Congresso Paulista de Especialidades
São Paulo, 29 de outubro de 2014
Casos que o neurologista não consegue
resolver, a Medicina Tradicional Chinesa
pode ajudar e até solucionar!
MV Esp. Cristiane L.F de Toledo
Objetivo

Mostrar outras patologias que não discopatias, que podem
ser tratadas com acupuntura como tratamento
complementar ou único tratamento em algumas fases
Introdução
O
que é MTC?
 Medicina
 Engloba:
Tradicional Chinesa
Dietoterapia, Fitoterapia Chinesa,
Acupuntura e técnicas respiratórias
MTC
Terapias
Acupuntura
Fitoterapia chinesa
Dietoterapia
Moxabustão
Gua-sha
Massagem
Eletroacupuntura
Acupuntura: significado

Do grego:

Acus - agulha

Pungere - perfurar
Perfurar a pele com
agulha
Acupuntura: algumas definições

A acupuntura visa à terapia e cura das enfermidades pela aplicação de
estímulos através da pele, com a inserção de agulhas em pontos
específicos (WEN, 1989; JAGGAR, 1992; SCHOEN,1993) chamados
acupontos.

Trata-se também de uma terapia reflexa, em que o estímulo de uma
área age sobre outra(s). Para este fim, utiliza, principalmente, o
estímulo nociceptivo (LUNDEBERG, 1993).
Acupuntura Científica
Acupuntura
é um método de
estimulação neural
Cedido por Jean Joaquim
Efeitos Terapêuticos da Acupuntura

Analgesia

Reabilitação motora

Normalização dos processos de controle e regulação das funções orgânicas

Modulação da imunidade

Modulação das funções endócrina, autonômica e mental

Ativação de processos de regeneração
NEUROMODULAÇÃO
Alguns Mecanismos Gerais de Ação da
Acupuntura

Neural: endorfinas, taquicininas ( substância P, neuroquininas...),
serotoninas

Humoral: hormônios, mediadores da inflamação
Estímulo do ponto de
acupuntura
Degranulação de mastócitos – ativação da cascata inflamatória –
alteração do fluxo de sangue e linfa – condução de impulsos nervosos
para o SNC
Resposta local que se espalha pelo S. nervoso
Promovendo numerosas mudanças bioquímicas
no SN e em todo o corpo
Acupuntura atua em 3 níveis

Local

Espinhal ou Segmentar

Supra – espinhal ou supra-segmentar
Acupuntura não trata APENAS
(problema de coluna (hérnia de
disco!!!)
Incidência de casos neurológicos na rotina da reabilitação
animal

Importância da lesões
medulares na Neurologia

427 fichas avaliadas

62% SNC
Localização das Afecções dos 427
Casos Examinados entre Janeiro de
2007 a Outubro de 2009
12%
MEDULARES
47%
ENCEFÁLICAS
28%
PERIFÉRICAS
3%
ORTOPÉDICAS
10%
SISTÊMICAS
Limitações na Neurologia

Diagnóstico preciso

-Pouca gama medicamentosa quando comparada a outras especialidades

Em compensação: na MTC não “importa” o diagnóstico e sim o padrão na
MTC. O diagnostico convencional serve para traçar prognóstico
Limitação nos Tratamentos

Tratamentos “ convencionais” são poucos

Muitos tratamentos se repetem para patologias distintas

Diagnóstico terapêutico: Ex: inflamatórias ( corticóide)
Onde entra a MTC?

Como tratamento adjuvante

Como tratamento principal em algumas
Fases da doença
MTC em casos Neurológicos

Centrais:
-
encéfalo
-
medula: cirúrgicos e não cirúrgicos
C1 – C5; C6 - T2; T3 - L3; L4 – S2

Periféricas:
- nervo, junção ou músculo
Encefálicos
Limitação:
- Diagnóstico definitivo por imagem e/ou LCF
- Poucos tratamentos convencionas
Encefálicos

