto o lucro líquido aumentou 19,8%, evidenciando o expressivo ganho de margem construído ao longo de 2007. O bom desempenho da companhia contribuiu para o aumento de 127,7% no valor criado aos acionistas, adicionando R$ 1,2 bilhão àqueles que investiram na empresa ao longo do ano passado. A companhia distribuiu ainda R$ 22,7 milhões em dividendos. Foram esses resultados que levaram a IochpeMaxion a ser indicada para concorrer ao Prêmio Destaque Setorial. Avaliação – A indicação da empresa pelos aspectos quantitativos foi coroada pela avaliação positiva feita pelos analistas indicados pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), que atribuíram conceitos bom/excelente para quase a totalidade dos quesitos qualitativos. Segundo eles, a Iochpe-Maxion tem capacidade de sustentar os resultados obtidos no médio/longo prazo e entenderam que mais de 90% do Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR) da companhia em 2007 foram construídos a partir de sua atividade operacional. A Iochpe-Maxion é a maior fabricante nacional de rodas e chassis para veículos comerciais e de vagões de carga e fundidos ferroviários. A empresa iniciou suas atividades em 1918, no ramo madeireiro, no Rio Grande do Sul. Ao longo do tempo, a Iochpe-Maxion diversificou suas atividades para o setor financeiro e, subseqüentemente, para o setor industrial (equipamentos agrícolas). Os produtos da companhia são comercializados em mais de 42 países. Closing 2007 with growth of 21.9% in its net worth – almost triple the average for this sector (7.6%) – IochpeMaxion presented data in its Balance Sheet showing that its net revenues fell by 1.1% while its net profits rose by 19.8%, reflecting significant gains in margins during the year. This good performance underpinned the 127.7% increase in the value created for its shareholders, adding R$ 1.2 billion for those who invested in the company last year. It also distributed R$ 22.7 million in dividends. These were the figures that resulted in Iochpe-Maxion being nominated as a candidate for the Sector Highlight Prize. Evaluation – Its nomination for quantitative aspects was crowned by the positive assessment of the analysts appointed by the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC), who assigned scores of Good / Excellent in almost all the qualitative items. They felt that Iochpe-Maxion is well able to continue this performance over the medium and long terms, particularly as more than 90% of its Profits before Interest and Income Tax in 2007 were brought in through its operating activities. Brazil’s largest manufacturer of wheels and chassis for commercial vehicles as well as rail-cars used for shipping cargoes, Iochpe-Maxion started up operations in 1918 as a logging enterprise in Rio Grande do Sul State. Over time, its activities diversified into the financial sector and then into the industrial area (agricultural equipment). Its products are sold in more than 42 countries. Iochpe-Maxion Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 2.094.088,31* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 894.502,25* Dividendos / Dividends R$ 22.776,22* Juros sobre capital próprio / Interest on equity Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 104 127,68% PAPEL E CELULOSE / Pulp and Paper Votorantim Celulose e Papel – VCP Práticas de gestão que criaram valor Votorantim Celulose e Papel: Management practices that create value A Votorantim Celulose e Papel –VCP apresentou, em 2007, uma criação de valor aos acionistas de 25,51%, proporcionando R$ 2,1 bilhões àqueles que investiram na empresa ao longo do ano passado. Isso se refletiu no valor de mercado da companhia, que passou dos R$ 8,5 bilhões em 2006 para R$ 11 bilhões em 2007. Esse desempenho foi fundamental para a classificação da VCP ao Prêmio Destaque Setorial. A seleção da companhia pelo Comitê de Premiação foi lastreada não só na sua excelente performance quantitativa, como também no desempenho qualitativo expresso, segundo os analistas de mercado consultados, na transparência das práticas de gestão, boa governança corporativa e adequados sistemas de controle de risco. O grupo de analistas também classificou positivamente as atuações social e ambiental da companhia. Desempenho – Os bons resultados da empresa estão expressos em seus principais indicadores financeiros. A venda de celulose foi recorde no ano passado ao atingir 1.098 mil toneladas, com crescimento de 17% em relação ao volume comercializado em 2006. O lucro líquido totalizou R$ 838 milhões, o que significou um crescimento de 27,3% em relação aos R$ 658 milhões do exercício anterior. Esse crescimento é explicado pelo incremento nas vendas, trazendo economias de escala, ganhos obtidos com a reestruturação da empresa, valorização do real em relação ao dólar e pela receita de aplicações financeiras. A VCP é uma das líderes do setor de celulose e papel do Brasil e um dos maiores empreendimentos do Grupo Votorantim. A operação da companhia é integrada e inclui desde a produção da madeira até a distribuição de produtos ao consumidor. As ações da VCP são negociadas no Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa e integram, desde dezembro de 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). A Companhia mantém ainda ADR-3 na Bolsa de Nova York. In 2007, Votorantim Celulose e Papel (VCP) increased the value created for shareholders by 25.51%, equivalent to R$ 2.1 billion for those who invested in the company last year. This was reflected in its market value, which rose from R$ 8.5 billion in 2006 to R$ 11 billion in 2007, with this performance playing a vital role in qualifying VCP for the Sector Highlight Prize. Its selection by the Awards Committee was based not only on its excellent quantitative performance but also on specific qualitative accomplishments, according to the market analysts consulted: the transparency of its management practices, good corporate governance and adequate risk control systems. This group of analysts also rated its outreach and environmental activities positively. Performance – The positive figures posted by this company are reflected in its main financial indicators. Pulp sales reached a record 1,098,000 tons last year, 17% higher than the 2006 sales volumes. Its net profits topped R$ 838 million, up 27.3% over the R$ 658 million posted for the previous financial year. This growth is explained by rising sales and better economies of scale, as well as gains obtained through a corporate restructuring process, the rising value of the Brazilian Real against the US Dollar and revenues brought in through short-term financial investments. Ranked among the leading enterprises in Brazil’s pulp and paper sector, VCP is one of the largest enterprises in the Votorantim Group. Its integrated operations range from timber plantations through to the distribution of products to consumers. Listed in the Tier 1 Corporate Governance segment of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), since December 2005, VCP shares are also included in its Business Sustainability Index (ISE). Additionally, VCP stock is traded on the New York Stock Exchange (ADR 3). VCP Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 11.064.686,48* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 8.486.328,73* Dividendos / Dividends Juros sobre capital próprio / Interest on equity Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation R$ 318.047,25* 25,51% *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 105 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize ENERGIA ELÉTRICA / Power Eletropaulo Os frutos da boa prática corporativa Eletropaulo: The benefits of good corporate practices O consumo de energia elétrica no país apresentou, em 2007, o maior crescimento da última década. A demanda atingiu 376,9 TWh, o que representou um aumento de 5,4% em relação a 2006. A performance do setor reflete o excelente desempenho da economia, que impulsionou o consumo de energia principalmente nos setores comercial e residencial. Para a AES Eletropaulo isso gerou bons resultados. A empresa fechou o exercício registrando um lucro líquido de R$ 712,6 milhões, um aumento nominal de 90,8% em relação aos R$ 373,4 milhões de 2006. A companhia teve ainda um crescimento significativo no patrimônio líquido, que passou de R$ 2,2 bilhões em 2006 para R$ 3,3 bilhões em 2007, um crescimento de 44,8%. Esses resultados contribuíram para a Eletropaulo criar o valor de R$ 1,9 bilhão àqueles que investiram na companhia ao longo do ano passado – o que representou uma variação de 42,3% no valor criado ao acionista – e ser indicada ao Prêmio Destaque Setorial. Avaliação – Depois de passar pela fase de análise quantitativa a Eletropaulo foi avaliada por analistas indicados pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). Nesta avaliação, a empresa obteve conceito bom/excelente para seus sistemas de controle de risco, transparência de gestão, política de distribuição de dividendos e governança corporativa. E mais, segundo os analistas, a empresa se destacou também porque teve entre 70% e 90% do seu resultado composto por atividades operacionais. De acordo com o relatório da empresa do ano passado, os investimentos totalizaram R$ 430 milhões, enquanto que em 2006 esse valor foi de R$ 378 milhões. Grande parte dos recursos foi aplicada na expansão, renovação e manutenção do sistema elétrico. In 2007, Brazil’s electricity consumption rose at its highest rate for the past decade, with demands topping 376.9 TWh, up 5.4% over 2006. The accomplishments of this sector reflect the excellent performance of Brazilian economy, which drove electricity consumption, mainly in the commercial and residential sectors. For AES Eletropaulo, this resulted in some impressive figures, closing the financial year with net profits of R$ 712.6 million, up 90.8% over the R$ 373.4 million posted in 2006. It also recorded significant growth in its net worth, which rose by 44.8%, up from R$ 2.2 billion in 2006 to R$ 3.3 billion in 2007. These figures helped Eletropaulo create value of R$ 1.9 billion for its investors during last year, reflecting a variation of 42.3% in the value created for its shareholders and resulting in its nomination for the Sector Highlight Prize. Evaluation – After passing the quantitative analysis phase, Eletropaulo was assessed by analysts appointed by the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC). In this evaluation, it was rated as good / excellent for its risk control systems and the transparency of its management, as well as its dividends distribution policy and corporate governance. Furthermore, according to the analysts, it also stood out because some 70% to 90% of its earnings were brought in through operating activities. According to its 2007 Annual Report, investments reached R$ 430 million, significantly higher than the R$ 378 million allocated in 2006. Much of this funding was allocated to the expansion, refitting and maintenance of its power systems. Eletropaulo Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 6.087.133,88* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 4.560.120,91* Dividendos / Dividends R$ 618.238,12* Juros sobre capital próprio / Interest on equity R$ 67.789,76* Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 106 42,27% Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS / Sanitation and Water and Gas Services Copasa Gestão transparente e bons resultados Copasa: Transparent management and good performance A Copasa é uma empresa de saneamento, fundada em 1963, cujas atividades compreendem serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, incluindo planejamento, elaboração de projetos, execução, ampliação, remodelagem e exploração de serviços de saneamento. No ano passado, a empresa criou três subsidiárias: Copanor, Copasa Águas Minerais de Minas e Copasa Serviços de Irrigação, através das quais pretende reforçar sua posição de mercado, fortalecer sua marca e relacioná-la a serviços de elevado padrão de qualidade. Resultado – A Copasa registrou, em 2007, uma receita líquida de R$ 2,1 bilhões, gerando um EBITDA ajustado de R$ 763 milhões, com margem de 40,2% e lucro líquido de R$ 329,3 milhões. O crescimento da empresa pode ser explicado pelo desempenho industrial em 2007 liderado por Minas Gerais, que registrou uma expansão de 8,6%, ficando acima da média nacional (6%). O valor de mercado da empresa em 2007 atingiu os R$ 3,6 bilhões, contra R$ 2,8 bilhões em 2006. Este excelente desempenho operacional elevou o valor da empresa – descontado o custo de oportunidade dos acionistas – em 19,7%, criando R$ 750 milhões para aqueles que investiram na companhia ao longo do ano passado. Foram esses resultados que levaram a Copasa a ser indicada para concorrer ao Prêmio Destaque Setorial. O Comitê de Premiação selecionou a Copasa baseado principalmente no alto grau de operacionalidade do resultado da empresa – acima de 90% do Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR), segundo os analistas indicados pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) para avaliar a empresa. Eles deram nota boa/excelente para a governança corporativa da Copasa, para sua atuação social, transparência de gestão, sistemas de controle de risco, atuação ambiental e social. Established in 1963, Copasa is a sanitation utility whose activities encompass public water supplies and sewage services, including project planning, preparation and implementation, as well as the expansion, remodeling and operation of sanitation services. Last year it established three subsidiaries: Copanor, Copasa Aguas Minerais de Minas and Copasa Serviços de Irrigação, through which it intends to firm up its market position, enhancing its brand and relating it to high quality services. Earnings – In 2007, Copasa posted net revenues of R$ 2.1 billion, with an adjusted EBITDA of R$ 763 million, a margin of 40.2% and net profits of R$ 329.3 million. Its growth may be explained by industrial performance in 2007, headed by Minas Gerais State, whose expansion of 8.6% outstripped the national average (6%). The market value of the company in 2007 reached R$ 3.6 billion, compared to R$ 2.8 billion in 2006. This excellent operating performance increased the value of the company by 19.7%, after deducting shareholder opportunity costs, creating R$ 750 million for investors in the company during last year. These were the figures that resulted in Copasa being nominated as a candidate for the Sector Highlight Prize. The Awards Committee selected Copasa mainly because of the high operating aspect of its earnings (more than 90% of the Profits before Interest and Income Tax, according to the analysts appointed by the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC) to assess the company. They scored the Copasa corporate governance as Good / Excellent for its outreach activities, transparent management and risk control systems, as well as its environmental and outreach activities. Copasa Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 3.570.113,39* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 2.884.881,95* Dividendos / Dividends Juros sobre capital próprio / Interest on equity Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 108 R$ 71.681,49* 19,70% METALURGIA E SIDERURGIA / Metallurgy and Steel Gerdau Demanda por aço aquece os lucros Gerdau: Rising steel demands pump up profits O faturamento bruto consolidado do Grupo Gerdau em 2007 alcançou R$ 34,2 bilhões, 18,5% superior ao ano de 2006. A empresa distribuiu R$ 874,6 milhões em juros e dividendos durante o exercício. Esse desempenho positivo foi fruto de uma maior demanda por aço no mercado internacional, que cresceu 7,4%, do aumento nos preços do produto e também das aquisições realizadas pelo grupo no ano passado. The consolidated gross revenues of the Gerdau Group in 2007 reached R$ 34.2 billion, 18.5% higher than in 2006. It distributed R$ 874.6 million in interest and dividends during the financial year. This impressive performance was fueled by rising demands (up 7.4%) for steel on international markets, in addition to higher product prices and the acquisitions completed by this Group last year. A conjunção desses fatores permitiu à Gerdau obter um lucro líquido de R$ 4,3 bilhões, mostrando relativa estabilidade frente ao ano de 2006. O resultado financeiro e as boas práticas de gestão contribuíram para a empresa ser indicada para o Prêmio Destaque Setorial no segmento Metalurgia e Siderurgia. Together, these factors allowed Gerdau to post net profits of R$ 4.3 billion, remaining relatively stable compared to 2006. Its financial earnings and good management practices underpinned its nomination as a candidate for the Sector Highlight Prize in the Metallurgy and Steel Segment. Avaliação – Apesar de expressivo, a Gerdau não foi a empresa que obteve o melhor resultado quantitativo. Registrou criação de valor, descontado o custo de oportunidade do acionista, de 36,2%. Contudo, obteve uma avaliação qualitativa superior às das demais empresas classificadas no setor, tendo obtido conceito máximo em todos os quesitos analisados. A Gerdau só não alcançou 100% na avaliação qualitativa porque os analistas entenderam que a empresa foi excepcionalmente beneficiada pela macroeconomia favorável, dada a expressiva demanda proveniente dos setores de bens de consumo duráveis. Evaluation – Although its figures were significant, Gerdau did not post the best quantitative results, with a 36.2% in its value created after deduction of the shareholder opportunity costs. However, its qualitative scores outstripped those of the other contenders in this sector, with top marks for all items analyzed. The only reason why Gerdau did not score 100% in the qualitative evaluation was because the analysts felt that the company benefited from a favorable macro-economy due to vigorous demands from durable consumer goods sectors. Em 2007, a capacidade instalada de produção de aço do grupo cresceu 24,8% alcançando 24,8 milhões de toneladas métricas. Destacam-se a aquisição da Chaparral Steel Company, nos Estados Unidos, e a entrada em operação de um novo alto-forno na Gerdau Açominas, em Minas Gerais. Os investimentos realizados em aquisições de empresas, em novos equipamentos para expansão de capacidade de produção e em melhorias de produtividade e atualização tecnológica totalizaram US$ 6,3 bilhões no ano. O Grupo Gerdau é o 14º maior produtor de aço do mundo e líder no segmento de aços longos nas Américas. In 2007, the installed steel production capacity of this Group rose by 24.8%, reaching 24.8 million metric tons. Particularly noteworthy were the acquisition of the Chaparral Steel Company in the USA, and the start-up of operations by a new blast furnace at Gerdau Açominas in Minas Gerais State. Investments allocated to corporate acquisitions, new equipment for expanding its production capacity and upgrading its productivity, in addition to technological updates, totaled US$ 6.3 billion during the year. The Gerdau Group is the world’s fourteenth largest steel producer, heading up the long steel products segment in the Americas. Gerdau Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 32.497.132,53* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 22.434.830,99* Dividendos / Dividends R$ 424.040,57* Juros sobre capital próprio / Interest on equity R$ 450.563,71* Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation 35,54% *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 109 Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize TELECOMUNICAÇÕES / Telecommunications Oi Resultados superaram a média do setor Oi: Earnings outstrip Sector Average A Oi S.A. foi a empresa do setor que apresentou uma expressiva criação de valor para os seus acionistas, 29,3%, o que significou R$ 4,5 bilhões para aqueles que investiram na empresa ao longo de 2007, além de pagar R$ 751,1 milhões de juros sobre o capital. O valor de mercado da Oi em 31 de dezembro de 2007 era de R$ 20,7 bilhões. O patrimônio líquido da Oi, o maior entre as companhias de telecomunicações, apresentou uma variação de 10,6% em relação a 2006, bem acima da média do setor (1,77%). Seu ativo total cresceu 3,7%, o que demonstra um alto grau de investimento sem aumento do grau de endividamento, que inclusive diminui 2,4% no ano. O lucro líquido da Oi em 2007 subiu 59,6%, acima da média do setor (42,3%), enquanto a receita líquida caiu 4,3%, demonstrando um ganho de produtividade da empresa. Essa boa performance quantitativa classificou a Oi S.A. como finalista ao Prêmio Destaque Setorial. Avaliação – Além da performance quantitativa, a seleção da companhia pelo Comitê de Premiação foi definida a partir do elevado grau de composição operacional do seu resultado, da alta probabilidade de manutenção desses resultados no médio e longo prazos e da boa governança corporativa. Em 1998, o Ministério das Comunicações decidiu dividir a Telebrás em doze companhias: três holdings das concessionárias regionais de telefonia fixa, uma holding da operadora de longa distância e oito holdings das concessionárias da telefonia móvel Banda A. A maior delas era Tele Norte Leste S.A., transformada em Oi em abril de 1999, que atua no litoral Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil. Em fevereiro do ano passado, a empresa anunciou a adoção do nome Oi como marca única para os serviços de telefonia fixa, celular, internet e entretenimento, em substituição ao nome Telemar. In theTelecommunications Sector, Oi S.A. posted significant creation of value for its shareholders at 29.3%, equivalent to R$ 4.5 billion for its investors during 2007, in addition to paying out R$ 751.1 million interest on capital. The market value of Oi on December 31, 2007 reached R$ 20.7 billion. Among the largest of Brazil’s telecommunications utilities, the net worth of Oi rose by 10.6% compared to 2006, well above the average for this sector (1.77%). Its total assets expanded by 3.7%, demonstrating a high level of investment with no increase in its indebtedness, which in fact shrank by 2.4% during the year. The net profits posted by Oi in 2007 rose by 59.6%, above the average for this sector (42.3%), while its net revenues dropped by 4.3%, reflecting gains in productivity. This good quantitative performance classified Oi S.A. as a finalist in the Sector Highlight Prize. Evaluation – In addition to its quantitative performance, this company was selected by the Awards Committee due to the high proportion of operating earnings in its figures, with ample probabilities of maintaining this performance over the medium and long terms, as well as good corporate governance. In 1998, Brazil’s Ministry of Communications decided to split the state-owned Telebrás telecommunications utility into twelve smaller enterprises: three holding companies assigned to regional fixed telephony concessionaires; one holding company for the long-distance carrier, and eight holding companies assigned to the A Band mobile telephony concessionaires. The largest of them was Tele Norte Leste S.A., which was renamed Oi in April 1999, operating in coastal areas in Southeast, Northeast and Northern Brazil. In February 2006, it changed its name to Oi, making this the sole brand for its fixed and mobile telephony services, as well as Internet and entertainment services. Oi Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 20.675.857,44* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 15.281.769,31* Dividendos / Dividends Juros sobre capital próprio / Interest on equity Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 110 R$ 751.059,08* 29,30% BANCOS / Banks Bradesco Apostando no crédito para obter lucro Bradesco: Wagering on credit to spur profits O lucro líquido do Bradesco em 2007 totalizou R$ 8 bilhões, apresentando um crescimento de 51,7% sobre o ano de 2006, resultado bem acima da média do setor (25,3%). O Bradesco foi o banco comercial que mais concedeu crédito no Brasil em 2007, atingindo a expressiva cifra de R$ 161,4 bilhões, valor que representou um crescimento de 32,9% em relação ao volume concedido pela instituição em 2006. O bom desempenho financeiro obtido pelo Bradesco no ano passado na criação de 19,8% de valor aos acionistas significou o incremento de R$ 16,8 bilhões ao valor da companhia já descontado o custo de capital do acionista (ver metodologia pág. 89). A instituição distribuiu R$ 2,8 bilhões em juros sobre o capital próprio e dividendos. Esses resultados foram determinantes para o Bradesco ter sido indicado ao Prêmio Destaque Setorial. In 2007, the net profits posted by Bradesco reached R$ 8 billion, up 51.7% over 2006, and well above the average for the sector (25.3%). The commercial bank granting the most loans in Brazil during 2007, it reached an impressive R$ 161.4 billion, up 32.9% over the loans granted by this institution in 2006. The good financial performance of Bradesco last year – creating 19.8% more value for its shareholders – is reflected in an increase of R$ 16.8 billion in the value of the company, after deduction of the shareholder capital costs (see the methodology on page 89). This institution distributed R$ 2.8 billion in interest on company capital and dividends. These figures resulted in Bradesco being nominated for the Sector Highlight Prize. Avaliação – Uma vez classificado para a fase de análise qualitativa, o Banco Bradesco foi a instituição bancária mais bem avaliada pelos analistas de mercado consultados pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). O banco recebeu conceito máximo em relação à sua política ambiental, à transparência das práticas de gestão, ao seu sistema de controle de riscos e à possibilidade de sustentabilidade dos seus resultados no médio e longo prazos. Sua atuação social também teve avaliação máxima pelos analistas, merecendo destaque o trabalho desempenhado pela Fundação Bradesco. Evaluation – Once classified for the qualitative analysis phase, Bradesco was the banking institution rated highest by the market analysts consulted by the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC). This Bank was awarded top marks for its environment policy, the transparency of its management practices and its risk control systems, as well as the possibility of sustaining its performance over the medium and long terms. Its outreach activities were also given the highest possible score by the analysts, with the efforts of the Bradesco Foundation being particularly noteworthy. O Bradesco foi fundado em 1943, em Marília, no interior de São Paulo, e sua estratégia inicial era atrair o pequeno comerciante, o funcionário público e pessoas de posses modestas. Em 1953, o Bradesco inaugurou sua nova sede em Osasco (SP), num complexo chamado Cidade de Deus. O Bradesco possui ações listadas em bolsa de valores no Brasil desde 1946. A partir de 2001, ele aderiu ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa. Established in 1943 in Marília, upstate São Paulo, its initial strategy was to attract small merchants, civil servants and people of modest means. In 1953, Bradesco inaugurated its new headquarters at Osasco (São Paulo State) in the Cidade de Deus complex. With its shares traded on Brazilian stock exchanges since 1946, in 2001 it signed up with the Tier 1 Corporate Governance segment of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). Bradesco Valor de mercado 2007 / Market Capitalization 2007 R$ 109.462.594,98* Valor de mercado 2006 / Market Capitalization 2006 R$ 84.801.119,26* Dividendos / Dividends R$ 1.237.178,17* Juros sobre capital próprio / Interest on equity R$ 1.585.617,92* Aumento de capital / Increasing stockholders equity Criação de valor aos acionistas / Stockholders value creation R$ 789.559,00* 19,82% *em R$ 1.000,00 / * in R$ 1.000,00 111 A boa performance dos produtos com ações O extraordinário desempenho da bolsa em 2007, associado à política de popularização do mercado de capitais desenvolvida pela Bovespa, trouxe excelente resultado para os fundos de ações. De acordo com os indicadores da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) esses fundos fecharam o ano passado com patrimônio líquido de R$ 180,6 bilhões, 124,91% superior ao montante registrado em 2006 (R$ 80,63 bilhões). A capitalização líquida cresceu 167,21%, ao atingir R$ 24,4 bilhões. No mesmo compasso andaram os clubes de investimento que tiveram um aumento considerável na participação de pessoas físicas. No ano passado foram criados 683 clubes elevando para 2.160 o total listado na Bovespa. Os fundos de pensão, por sua vez, encerraram 2007 comemorando mais um ano de bons resultados, com a rentabilidade dos investimentos próxima a 26% e superávit acumulado superior a R$ 75 bilhões. In parallel to the capitals market popularization policy implemented by the São Paulo Stock Exchange, the extraordinary performance of Brazil’s stock market in 2007 produced excellent results for stock funds. According to the indicators released by the National Investment Banks Association (ANBID), these funds closed the year with a net worth of R$ 180.6 billion, well over double (124.91%) the figures for 2006 (R$ 80.63 billion). Net capitalization rose by 167.21% to R$ 24.4 billion. Investment Clubs kept pace, with a significant increase in the participation of individual investors. In the course of the year, 683 new groups were established, making a total of 2,160 Investment Clubs listed with the São Paulo Stock Exchange. Additionally, pension funds celebrated yet another year of good results in 2007, with yields of close to 26% and an accumulated surplus topping R$ 75 billion. Notable Performance by Share-Related Products 112 Produtos com ações Share based products FUNDOS DE PENSÃO / Pension funds Investimentos superam R$ 456 bilhões Investments top R$ 456 billion C om um total de ativos administrados de R$ 456,6 bilhões, o que representou crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior e atingiu valor equivalente a 17,8% do Produto Interno Bruto (PIB), os fundos de pensão brasileiros encerraram 2007 comemorando mais um ano de bons resultados, com rentabilidade dos investimentos próxima a 26% e superávit acumulado superior a R$ 75 bilhões. A rentabilidade entre dezembro de 2006 a dezembro de 2007 chegou a 1,9% ao mês ou 25,9% no período, o que coloca o sistema de fundos de pensão entre os detentores de ativos de maior crescimento no país. Os investimentos feitos durante o ano no segmento de renda variável apresentaram rentabilidade de 49,8%, segundo as estatísticas divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp. Ao todo, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) pagaram aposentadorias e pensões acima de R$ 17,7 bilhões em 2007. Somente no último mês do ano, foram pagos R$ 1,31 bilhão em aposentadorias e R$ 161 milhões em pensões, somando benefícios totais recebidos por 649,2 mil participantes assistidos pelo sistema. EXCELÊNCIA NA GESTÃO O número de trabalhadores participantes do sistema de previdência complementar representa hoje um contingente superior a 2,6 milhões de trabalhadores; as aposentadorias e pensões pagas têm valores que são aproximadamente cinco vezes superiores aos do INSS. De acordo com o presidente da Abrapp, José de Souza Mendonça, a excelência na gestão das aplicações é o principal motivo para o crescimento da indústria de fundos de pensão no Brasil e para os resultados positivos acumulados nos últimos anos. “O setor cresceu, as entidades cresceram e atingiram um superávit de R$ 75 bilhões, conseguindo superar as metas atuariais. Esse desempenho é resultado, claramente, de uma gestão cada vez mais responsável e que busca resultados, com seriedade, para garantir o pagamento dos compromissos atuariais dos fundos de pensão junto aos seus participantes”, diz Mendonça. Ele lembra que “a atuação da Secretaria da Administering total assets of R$ 456.6 billion, with growth of 23.7% over the previous year, Brazilian pension funds reached 17.8% of the nation’s Gross Domestic Product (GDP) and closed 2007 celebrating yet another year of impressive results. With payback on investments hovering around 26% and an accumulated surplus of more than R$ 75 billion, their profitability reached 1.9% a month or 25.9% over the period between December 2006 and December 2007, ranking the pension fund system among the holders of the fastest-growing assets in Brazil. Assets allocated during the year to the variable income segment posted profitability of 49.8%, according to statistics released by the Brazilian Closed Private Supplementary Pension Funds Association (ABRAPP). In all, Closed Supplementary Pension Fund Entities (EFPCs) paid out retirement pensions and allowances that topped R$ 17.7 billion in 2007. During the last month of the year alone, R$ 1.31 billion were paid out in retirement pensions and R$ 161 million in allowances, as total benefits received by 649,200 participants assisted by this system. EXCELLENCE IN MANAGEMENT The number of workers participating in the supplementary pension fund system today tops 2.6 million; retirement pensions and allowances paid out are some five times higher than those offered by the National Social Security Institute (INSS). According to the President of the Brazilian Closed Private Supplementary Pension Funds Association (ABRAPP), José de Souza Mendonça, excellence in short-term investment management is the main driver behind the growth of the pension fund industry in Brazil, explaining the impressive results built up over the past few years. “This sector has expanded; its entities have grown, posting surpluses of R$ 75 billion and managing to exceed actuarial targets. This performance is clearly grounded on increasingly responsible management seeking results through a serious approach, in order to ensure proper pay-outs on actuarial commitments accepted by pension funds for their members,” says Mendonça. He recalls that “the actions of the Supplementary Pension Fund Bureau (SPC) contributed significantly to this success through stringent oversight, while striving to ensure proper qualifications for the managers of the 113 Produtos com ações Share based products FUNDOS DE PENSÃO / Pension funds Previdência Complementar (SPC) contribuiu de maneira expressiva para isso, com fiscalizações rigorosas e a busca de qualificação dos dirigentes das EFPCs, o que é bastante saudável para o sistema”. A destinação do superávit é atualmente um dos principais temas de debate para os fundos de pensão brasileiros, explica o presidente da Abrapp. “É preciso encontrar as melhores alternativas para proteger esse superávit de modo que sua destinação não venha, no futuro, a prejudicar os participantes.” Outro ponto fundamental na agenda dos fundos de pensão, diz Mendonça, é o debate sobre a criação de um órgão de Estado soberano e não vinculado a cores partidárias para cuidar da supervisão das entidades, nos moldes da extinta Previc. Além disso, ele observa que temas como a adequação dos fundos à realidade contábil internacional e o cuidado constante com a governança corporativa das EFPCs também ocuparão espaço cada vez mais importante nessa agenda. De acordo com o presidente da Abrapp, os sucessivos recordes nos investimentos e a obtenção de contínuos superávits sinalizam que “os diversos indicadores dos fundos de pensão deverão obter ainda maior relevância no futuro, uma vez que uma nova base legal e normativa adquirida nos últimos anos, ao lado do aprimoramento da governança, do uso de melhores técnicas de gestão e da adoção de controles mais rigorosos, colocou a Previdência Complementar na rota de um novo ciclo de mais intenso crescimento”. Closed Supplementary Pension Fund Entities, which is very healthy for the system.” Where to place this surplus is currently one of the main topics for discussion among Brazilian pension funds, explains the Chair of the Brazilian Association of Closed Private Supplementary Pension Funds. “It is necessary to find the best alternatives for protecting this surplus, in order to ensure that its allocation does not adversely affect members in the future.” Another key aspect on the pension fund agenda, says Mendonça, is the discussion on setting up an independent regulator not linked to any political parties in order to supervise the entities, similar to PREVIC, which is no longer extant. Moreover, he notes that issues such as adapting funds to international accounting standards and constant attention to the corporate governance among Closed Supplementary Pension Fund Entities (EFPCs) are also playing increasingly important roles on this agenda. According to the Chair of the Brazilian Closed Private Supplementary Pension Funds Association (ABRAPP), successive investment records and a steady stream of surpluses show that: “the various pension fund indicators must also become more important in the future, as new legal and regulatory bases built up during the past few years – in parallel to better governance, the use of cutting-edge management techniques and the implementation of more stringent controls – have nudged the Supplementary Pension Fund segment into a new and more intensive growth cycle.” Ativos dos Fundos de Pensão X PIB Pension Fund Assets X GDP Ativos EFPC X PIB (%) / EFPC Assets x GDP Ano Ativos das EFPCs R$ milhões PIB R$ milhões 1996 Year Assets of EFPCs R$ million GDP R$ million 1994 72.742 349.205 1997 1995 74.815 646.192 1998 1996 86.629 778.887 1999 1997 101.033 870.743 1998 101.129 914.188 1999 125.995 973.846 2001 2000 144.025 1.101.255 2002 2001 171.152 1.198.736 2002 189.280 1.346.028 2003 240.139 1.556.182 2004 280.517 1.766.621 2005 2005 320.200 1.937.598 2006 2006 374.726 2.051.052 Dez/07 456.565 2.503. 947* Fonte: IBGE / Abrapp Source: IBGE / Abrapp 114 *4º Trimestre/2006, 1º, 2º e 3º Trimestres/2007 * 4th quarter/2006, 1st, 2nd and 3rd quarters/2007 11,1 11,6 11,1 2000 2003 2004 2007 Fonte: IBGE / Abrapp 12,9 13,1 14,3 14,1 15,4 15,9 16,5 18,3 18,2 Source: IBGE / Abrapp PREVIDÊNCIA ABERTA OPEN PENSION FUND O mercado de previdência privada aberta registrou recorde histórico em 2007, quando a captação dos planos atingiu a marca de R$ 28,096 bilhões, com alta de 22,73% em relação aos R$ 22,891 bilhões captados no ano anterior. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi ), entidade que reúne 89 empresas do setor. As provisões – recursos acumulados pelos participantes do sistema de previdência complementar – somaram R$ 121,179 bilhões em 2007 (dado acumulado desde o início da série), o que representou uma alta de 25,37% na comparação com o ano de 2006, quando as reservas do setor haviam somado R$ 96,656 bilhões. The private open pension fund market posted an alltime record in 2007, with plans bringing in R$ 28,096 billion, up 22.73% over the R$ 22,891 billion brought in during the previous year. These data are released by the National Private Pension Fund and Life Assurance Federation (FENAPREVI), which is an entity gathering together 89 companies in this sector. These provisions – funds built up by the members of the Supplementary Pension Fund system – totaled R$ 121,179 billion in 2007 (data accumulated since the start of the series), up 25.37% compared to 2006, when the reserves posted by this sector totaled R$ 96,656 billion. O VGBL – plano indicado para quem não declara imposto de renda ou o faz pelo formulário simplificado – continuou sendo o destaque desse setor e respondeu por 71,6% da captação total registrada em 2007, somando R$20,140 bilhões. O volume supera em 30,51% os R$15,432 bilhões acumulados em 2006. The VGBL Pension Plan – which is recommended for people with no tax to declare or who submit simplified tax declarations – continues to head up this sector, accounting for 71.6% of the total funds brought in during 2007, which reached R$ 20,140 billion, 30.51% higher than the R$ 15,432 billion accumulated in 2006. Já o volume de contribuições de PGBL se manteve estável, com evolução de 0,01%. O produto, adequado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, respondeu pela captação de R$ 4.555.875,00 em 2007, contra R$ 4.555.245,00 em 2006. Contributions to PGBL pension plans remained stable, rising by 0.01%. Designed for people submitting full income tax declarations, this product brought in R$ 4,555,875 in 2007, compared to $ 4,555,245 in 2006. Os planos tradicionais — que garantem rendimento do IGPM mais taxa de juros de até 6% — apresentaram alta de 17,44 % em 2007, registrando captação de R$3,380 bilhões contra R$2,878 bilhões em 2006. Os outros produtos de previdência (FAPI, PRGP e VGRP) responderam pela captação de R$ 19,732 milhões, um declínio de 25,34 % em relação a 2006, quando foi arrecadado R$ 26,429 milhões. Traditional pension plans – guaranteeing yields by the General Price Index – Market (IGPM) issued by the Getulio Vargas Foundation (FGV) plus interest of up to 6% – rose by 17.44% in 2007, bringing in R$ 3,380 billion compared to $ 2,878 billion in 2006. Other pension fund products (FAPI, PRGP and VGRP) brought in R$ 19,732 million, down 25.34% compared to 2006, with revenues of R$ 26,429 million. Os planos para menores ganharam popularidade entre os investidores interessados em acumular poupança a longo prazo e garantir a segurança dos filhos. Essa modalidade de planos apresentou crescimento de 71,12% em 2007, acumulando R$ 1,984 bilhão contra R$1,159 bilhão no ano Children’s plans became more popular among investors eager to build up long-term savings ensuring secure futures for their children. This type of plan rose by 71.12% in 2007, reaching R$ 1,984 billion compared to $ 1,159 billion the previous year. At the same time, individual plans Evolução da carteira dos planos abertos de previdência privada (*) / Evolution of open pension fund plan portfolios Ano Receitas de planos Variação Carteira Variação Reservas Técnicas Year Revenues from plans Variation Portfolio Variation Technical reserves Variação Variation 2003 14.615.578 55,05% 48.473.235 51,42% 44.184.226 51,57% 2004 18.779.020 28,49% 65.988.780 36,13% 61.373.325 38,90% 25,79% 2005 19.511.794 3,90% 81.465.395 23,45% 77.203.865 2006 22.891.991 17,69% 102.092.924 25,32% 96.656.670 25,20% 2007 28.096.070 22,73% 127.156.911 24,55% 121.179.385 25,37% Fonte: FenaPrevi - Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (*) Dados acumulados de janeiro a dezembro Source: FENAPREV: National Life and Private Pension Fund Federation (*) Accumulated data for January through December 115 Produtos com ações Share based products FUNDOS DE PENSÃO / Pension funds anterior. Ao mesmo tempo, os planos individuais tiveram um crescimento de 21,72% no volume acumulado ao longo do ano, registrando a marca de R$ 22,247 bilhões, contra R$18,277 bilhões em 2006. Os planos empresariais fecharam o ano com evolução de 11,84% em relação a 2006. Responderam por R$3,863 bilhões do volume captado, contra R$3,454 bilhões no anterior. rose by 21.72% in accumulated volume over the year, reaching R$ 22,247 billion compared to $ 18,277 billion in 2006. Business plans closed the year with an increase of 11.84% over 2006, bringing in R$ 3,863 billion compared to $ 3,454 billion the previous year. PORTFOLIO CARTEIRA Em relação à carteira de investimentos – que inclui as reservas técnicas, as reservas livres, o capital de seguradoras e outros valores – o mercado de previdência complementar cresceu 24,55% em 2007 na comparação com o ano de 2006 (acumulado desde o início da série). Com isso, a carteira do setor somou R$ 127,1 bilhões. O VGBL teve novamente o crescimento mais expressivo, com alta de 38,53% do total de recursos, passando de R$ 41,5 bilhões para R$ 57,5 bilhões. O PGBL cresceu 21,19% no período, sendo que a carteira do produto passou de R$ 27,6 bilhões para R$ 33,5 bilhões entre 2006 e 2007. Por fim, a carteira de planos tradicionais passou de R$ 32,4 bilhões para R$ 35,7 bilhões, o que representou um avanço de 10,19%. In terms of its investment portfolios – which include actuarial reserves, free reserves, insurer capital and other amounts – the supplementary pension fund market expanded by 24.55% in 2007 compared to 2006 (accumulated since the start of the series), bringing the portfolios held by this sector up to R$ 127.1 billion. The VGBL pension fund option once again posted the most significant growth, with an increase of 38.53% in total funding, up from R$ 41.5 billion to R$ 57.5 billion. The PGBL pension fund option rose by 21.19% during the period, with its portfolio expanding from R$ 27.6 billion to R$ 33.5 billion between 2006 and 2007. Finally, the traditional plans portfolio rose by 10.19%, up from R$ 32.4 billion to R$ 35.7 billion. Ranking dos investimentos em 2007 (em R$ mil) / Ranking of Investments in 2006 (in R$ thousand) Posição Fundos de Pensão Investimentos (R$ mil) Participantes Dependentes Assistidos Position Pension Funds Investments (R$ thousand) Participants Dependents Assisted 1 Previ 138.079.040 82.902 243.922 82.904 2 Petros 39.198.676 62.581 202.560 54.963 3 Funcef 32.042.678 61.807 185.261 26.913 4 Fundação Cesp 14.431.995 17.653 79.310 30.809 5 Valia 9.990.973 47.317 165.319 21.006 6 Itaú Banco 9.110.224 30.419 6.203 5.536 7 Sistel 9.082.304 2.096 45.544 25.463 8 Centrus 8.886.254 121 1.741 1.694 9 Banesprev 8.445.030 8.002 34.912 21.554 10 Forluz 6.550.650 10.993 45.625 11.892 11 Realgrandeza 5.815.523 5.539 23.047 6.844 12 Fapes 5.132.913 2.143 4.613 1.363 13 Fundação Copel 4.418.463 9.144 20.720 6.085 14 HSBC Fundo de Pensão 3.709.492 57.383 102.507 7.156 15 Visão Prev 3.697.258 11.544 15.351 3.925 16 Caixa dos Empregados da Usiminas 3.515.082 16.026 35.602 10.425 17 Telos 3.428.222 7.000 22.180 6.103 18 EletroCEEE 3.374.706 6.521 14.943 6.981 19 Fundação Atlântico 3.274.917 13.117 36.559 7.384 20 IBM 3.140.748 10.809 14.509 1.105 Fonte: IBGE / Abrapp 116 Source: IBGE / Abrapp CLUBES DE INVESTIMENTO / Investment Clubs Produto conquista o público jovem Product attracts young public O aumento da participação dos investidores pessoas físicas no mercado acionário brasileiro continuou em ritmo acelerado em 2007 e também durante o primeiro trimestre de 2008, segundo revela a expansão dos clubes de investimento nesse período. No ano passado foram criados mais 683, elevando para 2.160 o total de clubes de investimento listados na Bovespa. Este movimento começou em setembro de 2002, com o lançamento do programa de popularização pela bolsa paulista. The increased participation of individual investors on the Brazilian Stock Market continued at a rapid pace in 2007, reflected in the expansion of investment clubs during this period. Last year, a further 683 clubs were set up, bringing the total number of investment clubs listed on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) to 2,160. This trend began in September 2002, with the launch of its Reach Out to the People Program. Apesar da instabilidade que afetou os mercados financeiros globais, o interesse do investidor brasileiro pelos clubes de investimento não arrefeceu no início de 2008 e, ao contrário, o ritmo de criação de clubes foi ainda mais acelerado. Segundo os dados disponíveis até fevereiro, já estavam registrados na Bovespa 2.289 clubes, com patrimônio líquido total de R$ 14,94 bilhões e 154.625 cotistas. No mês de março houve novo avanço nesse movimento de expansão, com a criação de mais 102 clubes de investimento, número recorde num único mês. Despite the shake-ups on global financial markets, the interest shown by Brazilian investors in these investment clubs did not cool off during early 2008. Instead, the pace at which they are being established speeded up even more. According to data available through to February, there were 2,289 clubs registered on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), with a total net worth of R$ 14.94 billion and 154,625 quotaholders. March saw a further upsurge, with a further 102 investment clubs set up, establishing a new record for a single month. JOVENS E MULHERES EM AÇÃO WOMEN AND YOUNG PEOPLE IN ACTION De acordo com a avaliação feita pelo diretor de Marketing da Bovespa, Luis Abdal, os recordes na criação de According to the assessment of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) Marketing Director Luis Abdal, Saldo da Posição de Clubes de Investimento / Club position balance Ano Quantidade de Clubes Quantidade de Membros Patrimônio Líquido (R$ mil) Year Number of clubs Number of members Net assets (R$ 1000) 1997* 162 62.634 97.643 1998* 149 67.771 101.441 1999* 180 55.849 276.967 2000* 379 115.087 1.269.313 2001* 457 140.692 1.413.286 2002* 473 139.524 1.404.917 2003* 755 113.028 3.977.201 2004* 1.016 107.946 5.726.198 2005* 1.323 112.306 6.994.750 2006* 1.631 131.969 9.646.499 2007* 2.160 154.102 14.782.484 2008** 2.289 154.625 14.942.166 Fonte: Bovespa (atualizado até 31/12/2007) * Posição dezembro ** Posição em 29/2/2008 Source: São Paulo Stock Exchange (updated until 12/31/2007) * Position December **Position on February 29, 2008 117 Produtos com ações Share based products CLUBES DE INVESTIMENTO / Investment Clubs clubes de investimento refletem dois movimentos claros: a mudança cultural do investidor brasileiro – impulsionada pelo cenário de estabilidade macroeconômica –, que valoriza o mercado de ações como instrumento de investimento de longo prazo; e a segurança oferecida pelo modelo dos Clubes de Investimento, ideal para os investidores ainda inexperientes nesse mercado. “Como acontece em todos os países em que o mercado de ações é importante, as pessoas entram nos clubes de investimento como primeiro passo, uma espécie de vestibular para depois se tornarem investidores individuais”, diz ele. “O retrato do Brasil de hoje e a economia estável levam o investidor a enxergar o mercado de ações como uma importante opção para formação de patrimônio de longo prazo. Além disso, o País mostrou uma blindagem eficiente em relação à instabilidade externa, uma vez que a repercussão aqui foi bem menor, o que também contribui para o amadurecimento do investidor”, explica Abdal. O segundo fator, diz ele, é o intenso trabalho de popularização do mercado de ações desenvolvido pela Bovespa desde 2002, que tem inclusive recomendado os clubes de investimento como o melhor caminho para quem está começando a lidar com investimentos de risco. O crescimento dos clubes, diz Abdal, tem traduzido principalmente o interesse do público jovem – entre 25 e 30 anos de idade –, composto por pessoas que já cresceram em cenário de economia estável e têm muito tempo pela frente para compor seu patrimônio, e das mulheres – “que têm demonstrado maior afinidade com o conceito de investir no longo prazo”. Outro aspecto importante é a utilização do home broker, ferramenta que atrai para o mercado de ações o público jovem (abaixo de 40 anos de idade), com maior facilidade para manejar recursos de Tecnologia da Informação. O fôlego para a criação de novos clubes em março de 2008, depois de um período de forte turbulência no mercado, reforçou a tese de maior maturidade do investidor pessoa física, acredita Abdal. “O investidor brasileiro pessoa física está mais maduro, entendeu que a volatilidade é uma característica do mercado de capitais. No caso do público feminino isso fica ainda mais claro porque as mulheres, assim que compreendem os conceitos da bolsa, são mais fiéis e não saem realizando prejuízos durante eventuais crises.” Os clubes de investimento têm exercido um papel fundamental para a mudança de cultura do investidor, além de ajudar a aumentar a base de pessoas físicas no mercado de ações. É um produto que tem um foco dirigido para a busca de papéis de empresas com boas perspectivas de expansão de negócios, menor nível de risco e que paguem bons dividendos. 