UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO: REVISANDO CONCEITOS PARA MUDAR CONCEPÇÕES E PRÁTICAS Por: Renata Almeida de Moura Orientador Prof. Nelsom José Veiga de Magalhães Rio de Janeiro 2005 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO: REVISANDO CONCEITOS PARA MUDAR CONCEPÇÕES E PRÁTICAS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Docência do Ensino Superior. Por: Renata Almeida de Moura. 3 AGRADECIMENTOS À minha querida mãe, através de cujo amor Deus me enviou; a memória de meu pai, que era um homem de coração bom e lutou para viver. Mas, acima de tudo, a Deus, que nos concede o milagre da vida e nos dá sabedoria a cada dia para vencermos os desafios do nosso dia a dia. 4 DEDICATÓRIA Dedico essa monografia ao meu namorado Ronaldo Duarte, o qual vem me ajudando em todos os momentos de minha vida, tanto nas horas difíceis, como nas horas alegres. Compartilhando cada vez mais nos sucessos que tenho alcançado. Renata Moura 5 RESUMO O planejamento relaciona-se com a vida diária do homem. De uma forma ou de outra, o homem planeja. Vive-se planejando, sempre que se buscam determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto, de certa forma é planejamento. Um dos argumentos mais freqüentes contra o envolvimento no processo de planejamento é o da falta de tempo. Reconhece-se que planejar requer tempo, energia e dedicação que não traduzem na produção de resultados imediatos. As conseqüências do planejamento são indiretas, uma vez que alcançadas mediante as ações de implementação. O planejamento passa a ser visto, então, como forma de relação dialética entre pensamento e ação e assim, o documento escrito constitui-se em uma síntese das conclusões obtidas durante esse processo de reflexão, sendo utilizado pela professora para consultar durante o trabalho diário desenvolvido com a turma, tornando sua intervenção não só pedagógica como também política, consciente. 6 METODOLOGIA A metodologia do presente projeto é composta por uma pesquisa bibliográfica, que visa buscar ou aproximar o tema da prática do educador. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................... 08 CAPÍTULO I .............................................................................................. 10 PLANEJAMENTO - DEFINIÇÕES E PONTOS COMUNS 10 CAPÍTULO II ............................................................................................ 18 PLANEJAMENTO DIDÁTICO: PLANO DE CURSO, DE UNIDADE, DE AULA E DE ATIVIDADES EXTRACURRICULARES. 18 CAPÍTULO III ............................................................................................. 25 HÁ NECESSIDADE DE PLANEJAR? 25 CONCLUSÃO ........................................................................................... 28 ANEXOS ................................................................................................... 29 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA ........................................................... 35 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................... 37 ÍNDICE ..................................................................................................... 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO........................................................................... 40 8 INTRODUÇÃO O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos. As idéias que envolvem o planejamento são amplamente discutidas nos dias atuais. Hoje em dia, ainda existem, alguns educadores que não exercem a prática de planejar. O que leva isso acontecer, parece ser a falta de compreensão de conceitos, o uso adequadamente e/ou pela falta (ou má administração) do tempo, o que não permite o educador seguir o planejamento. Assim sendo, o objetivo desta pesquisa é procurar explicitar o significado básico de termos, tais como planejamento, plano, programa, projeto, plano estratégico, plano operacional, e outros, visando a dar espaço para que o leitor possa estabelecer as relações entre eles, a partir de experiências pessoais e profissionais. Cabe ressaltar que, nesta pesquisa, não se pretende abordar todos os níveis de planejamento, mesmo porque, como aponta Gandin (2001, p. 83), “é impossível enumerar todos os tipos de planejamento necessários à atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoa humana condenada, por sua racionalidade, a realizar algum tipo de planejamento, está sempre 9 