Jornal 169 10-12/2013 Jornal para todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa - Notícias entre 15 de outubro a 15 de dezembro 2013/ Distribuição Gratuita 18 PROGRAMA FLORESTAR Contou connosco! 10 milhões de peças exportadas. Um orgulho para eles, uma mais valia para a empresa 8 CONHECE A EQUIPA E as ações Think Blue. Factory 2013/2014 EM 2013 PRODUZIMOS Sharan, Alhambra, Eos e Scirocco 91.200 16 Os 387 colaboradores da área de prensas e da unidade de negócios de cunhos e cortantes no parque industrial celebraram o mágico número de dez milhões de peças produzidas para outros carros do grupo entre 2008 e 14 de novembro de 2013. Um orgulho inexcedível para todos eles e uma oportunidade bem real de potenciarmos a nossa empresa no exterior. 18 O NATAL DOS AUTOEUROPEUS Presentes para crianças, refeição especial, circo no coliseu, árvores de Natal, bolo rei em equipa… foram muitos os motivos de encontro e ligação entre colaboradores no pequeno período antes das férias e downdays (13 de dezembro de 2013 a 12 de janeiro 2014). CAMIÃO “THINK BLUE” Um dos camiões a diesel que transporta peças JIT do parque industrial para a nossa fábrica foi convertido para o sistema b i f u e l , n í v e l E u r o V, consumindo agora gás de petróleo liquefeito (GPL), depois do arranque a diesel. 5 EVENTOS OUTROS MERCADOS OUTUBRO DEZEMBRO Auditoria de renovação da nossa certificação ambiental ISO14001 – 15 anos de certificação ambiental. Celebração de 10 milhões de peças estampadas e exportadas pela área de prensas entre 2008 e 14 de novembro de 2013. António Pires participa no fórum “O caminho da retoma”, organizado pelo Banco Espírito Santo/Wealth Management e o Jornal de Negócios. NOVEMBRO Participação de Cátia Ruivo, área de recursos humanos e organização, na conferência internacional “ Barómetro de opinião” do grupo Volkswagen, realizada na MAN, em Munique. Apresentação da fábrica a jornalistas europeus Festa de Natal Volkswagen Autoeuropa no coliseu dos recreios de Lisboa. Refeição especial de natal para todos os colaboradores e fornecedores internos. Dinora Guerreiro, apresenta “ Produção e cadeia de fornecimentos” no seminário “A Supply chain no contexto económico atual” organizado no Instituto Português de Engenharia Industrial na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. “É necessário criar expectativas positivas” 3ª edição dos Prémios Exportação 2012 do jornal de Negócios e BES. Divulgação dos prémios em que António Pires foi um dos júris. António Pires é uma das 21 personalidades convidadas para integrar o conselho para a indústria, do programa “Estratégia de fomento industrial para o crescimento e o emprego” lançado pelo ministério de economia. No âmbito do mestrado de contabilidade, José Coelho, da área de engenharia industrial e gestão otimizada, participou no ISCTE como orador no seminário sobre o tema “Melhoria contínua” . Margarida Silva apresenta em conferência o tema “Temos talento? Identificação e desenvolvimento de potenciais nas organizações ” durante as conferências de abertura da primeira semana do curso de Gestão de Recursos Humanos da ESCEIPS. Auditoria de conformidade do ministério dos transportes do Japão para a continuidade de produção do Sharan e Scirocco. 2 A Nova Zelândia gosta dos nossos Eos ÁREA DE LOGÍSTICA C ontinuamos a revelar os mercados normalmente designados nos gráficos internos por “Resto do mundo” (Rest of the World). Entre janeiro e fim de dezembro de 2013, estes mercados dos nossos quatro produtos representaram 14,54 % da produção em geral. Nesta edição, vamos conhecer o mercado da Nova Zelândia para onde já foram comercializados 987 Eos, Sharan, Alhambra e Scirocco. Trajeto: da Volkswagen Autoeuropa de camião até ao porto de Santander, Espanha e de navio até ao porto de Auckland, Nova Zelândia. 50 dias é o tempo de trânsito entre Portugal e Auckland. 746 Eos exportados desde 2006 até dezembro de 2013. 38 MPV exportados desde 2002 até dezembro de 2013 (até 2006 incluíu o Ford Galaxy). 203 Scirocco exportados desde 2008 até dezembro de 2013. Importador: European Motor Distributors, Ltd., Auckland, Nova Zelândia Cortesia de Ana Brígida. 8 de novembro. “É necessário criar expetativas positivas, se não a economia não anda. Mas eu sou sempre otimista.”comentou António Pires, nosso diretor geral, durante o Fórum “As empresas nacionais e o caminho da retoma” o r g a n i z a d o p e l o B a n c o E s p í r i to Santo/Wealth Management e o Jornal de Negócios. Em debate estiveram as várias alternativas para a retoma económica e as exigências que estarão subjacentes. Participaram Pedro Gonçalves, secretário de estado da inovação, investimento e competitividade; Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal; Miguel Beleza, economista; Albano Homem de Melo, sócio dos restaurantes H 3 e Pe d ro M a d e i ra Ro d r i g u e s , presidente da Associação Comercial de Lisboa. Mercados janeiro-dezembro 2013 Sharan, Alhambra, Eos e Scirocco 29,46% 16,18% 10,86% 7,49% 4,66% 4,39% 3,82% 3,02% 2,41% 2,36% 0,81% De que se faz a melhoria contínua 14,54% 0% * Comparação feita com valores absolutos 19 novembro. José Coelho, especialista da área de engenharia industrial e gestão otimizada, no âmbito de um mestrado do ICSTE apresentou aos alunos as ferramentas do nosso sistema de produção lean, como os 5S, a redução de desperdício, poka-yoke, a troca rápida de produção. para além do sistema de gestão de ideias GTI. 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Tolerância +/- 0,01% Produção dezembro 2013 : 5.058 janeiro a dezembro 2013: 91.200 Maiores mercados Exportação: jan-dez 2013. Comparação com 2012 Alemanha (- 20%) Sharan Alhambra (+21,3%) Scirocco (-34,3%) China Scirocco (-40,7%) Alhambra (SOP 2012) (-16,8%) Sharan Reino Unido Scirocco (-6,1%) EUA (-11,4%) Eos Portugal Alhambra (+112,7%) (-3,2%) Sharan Scirocco (-16,9%) (-21,3%) Eos OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 EDITORIAL Apesar de 2013 ter sido um ano marcado por problemas e incertezas, foi notável ao longo do ano passado a capacidade que demonstrámos em encontrar soluções social e economicamente responsáveis. Ultrapassado esse período, importa agora perceber o que nos espera em 2014 e de que forma se refletirá na nossa atividade. Os analistas têm apontado o ano em curso como um ponto de viragem na estagnação económica que se vive na zona euro desde 2010. Por seu turno, os Estados Unidos deverão consolidar o seu ciclo de desenvolvimento, enquanto o Reino Unido e o Japão poderão alcançar um crescimento confortável. Já a China continuará a ter uma enorme importância no equilíbrio global, não obstante a esperada retração da sua atividade económica, situação que se estenderá provavelmente aos países emergentes. Como vemos, os principais mercados de destino dos nossos produtos mostram uma tendência positiva mesmo tendo em conta o abrandamento chinês -, o que são sem dúvida boas notícias. Entre os sinais positivos que nos vão chegando há um que merece destaque. Trata-se da confiança que os consumidores e os empresários na zona euro – o espaço económico mais afetado pela crise, convém realçar - têm vindo a demonstrar ao longo dos últimos meses. Todos sabemos que a confiança é a base necessária para que qualquer economia funcione, e que sem este bem intangível é extremamente difícil atrair investimento. Foi precisamente graças à confiança nas nossas capacidades e ao sentido de oportunidade no desenvolvimento de novos negócios que celebrámos no final de 2013 a impressionante marca de dez milhões de peças exportadas para o Grupo Volkswagen. Além dos nossos modelos, milhares de veículos de marcas tão distintas como a Audi, a Porsche, a Skoda, a Bentley - ou o Golf VII, considerado o Carro do Ano de 2013 - levam consigo a nossa marca de excelência e de evolução tecnológica. O facto de a nossa capacidade técnica ser reconhecida como um exemplo a seguir no seio do Grupo Volkswagen permite-nos encarar os desafios de 2014 com otimismo. Será um ano onde certamente seremos postos à prova, mas tenho a certeza que o empenho e o espírito de melhoria contínua que sempre demonstrámos nos conduzirão ao sucesso que todos esperamos. CAMPANHA 4U DO GRUPO VOLKSWAGEN Segurança de informação: o que se refere ao trabalho, deve permanecer no trabalho O grupo Volkswagen tem a decorrer em todas as suas fábricas uma campanha de esclarecimento e sensibilização para a necessidade de segurança de todas as informações relacionadas com a empresa, nomeadamente as relacionadas com produtos, dados pessoais, projetos em investigação, etc. A campanha, dinamizada internamente pela equipa tecnologias de informação da área de finanças, é representada pela imagem do robô “4U” . O robô 4U está em vários locais da nossa fábrica e vai distribuir seis folhetos com mensagens ao longo de 2014. Eis as mensagens principais do folheto “um” da campanha. O tratamento descuidado de informação sensível reflete uma atitude imprudente face ao futuro da nossa empresa e pode, inclusive, colocar em perigo os nossos postos de trabalho. Mais informações : http://www.autoeuropa.emea.vwg/políticas-de-seguranca FICHA TÉCNICA Publicação de: Volkswagen Autoeuropa, Lda. Quinta da Marquesa - 2954-024 Quinta do Anjo • Responsável: António Pires • Pesquisa: Isabel Carimbo; Vânia Guerreiro (não produção); Pável Pedaço (produção) • Fotografia: Isabel Carimbo; Pável Pedaço • Visualização, redação, edição, revisão: Isabel Carimbo • Cartoons: Alberto Pereira • Colaboradores diretos nesta edição: (ver junto dos artigos) • Maquetização, fotocomposição e impressão: About Genius • Tiragem: 3 200 exemplares • e-mail: [email protected] • Impressão em papel branqueado por processo totalmente livre de cloro (certificação TCF) • Certificação do papel: ECF ISO 9001-14001 • Depósito legal nº 341266/12 www.volkswagenautoeuropa.pt 3 EVENTOS Jornalistas alemães escrevem sobre nós De 4 a 7 de novembro, a Volkswagen Autoeuropa fez parte da rota de visitas a Portugal de cerca de trinta jornalistas da imprensa nacional e regional alemã, convidados pela Comissão Europeia. Entre eles, destaque para repórteres dos jornais Sttugarter Zeitung, Süddeutsche Zeitung, Westdeutsche Zeitung, Frankfurter Allgemmeine Zeitung. A sua visita de trabalho pretendeu lançar um olhar abrangente à sociedade e economia portuguesa atual e incluiu uma grande diversidade de entrevistas - com o primeiro ministro de Portugal, Dr. Pedro Passos Coelho, com a ministra de Finanças, Dra. Maria Luis Albuquerque, com o embaixador alemão em Portugal, com estudantes, empreendedores, parceiros sociais, políticos, banqueiros, etc. Para além do complexo de Sines, a Volkswagen Autoeuropa foi a única empresa nacional visitada. Os jornalistas tiveram oportunidade de assistir em sala a uma apresentação da fábrica por Martin Paske e Steffen Schudt-Pialat e de ter um breve encontro com a comissão de trabalhadores. Dias depois, a imprensa alemã dava eco das suas impressões. “ (…) Apesar da confiança, é notório que a Volkswagen não consegue conduzir o país para fora da crise. Os 112.550 carros produzidos em 2012 nas suas linhas correspondem a 69% do total de automóveis produzidos no país. Só a Peugeot Citroën está também em Portugal e não tem grande representatividade na indústria. Um pouco a Bosch e a Leica – mas além disso? Assim, a VW é o grande portador de esperança, apesar da Autoeuropa não ser maior que uma empresa média da Alemanha.” Stuttgarter Zeitung. 12.11.2013. “ Para Portugal, a fábrica é muito importante: a Volkswagen é o segundo maior exportador a seguir da Galp Energia. A VW investiu este ano realmente 38 milhões de euros na fábrica- mas ainda não se decidiu ainda por um sucessor do modelo Eos, que permitirá garantir os postos de trabalho em Portugal.”- Frankfurter Allgemeine, 10.11.2013. Dez anos de casa Quatro colaboradores da fábrica celebraram os seus dez anos de casa com um almoço na sala de administração e com uma pequena cerimónia de entrega de um certificado e a autorização para conduzir um carro de frota num fim de semana. Os diretores das suas áreas e os membros do conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa agradeceram pessoalmente o seu desempenho ao longo da década. “As pessoas são muito importantes para nós, e nós damos importância a estes atos. Dez anos é muito tempo. Provavelmente lembram-se de quando começaram... e constatam como as coisas foram mudando (…). Estão aqui porque reconhecemos o vosso compromisso e dedicação à empresa.”- enfatizou Xavier Ros, diretor da área de recursos humanos e organização.Estes colaboradores assinaram contrato a 6 de Janeiro de 2003. Os melhores aprendizes do grupo Volkswagen Em 2013, a Volkswagen deu formação a 18 mil jovens em todo o mundo! O português premiado O prémio “Melhor aprendiz do ano 2013” foi entregue a 40 formandos representantes de 15 países onde a Volkswagen tem centros de formação. Pedro Pinto representou a Volkswagen Autoeuropa (ATEC) neste evento realizado dia 11 de novembro em Wolfsburgo e Braunschweig. O reconhecimento foi feito a 9 raparigas e 31 rapazes que obtiveram excelentes resultados finais em cursos de formação de vinte campos profissionais diferentes. A cerimónia de entrega do prémio foi presidida pelo presidente do conselho de administração do grupo Volkswagen, Prof. Dr. Martin Winterkorn; pelo diretor dos recursos humanos e organização do grupo Volkswagen, Dr. Horst Neumann e pelo presidente da comissão de trabalhadores do grupo a nível mundial, Bernd Osterloh. Este reconhecimento decorreu no âmbito da conferência mundial de diretores de recursos humanos e comissões de trabalhadores do grupo, onde estiveram presentes Xavier Ros e António Chora. 