Jornal 169
10-12/2013
Jornal para todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa - Notícias entre 15 de outubro a 15 de dezembro 2013/ Distribuição Gratuita
18
PROGRAMA FLORESTAR
Contou connosco!
10 milhões de peças exportadas.
Um orgulho para eles, uma mais
valia para a empresa
8
CONHECE A EQUIPA
E as ações Think Blue.
Factory 2013/2014
EM 2013 PRODUZIMOS
Sharan, Alhambra, Eos
e Scirocco
91.200
16
Os 387 colaboradores da área de prensas e da unidade de negócios de cunhos e cortantes no parque
industrial celebraram o mágico número de dez milhões de peças produzidas para outros carros do grupo
entre 2008 e 14 de novembro de 2013. Um orgulho inexcedível para todos eles e uma oportunidade bem real
de potenciarmos a nossa empresa no exterior.
18
O NATAL DOS AUTOEUROPEUS
Presentes para crianças, refeição
especial, circo no coliseu,
árvores de Natal, bolo rei em
equipa… foram muitos os
motivos de encontro e ligação
entre colaboradores no pequeno
período antes das férias e
downdays (13 de dezembro de
2013 a 12 de janeiro 2014).
CAMIÃO “THINK BLUE”
Um dos camiões a diesel
que transporta peças JIT do
parque industrial para a
nossa fábrica foi
convertido para o sistema
b i f u e l , n í v e l E u r o V,
consumindo agora gás de
petróleo liquefeito (GPL),
depois do arranque a
diesel.
5
EVENTOS
OUTROS MERCADOS
OUTUBRO
DEZEMBRO
Auditoria de renovação da
nossa certificação ambiental
ISO14001 – 15 anos de
certificação ambiental.
Celebração de 10 milhões de
peças estampadas e
exportadas pela área de
prensas entre 2008 e 14 de
novembro de 2013.
António Pires participa no
fórum “O caminho da
retoma”, organizado pelo
Banco Espírito Santo/Wealth
Management e o Jornal de
Negócios.
NOVEMBRO
Participação de Cátia Ruivo,
área de recursos humanos e
organização, na conferência
internacional “ Barómetro de
opinião” do grupo
Volkswagen, realizada na
MAN, em Munique.
Apresentação da fábrica a
jornalistas europeus
Festa de Natal Volkswagen
Autoeuropa no coliseu dos
recreios de Lisboa.
Refeição especial de natal para
todos os colaboradores e
fornecedores internos.
Dinora Guerreiro, apresenta “
Produção e cadeia de
fornecimentos” no seminário
“A Supply chain no contexto
económico atual” organizado
no Instituto Português de
Engenharia Industrial na
Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa.
“É necessário criar
expectativas positivas”
3ª edição dos Prémios
Exportação 2012 do jornal de
Negócios e BES. Divulgação
dos prémios em que António
Pires foi um dos júris.
António Pires é uma das 21
personalidades convidadas
para integrar o conselho para
a indústria, do programa
“Estratégia de fomento
industrial para o crescimento
e o emprego” lançado pelo
ministério de economia.
No âmbito do mestrado de
contabilidade, José Coelho, da
área de engenharia industrial
e gestão otimizada, participou
no ISCTE como orador no
seminário sobre o tema
“Melhoria contínua” .
Margarida Silva apresenta em
conferência o tema “Temos
talento? Identificação e
desenvolvimento de
potenciais nas organizações ”
durante as conferências de
abertura da primeira semana
do curso de Gestão de
Recursos Humanos da ESCEIPS.
Auditoria de conformidade do
ministério dos transportes do
Japão para a continuidade de
produção do Sharan e
Scirocco.
2
A Nova Zelândia
gosta dos nossos Eos
ÁREA DE LOGÍSTICA
C
ontinuamos a revelar os mercados normalmente
designados nos gráficos internos por “Resto do mundo”
(Rest of the World). Entre janeiro e fim de dezembro de
2013, estes mercados dos nossos quatro produtos representaram
14,54 % da produção em geral.
Nesta edição, vamos conhecer o mercado da Nova Zelândia para
onde já foram comercializados 987 Eos, Sharan, Alhambra e
Scirocco.
Trajeto: da Volkswagen Autoeuropa de
camião até ao porto de Santander, Espanha
e de navio até ao porto de Auckland, Nova
Zelândia.
50 dias é o tempo de trânsito entre Portugal
e Auckland.
746 Eos exportados desde 2006 até
dezembro de 2013.
38 MPV exportados desde 2002 até
dezembro de 2013 (até 2006 incluíu o Ford
Galaxy).
203 Scirocco exportados desde 2008 até
dezembro de 2013.
Importador: European Motor Distributors,
Ltd., Auckland, Nova Zelândia
Cortesia de Ana Brígida.
8 de novembro. “É necessário criar
expetativas positivas, se não a economia
não anda. Mas eu sou sempre otimista.”comentou António Pires, nosso diretor
geral, durante o Fórum “As empresas
nacionais e o caminho da retoma”
o r g a n i z a d o p e l o B a n c o E s p í r i to
Santo/Wealth Management e o Jornal de
Negócios.
Em debate estiveram as várias
alternativas para a retoma económica e as
exigências que estarão subjacentes.
Participaram Pedro Gonçalves, secretário
de estado da inovação, investimento e
competitividade; Pedro Duarte Neves,
vice-governador do Banco de Portugal;
Miguel Beleza, economista; Albano
Homem de Melo, sócio dos restaurantes
H 3 e Pe d ro M a d e i ra Ro d r i g u e s ,
presidente da Associação Comercial de
Lisboa.
Mercados janeiro-dezembro 2013
Sharan, Alhambra, Eos e Scirocco
29,46%
16,18%
10,86%
7,49%
4,66%
4,39%
3,82%
3,02%
2,41%
2,36%
0,81%
De que se faz a melhoria contínua
14,54%
0%
* Comparação feita com valores absolutos
19 novembro. José Coelho, especialista
da área de engenharia industrial e gestão
otimizada, no âmbito de um mestrado
do ICSTE apresentou aos alunos as
ferramentas do nosso sistema de
produção lean, como os 5S, a redução de
desperdício, poka-yoke, a troca rápida de
produção. para além do sistema de
gestão de ideias GTI.
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Tolerância +/- 0,01%
Produção
dezembro 2013 :
5.058
janeiro a dezembro 2013:
91.200
Maiores mercados
Exportação: jan-dez 2013.
Comparação com 2012
Alemanha
(- 20%)
Sharan
Alhambra (+21,3%)
Scirocco (-34,3%)
China
Scirocco (-40,7%)
Alhambra (SOP 2012)
(-16,8%)
Sharan
Reino Unido
Scirocco (-6,1%)
EUA
(-11,4%)
Eos
Portugal
Alhambra (+112,7%)
(-3,2%)
Sharan
Scirocco (-16,9%)
(-21,3%)
Eos
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
EDITORIAL
Apesar de 2013 ter sido um ano marcado por
problemas e incertezas, foi notável ao longo do ano
passado a capacidade que demonstrámos em
encontrar soluções social e economicamente
responsáveis. Ultrapassado esse período, importa
agora perceber o que nos espera em 2014 e de que
forma se refletirá na nossa atividade.
Os analistas têm apontado o ano em curso como um
ponto de viragem na estagnação económica que se
vive na zona euro desde 2010. Por seu turno, os
Estados Unidos deverão consolidar o seu ciclo de
desenvolvimento, enquanto o Reino Unido e o Japão
poderão alcançar um crescimento confortável. Já a
China continuará a ter uma enorme importância no
equilíbrio global, não obstante a esperada retração
da sua atividade económica, situação que se
estenderá provavelmente aos países emergentes.
Como vemos, os principais mercados de destino dos
nossos produtos mostram uma tendência positiva mesmo tendo em conta o abrandamento chinês -, o
que são sem dúvida boas notícias.
Entre os sinais positivos que nos vão chegando há um
que merece destaque. Trata-se da confiança que os
consumidores e os empresários na zona euro – o
espaço económico mais afetado pela crise, convém
realçar - têm vindo a demonstrar ao longo dos
últimos meses. Todos sabemos que a confiança é a
base necessária para que qualquer economia
funcione, e que sem este bem intangível é
extremamente difícil atrair investimento.
Foi precisamente graças à confiança nas nossas
capacidades e ao sentido de oportunidade no
desenvolvimento de novos negócios que celebrámos
no final de 2013 a impressionante marca de dez
milhões de peças exportadas para o Grupo
Volkswagen. Além dos nossos modelos, milhares de
veículos de marcas tão distintas como a Audi, a Porsche, a Skoda, a
Bentley - ou o Golf VII, considerado o Carro do Ano de 2013 - levam
consigo a nossa marca de excelência e de evolução tecnológica.
O facto de a nossa capacidade técnica ser reconhecida como um
exemplo a seguir no seio do Grupo Volkswagen permite-nos
encarar os desafios de 2014 com otimismo. Será um ano onde
certamente seremos postos à prova, mas tenho a certeza que o
empenho e o espírito de melhoria contínua que sempre
demonstrámos nos conduzirão ao sucesso que todos esperamos.
CAMPANHA 4U DO GRUPO VOLKSWAGEN
Segurança de informação: o que se refere ao trabalho, deve permanecer no trabalho
O
grupo Volkswagen tem a decorrer em todas as suas fábricas uma campanha de esclarecimento e sensibilização para a
necessidade de segurança de todas as informações relacionadas com a empresa, nomeadamente as relacionadas com
produtos, dados pessoais, projetos em investigação, etc.
A campanha, dinamizada internamente
pela equipa tecnologias de informação
da área de finanças, é representada pela
imagem do robô “4U” . O robô 4U está em
vários locais da nossa fábrica e vai
distribuir seis folhetos com mensagens
ao longo de 2014.
Eis as mensagens principais do folheto
“um” da campanha.
O tratamento descuidado de informação
sensível reflete uma atitude imprudente
face ao futuro da nossa empresa e pode,
inclusive, colocar em perigo os nossos
postos de trabalho.
Mais informações : http://www.autoeuropa.emea.vwg/políticas-de-seguranca
FICHA TÉCNICA
Publicação de: Volkswagen Autoeuropa, Lda. Quinta da Marquesa - 2954-024 Quinta do Anjo • Responsável: António Pires • Pesquisa: Isabel Carimbo; Vânia
Guerreiro (não produção); Pável Pedaço (produção) • Fotografia: Isabel Carimbo; Pável Pedaço • Visualização, redação, edição, revisão: Isabel Carimbo •
Cartoons: Alberto Pereira • Colaboradores diretos nesta edição: (ver junto dos artigos) • Maquetização, fotocomposição e impressão: About Genius • Tiragem:
3 200 exemplares • e-mail: [email protected] • Impressão em papel branqueado por processo totalmente livre de cloro (certificação TCF) • Certificação
do papel: ECF ISO 9001-14001 • Depósito legal nº 341266/12
www.volkswagenautoeuropa.pt
3
EVENTOS
Jornalistas alemães escrevem sobre nós
De 4 a 7 de novembro, a Volkswagen Autoeuropa fez parte da rota de visitas a Portugal de
cerca de trinta jornalistas da imprensa nacional e regional alemã, convidados pela Comissão
Europeia. Entre eles, destaque para repórteres dos jornais Sttugarter Zeitung, Süddeutsche
Zeitung, Westdeutsche Zeitung, Frankfurter Allgemmeine Zeitung.
A sua visita de trabalho pretendeu lançar um olhar abrangente à sociedade e economia
portuguesa atual e incluiu uma grande diversidade de entrevistas - com o primeiro ministro
de Portugal, Dr. Pedro Passos Coelho, com a ministra de Finanças, Dra. Maria Luis
Albuquerque, com o embaixador alemão em Portugal, com estudantes, empreendedores,
parceiros sociais, políticos, banqueiros, etc.
Para além do complexo de Sines, a Volkswagen Autoeuropa foi a única empresa nacional
visitada. Os jornalistas tiveram oportunidade de assistir em sala a uma apresentação da
fábrica por Martin Paske e Steffen Schudt-Pialat e de ter um breve encontro com a comissão
de trabalhadores.
Dias depois, a imprensa alemã dava eco das suas impressões. “ (…) Apesar da confiança, é
notório que a Volkswagen não consegue conduzir o país para fora da crise. Os 112.550 carros
produzidos em 2012 nas suas linhas correspondem a 69% do total de automóveis produzidos
no país. Só a Peugeot Citroën está também em Portugal e não tem grande representatividade
na indústria. Um pouco a Bosch e a Leica – mas além disso? Assim, a VW é o grande portador
de esperança, apesar da Autoeuropa não ser maior que uma empresa média da Alemanha.” Stuttgarter Zeitung. 12.11.2013.
“ Para Portugal, a fábrica é muito importante: a Volkswagen é o segundo maior exportador a
seguir da Galp Energia. A VW investiu este ano realmente 38 milhões de euros na fábrica- mas
ainda não se decidiu ainda por um sucessor do modelo Eos, que permitirá garantir os postos
de trabalho em Portugal.”- Frankfurter Allgemeine, 10.11.2013.
Dez anos de casa
Quatro colaboradores da fábrica celebraram os seus dez anos de casa com um
almoço na sala de administração e com uma pequena cerimónia de entrega de um
certificado e a autorização para conduzir um carro de frota num fim de semana.
Os diretores das suas áreas e os membros do conselho de gerência da Volkswagen
Autoeuropa agradeceram pessoalmente o seu desempenho ao longo da década. “As
pessoas são muito importantes para nós, e nós damos importância a estes atos. Dez
anos é muito tempo. Provavelmente lembram-se de quando começaram... e
constatam como as coisas foram mudando (…). Estão aqui porque reconhecemos
o vosso compromisso e dedicação à empresa.”- enfatizou Xavier Ros, diretor da área
de recursos humanos e organização.Estes colaboradores assinaram contrato a 6 de
Janeiro de 2003.