ensaiando processos de transformar suas idéias em realidade. Embora não o faça de maneira consciente e eficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade a propor ações e atitudes para transformá-la.” Conteúdo dos capítulos: No capítulo I abordamos sobre definições e pontos comuns do planejamento. No capítulo II abordamos sobre o planejamento didático que faz-se necessário, por várias razões de responsabilidade moral, econômica, adequação de trabalho e eficiência. O professor precisa saber, para efetuar o seu planejamento, o que, por que, a quem e como vai lecionar. No capítulo III abordamos se há necessidade de planejar? Na prática escolar existe a dificuldade em compreender a necessidade de um processo de planejamento e, mais ainda, de torná-lo real. Após um rápido momento de exuberância, sobretudo na década de 60, o planejamento foi sendo gradativamente, rejeitado por professores e por outros profissionais das escolas. Nas conclusões tecemos algumas considerações que julgamos pertinentes ao longo dos capítulos. 10 CAPÍTULO I Planejamento – Definições e Pontos Comuns “Planejar não é fazer alguma coisa antes de agir. Planejar é agir de um determinado modo para um determinado fim”. GANDIN, Danilo. 1991, p.55 11 CAPÍTULO I Planejamento Definições e pontos comuns Este capítulo aborda sobre Planejamento – Definições e pontos comuns, para tal, tivemos com autores principais referenciado, Coroacy, Gandin, Libâneo, Nérici, Padilha, Sobrinho e Vasconcellos. O planejamento relaciona-se com a vida diária do homem. De uma forma ou de outra, o homem planeja. Vive-se planejando, sempre que se buscam determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto, de certa forma é planejamento. No dia-a-dia enfrentam-se situações que exigem planejamento, porém nem sempre formalizado. No momento em que a realidade se torna mais complexa, somos obrigados a uma maior sistematização de pensamento e de ação para poder compreendê-la e transformá-la. Pelo pensamento (reflexão), o homem desenvolve níveis cada vez mais aprimorados de discernimento, compreensão e julgamento da realidade, o que lhe favorece uma conduta comprometida com novas situações da vida. Pelo planejamento, o homem organiza e disciplina a ação, tornando-a mais responsável, partindo sempre para ações mais complexas, produtivas e eficazes. 12 Para uma compreensão mais abrangente do significado de planejamento, segue uma seqüência de definições do mesmo. Segundo COROACY, (1972, p. 79) “é um processo que se preocupa com ‘para onde ir” e ‘quais as maneiras adequadas de chegar lá’, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto a do indivíduo”. Segundo GANDIN (1991, p. 18 – 19) a) “planejar é transformar a realidade numa direção escolhida; b) planejar é organizar a própria ação (de grupo, sobretudo); c) planejar é implantar ‘um processo de intervenção na realidade; d) planejar é agir racionalmente; e) planejar é dar clareza e precisão à própria ação (de grupo, sobretudo); f) planejar é explicitar os fundamentos da ação de grupo; g) planejar é pôr em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação. Segundo LIBÂNEO (1992, p.221-2) “é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.” Segundo NÉRICI (1959, p.137) “é uma exigência que, dia-adia se impõe em todas as atividades humanas”. Segundo PADILHA (2002 p. 30) “é o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à 13 concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações”. Segundo SOBRINHO (1994 p. 3) “é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, na busca da melhoria do funcionamento do sistema educacional. Como processo, o planejamento não corre em um momento do ano, mas a cada dia. A realidade educacional é dinâmica. Os problemas, as reivindicações não tem hora nem lugar para se manifestarem. Assim, decide-se a cada dia, a cada hora”. Segundo VASCONCELLOS (1995, p. 43) “é o processo de tomada de decisão (...) enquanto processo, ele é permanente”. Analisando às várias definições, constatam-se alguns pontos comuns: - todo o planejamento possui teoria. Da mesma forma que a técnica, a teoria não é neutra, porque há um objetivo a alcançar e uma realidade a transformar; - o ato de planejar exige uma tomada de decisão, o que se propõe a fazer e quais as alternativas prioritárias dentro da estrutura; - o planejamento é um processo. Esta característica parece ser a mais importante, pois planejar não é algo