118 investment clubs are being set up in record numbers, clearly reflecting two trends: a cultural shift among Brazilian investors who are being encouraged by a context of macro-economic stability to appreciate the stock market as a long-term investment tool; and the security offered by the Investment clubs model, which is ideal for novice investors on this market. “Like all countries where stock markets are important, people sign up with Investment Clubs as an initial step, testing the waters before becoming fully fledged individual investors,” he says. “The outlook for Brazil today and its stable economy is prompting investors to view the stock market as an attractive option for building up long-term assets. Moreover, Brazil seems to be effectively shielded against external instability, as repercussions here were quite mild, also contributing to investor maturity,” explains Abdal. He says that the other factor is the intensive drive to popularize the stock market undertaken by the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) since 2002, which actually recommends Investment Clubs as the best option for people starting to explore risk investments. The upsurge in these Clubs is spurred largely by interest among a younger public, between 25 and 30 years old, consisting of people who have grown up within a stable economy and with plenty of time ahead to build up their assets, in addition to women, who “have been showing greater affinity with the concept of long-term investments,” says Abdal. Another important aspect is the use of home broking facilities, which is a tool attracting computer-comfortable under-forties to the stock market. After some turbulent times on the market, the upsurge in new clubs in March 2008 underpins the concept that individual investors are becoming more mature, Abdul believes. “Brazilian individual investors are growing up, aware that volatility is a characteristic of any capitals market. Among women, this is even more evident, as they stand firm during crises rather than selling out a loss, as soon as they understand the concepts underlying the stock market”, he notes. Investment Clubs are playing a vital role, driving a shift in the investor culture and helping build up the individual investor base on the stock market. This product focuses on the quest for papers issued by companies that pay good dividends, with low risk levels and good growth prospects for their businesses. FUNDOS DE AÇÕES / Share Funds Volume recorde na captação e no patrimônio Record equity and uptake volumes O s fundos de ações continuaram atraindo mais investidores em 2007. Embora a bolsa de valores brasileira tenha refletido a turbulência verificada nos mercados internacionais por conta da crise de crédito que afetou o setor de financiamento imobiliário nos Estados Unidos, ainda assim essas aplicações tiveram desempenho bem acima dos investimentos em renda fixa. De acordo com o ranking elaborado pelo Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo, os fundos de ações registraram retorno médio de 40,38% em 2007, enquanto os fundos DI acumularam ganhos de 9,82% (médias ponderadas pelo patrimônio líquido dos fundos). No entanto, a rentabilidade dos fundos de ações ficou um pouco abaixo do Ibovespa, 43,6%. Especialistas lembram que a trajetória de queda da taxa de juro básica (Selic) – pelo menos até setembro – reduziu significativamente os ganhos das aplicações em renda fixa, como os fundos DI. Isso acabou atraindo um grande número de investidores seduzidos pela forte valorização do Índice Bovespa. Diante disso, o volume de captação e o patrimônio líquido registraram recordes. A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) contabilizou PL de R$ 180,6 bilhões, 124,91% superior ao montante registrado em 2006 (R$ 80,3 bilhões). A capitalização líquida cresceu 167,21%, ao atingir R$ 24,4 bilhões. Para 2008, os analistas esperam um desempenho menos vigoroso que o registrado nos dois últimos anos pelos fundos de ações. Mesmo assim, as previsões apontam para uma rentabilidade ainda bem atraente, superior aos rendimentos dos investimentos em renda fixa. Stock funds continued to attract even more investors in 2007. Although the Brazilian Stock Exchange reflected the turbulence that swept across international markets, spurred by the credit crisis that shook up the property financing sector in the USA, these investments still performed well above their fixed-yield counterparts. According to the ranking drawn up by the Finance Laboratory at the Management Institute Foundation (FIA) at the University of São Paulo, stock funds posted average returns of 40.38% in 2007, while Interbank Deposit (DI) Funds posted gains of 9.82% (averages weighted by the net worth of the funds). However, the profitability of stock funds remained just below the 43.6% posted by the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA). Specialists recall that the steady drop in the Basic Interest Rate (SELIC) – at least through until September – significantly undermined earnings on fixed-yield investments such as DI Funds. This attracted a large number of investors, lured by the upsurge in this Index. Consequently, uptake volumes and net worth reached record figures, with the National Investment Banks Association (ANBID) calculating a net worth of R$ 180.6 billion, 124.91% higher than the R$ 80.3 billion posted in 2006, with net capitalization rising by 167.21% to reach R$ 24.4 billion. In 2008, analysts expect stock funds to perform less vigorously than over the past two years. Even so, forecasts indicate profitability levels that are still very attractive, outstripping income from fixed-yield investments. Evolução dos Fundos de Ações / Development of Stock Funds Ano 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Patrimônio Líq (R$ bilhão) / Net worth (R$ billion) 14,461 12,530 19,908 21,634 22,092 27,021 34,541 42,978 51,068 80,630 180,613 Fonte: Anbid * Dados coletados a partir de maio/2001 Captação Líquida (R$) / Net uptake (R$) (-1,435 bilhão / billion)* (-826,236 milhões / million) (-1,614 bilhão / billion) (-769,563 milhões / million) (-737,220 milhões / million) 9,155 bilhão / billion 24,457 bilhões / billion Número de Fundos / Number of funds 534 578 557 568 580 554 496 508 536 656 1.053 Source: National Investment Banks Association (ANBID) * Data collected from May 2001 onwards 119 Produtos com ações Share based products PIBB / Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) Uma boa opção para o longo prazo A good long-term option A rentabilidade dos fundos Papéis de Índice Brasil Bovespa (PIBB) foi de 51,68% em 2007, que ficou ligeiramente acima da valorização do produto referencial desse segmento, o IBX-50, que acumulou um ganho de 51,22% no ano passado. A evolução foi bastante expressiva, considerando-se que em 2006 a valorização do PIBB foi de 33,85%. The profitability of the funds listed under the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) reached 51.68% in 2007, just topping the rise in value posted by the benchmark product for this segment: the IBX-50, which appreciated by 51.22% last year. This progress was quite significant, as the PIBB rose by only 33.85% in 2006. O desempenho acompanhou a boa performance do mercado acionário, com empresas de vários setores apresentando bons resultados, em um ano particularmente bom para a economia. De acordo com o economista chefe da corretora paulista Souza Barros, Clodoir Vieira, os fundos PIBB foram uma boa opção para o aplicador. E continuam sendo: “As ações são basicamente as mesmas do IBX-50, ou seja, o investidor conta com 50 ações em uma só carteira, e que estão entre as mais negociadas na Bovespa.” Essa diversificação contribui para que o risco acabe sendo diluído, minimizando possíveis perdas. “Como se trata de ações emitidas por companhias de diferentes setores econômicos, mesmo que haja queda em alguma atividade ou empresa, outras certamente estarão tendo comportamento positivo”, avalia. This accomplishment kept pace with the good performance of the stock market, where companies in several sectors posted impressive earnings, in a year that was particularly favorable for the economy. According to the Chief Economist of the Souza Barros brokerage house in São Paulo, Clodoir Vieira, PIBB funds were – and still are – a good option for short-term investors: “The shares are basically the same as the IBX-50, meaning that the investor has fifty shares in a single portfolio, which are among the most heavily traded on the São Paulo Stock Exchange.” This diversification helps dilute risks and minimize possible losses. “As these shares are issued by companies in a broad range of economic sectors, if some activity or company slumps, others will certainly flourish,” he notes. O analista pondera que os papéis estão naturalmente sujeitos a possíveis volatilidades do mercado, o que torna a aplicação uma boa alternativa para o longo prazo. Vieira acredita que, apesar de um início de ano tumultuado no mercado acionário, o PIBB ainda é um investimento interessante para 2008. Para ele, um atrativo a mais são as taxas de administração, muito baixas. This analyst stresses that papers are naturally subject to market volatility, which makes this a good investment over the longer term. Convinced that the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) is still an interesting investment for 2008, despite a turbulent year for the stock market, he highlights an added attraction: very modest management fees. Patrimônio do PIBB / Assets of the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) Mês Ano PL (R$ Mil) Rentabilidade no Mês (%) Rentabilidade no Ano (%) Month Year Net Worth (R$ 000) Profitability / Month (%) Profitability / Year (%) Dez* / Dec* 2004 412.134,17 7,25 27,89 Dez / Dec 2005 2.332.431,14 4,71 37,97 Dez / Dec 2006 2.735.407,21 6,58 33,85 Dez / Dec 2007 3.747.240,19 3,04 51,68 Jan / Jan 2008 3.412.802,16 (8,94) (8,94) Fev / Feb 2008 3.655.390,27 7,14 (2,44) Mar / Mar 2008 3.480.672,84 (4,77) (7,09) *Lançado em julho de 2004 / *Launched in July 2004 120 Fonte: Anbid / Source: National Investment Banks Association (ANBID) BNDESPAR / BNDESPar Bons resultados com venda de ações Impressive earnings on stock sales om lucro líquido de R$ 3,711 bilhões em 2007, a carteira de ações da BNDESPar (BNDES Participações S.A) garantiu retorno médio de 27,71% sobre o seu patrimônio líquido e de 14,15% sobre o ativo. Esse resultado contribuiu com uma participação de 50,68% sobre o lucro líquido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que, no final do ano passado, atingiu R$ 7,3 bilhões, com crescimento de 15,5% em comparação ao ganho conseguido no mesmo período de 2006. C With net profits of R$ 3,711 billion in 2007, the stock portfolio held by the BNDESPar (BNDES Participações S.A.) ensured an average payback of 27.71% on its net worth, and 14.15% on assets. These figures helped build up a share of 50.68% of the net profits posted by the National Social and Economic Development Bank (BNDES), reaching R$ 7.3 billion by the end of last year, 15.5% higher than the earnings posted for the same period in 2006. Em dezembro de 2007, a carteira da BNDESPar englobava títulos de emissão de 180 empresas (incluindo participação em mais 141 companhias) e de 24 fundos, em setores diversos, com ênfase em petróleo e gás, mineração e energia elétrica. In December 2007, the BNDESPar portfolio included papers issued by 180 corporations (including stakes in more than 141 companies) and 24 funds in a variety of sectors, particularly oil and gas, mining and electricity. Segundo informação da diretoria da BNDESPar, o total de desinvestimentos em 2007 alcançou R$ 7,1 bilhões (contra R$ 6,4 bilhões em 2006), com destaque para as ofertas públicas de ações do Banco do Brasil (R$ 2.621 milhões), da Suzano Papel e Celulose (R$ 491 milhões), da Arcelor Brasil (R$ 436 milhões), da Embraer (R$ 201 milhões), da Telemar N. Leste (R$ 63 milhões) e da Copesul (R$ 21 milhões). Os desinvestimentos do programa de fundos totalizaram R$ 154 milhões (R$ 338 milhões em 2006). According to information disclosed by the BNDESPar Executive Board, total divestments reached R$ 7.1 billion in 2007 (compared to R$ 6.4 billion in 2006). Particularly noteworthy are the public share offerings conducted by the Banco do Brasil (R$ 2,621 million), Suzano Papel e Celulose (R$ 491 million), Arcelor Brasil (R$ 436 million), Embraer (R$ 201 million), Telemar N. Leste (R$ 63 million) and Copesul (R$ 21 million). Divestments by the fund program totaled R$ 154 million (R$ 338 million in 2006). Em 31 de dezembro de 2007, o valor de mercado da carteira era de R$ 84,8 bilhões, contra R$ 54 bilhões no mesmo período de 2006. O patrimônio líquido registrou um aumento de 7,6% em 2007, ao atingir R$ 13,88 milhões. Já a carteira de debêntures da BNDESpar fechou o ano em R$ 2,305 milhões, com redução de 17,2% em comparação ao resultado de 2006. Principais ativos em valor de mercado – posição: 31/12/07 Empresas / Companies Participação % On December 31, 2007, the market value of this portfolio reached R$ 84.8 billion, well above the R$ 54 billion for the same period in 2006. Its net worth rose by 7.6% in 2007, reaching R$ 13.88 million. The debenture portfolio held by BNDESpar closed the year at R$ 2,305 million, at 17.2% over the figures for 2006. / Main Assets at Market Values – Position on Dec 31, 2007 Empresas / Companies % stake Petróleo Brasileiro S.A. Cia. Vale do Rio Doce Valepar S.A. Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás Cia. Brasiliana de Energia ALL América Latina Logística S.A. Telemar Participações S.A. Banco do Brasil S.A. Total Ord Total Com Pref Pref 7,62 4,10 9,47 11,84 1,86 6,71 11,51 14,78 15,52 0,02 0,00 0,00 53,85 11,45 25,00 3,04 50,00 – 25,00 – 100,00 – 0,00 – Aracruz Celulose S.A. Cia. Siderúrgica Nacional Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. Klabin S.A. CPFL Energia S.A. Gerdau S.A. Acesita S.A. Aços Villares S.A. Participação % % stake Total Ord Pref Total Com Pref 5,51 – – 6,28 6,28 0,00 5,05 – – 20,59 5,72 3,46 17,10 28,91 – – 7,39 – – – – 1,38 – – Fonte: BNDES / Source: National Social and Economic Development Bank (BNDES) 121 Lei nº11.683 marca o ano legislativo para as companhias abertas A promulgação da Lei nº 11.638, no final de 2007, marcou o ano legislativo no mercado de capitais. O novo aparato legal define a convergência das práticas contábeis brasileiras ao padrão internacional International Financial Reporting Standards (IFRS). A lei, no entanto, suscitou uma grande polêmica pois, para alguns especialistas, ela pode gerar um impacto fiscal maior para as empresas. Mesmo assim foi unânime o reconhecimento de que se trata de um grande avanço na modernização da contabilidade das companhias brasileiras. Mereceu destaque também o crescimento da auto-regulação promovido pelas entidades do mercado. A ANBID, por exemplo, fez uma ampla modernização nos códigos de auto-regulamentação para as ofertas públicas e os fundos de ações e a Abrasca lançou o Manual de Controle e Divulgação de Informações Relevantes. The promulgation of Law Nº 11,638 in late 2007 closed the legislative year for Brazil’s capitals market. This new legislation defines the paths for aligning Brazilian accounting practices with the International Financial Reporting Standards (IFRS). However, this Law prompted much controversy, as some specialists feel that it might cause heavier fiscal impacts on companies. Nevertheless, it was unanimously acknowledged as a major step forward in modernizing the accounting systems of Brazilian corporations. Also noteworthy is the progress of self-regulatory measures introduced by market-related entities: the National Investment Banks Association (ANBID) updated the self-regulation codes for public offerings and stock funds, while the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) launched the Handbook on the Control and Disclosure of Relevant Information. Law Nº 11,683: Milestone for Listed Companies 122 Regulação Regulation ENTREVISTA COM LUIZ LEONARDO CANTIDIANO / Interview with Luiz Leonardo Cantidiano Por Martha Corazza / By Martha Corazza O avanço institucional do mercado brasileiro Institutional Progress by the Brazilian Market The former Chair of the Brazilian Securities Commission (CVM), corporate law specialist Luiz Leonardo Cantidiano believes that the demutualization of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), together with the prospects of setting up a ‘super exchange’, through merging BOVESPA and the Commodities and the Futures Market (BM&F), will be a major step forward for consolidating the development of Brazil’s capitals market. In this interview he talks about fine-tuning the regulations and accounting convergence procedures, as well as self-regulation, which are aspects placing Brazil in an extremely favorable position for attracting long term investments, paving the way for its acknowledgement and the main stock trading hub in this region. Ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o advogado especializado em direito societário Luiz Leonardo Cantidiano acredita que o processo de desmutualização da Bolsa de Valores de São Paulo, acrescido da perspectiva de criação de uma super bolsa, resultado da fusão de Bovespa e BM&F, será um importante passo para consolidar a evolução do mercado de capitais brasileiro. Nesta entrevista, ele fala sobre os processos de convergência contábil e de aperfeiçoamento regulatório, assim como a autoregulação, aspectos que colocam o Brasil em condições extremamente favoráveis à atração de investimentos de longo prazo e abrem o caminho para que o país seja reconhecido como o principal pólo de negociação de ações na região. » A Lei 11.638/07, promulgada no final do ano passado, » Promulgated last year, Law Nº 11,638/07 aligns Brazilian « « There is no doubt that this Law is a major advance for Brazil, veio definir a convergência das práticas contábeis brasileiras com o padrão internacional (IFRS). Na sua avaliação, a lei foi um grande avanço ou apenas um passo a mais na modernização das práticas contábeis? Sem dúvida a lei constitui um grande avanço para o país, que passa a ficar em situação de igualdade com nações mais desenvolvidas. O fato de as demonstrações contábeis de empresas brasileiras serem elaboradas segundo princípios universais facilita o entendimento da situação dessas companhias pelos investidores de todo o mundo e beneficiará o fluxo de capitais para investimentos no Brasil. Facilitará também o acesso das companhias brasileiras a capitais externos. » O parágrafo 7º do artigo 177, da Lei 6.404/76, adicionado pela Lei 11.638/07, estabelece que os lançamentos de ajustes efetuados, exclusivamente para harmonização das normas contábeis, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários. Diante disso, têm sido feitas reiteradas declarações de accounting practices with International Financial Reporting Standards (IFRS). In your view, is this law a significant move forward, or is it just another step in the modernization of Brazil’s accounting practices? which is now on an equal footing with the more developed nations. The fact that the financial statements issued by Brazilian companies will be drawn up in compliance with universal principles makes it easier for investors from all over the world to understand the situations of these enterprises, boosting inflows of investment capital into Brazil. This will also make it easier for Brazilian companies to access foreign capital. » Paragraph 7 of Article 177 of Law Nº 6,404/76, added by Law Nº11,638/07, stipulates that accounting entries reflecting adjustments undertaken solely to dovetail these accounting standards and the financial statements and calculations conducted on this basis may not be subject to taxes and levies, nor any other fiscal effects. As a result, accounting specialists have repeatedly stated that there is no 123 Regulação Regulation ENTREVISTA COM LUIZ LEONARDO CANTIDIANO / Interview with Luiz Leonardo Cantidiano especialistas da área contábil sobre a inexistência de impacto fiscal. Entretanto, as empresas receiam “surpresas” por parte da Receita Federal. Tem fundamento esta preocupação? « O propósito que norteou a elaboração da lei foi evitar que ela pudesse ter impactos fiscais. Alguns especialistas na matéria, dentre os quais não me incluo, têm ressaltado a possibilidade de haver impactos fiscais decorrentes da aplicação da lei. Espero que estejam equivocados. A nova legislação, desde que não tenha impactos fiscais, será sem dúvida muito benéfica às companhias e ao mercado como um todo, mas se houver impacto será necessário verificar cuidadosamente quais são eles, até porque nesse caso a lei poderá não ser tão favorável quanto imaginávamos. É preciso lembrar que o objetivo da legislação é permitir que o Brasil possa convergir para as práticas contábeis internacionais, garantindo melhor transparência às demonstrações das companhias. Além disso, ela tem um importante caráter modernizante porque, de acordo com as leis brasileiras, todas as modificações e eventuais atualizações têm que passar pelo Congresso, mas, com a nova legislação contábil, será possível agilizar isso por meio de convênios entre Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Secretaria da Previdência Complementar (SPC), Susep e Banco Central, por “ Alguns especialistas dizem que a Lei 11.638 causará impacto fiscal para as empresas. Espero que estejam equivocados ” fiscal impact. However, companies are worried about ‘surprises’ from the Federal Revenue Bureau (SRF). Are there any grounds for this concern? « The purpose guiding the preparation of this Law was to avoid any fiscal impacts. Some specialists in this field, among whom I am not included, have highlighted the possibility of tax impacts arising from the application of this Law. I hope that they are mistaken. Provided that it has no fiscal impacts, this new Law will undoubtedly be very beneficial for companies in the market as a whole, but should there be any impacts, they must be examined carefully, because in such a case the Law might not be as favorable as we believed. It must also be recalled that the purpose of this legislation is to allow Brazil to align its accounting practices with international standards, ensuring greater transparency for the financial statements issued by Brazilian companies. Moreover, it has an important modernizing aspect because, according to Brazilian Law, all modifications and possible updates must be approved by the National Congress; however, with this new accounting legislation, it will be possible to speed this up through agreements among the Brazilian Securities Commission (CVM), the Supplementary Pension Fund Bureau (SPC), the Private Insurance Superintendency (SUSEP) and the Brazilian Central “ Some specialists say that Law Nº 11,638 will have a fiscal impact on companies. I hope they are wrong ” exemplo, para que uma nova norma seja aplicada imediatamente. Isso agiliza sensivelmente qualquer atualização de normas, é uma modernização expressiva. bank, for example, ensuring that new rules are applied immediately. This will streamline any updating of the rules to a significant extent, it is an important step towards modernization. » » Is this new Accounting Law sufficient, or should other legal Esta nova lei contábil é suficiente ou falta a adoção de outros instrumentos legais para facilitar o desenvolvimento das empresas? « No âmbito da contabilidade, a lei é suficiente, mas talvez ainda faltem alguns instrumentos legais como, por exemplo: redução dos custos incorridos pelas companhias com a publicação de seus atos em diários oficiais e definição, pela CVM, dos critérios para registro das companhias, alterando a Instrução 202, para facilitar o desenvolvimento das empresas. Eu defendo que seja abolida a obrigatoriedade de publicação em Diários Oficiais, bastando que as informações sejam publicadas em jornais e na internet, o que já reduziria sensivelmente os custos porque publicar em Diários Oficiais é caro, você gasta um dinheiro absurdo e ninguém lê aquilo. Além disso, é importante rever as exigências feitas às companhias, por meio de uma diferenciação de acordo com as características de cada uma. Nós temos situações extremamente diferenciadas no mercado. Temos, por exemplo, companhias que fazem apenas emissão de ações para o varejo, para o grande público, outras que emitem debêntures para o 124 tools be adopted in order to buttress corporate development? « In the accounting sphere, this Law is sufficient, but perhaps some legal tools are missing, such as lowering company costs on publishing their acts in Government Gazettes and the definition of company registration criteria by the CVM, altering Instruction Nº 202 in order to foster corporate development. I urge that the requirement to publish announcements in Government Gazettes should be abolished, allowing information to be disclosed only through newspapers and over the Internet, which would significantly lower these costs, because it is expensive to public announcements in Government Gazettes, you spend a lot of money and nobody reads them. Moreover, it is important to review the requirements imposed on companies through distinguishing among agreements, adapting to the characteristics of each of them. We have a broad range of situations on the market. For example, we have companies that issue shares only at the retail level, for the public at large, while others issue debentures for grande público. Ao mesmo tempo, temos companhias que emitem ações ou debêntures exclusivamente para os grandes investidores qualificados, um público bem menor. Apesar de toda essa diferenciação, as exigências feitas a todas essas empresas ainda são as mesmas, ou seja, falta racionalizar isso para baratear os custos dos registros. A lei brasileira já permite, desde 2001, que a CVM regulamente os níveis diferenciados, mas nada foi feito até agora. » Qual é a explicação para essa demora? « Quando eu saí da CVM deixei isso preparado e o trabalho ficou pronto para ser apresentado em audiência pública. Entretanto, de lá para cá vivemos uma situação de crescimento dos negócios no mercado, com um forte aquecimento e surgimento de novas companhias, independentemente dos custos de registros, e a CVM acabou deixando o assunto de lado, mas agora já estão voltando a discutir o tema e acredito que será bastante positivo, dará mais agilidade ao mercado. Outro ponto importante nesse sentido é o convênio que está sendo discutido com a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) para dar um fast-track aos registros, o que permitirá que as companhias aproveitem melhor as oportunidades oferecidas pelo mercado. the public as a whole. At the same time, we have companies that issue shares or debentures solely for major qualified investors, which is a far smaller public. Despite all these differences, the requirements imposed on all these companies remain the same, meaning that a more rational approach is needed to lower these registration costs. Since 2001, Brazilian Law has allowed the CVM to regulate these various levels, but nothing has been done as yet. » What is the reason for this delay? « When I resigned from the CVM, I left all this prepared and the project was ready for presentation at a public hearing. However, since then we have experienced an upsurge in trading on the market, with the appearance of new companies, regardless of registration costs, and the CVM set this matter aside. However, it is now discussing this matter again and I believe that this will be very positive, making the market more nimble. Another important aspect in this area is the agreement under discussion with the National Investment Banks Association (ANBID) setting up fast track registration, which will allow companies to make better use of opportunities opening up on the market. Eu defendo que seja abolida a obrigatoriedade das empresas publicarem seus balanços em Diários Oficiais “ » » Changing the topic: BOVESPA has been going through “ ” Mudando de tema. A Bovespa tem vivido um intenso processo de mudanças, por conta da desmutualização e abertura do seu capital. Como o senhor avalia essa mudança estrutural? De que maneira ela contribui para o desenvolvimento do mercado? « Acho que a tendência é termos três ou quatro grandes bolsas de valores: uma na América do Norte, outra na Europa, outra na Ásia e a última na América do Sul. O processo em curso da Bovespa sem dúvida a qualifica para ser o grande centro de negociação de ações em nossa região. Ademais, a desmutualização profissionaliza, de vez, a bolsa, que deixa de ser dos corretores membros e passa a atuar com outros critérios de governança. Esse processo, assim como a perspectiva de criação de uma superbolsa, mostra que a evolução do mercado de capitais brasileiro veio para ficar, não é um fenômeno passageiro ou uma bolha. Ele é decorrente de uma conjunção de fatores: a estabilidade da economia brasileira, o crescimento do país, a melhoria na regulamentação e a melhoria na governança corporativa, com a criação do Novo Mercado e dos níveis diferenciados de governança na Bovespa. Agora temos também o Grau de Investimento (Investment Grade) e o projeto da superbolsa. Com tudo isso, o mercado só tende a continuar crescendo e se aperfeiçoando. I support the elimination of the mandatory requirement that companies must publish their Balance Sheets in Government Gazettes ” a time of sweeping changes, due to demutualization and going public. How do you assess these structural changes? How is this helping develop the market? « I believe that there is a trend towards having only three or four major stock exchanges: one in North America, one in Europe, one in Asia and one in South America. The process under way on BOVESPA undoubtedly qualifies it to become the major stock trading center in our region. Moreover, demutualization professionalizes the Stock Exchange in a single stroke, with brokers ceasing to be its members and now operating with other governance criteria. Similar for the prospects for setting up a Super Exchange, this process shows that the development of Brazil’s capitals market is here to stay, it is not a transient phenomenon or a bubble. It is based on a solid set of factors: the stability of the Brazilian economy, the growth of the nation, more effective regulations and better corporate governance, with the introduction of Brazil’s Novo Mercado and governance tiers on BOVESPA. Now we have reached Investment Grade and implemented the Super Exchange project. As a result, the market will continue to grow and improve. 125 Regulação Regulation ENTREVISTA COM LUIZ LEONARDO CANTIDIANO / Interview with Luiz Leonardo Cantidiano » » Quais serão os resultados práticos, a curto prazo, dessa fusão das bolsas? Over the short term, what will be the practical outcome of this merger? « Se a bolsa brasileira resultante desse processo atuar de fato como « Should the Brazilian bourse resulting from this process really um pólo regional, a tendência será de termos um número maior de empresas sendo negociadas no mercado, inclusive estrangeiras. Existe também a possibilidade da bolsa adquirir ou se associar às bolsas de outros países, se isso ocorrer ela vai crescer ainda mais. » No processo de desmutualização da Bovespa, tem sido discutido o risco de um confito de interesses. Qual é sua avaliação a respeito? « Não vejo esse risco. Acredito que o problema já está bem resolvido porque houve a preocupação de definir mecanismos de segregação, uma espécie de chinese wall separando a atuação da bolsa como reguladora do mercado e como negociadora, tudo sob a supervisão da CVM. » A Instrução 461, editada no ano passado, tem o objetivo de disciplinar os mercados de valores mobiliários, tratando de sua organização geral e instituindo, entre outros itens, mecanismos de auto-regulação. Qual é sua avaliação sobre a 461 e a importância da auto-regulação dos mercados? “ serve as a regional hub, the trend will be to see a larger number of companies going public on this market, including non-Brazilian enterprises. There is also the possibility of this hub acquiring or entering into associations with Stock Exchanges in other countries and – should this occur – it will grow even more. » During the demutualization process of BOVESPA, there was some discussion about the risk of a conflict of interest. What are your views on this? « I do not see this risk. I believe that the problem is already well resolved, because particular attention was devoted to defining separation mechanisms, a type of Chinese wall dividing the actions of the Stock Exchange as the market regulator and its activities as a trader, all supervised by the CVM. » Issued last year, Instruction Nº 461 is intended to regulate securities markets, encompassing their general organization and introducing self-regulation mechanisms, among other aspects. What is your view about it and the importance of self-regulation? “ O Judiciário é lento nas questões sobre o mercado de capitais. A saída é adotar a arbitragem « ” Acho que a Instrução reflete, com propriedade, o atual momento de nosso mercado. Sou amplamente favorável à auto-regulação – mais barata e mais ágil –, mas com eficiente supervisão do agente regulador que, como disse Louis Loss, fica atrás da porta, com a garrucha na mão, preparado para agir quando o auto-regulador falha, ou seja, ele tem que estar vigilante. Não vai ser mais o guarda da rua, mas vai ficar de olho no monitor. Olhando para o que já temos no Brasil hoje, a auto-regulação avançou muito e tem funcionado bem. Temos o Novo Mercado, totalmente auto-regulado pela Bovespa, que aperfeiçoou suas normas de funcionamento. Temos a auto-regulação da Anbid, com um Código de Registro; a própria Bovespa com a figura do seu ombudsman, a Abrasca lançando o Manual de Controle e Divulgação de Informações Relevantes e o IBRI lançando o Código de Ética para os profissionais de Relações com Investidores, então acredito que todos esses agentes do mercado estão hoje muito conscientes de seu papel na auto-regulação. » Qual é sua avaliação a respeito da Lei nº 10.303, que promoveu alterações na Lei das S.A.? Em sua opinião, os instrumentos de proteção ao acionista minoritário estão bem dimensionados ou precisam de ajustes? 126 The Courts deal sluggishly with issues related to the capitals market. The solution lies in arbitration « ” I think that this Instruction quite properly reflects the current situation on our market. I am very much in favor of selfregulation – which is cheaper and more agile – but with efficient supervision from the Regulator, which as Louis Loss said, must stand behind the door with a handful of ropes and hooks, ready to step into action when self-regulation fails, meaning that it must remain alert. It will no longer be like the street cop, it will keep a sharp eye on the screens. Looking at what we have in Brazil today, self-regulation has already made great progress and is working well. We have the Novo Mercado which is fully self-regulated by BOVESPA, which has fine-tuned its operating rules. We have the self-regulations introduced by the National Investment Banks Association (ANBID), with a Registration Code and also the Ombudsman introduced by BOVESPA; the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) launched its Relevant Information Disclosure Code, and the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) introduced its Code of Ethics for Investor Relations Professionals, so I believe that all these market agents are today keenly aware of their roles in the field of self-regulation. » What is your assessment of Law Nº 10,303, which introduced alterations to Brazil’s Corporations Act? In your « No momento penso que os instrumentos de proteção estão bem dimensionados. Considerando, no entanto, o ritmo de desenvolvimento do mercado, talvez venha a ser necessário fazer alguns ajustes pontuais no futuro. » De que modo o arcabouço jurídico brasileiro está adequado às necessidades do mercado de capitais e o que precisa ser mais bem normatizado? « Penso que o arcabouço jurídico está bem dimensionado, necessitando, eventualmente, de pequenos ajustes. » O poder judiciário tem respondido de maneira eficiente às demandas das companhias e do órgão regulador no que diz respeito à maior transparência? « Não. Acho que o poder judiciário, porque é lento, e porque não é especializado nas questões relacionadas ao mercado de capitais e ao direito corporativo, não responde à altura aos desafios com que se defronta. A saída é adotar a arbitragem, o que resolveria o principal problema da atuação da Justiça atualmente, que é o acúmulo de processos e a falta de especialização dos juízes. A utilização da arbitragem, inclusive, já tem crescido expressivamente no Brasil e há câmaras de “ view, are the tools shielding minority shareholders well-sized, or do they need tweaking? « At the moment, I think that the protection tools are wellsized. However, bearing in mind the pace at which the market is developing, some adjustments may be required in future. » How is Brazil’s juridical framework adapted to the needs of its capitals market and where are further regulations required? « I think that the juridical framework is well-sized, although possibly requiring some minor adjustments in future. » Has the Judiciary responded efficiently to the demands imposed by company and the Regulator in terms of greater transparency? «No.BecausetheCourtsareslow-movingandarenotspecialized in issues related to the capitals market and corporate law, I think that they have failed to respond adequately to the challenges that have arisen. The solution is arbitration, which would resolve the main problems currently faced by the Courts at the moment: the back-log of cases and the lack of specialization among Judges. In fact, the use of arbitration is already expanding significantly in “ É importante rever as exigências para registro das companhias, por meio de uma diferenciação de acordo com as características de cada uma ” arbitragem de grande qualidade, então há uma perspectiva bem definida para equacionar esse problema. » It is important to review the listing requirements, tailored to specific corporate characteristics ” Brazil, and there are excellent quality Arbitration Chambers, so there is are well-defined prospects for resolving this problem. » O que ainda falta para assegurar um ambiente que estimule a abertura de capital e a atuação das companhias brasileiras no mercado? What is still missing in order to ensure an environment that encourages companies to go public while fostering the performance of Brazilian enterprises on the market? « Reduzir o custo Brasil, especialmente nas questões tributária e « Lowering the Brazil Cost, especially through tax and labor trabalhista, que oneram em muito a atividade produtiva no país. Mas, apesar dessas restrições e olhando para o mercado de capitais brasileiro hoje, vemos que já há uma situação bastante positiva, até porque a globalização tende a nivelar por cima. Uma das coisas que mais me impressionaram quanto estive na CVM foi justamente a capacidade de interação entre as bolsas e os reguladores dos diversos países para debater os temas que são de interesse global. É estimulante ver que as grandes questões do mercado, como, por exemplo, o disclosure, a atuação dos auditores independentes e o rating são discutidas em nível mundial. Com esse movimento, cada mercado tem que “ baixar o sarrafo” para não ficar abaixo do nível dos demais. Enfim, a mesma situação de convergência internacional que está ocorrendo na área contábil acontece também na área regulatória e, no caso brasileiro, a regulação já avançou muito, ela é extremamente bem-feita e está atualizada com o resto do mundo. aspects, which imposes heavy burdens on production activities in this country. Despite these constraints, and looking at Brazil’s capitals market today, we see that the situation is quite positive, particularly because globalization is tending to level everything up. One of the aspects that most impressed me when I was with the CVM was precisely the capacity to interact displayed by Stock Exchanges and Regulators in several countries, discussing issues of global interest. It is encouraging to see that aspects that are important for the market, such as disclosure for example, the activities of independent auditors and ratings are under discussion at the global level. With this trend, each market must ‘raise its bar’ so as not to lag behind the others. So the same situation of international convergence that is taking place in the accounting area is also appearing in the regulatory field, with regulation already progressing significantly in Brazil; it is extremely well done and is keeping pace with the rest of the world. 127 Regulação Regulation Iniciativas das entidades Initiatives by Market-Related Entities BOVESPA São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) Em 2007 a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) adotou as seguintes ações para o desenvolvimento do mercado de capitais: In 2007, the São Paulo Stock Exchange implemented the following actions in order to develop Brazil’s capitals market: Desmutualização – A abertura de capital da Bovespa, resultado do processo de desmutualização iniciado ainda em 2006, marcou o ano de 2007 como o principal evento do mercado de capitais brasileiro. A operação de oferta inicial de ações (IPO) da Bovespa, realizada em outubro, permitiu a captação de US$ 3,7 bilhões e foi o quinto maior IPO do mundo, segundo revelou pesquisa feita pela consultoria Ernst & Young. De acordo com o presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, a desmutualização deverá contribuir para o aumento da democratização do mercado de capitais, com a possibilidade de criação de novas corretoras de valores nas diversas regiões do país. Demutualization – The outcome of the demutualization process that began back in 2006, taking the São Paulo Stock Exchange public, made 2007 a milestone year for Brazil’s capitals market. Held in October, this Initial Public Offering (IPO) brought in US$ 3.7 billion, ranked fifth worldwide, according to a survey conducted by the Ernst & Young consulting firm. According to its Chairman, Raymundo Magliano Filho, this demutualization will enhance the democratization of Brazil’s capitals market, with possibilities of opening up new brokerage houses all over Brazil. BSM – A partir da desmutualização da Bovespa e da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), foi criada no dia 1º de outubro de 2007 a Bovespa Supervisão de Mercados (BSM), uma associação civil sem fim lucrativo. Seu objetivo é “analisar, supervisionar, fiscalizar e auditar o cumprimento das normas legais e regulamentares emitidas pelos órgãos reguladores e autoreguladores a que estejam sujeitos todos os Participantes de Negociação e os Agentes de Compensação e/ou de Custódia”. A BSM tem dois únicos associados: a BVSP e a CBLC, sendo, porém, funcional e financeiramente autônoma em relação a eles, possuindo orçamento próprio, pessoal especializado e administradores com mandato, que só podem ser destituídos de suas funções em situações especiais. ANBID A Associação Nacional dos Bancos de Investimento comemorou 40 anos de história em 2007. Desde sua fundação, a Anbid teve como meta ser uma entidade de classe, mas sem abrir mão da defesa do fortalecimento dos mercados que representa. “Esse traço da associação 128 BSM – After the demutualization of the São Paulo Stock Exchange and its Settlement and Custody House, the Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) on October 1, 2007, a non-profit oversight entity was set up: Bovespa Supervisão de Mercados (BSM). Its purpose is “to analyze, supervise, oversee and audit compliance with the legal and regulatory rules issued by the regulators and self-regulators to which all Trading Parties, Clearance and / or Property Agents are subject”. With only two members – the São Paulo Stock Exchange and its Settlement and Custody House, the CBLC – this oversight entity is functionally and financially independent, with its own budget, specialized staff and managers with specific terms of office, who may be dismissed from their positions only in special situations. National Investment Banks Association (ANBID) Brazil’s National Investment Banks Association (ANBID) celebrated its fortieth anniversary in 2007. Since it was first established, this Association has aimed at being a business entity, without easing up on its efforts to strengthen the markets that it represents. “This associative Regulação Regulation esteve presente na gestão de todos os seus dirigentes”, afirmou o presidente da Anbid, Alfredo Setubal. characteristic has been clear in the administration of all its managers,” affirmed its President, Alfredo Setubal. A associação conta hoje com a colaboração de 718 executivos de instituições associadas e cerca de 80 funcionários, que realizaram, em 2007, cerca de 55 reuniões para debater propostas para o aperfeiçoamento do mercado. With the cooperation of 718 executives from its member institutions and a staff of around eighty, this association held several meetings in the course of the year to discuss proposals designed to fine-tune the market. Auto-regulação – A Anbid lançou, em março de 2007, um boletim semestral de auto-regulação, criado com o objetivo de apresentar o balanço de suas atividades. Para facilitar a leitura, o conteúdo é dividido pelas áreas que atua: Ofertas Públicas, Fundos de Investimento, Certificação, Serviços Qualificados e Private Banking. Códigos – A partir de 2008, os cinco códigos de autoregulação da Anbid passaram a contar com um documento único que regulamenta todos os procedimentos que envolvem a abertura de processos sancionadores. Essa alteração, unindo ritos e uniformizando os processos, é especialmente importante para participantes da autoregulação que se enquadram em mais de um código da associação. Isso porque as disposições processuais atualmente se encontram em códigos diferentes, que evoluem de forma autônoma, o que acarreta pequenas diferenças de procedimentos em cada código. Reformulação – Em 2007, a Anbid realizou uma ampla reformulação no Código de Auto-regulação para Fundos de Investimentos, que passará a integrar capítulos sobre administração e responsabilidades de prestadores de serviços. Proxy voting – A Política de Exercício de Direito de Voto (proxy voting) passou a contar com regras específicas. Os novos dispositivos regulam a participação dos gestores de fundos em assembléias, de acordo com a Política de Exercício de Direito de Voto, registrada na Anbid. Este documento detalhará os princípios defendidos pelo gestor, como se dá o processo de análise das matérias e de voto, os organismos responsáveis pela tomada de decisão, registros, entre outros documentos que garantam mais transparência e segurança ao investidor. Equity kickers – Outro tema que ganhou atenção da área auto-regulação da Anbid ao longo de 2007 foi o de equity kickers, que motivou a inserção de um artigo no código específico sobre a prática de empréstimos vinculados a ofertas públicas. O documento define regras para a disposição das informações relativas a empréstimos concedidos pelas instituições à companhia emissora ou aos seus acionistas nas operações que estejam intermediando. 