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A PEDAGOGIA FRENTE AOS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
Cristina Alves Moreira1
Josiani Alves Moreira1
RESUMO
Estudo que buscou conhecer os diferentes e mais frequentes distúrbios de aprendizagem presentes no meio acadêmico,
focando o profissional pedagogo. O objetivo principal foi conhecer os principais distúrbios de aprendizagem,
correlacionados com a intervenção pedagógica. Utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica, com base em
artigos que tratam sobre o assunto e embasam o pedagogo no trato com esses alunos. Compreendeu-se, portanto, a
importância do profissional de pedagogia em conhecer esse problema, e saber incentivar e o aluno com qualquer tipo
de dificuldade a possuir uma aprendizagem satisfatória, de forma a estimula-lo, e proporcionar um aprender menos
doloroso.
Palavra chave: Dificuldade de aprendizagem, pedagogia e aprendizagem, distúrbios na aprendizagem.
ABSTRACT
Study that aimed to know the different and most common learning disorders present in academia, focusing on the
professional educator. The main objective was to understand the main learning disorders, correlated with educational
intervention. Was used as the literature review methodology, based on articles that deal with the subject and underpin
the teacher in dealing with these students. It was understood, therefore, the importance of professional pedagogy in
learning about this issue, and encourage learning and the student with any type of difficulty to have a satisfactory
learning in order to stimulate it, and provide a less painful to learn.
Keyword: Difficulty in learning, teaching and learning, on learning disorders.
1
Pedagoga (UNIVAR). Especialização Lato Sensu em Docência Multidisciplinar na Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental. Docente nas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. E-mail: [email protected].
1
Pedagoga (Unesp), graduada em Letras (UFMT), especialista em Informática e Educação (UFLA) e mestranda em
Educação pela UDE, Montevidéu/UY e Docente da Faculdades Unidas Do Vale do Araguaia – UNIVAR.
[email protected].
1. INTRODUÇÃO
Ao se observar uma turma de alunos em sala
de aula, seja de crianças ou de adultos percebe-se que
algumas dificuldades podem aparecer no que tange o
desenvolvimento da aprendizagem, o que torna
imprescindível ao professor conhecer e vivenciar a
problemática de seus alunos e elaborar maneiras
efetivas para solucionar ou amenizar essas
dificuldades.
As Dificuldades na Aprendizagem podem
estar relacionadas a desordens que assolam o aluno de
várias formas, sendo na leitura, na escrita, no raciocínio
lógico e rápido ou mesmo na aprendizagem simples de
cálculos e equações, sendo que estas podem ser de
cunho genético, emocional e/ou social.
Dentre as principais dificuldades na
aprendizagem estão os Distúrbios de Aprendizagem,
uma das principais causas de encaminhamento de
alunos para avaliação psicológica (FIGUEIREDO et al
2007).
Os Distúrbios de Aprendizagem as descritos
como problemas de origens diferentes que afetam o
modo pelo qual seus portadores com inteligência
média, ou acima da média, recebem, processam ou
On-line http://revista.univar.edu.br
ISSN 1984-431X
expressam informações e que se mantém por toda a
vida. Isto prejudica a destreza para aprender
habilidades básicas em leitura (dislexia), escrita
(disgrafia) ou matemática (discalculia) (ZORZI 2004).
Nessa conjuntura entra a pedagogia, responsável por
investigar a natureza, as finalidades e os processos
necessários às práticas educativas com o objetivo de
propor a realização desses processos nos vários
contextos em que essas práticas ocorrem. Constitui-se,
sob esse entendimento, em um campo de conhecimento
que possui objeto, problemáticas e métodos próprios de
investigação, configurando-se como “ciência da
educação” (LISITA 2007).
Diante do exposto, esse estudo priorizou
conhecer
conforme
revisão
bibliográfica
as
Dificuldades de Aprendizagem, correlacionado com a
Pedagogia, bem como discorrer sobre as possibilidades
a serem exploradas com o aluno para o
desenvolvimento escolar deste, mesmo com a presença
do distúrbio.