estanque, mas uma ação contínua e globolizante; -todo planejamento encerra “ação”, sem a qual não teria sentido. Este agir visa um produto melhor, isto é, transformar a realidade. Uma coisa é entender o planejamento, outro é ser coerente e contribuir para a transformação da realidade. Mas é evidente que a clareza 14 sobre o fazer técnico do planejamento ajuda as pessoas a fazerem o que querem, isto é, a serem coerentes e a mudar a realidade do rumo que lhes interessa. Isso não quer dizer que serão melhores ou piores do ponto de vista ético, apenas que, com o mesmo esforço, saberão melhor o que querem e o realizarão de forma mais eficiente e eficaz. Assim, teremos planejamento, segundo o nível, para: 1. executar um projeto (exemplo: abertura de um novo curso); 2. executar um programa ( exemplo: reorganização curricular da escola); 3. elaborar e executar um plano de um setor ( exemplo: orientação pedagógica); 4. elaborar e executar um plano global (exemplo: de toda a escola). Estes níveis precisam ainda ser combinados com as finalidades diferentes que se pode dar ao planejamento: 1. organizar a ação; 2. melhorar o que se está fazendo; 3. aumentar aquilo que se está fazendo; 4. distribuir o dinheiro de que se dispõe; 5. construir uma nova realidade, pela transformação da realidade existente. A partir desses níveis e dessas finalidades, com suas diversas combinações possíveis, varia muito o significado que se dá ao planejamento e, como conseqüência, a cada um dos elementos que o constituem. Por isso, embora nem tudo o que se diga e escreva sobre isso tenha sustentação, o diagnóstico pode ser pensado de modos diferentes, conforme cada uma das cinco finalidades apresentadas acima. As discussões sobre planejamento educacional têm se adequado às questões "como", "com que meios" e "a partir de qual enfoque", e não às questões "quem planeja" e "para que se planeja". 15 No que se refere a uma perspectiva macro, o planejamento tem sido predominantemente uma forma de intervenção do Estado em educação, com o objetivo de implantação de alguma política educacional. Seja sob a "pedagogia tecnicista" dos anos setenta seja sob a "pedagogia da qualidade total", que gradativamente se instalou nos anos noventa, percebe-se o planejamento como instrumento que coloca a educação a serviço do status quo, sendo considerado como um exercício exclusivamente técnico e de técnicos, estando normalmente fora do alcance dos professores-educadores. A pedagogia tecnicista pretendeu que a educação pudesse se organizar de forma racional, como se fosse possível eliminar a subjetividade do processo educacional. Os programas de qualidade total dos anos noventa tinham como metas, segundo Drügg e Ortiz (1994:43), "o planejamento, organização e controle, desenvolvendo a capacidade da empresa estabelecer planos para atingir os objetivos propostos". Quanto à educação, esses programas, gradativamente implantados em algumas escolas, vêem o plano escolar como registro das estratégias de ação. Cabe à educação, em uma e outra pedagogia, cumprir a função de formar indivíduos eficientes, produtivos, que contribuam para o aumento da produtividade da sociedade. Porém, há alguns anos, o planejamento vem exercendo uma função secundária no processo de ensino e aprendizagem. As críticas à pedagogia tecnicista com a intenção de superá-la, levaram à negação de suas propostas. Também a interpretação dada à educação centrada na iniciativa e necessidade do aluno levou muitos professores a acreditarem que as propostas de ensino demonstrado pelo aluno. emergiam, somente, do interesse imediato 16 A prática do planejamento vista como tarefa burocrática, pouco contribuindo para a ação diária desenvolvida em sala de aula, pode ter contribuído para a sua desvalorização e o seu desuso. No entanto, pensar no planejamento não apenas como uma técnica, como instrumento para organizar a ação do professor, mas também o abordo enquanto prática social histórica. Tomando como ponto de partida a idéia de que todo planejamento é uma práxis, consistindo numa ação orientada por um pensamento transformador da realidade. Compreendendo ainda, numa práxis baseada em Vygotsky (1989), a possível e necessária Desenvolvimento intervenção Proximal, do possibilitando professor na ao aluno Zona de realizar, independentemente amanhã, o que realiza hoje com a ajuda do professor ou de outra pessoa. Para exercer a função mediadora entre os alunos e