CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE; RELAÇÕES HUMANAS As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Em situação de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades predeterminadas a serem executadas, bem como interações e sentimentos recomendados, tais como: comunicação, cooperação, respeito, amizade. Valores: Representa as convicções básicas de que um modo específico de conduta ou de condição de existência é individualmente ou socialmente preferível a modo contrário ou oposto de conduta ou de existência. Eles contêm um elemento de julgamento, baseado naquilo que o indivíduo acredita ser correto, bom ou desejável. Os valores costumam ser relativamente estáveis e duradouros. Atitudes: As atitudes são afirmações avaliadoras – favoráveis ou desfavoráveis – em relação a objetos, pessoas ou eventos. Refletem como um indivíduo se sente em relação a alguma coisa. Quando digo ―gosto do meu trabalho‖ estou expressando minha atitude em relação ao trabalho. As atitudes não são o mesmo que os valores, mas ambos estão interrelacionados e envolve três componentes: cognitivo, afetivo e comportamental. • Passos para Resolução de Conflitos • • • • Identificar o problema (diagnose do conflito); Resolvê-lo (discussão aberta); Buscar minimizar as diferenças entre as partes conflitantes; e Enfatizar os interesses comuns. ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS • Estilo de Evitação Reflete uma postura nem assertiva e nem cooperativa, na pretensão de evitar ou fugir ao conflito. É usado quando o problema é trivial, ou quando não há chance de ganhar ou requer tempo para obter informações ou um desacordo pode ser oneroso ou perigoso. Pode criar um conflito do tipo perder/perder • Estilo de acomodação Reflete alto grau de cooperação para suavizar as coisas e manter a harmonia. Consiste em resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para frente. Funciona quando se pretende construir créditos sociais, quando manter a harmonia é o mais importante. Na prática a suavização pode ignorar a essência real do conflito. • Estilo Competitivo É o comando autoritário que reflete forte assertividade para impor o seu próprio interesse. É utilizado quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta em situações importantes. É uma atitude de confronto e dominação. Tende a criar um conflito do tipo ganhar/perder. Uma das partes ganha à custa da outra. • Estilo de compromisso Reflete uma combinação de ambas as características de assertividade e de cooperação. É utilizado quando uma parte aceita soluções razoáveis para a outra e cada parte aceita ganhos e perdas na solução. Ocorre quando ambos têm igual poder e querem reduzir as diferenças. Tende a criar um conflito do tipo ganhar/perder. Ocorre quando cada parte dá algo e ganha algo de valor. • Estilo de colaboração Também chamado de solução de problemas. Reflete elevado grau de assertividade e de cooperação. O estilo colaborativo habilita ambas as partes a ganhar. É utilizado quando os interesses de ambos os lados são importantes e quando o equilíbrio requer bom senso. O negócio é que ambas as partes ganhem e se comprometam com a solução encontrada. Tende a reconciliar diferenças entre as partes. É o estilo mais eficaz de administração de conflitos. É a forma GANHAR/GANHAR. EFICÁCIA NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL A competência interpessoal é habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada à necessidade de cada uma delas e às exigências da situação. Segundo C. Argyris (1968) é a habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais de acordo com três critérios: • Percepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis relevantes e respectiva inter-relação. • Habilidade de resolver realmente os problemas de tal modo que não haja regressões. • Soluções alcançadas de tal forma que as pessoas envolvidas continuem trabalhando juntas tão eficientemente, pelo menos, como quando começaram a resolver seus problemas. Dois componentes da competência interpessoal assumem importância capital: a percepção e a habilidade propriamente dita. O processo da percepção precisa ser treinado para uma visão acurada da situação interpessoal. • A percepção seletiva é um processo que aparece na comunicação, pois os receptores vêem e ouvem seletivamente com base em suas necessidades, experiências, formação, interesses, valores, etc. • A percepção social: É o meio pelo qual a pessoa forma impressões de uma outra na esperança de compreendê-la. • O AUTOCONHECIMENTO Novas COMPETÊNCIAS começam a ser exigidas pelas organizações, que reinventam sua dinâmica produtiva, desenvolvendo novas formas de trabalho e de resolução de conflitos. Surgem novos paradigmas de relações das organizações com fornecedores, clientes e colaboradores. Nesse contexto, as relações humanas no ambiente de trabalho tem sido foco da atenção dos gestores, para que sejam desenvolvidas habilidades e atitudes necessárias ao manejo inteligente das relações interpessoais. • DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA Chamamos de competência à integração e a coordenação de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (C.H.A.) que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada. C – conhecimento - SABER H – habilidade – SABER FAZER A - atitude - QUERER FAZER • A COMPETÊNCIA TÉCNICA envolve o C.H.A em áreas técnicas específicas. • A COMPETÊNCIA INTERPESSOAL envolve o C.H.A nas relações interpessoais. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Como trabalhar bem com os outros? Como entender os outros e fazer-se entender? • A inteligência acadêmica pouco tem a ver com a vida emocional. As pessoas mais brilhantes podem se afogar nos recifes das paixões e dos impulsos desenfreados, pessoas com alto nível de QI podem ser pilotos incompetentes de sua vida particular. • A aptidão emocional é uma capacidade que determina até onde podemos usar bem quaisquer outras aptidões que tenhamos, incluindo o intelecto bruto. • Inteligência emocional: É a habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e às exigências da situação, observando as emoções e reações evidenciadas no comportamento do outro e no seu próprio comportamento. • Inteligência intrapessoal: É a habilidade de lidar com o seu próprio comportamento. Exige autoconhecimento, controle emocional, auto-motivação e saber reconhecer os sentimentos quando eles ocorrem. • Inteligência interpessoal: É a habilidade de lidar eficazmente com outras pessoas de forma adequada. ELEMENTOS BÁSICOS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL • Autoconhecimento: Conhecer a si próprio, gerar autoconfiança, conhecer pontos positivos e negativos. • Controle Emocional: Capacidade de gerenciar as próprias emoções e impulsos. • Auto-motivação: Capacidade de gerenciar as próprias emoções com vistas a uma meta a ser alcançada. Persistir diante de fracassos e dificuldades. • Reconhecer emoções nos outros: Empatia. • Habilidade em relacionamentos interpessoais: aptidão social • EMPATIA Colocar-se no lugar do outro, mediante sentimentos e situações vivenciadas. A empatia leva ao envolvimento, ao altruísmo e a piedade. Ver as coisas da perspectiva dos outros quebra estereótipos tendenciosos e assim leva a tolerância e a aceitação das diferenças. A empatia é um ato de compreensão tão seguro quanto à apreensão do sentido das palavras contidas numa página impressa. A empatia é o primeiro inibidor da crueldade humana: reprimir a inclinação natural de sentir com o outro nos faz tratar o outro como um objeto. O ser humano é capaz de encobrir intencionalmente a empatia, é capaz de fechar os olhos e os ouvidos aos apelos dos outros. Suprimir essa inclinação natural de sentir com outro desencadeia a crueldade. Empatia implica certo grau de compartilhamento emocional - um pré-requisito para realmente compreender o mundo interior do outro. A EMPATIA NAS EMPRESAS • Qual a relação entre empatia e produtividade? ―O conceito de empatia está relacionado à capacidade de ouvir o outro de tal forma a compreender o mundo a partir de seu ponto de vista. Não pressupõe concordância ou discordância, mas o entendimento da forma de pensar, sentir e agir do interlocutor. No momento em que isso ocorre de forma coletiva, a organização dialoga e conhece saltos de produtividade e de satisfação das pessoas‖. Silvia Dias – Diretora de RH da Alcoa "A empatia é primordial para o desenvolvimento de lideranças e o aperfeiçoamento da gestão de pessoas, pois pressupõe o respeito ao outro; em uma dinâmica que favorece o aumento da produtividade‖. Olga Lofredi – Presidente da Landmark • COMPREENSÃO MÚTUA É representada por um tipo de relacionamento onde as partes compreendem bem os valores, deficiências e virtudes do outro. No contexto das relações humanas, pode-se afirmar que o sucesso dos relacionamentos interpessoais depende do grau de compreensão entre os indivíduos. Quando há compreensão mútua as pessoas comunicam-se melhor e conseguem resolver conflitos de modo saudável. De acordo com Gualberto (2008) os processos de relacionamento interpessoal são submetidos a dois tipos de forças: as que impulsionam e as que restringem. Forças que Impulsionam • • • • • Empatia Motivação Iniciativa Competência Apoio • Forças que Restringem • • • • • Vaidade Apatia Dependência Timidez Manipulação • RELAÇÕES HUMANAS As seis palavras mais importantes: • Admito que o erro é meu As cinco palavras mais importantes: • Você fez um bom trabalho As quatro palavras mais importantes: • Qual a sua opinião? As três palavras mais importantes: • Faça o Favor. As duas palavras mais importantes: • Muito Obrigado. A palavra mais importante: • Nós • OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES HUMANAS 1) FALE com as pessoas. Não há nada tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis. 2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. 3) CHAME pelo nome. A música mais suave para muitos, ainda continua sendo o próprio nome. 4) SEJA amigo e prestativo. Se você quer ter um amigo, seja um amigo. 5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer. 6) INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Mostre que as coisas da qual gostam e com as quais se preocupam também têm valor para você, de forma espontânea, sem precisar se envolver diretamente. 7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança, e elevar os outros. 8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia: o seu, o do outro, e o que está certo. 9) PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar. 10) PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale nessa nossa vida é aquilo que fazemos para os outros. EXERCÍCIOS (CESPE/Unb – Agente Administrativo/Ministério do Esporte/2008) Integrante de uma equipe de uma unidade administrativa, Elisa apresenta um comportamento ríspido e ofensivo nos seus contatos interpessoais, fazendo ironias freqüentemente e demonstrando desvalorização dos sentimentos dos colegas, de modo que estes evitam estar em contato com ela, o que prejudica a consecução das metas do grupo. Com base nessa situação hipotética e a respeito de trabalho em equipe, julgue os itens a seguir. • 01. Uma abordagem adequada para o líder do grupo resolver o problema seria buscar a harmonização da equipe por meio de atitudes de bom humor, que subestimassem os efeitos do problema interpessoal. • 02. Elisa poderia melhorar sua competência interpessoal desenvolvendo uma percepção mais acurada das variáveis e inter-relações envolvidas no contexto grupal. • 03. O comportamento do grupo, de evitar o contato com Elisa, justifica-se, pois essa atitude é mais adequada do que a exposição dos sentimentos de cada um com relação ao comportamento da servidora, com vistas ao diálogo. • 04. Pode-se considerar o comportamento de Elisa com os membros da equipe como não-construtivo, devido aos impactos negativos nas atividades e no grupo. • 05. Ao desenvolver uma atitude empática, tentando entender os sentimentos de Elisa, o grupo contribuiria para a possibilidade de compreensão mútua e efetividade interpessoal. • 06. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) Sentimentos de antipatia entre os membros de um grupo podem gerar climas negativos que provocam uma forma de interação social específica. • 07. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) A maneira como as pessoas se relacionam segue um padrão comum que se sobrepõe a possíveis diferenças entre elas. • 08. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) A proximidade física entre as pessoas pressupõe a interação social, que prescinde da troca de influências entre essas pessoas. • 09. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) Relações Humanas são interações entre pessoas em circunstâncias sociais específicas e recorrentes. • 10. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) Fatores psicológicos e sociais determinam a forma de interação social do grupo. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) Qualidade nas relações depende das atitudes de cada um, ou seja, da comunicação e do relacionamento estabelecidos. A respeito desse assunto, julgue os itens que se segue. • 11. O relacionamento harmonioso entre pessoas que trabalham juntas é importante para se garantir a eficiência na prestação de serviços. • 12. A comunicação, quando visa ao entendimento mútuo, tem um papel primordial nas relações humanas. • 13. De maneira geral, diferentes interlocutores possuem diferentes valores, que se refletem no modo como reagem em diversas situações. Essa característica, normalmente, facilita a comunicação interpessoal. • 14. A habilidade de compreender as pessoas possibilita um melhor relacionamento humano, somente quando há amizade entre os envolvidos. • 15. O uso de franqueza nas relações humanas é a atitude mais adequada, mesmo que possa causar constrangimentos, pois demonstra autenticidade. (Unb/CESPE Analista Judiciário/STJ/2008) No que concerne ao gerenciamento de conflitos, julgue os itens a seguir. • 16. Conflito pode ser definido como um processo que começa quando uma parte, X, percebe que outra, Y, a afetou, ou vai afetar negativamente algo que interessa a X. • 17. Conflitos funcionais destroem as metas do grupo. • 18. A negociação é uma estratégia adequada para lidar com conflitos. • 19. (Unb/CESPE Analista Judiciário/STF/2008) A maneira pela qual um conflito é resolvido influencia os futuros episódios de conflito. No padrão de resolução perder/perder, ambas as partes não abrem mão de coisa alguma e, portanto, nenhuma delas alcança nada do que pretendia, o que encerra o conflito e tende a eliminá-lo no futuro. • 20. (Unb/CESPE – STF/ Técnico Judiciário/Administrativo/2008) O estilo de gestão de conflitos denominado evitação se caracteriza por uma postura assertiva, que é indicada para conflitos referentes a assuntos complexos, nos quais existem grandes possibilidades de ganhos e, portanto, a demora para obter maior número de informações torna-se necessária e desejável. (UnB/CESPE – MPE/RR - Assistente Administrativo/2007) Nas organizações, o estabelecimento de boas relações entre os seus membros é fator importante para o alcance das metas estabelecidas. Com respeito a relações humanas, julgue os itens abaixo: • 21. Há, normalmente, no âmbito das organizações, um distanciamento entre os discursos a respeito do relacionamento interpessoal e a sua prática efetiva, que exige habilidades interpessoais. • 22. Relações satisfatórias no trabalho podem ser obtidas por meio da reflexão sobre a importância do papel que cada um desempenha na organização. • 23. Embora a organização funcione como um sistema de cooperação, as pessoas, ao interagirem, devem buscar alcançar objetivos individuais. • 24. Dificuldades de comunicação interpessoal têm um impacto menor em situações de conflito no ambiente de trabalho. • 25. (CESPE/Unb – Assistente Administrativo/ Metrô-DF) Margarida é funcionária pública há apenas um ano, mas já é reconhecida por seus colegas de trabalho como uma pessoa de bom relacionamento interpessoal. Margarida apresenta empatia nas relações humanas no seu ambiente profissional. Nessa situação, é correto concluir que Margarida é hábil ao perceber necessidades, atitudes e emoções das pessoas, o que a torna competente nas relações interpessoais. (CESPE/Unb Técnico Judiciário/TST) Julgue os itens a seguir, relativos ao trabalho em equipe e ao comportamento interpessoal dentro de uma organização. • 26. Para que o comportamento interpessoal seja eficaz, é necessário saber ouvir, eximindo-se, contudo, de buscar o significado subjetivo das palavras e da linguagem corporal, do outro. • 27. As pessoas devem sempre reagir ao outro no nível emocional, privilegiando as circunstâncias do fato em detrimento dos sentimentos nele envolvidos. (CESPE/Unb SGA/METRÔ – DF) O item a seguir apresenta uma situação hipotética acerca de relações humanas, seguida de uma assertiva a ser julgada. • 28. Ari, funcionário público de um órgão distrital, tem controle emocional, é automotivado e sabe reconhecer os seus sentimentos no momento em que eles ocorrem. Por essas características, Ari é considerado por seus pares um excelente colega de trabalho. Nessa situação, é correto afirmar que essas características da personalidade de Ari referem-se à inteligência interpessoal. (CESPE/Unb Agente Administrativo/ MEC) O item a seguir, é apresentado uma situação hipotética acerca das relações humanas no trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. • 29. Eleni, gestora pública há 10 anos, tem autocontrole, iniciativa e sensibilidade. Eleni zela pelo fiel cumprimento das metas setoriais, mas também se preocupa com o grau de estresse que pode surgir em decorrência de altos níveis de cobrança da equipe. Por isso, procura conciliar esses dois aspectos do trabalho. Nessa situação, é correto afirmar que Eleni é uma pessoa que tem inteligência emocional. Considere a seguinte situação hipotética. • 30. Ricardo, agente administrativo de um órgão público, é um ótimo servidor. Ricardo tem produtividade acima da média e sabe lidar com os próprios sentimentos, o que permite que ele raramente se envolva em conflitos interpessoais. Nessa situação, é correto afirmar que Ricardo demonstra ser uma pessoa que tem inteligência emocional e competência técnica. • 31. Nas relações humanas compensatórias, o compartilhamento de preocupações e ansiedades particulares facilita a integração. As emoções podem ser evidenciadas, pois são importantes para validar o comprometimento com a cooperação e buscar a reciprocidade. • 32. O domínio da competência técnica é essencial para um empregado galgar posições gerenciais no trabalho. Além da competência técnica, o empregado precisa ser criativo e mostrar freqüentemente para seu chefe imediato que consegue inovar sem errar. A competência interpessoal é um requisito imprescindível em todos os níveis ocupacionais de uma organização, desde o atendimento à comunidade externa até o convívio diário com o público interno, no mesmo setor (os colegas e a chefia imediata) e intersetores. Acerca de relações humanas, julgue os itens subseqüentes. • 33. A