4 Pedro Pinto, 22 anos, termina o curso de três anos de mecatrónica automóvel na modalidade de aprendizagem em sistema dual em fevereiro de 2014. Fez um estágio na área de montagem, zona 15, PDS e, em janeiro e fevereiro estagia num concessionário do grupo Volkswagen em Portugal. Da esqª para a dtª., Dr. Horst Neumann, Prof. Dr. Martin Winterkorn, Pedro Pinto e Bernd Osterloh. OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 EVENTOS 10 milhões de peças exportadas, 10 milhões de sucessos N o dia 14 de novembro de 2013 a área de prensas realizou um novo marco histórico na nossa empresa: a produção da 10.000.000ª peça para exportação. No dia 6 de dezembro, as equipas dos vários turnos celebraram em conjunto o número mágico. Em paralelo com a produção de peças para os Sharan, Galaxy, Eos e Scirocco iniciada em 1995, decorre desde abril de 2008 a produção de peças para exportação. Os colegas da área de prensas celebraram em equipa o mágico número 10.000.000 de peças exportadas. “ Este marco só foi possível com o envolvimento, esforço e dedicação de todos vós. Foi com a cooperação das várias divisões da área de prensas e parceiros, que conseguimos planear, integrar, produzir e enviar estas peças com sucesso. É altura de agradecer o vosso contributo individual e coletivo. Criámos sólidas fundações para as futuras oportunidades que este negócio irá, com toda a certeza, trazer para a nossa área.” – realçou Francisco Fialho, diretor da área de prensas. Depois de supridas as necessidades de produção de peças para os quatro modelos da fábrica, a exportação de peças em aço para a carroçaria de vários modelos do grupo ocupa hoje 22% do total de peças produzidas pela área, em todas as prensas TAP1/3/5/6 e Tandem line e linhas de corte (Coilshear e Blanking line). Depois de estampadas, as peças são acondicionadas em racks e demoram, via camião, cerca de uma semana a chegar aos seus destinos, nomeadamente as fábricas de Pamplona, Espanha; Wolfsburgo e Neckarsulm, Alemanha. Atualmente, a área de prensas tem ainda capacidade de produção livre e toda a equipa dá o seu melhor para responder vantajosamente aos vários concursos que vão chegando. Para o diretor-geral da Volkswagen Autoeuropa, António Pires, este marco traduz a capacidade tecnológica e de inovação da nossa empresa: “A diversificação do nosso negócio através da produção de peças e ferramentas para outras unidades de produção tem reforçado a nossa importância no seio do Grupo Volkswagen, pois são poucas as empresas do grupo que detém esta capacidade tecnológica. É uma importante mais-valia que temos e que continuaremos a desenvolver”. Esta é uma equipa que está de parabéns. Não só por garantir diariamente a produção de peças para os nossos modelos como pelo orgulho que legitimamente sentem ao ver nas estradas muitos outros carros do grupo com as peças que eles próprios produziram. O nosso reconhecimento e admiração! Equipa de produção, manutenção, engenharia e apoio administrativo do turno da tarde da área de prensas. Os carros do grupo com peças “nossas” Volkswagen Golf, Golf A6, Polo, Golf Cabrio, Golf plus, Tiguan, Touran, Jetta Skoda Pratik, Roomster, Octavia, Yeti Audi A3, A1 Porsche Cayman SEAT Ibiza As peças exportadas Todos os colaboradores da área de prensas e da unidade de cunhos e cortantes (BU) receberam um postal e uma caneta, como recordação desta grande efeméride da sua equipa. Mário Salgado, operador desde 1997 na área de prensas. VW Polo- reforços do pilar C, das portas da frente e piso traseiro VW Golf cabrio - reforços do tablier, reforço do piso, reforço da zona traseira VW Golf 6 - reforços interiores da estrutura e da plataforma do piso VW Tiguan- reforço superior dos laterais VW Jetta- reforço frontal do compartimento do motor, longarina traseira, reforço do piso Audi A1- piso traseiro, reforços do portão, reforços do pilar C, calha de água, reforço do refletor traseiro Audi A3- reforços Interiores do farolim traseiro, reforço interior do pilar A, reforço da zona traseira VW Touran - interior do portão Skoda Oktavia- reforços do piso Skoda Pratik- reforços do piso, longarina traseira Skoda Roomster- reforços do piso, longarina traseira Skoda Yeti- reforços do piso, longarina traseira Porsche Cayman - tejadilho SEAT Ibiza - reforços do piso Produção de peças prensadas - Vendas 2008 - 2013 “10 milhões representam um marco histórico para a área e subsequentemente para a Volkswagen Autoeuropa, na medida em que, dada a atual conjuntura de crise, é um sinal positivo para a manutenção dos postos de trabalho. Por outro lado, demonstra a confiança que o grupo Volkswagen tem na Volkswagen Autoeuropa em termos de qualidade de produção.” Luis Matos, operador desde 1997 na área de prensas. “ 10 milhões para exportação demonstram uma grande capacidade de produção, uma diversificação do negócio que se traduz na manutenção e criação de mais emprego. Anteriormente, o nosso foco era garantir a produção dos nossos modelos, ao passo que hoje, temos outras fábricas do grupo que utilizam as nossas peças. É uma responsabilidade acrescida que aceitamos de bom grado e que temos sabido cumprir.” www.volkswagenautoeuropa.pt Volume de vendas em milhões de euros de peças exportadas entre 2008 e fim de 2013. Peças exportadas 2013 3.627.212 5 FORNECEDORES Conheces as nossas colegas da ? D epois da T-Systems, Acciona, Isporeco, Autovision e Luisa Todi nas edições anteriores, voltamos a apresentar um fornecedor de serviços que se mistura com todos nós no dia a dia da fábrica. Nesta edição, damos a conhecer um pouco a empresa que desde 2005 gere as viagens em trabalho ou de lazer dos nossos colaboradores: a agência de viagens GeoStar. A nível mundial Nome do grupo a que pertence: a GeoStar é membro do consórcio internacional Radius Travel Ano da fundação e sede: 1992, Washington DC, EUA. Serviços prestados: programas de gestão de viagens corporativas a nível mundial global (TMC) servindo empresas multinacionais com programas de gestão de viagens regionais e mundiais. Colaboradores: Radius Travel: 23 mil Clientes: 25 mil Presidente e CEO: Shannon Hyland Em Portugal Nome da empresa: GeoStar Ano da fundação: 2008. A Geostar resulta de uma fusão entre a Geotur e a Star Sede: Torre Oriente, Avenida do Colégio Militar nº 37 F, 5º, Lisboa Colaboradores: 350 Serviços prestados: gestão de viagens “corporate”; viagens de lazer, organização de viagens de congressos e incentivos; turismo religioso e cultural, operação turística e presença web: www.geostar.pt Clientes-empresa: 24 mil Faturação (2012): € 152 milhões Diretor: José Martins de Jesus (CEO) e Engº João Matias (vice CEO) Sabias que… Em 2012, a Geostar emitiu 1437 bilhetes aéreos para viagens de trabalho da nossa empresa Em 2012, a Geostar organizou 150 viagens de lazer para os colaboradores Viagens profissionais mais solicitadas : Alemanha, Brasil e México Destinos de lazer mais procurados: Disneyland e destinos de praia Descontos para os colaboradores nas viagens de lazer*: 7,5% em pacotes de operadores turísticos e park&Fly; 5% em promoções de programas de lazer de operadores turísticos Exceções: Programas “GeoStar- turismo religioso e cultural”; transporte aéreo e ferroviário; aluguer de viaturas sem condutor; vistos; viagens em grupos; ofertas especiais RASO e restantes produtos e serviços não mencionados. Descontos não aplicáveis a taxas e suplementos, nem acumuláveis com descontos de outras campanhas GeoStar. 6 Os rostos. Estórias do seu dia a dia Ana Rita Ramos, 35 anos, técnica de turismo, responsável do implante na Volkswagen Autoeuropa Sandra Pais, 39 anos, técnica de turismo “Algumas das situações mais caricatas acabam por acontecer em períodos mais complicados, como por exemplo greves e mau tempo. Uma das piores aconteceu em abril de 2011 na altura da nuvem de cinzas vulcânicas que afetou a Europa e alguns colaboradores que se encontravam em viagem. Os aeroportos foram fechando uns atrás dos outros. Nós emitíamos bilhetes novos para partirem de outros aeroportos para proteger os passageiros cujos voos tinham sido cancelados e, antes de eles lá poderem chegar, já esses mesmos aeroportos estavam a fechar. Foi um período complicado mas todos conseguiram regressar a casa, mesmo que alguns tenham sido obrigados a vir de táxi ou de carro.” “Um cliente que já tinha consigo uma passagem aérea, solicitou-nos alojamento e transferes para uma viagem à Disneyland, nos Estados Unidos. Enviámos diversas propostas de hotéis e o cliente selecionou a que correspondia às suas preferências. Marcámos o alojamento e os transfers do aeroporto de Orlando para o hotel selecionado e enviámos toda a documentação para o cliente. No dia da viagem, o cliente liga-nos pois tinha aterrado no aeroporto de Los Angeles e ninguém da empresa de transferes aparecia e também ninguém conhecia o hotel reservado. Em suma, o cliente tinha reservado voos para Los Angeles, pois pretendia visitar a Disneyland em Los Angeles e nós tínhamos enviado propostas de alojamento para a Disneyland em Orlando. Quando ambos nos apercebemos que estávamos a falar de parques Disney, distintos, brincamos com a situação e rapidamente solucionamos a questão, marcando alojamento e transferes em Los Angeles.” OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 mach 18 / BARÓMETRO DE OPINIÃO Pela satisfação dos colaboradores T ornar-se “empregador de topo” é um dos objetivos da estratégia mach18 para todo o grupo Volkswagen, até 2018. O questionário anual “Barómetro de opinião” é uma das ferramentas para alcançar este objetivo. ÁREA DE PRENSAS Nesta edição, apresentamos boas práticas realizadas em 2013 pela área de prensas, que visam fortalecer o envolvimento dos colaboradores e a melhoria das suas condições de trabalho. Estou bem informado sobre os assuntos atuais da Volkswagen Autoeuropa Às segundas feiras, a área de prensas tem uma emissão própria de Flash TV, emitido nas duas cantinas e, na entrada principal da nave e da unidade de negócios de cunhos e cortantes foi instalado um quiosque que permite o acesso à intranet. O diretor de área faz uma reunião de comunicação bianual com todas as equipas e o diretor de produção é presença regular nas reuniões semanais das equipas. Os resultados da área no barómetro de opinião 2013 foram; 87% de índice de participação e 75.8% de índice de satisfação. As falhas e erros no processo de trabalho são rapidamente solucionadas no nosso setor Durante 2013, os balneários masculinos da unidade de negócios de cunhos e cortantes no parque industrial foram ampliados e tornados mais confortáveis e higiénicos. Em paralelo, construiuse um novo para as colaboradoras. Também em 2013, a unidade de negócios de cunhos e cortantes passou a contar com uma sala de refeições apetrechada. Em reuniões entre chefias da área para definição de ações a tomar em 2014, foi decidido fazer previamente um inquérito anónimo junto dos colaboradores que permitisse aferir com maior acuidade quais as situações que, para cada pergunta, acabaram por penalizar os resultados de 2013 do Barómetro de opinião da área. Com este inquérito, a área espera poder ir ao encontro da satisfação dos seus colaboradores. Envolvimento mundial 97% 96% 95% 92% 96,4% 83% 74% 2009 Entre 4 e 5 de novembro, na MAN, em Munique, Entre 4 e 5 de novembro, na MAN, em Munique, realizou-se a reunião internacional de realizou-se a reunião internacional dea representantes de todas as fábricas que utilizam representantes de todas as fábricas que utilizam a ferramenta “Barómetro de opinião”. Cátia Ruivo, ferramenta “Barómetro de opinião”. Cátia Ruivo,e área de recursos humanos/compensação área de recursos humanos/compensação e organização, representou a nossa fábrica e fez um organização, representou a nossa fábrica. balanço dos temas abordados: “ (explicar em três Em 2013, o “StiBa(M)”, diminutivo Stimmungs linhas quais as principais mensagensde e ponto de www.volkswagenautoeuropa.pt situação do sistema). Barometer, “Barómetro de opinião” em Em 2013, o “StiBa(M)”, diminutivo de Stimmungs português, atingiu deum novoemrecord de Barometer, “Barómetro opinião” português, participação, foi preenchido ao longo de quatro atingiu um novo record de participação, foi semanas em mais de dequatro 70 unidades domais grupo preenchido ao longo semanas em de Volkswagen seis continentes e em 30em línguas 70 unidadesemdo grupo Volkswagen seis diferentes. e em 30 línguas diferentes. continentes 81% 76% 67% 2010 Índice de participação 2011 2012 2013 Índice de satisfação A nossa fábrica orgulha-se de um elevado índice de participação dos seus colaboradores no Barómetro de opinião anual. O índice de satisfação global médio tem também refletido muitas intervenções de melhoria focadas nos temas subjacentes às onze questões do questionário. 