O TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CONTRIBUIÇÕES DA
MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM ONLINE
Odaléa Feitosa VidalUFAL)
[email protected]
Maria Marinho da Silva (UFAL)
[email protected]
RESUMO
O presente artigo busca realizar uma análise da atuação do tutor enquanto agente promotor
da motivação, através das interações que realiza em ambientes online de aprendizagem,
contribuindo para um repensar de sua importância na construção do aprendizado. Avalia a
atuação do tutor como educador nas aulas a distância considerando a metodologia utilizada,
o olhar crítico quanto a função tutoria e a existência da reflexão sobre a prática pedagógica.
Na EAD, a revolução dos meios de informação e comunicação vem ampliando
consideravelmente as possibilidades de interação. Diferentemente da realidade da EAD na
década de 80, o desenvolvimento e difusão da Internet trouxe uma nova perspectiva à
formatação do ensino à distância, encurtando o tempo de estímulo e resposta e viabilizando
espaço para aprofundamentos e questionamentos que não eram contemplados para essa
modalidade de ensino. O potencial educacional da Internet permite uma facilidade
comunicacional, agrega diferentes mídias, como a imagem, o áudio e o texto que ajudam a
criar valiosos espaços de aprendizagem.
Palavras-chave: Educação a Distância. Tutor. Motivação.
ABSTRACT
This article aims to undertake an analysis of the performance of the tutor as a promoter of
motivation through the interactions that take place in online learning environments,
contributing to a rethinking of its importance in the construction of learning. Evaluates the
performance of the tutor as educator in the classroom distance considering the methodology
used, the critical eye on the mentoring role and the existence of reflection on teaching
practice. EAD in the revolution of the media and communication has broadened the scope
for interaction. Unlike the reality of distance education in the 80s, the development and
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diffusion of the Internet brought a new perspective to the format of distance learning,
shortening the time of stimulus and response and allowing room for deepening and
questions that were not considered for this type of education. The educational potential of
the Internet allows an ease of communication, combines different media such as image,
audio and text that help create valuable learning spaces.
Keywords: Distance Education. Tutor. Motivation
1. Introdução
A Educação a Distância (EAD) em sentido informal considerada, apenas como
uma modalidade em que há uma distância física entre os sujeitos envolvidos, não é uma
novidade. Desde o surgimento da escrita, até hoje utilizamos o intercâmbio de mensagens
escritas, manualmente ou impressa entre pessoas que se encontram distantes. O
estabelecimento do ensino presencial formal com tempo e espaço definidos fez com que o
conceito de EAD fosse sendo constituído de forma diferenciada, apresentando suas
especificidades.
A EAD passou a ser concebida tendo como referência uma modalidade de ensinoaprendizagem não mais atrelada à simples distância física entre professores e alunos, mas
como um Sistema de Ensino a Distância, em geral, com a perspectiva de atender as
necessidades de uma parcela da população que, por diversos motivos, não têm a
possibilidade de freqüentar o ensino presencial.
No entanto, estamos vivendo um momento de transição, com o surgimento e
disseminação das tecnologias da informação e comunicação (TIC) que possibilitam a
mudança do paradigma da transmissão da informação para a construção do conhecimento.
Segundo Moore (2007, p. 2), a EAD corresponde ao aprendizado que ocorre num lugar
diferente do local de ensino, utilizando técnicas e tecnologias, além de uma estrutura
organizadora que apóie esta modalidade. Os acessos aos mais variáveis meios tecnológicos
possibilitaram que a separação entre aluno e professor nem sempre seja total e tão dispersas
como nos modelos anteriores. Neste modelo, a flexibilidade de espaço e tempo é
redimensionada com os contatos on-line, tornamos a comunicação mais rápida e, com isso,
poderá ter o acompanhamento contínuo do seu próprio processo de aprendizagem e
sentir-se mais motivado a continuar os estudos.
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2. A tutoria na EAD
O aluno, na EAD, não está sob a contínua e imediata supervisão de professores em
salas de aula, no entanto, se beneficia de uma estrutura planejada para dar-lhe suporte e
aconselhamento tutorial. O trabalho do educador na EAD acontece através dos materiais
disponibilizados no ambiente virtual, de textos e de outros meios de comunicação
disponibilizados, fazendo dos diversos materiais impressos uma mediatização de sua
presença.
Na EAD a revolução dos meios de informação e comunicação vem ampliando
consideravelmente as possibilidades de interação, o desenvolvimento e difusão da Internet
trouxeram uma nova perspectiva à formatação do ensino à distância, encurtando o tempo de
estímulo e resposta e viabilizando espaço para aprofundamentos e questionamentos que não
eram contemplados para essa forma de educação.