130 Self-Regulation – In March 2007, the National Investment Banks Association (ANBID) launched a halfyearly bulletin on self-regulation, in order to present the outcomes of its activities. For easier reading, its contents are divided up by the areas in which it operates: Public Offerings, Investment Funds, Certification, Qualified Services and Private Banking. Codes – From 2008 onwards, the five Self-Regulation Codes established by ANBID will be underpinned by a single document regulating all the procedures involved in filing punitive proceedings, standardizing measures and proceedings. This innovation is particularly important for self-regulating players that are subject to more than one Code issued by the Association. This is because the procedural provisions are currently presented in different codes that developed independently, resulting in minor procedural differences in each Code. Restructuring – In 2007, ANBID completely restructured the Investment Fund Self-Regulation Code, including chapters on management and the responsibilities of service-providers. Proxy Voting – The Proxy Voting Policy was endowed with specific rules. These provisions regulate the attendance of fund managers at general meetings, in compliance with the Voting Rights Policy registered with ANBID. This document provides a detailed description of the principles urged by the Administrator, including the procedures for analyzing subjects and voting, the entities in charge of taking decisions, registration and other documents that ensure more transparency and better security for investors. Equity Kickers – Another topic well to the fore in the self-regulation area of ANBID during 2007 was that of equity kickers. Offered as inducements to lenders, these stock options or purchase warrants prompted the introduction of a specific article in the Code on loans linked to public offerings. This document defines the rules for disclosing information on loans granted by institutions to issuer companies or their shareholders in the transactions that are being brokered. Private Banking – Foram introduzidas duas novas exigências nesta atividade. A primeira relativa à suitability, a qual define a necessidade de verificação da adequação dos investimentos ao perfil do investidor, e a segunda foi a inclusão do capítulo sobre relacionamento com representantes/prestadores de serviço dos clientes (family offices). Após um ano do lançamento desse código, 21 Private Bankings aderiram ao código. Durante o ano de 2007 foram realizadas 19 Visitas Técnicas/Educativas, que resultaram no envio de cinco cartas de recomendação. Certificação – O Programa de Certificação Continuada da Anbid, criado em 2002, encerrou 2007 com mais de 100 mil profissionais certificados. O programa qualificou somente no ano passado 43.400 pessoas, sendo 38.600 na CPA-10 (Certificação Profissional Anbid Série 10) e 4.800 na CPA-20 (Certificação Profissional Anbid Série 20). O número de profissionais inscritos para os quatro exames realizados em 2007 foi recorde: 81.162. Nos últimos cinco anos pleitearam a certificação 169.973 pessoas. A Anbid publicou também o Novo Código de AutoRegulação para o Programa de Certificação Continuada e integrou ao seu banco de dados a relação de profissionais certificados pela Andima, que também passaram a ser listados no site da Anbid. Além disso, a entidade elaborou o projeto de Certificação de Gestores, cujo primeiro exame deve ocorrer no final de 2008. Educação – A entidade promoveu no ano passado desde seminários até premiações para incentivar a produção científica, sem deixar de lado o apoio à publicação de livros e de conteúdos diferenciados no portal Como Investir (www.portalcomoinvestir.com.br). Seminário – O 4º Seminário de Mercado de Capitais, realizado em novembro, reuniu mais de 250 participantes, entre profissionais de instituições financeiras, executivos de companhias de capital aberto e autoridades. Na ocasião, foi debatido o tema “a relação de crescente importância entre o mercado de capitais e os setores imobiliários e de infra-estrutura”. Produção científica – A associação promoveu a 3ª edição do Prêmio Anbid de Mercado de Capitais. Realizado em parceria com o IEPE/CdG (Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças), o prêmio se destina a mestrandos e doutorandos nas áreas de Economia, Direito e Administração. Ainda no campo acadêmico, lançou a primeira turma do MBA Anbid Portfólio Management. O interesse pelo programa surpreendeu positivamente a associação: 30 profissionais se inscreveram para o curso. Private Banking – Two new requirements were introduced in this area. One is related to Suitability, defining the need to ascertain the suitability of investments to investor profiles; the other is the inclusion of a chapter on relationships with customer representatives / service-providers (family offices). During the year after this Code was launched, 21 private banking entities signed up with this Code. In the course of 2007, nineteen Technical / Educational visits were made, resulting in the issue of five letters of recommendation. Certification – The ongoing Certification Program set up by ANBID in 2002 closed the year with more than 100,000 professionals certified. In 2007 alone, this program qualified 43,400 people, with 38,600 of them under the ANBID Series 10 Professional Certification (CPA-10) and 4,800 under the ANBID Series 20 Professional Certification (CPA20) schemes. The number of professionals who enrolled for the four examinations held in 2007 reached a record figure of 81,162. Over the past five years, 169,973 candidates have applied for certification. Additionally, ANBID also published the New SelfRegulation Code for the Ongoing Certification Program, entering into its database the list of professionals certified by the National Financial Market Institutions Association (ANDIMA), who are now also listed on the ANBID website. Moreover, this entity drew up the Manager Certification Project, with its first examination scheduled for late 2008. Education – Last year, this entity hosted events ranging from seminars through to prizes encouraging scientific output, while still providing ample support for publishing books and specific content presented on the Como Investir portal (www.portalcomoinvestir.com.br). Seminar – Held in November, the IV Capitals Market Seminar attracted more than 250 attendees, including the professional staff of financial institutions, executives from listed companies and government authorities. On that occasion, discussions focused on the topic of: The Increasingly Important Relationship between the Capitals Market and the Real Estate and Infra-Structure Sectors. Scientific Output – The III Edition of the ANBID Capitals Market Prize was held in partnership with the Economic Policies Study Institute / Casa das Garças (IEPE/CdG), awarded to graduate students working towards their Master’s Degrees and PhDs in the fields of Economics, Law and Management. Still in the academic sphere, the first class was launched for the ANBID Portfolio Management MBA, with the interest shown in this course causing a pleasant surprise: thirty professionals enrolled with this course. 131 Regulação ANDIMA Regulation National Financial Market Institutions Association (ANDIMA) Em 2007, as principais iniciativas da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) foram as seguintes: In 2007, the main initiatives undertaken by the National Financial Market Institutions Association (ANDIMA) were the following: Estudo para a IOSCO – Elaboração de um estudo sobre conflito de interesses nos processos de oferta primária, em resposta à consulta encaminhada pela Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO) sobre o tema. Foi possível constatar que as instituições financeiras domésticas já adotam uma série de iniciativas destinadas a mitigar esses conflitos, em conformidade com as recomendações internacionais. A Andima entende que iniciativas dessa natureza contribuem para ampliar a visibilidade do mercado de capitais brasileiro. Study for IOSCO – Preparation of the study on conflicts of interest in Primary Offerings, in response to a query submitted by the International Organization of Securities Commissions (IOSCO) on this matter. It was clear that Brazil’s financial institutions have already adopted a series of initiatives designed to mitigate these conflicts, in compliance with international recommendations. In fact, ANDIMA feels that initiatives of this type actually enhance the visibility of Brazil’s capitals market. Monitoramento de preços e IHFA – Outras iniciativas importantes foram o aprofundamento do projeto de monitoramento de preços, em particular para o mercado de debêntures, e a atualização do modelo de escritura para debêntures e padrões de cálculo, além do desenvolvimento do IHFA – Índice de Hedge Funds Andima, que será lançado este ano. A ampliação da qualidade e da quantidade das informações sobre os preços dos ativos e o desenvolvimento de novos referenciais tendem a diminuir a dispersão dos preços praticados no mercado secundário de títulos e valores mobiliários, devendo favorecer, a médio e longo prazos, uma ampliação da liquidez no segmento. ABRAPP Price Monitoring and ANDIMA Hedge Funds Index – Other important initiatives were the extension of the price monitoring project, particularly to the debentures market, in parallel to updating the book-entry model for debentures and calculation standards, as well as the development of the ANDIMA Hedge Funds Index (IHFA) that will be launched this year. Now more easily available, better quality information on asset prices and the development of new benchmarks is tending to shrink the price dispersal range on the secondary takers and securities markets, enhancing the liquidity of this segment over the medium and long term. Closed Private Pension Fund Entities Association (ABRAPP) A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp – completou 30 anos de atividades em 2007 e suas principais iniciativas no ano foram: Brazil’s Closed Private Pension Fund Entities Association (ABRAPP) celebrated thirty years in activity in 2007, with its main initiatives for the year being: Manifesto em defesa da Previc – A entidade liderou manifesto subscrito por quase uma dezena de entidades representativas de diversos segmentos do mercado financeiro e de capitais em favor da criação de um novo órgão de supervisão nos moldes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). O modelo defendido é o de uma autarquia, dotada de orçamento próprio para realizar suas tarefas, garantindo assim o aperfeiçoamento do trabalho feito atualmente pela Secretaria de Previdência Complementar. Petition in favor of a National Supplementary Pensions Superintendency – This Entity headed up a petition signed by close on ten entities representing a wide variety of capitals and financial market segments, urging that a new oversight entity be established, similar to Brazil’s National Supplementary Pensions Superintendency (PREVIC). The favored model is that of a semi-autonomous government entity, allocated its own budget for performing its tasks and thus buttressing the work currently performed by the Supplementary Pension Bureau. Carbon Disclosure Project – Pelo segundo ano consecutivo, a Abrapp, patrona do Relatório Brasileiro do Carbon Disclosure Project, levou quase trinta fundos de pensão associados a participar do esforço como patrocinadores e signatários dessa iniciativa. A associação considera que os fundos de pensão têm o poder de influenciar as empresas nas quais investem, subordinando suas aplicações à adoção, por essas companhias, Carbon Disclosure Project – For the second consecutive year, as the sponsor of the Brazilian Report on the Carbon Disclosure Project, Brazil’s Closed Private Pension Fund Entities Association (ABRAPP) prompted almost thirty of its member pension funds to share in this effort as sponsors and signatories of this initiative. This Association feels that pension funds can influence the companies in which they invest by making their 132 de valores e práticas aceitáveis do ponto de vista da sustentabilidade do planeta. Plano Diretor do Mercado de Capitais – A Associação participou, ao longo do ano, de diversas reuniões para debater o aprimoramento do modelo previdenciário brasileiro, contribuindo com sugestões que integram a agenda prioritária do Plano Diretor. Capitalismo Social – Promoveu um total de 31 eventos que reuniram mais de 5 mil pessoas para discutir os mais diversos temas ligados ao mercado financeiro e ao sistema previdenciário nacional e à educação dos participantes dos fundos de pensão, assim como inúmeros workshops sobre temas técnicos da previdência complementar, cenários e tendências. O principal evento do ano foi o 28º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, realizado em Belo Horizonte (MG) e que reuniu mais de 2.400 pessoas em torno do tema “Capitalismo Social e Crescimento: o Futuro é Agora”. APIMEC A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – Apimec Nacional, criada em junho de 1988, funciona como uma confederação com a finalidade de congregar todas as Apimecs Regionais – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Nordeste, Sul e Distrito Federal. Concentra suas atividades na certificação dos profissionais, representação política institucional frente ao governo e entidades representativas congêneres do mercado, no intercâmbio internacional com outras confederações de profissionais. Sustentabilidade – A Apimec manteve, em 2007, seu trabalho em defesa da questão da sustentabilidade no mercado de capitais, tema que defende desde 1992. Naquela ocasião, passou a incentivar as companhias a publicarem o Balanço Social em conjunto com as Demonstrações Contábeis tradicionais. Programa de Certificação – O programa de Certificação dos Profissionais de Investimentos (CNPI) foi o destaque entre as atividades da entidade em 2007. Desenvolvido desde 2001, tem o objetivo de aferir a qualificação técnica e ética dos profissionais de investimentos orientados para os mercados financeiro e de capitais no Brasil. Além de representar uma comprovação de conhecimentos permite que o profissional adquira o registro exigido pela CVM através da Instrução CVM 388/03 que regulamenta a atividade de analista de valores mobiliários. A entidade é sócia fundadora e membro do Board da ICIA – International Council of Investment Association – entidade internacional que se dedica à certificação de profissionais em todo o mundo. allocations conditional on the adoption by these companies of practices and values that are acceptable from the standpoint of the sustainability of the planet. Capitals Market Master Plan – During the year, the Association attended several meetings in order to discuss upgrading Brazil’s pension fund model, offering suggestions that were included in the high-priority agenda of the Master Plan. Social Capitalism – A total of 31 events were held, gathering together more than 5,000 people to discuss a wide variety of topics linked to the financial market, Brazil’s pension fund system and the education of pension fund participants, as well as countless workshops on technical aspects of supplementary pension funds, scenarios and trends. The main event of the year was the IIXXX Brazilian Pension Funds Congress, held in Belo Horizonte, Minas Gerais State, which attracted more than 2,400 people to discuss the issue of: Social Capitalism and Growth - the Future is Now. Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals Established in June 1988, the National Chapter of Brazil’s Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC) serves as a confederation that gathers together all the Regional Chapters of APIMEC – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Northeast, South and the Federal District. Its activities consist mainly of certifying professionals, political representation by this Institution, interfacing with the government and peer representative entities on the market, and international exchanges with other professional confederations. Sustainability – In 2007, APIMEC continued its efforts to uphold the sustainability of the capitals market, which it has been backing since 1992. At that time, it began to urge companies to publish their Social Balance Sheet, together with the usual Financial Statement. Certification Program – The Investment Professional Certification Program (CNPI) was a highlight among the activities of this Entity in 2007. Under way since 2001, it is intended to measure the ethical and technical qualifications of investment professionals working on financial and capitals markets in Brazil. In addition to proving expertise, it also allows these practitioners to acquire the registration stipulated by the Brazilian Securities Commission through its Instruction No 388/03 which regulates the activities of securities analysts. This entity is a founding partner and member of the Board of the International Council of Investment Associations (ICIA) – an international entity specializing in professional certification all over the world. 133 Regulação O diploma CNPI é conferido através da aprovação nos módulos Conteúdo Brasileiro (CB) e Conteúdo Global 1 (CG1). Os certificados com o CNPI que pretendem obter uma qualificação internacional poderão dar continuidade ao programa com a aprovação nos módulos CG2, CG3 e Final, que conferirá o diploma ICIA – Certified International Investment Analyst. Apimec Regional São Paulo – A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – Apimec São Paulo – destaca, entre suas atividades de 2007, as seguintes iniciativas: Promoveu quase 200 reuniões com as mais importantes companhias abertas incluindo oito reuniões no interior do estado, apresentando um crescimento de 33 % em relação ao ano anterior. Esteve presente na Bovespa no início das negociações das 64 ofertas públicas de ações, com o objetivo de estreitar relacionamento e divulgar os objetivos institucionais. Atualização profissional – A atualização dos profissionais de investimentos também foi priorizada nos eventos realizados pela Apimec SP, destacando-se os temas: Mercado Imobiliário, Indústria de Alimentação, Distribuição de Energia Elétrica, Convergência de Normas Contábeis e Perspectivas Macro-Econômicas com foco na infraestrutura. Projeto Educacional – Dentro do projeto educacional, tiveram início as 15ª e 16ª Turmas do MBA – Mercado de Capitais em parceria com a Fipecafi, cursos preparatórios para Exames do CNPI; foram promovidas as XIV e XV edições do Curso de Introdução ao Mercado de Capitais. Vale destacar também os cursos ministrados para profissionais de investimentos de Angola, cujo mercado de capitais está em fase de desenvolvimento. A entidade participou ainda de comitês e comissões da regional São Paulo e também representando a Apimec Nacional nos seguintes órgãos: Comissão Consultiva de Normas Contábeis, Comitê de Orientação para Divulgação de Informação ao Mercado (Codim), Comissão Técnica – 9º Prêmio ABRASCA ao melhor relatório anual 2006 e no Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). Apimec Regional MG – A regional da Apimec Minas Gerais manteve, em 2007, extensa agenda de reuniões para apresentação de empresas aos analistas, num total de 45 reuniões com mais de 4.500 participantes, além do Encontro Anual Cemig. Entre as principais iniciativas do ano, a entidade também promoveu uma série de cursos de Introdução ao Mercado de Capitais e ministrou palestras em universidades a respeito de temas ligados ao mercado de ações e aos clubes de investimento. 134 Regulation The Investment Professional Certification Program Diploma is awarded through passing the Brazilian Content (CB) and Global Content 1 (CG1) modules. Certificate-holders seeking international qualifications may continue with this Program through the CG2, CG3 and Final Modules, with Certified International Investment Analyst Diplomas awarded by the ICIA. São Paulo Chapter – APIMEC – The São Paulo Chapter of the Association of Capitals Market Analysts and Professionals (APIMEC) highlights the following initiatives, among its activities in 2007: It organized almost 200 meetings with leading listed companies, including eight events upstate, over 33% more than the previous year. It was also present on the São Paulo Stock Exchange at the start of discussions on 64 public offerings, in order to build up closer relationships and disclose its institutional objectives. Professional Updates – Keeping investment professionals upto-date was also a matter of high priority at the events hosted by the São Paulo Chapter of APIMEC, particularly on the following topics: Real Estate Market, Food Industry, Power Distribution, Accounting Standards Convergence and MacroEconomic Prospects focused on Infrastructure. Educational Projects – Among its educational projects, the 15th and 16th Classes were launched for the Capitals Market MBA, in partnership with the Accounting, Actuarial and Financial Research Institute Foundation (FIPECAFI); preparatory courses were run for the Investment Professionals Certification Program examination, as well as the XIV and XV Capitals Market Introduction Courses. It is also worthwhile highlighting the courses given by investment professionals from Angola, whose capitals market is developing steadily. This entity also held seats on committees and commissions set up by the São Paulo Chapter, while also representing the National APIMEC to the following entities: Accounting Standards Advisory Commission, Market Information Disclosure Guidelines Committee (CODIM), Technical Committee – IX ABRASCA Premium for the Best Annual Report in 2006 and the Accounting Pronouncement Committee (CPC). Minas Gerais Chapter – APIMEC – The Minas Gerais Chapter of the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC) organized a busy calendar of meetings in 2007, presenting companies to analysts at a total of 45 meetings with more than 4,500 attendees, in addition to the Annual Meeting of the Minas Gerais State Power Utility (CEMIG). Among the main initiatives of the year, this entity also organized a series of Capitals Market Introductory Courses and gave lectures at universities on matters linked to the stock market and investment clubs. Regulação IBRACON Regulation Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil entende que a eficiência e a regulamentação do mercado de auditoria são fatores que caminham juntos. Nesse sentido, foca seu trabalho na elaboração de normas técnicas, além do estímulo ao empenho de profissionais que colaboram com estas produções e com o bom andamento de todos os trabalhos que executamos. The Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil (IBRACON) feels that the efficiency and regulation of the audit market are factors that are closely linked. It thus focuses its efforts on drawing up technical standards, in addition to encouraging the efforts of practitioners who cooperate with these drafts, ensuring the smooth progress of all its efforts. Documentos Técnicos – Em 2007, foram emitidos os documento técnicos: Normas e Procedimentos de Asseguração (Assurance); quatro Comunicados Técnicos: Divulgação de Informações Suplementares; Despacho Aduaneiro Expresso – Linha Azul; Tributos com Exigibilidade Suspensa e Definição da Tábua Biométrica mínima para Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EEPC). Os documentos foram resultado do trabalho no âmbito da Comissão Nacional de Normas Técnicas (CNNT). O trabalho tem sido desenvolvido buscando integração com os órgãos reguladores e com as demais entidades representativas dos setores. Technical Documents – In 2007, the following technical documents were issued: Assurance Standards and Procedures; four Technical Communiqués; Disclosure of Supplementary Information; BlueLine Fast-Track Customs Clearance; Taxes with Suspended Enforceability; and Definition of the Minimum Biometric Table for Closed Supplementary Pension Fund Entities (EEPC). These documents were the outcome of efforts under the aegis of the National Technical Standards Commission (CNNT), undertaken in order to build up closer links with the Regulators and other representative entities in these sectors. Cursos – Ao longo do ano foram ministrados 44 cursos, o que confere uma média de um curso por semana, levando 800 participantes ao Ibracon. Em 2007 foi lançado também o livro Auditoria – Registros de uma profissão. Convergência – Foi estabelecido em 2007 o Comitê Gestor de Convergência do qual participam o Conselho Federal de Contabilidade, o Ibracon, o Bacen, a CVM e a Susep, no sentido de trabalhar pela Convergência de Normas de Contabilidade e de Auditoria. Este trabalho conjunto, denominado Plano da Convergência, está em funcionamento e tem como meta concluir o trabalho até 2010. Ainda com relação à convergência de normas o Ibracon obteve um excelente resultado no acompanhamento do PL 3741/00 que se transformou na Lei no 11.638/07, tornando obrigatória a adequação das empresas às normas contábeis internacionais, além de estender às sociedades de grande porte, ainda que fechadas, a necessidade de passarem por auditoria realizada por auditor independente. O instituto manteve ainda, em 2007, sua colaboração ativa como membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tem alcançado resultados importantes no processo de convergência das Normas de Contabilidade. 136 Courses – During the year, 44 courses were given, averaging out at one course a week and bringing 800 attendees to the Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil (IBRACON). In 2007, a book on auditing was also launched: Auditoria – Registros de uma profissão. Convergence – In 2007, the Convergence Management Committee was set up, whose members include the Federal Accounting Council (CFC), the Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil (IBRACON), the Brazilian Central Bank (BACEN), the Brazilian Securities Commission (CVM) and the Private Insurance Superintendency (SUSEP), in order to work towards the Convergence of Accounting and Audit Standards. These joint efforts under this Convergence Plan are already under way, with their completion date scheduled by 2010. Still with regard to converging standards, IBRACON posted an excellent outcome for its monitoring of Draft Bill No 3,741/00, which was promulgated as Law Nº 11,638/07, imposing the requirement for companies to adapt to international accounting standards, in addition to requiring large enterprises and even private companies to undergo audits conducted by independent auditors. Also in 2007, this Institute continued its active cooperation as a member of the Accounting Pronouncements Committee (CPC), which has achieved important results in the Accounting Standards Convergence Process. IBRI Brazilian Investor Relations Institute O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores – Ibri – completou em 2007 dez anos de atividades. Suas principais iniciativas ao longo do ano foram: In 2007, the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) completed ten years in operation. Its main initiatives during the year were: Editorial – Forte atuação na área editorial marcou as comemorações do décimo aniversário do instituto, com o lançamento das obras: Guia de relações com investidores (em parceria com a Bovespa) e o Manual do RI: Princípios e melhores práticas de relações com investidores de Willian F. Mahoney (em conjunto com a editora IMF), um dos maiores especialistas em RI do mundo. Os livros são ferramentas que podem ser utilizadas pelos RI’s no dia-adia e suprem a demanda de material de consulta sobre as práticas mais utilizadas em RI. Publishing – Active participation in the publishing area underpinned the celebration of the tenth anniversary of this Institute, launching the following works: Guia de Relações com Investidores (in partnership with BOVESPA) and the Manual do RI: Princípios and Melhores Práticas de Relações com Investidores by William F. Mahoney (jointly with the IMF publishing house), one of the world’s leading Investor Relations specialists. These books are useful tools that can be used by Investor Relations professionals in their daily work, meeting demands for reference materials on the most widely used investor relations practices. Seminários e teleconferências – Realização de cursos, eventos e workshops, no país e no exterior. Entre essas atividades, destacam-se o Curso de Introdução ao Mercado de Capitais, em parceria com Abrasca – Anbid – Apimec / SP e IBGC, e o Seminário “Guidance e Criação de Valor”, que estabeleceu um fórum sobre o tema para contribuir com o aprimoramento das práticas de Guidance das empresas brasileiras; teleconferência abordando o tema “Mercado de Carbono”, com o objetivo de promover o debate sobre os benefícios, custos, riscos e contrapontos desse mercado a partir da visão de especialistas da área ambiental; workshop sobre “A Necessidade de Adaptação das Companhias Abertas às Normas do IFRS (International Financial Reporting Standards)” e 3º Workshop IR Magazine Awards Brazil 2007. Seminars and Teleconferences – Courses, events and workshops were held in Brazil and abroad. Outstanding among these activities is the Capitals Market Introduction Course, run in partnership with the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA), the National Investment Banks Association (ANBID), the São Paulo Chapter of the Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC) and the Brazilian Institute for Corporate Governance (IBGC), and the Seminar on Governance and Creating Value, which established a forum on this topic which created a forum on this topic to help fine-tune governance practices among Brazilian enterprises; a teleconference addressing the Carbon Market, designed to foster discussions of the benefits, costs, risks and downsides of this market, from the standpoint of specialists in the environment; Workshop on the Need for Listed Companies to Adapt to the International Financial Reporting Standards (IFRS) and the III Investor Relations Workshop Magazine Awards Brazil 2007. Encontro Nacional – O Ibri realizou, em parceria com a Abrasca, o 9º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais nos dias 18 e 19/6/ 2007, no Hotel Gran Meliá Moffarej (São Paulo – SP). O Encontro, que é o principal evento de profissionais da área de RI na América Latina, contou com a participação recorde de mais de 700 pessoas. BOVESPA Bolsa de Valores Sociais e Ambientais – Em abril de 2007, a Bovespa anunciou, em evento com a presença de Achim Steiner, diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a ampliação da atuação da Bolsa de Valores Sociais (BVS), passando a abrigar também projetos ambientais. Com a mudança, a BVS passará a se chamar Bolsa de Valores Sociais & Ambientais (BVS&A). Lançada em 2003 e mantida pela Bovespa, a BVS capta recursos financeiros para projetos de ONGs National Meeting – In partnership with the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA), the Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil (IBRACON) hosted the IX National Meeting on Investor Relations and the Capitals Market on June 18 and 19, 2007 at the Hotel Gran Meliá Moffarej in São Paulo. The main event for investor relations professionals in Latin America, this Meeting was attended by a record number of people, attracting more than 700 participants. SÃO PAULO STOCK EXCHANGE Social and Environmental Stock Exchange – In April 2007, at an event attended by Achim Steiner, the Executive Director of the United Nations Environment Program (UNEP), the São Paulo Stock Exchange announced the expansion of the activities of the Social Stock Exchange (BVS) which will also encompass environmental projects. With this expansion, the 137 Regulação brasileiras voltados para a educação. Além de inovar no que diz respeito aos canais pelos quais as ONGs podem levantar fundos, a iniciativa reforça também os conceitos de Investidor Socioambiental, Ação Socioambiental e Lucro Socioambiental. O Conselho Consultivo da BVS&A é formado por 21 especialistas renomados nas áreas da Educação e do Meio Ambiente. Desafio Bovespa – Lançado em 2006, o projeto Desafio Bovespa teve sua segunda edição em 2007. O programa faz parte do projeto educacional da Bovespa e sua dinâmica permite a alunos e professores conhecerem os conceitos de educação financeira e do mercado de ações. O Colégio Brás Leme foi o primeiro colocado na grande final do Desafio Bovespa 2007, que terminou no dia 8 de dezembro. A equipe obteve rentabilidade de 28,71% nas simulações de investimento em ações e recebeu R$ 25 mil em créditos para a formação de um clube de investimento. Direitos Humanos – A Bovespa promoveu encontro da Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Louise Arbour, com representantes da área empresarial na sede da bolsa, em São Paulo. Foram apresentadas a ela iniciativas de empresas brasileiras voltadas para a defesa dos direitos humanos. PDE – Bovespa e o Ibmec/RJ lançaram o Programa de Desenvolvimento Empresarial (PDE), para capacitar diretores, gerentes e pessoas-chave de empresas que abriram ou que desejam abrir o capital, além de advogados, auditores e demais profissionais. Plano Diretor – Apresentação, na sede da Bovespa, do balanço de resultados dos cinco anos de atuação do Plano Diretor do Mercado de Capitais. A iniciativa, desenvolvida em conjunto pelas 80 instituições que assinam o Plano Diretor, resultou na implementação de propostas que contribuíram efetivamente para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Popularização – A Bovespa participou dos eventos comemorativos ao Dia do Trabalho realizados pelas centrais sindicais no dia 1º de maio de 2007. A Bolsa esteve presente, com seu escritório móvel, o Bovmóvel, nas festas da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), em Carapicuíba, e da Força Sindical, na praça Campo de Bagatelle, em São Paulo. As atividades da Bovespa no Dia do Trabalho fazem parte da campanha de popularização do mercado de ações criada em 2002 com o objetivo de aproximar a bolsa do público em geral. Nesse período, até 2007 o programa havia atendido diretamente mais de 400 mil pessoas, em todo o Brasil. 138 Regulation BVS will be renamed the Social and Environmental Stock Exchange (BVS&A). Launched in 2003 and supported by BOVESPA, the BVS brings in funding for educational projects run by Brazilian NGOs. In addition to introducing new channels through which NGOs can raise funds, this initiative also bolsters the concepts of socio-environmental investors, socio-environmental actions and socio-environmental profits. The Advisory Board of the BVS&A consists of 21 well-known specialists in the fields of Education and the Environment. BOVESPA Challenge – Launched in 2006, the BOVESPA Challenge Project was run for the second time in 2007. Included among its Education Projects, its dynamics allow students and teachers to explore the concepts of financial education and the stock market. The Colégio Brás Leme school took first place in the final round of the 2007 BOVESPA Challenge, which ended on December 8. Achieving profitability of 28.71% in its stock investment simulations, this team was awarded R$ 25,000 in credits to set up an investment club. Human Rights – A meeting organized by the São Paulo Stock Exchange with Louise Arbour, the UN High Commissioner for Human Rights, was also attended by representatives from the business area. Held at the Stock Exchange Headquarters in São Paulo, this event presented initiatives by Brazilian companies, focused on protecting human rights. Business Development Program – The Business Development Program (PDE) was launched by the São Paulo Stock Exchange and the IBMEC Business School in Rio de Janeiro, in order to train directors, officers, managers and the key personnel of companies going public or considering this step, in addition to lawyers, auditors and other practitioners. Master Plan – Presentation at the BOVESPA Headquarters of the balance sheet posting the outcomes of five years of operations by the Capitals Market Master Plan. Run jointly by the eighty institutions that signed the Master Plan, this initiative resulted in the implementation of proposals making effective contributions to the development of Brazil’s capitals market. Popularization – On May 1, 2007, the São Paulo Stock Exchange took part in events celebrating Labor Day, organized by trade union confederations. Its Mobile Office – known as the Bovmóvel – attended the festivities hosted by the General Confederation of Workers (CGT) at Carapicuíba and the event organized by the Força Sindical in the Campo de Bagatelle square in São Paulo. The Labor Day activities of BOVESPA were part of a campaign to popularize the stock market, launched in 2002 in order to bring this bourse closer to the general public. Since then, this Program has come into direct contact with more than 400,000 people all over Brazil. Regulação Regulation Legislação Legislation Conselho Monetário Nacional (CMN) National Monetary Council (CMN) Resolução 3.520 – 20/12/2007 – Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o primeiro trimestre de 2008. Resolution Nº 3,520 – December 12, 2007 – Defines the Long Term Interest Rate (TJLP) for the first quarter of 2008. Resolução 3.518 – 07/12/2007 – Disciplina a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Resolution Nº 3,518 – December 7, 2007 – Regulates rates charged for rendering services by financial institutions and other institutions authorized to function by the Brazilian Central Bank. Resolução 3.513 – 30/11/2007 – Altera o prazo a que se refere o art. 4º da Resolução nº 3.427, de 21 de dezembro de 2006. Sistema de Supervisão Baseada em Risco do mercado de valores mobiliários (SBR). Resolution Nº 3,513 – November 30, 2007 – Alters the period mentioned in Article 4 of Resolution Nº 3,427 dated December 21, 2006: Securities Market Risk-Based Supervision System (SBR). Resolução 3.505 – 26/10/2007 – Dispõe sobre a realização, no País, de operações de derivativos no mercado de balcão pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Resolution Nº 3,505 – October 26, 2007 – Rules on conducting derivatives transactions in Brazil through the overthe-counter market by financial institutions and other institutions authorized to function by the Brazilian Central Bank. Resolução 3.503 – 26/10/2007 – Dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação. Resolução 3.498 – 27/09/2007 – Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o último trimestre de 2007. Resolução 3.490 – 29/08/2007 – Dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Resolução 3.488 – 29/08/2007 – Estabelece limite para o total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial. Resolução 3.485 – 02/08/2007 – Altera a redação dos arts. 3º, 7º, e 8º e revoga o art. 4º do Regulamento anexo à Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989, que disciplina a constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores mobiliários. Resolução 3.464 – 26/06/2007 – Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de mercado. Resolução 3.463 – 26/06/2007 – Fixa meta para a inflação e seu intervalo de tolerância para 2009. Resolução 3.462 – 26/06/2007 – Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o terceiro trimestre de 2007. Resolução 3.456 – 05/06/2007 – Dispõe sobre as diretrizes de 140 Resolution Nº 3,503 – October 26, 2007 – Rules on rendering independent auditing services to financial institutions, other institutions authorized to function by the Brazilian Central Bank and to clearing houses and other settlement service providers. Resolution Nº 3,498 – September, 27, 2007 – Defines the Long Term Interest Rate (TJLP) for the last quarter of 2007. Resolution Nº 3,490 – August 28, 2007 – Rules on calculating the Required Reference Equity (PRE). Resolution Nº 3,488 – August 29, 2007 – Establishes a ceiling for total exposure in gold, in foreign currency and in transactions subject to foreign exchange variations. Resolution Nº 3,485 – August 2, 2007 – Alters the wording of Articles 3, 7, and 8 and revokes Article 4 of the Regulations appended to Resolution Nº 1,655 dated October 26, 1989, which regulates the establishment, organization and functioning of security brokerages. Resolution Nº 3,464 – June 26, 2007 – Rules on the implementation of the market management structure. Resolution Nº 3,463 – June 26, 2007 – Establishes the target for inflation and its tolerance gap for 2009. Resolution Nº 3,462 – June 26, 2007 – Defines the Long Term Interest Rate (TJLP) for the third quarter of 2007. aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar. Resolução 3.455 – 30/05/2007 – Dispõe sobre o registro declaratório eletrônico, no Banco Central do Brasil, do capital estrangeiro de que trata a Lei nº 11.371, de 28 de novembro de 2006, e define critérios para a aplicação de penalidades por infrações às normas que regulam os registros de capital estrangeiro em moeda nacional. Resolução 3.452 – 26/04/2007 – Altera o art. 1º da Resolução nº 3.334, de 22 de dezembro de 2005, que autoriza transferências do e para o exterior relacionadas às aplicações por parte de fundos de investimento. Resolução 3.448 – 30/03/2007 – Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o segundo trimestre de 2007. Resolução 3.446 – Altera a metodologia de cálculo da Taxa Referencial - TR. Resolução 3.447 – 05/03/2007 – Dispõe sobre o registro declaratório eletrônico, no Banco Central do Brasil, do capital estrangeiro de que trata a Lei nº 11.371, de 28 de novembro de 2006, e define critérios para a aplicação de penalidades por infrações às normas que regulam os registros de capital estrangeiro em moeda nacional. Resolução 3.444 – 28/02/2007 – Define o Patrimônio de Referência (PR). Resolução 3.441 – 28/02/2007 – Dispõe sobre a análise, pela Comissão de Valores Mobiliários, de pleitos relativos a emissões de valores mobiliários no mercado brasileiro por organismos financeiros multilaterais autorizados a captar recursos no Brasil. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) Portaria nº 11 de 17 de janeiro de 2007 – Prorroga até 19.03.2007 o prazo de que trata o caput do art. 2º da Portaria CRSFN nº 008, de 31.08.2006, que institui a Comissão de Trabalho para elaborar minuta de revisão do Regimento Interno do CRSFN, aprovado pelo Decreto nº 1.935, de 20.06.1996. Publicada no DOU de 19.01.2007 – Seção 1, pág. 36. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Resolution Nº 3,456 – June 5, 2007 – Rules on the guidelines for allocating funds serving as collateral for benefits plans managed by closed supplementary pension fund entities. Resolution Nº 3,455 – May 30, 2007 – Rules on electronic declarations registering foreign with the Brazilian Central Bank as covered by Law Nº 11,371 dated November 28, 2006, defining the criteria for imposing penalties for breaching rules that regulate the records of foreign capital in Brazilian currency. Resolution Nº 3,452 – April 26, 2007 – Alters Article 1 of Resolution Nº 3,334 dated December 22, 2005, which authorizes transfers to and from abroad related to funds allocated by investment funds. Resolution Nº 3,448 – March 30, 2007 – Defines the Long Term Interest Rate (TJLP) for the second quarter of 2007. Resolution Nº 3,446 – Alters the calculation methodology for the Reference Rate (TR). Resolution Nº 3,447 – March 5, 2007 – Rules on electronic declarations registering foreign capital with the Brazilian Central Bank as covered by Law Nº 11,371 dated November 28, 2006, defining the criteria for imposing penalties for breaching rules that regulate the records of foreign capital in Brazilian currency. Resolution Nº 3,444 – February 28, 2007 – Defines the Reference Asset (PR). Resolution Nº 3,441 – February 28, 2007 – Rules on the analysis by the Securities Commission of claims related to issues of securities on the Brazilian market by multilateral financial entities authorized to raise funds in Brazil. National Financial System Appeals Board (CRSFN) Edict Nº 11 – Jan 17, 2007. Extends through to Mar 19, 2007 the period mentioned in the Head Paragraph of Article 2 of CRSFN Edict Nº 008 (Aug 31, 2006), which established the Working Commission to draw up the draft revision of the Internal Regulations of the CRSFN, approved by Decree Nº 1,935 (Jun 20, 1996). Federal Government Gazette, Jan 19, 2007, Section 1, page 36. Brazilian Securities Commission (CVM) Instruções Instructions As Instruções consubstanciam os atos através dos quais a CVM regulamenta, com abrangência da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas pelas Leis nos 6385/76 e 6404/76. These Instructions underpin the acts through which the CVM regulates the matters specifically mentioned by Laws Nº 6,385/ 76 and 6,404/76, under the aegis of the policy whose scope is defined by the National Monetary Council. 