FILOSOFIA
CÍCERO PAULINO DOS SANTOS COSTA
O que é Política????
 Vem do grego pólis, que significa cidade. A política é
a arte de governar, de gerir os destinos da cidade. É a
atividade por excelência que diz respeito à vida
pública.
 Costuma-se dizer que a política como reflexão surgiu
na Grécia nos séculos V a.C e IV a.C. com os sofistas
e depois com Platão e Aristóteles, ao explicarem as
virtudes e as mazelas das formas de governar,
propondo por sua vez a melhor maneira de agir na
vida pública.
FORÇA E PODER
 É a capacidade de agir, de produzir efeitos sobre
indivíduos ou grupos humanos e, para tanto, é
preciso ter a posse de meios quer permitam alcançar
os efeitos desejados. O poder não é um ser, mas uma
relação; um conjunto de relações por meio das quais
indivíduos ou grupos interferem na atividade de
outros indivíduos na atividade de outros indivíduos
ou grupos.
POLÍTICA E PODER
 Nas sociedades democráticas, os partidos e os
sindicatos têm poder e força moral quando são
capazes de mobilização social e de interferência em
outros centros de poder. Do mesmo governante atua
na vida pública e é investido de poder para imprimir
determinado rumo à sociedade, tendo em vista o
interesse comum. A coerção estaria sustentado pela
lei e o Estado teria o monopólio legítimo da força. A
força significa coerção física, exercido pelos poderes
políticos Nas sociedades, porque os governantes
detém os instrumentos de controle, tais como
polícia, tribunais e prisões.
 Ao se atribuir ao Estado a prerrogativa do uso da
força, retira-se do indivíduo, ou de grupos, o papel de
fazer justiça com suas própria mãos, o que
representa um ganho no processo civilizatório. As
instâncias do poder legítimo passam a depender do
que chamamos de estado de direito, segundo o qual
se recusa o arbítrio e é imposto o julgamento
conforme leis estabelecidas. O exercício do poder e
da força pelo Estado, entretanto, pode instaurar
relações hierárquicas e estabelecer níveis de
dominação indesejáveis.
ÉTICA E POLÍTICA
 A semelhança entre as duas éticas – a pessoal e a
política – é que ambas pertencem a um domínio
comum, o da ação ou práxis humana. A esfera da
moral pessoal, porém, difere sob alguns aspectos da
ética política, porque a ética de consciência está
limitada ao indivíduo, ao compromisso assumido
com ele próprio, ainda que admitindo a importância
do respeito ao outro. Ela permanece restrita ao foro
íntimo, ao cumprimento do dever livremente
assumido, às intenções pessoais que orientam a ação.
 Quando falamos em ética política, o conceito muda
de figura. Quem percebeu isso, foi Maquiavel, no
século XVI, inaugurando-se assim a política como
categoria autônoma. A diferença principal entre as
duas éticas é que na moral pessoal as consequências
dizem respeito ao indivíduo ou às pessoas que o
cercam, enquanto a ação política é mais ampla e tem
por objetivo a pólis, a cidade, o bem comum. O
governante decide tendo em vista os resultados
coletivos a serem alcançados e é responsável pelo
destino comum da vida pública.
O CIDADÃO
 O termo designa filho da cidade; não se restringe ao
exercício do voto, que se configura como um
instrumento da cidadania na sociedade democrática.
PLATÃO
 PRODUTORES:
responsáveis
pela
produção
econômica, como artesãos e agricultores, criadores
de animais, etc.
 GUARDIÕES: responsáveis pela defesa da cidade,
como os soldados.
 GOVERNATES: responsáveis pelo governo da
cidade.
 A justiça na cidade dependeria do equilíbrio entre
esses três grupos sociais, ou seja, cada qual
cumprindo a sua função, uma vez que se trata de
aspectos necessários à vida da cidade.
 Platão propõe um modelo educativo que possibilita a
todos igual acesso á educação, independentemente
do grupo social a que pertença cada indivíduo por
nascimento. Em sua formação, as crianças iriam
passando por processos de seleção, ao longo dos
quais seriam destinadas a um dos três grupos sociais
que formam a cidade. Os mais aptos continuariam
seus estudos até o ponto mais alto desse processo (a
filosofia) a fim de se tornarem sábios e, assim, se
habilitarem a administrar a cidade. Com sua teoria,
Platão cria a ideia do rei-filósofo: aquela pessoa que,
pela contemplação das ideias, conheceu a essência da
justiça e deve, portanto, governar a cidade.
ARISTÓTELES
 Aristóteles (384 – 322 a.C), afirmava que o homem é
por natureza um ser social, pois para sobreviver, não
pode ficar isolado de seus semelhantes.
 Constituída por um impulso natural do homem, a
sociedade deve ser organizada
natureza humana. O que deve
organização de uma sociedade? É
determinado bem, correspondente
homens que a organizam.
conforme essa
guiar, então a
a busca de um
aos anseios dos
 Para Aristóteles, a organização social adequada à
natureza do home é a pólis, “a cidade encontra-se
entre as realidades que existem naturalmente, e o
homem é por natureza um animal político”. O
homem político, seria portanto, seria aquele que se
envolve na vida da pólis.
 A cidade tem precedência sobre cada indivíduo, uma
vez que os mesmos não vivem isoladamente;
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