das diversas regiões do Estado. É importante ressaltar, também, a parceria com os O projeto de autoria do deputado Antonio Carlos Arantes, que conta com o apoio dos membros da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, encontra-se em fase avançada de tramitação na Assembléia. O PAA Familiar (Projeto de Lei nº1.352/2011), que institui a Política Estadual da Aquisição Direta da Agricultura Familiar em Minas, tem o objetivo de estimular a produção e favorecer à aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar nas compras realizadas pelos órgãos públicos estaduais. O estado deverá aplicar no mínimo 30% dos recursos destinados à aquisição de gêneros alimentícios “in natura“ ou manufaturados para o suprimento de hospitais e escolas públicas, presídios, instituições de amparo social por meio de compra direta do agricultor familiar. Produtores de queijo artesanal atuarão com menos burocracia O projeto de lei (PL) 1702/2011 do deputado Antônio Carlos que dispõe sobre o processo de produção de queijo minas artesanal já está pronto para ser votado em segundo turno na Assembléia. Na prática, o produtor terá seu processo de produção menos burocratizado, mais facilidade para comercialização, mais viabilidade econômica e, ao mesmo tempo, pensando no consumidor final o projeto não se descuida da qualidade e da higienização sanitária do produto. O deputado conseguiu mobilizar e sensibilizar o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), O Ministério Público, os próprios produtores, a Secretaria de Estado de Agricultura e a opinião pública. “Sabemos que houve importantes avanços com este PL, mas Em uma ação simbólica, o presidente da Associação dos os produtores de queijo precisam ainda de uma legislação mais justa, Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), João Carlos Leite, cede um pedaço de queijo artesanal ao deputado Antônio Carlos inclusive, em nível federal e lutaremos por isto”, sinalizou. em um gesto de agradecimento pela luta do político em prol do setor. A luta pela segurança no campo Diversas audiências com o comando da Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Estado de Defesa Social têm sido realizadas pela iniciativa do deputado Antônio Carlos e com o apoio de representantes da Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG) e dirigentes de Sindicatos de Produtores Rurais. Arantes foi o propositor também de uma audiência pública que discutiu a violência no campo na Assembleia de Minas e que reuniu mais de 600 produtores. Muitos deles se vestiram de preto para chamar a atenção do Governo. “O Governo do Estado já tem dado alguma resposta sobre o assunto. Inclusive, a superintendente de Investigações e Polícia Jurídica da Polícia Civil de Minas Gerais, Tânia dos Santos se comprometeu a designar um delegado especial para cuidar de maneira mais específica da segurança rural. Mas precisamos de mais ação principalmente nas cidades localizadas perto da fronteira com o Estado de São Paulo, estamos escutando os produtores e instruindo nossas ações em função das demandas apresentadas por eles”, disse Arantes. Acesso à água é preocupação do deputado Antônio Carlos apresentou na Assembleia o projeto de lei 2955/2012 que representa a inclusão de algumas alternativas para aumentar o acesso à água em áreas de risco. Atualmente, a autorização é individual, o que significa que, se um agricultor recebe autorização para usufruir de uma quantidade de água por hora de um ribeirão com certa capacidade, e o vizinho também é liberado para usar mais uma quantidade deste mesmo ribeirão, torna inviável a utilização de uma terceira autorização de exploração do recurso hídrico. Com o projeto de Arantes, propõe-se três ferramentas para trazer benefícios para mais agricultores, sendo elas: a outorga coletiva, a negociação de recursos hídricos e a outorga sazonal. A primeira, por exemplo, permite que o potencial do mesmo ribeirão seja utilizado em coletivo, permitindo que mais usuários usufruam. Pequenos produtores de café terão R$ 100 milhões de incentivo do Governo O tão esperado Fundo Estadual do Café (Fecafé) agora é realidade com a sanção da Lei nº 20.313 / 2012 e promoverá desenvolvimento econômico, competitividade aos produtores de café e investirá R$ 100 milhões em três anos. O foco é ajudar principalmente ao pequeno produtor por meio de pesquisas, tecnologia, programas e crédito, por exemplo. A lei do Governo do Estado, que cria este fundo, contou com toda a mobilização da Comissão