DIABETES MELLITUS
Dr. Jackson Silveira Caiafa
Cirurgião Vascular
Presidente -Executivo
EDUCAÇÃO EM DIABETES
DEFINIÇÃO
• UM CONJUNTO DE DOENÇAS
DIVERSAS QUE POSSUEM EM COMUM
UM DISTÚRBIO METABÓLICO
CARACTERIZADO POR
HIPERGLICEMIAS MANTIDAS (NÍVEIS
ELEVADOS E CONSTANTES DE
AÇUCAR NO SANGUE)
PROJECAO DA PREVALENCIA
DE DIABETES MELLITUS EM 20 ANOS
AS CAUSAS
DIABETES PODE TER CAUSAS DISTINTAS
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GENÉTICAS
TRAUMÁTICAS
NEOPLASIAS
TÓXICAS (álcool)
INFECCIOSAS
OUTRAS (doenças endócrinas, obesidade,
hipertrigliceridemia familiar, etc)
ELEVAM O RISCO DE DIABETES
1- HIPERTENSÃO ARTERIAL
2- DISLIPIDEMIAS
3- OBESIDADE ABDOMINAL OU VISCERAL
4- HDL-COLESTEROL BAIXO
5- LDL-COLESTEROL ELEVADO
6- ENZIMAS INFLAMATÓRIAS ELEVADAS
7- DISTURBIOS PRÓ-TROMBÓTICOS
8- SEDENTARISMO
9- TABAGISMO
FATORES DE RISCO EM PESSOAS NÃO
DIABÉTICAS
(MODIFICÁVEIS)
1- GLICEMIA<99mg/dl EM JEJUM;
2- GLICEMIA<126mg/dl DUAS HORAS APÓS AS REFEIÇÕES;
3- PRESSÃO ARTERIAL MÁXIMA (SISTÓLICA)<120mmHg;
4- PRESSÃO ARTERIAL MÍNIMA (DIASTÓLICA)< 80mmHg;
5- DIÂMETRO ABDOMINAL < 90cm EM HOMENS e 85cm EM MULHERES;
6- NÃO FUMAR;
7- ÁLCOOL EM BAIXAS DOSES;
8- ALIMENTAÇÃO POBRE EM GORDURAS, PARTICULARMENTE SATURADAS,
RICAS EM FIBRAS E COM ÍNDICE ENERGÉTICO APROPRIADO.
FATORES DE RISCOS NÃO
MODIFICÁVEIS
1- IDADE
2- SEXO
3- RAÇA
4- HERANÇA GENÉTICA
TRATAMENTO DO
DIABETES
DIABETES DO TIPO 1
• MUDANÇA NOS HABITOS DE VIDA
• DISCIPLINA
• INSULINIZAÇÃO
O TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2
DEPENDE
DIABETES
DO TIPO 2
MUDANÇA
NOS HABITOS
DE VIDA
TEMPO
DE DOENÇA
DISCIPLINA
DIABETES DO TIPO 2
TRATAMENTO:
• FASE 1
DIETA
EXERCÍCIOS
PERDA DE PESO
O DESCRITO COMO “FASE 1” SE
CONSTITUI NO ALICERCE DO
TRATAMENTO DE TODAS AS
FORMAS DE DIABETES
HIPOGLICEMIA
ALARME IMEDIATO
NÍVEIS GLICÊMICOS ABAIXO DE 60mg/dl
ÁGUA COM AÇÚCAR, MEL, DOCES, ETC
SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA
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TONTURAS
PALIDEZ
FOME EXCESSIVA
CORAÇÃO ACELERADO
SENSAÇÃO DE DESMAIO
FORMIGAMENTO NO CORPO, AO REDOR DA BOCA, LINGUA
TREMORES
SUDORESE FRIA
VISÃO TURVA
DESORIENTAÇÃO
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO
PERDA DA CONSCIÊNCIA
CRISE CONVULSIVA
HIPERGLICEMIA
• 1- GLICEMIA DE JEJUM ACIMA DE 120mg/dl
• 1- GLICEMIA PÓS PRANDIAIS (DUAS HORAS
APÓS AS REFEIÇÕES) ACIMA DE 140mg/dl
LEVAR AO MÉDICO
HIPERGLICEMIA
PRINCIPAIS SINTOMAS
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SEDE EXCESSIVA
BOCA SÊCA
PELE SÊCA, SEM BRILHO, TURGOR DIMINUIDO
DIURESE EXCESSIVA
TURVAMENTO DA VISÃO (INADEQUAÇÃO DOS ÓCULOS DE
APARECIMENTO RÁPIDO)
MAU HALITO
COCEIRAS GENITAIS
MICOSES NAS UNHAS
INFECÇÕES FREQUENTES DE PELE, MICOSES, FURUNCULOS,
FOLICULITES
DORMÊNCIAS OU ALTERAÇÃO NA SENSIBILIDADE DOS PÉS E,
EVENTUALMENTE, DAS MÃOS
FOME EXCESSIVA ACOMPANHADA DE PERDA DE PESO
FERIMENTOS DE CICATRIZAÇÃO DEMORADA
DIABETES
COMPLICAÇÕES AGUDAS
CETOACIDOSE DIABÉTICA (TIPO 1)
SITUAÇÃO CRÍTICA, DE EXTREMA GRAVIDADE, DECORRENTE DA
FALTA ABSOLUTA DE INSULINA NO ORGANISMO, PODE LEVAR AO
COMA OU A MORTE
COMA HIPEROSMOLAR (TIPO 2)
SITUAÇÃO CRÍTICA COM ALTOS NÍVEIS DE GLICEMIA QUE
PROMOVEM PROFUNDA DESIDRATAÇÃO, LEVANDO AO COMA OU A
MORTE QUANDO NÃO TRATADO ADEQUADAMENTE E/OU À TEMPO
DIABETES DO TIPO 1
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
a) Retinopatia Diabética (Cegueira)
b) Nefropatia Diabética (Insuficiência Renal Crônica)
c) Impotência
d) Neuropatia Diabética Periférica e/ou Visceral (Dores e
incapacidades funcionais variáveis de membros inferiores,
atrofias musculares, deformidades ósseas nos pés,
amputações, diarréias crônicas, emagrecimento exagerado)
e) Isquemias coronarianas e cerebrais em idades precoces
DIABETES DO TIPO 2
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
1- Hipertensão arterial
2- Dislipidemias
3- Obesidade
4- Angina, Infarto do miocárdio com comprometimento vascular extenso
5- Acidentes Vasculares Encefálicos
6- Amputações de Membros inferiores
7- Morte Prematura