141 Regulação Regulation Instrução 462 de 26.11.2007 – Dispõe sobre o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (Publicada no DOU de 27.11.07). Instruction Nº 462 – Nov 26, 2007. Rules on the Length of Service Guarantee Fund Investment Fund. Federal Government Gazette, Nov 27, 2007. Instrução 461 de 23.10.2007 – Disciplina os mercados regulamentados de valores mobiliários e dispõe sobre a constituição, organização, funcionamento e extinção das bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros e mercados de balcão organizado. Revoga as Instruções 42/85; 179/92; 184/92; 203/ 93; 263/97; 344/00; 362/02; 379/02; o art. 6º da Instrução 312/99; os arts. 1º a 14 e 17 da Instrução 243/96; 250/96; arts. 2º a 7º, caput e §1º do art. 8º, arts. 10, 13, 15 e 16 da Instrução 297/98; o parágrafo único do art. 1º e o art. 3º da Instrução 202/93; e a Deliberação 20/85. (Publicada no DOU de 24.10.07). Alterada pela Instrução 468/08. Instruction Nº 461 – Oct 23, 2007. Rules the regulated securities markets and the establishment, organization, functioning and closure of stock exchanges, commodities and futures exchanges and organized over-the-counter markets. Revokes Instructions 42/85; 179/92; 184/92; 203/93; 263/ 97; 344/00; 362/02; 379/02; Article 6 of Instruction Nº 312/ 99; Articles 1 to 14 and 17 of Instruction Nº 243/96; 250/96; Articles 2 to 7, Head Paragraph and §1 of Article 8, Articles 10, 13, 15 and 16 of Instruction Nº 297/98; the Sole Paragraph of Article 1 and Article 3 of Instruction Nº 202/93; and Deliberation Nº 20/85. Federal Government Gazette, Oct 24, 2007. Altered by Instruction Nº 468/08. Instrução 460 de 10.10.2007 – Dispõe sobre os Fundos de Investimento em Participações em Infra-Estrutura e altera a Instrução CVM nº 406/04. (Publicada no DOU de 11.10.07). Instrução 459 de 17.09.2007 – Dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento vinculados exclusivamente a planos de previdência complementar ou a seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, estruturados na modalidade de contribuição variável, a que se referem os arts. 76 e seguintes da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. (Publicada no DOU de 18.09.07). Instruction Nº 460 – Rules on Infrastructure Stakes Investment Funds and alters CVM Instruction Nº 406/04. Federal Government Gazette, Oct 11, 2007. Instruction Nº 459 – Sep 17, 2007. Rules on the establishment, administration, functioning and disclosure of information for investment funds linked solely to supplementary pension plans or life assurance with survival coverage clauses, structured on the variable contribution basis as mentioned by Articles 76 and following of Law Nº 11,196 (Nov 21, 2005. Federal Government Gazette, Sep 18, 2007. Instrução 458 de 16.08.2007 – Altera a Instrução 356/01, que regulamenta a constituição e o funcionamento de fundos de investimento em direitos creditórios e de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios. (Publicada no DOU de 17.08.07). Instruction Nº 458 – Aug 16, 2007. Alters Instruction Nº 356/01, which regulates the establishment and functioning of Credit Rights Investment Funds and Credit Right Investment Funds Quota Investment Funds. Federal Government Gazette, Aug 17, 2007. Instrução 457 de 13.07.2007 – Dispõe sobre a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras consolidadas, com base no padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board - IASB. (Publicada no DOU de 16.07.07). Instruction Nº 457 – July 13, 2007. Rules on the preparation and disclosure of consolidated financial statements, based on the international accounting standard issued by the International Accounting Standards Board (IASB). Federal Government Gazette, July 16, 2007. Instrução 456 de 22.06.2007 – Altera as Instruções 409/04, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento e 332/00, que dispõe sobre a emissão e negociação de certificados de depósito de valores mobiliários – BDRs com lastro em valores mobiliários de emissão de companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior. (Publicada no DOU de 26.06.07). Instruction Nº 456 – Jun 22, 2007. Alters Instruction Nº 409/04, which rules on the establishment, administration, functioning and disclosure of information by Investment Funds and Instruction Nº 332/00, which rules on issuing and trading in Brazilian depositary receipts (BDRs) based on securities issued by publicly-held companies or similar, headquartered outside Brazil. Federal Government Gazette, Jun 26, 2007. Instrução 455 de 13.06.2007 – Inclui as companhias hipotecárias entre as entidades autorizadas a administrar fundos de investimento imobiliário e altera a Instrução 205/94, que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos fundos de investimento imobiliário. (Publicada no DOU de 14.06.07). 142 Instruction Nº 455 – Jun 13, 2007. Includes mortgage companies among the entities authorized to administer real estate investment funds and alters Instruction Nº 205/94, which rules on the establishment, functioning and administration of Real Estate Investment Funds. Federal Government Gazette, Jun 14, 2007. Instrução 454 de 30.04.2007 – Dispõe sobre a atividade de captação de ordens pulverizadas de venda de ações, revoga dispositivos da Instrução 387/03, que estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários, em pregão e em sistemas eletrônicos de negociação e de registro em bolsas de valores e de bolsas de mercadorias e futuros e revoga a Deliberação 213/97, que delega competência ao Superintendente de Relações com o Mercado para dispensar o cadastramento de comitentes nos sistemas das bolsas de valores. (Publicada no DOU de 03.05.07). Instrução 453 de 30.04.2007 – Altera a Instrução 406/04, que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos Fundos de Investimento em Participações que obtenham apoio financeiro de organismos de fomento, altera igualmente a Instrução 209/94, que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos fundos de Investimento em Empresas Emergentes e altera ainda a Instrução 391/03, que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos Fundos de Investimento em Participações. (Publicada no DOU de 03.05.07). Instruction Nº 454 – Apr 30, 2007. Rules on the activities related to taking fragmented share sales orders, revoking the provisions in Instruction Nº 387/03, which establishes rules and procedures to be complied with for transactions conducted with securities during trading sessions and through electronic trading systems, registered on stock exchanges and commodities and futures exchanges, revoking Deliberation Nº 213/97, which delegates competence to the Market Relations Superintendent for waiving the registration of commitments with the stock exchange systems. Federal Government Gazette, May 3, 2007. Instruction Nº 453 – Apr 30, 2007. Alters Instruction Nº 406/04, which rules on establishment, functioning and administration of Stake Investment Funds that obtain financial support from development entities, also altering Instruction Nº 209/94, which rules on the establishment and functioning and administration of Emerging Enterprise Investment Funds and also alters Instruction Nº 391/03, which rules on the establishment, functioning and administration of Stake Investment Funds. Federal Government Gazette, May 3, 2007. Instrução 452 de 30.04.2007 – Dispõe sobre multas cominatórias e revoga a Instrução 273/98, que dispunha sobre o mesmo assunto. (Publicada no DOU de 03.05.07). Instruction Nº 452 – Apr 30, 2007. Rules on fines imposed as penalties and revokes Instruction Nº 273/98, which rules on this same matter. Federal Government Gazette, May 3, 2007. Instrução 451 de 03.04.2007 – Altera a Instrução 398/03 que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional – FUNCINE. (Publicada no DOU de 04.04.07). Instruction Nº 451 – Apr 3, 2007. Alters Instruction Nº 398/03 which rules on the establishment, administration, functioning and disclosure of information by the Brazilian Cinematographic Industry Financing Fund (FUNCINE). Federal Government Gazette, Apr 4, 2007. Instrução 450 de 30.03.2007 – Altera as Instruções 409/04, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento; 306/99, que dispõe sobre a administração de carteira de valores mobiliários; 387/03, que estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários, em pregão e em sistemas eletrônicos de negociação e de registro em bolsas de valores e de bolsas de mercadorias; e 391/03, que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos Fundos de Investimento em Participações e revoga as Instruções 316/99, 322/00, 326/ 00, 327/00, 329/00, 336/00, e 338/00. (Publicada no DOU de 03.04.07). Vide Instrução 456/07. Instruction Nº 450 – Mar 30, 2007. Alters Instruction Nº 409/04, which rules on the establishment, administration, functioning and disclosure of information by Investment Funds; Instruction Nº 306/99, which rules on the management of securities portfolios; Instruction Nº 387/03, which establishes the rules and procedures to be followed for transactions involving securities conducted on the trading floor and through electronic trading systems and registration on stock exchanges and commodities exchanges; and Instruction 391/03, which rules on establishment, functioning and administration of Stake Investment Funds, revoking Instructions Nº 316/99, 322/00, 326/00, 327/ 00, 329/00, 336/00, and 338/00. Federal Government Gazette, Apr 3, 2007. See Instruction Nº 456/07. Instrução 449 de 15.03.2007 – Altera a Instrução 358/02, que dispõe sobre a divulgação e uso de informações sobre ato ou fato relevante relativo às companhias abertas, disciplina a divulgação de informações na negociação de valores mobiliários e na aquisição de lote significativo de ações de emissão de companhia aberta, estabelece vedações e condições para a negociação de ações de companhia aberta na pendência de fato relevante não divulgado ao mercado. (Publicada no DOU de 19.03.07). Instruction Nº 449 – Mar 15, 2007. Alters Instruction Nº 358/02, which rules on the disclosure and use of information on relative acts or facts related to publicly-held companies, ruling on the disclosure of information when trading in securities and the acquisition of a significant batch of shares issued by the publicly-held company, imposing bans and establishing conditions for trading in shares issued by a publiclyheld company while a relevant fact has not been disclosed to the market. Federal Government Gazette, Mar 19, 2007. 143 Regulação Regulation Instrução 448 de 13.02.2007 – Altera o Anexo III da Instrução 306/99, que dispõe sobre a administração de carteira de valores mobiliários. (Publicada no DOU de 14.02.07). Instruction Nº 448 – Feb 13, 2007. Alters Annex III of Instruction Nº 306/99, which rules on the management of securities portfolios. Federal Government Gazette, Feb 14, 2007. Instrução 447 de 11.01.2007 – Altera a Instrução 273/98, que dispõe sobre multa cominatória. (Publicada no DOU de 12.01.07). Instruction Nº 447 – Jan 11, 2007. Alters Instruction Nº 273/98, which rules on fines imposed as penalties. Federal Government Gazette, Jan 12, 2007. Deliberações Deliberations As Deliberações consubstanciam todos os atos do Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários que constituam competência específica do mesmo nos termos do Regimento Interno. These Deliberations underpin all the acts of the Members of the Securities Commission that fall within the specific jurisdiction thereof, as set forth in the Internal Regulations. Deliberação 528 de 23.11.2007 – Atuação irregular no mercado de valores mobiliários – TDS System Ltda. e Sr. Marco Aurélio Carvalho Côrtes. (Publicada no DOU de 26.11.07). Deliberation Nº 528 – Nov 23, 2007. Irregular activities on the Securities Market – TDS System Ltda. and Mr. Marco Aurélio Carvalho Côrtes. Federal Government Gazette, Nov 26, 2007. Deliberação 527 de 01.11.2007 – Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC sobre Redução ao Valor Recuperável de Ativos. (Publicada no DOU de 08.11.07). Deliberation Nº 527 – Nov 11, 2007. Approves Technical Pronouncement CPC 01 issued by the Accounting Pronouncements Committee (CPC) on Reduction in Recoverable Asset Value. Federal Government Gazette, Nov 8, 2007. Deliberação 526 de 18.09.2007 – Atuação irregular no mercado de valores mobiliários – Sr. Maurício Antônio Gomes. (Publicada no DOU de 20.09.07). Deliberation Nº 526 – Sep 18, 2007. Irregular activities on the Securities Market - Mr. Maurício Antônio Gomes. Federal Government Gazette, Sep 20, 2007. Deliberação 525 de 05.09.2007 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação dos acionistas, conforme elencados no caput do art. 12 da Instrução 358/02, de companhias abertas e estrangeiras, até o nível das pessoas físicas. (Publicada no DOU de 06.09.07). Deliberation Nº 525 – Sep 5, 2007. Rules on the mandatory identification of Shareholders, as set forth in the Head Paragraph of Article 12 of Instruction Nº 358/02, of foreign and publiclyheld companies, down to the level of individual persons. Federal Government Gazette, Sep 6, 2007. Deliberação 524 de 03.08.2007 – Dispõe sobre a concessão de prazo para adaptação do contrato social de agentes autônomos de investimento – pessoa jurídica. (Publicada no DOU de 06.08.07). Deliberation Nº 524 – Aug 3, 2007. Rules on the award of a period for adapting the Articles of Incorporation of autonomous investment agents – corporate legal entity. Federal Government Gazette, Aug 6, 2007. Deliberação 523 de 13.07.2007 – Altera a Deliberação 457/ 02. (Publicada no DOU de 17.07.07). Revogada pela Deliberação 538/08. Deliberation Nº 523 – July 13, 2007. Alters Deliberation Nº 457/02. Federal Government Gazette, July 17, 2007. Revoked by Deliberation Nº 538/08. Deliberação 522 de 05.07.2007 – Atuação irregular no mercado de valores mobiliários – Schünke Administração de Investimentos e Sr. Murilo Schmidt Menegotti Schünke. (Publicada no DOU de 06.07.07). Deliberation Nº 522 – July 5, 2007. Irregular activities on the Securities Market - Schünke Administração de Investimentos and Mr. Murilo Schmidt Menegotti Schünke. Federal Government Gazette, July 6, 2007. Deliberação 521 de 27.06.2007 – Disciplina, no âmbito da Comissão de Valores Mobiliários, o Sistema de Supervisão Baseada em Risco do mercado de valores mobiliários - SBR. (Publicada no DOU de 29.06.07). Deliberation Nº 521 – Jun 27, 2007. Under the aegis of the Brazilian Securities Commission (CVM), rules on the Securities Market Risk-Based Supervision System (SBR). Federal Government Gazette, Jun 29, 2007. Deliberação 520 de 15.05.2007 – Dispõe sobre a audiência pública e a aceitação pela CVM dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. (Publicada no DOU de 17.05.07). Deliberation Nº 520 – May 15, 2007. Rules on the public hearing and acceptance by the CVM of the Technical Pronouncements issued by the Accounting Pronouncements Committee (CPC). Federal Government Gazette, May 17, 2007. Deliberação 519 de 16.04.2007 – Dispõe sobre os critérios e 144 diretrizes para a celebração de convênios com entidades educacionais. (Publicada no DOU de 17.04.07). Deliberação 518 de 04.04.2007 – Atuação irregular no mercado de valores mobiliários – FX-BR Forex Trading, Sr. Carlos Cezar Baú e Sra. Maria do Socorro de Queiroz Fernandes Oliveira. (Publicada no DOU de 05.04.07). Deliberação 517 de 07.03.2007 – Oferta Pública Irregular de Ações mediante a utilização de publicidade – Mineração Titã Minas S/A. (Publicada no DOU de 12.03.07). Deliberação 516 de 05.02.2007 – Dispõe sobre a colocação irregular de Contratos de Investimento Coletivo – CIC no mercado de valores mobiliários – Acquajoin Camarões do Brasil Ltda., e seus sócios Eduardo Mesquita Cauduro e Cristiane Fernandes Costa. (Publicada no DOU de 07.02.07). Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) Deliberation Nº 519 – Apr 16, 2007. Rules on the criteria and guidelines for signing agreements with educational entities. Federal Government Gazette, Apr 17, 2007. Deliberation Nº 518 – Apr 4, 2007. Irregular activities on the Securities Market – FX-BR Forex Trading, Mr. Carlos Cezar Baú and Ms. Maria do Socorro de Queiroz Fernandes Oliveira. Federal Government Gazette, Apr 5, 2007. Deliberation Nº 517 - Mar 7, 2007. Irregular public offering of shares through the use of publicity – Mineração Titã Minas S/A. Federal Government Gazette, Mar 12, 2007. Deliberation Nº 516 – Feb 5, 2007. Rules on the irregular placement of Collective Investment Agreements (CIC) on the Securities Market – Acquajoin Camarões do Brasil Ltda., and its partners Eduardo Mesquita Cauduro and Cristiane Fernandes Costa. Federal Government Gazette, Feb 7, 2007. Brazilian Institute of Independent Auditors (IBRACON) Comunicado Técnico n° 01, de 23 de janeiro de 2007 – Divulgação de Informações Suplementares – Este Comunicado Técnico (CT) tem como objetivo orientar sobre a emissão do parecer dos auditores independentes quando a entidade auditada divulgar informações suplementares às suas demonstrações contábeis. Technical Communiqué Nº 01 dated January 23, 2007 – Disclosure of Supplementary Information. The purpose of this Technical Communiqué is to provide guidance on the issue of Expert Opinions by the Independent Auditors when the audited entity discloses information that is supplementary to its Financial Statements. Comunicado Técnico n° 02, de 25 de outubro de 2007 – Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul) – O presente Comunicado Técnico (CT) tem por finalidade orientar os auditores independentes na análise dos assuntos de auditoria relacionados à habilitação ao Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul), instituído pela Instrução Normativa n°. 476, de 13 de dezembro de 2004. Este CT discute os assuntos técnicos e orienta os auditores independentes quanto aos procedimentos de asseguração a serem aplicados e outros temas, incluindo modelo do relatório a ser emitido como resultado desse trabalho. Technical Communiqué Nº 02 dated October 25, 2007 – Express Customs Dispatch (Blue Line) – The purpose of this Technical Communiqué is to guide the Independent Auditors when analyzing auditing matters related to qualification for Express Customs Dispatch (Blue Line), established by Normative Instruction Nº 476 dated December 13, 2004. This Technical Communiqué discusses technical matters and guides the Independent Auditors on the verification procedures to be used and other matters, including a model of the Report to be issued as the outcome of these efforts. Comunicado Técnico n° 03, de 17 de dezembro de 2007 – Tributos com Exigibilidade Suspensa – O Ibracon edita este comunicado técnico com o intuito de resumir orientação contábil contida em normas e procedimentos de contabilidade e em comunicados e interpretações técnicas emitidos por este Instituto. Comunicado Técnico n° 04, de 17 de dezembro de 2007 – Definição da tábua biométrica mínima para entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) conforme Resolução PS/CGPC nº. 18, de 28/3/2006. Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) Pronunciamento Técnico 01, de 14 de setembro de 2007 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Correlação às Normas Technical Communiqué Nº 03, dated December July 17 – Taxes with Suspended Enforceability – This Technical Communiqué was issued by IBRACON in order to offer a summary of the accounting guidelines presented in the accounting procedures and rules, as well as the notifications and technical construals issued by this Institute. Technical Communiqué Nº 04, dated December July 17 – Definition of the minimum biometric table for closed private pension entities (EFPC) as set forth in PS/CGPC Resolution Nº 18 dated March 28, 2006. Accounting Pronouncements Committee (CPC) Technical Pronouncement Nº 01 dated September 14, 2007 – Reduction in the Recoverable Asset Value. Correlation with 145 Regulação Internacionais de Contabilidade – IAS 36 (IASB)14 de setembro de 2007. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O Pronunciamento também define quando a entidade deve reverter referidas perdas e quais divulgações são necessárias. Pronunciamento Técnico 02, de 09 de novembro de 2007 – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é determinar como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil e como converter as demonstrações contábeis de entidade no exterior para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis; e também como converter as demonstrações contábeis de entidade no Brasil em outra moeda. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Regulation International Accounting Standards – IAS 36 (IASB), September 14, 2007. The purpose of this Technical Pronouncement is to define the procedures that will ensure that assets are not posted in the books at amounts higher than could be recovered through use or sale. Should there be any clear evidence that assets are assessed at amounts not recoverable in the future, the entity must immediately acknowledge such devaluation through setting aside a provision for losses. This Pronouncement also defines when the entity must reverse such losses and what announcements are required. Technical Pronouncement Nº 02 dated November 9, 2007 – Effects of variations in foreign exchange rates and the conversion of Financial Statements. The purpose of this Technical Pronouncement is to stipulate how to include transactions in foreign currency and operations abroad in the Financial Statements of an entity in Brazil, and how to convert the Financial Statements of an entity abroad into local currency for presenting the Financial Statements in Brazil, for the purposes of registering equity earnings and the full or proportional consolidation of the Financial Statements, and also how to convert the Financial Statements of an entity in Brazil into another currency. Federal Accouting Council (CFC) Resolução 1088, de 27/02/2007 – Aprova a NBC T 19.12. Eventos Subseqüentes à data das Demonstrações Contábeis. Resolution Nº 1,088 – Feb 27, 2007. Approves the NBC T 19.12. Events subsequent to the date of the Financial Statements. Resolução 1089, de 13/02/2007 – Dispõe sobre a participação de conselheiros do CFC em eventos nacionais e internacionais e trata da concessão de auxílios e subvenções. Resolution Nº 1,089 – Feb 13, 2007. Rules on the participation of members of the Federal Accounting Council in Brazilian and international events, addressing grants and allowances. Resolução 1091, de 11/04/2007 – Dá nova redação à NBC T 14 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares. Resolução 1092, de 22/06/2007 – Aprova o Manual de Cobrança do Sistema CFC/CRCS. Resolução 1093, de 03/07/2007 – Altera dispositivos da Resolução CFC nº 893/00 que dispõe sobre a Carteira de Contabilista, de Conselheiro, de Registro Provisório, o Cartão de Registro Secundário e dá outras providências. Resolução 1094, de 04/07/2007 – Dispõe sobre a eleição dos membros do Plenário do Conselho Federal de Contabilidade e dá outras providências. Resolução 1095, de 04/07/2007 – Dispõe sobre as eleições diretas para os Conselhos Regionais de Contabilidade e dá outras providências. Resolução 1096, de 01/08/2007 – Altera o caput do art. 8º da Resolução CFC nº 1.095/07, que dispõe sobre as eleições 146 Resolution Nº 1,091 – Apr 11, 2007. Provides new wording for NBC T 14 – External Quality Peer Review. Resolution Nº 1,092 – Jun 22, 2007. Approves the Collections Manual of the CFC/CRCS System. Resolution Nº 1,093 – July 3, 2007. Alters the provisions of CFC Resolution Nº 893/00 which rules on the Member and Book-keeper Registration Card, Provisional Registration, Secondary Registration Card and other matters. Resolution Nº 1,094 – July 4, 2007. Rules on the election of the members of the Plenary of the Federal Accounting Council and other matters. Resolution Nº 1,095 – July 4, 2007. Rules on direct elections for the Regional Accounting Councils and other matters. Resolution Nº 1,096 – Aug 1, 2007. Alters the Head Paragraph of Article 8 of CFC Resolution Nº 1,095/07, which rules on diretas para os Conselhos Regionais de Contabilidade e dá outras providências. direct elections for the Regional Accounting Councils, and other matters. Resolução 1097, de 28/08/2007 – Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contabilistas. Resolution Nº 1,097 - Aug 28, 2007. Rules on the Professional Registration of Book-Keepers. Resolução 1098, de 28/08/2007 – Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis nos Conselhos Regionais de Contabilidade. Resolution Nº 1,098 – Aug 28, 2007. Rules on the Registration of Accounting Organizations with Regional Accounting Councils. Resolução 1099, de 28/08/2007 – Dispõe sobre a concessão de isenção do pagamento de anuidade ao contabilista com idade superior a 70 (setenta) anos. Resolution Nº 1,099 – Aug 28, 2007. Rules on the award of exemption from payment of the annual fee for Book-Keepers more than 70 (seventy) years old. Resolução 1100, de 30/08/2007 – Aprova a NBC P 1.6 – Sigilo. Resolution Nº 1,100 – Aug 30, 2007. Approves the NBC P 1.6 – Secrecy. Resolução 1101, de 02/10/2007 – Aprova o Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs e dá outras providências. Resolução 1102, de 02/10/2007 – Altera os parágrafos 1º e 2º do art. 25 da Resolução CFC nº 1.095/07, que dispõe sobre as eleições diretas para os Conselhos Regionais de Contabilidade e dá outras providências. Resolution Nº 1,101 – Oct 2, 2007. Approves the Audit Manual of the CFC/CRCS System, and other matters. Resolution Nº 1,102 – Oct 2, 2007. Alters Paragraphs 1 and 2 of Article 25 of CFC Resolution Nº 1,095/07, which rules on direct elections for the Regional Accounting Councils, and other matters. Resolução 1103, de 05/10/2007 – Cria o Comitê Gestor da Convergência no Brasil, e dá outras providências. Resolution Nº 1,103 – Oct 5, 2007. Establishes the Convergence Administration Committee in Brazil and other matters. Resolução 1104, de 06/11/2007 – Altera o item 2 do Anexo I da Resolução CFC nº 1.081/06. Resolution Nº 1,104 – Nov 6, 2007. Alters item 2 of Annex I of CFC Resolution Nº 1,081/06. Resolução 1105, de 19/10/2007 – Aprova ad referendum do Plenário do CFC alterar a letra “a” do art. 4º e o Título do Capítulo II; incluir a letra “d” ao art. 4º; e revogar o § 1º do art. 5º da Resolução CFC nº.1.103/07, que dispõe sobre a criação do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, e dá outras providências. Resolution Nº 1,105 – Oct 19, 2007. Approves ad referendum the Plenary of the Federal Accounting Council altering letter “a” of Article 4 and the Title of Chapter II; including letter “d” of Article 4; and revoking § 1 of Article 5 of CFC Resolution Nº 1,103/07, which rules on the establishment of the Convergence Administration Committee in Brazil, and other matters. Resolução 1106, de 01/11/2007 – Estabelece regras para a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs). Resolution Nº 1,106 – Nov 1, 2007. Establishes the rules for publishing the Brazilian Accounting Standards (NBCs). Resolução 1107, de 07/11/2007 – Dá nova redação ao Inciso II do art. 1º da Resolução CFC nº 1.048/05, sobre a participação de Ex-Presidentes do CFC em eventos de interesse da classe contábil. Resolution Nº 1,107. Nov 7, 2007. Provides new wording for Item II of Article 1 of CFC Resolution Nº 1,048/05, on the participation of former Presidents of the Federal Accounting Council in events of interest to the accounting profession. Resolução 1108, de 07/11/2007 – Altera a redação do art. 3º da Resolução CFC nº 1.098/07, que dispõe sobre o registro cadastral das organizações contábeis nos Conselhos Regionais de Contabilidade. Resolution Nº 1,108 – Nov 7, 2007. Alters wording of Article 3 of CFC Resolution Nº 1,098/07, which rules on the registration records of accounting organizations with the Regional Accounting Councils. Codim Pronunciamento de Orientação nº 03, de 26 de setembro de 2007– Ementa: Reuniões restritas. Necessidade de padronização de procedimentos para sua realização, como forma de contribuir para a adoção de boas práticas de governança corporativa que fortaleçam critérios de confiança e o desenvolvimento do mercado. Guidance Committee on Disclosing Information to the Market Guide Pronouncement Nº 03 dated September 26, 2007 – Amendment: Restricted Meetings. Need to standardize procedures for the holding thereof, as a way of contributing to the adoption of good corporate governance practices that strengthen criteria building up trust and fostering market development. 147 Regulação Regulation Abrasca: Acompanhamento Legislativo ABRASCA: Legislative Monitoring Bulletin O Acompanhamento Legislativo feito pela Abrasca é um documento construído a partir de manifestações das empresas associadas e constitui uma das principais atividades da entidade. Para atuação prioritária junto ao poder Legislativo, em 2007, foram selecionados os seguintes projetos: The Legislative Monitoring (Acompanhamento Legislativo) bulletin produced by Brazilian Association of Listed Companies (ABRASCA) is a document built up on the basis of the views of its members, constituting one of the main activities of this entity. The following projects were selected for high-priority action with the Legislative branch in 2007: Projeto de Lei Ementa Resumo Andamento Draft Bill Amendment Summary Progress 2.550/00 Dispõe sobre as ações ordinárias e preferenciais não reclamadas correspondentes à participação acionária em sociedades anônimas de capital aberto. Transfere para a propriedade da União as ações não reclamadas. Projeto em trâmite no Senado com o número 119/05, aguardando retorno. Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – Remessa ao Senado Federal, através do Of PS-GSE/523/05 Rules on common and preferred unclaimed shares corresponding to stockholdings in listed corporations. Transfers the ownership of unclaimed shares to the Brazilian Government. Draft Bill Nº 119/05 being heard by the Senate, awaiting return. Front Bench, House of Representatives: forwarded to the Brazilian Senate through Official Communiqué PSGSE/523/05 Altera o art. 60 da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, fixando limites para emissão de debêntures, sendo 80% do valor dos bens gravados, próprios ou de terceiros, com garantia real ou 100% do patrimônio líquido, nos demais casos. Na hipótese de oferta pública a CVM poderá, justificadamente, fixar outros limites. Impede a emissão de debêntures sem garantia, que ultrapassem o patrimônio líquido da empresa. Em 24/03/03 – Coordenação de Comissões Permanentes (CCP) – Encaminhada à publicação. Parecer da Comissão de Finanças e Tributação publicado no DCD de 21/03/03, Letra A, pág. 8.965, Coluna 02 Alters Article 60 of Law Nº 6,404, dated December 15, 1976, which rules on share-issuing companies, establishing ceilings on the issue of Debentures at 80% of the value of the encumbered assets, either owned by the company or by third parties, with collateral or 100% of the net worth for other cases. In case of a public offering, the CVM may establish other limits, with justification. Forbids the issue of Debentures with no collateral when exceeding the net worth of the company. March 24, 2003 – Permanent Commissions Coordination Unit (CCP): Forwarded for publication. Expert Opinion issued by the Finance and Taxation Commission published in the Lower House Gazette (DCD) on March 21, 2003, Letter A, page 8,965, Column 02 Dá nova redação ao parágrafo único do artigo 140 da Lei 6.404, para assegurar a participação dos trabalhadores na gestão das empresas regidas pela Lei das S/As. Obriga a eleição de um Conselheiro de Administração pelos empregados. Em 31/01/2007 – Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno Provides new wording for the Sole Paragraph of Article 140 of Law Nº 6,404, in order to ensure worker participation in the management of companies subject to the Brazilian Corporations Act. Requires the election of a Board Member by the employees. January 31, 2007 – Front Bench, House of Representatives: Archived, pursuant to Article 105 of the Internal Regulations Elimina a permissão de dupla estrutura do capital, prevendo a existência de três classes de ações: ordinárias, de fruição e especiais e estabelece normas de transição, relativamente às ações preferenciais, dentre outras alterações. Impede a emissão de ações preferenciais e dá prazo para compulsoriamente transformar preferenciais em ordinárias. Em 26/04/2007 – Comissão de Finanças e Tributação (CFT) – Encerrado o prazo para emendas ao projeto. Não foram apresentadas emendas. Removes permission for two-tier capital structure, making provision for three classes of shares: common, fruition and special, also establishing transition rules for preferred shares, among other alterations. Prevents the issue of preferred shares and set a deadline for mandatorily turning preferred shares into common shares. April 26, 2007 – Finance and Taxation Commission (CFT): Expiry of the period for amendments to the Draft Bill. No Amendments were presented. Aumenta para 90%, pelo menos, o preço mínimo a ser pago pelas ações com direito a voto que não integram o “bloco de controle” de companhia aberta. Dispõe que a indicação de nomes de candidatos a membros do Conselho de Administração seja feita pelos acionistas minoritários que detenham maior participação no capital social. Aumenta o tag along de 80% para 90%, e dá aos minoritários poder de indicar candidatos ao Conselho de Administração. Em 31/01/2007 – Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno. 2.814/00 896/03 5.672/01 2.457/03 148 Projeto de Lei Ementa Resumo Andamento Draft Bill Amendment Summary Progress 2.457/03 Increases the minimum price to at least 90% to be paid for shares with voting rights that do not belong to the control block of a publicly-held company. Rules that the names of candidate Board Members will be submitted by the majority Shareholders holding the largest stake in the equity capital. Increases the tag-along from 80% to 90%, and endows the Minority Shareholders with power to appoint candidates to the Board. January 31, 2007 – Front Bench, House of Representatives: Archived, pursuant to Article 105 of the Internal Regulations. 1.129/03 Revoga dispositivos que isentam do imposto de renda os lucros de dividendos distribuídos aos sócios acionistas. Cria IR fonte sobre dividendos. Em 24/05/2003 – Coordenação de Comissões Permanentes (CCP) – Ao Arquivo – Memorando nº 113/06. Revokes the provision exempting profits on dividends distributed to the Shareholding Partners from Income Tax. Establishes Income Tax withheld at source on dividends. March 24, 2003 – Permanent Commissions Coordination Unit (CCP) – Sent to the Archives – Memorandum Nº 113/06. Cria balanço social para as empresas que menciona. Obriga a elaboração de balanço social para empresas privadas com mais de 100 funcionários. E regula o modelo de balanço. Em 29/05/2007 – Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) – Encerrado o prazo para emendas ao projeto. Apresentada uma emenda. Establishes a Balance Sheet for the companies mentioned. Requires a Social Balance Sheet to be drawn up by private companies with more than 100 employees, regulating the model balance sheet. March 29, 2007 – Economic, Industrial and Commercial Development Commission (CDEIC) – Expiry of the period for presenting amendments to the Draft Bill. One Amendment presented. Incluindo como Crime contra o Mercado de Capitais a inserção de elemento falso em demonstrativo contábil de companhia aberta. Criminaliza elemento falso em demonstração contábil de companhia aberta. Em 31/01/2007 – Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno. Includes as a Crime against the Capitals Market the insertion of an untrue element in the financial statements of a publicly-held company. Assigns criminal status to untrue elements in the financial statements of publicly held companies. January 31, 2007 – Front Bench, House of Representatives: Archived, pursuant to Article 105 of the Internal Regulations. Altera a legislação tributária, dispõe sobre a apuração do imposto de renda pelo lucro presumido e dá outras providências. Atualiza os valores do limite de receita para a apuração do lucro presumido e aumenta a alíquota do imposto de renda na fonte incidente sobre o pagamento dos juros sobre o capital próprio. Em 31/01/2007 – Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno. Alters Tax Law and rules on calculating income tax on the basis of presumed profits and other measures. Updates the cap revenue values for calculating presumed profits and increases the bracket for Income Tax withheld at source due on the payment of interest of on company capital. January 31, 2007 – Front Bench, House of Representatives: Archived, pursuant to Article 105 of the Internal Regulations. Estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências. Reestrutura o SBDC - Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, que será formado pelo CADE e pela SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico; revoga dispositivos da Lei nº 8.884, de 1994 (Lei de Defesa da Concorrência). Em 12/03/2007 – Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – INDEFIRO a solicitação de desarquivamento desta proposição, conforme despacho exarado no REQ-53/2007. Structures Brazil’s Anti-Trust System and rules on the prevention and repression of breaches against the economic order and other measures. Restructures Brazil’s Anti-Trust System (SBDC), which will consist of the Anti-Trust Board (CADE) and the Economic Oversight Bureau (SEAE); revokes provisions in Law Nº 8,884, dated 1994 (Anti-Trust Act). March 12, 2007 – Front Bench, House of Representatives: I deny the request to revive this proposition, pursuant to the dispatch presented in REQ-53 2007. Altera a redação do § 1º art. 111 da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, para estabelecer a aquisição do direito de voto pelos titulares de ações preferenciais sem direito a voto ou com limitação desse direito, no caso de não-pagamento de dividendos pelo prazo de três exercícios consecutivos. O projeto amplia o escopo do dispositivo da Lei societária para estabelecer que os titulares das ações preferenciais sem direito a voto passarão a ter essa prerrogativa se a companhia, pelo prazo de três exercícios consecutivos, não lhes pagar nenhum dividendo. Em 24/12/2007 - ATA-PLEN – Subsecretaria de ATA – Plenário. Situação: Aguardando interposição de recurso. Leitura do Parecer nº 1.348, de 2007-CAE, Relator: Senador Adelmir Santana, concluindo favoravelmente à matéria. Anunciado o recebimento do Ofício nº 239, de 2007, da Comissão de Assuntos Econômicos, comunicando a aprovação, em caráter terminativo, da presente matéria. Nos 32/99 7.244/02 4.765/05 5.877/05 PLS 214/06 149 Regulação Regulation Projeto de Lei Ementa Resumo Andamento Draft Bill Amendment Summary Progress PLS 214/06 PLP 137 2004 PL 961/07 PLS368/05 150 termos do art. 91, §§ 3º a 5º, do Regimento Interno, fica aberto o prazo de cinco dias úteis para interposição de recurso, por um décimo da composição da Casa, para que a matéria em referência seja apreciada pelo Plenário. À SCLSF. Alters the wording of § 1 Article 111 of Law Nº 6,404, dated December 15, 1976, in order to establish the acquisition of voting rights by the holders of preferred shares with no voting rights or with constraints on this right, should no dividends be paid out for a period of three consecutive financial years. This Draft Bill expands the scope of the Corporate Law provision stipulating that the holders of preferred shares with no voting rights will be granted this prerogative should the company not pay any dividends out to them for three consecutive financial years. December 24, 2007 – ATA - Plenary – ATA Subsecretariat – Plenary. Situation: Awaiting appeal. Reading of Expert Opinion Nº 1,348 dated 2007- Rapporteur: Senator Adelmir Santana, reaching a favorable conclusion on this matter. Receipt announced of Official Communiqué Nº 239 dated 2007, from the Economic Affairs Commission, notifying final approval of this matter. Pursuant to Article 91, § 3 to § 5 of the Internal Regulations, a period of five business days is set for lodging appeals by one tenth of the members of the House, for the matter in question to be taken under consideration by the Plenary. To the SCLSF. Criação, valor, limite máximo, consumo, gastos pessoais, pessoa física, utilização, renda mensal, dependente, definição, cálculo, renda per capita, (IBGE), aplicação de recursos, excedente, caderneta de poupança, empréstimo compulsório, Banco do Brasil (CEF), penalidade, infrator, multa, inclusão, cadastro, dívida pública, prazo, parcelamento, devolução, recursos financeiros, critérios, saque, contas, morte, titular, aquisição, casa própria, doença grave. Criação, Conselho Nacional, Poupança, vinculação, Presidência da República, composição, competência, aprovação, aplicação de recursos. O projeto cria um limite máximo de consumo. Em 31/01/2007 – Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno. DCD de 01.02. 07 Pág. 358 COL 01. Suplemento A ao Nº 21 Creation, value, ceiling, consumption, personal outlays, individual person, use, monthly income, dependent, definition, calculation, per capita income (IBGE), allocation of funds, surplus, savings account, mandatory loan, Banco do Brasil, (CEF), penalty, offender, fine, inclusion, records, public debt, duration, settlement through installments, return, funds, criteria, withdrawal, accounts, death, holder, acquisition, own home, serious disease, establishment, National Savings Council, tied, Brazilian Presidency, composition, jurisdiction, approval, fund allocation. This Draft Bill establishes a ceiling on consumption. January 31, 2007 – Front Bench, House of Representatives: Archived, pursuant to Article 105 of the Internal Regulations. Lower House Gazette (DCD) dated February 2, 2007. Page 358 Column 01. Supplement A to Nº 21. Dispõe sobre a divulgação e o uso de informações sobre ato ou fato relevante e altera os arts. 27-D e 27-F da Lei nº 6.385/76. Em 05/09/2007 – Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC). Retirado de pauta pelo Relator Dep. Wellington Fagundes (PR-MT). Rules on the disclosure and use of information related to a relevant act or fact and alters Articles 27-D and 27-F of Law Nº 6,385/76. September 5, 2007 – Economic, Industry and Trade Development Commission (CDEIC) withdrawal from the Order of the Day by Rapporteur Congressman Wellington Fagundes (PR-MT). Altera o parágrafo único do art. 81 da Lei nº 9.069, de 29/06/1995, que “dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabelece as regras e condições de emissão do REAL e os critérios para conversão das obrigações para o REAL, e dá outras providências” Os membros do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional passam a ser designados pelo Presidente da República, e não mais pelo Ministro de Estado da Fazenda, para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. Situação – Matéria com a Relatoria. Instalada a Comissão. Redistribuído ao Senador Tasso Jereissati, para emitir relatório. Alters the Sole Paragraph of Article 81 of Law Nº 9,069 dated June 29 1995, that “rules on the Real Economic Stabilization Plan and the National Monetary System, establishing the rules and conditions for the issue of the REAL and the criteria for converting obligations to the REAL and other measures” The Members of the Resource Board of the National Financial System will be appointed by the President of Brazil, rather than by the Treasury Ministry for a two-year term of office, which may be extended only once. Situation: Matter with the Rapporteur. Commission established. Reassigned to Senator Tasso Jereissati, in order to issue a Report. Receita líquida das companhias abertas cresceu 13% em 2007 O aumento real do salário e do crédito foram combustíveis importantes para o crescimento da economia brasileira em 2007. Este resultado ficou expresso no desempenho alcançado pelas 402 companhias abertas, analisadas pela GRC VISÃO. Elas tiveram uma receita líquida de R$790,6 bilhões, o que significou um crescimento de 13% em relação aos R$ 699,4 bilhões apurados em 2006. O ativo total dessas empresas cresceu 22,53% ao passar de R$ 2.480,8 bilhões para R$ 3.039,8 bilhões. O Lucro Líquido teve desempenho similar com alta de 22% ao totalizar R$ 144,3 bilhões. Aumentou também em 15% o recolhimento de impostos feitos pelas companhias abertas no ano passado, valor que chegou a R$ 69 bilhões contra R$ 60,5 bilhões em 2006; a contribuição para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 13,52% e a geração de empregos diretos e indiretos teve alta de 8,69% e 22,11%, respectivamente. Real wage increases and thriving credit were major factors driving the growth of the Brazilian economy in 2007, with the outcomes reflected in the performances of the 402 listed companies analyzed GRC VISÃO. Their net revenues reached R$790.6 billion, 13% higher than the R$ 699.4 billion posted in 2006, while their total assets expanded by 22.53%, up from R$ 2,480.8 billion to R$ 3,039.8 billion, and their net profits kept pace with a 22% increase, topping R$ 144.3 billion. The taxes paid by listed companies increased by 15% last year, reaching R$ 69 billion compared to the R$ 60.5 billion paid in 2006; their contributions to the formation of Brazil’s Gross Domestic Product (GDP) rose by 13.52%, while the generation of direct and indirect jobs rose by 8.69% and 22.11%, respectively. Net Revenues of Listed Companies Rose by 13% in 2007 152 Estatísticas Statistics Um ano de recordes na economia brasileira A Year of Records for the Brazilian Economy Eric Sweet* O quadro econômico brasileiro apresentou importantes recordes em 2007. Sobretudo, o ano passado mostrou uma consolidação do ciclo de desenvolvimento vivido pelo Brasil nos últimos quatro anos, fortemente baseado no crescimento da demanda interna e influenciado por um cenário externo favorável. O aumento da massa salarial somado à crescente expansão e facilitação do crédito tem sido o principal propulsor do aquecimento do mercado interno brasileiro. No ano passado, esse dinamismo foi verificado em diversos setores da economia, como, por exemplo, a construção civil, que cresceu 15,5%, registrando o melhor desempenho das últimas duas décadas. A venda de automóveis também bateu recordes em 2007, subindo 28,6% e influenciando toda uma cadeia de fornecedores para essa indústria, como a petroquímica, a siderurgia e a borracha. Não apenas os setores primário e secundário tiveram bom desempenho: o setor de serviços – terciário – também mostrou bastante dinamismo. Em especial, o ano passado testemunhou uma forte expansão do setor financeiro, possibilitada pela revitalização do mercado de capitais. Em 2007, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) alcançou marcas históricas de pontos. Seu principal índice, o Ibovespa, acumulou variação nominal de 43,65%, registrando um volume médio diário de R$ 4,8 bilhões, o dobro em relação ao apresentado no ano anterior. As captações privadas atingiram a marca de R$ 174 bilhões entre emissões primárias, secundárias e mistas. Esse volume representa um crescimento de 33% frente a 2006, puxado principalmente pelo lançamento de ações – em 2007 foram 64 Ofertas Públicas Iniciais (IPOs, sigla em inglês), trazendo para o mercado de capitais R$ 56 bilhões em investimentos nas novas ações, dos quais 73% provenientes de recursos estrangeiros. O fluxo total de capitais destes agentes para o mercado de ações brasileiro foi de pouco mais de R$ 45 bilhões no ano passado; soma de R$ 49,4 bilhões em aquisições nas ofertas públicas de ações e um saldo negativo de R$ 4,2 bilhões nas negociações do mercado secundário. A segunda maior fonte de captações privadas em 2007, conforme divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), veio do lançamento de debêntures, que, desde 2003, detinham a liderança entre as emissões de títulos corporativos. O montante registrado foi de aproximadamente R$ 47 bilhões, Brazil’s economic sector established some impressive records in 2007. More specifically, last year saw the firming-up of a development cycle extending through the past four years, grounded solidly on rising domestic demands and spurred by a favorable international context. Higher wages, steady expansion and easier credit have been the main driving forces behind the upsurge in activity on Brazil’s domestic markets. Last year, this dynamic performance spread through several economic sectors, including civil construction, which rose by 15.5%, posting its best performance over the past two decades. Automobile sales also reached record highs in 2007, up 28.6% and influencing the entire supply chain servicing this industry, including petrochemicals, steel and rubber. It was not only the primary and secondary sectors that performed well: the services offered by the tertiary sector were also quite dynamic. More specifically, the financial area flourished during the past year, driven by a revitalized capitals market. In 2007, the São Paulo Stock Exchange reached all-time highs, with