Jerry

Maltês

Macho

3 anos
Consulta
Sinais Neurológicos

Tetraparesia espástica

Nível de Consciência: nos primeiros dias: estupor. Após 1
semana: depressão

Pupilas dilatadas: segundo nervo craniano: óptico

Alterava períodos de hipertermia e hipotermia
Síndrome Diencefálica

Diagnóstico Presuntivo: Lesão isquêmica após hipóxia por alimento (salsicha)
Tratamento convencional

prevenção a doenças cardiovasculares e metabólicas, e
após o quadro instalado

pode se fazer o uso de trombolíticos, vasodilatadores
cerebrais, corticóides e vitaminas do complexo B
4 meses depois....
Síndrome Diencefálica

Tratamento: Acupuntura, Fitoterapia e Reabilitação

Início: 15 dias após o início do quadro
Síndrome Diencefálica

Reabilitação primeira fase (aprox. 20 dias): acupuntura, fitoterápicos
e mobilização articular

Reabilitação segunda fase: bola, prancha de Propriocepção,
mobilização articular, exercícios para melhorar estação, massagem

Reabilitação na fase final: caminhadas com guia e em pisos distintos
Jerry hoje

Pequenas sequelas, provavelmente relacionadas á gravidade da lesão
Caso Neurológico 2
Melody
Encefálicos - Melody

Poodle, 12 anos, fêmea

Quadro neurológico agudo: paresia, giro
ortotônico, apática

Não foi possível examinar antes de sedar
Exame neurológico

Primeiros 4 dias:

Estado mental: coma (induzido)

Não responsiva a nenhum reflexo dos nervos cranianos

Começou acupuntura no dia do quadro

Medicação suporte convencional: corticóides,
vasodilatador cerebral, antibioticoterapia, vitaminas,
fluidoterapia
Exame neurológico








Segunda semana
Estado mental: deprimida
Parte sensorial intacta
Tetraparesia
Ataxia
Reflexos medulares normais
Alterações de temperatura sem quadro bacteriano
(hipotálamo?)
Giro ortotônico da cabeça
Exame neurológico
nervos cranianos
Alterações nos seguintes pares:

I - olfatório

II - óptico

III- oculomotor

V -trigêmio (porção sensitiva)
Nervos Cranianos
Carneiro
Ponte
BULBO
Lesão multifocal
Vascular?
Neoplásica?
http://vanat.cvm.umn.edu/neurLab3/index.html
Telencéfalo origina o I par
Diencéfalo origina o II par
Mesencéfalo origina o III e o IV par
Ponte origina o V par
Bulbo origina do VI ao XII par
Diagnóstico
presuntivo: Lesão
encefálica
isquêmica
multifocal
12 de julho quarta sessão
19 julho
27 de julho
Tratamentos Gerais

Acupuntura e fitoterapia chinesa

Fisioterapia

Hidroterapia: contra indicada. Cegueira e
pavor de água
agosto
setembro
Dezembro
Síndrome Multifocal

Comparar melhora deste animal com o anterior

MUITO mais lenta

Com seqüelas graves

IDADE

Acompanhamento por 1, 5 ano
Epilepsia/crises convulsivas
Convulsões na medicina
ocidental

É uma manifestação de um fenômeno eletro-fisiológico anormal
temporário que ocorre no cérebro (descarga bio-energética) e que
resulta numa sincronização anormal da atividade
elétrica neuronal.

importante: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS
CONVULÕES!!!!
Convulsões

Duda

Pastor alemão

5 meses

Convulsões desde os 3 meses de idade
Duda

Começou com crises graves e frequentes de convulsões focais e generalizadas

Neurologista fez exames laboratoriais, tomografia computadorizada e análise do LCR: não
encontrou a possível causa

Quando chegou, estava com dose alta de fenobarbital, porém com pouco controle

Frequência das convulsões: aproximadamente 15 por dia, algumas com duração e mais de
10 min
Diagnóstico

MTC: Deficiência de Yin e de JING do Rim

Neurologia: epilepsia idiopática
Tratamentos

Acupuntura

Fitoterapia chinesa

Mantivemos o fenobarbital normalmente
Evolução da Duda

Diminuiu as crises em 50 % nas 3 primeiras sessões e 100% com menos de 10
sessões

Hoje como está: mantém o fenobarbital ( 50 mg pela manhã e 75 mg a noite)

Dose 2 a 6 mg/kg ( média de 3 mg/kg deveria tomar 90 mg, BID) – está com sub –
dose

