1/48 Modelagem Estatística Testes de Hipóteses 2/48 Testes de Hipóteses População Conjectura (hipótese) sobre o comportamento de variáveis Decisão sobre a admissibilidade da hipótese Amostra Resultados reais obtidos 3/48 Exemplos de Hipóteses A propaganda produz um efeito positivo nas vendas. Um método de treinamento tende a aumentar a produtividade dos funcionários. Dois métodos de treinamento produzem resultados diferentes. 4/48 Hipóteses de um Teste Ho - Hipótese Nula H1 - Hipótese Alternativa 5/48 Hipóteses de um Teste Ho - Hipótese Nula - hipótese que será suposta inicialmente como verdadeira. É, basicamente, a negação do que o pesquisador deseja provar. 6/48 Hipóteses de um Teste H1 - Hipótese Alternativa - hipótese que será aceita, se os dados mostrarem evidências suficientes para a rejeição da hipótese nula. Geralmente, pesquisa. é a própria hipótese da 7/48 Exemplo Ho: Em média, as vendas não aumentam com a introdução da propaganda. H1: Em média, as vendas aumentam com a introdução da propaganda. Ho: Em média, a produtividade não cresce o treinamento. com H1: Em média, a produtividade cresce com treinamento. o 8/48 Exemplo Suspeita-se que uma moeda, utilizada em jogo de azar, seja viciada, isto é, que a probabilidade de sair “cara” seja diferente de 50%. 9/48 Hipóteses Ho: p = 0,5 (a probabilidade é 50%) H1: p = 0,5 (a probabilidade não é 50%) p - probabilidade de cara. 10/48 Amostra Para se tomar a decisão de se aceitar, ou não, que a moeda seja honesta, tomou-se uma amostra com 10 lançamentos e observou-se o número de caras. (variável X - estatística do teste). 11/48 Valor Esperado Qual é o valor esperado para o número de caras (variável X - estatística do teste) se a probabilidade for realmente 50%? 5 caras 12/48 Resultado da amostra Valor esperado se a probabilidade for realmente 50%: 5 caras. Situação 1: Valor obtido: X = 10 caras. Qual seria a conclusão? Situação 2: Valor obtido: X = 7 caras. Qual seria a conclusão? 13/48 Desvio Observado Valor esperado se Ho for verdadeira Valor observado na amostra ocorreu por acaso? (Ho verdadeira) Desvio ocorreu porque Ho é falsa ? 14/48 Distribuição de Referência Todo teste está associado a uma distribuição de probabilidades, usada para se verificar a adequação de Ho com o resultado observado na amostra. No exemplo da moeda, a distribuição é binomial (n=10 e p=0,5). 15/48 Exemplo Distribuição 0.246 (n=10, 0.205 0.205 p=0,5). 0.117 0.117 0.044 0.044 0.001 0.01 0.01 0.001 X 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 16/48 Probabilidade de Significância (ps) Probabilidade da estatística do teste acusar um resultado tão (ou mais) distante do esperado quanto o resultado ocorrido na amostra observada. Pode ser compreendida como a probabilidade do desvio observado ter ocorrido por acaso se a hipótese nula for verdadeira. 17/48 Desvio Observado Valor esperado se Ho for verdadeira Valor observado na amostra ocorreu por acaso? (Ho verdadeira) Desvio ocorreu porque Ho é falsa ? 18/48 Situação 1 A amostra apresentou 10 caras. Se p = 0,5, a probabilidade da amostra apresentar X = 10 (ou X=0) caras é: 19/48 Situação 1 0.246 0.205 0.205 0.117 0.117 0.044 0.044 0.001 0.01 0 1 0.01 0.001 2 3 4 5 6 7 8 ps = 0,002 ou 0,2% 9 10 X 20/48 Conclusão... ps = 0,2% (probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso) Qual seria a conclusão? Rejeita-se Ho, ou seja, não se admite que o desvio tenha ocorrido por acaso. 21/48 Situação 2 A amostra apresentou 7 caras. Se p = 0,5, a probabilidade da amostra apresentar X = 7 ou mais (ou X=3 ou menos) caras é: 22/48 Situação 2 0.246 0.205 0.205 0.117 0.117 0.044 0.044 0.001 0.01 0 1 0.010 0.001 2 3 4 5 6 7 8 9 ps = 0,344 ou 34,4% 10 X 23/48 Conclusão... ps = 34,4% (probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso) Qual seria a conclusão? Aceita-se Ho,ou seja, não se pode afirmar que o desvio não tenha ocorrido por acaso. 