os conteúdos historicamente construídos faz-se necessário o professor organizar as ações a serem propostas, pois a aprendizagem não ocorrerá, na maioria das vezes, apenas por encontros casuais entre alunos e conteúdos. O planejamento, isto é, o instrumento para organização das propostas de ação de cada um dos professores traduzir-se-á, então, nos objetivos e conteúdos priorizados e na opção pela forma como o professor avaliará seus alunos. O planejamento passa a ser visto, então, como forma de relação dialética entre pensamento e ação e assim, o documento escrito constitui-se em uma síntese das conclusões obtidas durante esse processo de reflexão, sendo utilizado pela professora para consultar durante o trabalho diário desenvolvido com a turma, tornando sua intervenção não só pedagógica como também política, consciente. 17 É importante destacar que entre a intenção do planejamento, a situação ideal, e a real, vivida na prática da sala de aula, existe um espaçotempo, mas ainda assim o planejamento das atividades de ensino representa as hipóteses iniciais do trabalho que orientam a intenção educativa. 18 CAPÍTULO II Planejamento Didático: Plano de Curso, de Unidade, de Aula e de Atividades Extracurriculares “... a teoria é o fundamento para uma prática que pretenda ser transformadora..” GANDIN, Danilo. 2001, p.173. 19 CAPÍTULO II Planejamento Didático: Plano de Curso, de Unidade, de Aula e de Atividades Extracurrículares Abordamos sobre plano de curso, de unidade, de aula e de atividades extracurriculares, para tal, tivemos com autores principais referenciado, Gandin e Nerici. Segundo Nerici (1956, p.24), “O trabalho docente não pode fugir a exigência do planejamento didático, principalmente se atentarmos nas conseqüências morais que ele implica. O planejamento é necessário, por várias causas, exemplo: de responsabilidade moral, econômica, adequação de trabalho e eficiência. O que o professor precisa saber, para realizar o planejamento com sucesso é: o que, por que, para quem e como vai lecionar. O que vai lecionar Relacionado com o curso e grau do mesmo, bem como o conteúdo que tem de ser trabalhado. A seleção de matéria deve ser dada à preferência à que tenha valor funcional, que mais se relacione com os problemas atuais e que tenha grande valor social. Por que lecionar Relacionado com os objetivos da Educação e da disciplina a ser lecionada. A disciplina é meio para que sejam alcançados os objetivos a que se propõe uma escola. A razão da inclusão das diversas disciplinas em um currículo. 20 Para quem lecionar Relacionado com o tipo de alunos a que se destina o ensino. O planejamento tem probabilidades de sucesso quando efetuado, tendo em vista a quem se destina. Como lecionar Relacionado como os recursos didáticos que o professor pode utilizar para alcançar os objetivos a que se propõe. Compreende as técnicas de ensino, estimular a aprendizagem no educando. A ação didática do professor deve levar em conta todos estes aspectos, atendendo às necessidades do educando, levando-o a trabalhar dentro de suas possibilidades, para obter-se aprendizagem satisfatória. Todo planejamento didático visa ao ensino. Logo, todo planejamento visa à aprendizagem. Algumas das principais partes do planejamento didático: Plano de Curso Representa um apanhado de conjunto de todo o trabalho a realizar durante um ano letivo, em determinada disciplina. Compete ao professor, à base deste programa, planejar seu curso se estrutura, tendo em vista os seguintes elementos: a) Programa oficial b) Número de aulas disponível c) Objetivos 21 d) Material didático disponível (inclusive o compêndio) e) Possibilidades da escola f) Condições peculiares do meio g) Possibilidades da classe h) Atividades da classe Plano de Unidade Representa a organização particularizada do trabalho de uma parte significativa do plano de curso. Os elementos de uma unidade didática são os seguintes: a) Cabeçalho b) Título da unidade c) Discriminação das sub-unidades d) Número de aulas disponíveis e) Objetivos f) Procedimentos didáticos g) Material didático h) Atividades extra-curriculares i) Verificação da aprendizagem Plano de Aula Representa parte de uma unidade ou subunidade, também um todo significativo, perfeitamente delimitado, elaborado, tendo em vista a sua realização dentro de um prazo de cinqüenta minutos. O professor deve elaborar os planos de aula à medida que o curso for se desenvolvendo. Uma