competência interpessoal é a habilidade de ser eficaz nas relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de maneira diferenciada, adequada às necessidades de cada uma. • 34. Perceber de forma acurada uma situação e suas variáveis permite que o indivíduo seja capaz de se posicionar de forma habilidosa na rede de relações interpessoais interna e externa no local de trabalho. (CESPE/Unb Agente Administrativo/Ministério da Integração Nacional) Em cada um dos itens subseqüentes, é apresentada uma situação hipotética acerca de relações humanas no trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. • 35. Veridiana evita ao máximo o surgimento de conflitos no grupo de trabalho, pois acredita que o conflito só tem conseqüências negativas para o funcionamento do grupo. Nessa situação, a crença de Veridiana é correta do ponto de vista de desenvolvimento de análise do comportamento organizacional. Considere a seguinte situação hipotética. • 36. Mário há anos trabalha em uma repartição pública, não falta ou chega tarde e tem boa produtividade, porém não recebe palavras de reconhecimento e de incentivo. Nessa situação, não há indicações de boas relações humanas. (CESPE/Unb Agente Administrativo/ MEC) Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética acerca das relações humanas no trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. • 37. Abel, funcionário público, recebeu de seu chefe a tarefa de planejar um modo de baixar os custos da sua unidade de lotação. Abel fez levantamentos de todos os gastos setoriais, mapeou essas informações, correlacionando-as à produção estabelecida para o setor, identificou pontos que poderiam ter o custo minimizado sem prejuízo da qualidade e do volume do trabalho. Abel propôs um método para atingir o objetivo traçado, que foi altamente elogiado pela administração superior, mas, infelizmente, não conseguiu o engajamento dos colaboradores da unidade. Nessa situação, Abel foi eficiente, mas não foi eficaz. (CESPE/Unb Analista Judiciário/ TRT 16ª Região) Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética acerca do trabalho em equipe do comportamento profissional, seguida de uma assertiva a ser julgada. • 38. Cleide, servidora pública, é lotada há três anos no mesmo setor e tem atitude favorável em relação ao seu trabalho. Nessa situação, é correto afirmar que a atitude de Cleide é resultado do julgamento positivo de seu trabalho com relação aos componentes cognitivos, afetivos e comportamental. (CESPE/Unb Agente Administrativo/ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) No que se refere a relações humanas, julgue os itens que se seguem: • 39. O relacionamento entre as pessoas refere-se a relações humanas, sendo que nessa interação há influências mútuas, que podem ser positivas, negativas ou neutras. • 40. Cibele coordena suas emoções em função de objetivos que julga importantes para seu trabalho e sua carreira profissional. Nessa situação, é correto afirmar que Cibele tem auto-motivação. (CESPE/UnB – TRE/BA – 2010) Em situações de trabalho compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades a serem executadas, interações e sentimentos envolvidos. Acerca das relações humanas no trabalho, julgue os próximos itens. • 41. Competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e à exigência da situação. • 42. Para atuar de forma competente e eficaz no trabalho, o servidor deve evitar ver por vários ângulos os aspectos de uma mesma situação, deve atuar de maneira formal e padronizada, pois se trata do cumprimento de regras institucionais. • 43. Os feedbacks fornecidos a respeito de colegas de trabalho devem incluir julgamentos e avaliações acerca desses colegas, devem ser específicos quanto aos eventos tratados e compatíveis com as necessidades de ambos. • 44. As necessidades de estima envolvem, entre outros aspectos, o autorreconhecimento das capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros em face da capacidade individual de adequação às funções que são desempenhadas. • 45. Para uma relação positiva entre as pessoas no ambiente de trabalho, é necessário avaliar quais condições de trabalho predominam em cada momento. • 46. Os conflitos interpessoais são de natureza disfuncional, traduzida pela intensidade, estágio de evolução, contexto e forma como são tratados e, por tais motivos, esses conflitos devem ser evitados no contexto de trabalho. (CESPE/UnB - MPU – 2010) No que se refere às relações humanas no ambiente de trabalho, julgue os próximos itens. • 47. Os conflitos devem ser considerados situações anômalas, com conseqüências negativas para a vida social. • 48. Quanto maior for a complexidade das atividades realizadas, maior será o número máximo de subordinados que deve se reportar a um gestor. • 49. A produtividade e a eficiência de um grupo estão estreitamente relacionadas não apenas à competência de seus membros, mas, sobretudo, à natureza de suas relações interpessoais. • 50. Considere que, em uma organização, o gerente de determinado setor, para resolver o conflito entre grupos de trabalho cujos membros se ofendiam mutuamente e não repassavam informações, convoque todos os integrantes desses grupos para participarem de um seminário em local afastado da sede da organização. Nessa situação, o contato social pode ser oportunidade para a intensificação do conflito. • 51. A identificação e o reconhecimento das próprias emoções são ações primordiais para que o líder de grupo consiga reconhecer as emoções dos outros membros do grupo e possa apresentar uma proposta de comportamento mais adequada para resolver situações de conflito. CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE. TRABALHO EM EQUIPE Cada vez mais, as equipes se tornam a forma básica de trabalho nas organizações do mundo contemporâneo. As evidências sugerem que as equipes são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos quando a tarefa requer múltiplas habilidades, julgamentos e experiências. Quando as organizações se reestruturaram para competir de modo mais eficiente e eficaz, escolheram as equipes como forma de utilizar melhor os talentos dos seus funcionários. As empresas descobriram que as equipes são mais flexíveis e reagem melhor às mudanças do que os departamentos tradicionais ou outras formas de agrupamentos permanentes. As equipes têm capacidade para se estruturar, iniciar seu trabalho, redefinir seu foco e se dissolver rapidamente. Outras características importantes é que as equipes são uma forma eficaz de facilitar a participação dos trabalhadores nos processos decisórios e aumentar a motivação dos funcionários. • Diferença entre Grupo e Equipe Grupo é definido como dois ou mais indivíduos, em interação e interdependência, que se juntam para atingir um objetivo. Um grupo de trabalho é aquele que interage basicamente para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro em seu desempenho na sua área de responsabilidade. Os grupos de trabalho não têm necessidade nem oportunidade de se engajar em um trabalho coletivo que requeira esforço conjunto. Assim, seu desempenho é apenas a somatória das contribuições individuais de seus membros. Não existe uma sinergia positiva que possa criar um nível geral de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais. Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas contribuições individuais. A principal característica de uma equipe: COOPERAÇÃO • Transformando indivíduos em membros de equipe - partilham suas idéias para a melhoria do que fazem e de todos os processos da equipe; - respeitam as individualidades e sabem ouvir; - comunicam-se ativamente; - desenvolvem respostas coordenadas em benefícios dos propósitos definidos; - constroem respeito, confiança mútua e afetividade nas relações; - participam do estabelecimento de objetivos comuns; - desenvolvem a cooperação e a integração entre os membros. • Fatores que interferem no trabalho em equipe • • • • • • Estrelismo; Ausência de comunicação e de liderança; Posturas autoritárias; Incapacidade de ouvir; Falta de treinamento e de objetivos; Não saber ―quem é quem‖ na equipe. • São características das equipes eficazes: • • Comprometimento dos membros com propósitos comuns e significativos; O estabelecimento de metas específicas para a equipe que conduzam os indivíduos a um melhor desempenho e também energizam as equipes. Metas específicas ajudam a tornar a comunicação mais clara. Ajudam também a equipe a manter seu foco sobre a obtenção de resultados; Os membros defendem suas idéias, sem radicalismo; Liderança situacional: o líder age de acordo com o grau de maturidade da equipe; ou seja, de acordo com a contingência; Questões comportamentais são discutidas abertamente, principalmente as que podem comprometer a imagem da equipe ou organização; O nível de confiança entre os membros é elevado; Demonstram confiança em seus líderes, tornando a equipe disposta a aceitar e a se comprometer com as metas e as decisões do líder; Flexibilidade, permitindo que os membros da equipe possam completar as tarefas uns dos outros. Isso deixa a equipe menos dependente de um único membro; Conflitos são analisados e resolvidos; Há uma preocupação / ação contínua em busca do auto-desenvolvimento. • • • • • • • • • O desempenho de uma equipe não é apenas a somatória das capacidades individuais de seus membros. Contudo, estas capacidades determinam parâmetros do que os membros podem fazer e do quão eficientes eles serão dentro da equipe. Para funcionar eficazmente, uma equipe precisa de três tipos diferentes de capacidades. • Primeiro, ela precisa de pessoas com conhecimentos técnicos. • Segundo, pessoas com habilidades para solução de problemas e tomada de decisões que sejam capazes de identificar problemas, gerar alternativas, avaliar essas alternativas e fazer escolhas competentes. • Finalmente, as equipes precisam de pessoas que saibam ouvir, dêem feedback, solucionem conflitos e possuam outras habilidades interpessoais. • Tipos de Equipe As equipes podem realizar uma grande variedade de coisas. Elas podem fazer produtos, prestar serviços, negociar acordos, coordenar projetos, oferecer aconselhamentos ou tomar decisões. • Equipes de trabalho autogerenciadas: São equipes autônomas, que podem não apenas solucionar os problemas, mas também implementar as soluções e assumir total responsabilidade pelos resultados. São grupos de funcionários que realizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores. Normalmente, isso inclui o planejamento e o cronograma de trabalho, a delegação de tarefas aos membros, o controle coletivo sobre o ritmo de trabalho, a tomada de decisões operacionais e a implementação de ações para solucionar problemas. As equipes de trabalho totalmente autogerenciadas até escolhem seus membros e avaliam o desempenho uns dos outros. Conseqüentemente, as posições de supervisão perdem a sua importância e até podem ser eliminadas. • Equipes multifuncionais: São equipes formadas por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. As equipes desempenham várias funções (multifunções), ao mesmo tempo, ou seja, não há especificação para cada membro. O sentido de equipe é exatamente esse, os membros compensam entre si as competências e as carências, num aprendizado contínuo. As equipes multifuncionais representam uma forma eficaz de permitir que pessoas de diferentes áreas de uma empresa (ou até de diferentes empresas) possam trocar informações, desenvolver novas idéias e solucionar problemas, bem como coordenar projetos complexos. Evidentemente, não é fácil administrar essas equipes. Seus primeiros estágios de desenvolvimento, enquanto as pessoas aprendem a lidar com a diversidade e a complexidade, costumam ser muito trabalhosos e demorados. Demora algum tempo até que se desenvolva a confiança e o espírito de equipe, especialmente entre pessoas com diferentes históricos, experiências e perspectivas. • Equipes Virtuais: Os tipos de equipes analisados até agora realizam seu trabalho face a face. As equipes virtuais usam a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas colaborem on-line – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas, videoconferências ou correio eletrônico – quando estão separadas apenas por uma parede ou em outro continente. São criadas para durar alguns dias para a solução de um problema ou mesmo alguns meses para conclusão de um projeto. Não são muito adequadas para tarefas rotineiras e cíclicas. • LIDERANÇA É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando a atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Fonte: O monge e o Executivo: James C. Hunter • TEORIA DA LIDERANÇA SITUACIONAL OU CONTIGENCIAL de Hersey e Blanchard O verdadeiro líder assume as quatro posições, de acordo com a situação em que está envolvido. Liderar é uma questão de bom senso, de saber posicionar-se na medida certa em relação às pessoas e circunstâncias. • LIDER AUTOCRÁTICO/DIRETIVO Orientado para resultados. Decidido, eficiente, rápido, objetivo, assume riscos. Valoriza resultados, cumprimento de metas. Sob a influência deste estilo o grupo age como ser dependente de uma orientação constante. • LIDER DEMOCRÁTICO/APOIADOR Orientado para idéias; criativo, entusiasmado, estimulante e persuasivo. Valoriza o reconhecimento e promove o Espírito de Equipe / time. • LIDER PARTERNALISTA/APOIADOR Orientado para o relacionamento. Amável, compreensivo, prestativo. Valoriza a atenção que recebe, criando assim constante dependência de seus colaboradores. • LÍDER LIBERAL / LAISSEZ FAIRE Significa literalmente deixar fazer, deixar ir, deixar passar. Neste tipo de liderança a equipe atingiu a maturidade e não mais precisa de supervisão extrema de seu líder. Os liderados ficam mais livres para por seus projetos em prática. EXERCÍCIOS (CESPE/Unb Técnico Judiciário/TST/2008) Para trabalhar em equipe, o servidor público deve apresentar comportamento adequado a essa forma de atuar. Acerca das características que envolvem o trabalho em equipe, julgue os itens que se seguem: • 01. A confiança deve fazer parte das relações entre os membros das equipes de trabalho. Para estabelecê-la, cada membro deve agir com lealdade, coerência e integridade, e deve defender radicalmente suas próprias idéias no grupo, como forma de demonstrar competência e autoconfiança. • 02. Cada membro da equipe de trabalho deve responsabilizar-se pela organização e pelo sucesso de sua parte no trabalho, não sendo adequado se envolver nas tarefas dos colegas, uma vez que eles, sendo responsáveis por essas tarefas, serão cobrados pelos resultados que obtiverem. • 03. Não existe um modo ideal de se liderar em todas as situações, ou seja, o melhor estilo de se liderar depende da situação encontrada. • 04. O estilo de liderança autocrático é caracterizado pela tomada de decisões pelo grupo, com participação mínima do líder e liberdade aos indivíduos. • 05. Um estilo de decisão conceituado com laissez-faire caracterizase pelas atitudes mais positivas em relação aos integrantes, ou seja, solicita dos funcionários as suas opiniões acerca de uma tomada de decisão. • 06. Vítor, diretor administrativo de uma empresa pública, tem 3 gerências sob seu comando direto. Vítor adota uma conduta de congruência entre seus objetivos e os dos gerentes, exercendo uma influência descendente sobre eles. Vítor incentiva seus gerentes a ter relação de independência em relação às decisões setoriais. Nessa situação, a conduta de Vítor, perante os gerentes, caracteriza uma relação de poder. (CESPE/Unb Agente Administrativo/ DFTrans/2008) Servidores de uma instituição pública necessitam realizar um trabalho em conjunto. Embora apresentem as competências técnicas necessárias, não conseguem atingir os objetivos negociados, devidos a problemas interpessoais. Considerando a situação hipotética, julgue os itens a seguir, relativos a o trabalho em equipe. • 07. Os conflitos entre os membros do grupo podem estar relacionados à insatisfação de necessidades individuais ligadas a poder e afetividade. • 08. A exploração de percepções e sentimentos entre os membros do grupo aumentaria os problemas interpessoais e prejudicaria o alcance da compreensão mútua. • 09. Com base nas informações contidas na situação apresentada, não se pode definir o referido trabalho como trabalho em equipe, pois parece faltar a disposição dos membros envolvidos para compartilhar objetivos e cooperar uns com os outros. • 10. Os problemas de participação do grupo podem ter como origem aspectos intrapessoais, no entanto, a apreensão da situação interpessoal está condicionada ao contexto do trabalho a ser desenvolvido. (UnB/CESPE – Técnico Judiciário / STJ/2008) No trabalho em equipe, normas básicas asseguram a qualidade dos resultados e o bom clima entre os integrantes. Acerca desse tema, julgue os próximos itens. • 11. Se, em um grupo de trabalho, quando um membro fala, outro habitualmente o interrompe com piadas acerca do assunto ou com relato de caso irrelevante, a possibilidade de que esse grupo venha a funcionar como equipe eficaz será diminuída. • 12. Um trabalho em equipe será tanto menos produtivo quanto mais o chefe do serviço definir os objetivos e metas, porque essa conduta reduz a criatividade do grupo. (CESPE/Unb – Agente Administrativo/ Secretaria de Estado de Gestão Administrativa/2004) • 13. Para o bom desempenho gerencial, é imprescindível que se mantenha a disciplina da equipe, sem, porém, usar de autoritarismo. Um bom gerente percebe que suas ações hoje têm repercussão sobre os resultados que ele vai obter no futuro. A respeito do trabalho em equipe, julgue os itens subseqüentes. • 14. A gestão do trabalho em equipe pressupõe o despojamento da arrogância, da vaidade e da superestimação do cargo por parte dos supervisores. • 15. A eficácia e a eficiência do trabalho em equipe são, igualmente, resultantes do empenho individual e coletivo. • 16. No trabalho em equipe, a subordinação enseja atitudes de lealdade, dedicação, disciplina e colaboração com os pares e com a gerência. (CESPE/Unb Técnico Judiciário/TRT) No que se refere ao trabalho em equipe e ao relacionamento interpessoal, julgue o item seguinte. • 17. Para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz, é necessário que seus membros tenham competências de integração, criem regras de convivência, não imponham limites e busquem o alcance das metas. • 18. Bruno, administrador público, interage com os demais colaboradores de seu setor basicamente para compartilhar informações e tomar decisões que ajudem cada pessoa no seu desempenho funcional, no campo definido como de responsabilidade individual. Nessa situação, essa coletividade funcional com a qual Bruno interage é denominada equipe de trabalho. As organizações que têm orientação para a qualidade buscam, freqüentemente, planejar seus trabalhos por meio da utilização de equipes de trabalho. Essa estratégia gerencial, se bem conduzida, dá mais confiança aos colaboradores e possibilita melhores resultados para a organização. Tendo o texto acima por referência inicial, julgue os itens que se seguem, a respeito do trabalho em equipe. • 19. O nível potencial de desempenho de uma equipe pouco