24/48 Decisão Se a probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso for considerável (ps alta), não há evidências para se rejeitar Ho. Aceita-se Ho. Quando a probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso for considerada pequena (ps baixa), há evidências para a rejeição de Ho. Rejeita-se Ho. 25/48 Nível de Significância () O nível de significância () é o limite para a probabilidade de significância a partir do qual se passa a rejeitar a hipótese nula do teste. Representa a probabilidade tolerável de se rejeitar Ho quando esta for verdadeira. Os valores mais comuns para o nível de significância são 5%, 10% e 1%. 26/48 A hipótese nula pode ou não ser impugnada pelos resultados de um experimento. Ela nunca pode ser provada, mas pode ser desaprovada no curso da experimentação. R. A. Fisher 27/48 Exercício 1 Exercícios 1, 2 e 4, pg. 208. 28/48 Testes Bilaterais O teste bilateral é empregado quando se deseja detectar variações no parâmetro, tanto para mais quanto para menos. Num teste bilateral, a hipótese alternativa (H1) diz que o parâmetro é diferente do valor estipulado na hipótese nula. 29/48 Testes Bilaterais No exemplo discutido, o teste é bilateral, pois se deseja detectar variações na probabilidade de sair cara tanto para mais quanto para menos, isto é, rejeita-se Ho quando se achar que a probabilidade de sair cara é diferente de 50%. 30/48 Testes Bilaterais HIPÓTESES Ho: p = 0,5 H1: p = 0,5 31/48 Testes Bilaterais A probabilidade de significância é calculada assim: ps / 2 ps / 2 X 32/48 Testes Unilaterais O teste unilateral é empregado quando se deseja detectar se um padrão mínimo foi atingido (unilateral à esquerda) ou se um limite máximo não foi excedido (unilateral à direita). 33/48 Testes Unilaterais Num teste unilateral, a hipótese alternativa (H1) diz que o parâmetro é maior (unilateral à direita) ou menor (unilateral à esquerda) do que o valor estipulado na hipótese nula. 34/48 Testes Unilaterais No exemplo discutido, caso se desejasse testar apenas a possibilidade da probabilidade de cara ser maior que 50%, ter-se-ia um teste unilateral à direita. A rejeição de Ho dar-se-ia somente quando se achasse que a probabilidade fosse maior que 0,5. 35/48 Testes Unilaterais HIPÓTESES (unilateral à direita) Ho: p = 0,5 H1: p > 0,5 36/48 Testes Unilaterais A probabilidade de significância seria calculada assim: ps X 37/48 Testes Unilaterais No exemplo discutido, caso se desejasse testar apenas a possibilidade da probabilidade ser menor que 50%, ter-seia um teste unilateral à esquerda. A rejeição de Ho dar-se-ia somente quando se achasse que a probabilidade fosse menor que 0,5. 38/48 Testes Unilaterais HIPÓTESES (unilateral à esquerda) Ho: p = 0,5 H1: p < 0,5 39/48 Testes Unilaterais A probabilidade de significância seria calculada assim: ps X 40/48 Exercício Para cada um dos exemplos de hipóteses a seguir, indique qual abordagem (unilateral ou bilateral) é a mais adequada. 41/48 Exercício A propaganda produz um efeito positivo nas vendas. Um método de treinamento tende a aumentar a produtividade dos funcionários. Dois métodos de treinamento tendem a produzir resultados diferentes na produtividade. 42/48 Exercício 2 Exercícios 8, 10 e 11, pg 211. 43/48 Testes O que é preciso saber? 1. Hipóteses (para que serve o teste?) 2. Estatística do Teste (qual é a variável aleatória que é utilizada?) 3. Distribuição de Referência (qual modelo probabilístico deve ser empregado?) 44/48 Teste para a Proporção Hipótese nula: Ho: p = po Distribuição de referência: Normal (válido quando a amostra for grande). Estatística: z y n. p 0 n. p 0 .(1 p 0 ) 45/48 Teste para a Proporção Estatística: pˆ z y n. p 0 n. p 0 .(1 p 0 ) y númerode elementoscom o atributode interesse n n y’ = y – 0,5 se y > n.p0; ou y’ = y + 0,5 se y < n.p0 (correção de continuidade) 46/48 Teste para a Média Hipótese nula: Ho: = Distribuição de referência: t de Student, com (n-1) graus de liberdade (válido quando a amostra for grande ou a população tiver distribuição normal). Estatística: (X - n t= S 47/48 Teste para a Média Estatística: (X - n t= S X - média observada na amostra S - desvio padrão da amostra o - média considerada na hipótese nula n - tamanho da amostra 48/48 Tipos de Erros Realidade H o verdadeira D Aceitar e Ho c i s Rejeitar ã Ho o OK Erro Tipo I ( ) H o falsa Erro T i p o II () OK