its main index (IBOVESPA) posting a nominal variation of 43.65%, with average daily volumes of R$ 4.8 billion, double the level posted the previous year. Funds raised privately reached R$ 174 billion, through primary, secondary and mixed issues, up 33% over 2006 and driven mainly by stock issues. There were 64 Initial Public Offerings (IPOs) in 2007, bringing R$ 56 billion into the capitals market through investments in new shares, of which 73% involved foreign funds. The total capital flows from these agents to the Brazilian stock market rose by more than R$ 45 billion last year, reaching this the bottom line through offsetting a negative balance of R$ 4.2 billion for trading on the secondary market against R$ 49.4 billion brought in through acquisitions and IPOs. According to the Brazilian Securities Commission (CVM), the second most important source of private funds in 2007 were launches of debentures that have held the lead among corporate papers issued since 2003. The registered amount reached some R$ 47 billion, compared to almost R$ 70 billion in 2006. Despite this sharp drop 153 Estatísticas contra quase R$ 70 bilhões de 2006. Apesar do recuo acentuado no volume financeiro, o número de emissões ficou muito próximo do verificado no ano anterior: 43 ante 47. Num cenário favorável para captações, o Lucro Líquido das empresas está atingindo patamares cada vez maiores, ajudando a esconder a pressão gerada pelo aumento dos custos. Os balanços de 2007 mostram que o Lucro Líquido acumulado para as 402 empresas neste ano foi de R$ 144,3 bilhões; alta de 22% frente a 2006. Nesse mesmo período o Patrimônio Líquido avançou 21,8% e o Ativo Total 22,5%. A Receita Líquida das empresas teve uma elevação mais moderada: 13,0%. Cabe destacar também que as empresas analisadas apresentaram ainda outros indicadores importantes: contribuíram com 13,5% para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB); e com crescimento 8,69% e 22,11%%, respectivamente, na geração de empregos diretos e indiretos. E mais, as companhias abertas arrecadaram, no ano passado, quase R$ 70 bilhões em impostos, o que significou um crescimento de 14% em relação ao volume do ano anterior. Entretanto, como a arrecadação total do governo aumentou 17,7%, a participação das empresas abertas nesta conta final foi de apenas 15%, com redução de 0,5% em relação a 2006. Isso deixa claro o peso cada vez maior dos tributos na atividade produtiva brasileira. Statistics in financial volumes, the number of issues was very close to that posted the previous year: 43 compared to 47. In a favorable context for raising funds, companies are posting increasingly higher Net Profits, helping mask the pressure imposed by rising costs. The 2007 Balance Sheets show accumulated Net Profits for the 402 companies that reached R$ 144.3 billion this year, up 22% compared to 2006. Over this same period, their Net Worth rose by 21.8%, while Total Assets were up 22.5% although Net Revenues rose more moderately, by 13.0%. It should also be stressed that the companies under analysis presented other important indicators as well: they contributed 13.5% to Brazil’s Gross Domestic Product (GDP), while generating more direct and indirect jobs, up 8.69% and 22.11% respectively. Moreover, listed companies paid taxes of almost R$ 70 billion last year, 14% higher than the figures for the previous year. However, as total Government revenues rose by 17.7%, the bottom-line share held by listed companies reached only 15%, down 0.5% compared to 2006. This clearly illustrates the increasingly heavy tax burdens imposed on production activities in Brazil. RECOVERY OF PROFITABILITY RECUPERAÇÃO DA RENTABILIDADE As atividades que mais se destacaram, em 2007, foram: a extrativa mineral, a metalurgia/siderurgia e a atividade bancária. The most outstanding activities in 2007 were: mineral extraction, metallurgy / steel and banking activities. A mineração, puxada pela Vale, apresentou uma rentabilidade (Lucro sobre Patrimônio Líquido) de 34,9%, e deve manter um retorno alto em 2008. A forte demanda da China tem mantido o preço do minério de ferro bem elevado, e a opção deste país em não aumentar o consumo do produto junto às empresas australianas (a fim de evitar altas ainda maiores do preço do minério de ferro no mercado internacional) pode garantir um bom poder de barganha para as empresas brasileiras. Spearheaded by Vale, mining posted profitability (Profits on Net Worth) of 34.9%, with returns remaining high in 2008. Strong demands from China have kept iron ore prices high, and the decision taken by this country not to step up its consumption of this product from Australian companies (in order to avoid even higher iron ore prices on international markets) may well endow their Brazilian counterparts with good bargaining power. O setor de siderurgia e metalurgia, apesar de estar enfrentando grande aumento nos custos dos insumos, notadamente do minério de ferro, tem conseguido repassar essa alta para os preços dos produtos vendidos. Esse movimento é possível devido ao aquecimento da demanda tanto interna, proveniente em grande parte da indústria automobilística, quanto externa. Em 2007, a rentabilidade do setor alcançou 27,3%. Although the steel and metallurgy sector is facing massive price hikes for feedstock and inputs, particularly iron ore, it has managed to transfer these increases to the prices of goods sold. This has been possible due to rising demands on the domestic market, fueled largely by the automobile industry, as well as elsewhere in the world. In 2007, the profitability of this sector reached 27.3%. O setor financeiro também apresentou uma rentabilidade expressiva em 2007: 31,5%. O retorno deste segmento deve se manter bastante elevado em 2008 devido à expansão do crédito acima de 20% ao ano e ao desenvolvimento de alguns tipos de financiamento, como habitacional e de veículos. The financial sector also posted significant profitability of 31.5% in 2007. The payback for this segment should remain quite high in 2008, with credit expanding at more than 20% a year and the development of some types of financing, including housing and vehicles. Outro setor que apresentou excelente desempenho em 2007 foi o da construção civil, com aumentos expressivos em Another sector that posted an excellent performance in 2007 was civil construction, with significant increases 154 Estatísticas Statistics todos os dados de balanço. Ao longo do ano passado, o setor apresentou aumentos de 68,1% no Lucro Líquido, 81,3% no Patrimônio Líquido e 18,0% na Receita. Ainda assim, o retorno manteve-se relativamente baixo (9,4%), principalmente porque a elevada quantidade de ofertas de ações em 2007 elevou substancialmente o Patrimônio Líquido das companhias. Enquanto que, em 2006, 9 empresas do setor captaram R$ 5,8 bilhões, em 2007, 19 empresas captaram R$ 11,2 bilhões. Do exterior veio a maior parte desses recursos (73%), que entraram via bolsa de valores ou foram aplicados diretamente em compra de empresas e de participações. Depois da China, o Brasil foi o país emergente que mais recebeu investimento estrangeiro em imóveis. for all Balance Sheet data. In the course of last year, this sector posted upswings of 68.1% in Net Profits, 81.3% in Net Worth and 18.0% in Revenues. Nevertheless, returns were relatively low at 9.4%, mainly because the large number of IPOs in 2007 stepped up corporate Net Worth substantially. While nine companies in this sector raised R$ 5.8 billion in 2006, nineteen companies brought in R$ 11.2 billion in 2007. Most of these funds (73%) were raised abroad, brought in through the stock market or allocated directly to purchasing companies and stakes. Behind only China, Brazil ranked second among the developing countries for foreign investments in real estate. O gráfico abaixo mostra a rentabilidade dos principais setores analisados neste Anuário durante os anos de 2006 e 2007. De um modo geral, os setores apresentaram uma melhora no retorno calculado sobre o Patrimônio Líquido, reflexo de uma evolução mais intensa do Lucro Líquido neste ano. The following graph shows the profitability of the main sectors analyzed in this Yearbook for 2006 and 2007. In general, the sectors post higher returns calculated on the Net Worth, reflecting higher growth in Net Profits during the year. Apenas as empresas de transporte registraram uma queda acentuada deste indicador. A rentabilidade do setor caiu de Only transportation companies posted a sharp drop in this indicator, with profitability slipping from 29.0% in 156 29,0% em 2006, para 11,8% em 2007, conseqüência da diminuição do lucro verificado pelas companhias aéreas. 2006 to 11.8% in 2007 for this sector, due to lower profits posted by airlines. As companhias que operam no atacado e no varejo elevaram em mais de 2 pontos percentuais sua rentabilidade entre 2006 e 2007, e poderão ser responsáveis por eventuais surpresas no ranking de rentabilidade em 2008, dada a ampliação do consumo da classe C. Os têxteis devem se manter em baixa, em função da alta competitividade com produtos chineses e da valorização do real. Alimentos e petroquímica seguirão pressionados pelos custos. The profitability of companies in the wholesale and retail segments rose by more than 2% between 2006 and 2007, and may account for some surprises in the 2008 profitability rankings, due to higher spending by C Class consumers. Textiles should remain low, due to keen competition from Chinese goods and the rise in the value of the Brazilian Real, while foods and petrochemicals will continue to be pressured by costs. AUMENTO DA CAPACIDADE INSTALADA EM 2008 INCREASED INSTALLED CAPACITY IN 2008 Para o ano de 2008, as expectativas em relação às empresas de capital aberto se mantêm estáveis, apesar de ser improvável que o incrível desempenho de 2007 volte a se repetir. O crescimento econômico, o aumento da renda e do emprego, a ampliação dos investimentos de diversos setores produtivos, além do fato das empresas estarem capitalizadas devido às ofertas de ações dos últimos anos, reforçam a expectativa de que as empresas continuem com saúde financeira e alta rentabilidade, a despeito da crise financeira norte-americana e do aumento da Selic. Um grande aumento da capacidade instalada também é esperado para 2008, como conseqüência dos investimentos realizados em anos anteriores. The outlook for 2008 remains stable, with any repeat performances of the amazing accomplishments of 2007 being unlikely. Economic growth, rising incomes, widespread employment, more investments in a variety of production sectors and the fact that enterprises are well-capitalized due to stock offerings over the past few years all underpin expectations that companies will remain financially sound and highly profitable, despite the financial crisis in the USA and hikes in the SELIC rate. An upsurge in installed capacity is also expected for 2008, driven by investments allocated in earlier years. Somente no ano passado houve crescimento de 19,5% da produção de bens de capital – o maior desde 2004 (19,7%) – ilustrando o crescimento do investimento na expansão da capacidade produtiva das empresas com máquinas fabricadas no país. Com o real supervalorizado, a aquisição de máquinas no exterior também aumentou muito. A importação destes bens subiu 40%, respondendo por 14% de toda pauta de importação brasileira. Last year alone, capital goods output expanded by 19.5% - the highest rate since 2004 (19.7%) – reflecting rising investments that are stepping up production capacities with machinery made in Brazil. With the Brazilian Real overvalued, the acquisition of machines elsewhere in the world has also increased significantly, with imports of these goods up 40%, accounting for 14% of all Brazilian imports. De acordo com sondagem realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que envolve 381 empresas do setor de transformação, a capacidade instalada da indústria deve se expandir 11% em 2008; 4 pontos percentuais acima do resultado de 2007. O índice é o mais alto da série iniciada em 2004. A expansão prevista será mais significativa nos setores de alimento (13%) e bens de capital (12%). Considerando o triênio 2008-2010, quando ocorrerá a maturação de grandes projetos, os investimentos em expansão previstos serão mais fortes em produtos alimentícios (17%), metalurgia (13%) e minerais não metálicos (12%). According to a survey conducted by the Getulio Vargas Foundation (FGV) of 381 companies in the processing sector, the installed capacity of Brazilian industry should expand by 11% in 2008; 4% more than in 2007. This is the highest figure in a series that began in 2004. This forecast expansion will be even more significant in the Food (13%) and Capital Goods (12%) sectors. Between 2008 and 2010, when several major projects will mature, planned investments in expansion will be even higher in food products (17%), metallurgy (13%) and non-metal minerals (12%). A forte expansão esperada para 2008 pode aliviar pressões nos setores que operam em níveis superiores a 85% de sua capacidade instalada. Considerando um aumento entre 6% e 7% para a produção física, a expansão de 11% é suficiente para acomodar a elevação do consumo sem pressionar ainda mais as projeções de inflação com uma inflação de demanda. This upswing foreseen for 2008 may ease pressures on sectors operating at more than 85% of their installed capacities. Assuming 6% to 7% increases in physical outputs, expansion of 11% is sufficient to handle the rise in consumption without imposing more pressures on forecasts of inflation pumped up by rising demands. 157 Estatísticas Statistics QUESTÃO DOS PREÇOS PRICES Atualmente, a alta dos preços no mercado interno está sendo a principal preocupação do Banco Central na condução da política monetária. No ano passado, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 4,46% em relação a 2006, ficando muito próxima do centro da meta: 4,5%. O índice foi puxado principalmente pelo avanço no grupo de alimentos e bebidas, que registrou um aumento de 10,77%, respondendo por quase metade da variação total. The current upsurge in prices on Brazil’s domestic market is the main concern of the Central Bank, in terms of conducting monetary policy. Last year, inflation rose by 4.46% over 2006, measured by the Extended Consumer Price Index (IPCA), close to the midpoint goal of 4.5%. This index was driven mainly by an upsurge in the Foods and Beverages Group, which posted an increase of 10.77%, accounting for almost half of the total variation. A forte expansão dos preços neste grupo foi um fenômeno mundial em 2007, causado tanto pelo lado da demanda – em função do grande consumo chinês e indiano, que pressionou o preço de boa parte das commodities no ano –, quanto pelo lado da oferta, com quebras de safra em importantes produtores mundiais, como Argentina e Austrália, além do significativo aumento do custo de fertilizantes, provocado pela alta do petróleo. No Brasil, além do incremento no consumo interno, pesou também um movimento natural de recuperação de margens, visto que estes produtos observaram, em termos reais, contração de preços nos quatro anos anteriores. The marked increase in prices for this group was a worldwide phenomenon in 2007, driven partially by the demand side – due to massive consumption in China and India that pumped up prices for most commodities during the year – as well as on the supply side, with poor harvests for major global producers such as Argentina and Australia, in addition to significant hikes in fertilizer costs triggered by peaking oil prices. In addition to mushrooming domestic consumption, a natural trend towards recovering margins was also significant in Brazil, as the prices of these products have been reined in for the four previous years. Nos primeiros meses de 2008, o Conselho Monetário Nacional (CMN) corroborou o controle da inflação como a principal preocupação dos gestores de política econômica. Até maio, o IPCA registrou alta de 2,88% onde somente o segmento de alimentos e bebidas, com elevação de 6,4%, respondeu por quase a metade desse aumento (1,42% no índice geral). Neste mesmo período, em 2007, a variação acumulada para o índice geral era de 1,80%. During the early months of 2008, the National Monetary Council (CMN) confirmed that curbing inflation was the main concern of its economic policy gurus. By May, the Extended Consumer Price Index (IPCA) had risen by 2.88%, with Foods and Beverages alone accounting for almost half this increase (1.42% of the General Index) with a 6.4% hike. Over the same period in 2007, the accumulated variation for the General Index reached 1.80%. A inflação dos alimentos este ano está mais espalhada nos itens industrializados, devido ao impacto secundário de soja e trigo sobre esses produtos. É importante observar que boa parte da alta apurada até agora se concentra em produtos in natura, mas esse é um efeito sazonal. Mais preocupantes são as altas consecutivas nos preços dos fertilizantes, pois isso aumenta o custo de produção das commodities, aumentando então seus preços. A desvalorização do dólar no mercado externo contribui para manter elevada a demanda por alimentos mantendo a pressão sobre o nível de preços. Among food items, inflation is scattered more among processed items this year, due to the secondary impacts of soybeans and wheat on these products. It is important to note that much of the escalation noted so far is found in untreated products, although this is a seasonal effect. Matters of more concern are snowballing outlays on fertilizers, which can pump up commodity production costs and consequently their prices. Como resposta, o CMN iniciou uma série de aumentos da taxa básica de juros da economia, com objetivo de amenizar os efeitos de uma inevitável alta nos custos produtivos através de uma desaceleração da demanda. INVESTMENT GRADE E EXPECTATIVAS PARA 2008 A maior dúvida no cenário para 2008 paira sobre os riscos presentes e os impactos incertos na economia internacional em relação à crise do crédito (credit crush) norte-americana e a evolução dos preços das principais commodities. Em adição, é cada vez mais forte a expectativa de que o principal mercado emergente mundial, 158 The devaluation of the US Dollar on international markets is helping keep food demands high by maintaining pressures on prices. In response, the National Monetary Council began to step up the basic interest rate for the Brazilian economy, in order to offset the effects of an inevitable hike in production costs through damping down demands. INVESTMENT GRADE RATING AND EXPECTATIONS FOR 2008 The main doubt for 2008 hovers over the current risks and uncertain effects on the international economy of the US credit crunch and the behavior of major commodity prices. Additionally, there are increasingly Estatísticas a China, irá acompanhar o movimento norte-americano, mostrando desaceleração na criação de riqueza do país. Abalado pela crise das hipotecas, o resultado do primeiro trimestre de 2008 foi o pior desde o terceiro trimestre de 2002 para as bolsas de valores de todo o mundo. O impacto sobre o crédito e a solidez dos bancos que a crise provocou e a ameaça de recessão nos EUA intensificaram o resultado negativo. O índice Dow Jones acumulado de janeiro a março caiu 7,6%, o S & P 500 recuou 9,9% e o Nasdaq Composite perdeu 14,1%. No Brasil, o Ibovespa recuou 4,6% no mesmo período devido à alta volatilidade do mercado de ações. Como resultado, um número grande de empresas desistiu de levantar capital por meio de ofertas públicas. Um total de 90 ofertas públicas iniciais de ações foi cancelado ou adiado, das quais pelo menos 10 delas no Brasil. Entretanto, o resultado nas bolsas e as expectativas para o cenário internacional melhoram na medida em que um número crescente de economistas acredita num abrandamento das conseqüências da crise de crédito norte-americana. Por outro lado, o mercado interno permanece bastante aquecido, favorecendo o consumo. Além disso, o Brasil teve sua nota de risco de crédito (rating) elevada para BBB-, o que tirou o país de uma classificação de investimento especulativo para um grau de menor risco. A nota é a mais baixa dentre o grupo de grau de investimentos, que vai até AAA+. O título coloca o Brasil como investimento “prudente”, o que deve atrair mais investimentos estrangeiros daqui para frente. Algumas classes de investidores estrangeiros, como os fundos de pensão americanos, só podem investir em países que têm o grau de investimento. A classificação surpreendeu o mercado por ocorrer no momento da crise de crédito internacional, iniciada no setor imobiliário americano. O título não era esperado antes do segundo semestre de 2008. A expectativa é que, com a recomendação, o volume de negócios na bolsa de valores seja ampliado, enquanto o dólar deve manter a tendência de queda. Para o investidor comum, a vantagem é o aumento da liquidez no mercado, facilitando a realização de negócios. Statistics strong expectations that China - the world’s main emerging market - will keep pace with the trend in the USA through a slowdown in its wealth creation rate. Undermined by the sub-prime mortgage crisis in the USA, the figures for the first quarter of 2008 were the worst since March 2002 for stock exchanges all over the world. The impacts on bank solidity and credits caused by this crisis and the threat of a recession in the USA give rise to even more serious effects. The accumulated Dow Jones index for January through March dropped by 7.6%, while the Nasdaq Composite fell 14.1%. In Brazil, the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA) shrank by 4.6% over the same period, due to high volatility on the stock market. Consequently, a large number of companies refrained from raising capital through issuing stocks, with ninety Initial Public Offerings (IPOs) being cancelled or postponed, at least ten of them in Brazil. However, the outcome for Stock Exchanges and the expectations for the international context are improving as many economists are starting to believe in some mitigation of the consequences of the US credit crunch. On the other hand, Brazil’s booming domestic market is still boosting consumption. With the nation’s credit risk rating raised to BBB - stepping up its status from a country for speculative investment to a lower risk rating - it stands at entry level in the investment categories, whose highest rating is AAA+. This rating ranks Brazil as a ‘prudent’ investment, which should attract more foreign investments from now on. Some types of foreign investors, such as US pension funds, may invest only in countries with investment level ratings. This classification surprised the market, as it took place during an international credit crisis that began in the US real estate sector, and was not expected before the second half of 2008. With this recommendation, the outlook is for higher Stock Exchange trading volumes, while the US Dollar continues to slip. For ordinary investors, the advantage is greater liquidity on the market, resulting in easier trading. De um modo geral, 2008 tem se mostrado como um ano positivo para a economia brasileira. Apesar do sinal amarelo trazido pela queda na rentabilidade das empresas gerada pelo aumento dos custos de produção. As empresas brasileiras de capital aberto estão, de fato, mais fortes; há anos mostram desempenho superior à média da economia. Esse ambiente acentuou-se com a revitalização do mercado de capitais, que auxilia as empresas na expansão dos negócios e favorece processos como o de fusões e aquisições, movimentos que deverão ser a tônica do mercado de capitais ao longo de 2008. In general, 2008 is proving a positive year for the Brazilian economy. Despite warnings of leaner corporate profits, nibbled away by rising production costs, Brazil’s listed companies are actually stronger. For several years, they have been outperforming the average levels for the economy. This context becomes even more dynamic with the revitalization of the capitals market, which helps corporations expand their businesses, underpinning transactions such as mergers and acquisitions, which are the main trend on the capitals market for 2008. *Economista-chefe da GRC VISÃO *Chief-economist of GRC VISÃO 160 BRASIL: PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÔMICOS (1999-2008) Brazil: main economic indicators (1999 to 2008) Indicador / Indicator 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Proj. 2008 Contas nacionais / National accounts PIB Total Total GDP 0,3% 4,3% 1,3% 2,7% 1,2% 5,7% 3,2% 3,8% 5,4% 5,1% PIB Industrial Industrial GDP -1,9% 4,8% -0,6% 2,1% 1,3% 7,9% 2,1% 2,9% 4,9% 6,0% Extrativa mineral Mineral extraction -4,4% 9,1% 2,2% 11,6% 4,7% 4,3% 9,3% 5,7% 3,0% 4,4% Construção Civil Civil construction -2,9% 2,0% -2,1% -2,2% -3,3% 6,6% 1,8% 4,6% 5,0% 5,8% Indústria de transformação Manufacturing industry -1,9% 5,7% 0,7% 2,4% 1,9% 8,5% 1,3% 2,0% 5,1% 5,1% 0,5% 4,2% -6,2% 2,9% 4,0% 8,4% 3,0% 3,3% 5,0% 6,0% 6,5% 2,7% 6,1% 6,6% 5,8% 2,3% 0,3% 4,2% 5,3% 4,3% 1,2% 3,6% 1,9% 3,2% 0,8% 5,0% 3,7% 3,8% 4,7% 4,1% -2,2% 4,5% 0,0% -0,1% -0,5% 7,5% 3,5% 5,1% 7,6% 5,5% -4,0% 5,7% 2,4% 2,8% -3,1% 5,9% 3,5% 3,2% 4,8% 3,6% 13,0% 16,6% 5,3% 5,0% 4,4% 5,5% 4,0% 2,5% 8,0% 3,9% 0,3% 2,2% 1,2% 2,3% -4,8% 3,7% 5,3% 6,2% 13,0% 7,1% 8,9% 20,0% 28,9% 6,0% 9,8% 12,1% 7,7% 10,4% 11,9% 12,5% 26,4% 35,4% 9,3% 7,7% 6,3% 7,6% 12,1% 14,7% 5,7% 1,2% -1,0% 3,1% 3,8% 4,3% 4,5% 7,9% 9,4% 6,1% 9,2% 10,8% R$ / US$ - fim de ano R$ / US$ - year end 1,79 1,95 2,32 3,53 2,89 2,65 2,34 2,14 1,77 1,64 R$ / US$ - média no ano R$ / US$ - average 1,81 1,83 2,35 2,92 3,08 2,93 2,43 2,18 1,95 1,68 SELIC Efetiva - fim do ano Effective SELIC rate - end of year 19,0% 15,8% 19,1% 24,9% 16,4% 17,7% 18,1% 13,2% 11,3% 13,5% SELIC Efetiva - média no ano Effective SELIC rate - average for year 29,9% 17,6% 17,5% 19,1% 23,5% 16,2% 19,1% 15,3% 12,0% 12,3% JURO REAL (Selic / IPCA) Real interest rate (Selic / IPCA) 19,2% 11,0% 9,1% 5,9% 13,0% 8,0% 12,7% 11,8% 7,3% 7,0% Serviços de utilidade pública Public utilities PIB Agropecuário Agriculture GDP PIB Serviços Services GDP Comércio Commerce Transporte Transports Comunicações Communications Instituições financeiras Financial institutions Índices de preços / Prices index IPCA IGP-DI IPA-DI Taxa de câmbio / Exchange rate Taxa de Juros / Interest rates Setor público / Public accounts Dívida Líquida Pública Consolidada Total (R$ bilhões) Net Public Debt (R$ billion) Dívida Líquida Pública Consolidada Total (% do PIB) Net Public Debt (% of GDP) 516,6 563,2 660,9 881,1 913,1 957,0 1.002,5 1.067,4 1.150,4 1.189,2 44,5% 45,5% 48,4% 50,5% 52,4% 47,0% 46,5% 44,7% 42,7% 42,0% Resultado Fiscal Primário (% do PIB) Primary Fiscal Result (% of GDP) 2,9% 3,2% 3,4% 3,5% 3,9% 4,2% 4,4% 3,9% 4,0% 3,7% Resultado Nominal (% do PIB - c/ câmbio) Nominal Fiscal Result (% of GDP- w/ exchange rate) -5,3% -3,4% -3,3% -4,2% -4,6% -2,4% -3,0% -3,0% -2,3% -1,8% Setor externo / Foreign accounts Balança Comercial (US$ bilhões) Trade balance (US$ billion) (1,2) (0,7) 2,7 13,1 24,8 33,6 44,7 46,5 40,0 25,3 Transações Correntes (US$ bilhões) Current account (US$ billion) (25,3) (24,2) (23,2) (7,6) 4,2 11,7 14,0 13,6 1,5 (17,4) Investimento Estrangeiro Direto no País (US$ bilhões) Foreign Direct Investment in the country (US$ billion) 28,6 32,8 22,5 16,6 10,1 18,1 15,1 18,8 34,6 31,2 Fontes: BACEN, IBGE, FGV, FIPE, MDIC, Tesouro Nacional, ANDIMA, JP Morgan Elaboração e Projeção: GRC VISÃO Sources: BACEN, IBGE, FGV, FIPE, MDIC, Tesouro Nacional, ANDIMA, JP Morgan Forcast by: GRC VISÃO 161 Estatísticas Statistics OS PRINCIPAIS NÚMEROS DAS COMPANHIAS ABERTAS EM 2007 Main results for public companies in 2007 2006 2007 (var, %) 373 402 7,77% 699,4 790,6 13,04% -5,4% 8,2% — 2.480,8 3.039,8 22,53% 671,8 818,0 21,76% 118,3 144,3 22,02% 37,7% 37,5% — 16,9% 18,3% — 17,6% 17,6% — 4,8% 4,7% — 60,5 69,0 14,00% 15,5% 15,0% — 10,69% 13,52% — 2007 (var, %) 1.412.330 1.535.008 8,69% 6.988.249 Consolidação dos dados da amostra (*) / Sample data consolidation (*) Número de empresas analisadas Number of analysed companies Total de Receitas Líquidas (R$ bilhões) Total net revenues (R$ billion) Crescimento real (%, deflator IPCA) Real growth (%, IPCA deflated) Ativo Total (R$ bilhões) Total assets (R$ billion) Patrimônio Líquido Consolidado (R$ bilhões) Total equity (R$ billion) Total de Lucros Acumulados (líquido, R$ bilhões) Total net profits Margem Operacional (% sobre a receita líquida) Operational Margin (% over net revenues) Margem Líquida (% sobre a receita líquida) Net margin (% over net revenues) Retorno sobre PL (%) Return on equities (ROE, %) Retorno sobre Ativos (%) Return on assets (ROA, %) Recolhimento tributário total (R$ bilhões) Total tax burden (R$ billion) Participação na Arrecadação Total (%) Contribution to Total Tax Burden (%) Participação no Produto Interno Bruto (PIB, %) Contribution to Gross Domestic Product (GDP, %) (*) Os dados de 2006 foram consolidados com base na amostra de 402 empresas de 2007. (*) 2006 data were consolidated based on the sample of 402 companies in 2007. 2006 Geração de empregos (**) / Jobs supplied (**) Empregos Diretos Direct jobs Emprego Total Total Employment Total das Respostas Total Answers Representatividade da amostra (% do Ativo Total) Sample Representativeness (% of Total Assets) Empregos Formais (RAIS - Relação Anual de Informações Sociais) Formal Jobs (RAIS - Social Employment Report) Participação no Emprego Total (% da RAIS) Contribution to Total Employment (% of RAIS) 8.812.952 26,11% 223 242 — 84,87% 86,82% — 35.155.249 36.195.844 2,96% 19,9% 24,4% — 2006 2007 (var, %) 14,2 33,1 133,02% 12,8 34,1 167,22% 69,5 46,5 -33,01% 130,8 174,0 33,00% 350 404 15,43% 1544,95 2477,56 60,37% 4,41 6,13 38,93% 30,1% 32,7% — 2.432,33 4.879,05 100,59% (**) Números de empregos por setores economicos estão na página 163 (**) Number of jobs for each economic sectors are on page 163 Informações sobre o mercado de capitais / Capital markets information Volume de recursos captados (R$ bilhões) Total Fund Raised (R$ billion) Emissões primárias de ações Primary stocks launch Emissões secundárias de ações Secundary stocks launch Emissões de debêntures Private bonds launch Emissões Privadas Totais Total Private Launch Número de empresas listadas na Bovespa Number of Bovespa’s listed companies Valor de mercado total das empresas (R$ Bilhões) Total market capitalization (R$ billion) Valor de mercado médio das empresas (R$ bilhões) Average company’s market capitalization (R$ billion) Variação real (%, deflator IPCA) Real growth (%, IPCA deflated) Volume médio diário transacionado na Bovespa (R$ milhões) Average Bovespa’s volume negotiation (R$ million) 162 EMPREGOS GERADOS PELAS COMPANHIAS ABERTAS EM 2007 Jobs supplied by the Public Companies in 2007 Empregos / Jobs Total / Total Direto / Direct jobs Indireto / Indirect jobs Comércio / Commerce 126.990 107.673 19.318 Atacado e Varejo Wholesale and Retail 126.990 107.673 19.318 6.929.622 761.494 6.168.127 45.276 32.692 12.585 2.396.983 202.253 2.194.730 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 189.072 43.961 145.111 Extração Mineral Mineral Extraction 126.557 64.983 61.574 Farmacêuticos e Higiene Pharmaceutical and cleaning products 10.302 2.266 8.036 Gráficas e Editoras Printing and Publishing 7.415 2.278 5.137 243.664 97.052 146.613 1.147.921 86.148 1.061.774 67.929 20.872 47.057 1.307.363 64.286 1.243.077 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 963.600 47.382 916.217 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 423.538 97.322 326.216 Serviços / Services 839.370 269.723 569.646 Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials 35.648 22.261 13.387 Energia Elétrica Electric Energy 263.726 71.578 192.148 7.329 1.989 5.340 Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 142.395 38.648 103.748 Telecomunicações Telecommunications 323.271 87.702 235.569 Transporte e Logística Transport and Logistics 67.001 47.546 19.455 Finanças / Finance 916.971 396.118 520.853 Bancos Banks 683.599 270.260 413.339 Empresas de Participações Holdings 215.231 118.686 96.545 Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 18.141 7.172 10.969 8.812.952 1.535.008 7.277.944 Indústria / Industry Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) Alimentos Foodstuffs Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel Papel e Celulose Paper and Pulp Petróleo e Gás Oil and Gas Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Total / Total 163 Estatísticas Statistics Considerações metodológicas Methodological considerations As estatísticas reunidas para o presente Anuário foram consolidadas a partir das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) divulgadas anualmente à CVM, conforme a Instrução nº 202 de 06 de dezembro de 1993, consultadas junto à Economática, banco de dados que replica informações divulgadas pela CVM, nas fontes de acesso público; além de retiradas dos sítios das próprias empresas na internet. Statistics gathered for this Yearbook were consolidated from the Standardized Financial Statements (DFP) which are annually handed in to CVM, according to Instruction 202, from December 6, 1993; taken from Economática, a bank data that reproduces data disclosed by CVM; from publicly available sources; as well as taken from the companies’ websites. Buscando ampliar a transparência do processo e alinhar cada vez mais a publicação às expectativas do mercado de capitais, a Abrasca e a GRC Visão introduziram no processo de construção das tabelas uma etapa de contra-checagem das informações junto às empresas. As informações foram remetidas para os setores de relações com investidores das companhias e, aproximadamente, 50% das empresas enviaram respostas. Aiming to expand the transparency of the process and increasingly align the publication to the capital market expectations, Abrasca and GRC Visão introduced in the process of table’s construction a stage of information counterchecking with the companies. The information was forwarded to companies’ investor relations, and approximately 50% of companies sent replies. COMO CONSULTAR AS TABELAS: O Anuário Estatístico das Companhias Abertas visa detalhar, em termos contábeis e financeiros, o comportamento mais significativo dos setores e subsetores da economia brasileira, considerando as empresas de capital aberto listadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com ações cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Foram selecionadas todas as empresas presentes na Bovespa entre janeiro e dezembro de 2007, totalizando 402 companhias. As empresas são listadas por seu nome comercial e agrupadas setorialmente, conforme classificação divulgada pela CVM. As informações sobre as empresas individualmente foram dispostas em valores correntes (em milhares de reais) para os anos de 2007 e 2006. As informações de evolução histórica (1999 a 2007) foram consolidadas para os setores e calculadas em valores reais de 2007, deflacionada pelo índice do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). HOW TO CONSULT THE TABLES: The purpose of the Statistical Annuary of Public Companies is to detail, in accounting and financial terms, the most significant behavior of the sectors and sub-sectors of the Brazilian economy, considering the public traded companies listed in the Brazilian Securities Commission (CVM) with shares quoted on São Paulo Stock Exchange (Bovespa). All the companies listed in Bovespa between January 2007 and December 2007 were selected, totaling 402. The companies are listed by their commercial name and grouped by sectors, according to classification published by CVM. Individually information on the company was provided in current values (in thousands of reais) for the years 2007 and 2006. The historic data (1999 to 2007) was consolidated for sectors and expressed in fair values of 2007, deflated by IPCA index (Amplified Consumer Price Index), published by Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Conforme exigência da CVM, as empresas deveriam informar o resultado de 2007 até o dia 31 de maio de 2008. As informações contidas neste anuário foram consolidadas até o dia 30 de junho de 2008. As empresas que não possuem informações para o ano de 2007, não divulgaram suas demonstrações financeiras até o encerramento desta edição, ou não entraram em contato com a equipe realizadora do anuário. As demanded by CVM, the companies should inform the outcome of 2007 up to May 31th, 2008. The data for this yearbook was consolidated by June 30, 2008. Companies which do not hold information for 2007, neither displayed their financial statements up to the closure of this edition, nor got in touch with the staff in charge of this yearbook. Descrição dos Indicadores e Contas Utilizados nas Tabelas Ativo Total – Valor declarado no Balanço Patrimonial Patrimônio Líquido – Valor Declarado no Balanço Patrimonial Receita Líquida – Receita Bruta excluindo-se deduções como devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas. Description of the Indicators and Accounts Used in the Tables Total Assets – Amount stated in the Balance Sheet. Shareholder’ Equity – Amount stated in the Balance Sheet. Net Revenue – Gross revenue excluding deductions as returns, discounts, and taxes on sales. 164 Lucro / Prejuízo Operacional – Valor declarado na Demonstração de Resultado Lucro / Prejuízo Líquido – Valor declarado na Demonstração de Resultado após impostos e juros sobre capital próprio. Endividamento Total – AtivoTotal (menos) Patrimônio Líquido Capital de Giro – Ativo Circulante (menos) Passivo Circulante Ativo Circulante: Disponível e Investimentos CP (mais) Créditos Comerciais CP (mais) Estoques (mais) Outros Ativos CP Passivo Circulante: Financiamento CP (mais) Debêntures CP (mais) Fornecedores CP (mais) Impostos a pagar CP (mais) Dividendos a pagar CP (mais) Provisões CP (mais) A pagar a controladora CP (mais) Outros Passivos CP Giro do Ativo – Receita Líquida operacional (dividido por) Ativo Total. No caso do grupo “bancos”, o calculo é feito em relação à Receita Intermediação Financeira. Grau de Endividamento – Endividamento Total (dividido por) Patrimônio Líquido Variação Real (%) – Trata-se da taxa de variação de cada um dos indicadores, levando-se em conta a taxa de inflação (medida pelo IPCA) de 4,66% em 2007. Este valor foi calculado de forma que variações positivas indicam melhoras no resultado da empresa, mesmo quando existem dois valores negativos, ou um negativo em 2006 seguido de por um valor positivo. Por exemplo, caso a empresa registre um prejuízo em 2006 e, se esse prejuízo reduzir em 2007, a taxa de variação será positiva, indicando que o prejuízo diminuiu, ou seja, houve uma melhora no resultado da empresa. Da mesma forma, variações negativas devem ser lidas como uma redução daquele indicador. Vale lembrar que sobre o valor de 2006 incide a inflação verificada no ano passado, de forma que em pequenos ganhos nominais pode haver variação negativa, em função da correção aplicada. A variação real em 2007 para o acumulado de cada setor desconsidera as empresas que não divulgaram suas informações contábeis. Trata-se, portanto, da variação real da média de cada variável, considerando somente as empresas que apresentam valores para 2006 e 2007. Receita da Intermediação Financeira – Valor declarado na Demonstração de Resultado Alavancagem – Endividamento Total (dividido por) Patrimônio Líquido. Depósitos Totais – Depósitos à vista (mais) Depósitos de Poupança (mais) Depósitos Interfinanceiros (mais) Depósitos a Prazo Crédito Total – Operações de Crédito de Curto Prazo (mais) Operações de Arrendamento Mercantil a Curto Prazo (mais) Outros Créditos de Curto Prazo Investimentos – Investimento em Subsidiárias e Outros Operating Profit / Loss – Amount stated in the Income Statement. Net Income / Loss – amount stated in the Income Statement after deduction of taxes and interests on equity. Total Indebtedness – Total Assets (minus) Shareholder’ Equity. Working Capital – Current Assets (minus) Current Liabilities. Current Assets: ST Available & Investments (plus) ST Commercial Credit (plus) Inventories (plus) ST Other Assets. Current Liabilities: ST Financing (plus) ST Debentures (plus) ST Suppliers (plus) ST Taxes payable (plus) ST Dividends proposal (plus) ST Provisions (plus) ST Dividends proposal to holding (plus) ST Other Liabilities. Asset Turnover - Operational Net Revenue (divided by) Total Assets. If for bank sector, it is calculated by the Intermediation Revenue. Debt-to-equity ratio – Total Indebtedness (divided by) Shareholders’ Equity. Real Variation (%) – is a rate of variation for each indicator, taking into account the rate of inflation (measured by IPCA) of 4.66% in 2007. This value was calculated so that positive variations indicate improvement in the company’s outcome even if there are two negative values, or one negative in 2006 followed by a positive one. For instance, if the company recorded loss in 2006, and if this loss decreased in 2007, the variation rate will be positive, indicating a smaller loss, that is, there has been an improvement for the company. Likewise, negative variations must be interpreted as a reduction on that indicator. It is worth noting that over the value of 2006 incurs last year inflation, so that there may be negative variation on small face values gains, due to the restatement applied. The actual variation in 2007 for the accrued figures of each sector ignores the companies that did not published their financial reports. Therefore, it deals with the actual variation of the average of each variable, considering only those companies which presented figures for 2006 and 2007. Intermediation Revenue – amount stated in the Income Statement. Leverage – Total Indebtedness (divided by) Shareholders’ Equity Total Deposits – Demand deposits (plus) Savings deposits (plus) Interfinancial deposits (plus) Notice Account deposits. Total Credit – short term Credit Operations (plus) short term Leasing Operations (plus) short terms Other Credit. Investments – Investment in Subsidiaries and others. TABELAS DAS SÉRIES HISTÓRICAS SETORIAIS TABLES OF HISTORICAL SERIES OF THE SECTORS As tabelas para as séries históricas de indicadores, como o ativo total, de cada subsetor foram calculadas com base na média, isto é, dividindo-se o somatório do indicador pela quantidade de empresas declarantes em cada ano. Esse valor foi trazido a valores reais de 2007, levando-se em conta a taxa acumulada de inflação medida pelo IPCA. The tables for the historical series of indicators, as the total assets, of each sub-sector were calculated based on the average, that is, dividing the sum of the indicator by the number of the companies returning data each year. This value was put into 2007 actual values, taking into account the accrued inflation rate, as measured by the IPCA. 165 Estatísticas Statistics DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANY NAME DENOM. COMERCIAL TRADE NAME CÓD. BOVESPA BOVESPA CODE CÓD. CVM CVM CODE CNPJ CNPJ SETOR SECTOR UF STATE BANCO ABC BRASIL S/A AMERICAN BANKNOTE ABYARA PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO S/A. ELECTRO AÇO ALTONA S/A AÇOS VILLARES S/A AES ELPA S/A AES SUL DISTRIB. GAUCHA DE ENERGIA S/A AES TIETE S/A AETATIS SECURITIZADORA S/A AFLUENTE GERAÇÃO E TRANSM. DE ENERGIA ELÉT. S/A BEMATECH IND. E COM. DE EQUIP. ELETRÔNICOS S/A AGRENCO LTD. CONSORCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO S/A FINANCEIRA ALFA S/A - CFI ALFA HOLDINGS S/A BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S/A SIDERÚRGICA J L ALIPERTI S/A ALL AMERICA LATINA SÃO PAULO ALPARGATAS S/A ALTERE SECURITIZADORA S/A ARCELORMITTAL INOX BRASIL S/A BANCO DA AMAZÔNIA S/A COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS-AMBEV AMERICEL S/A AMIL PARTICIPAÇÕES S/A AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A AMPLA INVESTIMENTOS E SERVIÇOS S/A ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPAÇÕES S/A ARACRUZ CELULOSE S/A INDS ARTEB S/A ARTHUR LANGE S/A INDÚSTRIA E COM AZEVEDO & TRAVASSOS S/A B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO BAHEMA S/A CIA BANDEIRANTES ARMAZENS GERAIS BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S/A BANESTES S/A BANCO ESTADO ESPÍRITO SANTO BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S/A BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS BATTISTELLA ADM E PARTIC S/A - APABA BAUMER S/A BEMATECH IND. E COM. EQUP. ELETRÔNICO S/A BCO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A BICICLETAS CALOI S/A BICICLETAS MONARK S/A BCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A BIOMM S/A BLUE TREE HOTELS & RESORTS DO BRASIL S/A BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS - BMF S/A BOMBRIL S/A BOTUCATU TÊXTIL S/A BOVESPA HOLDING S/A BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES S/A BR MALLS PARTICIPAÇÕES S/A BR PROPERTIES S/A BANCO BRADESCO S/A BRADESPAR S/A BRASCAN RESIDENTIAL PROPERTIES S/A BANCO DO BRASIL S/A BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES S/A BRASIL TELECOM S/A BRASILAGRO CIA BRAS PROP. AGRÍCOLAS S/A BRASKEM S/A BRASMOTOR S/A BRAZILIAN FINANCE E REAL ESTATE S/A BRB-BANCO DE BRASÍLIA S/A BUETTNER S/A - INDUSTRIA CIA CACIQUE CAFÉ SOLÚVEL CAFÉ SOLÚVEL BRASÍLIA S/A CAMBUCI S/A CARAÍBA METAIS S/A CIA CAT. DE ÁGUAS E SANEAMENTO - CASAN S/A CAMARGO CORREA DESENV. IMOBILIÁRIO S/A COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS S/A CIA. ENERG. DE BRASÍLIA S/A CIA CEDRO E CACHOEIRA S/A CIA. DISTRIB. DE GÁS DO RIO DE JANEIRO S/A CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A COMPANHIA ENERGÉTICA DE GOIÁS - CELG CELM CIA EQUIP LABS MODERNOS S/A ABC BRASIL ABNOTE ABYARA ACO ALTONA ACOS VILL AES ELPA AES SUL AES TIETE AETATIS SEC AFLUENTE AGRA INCORP AGRENCO ALFA CONSORC ALFA FINANC ALFA HOLDING ALFA INVEST ALIPERTI ALL AMER LAT ALPARGATAS ALTERE SEC AM INOX BR AMAZONIA AMBEV AMERICEL AMIL AMPLA ENERG AMPLA INVEST ANHANGUERA ARACRUZ ARTEB ARTHUR LANGE AZEVEDO B2W VAREJO BAHEMA BAN ARMAZENS BANESE BANESTES BANPARA BANRISUL BARDELLA BATTISTELLA BAUMER BEMATECH BESC BIC CALOI BIC MONARK BICBANCO BIOMM BLUE TREE BMF BOMBRIL BOTUCATU TEX BOVESPA HLD BR BROKERS BR MALLS PAR BR PROPERT BRADESCO BRADESPAR BRASCAN RES BRASIL BRASIL T PAR BRASIL TELEC BRASILAGRO BRASKEM BRASMOTOR BRAZILIAN FR BRB BANCO BUETTNER CACIQUE CAF BRASILIA CAMBUCI CARAIBA MET CASAN CC DES IMOB CCR RODOVIAS CEB CEDRO CEG CELESC CELG CELM ABCB ABNB ABYA EALT AVIL AELP AESL GETI AETA AFLU AGIN AGEN BRGE CRIV RPAD BRIV APTI ALLL ALPA ALTR ACES BAZA AMBV AMCE AMIL CBEE AMPI AEDU ARCZ ATBS ARLA AZEV BTOW BAHI CBAG BGIP BEES BPAR BRSR BDLL BTTL BALM BEMA BSCT BCAL BMKS BICB BIOM CTWR BMEF BOBR STRP BOVH BBRK BRML BRPR BBDC BRAP BISA BBAS BRTP BRTO AGRO BRKM BMTO BFRE BSLI BUET CIQU CAFE CAMB CRBM CASN CCIM CCRO CEBR CEDO CEGR CLSC CGOS CELM 020958 020028 020206 005380 000108 019313 016527 018350 018104 020150 020664 080080 004707 003891 009954 001384 012823 017450 010456 018066 002658 000922 018112 016195 021172 003050 020214 018961 000434 015881 000574 011975 020990 000701 016985 001120 001155 001171 001210 001520 015458 001562 020656 001104 001686 001694 021113 019305 017760 021210 012190 010987 021164 021180 019909 019925 000906 018724 020265 001023 017680 011312 020036 004820 001970 017922 014206 002038 002909 002062 002100 013722 016861 020486 018821 014451 003077 016616 002461 002445 002402 28.195.667/0001-06 33.113.309/0001-47 07.794.351/0001-60 82.643.537/0001-34 60.664.810/0001-74 01.917.705/0001-30 02.016.440/0001-62 02.998.609/0001-27 02.808.481/0001-91 07.620.094/0001-40 07.698.047/0001-10 8.943.312/0001-40 17.193.806/0001-46 17.167.412/0001-13 17.167.396/0001-69 60.770.336/0001-65 61.156.931/0001-58 02.387.241/0001-60 61.079.117/0001-05 02.783.423/0001-50 33.390.170/0001-89 04.902.979/0001-44 02.808.708/0001-07 01.685.903/0001-16 36.461.242/0001-20 33.050.071/0001-58 07.809.905/0001-56 04.310.392/0001-46 42.157.511/0001-61 62.291.380/0001-18 92.189.356/0001-33 61.351.532/0001-68 776.574/0001-56 45.987.245/0001-92 58.128.174/0001-14 13.009.717/0001-45 28.127.603/0001-78 04.913.711/0001-78 92.702.067/0001-96 60.851.615/0001-53 42.331.462/0001-31 61.374.161/0001-30 82.373.077/0001-71 83.876.003/0001-10 56.994.924/0001-05 56.992.423/0001-90 7.450.604/0001-89 04.752.991/0001-10 66.542.002/0001-10 8.936.812/0001-55 50.564.053/0001-03 61.087.581/0001-35 8.695.953/0001-23 8.613.550/0001-98 06.977.745/0001-91 6.977.751/0001-49 60.746.948/0001-12 03.847.461/0001-92 07.700.557/0001-84 00.000.000/0001-91 02.570.688/0001-70 76.535.764/0001-43 07.628.528/0001-59 42.150.391/0001-70 61.084.984/0001-20 2.762.113/0001-50 00.000.280/0001-00 82.981.912/0001-20 78.588.415/0001-15 25.869.736/0001-21 61.088.894/0001-08 15.224.488/0001-08 82.508.433/0001-17 67.203.208/0001-89 02.846.056/0001-97 00.070.698/0001-11 17.245.234/0001-00 33.938.119/0001-69 83.878.892/0001-55 01.543.032/0001-04 61.086.823/0001-76 BANCOS FINANCEIRO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO METALURGIA E SIDERURGIA METALURGIA E SIDERURGIA HOLDINGS ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA SEGURADORAS E CORRETORAS ENERGIA ELÉTRICA CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TRANSPORTE E LOGÍSTICA HOLDINGS BANCOS HOLDINGS BANCOS METALURGIA E SIDERURGIA TRANSPORTE E LOGÍSTICA TÊXTIL E VESTUÁRIO SEGURADORAS E CORRETORAS METALURGIA E SIDERURGIA BANCOS BEBIDAS E FUMO TELECOMUNICAÇÕES SERVIÇOS ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA SERVIÇOS PAPEL E CELULOSE MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS TÊXTIL E VESTUÁRIO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO ATACADO E VAREJO HOLDINGS ENERGIA ELÉTRICA BANCOS BANCOS BANCOS BANCOS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS HOLDINGS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS BANCOS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS BANCOS FARMACÊUTICOS E HIGIENE HOSPEDAGEM E TURISMO FINANCEIRO FARMACÊUTICOS E HIGIENE TÊXTIL E VESTUÁRIO HOLDINGS SEGURADORAS E CORRETORAS FINANCEIRO FINANCEIRO BANCOS HOLDINGS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO BANCOS HOLDINGS TELECOMUNICAÇÕES FINANCEIRO PETROQUÍMICOS E BORRACHA HOLDINGS FINANCEIRO BANCOS TÊXTIL E VESTUÁRIO ALIMENTOS ALIMENTOS TÊXTIL E VESTUÁRIO METALURGIA E SIDERURGIA SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TRANSPORTE E LOGÍSTICA ENERGIA ELÉTRICA TÊXTIL E VESTUÁRIO SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS SP RJ SP SC SP SP RS SP SP RJ SP SP SP SP SP SP SP PR SP SP MG PA SP DF RJ RJ RJ SP ES SP RS SP SP SP SP SE ES PA RS SP PR SP PR SC SP SP SP MG SP SP SP SP SP RJ RJ SP SP SP RJ DF DF DF SP BA SP SP DF SC PR MG SP BA SC SP SP DF MG RJ SC GO SP 166 Estatísticas Statistics DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANY NAME DENOM. COMERCIAL TRADE NAME CÓD. BOVESPA BOVESPA CODE CÓD. CVM CVM CODE CNPJ CNPJ SETOR SECTOR CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARA S.A.