depende dos recursos individuais de seus membros. O bom nível de desempenho da equipe depende mais do recurso global, constituído pelo grupo. • 20. As equipes de trabalho precisam de um líder formal. Essa liderança tem os propósitos de organizar melhor o desenvolvimento do trabalho, conduzir a equipe para o alcance das metas e intermediar a comunicação com os superiores. • 21. Para ser eficaz, uma equipe de trabalho deve ter os papéis de seus membros preestabelecidos, por meio de definição clara e objetiva de atribuições e competências, que restrinja o campo de atuação individual de seus membros. • 22. O relacionamento interpessoal é um dos aspectos mais importantes que contribuem para a eficácia do trabalho em equipe. Esse tipo de trabalho exige que seus membros tenham empatia, postura profissional participativa, capacidade de comunicação e respeito à individualidade do outro. (CESPE/Unb Assistente Administrativo/FUB) Nas organizações, o sucesso profissional é resultante de alguns fatores interligados, mas os dois aspectos mais significativos estão representados nas competências técnica e interpessoal. No final do século XX, a competência interpessoal ganhou novo alento com a inserção do conceito de inteligência emocional no âmbito dos estudos das relações humanas no trabalho. Com referência a esse assunto, julgue os itens subseqüentes. • 23. O verdadeiro líder deve saber se colocar no lugar de seus colaboradores; se não conseguir ser empático, certamente cometerá inúmeros erros, que influenciarão negativamente o trabalho de sua equipe. • 24. A capacidade de desenvolver trabalhos em equipe, com postura profissional participativa e aceitação da premissa de que cada pessoa tem uma contribuição a oferecer, é uma competência exclusivamente gerencial. (CESPE/Unb Atendente de Recepção/TJBA) No campo das relações humanas no trabalho, os problemas eventualmente existentes, assim como os problemas de matemática, exigem, para a sua solução, o equacionamento devido de todos os elementos envolvidos. Acerca desse assunto e em relação aos aspectos que devem ser considerados ao se equacionar um problema de relacionamento interpessoal, julgue os itens que se seguem. • 25. Como líder, o gerente deverá saber distinguir para garantir o sucesso das relações interpessoais, as pessoas de sua equipe. Cada pessoa deve ter respeitada a sua individualidade e a equipe deve ser compreendida no seu comportamento e em suas reações, pois ela tem personalidade própria, que é muito mais que a simples soma das personalidades individuais que o compõem. • 26. Cabe ao supervisor atribuir tarefas, acompanhar o desenvolvimento delas e avaliar os resultados, enquanto ao supervisionado cumpre seguir as determinações superiores com eficiência, profissionalismo e pleno servilismo. (CESPE/Unb – MPU - 2010) Um time de futebol, cujo objetivo é marcar gols e vencer jogos e campeonatos, desenvolve habilidades diferenciadas de acordo com os papéis de cada jogador, como o goleiro, o zagueiro, o atacante, o volante. É coordenado por um técnico, que desenvolve um plano de trabalho configurado no esquema tático. Uma orquestra sinfônica, cujo objetivo é executar uma sinfonia, desenvolve habilidades diferenciadas de acordo com os papéis de cada músico, como o pianista, o clarinetista, o violinista, o trompetista. É coordenada por um maestro, que desenvolve um plano de trabalho configurado nas partituras. Com base nesses exemplos, julgue os itens a seguir. • 27. Comparando-se os dois exemplos, conclui-se que a orquestra sinfônica tende a ser mais eficaz na consecução de seu objetivo, visto que os papéis de seus membros são preestabelecidos e específicos, o que restringe o campo de atuação individual de seus membros. • 28. Para haver uma equipe, basta que as pessoas trabalhem em uma mesma atividade. A interação entre elas gera a equipe, a exemplo do time de futebol e da orquestra sinfônica. • 29. A orquestra sinfônica constitui exemplo de trabalho em equipe, visto que o exercício da atividade não permite que alguns se esforcem mais e os outros apenas observem. • 30. Os exemplos mostram que trabalhar em equipe não é, apenas, uma técnica administrativa, é também um princípio de gestão. Com relação ao trabalho em equipe, julgue os itens a seguir. • 31. O aumento do salário dos membros da equipe de trabalho é determinante tanto para o estímulo no desenvolvimento de tarefas individuais quanto para o incremento proporcional do desempenho profissional de cada um desses membros. • 32. A existência de líderes nas equipes de trabalho é imprescindível para que os objetivos do trabalho sejam alcançados. • 33. O número de integrantes da equipe, as características de cada um deles e o grau de interferência de ganhos e perdas no trabalho sobre a atuação profissional não afetam o desempenho da equipe. • 34. A relação de dependência e de complementaridade de conhecimentos e habilidades necessários para a realização de determinadas atividades no ambiente organizacional justifica a necessidade do trabalho em equipe. • 35. No trabalho em equipe, as recompensas igualitárias para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram melhor desempenho. CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE; * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO; * PRIMEIROS SOCORROS; * PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS • CONCEITOS A Segurança de Autoridade é uma atividade de apoio executada em tarefa única (prover segurança), sendo os conceitos segurança e proteção, fundamentais ao cumprimento do serviço. • Dignitário É a pessoa que exerce um cargo elevado. Pessoa importante em decorrência de sua função. Para o agente é aquele que deve ser protegido. Ex.: um magistrado, um procurador, um presidente, um governador, um prefeito, etc. • Mosca Denominação utilizada, na Segurança Aproximada, para o Agente que anda mais próximo da autoridade. Se todas as medidas de segurança falharem, atuará como ―escudo-humano‖ da autoridade. • Segurança Conceito que tem um sentido amplo, já que abrange um conjunto de medidas a serem observadas e executadas, direta ou indiretamente, com o propósito de preservar a integridade do dignitário (física, moral, psicológica, imagem). Caracteriza-se pelo sentimento de que sua integridade não será atingida. • Proteção Atividade que provê ao dignitário segurança imediata, por meio de agentes de segurança que realizam tarefas específicas de garantia da integridade. Configura-se principalmente pela segurança aproximada. • Princípio da massa O princípio da massa na doutrina de segurança significa que uma força inferior pode obter superioridade decisiva, desde que seja aplicada no momento e no local oportunos. • Serviço de Segurança (SS) É uma organização destinada a garantir a integridade de uma autoridade. No planejamento do SS devem ser considerados os conceitos de Segurança e Proteção. O êxito do SS é dependente do grau de colaboração da autoridade. • FUNÇÕES E COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE SEGURANÇA • Chefe de Segurança (CS) É quem conduz o SS, sendo o principal responsável pela segurança física da autoridade. Cabe ao CS planejar, orientar e acompanhar as ações do SS. • Subchefe de Segurança Substituto eventual do CS e responsável pelo adestramento da equipe. • Agente de Segurança Elemento habilitado e selecionado para compor as Equipes de Segurança, com capacidade física e moral para evitar, de forma preventiva, que o dignitário seja posto em situações de elevados riscos. • Planejador de Segurança É o responsável pela realização do planejamento da segurança de eventos, levantamento das informações referentes aos eventos, efetuar a coordenação entre as Equipes e ligações com órgãos externos. • Célula de segurança É o núcleo central de todo o aparato de segurança, integrado pela autoridade a ser protegida e pela Equipe de Segurança Aproximada. • Equipes de Segurança São as equipes que compõem o SS e dividem-se em: • GRUPO DE PREPARAÇÃO - Equipe de Vistoria; - Equipe Precursora • GRUPO DE EXECUÇÃO - Equipe de Segurança Aproximada; - Equipe de Segurança Velada; e - Equipe de Segurança Ostensiva. ATRIBUTOS ESSENCIAIS DOS AGENTES DE SEGURANÇA - Pessoais a) Resistência à fadiga b) Honestidade c) Discrição d) Coragem e) Estabilidade Emocional f) Nível intelectual e cultural - Profissionais g) Manuseio de armas h) Noções de defesa pessoal NORMAS DE CONDUTA PESSOAL a) Durante a execução do Serviço de Segurança o agente não deve comer, beber ou fumar no mesmo ambiente da autoridade, exceto quando houver o convite que, normalmente, é dirigido ao Chefe de Segurança. As refeições e o fumo deverão ser feitos em horário e local adequados e quando a situação permitir. b) Usar trajes adequados ao local e tipo de missão, devendo ser o mais discreto possível, e nunca se descuidar da apresentação pessoal (cabelo, barba, asseio corporal, apuro no traje); c) Não ostentar armas e equipamentos (discrição). Utilizar equipamento rádio somente o necessário de modo a não chamar a atenção, tratando apenas de assuntos relacionados à missão; d) Ser pontual, lembrando que a autoridade também deve ser, tendo em vista as medidas de segurança e coordenação existentes. Para tal, todas as medidas de precaução nos deslocamentos devem contemplar o horário; e) Nunca ter dúvida, por menor que seja, do que deverá ser feito e da missão como um todo. A mínima dúvida pode gerar grande prejuízo ao Serviço de Segurança, comprometendo, inclusive, a incolumidade da autoridade. f) Conhecer os elementos de outras organizações empenhados na missão, assim como suas identificações, de modo a evitar barrar os outros profissionais com a ―mão no peito‖, o que gera constrangimento e pode ocasionar confusão entre equipes e organizações diferentes. g) Uma das formas da Equipe de Segurança cumprir sua missão é desestimular quaisquer elementos adversos de realizar qualquer ato agressivo contra a autoridade a ser protegida. Esta dissuasão tem início com a credibilidade que os Agentes de Segurança e a estrutura inspiram. Portanto, por meios dos gestos, atitudes e posturas dos Agentes de Segurança já surge a primeira oportunidade para se construir a imagem de seriedade, eficácia, respeito e profissionalismo. PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO a) Não existe meia segurança. A atividade deve ser realizada com todo o tipo de precaução possível, proporcional ao risco que corre a autoridade. É importante uma boa coleta de informações a respeito da autoridade, locais a serem visitados e itinerários, para um melhor planejamento. b) O itinerário a ser percorrido pelo dignitário deve, o quanto possível, restringir-se ao conhecimento da assessoria de segurança. c) Uma situação de perigo não deve ser enfrentada, caso exista a possibilidade de evitá-la, pois mesmo com superioridade a situação poderá evoluir para o descontrole. d) Precisamos dispor de dados relativos às características pessoais, personalidade e hábitos da autoridade a ser protegida, mas consideremos que a sua vontade pessoal não deve ser levada em consideração, se o seu atendimento implicar em risco para o esquema de segurança e conseqüentemente para a sua própria proteção. e) O grau de risco, a importância do dignitário e a conjuntura política, econômica e social são fatores que condicionam o planejamento e a execução de um serviço de segurança de dignitários. f) Os graus de segurança classificam-se em proteção, cobertura e vigilância. g) Caberá ao elemento de segurança, e somente a ele, a decisão sobre ―o quê fazer‖, ―como fazer‖ e ―quando fazer‖. h) Objetividade, iniciativa, simplicidade, surpresa e, se necessário, emprego da força. i) Não existem ―planos padrão‖ eficazes. Todos os planejamentos devem ser particularizados. j) Em caso de atentado ou ameaça de agressão contra a autoridade, é possível que procedimentos de proteção, remoção e reação devam ser adotados. k) Quando a segurança de um dignitário for complexa e exigir grande número de agentes, devem ser estabelecidos códigos para identificação dos agentes e também do dignitário. l) ―Onde quer que você tenha de atuar, que sua mente já tenha estado lá antes.‖ m) Não se pode confundir a boa sorte com boas táticas. n) A verdadeira segurança não se improvisa! Prevenção é a palavra chave. CÍRCULOS CONCÊNTRICOS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO ESCOLTAS 1 - Escolta a pé Durante a realização da escolta à pé de uma determinada autoridade, regras básicas de proteção pessoal devem ser observadas: - estabelecer formações flexíveis; - cobrir o corpo da autoridade; - manter preservada a imagem da autoridade; - observar constantemente todas as situações e comportamentos suspeitos; - manter vigilância sobre o seu setor de responsabilidade; e - observar distâncias e intervalos corretos. Formações - em Losango É utilizada quando se faz necessário cerrar sobre a autoridade a qualquer momento. É o tipo de formação que proporciona melhor segurança aproximada. Deve ser desenvolvida de acordo com o público e número de agentes. - em cunha ou em “V” É utilizada quando a frente para onde a autoridade se desloca está protegida. É o tipo de formação que menos chama a atenção e a que melhor favorece a imagem da autoridade. Também varia com o número de agentes. - em “S” ou Israelense É conhecida como formação em ―S ― por causa da disposição dos agentes. É mundialmente empregada na segurança como uma das mais compactas e eficientes formas de se conduzir um dignitário a pé. Sendo que praticamente todos os ângulos de ataque poderão ser cobertos por qualquer dos agentes de segurança. A maior vantagem da formação em S, baseada na metodologia israelense, é a descrição das funções dos membros de uma equipe de segurança aproximada. 2 – Escolta motorizada Durante a realização dos deslocamentos motorizados, a Equipe de Segurança passará a observar outro conjunto de medidas apropriadas para esta nova situação. A estrutura de segurança empregada variará em função da disponibilidade de viaturas, número de agentes, características do itinerário e dos locais de desembarque. • Prescrições a serem observadas por ocasião do emprego de viaturas: I) inspecionar o carro antes de guardá-lo e antes de usá-lo; II) deslocar-se por itinerário previamente escolhido; III) variar os itinerários; IV) manter as portas trancadas e vidros fechados, manter o veículo engrenado nas paradas temporárias (no carro da autoridade); V) ter a máxima atenção em todos os movimentos; VI) manter velocidade alta com segurança; VII) em caso de ataque, manter-se em movimento; VIII) estacionar sempre com a frente voltada para a saída; IX) ter sempre em mente a necessidade posicionar a viatura para uma eventual saída antecipada ou fuga; X) não permanecer sentado no carro estacionado, aguardando a autoridade em locais que não sejam efetivamente seguros; e XI) ter bastante atenção ao passar por pontos críticos no deslocamento motorizado de autoridades, como: Sinais luminosos, bancas de jornais, telefones públicos e subidas íngremes. b) Situações que o motorista da autoridade deve evitar I - Paradas mesmo rápidas, junto a ônibus, viaturas fechadas e caminhões; II - Paradas próximas ao meio fio; III - Paradas próximas a filas para coletivos; IV - Paradas próximas a ―carrocinhas‖ de vendedores; e V - Deslocamento junto ao meio fio. c) Formas de desembarque de autoridade - ORTODOXO - desembarque realizado pela direita do comboio no sentido da via, a autoridade desembarca pela direita, no mesmo lado que o Chefe da Segurança. - NÃO-ORTODOXO - desembarque realizado pela esquerda do comboio – no lado oposto ao sentido da via, a autoridade desembarca pela esquerda, no lado oposto ao do Chefe da Segurança. d) Escolta com duas viaturas e) Escolta com três viaturas EXERCÍCIOS Acerca de segurança de autoridades que ocupam cargo elevado, julgue os itens. 1. (CESPE – TSE – 2006) Quando o agente de segurança faz a segurança de uma autoridade em uma festa, o ideal é que ele se misture aos convidados, comendo, bebendo, pois assim ele não levantará suspeita. 2. (CESPE – TSE – 2006) A segurança em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos concêntricos. 3. (CESPE – TSE – 2006) As equipes de segurança estão distribuídas em dois grandes grupos: o grupo de execução e o grupo precursor. 4. (CESPE – TSE – 2006) O chefe da segurança é o principal responsável pela segurança da autoridade; portanto, ele terá de ficar sempre à frente da autoridade. 5. (CESPE – TSE – 2006) Acerca da composição das equipes de segurança, a equipe que não faz parte do grupo de execução é a equipe de segurança externa. Acerca das formações das escoltas a pé, julgue os itens a seguir. 6. (CESPE – TSE – 2006) A formação em cunha ou V é muito utilizada, nesse tipo de escolta, pois chama menos a atenção e favorece a imagem de quem se está protegendo. 7. (CESPE – TSE – 2006) Na formação em losango, utiliza-se o número mínimo de cinco agentes. 8. (CESPE – TSE – 2006) Qualquer que seja a formação, o mosca é o último recurso utilizado em caso de um atentado. 9. (CESPE – TSE – 2006) Na formação em losango, o mosca se posiciona à direita da pessoa que está sendo protegida. No tocante à segurança de dignitários, julgue os itens a seguir. 10. (CESPE – TRE/PA – 2007) A equipe de segurança aproximada, responsável pela proteção direta da autoridade, acompanhando-a em todos os seus passos, deve observar posicionamentos, regras básicas e procedimentos específicos. 11. (CESPE – TRE/PA – 2007) O membro da equipe de segurança aproximada que anda mais próximo da autoridade é denominado ponta. 12. (CESPE – TRE/PA – 2007) A maior vantagem da formação em S, baseada na metodologia israelense, é a descrição das funções dos membros de uma equipe de segurança aproximada. 13. (CESPE – TRE/PA – 2007) O grau de risco, a importância do dignitário e a conjuntura política, econômica e social são fatores que condicionam o planejamento e a execução de um serviço de segurança de dignitários. 14. (CESPE – TRE/PA – 2007) A principal tarefa do agente de segurança pessoal é evitar, de forma preventiva, que o dignitário seja posto em situações de elevados riscos. De acordo com os conceitos mundialmente consagrados a respeito da segurança de dignitários, julgue os itens a seguir. 15. (CESPE – TJ/DF - 2008) Os graus de segurança classificam-se em proteção, cobertura e vigilância. 16. (CESPE – TJ/DF - 2008) O itinerário a ser percorrido pelo dignitário deve, o quanto possível, restringir-se ao conhecimento da assessoria de segurança. 17. (CESPE – TJ/DF - 2008) Nos deslocamentos motorizados de uma autoridade, o mínimo aceitável são dois veículos — o da equipe de segurança pessoal, que segue avançado, e o veículo do dignitário, que se desloca à retaguarda. 18. (CESPE – TJ/DF - 2008) As regras básicas no transporte de uma autoridade incluem manter os vidros abertos durante os deslocamentos; engrenar o veículo nas paradas temporárias; acionar as travas das portas, não iniciando o deslocamento do veículo sem que todas estejam travadas. 19. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que determinada autoridade, não obstante forte esquema de segurança pessoal a sua disposição, tenha sido vítima de um atentado que resultou em seu seqüestro. Nessa situação hipotética, a equipe de segurança pessoal dessa autoridade, obrigatoriamente, deve integrar a investigação e eventual operação anti-seqüestro, em face de sua proximidade com a vítima. 20. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que determinada autoridade deve comparecer a um evento a ser realizado em recinto fechado para pequeno número de pessoas, todavia havendo sério risco de eventual atentado por parte de forças oponentes. Nessa situação hipotética, ao tomar conhecimento disso, o serviço de segurança, antes de qualquer medida, deve impedir a realização do evento, visando garantir a integridade física do dignitário. 21. (CESPE – TJ/DF - 2008) Os princípios da segurança de dignitários incluem objetividade, iniciativa, simplicidade, surpresa e, se necessário, emprego da força. 22. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que uma autoridade, detentora do mais alto cargo do poder executivo de um país, tenha agendado viagem a um país estrangeiro, onde visitará vários locais públicos e participará de inúmeros eventos. Nessa situação hipotética, cabe inicialmente ao serviço de segurança deslocar o grupo de preparação, composto pelas equipes precursora e de vistoria para o local, visando ao reconhecimento, com antecedência, dos lugares a serem visitados pela autoridade, verificando as condições de segurança e captando sinais quanto à possibilidade de ocorrerem acidentes naturais ou provocados, além de identificar, neutralizar ou remover dispositivos que ofereçam perigo. 23. (CESPE – TJ/DF - 2008) O princípio da massa na doutrina de segurança significa que uma força inferior pode obter superioridade decisiva, desde que seja aplicada no momento e no local oportunos. Julgue os itens a seguir, que versam sobre a segurança de autoridades. 24. (CESPE – MPE/AM – 2008) Sinais luminosos, bancas de jornais, telefones públicos e subidas íngremes são pontos críticos do deslocamento motorizado de autoridades. 25. (CESPE – MPE/AM – 2008) Grau de risco, importância e comportamento do dignitário, conjuntura política e disponibilidade de recursos são fatores que condicionam o planejamento e a execução de um trabalho de segurança de dignitários. 26. (CESPE – MPE/AM – 2008) Recomenda-se que o agente responsável pela segurança de dignitários ostente armas e equipamentos de rádio, com o objetivo de inibir qualquer tipo de ameaça à autoridade. 27. (CESPE – MPE/AM – 2008) Verificar condições do local e do público antes da passagem ou chegada da autoridade é responsabilidade da equipe de segurança ostensiva. 28. (CESPE – MPE/AM – 2008) As equipes de segurança são distribuídas em grupos de execução e de preparação. A equipe precursora e a equipe de vistoria fazem parte do grupo de execução. 29. (CESPE – MPE/AM – 2008) A formação básica em cunha ou V da escolta a pé, utilizada quando o dignitário se desloca para uma frente já protegida, é o tipo de formação mais discreta e que mais favorece a imagem da autoridade. 30. (CESPE – MPE/AM – 2008) Se uma autoridade estiver participando de um jantar e, subitamente, faltar energia elétrica, a atitude da equipe de segurança deve ser cercar a autoridade e controlar imediatamente as entradas e saídas do local. 31. (CESPE – MPE/AM – 2008) Em escolta motorizada realizada com duas viaturas, é do chefe da segurança a responsabilidade de abrir a porta do dignitário no momento do desembarque. 32. (CESPE – MPE/AM – 2008) Em inauguração de uma indústria em recinto aberto com a presença de autoridade, os seguranças só devem liberar o público presente após a saída do dignitário. 33. (CESPE – MPE/AM – 2008) Quando uma autoridade for assistir a uma peça teatral, a segurança deve posicioná-la na primeira fila próxima ao palco, aos corredores e às portas, para facilitar sua saída do ambiente em caso de crise. Uma equipe de profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder executivo tem a missão de acompanhá-la e protegê-la em uma solenidade em que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende confrontá-la publicamente. O espaço destinado ao evento é um auditório fechado com capacidade para dois mil lugares. Com relação à situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir. 34. (CESPE – TST – 2008) Para essa situação, é correto que seja elaborado um planejamento de segurança, para o qual deverão ser coletadas informações inerentes ao evento, tais como número de participantes, controle de entrada, identificação de participantes, levantamento do local, grau de risco a que estará exposta a autoridade, entre outras. 35. (CESPE – TST – 2008) Diante das circunstâncias do evento e do local de sua realização, é recomendável que a referida equipe responsável pela segurança seja de fato constituída de uma equipe móvel, encarregada das medidas que garantam a integridade física da autoridade; uma equipe de segurança velada, formada por agentes infiltrados entre os participantes do evento, com a finalidade de detectar e prevenir qualquer ato de hostilidade; e uma equipe de segurança ostensiva, responsável pelo trabalho ostensivo e de apoio às outras equipes, facilitando os deslocamentos, anulando ou intimidando ações hostis e prevenindo acidentes. 36. (CESPE – TST – 2008) Em caso de atentado ou ameaça de agressão contra a autoridade, é possível que procedimentos de proteção, remoção e reação devam ser adotados. 37. (CESPE – TST – 2008) Como o local do evento é um recinto fechado e existe risco iminente de hostilidade, a formação da equipe de segurança em torno da autoridade deverá ser feita em losango, com um número mínimo de quatro agentes. 38. (CESPE – TST – 2008) É recomendável que as roupas dos agentes de segurança próximos à autoridade sejam destoantes das vestimentas usadas pelo dignitário, de preferência em cores chamativas, de modo que, diante de qualquer atentado, a autoridade seja facilmente visualizada pelos demais integrantes da equipe. Acerca da segurança de dignitários, julgue os itens a seguir. 39. (CESPE – TRE/BA – 2010) A equipe de segurança de um dignitário deve trajar roupa em estilo diferente do da autoridade, para que a equipe possa ser identificada pela população, tendo como objetivo inibir qualquer tipo de atentado. 40. (CESPE – TRE/BA – 2010) Quando a segurança de um dignitário for complexa e exigir grande número de agentes, devem ser estabelecidos códigos para identificação dos agentes e também do dignitário. No que diz respeito às atividades relacionadas com a segurança de dignitários, julgue os itens subseqüentes. 41. (CESPE – MPU – 2010) No que se refere à escolta a pé, o tipo de escolta que proporciona melhor segurança aproximada é representado por uma formação em losango em torno da autoridade, sendo um agente posicionado à frente dela, um ao lado esquerdo, um ao lado direito e um à retaguarda. 42. (CESPE – MPU – 2010) Para proteção contra emboscadas, o comboio que conduza, em velocidade reduzida, autoridade deve manter distância de 1,5 m entre as viaturas, e, em alta velocidade, distância de 2,5 m a 3 m. 43. (CESPE – MPU – 2010) Considere que determinada autoridade participe de um jantar em restaurante aberto ao público. Nessa situação, o responsável pela segurança deve orientar a autoridade a ficar posicionada de costas para uma parede, afastada de entradas e saídas, e sempre no centro do dispositivo de segurança, para facilitar, em caso de atentado, fuga rápida e eficaz. 44. (CESPE – MPU – 2010) Em eventos públicos de que participem autoridades, a equipe de vistoria é responsável pela verificação de pontos críticos, pelo estabelecimento de contato com o organizador do evento e pelo policiamento ostensivo, incluindo-se escolta e batedores. Acerca da segurança de dignitários, julgue os itens a seguir. 45. (CESPE – STM – 2011) É vedada a utilização de telefonia móvel para a comunicação entre os agentes de segurança que realizam a segurança de dignitário. 46. (CESPE – STM – 2011) Quando uma equipe de segurança de dignitários realiza a segurança próxima da autoridade e adota a formação em cunha ou V, ilustrada na figura abaixo, é porque a frente do dignitário encontra-se protegida. Esse tipo de formação chama menos a atenção e favorece a imagem da autoridade perante a imprensa e o público. segurança segurança dignitário segurança sentido do deslocamento CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE; * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO; * PRIMEIROS SOCORROS; * PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. TÉCNICAS OPERACIONAIS • DEFINIÇÃO É toda ação que visa operacionalizar a atividade fim daqueles que possuem por lei a obrigação de prover a segurança pública ou privada. Estas ações fazem parte da formação profissional e vivência diária , dispostas em lei, que complementam o profissional de segurança. • REQUISITOS BÁSICOS Além das técnicas e conhecimentos adquiridos durante sua formação, o profissional de segurança deve ter algumas características, que definiremos agora a partir de alguns pontos importantes: 1) CONHECIMENTO DA MISSÃO: Desempenhar as funções determinadas pelos supervisores, com interesse e preparo técnico-profissional. 2) CONHECIMENTO DO LOCAL DE ATUAÇÃO: Estudar e conhecer todos os aspectos físicos do local de trabalho, servindo de referência para o melhor desempenho da missão. 3) RELACIONAMENTO: Familiarizar-se com hábitos, costumes e rotinas de forma a assegurar o desejável nível de controle, detectar anormalidades e eliminar as situações de risco no local de trabalho. 4) POSTURA E COMPOSTURA: Atitude composta de apresentação pessoal e correção de maneiras influi decisivamente aos olhos de um ―intruso‖, prevendo ação indesejada, e qualifica o profissional aos olhos da chefia. 5) COMPORTAMENTO: Será o cartão de visitas aos que tiverem acesso, permitindo afirmar que evitarão ação de intrusos bastando verificar o comportamento do agente diante do posto, sua atenção, postura, senso de observação, etc. • ABORDAGEM DEFINIÇÃO Ato de aproximar-se de uma pessoa, a pé ou motorizado e que emana indícios de suspeição que tenha praticado ou que esteja na iminência de praticar ilícitos penais. • ABORDAGEM A PESSOAS Sabe-se que muitas mortes de policiais e profissionais de segurança privada estão ligadas a abordagens executadas ou planejadas de maneira equivocada. A doutrina policial nos ensina que uma abordagem segura, no aspecto efetivo, deve contar com três policiais para cada abordado. Porém, na prática, isso raramente acontece, fazendo com que as atenções sejam redobradas. Quando a abordagem puder contar com três agentes, dois deles devem concentrar-se no suspeito, e o terceiro deve posicionar-se onde possa vigiar o perímetro protegendo seus companheiros, evitando assim a aproximação de curiosos. Ao abordar alguém, o agente deve identificar-se como tal diante de um infrator empunhando uma arma e ORDENAR “Solte a arma!”. O agente deve manter especial atenção nas mãos e na linha de cintura do abordado, determinando desde logo: “Levante as mãos!”. O agente deve estabelecer o controle do campo de visão do abordado, e então, dar início ao controle psicológico da situação, assim deve-se dizer: “Olhe para mim!”. • ABORDAGEM A VEÍCULOS Também devem ser observados alguns princípios básicos de segurança: o agente deve procurar fazer a abordagem em local onde não ponha em risco a vida de terceiros, caso haja confronto com os suspeitos. A abordagem deve ser planejada de forma que o condutor do veículo a ser abordado não possa tentar empreender fuga. Neste caso é imprescindível o emprego do fator surpresa. Se possível, deve ser sempre em um semáforo, pois ali será possível bloquear o veículo. Nessa situação, o referido agente deve parar a viatura oficial atrás do veículo suspeito, à distância aproximada de dois metros, ou à esquerda do veículo, a um metro e meio, e nunca defronte ou ao lado do veículo suspeito. A voz de comando deve ser pronunciada com energia e de maneira clara para que o receptor entenda, ou seja: ―Desligue o motor !‖; “Mãos espalmadas contra o pára-brisa dianteiro!”. • PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM: a) SEGURANÇA: É a certeza, a confiança, a garantia, a condição de estar seguro. Basicamente, é estar cercado de todas as cautelas necessárias para a eliminação dos riscos de perigo. b) SURPRESA: Ato ou efeito de surpreender, aparecer inopinadamente. O fator surpresa, além de contribuir decisivamente para a segurança da equipe, é dissuador psicológico da resistência do abordado. c) RAPIDEZ: Qualidade de ser rápido, instantâneo, ligeiro, veloz. O princípio da rapidez, dentro da progressão policial, visa impossibilitar uma reação por parte do abordado. d) AÇÃO VIGOROSA: Maneira como se exerce uma força física. Não se pode confundir vigor com arbitrário. O agente deve fazer com que o infrator sinta que há uma decisão de sua parte, neutralizando o menor esboço de reação. O importante é o impacto psicológico, a postura e a conduta, fatores inibidores de uma possível reação. e) UNIDADE DE COMANDO: Ao se realizar uma abordagem, certos comandos verbais devem ser emitidos visando ao entendimento por parte do abordado das ações que deva realizar. Somente um dos agentes da equipe deve ser incumbido de comandar a abordagem e de dar as ordens, pois, se vários agentes emitirem ordens ao mesmo tempo, a confusão dominará a ação, prejudicando seriamente seu êxito. • BUSCA PESSOAL É aquela feita na própria pessoa. A busca pessoal é feita não somente nas vestes ou nos objetos que a pessoa tenha consigo, mas também imediatamente sobre o corpo, quer através de investigações visuais ou manuais. Proceder à busca pessoal quando houver flagrante delito, solicitação de vítima ou testemunha, que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos relacionados à prática de crime ou contravenção, e independente de mandado judicial. BUSCA PESSOAL EM MULHERES A busca pessoal em mulheres será feita por outra mulher. DIVISÃO E PROCEDIMENTOS EM BUSCA PESSOAL A busca pessoal divide-se, quanto à atuação do agente de segurança em: BUSCA PRELIMINAR e BUSCA MINUCIOSA • PROCEDIMENTOS NA BUSCA PRELIMINAR a) Esta busca é realizada em situações de flagrante delito, solicitação de vítimas ou testemunhas de crimes ou contravenções sobre a pessoa a ser verificada, em razão de local e hora de atuação. b) Antes de iniciar a busca, evitar que o indivíduo fique de posse de quaisquer objetos como blusa, sacola, bolsa, pacote, guarda-chuva, jornal etc. c) O revistado deve permanecer de pé com a frente voltada para a parede. Se não houver paredes, utilizar a lateral da viatura, de veículo próximo ou qualquer superfície vertical. d) Se estiver em campo aberto, a pessoa a ser revistada deve ficar de joelhos ou deitado de frente para o solo com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. e) Proceder à busca pessoal atrás do revistado, mantendo sempre, quando estiver revistando o lado esquerdo, a perna direita a frente, levemente flexionada atrás do pé esquerdo do revistado, e a perna esquerda atrás dando apoio, a mão direita deve permanecer apoiada nas costas Quando estiver revistando o lado direito da pessoa, inverter a posição, ou seja, manter a perna esquerda à frente; a perna direita atrás; e a mão esquerda deve permanecer apoiada nas costas do revistado. f) Em caso de reação, desequilibrar o revistado, deslocando a perna com o pé. • DURANTE A BUSCA OBSERVAR A SEGUINTE SEQÜÊNCIA 1) Proceder à busca dividindo os lados, esquerdo e direito de cada vez, da cabeça aos pés. 2) Tirar qualquer tipo de cobertura. Ex: gorro, chapéu etc., e examiná-la. 3) Apalpar firmemente, para que possa sentir se há qualquer tipo de objeto por baixo da roupa. 4) Começando pelo tórax e cintura, passando os dedos por dentro da cintura da roupa. 5) Ao longo das costas, desde o ombro até a cintura, nádegas e axilas. 6) Se estiver de mangas longas, apalpar firmemente ao longo dos braços até as mãos. 7) Examinar as partes interna e externa das pernas até o calcanhar. 8) Na região pubiana examinar fazendo pressão com o punho ou a mão espalmada de lado, principalmente na área da virilha. 9) Esvaziar todos os bolsos da roupa. 10) Terminando a busca pessoal, solicitar ao revistado que fique encostado à parede. 11) Verificar todos os objetos e volumes em poder do revistado, inclusive cigarros e fósforos. • PROCEDIMENTOS NA BUSCA MINUCIOSA Deverá ser feita, sempre em local isolado do público e, se possível na presença de no mínimo uma testemunha. Para esta ação, o agente deverá adotar os seguintes procedimentos: 1) O agente deverá retirar as roupas e os sapatos do revistado. 2) Se estiver com ataduras ou gesso, verificar se são falsos. 3) Visualizar todo o corpo do revistado, indagando sobre cicatrizes e tatuagens. 4) Verificar orifícios externos (ouvido; nariz e boca). 5) Para verificar orifícios internos (vagina e ânus), solicitar ao revistado que se abaixe na posição de cócoras, e se levante, repetindo esse movimento por duas ou três vezes. 6) Se o revistado tiver cabelos compridos ou espessos, passar um pente ou as mãos. 7) Verificar a roupa do revistado minuciosamente. • RECOMENDAÇÕES PARA A BUSCA PESSOAL A busca deve ser feita por no mínimo, dois agentes, ficando um encarregado da busca propriamente dita e o outro encarregado da segurança da ocorrência. O agente que faz a segurança deve ficar atrás do infrator e do lado contrário de seu companheiro, mantendo-se atento ao revistado. A busca deve ser feita com toda aplicação e sem pressa, visando apreender armas ou objetos que possam ser usados em ilícito penal. • BUSCA EM VEÍCULOS É caracterizada pela verificação visual com a presença do condutor do veículo e preferencialmente de uma testemunha. Podemos subdividir o foco de observação em quatro partes, quais sejam: frontal; central; traseira e chassi. São inspecionados: portas; painel; porta luvas; bancos; forro do teto; motor; porta malas; estepe e a base do Chassi (este último com o auxílio de um jogo de espelhos sobre um suporte móvel). • LOCAL DO CRIME É todo local onde tenha ocorrido um crime previsto pelo Código Penal. O local onde ocorre um crime deve ser preservado pelo vigilante, de forma a possibilitar à Polícia a coleta das provas materiais para a ação penal. • FINALIDADE Proteger todos os vestígios que possam ser relacionados com a ocorrência: o suspeito instrumento da ocorrência, a forma de atuação, etc., para que o perito possa fazer a perícia. • Os locais podem ser classificados como: 1 – Internos – São aqueles confinados por paredes e coberturas; são protegidos das intempéries (sol, ventos, chuva, etc.) 2 – Externos – São os que se encontram a céu aberto, expostos à intempéries . 3 – Ambiente Imediato – Trata-se do local da ocorrência . 4 – Ambiente Mediato – Local próximo ao ambiente e que tenha vestígios que possam ser considerados na investigação . • Os locais podem ser classificados ainda como: idôneo, inidôneo e relacionado. 1 – Idôneo – é aquele em que os vestígios foram mantidos inalterados, desde a ocorrência dos fatos até seu completo registro. 2 – Inidôneo – É aquele em que os vestígios foram alterados e não servem adequadamente à investigação policial . 