7 mach 18.FACTORY / Think Blue. Factory. O programa ambiental Think Blue.Factory na nossa fábrica Mentor João Pereira Missão utilizar mais eficientemente os recursos e reduzir emissões Objetivo estratégico -25% de energia, água, resíduos, CO2 e VOC por carro entre 2010 e 2018 J oão Pereira é o mentor de “Think Blue. Factory.” , o programa estratégico mach18. FACTORY que, tal como os seis campos de ação* - contempla indicadores de desempenho fabril. Neste caso, falamos de cinco indicadores chave (KPI*) . Segundo Peter Bosch, responsável pelo programa a nível mundial, “através de módulos de medidas adotadas em 27 unidades da marca Volkswagen, conseguiremos reduzir 25% dos consumos por carro em termos de água, energia, resíduos, CO2 e VOC* entre 2010 e 2018.” São variados, os projetos que a equipa Think Blue.Factory da nossa fábrica está a desenvolver até 2018 para melhorar o desempenho ambiental, face aos objetivos delineados. Destacamos aqui os projetos realizados em 2013 e os planeados para 2014. *Os seis campos de ação: produtividade, qualidade, competência técnica, lançamentos, inovação e cultura de equipa. * KPI- Key performance indicator. Indicador chave de desempenho * VOC- Volatile organic compounds. Compostos orgânicos voláteis A equipa Os cinco projetos-chave de 2013 Incineração das lamas de tinta Resíduos: - 478 Ton/ano João Pereira, mentor João Carrilho, Manuel Ribeiro, Leandro Dias, Fausto Santos, área de prensas área de carroçarias área de carroçarias área de pintura Redução do ciclo de regeneração da água desmineralizada Ativação da extração de gases na Montagem ,só em períodos de produção Água: -2479 m³/ano Energia: -291 MWh /ano Inversores de frequência optimizam climatização do edif.8 Recuperação do calor do incinerador da pintura Energia: -155 MW/h ano Energia: -2442 MWh/ano Projetos para 2014 António Ferreira, Miguel Costa, Eduardo Santos, Dinora Guerreiro, Luis Ratinho, área de pintura área de montagem área de montagem área de logística área de gestão de produto e planeamento Transferência da energia térmica recuperada na pintura (KTL) para a caldeira de água do edif.8 Energia: - 1550 MWh/ano Paulo Baptista, Nuno Brito, Pedro Picanço, Cláudia Campos, Paulo Apolinário, área de gestão de produto e planeamento área de gestão de produto e planeamento área de gestão de produto e planeamento área de recursos humanos e organização área de finanças Pedro Gonçalves, Vânia Guerreiro, Anabela Carvalho, José Seixas, área de engenharia industrial e gestão otimizada área do Diretor Executivo. Comunicação, sustentabilidade e imagem corporativa área do Diretor Executivo, divisão de compras área do Diretor Executivo, divisão de compras 8 Poupança de tinta (resíduos de lamas) devido à pintura mais eficiene com robôs Pintura: menor perda de tinta na mudança de cor Resíduos:- 94 Ton /ano VOC:-34 /ano Resíduos: -49 Ton/ano Novas e mais eficientes unidades de ar condicionado no edif.8 Mudança para LED da iluminação na nave de prensas (fase 1) Energia: - 484 MWh/ano Energia: - 292 MWh/ano Tal com já é hábito, também neste desafio a iniciativa e colaboração dos colaboradores da Volkswagen Autoeuropa nas diferentes áreas têm sido fantástica. Com muita dedicação e criatividade temos conseguido implementar projetos com baixos custos de investimento, mas com grande impacto nos nossos indicadores ambientais. - João Pereira, mentor do programa ambiental Think Blue. Factory e diretor da área de pintura. OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 mach 18.FACTORY / Think Blue. Factory. Eu contribuo para o mach18.FACTORY Campo de ação: Produtividade Missão: Eu penso e trabalho lean Objetivo até 2018: -20% de custos fabris por véiculo Eduardo Santos, 40, especialista de engenharia de equipamentos na área de montagem. A ideia Think Blue. Factory do mês Varia a pressão, varia o consumo C om o envolvimento dos colaboradores em intervenções de melhoria ambiental, a Volkswagen Autoeuropa atingiu no segundo semestre de 2013 o objetivo total fixado pela casa-mãe, de diminuir vinte e cinco por cento dos custos e consumos nos cinco indicadores ambientais (água, energia, CO2, solventes e resíduos) em todas as fábricas da marca, entre 2010 e 2018. Todavia, é importante para a sustentabilidade da nossa fábrica continuar a aumentar os índices de participação no programa ambiental Think Blue. Factory. E, para tal, os colaboradores continuam sempre convocados a participar! Missão: utilizar mais eficientemente os recursos e reduzir emissões Objetivo até 2018: 25% de energia, água, resíduos, CO2 e VOC por carro entre 2010 e 2018 “A equipa de engenharia de equipamentos dá apoio à manutenção, procurando assim assegurar o uptime dos equipamentos, ou seja, que funcionarem de forma a garantirem a sua produtividade. São centenas de equipamentos. Concebemos soluções e melhorias para lhes dar mais robustez. Eu lidero alguns projetos desde o seu início, como foi o caso da instalação de uma quarta máquina de enchimentos junto à linha. No âmbito do Think Blue, fiz um trabalho em 2012, relacionado com a poupança de água. Sabendo que a nossa área é a segunda maior consumidora de água industrial devido ao teste de estanquicidade por onde passam todos os carros, procedi a uma alteração da tubagem de forma a recolher a água utilizada no teste de água e enviá-la para um tanque onde, após filtragem, é reutilizada. O consumo diário de água industrial teve uma redução de 23.000 litros. Fiquei orgulhoso desta intervenção ambiental!” Programa Think Blue. Factory. Missão: utilizar mais eficientemente os recursos e reduzir emissões Objetivo até 2018: -25% de energia, água, resíduos, CO2 e VOC por carro entre 2010 e 2018 Campo de ação: Qualidade Missão: Eu produzo qualidade em todas as operações Objetivo até 2018: -50% de registos de falhas de clientes após 3 meses em serviço (MIS) Paulo Costa, supervisor de manutenção, junto de uma dos variadores de frequência instalados. Bom ambiente www.volkswagenautoeuropa.pt As bombas que enviam a água desmineralizada vinda da rede para as estações de electroforese, ARP, garagem e paint mix, eram ativadas com dois arrancadores inteligentes (soft starters) a 50 hz velocidade fixa. Para poupar energia elétrica, quer durante os fins de semana, quer nos períodos em que não estão carros na linha, a equipa de manutenção da pintura instalou dois variadores de velocidade que têm, como o nome indica, a função de variar a velocidade de envio da água das bombas de acordo com a pressão necessária em linha, e que é indicada por sensores. Durante 2013, foram instalados dois variadores em duas bombas. A poupança energética estimada para um ano foi de 166 MW/h, que equivalem a 14 mil euros. O investimento foi praticamente nulo, pois a equipa conseguiu recuperar variadores utilizados em inversores frequência já descontinuados. António Pires, diretor executivo da Volkswagen Autoeuropa e João Pereira, diretor da área de pintura, juntaram-se aos representantes de 27 fábricas do grupo que apresentaram práticas ambientais inovadoras no dia dedicado ao Think Blue, 14 de novembro em Wolfsburgo. Desde o lançamento do programa Think Blue. Factory. em 2011, mais de metade das 3500 medidas ambientais planeadas estão já concretizadas pelas fábricas da marca aderentes ao programa estratégico ambiental. Hubert Walt, responsável pela produção e logistica da marca Volkswagen, observa uma boa prática ergonómica. Estratégia de intervenções Think Blue. Factory Projetos e ideias António Santos, 45 anos, técnico de manutenção da área de pintura. “ Faço assistência a máquinas de pintura, fornos, ARP, minimix, etc. Vigio o seu funcionamento e reparo quando avariam. Também os colegas da produção comunicam com a nossa equipa, sempre que há sujidades na superfície. Vamos analisar o equipamento para detetar a causa e corrigi-la. Afinamos aqui, substituímos ali. Por vezes, temos que fazer acompanhar uma situação que ocorre esporadicamente até descobrirmos a causa. É um desafio, mas é também um alívio quando chega ao fim. O objetivo é uma produção contínua de qualidade. Há cerca de dois anos sugeri uma ideia de Think Blue que deu um bom resultado. As duas bombas que permitiam circular os resíduos da estação de verniz dentro das tubagens trabalhavam 24 horas. Com um colega, fizemos uma experiência “química”. Experimentámos colocar um pouco dos resíduos num copo. Reparámos que os resíduos sedimentavam só ao fim de 30 minutos. Com este facto, propusemos colocar as bombas a parar 20 minutos, a trabalhar 10 minutos, e assim sucessivamente. Era o suficiente para manter os resíduos a circular, sem criarem depósito. O simples facto de, em 60 minutos estarem 40 minutos paradas, permitiu poupar por ano 60% da energia elétrica na área.” ÁREA DE PINTURA CO2 Identificados Avaliados Aprovados Implementados Confirmação Financeira Cancelados Entre 2010 e 2018, a Volkswagen Autoeuropa propôs-se realizar um extenso pacote de intervenções de cariz ambiental que contribuirão para os objetivos de Think Blue. Factory da marca Volkswagen. No gráfico, temos o ponto de situação até final de 2013 dos projetos/ideias nos vários domínios de desperdício: água, energia, solventes, emissões CO2 e compostos orgânicos voláteis (VOC). 9 DESENVOLVIMENTO Chefias: nomeações N No dia 9 de dezembro teve lugar a cerimónia de nomeação de chefias, na presença dos membros do conselho de gerência (Board). Vitor Martins foi nomeado MK* e José Luis Machado, Adélia Felício e Sofia Diniz foram nomeadas OMK*, à data de 1 de janeiro de 2014. Na sequência do processo de desenvolvimento de funções de liderança, a nomeação de chefias acontece duas vezes por ano: em junho e em dezembro de cada ano, com efeito operacional respetivamente em julho e em janeiro. As nomeações são definidas pelo conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa, António Pires, diretor executivo, Xavier Ros, diretor da área de recursos humanos e organização e Steffen Schudt-Pialat, diretor da área de finanças e tecnologias de informação. MK e OMK As competências A nomeação para o nível de MK significa a entrada no primeiro nível de direção do Grupo Volkswagen (liderança operacional). A nomeação para o nível de OMK é a ascensão do MK a um nível de direção sénior e estratégico (liderança estratégica). A nível do grupo e da empresa, está definido um perfil de gestão e liderança bastante detalhado para estas nomeações. A nomeação MK, para além de um longo processo de identificação do potencial e desenvolvimento, requer uma prova de acesso estandardizada no grupo Volkswagen, denominada Assessement Center para liderança. A nomeação para o nível MK exige ao candidato um variado e exigente número de competências (ver caixa). A nomeação para OMK exige mais do que uma função de gestão e projeta o candidato para uma visão mais estratégica do seu âmbito de ação. É necessário ter desempenhado mais do que uma função de gestão e liderança no seu percurso profissional e estar disponível para dar apoio a projetos internacionais do grupo Volkswagen. Para ambos, o bom desempenho nas funções que exercem é um fator determinante par a evolução e nomeação. Competências para a nomeação MK Competências básicas Linguísticas alemão inglês Mobilidade rede de contatos internos e externos rotatividade interna de funções Competências de gestão domínio técnico empreendedorismo sentido de pertença à empresa pensamento estruturado visão estratégica visão futurística relativamente a recursos proatividade poder de delegação Competências pessoais e sociais motivado e motivador criador e aceitador da mudança ser líder em vez de ser liderado solucionador de problemas multiplicador consistente gestor de conflitos credível confiável facilitador de um ambiente de comunicação seguidor de uma atitude que privilegia a pessoa e não o número sentido e atitude de responsabilidade aceitador de responsabilidades Estrutura organizacional dos níveis de gestão no grupo Volkswagen e na Volkswagen Autoeuropa TMK OMK Liderança estratégica MK Liderança operacional Especialistas Operadores Os títulos honoríficos do Grupo Volkswagen TMK – Top Managementkreis. Círculo de gestão de topo. Nomeações decididas pela Volkswagen AG. São TMK na Volkswagen Autoeuropa, António Pires, Xavier Ros e Steffen Schudt-Pialat. OMK – Oberes Managementkreis. Círculo de liderança estratégica. Nomeações decididas pelo conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa. MK – Managementkreis. Círculo de liderança operacional. Nomeações decididas pelo conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa. 10 9 de dezembro de 2013. O conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa nomeou para o nível de MK, Vitor Martins, 41 anos, que assumiu as funções de chefe de departamento de otimizações de produto e análises, na área de gestão de produto e planeamento. Para o nível de OMK nomeou Adélia Felício, 48 