Os melhores aprendizes do grupo Volkswagen
Em 2013, a Volkswagen deu formação a 18 mil jovens
em todo o mundo!
O português premiado
O
prémio “Melhor aprendiz do ano 2013” foi entregue a 40
formandos representantes de 15 países onde a Volkswagen
tem centros de formação. Pedro Pinto representou a
Volkswagen Autoeuropa (ATEC) neste evento realizado dia 11 de
novembro em Wolfsburgo e Braunschweig.
O reconhecimento foi feito a 9 raparigas e 31 rapazes que obtiveram excelentes
resultados finais em cursos de formação de vinte campos profissionais diferentes.
A cerimónia de entrega do prémio foi presidida pelo presidente do conselho de
administração do grupo Volkswagen, Prof. Dr. Martin Winterkorn; pelo diretor dos
recursos humanos e organização do grupo Volkswagen, Dr. Horst Neumann e pelo
presidente da comissão de trabalhadores do grupo a nível mundial, Bernd
Osterloh. Este reconhecimento decorreu no âmbito da conferência mundial de
diretores de recursos humanos e comissões de trabalhadores do grupo, onde
estiveram presentes Xavier Ros e António Chora.
4
Pedro Pinto, 22 anos, termina o curso de três anos de mecatrónica automóvel na
modalidade de aprendizagem em sistema dual em fevereiro de 2014. Fez um
estágio na área de montagem, zona 15, PDS e, em janeiro e fevereiro estagia num
concessionário do grupo Volkswagen em Portugal.
Da esqª para a dtª., Dr. Horst Neumann, Prof. Dr.
Martin Winterkorn, Pedro Pinto e Bernd Osterloh.
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
EVENTOS
10 milhões de peças exportadas, 10 milhões de sucessos
N
o dia 14 de novembro de 2013 a área de prensas realizou um novo marco histórico na nossa empresa: a produção da 10.000.000ª peça para
exportação. No dia 6 de dezembro, as equipas dos vários turnos celebraram em conjunto o número mágico.
Em paralelo com a produção de peças para os Sharan, Galaxy, Eos e Scirocco iniciada em
1995, decorre desde abril de 2008 a produção de peças para exportação. Os colegas da área de
prensas celebraram em equipa o mágico número 10.000.000 de peças exportadas. “ Este
marco só foi possível com o envolvimento, esforço e dedicação de todos vós. Foi com a
cooperação das várias divisões da área de prensas e parceiros, que conseguimos planear,
integrar, produzir e enviar estas peças com sucesso. É altura de agradecer o vosso contributo
individual e coletivo. Criámos sólidas fundações para as futuras oportunidades que este
negócio irá, com toda a certeza, trazer para a nossa área.” – realçou Francisco Fialho, diretor
da área de prensas.
Depois de supridas as necessidades de produção de peças para os quatro modelos da fábrica,
a exportação de peças em aço para a carroçaria de vários modelos do grupo ocupa hoje 22%
do total de peças produzidas pela área, em todas as prensas TAP1/3/5/6 e Tandem line e
linhas de corte (Coilshear e Blanking line). Depois de estampadas, as peças são
acondicionadas em racks e demoram, via camião, cerca de uma semana a chegar aos seus
destinos, nomeadamente as fábricas de Pamplona, Espanha; Wolfsburgo e Neckarsulm,
Alemanha.
Atualmente, a área de prensas tem ainda capacidade de produção livre e toda a equipa dá o
seu melhor para responder vantajosamente aos vários concursos que vão chegando.
Para o diretor-geral da Volkswagen Autoeuropa, António Pires, este marco traduz a
capacidade tecnológica e de inovação da nossa empresa: “A diversificação do nosso negócio
através da produção de peças e ferramentas para outras unidades de produção tem
reforçado a nossa importância no seio do Grupo Volkswagen, pois são poucas as empresas
do grupo que detém esta capacidade tecnológica. É uma importante mais-valia que temos e
que continuaremos a desenvolver”.
Esta é uma equipa que está de parabéns. Não só por garantir diariamente a produção de
peças para os nossos modelos como pelo orgulho que legitimamente sentem ao ver nas
estradas muitos outros carros do grupo com as peças que eles próprios produziram.
O nosso reconhecimento e admiração!
Equipa de produção, manutenção, engenharia e apoio administrativo do turno da tarde da área de
prensas.
Os carros do grupo com peças “nossas”
Volkswagen Golf, Golf A6, Polo, Golf Cabrio, Golf plus, Tiguan, Touran, Jetta
Skoda Pratik, Roomster, Octavia, Yeti
Audi A3, A1
Porsche Cayman
SEAT Ibiza
As peças exportadas
Todos os colaboradores da área de prensas e da unidade de cunhos e cortantes (BU) receberam um postal
e uma caneta, como recordação desta grande efeméride da sua equipa.
Mário Salgado, operador desde 1997 na área de prensas.
VW Polo- reforços do pilar C, das portas da frente e piso traseiro
VW Golf cabrio - reforços do tablier, reforço do piso, reforço da zona
traseira
VW Golf 6 - reforços interiores da estrutura e da plataforma do piso
VW Tiguan- reforço superior dos laterais
VW Jetta- reforço frontal do compartimento do motor, longarina traseira,
reforço do piso
Audi A1- piso traseiro, reforços do portão, reforços do pilar C, calha de
água, reforço do refletor traseiro
Audi A3- reforços Interiores do farolim traseiro, reforço interior do pilar A,
reforço da zona traseira
VW Touran - interior do portão
Skoda Oktavia- reforços do piso
Skoda Pratik- reforços do piso, longarina traseira
Skoda Roomster- reforços do piso, longarina traseira
Skoda Yeti- reforços do piso, longarina traseira
Porsche Cayman - tejadilho
SEAT Ibiza - reforços do piso
Produção de peças prensadas - Vendas 2008 - 2013
“10 milhões representam um marco histórico para a área e
subsequentemente para a Volkswagen Autoeuropa, na
medida em que, dada a atual conjuntura de crise, é um sinal
positivo para a manutenção dos postos de trabalho. Por outro
lado, demonstra a confiança que o grupo Volkswagen tem na
Volkswagen Autoeuropa em termos de qualidade de produção.”
Luis Matos, operador desde 1997 na área de prensas.
“ 10 milhões para exportação demonstram uma grande
capacidade de produção, uma diversificação do negócio que
se traduz na manutenção e criação de mais emprego.
Anteriormente, o nosso foco era garantir a produção dos
nossos modelos, ao passo que hoje, temos outras fábricas do
grupo que utilizam as nossas peças. É uma responsabilidade
acrescida que aceitamos de bom grado e que temos sabido
cumprir.”
www.volkswagenautoeuropa.pt
Volume de vendas em milhões de euros de peças exportadas entre 2008 e fim de 2013.
Peças exportadas 2013
3.627.212
5
FORNECEDORES
Conheces as nossas
colegas da
?
D
epois da T-Systems, Acciona, Isporeco, Autovision e Luisa Todi nas edições anteriores, voltamos a apresentar um fornecedor de serviços
que se mistura com todos nós no dia a dia da fábrica.
Nesta edição, damos a conhecer um pouco a empresa que desde 2005 gere as viagens em trabalho ou de lazer dos nossos colaboradores:
a agência de viagens GeoStar.
A nível mundial
Nome do grupo a que pertence: a GeoStar é membro do consórcio
internacional Radius Travel
Ano da fundação e sede: 1992, Washington DC, EUA.
Serviços prestados: programas de gestão de viagens corporativas a nível
mundial global (TMC) servindo empresas multinacionais com programas
de gestão de viagens regionais e mundiais.
Colaboradores: Radius Travel: 23 mil
Clientes: 25 mil
Presidente e CEO: Shannon Hyland
Em Portugal
Nome da empresa: GeoStar
Ano da fundação: 2008. A Geostar resulta de uma fusão entre a Geotur e a
Star
Sede: Torre Oriente, Avenida do Colégio Militar nº 37 F, 5º, Lisboa
Colaboradores: 350
Serviços prestados: gestão de viagens “corporate”; viagens de lazer,
organização de viagens de congressos e incentivos; turismo religioso e
cultural, operação turística e presença web: www.geostar.pt
Clientes-empresa: 24 mil
Faturação (2012): € 152 milhões
Diretor: José Martins de Jesus (CEO) e Engº João Matias (vice CEO)
Sabias que…
Em 2012, a Geostar emitiu 1437 bilhetes aéreos para viagens de
trabalho da nossa empresa
Em 2012, a Geostar organizou 150 viagens de lazer para os
colaboradores
Viagens profissionais mais solicitadas : Alemanha, Brasil e México
Destinos de lazer mais procurados: Disneyland e destinos de praia
Descontos para os colaboradores nas viagens de lazer*: 7,5% em
pacotes de operadores turísticos e park&Fly; 5% em promoções de
programas de lazer de operadores turísticos
Exceções: Programas “GeoStar- turismo religioso e cultural”; transporte
aéreo e ferroviário; aluguer de viaturas sem condutor; vistos; viagens em
grupos; ofertas especiais RASO e restantes produtos e serviços não
mencionados. Descontos não aplicáveis a taxas e suplementos, nem
acumuláveis com descontos de outras campanhas GeoStar.
6
Os rostos. Estórias do seu dia a dia
Ana Rita Ramos, 35 anos, técnica de
turismo, responsável do implante na
Volkswagen Autoeuropa
Sandra Pais, 39 anos, técnica de turismo
“Algumas das situações mais caricatas acabam por acontecer em
períodos mais complicados, como por exemplo greves e mau tempo.
Uma das piores aconteceu em abril de 2011 na altura da nuvem de cinzas
vulcânicas que afetou a Europa e alguns colaboradores que se
encontravam em viagem. Os aeroportos foram fechando uns atrás dos
outros. Nós emitíamos bilhetes novos para partirem de outros aeroportos
para proteger os passageiros cujos voos tinham sido cancelados e, antes
de eles lá poderem chegar, já esses mesmos aeroportos estavam a fechar.
Foi um período complicado mas todos conseguiram regressar a casa,
mesmo que alguns tenham sido obrigados a vir de táxi ou de carro.”
“Um cliente que já tinha consigo uma passagem aérea, solicitou-nos
alojamento e transferes para uma viagem à Disneyland, nos Estados
Unidos. Enviámos diversas propostas de hotéis e o cliente selecionou a
que correspondia às suas preferências.
Marcámos o alojamento e os transfers do aeroporto de Orlando para o
hotel selecionado e enviámos toda a documentação para o cliente.
No dia da viagem, o cliente liga-nos pois tinha aterrado no aeroporto de
Los Angeles e ninguém da empresa de transferes aparecia e também
ninguém conhecia o hotel reservado.
Em suma, o cliente tinha reservado voos para Los Angeles, pois pretendia
visitar a Disneyland em Los Angeles e nós tínhamos enviado propostas de
alojamento para a Disneyland em Orlando.
Quando ambos nos apercebemos que estávamos a falar de parques
Disney, distintos, brincamos com a situação e rapidamente
solucionamos a questão, marcando alojamento e transferes em Los
Angeles.”
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
mach 18 / BARÓMETRO DE OPINIÃO
Pela satisfação dos colaboradores
T
ornar-se “empregador de topo” é um dos objetivos da estratégia mach18 para todo o grupo
Volkswagen, até 2018. O questionário anual “Barómetro de opinião” é uma das ferramentas
para alcançar este objetivo.
ÁREA DE PRENSAS
Nesta edição, apresentamos boas práticas realizadas em 2013 pela área de
prensas, que visam fortalecer o envolvimento dos colaboradores e a melhoria
das suas condições de trabalho.
Estou bem informado
sobre os assuntos atuais
da Volkswagen Autoeuropa
Às segundas feiras, a área de prensas tem uma emissão própria de
Flash TV, emitido nas duas cantinas e, na entrada principal da
nave e da unidade de negócios de cunhos e cortantes foi instalado
um quiosque que permite o acesso à intranet.
O diretor de área faz uma reunião de comunicação bianual com
todas as equipas e o diretor de produção é presença regular nas
reuniões semanais das equipas.
Os resultados da área no barómetro de opinião 2013 foram; 87% de índice de
participação e 75.8% de índice de satisfação.
As falhas e erros no processo de trabalho
são rapidamente solucionadas no nosso setor
Durante 2013, os balneários masculinos da unidade de negócios
de cunhos e cortantes no parque industrial foram ampliados e
tornados mais confortáveis e higiénicos. Em paralelo, construiuse um novo para as colaboradoras.
Também em 2013, a unidade de negócios de cunhos e cortantes
passou a contar com uma sala de refeições apetrechada.
Em reuniões entre chefias da área para definição de ações a tomar
em 2014, foi decidido fazer previamente um inquérito anónimo
junto dos colaboradores que permitisse aferir com maior
acuidade quais as situações que, para cada pergunta, acabaram
por penalizar os resultados de 2013 do Barómetro de opinião da
área. Com este inquérito, a área espera poder ir ao encontro da
satisfação dos seus colaboradores.
Envolvimento mundial
97%
96%
95%
92%
96,4%
83%
74%
2009
Entre 4 e 5 de novembro, na MAN, em Munique,
Entre 4 e 5 de novembro, na MAN, em Munique,
realizou-se a reunião internacional de
realizou-se
a reunião
internacional
dea
representantes de
todas as fábricas
que utilizam
representantes
de
todas
as
fábricas
que
utilizam
a
ferramenta “Barómetro de opinião”. Cátia Ruivo,
ferramenta
“Barómetro
de opinião”. Cátia Ruivo,e
área
de recursos
humanos/compensação
área de recursos
humanos/compensação
e
organização,
representou
a nossa fábrica e fez um
organização,
representou
a
nossa
fábrica.
balanço dos temas abordados: “ (explicar em três
Em 2013,
o “StiBa(M)”,
diminutivo
Stimmungs
linhas
quais
as principais
mensagensde
e ponto
de
www.volkswagenautoeuropa.pt
situação do sistema).