unidade didática pode comportar uma série de 22 aulas. Mas, anda impede, conforme a unidade, que esta seja realizada em uma só aula. Tipos de Aula As aulas podem apresentar cinco modalidades, quais sejam: aula propriamente dita, aula recapitulativa, aula sessão de estudo-dirigido, aula debate e aula prática. Aula propriamente dita É aula, no dizer do aluno, em que o professor “dá matéria”. É a mais generalizada forma de aula. Aula recapitulativa É aquela em que o professor se propõe a fazer uma síntese dos elementos ministrados durante determinado número de aulas, de maneira a dar unidade e coerência aos mesmos. Aula sessão de estudo-dirigido O professor escolhe, dentro de cada unidade, pelo menos, um assunto, mais acessível à capacidade da turma e mais articulado com o material didático, principalmente bibliográfico, disponível. Este assunto seria estudado pelos próprios alunos, com a orientação e assistência do professor. Aula-debate É aquela em que o professor vai introduzindo o aluno na arte do debate e da reflexão. participação dos alunos. Nestas aulas é necessário o máximo de 23 Aula prática São aulas em que deve haver intercalação de teoria com a prática. Pode-se, no entanto, dar outra orientação, quando o aluno é levado a elaborar a teoria com base na prática, com a aplicação da técnica de ensino da redescoberta. Partes do Plano de Aula O plano de aula, fundamentalmente, consta de três partes, que são as seguintes: a) preparação de condições para a realização dos objetivos visados (motivação, revisão de conhecimentos, articulação com a experiência anterior); b) ação para alcançar os objetivos (desenvolvimento da aula com participação ativa da classe); c) Fixação, ampliação e verificação da aprendizagem. Plano de Atividades Extracurriculares Este planejamento tem de ser feito, em parte, com a cooperação de todos os professores, pois algumas dessas atividades dizem respeito a todas as disciplinas. Segundo FERREIRA, fazer planos é coisa provavelmente conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir. Ao contrário de um instrumento meramente burocrático feito para atender ‘exigências superiores’, o planejamento define e orienta as ações pedagógicas, portanto, está a serviço de quem ensina e de quem aprende. 24 Por que planejo? Para que e para quem? Estas são questões éticas que encaminham para uma visão macro do projeto pedagógico – a concepção política, que se nutre da ideologia, da filosofia, das correntes teóricas, buscando as transformações sociais. Este projeto procura relacionar os resultados que se pretende alcançar com o ponto de partida, que é o lugar onde se está. Está é a dimensão do planejamento escolar que se realiza a longo ou médio prazo. Como planejar? Quando e o quê? Esta é a visão mais próxima das atividades cotidianas e que busca definir, os prazos, os instrumentos a serem utilizados na execução do trabalho? Pouco valeria, exemplo, ditar metas políticas de longo prazo sem determinar as ações do dia-a-dia. 25 CAPÍTULO III Há necessidade de planejar? “Fazer planos é uma tarefa com valor em si mesma, da qual nada se espera realmente.” GANDIN, Danilo. 1991, p. 13 26 CAPÍTULO III Há necessidade de planejar? Abordamos neste capítulo sobre a necessidade de planejar, para tal, tivemos com autores principais referenciado, Gandin e Mattos. Segundo GANDIN (1991, p.16), planejamento e um plano ajudam a alcançar à eficiência, que nada mais é que a execução perfeita de uma tarefa que se realiza. GADIN (1991, p.16), cita, por exemplo, que o carrasco é eficiente quando o condenado morre segundo o previsto. A telefonista é eficiente quando atende todos os chamados e faz, a tempo, todas as ligações. O datilógrafo, quando escreve rapidamente (há expectativas fixadas) e não comete erros. O planejamento deve alcançar não só que se façam bem as coisas que se fazem, mas que se façam as coisas que realmente importa fazer, porque são socialmente desejáveis. A finalidade do planejamento é a eficiência. O planejamento visa a também à eficácia. Além destas finalidades do planejamento a compreensão do processo de planejamento como um processo educativo. O planejamento é uma tarefa vital, união entre vida e técnica para o bem-estar do homem e da sociedade. 