anos, chefe de divisão de administração e serviços, área de recursos humanos e organização; Sofia Diniz, 43 anos, chefe de divisão de controlling, área de finanças e tecnologias de informação e José Luis Machado, 47 anos, chefe de divisão de aceitação final, área de qualidade, destacado temporariamente na VW México com a mesma função que desempenhava na Volkswagen Autoeuropa. OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 mach 18.FACTORY/ COMPETÊNCIA TÉCNICA Qualificação de operadores para especialistas ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO D ecorreu entre 17 de outubro e 14 de novembro na ATEC, o primeiro programa de qualificação de treze técnicos/operadores que estão a desempenhar funções de especialistas em diversas áreas já há algum tempo. Campo de ação: Competência técnica Mentor: Alberto Gavinhos Missão estratégica: Eu estou sempre a aprender e partilho o meu conhecimento Objetivo estratégico até 2018: 100% de colaboradores qualificados a nível mundial promoção a especialistas. Segundo Margarida Silva, chefe de divisão da área de recursos humanos/ desenvolvimento, “ Este programa tem como objetivo proporcionar uma oportunidade de qualificação em temáticas menos familiares, tendo em consideração que o grupo alvo desempenhava, até recentemente, atividades fundamentalmente técnicas. Estes módulos em sala fazem parte de um plano mais alargado de desenvolvimento pessoal de competências necessárias para um elevado desempenho da função. A duração total são 40 horas e disponibilizam-se, por exemplo, ferramentas para ajudar a comunicar de forma eficaz e captar a atenção em apresentações, adequando-as também a diferentes contextos. Muito importante é, também, a capacidade para inovar. Assim, há um módulo específico que desafia o grupo a pensar e resolver problemas de forma criativa. Estas ações são um catalisador num processo global de desenvolvimento.” Programa de qualificação de operadores Os primeiros técnicos em formação para especialistas: Luis Nicolau, área de gestão de produto e planeamento/montagem; José Santos, área de pintura/produção; João Santos, área de logística/controlo de tráfego; Jorge Paulino e Fernando Jardim, ambos da área de finanças/tecnologias de informação; Alexandre Costa e Bruno Oliveira, ambas da área de logística, cadeia de fornecimentos; Rui Narigueta e Luis Quarenta, ambos da área de gestão de produto e planeamento/planeamento carroçarias; Rui Abade, área de finanças/payroll; Jacinto Quintaneira, área de carroçarias/planeamento carroçarias; Marco Mina, área de logística/pré-séries e Leonel Nunes, área de qualidade/peças compradas. Comunicação positiva 8 horas Comunicação Emapatia Com este programa de quatro módulos de oito horas, a empresa pretende que os operadores desenvolvam competências sociais e de gestão, essenciais para o desempenho das funções que se encontram atualmente a desempenhar. Esta qualificação prepara-os para o “Assessment”, uma prova que os colaboradores terão de prestar para efetivar a sua Apresentação de impacto Básico 16 horas Gestão de tempo 8 horas Preparação e apresentações individuais Otimização do tempo no posto de trabalho Inovação Criatividade Resolução de problemas 8 horas Aproximação criativa à resolução de problemas Aprender o pensar "fora da caixa" Captação da atenção Duração total do programa 40 horas Criatividade no posto de trabalho Luis Quarenta, líder de equipa da área de carroçarias/manutenção a desempenhar funções de especialista da área de carroçarias/planeamento. João Santos, técnico da área de logística/controlo de produção a exercer funções de supervisor da área de logística/controlo de tráfego. J a c i n to Q u i n ta n e i ro , t é c n i c o “expert” de laser na área de carroçarias/manutenção a exercer funções de especialista nas área de carroçarias /planeamento. “Foi um curso útil porque adquiri ferramentas muito boas. Por exemplo, para fazer uma apresentação esclarecedora ou comunicar eficazmente em público.” “ Ajudou-me a saber como lidar com as pessoas, a abordá-las, ouvi-las, perceber o ponto de vista do outro.” “ Ajudou no nosso desenvolvimento pessoal em termos de comunicação, gestão de pessoas e de tempo, pois trabalhamos em áreas mais técnicas.” Trainees: um bom contributo O 5º programa de trainees chegou ao fim. Os dezanove jovens licenciados foram selecionados em 2012 e desenvolveram competências nas suas áreas de estudo e vocação, integrados em equipas da Volkswagen Autoeuropa. Entre 2012 e 2013, frequentaram cursos de índole comportamental e de língua alemã e, em simultâneo tiveram formação em contexto de trabalho. Em janeiro de 2014, dezoito deles ficaram integrados como especialistas, em várias áreas da fábrica. diretora da área de engenharia industrial e gestão otimizada. “ Sejam construtivos, adaptáveis, definam prioridades, enfrentem os desafios. A Volkswagen Autoeuropa está aqui para apoiar o vosso empenho e desejamos-vos muito sucesso.” – proferiu Adélia Felício, chefe de divisão da área de recursos humanos, com o pelouro da seleção e recrutamento. A o l o n g o d e u m a n o , o s t ra i n e e s constituíram equipas entre si e desenvolveram ideias de melhoria para a fábrica (GTI) que apresentaram no dia 13 de novembro, numa sessão final na ATEC. Em paralelo, para consolidar o trabalho em equipa, construíram pequenos veículos em madeira e papel. “ Parabéns pelo vosso envolvimento em GTI. Certamente ajudaram-vos a ter um conhecimento da fábrica e um olhar mais crítico ao potencial de melhoria aqui existente”- referiu Margarida Pereira, www.volkswagenautoeuropa.pt Vera Mendes, área de pintura “ A melhor experiência foi o espírito de equipa que está presente em toda a fábrica e em especial no grupo de trainees.” Bruno Machado, área de logística. “ O mais importante foi a rede de contactos que criámos entre o grupo, que nos permitiu uma visão global de todas as áreas.” As melhorias que propuseram O s estudos que os trainees desenvolveram para ideias GTI estão a ser atualmente validados pelas várias áreas competentes e, em caso de serem aprovados, o investimento é concedido. Área de prensas Alteração da iluminação da nave da unidade de cunhos e cortantes do parque industrial (BU), com a substituição de lâmpadas de 500Watts para diodos emissores de luz (LED) de 200Watts, que proporcionam mais conforto visual e reduzem os custos energéticos. Área de carroçarias Redução da iluminação de alto nível das zonas de longarinas, traseira e ilhas manuais, através de circuitos dedicados. Área de pintura Mantendo a otimização do mix de carros, propõem o agrupamento dos carros por cores de primário – tal como já acontece para as cores de base. Uma ideia dentro do âmbito Think Blue. Factory que permitirá a redução de resíduos de primário e solventes. Área de montagem Proposta de redução do consumo de panos de microfibra utilizados para secar manualmente os carros após o teste de estanquicidade, substituindo-os em parte por secadores manuais. Área de logística Proposta para aquisição de duas impressoras de etiquetas autocolantes com a referência da peça (part number) que substituam as atuais impressoras de papel e os porta-etiquetas plásticos que se descolam e partem com facilidade. As etiquetas autocolantes permitirão a redução de custos a nível de porta-etiquetas, impressão de papel, plastificação e braçadeiras. Para além disso, melhorarão o aspeto visual dos racks junto à linha. 11 Auditorias mach 18.FACTORY / ERGONOMIA ISO14001 Estratégia de ergonomia integrada (GES) Mentor: Adélia Felício Missão estratégica: Criar condições de trabalho que permitam aos colaboradores alcançar um desempenho a cem por cento Objetivo 2018: zero postos de trabalho vermelhos quinze anos de certificação ÁREA DE GESTÃO DE PRODUTO E PLANEAMENTO Ergonomia: aplaudimos as melhorias… E m cada edição do jornal publicamos intervenções de ergonomia na nossa fábrica. As áreas de produção e a equipa de ergonomia da área de recursos humanos estão empenhadas em melhorar as condições de trabalho dos colaboradores! ÁREA DE MONTAGEM Decorreu de 14 a 17 de outubro mais uma regular auditoria de renovação da nossa certificação ambiental. Todavia, pela primeira vez, o organismo certificador foi a alemã TÜV Nord, em vez da anterior VCA, britânica. E, também pela primeira vez, a Volkswagen Autoeuropa passou a integrar a certificação ambiental da marca Volkswagen, comum a uma série de fábricas, todas certificadas pela TÜV Nord. Os resultados desta auditoria foram muito positivos, sem quaisquer não-conformidades assinaladas. Na reunião de fecho, o auditor, Sr. Branko Lobo, referiu os principais pontos chave do nosso Sistema de Gestão Ambiental (SGA): a identificação exaustiva de todos os aspetos ambientais da fábrica e sua boa gestão; o seu caráter transversal, sendo evidente em todas as áreas da fábrica; o bom andamento dos objetivos associados ao programa Think Blue. Factory; a inexistência de queixas externas; o exaustivo e detalhado programa de auditorias internas e, de uma forma geral, o elevado nível de maturidade do SGA. É mais um importante passo que nos liga e aproxima à casa-mãe, agora também na área ambiental. A Volkswagen Autoeuropa obteve a sua Certificação Ambiental pela primeira vez em 1998, celebrando agora o 15º aniversário! Mudou de estação, melhorou a postura Texto de: Paulo Baptista, área de gestão de produto e planeamento Japão confirma Sharan e Scirocco ÁREA DE QUALIDADE N o dia 27 de novembro, a auditoria trienal de conformidade de produção realizada pelo exigente ministério dos transportes do Japão* não poderia ter corrido melhor. Parabéns ao excelente trabalho da equipa que acompanhou os auditores! Antes Agora Na estação PA 190R, para montar o escudo de proteção térmica do catalisador nos motores1.4BT dos MPV, Scirocco e Eos, o operador aperta três parafusos à frente e duas porcas atrás. Todavia, esta última operação era difícil de ser efetuada, pois o motor ficava à altura dos ombros do operador. Para o conseguir, muitos operadores tinham de ficar em bicos de pés. Com o apoio da equipa de ergonomia, as chefias da área decidiram realocar esta operação para a estação DK50, onde as operações no motor se realizam numa plataforma superior com o carro num plano inferior. O operador tem agora o motor à altura da cintura e a visibilidade total para a operação de aperto na traseira. É caso para dizer que uma simples mudança de estação pode fazer muito pela ergonomia do posto de trabalho! Gancho puxa - peças Os auditores salientaram a extrema organização da fábrica, só comparável com fábricas de referência japonesas e não levantaram quaisquer não-conformidades. Assim, podemos continuar a produzir e a vender os nossos Sharan e Scirocco no mercado do Japão. Durante a auditoria, os auditores receberam primeiramente informação sobre dados gerais da fábrica e do nosso sistema da qualidade e partiram depois para as linhas de produção da área de montagem onde verificaram todas as operações de segurança para este mercado. Por exemplo, as relacionadas com alinhamentos faróis e direção, enchimentos, teste de rolos, check points, centro de testes e teste de estrada etc.. Segundo Amílcar Contente, “ Na reunião final, explicaram que, pela sua experiência quer em fábricas no Japão e noutros fabricantes no mundo, não encontraram diferenças entre estas e a nossa fábrica. O auditor responsável referiu inclusive que comparando a nossa com outras fábricas de referência no Japão como a Mitsubishi, Nissan e Toyota, teria muita dificuldade em dizer qual seria a melhor fábrica. Referiu também como muito positiva a forma como toda a auditoria foi organizada e preparada e que tal também contribuiu para o bom resultado da auditoria. Destacou nomeadamente a segurança nas respostas dadas pelas diferentes equipas auditadas, revelando o bom conhecimento e experiência. Quando se despediram, como nota curiosa, quiseram levar os crachás como recordação, devido ao pormenor de termos impresso as bandeiras conjuntas de Portugal e Japão!” Estas auditorias têm a periodicidade de três anos, caso não haja problemas de qualidade até 2016. Assim seja! 12 No supermercado logístico C3 é realizada a sequenciação dos alternadores, compressores e motores de arranque. Estas peças chegam do fornecedor em grandes contentores. Para alcançar as últimas peças no contentor o operador tinha de se debruçar sobre o contentor e fletir acentuadamente o tronco. A equipa deste supermercado tomou a iniciativa de desenvolver uma pequena ferramenta em forma de gancho que ajuda os operadores a alcançar mais facilmente as últimas peças no contentor, melhorando a sua postura e diminuindo o desconforto. Um simples engenho pode fazer muito pela coluna vertebral dos operadores! OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 mach 18.FACTORY/ INOVAÇÃO Abre-latas, modelo autoeuropeu ÁREA DE CARROÇARIAS A necessidade aguça o engenho. É um dito popular que se pode aplicar a muitos dos equipamentos criados pelos nossos colegas na linha de produção. Neste caso, a equipa do departamento de testes destrutivos concebeu uma ferramenta que abre as espessas