Barometer, “Barómetro de opinião” em
Em 2013, o “StiBa(M)”, diminutivo de Stimmungs
português,
atingiu deum
novoemrecord
de
Barometer,
“Barómetro
opinião”
português,
participação,
foi
preenchido
ao
longo
de
quatro
atingiu um novo record de participação, foi
semanas em
mais de
dequatro
70 unidades
domais
grupo
preenchido
ao longo
semanas em
de
Volkswagen
seis
continentes
e em 30em
línguas
70
unidadesemdo
grupo
Volkswagen
seis
diferentes. e em 30 línguas diferentes.
continentes
81%
76%
67%
2010
Índice de participação
2011
2012
2013
Índice de satisfação
A nossa fábrica orgulha-se de um elevado índice de
participação dos seus colaboradores no Barómetro
de opinião anual. O índice de satisfação global médio
tem também refletido muitas intervenções de
melhoria focadas nos temas subjacentes às onze
questões do questionário.
7
mach 18.FACTORY / Think Blue. Factory.
O programa ambiental Think Blue.Factory
na nossa fábrica
Mentor
João Pereira
Missão
utilizar mais
eficientemente os
recursos e reduzir
emissões
Objetivo estratégico
-25% de energia, água,
resíduos, CO2 e VOC por
carro entre 2010 e 2018
J
oão Pereira é o mentor de “Think Blue. Factory.” , o programa
estratégico mach18. FACTORY que, tal como os seis campos de
ação* - contempla indicadores de desempenho fabril. Neste caso,
falamos de cinco indicadores chave (KPI*) .
Segundo Peter Bosch, responsável pelo programa a nível mundial,
“através de módulos de medidas adotadas em 27 unidades da marca
Volkswagen, conseguiremos reduzir 25% dos consumos por carro em
termos de água, energia, resíduos, CO2 e VOC* entre 2010 e 2018.”
São variados, os projetos que a equipa Think Blue.Factory da nossa
fábrica está a desenvolver até 2018 para melhorar o desempenho
ambiental, face aos objetivos delineados.
Destacamos aqui os projetos realizados em 2013 e os planeados para
2014.
*Os seis campos de ação: produtividade, qualidade, competência técnica,
lançamentos, inovação e cultura de equipa.
* KPI- Key performance indicator. Indicador chave de desempenho
* VOC- Volatile organic compounds. Compostos orgânicos voláteis
A equipa
Os cinco projetos-chave de 2013
Incineração das
lamas de tinta
Resíduos: - 478 Ton/ano
João Pereira,
mentor
João Carrilho,
Manuel Ribeiro,
Leandro Dias,
Fausto Santos,
área de
prensas
área de
carroçarias
área de
carroçarias
área de
pintura
Redução do ciclo de
regeneração da água
desmineralizada
Ativação da extração de
gases na Montagem ,só
em períodos de produção
Água: -2479 m³/ano
Energia: -291 MWh /ano
Inversores de frequência
optimizam climatização
do edif.8
Recuperação do calor do
incinerador da pintura
Energia: -155 MW/h ano
Energia: -2442 MWh/ano
Projetos para 2014
António Ferreira,
Miguel Costa,
Eduardo Santos,
Dinora Guerreiro,
Luis Ratinho,
área de
pintura
área de
montagem
área de
montagem
área de
logística
área de gestão
de produto
e planeamento
Transferência da energia
térmica recuperada na
pintura (KTL) para a caldeira
de água do edif.8
Energia: - 1550 MWh/ano
Paulo Baptista,
Nuno Brito,
Pedro Picanço,
Cláudia Campos,
Paulo Apolinário,
área de gestão
de produto
e planeamento
área de gestão
de produto
e planeamento
área de gestão
de produto
e planeamento
área de recursos
humanos e
organização
área de
finanças
Pedro Gonçalves,
Vânia Guerreiro,
Anabela Carvalho,
José Seixas,
área de engenharia
industrial e
gestão otimizada
área do Diretor Executivo.
Comunicação,
sustentabilidade
e imagem corporativa
área do Diretor
Executivo,
divisão de compras
área do Diretor
Executivo,
divisão de compras
8
Poupança de tinta (resíduos de
lamas) devido à pintura mais
eficiene com robôs
Pintura: menor perda de
tinta na mudança de cor
Resíduos:- 94 Ton /ano
VOC:-34 /ano
Resíduos: -49 Ton/ano
Novas e mais eficientes
unidades de ar
condicionado no edif.8
Mudança para LED da
iluminação na nave de
prensas (fase 1)
Energia: - 484 MWh/ano
Energia: - 292 MWh/ano
Tal com já é hábito, também neste desafio a iniciativa
e colaboração dos colaboradores da Volkswagen
Autoeuropa nas diferentes áreas têm sido fantástica.
Com muita dedicação e criatividade temos
conseguido implementar projetos com baixos custos
de investimento, mas com grande impacto nos nossos
indicadores ambientais. - João Pereira, mentor do
programa ambiental Think Blue. Factory e diretor da
área de pintura.
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
mach 18.FACTORY / Think Blue. Factory.
Eu contribuo para o
mach18.FACTORY
Campo de ação:
Produtividade
Missão:
Eu penso e trabalho lean
Objetivo até 2018:
-20% de custos fabris
por véiculo
Eduardo Santos, 40, especialista
de engenharia de equipamentos
na área de montagem.
A ideia Think Blue. Factory do mês
Varia a pressão, varia o consumo
C
om o envolvimento dos colaboradores em intervenções de melhoria ambiental, a
Volkswagen Autoeuropa atingiu no segundo semestre de 2013 o objetivo total fixado pela
casa-mãe, de diminuir vinte e cinco por cento dos custos e consumos nos cinco indicadores
ambientais (água, energia, CO2, solventes e resíduos) em todas as fábricas da marca, entre
2010 e 2018.
Todavia, é importante para a sustentabilidade da nossa fábrica continuar a aumentar os índices de
participação no programa ambiental Think Blue. Factory.
E, para tal, os colaboradores continuam sempre convocados a participar!
Missão: utilizar
mais eficientemente
os recursos e reduzir
emissões
Objetivo até 2018: 25% de energia, água,
resíduos, CO2 e VOC
por carro
entre 2010 e 2018
“A equipa de engenharia de equipamentos dá apoio à
manutenção, procurando assim assegurar o uptime dos
equipamentos, ou seja, que funcionarem de forma a
garantirem a sua produtividade. São centenas de
equipamentos. Concebemos soluções e melhorias para
lhes dar mais robustez. Eu lidero alguns projetos desde o
seu início, como foi o caso da instalação de uma quarta
máquina de enchimentos junto à linha. No âmbito do
Think Blue, fiz um trabalho em 2012, relacionado com a
poupança de água. Sabendo que a nossa área é a
segunda maior consumidora de água industrial devido
ao teste de estanquicidade por onde passam todos os
carros, procedi a uma alteração da tubagem de forma a
recolher a água utilizada no teste de água e enviá-la para
um tanque onde, após filtragem, é reutilizada. O
consumo diário de água industrial teve uma redução de
23.000 litros. Fiquei orgulhoso desta intervenção
ambiental!”
Programa Think Blue.
Factory.
Missão: utilizar mais
eficientemente os recursos
e reduzir emissões
Objetivo até 2018: -25%
de energia, água, resíduos,
CO2 e VOC por carro
entre 2010 e 2018
Campo de ação:
Qualidade
Missão: Eu produzo
qualidade em todas
as operações
Objetivo até 2018: -50% de
registos de falhas de clientes
após 3 meses em
serviço (MIS)
Paulo Costa, supervisor de manutenção, junto de uma dos
variadores de frequência instalados.
Bom ambiente
www.volkswagenautoeuropa.pt
As bombas que enviam a água desmineralizada
vinda da rede para as estações de electroforese, ARP,
garagem e paint mix, eram ativadas com dois
arrancadores inteligentes (soft starters) a 50 hz
velocidade fixa.
Para poupar energia elétrica, quer durante os fins de
semana, quer nos períodos em que não estão carros
na linha, a equipa de manutenção da pintura
instalou dois variadores de velocidade que têm,
como o nome indica, a função de variar a velocidade
de envio da água das bombas de acordo com a
pressão necessária em linha, e que é indicada por
sensores.
Durante 2013, foram instalados dois variadores em
duas bombas. A poupança energética estimada para
um ano foi de 166 MW/h, que equivalem a 14 mil
euros.
O investimento foi praticamente nulo, pois a equipa
conseguiu recuperar variadores utilizados em
inversores frequência já descontinuados.
António Pires, diretor executivo da Volkswagen
Autoeuropa e João Pereira, diretor da área de pintura,
juntaram-se aos representantes de 27 fábricas do
grupo que apresentaram práticas ambientais
inovadoras no dia dedicado ao Think Blue, 14 de
novembro em Wolfsburgo.
Desde o lançamento do programa Think Blue.
Factory. em 2011, mais de metade das 3500 medidas
ambientais planeadas estão já concretizadas pelas
fábricas da marca aderentes ao programa estratégico
ambiental.
Hubert Walt, responsável pela produção e logistica da marca
Volkswagen, observa uma boa prática ergonómica.
Estratégia de intervenções Think Blue. Factory
Projetos e ideias
António Santos, 45 anos, técnico de
manutenção da área de pintura.
“ Faço assistência a máquinas de pintura, fornos, ARP,
minimix, etc. Vigio o seu funcionamento e reparo quando
avariam. Também os colegas da produção comunicam com
a nossa equipa, sempre que há sujidades na superfície.
Vamos analisar o equipamento para detetar a causa e
corrigi-la. Afinamos aqui, substituímos ali. Por vezes, temos
que fazer acompanhar uma situação que ocorre
esporadicamente até descobrirmos a causa. É um desafio,
mas é também um alívio quando chega ao fim. O objetivo é
uma produção contínua de qualidade.
Há cerca de dois anos sugeri uma ideia de Think Blue que
deu um bom resultado. As duas bombas que permitiam
circular os resíduos da estação de verniz dentro das
tubagens trabalhavam 24 horas. Com um colega, fizemos
uma experiência “química”. Experimentámos colocar um
pouco dos resíduos num copo. Reparámos que os resíduos
sedimentavam só ao fim de 30 minutos. Com este facto,
propusemos colocar as bombas a parar 20 minutos, a
trabalhar 10 minutos, e assim sucessivamente. Era o
suficiente para manter os resíduos a circular, sem criarem
depósito. O simples facto de, em 60 minutos estarem 40
minutos paradas, permitiu poupar por ano 60% da energia
elétrica na área.”
ÁREA DE PINTURA
CO2
Identificados
Avaliados
Aprovados
Implementados
Confirmação Financeira
Cancelados
Entre 2010 e 2018, a Volkswagen Autoeuropa propôs-se realizar um extenso pacote de intervenções de cariz ambiental
que contribuirão para os objetivos de Think Blue. Factory da marca Volkswagen. No gráfico, temos o ponto de situação
até final de 2013 dos projetos/ideias nos vários domínios de desperdício: água, energia, solventes, emissões CO2 e
compostos orgânicos voláteis (VOC).
9
DESENVOLVIMENTO
Chefias: nomeações
N
No dia 9 de dezembro teve lugar a cerimónia de nomeação de chefias, na presença dos membros do conselho de gerência
(Board). Vitor Martins foi nomeado MK* e José Luis Machado, Adélia Felício e Sofia Diniz foram nomeadas OMK*, à data de 1 de
janeiro de 2014.
Na sequência do processo de desenvolvimento de funções de
liderança, a nomeação de chefias acontece duas vezes por ano: em
junho e em dezembro de cada ano, com efeito operacional
respetivamente em julho e em janeiro. As nomeações são definidas
pelo conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa, António Pires,
diretor executivo, Xavier Ros, diretor da área de recursos humanos e
organização e Steffen Schudt-Pialat, diretor da área de finanças e
tecnologias de informação.
MK e OMK
As competências
A nomeação para o nível de MK significa a entrada no primeiro nível de
direção do Grupo Volkswagen (liderança operacional). A nomeação para
o nível de OMK é a ascensão do MK a um nível de direção sénior e
estratégico (liderança estratégica).
A nível do grupo e da empresa, está definido um perfil de gestão e
liderança bastante detalhado para estas nomeações.
A nomeação MK, para além de um longo processo de identificação do
potencial e desenvolvimento, requer uma prova de acesso
estandardizada no grupo Volkswagen, denominada Assessement Center
para liderança.
A nomeação para o nível MK exige ao candidato um variado e exigente
número de competências (ver caixa).
A nomeação para OMK exige mais do que uma função de gestão e projeta o
candidato para uma visão mais estratégica do seu âmbito de ação. É
necessário ter desempenhado mais do que uma função de gestão e
liderança no seu percurso profissional e estar disponível para dar apoio a
projetos internacionais do grupo Volkswagen.
Para ambos, o bom desempenho nas funções que exercem é um fator
determinante par a evolução e nomeação.
Competências para a nomeação MK
Competências básicas
Linguísticas
alemão
inglês
Mobilidade
rede de contatos internos e externos
rotatividade interna de funções
Competências de gestão
domínio técnico
empreendedorismo
sentido de pertença à empresa
pensamento estruturado
visão estratégica
visão futurística relativamente a recursos
proatividade
poder de delegação
Competências pessoais e sociais
motivado e motivador
criador e aceitador da mudança
ser líder em vez de ser liderado
solucionador de problemas
multiplicador
consistente
gestor de conflitos
credível
confiável
facilitador de um ambiente de comunicação
seguidor de uma atitude que privilegia a pessoa e não o
número
sentido e atitude de responsabilidade
aceitador de responsabilidades
Estrutura organizacional dos níveis de gestão no grupo Volkswagen e na
Volkswagen Autoeuropa
TMK
OMK
Liderança estratégica
MK
Liderança operacional
Especialistas
Operadores
Os títulos honoríficos do Grupo Volkswagen
TMK – Top Managementkreis. Círculo de gestão de topo. Nomeações
decididas pela Volkswagen AG. São TMK na Volkswagen Autoeuropa, António
Pires, Xavier Ros e Steffen Schudt-Pialat.