- CELPA CIA ENERGIA DE PERNAMBUCO S/A CELULOSE IRANI S/A CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A CEMEPE INVESTIMENTOS S/A CEMIG S/A CENTENNIAL ASSET PARTICIP AMAPÁ S/A CENTENNIAL ASSET PARTICIP MINAS-RIO S/A CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO S/A CERÂMICA CHIARELLI S/A CIA HERING CIMOB PARTICIPAÇÕES S/A CIMS S/A COBRASMA SA CIA ELETRICIDADE DA BAHIA CIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCE COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS COMPANY S/A CONFAB INDUSTRIAL S/A CONST ADOLPHO LINDENBERG S/A CONTAX PARTICIPAÇÕES S/A CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS CIA. PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL CORREA RIBEIRO SA COM IND COSAN S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO COSAN LIMITED CIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE CIA TECIDOS NORTE DE MINAS - COTEMINAS CPFL ENERGIA S/A CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A CREMER S/A CRUZEIRO SUL CSU CARDSYSTEM CYRELA COMMERCIAL PROPERT S/A EMPR PART BRAZIL REALTY S/A EMPRESAS E PARTICIPAÇÕES DHB INDÚSTRIA E COMERCIO S/A DIAGNÓSTICOS DA AMERICA S/A DATASUL S/A BANCO DAYCOVAL S/A DIMED S/A DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS DIXIE TOGA S/A CIA DOCAS DE IMBITUBA DOCAS INVESTIMENTOS S/A DOHLER S/A DROGASIL S/A DTCOM - DIRECT TO COMPANY S/A DUFRY SOUTH AMERICA LTD. DURATEX S/A BRASIL ECODIESEL IND. COM. DE BICOMBUSTÍVEIS S/A. ELEKEIROZ S/A ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S/A ELEVA ALIMENTOS S/A ELUMA S.A. INDUSTRIA E COMERCIO EMAE-EMP.METROPOLITANA ÁGUAS ENERGIA S/A EMBRAER - EMP BRASILEIRA AERONÁUTICA S/A EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S/A EMP. NAC. COM. REDITO PART. S/A - ENCORPAR EDP - ENERGIAS DO BRASIL S/A ENERGISA S/A EQUATORIAL ENERGIA S/A BANCO DO ESTADO DO PIAUÍ S.A. ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES S/A MANUFATURA BRINQUEDOS ESTRELA S/A ETERNIT S/A EUCATEX SA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/A EXCELSIOR ALIMENTOS S/A EZ TEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A CIA TÊXTIL FERREIRA GUIMARÃES FAB TECIDOS CARLOS RENAUX S/A FERROVIA CENTRO-ATLANTICA S/A FERTILIZANTES HERINGER S/A CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA FIBAM CIA INDUSTRIAL FINANSINOS S/A-CRÉDITO, FINANC. E INVEST. FORJAS TAURUS S/A FERTILIZANTES FOSFATADOS S/A -FOSFÉRTIL FRAS-LE S/A CELPA CELPE CELUL IRANI CEMAT CEMEPE CEMIG CENT AMAPA CENT MIN-RIO CESP CHIARELLI CIA HERING CIMOB PART CIMS COBRASMA COELBA COELCE COMGAS COMPANY CONFAB CONST A LIND CONTAX COPASA COPEL COR RIBEIRO COSAN COSAN LTD COSERN COTEMINAS CPFL ENERGIA CR2 CREMER CRUZEIRO SUL CSU CARDSYST CYRE COM-CCP CYRELA REALT DHB DASA DATASUL DAYCOVAL DIMED DIXIE TOGA DOC IMBITUBA DOCAS DOHLER DROGASIL DTCOM-DIRECT DUFRYBRAS DURATEX ECODIESEL ELEKEIROZ ELEKTRO ELETROBRAS ELETROPAULO ELEVA ELUMA EMAE EMBRAER EMBRATEL PAR ENCORPAR ENERGIAS BR ENERGISA EQUATORIAL EST PIAUI ESTACIO PART ESTRELA ETERNIT EUCATEX EVEN EXCELSIOR EZTEC F GUIMARAES FAB C RENAUX FER C ATLANT FER HERINGER FERBASA FIBAM FINANSINOS FORJA TAURUS FOSFERTIL FRAS-LE CELP CEPE RANI CMGR MAPT CMIG CTAP CTMI CESP CCHI HGTX GAFP CMSA CBMA CEEB COCE CGAS CPNY CNFB CALI CTAX CSMG CPLE CORR CSAN CZLT CSRN CTNM CPFE CRDE CREM CZRS CARD CCPR CYRE DHBI DASA DSUL DAYC PNVL DXTG IMBI DOCA DOHL DROG DTCY DUFB DURA ECOD ELEK EKTR ELET ELPL ELEV ELUM EMAE EMBR EBTP ECPR ENBR ENGI EQTL BPIA ESTC ESTR ETER EUCA EVEN BAUH EZTC FGUI FTRX VSPT FHER FESA FBMC FNCN FJTA FFTL FRAS 018309 014362 002429 014605 013854 002453 020184 020176 002577 002488 014761 006513 014818 004448 014524 014869 015636 019046 004650 004723 019100 019445 014311 004863 019836 080071 018139 003158 018660 020630 020141 020753 020044 021040 014460 005150 019623 020095 020796 009342 014931 003174 003182 005207 005258 018597 080039 005274 020354 004359 017485 002437 014176 012238 005479 016993 020087 017647 016497 019763 015253 020010 001198 021016 008427 005762 005770 020524 001570 020770 004138 005827 015369 020621 003069 006017 006076 006173 014028 006211 04.895.728/0001-80 10.835.932/0001-08 92.791.243/0001-03 03.467.321/0001-99 93.828.986/0001-73 17.155.730/0001-64 07.950.674/0001-04 07.949.970/0001-87 60.933.603/0001-78 52.736.840/0001-10 78.876.950/0001-71 34.177.279/0001-03 00.272.185/0001-93 61.080.313/0001-91 15.139.629/0001-94 07.047.251/0001-70 61.856.571/0001-17 58.877.812/0001-08 60.882.628/0001-90 61.022.042/0001-18 04.032.433/0001-80 17.281.106/0001-03 76.483.817/0001-20 15.101.405/0001-93 50.746.577/0001-15 8.887.330/0001-52 08.324.196/0001-81 22.677.520/0001-76 02.429.144/0001-93 7.820.907/0001-46 82.641.325/0001-18 62.136.254/0001-99 01.896.779/0001-38 8.801.621/0001-86 73.178.600/0001-18 92.825.900/0001-96 61.486.650/0001-83 03.114.361/0001-57 62.232.889/0001-90 92.665.611/0001-77 60.394.723/0001-44 84.208.123/0001-02 33.433.665/0001-48 84.683.408/0001-03 61.585.865/0001-51 03.303.999/0001-36 8.383.595/0001-13 61.194.080/0001-58 05.799.312/0001-20 13.788.120/0001-47 02.328.280/0001-97 1.180/0001-26 61.695.227/0001-93 92.776.665/0001-00 57.488.645/0001-32 02.302.101/0001-42 07.689.002/0001-89 02.558.124/0001-12 01.971.614/0001-83 03.983.431/0001-03 864.214/0001-06 03.220.438/0001-73 06.833.131/0001-36 8.807.432/0001-10 61.082.004/0001-50 61.092.037/0001-81 56.643.018/0001-66 43.470.988/0001-65 95.426.862/0001-97 8.312.229/0001-73 33.470.022/0001-74 82.981.671/0001-45 00.924.429/0001-75 22.266.175/0001-88 15.141.799/0001-03 61.410.395/0001-95 91.669.747/0001-92 92.781.335/0001-02 19.443.985/0001-58 88.610.126/0001-29 ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA PAPEL E CELULOSE ENERGIA ELÉTRICA FINANCEIRO ENERGIA ELÉTRICA EXTRAÇÃO MINERAL EXTRAÇÃO MINERAL ENERGIA ELÉTRICA EXTRAÇÃO MINERAL TÊXTIL E VESTUÁRIO HOLDINGS FINANCEIRO TRANSPORTE E LOGÍSTICA ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO METALURGIA E SIDERURGIA CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TELECOMUNICAÇÕES SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS ENERGIA ELÉTRICA FINANCEIRO AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) HOLDINGS ENERGIA ELÉTRICA TÊXTIL E VESTUÁRIO ENERGIA ELÉTRICA CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO FARMACÊUTICOS E HIGIENE BANCOS SERVIÇOS FINANCEIRO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO SERVIÇOS SERVIÇOS BANCOS TRANSPORTE E LOGÍSTICA ATACADO E VAREJO INDÚSTRIA TRANSPORTE E LOGÍSTICA HOLDINGS TÊXTIL E VESTUÁRIO ATACADO E VAREJO SERVIÇOS SERVIÇOS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO PETRÓLEO E GÁS PETROQUÍMICOS E BORRACHA ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA ALIMENTOS METALURGIA E SIDERURGIA ENERGIA ELÉTRICA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS TELECOMUNICAÇÕES HOLDINGS ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA BANCOS SERVIÇOS PETROQUÍMICOS E BORRACHA CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO ALIMENTOS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TÊXTIL E VESTUÁRIO TÊXTIL E VESTUÁRIO TRANSPORTE E LOGÍSTICA PETROQUÍMICOS E BORRACHA METALURGIA E SIDERURGIA METALURGIA E SIDERURGIA FINANCEIRO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS PETROQUÍMICOS E BORRACHA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS 168 UF STATE PA PE RS MT RJ MG RJ RJ SP SP SC SP RJ SP BA CE SP SP SP SP RJ MG PR BA SP SP RN MG SP RJ SC SP SP SP SP RS SP SC SP RS SP SC RJ SC SP PR SP SP RJ SP SP DF SP RS SP SP SP RJ MG SP RJ MA PI RJ SP SP SP SP RS SP RJ SC MG ES BA SP RS RS MG RS DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANY NAME DENOM. COMERCIAL TRADE NAME CÓD. BOVESPA BOVESPA CODE CÓD. CVM CVM CODE CNPJ CNPJ SETOR SECTOR UF STATE GAFISA GAZOLA S/A INDUSTRIA METALÚRGICA GENERAL SHOPPING BRASIL S/A GEODEX COMMUNICATIONS S/A DUKE ENERGY INT. GERAÇÃO PARANAPANEMA S/A GERDAU S/A METALÚRGICA GERDAU S/A GLOBEX UTILIDADES S/A GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S/A GP INVESTMENTS, LTD. GPC PARTICIPAÇÕES S/A GRADIENTE ELETRÔNICA S/A GRANOLEO S/A C.I. SEMENTES OLEAG DERIV GRAZZIOTIN S/A GRENDENE S/A GRUCAI PARTICIPAÇÕES S/A AÇÚCAR GUARANI S/A GUARARAPES CONFECÇÕES S/A GVT (HOLDING) S/A CIA HABITASUL PARTICIPAÇÕES HAGA S/A INDUSTRIA E COMERCIO HELBOR EMPREENDIMENTOS S/A HERCULES S/A FAB DE TALHERES HOTÉIS OTHON S/A IDEIASNET S/A INEPAR ENERGIA S/A CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S/A COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES INDUSTRIAS ROMI S/A BANCO INDUSVAL S/A INEPAR S/A INDÚSTRIA E CONSTRUÇÕES INEPAR TELECOMUNICAÇÕES S/A INPAR S/A INVESTIMENTOS BEMGE S/A CIA BRASILEIRA DE DESENV. IMOBILIÁRIO TURÍSTICO IOCHPE-MAXION S/A IPIRANGA DISTRIBUIDORA IPIRANGA PET REFINARIA PET IPIRANGA S/A ITAITINGA PARTICIPAÇÕES S/A BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S/A ITAUSA - INVESTIMENTOS ITAÚ S/A ITAUTEC S/A - GRUPO ITAUTEC INDÚSTRIAS J B DUARTE S/A JBS S/A JHSF PARTICIPAÇÕES S/A JOÃO FORTES ENGENHARIA S/A JOSAPAR - JOAQUIM OLIVEIRA S/A PARTICIPAÇÕES KARSTEN S/A KEPLER WEBER S/A KLABIN S/A KLABIN SEGALL S/A KROTON EDUCACIONAL S/A LA FONTE PARTICIPAÇÕES S/A LA FONTE TELECOM S/A LAEP INVESTMENTS LTD. LARK S/A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CIALECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LF TELECOMUNICAÇÕES S/A LIGHT S.A. LIGHT PARTICIPAÇÕES S/A LIVRARIA DO GLOBO S/A CONSTRUTORA LIX DA CUNHA S/A LOCALIZA RENT A CAR S/A LOG-IN LOJAS AMERICANAS S/A LOJAS HERING S/A LOJAS RENNER S/A LOPES BRASIL LUPATECH S/A M&G POLIESTER S/A M DIAS BRANCO S/A MAGNESITA S/A MANGELS INDUSTRIAL S/A MARAMBAIA ENERGIA RENOVÁVEL S/A MARCOPOLO S/A MARFRIG FRIGORÍFICOS E COM. DE ALIMENTO S/A MARISA S/A MARISOL S/A GAFISA GAZOLA GENERALSHOP GEODEX GER PARANAP GERDAU GERDAU MET GLOBEX GOL GP INVEST GPC PART GRADIENTE GRANOLEO GRAZZIOTIN GRENDENE GRUCAI GUARANI GUARARAPES GVT HOLDING HABITASUL HAGA S/A HELBOR HERCULES HOTEIS OTHON IDEIASNET IENERGIA IGUACU CAFE IGUATEMI IND CATAGUAS INDS ROMI INDUSVAL INEPAR INEPAR TEL INPAR S/A INVEST BEMGE INVEST TUR IOCHP-MAXION IPIRANGA DIS IPIRANGA PET IPIRANGA REF ITAITINGA ITAUBANCO ITAUSA ITAUTEC J B DUARTE JBS JHSF PART JOAO FORTES JOSAPAR KARSTEN KEPLER WEBER KLABIN S/A KLABINSEGALL KROTON LA FONTE PAR LA FONTE TEL LAEP LARK MAQS LECO LF TEL LIGHT S/A LIGHTPAR LIVR GLOBO LIX DA CUNHA LOCALIZA LOG-IN LOJAS AMERIC LOJAS HERING LOJAS RENNER LOPES BRASIL LUPATECH M G POLIEST M.DIASBRANCO MAGNESITA MANGELS INDL MARAMBAIA MARCOPOLO MARFRIG MARISA MARISOL GFSA GAZO GSHP AMRI GEPA GGBR GOAU GLOB GOLL GPIV GPCP IGBR GRNL CGRA GRND GRUC ACGU GUAR GVTT HBTS HAGA HBOR HETA HOOT IDNT IENG IGUA IGTA CATA ROMI IDVL INEP INET INPR FIGE IVTT MYPK DPPI PTIP RIPI SQRM ITAU ITSA ITEC JBDU JBSS JHSF JFEN JOPA CTKA KEPL KLBN KSSA KROT MLFT LFFE MILK LARK LECO PITI LIGT LIPR LGLO LIXC RENT LOGN LAME LHER LREN LPSB LUPA RHDS MDIA MAGS MGEL CTPC POMO MRFG MARI MRSL 016101 006378 021008 018031 018368 003980 008656 006505 019569 080020 016632 006815 006572 004537 019615 015695 020940 004669 020117 003298 013366 000877 006629 006700 018414 016730 003336 020494 003395 007510 020885 007595 015423 020702 006041 020907 011932 005193 002860 009997 015865 019348 007617 012530 012319 020575 020605 007811 013285 004146 007870 012653 012653 017973 008672 012262 080098 007978 003603 017442 019879 015784 008060 004774 019739 020710 008087 008117 008133 020370 020060 014559 020338 008311 008397 012181 008451 020788 020761 008486 01.545.826/0001-07 88.611.983/001-43 8.764.621/0001-53 02.808.710/0001-78 02.998.301/0001-81 33.611.500/0001-19 92.690.783/0001-09 33.041.260/0001-64 06.164.253/0001-87 7.857.850/0001-50 02.193.750/0001-52 43.185.362/0001-07 88.925.029/0001-25 92.012.467/0001-70 89.850.341/0001-60 01.258.945/0001-70 47.080.619/0001-17 08.402.943/001-52 3.420.904/0001-64 87.762.563/0001-03 30.540.991/0001-66 49.263.189/0001-02 92.749.225/0001-63 33.200.049/0004-47 02.365.069/0001-44 02.225.714/0001-23 76.255.926/0001-90 51.218.147/0001-93 19.526.748/0001-50 56.720.428/0001-63 61.024.352/0001-71 76.627.504/0001-06 00.359.742/0001-08 67.571.414/0001-41 01.548.981/0001-79 8.723.106/0001-25 61.156.113/0001-75 92.689.256/0001-76 33.069.766/0001-81 94.845.674/0001-30 01.258.943/0001-81 60.872.504/0001-23 61.532.644/0001-15 54.526.082/0001-31 60.637.238/0001-54 2.916.265/0001-60 8.294.224/0001-65 33.035.536/0001-00 87.456.562/0001-22 82.640.558/0001-04 91.983.056/0001-69 89.637.490/0001-45 00.187.032/0001-48 2.800.026/0001-40 60.543.816/0001-93 53.790.218/0001-53 8.904.552/0001-36 60.631.090/0001-40 60.434.487/0001-42 02.390.206/0001-09 03.378.521/0001-75 01.104.937/0001-70 92.724.053/0001-73 46.014.635/0001-49 16.670.085/0001-55 42.278.291/0001-24 33.014.556/0001-96 82.640.632/0001-84 92.754.738/0001-62 8.078.847/0001-09 89.463.822/0001-12 56.806.656/0001-50 7.206.816/0001-15 19.791.268/0001-17 61.065.298/0001-02 51.468.056/0001-06 88.611.835/0001-29 3.853.896/0001-40 8.262.343/0001-36 84.429.752/0001-62 CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO METALURGIA E SIDERURGIA FINANCEIRO TELECOMUNICAÇÕES ENERGIA ELÉTRICA METALURGIA E SIDERURGIA HOLDINGS ATACADO E VAREJO TRANSPORTE E LOGÍSTICA FINANCEIRO HOLDINGS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS ALIMENTOS ATACADO E VAREJO TÊXTIL E VESTUÁRIO TRANSPORTE E LOGÍSTICA AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) TÊXTIL E VESTUÁRIO TELECOMUNICAÇÕES HOLDINGS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO METALURGIA E SIDERURGIA HOSPEDAGEM E TURISMO SERVIÇOS ENERGIA ELÉTRICA ALIMENTOS FINANCEIRO TÊXTIL E VESTUÁRIO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS BANCOS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS TELECOMUNICAÇÕES CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO FINANCEIRO HOSPEDAGEM E TURISMO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS PETRÓLEO E GÁS PETRÓLEO E GÁS PETRÓLEO E GÁS FINANCEIRO BANCOS HOLDINGS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS HOLDINGS ALIMENTOS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO HOLDINGS TÊXTIL E VESTUÁRIO HOLDINGS PAPEL E CELULOSE PAPEL E CELULOSE SERVIÇOS HOLDINGS METALURGIA E SIDERURGIA ALIMENTOS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS ALIMENTOS HOLDINGS ENERGIA ELÉTRICA HOLDINGS GRÁFICAS E EDITORAS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TRANSPORTE E LOGÍSTICA TRANSPORTE E LOGÍSTICA ATACADO E VAREJO ATACADO E VAREJO ATACADO E VAREJO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS HOLDINGS ALIMENTOS EXTRAÇÃO MINERAL HOLDINGS BEBIDAS E FUMO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS ALIMENTOS TÊXTIL E VESTUÁRIO TÊXTIL E VESTUÁRIO SP RS SP SP SP RJ RS RJ SP SP RJ AM RS RS CE SP SP RN PR RS RJ SP SP RJ RJ PR PR SP MG SP SP SP PR SP SP SP SP RS RJ RS SP SP SP SP SP SP SP RJ RS SC RS SP SP MG SP SP SP SP SP SP RJ RJ RS SP MG RJ RJ SC RS SP RS SP CE MG SP SP RS SP SP SC 169 Estatísticas Statistics DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANY NAME DENOM. COMERCIAL TRADE NAME CÓD. BOVESPA BOVESPA CODE CÓD. CVM CVM CODE CNPJ CNPJ SETOR SECTOR MEDIAL SAÚDE S/A COMPANHIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO MELPAPER S/A MENDES JUNIOR ENGENHARIA S/A BCO MERCANTIL BRASIL S/A MERCANTIL DO BR FINANCEIRA SA CFI BCO MERCANTIL INVESTIMENTOS S/A METALÚRGICA DUQUE S/A METALGRAFICA IGUAÇU S/A MAHLE METAL LEVE S/A METRALFRIO SOLUTIONS S/A METISA METALÚRGICA TIMBOENSE S/A INDÚSTRIAS MICHELETTO S/A MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL MINASMAQUINAS S/A MINERVA S/A MINUPAR PARTICIPAÇÕES S/A MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S/A MONTEIRO ARANHA S/A MPX ENERGIA S/A MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A MUNDIAL S/A - PRODUTOS DE CONSUMO NADIR FIGUEIREDO IND. E COM. S/A NATURA COSMÉTICOS S/A NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S/A BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A NORDON INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S/A BANCO NOSSA CAIXA S/A CONSERVAS ODERICH S/A ODONTOPREV S/A OGX PETRÓLEO E GÁS PARTICIPAÇÕES S/A OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S/A COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO BANCO PANAMERICANO S/A PANATLANTICA S/A CIA PARTICIPAÇÕES ALIANÇA DA BAHIA PARANÁ BANCO S/A PARANAPANEMA S/A PARMALAT BRASIL S/A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA PDG REALITY S/A EMPREENDIMENTOS E PART. PERDIGÃO S/A REFINARIA PET MANGUINHOS S/A PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS PETROFLEX INDUSTRIA E COMERCIO S/A PETROPAR S/A PETROQUÍMICA UNIÃO S/A PETTENATI S/A INDÚSTRIA TÊXTIL BANCO PINE S/A PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S/A POLPAR S/A PORTO SEGURO S/A PORTOBELLO S/A POSITIVO INFORMÁTICA HOPI HARI S/A PROFARMA PRONOR PETROQUÍMICA S/A CIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO RANDON S/A IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES RASIP AGRO PASTORIL S/A RECRUSUL S/A REDE EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA S/A REDECARD S/A RENAR MAÇÃS S/A RENNER PARTICIPAÇÕES S/A RIMET EMPREEND. INDS. E COMERCIAIS S/A RIO GRANDE ENERGIA S/A METALÚRGICA RIOSULENSE S/A RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S/A ROSSI RESIDENCIAL S/A CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO SADIA S/A SAM INDUSTRIAS S/A CIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ SANSUY S/A IND.PLÁSTICOS EM REC.JUDICIAL BANCO SANTANDER BANESPA S/A COMPANHIA TECIDOS SANTANENSE SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES S/A SÃO CARLOS EMPREENDS E PARTICIPAÇÕES S/A SÃO MARTINHO S/A MEDIAL SAUDE MELHOR SP MELPAPER MENDES JR MERC BRASIL MERC FINANC MERC INVEST MET DUQUE METAL IGUACU METAL LEVE METALFRIO METISA MICHELETTO MILLENNIUM MINASMAQUINA MINERVA MINUPAR MMX MINER MONT ARANHA MPX ENERGIA MRV MULTIPLAN MUNDIAL NADIR FIGUEI NATURA NET NORD BRASIL NORDON MET NOSSA CAIXA ODERICH ODONTOPREV OGX PETROLEO OHL BRASIL P.ACUCAR-CBD PANAMERICANO PANATLANTICA PAR AL BAHIA PARANA PARANAPANEMA PARMALAT PDG REALT PERDIGAO S/A PET MANGUINH PETROBRAS PETROFLEX PETROPAR PETROQ UNIAO PETTENATI PINE PLASCAR PART POLPAR PORTO SEGURO PORTOBELLO POSITIVO INF PQ HOPI HARI PROFARMA PRONOR PROVIDENCIA RANDON PART RASIP AGRO RECRUSUL REDE ENERGIA REDECARD RENAR RENNER PART RIMET RIO GDE ENER RIOSULENSE RODOBENSIMOB ROSSI RESID SABESP SADIA S/A SAM INDUSTR SANEPAR SANSUY SANTANDER BR SANTANENSE SANTOS BRP SAO CARLOS SAO MARTINHO MEDI MSPA MLPA MEND BMEB MERC BMIN DUQE MTIG LEVE FRIO MTSA LETO TIBR MMAQ BEEF MNPR MMXM MOAR MPXE MRVE MULT MNDL NAFG NATU NETC BNBR NORD BNCA ODER ODPV OGXP OHLB PCAR BPNM PATI PEAB PRBC PMAM LCSA PDGR PRGA RPMG PETR PEFX PTPA PQUN PTNT PINE PLAS PPAR PSSA PTBL POSI PQTM PFRM PNOR PRVI RAPT RSIP RCSL REDE RDCD RNAR RNPT REEM RGEG RSUL RDNI RSID SBSP SDIA FCAP SAPR SNSY SANB CTSA STBP SCAR SMTO 020273 003654 014532 004782 001325 008540 001309 008648 008605 008575 020613 008753 007447 011398 008818 020931 013765 017914 008893 021237 020915 020982 005312 009040 019550 014621 001228 009083 019828 004693 020125 020168 019771 014826 021199 000094 018708 020729 009393 012580 020478 016292 009989 009512 013994 013412 014494 009539 020567 013471 013447 016659 013773 020362 015377 020346 009784 020974 014109 018279 012572 003190 020893 019658 017752 012840 016535 013439 020451 016306 014443 018848 012980 018627 012696 020532 004081 017892 013781 020516 43.358.647/0001-00 60.730.348/0001-66 00.020.540/0001-37 17.162.032/0001-73 17.184.037/0001-10 33.040.601/0001-87 34.169.557/0001-72 84.683.762/0001-20 80.227.184/0001-66 60.476.884/0001-87 4.821.041/0001-08 86.375.425/0001-09 88.301.163/0001-55 15.115.504/0001-24 17.161.241/0001-15 67.620.377/0001-14 90.076.886/0001-40 02.762.115/0001-49 33.102.476/0001-92 4.423.567/0001-21 8.343.492/0001-20 7.816.890/0001-53 88.610.191/0001-54 61.067.161/0001-97 71.673.990/0001-77 00.108.786/0001-65 07.237.373/0001-20 60.884.319/0001-59 43.073.394/0001-10 97.191.902/0001-94 58.119.199/0001-51 7.957.093/0001-96 02.919.555/0001-67 47.508.411/0001-56 59.285.411/0001-13 92.693.019/0001-89 01.938.783/0001-11 14.388.334/0001-99 60.398.369/0001-26 89.940.878/0001-10 2.950.811/0001-89 01.838.723/0001-27 33.412.081/0001-96 33.000.167/0001-01 29.667.227/0001-77 91.820.068/0001-72 61.632.964/0001-47 88.613.658/0001-10 62.144.175/0001-20 51.928.174/0001-50 59.789.545/0001-71 02.149.205/0001-69 83.475.913/0001-91 81.243.735/0001-48 00.924.432/0001-99 45.453.214/0001-51 13.552.070/0001-02 76.500.180/0001-32 89.086.144/0001-16 94.789.468/0001-50 91.333.666/0001-17 61.584.140/0001-49 1.425.787/0001-04 86.550.951/0001-50 02.659.727/0001-00 29.388.352/0001-48 02.016.439/0001-38 85.778.074/0001-06 67.010.660/0001-24 61.065.751/0001-80 43.776.517/0001-80 20.730.099/0001-94 33.017.039/0001-70 76.484.013/0001-45 14.807.945/0001-24 90.400.888/0001-42 21.255.567/0001-89 2.762.121/0001-04 29.780.061/0001-09 51.466.860/0001-56 SERVIÇOS SP PAPEL E CELULOSE SP PAPEL E CELULOSE SP CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO MG BANCOS MG BANCOS MG BANCOS MG METALURGIA E SIDERURGIA SC METALURGIA E SIDERURGIA PR MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS SP MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS SP METALURGIA E SIDERURGIA SC METALURGIA E SIDERURGIA RS PETROQUÍMICOS E BORRACHA BA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS MG ALIMENTOS SP ALIMENTOS RS EXTRAÇÃO MINERAL RJ CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO RJ ENERGIA ELÉTRICA RJ CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO MG FINANCEIRO RJ METALURGIA E SIDERURGIA SP EXTRAÇÃO MINERAL SP ATACADO E VAREJO SP HOLDINGS SP BANCOS CE METALURGIA E SIDERURGIA SP BANCOS SP ALIMENTOS RS SERVIÇOS SP PETRÓLEO E GÁS RJ TRANSPORTE E LOGÍSTICA SP ATACADO E VAREJO SP BANCOS SP METALURGIA E SIDERURGIA RS HOLDINGS BA BANCOS PR EXTRAÇÃO MINERAL SP ALIMENTOS SP CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO RJ ALIMENTOS SP PETRÓLEO E GÁS RJ PETRÓLEO E GÁS RJ PETROQUÍMICOS E BORRACHA RJ PETROQUÍMICOS E BORRACHA RS PETROQUÍMICOS E BORRACHA SP TÊXTIL E VESTUÁRIO RS BANCOS SP HOLDINGS SP HOLDINGS SP SEGURADORAS E CORRETORAS SP EXTRAÇÃO MINERAL SC MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS PR HOSPEDAGEM E TURISMO SP ATACADO E VAREJO RJ PETROQUÍMICOS E BORRACHA BA INDÚSTRIA PR MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS RS AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) RS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS RS ENERGIA ELÉTRICA SP FINANCEIRO SP ALIMENTOS SC HOLDINGS RS METALURGIA E SIDERURGIA RJ ENERGIA ELÉTRICA RS TRANSPORTE E LOGÍSTICA SC CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO SP CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO SP SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS SP ALIMENTOS SC MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS RJ SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS PR PETROQUÍMICOS E BORRACHA BA BANCOS SP TÊXTIL E VESTUÁRIO MG TRANSPORTE E LOGÍSTICA SP HOLDINGS SP AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) SP 170 UF STATE DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANY NAME DENOM. COMERCIAL TRADE NAME CÓD. BOVESPA BOVESPA CODE CÓD. CVM CVM CODE CNPJ CNPJ SETOR SECTOR UF STATE SARAIVA S/A LIVREIROS EDITORES SATIPEL INDUSTRIAL S/A SAUIPE S/A SAVIRG S/A VIAÇÃO AÉREA RIOGRANDENSE CIA INDL SCHLOSSER S/A SCHULZ S/A SEB - SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO S/A COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA CIA SEGUROS MINAS BRASIL SEMP TOSHIBA S/A SERGEN SERVS GERAIS DE ENGENHARIA S/A COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL SLC AGRÍCOLA BANCO SOFISA S/A SONDOTECNICA ENGENHARIA DE SOLOS S/A SOUZA CRUZ S/A SPRINGER S/A SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S/A SÃO PAULO TURISMO S/A SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS SUL AMERICA S/A CONSTRUTORA SULTEPA S/A SUZANO HOLDING S/A SUZANO PAPEL E CELULOSE S/A SUZANO PETROQUÍMICA S/A TAM S/A TARPON INVESTMENT GROUP LTD TECBLU - TECELAGEM BLUMENAU S/A. FIAÇÃO TECELAGEM SÃO JOSÉ AS TECNISA S/A TECNOSOLO S/A TEC TOY S/A TEGMA LOGÍSTICA TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA TEKNO S/A CONSTR. INDUSTRIA E COMERCIO TELE NORTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S/A TELECOM BRASILEIRAS S/A TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S/A TELEMAR NORTE LESTE S/A TELEMIG CELULAR S/A TELEMIG CELUL PARTICIPAÇÕES S/A TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP TEMPO PARTICIPAÇÕES S/A CONSTRUTORA TENDA S/A TERNA PARTICIPAÇÕES S/A TÊXTIL RENAUX S/A TIM PARTICIPAÇÕES S/A TOTVS S/A TRACTEBEL ENERGIA S/A TRAFO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A CTEEP-CIA TRANSMISSÃO ENERGIA ELETR. PAULISTA TREVISA INVESTIMENTOS S/A TRISUL S/A TRIUNFO PARTICIPAÇÕES. E INVEST. S/A TRORION S/A TUPY S/A ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S/A UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A UNIBANCO HOLDINGS S/A UNIPAR - UNIÃO DE INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S/A UNIVERSO ONLINE S/A USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S/A USINA COSTA PINTO SA AÇÚCAR E ÁLCOOL VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S/A CIA VALE DO RIO DOCE VARIG PARTIC. EM SERVIÇOS COMPLEMENTARES VARIG PARTICIPAÇÕES EM TRANSP.AÉREOS S/A VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S/A - VASP VBC ENERGIA S/A VICUNHA TÊXTIL S/A S/A FABRICA PRODS ALIMCS VIGOR VIVO PARTICIPAÇÕES S/A VULCABRAS S/A WEG S/A WEMBLEY S/A WETZEL S/A WHIRLPOOL S/A WIEST S/A WILSON SONS LIMITED WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A SARAIVA LIVR SATIPEL SAUIPE SAVIRG SCHLOSSER SCHULZ SEB SEG AL BAHIA SEG MIN BRAS SEMP SERGEN SID NACIONAL SLC AGRICOLA SOFISA SONDOTECNICA SOUZA CRUZ SPRINGER SPRINGS SPTURIS SUL AMER NAC SUL AMERICA SULTEPA SUZANO HOLD SUZANO PAPEL SUZANO PETR TAM S/A TARPON TEC BLUMENAU TECEL S JOSE TECNISA TECNOSOLO TECTOY TEGMA TEKA TEKNO TELE NORT CL TELEBRAS TELEMAR TELEMAR N L TELEMIG CL TELEMIG PART TELESP TEMPO PART TENDA TERNA PART TEX RENAUX TIM PART S/A TOTVS TRACTEBEL TRAFO TRAN PAULIST TREVISA TRISUL TRIUNFO PART TRORION TUPY ULTRAPAR UNIBANCO UNIBANCO HLD UNIPAR UOL USIMINAS USIN C PINTO VCP VALE R DOCE VARIG SERV VARIG TRANSP VASP VBC ENERGIA VICUNHA TEXT VIGOR VIVO VULCABRAS WEG WEMBLEY WETZEL S/A WHIRLPOOL WIEST WILSON SONS WLM IND COM YARA BRASIL SLED SATI PSEG VAGV SCLO SHUL SEBB CSAB CSMB SEMP SGEN CSNA SLCE SFSA SOND CRUZ SPRI SGPS AHEB SASG SULA SULT NEMO SUZB SZPQ TAMM TARP TENE SJOS TCSA TCNO TOYB TGMA TEKA TKNO TNCP TELB TNLP TMAR TMGC TMCP TLPP TEMP TEND TRNA TXRX TCSL TOTS TBLE TRFO TRPL LUXM TRIS TPIS TROR TUPY UGPA UBBR UBHD UNIP UOLL USIM UCOP VCPA VALE VPSC VPTA VASP NCNE VINE VGOR VIVO VULC WEGE WMBY MWET WHRL WISA WSON SGAS ILMD 010472 021091 015261 011681 003549 014664 017906 003115 003140 010588 010596 004030 020745 020680 010880 004057 010960 020966 009415 011010 021121 013030 009067 013986 019267 016390 080055 011215 005983 020435 011207 014133 080055 011223 011231 017604 011258 017655 011320 017213 017701 017671 019917 021148 020257 007544 017639 019992 017329 011452 018376 008192 021130 019330 011525 006343 018465 011584 014753 011592 019887 014320 012220 012793 004170 018694 018686 011703 014540 005991 010227 017710 011762 005410 011800 011991 014346 014397 080047 011070 000140 60.500.139/0001-26 97.837.181/0001-47 00.866.577/0001-80 92.772.821/0001-64 82.981.929/0001-03 84.693.183/0001-68 2.762.122/0001-40 15.144.017/0001-90 17.197.385/0001-21 61.151.445/0001-67 33.161.340/0001-53 33.042.730/0001-04 89.096.457/0001-55 60.889.128/0001-80 33.386.210/0001-19 33.009.911/0001-39 92.929.520/0001-00 7.718.269/0001-57 62.002.886/0001-60 33.041.062/0001-09 29.978.814/0001-87 89.723.993/0001-33 60.651.809/0001-05 16.404.287/0001-55 04.705.090/0001-77 01.832.635/0001-18 8.665.255/0001-85 08.424.178/0001-71 17.159.005/0001-64 8.065.557/0001-12 33.111.246/0001-90 22.770.366/0001-82 2.351.144/0001-18 82.636.986/0001-55 33.467.572/0001-34 02.558.154/0001-29 00.336.701/0001-04 2.558.134/0001-58 33.000.118/0001-79 02.320.739/0001-06 02.558.118/0001-65 02.558.157/0001-62 6.977.739/0001-34 71.476.527/0001-35 7.859.971/0001-30 82.982.075/0001-80 02.558.115/0001-21 53.113.791/0001-22 02.474.103/0001-19 90.286.105/0001-41 02.998.611/0001-04 92.660.570/0001-26 8.811.643/0001-27 03.014.553/0001-91 61.418.430/0001-12 84.683.374/0001-49 33.256.439/0001-39 33.700.394/0001-40 00.022.034/0001-87 33.958.695/0001-78 01.109.184/0001-95 60.894.730/0001-05 44.689.123/0001-57 60.643.228/0001-21 33.592.510/0001-54 03.634.795/0001-88 03.634.777/0001-04 60.703.923/0001-31 00.095.147/0001-02 07.332.190/0001-93 61.116.331/0001-86 02.558.074/0001-73 50.926.955/0001-42 84.429.695/0001-11 25.329.319/0001-96 84.683.671/0001-94 59.105.999/0001-86 79.313.086/0001-62 05.721.735/0001-28 33.228.024/0001-51 92.660.604/0001-82 GRÁFICAS E EDITORAS INDÚSTRIA HOSPEDAGEM E TURISMO TRANSPORTE E LOGÍSTICA TÊXTIL E VESTUÁRIO METALURGIA E SIDERURGIA SERVIÇOS SEGURADORAS E CORRETORAS SEGURADORAS E CORRETORAS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO METALURGIA E SIDERURGIA AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) BANCOS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO BEBIDAS E FUMO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS HOSPEDAGEM E TURISMO SEGURADORAS E CORRETORAS SEGURADORAS E CORRETORAS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO HOLDINGS PAPEL E CELULOSE PETROQUÍMICOS E BORRACHA TRANSPORTE E LOGÍSTICA FINANCEIRO TÊXTIL E VESTUÁRIO TÊXTIL E VESTUÁRIO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS TRANSPORTE E LOGÍSTICA TÊXTIL E VESTUÁRIO CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES HOLDINGS TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES SERVIÇOS CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO ENERGIA ELÉTRICA TÊXTIL E VESTUÁRIO TELECOMUNICAÇÕES SERVIÇOS ENERGIA ELÉTRICA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS ENERGIA ELÉTRICA TRANSPORTE E LOGÍSTICA CONST. CIVIL, MAT. CONST. E DECORAÇÃO TRANSPORTE E LOGÍSTICA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS METALURGIA E SIDERURGIA HOLDINGS BANCOS HOLDINGS PETROQUÍMICOS E BORRACHA SERVIÇOS METALURGIA E SIDERURGIA AGRICULTURA (AÇÚCAR, ÁLCOOL E CANA) PAPEL E CELULOSE EXTRAÇÃO MINERAL HOLDINGS TRANSPORTE E LOGÍSTICA TRANSPORTE E LOGÍSTICA ENERGIA ELÉTRICA TÊXTIL E VESTUÁRIO ALIMENTOS TELECOMUNICAÇÕES TÊXTIL E VESTUÁRIO MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS TÊXTIL E VESTUÁRIO METALURGIA E SIDERURGIA MÁQUINAS, EQUIP., VEÍCULOS E PEÇAS HOLDINGS TRANSPORTE E LOGÍSTICA HOLDINGS PETROQUÍMICOS E BORRACHA SP SP BA RS SC SC SP BA MG SP RJ RJ RS SP RJ RJ SP MG SP RJ RJ RS SP BA SP SP SP RN MG SP RJ AM SP SC SP MG DF RJ RJ MG MG SP SP SP RJ SC RJ SP SC RS SP RS SP SP SP SC SP SP SP RJ SP MG SP SP RJ RS RS SP SP CE SP SP SP SC MG SC SP SC SP RJ RS 171 Statistics Estatísticas Resultado das empresas por setor de atuação COMÉRCIO / COMMERCE Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Empresa Company 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Atacado e varejo / Wholesale and retail B2W GLOBAL DIMED DROGASIL GLOBEX GRAZZIOTIN LOJ AMERICANAS LOJAS HERING LOJAS RENNER NATURA PÃO DE ACUCAR PROFARMA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 1.487.610 232.794 299.095 1.714.710 145.364 2.690.337 8.291 1.200.396 1.325.406 11.600.437 775.725 1.676.954 252.874 567.462 2.111.180 175.681 3.348.737 8.034 1.381.408 1.557.873 12.746.106 923.921 7,9% 4,0% 81,6% 17,9% 15,7% 19,2% -7,2% 10,2% 12,5% 5,2% 14,0% 371.587 117.743 121.478 678.621 105.333 330.916 -10.684 543.966 650.975 4.842.127 404.474 322.520 125.387 368.520 725.170 125.898 289.535 -11.082 582.928 683.202 5.011.992 445.713 21.480.165 24.750.230 10,30% 8.156.536 8.669.783 -16,9% 1,9% 190,4% 2,3% 14,4% -16,2% 0,7% 2,6% 0,5% -0,9% 5,5% 1,75% 119.089 726.027 674.425 2.907.841 140.743 2.630.015 1.434 1.531.237 2.894.756 13.880.403 1.717.279 2.357.557 1795% 827.451 9,1% 833.069 18,2% 3.178.014 4,6% 174.082 18,4% 3.209.574 16,8% 1.446 -3,5% 1.930.940 20,7% 3.168.614 4,8% 14.902.887 2,8% 2.235.517 24,6% 30.913 135.866 184.516 552.931 63.913 795.838 1.235 750.448 1.733.669 3.917.438 158.298 711.163 150.780 226.834 543.754 79.970 966.124 919 989.381 1.936.334 4.178.388 200.612 2102% 6,2% 17,7% -5,9% 19,8% 16,2% -28,8% 26,2% 6,9% 2,1% 21,3% 27.223.249 32.819.151 8.325.065 9.984.259 14,81% 15,41% INDÚSTRIA / INDUSTRY Empresa Company Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Agricultura (açúcar, álcool e cana) / Agriculture (sugar, ethanol and sugarcane) COSAN GUARANI RASIP AGRO PASTORIL SÃO MARTINHO SLC AGRICOLA USIN C PINTO ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 3.807.422 525.037 73.207 1.258.209 449.631 425.052 3.950.686 1.243.305 90.461 1.914.061 847.615 572.868 6.538.558 8.618.996 308.502 43.892 1.367.876 22.571 107.994 264.310 3.323.927 —250.449 1.537.918 1.556.636 901.236 44.320 219.797 741.054 4.829.416 90.603 7.576.351 667.265 331.330 41.015 1.551.212 25.438 —279.172 5.908.711 1.398.301 240.918 1.605.176 3.768.217 1.366.098 12.773 218.630 902.314 6.543.311 90.872 8.181.380 615.143 23.854.117 33.080.011 35.645.114 73.569 3.900.763 35.475.750 —3.972.884 39.619.446 39.448.634 -0,7% 126,7% 18,3% 45,6% 80,5% 29,0% 1.484.557 323.942 48.579 980.932 191.883 231.608 1.659.889 485.386 50.291 1.622.261 523.095 399.401 3.261.501 4.740.323 194.706 -782.751 497.284 5.824 89.054 178.619 183.045 —119.144 865.263 223.181 187.984 -28.921 98.572 53.727 2.104.872 62.357 2.459.322 193.343 197.361 -912.936 489.356 5.044 —193.160 3.054.588 468.649 117.928 956.690 1.282.327 530.038 -32.722 98.486 90.604 3.225.979 55.145 2.945.119 159.204 32,76% 6.704.625 12.924.020 -4,7% 19.268.063 20.278 1.680.708 17.419.950 —1.575.663 -13,5% -2,5% -4,68% 20.969.049 18.995.613 26,19% 7,0% 43,4% -0,9% 58,3% 161,0% 65,1% 1.768.682 489.645 43.143 —211.148 —- 1.627.789 805.055 54.703 —268.704 23.002 39,14% 2.512.618 2.779.253 -3,0% -11,7% -5,8% -17,1% 349.307 21.769 1.707.370 33.071 2.411 231.699 3.956.209 —252.388 1.016.444 1.996.883 1.189.081 0 184.258 826.435 5.209.758 31.832 6.876.701 513.707 387.576 21.741 2.074.172 41.167 —253.351 3.995.842 598.456 282.335 1.164.705 2.250.206 1.461.005 0 190.196 1.076.021 6.633.363 32.221 8.623.191 604.000 24.399.323 -10,3% -13,28% -11,9% 57,4% 21,4% 514.983 142.078 12.174 —2.031 —- 276.110 305.287 14.281 —74.240 762 671.266 670.680 -4,35% 65.681 2.720 421.437 13.812 —35.623 1.080.168 139.202 44.648 395.315 544.923 299.027 0 33.088 241.561 1.873.275 835 2.311.061 186.778 0,9% -0,5% 38,7% 5,8% -1,2% 24,6% 21,9% -3,1% 20,0% 12,6% 62.301 2.616 290.819 12.503 544 49.052 927.559 —52.527 392.832 406.338 272.398 0 36.995 139.655 1.344.098 5.733 1.691.484 164.519 -14,4% 65,6% 33,4% -86,1% 30,8% 8,7% 29.689.548 16,49% 5.851.973 7.689.154 25,78% 17.613.657 0 4.121.681 19.648.220 —4.745.782 6,8% 11.664.974 0 2.288.098 13.102.190 —2.587.770 7,5% 10,2% 21.735.338 24.394.002 7,44% 13.953.072 15.689.960 7,65% 0 0 7.867 0 0 100.395 0 68.104 8.870.239 -7,0% 3,7% 9.046.605 3,58% 21,8% 5,89% -48,7% 105,7% 12,3% 3399% Alimentos / Foodstuffs CACIQUE CAFÉ BRASÍLIA ELEVA EXCELSIOR GRANOLEO IGUAÇU CAFÉ JBS LAEP LECO M. DIASBRANCO MARFRIG MINERVA MINUPAR ODERICH PARMALAT PERDIGÃO RENAR MACAS SADIA VIGOR ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 2,8% -10,5% 8,6% 7,9% 1,1% 70,2% -7,9% -0,1% 131,7% 45,1% -72,4% -4,8% 16,6% 29,7% -4,0% 3,4% -11,7% 3,5% 1498% -5,2% 5,8% 450,0% 169,9% -8,3% -4,4% 61,4% 46,7% -15,3% 14,6% -21,2% 84,53% 6,2% -4,4% 16,3% 19,2% 4,7% -3,3% 7,1% 9,7% 7,9% 17,6% -30,5% 11,5% -18,6% -3,7% 28,4% 5,1% Bebidas e fumo / Beverages & tobacco AMBEV MARAMBAIA SOUZA CRUZ ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 8,3% Extração mineral / Mineral extraction CENT AMAPÁ CENT MIN-RIO CHIARELLI MAGNESITA MMX MINERAÇÃO NADIR FIGUEIREDO PARANAPANEMA PORTOBELLO VALE ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 423 2.129 46.608 0 1.072.407 251.397 1.256.786 315.860 100.152.211 48.126 10792% 489.497 21910% 42.176 -13,4% 1.462.013 1.872.191 67,1% 293.004 11,6% 1.296.616 -1,2% 397.059 20,3% 116.775.890 11,6% 356 2.053 -56.487 0 1.047.780 165.732 48.980 56.793 39.098.760 47.979 12802% 489.357 22718% -69.956 -18,6% 814.045 1.813.672 65,7% 180.951 4,5% -56.052 -209,6% 23.543 -60,3% 57.029.465 39,6% ——34.405 0 0 229.236 0 323.091 18.822.715 0 0 40.122 0 0 247.735 0 314.185 21.815.547 -6,9% 11,0% ——7.438 0 0 92.500 0 70.114 8.191.153 103.097.821 122.676.572 40.363.967 60.273.004 19.409.447 22.417.589 10,57% 8.361.205 13,91% *dados referentes ao balanço de janeiro de 2007 em função do calendário fiscal adotado pela empresa 172 42,95% 11,6% 3,5% 1,3% 3,9% Corporates’ results (by sectors) R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 11.490 14.402 20.795 79.457 16.108 123.521 -3.559 98.822 469.326 85.524 -3.552 62.204 14.173 21.626 89.289 23.868 102.964 -401 155.862 456.914 210.878 34.182 912.334 1.171.559 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 418,3% -5,8% -0,4% 7,6% 41,8% -20,2% 89,2% 51,0% -6,8% 136,0% 1021% 22,93% 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 1.116.023 115.051 177.617 1.036.089 40.031 2.359.421 18.975 656.430 674.431 6.758.310 371.251 1.354.434 127.487 198.942 1.386.010 49.783 3.059.202 19.116 798.480 874.671 7.734.114 478.208 16,2% 6,1% 7,2% 28,1% 19,1% 24,1% -3,6% 16,4% 24,2% 9,6% 23,3% 130.287 97.153 71.384 243.314 54.636 358.631 74 250.589 -68.724 1.054.507 512.407 18.288 98.546 303.858 214.474 63.339 145.875 169 225.076 -7.343 656.958 605.165 13.323.629 16.080.447 15,54% 2.704.258 2.324.405 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 2006 2007 -86,6% -2,9% 307,5% -15,6% 11,0% -61,1% 118,6% -14,0% 89,8% -40,4% 13,1% 0,08 3,12 2,25 1,70 0,97 0,98 0,17 1,28 2,18 1,20 2,21 1,41 3,27 1,47 1,51 0,99 0,96 0,18 1,40 2,03 1,17 2,42 3,00 0,98 1,46 1,53 0,38 7,13 -1,78 1,21 1,04 1,40 0,92 4,20 1,02 0,54 1,91 0,40 10,57 -1,72 1,37 1,28 1,54 1,07 -17,72% 1,27 1,33 1,63 1,85 R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 173,9% 306,9% -40,2% 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2.322.865 201.095 24.628 277.277 257.748 193.444 2.290.797 757.919 40.170 291.800 324.520 173.467 -5,6% 260,8% 56,1% 0,7% 20,5% -14,2% 87.109 27.484 4.999 —-20.005 —- 249.241 116.821 3.122 —31.597 203.603 99.587 604.384 480,98% 3.277.057 3.878.673 8.305 -98.382 -62.073 -617 6.995 15.480 158.878 —-7.627 115.751 61.903 53.607 49.108 -5.396 -104.695 117.253 226 376.588 -18.050 3.861 -130.179 5.043 -973 —25.872 -165.032 -58.811 -1.216 80.138 64.345 34.741 -12.495 -471 -64.436 321.307 -7.867 689.016 2.655 -55,5% -26,7% 107,8% -51,0% 60,0% -199,4% 113.796 826.643 870.592 16.747 18.940 85.691 3.140.882 84,7% -33,7% -0,5% -38,0% -124,4% 91,6% 41,1% 162,3% -3432% 75,2% 114,1% 667.254 785.498 2.806.256 -176 822.880 2006 2007 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 2006 2007 -52,6% 8,6% 33,1% 378,5% 186,5% 43,4% 0,46 0,93 0,59 0,41 0,65 0,60 0,47 0,32 0,04 1,56 0,62 0,51 0,28 1,34 0,84 1,38 1,56 0,80 0,18 0,62 0,43 1.160.772 204.234 19.502 24.499 79.241 12.447 574.986 231.739 27.119 122.447 237.154 18.650 13,31% 1.500.695 1.212.095 -22,68% 0,38 0,32 1,00 0,82 133.969 953.951 1.061.856 20.394 12,7% 10,5% 16,8% 16,6% 0,58 -1,06 1,75 2,88 0,21 0,48 17,16 0,68 -1,04 2,17 4,04 1,3% -4,8% 1,13 0,50 1,25 1,47 0,02 0,88 1,19 1,17 0,53 1,34 1,62 -3,9% -13,0% 131.305 672.655 1.333.455 713.252 73.241 121.225 687.327 2.724.544 28.246 5.117.029 473.922 70.955 -47.858 225.580 -3.515 —44.473 929.502 294.451 -915 174.651 1.309.203 685.009 9.522 38.552 -53.938 1.826.930 -1.237 931.677 -9.058 59,0% -15,2% 60,4% -22,6% 86.012 2.854.123 929.652 122.990 648.486 2.485.890 836.060 45.495 120.144 811.710 3.317.332 35.727 5.236.261 455.939 42.730 -39.756 134.635 -2.745 4.004 42.047 934.534 —11.741 85.170 744.991 166.547 -6.031 35.627 -65.978 1.593.480 5.665 1.233.497 -66.429 -107,5% 96,3% 68,2% 293,7% 251,1% 3,6% 21,7% 9,8% -120,9% -27,7% 86,9% 12,69% 17.149.492 20.155.991 12,51% 4.853.729 6.423.984 2.816.407 —907.765 -3,9% 16.377.051 53.291 2.220.055 18.055.800 5,5% 5,6% 2.397.221 3,4% -26.907 1.293 -378.455 -605.718 —372.986 3.628.960 3.724.172 -1,76% 18.650.397 20.453.021 4,98% -404.069 -232.732 ——-23.325 0 -92.056 14.708 313.577 -29.764 13.431.005 -10.845 488.845 -13.469 -54.955 765.603 20.894 -109.032 -45.067 20.005.562 67 76 103.095 0 24.627 85.665 1.207.806 259.067 61.053.451 147 140 112.132 647.968 58.519 112.053 1.352.668 373.516 59.746.425 -64 -71 -90.934 0 1.026.306 69.743 -1.147.040 -53.931 -3.960.353 -141 -132 -88.437 -543.718 409.944 88.473 -1.299.097 -24.880 -8.718.724 13.614.145 21.047.536 62.733.854 62.403.568 -4.156.344 -10.176.712 251,2% 44,7% 896,2% 36,0% -133,3% -44,9% 42,6% 48,00% -10,3% -7,7% 78,5% 12,2% -40,5% -5,1% 13,1% 16,6% 21,1% -2,0% -7,9% 110,0% 76,3% 4,1% 127,5% 25,2% 7,2% 38,0% -6,3% -4,77% 1,01 0,66 1,28 1,32 0,00 0,84 1,12 1,08 0,35 0,91 0,77 0,91 0,68 0,43 1,17 0,73 0,60 1,07 0,00 0,87 1,19 1,01 0,35 1,05 0,98 1,10 0,78 5,97 3,79 -2,53 1,23 12,79 1,29 0,45 2,08 2,45 0,45 0,93 1,98 1,04 0,68 1,94 1,58 -1,39 1,22 8,96 1,03 0,65 1,78 2,86 1,02 0,90 2,56 1,56 0,49 0,00 1,06 0,55 0,85 2,63 1,32 1,04 1,19 0,55 0,62 0,89 1,08 -61,8% 21,4% -8,4% 55,8% -110,8% ——0,74 —0,00 0,91 0,00 1,02 0,19 0,00 0,00 0,95 0,00 0,00 0,85 0,00 0,79 0,19 0,19 0,04 -1,83 —0,02 0,52 24,66 4,56 1,56 0,00 0,00 -1,60 0,80 0,03 0,62 -24,13 15,87 1,05 -134,39% 0,19 0,18 1,55 1,04 26,70% -2055% 194,3% 44,86% -110,9% -78,0% 6,9% 1,52 *data regarding the balance of payments in January 2007 due to the fiscal calendar adopted by the company 173 Statistics Estatísticas INDÚSTRIA / INDUSTRY Empresa Company Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Farmacêuticos e Higiene / Pharmaceuticals and cleaning products BIOMM BOMBRIL CREMER ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 17.264 440.756 220.869 —737.995 385.292 678.889 1.123.287 60,3% 67,0% 3.089 -790.550 112.140 —-488.532 322.852 58,40% -675.321 -165.680 3.626 645.372 242.627 —645.601 277.116 -4,2% 9,3% 1.465 371.849 61.926 —332.302 69.535 -14,5% 7,5% 76,51% 891.625 922.717 -0,93% 435.240 401.837 -11,62% 40,8% 175,6% Gráficas e editoras / Printing and publishing LIVRARIA GLOBO SARAIVA LIVR ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 17.729 333.994 —404.391 15,9% 5.191 231.436 —282.756 17,0% 15.113 247.507 —309.081 19,5% 5.865 167.688 —202.332 15,5% 351.723 404.391 10,07% 236.627 282.756 14,39% 262.620 309.081 12,67% 173.553 202.332 11,60% 67.333 26.047 32.896 60.233 4.807 14.305 2.018 1.362.746 45.054 114.099 288.507 229.787 -3.565 219.235 281.287 8.792 90.219 177.840 333.481 49.957 9.341 166.306 209.271 -516 0 1.712 0 0 16.726 45.948 —1.062.958 925.648 65.118 31.082 —84.983 2.579 12.424 —1.342.877 73.129 117.420 —259.131 108 235.706 308.897 2.512 141.399 197.420 352.567 74.783 8.770 357.715 259.670 397 —-3.779 0 0 17.171 41.949 —1.395.683 1.240.092 -7,4% 14,2% 5.842.472 6.619.803 8,47% 55.055 546.227 9.673 1.101.873 414.398 273.713 140.718 63.407 27.088 2.423 6.844.645 8.279 0 19.007 13.147 43.455 -4.372 88.818 0 18.749 —89.437 3.051.584 0 2.350.506 41.994 48.298 619.131 4.964 1.260.331 15.370 500.237 70.337 95.654 28.907 1.941 7.482.001 10.118 0 21.028 9.482 56.144 -53 93.591 0 23.751 —115.403 4.766.758 9.378 2.637.241 48.836 -16,0% 8,5% -50,9% 9,5% -96,4% 75,0% -52,1% 44,4% 2,2% -23,3% 4,6% 17,0% 12,56% 15.199.824 17.918.848 12,86% Máquinas, equipamentos, veículos e peças / Machinery, equipment, vehicles and parts ARTEB BARDELLA BAUMER BEMATECH BIC CALOI BIC MONARK CELM EMBRAER FORJAS TAURUS FRAS-LE GRADIENTE INDS ROMI INEPAR CONSTRUÇÕES IOCHP-MAXION ITAUTEC LARK MAQUINAS LUPATECH MARCOPOLO METAL LEVE METALFRIO MINASMÁQUINAS POSITIVO INF RANDON PART RECRUSUL SAM INDUSTR SEMP TOSHIBA SPRINGER SPRINGS TECTOY TRAFO TRORION WEG WHIRLPOOL ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 264.321 315.251 46.318 157.648 2.738 194.418 12.790 13.564.197 381.819 280.057 881.455 909.686 1.170.562 700.866 871.120 37.929 569.114 1.201.831 960.660 204.945 40.857 583.715 893.329 43.541 136.165 151.256 112.252 1.754.258 15.698 135.381 —3.743.195 3.403.431 277.573 447.405 —434.804 2.596 189.337 —13.841.771 442.113 363.307 —1.370.883 1.196.551 867.027 1.069.618 38.244 1.107.913 1.368.108 1.097.294 504.388 57.501 944.614 1.120.672 43.072 —138.823 108.893 1.770.421 35.637 122.527 —4.873.845 3.475.405 33.740.803 37.310.342 0,5% 35,9% 164,0% -9,2% -6,8% -2,3% 10,8% 24,2% 44,3% -2,1% 18,4% 17,5% -3,5% 86,4% 9,0% 9,3% 135,6% 34,7% 54,9% 20,1% -5,3% -12,1% -7,1% -3,4% 117,3% -13,4% 24,6% -2,2% 5,86% -377.681 214.503 24.939 46.377 -214.914 169.941 -8.900 5.183.239 262.435 165.541 2.281 341.301 136.142 264.934 349.552 7.951 244.938 541.631 443.064 59.331 27.738 319.481 527.374 -35.993 107.891 1.015 108.328 1.753.969 -47.946 40.321 —1.552.724 1.969.821 -399.699 -1,3% 215.291 -3,9% —344.747 611,6% -228.076 -1,6% 162.962 -8,2% —5.341.025 -1,4% 297.395 8,5% 192.411 11,3% —650.389 82,4% 154.585 8,7% 337.326 21,9% 423.077 15,9% 6.690 -19,5% 256.744 0,3% 596.165 5,4% 511.446 10,5% 353.627 470,6% 33.556 15,8% 529.426 58,6% 623.894 13,3% -47.365 -26,0% —127.158 11893% 105.173 -7,1% 1.756.702 -4,1% -6.698 86,6% 51.451 22,2% —1.829.174 12,8% 1.729.957 -15,9% 14.181.328 15.948.533 -57.781 545.416 92.179 2.746.678 829.429 700.136 343.833 527.211 17.297 -68.983 14.188.216 -234.752 250.133 55.775 44.749 64.219 -48.188 107.072 -27.368 84.885 —101.910 6.124.144 252.216 10.459.926 -22.684 -46.283 763.268 90.129 3.122.826 840.799 867.250 375.674 575.571 23.453 -73.733 16.642.078 -240.858 270.923 54.660 45.242 76.400 -57.762 166.081 -31.823 94.979 —123.686 7.542.261 633.542 12.531.748 -17.324 37.075.668 44.372.787 7,66% 250.517 209.431 59.109 140.628 12.376 61.229 6.929 