OS NOVOS DOMÍNIOS DE APLICAÇÃO DA LÓGICA A UTILIZAÇÃO DA LÓGICA SIMBÓLICA NA MEDICINA 1) O que é a Lógica e qual o seu objecto? A Lógica trata-se de uma disciplina filosófica fundada por Aristóteles, a qual tem, como objecto, o pensamento, centrando-se na análise da estrutura formal do mesmo e no estudo dos seus mecanismos, ou seja, é a disciplina que estuda a lógica de que todos nós somos portadores, uma vez que possuímos razão. Com efeito, o homem trata-se de um ser supra-biológico, isto é, consegue derrotar as forças que definem o comportamento. Isto deve-se ao facto de possuir, além de toda uma componente biológica, a já referida razão, ou seja, ao contrário de todos os outros animais, o Homem consegue pensar e reflectir sobre as suas vivências, podendo mesmo comunicá-las aos outros homens que, como ele, partilham desta mesma racionalidade. No entanto, para que esta comunicação seja possível e os homens se entendam através dos seus discursos1, é necessário que estes sejam coerentes e que, para isso, respeitem determinadas regras, mesmo que não tenhamos consciência de que as estamos a aplicar. Por sua vez, e uma vez que o discurso se trata da expressão do pensamento, também este último deve obedecer a determinados princípios. Cabe, pois, à lógica criar estas mesmas regras, daí que seja de grande importância o seu estudo e compreensão. A nível do pensamento, a lógica definiu os tão conhecidos princípios da razão, sendo que, para garantir que a linguagem seja coerente e articulada, definiu as regras da sintaxe, da semântica e da pragmática. Assim, a lógica organiza e fixa os nossos pensamentos num sistema coerente, permitindo, consequentemente, que o nosso discurso seja, também ele, perceptível por todos. O seu objectivo principal é, então, o de orientar o pensamento no sinuoso caminho que conduz à verdade formal, a qual permitirá aos homens, se a matéria do pensamento também for verdadeira, evoluir e alcançar o tão desejado conhecimento... 2) Lógica Aristotélica VS Lógica Moderna – A evolução da Lógica No entanto, à semelhança do homem, que não se trata de um ser estático e passivo perante o mundo, adaptando-se ao seu meio e à sua época, também a Lógica evoluiu bastante desde que Aristóteles a fundou na Grécia antiga. Desde então, e até aos dias que correm, a Lógica progrediu no sentido de satisfazer as necessidades do homem e de acompanhar o progresso, tendo-se, para isso, alargado a outros domínios e passado de uma disciplina unicamente teórica a uma disciplina possuidora de uma grande vertente prática. Com efeito, actualmente, a Lógica Clássica parece ter dado lugar à Lógica Simbólica. Ora vejamos as principais diferenças entre elas e de que modo se processou a evolução de uma para a outra2... 1 Exteriorização do pensamento, expresso através de uma linguagem, num acto de comunicação linguística onde são indissociáveis as dimensões linguística lógico-racional. 2 A seguinte caracterização da Lógica Clássica e da Lógica Moderna visa apenas salientar os aspectos fundamentais de cada uma delas. 1 A Lógica Aristotélica tinha como suporte uma linguagem natural e um raciocínio verbalizado, acompanhando, de perto, o modo comum de pensar. Esta disciplina, unicamente teórica, debruçou-se afincadamente no método de relacionar proposições, de modo a delas extrair novas conclusões, tendo, por isso, beneficiado bastante o estudo dos raciocínios. Apesar de todas as suas conquistas (que não foram poucas), a lógica clássica conduzia, ainda, a muitos erros, uma vez que a linguagem natural, na qual se baseava, é extremamente traiçoeira (o que se deve à existência de, por exemplo, palavras e expressões com duplos sentidos). Após o declínio da cultura grega, a Lógica permaneceu num estado letárgico, não tendo havido qualquer evolução. Finalmente, no séc. XVII, com o aparecimento da corrente Renascentista, que valorizava extremamente a razão, surgiu, igualmente, uma imagem mecanicista do mundo e dos homens. Terão sido estes ideais que conduziram Leibniz, filósofo