8- Invalidez Prematura
9- Cegueira
10- Deformidades osteo-articulares incapacitantes
11- Doenças macro vasculares sistêmicas (obstruções arteriais
periféricas e centrais)
12- Doenças trombóticas
13- Dor neuropática incapacitante
14 – Insuficiência Renal Crônica com Hemodiálise
CUIDADOS FUNDAMENTAIS
1- CONTROLE RIGOROSO DA PRESSÃO ARTERIAL
2- ESPECIAL CUIDADO COM A DIETA ALIMENTAR
3- PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS
4- CONTROLE RIGOROSO DOS NÍVEIS GLICÊMICOS ATRAVÉS DE MONITORIZAÇÃO
CAPILAR DIÁRIA ENTRE DUAS E SEIS VEZES, NA DEPENDÊNCIA DO REGIME DE
TRATAMENTO INSTITUIDO
5- CUIDADO COM A HIGIENE PESSOAL COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA OS DENTES, PELE
E PÉS, INCLUSIVE UNHAS
6- CONTROLE DA HEMOGLOBINA GLICADA A CADA TRÊS MESES
7- VISITAS MÉDICAS REGULARES PARA AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E AJUSTE
TERAPÊUTICO SEGUNDO ORIENTAÇÃO DO MÉDICO ASISTENTE
8- REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS REGULARES, A CRITÉRIO MÉDICO
9- NÃO FUMAR NUNCA
10- USO LIMITADO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
 PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES
- Programas educativos reduzem em 50% as
internações
- Controle da HAS previne:
40% das doenças coronarianas
80% dos AVE
60% das amputações
50% das doenças renais
Cuidados com os pés
• Lavar diariamente os pés em
água morna, nunca em água
quente. Secar bem entre os
dedos.
• Passar hidratante na parte
superior e inferior dos pés,
mas não entre os dedos.
• Observar inchaço e calor localizado,
cortes ou rachaduras na pele.
• Cortar as unhas em linha reta, não muito
curtas e não tirar as cutículas.
• Verificar dentro do tênis antes de usá-lo.
• Usar sempre sapatos macios e meias que
não apertem, nunca sandálias, ou andar
descalço.
Não usar!
Dedos Sobrepostos
Pododáctilos em Garra
Halux Valgo
Halux Varo
Hipotrofia dos Interósseos
DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES
8%
20%
22%
8%
28%
Edmonds ME et Al – Q J Med 60; 763-771,198
Calçados Especiais
Sandália de curativo
Órteses
DIABETES E OS PÉS
O nível elevado de açúcar no sangue do
A lesão dos nervos pode causar formigamentos,
diabético pode afetar os nervos e a circulação
agulhadas,queimação e até anestesia dos pés. Assim,
das pernas. Procure seu médico quando
o diabético não sente as lesões e estas pioram.
observar qualqueralteração.
Os principais sintomas da circulação são
dor nas pernas, principalmente com exercícios,
feridas que não curam, pés inchados,
azulados ou ressecados
Evite colocar os pés “de molho”.
Eles poderão rachar ou ressecar.
Cuidado com a temperatura da água
Nunca ande descalço(a),
mesmo dentro de casa.
Lave os pés todos os dias com sabão neutro Examine diariamente seus pés. Cuidado com Peça a seu médico que examine seus pés em
e água morna. Cuidado com a temperatura bolhas, rachaduras, cortes e ressecamentos. todas as consultas. Tire sempre as meias
da água. Enxugue bem entre os dedos.
e sapatos para facilitar o exame.
Se não conseguir enxergar, use um espelho
ou peça ajuda. Avise seu médico.
Use sempre calçados fechados em qualquer época
do ano, eles protegem melhor os seus pés.
Use sapatos confortáveis para evitar bolhas e calos.
Não use almofadas elétricas ou
bolsas de água quente nos pés.
Meias de algodão ajudam
a manter seus pés secos.
Para aquecê-los use
meias mais quentes.
Verifique sempre se não há
nada dentro das meias e
sapatos antes de calçá-los.
Apare suas unhas com lixa, em
linha reta, ao invés de cortá-las.
Não tente remover calos ou Use, diariamente, uma loção ou
verrugas com curiosos sem
creme hidratante nos pés,
treinamento. Só permita que especialmente nas áreas mais O cuidado com os pés é muito
pessoas treinadas e com
importante para o diabético.
ressecadas. Retire o excesso
orientação médica tratem ou não use creme entre os dedos. Consulte sempre seu médico,
dos seus pés
14 DE NOVEMBRO – DIA MUNDIAL DO DIABETES
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