OMK – Oberes Managementkreis. Círculo de liderança estratégica.
Nomeações decididas pelo conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa.
MK – Managementkreis. Círculo de liderança operacional. Nomeações
decididas pelo conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa.
10
9 de dezembro de 2013. O conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa nomeou para o nível de MK,
Vitor Martins, 41 anos, que assumiu as funções de chefe de departamento de otimizações de produto e
análises, na área de gestão de produto e planeamento. Para o nível de OMK nomeou Adélia Felício, 48
anos, chefe de divisão de administração e serviços, área de recursos humanos e organização; Sofia
Diniz, 43 anos, chefe de divisão de controlling, área de finanças e tecnologias de informação e José Luis
Machado, 47 anos, chefe de divisão de aceitação final, área de qualidade, destacado temporariamente
na VW México com a mesma função que desempenhava na Volkswagen Autoeuropa.
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
mach 18.FACTORY/ COMPETÊNCIA TÉCNICA
Qualificação de operadores para especialistas
ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO
D
ecorreu entre 17 de outubro e 14 de novembro na ATEC, o primeiro programa de qualificação
de treze técnicos/operadores que estão a desempenhar funções de especialistas em diversas
áreas já há algum tempo.
Campo de ação: Competência técnica
Mentor: Alberto Gavinhos
Missão estratégica: Eu estou sempre a
aprender e partilho o meu conhecimento
Objetivo estratégico até 2018: 100% de
colaboradores qualificados a nível mundial
promoção a especialistas.
Segundo Margarida Silva, chefe de divisão da área de recursos humanos/ desenvolvimento, “
Este programa tem como objetivo proporcionar uma oportunidade de qualificação em
temáticas menos familiares, tendo em consideração que o grupo alvo desempenhava, até
recentemente, atividades fundamentalmente técnicas. Estes módulos em sala fazem parte
de um plano mais alargado de desenvolvimento pessoal de competências necessárias para
um elevado desempenho da função.
A duração total são 40 horas e disponibilizam-se, por exemplo, ferramentas para ajudar a
comunicar de forma eficaz e captar a atenção em apresentações, adequando-as também a
diferentes contextos. Muito importante é, também, a capacidade para inovar. Assim, há um
módulo específico que desafia o grupo a pensar e resolver problemas de forma criativa. Estas
ações são um catalisador num processo global de desenvolvimento.”
Programa de qualificação de operadores
Os primeiros técnicos em formação para especialistas: Luis Nicolau, área de gestão de produto e
planeamento/montagem; José Santos, área de pintura/produção; João Santos, área de logística/controlo de
tráfego; Jorge Paulino e Fernando Jardim, ambos da área de finanças/tecnologias de informação; Alexandre
Costa e Bruno Oliveira, ambas da área de logística, cadeia de fornecimentos; Rui Narigueta e Luis Quarenta,
ambos da área de gestão de produto e planeamento/planeamento carroçarias; Rui Abade, área de
finanças/payroll; Jacinto Quintaneira, área de carroçarias/planeamento carroçarias; Marco Mina, área de
logística/pré-séries e Leonel Nunes, área de qualidade/peças compradas.
Comunicação
positiva
8 horas
Comunicação
Emapatia
Com este programa de quatro módulos de oito horas, a empresa pretende que os operadores
desenvolvam competências sociais e de gestão, essenciais para o desempenho das funções
que se encontram atualmente a desempenhar. Esta qualificação prepara-os para o
“Assessment”, uma prova que os colaboradores terão de prestar para efetivar a sua
Apresentação de
impacto Básico
16 horas
Gestão de tempo
8 horas
Preparação e
apresentações
individuais
Otimização do
tempo no posto
de trabalho
Inovação
Criatividade
Resolução de
problemas
8 horas
Aproximação
criativa à
resolução de
problemas
Aprender o
pensar "fora da
caixa"
Captação da
atenção
Duração total
do programa
40 horas
Criatividade no
posto de trabalho
Luis Quarenta, líder de equipa da
área de carroçarias/manutenção a
desempenhar funções de
especialista da área de
carroçarias/planeamento.
João Santos, técnico da área de
logística/controlo de produção a
exercer funções de supervisor da
área de logística/controlo de
tráfego.
J a c i n to Q u i n ta n e i ro , t é c n i c o
“expert” de laser na área de
carroçarias/manutenção a exercer
funções de especialista nas área de
carroçarias /planeamento.
“Foi um curso útil porque adquiri
ferramentas muito boas. Por exemplo, para
fazer uma apresentação esclarecedora ou
comunicar eficazmente em público.”
“ Ajudou-me a saber como lidar com as
pessoas, a abordá-las, ouvi-las, perceber o
ponto de vista do outro.”
“ Ajudou no nosso desenvolvimento pessoal
em termos de comunicação, gestão de pessoas
e de tempo, pois trabalhamos em áreas mais técnicas.”
Trainees: um bom contributo
O
5º programa de trainees chegou ao fim. Os dezanove jovens licenciados foram selecionados
em 2012 e desenvolveram competências nas suas áreas de estudo e vocação, integrados em
equipas da Volkswagen Autoeuropa. Entre 2012 e 2013, frequentaram cursos de índole
comportamental e de língua alemã e, em simultâneo tiveram formação em contexto de
trabalho. Em janeiro de 2014, dezoito deles ficaram integrados como especialistas, em várias áreas da
fábrica.
diretora da área de engenharia industrial e gestão
otimizada.
“ Sejam construtivos, adaptáveis, definam prioridades,
enfrentem os desafios. A Volkswagen Autoeuropa está
aqui para apoiar o vosso empenho e desejamos-vos
muito sucesso.” – proferiu Adélia Felício, chefe de
divisão da área de recursos humanos, com o pelouro da
seleção e recrutamento.
A o l o n g o d e u m a n o , o s t ra i n e e s
constituíram equipas entre si e
desenvolveram ideias de melhoria para a
fábrica (GTI) que apresentaram no dia 13 de
novembro, numa sessão final na ATEC. Em
paralelo, para consolidar o trabalho em
equipa, construíram pequenos veículos em
madeira e papel.
“ Parabéns pelo vosso envolvimento em GTI.
Certamente ajudaram-vos a ter um
conhecimento da fábrica e um olhar mais
crítico ao potencial de melhoria aqui
existente”- referiu Margarida Pereira,
www.volkswagenautoeuropa.pt
Vera Mendes, área de pintura
“ A melhor experiência foi o espírito de
equipa que está presente em toda a fábrica e
em especial no grupo de trainees.”
Bruno Machado, área de logística.
“ O mais importante foi a rede de contactos
que criámos entre o grupo, que nos permitiu
uma visão global de todas as áreas.”
As melhorias que propuseram
O
s estudos que os trainees desenvolveram para ideias GTI
estão a ser atualmente validados pelas várias áreas
competentes e, em caso de serem aprovados, o
investimento é concedido.
Área de prensas
Alteração da iluminação da nave da unidade de cunhos e cortantes do parque
industrial (BU), com a substituição de lâmpadas de 500Watts para diodos
emissores de luz (LED) de 200Watts, que proporcionam mais conforto visual e
reduzem os custos energéticos.
Área de carroçarias
Redução da iluminação de alto nível das zonas de longarinas, traseira e ilhas
manuais, através de circuitos dedicados.
Área de pintura
Mantendo a otimização do mix de carros, propõem o agrupamento dos carros por
cores de primário – tal como já acontece para as cores de base. Uma ideia dentro
do âmbito Think Blue. Factory que permitirá a redução de resíduos de primário e
solventes.
Área de montagem
Proposta de redução do consumo de panos de microfibra utilizados para secar
manualmente os carros após o teste de estanquicidade, substituindo-os em parte
por secadores manuais.
Área de logística
Proposta para aquisição de duas impressoras de etiquetas autocolantes com a
referência da peça (part number) que substituam as atuais impressoras de papel e
os porta-etiquetas plásticos que se descolam e partem com facilidade. As etiquetas
autocolantes permitirão a redução de custos a nível de porta-etiquetas, impressão
de papel, plastificação e braçadeiras. Para além disso, melhorarão o aspeto visual
dos racks junto à linha.
11
Auditorias
mach 18.FACTORY / ERGONOMIA
ISO14001
Estratégia de ergonomia integrada (GES)
Mentor: Adélia Felício
Missão estratégica: Criar condições de trabalho
que permitam aos colaboradores alcançar um
desempenho a cem por cento
Objetivo 2018: zero postos de trabalho vermelhos
quinze anos de certificação
ÁREA DE GESTÃO DE PRODUTO E PLANEAMENTO
Ergonomia: aplaudimos as melhorias…
E
m cada edição do jornal publicamos intervenções de ergonomia na nossa
fábrica. As áreas de produção e a equipa de ergonomia da área de recursos
humanos estão empenhadas em melhorar as condições de trabalho dos
colaboradores!
ÁREA DE MONTAGEM
Decorreu de 14 a 17 de outubro mais uma regular auditoria de renovação da nossa
certificação ambiental. Todavia, pela primeira vez, o organismo certificador foi a alemã
TÜV Nord, em vez da anterior VCA, britânica. E, também pela primeira vez, a Volkswagen
Autoeuropa passou a integrar a certificação ambiental da marca Volkswagen, comum a
uma série de fábricas, todas certificadas pela TÜV Nord.
Os resultados desta auditoria foram muito positivos, sem quaisquer não-conformidades
assinaladas.
Na reunião de fecho, o auditor, Sr. Branko Lobo, referiu os principais pontos chave do
nosso Sistema de Gestão Ambiental (SGA): a identificação exaustiva de todos os aspetos
ambientais da fábrica e sua boa gestão; o seu caráter transversal, sendo evidente em todas
as áreas da fábrica; o bom andamento dos objetivos associados ao programa Think Blue.
Factory; a inexistência de queixas externas; o exaustivo e detalhado programa de
auditorias internas e, de uma forma geral, o elevado nível de maturidade do SGA.
É mais um importante passo que nos liga e aproxima à casa-mãe, agora também na área
ambiental.
A Volkswagen Autoeuropa obteve a sua Certificação Ambiental pela primeira vez em 1998,
celebrando agora o 15º aniversário!
Mudou de estação, melhorou a postura
Texto de: Paulo Baptista, área de gestão de produto e planeamento
Japão confirma Sharan e Scirocco
ÁREA DE QUALIDADE
N
o dia 27 de novembro, a auditoria trienal de conformidade de
produção realizada pelo exigente ministério dos transportes do
Japão* não poderia ter corrido melhor. Parabéns ao excelente
trabalho da equipa que acompanhou os auditores!
Antes
Agora
Na estação PA 190R, para montar o escudo de proteção térmica do catalisador
nos motores1.4BT dos MPV, Scirocco e Eos, o operador aperta três parafusos à
frente e duas porcas atrás. Todavia, esta última operação era difícil de ser
efetuada, pois o motor ficava à altura dos ombros do operador. Para o conseguir,
muitos operadores tinham de ficar em bicos de pés.
Com o apoio da equipa de ergonomia, as chefias da área decidiram realocar esta
operação para a estação DK50, onde as operações no motor se realizam numa
plataforma superior com o carro num plano inferior. O operador tem agora o
motor à altura da cintura e a visibilidade total para a operação de aperto na
traseira.
É caso para dizer que uma simples mudança de estação pode fazer muito pela
ergonomia do posto de trabalho!
Gancho puxa - peças
Os auditores salientaram a extrema organização da fábrica, só comparável com fábricas
de referência japonesas e não levantaram quaisquer não-conformidades. Assim,
podemos continuar a produzir e a vender os nossos Sharan e Scirocco no mercado do
Japão.
Durante a auditoria, os auditores receberam primeiramente informação sobre dados
gerais da fábrica e do nosso sistema da qualidade e partiram depois para as linhas de
produção da área de montagem onde verificaram todas as operações de segurança para
este mercado. Por exemplo, as relacionadas com alinhamentos faróis e direção,
enchimentos, teste de rolos, check points, centro de testes e teste de estrada etc..
Segundo Amílcar Contente, “ Na reunião final, explicaram que, pela sua experiência quer
em fábricas no Japão e noutros fabricantes no mundo, não encontraram diferenças entre
estas e a nossa fábrica. O auditor responsável referiu inclusive que comparando a nossa
com outras fábricas de referência no Japão como a Mitsubishi, Nissan e Toyota, teria
muita dificuldade em dizer qual seria a melhor fábrica. Referiu também como muito
positiva a forma como toda a auditoria foi organizada e preparada e que tal também
contribuiu para o bom resultado da auditoria. Destacou nomeadamente a segurança nas
respostas dadas pelas diferentes equipas auditadas, revelando o bom conhecimento e
experiência. Quando se despediram, como nota curiosa, quiseram levar os crachás como
recordação, devido ao pormenor de termos impresso as bandeiras conjuntas de Portugal
e Japão!”
Estas auditorias têm a periodicidade de três anos, caso não haja problemas de qualidade
até 2016. Assim seja!
12
No supermercado logístico C3 é realizada a sequenciação dos alternadores,
compressores e motores de arranque. Estas peças chegam do fornecedor em
grandes contentores. Para alcançar as últimas peças no contentor o operador
tinha de se debruçar sobre o contentor e fletir acentuadamente o tronco. A
equipa deste supermercado tomou a iniciativa de desenvolver uma pequena
ferramenta em forma de gancho que ajuda os operadores a alcançar mais
facilmente as últimas peças no contentor, melhorando a sua postura e
diminuindo o desconforto.
Um simples engenho pode fazer muito pela coluna vertebral dos operadores!
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
mach 18.FACTORY/ INOVAÇÃO
Abre-latas, modelo autoeuropeu
ÁREA DE CARROÇARIAS
A
necessidade aguça o engenho. É um dito popular que se pode aplicar a muitos dos
equipamentos criados pelos nossos colegas na linha de produção. Neste caso, a equipa do
departamento de testes destrutivos concebeu uma ferramenta que abre as espessas falanges
de aço como um simples… abre latas!