da época, à ideia inovadora de que o nosso pensamento e a maneira como pensamos podiam (e deviam!) ser totalmente formalizados. Este filósofo abriu, pois, irreversivelmente, as portas da Lógica Moderna, na medida em que a partir das suas ideias, e dando continuidade ao trabalho de formalização por ele iniciado, Boole criou, mais tarde, uma linguagem artificial, totalmente baseada na estrutura formal do pensamento e inteiramente simbólica/matemática, na qual os enunciados verbais são habilmente transformados em símbolos de carácter matemático. Simultaneamente, Boole definiu, ainda, um conjunto de regras que permitiam operar, de um modo rigoroso, com esses mesmos símbolos, podendo-se, através deles, expressar de um modo inequívoco e claro os nossos pensamentos. Actualmente, a logística3 constitui-se como sendo a base de novos ramos do saber (Informática, Cibernética, Robótica e Inteligência Artificial) e auxiliar indispensável das técnicas de ponta. Isto porque, baseando-se nas linguagens artificiais que produz (as quais atingiram já o ideal de formalização e, consequentemente, de credibilidade e fidelidade) e partindo sempre da analogia entre o homem e a máquina, permitiu a criação de todo um universo tecnológico, sem o qual já não saberíamos viver. Com efeito, desde finais do séc. XIX, a ideia de equipar máquinas com estruturas formais tem vindo a ser desenvolvida, isto é, o homem, aliando a sua necessidade de chegar cada vez mais longe à sua capacidade de lidar mentalmente com símbolos, criou as já referidas linguagens artificiais que, transferidas para as máquinas, as tornam capazes de operar automaticamente e de acordo com as instruções definidas pelo homem. Daqui se conclui que é graças à lógica moderna que pudemos assistir, no séc. XX, com especial incidência nas últimas décadas, a um tremendo avanço a nível da tecnologia e do conhecimento e à consequente transformação que o nosso universo tem vindo a sofrer, no sentido de se tornar, de dia para dia, cada vez mais tecnológico e mecanizado. Esta inovação tecnológica trouxe-nos não só as tecnologias de ponta, praticamente inacessíveis ao cidadão comum, mas também todo um conjunto de máquinas e aparelhos electrónicos que são já banais, e aceites como fazendo parte indispensável do seu mundo, pelos membros das gerações actuais... 3) Lógica Moderna e Medicina – As novas áreas do saber No entanto, a presença da lógica simbólica (e o consequente avanço tecnológico) no nosso quotidiano não se resume aos telefones, às televisões ou aos computadores que usamos diariamente. Quer isto dizer que, talvez como consequência da já referida banalização das tecnologias, não nos 3 Logística = Lógica moderna 2 apercebemos, muitas vezes, da enorme dependência que temos relativamente à lógica e às máquinas no desempenho das mais variadas tarefas quotidianas. Um exemplo de tal situação é a saúde, uma das áreas que mais beneficiou com o aparecimento da lógica simbólica e, consequentemente, com a convergência das tecnologias. A medicina, que no início do séc. XX começava apenas a compreender a natureza das doenças, pode, actualmente, recorrendo às novas tecnologias, investigar os processos de funcionamento do corpo humano, diagnosticar com uma pequena agulha e reconstituir ou substituir órgãos de um modo artificial. De facto, o mundo tem assistido a uma crescente valorização da ciência médica, a qual se constitui como sendo um dos aspectos fundamentais da cultura contemporânea. No entanto, como consequência desta mesma evolução do conhecimento, também a medicina exige cada vez mais dos médicos. Com efeito, é cada vez maior o número de informações com que estes têm de lidar diariamente para que possam executar de um modo correcto e exacto a sua profissão. Por outro lado, os cirurgiões, por exemplo, têm de trabalhar com aberturas cirúrgicas cada vez menores, que exigem muito mais precisão do que a mão humana pode, muitas vezes, oferecer. De modo a ultrapassar estas e muitas outras contrariedades, é frequente recorrer-se