Ana Rita Teles 4º Ano EB1 Gueifães C hamo-me Ana Rita, moro com os meus pais e com o meu irmão numa casa grande, perto da floresta. Na altura do Natal, como todos os anos, eu e a minha mãe fomos à floresta buscar uma árvore para fazer o nosso pinheirinho de Natal. Percorremos a floresta à procura de uma árvore que fosse bonita, verdinha, cheia de ramos. A determinada altura comecei a ouvir um barulho estranho. Parecia alguém a chorar. Eu e a minha mãe aproximamo-nos e encontramos um pinheirinho muito tortinho, triste e a chorar. E perguntei-lhe: - O que tens, pinheirinho? Porque estás a chorar? O pinheirinho respondeu: - Estou a chorar porque já passaram cá tantos meninos que fazem troça de mim e não me querem levar por eu ser tortinho! Vou ficar aqui sozinho, que tristeza! Nesse momento senti que o pinheirinho estava muito só e quis trazê-lo para minha casa. Perguntei à minha mãe se podíamos levar o pinheirinho connosco. E a minha mãe respondeu: - Ó filha, temos aqui tantos dinheirinhos e tu queres levar esse tortinho? Respondi: - Sim mãe, por favor, eu quero este, não quero mais nenhum. A minha mãe fez-me a vontade. O pinheirinho ficou muito feliz por eu gostar dele e o trazer para casa. Eu estava ansiosa por o transformar com bolinhas, fitas, piscas e cores. O pinheirinho ficou tão bonito, que nem queríamos acreditar. No dia seguinte convidei os meus amigos para virem à minha casa. Quando viram o meu pinheirinho tão bonito disseram: - Mas que belo pinheirinho! E eu respondi: - Este pinheirinho é aquele que vocês maltrataram na floresta. Este é o pinheirinho mais bonito do mundo. É tortinho mas tem um coração cheio de amor e bondade. Não interessa o sexo, a raça, a cor ou a espécie. O Amor é que importa. Fim