Nunca mais teve nenhum episódio convulsivo ( 3 anos depois)
Pontos Chaves - Epilepsia

Buscar a (as) possível (eis) causa (s)

Entrar com o tratamento convencional corretamente

Dosagens séricas de fenobarbital com frequência

MTC: acupuntuntura e FC excelente tratamento adjuvante

Se o dono for adepto: entrar com dieta caseira
Pontos Chaves - Epilepsia


Se for entrar com MTC:
NÃO retirar a medicação alopática

em caso de diminuição gradual das crises, pode ir diminuindo lentamente e
gradativamente a quantidade de medicação

Em raros casos se consegue retirar totalmente a medicação ( depende da causa, da
idade do animal, da resposta individual, doenças concomitantes e etc)

Objetivo da MTC nestes casos: Dar a menor dose de alopatia para a menor
quantidade de crises possível
Doenças inflamatórias e infecciosas do
SNC

MEG

Auto – imunes

Toxoplasmose/neosporose

Cinomose

Outras...
Cinomose

Casos difíceis pela indecisão da evolução clinica

Em geral, sequelas graves
Inflamatórias multifocais: Toffi cinomose

Cinomose quadro progredindo, teve que esperar

Após, muita paciência e tratamento, a resolução foi boa
Inflamatório vestibular/cerebelar: Sofia

York

4 anos

Sintomas crônicos e progressivos com sinais de sistema vestibular e cerebelar ( multifocal),
com aproximadamente 40 dias de evolução

Colheita de LCF – resultado: PCR positivo para cinomose

Tratamento clínico: prednisolona, Trissulfin®, omeprazol (veio com Gabapentina e
Fenobarbital que foram retirados lento e gradativamente) ( Por neuro Dra. Sandra Torelli)

Tratamento MTC: Fitoterapia + fisioterapia
Sofia – consulta – 13/08/11
18/08/14
11/09/14
Medulares
Cirúrgicos e não cirúrgicos
C1-C5
C6-T2
T3-L3
L4-S1
Medulares
CERVICAIS
C1 – C5
DIV- não cirúrgico
Hannah
C1 – C5
DIV- não cirúrgico

Teckel, fêmea, 7 anos

Histórico: dor coluna, evolução de 6 dias

Diagnóstico: r-x tóraco-lombar: opacificação ao nível do
assoalho do foramen vertebral nos segmentos T11-12 e
T13-L1

Tratamento anterior: AINS e analgésico (estava sob efeito
na consulta)
C1 – C5
DIV- não cirúrgico
Protocolo de Tratamento
Terapia
Local
Freqüência e Tempo
Eletroacupuntura
Pontos locais e à
distância
1 x por semana, 20
min
Fitoterapia
Via oral
TID
Repouso
Em casa
Retorno

Após 2 dias com crise aguda de dor mesmo sob efeito
de fitoterapia + analgésico + AINS
C1 – C5
DIV- não cirúrgico
Quadro cervical!
Limitação:
- Quadros cervicais que
“parecem” TL
- Falta de repouso
- Dor de difícil controle
C1 – C5
DIV- não cirúrgico
Protocolo de Tratamento
pela manhã
Terapia
Local
Tempo
Fototerapia
Cervical
20 min
Eletroacupuntura
Pontos locais e à
distância
30 min
Moxabustão
Pontos locais e à
distância
20 min
Protocolo de Tratamento
pela manhã
Terapia
Local
Tempo
Fitoterapia
Via oral
Repouso absoluto
Caixa de Transporte
Total
Colar Cervical
Cervical
?
FOTOTERAPIA
ACUPUNTURA
Protocolo de Tratamento
pela tarde
Terapia
Local
Tempo
Fototerapia
Cervical
20 min
Eletroacupuntura
Pontos locais e à
distância
30 min
Moxabustão
Pontos locais e à
distância
20 min
Protocolo de Tratamento
pela tarde
Terapia
Local
Tempo
Repouso absoluto Caixa de
Transporte
Total
Colar Cervical
?
Cervical
ACUPUNTURA
E MOXA
COLAR CERVICAL
C1 – C5
DIV- não cirúrgico
Moral da História: acupuntura e MTC
NÃO tem resultados demorados!!!!
Caso Neurológico Síndrome Cervical