de Política Agropecuária da Assembleia de Minas, presidida pelo deputado estadual Antônio Carlos. Para poder funcionar de verdade, só resta o decreto regulamentador por parte do Estado, que se encontra nos trâmites finais para definir as regras específicas para o pequeno produtor usufruir do benefício. Produtores são beneficiados com casas na zona rural: mais de 150 moradias já garantidas O deputado e seu assessor Walysson Oliveira têm dado todo o apoio relacionado a documentação, informação e elaboração do projeto para acesso ao Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) do Governo Federal. O programa tem possibilitado a construção de várias casas na zona rural em cidades mineiras e tem estimulado a permanência do homem no campo. Em Guapé, por exemplo, já conta com 21 casas na zona rural, 37 estão quase prontas e mais 50 moradias terão o convênio assinado nos próximos dias; em Cássia deverão ser construídas 25 moradias; em Ilicínea 13 casas; em Areado mais 10 e em Capitólio 35 casas. Cidades como Itaú de Minas, Itamogi e Jacuí estão com o convênio prestes para assinar O produtor que reside nesta casa, do PNHR conquista um imóvel de 50,35 m2, conta com uma moradia, com laje, que possui aquecedor solar, tratamento de esgoto, piso em toda a residência em um espaço que é dividido em dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e a área de lazer. Com o programa, o produtor recebe R$ 25 mil para a aquisição de materiais e a contrapartida é a mão-de-obra da construção. O produtor paga apenas R$ 1 mil em quatro parcelas anuais de R$ 250. Técnicos agrícolas já fazem averbação legal com apoio de Arantes Desde janeiro deste ano, os técnicos agrícolas podem se responsabilizar pela elaboração de laudo técnico-ambiental para aprovar a regularização de reserva legal. Este pedido da classe chegou ao deputado por meio do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Minas Gerais (Sintamig). Arantes, diretores do próprio Sindicato e deputados da Comissão de Agropecuária da Assembleia sensibilizaram o secretário de Estado de Meio Ambiente, Adriano Magalhães para permitir este trabalho por parte dos técnicos, que antes eram feitos somente por engenheiros florestais, agrônomos, geógrafos, entre outros. Na prática para o produtor, esta medida significa mais agilidade na elaboração destes laudos e também mais economia. Agora, o deputado está na luta para permitir que os Técnicos Agrícolas sejam Consultores Técnicos de Campo do Educampo/Sebrae-MG, além de serem reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) como responsáveis técnicos para emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), Certificado Fitossanitário de Origem Consolidada (CFOC) e no Sistema de Registro Nominal de Sementes e Mudas (Renasem). Deputado tem feito questão de participar dos eventos ligados aos técnicos agrícolas para identificar melhor as demandas do setor e do pequeno agricultor. A Assembléia aprovou o Programa Bolsa Verde (Lei nº 17.727/2008) que criou o primeiro Pagamento por Serviços Ambientais do Estado, tendo como principal beneficiário o agricultor familiar. Depois de dois anos de regulamentação, os primeiros favorecidos começaram a receber os benefícios do programa já em 2011. Por meio desse programa, o proprietário ou posseiro rural pode receber até R$ 200/hectare/ano pela conservação de suas áreas de vegetação nativa ou pela proteção de suas nascentes e cursos d'água. Sancionada pelo Governador Antonio Anastasia, a Lei dispõe sobre as condições para manipulação e beneficiamento artesanais de leite de cabra e ovelha e seus derivados. Mais de 2 mil produtores vão sair da informalidade. O “Leite Legal”, disposto na Lei nº.19.583/2011, foi uma parceria vitoriosa com o vice-presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, Deputado Fabiano Tolentino, autor do projeto Junto com Arantes. FIQUE DE OLHO! LEIS APROVADAS NA ASSEMBLEIA DE INTERESSE PARA O MEIO RURAL Arantes propõe projeto para preservar o meio ambiente O projeto de lei 2821/2012 do deputado Antônio Carlos propõe a criação de um capítulo específico na lei mineira de política agrícola para tratar da agricultura de baixo carbono. Isto consiste em um conjunto de ações e regras voltadas para incentivo à política setorial e governança para uma agricultura, pecuária e produção florestal de baixo carbono e ao seu desenvolvimento no Estado, estimulando a crescente produção de alimentos com menor incidência e redução das emissões de gases de efeito estufa.