Colégio Santa Rosa
Guerra das Coreias
Professor Adriano Medeiros
GEOGRAFIA
O que foi
A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e
Coreia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como
pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos
(capitalismo) e União Soviética (socialismo).
Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão
no mundo todo, pois houve um risco eminente de uma guerra nuclear
em função do envolvimento direto entre as duas potências militares
da época.
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Causas da Guerra
Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte
passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou
sob a influência norte-americana (capitalista).
Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias.
Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a
Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950.
As tropas norte-coreanas conquistaram Seul (capital da Coreia do
Sul).
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O desenvolvimento da guerra
Logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram
tropas para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver
o comando de Seul para os sul-coreanos.
Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul,
enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a
zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte.
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Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros
países capitalistas, apresentava várias vitórias militares.
Sangrentos conflitos ocorreram em território coreano, provocando
a morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas, sendo que a
maioria era composta por civis.
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Fim da Guerra
Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas
nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse
finalizada com a rendição norte-coreana.
Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a
proposta de paz das Nações Unidas.
Em 27 de julho de 1953, o tratado de paz foi assinado e decretado a
fim da guerra.
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Pós-guerra
Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os
conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a
área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime
comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista.
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Agora na TV!
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Conflito entre Coreias, inexperiência no front!
O mundo já assistiu antes a essa mesma novela coreana, com o
Norte disparando ameaças apocalípticas e o Sul prometendo
retaliar, até que os dois lados decidem acalmar os ânimos.
Desta vez, no entanto, analistas concordam que a crise ganhou uma
proporção sem precedentes.
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Além de Pyongyang ter adotado um discurso mais agressivo do
que o usual, dois dos protagonistas do confronto estão dispostos a
mostrar quem manda na região.
De um lado, o jovem e imprevisível líder norte-coreano, Kim
Jong-un. De outro, a primeira mulher a governar a Coreia do Sul, a
presidente Park Geun Hye.
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Os especialistas não se arriscam a prever os próximos capítulos do
embate, mas parece haver um consenso de que o regime nortecoreano não está disposto a arriscar sua estabilidade numa guerra
suicida.
O Exército do Norte (1,2 milhão de soldados) tem o dobro do
tamanho do vizinho, mas a força aérea e os recursos de Seul são
bem maiores. Além disso, o apoio militar dos EUA reforça as
previsões de que a Coreia do Norte seria massacrada num conflito.
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O risco de um confronto, porém, não está descartado. Cresce a
pressão sobre Kim, que vem tentando demonstrar à população de
seu país e à comunidade internacional que tem o controle da
máquina do poder.
Mas depois de uma série de ameaças que incluem ataques nucleares
a bases americanas, ele está esgotando suas possibilidades.
É muito grande o risco de um erro de cálculo.
O líder norte-coreano poderia tropeçar sobre uma linha vermelha
que seus antecessores não teriam se arriscado a cruzar - diz Bruce
Klingner, do Centro de Estudos Asiáticos da Heritage Foundation.
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A presidente Park, que também precisa provar para os sul-coreanos
que sabe administrar uma crise militar, já avisou que qualquer
ofensiva desencadeará uma resposta imediata, “sem levar em conta
considerações políticas”.
Eleita em dezembro com a promessa de aproximar o Norte e o Sul,
ela foi obrigada a rever seu discurso para não enfrentar as mesmas
críticas feitas contra seu antecessor, Lee Myung-bak, que não
respondeu a dois ataques ocorridos em 2010, contra um navio de
guerra e a ilha de Yeonpyeong, que deixaram 50 mortos.
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A imprensa sul-coreana divulgou planos de bombardeios
cirúrgicos planejados por Seul em caso de confronto.
Entre os alvos estariam estátuas de Kim Il-sung e Kim Jong-il,
avô e pai do atual ditador norte-coreano.
Os monumentos são um símbolo do regime e destruí-los seria
uma humilhação, com grande impacto psicológico para as tropas
comunistas.
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Apesar da proximidade do poderoso e imprevisível Exército
Popular norte-coreano, que conta com 1,1 milhões de soldados
contra apenas 640 mil do Sul.
A Coreia do Norte também possui mais tanques, submarinos e
mísseis que a Coreia do Sul, cujas garantias de segurança são
relacionadas a um armamento mais moderno e, sobretudo, ao
respaldo incondicional dos Estados Unidos.
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A faixa terrestre de quatro quilômetros de comprimento e 250 de
largura que separa às Coreias desde a guerra de 1950-53 passou a
ser foco da imprensa internacional após três semanas de ameaças
feitas pelo regime de Kim Jong-un, que ontem voltou a afirmar que
tanto a Coreia do Sul como os Estados Unidos estão na mira de
seus mísseis.
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Coreia do Norte carrega dois mísseis em plataformas
de lançamento, diz Seul
Seul, 5 abr (EFE).- A Coreia do Norte carregou em plataformas de
lançamento móveis dois mísseis de alcance intermediário e os
escondeu em algum ponto no litoral leste do país, informou nesta
sexta-feira uma fonte militar sul-coreana, o que pode ser o indício
de um iminente teste de mísseis de Pyongyang.
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'No início desta semana, a Coreia do Norte transferiu de trem dois
mísseis Musudan e os colocou em plataformas de lançamento
móveis' no litoral do Mar do Leste (Mar do Japão), indicou um alto
oficial do Exército sul-coreano à agência local 'Yonhap'.
O movimento de Pyongyang, detalhou a fonte, é visto como uma
tentativa de lançar mísseis de surpresa, uma vez que não está claro
se os projéteis serão utilizados em um teste de disparo ou em
manobras militares.
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Analistas sul-coreanos enxergam uma alta probabilidade de
Pyongyang realizar um teste de lançamento do míssil em meados de
abril para celebrar o aniversário do nascimento de Kim Il-sung,
fundador do país e avô do atual dirigente, Kim Jong-un, em uma
tentativa de reforçar sua liderança.
A Coreia do Sul, por sua vez, desdobrou hoje em sua costa no Mar
Amarelo (Mar Ocidental) e no Mar do Leste (Mar do Japão) dois
navios com sistemas de intercepção de mísseis, perante a
possibilidade de a Coreia do Norte preparar um lançamento nos
próximos dias.
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No início desta semana, Pyongyang movimentou o que pareciam
ser dois projéteis Musudan rumo a sua costa oriental após ameaçar
produzir um ataque nuclear contra os EUA, o que levou
Washington a enviar seu avançado sistema de defesa de mísseis
para sua base na ilha de Guam, no Pacífico. EFE
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