Antes
Agora
Campo de ação: Inovação
Missão: Eu penso em soluções inovadoras
Objetivo estratégico até 2018:
-30 inovações como "primeira em série"
Para o ensaio destrutivo
diário efetuado às portas, capô e tampa da mala
traseira das carroçarias dos
nossos vários modelos, as peças de aço são colocadas
sobre uma mesa. Estas peças vieram da estações de dobragem (clinching) e são painéis
interiores/exteriores de chapa juntos entre si, através de soldadura por pontos,
dobragem ou outro método. Para verificação da qualidade destas operações, têm de ser
separados. Anteriormente, um operador segurava a peça e o outro abria as falanges das
dobras para separar os painéis. Na operação de separação dos painéis, utilizavam
várias vezes ao dia uma ferramenta manual, um torquês, obrigando a um esforço
muscular intenso.
O departamento de engenharia de processo/soldadura decidiu melhorar
ergonomicamente este trabalho. Para tal, construíu uma nova mesa em alumínio que
inclui ventosas fortes para agarrar a peça. A peça fica fixa em segurança, prescindindose do segundo operador para a segurar.
A grande inovação, porém, está no dispositivo mecânico que criaram. Acionado
eletricamente, a nova ferramenta tem a potência para abrir as abas e as falanges das
peças suavemente, sem danificar o painel interior, e com um esforço mínimo do
operador.
Parabéns pela criatividade e engenho!
mach 18.FACTORY/ QUALIDADE
Proteções melhoram qualidade
ÁREA DE MONTAGEM
A
movimentação contínua dos operadores para efetuarem operações de montagem no
interior dos carros, tornam as faces dos pilares B muito vulneráveis a pequenos riscos
e mossas.
Campo de ação: qualidade
Missão: Eu produzo qualidade em todas as
operações
Objetivo: entre 2010 e 2018: - 50% de
incidentes em 3 MIS (meses em serviço)
Os danos nos pilares B dos MPV são um dos pontos críticos, em termos de auditorias de qualidade. Com isto em mente, a
equipa de “danos de sistema” resolveu desenvolver uma nova proteção para os pilares, obtendo com ela uma eficácia de
90% em termos de redução de riscos e mossas nos pilares.
Equipa “danos no sistema”: Manuel Silva, José Horta, Sandra Lima, Rosa Santos e José Alves (ausente
na foto Paulo Barata)
Rui Ripado, líder de equipa no CP7.
“Após teste com os protótipos, constatou-se uma enorme redução dos
danos de qualidade nesta área do carro. Contudo, apesar de terem as
proteções, temos de contar sempre com a colaboração e profissionalismo
de todos para evitar danos de superfície ou nas peças montadas.”
www.volkswagenautoeuropa.pt
A proteção existente até setembro 2013, em espuma
de polietileno, para além de não ser reutilizada
depois dos carros chegarem ao CP7, não era cem por
cento eficaz na proteção da superfície pintada do
pilar B. Aliás, para as diferentes operações realizadas
ao longo do processo de montagem, os operadores
sobrepunham localmente outras proteções, como
por ex., a proteção do trinco da porta e a da slave tool.
A nova proteção é uma única peça rígida, em
acrílico transparente de 2mm, colocada pelos
operadores em todos os pilares B. O custo total das
450 proteções adquiridas foi de 12 mil euros.
Todavia, a sua reutilização contínua irá permitir
uma redução de 48 mil euros, correspondente ao
valor anteriormente investido anualmente.
13
mach 18.FACTORY / CULTURA DE EQUIPA
Bem estar na logística
ÁREA DE LOGÍSTICA
E
m 2013, a área de logística, em ligação com o departamento médico e equipa de
ergonomia da área de recursos humanos e organização, dinamizou dois programas de
bem estar (Think Fit)- um em maio e outro em novembro.
Promover dentro da equipa a sensibilização para alguns adjuvantes da
sua saúde e bem estar – quer no posto de trabalho quer na sua vida
pessoal, foi o objetivo principal das atividades de participação livre que
decorreram ao longo de uma manhã.
Na entrada do escritório da logística, no edif. 8, um grande cartaz
agendava as várias sessões de esclarecimento e informação, palestras e
exposições de sensibilização para hábitos saudáveis.
A equipa de ergonomia apresentou o fato de envelhecimento (ageing
suit), uma ferramenta que ajuda a aferir o impacto no corpo humano das
Os monitores do ginásio Kangaroo animaram
os músculos e o espírito da equipa.
Um simples batido de maçã, pera, banana,
duas folhas de espinafres e uma colher de alga
spirulina equivale a um pequeno almoço, com
todos os nutrientes necessários até ao almoço!
Este e muitos outros truques de alimentação
saudável foram demonstrados por
representantes da empresa Amo Comida Viva/
Iswari.
Campo de ação: Cultura de equipa
Missão: Eu vivo o espírito de equipa
Objetivo estratégico até 2018: 90 pontos de
índice de satisfação nas questões 5, 6 e 7 do
Barómetro de opinião anual
posturas físicas que adotamos no desempenho das funções. O Instituto de
Técnicas de Saúde (ITS), de Lisboa, promoveu uma palestra dedicada ao
tema “Benefícios de técnicas de tratamento e prevenção do stress
laboral”. O hotel Myriad, de Lisboa, trouxe uma cadeira de massagem e
promoveu os programas de bem estar que se podem usufruir no seu spa. O
departamento médico realizou uma palestra sobre “cessação tabágica”.
Em resumo, uma manhã normal de trabalho mas com uns intervalos para
relaxar e aprender a ser saudável!
Jacqueline Gaspar, da equipa de ergonomia
e x p l i c o u c o m o f u n c i o n a o “ fa to d e
envelhecimento” que ajuda a estudar cargas de
trabalho e posturas atuais, para prevenir lesões
futuras ao colaborador.
O s m o n i to re s d o s g i n á s i o s Ka n g a ro o
aconselharam o tipo de alimentação e de
exercício físico adequado a cada colaborador,
de acordo com a avaliação de saúde física feita
no local.
Novas roupas de trabalho
Entrevista
Martin Paske, diretor geral de produção, coordenou
a equipa que desenvolveu o novo código de
vestuário.
Por que houve necessidade de alterar o código de vestuário?
Porque quisemos estandardizar as roupas de trabalho em toda a fábrica de
acordo com a nova imagem corporativa.
Este é a altura certa porque o contrato com o fornecedor tinha de ser
renegociado e com a nova especificação otimizámos o processo.
À esqª, Paulo Oliveira, área de carroçarias, da equipa responsável pela introdução do novo código de
vestuário. Ricardo Sousa e Bruno Patrício, da empresa Elis e registam as medidas do polo para a
colaboradora Maria Ratinho, área de montagem.
Foram 3000 os colaboradores que responderam à chamada para tirar as
medidas das novas peças de vestuário de trabalho na primeira fase entre
30 de outubro e 6 de novembro (áreas de prensas, BU, carroçarias,
montagem, qualidade, fábrica piloto e gestão de produto e planeamento)
e depois, numa 2ª fase, de 27 a 29 de novembro (área de pintura e
montagem). Uma tarefa de grande complexidade, que envolveu vários
colaboradores da empresa fornecedora Elis durante dez horas por dia.
As novas camisas, polos e calças vão ser entregues aos colaboradores em
março deste ano.
14
Quais as principais diferenças entre o existente e o novo?
Em termos de materiais utilizados na confeção das peças, são mais ou menos
semelhantes, pois ambos são baseados em recomendações restritas de
segurança no trabalho.
Em termos de conforto para os colaboradores, introduzimos algumas
sugestões de colaboradores durante as fases de testes e de medições.
Quem definiu o novo código de vestuário?
O projeto foi desenvolvido pela equipa Código de vestuário (dress code team),
coordenada por mim e com um elemento de cada área. Depois de várias
reuniões a analisar as peças do código de vestuário existente e o de outras
fábricas da Volkswagen, aprovámos protótipos que foram usados por
colaboradores, numa fase de teste e que conduziram às versões e design finais.
Os desenhos das peças de vestuário foram criados pela equipa de
comunicação, sustentabilidade e imagem corporativa.
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
mach 18.FACTORY/ PRODUTIVIDADE
5S: remodelação em equipa
Campo de ação:
Produtividade
Missão:
eu penso e trabalho lean
Objetivo estratégico até 2018: -20% de custos
fabris por carro
ÁREA DE CARROÇARIAS
Na linha 6-1 trabalham quinze colaboradores por turno em várias operações:
acabamento de estrutura das carroçarias do Scirocco e MPV (Framing), acerto de
flanges nas aberturas das portas, soldadura mag, limpeza dos pilares D e dos excessos
de colas e projeções de soldadura. Todas elas geram sujidade no espaço envolvente,
tornando a linha pouco atrativa em termos visuais e muito agreste às pessoas que nela
trabalham.
Foi por este motivo que sentimos a necessidade de alterar o ambiente de trabalho e
algum do equipamento de apoio que temos nesta zona.
Primeiro, adquirimos um armário transparente , com divisórias individuais, onde cada
um dos operadores tem o seu equipamento de segurança e as suas ferramentas,
máscara de soldar, viseiras, martelos, espátulas etc.
Numa segunda fase, tendo em conta os 5S, construímos armários e bancadas de apoio
onde acondicionámos ferramentas de linha, arame para soldadura, suporte para
aspirador, recolha de cobres, etc.
Por último, substituímos o piso. Inicialmente tínhamos chapa de folha de oliveira. Com
as sujidades de colas e vedantes (sealers), tínhamos o chão sempre sujo, mesmo após a
limpeza geral da linha. Agora temos chapa lisa, que permite termos a linha sempre
limpa e com boa apresentação.
O colega Fernando Pereira foi o grande impulsionador de toda esta remodelação. A
participação e elaboração dos trabalhos foi realizada em equipa, fazendo com que
todos se sintam responsáveis em manter e melhorar as condições em que trabalham.
É com enorme satisfação que recebemos visitas nesta linha, a quem explicamos como
fizemos a remodelação com a participação de todos.
Texto de: Manuel Mira, lider de equipa da área de carroçarias.
Ferramenta para abrir o capô
Durante o processo de alinhamento dos capôs na
área de montagem, os alinhadores da área de
carroçarias têm que abrir várias vezes o capô,
contornando o carro para acionar a patilha de
abertura que se encontra junto dos pedais.
Para eliminar a distância percorrida repetidamente,
melhorar a condição ergonómica e reduzir a
interferência com outras operações realizadas na
zona lateral do carro, as equipas de alinhamentos, em
conjunto com a de engenharia de processo da área de
carroçarias, desenvolveram uma ferramenta aplicada
à Sharan e SEAT Alhambra e que permite abrir o capô
a partir da zona frontal do carro.
Prensas novas aumentam nossa exportação
A
ÁREA DE PRENSAS
unidade de negócios de cunhos e cortantes no parque industrial (BU-Business Unit) tinha, até outubro de 2013 duas prensas a
desenvolver e testar (tryout) o funcionamento das ferramentas que ali se produzem para outras fábricas do grupo.
Em novembro receberam mais duas.
As quatro prensas de teste (tryout) existentes na área de prensas da nossa fábrica
eram insuficientes para as necessidades: produzir peças para os nossos modelos,
peças para exportação e, simultaneamente, cumprir testes (tryouts) de
estampagem nas ferramentas construídas na BU.
Com efeito, para realizarem estes testes, os colegas tinham que aproveitar os
intervalos de produção de peças na nave de prensas ou recorrer a outras fábricas,
por ex.. na Marinha Grande, tornando o processo muito lento e logisticamente
complexo.
Em novembro de 2013, a equipa da BU conseguiu pôr fim a estes
constrangimentos. Recebeu da Audi duas prensas Muller ZE 1000 e ZE 1600, de 10 e
16 mil KiloNewton, respetivamente. A equipa de manutenção de prensas e a
empresa fornecedora instalou-as com sucesso.
O aumento da capacidade de criação, desenvolvimento e execução de
ferramentas para todo o grupo Volkswagen vai em 2014 permitir reforçar em 20% a
capacidade de produção da BU e reforçar assim o volume de exportação da nossa
empresa.
Cunhos e cortantes: vendas de ferramentas 2007-2013
Ferramentas para o grupo Volkswagen
(2012)
17,5 mil euros
de vendas
151
colaboradores
Cunhos e cortantes (Parque industrial)
www.volkswagenautoeuropa.pt
15
RESPONSABILIDADE SOCIAL / NATAL
O nosso Natal 2013
PRESE
NTES
TAL 2013
NA
STAL DE
PO
PARA
PRESENTES PARA OS FILHOS
OS FIL
HOS
UM BRINDE EM EQUI
PA!
Os colaboradores com filhos até 15 anos de idade levantaram os presentes de
Natal, oferta da nossa empresa. Os colegas da área de recursos humanos
entregaram 3200 presentes e estiveram inclusivamente na ATEC a entregar a 64
colaboradores dos 109 que aí frequentam o programa de qualificação.
A tradicional refeição de Natal juntou as
equipas na cantina, à volta do bacalhau
e do bolo rei. Uma hora para desfrutar de
um saudável espírito natalício.
A
GÍSTIC
DE LO
KSHOP
WOR
MAKE A
O mote foi “Se até um bébé consegue… Atreve-te. Supera-te.” No encontro das
equipas da área de logística, no dia 7 de dezembro, em Setúbal, o desafio foi a
organização completa de um evento: decoração das mesas, criação de jogos
tradicionais e animações, confeção de todos os pratos da ementa. A animação
dominou o dia e ainda houve lugar para a eleição da decoração de mesa mais
original –“Floco de Neve”- e dos melhores pratos. Em complemento, através da
doação de bens alimentares, roupa, brinquedos e livros, a equipa solidarizou-se
com a Associação Criar Asas, que apoia famílias carenciadas de Setúbal,
WISH
A equipa de recursos humanos e organização
imbuída do espírito natalício, para além de
presentear quatro crianças da árvore de Natal
Solidária, decorou a sua área com uma árvore
de 55 estrelas da “Make a wish”. Todos os
colegas compraram estrelas pela causa
solidária que ajuda crianças e jovens com
doenças de risco a realizarem os seus sonhos.