3 – Relacionado – São os locais interligados numa mesma ocorrência, ainda que fisicamente estejam separados. • O local do crime pode ser alterado de três formas: 1 – Por Adição – Quando alguém, inclusive a autoridade policial, introduz suas impressões digitais em objetos encontrados no local do crime. 2 – Por Subtração – É muito comum; muitas vezes, de forma dolosa ou culposa, o próprio agente pode retirar do local objetos que interessem à investigação. 3 – Por Substituição – A subtração de um objeto, substituindo-o por outro, altera gravemente os indícios. • Ocorreu o crime ou algum evento crítico, quais são as providências? 1. Salvar vidas. 2. Deter as partes envolvidas. 3. Acionar a polícia. 4. Comunicar ao Supervisor imediato (Empresa). 5. Proteger os vestígios que poderão desaparecer. 6. Não deixar que pessoas não autorizadas entrem no local. 7. Não mexer nos instrumentos do crime, principalmente armas; caso seja obrigado a recolhê-los, use uma luva e guarde em saco plástico limpo e ou local que não altere os vestígios. 8. Isolar o local do crime. 9. Arrolar testemunhas. 10. Coletar provas que estão fora do perímetro de isolamento e que podem desaparecer antes da chegada da polícia técnica. 11. Observar e descrever pessoas, armas, veículos, coisas, área, locais específicos, bem como reconstituir mentalmente a ocorrência. 12. Elaborar o relatório. • ALGEMAÇÃO A utilização de algemas deve se restringir a casos excepcionais, quando haja, efetivamente, perigo de fuga ou resistência por parte do preso. Fora daí, o uso desnecessário deste instrumento fere a dignidade da pessoa humana, representando uma ilegítima (e desautorizada) restrição a direito fundamental. Atente-se que a já referida Lei de Execução Penal impõe a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios (art. 40). • TÉCNICAS DE ALGEMAÇÃO a)Um preso: se estiver com o suspeito em posição de revista contra a parede para algemá-lo proceda assim. algeme primeiramente a mão direita do suspeito, com um movimento de rotação traga esta mão para trás do corpo do suspeito e firme esta mão junto ao corpo do suspeito. com a sua mão esquerda segure os dedos da mão esquerda do suspeito e traga até a algema, finalizando. b) dois presos com dois pares de algemas: algeme-os com os braços nas costas, sendo que o braço direito de um ficará cruzado com o do outro, as palmas das mãos são sempre para fora ficando dorso com dorso. c) três presos com dois pares de algemas: algeme a mão esquerda do que está no meio com a mão direita do que está à direita dele. algeme a mão direita do que está no meio com a mão esquerda do que está à esquerda dele. • QUANDO FOR NECESSÁRIO OBSERVAR O SEGUINTE: O USO DE ALGEMAS, - Algemar o detido sempre com os braços para trás; - Não apertar demais as algemas nos pulsos, pois poderá provocar lesões. - Quando tiver que conduzir dois detidos, algemar sempre o pulso direito de um com o pulso direito do outro. Dessa forma dificultará uma possível fuga. • CONDUÇÃO DO DETIDO A condução do DETIDO é a parte final da operação e mesmo estando o indivíduo algemado deve-se ainda priorizar a segurança do agente; muitas fugas são empreendidas com o indivíduo algemado para tanto seguem algumas técnicas a serem utilizadas: a) Condução a pé: o agente deverá passar o braço contrário do qual usa sua arma pegando o pulso ou a corrente da algema e colocando o seu cotovelo de encontro ao cotovelo do detido, puxando para o seu lado e empurrando para frente, fazendo desta forma uma alavanca. o agente passa o braço contrário do qual ele usa a sua arma, encaixando o seu ombro sob a axila do detido e pressionando para baixo. b) Condução em viatura sem caixa ou descaracterizada: o detido jamais deverá ir sentado ao lado do motorista ou atrás do mesmo e deverá sempre ser acompanhado por outro agente; em caso de conduzir dois detidos algemados, deve o agente sentar-se atrás do motorista e os detidos do seu lado direito algemados com os braços para trás e cruzados, certificando-se de que as portas encontram-se devidamente travadas. c) Condução de detido em viatura com caixa / compartimento apropriado: sempre que for conduzir detido em viatura com ou sem caixa a algemação deve ser feita com as mãos do detido para trás. Antes de colocar o detido na caixa verificar se a mesma encontra-se em perfeitas condições de segurança , se não foi deixado anteriormente por outro detido qualquer objeto que possa ser usado para empreender fuga ou ataque ao detido que o está conduzindo. Quando chegar ao local de destino, após retirá-lo da caixa, novamente examinar a mesma para averiguar se o detido não dispensou qualquer objeto pessoal ou que possa ser usado como prova de crime , tais como : giletes , canivetes, facas, drogas , munição etc... d) Condução dentro da delegacia: Quando da movimentação de detido no interior da Delegacia, para que seja ouvido em cartório, deve ser sempre feito com toda a segurança, usando no mínimo dois agentes. Se o infrator estiver na cela, nunca deve ser retirado dela sem antes ser algemado com as mãos para trás. Antes de abrir as grades peça para que o preso aproxime-se e vire com as mãos nas costas, proceda a algemação e só então abra as grades. Antes ainda de abrir as agrades o agente deve ordenar que os demais presos posicionem-se no fundo da cela. O agente que for algemar o preso não deve estar portando a chave da cela, e sim o agente que estiver lhe dando apoio. • Para finalizarmos, segue algumas dicas para que não se tenham ocorrências no plantão: • Nunca deixe seu posto de serviço; • Atentar para indivíduos suspeitos carregando objetos; • Não se distrair com favores, jornais, revistas, rádios portáteis; • Não agir sozinho, não banque o herói, chame reforços; • Sempre avisar a chefia em caso de emergência; • Mantenha-se informado e atualizado; • Mantenha sempre a calma. EXERCÍCIOS Um vigilante deve ser capaz de identificar de forma precisa um local de crime para conservá-lo inalterado e, ainda, descrever pessoas, objetos, veículos, áreas e locais, recolher coisas e efetuar de maneira clara e objetiva o registro de ocorrências. A respeito dos procedimentos para preservar o local do crime, julgue os itens a seguir. • 1. (CESPE – TSE – 2006) Não se deve admitir trânsito de pessoas em torno do lugar onde se verificou o delito. • 2. (CESPE – TSE – 2006) Deve-se proteger os vestígios que podem desaparecer pela ação dos elementos da natureza, como manchas de sangue, pegadas digitais etc. • 3. (CESPE – TSE – 2006) Caso existam objetos espalhados, devese concentrá-los em um único local para facilitar sua análise. • 4. (CESPE – TSE – 2006) Não se deve permitir que se modifique a posição do cadáver. Entre as funções do agente de segurança está a responsabilidade de realizar busca pessoal, ou seja, recolher pessoas em atitude suspeitas ou comportamento irregular. Acerca dessa responsabilidade do agente de segurança, julgue os itens a seguir. • 5. (CESPE – TSE – 2006) A busca preliminar é aquela que se realiza em locais de acesso a eventos públicos ou a estabelecimentos para os quais o regulamento exija tal providência. • 6. (CESPE – TSE – 2006) Em caso de prisão em flagrante, a busca deverá ser feita independentemente de ordem ou mandado. • 7. (CESPE – TSE – 2006) A busca pessoal em mulher deverá ser realizada por pessoa do sexo feminino. Caso essa pessoa não seja agente de segurança, ela deverá ser instruída de como proceder em relação às medidas de segurança pessoal. • 8. (CESPE – TSE – 2006) A busca pessoal será sempre realizada quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja de posse de arma. O tumulto é caracterizado, com maior ou menor intensidade, por um grupo de pessoas exaltadas, em agitação intensa, que podem perder o sentido da razão e do respeito às leis. A respeito de como deverá o agente de segurança conter a situação de tumulto, julgue os itens subseqüentes. • 9. (CESPE – TSE – 2006) Quando o tumulto ocorrer em pátios internos, deve-se afastar os participantes do local, dividi-los primeiramente em grupos e depois dispersá-los. • 10. (CESPE – TSE – 2006) Durante o controle, deve-se mobilizar o maior número de agentes de segurança, que devem agir com determinação e austeridade, e, caso necessário, usando até mesmo a força. • 11. (CESPE – TSE – 2006) Comunicar o fato imediatamente ao órgão policial. • 12. (CESPE – TSE – 2006) A dispersão das pessoas deve ser realizada de forma lenta, o que dará tempo aos agentes de segurança para coordenar a retirada das pessoas do local do tumulto. Em relação às técnicas operacionais da ação policial, julgue os itens a seguir. • 13. (CESPE – TRE/PA – 2007) Considere que uma equipe de três agentes de segurança esteja efetuando uma abordagem à pessoa suspeita. Nesse caso, dois deles devem concentrar-se no suspeito, e o terceiro deve posicionar-se onde possa vigiar o perímetro, protegendo seus companheiros e evitando aproximação de curiosos. • 14. (CESPE – TRE/PA – 2007) Quando se realiza a revista de um suspeito, sem auxílio, após o suspeito ter assumido a posição contra a parede, o agente de segurança deve apoiar sua arma nas costas ou no corpo do detido. • 15. (CESPE – TRE/PA – 2007) Quando há necessidade de se utilizar uma algema para dois detidos, deve-se algemá-los juntos, entrelaçando seus braços de modo que a mão esquerda de um encontre a mão direita do outro. • 16. (CESPE – TRE/PA – 2007) Para utilizar a algema de forma eficaz, o agente de segurança deve batê-la no punho do suspeito. • 17. (CESPE – TRE/PA – 2007) Na busca pessoal ou revista, após a imobilização do suspeito, deve-se fazer uma minuciosa busca na seguinte seqüência: tornozelo, entre as pernas, sob o cinto, no cós da calça, passando pela cintura, debaixo dos braços e no tórax. • 18. (CESPE – TRE/PA – 2007) As medidas de prevenção a entradas de pessoas não autorizadas são aquelas que visam impedir ou detectar a entrada de alguém cujo objetivo seja praticar ato contra o patrimônio na instalação. Nesses casos, a peça mais importante no esquema de segurança é o serviço de guarda. Considere que um assalto tenha ocorrido no turno de trabalho de um agente de segurança, e que os assaltantes tenham levado uma quantia muito grande em dinheiro. Nessa situação, a respeito da atitude que o agente de segurança não deve ter, julgue os itens a seguir. • 19. (CESPE – TRE/PA – 2007) Procurar impedir, por todos os meios, o assalto, mesmo com a utilização de força. • 20. (CESPE – TRE/PA – 2007) Isolar e preservar o local de crime. • 21. (CESPE – TRE/PA – 2007) Arrolar testemunhas com todos os seus dados qualificativos. • 22. (CESPE – TRE/PA – 2007) Promover o imediato acionamento do alarme. • 23. (CESPE – TRE/PA – 2007) Repassar à polícia responsabilidade da vigilância do local até sua liberação. a No que diz respeito às técnicas operacionais, julgue os itens subseqüentes. • 24. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que um profissional de segurança, em seu posto de serviço, tenha observado a presença de um estranho, em atitudes suspeitas, rondando o edifício à procura de uma possível entrada, e ostentando, sob as vestes, na altura da cintura, um objeto volumoso, que poderia ser uma arma de fogo. Nessa situação hipotética, cabe ao profissional de segurança realizar, de pronto, a abordagem do indivíduo, levando em conta o elemento surpresa. • 25. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que a equipe de segurança de determinado órgão federal, ao suspeitar que um veículo que acabara de deixar o prédio conduzia em seu interior documentação sigilosa, subtraída do local minutos antes, tenha seguido o carro em um veículo oficial, aguardando a oportunidade de abordá-lo. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que um dos locais adequados para a abordagem deve ser uma via logo após uma elevação. • 26. (CESPE – TJ/DF - 2008) São princípios gerais da abordagem: segurança, surpresa, rapidez, ação vigorosa e unidade de comando. • 27. (CESPE – TJ/DF - 2008) As técnicas operacionais de segurança recomendam que um preso de alta periculosidade, ao ser apresentado em juízo para interrogatório, se acompanhado da equipe de escolta, seja mantido sem algemas. • 28. (CESPE – TJ/DF - 2008) Havendo a necessidade de se algemar três presos com dois pares de algemas, recomenda-se, de regra, o seguinte procedimento: algemar a mão esquerda do que está no meio com a mão direita do que está à direita dele; após, algemar a mão direita do que está no meio com a mão esquerda do que está à esquerda dele. • 29. (CESPE – TJ/DF - 2008) Para a realização de uma a pé de um único suspeito por dois profissionais de recomenda-se que a equipe de segurança adote triangular, mantendo o suspeito no ápice do triângulo, evitar fuga ou qualquer reação da pessoa abordada. abordagem segurança, a posição de modo a • 30. (CESPE – TJ/DF - 2008) A revista pessoal realizada mediante o apalpamento leve das vestes do suspeito e a verificação superficial dos embrulhos e objetos por este portados são conceituadas como busca circunstanciada. • 31. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que, no decorrer de um grande evento aberto ao público, o serviço de segurança tenha detectado uma pessoa portando uma arma de fogo de calibre restrito às forças policiais. Nessa situação hipotética, para desestimular qualquer reação do suspeito, a sua abordagem, em regra, deve ser feita, com rapidez, no meio da multidão, mediante uso ostensivo de armas de fogo, visando desestimular qualquer reação. • 32. (CESPE – TJ/DF - 2008) A revista, eventualmente, poderá ser estendida a veículos suspeitos ou conduzidos por pessoas suspeitas. Nesses casos, são inspecionados portas, painel, porta-luvas, forro do teto, motor, porta-malas, rodas, entre outros, recomendando-se que, antes de abrir qualquer porta do veículo, seja examinado o local em volta deste, à procura de indícios de crime ou objetos suspeitos. • 33. (CESPE – TJ/DF - 2008) A abordagem a veículo é considerada de extremo risco, em face da predominância de fatores que incluem a desvantagem da equipe responsável e o controle limitado do interior do veículo. Em relação às técnicas operacionais, julgue os itens que se seguem. • 34. (CESPE – TST – 2008) Suponha-se que um profissional de segurança tenha sido designado para realizar a escolta de um preso de alta periculosidade durante o seu julgamento perante o tribunal. Nessas circunstâncias, é recomendado que o preso seja algemado no braço do segurança, de preferência do lado oposto ao que este porta a arma. • 35. (CESPE – TST – 2008) Suponha-se que dois profissionais de segurança, em atividade de ronda, observem determinada pessoa em atitude suspeita no estacionamento de um edifício, deixando visualizar um volume acentuado em sua cintura, com características de arma de fogo. Nessa situação, é aconselhável que, para a realização da abordagem a essa pessoa, os seguranças adotem a posição triangular, mantendo o suspeito no ápice do triângulo, visando evitar possível reação ou tentativa de fuga. • 36. (CESPE – TST – 2008) São princípios da abordagem: segurança, surpresa, rapidez, ação firme e enérgica e unidade de comando. • 37. (CESPE – TST – 2008) Suponha-se que, no decorrer de um evento com significativo número de pessoas, seja necessária a abordagem de determinado cidadão, suspeito de estar portando ilegalmente arma de fogo. Nessa situação, é aconselhável que o procedimento seja realizado no meio da multidão, por, no mínimo, seis seguranças, os quais deverão agir conjuntamente, com as respectivas armas em punho, visando, assim, evitar possível reação do suspeito ou de quem, eventualmente, o esteja acompanhando. • 38. (CESPE – TST – 2008) Na execução de uma revista pessoal, é recomendável que o suspeito esteja de frente para a pessoa que estiver realizando o procedimento, visando imprimir maior segurança ao ato e manter sob intensa vigilância a pessoa abordada. • 39. (CESPE – TST – 2008) Suponha-se que um profissional de segurança de um órgão público tenha constatado, em inspeção de rotina, a porta da tesouraria arrombada, e que, ao adentrar o recinto, tenha percebido que uma gaveta havia sido arrombada e que valores que estavam nela depositados tinham sido subtraídos. Nessa situação, deverá o profissional adotar, entre outras, providências no sentido de preservar o local até que se proceda ao competente exame pericial. • 40. (CESPE – TST – 2008) As prioridades de segurança para uma abordagem a um infrator devem obedecer à seguinte ordem: segurança do público, segurança dos responsáveis pela diligência e segurança do infrator. • 41. (CESPE – TST – 2008) Considere-se que um indivíduo com graves problemas mentais adentre uma repartição pública e, com uma faca em punho, mantenha sob ameaça um atendente, fazendo exigências descabidas e sem nenhum propósito. Considere-se, ainda, que um profissional de segurança, devidamente armado, chegue ao local. Nessa situação, o referido profissional de segurança deve ter como primeira opção o uso da arma de fogo, na tentativa de neutralizar o ataque do agressor e poupar a integridade física do atendente. • 42. (CESPE – TST – 2008) Suponha-se que um profissional de segurança de determinada repartição pública tenha flagrado um indivíduo no momento em que tentava subtrair uma bolsa deixada por um funcionário sobre uma das mesas da repartição. Suponha-se, ainda, que o profissional de segurança tenha dado voz de prisão ao cidadão e o tenha apresentado à coordenação de segurança para a sua condução à delegacia de polícia mais próxima. Nessa situação, dispondo a referida coordenação de uma viatura descaracterizada e sem cubículo apropriado para condução de presos, é correto que o detido seja conduzido no banco dianteiro direito da viatura, ao lado do motorista. Acerca das técnicas operacionais empregadas para a segurança, julgue os itens a seguir. • 43. (CESPE – TRE/BA – 2010) Se o agente de segurança necessita fazer uso de arma de fogo, antes de usá-la, o primeiro grupo de pessoas a ser considerado é o público presente. • 44. (CESPE – TRE/BA – 2010) Para realizar uma busca pessoal, ainda que o revistado esteja deitado sobre o solo, o agente de segurança não poderá algemá-lo para não lhe causar constrangimento. Com relação às técnicas operacionais de segurança, julgue os itens que se seguem. • 45. (CESPE – MPU – 2010) A busca pessoal só pode ser realizada mediante mandado, ainda que haja fundada suspeita de que uma pessoa esteja na posse de armas proibidas ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito. • 46. (CESPE – MPU – 2010) Considere que, durante ronda em viatura oficial, um agente suspeite de determinado carro parado em uma rua e decida fazer uma abordagem. Nessa situação, o referido agente deve parar a viatura oficial atrás do veículo suspeito, à distância aproximada de dois metros, ou à esquerda do veículo, a um metro e meio, e nunca defronte ou ao lado do veículo suspeito. • 47. (CESPE – MPU – 2010) O agente encarregado de proceder à busca preliminar deve tocar o suspeito antes que ele assuma a posição contra a parede ou qualquer outra superfície vertical. • 48. O profissional responsável pela realização de uma ação de busca deve planejar toda a atividade, levando em consideração os princípios da legalidade, simplicidade, rapidez, surpresa e oportunidade. • 49. Para a colocação de algemas em um detido, o agente deve proceder da seguinte forma: posicionar as mãos do detido nas costas dele, com as palmas voltadas para fora, mantendo-as juntas, dorso com dorso, e colocar-lhe as algemas, cuja fechadura deve ficar para fora, posicionada para baixo e travada. CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE; * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO; * PRIMEIROS SOCORROS; * PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. ARMAMENTO E TIRO 1. ARMA DE FOGO 1.1. CONCEITO Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano pela pressão de gases em expansão produzidos por uma carga propelente em combustão. 