Colégio Santa Rosa Guerra das Coreias Professor Adriano Medeiros GEOGRAFIA O que foi A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco eminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época. 2 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 3 Causas da Guerra Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana (capitalista). Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias. Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950. As tropas norte-coreanas conquistaram Seul (capital da Coreia do Sul). 4 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 5 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 6 O desenvolvimento da guerra Logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram tropas para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver o comando de Seul para os sul-coreanos. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte. 7 Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros países capitalistas, apresentava várias vitórias militares. Sangrentos conflitos ocorreram em território coreano, provocando a morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas, sendo que a maioria era composta por civis. Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 8 Fim da Guerra Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse finalizada com a rendição norte-coreana. Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a proposta de paz das Nações Unidas. Em 27 de julho de 1953, o tratado de paz foi assinado e decretado a fim da guerra. 9 Pós-guerra Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista. 10 Agora na TV! http://www.youtube.com/watch?v=InAn4FxjTnw http://www.youtube.com/watch?v=Es_8-Yg0wjo http://www.youtube.com/watch?v=E_9ZPGk1MJY http://www.youtube.com/watch?v=ftAbs_Bip8U 11 Conflito entre Coreias, inexperiência no front! O mundo já assistiu antes a essa mesma novela coreana, com o Norte disparando ameaças apocalípticas e o Sul prometendo retaliar, até que os dois lados decidem acalmar os ânimos. Desta vez, no entanto, analistas concordam que a crise ganhou uma proporção sem precedentes. 12 Além de Pyongyang ter adotado um discurso mais agressivo do que o usual, dois dos protagonistas do confronto estão dispostos a mostrar quem manda na região. De um lado, o jovem e imprevisível líder norte-coreano, Kim Jong-un. De outro, a primeira mulher a governar a Coreia do Sul, a presidente Park Geun Hye. 13 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 14 Os especialistas não se arriscam a prever os próximos capítulos do embate, mas parece haver um consenso de que o regime nortecoreano não está disposto a arriscar sua estabilidade numa guerra suicida. O Exército do Norte (1,2 milhão de soldados) tem o dobro do tamanho do vizinho, mas a força aérea e os recursos de Seul são bem maiores. Além disso, o apoio militar dos EUA reforça as previsões de que a Coreia do Norte seria massacrada num conflito. 15 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 16 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 17 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 18 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 19 O risco de um confronto, porém, não está descartado. Cresce a pressão sobre Kim, que vem tentando demonstrar à população de seu país e à comunidade internacional que tem o controle da máquina do poder. Mas depois de uma série de ameaças que incluem ataques nucleares a bases americanas, ele está esgotando suas possibilidades. É muito grande o risco de um erro de cálculo. O líder norte-coreano poderia tropeçar sobre uma linha vermelha que seus antecessores não teriam se arriscado a cruzar - diz Bruce Klingner, do Centro de Estudos Asiáticos da Heritage Foundation. 20 A presidente Park, que também precisa provar para os sul-coreanos que sabe administrar uma crise militar, já avisou que qualquer ofensiva desencadeará uma resposta imediata, “sem levar em conta considerações políticas”. Eleita em dezembro com a promessa de aproximar o Norte e o Sul, ela foi obrigada a rever seu discurso para não enfrentar as mesmas críticas feitas contra seu antecessor, Lee Myung-bak, que não respondeu a dois ataques ocorridos em 2010, contra um navio de guerra e a ilha de Yeonpyeong, que deixaram 50 mortos. 21 A imprensa sul-coreana divulgou planos de bombardeios cirúrgicos planejados por Seul em caso de confronto. Entre os alvos estariam estátuas de Kim Il-sung e Kim Jong-il, avô e pai do atual ditador norte-coreano. Os monumentos são um símbolo do regime e destruí-los seria uma humilhação, com grande impacto psicológico para as tropas comunistas. 22 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 23 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 24 Apesar da proximidade do poderoso e imprevisível Exército Popular norte-coreano, que conta com 1,1 milhões de soldados contra apenas 640 mil do Sul. A Coreia do Norte também possui mais tanques, submarinos e mísseis que a Coreia do Sul, cujas garantias de segurança são relacionadas a um armamento mais moderno e, sobretudo, ao respaldo incondicional dos Estados Unidos. 25 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 26 A faixa terrestre de quatro quilômetros de comprimento e 250 de largura que separa às Coreias desde a guerra de 1950-53 passou a ser foco da imprensa internacional após três semanas de ameaças feitas pelo regime de Kim Jong-un, que ontem voltou a afirmar que tanto a Coreia do Sul como os Estados Unidos estão na mira de seus mísseis. 27 Coreia do Norte carrega dois mísseis em plataformas de lançamento, diz Seul Seul, 5 abr (EFE).- A Coreia do Norte carregou em plataformas de lançamento móveis dois mísseis de alcance intermediário e os escondeu em algum ponto no litoral leste do país, informou nesta sexta-feira uma fonte militar sul-coreana, o que pode ser o indício de um iminente teste de mísseis de Pyongyang. 28 'No início desta semana, a Coreia do Norte transferiu de trem dois mísseis Musudan e os colocou em plataformas de lançamento móveis' no litoral do Mar do Leste (Mar do Japão), indicou um alto oficial do Exército sul-coreano à agência local 'Yonhap'. O movimento de Pyongyang, detalhou a fonte, é visto como uma tentativa de lançar mísseis de surpresa, uma vez que não está claro se os projéteis serão utilizados em um teste de disparo ou em manobras militares. 29 Analistas sul-coreanos enxergam uma alta probabilidade de Pyongyang realizar um teste de lançamento do míssil em meados de abril para celebrar o aniversário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual dirigente, Kim Jong-un, em uma tentativa de reforçar sua liderança. A Coreia do Sul, por sua vez, desdobrou hoje em sua costa no Mar Amarelo (Mar Ocidental) e no Mar do Leste (Mar do Japão) dois navios com sistemas de intercepção de mísseis, perante a possibilidade de a Coreia do Norte preparar um lançamento nos próximos dias. 30 No início desta semana, Pyongyang movimentou o que pareciam ser dois projéteis Musudan rumo a sua costa oriental após ameaçar produzir um ataque nuclear contra os EUA, o que levou Washington a enviar seu avançado sistema de defesa de mísseis para sua base na ilha de Guam, no Pacífico. EFE Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 31 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 32 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 33 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 34 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 35 Arthur Lobato - psicólogo e jornalista 36