27 Segundo MATTOS (1961, p. 194) o plano é esquemático, frio e lacônico. Define as metas a atingir, o tempo necessário para atingi-las, as etapas a percorrer, a matéria a ser tratada, os recursos a empregar, o método a seguir, tudo isso com o mínimo indispensável de palavras, sem devaneios literários e sem rebuscadas considerações teóricas. O plano é um instrumento a serviço do professor e da aprendizagem dos alunos, devendo contribuir para a maior segurança e eficiência de seus trabalhos. Flexibilidade no planejamento significa que o nosso plano de ensino pode e deve ser corrigido e reajustado à realidade sempre que a sua primitiva formulação não mais satisfaça às condições imediatas do nosso trabalho, já porque estas se modificaram consideravelmente. O discernimento, a imaginação e o bom senso do professor nisso desempenham papel decisivo. 28 CONCLUSÃO Em qualquer setor da vida e da atividade humana a rotina e a improvisação sempre foram e continuam a ser as principais inimigas da eficiência e da perfeição. No ensino, em que estão em jogo a formação e a habilitação das novas gerações, o planejamento não é apenas uma necessidade, mas também um imperativo categórico que se impõe à consciência de todo o autêntico educador. O educador por lidar com interesses fundamentais da juventude e da sociedade, este deve planejar cuidadosamente o seu trabalho para poder proporcionar aos alunos que lhe são confiados uma orientação segura que os leve, por uma dosagem e um ritmo bem calculados de trabalho, numa progressão metódica e construtiva, aos resultados culturais e educativos que constituem a razão de ser da Escola. É inconcebível que ainda haja professores tão displicentes e alheados da grande relevância de sua função educativa, que se julguem dispensados dessa obrigação, ensinando de qualquer maneira, sem plano nem objetivos definidos, como se a formação da juventude fosse um mero passatempo, sem responsabilidades e sem conseqüências. O planejamento é necessário, por várias causas, exemplo: de responsabilidade moral, econômica, adequação de trabalho e eficiência. O planejamento é uma tarefa vital, união entre vida e técnica para o bem-estar do homem e da sociedade. O planejamento deve alcançar não só que se façam bem as coisas que se fazem, mas que se façam as coisas que realmente importa fazer, porque são socialmente desejáveis. 29 ANEXOS 30 ANEXO 1 1.0. PLANEJAMENTO É: 1.1. Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30). 1.2. Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja. (idem, 2001, p. 63). Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e Avaliar andam de mãos dadas. 1.3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o ’para onde ir’ e ’quais as maneiras adequadas para chegar lá’, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto à do indivíduo" (PARRA apud SANT’ANNA et al, 1995, p. 14). Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal", incorporando as políticas educacionais. 1.4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve 31 oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56). 1.5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33). Na opinião de Sant’Anna et al (1995, p. 19), esse nível de planejamento trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensinoaprendizagem". 1.6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221). 1.7. Planejamento Político-Social tem como preocupação fundamental responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55). 1.8. No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas "o quê", "como" e "com quê", tratando prioritariamente dos meios. Abarca cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica, os instrumentos, centralizando-se na eficiência e na busca da manutenção do funcionamento. Tem sua expressão nos programas e, mais especificamente, nos projetos, sendo, sobretudo tarefa de administradores, onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas (idem.). 2.0. PLANO É 2.1. Plano é um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer. Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse modo é que se pode responder as questões indicadas acima. O plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36). Plano tem a conotação de produto do planejamento. Plano é um guia e tem a 32 função de orientar a prática, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez, envolve desafios e contradições (FUSARI, op. cit.). 2.2. Plano Nacional de Educação é "onde se reflete toda a política educacional de um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto prazo" (MEEGOLLA; SANT’ANNA, 1993, p. 48). 