UMA ÁRVORE
AUTOMOBILÍSTICA
A área de qualidade/peças compradas
conjugou o espírito natalício com o seu
trabalho do dia a dia e decorou a árvore
de natal do seu escritório com dezenas de
peças (amostras de teste) dos carros que
produzimos!
O CIRCO NO
COLISEU
O CIRCO NO COLISEU
HOS
SON
ÁRVORE DOS
Em cada tira de papel, um desejo para
2014. Foi assim que os colegas da área de
logística idealizaram a sua árvore de
Natal, numa abordagem modernista e
muito participada.
16
NA MONTAG
EM
Todas as equipas da área de montagem
tiveram uma pausa de Natal para
conviverem à volta de um bolo rei, oferta da
direção da área. Adereços a rigor, muitos
sorrisos e boa disposição em todas as
estações da linha!
Coliseu dos recreios, Lisboa. Um circo a
abarrotar de autoeuropeus e suas
crianças, durante as três sessões. Um
ambiente intimista e aplausos vibrantes
para as dezenas de artistas. Os palhaços
pularam, fizeram música, enfrentaram o
tubarão, ensoparam-se em água,
ofereceram pipocas e não deixaram
ninguém sem rir.
O CIRCO
ISEU
NO COL
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
RESPONSABILIDADE SOCIAL / VOLUNTARIADO
RESPONSABILIDADE SOCIAL / VOLUNTARIADO
Consumo consciente respeita o ambiente
ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO
A
nossa empresa dinamizou em junho a
campanha de responsabilidade social e
ambiental “ leva no tabuleiro só aquilo
que queres comer” inserida no projeto
“Consumo consciente respeita o ambiente” que a
Eurest dinamiza em várias empresas desde 2007.
ATAL
ÁRVORE DE N
SOLIDÁRIA
INSTITUIÇÕES
RECEBEM
PRESENTES
O dia 5 de dezembro, foi Dia Internacional do Voluntariado e foi também o dia
escolhido para a equipa de responsabilidade social / voluntariado da Volkswagen
Autoeuropa entregar os 200 presentes oferecidos pelos colaboradores, resultado da
iniciativa Árvore de Natal Solidária 2013. Foram entregues aos representantes das
instituições sociais Associação Cabo Verdiana de Setúbal; Centro de apoio familiar e
apoio parental CAFAP, Palmela; IPSS Centro familiar Porta Aberta, Palmela; Casa do
Gaiato, Setúbal; Instituição particular de solidariedade social IPSS Rumo e
Ferroviários, Barreiro.
“Com este gesto, que já vai no quarto ano consecutivo, pretendemos levar um
pouco de alegria a essas crianças e jovens neste período natalício.” – comentou Vitor
Almeida, coordenador da equipa.
“ É uma ação muito significativa dos nossos colaboradores, num tempo tão difícil
para muitas famílias e crianças em instituições de apoio social”.- salientou António
Pires, diretor executivo da Volkswagen Autoeuropa.
Z
A A CRU
ES PAR
PRESENT
HA
VERMEL
Além da iniciativa da Árvore Solidária, a Volkswagen Autoeuropa entregou 97
presentes – que não foram levantados pelos colaboradores no Natal – à delegação
de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa. Os presentes foram distribuídos por
várias instituições da região, entre as quais a SOS Bebés, Irmãs do Outeiro da Saúde,
Centro Social de Palmela e a utentes da Linha de Emergência Social da Cruz
Vermelha Portuguesa.
www.volkswagenautoeuropa.pt
A campanha de sensibilização foi dirigida aos colaboradores
utentes das cantinas da Volkswagen Autoeuropa.
Após a refeição, se entregassem o seu prato e tabuleiro vazio de
sobras, isso corresponderia a 10g de alimentos que a Eurest no
final do ano converteu em doação de bens alimentares.
A campanha decorreu em junho. As colaboradoras da Eurest
contabilizaram durante catorze dias a rastrear e a contabilizar
diariamente as sobras (desperdício) de alimentos deixados nos
pratos e nos tabuleiros dos utentes.
Efetivamente, as sobras geraram 66 kg de alimentos- leite, arroz,
massas, azeite, grão, etc.- que foram entregues em novembro a
uma instituição de solidariedade social, a APPACDM de Setúbal.
“Em 2012, a Eurest converteu o equivalente a três toneladas de
redução de desperdício em três toneladas de alimentos e
distribuí-os a mais de vinte instituições de solidariedade. Em
2011, este seu projeto “consumo consciente respeita o ambiente”
recebeu uma menção honrosa nos Green Project Awards.A
campanha, para além da componente de solidariedade, visa pois
a consciencialização do utente para o desperdício e para a
redução de resíduos orgânicos.”- informou Gonçalo Guerra,
técnico de nutrição da Eurest.
“ Acho esta iniciativa inovadora e brilhante, que deveria ser
multiplicada pelas empresas em benefício de instituições de
solidariedade social. Estes alimentos vão ser já utilizados num
jantar de angariação de fundos para a recuperação do
campo de jogos da quinta do Serralheiro.”- realçou Elisabete
Moreira, coordenadora pedagógica da APPACDM de Setúbal.
17
RESPONSABILIDADE SOCIAL / AMBIENTE
Florestar Portugal
ÁREA DE GESTÃO DE PRODUTO E PLANEAMENTO
N
o dia 23 de novembro, a Volkswagen Autoeuropa juntou um grupo de cerca de trinta pessoas (que incluía colegas nossos, filhos e familiares) e aderiu a uma
iniciativa levada a cabo a nível nacional, com o tema 'Vamos Florestar Portugal'. Após alguns contactos efetuados pela equipa do Controlo Ambiental, foi
escolhida como área de intervenção um vasto terreno na Quinta do Conde, onde está a nascer um interessante projeto de criação do futuro Parque Ecológico
da Várzea.
No local, o grupo repartiu-se em quatro atividades: plantação de árvores, limpeza do
terreno, identificação e mapeamento de árvores existentes e, por último, sementeira das
árvores a plantar em 2014, sendo esta última dirigida aos mais novos. A sementeira plantação da semente em vaso até que a pequena árvore atinja o porte suficiente para
sobreviver após transferência para o solo- é muito importante na taxa de sucesso da
florestação: se semearmos as árvores diretamente no solo, a taxa de sucesso é muito
reduzida, pois uma parte substancial das sementes são comidas por animais.
Acorreram também ao local outros grupos de voluntários que, tal como os autoeuropeus e
familiares, deitaram mão à obra. No final da manhã, bastante produtiva, foram plantadas 157
árvores e semeadas outras 362 em vaso. Foram recolhidos 19 sacos de lixo e identificadas e
mapeadas 165 árvores já existentes. Houve ainda tempo para uma visita guiada à zona e para
um workshop temático sobre a ribeira de Coina.
As árvores plantadas foram todas de espécies autóctones (algumas delas protegidas), como
por exemplo, carvalhos, freixos, salgueiros, medronheiros e sobreiros, entre outras.
O balanço desta atividade foi muito positivo e só foi possível graças à participação ativa do
grupo de voluntários ambientais da Volkswagen Autoeuropa, que está sempre pronto a
acolher novos elementos: basta falares com o Paulo Baptista, ext. 2917 ou email [email protected].
Texto de: Paulo Baptista, área de gestão de produto e planeamento / controlo ambiental
Think Blue. Factory.
Camião Think Blue
ÁREA DE LOGÍSTICA
U
m dos camiões que opera com alguns dos principais fornecedores de peças JIT do parque industrial para a nossa fábrica foi convertido do sistema diesel,
nível de emissões EURO III, para o sistema bi fuel. Ou seja, consome gás de petróleo liquefeito GPL depois do arranque a diesel. O nível de emissões de CO2
corresponde agora ao EURO V e o consumo de diesel diminuiu, em média, de 37 para 26 litros aos 100km. Uma inovação que, ao contribuir para a redução do
nível de emissões de carbono no transporte JIT, vai ao encontro da política de desenvolvimento sustentável da nossa empresa e aos objetivos do programa
estratégico Think Blue. Factory da marca Volkswagen. Mário Carromeu, especialista da equipa de planeamento de compras B-Price, responde-nos a várias questões.
Qual o percurso deste camião?
Este camião, que desde agosto 2013 assegura o transporte das nossas peças entre o parque
industrial e a canopy B, efetua dois trajetos diários em viagem rotativa, entre o fornecedor de
vidros Saint-Gobain Sekurit Portugal em Santa Iria da Azóia e a nossa fábrica, percorrendo
cerca de 200 km diários.
É um fornecimento” distante” ou “JIT”?
O camião insere-se num projeto de inovação em termos logísticos, que permite o
abastecimento/entrega direta dos vidros dos nosso modelos diretamente à nossa fábrica,
sem passar pelo armazém externo. O fornecedor SSGP apesar de ser classificado como um
fornecedor de entrega distante, está agora equiparado à filosofia de entrega JIT.
Que projetos há para o futuro?
Pretendemos que até 2015, os diversos circuitos JIT e de abastecimento de peças entre o
armazém externo e a fábrica sejam efetuados por veículos de transporte com nível de
emissões Euro V, contra os atuais níveis de emissões Euro III.
Este é o primeiro camião com esta conversão.
De quem foi este projeto?
Foi uma parceria entre a VolkswagenAutoeuropa, o transportador DSV que opera com
alguns dos principais fornecedores JIT do parque industrial, a locadora de equipamentos de
transporte SRA, proprietária do veículo, e o fornecedor Saint-Gobain Sekurit Portugal
(SSGP), fornecedor de vidros dos nossos modelos.
Existe este conceito já noutras fábricas do grupo Volkswagen?
O conceito de transporte JIT com o sistema dual-fuel ou bi-fuel não é neste momento
conhecido que opere em outras fábricas do grupo Volkswagen. Existem diversos conceitos a
GPL/Gás natural nas principais fábricas do grupo na Alemanha mas resultam de
investimentos de raiz em equipamentos 100 % GPL.
O que pressupõe a adaptação bi-fuel?
O chamado sistema dual-fuel ou bi-fuel, é um conceito “não invasivo”, ou seja, não altera a
mecânica original do veículo nem os seus componentes. Basta instalar um vulgar KIT GPL
devidamente adaptado à mecânica de um camião.
Este sistema permite valores de consumo totais de GPL + diesel inferiores a consumos só de
diesel antes da conversão. Genericamente a redução de consumo de diesel pode ir dos 15%
aos 45%, dependendo de fatores como o tipo de carga, percurso realizado, tipo de condução
efetuada, etc.
18
22
De que depende a expansão deste projeto?
Depende da negociação de novas parcerias com os nossos fornecedores, parceiros
logísticos e transportadores. A questão da ausência de uma rede de abastecimento de GPL
poderá ser minimizada com a criação de uma estação de abastecimento dentro do parque
industrial da Volkswagen Autoeuropa que sirva todas as entidades que queiram se associar
ao projeto. Para tal, poder-se-á promover o interesse de um distribuidor de combustíveis e
das entidades governamentais ou camarárias em licenciar o projeto. Neste momento, existe
um tanque de abastecimento de GPL da BP dentro do parque industrial, junto à Palmetal,
mas que não possibilita o abastecimento de camiões.
Quais os ganhos operacionais se houvesse transporte rodoviário só a gás natural?
A utilização do GPL possibilita ganhos operacionais em termos de combustível entre 10 a 15
%, excluindo investimentos em equipamentos e tecnologia GPL. Claro que esta redução
apenas seria possível se existisse a nível nacional e europeu uma rede de abastecimento GPL
que cobrisse as rotas de tráfego rodoviário e permitisse o abastecimento dos veículos.
Por outro prisma, os equipamentos de transporte 100% GPL têm um custo de investimento
elevado e não são aposta das empresas dedicadas ao transporte rodoviário.
Qual o impacto na redução de CO2
Exemplo da redução de emissões de um camião mega trailer que circule 250
km dia ou 66.000 km ano:
Emissões CO2 Diesel: 76,5 Tons/ano
Emissões CO2 Bi- Fuel: 59,6 Tons/ano
Redução de CO2: 16.9 Tons/ano
Fonte: IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica / IST
Uma lona especialmente desenhada
pelo departamento de comunicação,
sustentabilidade e imagem
corporativa menciona a cooperação
entre as entidades envolvidas e
promove a filosofia Think Blue.
Factory. O Scirocco foi impresso com
um efeito 3D, fazendo realçar as suas
linhas desportivas.
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
PESSOAS
Um autoeuropeu na VW Argentina F
rancisco Borges, 53 anos, entrou para a Volkswagen Autoeuropa em maio de 1993 para a função de especialista de produção. Nos últimos anos, esteve em
funções na área de engenharia industrial e gestão otimizada. No dia 1 de julho de 2012 foi em destacamento internacional para Pacheco Volkswagen
Argentina, em Pacheco, a 40 km de Buenos Aires.
Concedeu-nos uma entrevista muito interessante e reveladora do modus operandi desta fábrica.
A Volkswagen na Argentina
O grupo de autoeuropeus destacado na Volkswagen Argentina: Manuel Guerra, moderador de KVP; Nuno Santos, equipa de
projeto de introdução de TPM; Francisco Borges, engenheiro industrial; Lucinda Sarrico, relações laborais, área de recursos
humanos; Vitor Luis, planeamento de carroçarias; Joana Domingues, área de engenharia industrial estratégica e
administração de fábrica; Carlos Gaspar, engenheiro industrial; Paulo Igreja, área de compras; Bruno Raminhos,
planeamento de peças estampadas e Rui Moura, departamento de soldadura. Já estiveram: José Lopes, com uma equipa de
melhoramento de qualidade; José Ferreira e Ricardo Aires, do departamento de soldadura. A partir de janeiro 2014, contam
com mais um português, Mário Rodrigues.