ao uso de aparelhos electrónicos, especialmente concebidos para auxiliarem o trabalho médico. Também estes, à semelhança de outros já referidos anteriormente, são construídos e desenvolvidos no âmbito da Informática, Robótica e Cibernética, ciências interdependentes que trabalham tendo como base as linguagens artificiais, produto da logística. Assim, pode-se, então, afirmar que, também na prática diária de medicina, a lógica simbólica é algo frequente e essencial!!! Vejamos como...4 A lógica simbólica surge, então, em primeiro lugar, como auxílio à actividade médica, através de uma ciência a que se chama Informática Médica (I.M.). Esta, tendo como “pano de fundo” a cibernética5, tem, como objectivo, colocar à disposição do médico toda a informação de que este pode eventualmente necessitar, onde e quando ela for necessária, na medida em que cria e desenvolve programas informáticos especiais que podem ser introduzidos nos computadores e que funcionam como base de dados, ou seja, é a I.M. que permite a criação de software capaz de organizar e facilitar a recuperação da informação médica necessária. No entanto, não se fica por aqui tudo aquilo que a I.M. tem para oferecer... Com efeito, esta ciência trabalha, ainda, na criação de programas que, quando introduzidos, mais uma vez, num computador funcionam como Sistemas de Apoio à Decisão. Os S.A.D. tratam-se de sistemas que contêm conhecimento médico (o qual lhes foi transmitido pelo homem, recorrendo a uma linguagem simbólica), normalmente acerca de uma tarefa definida especificamente. São, pois, capazes, por meio de um raciocínio, de conjugar estes conhecimentos que possuem com os dados individuais de cada paciente, produzindo conclusões racionais sobre o diagnóstico dos mesmos e sugerindo até um determinado tipo de acção (o que se revela bastante útil quando o caso é raro, complexo ou a pessoa que está a realizar o diagnóstico é inexperiente). Existem, ainda, outros tipos de S.A.D., os quais encontram erros no plano de tratamento de um paciente ou emitem, em tempo real, alertas sonoros quando se dão alterações significativas no estado do mesmo. Relativamente aos S.A.D. concluo, assim, que, embora deva sempre ser feita uma análise pessoal e inteligente dos dados por parte do médico, estes aumentam, sem dúvida, a qualidade do cuidado oferecido ao paciente, o que torna importantíssima a sua utilização. 4 A partir deste momento, será raras vezes referida a palavra lógica. Assim, para que não seja causada uma falsa sensação de que o texto se está a desviar do seu assunto principal, não se deve esquecer a relação já estabelecida entre a logística e as novas áreas do saber e as novas tecnologias, às quais a medicina recorre frequentemente. 5 Cibernética: Ciência que se baseia numa analogia constante com o ser humano e funcionamento do seu cérebro, é a responsável pela criação e desenvolvimento de máquinas e sistemas de autocontrolo capazes de operar com linguagens artificiais. 3 Outras das especialidades médicas que não conseguiria, sem dúvida alguma, sobreviver, actualmente, sem as novas tecnologias e, consequentemente, sem a logística, trata-se da Cirurgia. Com efeito, como já foi referido, exige-se hoje que os médicos trabalhem a escalas tão pequenas que nem sempre a precisão humana é suficiente para que uma intervenção cirúrgica seja bem sucedida. Felizmente, existe a Robótica Médica, a qual se trata de uma “filha legítima” da Informática e da Cibernética. O seu objectivo fundamental é a construção de pequenas máquinas (robôs) que, controladas pelos médicos, lhes permitam realizar autênticas proezas cirúrgicas. O funcionamento destes robôs, baseia-se na utilização de sensores bastante complexos, os quais sentem a posição absoluta e todos os movimentos dos dedos do cirurgião. Gera-se, assim, um fluxo contínuo e rápido de dados que, processados através de um computador, são posteriormente recebidos por uma mão robótica, a qual reproduz, fielmente, tudo aquilo que o cirurgião faz, mas de um modo