Acredita-se, portanto, ser indispensável ao
professor compreender o processo que relaciona a
Dificuldade de Aprendizagem, para assim, perceber
com mais facilidade a presença desse distúrbio entre
seus alunos e conviver de maneira satisfatória com o
Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 3
p. 65 -69
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mesmo, possibilitando ao discente o
desenvolvimento possível da aprendizagem.
melhor
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, que tem
por objetivo recuperar o conhecimento científico
acumulado
sobre
a
temática
apresentada
(RODRIGUES 2007).
Restringiu-se às publicações em língua
inglesa, espanhola e portuguesa, entre os anos de 1975
a 2004. Foi dada especial atenção aos artigos de
revisão.
Produção científica considerável sobre o tema foi
encontrada, assim, foram selecionados dezessete
artigos considerados de grande impacto segundo os
seguintes critérios: artigos sistematicamente citados
pelos demais artigos e autores e artigos que incluem
discussões conceituais sobre a temática.
Foi utilizada a consulta a periódicos
eletrônicos, sendo estes, o Scielo, Medline e Lilacs. A
seleção buscou artigos nas línguas inglesa e
portuguesa, que abordassem de forma indefectível o
assunto abordado, bem como o pioneirismo e impacto
na literatura científica. Assim, selecionaram-se estudos
sobre o papel da pedagogia, distúrbios de
aprendizagem e a contribuição do pedagogo ao aluno
com algum distúrbio de aprendizagem.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao se falar em distúrbio de aprendizagem
dever ser claro os diversos aspectos que podem tanger
essa problemática, já que existem fatores internos aos
alunos, como uma disfunção genética, bem como
fatores externos, estando inseridos nestes as
dificuldades familiares, sociais e econômicas.
Compreendendo esses fatores este estudo priorizou os
distúrbios de aprendizagem de ordem genéticas ou
pessoais ao aluno, sem a intercorrência de aspectos
externos.
3.1. Distúrbios de Aprendizagem
A noção de distúrbio de aprendizagem está diretamente
ligada ao desempenho acadêmico. É exatamente nesta
situação escolar, de ensino formalizado, baseado em
programas e em controles, via procedimentos de
avaliação, que os problemas de aprendizagem podem
mais claramente se manifestar. Caracterizados por
dificuldades principalmente na aquisição da linguagem
falada, da escrita e do cálculo, os distúrbios ou
transtornos de aprendizagem colocam-se como um
grande desafio para a educação e para os profissionais
da área do desenvolvimento infantil (ZORZI 2004).
Outra definição clara é que este é um termo genérico
que refere-se a um grupo heterogêneo de desordens,
manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da
audição, fala, escrita e raciocínio matemático. Essas
desordens são intrínsecas ao indivíduo e presume-se ser
uma disfunção de sistema nervoso central (TULESKI
et al 2007).
Embora possam ocorrer concomitantemente
com outras deficiências, como retardo mental,
problemas neurológicos, emocionais e sócio
econômicos, não são resultado direto dessas condições
ou influências (FIGUEIREDO et al 2007).
De acordo com o CID-10 (1999), os distúrbios
de aprendizagem são definidos com “Transtornos
Específicos do Desenvolvimento das Habilidades
Escolares”, sendo que correspondem a “transtornos nos
quais as modalidades habituais de aprendizado estão
alteradas
desde
as
primeiras
etapas
do
desenvolvimento”.
No entanto, causas extrínsecas ao distúrbio de
aprendizagem devem ser consideradas, principalmente
as relacionadas ao contexto escolar (método
pedagógico e relação professor-aluno), bem como
familiares e condições de pobreza (FIGUEIREDO et al
2007).
A pessoa com distúrbio de aprendizagem,
apesar do nível de inteligência preservado, requer uma
estimulação com características mais amplas,
englobando a linguagem compreensiva e expressiva,
oral e escrita, a formação de conceitos numéricos e o
desenvolvimento de habilidades metalinguísticas, como
a consciência fonológica (ZORZI 2004).
Assim, os transtornos e distúrbios de
aprendizagem podem acontecer:
- Na leitura: caracterizando-se por dificuldades
específicas em compreender palavras escritas, quadro
denominado como Dislexia;
- Na escrita: quando percebemos inabilidades quanto à
ortografia, caligrafia e capacidade em compor textos, o
que identificamos como quadros de Disgrafia ou
Disortografia;
- Na matemática: quando nos deparamos com
dificuldades específicas em manejar números,
aquisição de conceitos matemáticos e limitações
quanto
ao
pensamento
lógico-matemático,
caracterizando o quadro de Discalculia (KUSE et al
2011).