7.353.580 175.546 367.860 1.381.684 539.328 6.512 1.247.574 1.466.690 49.631 223.586 1.194.495 1.411.336 290.081 75.691 1.028.506 952.945 318 0 25.275 0 0 39.233 155.168 —3.009.388 3.834.626 266.686 1,9% 241.531 10,4% —183.704 25,1% 5.841 -54,8% 45.178 -29,4% —9.041.569 17,7% 236.424 28,9% 403.181 4,9% —626.291 11,2% 754 -88,9% 1.289.282 -1,1% 1.523.957 -0,5% 29.110 -43,9% 386.975 65,7% 1.415.579 13,4% 1.470.614 -0,2% 416.814 37,6% 99.659 26,0% 1.588.420 47,8% 1.130.934 13,6% 5.604 1587% —15.007 -43,2% 0 0 39.812 -2,9% 165.869 2,3% —3.749.177 19,3% 4.712.762 17,7% 25.569.272 29.090.734 158.701 1.658.378 22.356 3.442.411 3.268.522 939.094 724.101 398.257 99.150 8.372 25.883.911 8.330 0 90.173 88.842 156.679 17.425 265.308 0 156.748 —340.338 9.040.369 0 6.789.508 168.286 167.721 1.960.560 21.937 3.989.872 2.950.804 1.741.655 779.039 446.832 111.599 9.812 30.613.528 10.118 0 99.237 69.717 188.910 16.001 266.626 0 192.578 —397.872 11.440.982 100.837 7.403.018 190.027 53.725.259 63.169.282 8,91% 35,1% -48,6% -16,9% -5,7% 55,4% -1,5% 8,0% 102,9% 2,9% 5,1% -72,6% 50,0% 6,3% 1,2% 43,3% -10,1% 105,9% 18,8% 173,7% -311,3% -1,7% -12,6% 25,7% 28,3% Metalurgia e siderurgia / Metallurgy and steel AÇO ALTONA AÇOS VILLARES ALIPERTI AM INOX BR CARAÍBA METAIS CONFAB ELUMA FERBASA FIBAM GAZOLA GERDAU HERCULES LA FONTE TELECOM MET DUQUE METAL IGUAÇU METISA MICHELETTO MUNDIAL NORDON MET PANATLANTICA RIMET SCHULZ SID NACIONAL TUPY USIMINAS WETZEL ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 174 95.896 1.722.187 143.054 4.525.080 2.402.363 1.497.089 772.567 568.874 68.712 21.574 31.596.256 33.917 379.217 89.673 73.286 93.013 27.418 779.058 36.514 114.449 —273.706 25.028.301 596.735 14.175.141 114.832 122.186 1.715.480 142.885 4.880.507 2.340.244 1.740.048 854.672 645.352 65.669 23.721 41.477.639 45.842 402.228 94.786 73.871 116.311 31.190 844.706 36.747 146.046 —351.402 27.052.241 1.715.218 16.088.050 129.975 85.228.912 101.137.016 22,0% -4,6% -4,4% 3,2% -6,7% 11,3% 5,9% 8,6% -8,5% 5,3% 25,7% 29,4% 1,5% 1,2% -3,5% 19,7% 8,9% 3,8% -3,7% 22,2% 22,9% 3,5% 175,2% 8,6% 8,4% 13,60% 23,3% 34,0% -6,4% 8,8% -3,0% 18,6% 4,6% 4,5% 29,8% -2,3% 12,3% 1,8% 3,7% -6,2% -3,2% 13,9% -14,8% 48,5% -11,3% 7,1% 16,2% 17,9% 140,5% 14,7% 26,9% 14,57% 1,2% 13,2% -6,1% 11,0% -13,6% 77,5% 3,0% 7,4% 7,8% 12,2% 13,2% 16,3% 5,4% -24,9% 15,4% -12,1% -3,8% 17,6% 11,9% 21,2% 4,4% 8,1% 5,9% -31,0% 23,7% 98,8% 0,9% 21,3% 23,5% 49,5% 7,4% 11,3% R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 6 -219.673 4.182 —92.776 -4.627 -215.485 88.149 139,16% -3.245 46.469 —70.207 43.224 70.207 -38.139 11.019 5.380 7.676 -20.034 8.511 -2.711 589.968 32.502 40.106 -116.151 82.921 10.190 57.844 50.063 4.494 23.021 120.528 100.701 16.989 5.887 20.941 133.990 -17.346 22.074 -525 1.389 -299.869 -2.902 2.128 —502.831 376.456 -22.018 10.095 —-5.632 -13.162 5.746 —593.053 48.813 40.349 —108.966 18.998 72.391 100.553 -1.261 -49.536 130.262 106.174 1.497 6.711 65.775 172.625 -11.372 —-19.576 -3.155 -443.767 -1.639 5.745 —574.984 506.266 1.729.932 1.997.885 20.557 256.229 -3.435 632.084 363.159 87.824 83.927 31.976 6.285 -4.821 4.261.478 -10.138 12.683 2.030 977 11.883 -18.007 4.899 -3.477 7.220 —10.616 1.167.525 34.628 2.501.964 4.226 11.498 316.775 3.938 808.148 14.912 249.114 31.841 57.375 8.119 -4.784 4.310.093 -12.947 27.273 4.562 647 17.454 -12.572 3.228 -4.455 9.933 —28.557 2.922.350 111.418 3.187.417 5.002 9.462.292 12.094.896 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 14.175 1.231.306 108.729 —1.226.527 62.440 1.354.210 1.288.967 44,6% 12.538 102.558 —121.635 55,49% 115.096 121.635 677.272 232.114 1,0% 120,6% 90.057 230.672 26.375 -22,5% 1,5% 3,2% 8.500.746 144.718 170.896 -2,9% 16,0% 42,9% 720.494 1.041.966 529.701 646.541 31.554 851.169 771.943 585.848 150.761 23.945 415.188 496.778 90.437 21,3% -3,6% 16,3% 18,7% 0,8% 151,4% 11,9% 8,4% -0,9% 74,7% 50,4% 30,0% 8,9% -3470% -317,4% -41,7% 45,9% 158,4% 642.002 100.748 21.379 111.271 217.652 24.477 21.690 8.380.958 119.384 114.516 879.174 568.385 1.034.420 435.932 521.568 29.978 324.176 660.200 517.596 145.614 13.119 264.234 365.955 79.534 28.274 150.241 3.924 289 63.644 95.060 11.665 3.720 13.719 42.335 71.076 -92,6% -9,2% 4444% -36,3% -28,4% 9,5% 28,7% 2.190.471 1.433.610 3.044.671 1.745.448 33,1% 16,6% 10,56% 19.559.475 21.361.809 153.677 1.176.771 50.875 1.778.402 1.572.934 796.953 428.734 41.663 51.415 90.557 17.408.040 268.669 129.084 33.898 28.537 28.794 75.606 671.986 63.882 29.564 —171.796 18.904.157 344.519 3.715.215 137.516 168.469 952.212 52.756 1.757.681 1.499.445 872.798 478.998 69.781 42.216 97.454 24.835.561 286.700 131.305 40.126 28.629 39.911 88.952 678.625 68.570 51.067 —227.716 19.509.980 1.081.676 3.556.302 147.299 48.153.244 56.764.229 140,4% -205,9% 44,7% -12,3% -170,2% 37,1% -35,4% -3,8% 43,8% -3,7% 25,8% 78,5% 19,8% 92,3% -126,9% -306,0% 3,5% 0,9% -91,6% 9,1% 200,7% 23,3% 37,2% -46,5% 18,4% 209,7% 22,4% -96,1% 171,5% -63,7% 71,8% 23,7% 5,0% -3,2% -22,3% 105,9% 115,1% -36,6% 40,6% 33,2% -36,9% -22,7% 31,7% 157,5% 139,6% 208,0% 22,0% 13,3% 22,36% -4,6% -45,0% -8,88% 13,5% 1,17% 4,55% 4,9% -22,5% -0,7% -5,4% -8,7% 4,8% 7,0% 60,3% -21,4% 3,0% 36,6% 2,2% -2,6% 13,3% -4,0% 32,7% 12,6% -3,3% 2,8% 65,4% 26,9% -1,2% 200,6% -8,4% 2,5% 12,85% 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 2007 2006 2007 0,21 1,46 1,10 —0,87 0,72 4,59 -1,56 0,97 —-2,51 0,19 1,31 0,82 -2,01 -7,78 2.233 -49.854 52.522 —-6.836 229.851 4.901 223.015 -10.569 167.554 —186.046 6,3% 0,85 0,74 —0,76 2,42 0,44 —0,43 156.985 186.046 13,45% 0,75 0,76 0,49 0,43 -385.519 137.866 20.879 -12.997 -112.766 81.949 -6.616 1.618.907 43.914 61.042 -93.008 167.597 -304.236 168.665 306.767 812 283.599 447.449 78.359 30.587 22.110 291.874 278.398 -15.476 -18.879 24.712 9.639 71 -1.912 31.710 —1.506.155 334.014 -389.735 121.368 —206.040 -127.190 78.271 —1.345.049 47.192 90.225 —449.549 -284.672 164.573 440.748 -2.032 300.603 321.434 81.096 178.325 27.870 486.029 209.832 -16.052 —16.886 12.808 7.955 24.838 29.441 —1.641.014 320.429 0,96 0,54 0,11 0,00 0,00 1,12 1,35 -1,70 0,47 0,86 2,40 -1,01 0,14 -2,44 1,62 0,45 0,69 385,43 1,67 7,60 1,65 1,49 3,77 1,32 1,22 1,17 2,45 0,47 0,83 0,69 -2,21 0,26 148,02 0,04 0,00 -1,33 2,36 -1,69 1,08 -34,6% 27,2% 10626% 1344% -11,1% 0,95 0,66 1,28 0,89 4,52 0,31 0,54 0,54 0,46 1,31 1,57 0,59 0,01 1,78 1,68 1,31 0,39 0,99 1,47 1,42 1,85 1,76 1,07 0,01 0,00 0,17 0,00 0,00 2,50 1,15 4,3% -8,2% 0,80 1,13 0,77 1,36 1,41 0,73 1,66 1,01 4.995.666 5.781.894 10,80% 0,76 0,78 1,38 1,34 -16.619 405.988 79.478 752.372 1.133.512 409.521 224.267 271.749 10.502 -14.800 2.471.406 -4.670 -3.121 1.558 15.478 49.442 -64.585 44.302 -35.673 60.231 —51.280 3.609.982 -32.710 2.225.358 17.992 -9.905 541.884 65.451 995.191 920.683 534.277 267.869 307.929 11.946 -21.912 3.653.741 920 -19.332 1.786 18.266 54.519 -76.611 6.779 -37.505 62.055 —37.423 1.551.990 198.795 2.906.909 15.346 1,65 0,96 0,16 0,76 1,36 0,63 0,94 0,70 1,44 0,39 0,82 0,25 0,00 1,01 1,21 1,68 0,64 0,34 0,00 1,37 —1,24 0,36 0,00 0,48 1,47 1,37 1,14 0,15 0,82 1,26 1,00 0,91 0,69 1,70 0,41 0,74 0,22 0,00 1,05 0,94 1,62 0,51 0,32 0,00 1,32 —1,13 0,42 0,06 0,46 1,46 -2,66 2,16 0,55 0,65 1,90 1,14 1,25 0,08 2,97 -1,31 1,23 -1,14 0,52 0,61 0,64 0,45 -1,57 6,28 -2,33 0,35 —1,69 3,09 1,37 0,36 -6,06 -3,64 1,25 0,59 0,56 1,78 1,01 1,28 0,12 1,80 -1,32 1,49 -1,19 0,48 0,73 0,63 0,52 -1,54 4,09 -2,15 0,54 —1,84 2,59 1,71 0,28 -8,50 11.662.240 11.988.494 0,63 0,62 1,30 1,28 86,9% 318,9% 4256% 3,2% -15,7% 1618% -8,0% -8,6% -20,5% 2,9% 41,5% 156,8% 10,4% -6,6% 37,5% -339,6% 1,5% -31,2% -0,9% 458,1% 20,7% 59,4% -27,8% 0,7% 42,9% 27,8% -21,2% 26,6% -22,2% 24,9% 14,3% 8,5% 8,9% -41,7% 41,5% 118,9% -493,0% 9,7% 13,0% 5,6% -13,6% -85,4% -0,6% -1,4% -30,1% -58,8% 681,8% 25,0% -18,3% -1,59% 0,42 2,25 0,24 0,65 0,53 1,11 0,46 0,00 1,49 1,42 0,76 0,35 1,03 1,34 0,83 1,73 1,68 1,01 0,13 0,26 -1,01 0,16 1,59 0,49 0,89 1,11 6,74 1,57 1,53 4,72 3,32 1,29 1,15 0,43 0,71 0,78 0,80 -1,91 0,09 0,04 0,01 -6,32 1,38 175 Estatísticas Statistics INDÚSTRIA / INDUSTRY Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Empresa Company 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Papel e celulose / Paper and pulp ARACRUZ CELULOSE IRANI KLABIN KLABIN SEGALL MELHORAMENTOS SP MELPAPER SUZANO PAPEL VOTORANTIM C P ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 9.253.380 332.060 6.123.453 477.872 578.803 49.230 9.676.921 8.965.152 10.571.488 488.138 8.174.161 709.915 582.896 37.454 11.141.289 8.789.360 35.456.871 40.494.701 462.082 955.061 2.911.513 800.383 3 256.678 210.538.129 577.751 1.126.131 3.279.984 938.149 2.355.458 258.741 231.227.800 215.923.849 239.764.014 9,4% 40,7% 27,8% 42,2% -3,6% -27,2% 10,2% -6,1% 4.879.511 90.930 2.460.771 419.417 182.518 28.831 4.035.181 5.118.716 5.403.243 101.059 2.741.299 393.452 171.713 24.745 4.413.435 5.638.254 17.215.875 18.887.200 347.419 804.029 1.555.165 577.300 -945 59.733 97.530.648 309.758 922.752 1.812.199 761.763 2.312.318 33.126 113.854.127 6,30% 100.873.349 120.006.043 9,33% 6,0% 6,4% 6,6% -10,2% -9,9% -17,8% 4,7% 5,4% 5,02% 2.279.409 296.963 2.712.798 3.532 368 0 2.682.073 2.542.775 10.517.918 2.466.952 3,6% 341.684 10,1% 2.796.442 -1,3% 3.739 1,3% 7.780 1924% 0 3.255.655 16,2% 2.245.194 -15,5% 11.117.446 542.777 69.523 600.378 2.792 368 0 1.124.981 762.659 635.776 86.217 855.054 3.286 7.780 0 1.214.202 562.861 12,1% 18,7% 36,3% 12,7% 1924% 3.103.478 3.365.176 3,80% 8.307 194.243 987.747 26.550 —10.040 63.305.308 -4.818 204.520 1.101.601 40.900 0 8.197 66.179.682 -155,5% 0,8% 6,8% 47,5% 2,85% 64.532.195 67.530.082 0,18% 1.985.970 199.261 35.778 243.611 400.672 15.973 195.495 48.683 360.730 0 17.784 447.088 602.873 210.800 16,8% 93,0% 44,6% 52,8% 165,3% -69,0% 25,5% -17,7% 24,2% 1,19% 3,3% -29,3% Petróleo e Gás / Oil and gas ECODIESEL IPIRANGA DIS IPIRANGA PET IPIRANGA REF OGX PETROLEO PETRÓLEO MANGUINHOS PETROBRAS ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 19,7% 12,9% 7,8% 12,2% -3,5% 5,1% -14,6% 9,9% 11,6% 26,3% -46,9% 11,8% 52.947 335.591 3.544.166 3.440.286 21.643.393 22.448.356 432.135 837.366 —0 196.121 156.124 158.238.819 170.577.725 13,89% 184.107.581 197.795.448 506,8% -7,1% -0,7% 85,5% -23,8% 3,2% -21,8% 0,1% Petroquímicos e borracha / Petrochemicals and rubber BRASKEM ELEKEIROZ ESTRELA FER HERINGER FOSFERTIL MILLENNIUM PETROFLEX PETROPAR PETROQUÍMICA UNIÃO PRONOR SANSUY SUZANO PETROQUIM UNIPAR YARA BRASIL ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 15.751.832 559.802 138.522 811.273 1.612.242 521.103 1.062.927 548.942 1.765.146 237.979 209.911 3.375.451 2.897.149 593.138 16.632.385 628.859 159.140 1.294.723 2.046.501 472.634 1.032.986 572.361 2.281.195 239.486 204.769 2.525.403 4.202.779 1.505.571 30.085.417 33.798.792 1,1% 7,5% 10,0% 52,8% 21,5% -13,2% -7,0% -0,2% 23,7% -3,7% -6,6% -28,4% 38,9% 143,0% 7,55% 4.447.514 333.373 -51.085 223.508 1.254.136 424.672 405.139 263.951 791.610 168.539 -19.050 966.570 1.129.413 189.378 5.844.799 391.555 -68.267 492.827 1.445.396 407.257 461.816 268.293 875.118 177.036 -74.606 1.042.954 1.232.041 560.122 10.527.668 13.056.341 757.556 -15.064 21.527 -15.758 -52.067 177.075 31.771 1.738.643 236.640 —-5.552 979.884 1.071.828 96.940 90.566 41.212 213.573 84.788 140.252 -57.196 15.406 -5.262 -257.420 -83.291 559.120 191.924 515.987 881.561 -20.870 9.284 -31.941 -44.375 172.142 274.773 1.481.050 235.673 —-33.915 1.118.466 1.269.100 104.667 97.030 560.401 219.524 96.942 144.748 -81.349 10.192 -20.352 -347.142 -112.295 559.508 222.410 —- 6.473.082 6.765.232 281.874 577.664 247.488 311.989 465.851 482.900 1.107.026 1.260.740 25,8% 12,4% -27,9% 111,1% 10,3% -8,2% 9,1% -2,7% 5,8% 0,6% -274,9% 3,3% 4,4% 183,1% 18,72% 10.931.443 719.987 54.244 1.425.969 831.076 297.423 1.345.207 409.650 2.973.070 0 183.109 2.482.482 2.543.805 1.055.414 12.134.476 870.621 73.447 2.260.838 1.095.551 262.232 1.390.282 425.219 3.191.663 0 214.805 2.506.119 2.814.659 2.123.408 6,3% 15,8% 29,6% 51,8% 26,2% -15,6% -1,1% -0,6% 2,8% 12,3% -3,4% 5,9% 92,6% 1.628.155 98.842 23.681 152.600 144.571 49.396 149.142 56.624 278.043 0 10.485 332.178 485.283 107.454 25.252.879 29.363.320 11,31% 3.516.454 4.764.718 29,71% 1.221.486 12.431 53.303 139.446 124.537 178.553 329.976 7.374 190.921 —60.623 1.088.865 430.074 141.685 244.409 0 112.110 253.155 236.949 32.228 611 56.154 291.044 60.829 1.252.401 209 0 1.258.406 9.386 32.383 133.255 139.714 222.864 369.243 0 190.564 —65.486 1.186.185 560.440 146.062 238.917 0 310 293.942 243.965 31.854 558 33.537 300.401 71.680 1.189.481 146 —- 575.428 3.016 10.484 25.882 39.681 19.460 131.398 -59 22.285 —4.200 482.478 131.399 47.884 74.452 0 39.247 57.583 54.949 1.979 -248 8.399 40.677 9.096 188.494 -43 0 558.804 1.058 3.009 28.601 45.159 22.425 145.298 0 29.578 —5.488 501.770 181.791 45.491 85.679 0 310 64.088 57.053 3.157 -1.707 3.140 70.107 12.732 218.350 -27 —- -7,0% -66,4% -72,5% 5,8% 8,9% 10,3% 5,9% -100,0% 27,1% 6.519.373 6.718.779 1.968.121 2.081.354 1,24% 409.211 501.540 312.904 431.285 441.711 389.595 81.441 178.837 81.273 79.375 122.962 141.261 -6,7% -34,2% 66,4% 1.223.655 1.262.591 341.551 343.598 -3,70% 62,4% 28,8% 18,9% 87,8% Têxtil e vestuário / Textiles and clothing ALPARGATAS ARTHUR LANGE BOTUCATU TEX BUETTNER CAMBUCI CEDRO CIA HERING COTEMINAS DOHLER F GUIMARÃES FAB C RENAUX GRENDENE GUARARAPES INDS CATAGUASES KARSTEN MARISA MARISOL PETTENATI SANTANENSE SCHLOSSER TECEL. BLUMENAU TECEL S JOSÉ TEKA TEX RENAUX VICUNHA TÊXTIL VULCABRAS WEMBLEY ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 1.141.523 53.439 75.671 149.251 115.789 280.133 728.703 1.863.462 294.427 —136.595 1.416.837 1.334.416 225.318 193.574 41.712 332.330 165.872 264.548 52.299 37.768 72.028 536.861 71.469 1.640.619 216.142 535.148 1.349.804 34.649 69.670 150.468 128.887 287.484 889.902 1.553.980 301.600 —129.176 1.457.065 1.531.197 232.727 196.796 563.074 290.827 187.402 249.673 44.822 35.431 63.414 521.500 81.418 1.599.325 248.630 —- 11.975.934 12.198.921 860.808 605.023 607.613 818.657 891.854 906.042 2.073.444 2.616.553 13,2% -37,9% -11,9% -3,5% 6,6% -1,8% 16,9% -20,2% -1,9% -9,5% -1,6% 9,8% -1,1% -2,7% 1192% -16,2% 8,2% -9,7% -18,0% -10,2% -15,7% -7,0% 9,1% -6,7% 10,1% -2,49% 11,4% -32,6% -58,7% -94,0% 18,4% -6,9% 727,9% -18,5% -4,7% -484,8% 9,3% 13,3% 3,4% 2,6% 1202% -1,6% 9,5% -1,2% -36,2% -36,7% -270,3% -29,1% -29,1% -4,2% 10,9% 0,05% -1,4% -27,7% -41,8% -8,5% 7,4% 19,5% 7,1% -100,0% -4,4% 3,4% 4,3% 24,7% -1,3% -6,4% -99,7% 11,2% -1,4% -5,4% -12,6% -42,8% -1,2% 12,8% -9,1% -33,1% -1,34% 25,1% -0,4% 32,4% -9,1% 10,2% -99,2% 6,5% -0,6% 52,7% -558,9% -64,2% 65,0% 34,0% 10,9% 39,9% Outros / Other DIXIE TOGA PROVIDENCIA SATIPEL ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 176 -9,0% 41,1% 42,7% 20,81% 6,0% -22,8% 86,8% 9,02% 0,9% -15,7% 19,2% -1,22% R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss Endividamento Total Total indebtedness 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 1.148.333 -3.114 473.492 2.797 1.001 -3.245 455.314 658.000 1.020.617 14.718 621.429 27.518 -11.690 -4.086 539.437 837.462 -14,9% 552% 25,6% 841,8% -1218% -20,5% 13,4% 21,8% 2.732.578 3.045.405 -38.092 160.875 323.549 164.013 —-22.904 25.919.000 -37.661 176.802 380.302 205.102 -6.353 -26.607 21.512.000 26.506.441 22.203.585 77.753 18.828 1.094 45.478 226.874 16.741 22.986 20.119 147.909 -54.202 -53.950 16 90.571 -6.044 543.220 71.457 -17.182 77.520 450.733 -10.748 69.614 9.602 172.175 12.126 -55.556 144.465 144.981 87.582 554.173 1.699.989 126.618 -16.895 -2.430 -21.610 -2.465 -19.941 17.193 47.685 -2.920 —-27.485 255.578 199.892 11.559 -30.435 -103 28.073 14.428 5.945 -16.036 -3.005 -9.379 -99.559 -36.908 -400.457 77.651 30.284 121.343 -5.806 -12.404 -14.843 -7.145 -4.933 18.693 -257.593 793 —-29.579 258.306 185.139 12.723 10.964 47.693 9.599 16.696 5.202 -24.153 -5.214 -14.364 -89.722 -29.284 341 39.981 —- 125.278 232.433 49.622 94.205 -2.215 40.048 5.181 45.922 141.612 91.151 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover 2007 Var. Real % Actual Var. % 4.373.869 241.130 3.662.682 58.455 396.285 20.399 5.641.740 3.846.436 5.168.245 387.079 5.432.862 316.463 411.183 12.709 6.727.854 3.151.106 13,1% 53,7% 42,0% 418,3% -0,7% -40,4% 14,2% -21,6% 18.240.996 21.607.501 -11,2% -20,5% 114.663 151.032 1.356.348 223.083 948 196.945 113.007.481 267.993 203.379 1.467.785 176.386 43.140 225.615 117.373.673 -19,81% 115.050.500 119.757.971 11.304.318 226.429 189.607 587.765 358.106 96.431 657.788 284.991 973.536 69.440 228.961 2.408.881 1.767.736 403.760 10.787.586 237.304 227.407 801.896 601.105 65.377 571.170 304.068 1.406.077 62.450 279.375 1.482.449 2.970.738 945.449 19.557.749 20.742.451 383.967 68.503 54.144 165.009 167.856 103.058 696.932 124.819 57.787 —142.147 436.953 262.588 128.378 103.008 500 118.757 81.084 124.296 109.495 22.362 77.290 794.281 154.760 1.081.499 24.218 19.161 468.243 55.519 60.386 182.409 173.262 115.342 615.129 72.930 65.927 —163.091 338.599 262.097 128.060 99.766 2.673 71.303 90.460 104.925 126.171 25.239 83.766 868.642 193.713 1.039.817 26.220 —- 5.502.852 5.433.689 6,69% 5,4% 5,2% 12,5% 19,7% 568,8% 263,3% -1604% 63,2% 90,2% -161,5% 189,9% -54,3% 11,4% 121,4% 1,4% 864256% 53,2% 1487% 193,66% -8,3% 67,1% -388,7% 34,2% -177,5% 76,3% 4,1% -617,1% 126,0% -3,0% -3,2% -11,3% 5,4% 134,5% 44427% -67,3% 10,8% -16,2% -44,2% -66,1% -46,6% 13,7% 24,0% 100,1% -50,7% 78% -22,7% -94,7% 2085% -38,38% 2006 578.934 27.359 360.125 506.668 426.003 423.142 966.418 1.355.813 13,40% 123,7% 28,9% 3,6% -24,3% 9,7% -0,6% -0,35% -8,6% 0,3% 14,8% 30,6% 60,7% -35,1% -16,9% 2,1% 38,3% -13,9% 16,8% -41,1% 60,9% 124,2% 1,53% 16,7% -22,4% 6,8% 5,8% -1,2% 7,1% -15,5% -44,1% 9,2% 9,8% -25,8% -4,4% -4,5% -7,3% 411,8% -42,5% 6,8% -19,2% 10,3% 8,0% 3,8% 4,7% 19,8% -8,0% 3,6% -5,47% -16,2% 1391% 12,5% 34,30% 2006 2007 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 2006 2007 454.542 -26.314 2.069.815 247.242 -105.413 -8.508 1.608.919 596.335 689.333 23.442 1.931.420 35.598 -100.019 -10.983 1.546.575 290.111 45,2% 185,3% -10,7% -86,2% 9,2% -23,6% -8,0% -53,4% 0,25 0,89 0,44 0,01 0,00 0,00 0,28 0,28 0,23 0,70 0,34 0,01 0,01 0,00 0,29 0,26 0,90 2,65 1,49 0,14 2,17 0,71 1,40 0,75 0,96 3,83 1,98 0,80 2,39 0,51 1,52 0,56 4.836.618 4.405.477 -12,80% 0,30 0,27 1,06 1,14 270.286 238.175 869.729 -11.430 -945 -48.635 0 57.058 286.223 841.805 -9.491 2.290.318 -79.033 0 -79,8% 15,0% -7,3% 20,5% 0,11 3,71 7,43 0,54 -55,6% 0,76 0,75 0,58 3,05 6,84 0,89 0,00 0,60 0,74 0,33 0,19 0,87 0,39 -1,00 3,30 1,16 0,87 0,22 0,81 0,23 0,02 6,81 1,03 1.317.180 3.386.880 146,15% 0,85 0,82 1,14 1,00 -385.029 154.950 -104.249 103.121 131.623 102.546 189.949 56.758 17.801 23.627 -45.107 541.465 320.286 102.066 -33.155 156.101 -125.863 267.728 284.991 62.539 124.115 91.121 18.872 39.627 -18.824 638.968 495.068 92.404 91,8% -3,6% -15,6% 148,5% 107,3% -41,6% -37,4% 53,7% 1,5% 60,6% 60,0% 13,0% 48,0% -13,3% 0,69 1,29 0,39 1,76 0,52 0,57 1,27 0,75 1,68 0,00 0,87 0,74 0,88 1,78 0,73 1,38 0,46 1,75 0,54 0,55 1,35 0,74 1,40 0,00 1,05 0,99 0,67 1,41 2,54 0,68 -3,71 2,63 0,29 0,23 1,62 1,08 1,23 0,41 -12,02 2,49 1,57 2,13 1,85 0,61 -3,33 1,63 0,42 0,16 1,24 1,13 1,61 0,35 -3,74 1,42 2,41 1,69 1.209.807 2.093.692 0,84 0,87 1,86 1,59 476.848 -40.341 -11.507 -47.696 -21.697 -5.795 45.242 361.849 130.393 —-23.451 939.247 295.495 59.125 75.738 -73 9.994 55.805 83.649 -58.736 -940 -48.231 -362.260 -71.285 399.781 13.472 -15.052 354.725 -45.062 -19.784 -59.567 -7.179 -22.069 176.615 332.141 128.631 —-38.975 1.040.194 302.166 77.045 86.093 216.937 -4.408 58.291 66.745 -61.270 -1.077 -59.959 -361.213 -96.291 311.185 2.599 —- 1,07 0,23 0,70 0,93 1,08 0,64 0,45 0,00 0,65 —0,44 0,77 0,32 0,63 1,26 0,00 0,34 1,53 0,90 0,62 0,02 0,78 0,54 0,85 0,76 0,00 0,00 0,93 0,27 0,46 0,89 1,08 0,78 0,41 0,00 0,63 —0,51 0,81 0,37 0,63 1,21 0,00 0,00 1,57 0,98 0,71 0,02 0,53 0,58 0,88 0,74 0,00 —- 0,51 -4,55 2,52 -10,47 -3,22 0,58 21,94 0,07 0,24 —-25,60 0,45 0,24 1,32 1,14 0,01 0,56 0,96 0,89 -1,91 1,45 -14,69 -3,09 -1,86 1,93 0,13 0,04 0,53 -2,66 6,50 -5,71 -3,90 0,67 2,24 0,05 0,28 —-4,81 0,30 0,21 1,22 1,03 0,00 0,32 0,93 0,72 -1,55 2,48 -4,12 -2,50 -1,73 1,86 0,12 —- 2.239.574 2.376.513 0,54 0,55 0,85 0,80 -70.822 453.515 87.184 -47.422 361.882 227.675 469.877 542.135 65,67% -28,8% -6,9% -64,6% -19,6% 68,3% -264,6% 273,7% -12,1% -5,6% -59,1% 6,0% -2,1% 24,7% 8,8% -142,2% 0,0% -23,6% 0,1% -9,7% -19,0% 4,5% -29,3% -25,5% -81,5% 1,58% 35,9% -23,6% 150,0% 10,45% 0,48 0,83 0,51 0,53 0,50 0,43 2,05 0,05 1,46 1,62 0,91 0,88 0,59 0,48 0,87 1,08 177 Estatísticas Statistics SERVIÇOS / SERVICES Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Empresa Company 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Construção civil, materiais de construção e decoração / Civil construction, construction and decoration materials ABYARA AGRA INCORP AZEVEDO BRASCAN RES PROPERT CC DES IMOB COMPANY CONST ADOLPHO LINDE CR2 EMPREEND IMOBIL CYRELA REALTY DURATEX ETERNIT EUCATEX EVEN EZTEC GAFISA HAGA S/A HELBOR INPAR S/A JHSF PART JOÃO FORTES LIX DA CUNHA LOPES BRASIL MENDES JR MONT ARANHA MRV PDG REALTY RODOBENS ROSSI RESID SERGEN SONDOTÉCNICA SULTEPA TECNISA TECNOSOLO TEKNO TENDA TRISUL ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 258.943 255.329 38.021 1.077.959 524.315 488.647 27.280 64.710 2.128.283 2.239.897 298.773 924.007 415.627 174.378 1.494.217 14.912 90.864 158.180 122.514 166.575 261.641 22.663 4.627.967 1.209.082 91.371 505.431 181.354 1.321.525 155.408 78.756 633.298 276.153 71.869 151.769 95.661 —- 1.317.786 1.137.557 42.279 1.223.585 1.096.841 637.871 24.627 365.936 3.038.027 2.316.150 309.497 955.086 1.105.637 771.812 2.950.493 18.289 584.843 851.021 879.708 —274.288 322.111 5.245.170 668.841 1.787.871 2.563.046 766.220 1.883.861 160.543 76.368 607.947 800.218 92.749 178.030 880.699 541.007 20.647.379 36.476.014 387,2% 326,5% 6,5% 8,7% 100,3% 25,0% -13,6% 441,4% 36,7% -1,0% -0,8% -1,0% 154,7% 323,7% 89,0% 17,4% 516,2% 415,0% 587,4% 0,4% 1261% 8,5% -47,0% 1773% 385,4% 304,5% 36,5% -1,1% -7,2% -8,1% 177,4% 23,5% 12,3% 781,3% 69,12% 168.213 100.823 -13.609 1.066.659 127.434 291.380 9.152 62.984 1.948.550 1.396.049 230.228 409.993 123.785 170.337 814.087 -110.781 67.683 29.915 104.157 87.415 62.097 8.440 1.948.963 557.372 90.637 242.052 64.242 1.079.677 104.448 51.283 205.143 145.201 29.784 131.334 18.387 —- 188.795 850.226 -11.470 1.184.533 648.692 333.511 -3.111 365.338 2.070.754 1.535.880 232.583 478.472 654.552 750.262 1.530.763 -115.969 345.873 724.448 778.865 —64.434 27.145 2.200.191 646.462 1.372.983 1.349.666 543.275 1.171.327 105.012 52.437 211.801 760.641 29.801 160.235 706.078 445.724 7,4% 707,3% 19,3% 6,3% 387,3% 9,6% -132,5% 455,3% 1,7% 5,3% -3,3% 11,7% 406,2% 321,7% 80,0% -0,2% 389,2% 2218% 615,9% 11.823.514 22.390.209 602.211 475.419 95.665 1.465.168 148.038 7.033 156.681 1.205.980 962.672 1.284.160 1.128.199 1.005.192 7.522.453 10.146.462 1.300.366 780.464 6.376.270 475.624 4.866.277 1.060.152 77.835.788 2.196.051 753.786 3.705.592 858.367 724.537 2.130.877 262.692 1.508.510 6.635 755.075 1.133.962 1.315.755 2.764.571 3.745.505 972.965 603.275 -4,1% 501.037 0,9% 97.213 -2,7% 1.582.037 3,4% 194.275 25,6% 9.376 27,6% 276.983 69,2% 1.453.363 15,4% 453.387 -54,9% 1.111.521 -17,1% 1.205.484 2,3% 1.111.949 5,9% 8.390.177 6,8% 10.325.053 -2,6% 1.500.184 10,4% 850.449 4,3% 7.236.177 8,6% 513.013 3,3% 4.954.834 -2,5% 1.083.497 -2,2% 79.963.236 -1,7% 3.321.788 44,8% 672.541 -14,6% 3.910.325 1,0% 635.369 -29,1% 726.816 -4,0% 2.134.515 -4,1% 258.375 -5,8% 2.668.348 69,3% 1.818.861 26143% 861.020 9,2% 1.319.327 11,4% 1.380.515 0,4% 2.816.853 -2,5% 3.948.807 0,9% 1.113.525 9,6% -0,7% 207,9% 8,1% 11,0% 1350% 433,8% 709,6% 3,9% -3,8% -2,1% -1,2% 401,5% -4,2% 16,8% 3576% 81,28% 40.769 9.593 6.032 0 108.227 159.950 1.561 —13.920 1.365.973 206.037 461.651 205.450 0 98.219 18.850 9.799 30.841 128.549 40.043 233 —1.831 766.316 0 198.364 47.009 212.012 14.449 75.999 57.665 —136.361 125.703 72.150 —- 122.867 5.946 6.243 0 161.738 154.784 1.944 0 18.650 1.583.839 230.015 482.651 428.436 0 183.801 24.794 11.804 63.383 302.081 —144 77.002 1.680 120 273.113 552.018 128.247 248.477 2.805 66.413 49.080 0 137.770 126.034 239.051 0 4.613.556 5.684.930 188,5% -40,7% -0,9% 28.160 4.293 3.155 0 21.726 54.519 998 —378 555.666 50.255 130.391 74.547 0 198.052 5.151 7.850 7.906 56.408 8.895 26 —1.831 206.867 0 77.318 16.898 60.188 2.544 20.108 8.548 —15.755 42.540 24.095 —- 66.358 2.958 3.221 0 37.434 44.018 1.443 0 11.116 625.334 57.379 146.876 166.404 0 375.260 9.547 10.970 21.543 156.081 —-136 64.616 1.680 120 99.783 196.682 44.206 57.304 384 15.342 4.109 0 9.423 37.930 87.197 0 1.685.068 2.354.582 33,77% 249.726 1.066.825 34.242 901.492 0 2.801 75.361 557.956 46.625 484.786 588.212 410.865 1.376 1.009.440 1.163.398 507.966 0 285.169 1.643.436 916.673 19.635.533 1.438.031 -46.772 0 445.016 0 302.390 10.403 1.302.786 0 0 443.298 —1.302.636 969.853 1.059.461 263.390 1.080.154 30.373 807.480 0 1.550 31.884 526.629 256.752 360.193 689.604 373.728 36.543 1.379.580 1.434.187 519.256 0 357.094 3.870.589 847.057 22.453.551 1.334.150 -28.956 0 742.643 0 348.029 10.756 1.446.806 0 0 467.861 224.915 1.564.295 1.213.134 1.116.960 1,0% -3,1% -15,1% -14,3% 2,30% 36.808.984 43.760.187 43,1% -7,4% 19,2% 28,3% 11,0% 6,9% 0,1% 99,6% 79,1% 25,9% 15,3% 96,7% 125,0% -40,8% -12,2% -100,0% 166,4% 161,2% 12,2% -81,4% -16,3% -18,5% -3,3% -4,0% 217,2% 17,96% 125,6% -34,0% -2,3% 64,9% -22,7% 38,4% 2715% 7,7% 9,3% 7,8% 113,7% 81,4% 77,4% 33,8% 160,9% 164,9% -600,7% -12,2% -99,9% 143,5% 150,4% -8,9% -85,6% -27,0% -54,0% -42,7% -14,6% 246,4% Energia elétrica / Electric energy AES SUL DIST ENERG AES TIETE AFLUENTE AMPLA ENERG AMPLA INVEST BAN ARMAZENS CEB CELESC CELG CELPA CELPE CEMAT CEMIG CESP COELBA COELCE COPEL COSERN CPFL ENERGIA ELEKTRO ELETROBRÁS ELETROPAULO METROPO EMAE ENERGIAS BR ENERGISA EQUATORIAL GERA PARANAPANEMA IENERGIA LIGHT MPX ENERGIA REDE ENERGIA RIO GDE ENER TERNA PARTICIP TRACTEBEL TRANSMISSÃO PAULISTA VBC ENERGIA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 178 2.031.042 2.392.699 132.413 4.394.889 747.274 27.327 305.409 3.545.436 5.233.146 3.515.966 3.333.012 2.627.142 9.462.907 19.674.981 4.074.527 2.510.593 8.897.302 1.240.371 14.048.781 3.271.853 121.891.641 11.211.341 971.682 4.031.715 2.830.210 832.985 3.364.129 550.536 8.558.736 12.744 2.721.752 2.447.133 1.411.637 4.848.357 5.217.046 5.087.803 2.079.478 -2,0% 2.502.693 0,1% 116.750 -15,6% 4.808.813 4,7% 755.604 -3,2% 29.886 4,7% 333.598 4,6% 4.228.557 14,2% 5.127.471 -6,2% 3.449.609 -6,1% 3.315.654 -4,8% 2.789.828 1,7% 9.920.404 0,4% 19.647.798 -4,4% 4.489.278 5,5% 2.577.911 -1,7% 9.061.992 -2,5% 1.301.559 0,5% 15.595.769 6,3% 2.669.993 -21,9% 120.578.676 -5,3% 12.152.542 3,8% 914.073 -9,9% 4.243.295 0,8% 3.227.945 9,2% 879.750 1,1% 3.311.713 -5,8% 572.779 -0,4% 8.936.696 0,0% 1.989.948 14848% 2.904.732 2,2% 2.700.072 5,6% 1.445.842 -1,9% 5.422.037 7,1% 5.180.107 -4,9% 5.530.056 4,1% 267.456.517 274.792.908 -1,64% 141.735.154 151.003.505 1,99% 1.186.692 1.381.804 42.878 2.206.865 0 33.816 75.361 2.867.880 1.656.876 1.129.048 2.022.316 1.107.069 1.376 2.043.304 2.734.343 1.567.575 0 697.131 8.914.012 2.277.024 19.635.533 6.919.520 120.101 0 1.127.232 0 600.107 22.881 4.950.723 0 0 1.639.671 —2.407.985 1.323.004 3.060.786 1.310.684 5,7% 1.457.968 1,0% 40.035 -10,6% 2.126.696 -7,7% 0 36.299 2,8% 31.884 -59,5% 3.166.800 5,7% 1.688.405 -2,4% 1.129.491 -4,2% 1.988.206 -5,9% 1.128.979 -2,4% 36.543 2442% 2.181.706 2,2% 2.898.234 1,5% 1.702.377 4,0% 0 749.818 3,0% 9.409.535 1,1% 2.256.073 -5,2% 22.453.551 9,5% 7.130.800 -1,3% 95.988 -23,5% 0 1.610.357 36,8% 0 634.238 1,2% 23.591 -1,3% 4.992.378 -3,5% 0 0 1.601.825 -6,5% 224.915 2.673.560 6,3% 1.315.414 -4,8% 2.715.300 -15,1% 73.752.913 78.811.650 -47,0% -59,5% -9,6% 427,2% -28,9% 12,2% -12,9% 2442% 30,8% 18,0% -2,1% 19,9% 125,5% -11,5% 9,5% -11,2% 40,7% 59,8% 10,2% -1,0% 6,3% 1,0% 15,0% 19,7% 0,9% 13,81% R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 4.122 13.257 -3.658 41.970 2.398 45.482 5.141 —242.283 223.336 38.214 28.304 22.399 6.737 46.056 -8.921 8.346 -40.122 52.823 9.113 735 —221.086 92.442 12.913 42.847 2.365 43.701 -1.976 7.550 10.882 —1.743 26.166 4.001 —- 26.992 -2.946 57 154.589 6.109 55.253 -12.263 -5.221 422.149 318.646 43.688 68.227 30.073 45.922 113.603 -5.188 6.510 -61.467 53.284 —2.337 52.059 251.228 158.445 42.803 71.157 40.287 131.315 564 7.350 7.161 32.509 39 39.782 -7.474 22.011 1.201.735 2.109.590 63.965 614.127 33.306 191.121 46.130 3.324 -154.192 213.646 -267.884 79.359 217.799 83.779 1.718.841 -118.365 540.559 298.258 1.242.680 141.348 3.001.588 501.687 1.161.318 373.371 -78.895 394.120 79.511 119.140 86.222 -44.402 -150.490 -1.789 88.518 121.012 —979.146 117.752 286.162 34.689 609.110 30.951 153.331 60.639 3.074 120.302 345.990 -176.923 114.217 311.526 147.144 1.735.449 178.591 647.416 244.751 1.106.610 169.114 1.643.436 466.911 1.547.857 712.631 -81.245 436.235 327.758 152.845 72.783 -2.998 1.077.241 -104.139 51.454 164.683 254.921 1.045.627 855.483 455.560 11.981.772 14.913.024 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 526,9% -121,3% 101,5% 252,6% 143,9% 16,3% -328,3% 66,8% 36,6% 9,4% 130,8% 28,5% 552,5% 136,1% 44,3% -25,3% -46,7% -3,4% 204,4% 8,8% 64,1% 217,3% 59,0% 1531% 187,7% 127,3% -6,8% -37,0% -97,9% 45,5% -278,8% 68,05% -48,1% -5,1% -11,0% -23,2% 25,8% -11,5% 174,7% 55,0% 36,8% 37,8% 36,9% 68,1% -3,3% 244,4% 14,7% -21,4% -14,8% 14,5% -47,6% -10,9% 27,6% 82,7% 1,4% 6,0% 294,6% 22,8% -19,2% 93,5% 785,3% -5473% -44,4% 30,3% 2,2% 595,5% 52,4% 19,15% 2006 90.730 154.506 51.630 11.300 396.881 197.267 18.128 1.726 179.733 843.848 68.545 514.014 291.842 4.041 680.130 125.693 23.181 128.265 18.357 79.160 199.544 14.223 2.679.004 651.710 734 263.379 117.112 241.848 50.960 27.473 428.155 130.952 42.085 20.435 77.274 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 1.128.991 287.331 53.749 39.052 448.149 304.360 27.738 598 967.273 780.270 76.914 476.614 451.085 21.550 1.419.730 134.258 238.970 126.573 100.843 1091% 78% 0% 231% 8% 48% 46% -67% 415% -11% 7% -11% 48% 411% 100% 2% 887% -6% 426% 1% 1885% 9% -97% 54011% 341% 82% 182% 4% -17% -11% -71% 43% -17% 116% 183.145 323.856 -4.342 307.063 373.890 156.766 -12.318 267.901 -145.432 663.590 60.216 54.532 134.147 370.139 1.040.294 -25.340 265.681 153.797 42.607 —-66.367 -136.621 -1.391.649 130.482 910.507 721.758 515.453 422.149 93.349 22.984 -165.789 12.632 21.855 110.060 493.616 260.721 53,3% 881,4% 18,1% -51,9% 383,0% -5,8% -542,8% 345,1% -155,8% 60,1% -22,9% 26,2% 379,2% 8903% 11,5% 1,4% 5076% 457,3% 75633% 209.854 294.966 3.044.979 22.379 414.888 1.213.380 222.945 712.534 55.531 23.931 396.146 39.577 62.948 17.795 174.621 95.283 114.344 -39.676 -5.076 610.776 74.112 159.233 2.663 57.615 249.589 396.804 74.725 41.369 -46.003 -4.025 893.056 -24.607 -5.111 -41.201 -54 3.773 -59.323 -4.680 -646.505 478.330 -720 39.438 66.294 471.094 68.750 23.505 -194.211 -126.669 18.874 102.290 -1.229 —2.747.544 6.165.332 -118.801 1.917.280 4.625 146.200 13.523 -7.176 -8.805 167.457 -840.631 223.720 303.182 73.548 -233.479 -1.322.659 400.871 -231.492 248.623 24.113 -89.547 307.972 5.220.118 500.095 -28.148 173.413 28.540 188.347 -69.856 -218.735 1.343.139 -191 -116.499 32.232 433.708 -378.917 174.316 622.101 -211.377 2.001.656 8.710 398.664 42.144 -486 3.372 1.013 -1.032.041 70.723 418.070 23.924 475.590 -657.515 353.387 -297.678 352.547 60.606 -141.472 62.421 7.607.252 741.981 -50.687 377.340 474.006 162.296 -7.659 -227.572 1.181.224 382.466 209.238 -104.526 294.034 -174.854 145.016 93.587 8.882.187 13.035.400 8.823.865 14.085.805 1.428.831 1.917.280 36.748 2.929.721 599.236 20.294 148.728 2.339.456 4.270.474 2.231.806 2.204.813 1.621.950 1.940.454 9.528.519 2.774.161 1.730.129 2.521.032 764.747 9.182.504 2.211.701 44.055.853 9.015.290 217.896 326.123 1.971.843 108.448 1.233.252 287.844 7.050.226 6.109 1.966.677 1.313.171 95.882 2.083.786 1.471.541 4.114.838 1.476.203 2.001.656 19.537 3.226.776 561.329 20.510 56.615 2.775.194 4.674.084 2.338.088 2.110.170 1.677.879 1.530.227 9.322.745 2.989.094 1.727.462 1.825.815 788.546 10.640.935 1.586.496 40.615.440 8.830.754 241.532 332.970 2.592.576 152.934 1.177.198 314.404 6.268.348 171.087 2.043.712 1.380.745 65.327 2.605.184 1.231.300 4.416.531 125.721.363 123.789.403 52,82% -1,1% -0,1% -49,1% 5,4% -10,3% -3,3% -63,6% 13,6% 4,8% 0,3% -8,4% -1,0% -24,5% -6,3% 3,1% -4,4% -30,7% -1,3% 10,9% -31,3% -11,7% -6,2% 6,1% -2,3% 25,9% 35,0% -8,6% 4,6% -14,9% 2581% -0,5% 0,7% -34,8% 19,7% -19,9% 2,7% -5,74% -7,1% -2695% -106,1% -73,9% 121160% 1652% 644,3% -14,2% 30,0% -6,4% 18,3% 109,5% 10,9% 3,0% 38549% 114,81% -70,3% -0,1% 80,3% 161,0% 198,3% 93,5% 136,7% -99,4% -17,5% -69,7% 32,0% -68,9% 295,0% 52,4% -15,6% -23,1% 35,7% 140,6% -51,2% -80,6% 39,5% 42,0% -72,4% 108,3% 1490% -17,5% 89,5% 0,4% -15,8% 271,9% -410,4% -35,1% 55,8% -20,4% -85,6% 40,49% 2006 0,16 0,04 0,16 0,00 0,21 0,33 0,06 0,01 0,61 0,69 0,50 0,49 0,00 0,07 1,26 0,11 0,19 1,05 0,24 0,00 0,00 0,63 0,00 0,39 0,26 0,16 0,09 0,96 0,09 1,90 0,83 0,75 2007 0,09 0,01 0,15 0,00 0,15 0,24 0,08 0,00 0,01 0,68 0,74 0,51 0,39 0,00 0,06 1,36 0,02 0,07 0,34 0,00 0,24 0,00 0,00 0,15 0,22 0,17 0,13 0,02 0,87 0,08 0,00 1,49 0,71 0,27 0,00 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 0,54 1,53 -3,79 0,01 3,11 0,68 1,98 0,03 0,09 0,60 0,30 1,25 2,36 0,02 0,84 -1,13 0,34 4,29 0,18 0,91 3,21 1,69 1,37 1,17 0,01 1,09 1,82 0,22 0,49 0,54 2,09 0,90 1,41 0,16 4,20 2007 5,98 0,34 -4,69 0,03 0,69 0,91 -8,92 0,00 0,47 0,51 0,33 1,00 0,69 0,03 0,93 -1,16 0,69 0,17 0,13 3,26 10,87 1,38 0,03 0,30 0,90 0,41 0,61 0,53 0,46 1,87 0,05 2,11 0,11 0,25 0,21 0,22 0,16 0,75 0,63 0,58 0,58 0,32 0,50 0,00 1,24 0,25 0,81 0,32 0,32 0,61 0,42 0,00 0,10 0,67 0,62 0,00 0,56 0,63 0,70 0,16 0,62 0,12 0,00 0,40 0,00 0,18 0,04 0,58 0,00 0,00 0,67 —0,50 0,25 0,60 0,63 0,58 0,34 0,44 0,00 1,21 0,10 0,75 0,33 0,33 0,60 0,40 0,00 0,11 0,65 0,66 0,00 0,58 0,60 0,84 0,19 0,59 0,11 0,00 0,50 0,00 0,19 0,04 0,56 0,00 0,00 0,59 0,16 0,49 0,25 0,49 2,37 4,03 0,38 2,00 4,05 2,89 0,95 1,94 4,44 1,74 1,95 1,61 0,26 0,94 2,13 2,22 0,40 1,61 1,89 2,09 0,57 4,11 0,29 0,09 2,30 0,15 0,58 1,10 4,67 0,92 2,60 1,16 0,07 0,75 0,39 4,23 2,45 4,00 0,20 2,04 2,89 2,19 0,20 1,91 10,31 2,10 1,75 1,51 0,18 0,90 1,99 2,03 0,25 1,54 2,15 1,46 0,51 2,66 0,36 0,09 4,08 0,21 0,55 1,22 2,35 0,09 2,37 1,05 0,05 0,92 0,31 3,97 0,28 0,29 0,89 0,82 179 Estatísticas Statistics SERVIÇOS / SERVICES Empresa Company Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Hospedagem e turismo / Accommodation and tourism BLUE TREE HOTÉIS OTHON INVEST TUR HOPI HARI SAUIPE SPTURIS ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 44.235 384.751 —181.865 5.258 242.163 —409.989 938.064 158.298 11.036 280.839 858.272 1.798.226 -16,7% 100,9% 11,0% 7.336 -22.478 —-244.424 -11.424 46.596 —-28.214 895.351 -324.440 -15.281 62.164 100,57% -224.394 589.580 2,0% -27,1% -28,1% 27,7% 170.376 94.070 —64.022 17.420 64.361 —92.772 0 64.953 28.385 99.392 351,53% 410.249 285.502 355.102 1.122.761 2.972.336 1.681.912 5.527.333 1.153.809 379.319 1.332.362 3.211.912 1.863.476 5.970.842 1.218.133 12.813.253 13.976.044 947.680 9.209.714 1.218.583 8.220.201 0 0 0 0 —14.296.850 1.193.476 1.193.476 14.643.021 10.116.113 10.936.714 1.747.128 9.453.374 1.365.815 8.624.753 0 0 0 0 0 14.296.775 1.377.400 1.377.400 14.727.562 12.441.642 12.492.494 71.975.828 77.904.343 2.469.041 1.726.132 2.144.972 20 6.143 872 710.829 3.802.017 0 790.728 61.053 0 88.497 ——7.344.650 419.172 1.295 0 ———- 1.884.721 2.119.135 2.353.016 42 0 851 774.345 4.967.262 0 1.091.144 35.000 0 107.022 0 —8.151.174 571.617 1.301 0 ———- 19.565.421 22.056.630 -20,2% -2,9% 56,0% 47,8% 13.917 61.311 —2.192 2.523 64.361 —56.663 0 3.378 7.226 99.392 47,5% 174,2% 47,8% -33,38% 144.304 166.659 10,56% 135.522 467.272 1.096.607 925.482 2.910.569 665.693 153.015 508.367 1.213.831 977.349 3.275.146 696.618 8,1% 4,1% 6,0% 1,1% 7,7% 0,2% 6.201.145 6.824.326 5,35% 265.348 3.642.596 177.388 2.886.836 0 0 0 0 —6.552.857 585.689 585.689 6.862.511 4.611.852 5.372.546 377.474 4.160.924 181.903 3.061.715 0 0 0 0 0 6.841.721 664.274 664.274 6.704.802 5.709.784 5.869.204 36,2% 9,4% -1,8% 1,5% 3,62% 31.543.312 34.236.075 3,90% 153.602 619.169 1.072.517 20 1.898 872 10.126 1.224.906 0 216.995 42.732 0 25.727 ——2.613.981 84.329 1.295 0 ———- 84.171 788.753 1.398.386 42 0 851 107.130 563.824 0 282.488 16.088 0 29.311 0 —2.292.238 114.627 1.301 0 ———- -47,5% 21,9% 24,8% 101,0% -100,0% -6,6% 912,8% -55,9% 6.068.169 5.679.210 -10,41% -5,6% -11,5% Saneamento e serviços de água e gás / Sanitation and water and gas services CASAN CEG COMGAS COPASA MG SABESP SANEPAR ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 1.317.447 1.535.185 2.936.718 4.924.649 17.999.953 4.156.882 1.383.808 1.649.458 3.136.319 5.764.112 18.663.376 4.425.931 32.870.834 35.023.004 0,6% 2,9% 2,2% 12,0% -0,7% 1,9% 2,00% 736.064 393.222 1.050.011 3.257.051 9.018.482 2.335.551 788.034 459.796 1.076.474 3.511.358 9.784.006 2.538.169 16.790.381 18.157.837 909.195 5.528.301 368.555 7.330.870 95.774 82.266 -17.867 87.997 -139.376 11.928.767 953.434 1.118.196 10.610.114 7.886.378 8.371.746 1.012.422 5.575.891 290.281 7.993.202 47.713 1.727.763 -18.805 88.129 -163.576 13.782.348 1.070.593 1.229.819 9.905.242 7.750.486 8.297.577 55.114.350 58.589.085 86.621 2.441.320 1.566.362 -2.236.163 -556.035 -20.113 -151.492 2.067.959 7.028 378.628 90.485 658.105 9.489 ——1.449.386 81.088 29.261 164.706 ———- 611.225 2.538.710 1.617.850 -2.549.993 -487.753 -20.979 -128.106 2.410.992 439 484.121 588.646 715.198 12.057 1.084.068 —1.491.657 353.544 30.226 799.927 ———- 6.066.635 9.551.829 2,5% 11,9% -1,9% 3,2% 3,9% 4,0% 3,53% 2,3% 13,6% 3,4% 6,1% 3,4% 1,1% 4,42% Telecomunicações / Telecommunications AMERICEL BRASIL TELECOM CONTAX EMBRATEL PART GEODEX GVT HOLDING INEPAR TELECOM TELE NORTE CELULAR TELEBRAS TELEMAR TELEMIG CL TELEMIG PART TELESP TIM PARTICIPAÇÕES VIVO PART ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR 1.299.999 15.012.181 613.556 14.226.941 96.067 82.399 203 96.114 235.027 25.494.128 1.618.354 1.988.240 18.145.880 14.200.105 17.542.077 1.577.719 14.570.633 711.310 14.503.393 47.713 1.745.553 79 113.403 229.937 27.608.451 1.905.561 2.339.158 18.924.634 14.546.325 18.091.216 110.651.271 116.915.085 16,2% -7,1% 11,0% -2,4% -52,5% 1928% -62,7% 13,0% -6,3% 3,7% 12,7% 12,6% -0,2% -1,9% -1,3% 1,15% 6,6% -3,4% -24,6% 4,4% -52,3% 1911% -0,8% -4,1% -12,4% 10,6% 7,5% 5,3% -10,6% -5,9% -5,1% 1,77% 76,5% -1,7% 7,3% 0,4% -4,3% 10,5% 10,5% -3,7% 17,7% 9,3% 0,0% 8,6% 8,6% -6,5% 18,5% 4,6% Transporte e logística / Transport and logistics AGRENCO ALL AMÉRICA LATINA CCR RODOVIAS COBRASMA DHB DOCAS IMBITUBA FER C ATLANT GOL GRUCAI LOCALIZA LOG-IN OHL BRASIL RIOSULENSE SANTOS BRP SAVIRG TAM TEGMA TREVISA TRIUNFO PART VARIG TRANSPORTES VASP WILSON SONS ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 180 1.190.455 8.886.217 3.825.676 22.244 62.073 197.703 1.914.575 3.780.168 7.047 1.478.405 227.472 706.176 70.878 ——5.168.345 113.616 38.460 292.230 ———- 2.533.646 9.643.434 4.228.700 19.789 61.429 207.077 1.994.541 5.764.828 501 1.700.648 740.030 737.254 85.990 1.102.552 —6.542.961 469.699 43.952 909.737 ———- 27.981.740 36.786.768 103,7% 3,9% 5,8% -14,8% -5,3% 0,3% -0,3% 46,0% -93,2% 10,1% 211,4% -0,1% 16,1% 21,2% 295,8% 9,4% 198,0% 25,85% 575,5% -0,5% -1,1% -9,2% 16,0% 0,1% 19,0% 11,6% -94,0% 22,4% 522,8% 4,0% 21,6% -1,5% 317,4% -1,1% 364,9% 50,73% -26,9% 17,5% 5,0% 101,0% -100,0% -6,6% 4,3% 25,1% 32,1% -45,1% 15,8% 6,2% 30,5% -3,8% 7,92% 24,6% -64,0% 9,1% -16,1% 30,1% -3,8% R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 6.237 -25.168 —-75.060 -3.371 -24.014 —-19.197 -49.750 -80.016 -3.856 -7.194 -121.376 -160.013 24.760 72.577 427.387 356.437 778.905 177.080 54.431 122.378 442.991 329.323 1.048.703 156.954 1.837.146 2.154.780 9.948 432.391 74.714 105.846 -58.503 -71.754 -756 -76.081 —1.614.526 136.696 113.414 2.816.151 -301.683 16.347 104.217 797.287 53.984 840.788 -40.651 59.248 -938 3.194 -24.200 2.691.773 176.931 148.406 2.362.960 76.095 -99.391 4.811.256 7.149.703 -3.606 76.060 547.268 -243.613 -107.999 -1.067 -30.331 684.472 3.029 118.411 37.578 99.419 1.152 ——555.954 44.573 495 -24.348 ———- 123.338 216.803 583.581 -313.830 -18.890 -866 23.386 268.527 7.166 156.992 62.026 74.878 3.393 24.921 —128.896 44.274 1.265 -9.884 ———- 1.757.447 1.129.300 Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 36.899 407.229 —426.289 16.682 195.567 —438.203 42.713 482.738 26.317 218.675 -26,20% 1.082.666 1.208.646 110,4% 61,4% -0,8% -11,6% 28,9% -15,1% 581.383 1.141.963 1.886.707 1.667.598 8.981.471 1.821.331 595.774 1.189.662 2.059.845 2.252.754 8.879.370 1.887.762 16.080.453 16.865.167 390.804 9.483.880 245.001 6.896.071 293 133 18.070 8.117 374.403 13.565.361 664.920 870.044 7.535.766 6.313.727 9.170.331 565.297 8.994.742 421.029 6.510.191 0 17.790 18.884 25.274 393.513 13.826.103 834.968 1.109.339 9.019.392 6.795.839 9.793.639 55.536.921 58.326.000 1.103.834 6.444.897 2.259.314 2.258.407 618.108 217.816 2.066.067 1.712.209 19 1.099.777 136.987 48.071 61.389 ——3.718.959 32.528 9.199 127.524 ———- 1.922.421 7.104.724 2.610.850 2.569.782 549.182 228.056 2.122.647 3.353.836 62 1.216.527 151.384 22.056 73.933 18.484 —5.051.304 116.155 13.726 109.810 ———- 21.915.105 27.234.939 27,0% -2,1% -9,5% 71,3% 12,28% 902,9% 76,5% -30,8% 660,4% 33,5% 179,0% -18,8% 104,0% 59,6% 23,9% 25,3% -19,7% 124,1% -682,0% 42,26% -3174% 172,9% 2,1% -23,3% 83,3% 22,3% 173,8% -62,4% 126,5% 26,9% 58,0% -27,9% 182,0% -77,8% -4,9% 144,6% 61,1% -38,49% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Var. Real % Actual Var. % 3,0% 8,4% 51,0% 7,0% 6,87% -1,9% -0,3% 4,5% 29,3% -5,4% -0,8% 0,40% 38,5% -9,2% 64,5% -9,6% -100,0% 12705% 0,0% 198,1% 0,6% -2,4% 20,2% 22,1% 14,6% 3,0% 2,2% 0,54% 66,7% 5,5% 10,6% 8,9% -14,9% 0,2% -1,6% 87,5% 212,4% 5,9% 5,8% -56,1% 15,3% 30,0% 241,8% 42,8% -17,6% 18,97% 2006 2007 18.822 -76.068 —-110.695 -1.615 -30.288 —-94.482 693.999 -396.063 -4.732 -4.281 -199.844 194.441 -123.019 -213.555 -204.118 602.107 -182.904 -55.469 -128.056 -323.518 -238.741 852.546 -230.220 -40.963 -176.958 -108.952 91.673 833.899 102.530 -855.729 0 -127 -4.884 -5.647 34.708 1.558.132 83.747 281.006 1.601.816 307.899 -27.463 235.259 -64.588 122.278 -581.048 36.461 537.230 -5.483 -9.688 17.515 2.520.421 295.821 516.457 572.835 231.423 -55.889 4.001.560 4.369.004 151.631 930.061 367.677 1.991 -358.688 -72.533 128.178 1.769.066 166 -299.445 4.942 17.172 -14.010 ——1.833.429 54.126 -105 -11.761 ———- 342.451 252.577 394.022 1.404 -290.312 -83.474 174.280 905.151 5 -272.569 408.797 23.099 -6.061 36.370 —2.277.661 250.947 107 70.020 ———- 4.501.897 4.484.475 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 2007 3,85 0,24 —0,35 3,31 0,27 —0,23 0,00 0,41 2,57 0,35 5,03 -18,12 —-1,74 -1,46 4,20 —-15,53 0,05 -1,49 -1,72 3,52 193,14% 0,48 0,16 -4,82 2,05 0,3% -45,0% -12,0% 35,5% -20,5% 29,3% 0,27 0,73 1,01 0,34 0,31 0,28 0,27 0,81 1,02 0,32 0,32 0,28 0,79 2,90 1,80 0,51 1,00 0,78 0,76 2,59 1,91 0,64 0,91 0,74 0,39 0,40 0,96 0,93 0,73 0,61 1,99 0,58 0,00 0,00 0,00 0,00 —0,56 0,74 0,60 0,81 0,71 0,62 1,11 0,65 1,92 0,59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,52 0,72 0,59 0,78 0,86 0,69 0,43 1,72 0,66 0,94 0,00 0,00 -1,01 0,09 -2,69 1,14 0,70 0,78 0,71 0,80 1,10 0,56 1,61 1,45 0,81 0,00 0,01 -1,00 0,29 -2,41 1,00 0,78 0,90 0,91 0,88 1,18 0,65 0,67 1,01 1,00 2,07 0,19 0,56 0,00 0,10 0,00 0,37 1,01 0,00 0,53 0,27 0,00 1,25 ——1,42 3,69 0,03 0,00 ———- 0,74 0,22 0,56 0,00 0,00 0,00 0,39 0,86 0,00 0,64 0,05 0,00 1,24 0,00 —1,25 1,22 0,03 0,00 ———- 12,74 2,64 1,44 -1,01 -1,11 -10,83 -13,64 0,83 0,00 2,90 1,51 0,07 6,47 ——2,57 0,40 0,31 0,77 ———- 3,15 2,80 1,61 -1,01 -1,13 -10,87 -16,57 1,39 0,14 2,51 0,26 0,03 6,13 0,02 —3,39 0,33 0,45 0,14 ———- 0,70 0,60 3,61 -18,9% -242,5% -180,5% 86,5% 41,06% 145,7% -107,4% 14,2% 35,0% -7,5% -64,2% -51,7% 54,9% 238,2% 75,9% -65,8% -28,0% -94,8% 4,52% 116,2% -74,0% 2,6% -32,5% 22,5% -10,2% 30,2% -51,0% -97,1% 12,9% 7819% 28,8% 58,6% 18,9% 343,8% 197,6% 669,9% -4,64% 2,85 181 Statistics Estatísticas SERVIÇOS / SERVICES Empresa Company Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2006 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Outros / Other AMIL ANHANGUERA CSU CARDSYSTEM DASA DATASUL DTCOM DIRECT DUFRYBRAS ESTACIO IDEIASNET KROTON MEDIAL SAÚDE ODONTOPREV SEB TEMPO PART TOTVS UNIVERSO ONLINE ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 886.700 123.950 230.926 979.380 239.660 11.087 ——65.618 —719.464 244.086 4.000 71 398.180 681.123 4.584.245 2.138.300 130,9% 687.775 431,2% 297.007 23,1% 1.120.671 9,5% 294.510 17,6% 13.984 20,7% —420.244 297.398 333,9% 438.742 819.730 9,1% 306.139 20,1% 286.958 469.772 633301% 429.534 3,3% 804.655 13,1% 8.825.419 201.900 123.850 122.032 469.206 198.153 -8.265 ——46.675 —507.292 196.218 -333 59 348.922 530.621 84,30% 2.736.330 1.182.664 460,8% 484.415 274,4% 118.956 -6,7% 512.380 4,5% 219.742 6,2% -12.045 -39,5% —405.376 84.508 73,3% 437.467 535.546 1,1% 227.499 11,0% 284.641 81928% 466.007 756019% 356.664 -2,1% 638.960 15,3% 2.528.000 0 328.953 540.519 158.372 15.596 ——330.600 —1.099.498 182.398 0 0 213.215 460.943 3.330.000 0 318.640 579.244 175.854 13.233 —0 771.686 0 1.318.955 259.108 0 0 348.469 501.829 5.942.780 5.858.094 7.617.018 107,91% 26,1% -7,3% 2,6% 6,3% -18,8% 14,8% 36,0% 56,5% 4,2% 24,47% 663.500 0 40.065 177.402 100.038 5.349 ——62.663 —261.242 97.151 0 0 141.458 258.262 948.900 0 45.493 167.530 108.820 3.909 —0 143.319 0 316.103 147.723 0 0 251.389 295.587 1.807.130 2.428.773 36,9% 8,7% -9,6% 4,1% -30,0% 15,8% 45,6% 70,1% 9,6% 28,66% FINANÇAS / FINANCE Empresa Company Balanço / Balance She Depósitos Totais Total deposits Ativo Total Operacional Total Assets 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 Crédito Total Total credit 2007 Var. Real % Actual Var. % Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Bancos / Banks ABC BRASIL ALFA FINANCEIRA ALFA INVESTIMENTOS AMAZÔNIA BANESE BANESTES BANPARA BANRISUL BESC BICBANCO BRADESCO BRASIL BRB BANCO CRUZEIRO SUL DAYCOVAL EST PIAUI INDUSVAL ITAUBANCO MERCANTIL FINANCEIR MERC BRASIL MERC INVEST NORD BRASIL NOSSA CAIXA PANAMERICANO PARANA PINE SANTANDER BR SOFISA UNIBANCO ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 3.777.274 2.290.591 9.701.054 5.158.922 1.443.796 5.163.202 992.454 15.721.683 2.978.225 7.437.866 265.547.273 296.356.419 2.723.342 2.131.722 3.035.739 212.997 1.119.285 28.794.237 205.925 5.009.094 115.343 12.477.424 39.319.392 3.303.105 751.954 3.214.817 102.027.099 1.806.477 103.777.871 5.666.676 2.782.518 11.552.165 6.120.400 1.640.887 7.135.931 1.392.391 20.651.042 3.733.096 11.047.023 341.184.404 357.750.242 4.208.523 4.310.634 6.426.395 243.437 2.200.597 34.048.157 356.813 6.668.143 102.900 14.143.065 47.438.746 5.256.477 1.517.218 5.707.790 116.036.936 4.014.413 149.596.947 43,6% 16,3% 14,0% 13,6% 8,8% 32,3% 34,3% 25,7% 20,0% 42,2% 23,0% 15,6% 47,9% 93,6% 102,7% 9,4% 88,2% 13,2% 65,9% 27,4% -14,6% 8,5% 15,5% 52,3% 93,2% 70,0% 8,9% 112,7% 38,0% 926.594.582 1.172.933.966 987.796 1.215.847 1.199.379 1.170.514 2.450.436 2.079.718 873.720 1.354.619 1.045.679 1.382.823 2.296.867 3.096.067 810.593 1.168.290 8.727.486 10.296.039 ——2.250.040 3.298.545 83.905.213 98.323.446 158.840.952 188.282.487 1.731.232 2.904.176 699.501 1.622.268 1.021.844 1.834.230 125.278 143.023 535.815 823.420 0 0 86.695 229.815 1.342.051 1.480.019 69.158 55.023 2.648.074 3.117.141 27.566.261 32.384.607 1.094.365 1.629.149 397.962 577.932 576.536 1.210.073 24.618.596 31.960.657 1.015.530 2.167.902 35.632.620 45.642.544 21,18% 362.549.679 439.450.374 17,8% -6,6% -18,8% 48,4% 26,6% 29,0% 38,0% 12,9% 40,3% 12,2% 13,5% 60,6% 122,0% 71,8% 9,3% 47,1% 153,8% 5,6% -23,8% 12,7% 12,5% 42,5% 39,0% 100,9% 24,3% 104,4% 22,6% 2.911.000 4.992.200 2.088.847 2.456.779 2.433.476 2.461.262 1.079.501 1.127.741 392.406 466.836 923.266 1.144.965 200.153 283.637 3.842.937 4.826.125 388.163 463.825 3.691.652 6.206.189 116.225.947 161.407.677 133.156.718 160.739.311 607.456 686.532 333.289 675.954 1.330.594 2.457.905 68.247 76.879 644.036 1.255.156 844.392 1.713.398 197.831 341.279 1.841.477 2.332.004 73.553 68.255 4.091.523 4.443.706 3.946.536 4.779.447 1.529.704 1.953.344 523.110 955.318 726.754 1.774.387 37.508.816 43.724.637 801.491 1.544.110 45.360.717 61.435.048 16,04% 367.763.592 476.793.906 64,2% 12,6% -3,2% 0,0% 13,9% 18,7% 35,7% 20,2% 14,4% 60,9% 32,9% 15,6% 8,2% 94,2% 76,8% 7,8% 86,6% 94,3% 65,1% 21,2% -11,2% 4,0% 15,9% 22,2% 