Artrose escápulo – umeral que parecia discopatia cervical, que não era

A limitação aqui não foi da ACUPUNTURA e sim do DIAGNÓSTICO!!!!
Mike

Maltês

6 anos

macho

Sintomas e sinais: claudicação, déficit proprioceptivo de MTD há mais de 6
meses e dor

Complicante: Cushing

Inicialmente veio à ReabiVet em fev 13, por este sintoma, com diagnóstico
presuntivo de lesão articular escápulo-umeral
Mike

Após exame neurológico, localizou - se a lesão em C1 - C5

Crônica

Não fez rx simples

Limitação inicial a fazer a RM pelo cushing não estabilizado
Mike

Diagnóstico presuntivo: hérnia de disco tipo II, lado direito com radiculopatia

Tratamento: AINS, analgésicos, relaxante muscular, repouso acupuntura e
fisioterapia

Melhora: 50 % em aprox 4 meses de tratamento
Mike

Em julho de 13, começou com sintomas de lamber/mutilação
extremidade distal do MTD

Gabapentina, com melhora significativa

Animal bem, porém estável em termos de melhora

Cushing estável - RM
Diagnóstico definitivo:

Diagnóstico definitivo: Síndrome de Chiari

A Síndrome de Malformação Caudal Occipital, conhecida como
hipoplasia do osso occipital, é um distúrbio que acomete cães de
raças pequenas, também chamada de malformação de Chiari

De acordo com Cerda-Gonzales e Dewey (2010) a COMS é um distúrbio
da junção craniocervical causada por superlotação das estruturas
neurais dentro da fossa caudal causada por hipoplasia congênita do
osso supraoccipital.
Síndrome de Chiari

Os sinais neurológicos observados nestes casos incluem dor
neuropática, ataxia e déficit motor (Cerda-Gonzales e
Dewey, 2010), geralmente os cães demonstram maior
freqüência anormal da dor, das sensações táteis,
principalmente na região do pescoço e flancos, incluindo
hiperestesia, alodinia e parestesia (Dewey et al., 2004).
Mike

RM
Acúmulo
liquor
Mike
Herniação
Cerebelo ?

RM
Acúmulo líquor
Pontos chave

História clinica X evolução fecha com sua experiência com os tratamentos

Diagnóstico!

Limitação aqui não é da MTC e sim do Diagnóstico.

Uma vez que você sabe o que tem, fica mais fácil fazer as tentativas de
tratamento e prognostico para o proprietário
Não esquecer da posição que tem uma animal
com discopatia cervical com ou sem
radiculopatia
Loli - Cervical – protrusões crônicas/dor
crônica
Estre tipo de alteração biomcânica a medicina convencional NÃO consegue bloquear!
Loli – pós sessão ( 2 hs)
Enfoques Terapêutico em Discopatias Cervicais

Dor! A dor nestes casos é forte e intensa. Associar agentes físicos com
AINS e analgésicos + ACUPUNTURA E MTC

Dor e relaxamento muscular : fisioterapia associada

Contraturas/espasticidade: fisioterapia associada

Tratar dores secundárias e em outros pontos

Se a discopatia for crônica: tratar bíceps, tríceps.
REPOUSO!!!
Enfoques Terapêutico em Discopatias Cervicais

Hipotrofias: evitar ou
minimiza. EE, exercícios
ativos, hidroterapia
(fase 3)

Colete para evitar
movimentos bruscos

Aspecto preventivo:
MTC e Reabilitação
Enfoques Terapêutico em Discopatias Cervicais
PREVENÇÃO

Mudança de hábitos

Exercícios controlados

Quiropraxia

Acupuntura
Medulares
T3 – L3
DIV – cirúrgico
Grau 5
Hermione
Hermione
Histórico: sintomatologia aguda, com grau 5
 Extrusão aguda de disco T11-12
 Medicação Anterior: Tramadol® + Meticorten®
 Cirurgia 13 dias após o início dos sintomas, sem dor
profunda. Fenestração?


Acupuntura: 14 dias após a cirugia
EXTRUSÃO disco aGUDO
(Hansen tipo III)
Tóraco - Lombar
Consulta 13/2/2007
Discopatia – grau 5 – pós cirúrgico de 14
dias pós inicio
Desenvolveu andar medular
Pontos - chaves

Cirurgia tardia, sem descompressão?