Sendo considerada uma alteração de
aprendizagem,
a
dislexia
caracteriza-se
por
dificuldades específicas na realização da leitura e da
escrita, havendo, de maneira geral, dois tipos de
dislexia: a dislexia de desenvolvimento e a dislexia
adquirida. A primeira refere-se a alterações no
aprendizado da leitura e escrita com origem
institucional, ou seja, ambiental, referente à forma de
aprendizado escolar. Já na dislexia adquirida, o
aprendizado da leitura e da escrita, que foi adquirido
normalmente, é perdido como resultado de uma lesão
cerebral (SCHIRMER et al, 2004).
A disgrafia é uma alteração da escrita
geralmente relacionada a problemas de percepção e
movimento ocorridos enquanto o desgráfico escreve.
Suas principais características são os traços imprecisos
e sem controle, grafismos semelhantes na forma e no
tamanho, pressão ou traços fortes demais, escrita
desorganizada e ás vezes incorreta (KUSE et al 2011).
Na disortografia ocorre uma dificuldade de
aprendizado e de desenvolvimento da escrita. Suas
principais características são a troca de grafemas, falta
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de vontade de escrever, dificuldade em perceber
parágrafos, pontuação e acentuação, textos muito
pequenos, separação indevida de palavras, entre outros
(KUSE et al 2011).
No caso da discalculia trata-se de um agravo
cerebral com predisposição genética, que promove uma
incapacidade na aquisição de habilidade aritmética. Sua
predominância é mais em mulheres que nos homens, o
que pode refletir somente a grande vulnerabilidade a
influência ambiental ou o acréscimo da predisposição
biológica (LEO et al 2009). Nesse contexto, promove
uma dificuldade em lidar com conceitos lógicomatemáticos, considerando a capacidade cognitiva,
escolarização e faixa etária, que interferem diretamente
em situações de vida diária (KESE et al 2011).
Nesse contexto torna-se imprescindível chegar
a um diagnóstico de distúrbio de aprendizagem o mais
rápido possível para iniciar as intervenções adequadas.
O diagnóstico deve ser feito por uma equipe
multidisciplinar composta por um Psicopedagogo,
Fonoaudiólogo, Psicólogo e em casos mais
complicados
um
Neurologista,
para
um
encaminhamento correto (JACINTO 2005).
Assim percebe-se a importância do pedagogo
na inserção da aprendizagem na vida de alunos que
possuem algum tipo de distúrbio/dificuldade em
aprender.
3.2 O Pedagogo
Aprendizagem
Frente
aos
Distúrbios
de
Os problemas escolares deveriam ser
entendidos de forma ampla dentro de um conjunto
complexo de fatores educacionais, sociais, culturais e
econômicos que refletem a política governamental para
o setor social (SILVA 2004).
Entende-se, que os problemas relativos à
aprendizagem manifestam-se fundamentalmente em
situações mais formais de ensino, principalmente no
ambiente escolar e se refletem, em geral, na diminuição
do desempenho acadêmico, principalmente na área da
linguagem escrita e do cálculo, podendo levar até
mesmo ao completo fracasso escolar (ZORZI 2004).
O aluno com dificuldades de aprendizagem
apresentam modos de enfrentamento inadequados
frente às situações cotidianas e às relações
interpessoais, predominando condutas que sugerem
baixa capacidade de auto regulação, hostilidade e
resistência às normas (Medeiros & Loureiro, 2004).
Assim, surge a psicopedagogia, que estuda a
identificação, análise, elaboração de uma metodologia
de diagnóstico e tratamento das diversas formas de
dificuldades de aprendizagem (FIALE 2012).
A pedagogia visa à condução à cultura, ao
conhecimento, ao processo de formação cultural. E
pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura,
organizando no processo de formação do
conhecimento, aquele que domina as formas, os
procedimentos, os métodos através dos quais se chega
ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela
humanidade (SOUSA 2007).