1.2. CLASSIFICAÇÃO 1.2.1. Quanto à alma do cano A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai geralmente desde a culatra até a boca do cano, destinada a resistir à pressão dos gases produzidos pela combustão da pólvora e outros explosivos e a orientar o projétil. Pode ser lisa ou raiada, dependendo do tipo de munição para o qual a arma foi projetada. A alma é raiada quando o interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação. Alma lisa É aquela isenta de raiamentos, com superfície absolutamente polida, como, por exemplo, nas espingardas. As armas de alma lisa têm um sistema redutor (choque), acoplado ao extremo do cano, que tem como finalidade controlar a dispersão dos bagos de chumbo. 1.2.2. Quanto ao tamanho Armas Curtas: • Pistolas – Modernamente podemos conceituar pistola como arma curta, raiada, portátil, semi-automática ou automática, de ação simples, ação dupla, dupla ação e híbrida, com câmara no cano, a qual utiliza o carregador como receptáculo de munição. Existem pistolas de repetição que não dispõem de carregador e cujo carregamento é feito manualmente pelo atirador. • Revólveres – Arma curta de alma raiada ou lisa, portátil, de repetição, na qual os cartuchos são colocados em um cilindro giratório (tambor) atrás do cano, podendo o mecanismo de disparo ser de ação simples ou dupla. Armas Longas – Alma Raiada: • Rifles – Termo muito comum, de origem inglesa, que significa o mesmo que fuzil. Arma longa, portátil que pode ser de uso militar/policial ou desportivo; de repetição, semi-automática ou automática. • Fuzil de Assalto – Fuzil Militar de fogo seletivo de tamanho intermediário entre um fuzil propriamente dito e uma carabina. • Carabina (Carbine) – Geralmente uma versão mais curta de um fuzil de dimensões compactas, cujo cano é superior a 10 polegadas e inferior a 20 polegadas (geralmente entre 16 e 18 polegadas). • Submetralhadora – Também conhecida no meio Militar como metralhadora de mão, é classificada assim por possuir cano de até 10 polegadas de comprimento e utilizar cartuchos de calibres equivalentes aos das pistolas semi-automáticas. • Metralhadora – Arma automática, que utiliza cartuchos de calibres equivalentes ou superiores aos dos fuzis; geralmente necessita mais de uma pessoa para sua operação. Armas Longas – Alma Lisa: • Espingardas - Arma longa, de alma lisa, que utiliza cartuchos de projéteis múltiplos ou de caça. 1.2.3. Quanto ao sistema de carregamento • Antecarga – Qualquer arma de fogo que deva ser carregada pela boca do cano. • Retrocarga – Arma de fogo carregada pela parte de trás ou extremidade da culatra. 1.2.4. Quanto ao sistema de funcionamento • Repetição – Arma capaz de ser disparada mais de uma vez antes que seja necessário recarregá-la, as operações de realimentação são feitas pela ação do atirador. Pode ser equipada com carregador, tambor ou receptáculo (tubo). • Semi-automático – Sistema pelo qual a execução do tiro se dá pela ação do atirador (um acionamento da tecla do gatilho para cada disparo); as operações de extração, ejeção e realimentação se darão pelo reaproveitamento dos gases oriundos de cada disparo. • Automático – Sistema pelo qual a arma, mediante o acionamento da tecla do gatilho e enquanto esta estiver premida, atira continuamente, extraindo, ejetando e realimentando a arma até que se esgote a munição de seu carregador ou cesse a pressão sobre o gatilho. 1.2.5. Quanto ao sistema de acionamento • Ação simples – No acionamento do gatilho apenas uma operação ocorre, o disparo; sendo que a operação de armar o conjunto de disparo já foi feita antes. • Ação dupla – No acionamento do gatilho ocorrem duas operações, a primeira é o armar do conjunto de disparo e a segunda é o disparo propriamente dito. • Ação híbrida – A operação de armar o conjunto de disparo ocorre em duas etapas, uma antes e outra depois do disparo. 1.2.6. Quanto ao tipo • De porte: É aquela que em razão do seu pouco peso e volume pode ser acondicionada em um coldre. • Portátil: É aquela que em razão do seu peso e volume deve ser transportada com auxílio de uma bandoleira. • Não Portátil: É aquela que em razão de seu peso e volume só pode ser transportada embarcada em viaturas ou dividida em partes e transportada por grupo de homens. • O dedo polegar agirá sobre a cabeça serrilhada do cão e fará com que o mesmo gire para trás. • Quando o cão recua, força sua mola a curva-se. Simultaneamente a noz do cão levanta o dente posterior superior do gatilho e conseqüentemente o dente anterior abaixará. O dente anterior que age sobre o retém do tambor faz com ele se abaixe liberando o tambor. • O impulsor do tambor, que faz sistema com o gatilho é levantado indo impulsionar o tambor, dando-lhe um movimento de rotação (à esquerda). • O dente superior posterior do gatilho se engraza no entalhe de engatilhamento, mantendo o cão a retaguarda (arma engatilhada). • O atirador fazendo pressão sobre a tecla do gatilho, fará com que esse gire um pouco mais, liberando o cão à frente por ação de sua mola. O percussor aflorando no seu orifício irá ferir a cápsula do cartucho. • OLHO DIRETOR Mantendo os dois olhos abertos, focalize um objeto procure apontar com indicador para esse alvo. A seguir feche um olho por vez. O olho que visualizar seu dedo exatamente sobre o alvo é o seu ―Olho Diretor‖, como é conhecido o olho bom de tiro. • PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA O TIRO - São cinco os princípios fundamentais: 1- EMPUNHADURA; 2- POSIÇÃO DO CORPO; 3- RESPIRAÇÃO; 4- VISADA; 5- ACIONAMENTO DO GATILHO. 4. NORMAS DE SEGURANÇA 1. Somente aponte sua arma, carregada ou não, para onde pretenda atirar; 2. NUNCA engatilhe a arma se não for atirar; 3. A arma NUNCA deverá ser apontada em direção que não ofereça segurança; 4. Trate a arma de fogo como se ela SEMPRE estivesse carregada; 5. Antes de utilizar uma arma, obtenha informações sobre como manuseá-la com um instrutor credenciado; 6. Mantenha seu dedo estendido ao longo do corpo da arma até que você e esteja realmente apontando para o alvo e pronto para o disparo; 7. Ao sacar ou coldrear uma arma, faça-o SEMPRE com o dedo estendido ao longo da arma; 8. SEMPRE se certifique de que a arma esteja descarregada antes de qualquer limpeza; 9. NUNCA deixe uma arma de forma descuidada; 10. Guarde armas e munições separadamente e em locais fora do alcance de crianças; 11. NUNCA teste as travas de segurança da arma, acionando a tecla do gatilho; 12. As travas de segurança da arma são apenas dispositivos mecânicos e não substitutos do bom senso; 13. Certifique-se de que o alvo e a zona que o circunda sejam capazes de receber os impactos de disparos com a máxima segurança; 14. NUNCA atire em superfícies planas e duras ou em água, porque os projéteis podem ricochetear; 15. NUNCA pegue ou receba uma arma, com o cano apontado em sua direção; 16. SEMPRE que carregar ou descarregar uma arma, faça com o cano apontado para uma direção segura; 17. Caso a arma ―negue fogo‖, mantenha-a apontada para o alvo por alguns segundos. Em alguns casos, pode haver um retardamento de ignição do cartucho; 18.SEMPRE que entregar uma arma a alguém, entregue-a descarregada; 19. SEMPRE que pegar uma arma, verifique se ela está realmente descarregada; 20. Verifique se a munição corresponde ao tamanho e ao calibre da arma; 21. Quando a arma estiver fora do coldre e empunhada, NUNCA a aponte para qualquer parte de seu corpo ou de outras pessoas ao seu redor, só a aponte na direção do seu alvo; 22. Revólveres desprendem lateralmente gases e alguns resíduos de chumbo na folga existente entre o cano e o tambor. Pistolas e Rifles ejetam estojos quentes lateralmente; quando estiver atirando, mantenha as mãos livres dessas zonas e as pessoas afastadas; 23. Tome cuidado com possíveis obstruções do cano da arma quando estiver atirando. Caso perceba algo de anormal com o recuo ou com o som da detonação, interrompa imediatamente os disparos, descarregue a arma e verifique cuidadosamente a existência de obstruções no cano; um projétil ou qualquer outro objeto deve ser imediatamente removido, mesmo em se tratando de lama, terra, graxa, etc., a fim de evitar danos à arma e/ou ao atirador; 24. SEMPRE utilize óculos protetores e abafadores de ruídos quando estiver atirando; 25. NUNCA modifique as características originais da arma, e nos casos onde houver a necessidade o faça através armeiro profissional qualificado; 26. NUNCA porte sua arma quando estiver sob efeito de substâncias que diminuam sua capacidade de percepção (álcool, drogas ilícitas, medicamentos); 27. NUNCA transporte ou coldreie sua arma com o cão armado; 28. Munição velha ou recarregada NÃO é confiável, podendo ser perigosa. 5. CONDUTA NO ESTANDE DE TIRO 1. O SILÊNCIO é fator preponderante para segurança e deverá ser observado rigorosamente na linha de tiro; 2. No estande de tiro a arma permanecerá SEMPRE DESMUNICIADA E GUARDADA salvo sob comando expresso do instrutor; 3. Todo procedimento de carregar, sacar, descarregar, inspecionar e colocar a arma no coldre será SOB COMANDO DO INSTRUTOR, sempre com o cano apontado para direção segura a critério do instrutor; 4. SEMPRE obedeça ao comando do instrutor, fazendo tudo o que for ordenado, NUNCA antecipe a execução de comando ou faça qualquer coisa não comandada; 5. Em caso de qualquer incidente, permaneça DE FRENTE PARA O ALVO com a arma apontada SEMPRE em direção ao alvo e levante o braço oposto para que o instrutor possa atendê-lo; 6.No caso de haver mais de um candidato realizando a prova ao mesmo tempo, mantenha SEMPRE o alinhamento com os outros atiradores. 6. MANUTENÇÃO DE PRIMEIRO ESCALÃO - Ao receber uma arma, verifique se todos seus parafusos estão fixos; se necessário, aperte-os. - Proteja sua arma contra impactos ou quedas, pois poderá apresentar defeitos logo em seguida. - Proteja sua arma contra umidade e quando isso acontecer,efetue a manutenção logo em seguida. - Nunca fechar sua arma girando o tambor, nem mesmo batendo, faça de forma suave para evitar danos na arma e na vareta do extrator. - Sempre use lubrificantes adequados para sua arma, não utilize cera,óleo queimado, óleo comestível,etc.,porque poderá trazer danos e até mesmo emperrar seu mecanismo. - Não exponha sua munição à umidade e ao calor,armazene-a em local seco e arejado. - Não utilize munição quando seu projétil estiver solto ou afundado no estojo. - Nunca utilize munição com potência acima do indicado pelo fabricante, ou feitas adaptações. - Sempre que for efetuar a limpeza de arma, usar um pincel com um umedecido com óleo diesel ou querosene, para retirada de princípios de corrosão; após secá-las com pano macio e para sua lubrificação, usar óleo próprio para armas, gotejando ou pulverizando pequena quantidade nas áreas de atrito, retirando em seguida o excesso. - Externamente, para proteção de sua arma, passe um pano levemente umedecido em óleo mineral, evitando assim, uma corrosão. - Habitue-se a efetuar a limpeza de sua arma periodicamente (se possível uma vez por mês). - Se efetuou tiros com sua arma, limpar o cano e as câmaras com escova própria, para retirar o chumbado e em seguida passar um pano embebido em óleo mineral, secando-os após. - Após o término da limpeza de sua arma, é muito importantes que a mesma fique bem seca, principalmente as câmaras do tambor, para que não passe umidade aos cartuchos. • PASSAGEM DE ARMA: A passagem e recebimento da arma constituem-se em um procedimento muito importante na segurança, uma vez tal procedimento deve ser feito assim que se recebe ou passa o posto de serviço. Existem diversas formas de se passar uma arma, porém, desde que a mesma seja passada aberta e sem munições, todas elas estarão corretas. apresentaremos o nosso padrão: Conforme as fotos abaixo, EXERCÍCIOS Acerca de armamento e tiro, julgue os itens. • 1. (CESPE – TSE – 2006) O acionamento do cão da arma de fogo deve ser realizado de forma lenta e progressiva até ocorrer o disparo. • 2. (CESPE – TSE – 2006) O tiro de ação simples é o mais empregado e é realizado com uma pressão contínua, mas firme, aplicada no gatilho até que o disparo seja executado. • 3. (CESPE – TSE – 2006) A respiração pode influenciar na precisão do tiro. Para realizar um controle da respiração, deve-se suspender a respiração por segundos depois do disparo, para assim transferir maior estabilidade à arma. • 4. (CESPE – TSE – 2006) Quanto ao tipo, o revólver calibre 38 é classificado como arma de porte. Quanto à identificação de possíveis problemas no revólver calibre 38, julgue os itens a seguir. • 5. (CESPE – TSE – 2006) Quando o revólver não desengatilha, o dente posterior superior pode estar quebrado. • 6. (CESPE – TSE – 2006) Um dos motivos de o tambor não girar é porque o mergulhador está com a ponta quebrada. • 7. (CESPE – TSE – 2006) Um corpo estranho no alojamento do cartucho é uma das causas que impede a arma de extrair. • 8. (CESPE – TSE – 2006) Quando a mola do cão quebra, a arma não abre. Julgue os seguintes itens, relativos à utilização de armas de fogo. • 9. (CESPE – TRE/PA – 2007) Ao sacar uma arma, o atirador deve fazê-lo sem o dedo no gatilho, mas transportando-a com o cão armado. • 10. (CESPE – TRE/PA – 2007) Em treinamento com arma de fogo, o atirador deve atirar em superfícies planas e duras ou em água, para evitar que os projéteis ricocheteiem. • 11. (CESPE – TRE/PA – 2007) Os principais fundamentos do tiro são empunhadura, posição, visada, respiração, acionamento da tecla do gatilho. • 12. (CESPE – TRE/PA – 2007) A arma somente pode ser apontada para alguém em caso de legítima defesa ou no estrito cumprimento do dever legal. Acerca de conceitos e técnicas de armamento e tiro, julgue os itens a seguir. • 13. (CESPE – TJ/DF - 2008) Os termos alça de mira, alma e estojo correspondem, respectivamente, a: dispositivo situado na parte posterior de uma arma destinado a permitir a visada; face interna do cano de uma arma; e corpo cilíndrico, cônico ou em forma de garrafa da munição, onde se alojam o projétil, a pólvora e a espoleta. • 14. (CESPE – TJ/DF - 2008) Arma de fogo é um instrumento que lança, por meio de um cano, um projétil, propelido pela expansão dos gases provenientes da queima de pólvora dentro de uma câmara. • 15. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que um profissional de segurança que porte um revólver de ação dupla entre em confronto armado com um oponente apontando arma de fogo em sua direção. Nessa situação, para garantir a própria defesa, o profissional deve sacar seu revólver e engatilhar o cão da arma antes de disparar, pois, para o acionamento do primeiro disparo, os revólveres só funcionam em ação simples. • 16. (CESPE – TJ/DF - 2008) O calibre de uma munição vem expresso em polegadas ou milímetros, conforme o sistema de medida adotado, que pode ser o sistema inglês e(ou) norteamericano, em polegadas, e o sistema europeu, em milímetros. • 17. (CESPE – TJ/DF - 2008) A visada, uma das condicionantes para o sucesso do tiro, consiste no correto enquadramento de miras, obtido quando se faz o encaixe visual e geométrico da massa de mira dentro da alça de mira e destas duas sobre o alvo. • 18. (CESPE – TJ/DF - 2008) O desmuniciamento de um revólver para uma pessoa destra deve ser feito da seguinte forma: o usuário deve abrir o tambor, apertando o botão de liberação ou botão serrilhado com o dedo polegar direito e forçando com os dedos da mão esquerda o movimento de abertura do tambor rotativo; em seguida, e ainda com a mão esquerda, ele deve apertar o extrator ou vareta, liberando as munições alojadas nas câmaras. • 19. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que um profissional de segurança, ao ter passado seu posto para um colega, tenha entregue a ele a arma de fogo destinada à utilização em serviço, garantindo-lhe que ela estava desmuniciada. O colega que recebeu a arma confiou nas informações que lhe foram passadas e anotou-as em seu relatório de atividades. Nessa situação hipotética, este profissional agiu corretamente, pois reforçou a cadeia de responsabilidade que permeia as atividades da equipe de segurança. • 20. (CESPE – TJ/DF - 2008) São fundamentos do tiro: destreza, rapidez, empunhadura, posição e visada. • 21 . (CESPE – TJ/DF - 2008) Na linguagem popular, o termo escopeta é denominação genérica de todo e qualquer tipo de arma longa, entre as quais se incluem o rifle e a metralhadora de mão. Em relação às técnicas de armamento e tiro, julgue os itens que se seguem. • 22. (CESPE – TST – 2008) Quanto à alma do cano de uma arma de fogo, é correto afirmar que armas de alma raiada são aquelas que apresentam o cano, em seu interior, raiado em sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação. • 23. (CESPE – TST – 2008) O revólver é uma arma de fogo individual, de repetição, de antecarga, com alma raiada e que possui, em regra, sistema de funcionamento de ação simples. • 24. (CESPE – TST – 2008) Quanto à conservação de uma arma de fogo, aconselha-se o uso abundante de óleo lubrificante em seu cano e demais mecanismos, visando, assim, imprimir maior velocidade ao projétil no momento do disparo. Acerca de armamento e tiro, julgue os itens subseqüentes. • 25. (CESPE – TRE/BA – 2010) Se, em uma abordagem de busca pessoal, o cidadão a ser revistado fugir, então essa atitude de fuga caracterizará ato de agressão, que justificará o emprego de arma de fogo por parte do agente de segurança. • 26. (CESPE – TRE/BA – 2010) Os revólveres são classificados como armas de repetição. • 27. (CESPE – TRE/BA – 2010) Tanto nas armas automáticas como nas semi-automáticas, a ação de disparo é automática. • 28. (CESPE – TRE/BA – 2010) A utilização de arma de fogo exige treinamentos; um deles consiste em desenvolver a capacidade de atirar estando com os dois olhos abertos, pois, em confrontos armados e à curta distância, o agente de segurança pode não ter tempo suficiente de efetuar o enquadramento da visada. • 29. (CESPE – TRE/BA – 2010) Se o agente de segurança tiver de utilizar sua arma de fogo, deve sacá-la com o dedo no gatilho. No que se refere a armamento e tiro, julgue os itens a seguir. • 30. (CESPE – MPU– 2010) De acordo com as regras de segurança, não se deve atirar em água, em rocha ou em quaisquer superfícies nas quais os projéteis possam ricochetear. • 31. (CESPE – MPU– 2010) Ao sacar uma arma de fogo, o agente de segurança deve manter o dedo fora da tecla do gatilho e, para facilitar a reação a qualquer ameaça, deve manter a arma com o cão armado. • 32. (CESPE – MPU– 2010) Denomina-se ação dupla a capacidade de disparo de uma arma portátil cada vez que o gatilho é puxado, sem que seja preciso armar manualmente o cão ou o percussor entre os disparos. CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE; * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO; * PRIMEIROS SOCORROS; * PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. DEFESA PESSOAL • CONCEITO: É uma técnica de reação na qual o individuo reprime injusta agressão atual ou iminente usando os meios necessários e disponíveis moderadamente, visando resguardar a integridade física. • FUNDAMENTOS: 1) Auto Controle – para adquirir confiança, controle da dor, rapidez mental; 2) Controle do Adversário – onde se estudam as melhores técnicas a serem utilizadas; 2.1) Princípio da Repetição: É necessário repetir tantas vezes quanto forem necessárias para incorporar a técnica, fazendo que o tempo entre você pensar e agir seja cada vez menor. O movimento deve ser o mais natural possível, a reação deve ser imediata. Chamamos isso de movimento instintivo/reflexivo. 