Andar medular

Questão urinária: muito importante
Não voltou a andar, mas...

Tem qualidade de vida

Ou seja, não tem dor, não tem infecções de bexiga,
não tem qualquer incômodo

e parece muito mais jovem que sua irmã da mesma
idade
Mais um objetivo da
MTC!
DIV – grau 5 – cirúrgico

Pituca

Teckel

Fêmea

5 anos
Consulta 3 de outubro
Tratamento

Eletroacupuntura

Analgésicos

Repouso

Inicialmente melhorou bem

Dona relata que o cão pulou do sofá 15 dias depois
Mielografia: extrusão discal T13
EXTRUSÃO DISCO: CRÔNICA
QUE SE TRANSFORMOU EM
AGUDA
Tóraco - Lombar
Não fez repouso...deteriorou o
quadro neurológico
Alta...3 meses depois da cirurgia + reab
intensiva
Pontos - chaves

Inicialmente não fez repouso e piorou

Acompanhamento neurológico diário

Cirurgia descompressiva com sucesso e acupuntura e reabilitação em seguida
( 1 dia)
congênito
Zeca
Zeca

Labrador, macho, 6 meses

Quadro crônico e progressivo de paraparesia dos membros
pélvicos (andava “estranho” segundo os donos). Início aos
3 meses

Dor

R-x simples: Sacralização da última lombar
operar este espaço), procurar DCF
(queriam
consulta
Exame Neurológico










Nervos cranianos normais
Propriocepção normal nos 4 membros
Panículo ausente até T13 - L1
Patelares: aumentados ( com clônus)
Flexores: normais
Reflexo anal: normal
Do regiao tóraco lombar
Reflexos dos membros torácicos: normais
Cifose
Geral

Dor nos tarsos e joelhos

Hipotrofia leve dos músculos do membro pélvico

Edema leve em um dos tarsos

Relutância em andar
2 semanas tto
Diagnóstico

TM
CONGÊNITA
T3 – L3
Seringomielia Congênita

Presença de uma ou mais cavidades neoformadas no
parênquima da medula espinhal, com o LCF preenchendo
a cavidade

Estado crônico de edema intersticial medular por acúmulo
de fluido extracelular, que é originado por obstrução do
fluxo de LCR ou por estreitamento compressivo da medula
Neurologia em Cães e Gatos. Valentina Lorenzo Fernandéz e Marco Bernardino
Editora Medvet, 2010)
Tratamento Zeca

Fisioterapia, acupuntura + fitoterapia

Nenhum tratamento alopático
Após 2 meses de tto
Zeca após 2 anos

Sinais neurológicos da seringomielia não evoluíram

Animal estável, 2 x ano ano quando abusa demais volta com dor, mas faz 2 ou
3 sessões e melhora

Natação em casa frequente
Pontos - chaves

Sinais radiográficos não compatíveis com sinais neurológicos

Falha em atribuir sintomas a quadro de DCF

Somente o exame de imagem pôde auxiliar no caso

MTC e fisio neste caso, foram tratamento principais!
Caso Neurológico
Biluca
Fratura tóraco- lombar
com agravante ortopédico
Avaliação Outubro 2009
Aprox 10 dias após cirurgia estabilização
coluna vetrebral
Agravante: aumento volume cotovelo com
escara de decúbito grave
Outubro 2009
Novembro 2009
Janeiro
2010
Tratamentos

Acupuntura + Fitoterapia ( chinesa e
barbatimão)

Fisioterapia
Fevereiro 10
Pontos - chaves

Animal jovem

Agravante ortopédico

Lesão medular grave, deixou seqüelas
Congênito: Sansa

Buldog

9 meses

Cisto aracnóide + Hemivértebra
Consulta 6 de agosto
22/09
Caso Neurológico Docinho

Sem diagnóstico preciso

Possível trauma

Sem resposta ás medicações
Medulares
L4 – S2
DIV – Cauda Equina - Cirúrgico

Fêmea, 5 anos

Histórico confuso, mas aparentemente agudo de paralisia de Mps + síndrome
vestibular

Passou em vários colegas, fez tto clinico

Veio depois de aprox 1 mês da paralisia, com exame neurológico mostrando
lesão L4 – S2

