ESTADO
Prof. Antonio Mateus Soares
SOCIOLOGIA
ORIGEM DO ESTADO
As teorias sobre a origem do Estado são resultantes de
raciocínios hipotéticos, entre estes se destacam:
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teorias da origem familiar;
teorias de origem patrimonial;
teorias da força.
Nestas teorias o problema da origem do Estado é
equacionado sob o ponto de vista histórico-sociológico.
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TEORIA DA ORIGEM FAMILIAR: Apoia-se na derivação da
humanidade de um casal originário. Portanto, é de fundo
religioso, compreende duas correntes principais:
a) Teoria Patriarcal; e, b) Teoria Matriarcal.
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TEORIA PATRIARCAL: Sustenta a teoria que o Estado deriva
de um núcleo familiar, cuja autoridade suprema pertenceria ao
ascendente varão mais velho (patriarca). O Estado seria,
assim, uma ampliação da família patriarcal. Grécia e Roma
tiveram essa origem, segundo a tradição. O Estado de Israel
(exemplo típico) originou-se da família de Jacob, conforme
relato bíblico.
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TEORIA MATRIARCAL - Dentre as diversas correntes
teóricas da origem familiar do estado e em oposição formal ao
patriarcalismo,
destaca-se
a
teoria
matriarcal
ou
matriarcalística. A primeira organização familiar teria sido
baseada na autoridade da mãe. De uma primitiva convivência
em estado de completa promiscuidade, teria surgida a família
matrilínea - assim, como era geralmente incerta a paternidade,
teria sido a mãe a dirigente e autoridade suprema das
primitivas famílias, de maneira que, o clan matronímico, sendo
que a mais antiga forma de organização familiar, seria o
“fundamento” da sociedade civil.
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TEORIA DA ORIGEM PATRIMONIAL - Essa teoria tem
suas raízes, segundo alguns autores da filosofia de Platão,
que admitiu, no Livro II de sua República, originar-se o
Estado da união das profissões econômicas. O Estado
feudal, da Idade Média, ajustava-se perfeitamente a esta
concepção: era uma organização essencialmente de ordem
patrimonial. Entretanto, como instituição anômala, não pode
fornecer elementos seguros à determinação das leis
sociológicas.
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TEORIA DA FORÇA - Também chamada “da origem
violenta do Estado”, afirma que a organização política
resultou do poder de dominação dos mais fortes sobre os
mais fracos: o que dá origem ao Estado é a violência dos
mais fortes.
ESTADO EM PLATÃO E
ARISTÓTELES

Instituição regulatória que se fez necessária na sociedade
humana; Instituição basilar que normatizar a sociedade.

Concepção Platônica (Platão - 427 a.C) - Entidade social onde
reina uma ordem rigorosa que reduz a diversidade à unidade.

Concepção Aristotélica (Aristóteles - 384 - 322 a.C ) - o Estado
é encarado como um instituição natural, necessária,
decorrente da própria natureza humana. É resultante dos
movimentos naturais de coordenação e harmonia. Sua
finalidade primeira seria a segurança da vida social, a
regulamentação da convivência entre os homens, e em
seguida, a promoção do bem estar coletivo.
ESTADO EM PLATÃO E
ARISTÓTELES

Instituição regulatória que se fez necessária na sociedade
humana; Instituição basilar que normatizar a sociedade.

Concepção Platônica (Platão - 427 a.C) - Entidade social onde
reina uma ordem rigorosa que reduz a diversidade à unidade.

Concepção Aristotélica (Aristóteles - 384 - 322 a.C ) - o Estado
é encarado como um instituição natural, necessária,
decorrente da própria natureza humana. É resultante dos
movimentos naturais de coordenação e harmonia. Sua
finalidade primeira seria a segurança da vida social, a
regulamentação da convivência entre os homens, e em
seguida, a promoção do bem estar coletivo.
ESTADO EM HOBBES E
ROSSEAU – CONTRATO SOCIAL
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Concepção de Tomas Hobbes (XVII) - o homem não é
naturalmente sociável como pretende a doutrina
aristotélica. No estado de natureza o homem era inimigo
feroz dos seus semelhantes. Cada um devia se defender
contra a violência dos outros. Cada homem era um lobo
para os outros homens. Na perspectiva de conter a
violência entre os homens o Estado foi criado.
Concepção Jean Jacques Rosseau (séc. XVIII) - resulta
da vontade geral que é uma soma da vontade
manifestada pela maioria dos indivíduos. A nação (povo
organizado) é superior ao rei.
ESTADO NA SOCIOLOGIA
CLÁSSICA
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Teoria Durkheim: (Estado exerce força de coerção
através de normas e regras; regula o direito e o dever)

Teoria Marxista: (Estado vai se instituir para atender os
interesses da classe dominante/ hegemônica)
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Teoria Weberiana: (Estado detêm o monopólio da
violência/ baseado na teoria de Thomas Hobbes)
CONCEITO DE POLÍTICA
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É uma pratica dos homens, é o que faz deste
um animal racional.
Perspectiva de formação cívica e realização
de desejos coletivos.
Ação em nome dos desiguais.
Participação popular.
Possibilidade de conflito.
ESTADO CAPTURADO E
FINANCEIRIZADO
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Estado contemporâneo x desestatização
Neoliberalismo
Mudança no sistema de produção
tecnologia
Mudança estrutural do trabalho
Emergência de instituições
suprenacionais
Desterritorialização do fluxo econômico
ESTADO BRASILEIRO
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Concentração de renda
Crescimento da pobreza
Ações assistencialistas
Exclusão inclusiva pseudo inclusão
social
“Vida nua” cortiços, albergues,
carandirus, favelas, FEBEM’s, conjuntos
habitacionais.
NEOLIBERALISMO ECONÔMICO
Novas demandas no mundo do trabalho:
- Novas tecnologias (novo contexto);
- Novas habilidades cognitivas;
- Métodos flexíveis de organização e gestão do trabalho.
 Transição da base taylorista-fordista para o TOYOTISMO*;
 Reorganização do trabalho pedagógico;
 A Polivalência e a Politecnia;
 Domínio intelectual da técnica.
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O CONTROLE DAS EMPRESAS
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Avanço tecnológico: maximização da exploração das
forças de trabalho;
Aumento da marginalização social e do desemprego;
À ordem do FMI – Fundo Monetário Internacional;
A educação passa ser um bem de produção e não
como um bem de consumo;
Desenvolvimento da teoria do capital humano –
educação para o trabalho;
*Taylorismo e Fordismo
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Taylorismo:
forma
de
produção
empregada nas fábricas em que cada
movimento dos operários obedecia a
uma regra e a um determinado tempo.
Fordismo: uso dos princípios de linha de
montagem, onde cada funcionário ficava
sempre na mesma função (esteiras de
produção).
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teoria matriarcal