Cabe à pedagogia, assim, ampliar e subsidiar a
formação ampla e contínua do professor para a
educação, que atenda às demandas sócio culturais dos
programas voltados ao aluno ressaltando uma postura
ética e comprometida, que agregue ousadia para
conseguir efetivar na prática as conquistas obtidas nos
aspectos legais em relação ao atendimento à infância
brasileira. Significa, pois, saber utilizar os
conhecimentos
socialmente
produzidos
para
estabelecer transposições didáticas adequadas e de
qualidade para o cuidado e educação das crianças
(FRUHLING et al 2007).
Um pedagogo e/ou psicopedagogo pode
ajudar nos Distúrbios de Aprendizagem, incentivando a
elevação da auto estima do aluno, valorizando suas
atividades, descobrindo qual processo de aprendizagem
mais facilmente compreendido pelo aluno (SAMPAIO
2012).
Sabe-se que toda prática de ensino contém
uma teoria de aprendizagem predominante, explicitada
de forma consciente ou inconsciente pelo professor.
Contudo, nenhuma teoria sozinha explica como
acontece o processo de aprendizagem. Mesmo aquele
que assume conscientemente uma teoria, deve
reconhecer um elevado grau de indeterminação na
aprendizagem e nas interações, pois tanto o docente
como o discente se envolvem de forma particular numa
situação cuja dinâmica é difícil de prever (SALVAN
2004).
A metodologia de ensino deve centrar-se mais
no desenvolvimento de habilidades que estimulem uma
aprendizagem permanente, levando os alunos a
aprender a aprender, aprender a pensar e aprender a
construir o conhecimento de forma autônoma. Deve
propiciar atividades sustentadas numa metodologia
tecnicamente consistente e eticamente correta, visando
uma aprendizagem compartilhada, cooperativa e
solidária na resolução de problemas. O professor deve
reconhecer que o conflito faz parte do processo de
aprendizagem (SALVAN 2004).
Assim, a intervenção pedagógica propõe
melhorar a imagem que a pessoa com Distúrbio de
Aprendizagem tem de si mesma, valorizando as
atividades nas quais ela se sai bem; descobrir como é o
seu próprio processo de aprendizagem, às vezes,
estabelecendo uma lógica particular que foge ao usual e
a partir daí trabalhar uma série de exercícios neuro
motores e gráficos que vão ajudá-la na seriação,
classificação, habilidades psicomotoras, habilidades
espaciais, contagem, grafia e ortografia (KUSE et al
2011).
A maioria dos educadores realiza seu trabalho
de forma tradicional sem se preocupar com o
conhecimento que o educando apresenta, infelizmente
não valorizam o processo de aprendizagem da criança,
nem percebem as dificuldades, interferindo assim,
negativamente em seu aproveitamento e acentuando as
dificuldades (SALVAN 2004).
Outro fator indispensável é a compreensão da
família frente às dificuldades encontradas pelo
indivíduo com distúrbio de aprendizagem, uma vez que
é nesse ambiente que ele vai buscar conforto para os
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seus possíveis problemas. Procurar observar e estar ao
lado acompanhando os processos que o aluno passa até
chegar ao seu desenvolvimento pleno é um dever
familiar, principalmente se esta se encontra com
dificuldades em qualquer âmbito, necessitando de
maiores auxílio e atenção (ALMEIDA 2006).
4. CONCLUSÃO
O trabalho possibilitou a compreensão acerca
dos distúrbios de aprendizagem mais frequentemente
encontrados em sala de aula, bem como na importância
efetiva do pedagogo frente a esses distúrbios.
Foi possível conhecer as elucidações de
diferentes autores sobre a temática, observando os
aspectos fundamentais que tanges os distúrbios de
aprendizagem e assim fixar uma linha de pensamento
que enfoque a ação do pedagogo nesse contexto.
O estudo tem relevância, já que possibilita ao
professor compreender as manifestações mais
frequentes de distúrbios em alunos frente a
aprendizagem, assim como a necessidade de serem
criadas formas alternativas de incentivo ao aprendizado
desses alunos, sendo aberto um leque de indagações a
respeito dessa problemática.
Conclui-se
ser
indispensável
ao
docente/pedagogo conhecer e vivenciar os problemas
que envolvem a aprendizagem, e estar atento aos
alunos, lidando com eles como um todo, porém
respeitando a individualidade e dificuldade apresentada
por cada um.
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69
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65 1. INTRODUÇÃO Ao se observar uma turma de alunos