Segurança e Auditoria de Sistemas Prof. Fabiano Sabha Análise de Riscos Prof. Fabiano Sabha Definição de Risco Podemos definir o risco como a condição que aumenta ou diminui o potencial de perdas, ou seja, o risco é a condição existente. Esta condição deve ser incerta, fortuita e de conseqüências negativas ou danosas. Não pode haver a certeza de que ocorrerá. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 3 Risco x Perigo Risco é diferente de Perigo! Perigo é a origem do da perda. Exemplo: Um incêndio é o perigo, o risco são as condições do ambiente. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 4 Análise de Risco Estruturada Possui dois parâmetros a serem estudados: PRIMEIRO: Saber qual a chance (probabilidade) dos perigos virem a acontecer frente ao risco SEGUNDO: Calcular o impacto seja ele, financeiro ou operacional Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 5 Categorias de análise A análise de risco possui duas categorias de análise QUALITATIVA: O objetivo é tentar calcular valores numéricos objetivos para cada um dos componentes coletados durante as fases de análise de custo/benefício e de avaliação de risco. QUANTITATIVA: Não tenta atribuir valores financeiros fixos aos ativos, às perdas esperadas e ao custo de controles. Em vez disso, tenta calcular valores relativos. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 6 Perda Esperada Podemos calcular a Perda Esperada – PE, que é a multiplicação direta entre a probabilidade – Pb do risco vir a acontecer versus seu impacto financeiro – I F. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 7 Método de Análise de Risco Didaticamente utilizaremos o método Brasiliano de Análise de Riscos O Método Brasiliano possui como diferencial a obtenção do GRAU DE PROBABILIDADE - GP do perigo. O Método Brasiliano foi elaborado com o intuito de criar um dos parâmetros para formar a Matriz de Vulnerabilidade, o grau de probabilidade. O Método Brasiliano de Análise de Riscos possui quatro fases. São elas: Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 8 Método de Análise de Risco O Método Brasiliano possui 4 fases: Identificação dos fatores de riscos; Determinação do Grau de Probabilidade (GP); Determinação do Impacto Financeiro; Elaboração da Perda Esperada e Matriz Vulnerabilidades Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha de 9 Identificação dos Fatores O Método Brasiliano possui 4 fases: Os fatores de risco são na realidade a origem e ou causa de cada perigo. Para compreender o risco – a condição – a soma de todos os fatores, há a necessidade de dissecar o fluxo de cada processo. Utilizamos a técnica do Diagrama de Causa e Efeito, o chamado Diagrama de Ishikawa e ou de Espinha de Peixe para poder dissecar os fatores que influenciam a concretização do perigo. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 10 Diagrama de Ishikawa Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 11 Meios Organizacionais - MO É o levantamento se na empresa possui normas de rotina e de emergência, políticas de tratamento de riscos, gerenciamento de riscos entre outras. A não formalização ou o não detalhamento pode ser um fator de influência para a concretização do perigo. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 12 Recurso Humano da Segurança - RH É o levantamento do nível de qualificação, quantidade, posicionamento tático da equipe. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 13 Meios Técnicos Passivos - MTP É o levantamento da não existência de recursos físicos, tais como lay-out de portaria, salas, resistências de paredes, vidros entre outros. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 14 Meios Técnicos Ativos - MTA É o levantamento da não existência de sistemas eletrônicos, indo desde CFTV, controle de acesso, sensoriamento, sistemas de rastreamento e centrais de segurança. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 15 Ambiente Interno - AI É o levantamento do nível de relacionamento dos colaboradores e empresa. Inclui desde políticas de remuneração até políticas de recursos humanos. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 16 Ambiente Externo - AE É o levantamento de cenários prospectivos, identificando fatores externos incontroláveis mas que influenciam na concretização de perigos. Inclui o levantamento dos índices de criminalidade, estrutura do crime organizado, mercados paralelos, estrutura do judiciário, corrupção policial, entre outros. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 17 Exemplo Diagrama de Ishikawa O Diagrama de Ishikawa é o risco, é a condição. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 18 Determinação do Grau de Probabilidade - GP O Grau de Probabilidade – GP é a conseqüência da multiplicação dos fatores de riscos versus o critério da exposição. É uma multiplicação direta, onde cada critério possui uma escala de valoração 1 a 5. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 19 Determinação do Grau de Probabilidade - GP GRAU DE PROBABILIDADE: FATOR DE RISCO X EXPOSIÇÃO GP = FR x E Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 20 Fator de Risco - FR Este critério possui seis sub critérios, estudados na fase da identificação da origem de cada perigo. Os sub critérios possuem uma escala de valoração que mede o grau de influência para a concretização do perigo. Neste caso julgamos qual o nível de influência, por sub critério, para que o perigo seja concretizado. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 21 Fator de Risco - Pontuação Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 22 Fator de Risco - Cálculo AI + AE + RH + MO + MTA + MTP FR = _____________________________ 6 FR = 5 + 2 + 3 + 4 + 3 + 4/6 FR = 21/6 FR = 3,50 Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 23 Exposição- “E” É a freqüência que o perigo costuma manifestar-se na empresa ou em empresas similares. Possui a seguinte escala de gradação: Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 24 Determinação do Grau de Probabilidade - GP GRAU DE PROBABILIDADE: FATOR DE RISCO X EXPOSIÇÃO GP = FR x E Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 25 Classificação da Probabilidade GP = FR x E O valor obtido desta multiplicação é o Grau de Probabilidade - GP, que para saber sua classificação temos que consultar a tabela abaixo. Esta tabela da classificação da probabilidade possui cinco níveis: Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 26 Classificação da Probabilidade No exemplo do desvio interno, temos o seguinte: GP = FR x E FR = 3,50 E=5 GP = 3,50 x 5 = 17,50 17,50 possui uma classificação de probabilidade ALTA, ou PROVAVEL. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 27 Classificação da Probabilidade 17,50 x 4% = 70%. A probabilidade do desvio interno vir a acontecer ou continuar a acontecer na empresa é de 70%. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 28 Matriz de Vulnerabilidade A matriz de vulnerabilidade mostra de forma clara quais são as fragilidades existentes, com a influência – impacto – no desempenho da empresa. Através desta matriz, o gestor de riscos sabe exatamente como cada risco deve ser tratado e ter sua prioridade. Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 29 Matriz de Vulnerabilidade Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 30 Matriz de Vulnerabilidade Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 31 Matriz de Vulnerabilidade Segurança e Auditoria de Sistemas - Prof. Fabiano Sabha 32