mais preciso. Daqui, pode-se facilmente concluir as inúmeras vantagens que se encontram, então, na utilização destes robôs e que são, basicamente, o facto de estes poderem trabalhar através de aberturas cirúrgicas muito menores do que a mão humana consegue alcançar; não estarem susceptíveis a cansaço ou tremor, podendo, por isso, conduzir a intervenção com muito mais precisão; poderem ser controlados de qualquer ponto do mundo, permitindo que se realizem operações à distância e, finalmente, o facto de poderem, facilmente, realizar tarefas que tragam riscos para o cirurgião, como sejam intervenções cirúrgicas a pacientes infectados. São, pois, estas as ciências, e as tecnologias por elas desenvolvidas, que, presentemente, se traduzem como sendo bastante úteis e indispensáveis à prática médica. No entanto, não seria correcto terminar este comentário sem referir, ainda, uma nova área de pesquisa, desenvolvida por diversos investigadores, a qual tem vindo, nos últimos anos, a tomar forma: a Inteligência Artificial Médica (IAM). O objectivo da IAM trata-se da criação de uma máquina que possua todas as faculdades mentais humanas, isto é, seja capaz de pensar por si, tornando-se independente do seu criador. Para isso, têm-se desenvolvido estudos no âmbito da compreensão do modelo de funcionamento da mente humana, com o objectivo de criar uma máquina inteligente e pensante que o reproduza artificialmente, ou seja, tenha a capacidade de desempenhar as múltiplas tarefas intelectuais próprias da inteligência humana. Estas máquinas serviriam, inicialmente, para realizar um trabalho semelhante ao dos S.A.D., mas de um modo muito mais seguro e exacto, ou seja, seriam capazes de reproduzir a perícia de um profissional humano numa área específica do conhecimento, podendo ainda, numa fase posterior, vir mesmo a substituir os médicos usuais. O desenvolvimento da IAM ainda não atingiu, em pleno, o seu objectivo, embora, para alguns, isso seja apenas uma questão de tempo! Mas poderá mesmo uma máquina pensar, ou toda esta ideia de construir máquinas racionais não se trata de nada mais do que um produto da mente ambiciosa e sonhadora do homem? Quais seriam as consequências de tal invenção? Afinal quais são os limites? Há limites?!... Como sempre não existe uma única reposta para estas questões, daí que, nas linhas que se seguem, tentarei expor objectivamente as minhas ideias relativamente ao assunto... Pois bem, se o conceito de “pensar” for encarado como o acto de relacionar dados/ideias, isto é, raciocinar de acordo com as regras da lógica formal, recorrendo a premissas para alcançar conclusões e resolver problemas matemáticos, por exemplo, aí sim, posso considerar que qualquer máquina pensa! Isto é algo indiscutível, na medida em que, de facto, qualquer máquina bem programada funciona segundo processos formais ou sintácticos que lhe permitem manipular símbolos e tratar a informação de um modo semelhante ao do homem. No entanto, creio que o conceito de pensar não pode ser reduzido a esta concepção... se 4 assim fosse, os próprios S.A.D. ou as mãos robóticas, cujo funcionamento acima descrevi, seriam já máquinas pensantes, o que não posso aceitar como válido... Assim, a ideia a que tudo isto me leva é a de que pensar é muito mais do que manejar as regras formais da lógica e recorrer às regras da sintaxe para simular uma aparente actividade mental... pensar é ser intuitivo, descobrir soluções para um dado problema sem recorrer a proposições iniciais... pensar é ser criativo, descobrir novos mundos, inventar novas realidades... pensar é ter a sensibilidade que permite construir analogias... pensar é ter, também, além da componente sintáctica, toda uma vertente semântica, ou seja, pensar não é apenas relacionar os signos, é também compreender o seu sentido, o seu significado e o contexto em que surgem... pensar é, na minha opinião, próprio, unicamente, do ser humano... Assim, e apesar de não duvidar de que, se a IAM continuar a evoluir, alcançará máquinas cada vez mais