Quais as tuas funções aí?
Tenho um projeto de melhoramento de tempos de ciclo de linhas automáticas na área de
carroçarias e em fornecedores, pois aqui temos várias linhas fora, como extensão da fábrica.
Há que fazer um estudo exaustivo das linhas de produção, efetuando um balanceamento de
pontos de soldadura, reduzindo anti-colisões entre robôs, eliminando paragens
desnecessárias e otimizando os tempos de forma a rentabilizar sempre a produção. Este
projeto tem sido um desafio pois faz com que utilize todos os meus conhecimentos e
experiência adquiridos na Volkswagen Autoeuropa. Neste momento, estamos a trabalhar
em alterações a introduzir para o Suran GP II.
Qual a imagem que os autoeuropeus aí têm?
A nossa imagem aqui é muito boa. Tentamos aplicar os conhecimentos adquiridos da
melhor forma possível. De uma forma geral, temos tido boa receptividade.
Estás com a tua família ?
Estou com a minha mulher. Vivemos em San Isidro, que é uma zona muito tranquila a cerca
de 20 km da fábrica.
Quais os pontos positivos de viver e trabalhar aí?
O desafio profissional constante do dia a dia, a interação com os argentinos e a convivência
com colegas de outras fábricas. É uma troca de experiências muito proveitosa. O país é muito
bonito, com lugares e paisagens de referência a nível mundial. Não posso esquecer a
gastronomia que tem como destaque a qualidade da carne, que é rica e saborosa.
A fábrica de Pacheco foi inaugurada em março de 1982. Produzem
o VW Amarok e VW Suran (um MPV mais pequeno que o Sharan)
A outra fábrica é em Cordoba, a 700 km de Buenos Aires.
Produzem três tipos de caixas de velocidades
Volume diário de VW Pacheco: 490 carros em 3 turnos. 270
Amarok e 220 Suran
Volume 2013: 106.704 carros (67.033 Amarok e 39.671 Suran)
Maiores mercados
Suran: Brasil (55,8%); Argentina (39.3%) e “restantes países”
(4.9%)
Amarok: “restantes países” (74.97%); Austrália e Nova Zelândia
(12,16%) e África (10.14%)
Colaboradores diretos: 3306. Indiretos (inclui vendas, autoahorro, camiões e motos): 2200
Qual os pontos menos positivos?
Em termos de trabalho, o ponto menos positivo é, principalmente, a resistência à mudança.
No dia a dia, o menos positivo é o trânsito, que é muito desorganizado, tornando-se
perigoso. E também a inflação do país, a rondar os 30%.
O que é que os colegas argentinos reconhecem ter mudado para melhor com a chegada dos
portugueses?
O dinamismo que empregamos no dia a dia.
Já estão a trabalhar para os objetivos do mach18.FACTORY?
Estamos agora a dar os primeiros passos.
De que sentes falta de Portugal?
Em termos familiares, sinto a falta das minhas filhotas, dos amigos e familiares. No trabalho,
sinto a falta da organização, dinamismo e da atitude de “fazer tudo bem à primeira”.
O que fazes aí aos fins de semana?
Aos fins de semana aproveito para descansar, passeando e tentando descobrir um pouco
mais deste país gigantesco que é a Argentina. Tenho-me dedicado a um hóbi de longa data, a
fotografia.
Que hábitos argentinos já adotaste?
O de comer o assado argentino e parrillada (churrasco).
Fizeram-nos sentir em casa
S
ão 209, os colaboradores destacados na fábrica de Wolfsburgo, na Alemanha. A maior parte, como operadores das linhas de montagem do Golf VII. Mas há
duas colegas que tiveram um percurso no mínimo ”inovador”.
Na Volkswagen Autoeuropa não há colaboradoras na área de prensas. Pois estas duas colegas... foram trabalhar para a área de prensas da Volkswagen em
Wolfsburgo!
Ana Paula Isidro e Vanessa Cardoso têm um percurso semelhante. Ana Paula Isidro trabalhou como operadora na área
de inspeção SP5, da área de pintura. Desde 2009, as suas funções incluíam verificar ocorrências na superfície dos carros
pintados, lixá-las e assinalá-las para serem polidas. Vanessa Cardoso, trabalhava no Buy-off/CP5 desde junho de 2010,
na inspeção e reparação das ocorrências de pintura.
No dia 7 de outubro 2013 e durante um ano, foram destacadas para Wolfsburgo, ambas para a área de prensas. Ana Paula
Isidro conta-nos um pouco da sua integração.
“Trabalho na prensa 500, considerada a maior e melhor prensa do mundo no ramo automóvel e, como foi batido um
novo recorde de 10 milhões de peças em três anos, para assinalar o facto, a equipa tirou uma foto que saiu na intranet.
O trabalho nas prensas é muito mais simples do que aquele que fazia na Volkswagen Autoeuropa pois consiste em retirar
as peças que saem da prensa e colocá-las nas raques para serem transportadas para a nave de carroçarias. Não é um
trabalho muito exigente.
Quanto à minha estadia na Alemanha, por enquanto estou a gostar. Gosto da área onde vivo e daquela onde trabalho. Fui
bem aceite, embora a grande barreira seja a da língua, pois a maioria dos colegas não fala inglês! Tanto os colegas como a
chefia, fizeram-me sentir em casa. É um saldo positivo, uma experiência única, um modo de vida e de estar a
completamente diferente do nosso em Portugal, e não estou nada arrependida de ter vindo!”
www.volkswagenautoeuropa.pt
19
21
HIGIENE INDUSTRIAL
As intervenções de higiene industrial
ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO
A
equipa de higiene industrial faz cumprir na nossa fábrica os requisitos legais e normativos aplicáveis às condições de ruído,
iluminação, qualidade do ar, temperatura e ambiente térmico nos locais de trabalho. No dia-a-dia, estudam os múltiplos postos
de trabalho e verificam se os parâmetros avaliados estão adequados às tarefas desempenhadas pelos colaboradores.
Ana Branquinho realiza uma medição ao ruído da estação de dobragem e rebordagem (clinching) do
portão traseiro, área de carroçarias, onde Joaquim Teixeira e Ricardo Félix utilizam amiúde
ferramentas de polir.
Teste aos níveis de iluminação na estação de trabalho do clinching, na estação onde se coloca o
painel exterior do Sharan/Alhambra sobre o dispositivo de aperto (jig).
Ana Rebelo e Ana Branquinho analisam o ambiente térmico da estação onde Pedro Fernandes retira
o capô do MPV do tapete, limpa-o de colas e verifica a superfície. Zona de dobragem e rebordagem
(clinching) da área de carroçarias.
A empresa Efacec realiza periodicamente testes à qualidade do ar ambiente da fábrica, quer em
escritórios quer em áreas de produção.
Em relação ao ruído, a equipa de higiene industrial realiza todas as
medições legalmente exigidas e, posteriormente, com o apoio dos seus
relatórios, define com as chefias das áreas ações para correção ou
melhoria de questões identificadas.
Para os restantes parâmetros, de modo a evitar riscos para a saúde dos
colaboradores, atuam preventivamente no estudo de novas estações, em
parceria com a área de gestão de produto e planeamento. “Atuamos
também por solicitação das áreas. Por exemplo, quando é necessário
alterar um posto de trabalho ou a atividade de um colaborador, ou mesmo
quando há queixas dos colaboradores. Neste caso, com o apoio
documental do relatório da medição, fazemos recomendações para
solucionar a situação.”- informa Ana Rebelo, da equipa de segurança
industrial, que coordena a equipa de higiene industrial, da qual faz parte a
higienista Ana Branquinho.
Em paralelo, a equipa mantém permanentemente informados os
colaboradores, os seus representantes e a CT, relativamente aos riscos de
segurança na fábrica e às medidas de prevenção e proteção existentes. É
também da sua responsabilidade a definição de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) obrigatórios para cada posto de trabalho.
20
Ruído, iluminação, qualidade do ar e ambiente
térmico: as avaliações
Eis as avaliações realizadas na nossa fábrica no âmbito da higiene industrial, seja pela
equipa de higiene industrial, seja por entidades externas
Anual: avaliação às estações com níveis de ruído acima do nível definido pela legislação.
Equipamento: sonómetro integrador Brüel & Kjaer 2231 ou Dosímetro integrador Svantek
SV102, para tarefas de mobilidade.
A pedido da área ou em caso de alterações ou de novas estações:
- Avaliação das condições de iluminação. Equipamento: luxímetro digital Roline TES-1335;
- Determinação da temperatura e velocidade do ar. Equipamento: termoanemómetro
Airflow TA 5;
-Avaliação de exposição a riscos químicos e concentrações de contaminantes
atmosféricos, sob a forma de névoas, vapores e gases. Equipamento: bomba de aspiração
manual Kitagawa AP-1 e tubos colorimétricos. Testes realizados por entidades externas
acreditadas para o efeito.
Adélia Felício, chefe de divisão da área de recursos humanos e
organização/segurança industrial.
“A Higiene Industrial é entendida por nós como uma ferramenta
essencialmente de prevenção e assim sendo, assume especial importância
para a fábrica. Temos como principais objetivos a melhoria das condições de
trabalho, a redução da probabilidade de ocorrência de doenças profissionais
e também a garantia de que são cumpridos todos os requisitos legais.”
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
PESSOAS
Reconhecimentos
ÁREA DE MONTAGEM
P
odemos dizer que o trabalho dos operadores de produção é rotineiro. Mas a atenção que têm de dar ao pormenor de cada uma dos
milhares de peças que lhes passam pelas mãos e o foco no seu modo de montagem, confirmam a grandeza da sua profissão. Por
vezes, alertam para falhas de difícil deteção e não as deixam passar em branco. São profissionais.
Os colaboradores foram reconhecidos peças chefias das áreas, com um certificado de reconhecimento e com um voucher de 75 euros de
compras Sonae ou o empréstimo de um carro de frota para um fim de semana.
António Joaquim, reparador da zona 15, durante o processo de
gravação do número VIN detetou que este por vezes gerava
desperdício de material. Mediante melhorias no processo
conseguiu simplificar este processo, tornando-o mais eficiente.
Vitor Almeida, chefe de departamento de produção Finish e João
Nunes, lider de equipa, fizeram o reconhecimento.
Gerson Ferreira, da zona C 1, reparou que a caixa de velocidades
automática vinha com a marmita errada, de outro carro.
Reparou antes que entrasse na linha dos motores, conseguindo
evitar que 3 carros seguissem com esta peça trocada, obrigando
a uma reparação muito demorada.
José Duarte, líder de equipa e Rui Baptista, diretor da área
entregaram-lhe o certificado de reconhecimento.
Nuno Martins, operador da zona E3B, ao fazer a montagem e
aperto da roda na estação 84, verificou que uma das furações da
jante era mais pequena. O parafuso permitia o aperto mas não
ficava terminado.
Ao reparar nesta situação, parou a linha e avisou o lider da
equipa, evitando um problema maior.
Recebeu o seu reconhecimento das mãos de Luis Páscoa, chefe
de departamento de produção e de Álvaro Lomba, supervisor de
produção.
Sandra Braga, operadora do supermercado F, ao efetuar a
sequência das palas solares, detetou que dentro da mesma KLT o
fornecedor tinha enviado palas diferentes, embora identificadas
com sendo todas iguais no exterior da caixa KLT. As peças
poderiam ter seguido para montagem nos carros, pois o erro seria
pouco notório e iria obrigar a retrabalhos que alterariam o índice
de carros bem à primeira (FRC). O fornecedor foi contactado e as
peças trocadas.
O reconhecimento foi-lhe dado por Rui Baptista, diretor de área e
por Paulo Mendes, líder de equipa.
António André, operador da zona E, ao montar o pára-choques
traseiro de um MPV detetou que ao apertar um dos parafusos,
fazia um pequeno vinco na chapa da cava da roda. O vinco era
provocado todavia pelo excesso de vedante (sealer) colocado a
montante na área de pintura. Depois de avisar as chefias diretas,
a área de pintura refez o processo de aplicação de vedante e
conteve-se a ocorrência, antes de afetar o indicador de
qualidade final.
“Vou continuar sempre atento a situações anómalas!”comentou António André, ao receber o seu certificado de Luis
Páscoa, chefe de departamento de produção e José Ferreira,
supervisor de produção.
Emanuel Taveira, operador do supermercado D, ao fazer a
sequenciação dos puxadores das portas do Eos, detetou que
havia puxadores de outro modelo da Volkswagen no rack. Na
verdade são praticamente idênticos, somente uma pequena
depressão na tampa os distingue. Mas ele viu-a, percebeu que
até conseguiria ser montado sem grande problema nas portas,
mas alertou as chefias para o erro. O fornecedor tinha enviado
uma caixa errada.
No meio de 128 tipos de puxadores diferentes, é preciso ter golpe
de vista para detetar diferenças! As chefias reconheceram o seu
bom trabalho: “ É preciso continuar atento a estas pequenasgrandes falhas e principalmente estar de olho atento à
diferenciação.”- comentou Rui Baptista, diretor da área que lhe
entregou o certificado, em conjunto com José Sanches,
supervisor de produção.
No túnel entre a nave de pintura e a montagem, as
carroçarias deslizam em transportadores de solo, mas
têm de ultrapassar um desnível de cerca de dois metros de
altura. Para tal, existem mesas de apoio que sobem,
descem e deslizam ao longo do percurso, sobre um veio
excêntrico basculante. Volta e meia, a biela ou veio
partem-se, devido ao intenso esforço de carga diária. Vitor
Pereira e José Vitor, da equipa de manutenção B, depois de
muitas reparações demoradas (2 horas) a este veio de
100kg que era necessário transportar para a oficina,
resolveram montar oito cilindros sob as mesas. Sempre
www.volkswagenautoeuropa.pt
que o veio parte e vai para reparação, são ativados
automaticamente para permitir a normal passagem dos
carros, sem interromper a produção. Rui Baptista, diretor
da área; Miguel Costa, diretor de manutenção e Luis
Baptista, supervisor de manutenção, reconheceram o
louvável trabalho destes colegas.