falanges de aço como um simples… abre latas! Antes Agora Campo de ação: Inovação Missão: Eu penso em soluções inovadoras Objetivo estratégico até 2018: -30 inovações como "primeira em série" Para o ensaio destrutivo diário efetuado às portas, capô e tampa da mala traseira das carroçarias dos nossos vários modelos, as peças de aço são colocadas sobre uma mesa. Estas peças vieram da estações de dobragem (clinching) e são painéis interiores/exteriores de chapa juntos entre si, através de soldadura por pontos, dobragem ou outro método. Para verificação da qualidade destas operações, têm de ser separados. Anteriormente, um operador segurava a peça e o outro abria as falanges das dobras para separar os painéis. Na operação de separação dos painéis, utilizavam várias vezes ao dia uma ferramenta manual, um torquês, obrigando a um esforço muscular intenso. O departamento de engenharia de processo/soldadura decidiu melhorar ergonomicamente este trabalho. Para tal, construíu uma nova mesa em alumínio que inclui ventosas fortes para agarrar a peça. A peça fica fixa em segurança, prescindindose do segundo operador para a segurar. A grande inovação, porém, está no dispositivo mecânico que criaram. Acionado eletricamente, a nova ferramenta tem a potência para abrir as abas e as falanges das peças suavemente, sem danificar o painel interior, e com um esforço mínimo do operador. Parabéns pela criatividade e engenho! mach 18.FACTORY/ QUALIDADE Proteções melhoram qualidade ÁREA DE MONTAGEM A movimentação contínua dos operadores para efetuarem operações de montagem no interior dos carros, tornam as faces dos pilares B muito vulneráveis a pequenos riscos e mossas. Campo de ação: qualidade Missão: Eu produzo qualidade em todas as operações Objetivo: entre 2010 e 2018: - 50% de incidentes em 3 MIS (meses em serviço) Os danos nos pilares B dos MPV são um dos pontos críticos, em termos de auditorias de qualidade. Com isto em mente, a equipa de “danos de sistema” resolveu desenvolver uma nova proteção para os pilares, obtendo com ela uma eficácia de 90% em termos de redução de riscos e mossas nos pilares. Equipa “danos no sistema”: Manuel Silva, José Horta, Sandra Lima, Rosa Santos e José Alves (ausente na foto Paulo Barata) Rui Ripado, líder de equipa no CP7. “Após teste com os protótipos, constatou-se uma enorme redução dos danos de qualidade nesta área do carro. Contudo, apesar de terem as proteções, temos de contar sempre com a colaboração e profissionalismo de todos para evitar danos de superfície ou nas peças montadas.” www.volkswagenautoeuropa.pt A proteção existente até setembro 2013, em espuma de polietileno, para além de não ser reutilizada depois dos carros chegarem ao CP7, não era cem por cento eficaz na proteção da superfície pintada do pilar B. Aliás, para as diferentes operações realizadas ao longo do processo de montagem, os operadores sobrepunham localmente outras proteções, como por ex., a proteção do trinco da porta e a da slave tool. A nova proteção é uma única peça rígida, em acrílico transparente de 2mm, colocada pelos operadores em todos os pilares B. O custo total das 450 proteções adquiridas foi de 12 mil euros. Todavia, a sua reutilização contínua irá permitir uma redução de 48 mil euros, correspondente ao valor anteriormente investido anualmente. 13 mach 18.FACTORY / CULTURA DE EQUIPA Bem estar na logística ÁREA DE LOGÍSTICA E m 2013, a área de logística, em ligação com o departamento médico e equipa de ergonomia da área de recursos humanos e organização, dinamizou dois programas de bem estar (Think Fit)- um em maio e outro em novembro. Promover dentro da equipa a sensibilização para alguns adjuvantes da sua saúde e bem estar – quer no posto de trabalho quer na sua vida pessoal, foi o objetivo principal das atividades de participação livre que decorreram ao longo de uma manhã. Na entrada do escritório da logística, no edif. 8, um grande cartaz agendava as várias sessões de esclarecimento e informação, palestras e exposições de sensibilização para hábitos saudáveis. A equipa de ergonomia apresentou o fato de envelhecimento (ageing suit), uma ferramenta que ajuda a aferir o impacto no corpo humano das Os monitores do ginásio Kangaroo animaram os músculos e o espírito da equipa. Um simples batido de maçã, pera, banana, duas folhas de espinafres e uma colher de alga spirulina equivale a um pequeno almoço, com todos os nutrientes necessários até ao almoço! Este e muitos outros truques de alimentação saudável foram demonstrados por representantes da empresa Amo Comida Viva/ Iswari. Campo de ação: Cultura de equipa Missão: Eu vivo o espírito de equipa Objetivo estratégico até 2018: 90 pontos de índice de satisfação nas questões 5, 6 e 7 do Barómetro de opinião anual posturas físicas que adotamos no desempenho das funções. O Instituto de Técnicas de Saúde (ITS), de Lisboa, promoveu uma palestra dedicada ao tema “Benefícios de técnicas de tratamento e prevenção do stress laboral”. O hotel Myriad, de Lisboa, trouxe uma cadeira de massagem e promoveu os programas de bem estar que se podem usufruir no seu spa. O departamento médico realizou uma palestra sobre “cessação tabágica”. Em resumo, uma manhã normal de trabalho mas com uns intervalos para relaxar e aprender a ser saudável! Jacqueline Gaspar, da equipa de ergonomia e x p l i c o u c o m o f u n c i o n a o “ fa to d e envelhecimento” que ajuda a estudar cargas de trabalho e posturas atuais, para prevenir lesões futuras ao colaborador. O s m o n i to re s d o s g i n á s i o s Ka n g a ro o aconselharam o tipo de alimentação e de exercício físico adequado a cada colaborador, de acordo com a avaliação de saúde física feita no local. Novas roupas de trabalho Entrevista Martin Paske, diretor geral de produção, coordenou a equipa que desenvolveu o novo código de vestuário. Por que houve necessidade de alterar o código de vestuário? Porque quisemos estandardizar as roupas de trabalho em toda a fábrica de acordo com a nova imagem corporativa. Este é a altura certa porque o contrato com o fornecedor tinha de ser renegociado e com a nova especificação otimizámos o processo. À esqª, Paulo Oliveira, área de carroçarias, da equipa responsável pela introdução do novo código de vestuário. Ricardo Sousa e Bruno Patrício, da empresa Elis e registam as medidas do polo para a colaboradora Maria Ratinho, área de montagem. Foram 3000 os colaboradores que responderam à chamada para tirar as medidas das novas peças de vestuário de trabalho na primeira fase entre 30 de outubro e 6 de novembro (áreas de prensas, BU, carroçarias, montagem, qualidade, fábrica piloto e gestão de produto e planeamento) e depois, numa 2ª fase, de 27 a 29 de novembro (área de pintura e montagem). Uma tarefa de grande complexidade, que envolveu vários colaboradores da empresa fornecedora Elis durante dez horas por dia. As novas camisas, polos e calças vão ser entregues aos colaboradores em março deste ano. 14 Quais as principais diferenças entre o existente e o novo? Em termos de materiais utilizados na confeção das peças, são mais ou menos semelhantes, pois ambos são baseados em recomendações restritas de segurança no trabalho. Em termos de conforto para os colaboradores, introduzimos algumas sugestões de colaboradores durante as fases de testes e de medições. Quem definiu o novo código de vestuário? O projeto foi desenvolvido pela equipa Código de vestuário (dress code team), coordenada por mim e com um elemento de cada área. Depois de várias reuniões a analisar as peças do código de vestuário existente e o de outras fábricas da Volkswagen, aprovámos protótipos que foram usados por colaboradores, numa fase de teste e que conduziram às versões e design finais. Os desenhos das peças de vestuário foram criados pela equipa de comunicação, sustentabilidade e imagem corporativa. OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 mach 18.FACTORY/ PRODUTIVIDADE 5S: remodelação em equipa Campo de ação: Produtividade Missão: eu penso e trabalho lean Objetivo estratégico até 2018: -20% de custos fabris por carro ÁREA DE CARROÇARIAS Na linha 6-1 trabalham quinze colaboradores por turno em várias operações: acabamento de estrutura das carroçarias do Scirocco e MPV (Framing), acerto de flanges nas aberturas das portas, soldadura mag, limpeza dos pilares D e dos excessos de colas e projeções de soldadura. Todas elas geram sujidade no espaço envolvente, tornando a linha pouco atrativa em termos visuais e muito agreste às pessoas que nela trabalham. Foi por este motivo que sentimos a necessidade de alterar o ambiente de trabalho e algum do equipamento de apoio que temos nesta zona. Primeiro, adquirimos um armário transparente , com divisórias individuais, onde cada um dos operadores tem o seu equipamento de segurança e as suas ferramentas, máscara de soldar, viseiras, martelos, espátulas etc. Numa segunda fase, tendo em conta os 5S, construímos armários e bancadas de apoio onde acondicionámos ferramentas de linha, arame para soldadura, suporte para aspirador, recolha de cobres, etc. Por último, substituímos o piso. Inicialmente tínhamos chapa de folha de oliveira. Com as sujidades de colas e vedantes (sealers), tínhamos o chão sempre sujo, mesmo após a limpeza geral da linha. Agora temos chapa lisa, que permite termos a linha sempre limpa e com boa apresentação. O colega Fernando Pereira foi o grande impulsionador de toda esta remodelação. A participação e elaboração dos trabalhos foi realizada em equipa, fazendo com que todos se sintam responsáveis em manter e melhorar as condições em que trabalham. É com enorme satisfação que recebemos visitas nesta linha, a quem explicamos como fizemos a remodelação com a participação de todos. Texto de: Manuel Mira, lider de equipa da área de carroçarias. Ferramenta para abrir o capô Durante o processo de alinhamento dos capôs na área de montagem, os alinhadores da área de carroçarias têm que abrir várias vezes o capô, contornando o carro para acionar a patilha de abertura que se encontra junto dos pedais. Para eliminar a distância percorrida repetidamente, melhorar a condição ergonómica e reduzir a interferência com outras operações realizadas na zona lateral do carro, as equipas de alinhamentos, em conjunto com a de engenharia de processo da área de carroçarias, desenvolveram uma ferramenta aplicada à Sharan e SEAT Alhambra e que permite abrir o capô a partir da zona frontal do carro. Prensas novas aumentam nossa exportação A ÁREA DE PRENSAS unidade de negócios de cunhos e cortantes no parque industrial (BU-Business Unit) tinha, até outubro de 2013 duas prensas a desenvolver e testar (tryout) o funcionamento das ferramentas que ali se produzem para outras fábricas do grupo. Em novembro receberam mais duas. As quatro prensas de teste (tryout) existentes na área de prensas da nossa fábrica eram insuficientes para as necessidades: produzir peças para os nossos modelos, peças para exportação e, simultaneamente, cumprir testes (tryouts) de estampagem nas ferramentas construídas na BU. Com efeito, para realizarem estes testes, os colegas tinham que aproveitar os intervalos de produção de peças na nave de prensas ou recorrer a outras fábricas, por ex.. na Marinha Grande, tornando o processo muito lento e logisticamente complexo. Em novembro de 2013, a equipa da BU conseguiu pôr fim a estes constrangimentos. Recebeu da Audi duas prensas Muller ZE 1000 e ZE 1600, de 10 e 16 mil KiloNewton, respetivamente. A equipa de manutenção de prensas e a empresa fornecedora instalou-as com sucesso. O aumento da capacidade de criação, desenvolvimento e execução de ferramentas para todo o grupo Volkswagen vai em 2014 permitir reforçar em 20% a capacidade de produção da BU e reforçar assim o volume de exportação da nossa empresa. Cunhos e cortantes: vendas de ferramentas 2007-2013 Ferramentas para o grupo Volkswagen (2012) 17,5 mil euros de vendas 151 colaboradores Cunhos e cortantes (Parque industrial) www.volkswagenautoeuropa.pt 15 RESPONSABILIDADE SOCIAL / NATAL O nosso Natal 2013 PRESE NTES TAL 2013 NA STAL DE PO PARA PRESENTES PARA OS FILHOS OS FIL HOS UM BRINDE EM EQUI PA! Os colaboradores com filhos até 15 anos de idade levantaram os presentes de Natal, oferta da nossa empresa. Os colegas da área de recursos humanos entregaram 3200 presentes e estiveram inclusivamente na ATEC a entregar a 64 colaboradores dos 109 que aí frequentam o programa de qualificação. A tradicional refeição de Natal juntou as equipas na cantina, à volta do bacalhau e do bolo rei. Uma hora para desfrutar de um saudável espírito natalício. A GÍSTIC DE LO KSHOP WOR MAKE A O mote foi “Se até um bébé consegue… Atreve-te. Supera-te.” No encontro das equipas da área de logística, no dia 7 de dezembro, em Setúbal, o desafio foi a organização completa de um evento: decoração das mesas, criação de jogos tradicionais e animações, confeção de todos os pratos da ementa. A animação dominou o dia e ainda houve lugar para a eleição da decoração de mesa mais original –“Floco de Neve”- e dos melhores pratos. Em complemento, através da doação de bens alimentares, roupa, brinquedos e livros, a equipa solidarizou-se com a Associação Criar Asas, que apoia famílias carenciadas de Setúbal, WISH A equipa de recursos humanos e organização imbuída do espírito natalício, para além de presentear quatro crianças da árvore de Natal Solidária, decorou a sua área com uma árvore de 55 estrelas da “Make a wish”. Todos os colegas compraram estrelas pela causa solidária que ajuda crianças e jovens com doenças de risco a realizarem os seus sonhos. UMA ÁRVORE AUTOMOBILÍSTICA A área de qualidade/peças compradas conjugou o espírito natalício com o seu trabalho do dia a dia e decorou a árvore de natal do seu escritório com dezenas de peças (amostras de teste) dos carros que produzimos! O CIRCO NO COLISEU O CIRCO NO COLISEU HOS SON ÁRVORE DOS Em cada tira de papel, um desejo para 2014. Foi assim que os colegas da área de logística idealizaram a sua árvore de Natal, numa abordagem modernista e muito participada. 