74,8% 133,7% 11,6% 84,4% 29,7% 438.817 401.640 755.499 1.699.090 74.264 323.307 89.230 1.295.079 163.601 527.323 24.636.362 20.758.158 303.733 254.532 437.767 55.758 149.709 26.935.579 102.582 483.695 41.893 1.502.348 2.598.951 473.225 158.926 335.200 7.975.611 318.573 9.920.857 1.085.582 445.310 852.898 1.798.452 108.193 445.135 105.895 2.792.013 190.660 1.563.401 30.357.344 24.262.096 354.402 1.047.637 1.517.493 66.521 406.748 31.732.368 108.660 502.583 44.283 1.602.499 2.765.660 1.302.415 749.636 800.694 9.264.593 854.231 11.837.304 136,8% 6,1% 8,1% 1,3% 39,5% 31,8% 13,6% 106,4% 11,6% 183,8% 18,0% 11,9% 11,7% 294,0% 231,8% 14,2% 160,1% 12,8% 1,4% -0,5% 1,2% 2,1% 1,9% 163,5% 351,5% 128,7% 11,2% 156,7% 14,2% 24,11% 103.211.309 128.964.706 19,62% FINANÇAS / FINANCE Empresa empresa Investimentos Investments 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Balanço / Balance She Ativo Total Operacional Total Assets 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Resultado / Results Lucro/Prejuízo Operacional Operating Profit / Loss 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Holdings / Holdings AES ELPA ALFA CONSORCIO ALFA HOLDING BAHEMA BATTISTELLA BOVESPA HOLDING BRADESPAR 182 48.071 282.523 155.038 113.868 2.239 —1.215.325 48.072 254.823 188.955 86.843 1.328 27.822 1.293.333 -4,3% -13,7% 16,7% -27,0% -43,2% 1,9% 12.271.103 2.704.755 2.151.341 137.245 376.498 —8.004.135 13.196.428 4.445.972 2.598.352 121.173 427.744 1.939.160 8.397.262 2,9% 57,4% 15,6% -15,5% 8,8% 0,4% 1.097.032 448.667 399.344 9.904 180.397 —3.151.607 1.413.822 519.486 454.823 35.623 181.372 1.543.799 3.856.398 23,4% 10,8% 9,0% 244,3% -3,8% 17,1% 3.065.899 12.264 12.277 0 98.933 —1.789.319 2.347.253 20.110 14.056 2.565 118.530 486.651 1.963.447 -26,7% 57,0% 9,6% 14,7% 5,0% R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 138.000 669 -16.992 16.511 22.422 -4.841 ——-4.127 —8.330 16.911 -43 0 11.085 92.509 72.000 405 -9.854 56.621 36.660 -5.997 —27.315 -60 -16.583 13.602 47.578 -24.579 -89.708 37.323 109.378 280.434 254.101 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % -50,1% -42,0% 44,5% 228,3% 56,5% -18,6% 98,6% 56,3% 169,3% -54620% 222,3% 13,2% -13,26% 2006 2007 684.800 100 108.894 510.174 41.507 19.352 ——18.943 —212.172 47.868 4.333 12 49.258 150.502 955.636 203.360 178.051 608.291 74.768 26.029 —14.868 212.890 1.275 284.184 78.640 2.317 3.765 72.870 165.695 1.847.915 2.882.639 Var. Real % Actual Var. % 33,6% 56,5% 14,1% 72,4% 28,8% 976% 28,2% 57,3% -48,8% 29935% 41,6% 5,4% 49,33% 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % -2.900 95 43.531 344.983 176.679 -10.205 ——916 —437.852 189.838 2 -9 113.969 357.161 794.800 -59.634 -18.214 61.821 124.090 -9.981 —187.268 -345 26 69.123 193.701 247.268 332.424 138.684 433.945 26337% 1.651.912 2.494.976 2006 2007 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 2007 16,5% 16,3% 2,85 0,00 1,42 0,55 0,66 1,41 ——5,04 —1,53 0,75 0,00 0,00 0,54 0,68 1,56 0,00 1,07 0,52 0,60 0,95 —0,00 2,59 0,00 1,61 0,85 0,00 0,00 0,81 0,62 3,39 0,00 0,89 1,09 0,21 -2,34 ——0,41 —0,42 0,24 -13,01 0,20 0,14 0,28 0,81 0,42 1,50 1,19 0,34 -2,16 —0,04 2,52 0,00 0,53 0,35 0,01 0,01 0,20 0,26 44,59% 1,28 0,86 0,68 0,49 -140,1% -82,8% -32,8% 6,4% -136,1% -84,9% -2,3% R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Receita Intermediação Financeira Lucro/Prejuízo Líquido Revenue from Financial Intermediation Net Income / Loss 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 391.013 471.610 1.152.149 608.992 241.876 743.487 220.217 3.296.419 442.913 1.120.904 38.221.635 37.147.378 476.727 567.274 474.303 46.348 187.715 95.125 40.295 1.010.060 11.883 1.655.717 6.466.569 1.525.429 232.345 499.073 7.307.110 277.782 17.277.353 495.409 462.663 1.049.036 613.942 252.613 856.015 238.004 2.868.959 472.597 1.271.775 41.604.523 40.773.097 590.857 676.954 760.071 50.786 288.197 137.016 62.729 1.013.213 17.609 1.543.178 6.586.125 2.237.629 287.065 886.151 14.424.304 487.172 17.252.001 122.209.701 138.259.690 21,3% -6,1% -12,8% -3,5% 0,0% 10,2% 3,5% -16,7% 2,1% 8,6% 4,2% 5,1% 18,6% 14,2% 53,4% 4,9% 47,0% 37,9% 49,0% -4,0% 41,9% -10,8% -2,5% 40,4% 18,3% 70,0% 89,0% 67,9% -4,4% 8,30% 61.000 59.445 87.309 167.157 24.142 133.831 6.080 361.659 34.140 104.076 5.054.040 6.043.777 89.294 41.299 85.082 9.793 23.634 6.819.129 11.010 19.950 3.535 202.734 453.472 95.486 49.447 62.662 803.619 45.078 1.750.011 97.511 60.120 133.985 179.766 40.509 160.652 22.177 916.381 26.950 181.941 8.009.724 5.058.119 100.238 236.085 206.017 14.213 45.374 7.865.776 9.388 36.723 4.238 219.744 303.127 200.938 63.898 150.092 1.845.396 75.634 3.447.825 22.701.891 29.712.541 53,0% -3,2% 46,9% 3,0% 60,6% 14,9% 249,2% 142,6% -24,4% 67,4% 51,7% -19,9% 7,5% 447,2% 131,8% 38,9% 83,8% 10,4% -18,4% 76,2% 14,8% 3,8% -36,0% 101,5% 23,7% 129,3% 119,8% 60,6% 88,6% 25,29% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Nível de Inadimplência Giro do Ativo Alavancagem Level of Default Asset Turnover Leverage 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 2006 2007 Actual Var. % 3.338.457 1.888.951 8.945.555 3.459.832 1.369.532 4.839.895 903.224 14.426.604 2.814.624 6.910.543 240.910.911 275.598.261 2.419.609 1.877.190 2.597.972 157.239 969.576 1.858.658 103.343 4.525.399 73.450 10.975.076 36.720.441 2.829.880 593.028 2.879.617 94.051.488 1.487.904 93.857.014 4.581.094 2.337.208 10.699.267 4.321.948 1.532.694 6.690.796 1.286.496 17.859.029 3.542.436 9.483.622 310.827.060 333.488.146 3.854.121 3.262.997 4.908.902 176.916 1.793.849 2.315.789 248.153 6.165.560 58.617 12.540.566 44.673.086 3.954.062 767.582 4.907.096 106.772.343 3.160.182 137.759.643 823.383.273 1.043.969.260 31,4% 18,4% 14,5% 19,6% 7,1% 32,3% 36,4% 18,5% 20,5% 31,4% 23,5% 15,8% 52,5% 66,4% 80,9% 7,7% 77,1% 19,3% 129,9% 30,4% -23,6% 9,4% 16,5% 33,8% 23,9% 63,1% 8,7% 103,3% 40,5% 21,38% 0,10 0,21 0,12 0,12 0,17 0,14 0,22 0,21 0,15 0,15 0,14 0,13 0,18 0,27 0,16 0,22 0,17 0,00 0,20 0,20 0,10 0,13 0,16 0,46 0,31 0,16 0,07 0,15 0,17 0,09 0,17 0,09 0,10 0,15 0,12 0,17 0,14 0,13 0,12 0,12 0,11 0,14 0,16 0,12 0,21 0,13 0,00 0,18 0,15 0,17 0,11 0,14 0,43 0,19 0,16 0,12 0,12 0,12 7,61 4,70 11,84 2,04 18,44 14,97 10,12 11,14 17,20 13,10 9,78 13,28 7,97 7,38 5,93 2,82 6,48 0,07 1,01 9,36 1,75 7,31 14,13 5,98 3,73 8,59 11,79 4,67 9,46 4,22 5,25 12,54 2,40 14,17 15,03 12,15 6,40 18,58 6,07 10,24 13,75 10,87 3,11 3,23 2,66 4,41 0,07 2,28 12,27 1,32 7,83 16,15 3,04 1,02 6,13 11,52 3,70 11,64 0,13 0,12 7,98 7,98 R$ milhares / R$ thousands 2006 Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2007 Var. Real % Actual Var. % 68.784 42.464 36.389 1.776 20.766 —764.343 188.744 77.369 61.981 35.502 1.645 171.814 1.084.787 162,7% 74,4% 63,1% 1814% -92,4% 35,9% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Actual Var. % Actual Var. % 11.174.071 2.256.088 1.751.997 127.341 196.101 —4.852.528 11.782.606 3.926.486 2.143.529 85.550 246.372 395.361 4.540.864 0,9% 66,6% 17,1% -35,7% 20,3% -10,4% 516.834 128.707 26.794 -74.752 42.973 —939.971 757.522 2.612 -79.533 -34.177 8.017 1.400.789 483.398 40,3% -98,1% -384,2% 56,2% -82,1% -50,8% 0,69 0,00 0,01 0,00 1,35 —0,44 0,55 0,00 0,01 0,02 1,59 0,25 0,44 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 2007 10,19 5,03 4,39 12,86 1,09 —1,54 8,33 7,56 4,71 2,40 1,36 0,26 1,18 183 Statistics Estatísticas FINANÇAS / FINANCE Empresa empresa Balanço / Balance She Ativo Total Operacional Total Assets Investimentos Investments 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Resultado / Results Lucro/Prejuízo Operacional Operating Profit / Loss 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Holdings / Holdings (cont.) BRASIL T PAR BRASMOTOR CIMOB PARTIC COSAN LTD DOCAS EMBRATEL PART ENCORPAR GERDAU MET GPC PARTICIPAÇÕES HABITASUL ITAUSA J B DUARTE JOSAPAR KEPLER WEBER LA FONTE PARTICIPAC LF TEL LIGHTPAR M&G POLIEST MANGELS NET PAR AL BAHIA PLASCAR POLPAR RENNER PARTICIP SÃO CARLOS SUZANO HOLDING TELEMAR ULTRAPAR UNIBANCO HLD VARIG SERVIÇOS WIEST WLM IND COM ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 330.074 862.916 7.729 —23.016 1.399.233 56.627 364.374 12.883 82.568 2.023.119 4.112 6.346 126 168.824 95.121 93.649 0 0 568.254 61.195 5 1.941 237 11 61.457 96.501 30.786 912.067 —5 9.391 201.510 756.554 7.719 13.872 33.748 1.770.994 55.145 6.691.220 11.254 80.235 1.291.623 10.617 6.410 8 304.900 115.503 93.649 0 0 1.830.052 60.303 2 1.194 297 10 23.776 187.900 47.065 734.533 ——9.336 9.089.631 16.240.605 -41,6% -16,1% -4,4% 17.793.790 1.016.785 99.706 —327.878 14.226.941 79.825 31.786.365 661.031 726.009 214.433.178 48.602 430.562 312.537 3.764.609 3.025.342 187.635 1.029.349 638.478 3.190.271 1.845.528 389.746 2.481 177.600 889.738 13.631.995 27.790.611 3.849.844 103.848.737 —71.372 279.283 17.429.314 868.161 93.887 7.849.125 374.971 14.503.393 79.471 41.760.837 671.634 752.601 300.035.702 76.664 415.891 393.865 4.859.111 3.297.619 190.901 1.738.822 657.014 5.086.337 2.127.627 508.877 1.876 193.260 1.118.764 11.616.495 30.252.664 9.224.504 149.691.697 ——383.443 71,04% 472.200.905 637.380.618 40,4% 21,2% -6,8% 1658% -16,4% -7,0% -38,9% 147,2% -3,3% -93,9% 72,9% 16,2% -4,3% 208,3% -5,7% -61,7% -41,1% 20,0% -13,0% -63,0% 86,4% 46,4% -22,9% -4,8% -6,2% -18,3% -9,9% 31,4% 5.277.602 961.125 -43.105 —69.662 7.330.870 78.724 14.283.342 135.946 128.746 12.842.285 22.734 138.848 -177.503 598.266 221.427 102.311 299.807 186.397 1.240.225 236.672 227.886 2.453 59.074 477.908 1.677.467 8.959.490 1.933.511 5.818.408 —-140.973 209.221 5.246.513 853.685 -52.938 2.745.548 -3.803 7.993.202 78.569 16.815.154 116.508 132.563 15.675.809 54.740 159.486 172.496 912.389 244.525 118.054 444.008 206.648 2.738.403 291.041 267.603 1.787 60.370 544.917 1.319.804 10.664.759 4.600.785 6.970.559 ——264.924 29,22% 68.445.777 87.643.431 9,5% -2,4% -4,7% 25,8% -2,7% -0,8% 33,9% 51,0% -7,5% 20,6% 23,6% 4,3% -2,6% 61,7% -1,5% 52,6% 10,4% 25,0% -27,6% 4,2% 20,4% -18,4% 4,2% 129,4% 38,0% -4,8% -15,0% -17,6% 3.836.730 0 -1.116 —74.566 2.886.836 583 6.844.645 142.594 29.214 9.913.120 109 161.032 -19.110 797.898 726.431 0 30.147 105.938 845.261 273.859 100.296 0 23.100 66.784 1.469.928 7.511.828 934.188 7.335.475 —5.239 67.088 4.676.345 0 1.062 —56.294 3.061.715 622 7.482.001 152.227 41.424 11.238.460 2.464 174.399 11.181 900.879 806.795 0 7.955 131.082 1.097.683 319.914 124.860 0 23.314 124.857 1.197.098 8.322.825 1.697.067 8.375.138 ——84.729 22,58% 49.141.355 55.065.002 -105,2% 4,4% -4,5% 12,7% -18,0% -1,4% 16,9% 130,5% 10,0% 193,0% 46,0% 5,7% 10,5% 41,8% 6,1% 111,4% 17,7% 12,4% -30,3% -2,2% 9,2% -24,7% 14,0% 127,8% 14,7% 21,2% 16,7% 191,1% -27,7% 1,5% 2,1% 4,6% 2,2% 35,7% 8,5% 2064% 3,7% 156,0% 8,1% 6,3% -74,7% 18,5% 24,3% 11,8% 19,2% -3,4% 79,0% -22,0% 6,1% 73,9% 9,3% 20,9% 7,27% FINANÇAS / FINANCE Empresa Company Balanço / Balance She Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % 2006 2007 Var. Real % Actual Var. % Seguradoras e corretoras / Insurers and brokers AETATIS PART ALTERE SECURITIZADO BR BROKERS PORTO SEGURO SEG ALIANÇA BAHIA SEG MINAS BRASIL SUL AMÉRICA NACIONAL SUL AMERICA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 100.851 783 —1.685.616 274.908 399.961 3.377.097 —- 94.941 1.422 298.001 1.966.956 276.133 426.405 3.391.783 2.305.110 -9,9% 73,9% 5.839.216 8.760.751 43,63% 11,7% -3,8% 2,1% -3,9% 78.012 557 —1.529.583 112.707 108.115 1.163.880 —- 93.707 777 295.456 1.815.121 117.150 121.804 1.376.759 1.960.376 15,0% 33,5% 2.992.854 5.781.150 84,92% 13,6% -0,5% 7,9% 13,2% 315 150 —0 ————- 23.127 6928% 126 -19,6% 0 0 ———0 315 150 —0 9.025 45.919 265.046 —- 23.127 126 0 0 18.668 46.921 288.942 0 6928% -19,6% 465 23.253 320.455 377.784 12,86% 417.088 —0 ——0 0 0 15.253 53.100 ——75.768 107.931 0 0 —442.763 —- 446.932 125.948 142 30 200 0 0 0 826 86.800 —0 25.730 137.004 0 0 306.225 1.295.300 77.970 121.033 —0 ——0 0 0 14.001 45.700 ——75.768 68.251 0 0 442.763 —- 133.000 125.948 68 30 200 0 0 0 826 70.600 —0 25.730 94.179 0 0 248.856 858.621 77.970 5,2% 1.111.903 2.503.107 767.516 1.636.028 4687% 98,0% -2,2% 4,4% Outros / Other ABNOTE BM&F BR MALLS PART BR PROPERTIES BRASILAGRO BRAZILIAN FR CEMEPE CIMS CORREA RIBEIRO CYRE COM-CCP FINANSINOS GENERALSHOP GP INVEST IGUATEMI SHOPPINGS INVESTIMENTOS BEMGE ITAITINGA MULTIPLAN REDECARD TARPON ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 184 282.865 —518.045 69 581.560 1 774 11 14.985 368.200 24.080 —782.664 497.497 155.564 1 —10.511.716 —- 330.392 11,8% 1.852.504 2.118.691 291,5% 691.342 959066% 596.800 -1,8% 458.545 774 -4,3% 2 -82,6% 11.760 -24,9% 643.800 67,4% 24.243 -3,6% 381.739 1.061.333 29,8% 1.338.090 157,5% 159.679 -1,7% 1 -4,3% 2.171.096 13.410.089 22,1% 489.530 13.738.032 25.740.410 79,37% 210.535 —517.378 63 574.405 0 -4.744 4 4.000 280.400 16.761 —779.335 263.737 114.577 -76 —64.261 —2.820.636 259.277 17,9% 1.339.318 1.769.392 227,4% 686.738 1043419% 574.300 -4,3% 447.270 -5.000 -0,9% -30 -818,0% 1.553 -62,8% 348.400 18,9% 17.642 0,8% 380.514 688.064 -15,5% 808.745 193,6% 120.519 0,7% -28 64,7% 1.874.143 519.300 673,6% 486.541 10.316.658 250,14% 2,6% -94,8% 56,5% -67,5% 21,5% 180,1% 115,51% -94,4% 47,9% -67,5% 32,1% 85,6% 104,06% R$ milhares / R$ thousands 2006 Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2007 Var. Real % Actual Var. % 470.368 158.739 -6.254 —-52.626 105.846 -4.122 4.291.330 -14.532 -1.843 4.485.631 2.070 22.153 -249.962 41.365 16.962 2.803 -2.941 5.444 81.933 33.080 45.702 24 3.246 -16.163 184.871 1.309.955 282.064 950.979 —-43.207 8.982 671.290 227.521 -14.775 —-73.465 840.788 -155 4.325.114 -20.850 4.102 3.988.482 2.433 22.071 -9.403 345.893 30.957 16.097 -83.756 37.643 174.255 26.949 51.060 106 2.446 68.331 217.721 2.358.488 181.893 1.822.617 ——17.320 13.046.419 16.853.015 36,6% 37,2% -126,2% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Var. Real % 2006 2007 Actual Var. % Actual Var. % 84,6% 12.516.188 55.660 142.811 —258.216 6.896.071 1.101 17.503.023 525.085 597.263 201.590.893 25.868 291.714 490.040 3.166.343 2.803.915 85.324 729.542 452.081 1.950.046 1.608.856 161.860 28 118.526 411.830 11.954.528 18.831.121 1.916.333 98.030.329 —212.345 70.062 12.182.801 14.476 146.825 5.103.577 378.774 6.510.191 902 24.945.683 555.126 620.038 284.359.893 21.924 256.405 221.369 3.946.722 3.053.094 72.847 1.294.814 450.366 2.347.934 1.836.586 241.274 89 132.890 573.847 10.296.691 19.587.905 4.623.719 142.721.138 ——118.519 23,66% 403.755.128 549.737.187 -33,6% 660,4% 96,4% -3,5% -37,4% 313,1% -14,9% 12,5% -4,6% 96,4% 700,5% 74,7% 449,8% -2626% 561,9% 103,6% -22,0% 7,0% 322,8% -27,9% 504,7% 12,7% 72,4% -38,3% 83,5% -6,8% -75,1% -1,6% 61,9% 2.645.710 23.256 13.015 —-41.704 -855.729 3.015 2.471.406 -39.656 222.539 50.646.173 -15.045 96.737 -307.161 475.441 468.876 8.611 171.010 251.905 367.400 -74.067 11.039 512 1.018 115.380 2.574.262 4.488.622 1.375.680 17.316.147 —-8.090 107.874 2.708.628 4.572 -11.078 3.050.548 -76.080 -581.048 3.870 3.653.741 -68.676 303.502 57.358.290 -2.087 98.428 87.593 916.217 498.001 24.363 50.102 201.342 342.797 -96.520 7.547 593 4.865 103.382 1.875.037 5.831.815 2.686.684 19.381.807 ——115.061 30,34% 84.094.703 101.011.924 40,4% -9,6% -21,6% 36,4% 1,2% -0,6% 35,0% -18,9% -15,9% -56,8% 19,3% 4,2% -18,3% 69,9% -4,6% 15,3% 9,3% 42,7% 204,3% 7,3% 33,4% -17,5% -0,4% 131,0% 39,4% -2,0% -81,2% -181,5% -74,6% 35,0% 22,9% 41,5% -65,8% 30,6% 8,4% 86,7% -2,6% 127,3% 84,5% 1,7% 170,8% -72,0% -23,5% -10,7% -24,8% -34,6% 10,9% 357,5% -14,2% -30,3% 24,4% 87,0% 7,2% 2,1% 0,58 0,00 0,04 —0,58 0,58 0,02 0,81 0,89 0,09 0,06 0,00 1,18 0,59 0,50 0,59 0,00 0,91 0,90 0,61 0,15 1,11 0,00 0,29 0,08 0,41 0,61 1,25 0,07 —0,71 1,34 0,63 0,00 0,02 —0,55 0,59 0,03 0,73 1,01 0,12 0,05 0,23 1,34 0,39 0,41 0,57 0,00 0,75 0,97 0,54 0,15 0,99 0,00 0,27 0,15 0,29 0,58 2,16 0,06 ——1,47 14,99% Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 2007 2,37 0,06 -3,31 —3,71 0,94 0,01 1,23 3,86 4,64 15,70 1,14 2,10 -2,76 5,29 12,66 0,83 2,43 2,43 1,57 6,80 0,71 0,01 2,01 0,86 7,13 2,10 0,99 16,85 —-1,51 0,33 2,32 0,02 -2,77 1,86 -99,60 0,81 0,01 1,48 4,76 4,68 18,14 0,40 1,61 1,28 4,33 12,49 0,62 2,92 2,18 0,86 6,31 0,90 0,05 2,20 1,05 7,80 1,84 1,00 20,47 ——0,45 5,90 6,27 R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2006 2007 373 38 —460.160 19.376 29.142 91.681 —- 22.870 419 -8.825 419.864 13.790 9.246 273.481 312.023 600.770 1.042.868 66.736 —334 ——-52 -317 -38 10.117 22.300 820 —50.674 30.377 16.604 -40 —293.663 —- 71.862 69.057 -70.361 -13.154 -103 58.901 -256 -34 -2.365 23.100 1.462 -19.121 49.028 49.832 13.296 -39 20.425 700.765 45.565 491.178 997.860 Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 5770% 955,6% 2006 2007 22.839 226 —156.033 162.201 291.846 2.213.217 —- 1.234 645 2.545 151.835 158.983 304.601 2.015.024 344.734 66,18% 2.846.362 2.979.601 3,1% 72.330 —667 6 7.155 1 5.518 7 10.985 87.800 7.319 —3.329 233.760 40.987 77 —10.447.455 —- 71.115 513.186 349.299 4.604 22.500 11.275 5.774 32 10.207 295.400 6.601 1.225 373.269 529.345 39.160 29 296.953 12.890.789 2.989 10.917.396 15.423.752 -12,7% -31,9% -69,6% 185,6% -20267% 108535% 22,7% 14,3% -122,4% -0,8% 70,7% -7,4% 57,0% -23,3% 6,7% 128,4% 94,48% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Var. Real % Actual Var. % -94,8% 173,2% -6,8% -6,2% -0,1% -12,8% 0,21% -5,9% 50033% 73357% 201,0% 0,2% 337,6% -11,0% 222,1% -13,7% 10634% 116,8% -8,5% -63,9% 18,1% 35,24% 2006 2007 77.751 505 —6.144 ————- 29.331 771 282.277 19.787 ———358.321 84.400 690.487 108.290 —571 -5 365.619 1 -327 4 2.716 6.400 7.319 —664.043 -5.866 33.815 -5 —18.196 —- 112.691 1.093.759 202.790 274.175 451.127 -506 -343 -10 -44 58.000 6.601 23.922 78.903 421.988 41.249 -1 390.669 365.207 295.457 1.200.771 3.815.634 Var. Real % Actual Var. % -63,9% 46,2% 2006 2007 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2006 2007 0,00 0,19 —0,00 ————- 0,24 0,09 0,00 0,00 ———0,00 0,29 0,41 —0,10 1,44 2,70 1,90 —- 0,01 0,83 0,01 0,08 1,36 2,50 1,46 0,18 683,18% 0,00 0,00 0,95 0,52 -0,4% 1,47 —0,00 ——0,00 0,00 0,00 1,02 0,14 ——0,10 0,22 0,00 0,00 —0,04 —- 1,35 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,13 —0,00 0,02 0,10 0,00 0,00 0,14 0,10 0,16 0,34 —0,00 0,10 0,01 —-1,16 1,75 2,75 0,31 0,44 —0,00 0,89 0,36 -1,01 —162,58 —- 0,27 0,38 0,20 0,01 0,04 0,03 -1,15 -1,07 6,57 0,85 0,37 0,00 0,54 0,65 0,32 -1,04 0,16 24,82 0,01 0,08 0,10 3,87 1,50 208,3% 33899% 18,1% -48540% -0,4% -339,3% -101,6% 767,6% -88,6% 6987% 16,8% 80,9% 1821% 204,20% 185 Statistics Estatísticas EVOLUÇÃO REAL DO ATIVO TOTAL MÉDIO Total Average Assets Evolution (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20,6% 16,2% 0,5% 9,3% -4,1% -1,2% 2,6% 20,5% 10,3% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 16,7% -42,9% 0,5% -12,2% 7,8% -26,5% 642,8% 128,2% 26,2% Alimentos Foodstuffs 13,0% -8,1% -1,4% 26,1% 17,5% 18,2% 10,6% 15,4% 32,8% -36,5% 16,5% 10,6% 4,1% 11,2% 140,8% 26,0% -3,5% -4,7% 4,9% 8,6% 1,8% 8,9% 2,9% 6,4% 18,6% 99,2% 13,9% Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products 11,9% 1,4% 0,0% 43,7% -71,9% -51,4% 88,5% -23,2% 58,4% Gráficas e Editoras Printing and Publishing -4,0% 14,1% -8,2% -11,2% 0,0% 5,7% -9,3% 35,3% 10,1% 2,5% 14,3% 10,0% 20,6% -1,5% 1,3% -3,0% 5,1% 5,9% 33,8% 3,4% -7,7% 11,4% 1,0% 5,4% 0,4% -2,6% 13,6% 2,8% 3,3% 20,7% 14,2% -0,6% 3,2% 5,0% 15,0% 9,3% 28,2% 8,2% 1,5% 26,6% 9,7% 5,3% 2,7% 7,2% 6,3% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 5,9% -3,7% 19,6% 40,4% 13,2% 9,1% -9,5% -0,9% 7,5% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 7,8% 2,4% -0,5% -3,8% 10,2% 0,6% -4,1% -2,7% -2,5% Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials -0,3% -0,4% -5,7% 5,2% 2,3% 1,3% 7,6% 49,4% 69,1% Energia Elétrica Electric Energy -5,8% -2,8% -0,1% 1,7% -7,7% -6,4% -7,0% -9,7% -1,6% Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 29,2% 14,0% -8,8% 16,9% -11,3% -9,7% -10,1% -8,8% 100,6% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services -4,5% -2,8% -0,9% 7,7% -4,9% -4,2% -1,6% 0,1% 2,0% Telecomunicações Telecommunications 15,6% 21,5% 30,9% -5,5% -3,1% -8,2% -10,2% -1,4% 1,1% Transporte e Logística Transport and Logistics 27,5% -11,4% 13,6% -14,1% -5,6% 1,2% 16,3% 30,8% 25,9% Bancos Banks -5,3% 8,0% 11,8% 13,8% -6,4% 0,3% 4,3% 30,8% 21,2% Empresas de Participações Holdings 10,6% 13,3% -0,3% -3,6% -4,2% 3,6% 3,2% 3,8% 29,2% Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers -3,2% 10,0% -4,5% 9,0% -63,4% 183,4% 7,5% 10,6% 43,6% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Extração Mineral Mineral Extraction Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel Papel e Celulose Paper and Pulp Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Finanças / Finance 186 EVOLUÇÃO REAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO Average Shareholders’ Equity (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 37,6% 11,9% 4,1% -8,9% -1,4% 5,5% 9,4% 19,9% 1,8% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) -7,1% -34,7% 33,0% -14,2% 5,2% -39,5% 328,5% 299,7% 39,1% Alimentos Foodstuffs -7,0% -5,1% -3,6% -12,1% 40,6% 20,2% 20,0% 2,9% 84,5% Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco -8,5% 38,4% 2,3% 9,9% -4,2% 187,4% 5,5% -10,7% -13,3% 0,0% -8,4% 0,6% -0,6% 6,0% 10,6% 21,2% 54,6% 42,9% 13,4% 0,3% 9,3% 47,0% -113,6% -177,6% 39,9% -31,0% 76,5% -11,3% -5,2% -3,7% -6,1% -5,9% -1,7% 23,6% 53,6% 14,4% -0,7% 18,3% 2,2% 2,9% -3,1% 4,2% 9,6% 22,3% 7,7% 9,6% -8,2% -10,7% -9,9% 23,7% 11,6% 15,5% 6,9% 14,6% -8,3% 7,4% -10,7% -4,2% 23,8% 7,4% 1,9% 12,4% 5,0% -23,9% 28,1% 6,5% 11,4% 27,8% 14,6% 14,9% 13,2% 13,9% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber -4,7% 2,8% 12,1% -10,6% 7,9% 31,7% -0,5% -5,2% 18,7% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing -2,5% -0,5% -2,1% -12,0% 18,3% 1,3% -3,0% 2,9% 0,1% -7,6% 4,6% -9,9% -4,7% -3,5% 1,0% 12,0% 122,2% 81,3% -11,8% -5,6% -6,9% -10,9% -4,1% -3,7% 1,9% -1,1% 2,0% Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 16,7% -11,3% 21,4% 11,1% -64,4% -132,9% -355,7% -26,1% 351,5% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services -9,6% -1,7% -10,9% -1,8% 0,2% 0,6% -1,8% 5,4% 3,5% Telecomunicações Telecommunications 16,8% 8,1% 4,5% -7,7% -13,9% -10,3% -7,0% 16,0% 1,8% Transporte e Logística Transport and Logistics 50,0% -152,3% -85,8% -242,8% -16,6% 28,2% 7,1% 200,4% 50,7% Bancos Banks 6,8% 8,3% 6,9% -0,2% 11,0% 11,6% 10,4% 30,0% 19,6% Empresas de Participações Holdings 8,2% 4,7% 0,0% -7,3% -4,5% 5,3% 10,7% 6,6% 22,6% -11,8% 2,3% -1,6% 15,3% -57,0% 129,3% 6,7% 15,8% 84,9% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Extração Mineral Mineral Extraction Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel Papel e Celulose Paper and Pulp Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Finanças / Finance Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 187 Statistics Estatísticas EVOLUÇÃO REAL DO LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO MÉDIO Actual Average Net Income/Loss Evolution (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 -56,6% 85,1% -14,4% -20,1% 47,5% 65,3% 9,9% -12,9% 22,9% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 190,7% -440,7% 619,5% -142,7% 251,4% -525,2% 88,7% 524,7% 481,0% Alimentos Foodstuffs -86,1% 35,4% 558,9% -87,7% 1108,6% 19,4% 50,3% -40,2% 12,7% Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco -66,1% 177,1% 37,2% 61,2% -18,6% -20,5% 8,8% 49,0% -1,8% 0,0% 78,1% 29,8% -35,3% 95,2% 39,7% 44,6% 20,3% 48,0% Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products 743,7% -60,4% 77,6% 244,5% -381,9% 76,0% 117,8% -310,8% 139,2% Gráficas e Editoras Printing and Publishing -47,3% 32,3% -1,5% -1,7% -8,2% 13,1% 98,2% 12,7% 55,5% Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 419,7% 423,6% -19,4% 7,4% -35,0% 94,6% -23,7% -4,9% 10,6% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 211,4% 323,2% -70,6% -97,2% 17085,7% 115,1% -3,5% -23,5% 22,4% Papel e Celulose Paper and Pulp 186,9% 481,6% -36,8% -75,3% 1120,6% -21,4% -21,7% 1,3% 6,7% 1,6% 367,4% -7,2% -16,4% 72,6% -5,4% 19,3% 2,1% -19,8% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 2754,0% 26,0% -40,3% -194,8% 329,9% 90,6% -39,5% -62,2% 193,7% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing -304,1% 247,8% -83,1% -278,2% 498,4% 1,7% -36,8% -98,8% 77,6% 16,9% 115,4% -69,5% 53,6% 60,6% -38,1% 1,8% 352,8% 68,1% Energia Elétrica Electric Energy -110,1% 660,7% 65,6% -314,5% 129,0% 57,2% 57,4% -5,6% 19,2% Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism -151,4% -221,4% 37,0% 6,3% -44,5% 19,6% -6,2% 17,5% -26,2% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services -146,5% 310,6% -39,7% -190,1% 362,6% -13,0% 24,4% -5,2% 12,3% Telecomunicações Telecommunications -70,2% 478,4% -62,0% -30,8% 193,6% 35,8% 12,3% 8,4% 42,3% Transporte e Logística Transport and Logistics -28,5% 74,7% -423,0% -266,3% 54,1% 127,2% -175,2% 418,1% -38,5% Bancos Banks 54,3% 7,0% -19,0% 30,6% 14,8% 42,9% 28,4% 10,3% 25,3% Empresas de Participações Holdings -8,1% 61,7% -50,0% -81,6% 675,7% 115,4% -4,8% 57,7% 23,7% Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 19,6% -4,6% -19,9% -19,5% -2,7% -44,0% 98,3% 161,0% 66,2% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Extração Mineral Mineral Extraction Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Finanças / Finance 188 EVOLUÇÃO REAL DA RECEITA LÍQUIDA MÉDIA Average Net Revenue Evolution (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 3,7% 18,1% -3,2% -3,6% 11,1% -1,2% 13,9% 9,6% 15,4% -34,4% -90,6% 115,8% 18,7% -11,8% 7,6% 2158,0% 16,6% 5,9% 30,3% -63,8% 184,9% 9,8% 26,7% 75,5% 3,7% -4,6% 16,5% -54,9% -1,1% 1,9% 6,8% 4,5% 2,3% 166,7% 42,0% 7,4% Extração Mineral Mineral Extraction 17,6% 6,1% 17,4% 17,8% 11,1% 19,0% 18,6% 0,7% 10,6% Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products -2,6% -8,6% -10,1% 16,9% -28,8% 13,2% 73,3% -4,3% -0,9% Gráficas e Editoras Printing and Publishing -2,1% 37,0% 3,3% -16,2% 7,0% -0,7% -5,5% -7,3% 12,7% Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 11,1% 21,6% 16,2% 0,6% -9,2% 30,6% -7,8% -0,5% 8,9% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 13,6% 13,9% 3,6% 21,8% 14,4% -2,0% -2,6% -10,3% 12,6% Papel e Celulose Paper and Pulp 95,6% 39,4% 7,3% 58,8% 18,1% -3,1% -10,5% -1,9% 1,2% Petróleo e Gás Oil and Gas 45,8% 45,3% 3,5% 4,6% 25,5% 1,9% 12,1% 3,6% 2,8% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 31,4% 29,7% 4,0% 5,9% 58,0% 25,2% -6,2% 4,4% 11,3% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 23,9% 4,1% 4,0% 7,9% 7,9% 11,2% -12,1% -22,8% -1,3% Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials -2,8% -0,3% -7,8% 3,1% 16,5% 15,4% 2,7% 8,8% 18,0% Energia Elétrica Electric Energy -2,5% 10,3% 16,8% -14,8% 13,7% 5,4% -12,6% -17,2% -7,0% 1,1% 36,8% 9,8% 1,4% 3,9% 10,3% -10,3% -13,1% -33,4% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services -1,9% 1,7% 3,4% 21,3% 10,0% 1,3% 3,5% 2,8% 4,4% Telecomunicações Telecommunications 16,3% 50,5% 61,1% 10,8% 4,1% 1,7% -2,4% -9,5% 3,6% 5,6% -0,6% -9,4% 11,4% 12,8% -18,6% -13,5% -47,4% 7,9% 10,1% -36,4% 21,6% 55,1% -14,1% -5,2% 14,6% 12,2% 8,3% Empresas de Participações Holdings - - - - - - - - - Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers - - - - - - - - - Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) Alimentos Foodstuffs Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Serviços / Services Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Bancos Banks 189 Statistics Estatísticas EVOLUÇÃO REAL DO RESULTADO OPERACIONAL MÉDIO Average Operating Profit Evolution (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 6,7% 20,0% -2,3% -5,7% 25,2% 5,4% 9,4% 8,0% 14,8% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) -8,6% -100,5% 3481,6% 82,5% -28,6% -2,4% 2949,1% 16,8% -4,4% Alimentos Foodstuffs 30,0% -69,6% 289,9% -1,4% 29,3% 63,4% -0,4% -6,1% 25,8% -43,3% 3,4% 0,9% 12,3% -0,1% -3,2% 189,4% 48,6% 7,6% Extração Mineral Mineral Extraction 37,0% -1,7% 17,1% 20,1% 3,6% 16,5% 14,7% 0,1% 3,6% Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products -0,2% -18,6% -12,6% 4,2% -35,1% 43,0% 102,6% -7,2% -11,6% Gráficas e Editoras Printing and Publishing -3,3% 28,7% 8,1% -11,7% 2,2% 0,1% -1,1% -6,7% 11,6% Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 35,7% 23,6% 39,7% 11,2% -29,1% 28,1% -30,1% 1,4% 8,5% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 25,2% 12,1% 5,1% 37,4% 9,2% 13,9% -11,3% -28,9% 12,9% Papel e Celulose Paper and Pulp 377,6% 51,7% -8,4% 58,6% 26,4% -15,7% -30,9% -1,5% 3,8% Petróleo e Gás Oil and Gas 112,4% 78,4% -4,5% -1,0% 55,3% -6,4% 19,6% 2,3% 0,2% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 74,3% -15,0% -6,1% 6,7% 63,8% 59,7% -31,3% -17,3% 29,7% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 46,4% 2,9% -1,1% 12,1% 4,1% 15,2% -15,9% -19,8% 1,2% 23,8% -2,8% -11,0% 2,3% 17,2% 17,9% 2,1% 13,0% 33,8% -11,5% 15,4% 21,1% -26,4% 29,3% -9,2% -12,4% -8,4% 13,8% Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism -7,1% -3,0% -1,1% -13,2% 4,4% 31,5% -24,2% -15,5% 10,6% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services -4,2% -2,2% -2,6% 17,9% -1,3% 2,5% 8,1% 3,8% 5,4% -14,7% 77,0% 66,6% 10,6% 11,4% 5,5% 2,1% -11,0% 3,9% 9,0% -0,3% -26,9% 13,2% 14,6% -26,0% -44,0% -60,1% -10,4% - - - - - - - - - 3,3% -1,8% -2,0% -16,0% 23,2% 15,1% -28,3% 21,8% 7,3% - - - - - - - - - Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Bancos Banks Empresas de Participações Holdings Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 190 EVOLUÇÃO REAL DO ENDIVIDAMENTO MÉDIO Average Indebtedness Evolution (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 10,1% 19,5% -2,2% 23,3% -5,7% -5,2% -2,0% 21,0% 15,5% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 42,7% -48,7% -28,8% -8,8% 12,0% -7,0% 946,7% 60,3% 13,3% Alimentos Foodstuffs 28,3% -10,2% 0,2% 53,0% 8,2% 17,1% 5,5% 23,1% 12,5% -58,1% -20,4% 34,8% -8,7% 52,4% 62,3% 87,1% 8,6% 5,0% 13,6% 34,8% 3,1% 18,8% 0,1% 2,7% 16,2% 144,7% -4,8% Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products 9,7% 3,0% -13,3% 37,8% 8,2% 4,0% 5,6% -3,3% -8,9% Gráficas e Editoras Printing and Publishing 6,3% 36,8% -11,8% -15,8% 5,9% 12,2% -34,6% 8,7% 1,2% Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 5,0% 11,5% 15,8% 32,4% -0,7% -0,2% -9,7% -5,9% 4,6% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 62,2% 12,5% -5,8% 24,5% -9,1% 1,7% -9,7% -10,7% 12,8% Papel e Celulose Paper and Pulp 27,8% -3,3% 76,8% 30,7% -16,7% -0,9% 8,3% 17,6% 13,4% Petróleo e Gás Oil and Gas 97,8% -2,0% -1,9% 37,7% -0,9% -1,7% -8,2% 0,4% -0,4% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 19,1% -10,2% 28,1% 91,2% 15,7% -0,7% -14,7% 2,1% 1,5% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 23,0% 5,7% 1,3% 4,9% 3,0% -0,1% -5,3% -8,5% -5,5% Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials 6,9% -4,6% -1,9% 13,5% 6,4% 1,5% 4,7% -0,8% 52,8% Energia Elétrica Electric Energy 6,8% 2,1% 11,1% 18,9% -11,4% -9,3% -17,5% -22,1% -5,7% 34,2% 22,9% -16,4% 19,1% 6,9% 4,4% 3,1% -3,2% 6,9% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 2,1% -4,0% 10,8% 16,6% -8,8% -8,4% -1,4% -4,9% 0,4% Telecomunicações Telecommunications 3,6% 85,9% 104,5% -2,5% 11,5% -6,0% -13,4% -20,0% 0,5% 21,1% -5,8% 20,1% 22,0% 3,2% -12,0% 7,8% -41,7% 19,0% Bancos Banks -6,5% 8,0% 12,4% 15,2% -7,9% -1,0% 3,6% 30,9% 13,2% Empresas de Participações Holdings 30,7% 75,1% -2,0% 12,9% -3,4% -2,6% -25,7% -12,6% 30,3% 7,7% 17,9% -7,2% 3,0% -70,2% 267,0% 8,4% 5,8% 0,2% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Extração Mineral Mineral Extraction Serviços / Services Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 191 Statistics Estatísticas EVOLUÇÃO DO GIRO DO ATIVO MÉDIO (%) Average Asset Turnover Evolution (%) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1,19 1,21 1,16 1,03 1,19 1,19 1,32 1,27 1,33 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 0,33 0,06 0,12 0,16 0,13 0,19 0,58 0,38 0,32 Alimentos Foodstuffs 0,83 0,34 0,97 0,81 0,86 1,28 1,21 1,02 0,90 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 1,33 1,63 1,31 1,05 0,96 0,98 1,12 0,55 0,62 Extração Mineral Mineral Extraction 0,25 0,25 0,29 0,31 0,33 0,37 0,37 0,19 0,18 Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products 0,29 0,26 0,24 0,19 0,49 1,13 1,04 1,31 0,82 Gráficas e Editoras Printing and Publishing 0,82 0,98 1,10 1,04 1,11 1,05 1,09 0,75 0,76 Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 0,68 0,71 0,76 0,62 0,58 0,76 0,72 0,76 0,78 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 0,31 0,34 0,38 0,42 0,48 0,44 0,43 0,63 0,62 Papel e Celulose Paper and Pulp 0,22 0,29 0,26 0,36 0,43 0,40 0,35 0,30 0,27 Petróleo e Gás Oil and Gas 0,60 0,80 0,82 0,67 0,77 0,75 0,81 0,85 0,82 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 0,57 0,77 0,71 0,51 0,70 0,80 0,89 0,84 0,87 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 0,58 0,59 0,61 0,69 0,67 0,74 0,68 0,54 0,55 Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials 0,22 0,22 0,22 0,21 0,25 0,28 0,27 0,22 0,16 Energia Elétrica Electric Energy 0,24 0,28 0,32 0,28 0,32 0,36 0,35 0,28 0,26 Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 0,28 0,34 0,41 0,35 0,41 0,50 0,50 0,48 0,16 Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 0,23 0,24 0,25 0,28 0,33 0,34 0,36 0,39 0,40 Telecomunicações Telecommunications 0,30 0,34 0,40 0,49 0,54 0,60 0,63 0,65 0,67 Transporte e Logística Transport and Logistics 3,27 3,57 3,26 7,00 7,46 4,82 5,02 0,70 0,60 0,17 0,10 0,11 0,15 0,14 0,13 0,14 0,13 0,12 Empresas de Participações Holdings - - - - - - - - - Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers - - - - - - - - - Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Serviços / Services Finanças / Finance Bancos Banks 192 EVOLUÇÃO REAL DO GRAU DE ENDIVIDAMENTO MÉDIO (%) Average Degree of Indebtedness Evolution, % (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1,30 1,39 1,30 1,76 1,69 1,52 1,36 1,63 1,85 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 1,41 1,11 0,59 0,63 0,67 1,03 2,53 1,00 0,82 Alimentos Foodstuffs 1,88 1,82 1,97 3,57 2,42 2,34 2,03 2,56 1,56 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 2,56 6,93 5,18 31,48 3,30 3,96 3,58 0,89 1,08 Extração Mineral Mineral Extraction 0,65 0,95 0,98 1,17 1,10 1,02 0,98 1,55 1,04 Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products 0,68 0,70 0,56 0,52 -4,13 -1,55 -2,72 -2,01 -7,78 Gráficas e Editoras Printing and Publishing 0,85 1,23 1,13 1,01 1,14 1,30 0,69 0,49 0,43 Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 1,51 1,41 1,63 2,14 2,21 2,18 1,79 1,38 1,34 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 1,26 1,54 1,62 2,24 1,65 1,50 1,18 1,30 1,28 Papel e Celulose Paper and Pulp 0,62 0,56 1,11 1,52 1,02 0,94 1,00 1,06 1,14 Petróleo e Gás Oil and Gas 1,95 1,49 1,38 1,70 1,32 1,14 0,91 1,14 1,00 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 1,14 0,99 1,33 3,07 3,16 2,20 1,69 1,86 1,59 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 0,86 0,92 0,95 1,13 0,98 0,97 0,95 0,85 0,80 Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials 1,30 1,17 1,27 1,51 1,71 1,74 1,61 0,75 0,63 Energia Elétrica Electric Energy 1,01 1,10 1,39 2,10 1,95 1,87 1,49 0,89 0,82 Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 2,85 3,94 2,71 2,91 8,75 -27,78 -6,28 -4,82 2,05 Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 0,88 0,85 1,06 1,26 1,13 1,02 1,01 0,96 0,93 Telecomunicações Telecommunications 0,33 0,51 0,80 0,79 0,99 1,04 1,14 1,01 1,00 104,53 138,38 37,89 32,46 7,08 29,39 -19,71 3,61 2,85 Bancos Banks 8,73 8,40 8,77 10,25 10,09 9,03 8,42 7,98 7,98 Empresas de Participações Holdings 0,53 0,66 0,80 0,91 0,37 0,32 0,27 5,90 6,27 Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 0,96 1,11 1,05 0,94 0,65 1,03 1,05 0,95 0,52 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Serviços / Services Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance 193 Statistics Estatísticas EVOLUÇÃO REAL DO CAPITAL DE GIRO MÉDIO Average Working Capital Evolution (IPCA deflated) R$ milhares / R$ thousands (IPCA deflated) Setor / Sector 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 -83,2% 851,0% 49,2% -41,8% -51,6% 155,3% 23,2% -21,4% -17,7% -1536,5% 99,8% -436,4% 335,9% -69,8% 384,1% 1733,5% 192,3% -22,7% -175,5% 68,1% 190,7% 84,3% 207,0% -10,5% 13,9% 138,8% 26,7% Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 174,1% -158,0% -457,2% -13,4% -114,5% -59,5% 43,3% -28,3% 44,9% Extração Mineral Mineral Extraction -88,6% 701,4% -54,9% -62,1% -1366,6% -41,5% -100,7% 29,6% -134,4% Farmacêuticos e Higiene Pharmaceuticals and cleaning products 189,2% -438,9% 39,3% 38,0% -10,3% -100,0% -22,8% 102,1% 4256,1% Gráficas e Editoras Printing and Publishing -106,5% 1172,9% -14,9% 33,5% -51,8% 93,2% 71,9% 139,5% 13,5% Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts -206,8% 246,7% 76,3% -42,0% -52,8% 139,9% 77,3% 23,1% 10,8% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel -302,6% 208,6% -162,8% 101,3% 9980,5% 31,4% 80,2% 3,1% -1,6% 54,2% 245,4% -157,4% -234,4% 106,3% 1375,8% -39,5% 125,3% -12,8% 101,6% -1977,7% 286,8% -482,8% 68,0% -209,7% 81,2% 98,7% 146,2% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 2346,6% -27,0% -34,5% -212,9% -103,1% 108,9% 446,8% -31,6% 65,7% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing -181,5% 179,7% -5,2% 7,9% 94,3% 16,4% -14,8% 14,3% 1,6% -1968,3% 105,5% -145,6% 17,9% -896,4% -8,3% -57,8% 252,3% 114,8% Energia Elétrica Electric Energy 228,9% -135,7% -161,2% 14,4% -96,5% 102,0% 4140,2% 35,4% 40,5% Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 156,5% -381,8% 34,5% -29,2% 16,2% 13,4% -10,6% -0,3% 193,1% 67,2% 413,9% -235,3% -40,2% -6,7% -8,9% 66,0% 66,4% 41,1% Telecomunicações Telecommunications 112,3% -290,0% -774,4% 106,5% -1417,3% 164,9% -218,4% 183,8% 4,5% Transporte e Logística Transport and Logistics 157,4% -215,6% -73,2% -51,3% 12,5% 26,4% 55,3% 210,1% -4,6% - - - - - - - - - 26,4% 294,1% -123,8% -452,3% 81,2% 82,6% 1319,6% 56,5% 15,0% 23277,8% -100,0% 8193,8% 28,4% -435,6% 63,1% -250,4% 743,4% 683,2% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) Alimentos Foodstuffs Papel e Celulose Paper and Pulp Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Finanças / Finance Bancos Banks Empresas de Participações Holdings Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 194 Associados da Abrasca ABYARA PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO S.A. www.abyara.com.br A Abrasca Associates BETA SECURITIZADORA S.A. www.banifprimus.com.br AÇOS VILLARES S.A. BNDESPAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.villares.com.br www.bndespar.com.br AES ELETROPAULO S.A. BOCATER, CAMARGO, COSTA E SILVA ADVOGADOS ASSOCIADOS www.eletropaulo.com.br B www.bocater.com.br AES TIETÊ S.A. www.aestiete.com.br BM&FBOVESPA S.A. www.bovespa.com.br AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. www.all-logistica.com.br BRASCAN RESIDENTIAL PROPERTIES S.A. www.brascanimobiliaria.com.br AMIL PARTICIPAÇÕES S.A. www.amil.com.br BRASIL & MOVIMENTOS S.A. www.sundownnet.com.br AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A. www.ampla.com BRASIL ECODIESEL IND E COM DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A. www.brasilecodiesel.com.br ARACRUZ CELULOSE S.A. www.aracruz.com.br BRASIL TELECOM S.A. www.brasiltelecom.com.br BANCO BONSUCESSO S.A. www.bancobonsucesso.com.br B BRASKEM S.A. www.braskem.com.br BANCO BRADESCO S.A. BUETTNER S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.bradesco.com.br www.buettner.com.br BANCO DA AMAZÔNIA S.A. www.bancoamazonia.com.br BANCO DO BRASIL S.A. www.bb.com.br CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. – ELETROBRÁS www.eletrobras.gov.br C BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. www.bnb.gov.br CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A. www.celesc.com.br BANCO INDUSVAL S.A. www.indusval.com.br CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO www.grupopaodeacucar.com.br BANCO ITAÚ S.A. www.itau.com.br CIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA www.ipiranga.com.br BANCO NOSSA CAIXA www.nossacaixa.com.br CIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA - COELBA BANCO PANAMERICANO S.A. www.coelba.com.br www.panamericano.com.br CIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS - AMBEV BANCO PINE S.A. www.ambev.com.br www.bancopine.com.br CIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS S.A. BANCO SOFISA S.A. www.ccrnet.com.br www.sofisa.com.br CIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SP BARBOSA, MÜSSNICH E ARAGÃO ADVOGADOS www.sabesp.com.br www.bmalaw.com.br CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS – COPASA www.copasa.com.br BARDELLA S.A. INDÚSTRIAS MECÂNICAS www.bardella.com.br CIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR www.sanepar.com.br BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES www.trevisan.com.br CIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS – COTEMINAS www.coteminas.com.br BEMATECH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS S.A. CIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA www.bematech.com.br www.cteep.com.br 195 Associados da Abrasca CIA ENERGÉTICA DE BRASILIA – CEB www.ceb.com.br C Abrasca Associates DIXIE TOGA S.A. www.dixietoga.com.br CIA ENERGÉTICA DE GOIÁS S.A. – CELG DROGASIL S.A. www.celg.com.br www.drogasil.com.br CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG DURATEX SA www.cemig.com.br www.duratex.com.br D CIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – CESP www.cesp.com.br EDP – ENERGIAS DO BRASIL S.A. www.energiasdobrasil.com.br CIA ENERGÉTICA DO CEARÁ – COELCE www.coelce.com.br E EMBRAER – EMPRESA BRASILEIRA DE AERONÁUTICA S.A. www.embraer.com.br CIA FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO CACHOEIRA www.cedro.com.br EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. www.embratel.com.br CIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES www.habitasul.com.br ENERGISA S.A. www.energisa.com.br CIA HERING www.hering.com.br ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES www.ey.com/global/content.nsf/Brazil/Brasil_Home CIA IGUAÇÚ DE CAFÉ SOLÚVEL www.iguacu.com.br ETERNIT S.A. www.eternit.com.br CIA INDUSTRIAL CATAGUASES www.cataguases.com.br EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.eucatex.com.br CIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO www.melhoramentos.com.br EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. www.eztec.com.br CIA PARANAENSE DE ENERGIA – COPEL www.copel.com CIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.providencia.com.br FELSBERG, PEDRETTI, MANNRICH E AIDAR ADVOGADOS E CONSULTORES LEGAIS CIA SIDERÚRGICA NACIONAL – CSN www.felsberg.com.br www.csn.com.br F FERTILIZANTES FOSFATADOS S.A. www.fosfertil.com.br CIA VALE DO RIO DOCE www.cvrd.com.br FORJAS TAURUS S.A. www.taurus.com.br COMPANY S.A. www.company.com.br CONSTRUTORA SULTEPA S.A. www.sultepa.com.br GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. www.generalshopping.com.br CP CIMENTO E PARTICIPAÇÕES S.A. www.cpcimento.com.br G GERDAU S.A. www.gerdau.com.br CPFL ENERGIA S.A. www.cpfl.com.br GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. www.voegol.com.br CPM BRAXIS S.A. www.braxis.com.br GUARARAPES CONFECÇÕES S.A. www.guararapes.ind.br CREMER S.A. www.cremer.com.br CSU CARDSYSTEM S.A. HOTÉIS OTHON S.A. www.csu.com.br www.othon.com.br H CYRELLA BRAZIL REALTY S.A. www.cyrela.com.br IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A. www.iguatemi.com.br DIST. DE PRODUTOS DE PETRÓLEO IPIRANGA www.ipiranga.com.br 196 D INDÚSTRIAS ROMI S.A. www.romi.com.br I INPAR S.A. www.inpar.com.br I MATTOS FILHO, VEIGA FILHO, MARREY JR E QUIROGA ADVOGADOS www.mattosfilho.com.br M INTEGRAL TRUST SECURITIZAÇÃO E SERVIÇOS www.integraltrust.com.br MEDIAL SAÚDE S.A. www.medialsaude.com.br IOCHPE-MAXION S.A. www.iochpe.com.br MELPAPER S.A. www.melhoramentos.com.br ITAÚSA INVESTIMENTOS ITAÚ S.A. MENDES JÚNIOR ENGENHARIA S.A. www.itausa.com.br www.mendesjunior.com.br ITAUTEC S.A. – GRUPO ITAUTEC METALÚRGICA GERDAU S.A. www.itautec.com.br www.gerdau.com.br METALÚRGICA RIOSULENSE S.A. JBS S.A. www.jbs.com.br J www.riosulense.com.br MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. www.mmx.com.br JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. www.joaofortes.com.br MONTEIRO ARANHA S.A. www.monteiroaranha.com.br KEPLER WEBER S.A. www.kepler.com.br K MOTTA, FERNANDES ROCHA & ASSOCIADOS www.mfra.com.br MPX ENERGIA S.A. KLABIN S.A. www.mpx.com.br www.klabin.com.br KPMG AUDITORES INDEPENDENTES www.kpmg.com.br NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. www.nadir.com.br KROTON EDUCACIONAL S.A. www.kroton.com.br N NATURA COSMÉTICOS S.A. www.natura.com.br LACAZ MARTINS, HALEMBECK, PEREIRA NETO, GUREVICH & SCHOUERI ADVOGADOS www.lacazmartins.com.br L NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. www.ri.netservicos.com.br NEUMANN, SALUSSE, MARANGONI ADVOGADOS www.nsm.adv.br LEONI SIQUEIRA ADVOGADOS www.lsa.com.br LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. OI S.A. www.light.com.br www.oi.com.br O LOJAS RENNER S.A. www.lojasrenner.com.br PARANÁ BANCO S.A. www.paranabanco.com.br M. DIAS BRANCO S.A. IND. E COM. DE ALIMENTOS www.mdb.com.br M MACHADO, MEYER, SENDACZ E ÓPICE ADVOGADOS www.mmso.com.br MANGELS INDUSTRIAL S.A. www.mangels.com.br MARFRIG FRIGORIFICOS E COM ALIMENTOS S.A. www.marfrig.com.br MARISA S.A. www.marisa.com.br MARISOL S.A. www.marisolsa.com.br P PERDIGÃO S.A. www.perdigao.com.br PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS www.petrobras.com.br PETROQUÍMICA UNIÃO S.A. www.pqu.com.br PINHEIRO NETO ADVOGADOS www.pinheironeto.com.br PLANNER CORRETORA DE VALORES S.A. www.planner.com.br PORTO SEGURO S.A. www.portoseguro.com.br 197 Associados da Abrasca POSITIVO INFORMÁTICA S.A. www.positivo.com.br P Abrasca Associates TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA S.A. www.tegma.com.br T TEKA TECELAGEM KUEHNRICH S.A. PPE FIOS ESMALTADOS S.A. www.ppefios.com.br www.teka.com.br PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES TELE NORTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.telemigholding.com.br www.pwc.com.br TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. www.telemar.com.br PRIMAV ECORODOVIAS S.A. www.ecorodovias.com.br TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. PROFARMA DISTR. DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS www.profarma.com.br www.telefonica.com.br TELEMIG CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.telemigcelular.com.br TOTAL RI RANDON S.A. www.randon.com.br R www.totalri.com.br TIM PARTICIPAÇÕES S.A. REDE EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICAS S.A. www.timpartri.com.br www.gruporede.com.br TOTVS S.A. www.totvs.com.br REFINARIA DE PETRÓLEO IPIRANGA S.A. www.ipiranga.com.br TOZZINI, FREIRE, TEIXEIRA E SILVA ADVOGADOS REFINARIA DE PETRÓLEO MANGUINHOS S.A. www.tozzinifreire.com.br www.manguinhosrefinaria.com.br TRACTEBEL ENERGIA S.A. www.tractebelenergia.com.br ROSSI RESIDENCIAL S.A. www.rossiresidencial.com.br TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS www.trenchrossiewatanabe.com.br S.A. FÁBRICA DE PROD. ALIMENTÍCIOS VIGOR www.vigor.com.br S TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A. www.grupotriunfo.com.br TUPY S.A. SADIA S.A. www.tupy.com.br www.sadia.com.br SANSUY S.A. INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS www.sansuy.com.br ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.ultra.com.br SÃO PAULO ALPARGATAS S.A. www.alpargatasonline.com.br U UNIBANCO – UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS www.unibanco.com.br SLC AGRÍCOLA S.A. www.slcagricola.com.br UNIBANCO HOLDING S.A. www.unibanco.com.br SOUZA CRUZ S.A. UNIPAR – UNIÃO DAS INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S.A. www.souzacruz.com.br www.unipar.ind.br SOUZA, CESCON AVEDISSIAN, BARRIEU E FLESCH ADV. www.scbf.com.br USINA SÃO MARTINHO S.A. www.saomartinho.ind.br SUL AMÉRICA S.A. USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. – USIMINAS www.sulamerica.com.br www.usiminas.com.br SUZANO HOLDING S.A. www.suzano.com.br VIVO PARTICIPAÇÕES S.A. SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. www.vivo.com.br www.suzano.com.br VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES S.A. SUZANO PETROQUÍMICA S.A. www.votorantim.com.br www.suzano.com.br TAM S.A. www.tam.com.br TAUIL & CHEQUER ADVOGADOS www.tklaw.com 198 V T WEG S.A. www.weg.com.br WLW INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. www.supergasbras.com.br W