21
PESSOAS
S
ão muitos os colaboradores que colecionam pequenas estórias da sua vida profissional…
Daquelas que nunca mais vão esquecer.
Mas elas também fazem parte da história da empresa e enriquecem a nossa memória coletiva.
Estórias de autoeuropeus com história!
dar a volta
Mário Freire, 46 anos, é especialista de análise de stocks na área de logística e está
na fábrica desde 1993. Recorda-se do projeto V191 na fábrica piloto, para a 2ª
geração dos MPV. “Produzíamos na altura os protótipos físicos para todas as fases,
quer do Ford que do Volkswagen. Eu trabalhava na área de carroçarias e nos fins
de semana vinha com alguns colegas alterar os dispositivos de aperto (jigs) e
outros equipamentos, só para soldar estes carro-protótipos. No final de domingo
voltávamos a colocar jigs e equipamentos com os parâmetros normais para a
produção semanal de MPV arrancar no dia seguinte! Era uma mini produção em
série de protótipos para a fábrica piloto testar peças e montagens. Às vezes havia
mais de 40 carroçarias encostadinhas umas às outras na fábrica piloto. Alugámos
uma tenda. As modificações eram constantes e tínhamos de ter carroçarias de
várias semanas com essas alterações, para as irmos testando.
Foram tempos muito intensos, que obrigaram a uma gestão muito minuciosa para
não originar confusão.
Esta fase da nossa fábrica vai ser difícil de tirar da memória, mas há outra ainda
que também não vou esquecer: quando em 1993 ou 1994 houve dificuldade de
produção de volume na área de prensas e nós, da área de carroçarias, tivemos de ir
buscar lá as peças à mão para adiantar tempo e avançar nas carroçarias…
Enfim, situações que nunca mais se irão repetir mas que elucidam bem que a
fábrica “nasceu” e “cresceu” connosco e que soubemos dar volta “por cima” a
muitas situações.
Uma família na família Autoeuropa os irmãos Frango
Estamos em turnos diferentes e quando um
“entra,
o outro já sabe que está na hora de se ir
embora…
“
Às vezes, ao fim de semana encontramo-nos lá
“fora
para um café. Mas falamos pouco de
“
M
anuel Frango Conceição, 48
anos e Francisco Frango, 54
anos, trabalham na área de
prensas desde dezembro de
1994 e março de 1993, respetivamente. Um é
líder da equipa de cunhos e cortantes A e
outro é-o da equipa B. Para além do laço
fa m i l i a r, s ã o b o n s a m i g o s e b o n s
profissionais.
trabalho. É mais sobre caça e pesca, as nossas
grandes paixões!
Dois colegas que nos honraram
L
uis Oliveira trabalhou connosco desde setembro de 1995, como técnico de automação na área de prensas. A sua morte por
“insuficiência cardiaca” AVC deixou consternados a sua família e colegas da Volkswagen Autoeuropa.
“ Era uma pessoa humilde, bom trabalhador, muito flexível, sempre disponível e muito calmo, sendo muito difícil tirá-lo do sério. “comentam os que mais de perto trabalharam com ele.
Luis Oliveira morava no Lavradio e deixa uma filha de 26 anos.
Um colega cuja memória a Volkswagen Autoeuropa sempre honrará e respeitará.
1.10.1961 – 24.11.2013
P
aulo Pereira trabalhou connosco desde março de 1994 e era chefe do departamento de aceitação final da área de qualidade. A sua
morte, devido a uma doença do foro oncológico, deixou todos os colegas incrédulos e tristes.
“Era um ser humano fantástico que nos deixa um grande vazio…” - Jorge Silva, equipa de novos projetos; “ Sabia gerir bem o trabalho
e as pessoas que tinha à sua responsabilidade. Era inteligente, muito humano e altruísta. Amigo, alegre e bem disposto.”- Aníbal
Silva, Autovision, equipa de processo e pré-séries; “ Era um excelente chefe e amigo, uma pessoa cheia de qualidades, entre elas a bondade.”
-João Simões, equipa de testes de estrada; “Tinha uma vasta experiência e um conhecimento que permitia à equipa melhorar e desenvolverse. Positivo, estava sempre pronto a ajudar. Era uma pessoa excecional, de grande estofo, muito humana, com uma calma impressionante e
um sentido de humor muito próprio.”- David Tavares e Nuno Santos, ambos da equipa de análises; “Pela pessoa que foste, pelo que nos
deste, pelo que deixaste, muito obrigado Paulo.” - toda a equipa de aceitação final.
Paulo Pereira vivia em Brejos de Azeitão e deixa dois filhos, Bruno de 8 anos e Nélson de 22.
Paulo, já temos saudades tuas.
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23.03.1962 - 18.01.2014
OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
PESSOAS
Prata da casa - a pé até Santiago de Compostela
P
aulo Parreira, mais conhecido por "Pepas", tem 39
anos, e é operador da linha da montagem há 18
anos. Trabalha na zona B, estação do cofre do
motor, onde finaliza a montagem dos tubos de ar
condicionado.
É um dos organizadores e guia das caminhadas de domingo
do grupo de Stª Marta do Pinhal, Corroios: “Costumo ser o
"vassoura". Vou em último para ajudar os mais cansados e
com mais dificuldade. As caminhadas são cerca de 15km.
Para mim agora, esta distância já não é muito. A verdade é
que regresso muitas vezes a casa a pé quando acabo o turno
da manhã. São 10,5 km! A caminhada mais longa que fiz foi
em 2013, a “caminhadas dos fortes”, 43km entre Torres
Vedras e Bucelas. Foram 12 horas a subir e descer colinas…”
Todavia, a sua grande aventura foi a peregrinação a Santiago
de Compostela, em agosto de 2013. “Fui de autocarro até
Valença e durante 12 dias percorri sozinho 245 km a pé.
Depois de Santiago, fiz o caminho celta até Finisterra e
Muxia e regressei de autocarro para Lisboa.
Estavam à minha espera cerca de 40 pessoas do grupo de
caminhadas para me dar os parabéns por ter feito “o
caminho” e por ter recebido as três Compostelas como
reconhecimento.”
Para obter os diplomas “Compostela” é necessário ter
credencial do peregrino, ou seja um cartão que todos os
peregrinos a pé, de bicicleta ou a cavalo podem receber se
recolherem pelo menos dois carimbos por dia, por passarem
por sítios definidos no percurso até Santiago de
Compostela. “Obtive as três Compostelas porque fiz 100km
a pé para obter a primeira, de Compostela de Santiago e
depois as outras duas, as Compostelas de Finisterra e de
Muxía.”
“Foi a melhor experiência da minha vida até agora. Apesar de
ter ido sozinho "O caminho" nunca se faz sozinho. Há
sempre alguém a percorrê-lo, pessoas de toda a parte do
mundo. Não fiz com o caráter religioso, mas sim para me
superar e seguir à aventura por lugares diferentes. Adorei
tudo, até os albergues maus ficam sempre na memória! Ao
chegar a Valença pensei que estava meio perdido mas
depressa percebi por onde ir, seguindo as setas
amarelas ou os símbolo da vieira que indicam o
caminho.
Fiz o percurso a apreciar a paisagens e a falar com as
pessoas das terras e com peregrinos. A partir de Santiago
até Muxía, o caminho tornou-se mais solitário e mais
duro mas ao mesmo tempo mais bonito, junto ao mar.
Cheguei ao farol de Finisterra e vi uma imensidão de
mar, muito parecido com o cabo Espichel mas muito
mais alto e maior. Levantava-me todos os dias às 6 da
manhã para começar a caminhar com o nascer do sol e
fazer uma média de 28km por dia. Inesquecível.
A nível físico, apesar de ter 5 hérnias discais com que
convivo em grande stress físico e mental …consegui
superar as dores sempre. É um trabalho muito interior.
Quando cheguei a Santiago fui à missa do peregrino e
havia mais de cinco mil pessoas na basílica. Não sou
religioso, mas chorei durante a missa e voltei a chorar
quando estava no penhasco do cabo de Finisterra. Foi
um misto de alegria e de orgulho por ter feito esta
caminhada. Como diz um provérbio romano: a dor é
efémera mas a glória é eterna.”
O meu próximo projeto é voltar a fazer o caminho
português desde Lisboa, 610km, ou mesmo o francês,
desde os Pirinéus, 880km. Quero conhecer os
caminhos, a terra, as pessoas, os lugares. Tudo de perto.
Consulta os caminhos e parte à aventura!
http://caminodesantiago.consumer.es/
A partir de Valença
http://caminodesantiago.consumer.es/loscaminos-de-santiago/portugues/
O caminho português completo
h t t p : / / w w w. v i a l u s i t a n a . o r g / c a m i n h o portugues/seccoes-do-caminho-portugues/
RESPONSABILIDADE SOCIAL / DESPORTO
BTTascaduXico
Fernando Carvalho, nosso colega da área de
qualidade, foi mais uma vez o dinamizador do oitavo
circuito BTT Pinhal Novo-Arrábida-Pinhal Novo,
mais conhecido por BTTascaduXico. No dia 27 de
outubro, mais de 700 atletas dos 4 aos 70 anos
percorreram os 20, 80 ou os 40km a que se
propuseram. Entre eles, estiveram 16 autoeuropeus.
Rui Narigueta, especialista da área de gestão de
produto e planeamento, ficou num honroso 5º lugar!
A Volkswagen Autoeuropa cedeu dois Sharans para a
organização e os prémios foram vários, todos
oferecidos por empresas da região.
Uma prova de ciclismo que já faz parte do curriculum
de muitos autoeuropeus!
www.volkswagenautoeuropa.pt
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PESSOAS
Autoeuropeu de gema
Concurso de fotografia
Este é o nosso carro… o resto é paisagem!
Os anos vão passando. Na fábrica, conhecemos muitos colegas de vista. De
outros, conhecemos o nome, mas não nos lembramos da cara…
O “autoeuropeu de gema” quer aproximar e dar a conhecer não só o nome, a
cara, mas também um uma faceta mais pessoal dos colaboradores da
empresa. E há sempre pequenos pontos pessoais que nos ligam, para além
dos profissionais. Agora, quando encontrares este colega por aí… já a
conheces!
Cada área da fábrica listou os colaboradores que consideram “Autoeuropeu de gema”.
Nome: Rui Manuel Esperança José
Um ritual de que não prescinde: fazer
Idade: 41 anos
desporto
Função: formador no Lean Center na
O seu lema de vida: Descomplicar,
área de engenharia industrial e gestão
procurar o lado bom ou positivo das
otimizada
situações e como grande objetivo de
Carro que guia: Peugeot 106 Quicksilver
vida é ser feliz em todos os momentos
e Mazda 3
e em tudo que faço, e claro na
Um “carro de sonho” é: qualquer
companhia daqueles que amo.
Lamborghini
Nasceu e vive em: Monte Caparica e
Almada
Signo: Touro
Agregado familiar: esposa e dois filhos
Frases filosóficas
Esta é a fotografia vencedora do jornal nº 169 ( novembro-dezembrojaneiro).
Uma fotografia de Tiago Oliveira, colaborador da área de qualidade.
O encontro do nosso desportivo Scirocco em Galamares com um dos
centenários elétricos de Sintra- Praia das Maçãs.
O que anda a ler: não tenho tido tempo
Livro que não esqueceu: “Metafísica
dos tubos”, de Amélie Nothomb
Receita preferida: paelha de marisco
com massa, feita pela mulher
Grande paixão: os filhos
Dia perfeito: quando me sair o euro
milhões será perfeito
Desporto praticado: futebol, natação e
O que fotografar?
Os nossos carros - VW Sharan, VW Eos ou VW
Scirocco e SEAT Alhambra, juntos ou separados, têm que estar sempre na foto! Num ângulo interessante, num cenário especial, numa
situação fora do comum. A cores ou a preto e
branco.
Escolha da melhor
O vencedor é selecionado pela redação do Jornal Autoeuropa. Todas as fotografias enviadas
permanecem a concurso, jornal após jornal.
Colega: muitos parabéns!
Podes levantar o teu prémio!
Patrocinador do concurso de fotografia:
Revestimentos para automóveis.
Fornecedor de tintas e vernizes
e prestador de serviços técnicos
para a indústria automóvel
bodyboard
Clube favorito: Benfica
O que lhe traz calma: o dever cumprido
O que lhe faz perder as estribeiras:
desobediência e a mentira
Virtude que mais aprecia: sinceridade
Pior hábito (ou defeito):
enervar a minha mulher
Prémio
A empresa patrocinadora PPG oferece ao vencedor um voucher de € 300, num qualquer
programa da agência de viagens GeoStar. Para levantar o voucher, o vencedor deve identificar-se
no implante da GeoStar na Volkswagen Autoeuropa. O prémio só pode ser reclamado até 30 de
março de 2014.
Para concorrer
Somente os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa e da PPG podem concorrer, enviando as
fotos para [email protected]. Junto à foto enviada deve constar o nome do autor, a
sua área de trabalho e o local onde foi tirada.
Música/músicos que prefere:
são demasiados, não cabe aqui
O filme da sua vida: Magnólia
Arte: qual o representante
CARTOON
máximo: não tenho
Uma vista de cortar a
respiração: qualquer bancada
do estádio da Luz
Atriz e ator preferidos: Meryl
Streep e Robert de Niro
Personalidade que mais
admira: Diego Armando
Maradona e Charles Chaplin
Um fim de semana ideal é:
é um fim de semana antes
das férias
Um luxo que gostaria de
usufruir: casa de férias
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OUTUBRO / DEZEMBRO . 2013
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Jornal Autoeuropa nº169