2.2) Princípio da Dor: A dor é o domínio sobre o seu adversário, quanto maior a dor, maior será o domínio. Podemos utilizar a dor para fazer o adversário ficar paralisado, destruir sua integridade física ou para distraí-lo. Este talvez seja o principal princípio para o controle do adversário. 2.3) Princípio da Adaptação: Não é o fator de domínio do adversário que se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. Conhecer os detalhes que fazem a técnica ser efetiva é fundamental, poder adaptá-la ao adversário é a diferença entre viver ou morrer. 2.4) Princípio da Mudança: Quando uma técnica não der resultado, mude para outra técnica. O adversário está dificultando a realização da técnica? Você tenta aplicar uma torção e não consegue? Mude a técnica para um soco ou cotovelada, ou altere a alavanca, somando a força do adversário à sua. 2.5) Princípio da Versatilidade: Uma técnica para várias situações, várias técnicas para uma situação. Quanto maior a versatilidade e conhecimentos do lutador, maiores serão suas chances. ―Você luta de acordo com o seu treinamento‖. Se a vida inteira apenas fizer simulações, nunca saberá se está apto a se defender. É necessário fazer lutas o quanto mais próximas da realidade for possível. Luta de pé, luta de solo, chaves, projeções, imobilizações, movimentações, etc. Quanto maior for sua versatilidade, melhores serão suas chances. É importante que os golpes sejam defendidos na origem, isto é, quando o golpe está sendo armado. As noções de distância e momento são os principais fatores determinantes do êxito contra as agressões. 3) Controle da Situação – onde se estuda o melhor momento para a reação. A correta avaliação do risco depende da somatória de seis pontos: 3.1) O que o criminoso quer, tente perceber quais são suas intenções; 3.2) O que você têm a oferecer a ele, muitos criminosos matam apenas porque a vítima não tem dinheiro; 3.3) Qual risco você representa ao criminoso, o criminoso não hesitará em atirar se em algum momento você esboçar uma reação (muitas mulheres perderão a vida em cruzamentos por acelerar o carro tentando fugir de um roubo); 3.4) Qual o comportamento que ele demonstra (nervoso, drogado, irritado, etc.); 3.5) Quais as chances de êxito do crime perante as dificuldades apresentadas até o momento (analise a distância que o separa do marginal, qual o tipo de armamento utilizando, quantas pessoas estão envolvidas, etc.); 3.6) Como os criminosos têm agido ultimamente – modus operandi – sabendo que os marginais ultimamente têm matado suas vítimas pode ser que a melhor escolha seja reagir. Analisando estes seis pontos de dois prismas: do seu e do criminoso, ou seja, se você fosse o criminoso, com a provável situação sócio-econômica dele, o que pensaria e o que faria? • CLASSIFICAÇÃO: A Defesa Pessoal divide-se de seguinte forma: • Preventiva – Antecipar –se ao fato ou situação, chegando primeiro não permitindo que eles aconteçam. • Ostensiva – Estar sempre atento a tudo e a todos ao seu redor, fazendo– se notar o estado de alerta. • Repressiva – Ação propriamente dita, hora de entrar para cobrir a situação ou fato. A Defesa Pessoal também pode ser verbal quando a situação é de ofensa moral. • ARTE MARCIAL UTILIZADA: A disciplina de defesa pessoal foi baseada principalmente em uma arte marcial japonesa chamada Judô. Judô é a junção de dois ideogramas – JU – que significa suave e DO – que significa caminho – a tradução literal seria ―caminho suave‖. É importante salientar que os objetivos do Judô são a queda perfeita (esse golpe é chamado de Ippon), a imobilização do adversário e submissão através de chaves ou estrangulamentos. • TÉCNICAS DE JUDÔ As projeções podem ser muito eficientes no combate corpo-acorpo, desde que você siga algumas regras: 1. Aproveite a força do adversário para lançá-lo ao solo, 2. Não haja competição de força, 3. Sempre entre no adversário com base forte e bem equilibrado, 4. Cause desequilíbrio no adversário através de alavanca e projeteo ao solo. As projeções podem ser utilizadas para lesionar gravemente o adversário, para controlar uma agressão de forma moderada, ou para simplesmente ganhar tempo enquanto o adversário se levanta. O judô tem três princípios importantes que devemos conhecer para melhor compreender e aplicar as técnicas: a) Desequilíbrio – também chamado ―kuzushi‖ em japonês. Como explicado anteriormente um dos objetivos do Judô é a queda perfeita, desta forma, procuramos desequilibrar o adversário para aplicar mais facilmente esse golpe. b) Uso de alavancas – com a utilização de alavancas que trabalham com centro de gravidade do ser humano, conseguimos erguer adversários maiores com extrema facilidade. Um dos pontos mais difíceis de ensinar para os vigilantes é exatamente o uso correto das alavancas. c) Usar a força do adversário contra ele mesmo – vale a pena lembrar de outro ditado: ―Se o adversário o empurra, você puxa; se o adversário o puxa, você o empurra‖ – não há explicação melhor para exemplificar esse principio. PONTOS VULNERÁVEIS DO CORPO HUMANO • • • • • • • • • Olhos; Nariz; Têmporas; Garganta (pomo de Adão); Mandíbula (queixo); Fossa subesternal; Processo xifóide; Órgãos genitais; Joelhos. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE DEFESA PESSOAL - Técnicas de rolamentos; Diminui impacto do corpo contra o solo Existem várias formas de rolar, todas com um mesmo objetivo: preservar a cabeça e coluna vertebral do praticante. O rolamento para utilização do segurança privada se dá basicamente em três condições: quando se encontrar em obrigatoriedade de saltar algum objeto para buscar proteção no mesmo, sair da linha de tiro, dificultando a mira do marginal, diminuindo a chance de ser alvejado, ou para amortecer uma queda ao solo. - CHAVES DE BRAÇO Algumas regras para aplicar uma chave de braço com maior segurança: 1 – Antes de sair do ponto estratégico, verifique o local para analisar corretamente a situação como um todo. Muitos marginais utilizam ―confusões‖ para tirar a atenção do vigilante a fim de surpreendê-lo (―boi de piranha‖); 2 – Sempre peça a um companheiro fazer dar cobertura na abordagem de um suspeito; 3 – Para controlar uma pessoa podemos utilizar a técnica ou da força física superior, não tendo domínio técnico o mais forte da equipe deve fazer a abordagem; 4 – Quando a técnica não funcionar, mude imediatamente a técnica, se preciso ao invés de tentar controlar, aplique um golpe contundente para imobilizar o agressor. Existem basicamente três áreas de combate com facas: a) Área de Risco – onde o adversário e o combatente não podem desferir ataques, porém, pela proximidade permite encurtar a distância em pouquíssimo tempo. A área varia de acordo com o número de atacantes. b) Área de Combate Primário/ Engajamento – onde é possível desferir ataques, porém evita-se a luta corpo-a-corpo; c) Área de Combate Corpo-a-Corpo – onde se utiliza agarrões, projeções, imobilizações, cotoveladas, etc. em lutas de faca contra faca, essa distância deve ser evitada (maior possibilidade de cortes). EXERCÍCIOS O agente de segurança deve possuir conhecimento de defesa pessoal para que possa desarmar pessoas e defender-se contra agressões feitas com ou sem arma. Acerca desse assunto, julgue os itens seguintes. • 4. (CESPE – TSE – 2006) É importante que os golpes sejam defendidos na origem, isto é, quando o golpe está sendo armado. • 5. (CESPE – TSE – 2006) As noções de distância e momento são os principais fatores determinantes do êxito contra as agressões. • 6. (CESPE – TSE – 2006) Quando o agressor se aproxima portando um cassetete, desferindo golpes à distância, parar o golpe, sem uma proteção, é arriscado; o melhor é desviar-se para provocar o desequilíbrio do agressor e, assim, poder dominá-lo. • 7. (CESPE – TSE – 2006) Ao se deparar de frente com um suspeito, devese dar um empurrão de forma sincronizada nos ombros dele, obrigando-o a girar. Em seguida, deve-se introduzir um dos braços pelas costas e por entre os braços do suspeito, com o qual irá segurar os dois braços dele e, com a outra mão, irá apoiar no ombro, forçando-o para trás. Com relação à defesa pessoal, julgue os seguintes itens. • 8. (CESPE – TSE – 2006) Considere que um agente de segurança esteja sem algema e precisava conduzir o autor de um delito até o local apropriado. Nessa situação, para evitar a fuga, é correto o uso de uma chave de braço, introduzindo os braços invertidos na altura do peito do criminoso, torcendo e puxando-o para si; um braço irá prender o braço dele nas costas e, com o outro, será aplicada a gravata, segurando na camisa, se esta existir. • 9. (CESPE – TSE – 2006) Quando o agente de segurança sabe executar os rolamentos e as quedas, ele pode diminuir o impacto do corpo contra o solo em situações operacionais em que possa sofrer algum tipo de queda, minimizando, assim, lesões causadas por tais quedas. • 10. (CESPE – TSE – 2006) Orelha, têmporas, olhos, nariz, antebraço, garganta e mandíbula são exemplos de pontos vulneráveis do corpo humano. • 11. (CESPE – TSE – 2006) Considere que, durante uma abordagem, um agente de segurança, estando de frente a um suspeito, tenha sido atingido por um tapa deferido pelo suspeito. Nessa situação, o agente não seria alcançado se antecipasse com um passo para o lado da agressão, defendendo-se com o braço, e, com o outro, abraçasse o pescoço do agressor, projetando-o ao solo para imobilizá-lo. • 12. (CESPE – TSE – 2006) Uma forma de defender-se de um soco frontal é esquivar-se para sair do raio de ação do soco, de forma a aproximar-se do agressor, agarrando-lhe as duas pernas e projetando-o para trás. • 13. (CESPE – TSE – 2006) No momento em que um agressor estiver agarrando um agente de segurança por trás e por cima dos braços, o agente deverá cair em base, segurando os braços do agressor com os seus braços, com os punhos cerrados, mover o quadril para o lado e passar uma das pernas por trás do agressor, agarrando-o na altura do quadril, projetando-o para trás e em direção ao solo. • 14. (CESPE – TSE – 2006) Para que um agente de segurança realize a defesa contra arma de fogo (revólver ou pistola), ele deve estar bem treinado e adotar as posturas de diminuir a distância, bloqueio, saída da linha de tiro, antecipação, tomada da arma, afastamento e enquadramento. Acerca das técnicas de defesa pessoal, julgue os itens subseqüentes. • 15. (CESPE – TRE/PA – 2007) Ao imobilizar um suspeito para o uso de algema, o agente de segurança deve, após a projeção, com o suspeito deitado no chão e com o braço estendido e dominado na altura do peito, fazer uma troca de mãos, iniciando uma torção a partir do pulso, forçando-o a virar em decúbito ventral, para realizar a montada nas costas. • 16. (CESPE – TRE/PA – 2007) Para conduzir um suspeito detido até o local apropriado, sem utilizar algemas, deve-se introduzir os braços invertidos na altura do cotovelo do suspeito, torcendo e puxando-o para si, de modo que um braço prenda o braço dele nas costas e o outro aplique a gravata, segurando na camisa. • 17. (CESPE – TRE/PA – 2007) Um agente de segurança surpreendido por um meliante que tenta agarrá-lo por trás deve, no momento em que o agressor estiver agarrando-o, cair em base, segurando os braços do agressor com os seus, com os punhos cerrados, tirar o quadril de lado e passar uma das pernas por trás do agressor, agarrando as duas pernas dele na altura dos joelhos, projetando-o para trás e ao solo, de modo a imobilizá-lo e a colocar-lhe a algema. • 18. (CESPE – TRE/PA – 2007) Quando um suspeito que porta uma faca ataca o agente de segurança por baixo, visando a região do abdome, o agente deve antecipar-se dando um passo para frente, e, com o braço do mesmo lado da agressão, irá defender-se do golpe enquanto, com a outra mão, pega na altura do cotovelo do suspeito, torcendo e puxando-o para si, aplicando-lhe uma chave de braço, obrigando-o a largar a faca. Em relação à segurança individual, julgue os itens a seguir. • 19. (CESPE – MPE/AM – 2008) Nas defesas contra arma de fogo, deve-se ir de encontro ao agressor em posição de base, antecipando-se à armação do ataque. • 20. (CESPE – MPE/AM – 2008) Os fatores de êxito contra a agressão a mão armada são a noção de distância, o momento da reação e o cuidado de afastar-se do adversário. • 21. (CESPE – MPE/AM – 2008) As técnicas de estrangulamento possibilitam que um suspeito, mesmo sendo mais forte que o segurança, seja dominado e colocado em situação na qual não consiga opor resistência, o que permite o controle de suas ações, facilita a imobilização e a colocação da algema. • 22. (CESPE – MPE/AM – 2008) Pancadas em pontos vulneráveis do corpo humano, como têmporas, fossa subesternal e processo xifóide, devem preceder as ações de defesa na tentativa de inibir a agressão. • 23. (CESPE – MPE/AM – 2008) O procedimento de defesa em caso de agressão com faca na altura do peito consiste em impedir que o agressor recue e aumente a distância que o separa do alvo; permanecer imóvel e prestar a máxima atenção à mão armada; estabelecer uma base sólida, afastando a perna direita e, no momento do ataque, defender-se com o antebraço esquerdo, segurar o pulso do agressor e aplicar uma chave de braço. No que concerne à defesa pessoal, julgue os próximos itens. • 24. (CESPE – TJ/DF - 2008) Permite-se, na área de segurança física e pessoal, o uso de armas não-letais como recurso valioso para a defesa pessoal ou de terceiros, pois elas possibilitam a neutralização da ação delituosa, sem a necessidade do contato físico. São exemplos de armas não-letais: espargidor de pimenta, bastões de choque e granadas de efeito moral. • 25. (CESPE – TJ/DF - 2008) Um dos princípios básicos da defesa pessoal é a utilização da própria força física visando desviar a força do oponente, o que coloca em desvantagem pessoas do sexo feminino ou de pequena compleição física. • 26. (CESPE – TJ/DF - 2008) A defesa pessoal é uma técnica de reação a uma agressão atual ou iminente; todavia, o profissional de segurança deve sempre utilizar, em resposta a situações de agressão, força proporcional e imediata à violência perpetrada, sob pena de que seu ato seja caracterizado como abuso ou excesso de autoridade. A respeito de defesa pessoal, julgue os itens seguintes. • 27. (CESPE – TRE/BA – 2010) Nas técnicas de defesa pessoal, segundo o princípio da adaptação, não é o fator de domínio que se adapta à técnica e sim a técnica que se adapta ao adversário. • 28. (CESPE – TRE/BA – 2010) Os agentes de segurança devem ter uma postura preventiva, profissional e agir conforme procedimentos operacionais definidos, pois uma boa postura é fator inibidor e, freqüentemente, a simples presença do agente evita que a segurança seja comprometida. No que se refere às técnicas de defesa pessoal, julgue os itens a seguir. • 29. (CESPE – MPU – 2010) Considere que, em um ataque surpresa, um criminoso tenha agarrado, pelas costas e por baixo dos braços, o agente de segurança de uma organização, com a intenção de imobilizá-lo. Nessa situação, uma das técnicas recomendadas para reagir à agressão é a chave de dedo, que consiste em pegar o dedo do agressor e girá-lo até que ele se solte. • 30. (CESPE – MPU – 2010) Considere que um agente de segurança perceba que um agressor, portando um pedaço de pau, caminhe em sua direção, com a intenção de acertar-lhe a cabeça. Nessa situação, para evitar a agressão, o referido agente deve encurtar a distância em relação ao agressor, segurar o seu braço e aplicar-lhe um contra-ataque simultâneo, surpreendendo-o. • 31. (CESPE – MPU – 2010) As técnicas de projeção são utilizadas para lesionar gravemente o agressor, para controlar uma agressão de forma moderada, ou para simplesmente ganhar tempo enquanto o agressor se levanta. CURSO ESPECÍFICO DE SEGURANÇA PARA O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE TEORIA E QUESTÕES CESPE/UnB DISCIPLINAS QUE SERÃO ABORDADAS * SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS; * SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES; * ARMAMENTO E TIRO; * TÉCNICAS OPERACIONAIS; * DEFESA PESSOAL; * RELAÇÕES HUMANAS; * TRABALHO EM EQUIPE; * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO; * PRIMEIROS SOCORROS; * PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAÇÕES 1.0 - Introdução 2.0 - Base Teórica 2.1 - Princípios Há certo número de conceitos que possuem valor empírico e que devem ser aplicados com intensidades diferentes de acordo com cada situação. Delinearam 14 conceitos de segurança, calcados na visão feudal dos castelos europeus medievais, os quais tinham barreiras sucessivas de proteção em torno do seu ponto mais valioso, a torre principal. • 1° - Um sistema de segurança compreende um conjunto de medidas que se sobrepõem. • 2° - A importância de um sistema de segurança é função das ameaças que pesam sobre o que ele protege. • 3° - A fraqueza de um sistema de segurança mede-se por seu ponto mais fraco. • 4° - Um sistema de segurança deve reduzir ao máximo a demora de intervenção da defesa e retardar ao máximo a possibilidade de agressão. • 5° - O acesso às informações sigilosas é limitado unicamente às pessoas que têm necessidade de conhecê-las em razão de suas funções. 6° - As pessoas vulneráveis não devem ter acesso às informações sigilosas. • 7° - Os riscos devem ser agrupados e segredos divididos. • 8° - Trancados ou não, os bens a serem protegidos devem estar sempre colocados sob uma responsabilidade bem definida. • 9° - Tudo que serve para proteger um segredo é secreto. • 10°- Todo sistema de segurança deve comportar, no mínimo, um elemento de surpresa para o agressor. • 11°- As medidas de segurança jamais devem atrapalhar a marcha da empresa. 