2 meses de acp + fisiot, 2 x semana, com pouca melhora

RM: mostrou uma hérnia grave em L6 – L7

Operou

Foi para reab intensiva no pós cirúrgico
Pré cirúrgico
Aprox 30 dias
2 meses
Pontos chaves

Dificuldade de tratar uma hérnia dando síndrome de NMI

Grau da hérnia – algumas necessitam descompressão

Reabilitação intensiva
Periféricos
Neuropáticos
Miopáticos
SN Periférico

Zara

Rottweiler

Fêmea

6 anos
Consulta
Histórico

Claudicação crônica (8 meses) em vários graus e em locais
diferentes

Tratamento de 30 dias com AINS, sem melhora

DCF: Grau moderado. Fez desnervação bilateral, sem melhora

Após, fez colocefalcetomia MPE, sem melhora

Piora progressiva
Síndrome Neuropática

Diagnóstico: Polineuropatia (Polineuropatia distal do Rott?)

Diagnosticado por descarte de outros patologias + ENMG
Síndrome Neuropática

Doença axonal e desmienilização dos nervos
estudados

Desnervação da musculatura dos membros,
especialmente dos músculos distais
Síndrome Neuropática

Sorologia para toxoplasmose e neosporose negativos

Erlichiose e babesiose crônica, tratada

Glicemia normal

Hormonais: normais
Síndrome Neuropática

Tratamento “convencional”: Meticorten dose
imunossupressiva e decrescente

Sem melhora
Tratamentos Zara

Acupuntura

Fitoterapia chinesa – tônicos de sangue e BP

Fisioterapia/natação
Aprox 4 meses depois
Pontos - chaves

Rott

Quadro ortopédico que confudiu

Importância do exame neurológico e do ENMG

Neste caso, a MTC e reab também foram tratamentos principais
Cuidado com Rott...
Padrão de andar
Caso Neurológico Maximus

Boxer, macho 3 anos

Sintomas agudos possivelmente por picada de aranha
armadeira na pata

Aranha armadeira (Gênero phoneútria): neurotóxica e
cardiotóxica
Sinais Clínicos e Neurológicos MPE

Edema local, principalmente final do calcâneo

Dor à extenso do tarso e metatarsos

Patelar normal

Flexor: diminuído

Propriocepção diminuída

Hipotrofia leve do m. tibial

Dor superficial e profunda preservada
Exames Complementares
ENMG (11 dias depois)

Laudo

Condução nervosa do nervo tibial E normal

Possível bloqueio na condução sensitiva do nervo tibial E,
em região de tarso E. Desmienilização?
Tratamentos

Acupuntura

Fisioterapia

Fitoterapia chinesa
Aproximdamente 1,5 meses de tto
Pontos - chaves

Iniciar logo

Diagnóstico correto
Caso neurológico Preto
Pontos - Chaves

Exame neurológico

Persistência
Hanna –
Polirradiculoneurite
Pontos - Chaves

Avaliar neurologicamente grau de lesão

Tratamentos longos

Normalmente não recupera totalmente

Alta taxa de recidivas
Neoplasias

Qualidade de vida para o animal ( tratamento da dor, auxílio para urinar e
etc..)

Conforto para o dono
Amputados

duque
Finalmente...
QUANTO MAIS CEDO INICIAR O
TRATAMENTO, MELHORES SERÃO AS
RESPOSTAS CLÍNICAS!
UNIÃO das medicinas e dos profissionais
Acupuntura e MTC +
Fisioterapia + Quiropraxia
+ Células tronco, + outras
+ Medicina Alopática
 CASAMENTO
 Mente
PERFEITO
aberta para isso/confiar no
profissiona
Conclusões na Neurologia

União das várias medicinas e especialidades

Sempre localizar a lesão ( ou tentar)

Tentar diagnóstico definitivo

Excluir/considerar neoplasias

Considerar a idade do animal e a capacidade de resposta à lesão
nervosa

Não sobre –estimular

Objetivar qualidade de vida
Muito Obrigada
19 32945345
www.reabivet.com.br
www.cristoledofotografia.com
FB: Cris Toledo Fotografia Pet &
Família
Download

não cirúrgico