2.3. Plano Escolar é onde são registrados os resultados do planejamento da educação escolar. "É o documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos" (LIBÂNEO, 1993, p. 225). 2.4. Plano de Curso é a organização de um conjunto de matérias que vão ser ensinadas e desenvolvidas em uma instituição educacional, durante o período de duração de um curso. Segundo Vasconcellos (1995, p. 117), esse tipo de plano é a "sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade". 2.5. Plano de Ensino "é o plano de disciplinas, de unidades e experiências propostas pela escola, professores, alunos ou pela comunidade". Situa-se no nível bem mais específico e concreto em relação aos outros planos, pois define e operacionaliza toda a ação escolar existente no plano curricular da escola. (SANT’ANNA, 1993, p. 49). 3.0. PROJETO É: 3.1. Projeto é também um documento produto do planejamento porque nele são registradas as decisões mais concretas de propostas futuristas. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser humano. Como o próprio nome indica, projetar é lançar para a frente, dando sempre a idéia de mudança, de movimento. Projeto representa o laço entre o presente e o futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro. Na opinião de Gadotti (apud Veiga, 2001, p. 18), Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser 33 tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. 3.2. Projeto pedagógico segundo Vasconcellos é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da instituição (p.143),(1995) Para Veiga (2001, p. 11) o projeto pedagógico deve apresentar as seguintes características: a)"ser processo participativo de decisões; b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições; c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica; e)explicitar o compromisso com a formação do cidadão. f) nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem; g) ser exeqüível e prever as desenvolvimento e à avaliação; condições necessárias ao h) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola; i) ser construído continuamente, pois como produto, é também processo". 3.3. Projeto Político-Pedagógico da escola precisa ser entendido como uma maneira de situar-se num horizonte de possibilidades, a partir de respostas a perguntas tais como: "que educação se quer, que tipo de cidadão se deseja e para que projeto de sociedade?" (GADOTTI, 1994, P. 42). Dissociar a tarefa pedagógica do aspecto político é difícil, visto que o "educador é político enquanto educador, e o político é educador pelo próprio fato de ser político" (GADOTTI, FREIRE, GUIMARÃES, 2000, pp. 25-26). Falar da construção do projeto pedagógico é falar de planejamento no contexto de um processo participativo, onde o 34 passo inicial é a elaboração do marco referencial, sendo este a luz que deverá iluminar o fazer das demais etapas. Alguns autores que tratam do planejamento, como por exemplo Moacir Gadotti, falam simplesmente em referencial, mas outros, como Danilo Gandin, distinguem nele três marcos: situacional, doutrinal e operativo. 4.0. PROGRAMA É: 4.1. Padilha (2001), citando Bierrenbach, explica que um programa é "constituído de um ou mais projetos de determinados órgãos ou setores, num período de tempo definido" (p. 42). Gandin (1995) complementa dizendo que o programa, dentro de um plano, é o espaço onde são registradas as propostas de ação do planejador, visando a aproximar a realidade existente da realidade desejada. Desse modo, na elaboração de um programa é necessário considerar quatro dimensões: "a das ações concretas a realizar, a das orientações para toda a ação (atitudes, comportamentos), a das determinações gerais e a das atividades permanentes" (GANDIN, 1993, p. 36 e 1995, p. 104). 35 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA COROACY, Joana. O planejamento como processo. Revista Educação, Ano I, n.4, Brasília, 1972). FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento sim e não: um modo de agir num modo em permanente mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. FUSARI, José C. O planejamento da educação escolar: subsídios para ação/reflexão/ação. São Paulo, SEE, s.d.(a), 14 pp, (mimeo.) GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. 9. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2001 GANDIN, Danilo. Escola e transformação social. 6. ed. Ed. Vozes, 2000. GANDIN, Danilo. Temas para um projeto político-pedagógico. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. GANDIN, Danlo & CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento da sala de aula. 3. ed. Porto Alegre, 1995. GANDIN, Danilo. Planejamento - Como prática educativa. 6. ed. Ed. Loyola, São Paulo, 1991. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001. LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo, Cortez, 1992. LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. MATTOS, L. A. O conceito de experiência na filosofia, na educação e no ensino (Rio, GB, 1961) caps. VI e VII NERICI, Ímideo Giuseppe. Didática geral. São Paulo: Do Brasil, 1959. PADILHA, Paulo Roberto . Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. 3º ed. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2002 – (Guia da escola cidadã; v. 7) 36 PILETTI, Claudino. Filosofia da educação. Série Educação. Editora Ática. São Paulo, SP. 183 p. SOBRINHO, José Amaral. Plano decenal de educação para todos: persperctivas. Em aberto, ano 13, n. 59, Brasília, 1994. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. 37 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA COROACY, Joana. O planejamento como processo. Revista Educação, Ano I, n.4, Brasília, 1972). DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola. Elaboração, DRÜGG, Katia Issa e ORTIZ, Dayse Domene. O acompanhamento e avaliação. Ed. Vozes. Petroólis, 1994.Desafio da Educação: A Qualidade Total. São Paulo. Makron Books. 1994. FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento sim e não: um modo de agir num modo em permanente mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. FUSARI, José C. O planejamento da educação escolar: subsídios para ação/reflexão/ação. São Paulo, SEE, s.d.(a), 14 pp, (mimeo.) HAYDT, Regina Célia. Curso de didática geral. Série Educação. Ed. Ática. São Paulo, SP. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. 9. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2001 GANDIN, Danilo. Escola e transformação social. 6. ed. Ed. Vozes, 2000. GANDIN, Danilo. Temas para um projeto político-pedagógico. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. GANDIN, Danlo & CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento da sala de aula. 3. ed. Porto Alegre, 1995. GANDIN, Danilo. Planejamento - Como prática educativa. 6. ed. Ed. Loyola, São Paulo, 1991. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001. LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo, Cortez, 1992. LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. 38 MARTINS, José do Prado. Fundamentos, planejamento metodologia e avaliação, 2. ed.. São Paulo: Atlas, 1990. MATTOS, L. A. O conceito de experiência na filosofia, na educação e no ensino (Rio, GB, 1961) caps. VI e VII MENEGOLLA, Maximiliano & SANT´ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? Currículo – área – aula. 2. ed. Petrópolis, Vozes, 1993. NERICI, Ímideo Giuseppe. Didática geral. São Paulo: Do Brasil, 1959. PADILHA, Paulo Roberto . Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. 3º ed. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2002 – (Guia da escola cidadã; v. 7) PILETTI, Claudino. Filosofia da educação. Série Educação. Editora Ática. São Paulo, SP. 183 p. SANT’ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995. SOBRINHO, José Amaral. Plano decenal de educação para todos: persperctivas. Em aberto, ano 13, n. 59, Brasília, 1994. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Planejamento participativo na escola. São Paulo: E.P.U, 1986. _________ . Planejamento como prática educativa. 7. ed. São Paulo: Loyola, 1994. 39 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 10 Planejamento - Definições e Pontos Comuns 10 CAPÍTULO II 18 Planejamento didático: plano de curso, de unidade, de aula e de atividades extracurriculares. 18 CAPÍTULO III 25 Há necessidade de planejar? 25 CONCLUSÃO 28 ANEXOS 29 BIBLIOGRAFIA .REFERENCIADA 35 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 ÍNDICE 40 40 FOLHA DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE Pós-Graduação “Lato Sensu” – Docência do Ensino Superior Título da Monografia: Planejamento em Educação: Revisando Conceitos para Mudar Concepções e Práticas. Autora: Renata Almeida de Moura. Data de Entrega: ______________________________________ Avaliado por: _____________________________ Conceito: ____________ Conceito Final: ______________________