16 NA MONTAG EM Todas as equipas da área de montagem tiveram uma pausa de Natal para conviverem à volta de um bolo rei, oferta da direção da área. Adereços a rigor, muitos sorrisos e boa disposição em todas as estações da linha! Coliseu dos recreios, Lisboa. Um circo a abarrotar de autoeuropeus e suas crianças, durante as três sessões. Um ambiente intimista e aplausos vibrantes para as dezenas de artistas. Os palhaços pularam, fizeram música, enfrentaram o tubarão, ensoparam-se em água, ofereceram pipocas e não deixaram ninguém sem rir. O CIRCO ISEU NO COL OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 RESPONSABILIDADE SOCIAL / VOLUNTARIADO RESPONSABILIDADE SOCIAL / VOLUNTARIADO Consumo consciente respeita o ambiente ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO A nossa empresa dinamizou em junho a campanha de responsabilidade social e ambiental “ leva no tabuleiro só aquilo que queres comer” inserida no projeto “Consumo consciente respeita o ambiente” que a Eurest dinamiza em várias empresas desde 2007. ATAL ÁRVORE DE N SOLIDÁRIA INSTITUIÇÕES RECEBEM PRESENTES O dia 5 de dezembro, foi Dia Internacional do Voluntariado e foi também o dia escolhido para a equipa de responsabilidade social / voluntariado da Volkswagen Autoeuropa entregar os 200 presentes oferecidos pelos colaboradores, resultado da iniciativa Árvore de Natal Solidária 2013. Foram entregues aos representantes das instituições sociais Associação Cabo Verdiana de Setúbal; Centro de apoio familiar e apoio parental CAFAP, Palmela; IPSS Centro familiar Porta Aberta, Palmela; Casa do Gaiato, Setúbal; Instituição particular de solidariedade social IPSS Rumo e Ferroviários, Barreiro. “Com este gesto, que já vai no quarto ano consecutivo, pretendemos levar um pouco de alegria a essas crianças e jovens neste período natalício.” – comentou Vitor Almeida, coordenador da equipa. “ É uma ação muito significativa dos nossos colaboradores, num tempo tão difícil para muitas famílias e crianças em instituições de apoio social”.- salientou António Pires, diretor executivo da Volkswagen Autoeuropa. Z A A CRU ES PAR PRESENT HA VERMEL Além da iniciativa da Árvore Solidária, a Volkswagen Autoeuropa entregou 97 presentes – que não foram levantados pelos colaboradores no Natal – à delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa. Os presentes foram distribuídos por várias instituições da região, entre as quais a SOS Bebés, Irmãs do Outeiro da Saúde, Centro Social de Palmela e a utentes da Linha de Emergência Social da Cruz Vermelha Portuguesa. www.volkswagenautoeuropa.pt A campanha de sensibilização foi dirigida aos colaboradores utentes das cantinas da Volkswagen Autoeuropa. Após a refeição, se entregassem o seu prato e tabuleiro vazio de sobras, isso corresponderia a 10g de alimentos que a Eurest no final do ano converteu em doação de bens alimentares. A campanha decorreu em junho. As colaboradoras da Eurest contabilizaram durante catorze dias a rastrear e a contabilizar diariamente as sobras (desperdício) de alimentos deixados nos pratos e nos tabuleiros dos utentes. Efetivamente, as sobras geraram 66 kg de alimentos- leite, arroz, massas, azeite, grão, etc.- que foram entregues em novembro a uma instituição de solidariedade social, a APPACDM de Setúbal. “Em 2012, a Eurest converteu o equivalente a três toneladas de redução de desperdício em três toneladas de alimentos e distribuí-os a mais de vinte instituições de solidariedade. Em 2011, este seu projeto “consumo consciente respeita o ambiente” recebeu uma menção honrosa nos Green Project Awards.A campanha, para além da componente de solidariedade, visa pois a consciencialização do utente para o desperdício e para a redução de resíduos orgânicos.”- informou Gonçalo Guerra, técnico de nutrição da Eurest. “ Acho esta iniciativa inovadora e brilhante, que deveria ser multiplicada pelas empresas em benefício de instituições de solidariedade social. Estes alimentos vão ser já utilizados num jantar de angariação de fundos para a recuperação do campo de jogos da quinta do Serralheiro.”- realçou Elisabete Moreira, coordenadora pedagógica da APPACDM de Setúbal. 17 RESPONSABILIDADE SOCIAL / AMBIENTE Florestar Portugal ÁREA DE GESTÃO DE PRODUTO E PLANEAMENTO N o dia 23 de novembro, a Volkswagen Autoeuropa juntou um grupo de cerca de trinta pessoas (que incluía colegas nossos, filhos e familiares) e aderiu a uma iniciativa levada a cabo a nível nacional, com o tema 'Vamos Florestar Portugal'. Após alguns contactos efetuados pela equipa do Controlo Ambiental, foi escolhida como área de intervenção um vasto terreno na Quinta do Conde, onde está a nascer um interessante projeto de criação do futuro Parque Ecológico da Várzea. No local, o grupo repartiu-se em quatro atividades: plantação de árvores, limpeza do terreno, identificação e mapeamento de árvores existentes e, por último, sementeira das árvores a plantar em 2014, sendo esta última dirigida aos mais novos. A sementeira plantação da semente em vaso até que a pequena árvore atinja o porte suficiente para sobreviver após transferência para o solo- é muito importante na taxa de sucesso da florestação: se semearmos as árvores diretamente no solo, a taxa de sucesso é muito reduzida, pois uma parte substancial das sementes são comidas por animais. Acorreram também ao local outros grupos de voluntários que, tal como os autoeuropeus e familiares, deitaram mão à obra. No final da manhã, bastante produtiva, foram plantadas 157 árvores e semeadas outras 362 em vaso. Foram recolhidos 19 sacos de lixo e identificadas e mapeadas 165 árvores já existentes. Houve ainda tempo para uma visita guiada à zona e para um workshop temático sobre a ribeira de Coina. As árvores plantadas foram todas de espécies autóctones (algumas delas protegidas), como por exemplo, carvalhos, freixos, salgueiros, medronheiros e sobreiros, entre outras. O balanço desta atividade foi muito positivo e só foi possível graças à participação ativa do grupo de voluntários ambientais da Volkswagen Autoeuropa, que está sempre pronto a acolher novos elementos: basta falares com o Paulo Baptista, ext. 2917 ou email [email protected]. Texto de: Paulo Baptista, área de gestão de produto e planeamento / controlo ambiental Think Blue. Factory. Camião Think Blue ÁREA DE LOGÍSTICA U m dos camiões que opera com alguns dos principais fornecedores de peças JIT do parque industrial para a nossa fábrica foi convertido do sistema diesel, nível de emissões EURO III, para o sistema bi fuel. Ou seja, consome gás de petróleo liquefeito GPL depois do arranque a diesel. O nível de emissões de CO2 corresponde agora ao EURO V e o consumo de diesel diminuiu, em média, de 37 para 26 litros aos 100km. Uma inovação que, ao contribuir para a redução do nível de emissões de carbono no transporte JIT, vai ao encontro da política de desenvolvimento sustentável da nossa empresa e aos objetivos do programa estratégico Think Blue. Factory da marca Volkswagen. Mário Carromeu, especialista da equipa de planeamento de compras B-Price, responde-nos a várias questões. Qual o percurso deste camião? Este camião, que desde agosto 2013 assegura o transporte das nossas peças entre o parque industrial e a canopy B, efetua dois trajetos diários em viagem rotativa, entre o fornecedor de vidros Saint-Gobain Sekurit Portugal em Santa Iria da Azóia e a nossa fábrica, percorrendo cerca de 200 km diários. É um fornecimento” distante” ou “JIT”? O camião insere-se num projeto de inovação em termos logísticos, que permite o abastecimento/entrega direta dos vidros dos nosso modelos diretamente à nossa fábrica, sem passar pelo armazém externo. O fornecedor SSGP apesar de ser classificado como um fornecedor de entrega distante, está agora equiparado à filosofia de entrega JIT. Que projetos há para o futuro? Pretendemos que até 2015, os diversos circuitos JIT e de abastecimento de peças entre o armazém externo e a fábrica sejam efetuados por veículos de transporte com nível de emissões Euro V, contra os atuais níveis de emissões Euro III. Este é o primeiro camião com esta conversão. De quem foi este projeto? Foi uma parceria entre a VolkswagenAutoeuropa, o transportador DSV que opera com alguns dos principais fornecedores JIT do parque industrial, a locadora de equipamentos de transporte SRA, proprietária do veículo, e o fornecedor Saint-Gobain Sekurit Portugal (SSGP), fornecedor de vidros dos nossos modelos. Existe este conceito já noutras fábricas do grupo Volkswagen? O conceito de transporte JIT com o sistema dual-fuel ou bi-fuel não é neste momento conhecido que opere em outras fábricas do grupo Volkswagen. Existem diversos conceitos a GPL/Gás natural nas principais fábricas do grupo na Alemanha mas resultam de investimentos de raiz em equipamentos 100 % GPL. O que pressupõe a adaptação bi-fuel? O chamado sistema dual-fuel ou bi-fuel, é um conceito “não invasivo”, ou seja, não altera a mecânica original do veículo nem os seus componentes. Basta instalar um vulgar KIT GPL devidamente adaptado à mecânica de um camião. Este sistema permite valores de consumo totais de GPL + diesel inferiores a consumos só de diesel antes da conversão. Genericamente a redução de consumo de diesel pode ir dos 15% aos 45%, dependendo de fatores como o tipo de carga, percurso realizado, tipo de condução efetuada, etc. 18 22 De que depende a expansão deste projeto? Depende da negociação de novas parcerias com os nossos fornecedores, parceiros logísticos e transportadores. A questão da ausência de uma rede de abastecimento de GPL poderá ser minimizada com a criação de uma estação de abastecimento dentro do parque industrial da Volkswagen Autoeuropa que sirva todas as entidades que queiram se associar ao projeto. Para tal, poder-se-á promover o interesse de um distribuidor de combustíveis e das entidades governamentais ou camarárias em licenciar o projeto. Neste momento, existe um tanque de abastecimento de GPL da BP dentro do parque industrial, junto à Palmetal, mas que não possibilita o abastecimento de camiões. Quais os ganhos operacionais se houvesse transporte rodoviário só a gás natural? A utilização do GPL possibilita ganhos operacionais em termos de combustível entre 10 a 15 %, excluindo investimentos em equipamentos e tecnologia GPL. Claro que esta redução apenas seria possível se existisse a nível nacional e europeu uma rede de abastecimento GPL que cobrisse as rotas de tráfego rodoviário e permitisse o abastecimento dos veículos. Por outro prisma, os equipamentos de transporte 100% GPL têm um custo de investimento elevado e não são aposta das empresas dedicadas ao transporte rodoviário. Qual o impacto na redução de CO2 Exemplo da redução de emissões de um camião mega trailer que circule 250 km dia ou 66.000 km ano: Emissões CO2 Diesel: 76,5 Tons/ano Emissões CO2 Bi- Fuel: 59,6 Tons/ano Redução de CO2: 16.9 Tons/ano Fonte: IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica / IST Uma lona especialmente desenhada pelo departamento de comunicação, sustentabilidade e imagem corporativa menciona a cooperação entre as entidades envolvidas e promove a filosofia Think Blue. Factory. O Scirocco foi impresso com um efeito 3D, fazendo realçar as suas linhas desportivas. OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 PESSOAS Um autoeuropeu na VW Argentina F rancisco Borges, 53 anos, entrou para a Volkswagen Autoeuropa em maio de 1993 para a função de especialista de produção. Nos últimos anos, esteve em funções na área de engenharia industrial e gestão otimizada. No dia 1 de julho de 2012 foi em destacamento internacional para Pacheco Volkswagen Argentina, em Pacheco, a 40 km de Buenos Aires. Concedeu-nos uma entrevista muito interessante e reveladora do modus operandi desta fábrica. A Volkswagen na Argentina O grupo de autoeuropeus destacado na Volkswagen Argentina: Manuel Guerra, moderador de KVP; Nuno Santos, equipa de projeto de introdução de TPM; Francisco Borges, engenheiro industrial; Lucinda Sarrico, relações laborais, área de recursos humanos; Vitor Luis, planeamento de carroçarias; Joana Domingues, área de engenharia industrial estratégica e administração de fábrica; Carlos Gaspar, engenheiro