exactas, precisas e menos susceptíveis a erros que os próprios médicos, as quais poderão auxiliar, de um modo único, a medicina, penso que nunca nenhuma delas virá algum dia a abandonar esta sua mesma condição de “máquina”... A meu ver, as máquinas estão limitadas à utilização dos dados que o homem consegue formalizar, isto é, apenas conseguem resolver os problemas que o homem conseguir traduzir para a sua linguagem. Quer isto dizer que estão condenadas a uma abordagem mecanicista dos dados que o homem lhes fornece, limitando-se a manipular signos sem compreender o seu significado... E, como já foi referido, uma mente implica mais do que uma sintaxe, implica uma semântica, um conteúdo... No entanto, e embora seja fundamentado o meu cepticismo relativamente à impossibilidade de construção de “máquinas pensantes”, penso que não devo assumir uma postura radical e extrema relativamente à mesma, até que tal seja inequivocamente provado. Assim, admitindo que, hipoteticamente, a construção deste tipo de máquinas seria, um dia, uma realidade, torna-se necessário avaliar quais as alterações que tal feito provocaria no quotidiano médico. Na minha opinião, a construção de máquinas pensantes, que substituiriam os médicos humanos, arrasta consigo um infinito número de perigos e desvantagens. Com efeito, e antes de mais nada, penso que, até que estes robôs atingissem o auge da perfeição, estariam susceptíveis a muitas falhas, o que implicaria, certamente, e perda de muitas vidas... Para além disto, toda a capacidade de lidar com os outros que um médico tem, obrigatoriamente, de abarcar em si e que é, sem dúvida, uma das mais bonitas características dessa profissão, trazendo grandes benefícios não só para os médicos, mas também para os pacientes, perder-se-ia por completo. Assim, e embora acredite que jamais, pelas razões já referidas, sejamos capazes de criar uma máquina totalmente autónoma e racional e que, por isso, seja capaz de substituir um médico, penso que não se deve desprezar, de modo algum, aquilo que ciências como a Informática, a Cibernética e a Robótica Médicas, assim como a IAM têm desenvolvido a este nível. A meu ver, cabe aos médicos, e uma vez que é seu dever decidir aquilo que é melhor para os pacientes, consciencializarem-se de que a utilização das novas tecnologias na medicina se torna imperiosa, na medida em que são bastantes os benefícios que trazem, desde que exista, paralelamente, uma abordagem inteligente dos dados e a imposição de certos limites éticos que não devem ser transcendidos... Deve igualmente partir dos médicos o gesto de tranquilizar e esclarecer as pessoas do uso e dos benefícios/perigos que as novas tecnologias acarretam, de modo a combater o enorme preconceito que existe ainda, na nossa sociedade, relativamente ao uso destes na medicina... E assim, lutando contra preconceitos, mas sem esquecer os limites éticos que parecem impor-se, a tecnologia continua a evoluir no sentido de satisfazer, cada vez mais, as nossas necessidades. O futuro, seja ele bom ou mau, ninguém o adivinha! No entanto, permanece uma certeza: toda esta “viagem”, iniciada há séculos atrás na Grécia Antiga, com Aristóteles, terminará, sem dúvida, no mesmo sítio onde começou: na lógica!.. 5 BIBLIOGRAFIA ± ABC da Mente Humana, Selecções do Reader’s Digest; Lisboa; Portugal; 1990; pp. 62, 66, 109, 178, 184. ± ALVES, Fátima; AREDES, José; CARVALHO, José; A chave do Saber – Introdução à Filosofia – 11º ano; Texto Editora, Lda; Lisboa; Portugal; 1999 ± Diciopédia 2001; Porto Editora; Porto; Portugal; 2001. ± http://homepage.oninet.pt/520mar/a_filosofia_de_logica.htm; 03/03/2003, 22:15h. ± http://www.din.uem.br/~ia/vida/robomedicina/aplicacoes.htm; 07/03/2003, 18:55h. ± http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-med/sad_html/sistema.htm;03/03/2003, 20:34h. ± Inventos que mudaram o mundo; Selecções do Reader’s Digest; Lisboa; Portugal; 1998. ± REIS, Alfredo; PISSARRA, Mário; Rumos da Filosofia; Edições rumo, Lda.; s/l; Agosto; 2000; pp. 52-56. 6