12°- A segurança deve ser compreendida, admitida e aprovada por todos. • 13°- A defesa é sempre moral. • 14°- A segurança exige um entendimento harmonioso no interior da empresa. • 2.2- Classificação Geral • 2.4- Compartimentação. Caso as instalações que precisem ser protegidas cubram uma área física muito extensa, sua segurança como um todo pode não ser possível por questão de custos. Os custos podem ser diminuídos se a área for dividida em partes e as partes mais importantes e sensíveis possuírem proteção adequada. Essa técnica é conhecida como ―compartimentação‖ e consiste em proteger várias áreas menores dentro de uma área maior. A partir desse conceito se pode também classificar as áreas segundo um critério de criticidade, ou seja, o quanto a violação dessa área interfere no negócio da empresa. Uma classificação muito usada hoje em dia utiliza cores para definir as áreas, conforme o quadro seguinte: • 2.5 – Acesso não autorizado 2.5.1 - Entrada forçada 2.5.2 - Entrada consentida • 2.6 - Controle de acesso de segurança É um dos pontos mais importantes na prevenção e proteção contra os riscos derivados das atividades anti-sociais. É hoje uma das áreas de segurança com maior índice de crescimento com uma oferta e uma demanda absolutamente crescentes. O controle de entradas permitidas apóia-se basicamente em dois sistemas: o de identificação e o de guarda. • 2.7 - Crachás • 2.8- CPTED CPTED é um acrônimo, na língua inglesa, para Crime Prevention Through Environmental Design, ―Prevenção de Crimes por meio de Projetos‖. • 2.8.1 - Princípios gerais a. Vigilância natural b. Reforço territorial c. Controle de acesso natural d. Manutenção • 2.9 - Triângulo do Roubo É a teoria segundo a qual um ato ilícito somente ocorre se três fatores estiverem presentes, quais sejam: DESEJO = Está ligado a características culturais ou a efeitos da propaganda atuando no subconsciente do indivíduo; MOTIVAÇÃO = Está ligada ao raciocínio, à capacidade de planejar a ação; OPORTUNIDADE = Está ligada ao ambiente, à maneira como as coisas estão dispostas. Os dois primeiros fatores atuam internamente no ser humano e modificá-los torna-se uma tarefa difícil, pois lidamos com aspectos da psicologia humana. O terceiro fator é externo, ligado ao ambiente. • 3.0 – Meios de segurança física. • Medidas de Segurança: São medidas necessárias para garantir a funcionalidade do sistema preventivo de segurança. Constituem verdadeiros obstáculos, quer seja por barreiras e equipamentos, quer seja pela ação humana, para inibir, dificultar e impedir qualquer ação criminosa. a) Medidas Estáticas b) Medidas Dinâmicas • 3.1 – Barreiras Barreiras de Segurança As barreiras de segurança têm por objetivo implementar o conceito de perímetro, segmentado as áreas físicas ou lógicas, oferecendo níveis de resistência e proteção complementares e crescentes. • • • • • • a) Desencorajar b) Dificultar c) Discriminar d) Detectar e) Deter f) Diagnosticar A segurança física utiliza um combinado de barreiras, cada uma com um propósito específico, o que inclui barreiras naturais e estruturais. - Barreiras naturais: - Rios e fossos - Alagadiços - Montanhas - Barreiras estruturais: • A criação de barreiras de proteção serve para: 1°) Prevenir a entrada de pessoas e veículos de forma indesejada. 2°) Prevenir saídas indesejadas. 3°) Definir zonas de isolamento para áreas sensíveis. 4°) Prevenir o acesso de pessoas a áreas restritas internas. • 3.2 - Benefícios do uso de barreiras São quatro os benefícios do uso de barreiras: 1°) Benefício psicológico. 2°) Diminui a necessidade de pessoal de segurança. 3°) Canaliza o fluxo de pessoas. 4°) Causam confusão no invasor. • 3.3 – Cercaduras Para melhorar a segurança de uma cercadura, os seguintes pontos devem ser considerados: 1) Postes, árvores, caixas ou quaisquer outros objetos junto à cercadura podem ser utilizados pelo agressor para escalá-la. 2) Escadas deixadas junto à cercadura. 3) Cercaduras conjugadas com a de outra propriedade, ou que se toquem em pontos específicos, representam perigo extra. 4) Deve-se ter especial atenção quando a cercadura toca em outras edificações. • 3.4 – BDV • 3.5 - Eclusas • 3.6 – Portões • 3.7 – Iluminação A iluminação de segurança possui como características gerais: 1º) É relativamente barato mantê-la. 2º) Permite reduzir a necessidade de forças de segurança. 3º) Permite proteção pessoal para a força de segurança reduzindo o elemento de surpresa para o intruso. 4º) Requer menor intensidade que a luz de trabalho. • 3.8 - Vigilantes Emprego de meios humanos. A vigilância patrimonial é uma atividade autorizada, controlada e fiscalizada pelo Departamento de Polícia Federal, desenvolvida por pessoas capacitadas através de Cursos de Formação de Vigilantes, vinculadas às Empresas autorizadas, com o fim de exercer preventivamente a proteção do patrimônio e das pessoas que se encontram nos limites do imóvel vigiado, podendo ser em estabelecimentos urbanos ou rurais; públicos ou privados. O contrato de prestação de serviços prevê que todos os funcionários deverão passar por um processo de credenciamento que abrange: a) Pesquisa social b) Entrevista inicial c) Estágio inicial de segurança d) Assinatura de termos de sigilo, responsabilidade e ciência e) Estágio específico de segurança • EMERGÊNCIA E EVENTO CRÍTICO Atuação do vigilante diante das principais situações de emergência: a) roubo: • Manter a calma, evitar o pânico e fazer a comunicação a Polícia na primeira oportunidade; • Contato com o Plantão da Empresa de Segurança; • Reação somente se houver oportunidade total de sucesso, lembrando-se que a atuação do vigilante é preventiva, de modo a evitar o fator surpresa; • Observação atenta de tudo que se passa: O quê? Quando? Onde? Como? Quem? Quais foram as rotas de fuga? • Preservação do local para permitir à Polícia Científica a análise e levantamentos devidos. b) tumulto e pânico: • Manter a calma e controlar o público; • Evacuar o local de forma rápida e discreta; • Não sendo possível manter a ordem interna pelos recursos próprios, acionar a polícia; • Agir de maneira imparcial, conscientizando-se que em ocorrência em que há pessoas com os ânimos exaltados, a imparcialidade, o equilíbrio emocional e o diálogo são os melhores recursos. Evacuação do Local: A principal medida a ser adotada em situação de emergência é a evacuação do local, com a adoção de um plano de abandono, de forma rápida e discreta, sem causar pânico. Para tanto, é necessário que o profissional de segurança controle suas emoções, atue com calma, coerência e tenha bom poder de persuasão e convencimento, transmitindo sensação de segurança a todos que ali se encontram. • Planos Emergenciais: Os planos de emergências são formulados pelo responsável pela segurança, com a participação da equipe, a fim de que se garanta o sucesso da atuação da segurança, caso ocorra o evento crítico, isto é, situações emergenciais que destoam da rotina do local de trabalho. A filosofia de um plano emergencial é atribuir a cada integrante da equipe de segurança uma missão específica, caso ocorra uma situação emergencial previsível (invasão, incêndio, ameaça de bomba, greve de funcionários etc.). Procedimentos do Vigilante em Casos de Ameaça de Bomba: • Acreditar que a ameaça é verdadeira; • Comunicar o fato ao superior imediato ou ao responsável local (Supervisor, Gerente, Diretor); • Não tocar qualquer objeto, seja estranho ou comum ao local, pois em se tratando de ameaça, todo objeto passa a ser suspeito; • Acionar as autoridades competentes (G.A.T.E , Grupo de Ações Táticas Especiais – Via 190); • Procurar evacuar o local de forma rápida e discreta, evitando causar pânico; • Isolar a área, afastando grupos de curiosos; • SABOTAGEM Sabotagem é a ação humana que visa abalar a ordem interna no estabelecimento com a provocação de danos e sinistros que atingem a produção e o bom andamento do serviço. A sabotagem dividi-se em: • Sabotagem Ativa, ou “ação direta” • Sabotagem Passiva, ou “ação indireta” • ATRIBUTOS BÁSICOS DO AGENTE DE SEGURANÇA • a prevenção de danos ao patrimônio; • a compatibilidade funcional; • atenção; • memória visual; • controle emocional; • a discrição; e • o bom senso. EXERCÍCIOS Acerca da segurança de instalações, julgue os itens que se seguem. • 1. (CESPE – MPE/AM – 2008) As medidas de precaução legal que o agente de segurança deve observar na realização de uma busca pessoal são: adotar esse tipo de ação apenas em casos de absoluta necessidade, nunca proceder a revista desacompanhado e efetuar a revista em compartimento isolado, para evitar constrangimentos à pessoa revistada. • 2. (CESPE – MPE/AM – 2008) O elemento mais importante do planejamento da segurança física de um estabelecimento público é a organização de um serviço de comunicações. • 3. (CESPE – MPE/AM – 2008) A prevenção de danos ao patrimônio, a compatibilidade funcional, a discrição e o bom senso são atributos básicos do agente de segurança. • 4. (CESPE – MPE/AM – 2008) A sabotagem é a ação deliberada que visa prejudicar o trabalho de uma organização. Quando essa ação é ostensiva e dirigida contra materiais ou equipamentos, é classificada como passiva. • 5. (CESPE – MPE/AM – 2008) Em situações de tumulto generalizado dentro das instalações de uma edificação pública, a ação de segurança é dividir os envolvidos em grupos, de modo a enfraquecer a turba, para, depois, retirá-los do prédio aos poucos. Julgue os itens seguintes no que concerne à segurança física e patrimonial. • 6. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que João, chefe de segurança de um edifício de 20 andares, com escritórios e salas comerciais, tenha recebido uma ligação anônima comunicando a existência de uma bomba em sala indeterminada do edifício. Nessa situação hipotética, as providências iniciais a serem adotadas por João devem ser a de acionar toda a sua equipe, comunicar o fato à polícia, iniciar a evacuação de todo o edifício e a sua varredura à procura de artefatos explosivos. • 7. (CESPE – TJ/DF - 2008) As medidas dinâmicas consideradas necessárias ao controle e à segurança física e patrimonial de instalações incluem barreiras perimetrais, sistemas de alarme, iluminação e vigilância. • 8. (CESPE – TJ/DF - 2008) Um plano de segurança física e patrimonial deve levar em conta os seguintes aspectos, entre outros: vias de acesso, adjacências do estabelecimento, barreiras perimetrais, portões, janelas, iluminação, corpo de vigilância, sistemas de alarme, estacionamento de veículos, número de empregados e pontos críticos. • 9. (CESPE – TJ/DF - 2008) Considere que Maurício tenha se candidatado a uma vaga para vigilante em um condomínio residencial e que as atribuições da função incluam a proteção das instalações físicas e patrimoniais do imóvel. No ato da contratação, foi-lhe exigida a apresentação de certidões negativas dos cartórios criminais estaduais, o que foi recusado por Maurício, alegando ser exagerada a exigência. Nessa situação, o candidato agiu de forma equivocada, pois normas de admissão e dispensa de funcionários constituem medidas de proteção, sendo perfeitamente cabível a exigência que lhe foi feita. • 10. (CESPE – TJ/DF - 2008) O controle de entradas permitidas apóia-se basicamente em dois sistemas: o de identificação e o de guarda. • 11. (CESPE – TJ/DF - 2008) As barreiras naturais não podem ser utilizadas como mecanismo de prevenção de acidentes e de segurança do patrimônio público, devido à impossibilidade de controle humano sobre esses obstáculos. • 12. (CESPE – TJ/DF - 2008) A identificação de funcionários mediante o uso de crachás é considerada atualmente o único método eficaz para o controle de entradas, devendo ser abolidos os demais dispositivos, por falta de segurança. Acerca dos princípios básicos inerentes à segurança física das instalações, julgue os itens abaixo. • 13. (CESPE – TST – 2008) Entre as medidas de proteção e segurança das instalações não está incluída a revista pessoal, que se trata de procedimento típico dos organismos de segurança pública e é autorizada somente em casos de fundadas suspeitas. • 14. (CESPE – TST – 2008) Em serviço na recepção de determinado órgão com significativo trânsito de pessoas e funcionários, um profissional de segurança deverá concentrar sua atuação em dois fatores primordiais: identificação e guarda. • 15. (CESPE – TST – 2008) Considere-se que um profissional de segurança, no exercício de suas atividades, encontra, em ambiente restrito às autoridades do órgão, uma caixa lacrada de cujo interior se percebe, nitidamente, o barulho de um relógio. Nessa situação, o profissional de segurança, na suspeita de tratar-se de um artefato explosivo, deverá, inicialmente, abrir o invólucro da referida caixa para certificar-se de seu conteúdo. • Com relação à segurança física e patrimonial das instalações, julgue o item abaixo. • 16. (CESPE – TSE – 2006) A segurança física e patrimonial de uma instalação poderá ser feita por agentes ostensivamente trajados e pessoal em atividade de inteligência. • 17. (CESPE – TSE – 2006) Resguardar as áreas onde são desenvolvidos procedimentos sigilosos ou onde são localizados aparelhos que merecem maior grau de segurança é um objetivo básico de um esquema de segurança física e patrimonial. • 18. (CESPE – TSE – 2006) No planejamento de segurança física de uma instalação, a organização de um serviço de guarda é o fator mais importante, pois constitui a área executiva de tal programação. • 19. (CESPE – TSE – 2006) O serviço de guarda ostensiva é responsável por assumir a repressão imediata de um evento criminoso havido no interior do estabelecimento. Esse serviço também identifica as pessoas e procede a buscas pessoais, pois tem prerrogativas de polícia judiciária quando estiver de serviço. • 20. (CESPE – TSE – 2006) Um serviço de guarda ostensiva constitui a força de proteção, a peça de comando de todo o mecanismo de defesa. • 21. (CESPE – STM – 2004) Do ponto de vista da segurança patrimonial, é recomendável que, no período noturno, os depósitos de material permaneçam com a iluminação ligada, apesar do dispêndio com energia elétrica, pois isso dificulta o ocultamento de eventuais tentativas de intrusão de malfeitores. • 22. (CESPE – STM – 2004) Entre as barreiras comumente usadas para se impedir a concretização de riscos, inclui-se a eclusa, dispositivo de segurança aplicável ao acesso tanto de pedestres quanto de veículos e que se constitui de dois ou mais portões ou portas em seqüência. Seu uso correto garante que o local de passagem nunca seja totalmente devassado. • 23. (CESPE – STM – 2004) Em período noturno, na execução de ronda perimetral ao longo de cerca de segurança, deve-se caminhar o mais próximo possível da cerca, como forma de inibir eventuais interessados em transpô-la. • 24. (CESPE – STM – 2004) No trabalho noturno de segurança patrimonial, ao deparar-se com uma interrupção no fornecimento de energia elétrica, o vigilante deve, em primeiro lugar, comunicar o fato à administração, para que ela possa executar o plano previsto para esse tipo de ocorrência. No que se refere à segurança física e patrimonial de instalações, julgue os itens a seguir. • 25. (CESPE – TRE/AL – 2004) A segurança pessoal e de instalações deve ser, primordialmente, repressiva e, quando necessário, preventiva. • 26. (CESPE – TRE/AL – 2004) Fazem parte do serviço interno de comunicações o recebimento de informações, a manutenção de ligação constante com a polícia e outros órgãos de segurança da área e o envio de instruções aos agentes de segurança nos postos fixos e nos serviços de patrulhamento. Considere a seguinte situação hipotética. • 27. (CESPE – TRE/AL – 2004) Um alarme acoplado a uma caldeira disparou, avisando a possibilidade de ocorrência de explosão e trazendo pânico aos servidores e visitantes que se encontravam no local. Nessa situação, um dos procedimentos de segurança a ser adotado é acalmar as pessoas com palavras serenas, o que deverá ser feito pelo responsável pela segurança do local. • 28. (CESPE – TRE/AL – 2004) No procedimento de busca pessoal (revista), o agente de segurança deve estar sempre sozinho, para evitar constrangimento ao revistado. • 29. (CESPE – TRE/AL – 2004) Um dos deveres do agente de segurança quando em serviço é inspecionar cuidadosamente a sua área de operação, investigando principalmente a presença de qualquer coisa suspeita. • 30. (CESPE – TRE/AL – 2004) As medidas de prevenção de entradas não-permitidas são aquelas que visam impedir, dificultar ou detectar a entrada de alguém nas instalações que se quer proteger. Fazem parte dessas medidas a colocação de barreiras perimetrais, a iluminação correta, a instalação de sistemas de alarmes e de comunicações e os serviços de guarda. • 31. (CESPE – TRE/AL – 2004) O serviço de comunicações é a medida de prevenção mais importante do esquema de segurança das instalações, pois é responsável por alertar, no caso de perigo, todo o pessoal de serviço. • 32. (CESPE – TRE/AL – 2004) A ronda das guardas móveis deverá ser realizada sempre em horários predefinidos, para que se estabeleça um padrão no procedimento do plano de segurança adotado e se previnam possíveis ocorrências criminosas. Considere a seguinte situação hipotética. • 33. (CESPE – TRE/AL – 2004) Um grupo de manifestantes encaminhou-se para o interior de um prédio, dando início a um tumulto generalizado. Nessa situação, uma das medidas a serem tomadas para a contenção e o controle do tumulto é reunir todos os participantes em um mesmo lugar e retirá-los do prédio aos poucos. • 34. (CESPE – TRE/AL – 2004) A discrição nas ações do agente de segurança é uma das características necessárias para o sucesso do trabalho de segurança patrimonial. (CESPE – MPU – 2010) Em relação à segurança física das instalações, julgue os itens subseqüentes. • 35. Nas organizações, as medidas de segurança devem sobrepor-se a qualquer outra atividade, ainda que causem entraves ao trabalho das pessoas. • 36. Um portão que se fecha automaticamente quando acionado o alarme de invasão constitui exemplo de defesa passiva. • 37. Eclusas correspondem ao conjunto de elementos, fixos e móveis (anteparas, biombos ou parede fina, divisória e portas), que formam um sistema de controle de acesso para pessoas, veículos ou objetos, constituído por duas ou mais portas que não se abrem de uma só vez, não permitindo o contato direto entre duas áreas adjacentes. • 38. Na elaboração do plano de segurança de uma organização, devem ser priorizadas: as áreas de controle de acesso, de circulação e perímetros; os controles internos e a identificação; as áreas restritas, os armazéns e os estacionamentos; e as áreas de carga e descarga. (CESPE – STM – 2011) A respeito da segurança física e patrimonial das instalações, julgue os itens subsecutivos. • 39. O agente de segurança que realiza a segurança física e patrimonial de instalações deve priorizar a segurança das próprias instalações em detrimento da segurança das telecomunicações. • 40. O serviço de segurança desempenha relevante papel na vigilância e na fiscalização das dependências de órgão público, controlando a entrada e a saída de pessoas e materiais. No controle de entrada de pessoas, o agente de segurança deve exigir a apresentação de autorização superior ou porte de credencial, bem como anotar dados pessoais, locais de destino e horário de entrada.