industrial; Paulo Igreja, área de compras; Bruno Raminhos, planeamento de peças estampadas e Rui Moura, departamento de soldadura. Já estiveram: José Lopes, com uma equipa de melhoramento de qualidade; José Ferreira e Ricardo Aires, do departamento de soldadura. A partir de janeiro 2014, contam com mais um português, Mário Rodrigues. Quais as tuas funções aí? Tenho um projeto de melhoramento de tempos de ciclo de linhas automáticas na área de carroçarias e em fornecedores, pois aqui temos várias linhas fora, como extensão da fábrica. Há que fazer um estudo exaustivo das linhas de produção, efetuando um balanceamento de pontos de soldadura, reduzindo anti-colisões entre robôs, eliminando paragens desnecessárias e otimizando os tempos de forma a rentabilizar sempre a produção. Este projeto tem sido um desafio pois faz com que utilize todos os meus conhecimentos e experiência adquiridos na Volkswagen Autoeuropa. Neste momento, estamos a trabalhar em alterações a introduzir para o Suran GP II. Qual a imagem que os autoeuropeus aí têm? A nossa imagem aqui é muito boa. Tentamos aplicar os conhecimentos adquiridos da melhor forma possível. De uma forma geral, temos tido boa receptividade. Estás com a tua família ? Estou com a minha mulher. Vivemos em San Isidro, que é uma zona muito tranquila a cerca de 20 km da fábrica. Quais os pontos positivos de viver e trabalhar aí? O desafio profissional constante do dia a dia, a interação com os argentinos e a convivência com colegas de outras fábricas. É uma troca de experiências muito proveitosa. O país é muito bonito, com lugares e paisagens de referência a nível mundial. Não posso esquecer a gastronomia que tem como destaque a qualidade da carne, que é rica e saborosa. A fábrica de Pacheco foi inaugurada em março de 1982. Produzem o VW Amarok e VW Suran (um MPV mais pequeno que o Sharan) A outra fábrica é em Cordoba, a 700 km de Buenos Aires. Produzem três tipos de caixas de velocidades Volume diário de VW Pacheco: 490 carros em 3 turnos. 270 Amarok e 220 Suran Volume 2013: 106.704 carros (67.033 Amarok e 39.671 Suran) Maiores mercados Suran: Brasil (55,8%); Argentina (39.3%) e “restantes países” (4.9%) Amarok: “restantes países” (74.97%); Austrália e Nova Zelândia (12,16%) e África (10.14%) Colaboradores diretos: 3306. Indiretos (inclui vendas, autoahorro, camiões e motos): 2200 Qual os pontos menos positivos? Em termos de trabalho, o ponto menos positivo é, principalmente, a resistência à mudança. No dia a dia, o menos positivo é o trânsito, que é muito desorganizado, tornando-se perigoso. E também a inflação do país, a rondar os 30%. O que é que os colegas argentinos reconhecem ter mudado para melhor com a chegada dos portugueses? O dinamismo que empregamos no dia a dia. Já estão a trabalhar para os objetivos do mach18.FACTORY? Estamos agora a dar os primeiros passos. De que sentes falta de Portugal? Em termos familiares, sinto a falta das minhas filhotas, dos amigos e familiares. No trabalho, sinto a falta da organização, dinamismo e da atitude de “fazer tudo bem à primeira”. O que fazes aí aos fins de semana? Aos fins de semana aproveito para descansar, passeando e tentando descobrir um pouco mais deste país gigantesco que é a Argentina. Tenho-me dedicado a um hóbi de longa data, a fotografia. Que hábitos argentinos já adotaste? O de comer o assado argentino e parrillada (churrasco). Fizeram-nos sentir em casa S ão 209, os colaboradores destacados na fábrica de Wolfsburgo, na Alemanha. A maior parte, como operadores das linhas de montagem do Golf VII. Mas há duas colegas que tiveram um percurso no mínimo ”inovador”. Na Volkswagen Autoeuropa não há colaboradoras na área de prensas. Pois estas duas colegas... foram trabalhar para a área de prensas da Volkswagen em Wolfsburgo! Ana Paula Isidro e Vanessa Cardoso têm um percurso semelhante. Ana Paula Isidro trabalhou como operadora na área de inspeção SP5, da área de pintura. Desde 2009, as suas funções incluíam verificar ocorrências na superfície dos carros pintados, lixá-las e assinalá-las para serem polidas. Vanessa Cardoso, trabalhava no Buy-off/CP5 desde junho de 2010, na inspeção e reparação das ocorrências de pintura. No dia 7 de outubro 2013 e durante um ano, foram destacadas para Wolfsburgo, ambas para a área de prensas. Ana Paula Isidro conta-nos um pouco da sua integração. “Trabalho na prensa 500, considerada a maior e melhor prensa do mundo no ramo automóvel e, como foi batido um novo recorde de 10 milhões de peças em três anos, para assinalar o facto, a equipa tirou uma foto que saiu na intranet. O trabalho nas prensas é muito mais simples do que aquele que fazia na Volkswagen Autoeuropa pois consiste em retirar as peças que saem da prensa e colocá-las nas raques para serem transportadas para a nave de carroçarias. Não é um trabalho muito exigente. Quanto à minha estadia na Alemanha, por enquanto estou a gostar. Gosto da área onde vivo e daquela onde trabalho. Fui bem aceite, embora a grande barreira seja a da língua, pois a maioria dos colegas não fala inglês! Tanto os colegas como a chefia, fizeram-me sentir em casa. É um saldo positivo, uma experiência única, um modo de vida e de estar a completamente diferente do nosso em Portugal, e não estou nada arrependida de ter vindo!” www.volkswagenautoeuropa.pt 19 21 HIGIENE INDUSTRIAL As intervenções de higiene industrial ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO A equipa de higiene industrial faz cumprir na nossa fábrica os requisitos legais e normativos aplicáveis às condições de ruído, iluminação, qualidade do ar, temperatura e ambiente térmico nos locais de trabalho. No dia-a-dia, estudam os múltiplos postos de trabalho e verificam se os parâmetros avaliados estão adequados às tarefas desempenhadas pelos colaboradores. Ana Branquinho realiza uma medição ao ruído da estação de dobragem e rebordagem (clinching) do portão traseiro, área de carroçarias, onde Joaquim Teixeira e Ricardo Félix utilizam amiúde ferramentas de polir. Teste aos níveis de iluminação na estação de trabalho do clinching, na estação onde se coloca o painel exterior do Sharan/Alhambra sobre o dispositivo de aperto (jig). Ana Rebelo e Ana Branquinho analisam o ambiente térmico da estação onde Pedro Fernandes retira o capô do MPV do tapete, limpa-o de colas e verifica a superfície. Zona de dobragem e rebordagem (clinching) da área de carroçarias. A empresa Efacec realiza periodicamente testes à qualidade do ar ambiente da fábrica, quer em escritórios quer em áreas de produção. Em relação ao ruído, a equipa de higiene industrial realiza todas as medições legalmente exigidas e, posteriormente, com o apoio dos seus relatórios, define com as chefias das áreas ações para correção ou melhoria de questões identificadas. Para os restantes parâmetros, de modo a evitar riscos para a saúde dos colaboradores, atuam preventivamente no estudo de novas estações, em parceria com a área de gestão de produto e planeamento. “Atuamos também por solicitação das áreas. Por exemplo, quando é necessário alterar um posto de trabalho ou a atividade de um colaborador, ou mesmo quando há queixas dos colaboradores. Neste caso, com o apoio documental do relatório da medição, fazemos recomendações para solucionar a situação.”- informa Ana Rebelo, da equipa de segurança industrial, que coordena a equipa de higiene industrial, da qual faz parte a higienista Ana Branquinho. Em paralelo, a equipa mantém permanentemente informados os colaboradores, os seus representantes e a CT, relativamente aos riscos de segurança na fábrica e às medidas de prevenção e proteção existentes. É também da sua responsabilidade a definição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) obrigatórios para cada posto de trabalho. 20 Ruído, iluminação, qualidade do ar e ambiente térmico: as avaliações Eis as avaliações realizadas na nossa fábrica no âmbito da higiene industrial, seja pela equipa de higiene industrial, seja por entidades externas Anual: avaliação às estações com níveis de ruído acima do nível definido pela legislação. Equipamento: sonómetro integrador Brüel & Kjaer 2231 ou Dosímetro integrador Svantek SV102, para tarefas de mobilidade. A pedido da área ou em caso de alterações ou de novas estações: - Avaliação das condições de iluminação. Equipamento: luxímetro digital Roline TES-1335; - Determinação da temperatura e velocidade do ar. Equipamento: termoanemómetro Airflow TA 5; -Avaliação de exposição a riscos químicos e concentrações de contaminantes atmosféricos, sob a forma de névoas, vapores e gases. Equipamento: bomba de aspiração manual Kitagawa AP-1 e tubos colorimétricos. Testes realizados por entidades externas acreditadas para o efeito. Adélia Felício, chefe de divisão da área de recursos humanos e organização/segurança industrial. “A Higiene Industrial é entendida por nós como uma ferramenta essencialmente de prevenção e assim sendo, assume especial importância para a fábrica. Temos como principais objetivos a melhoria das condições de trabalho, a redução da probabilidade de ocorrência de doenças profissionais e também a garantia de que são cumpridos todos os requisitos legais.” OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 PESSOAS Reconhecimentos ÁREA DE MONTAGEM P odemos dizer que o trabalho dos operadores de produção é rotineiro. Mas a atenção que têm de dar ao pormenor de cada uma dos milhares de peças que lhes passam pelas mãos e o foco no seu modo de montagem, confirmam a grandeza da sua profissão. Por vezes, alertam para falhas de difícil deteção e não as deixam passar em branco. São profissionais. Os colaboradores foram reconhecidos peças chefias das áreas, com um certificado de reconhecimento e com um voucher de 75 euros de compras Sonae ou o empréstimo de um carro de frota para um fim de semana. António Joaquim, reparador da zona 15, durante o processo de gravação do número VIN detetou que este por vezes gerava desperdício de material. Mediante melhorias no processo conseguiu simplificar este processo, tornando-o mais eficiente. Vitor Almeida, chefe de departamento de produção Finish e João Nunes, lider de equipa, fizeram o reconhecimento. Gerson Ferreira, da zona C 1, reparou que a caixa de velocidades automática vinha com a marmita errada, de outro carro. Reparou antes que entrasse na linha dos motores, conseguindo evitar que 3 carros seguissem com esta peça trocada, obrigando a uma reparação muito demorada. José Duarte, líder de equipa e Rui Baptista, diretor da área entregaram-lhe o certificado de reconhecimento. Nuno Martins, operador da zona E3B, ao fazer a montagem e aperto da roda na estação 84, verificou que uma das furações da jante era mais pequena. O parafuso permitia o aperto mas não ficava terminado. Ao reparar nesta situação, parou a linha e avisou o lider da equipa, evitando um problema maior. Recebeu o seu reconhecimento das mãos de Luis Páscoa, chefe de departamento de produção e de Álvaro Lomba, supervisor de produção. Sandra Braga, operadora do supermercado F, ao efetuar a sequência das palas solares, detetou que dentro da mesma KLT o fornecedor tinha enviado palas diferentes, embora identificadas com sendo todas iguais no exterior da caixa KLT. As peças poderiam ter seguido para montagem nos carros, pois o erro seria pouco notório e iria obrigar a retrabalhos que alterariam o índice de carros bem à primeira (FRC). O fornecedor foi contactado e as peças trocadas. O reconhecimento foi-lhe dado por Rui Baptista, diretor de área e por Paulo Mendes, líder de equipa. António André, operador da zona E, ao montar o pára-choques traseiro de um MPV detetou que ao apertar um dos parafusos, fazia um pequeno vinco na chapa da cava da roda. O vinco era provocado todavia pelo excesso de vedante (sealer) colocado a montante na área de pintura. Depois de avisar as chefias diretas, a área de pintura refez o processo de aplicação de vedante e conteve-se a ocorrência, antes de afetar o indicador de qualidade final. “Vou continuar sempre atento a situações anómalas!”comentou António André, ao receber o seu certificado de Luis Páscoa, chefe de departamento de produção e José Ferreira, supervisor de produção. Emanuel Taveira, operador do supermercado D, ao fazer a sequenciação dos puxadores das portas do Eos, detetou que havia puxadores de outro modelo da Volkswagen no rack. Na verdade são praticamente idênticos, somente uma pequena depressão na tampa os distingue. Mas ele viu-a, percebeu que até conseguiria ser montado sem grande problema nas portas, mas alertou as chefias para o erro. O fornecedor tinha enviado uma caixa errada. No meio de 128 tipos de puxadores diferentes, é preciso ter golpe de vista para detetar diferenças! As chefias reconheceram o seu bom trabalho: “ É preciso continuar atento a estas pequenasgrandes falhas e principalmente estar de olho atento à diferenciação.”- comentou Rui Baptista, diretor da área que lhe entregou o certificado, em conjunto com José Sanches, supervisor de produção. No túnel entre a nave de pintura e a montagem, as carroçarias deslizam em transportadores de solo, mas têm de ultrapassar um desnível de cerca de dois metros de altura. Para tal, existem mesas de apoio que sobem, descem e deslizam ao longo do percurso, sobre um veio excêntrico basculante. Volta e meia, a biela ou veio partem-se, devido ao intenso esforço de carga diária. Vitor Pereira e José Vitor, da equipa de manutenção B, depois de muitas reparações demoradas (2 horas) a este veio de 100kg que era necessário transportar para a oficina, resolveram montar oito cilindros sob as mesas. Sempre www.volkswagenautoeuropa.pt que o veio parte e vai para reparação, são ativados automaticamente para permitir a normal passagem dos carros, sem interromper a produção. Rui Baptista, diretor da área; Miguel Costa, diretor de manutenção e Luis Baptista, supervisor de manutenção, reconheceram o louvável trabalho destes colegas. 21 PESSOAS S ão muitos os colaboradores que colecionam pequenas estórias da sua vida profissional… Daquelas que nunca mais vão esquecer. Mas elas também fazem parte da história da empresa e enriquecem a nossa memória coletiva. Estórias de autoeuropeus com história! dar a volta Mário Freire, 46 anos, é especialista de análise de stocks na área de logística e está na fábrica desde 1993. Recorda-se do projeto V191 na fábrica piloto, para a 2ª geração dos MPV. “Produzíamos na altura os protótipos físicos para todas as fases, quer do Ford que do Volkswagen. Eu trabalhava na área de carroçarias e nos fins de semana vinha com alguns colegas alterar os dispositivos de aperto (jigs) e outros equipamentos, só para soldar estes carro-protótipos. No final de domingo voltávamos a colocar jigs e equipamentos com os parâmetros normais para a produção semanal de MPV arrancar no dia seguinte! Era uma mini produção em série de protótipos para a fábrica piloto testar peças e montagens. Às vezes havia mais de 40 carroçarias encostadinhas umas às outras na fábrica piloto. Alugámos uma tenda. As modificações eram constantes e tínhamos de ter carroçarias de várias semanas com essas alterações, para as irmos testando. Foram tempos muito intensos, que obrigaram a uma gestão muito minuciosa para não originar confusão. Esta fase da nossa fábrica vai ser difícil de tirar da memória, mas há outra ainda que também não vou esquecer: quando em 1993 ou 1994 houve dificuldade de produção de volume na área de prensas e nós, da área de carroçarias, tivemos de ir buscar lá as peças à mão para adiantar tempo e avançar nas carroçarias… Enfim, situações que nunca mais se irão repetir mas que elucidam bem que a fábrica “nasceu” e “cresceu” connosco e que soubemos dar volta “por cima” a muitas situações. Uma família na família Autoeuropa os irmãos Frango Estamos em turnos diferentes e quando um “entra, o outro já sabe que está na hora de se ir embora… “ Às vezes, ao fim de semana encontramo-nos lá “fora para um café. Mas falamos pouco de “ M anuel Frango Conceição, 48 anos e Francisco Frango, 54 anos, trabalham na área de prensas desde dezembro de 1994 e março de 1993, respetivamente. Um é líder da equipa de cunhos e cortantes A e outro é-o da equipa B. Para além do laço fa m i l i a r, s ã o b o n s a m i g o s e b o n s profissionais. trabalho. É mais sobre caça e pesca, as nossas grandes paixões! Dois colegas que nos honraram L uis Oliveira trabalhou connosco desde setembro de 1995, como técnico de automação na área de prensas. A sua morte por “insuficiência cardiaca” AVC deixou consternados a sua família e colegas da Volkswagen Autoeuropa. “ Era uma pessoa humilde, bom trabalhador, muito flexível, sempre disponível e muito calmo, sendo muito difícil tirá-lo do sério. “comentam os que mais de perto trabalharam com ele. Luis Oliveira morava no Lavradio e deixa uma filha de 26 anos. Um colega cuja memória a Volkswagen Autoeuropa sempre honrará e respeitará. 1.10.1961 – 24.11.2013 P aulo Pereira trabalhou connosco desde março de 1994 e era chefe do departamento de aceitação final da área de qualidade. A sua morte, devido a uma doença do foro oncológico, deixou todos os colegas incrédulos e tristes. “Era um ser humano fantástico que nos deixa um grande vazio…” - Jorge Silva, equipa de novos projetos; “ Sabia gerir bem o trabalho e as pessoas que tinha à sua responsabilidade. Era inteligente, muito humano e altruísta. Amigo, alegre e bem disposto.”- Aníbal Silva, Autovision, equipa de processo e pré-séries; “ Era um excelente chefe e amigo, uma pessoa cheia de qualidades, entre elas a bondade.” -João Simões, equipa de testes de estrada; “Tinha uma vasta experiência e um conhecimento que permitia à equipa melhorar e desenvolverse. Positivo, estava sempre pronto a ajudar. Era uma pessoa excecional, de grande estofo, muito humana, com uma calma impressionante e um sentido de humor muito próprio.”- David Tavares e Nuno Santos, ambos da equipa de análises; “Pela pessoa que foste, pelo que nos deste, pelo que deixaste, muito obrigado Paulo.” - toda a equipa de aceitação final. Paulo Pereira vivia em Brejos de Azeitão e deixa dois filhos, Bruno de 8 anos e Nélson de 22. Paulo, já temos saudades tuas. 22 23.03.1962 - 18.01.2014 OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013 PESSOAS Prata da casa - a pé até Santiago de Compostela P aulo Parreira, mais conhecido por "Pepas", tem 39 anos, e é operador da linha da montagem há 18 anos. Trabalha na zona B, estação do cofre do motor, onde finaliza a montagem dos tubos de ar condicionado. É um dos organizadores e guia das caminhadas de domingo do grupo de Stª Marta do Pinhal, Corroios: “Costumo ser o "vassoura". Vou em último para ajudar os mais cansados e com mais dificuldade. As caminhadas são cerca de 15km. Para mim agora, esta distância já não é muito. A verdade é que regresso muitas vezes a casa a pé quando acabo o turno da manhã. São 10,5 km! A caminhada mais longa que fiz foi em 2013, a “caminhadas dos fortes”, 43km entre Torres Vedras e Bucelas. Foram 12 horas a subir e descer colinas…” Todavia, a sua grande aventura foi a peregrinação a Santiago de Compostela, em agosto de 2013. “Fui de autocarro até Valença e durante 12 dias percorri sozinho 245 km a pé. Depois de Santiago, fiz o caminho celta até Finisterra e Muxia e regressei de autocarro para Lisboa. Estavam à minha espera cerca de 40 pessoas do grupo de caminhadas para me dar os parabéns por ter feito “o caminho” e por ter recebido as três Compostelas como reconhecimento.” Para obter os diplomas “Compostela” é necessário ter credencial do peregrino, ou seja um cartão que todos os peregrinos a pé, de bicicleta ou a cavalo podem receber se recolherem pelo menos dois carimbos por dia, por passarem por sítios definidos no percurso até Santiago de Compostela. “Obtive as três Compostelas porque fiz 100km a pé para obter a primeira, de Compostela de Santiago e depois as outras duas, as Compostelas de Finisterra e de Muxía.” “Foi a melhor experiência da minha vida até agora. Apesar de ter ido sozinho "O caminho" nunca se faz sozinho. Há sempre alguém a percorrê-lo, pessoas de toda a parte do mundo. Não fiz com o caráter religioso, mas sim para me superar e seguir à aventura por lugares diferentes. Adorei tudo, até os albergues maus ficam sempre na memória! Ao chegar a Valença pensei que estava meio perdido mas depressa percebi por onde ir, seguindo as setas amarelas ou os símbolo da vieira que indicam o caminho. Fiz o percurso a apreciar a paisagens e a falar com as pessoas das terras e com peregrinos. A partir de Santiago até Muxía, o caminho tornou-se mais solitário e mais duro mas ao mesmo tempo mais bonito, junto ao mar. Cheguei ao farol de Finisterra e vi uma imensidão de mar, muito parecido com o cabo Espichel mas muito mais alto e maior. Levantava-me todos os dias às 6 da manhã para começar a caminhar com o nascer do sol e fazer uma média de 28km por dia. Inesquecível. A nível físico, apesar de ter 5 hérnias discais com que convivo em grande stress físico e mental …consegui superar as dores sempre. É um trabalho muito interior. Quando cheguei a Santiago fui à missa do peregrino e havia mais de cinco mil pessoas na basílica. Não sou religioso, mas chorei durante a missa e voltei a chorar quando estava no penhasco do cabo de Finisterra. Foi um misto de alegria e de orgulho por ter feito esta caminhada. Como diz um provérbio romano: a dor é efémera mas a glória é eterna.” O meu próximo projeto é voltar a fazer o caminho português desde Lisboa, 610km, ou mesmo o francês, desde os Pirinéus, 880km. Quero conhecer os caminhos, a terra, as pessoas, os lugares. Tudo de perto. Consulta os caminhos e parte à aventura! http://caminodesantiago.consumer.es/ A partir de Valença http://caminodesantiago.consumer.es/loscaminos-de-santiago/portugues/ O caminho português completo h t t p : / / w w w. v i a l u s i t a n a . o r g / c a m i n h o portugues/seccoes-do-caminho-portugues/ RESPONSABILIDADE SOCIAL / DESPORTO BTTascaduXico Fernando Carvalho, nosso colega da área de qualidade, foi mais uma vez o dinamizador do oitavo circuito BTT Pinhal Novo-Arrábida-Pinhal Novo, mais conhecido por BTTascaduXico. No dia 27 de outubro, mais de 700 atletas dos 4 aos 70 anos percorreram os 20, 80 ou os 40km a que se propuseram. Entre eles, estiveram 16 autoeuropeus. Rui Narigueta, especialista da área de gestão de produto e planeamento, ficou num honroso 5º lugar! A Volkswagen Autoeuropa cedeu dois Sharans para a organização e os prémios foram vários, todos oferecidos por empresas da região. Uma prova de ciclismo que já faz parte do curriculum de muitos autoeuropeus! www.volkswagenautoeuropa.pt 23 PESSOAS Autoeuropeu de gema Concurso de fotografia Este é o nosso carro… o resto é paisagem! Os anos vão passando. Na fábrica, conhecemos muitos colegas de vista. De outros, conhecemos o nome, mas não nos lembramos da cara… O “autoeuropeu de gema” quer aproximar e dar a conhecer não só o nome, a cara, mas também um uma faceta mais pessoal dos colaboradores da empresa. E há sempre pequenos pontos pessoais que nos ligam, para além dos profissionais. Agora, quando encontrares este colega por aí… já a conheces! Cada área da fábrica listou os colaboradores que consideram “Autoeuropeu de gema”. Nome: Rui Manuel Esperança José Um ritual de que não prescinde: fazer Idade: 41 anos desporto Função: formador no Lean Center na O seu lema de vida: Descomplicar, área de engenharia industrial e gestão procurar o lado bom ou positivo das otimizada situações e como grande objetivo de Carro que guia: Peugeot 106 Quicksilver vida é ser feliz em todos os momentos e Mazda 3 e em tudo que faço, e claro na Um “carro de sonho” é: qualquer companhia daqueles que amo. Lamborghini Nasceu e vive em: Monte Caparica e Almada Signo: Touro Agregado familiar: esposa e dois filhos Frases filosóficas Esta é a fotografia vencedora do jornal nº 169 ( novembro-dezembrojaneiro). Uma fotografia de Tiago Oliveira, colaborador da área de qualidade. O encontro do nosso desportivo Scirocco em Galamares com um dos centenários elétricos de Sintra- Praia das Maçãs. O que anda a ler: não tenho tido tempo Livro que não esqueceu: “Metafísica dos tubos”, de Amélie Nothomb Receita preferida: paelha de marisco com massa, feita pela mulher Grande paixão: os filhos Dia perfeito: quando me sair o euro milhões será perfeito Desporto praticado: futebol, natação e O que fotografar? Os nossos carros - VW Sharan, VW Eos ou VW Scirocco e SEAT Alhambra, juntos ou separados, têm que estar sempre na foto! Num ângulo interessante, num cenário especial, numa situação fora do comum. A cores ou a preto e branco. Escolha da melhor O vencedor é selecionado pela redação do Jornal Autoeuropa. Todas as fotografias enviadas permanecem a concurso, jornal após jornal. Colega: muitos parabéns! Podes levantar o teu prémio! Patrocinador do concurso de fotografia: Revestimentos para automóveis. Fornecedor de tintas e vernizes e prestador de serviços técnicos para a indústria automóvel bodyboard Clube favorito: Benfica O que lhe traz calma: o dever cumprido O que lhe faz perder as estribeiras: desobediência e a mentira Virtude que mais aprecia: sinceridade Pior hábito (ou defeito): enervar a minha mulher Prémio A empresa patrocinadora PPG oferece ao vencedor um voucher de € 300, num qualquer programa da agência de viagens GeoStar. Para levantar o voucher, o vencedor deve identificar-se no implante da GeoStar na Volkswagen Autoeuropa. O prémio só pode ser reclamado até 30 de março de 2014. Para concorrer Somente os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa e da PPG podem concorrer, enviando as fotos para [email protected]. Junto à foto enviada deve constar o nome do autor, a sua área de trabalho e o local onde foi tirada. Música/músicos que prefere: são demasiados, não cabe aqui O filme da sua vida: Magnólia Arte: qual o representante CARTOON máximo: não tenho Uma vista de cortar a respiração: qualquer bancada do estádio da Luz Atriz e ator preferidos: Meryl Streep e Robert de Niro Personalidade que mais admira: Diego Armando Maradona e Charles Chaplin Um fim de semana ideal é: é um fim de semana antes das férias Um luxo que gostaria de usufruir: casa de férias 24 OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013