O tutor atua como mediador do processo de ensino-aprendizagem, estabelecendo
uma rede de comunicação, mediante diferentes meios e recursos das TIC, buscando vencer
a distância física entre os participantes do processo. A EAD necessita de interlocução
permanente e, desta forma, proximidade pelo diálogo, e nada pode substituir a riqueza do
diálogo pedagógico.
No sistema presencial existe algo que é rico dentro do sistema educacional, que é
a convivência. Esta convivência favorece a aquisição do saber, na medida em que permite a
troca de conhecimentos e experiências. O tutor é o responsável, na EAD, em suprir esta
carência.
O tutor fornece informações que só terão significado para o aluno se forem por
este elaborada. As intervenções do tutor devem ser flexíveis, favorecendo procedimentos
reflexivos e fundados em conceituações teóricas consistentes. Além disso, cabe ao tutor
incentivar e orientar a elaboração do plano de estudos, apontando direções, acompanhando
e avaliando a aprendizagem. Conforme Lévy (1999) a principal função do tutor não pode
mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros
meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o
pensamento.
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3. O Papel do tutor no processo de ensino-aprendizagem
Uma idéia comum nos conceitos sobre tutoria é a de que o tutor atua como um
guia, enquanto que o professor é aquele que ensina. Contudo, a ênfase colocada na
transmissão de informação e no cumprimento de objetivos da conduta foi substituída pelo
apoio à construção do conhecimento e dos processos reflexivos em geral.
Leal (1998, p.1) compreende o papel do tutor da seguinte forma:
Categoria acadêmica, baseada no compromisso com a formação de alunos que
pensem e sejam capazes de discutir e elaborar conhecimento. Um tutor educador,
que tenha percorrido um caminho que o leve ao pensar livre, descarnado de
preceitos tecnológicos que obtusam as mentes criativas. Um tutor que compreenda
o papel da universidade, num contexto a distância, como lócus do debate, da
criação, que se permita desconstruir e reconstruir significados na sua ação
formativa e na construção do saber científico. Um tutor/educador capaz de se
indignar com a vulgaridade de propostas alienantes; capaz de elaborar um contra
discurso ideológico; que, sobretudo, seja aberto às mudanças, aos novos
paradigmas tecnológicos. Enfim, um profissional com condições de aprender a
aprender com competência para fazer da educação a distância, um espaço de
virtualidade criativa, poética, formativa e comprometidos com a formação de
alunos críticos e sujeitos pensantes.
O tutor é o profissional da educação que atua nas situações programadas de ensino
e aprendizagem presencial, ou na orientação assistida à distância. É ele quem tem a relação
direta com os alunos, auxiliando-o no manuseio e na aproximação dos conteúdos, cabendo
a ele organizá-los com e para os alunos. Porém, mais do que conhecer os materiais de
ensino que são disponibilizados aos alunos, o tutor administra situações de conflito,
situações de euforia, desânimos, rotinas. A tutoria caracteriza-se por seu caráter solidário e
interativo. O tutor é chamado a realizar funções de caráter pedagógico, social,
administrativo e de aspectos motivacionais (COSTA, 2008, p. 9).
A tutoria é marcada pelo trabalho de estruturar os componentes de estudo,
orientar, estimular e provocar o participante a construir o seu próprio saber, partindo do
princípio de que não há resposta feita. Na tutoria há uma dimensão de busca que perpassa a
aprendizagem e caracteriza-se como uma presença.
Para exercer bem sua função, o tutor necessita está preparado para uma nova
pedagogia, já que a Internet não é apenas mais um novo meio no qual ele precisa saber
interagir, mas parte de uma nova proposta pedagógica que ele tem ajuda a criar e
estabelecer sua vivência prática como tutor.
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Segundo Gonzalez (2005), cabe ao professor-tutor mediar todo o desenvolvimento
do curso. É ele que responde a todas as dúvidas apresentadas pelos alunos, no que diz
respeito ao conteúdo da disciplina oferecida. A ele cabe também estimulá-los a cumprir
suas tarefas, e avaliar a participação de cada um.
Isso demandará do tutor um entendimento amplo do processo de aprendizagem,
possibilitando ao aluno oportunidade de buscar o conhecimento, filtrando as informações
que lhe forem mais interessantes naquele momento e ampliando seu conhecimento de
acordo com o seu ritmo e interesse, tomando a frente do seu processo de construção de
novos conhecimentos.
Outro ponto relevante no que se refere à função desenvolvida pelo tutor, que é a
de poder promover, junto ao aluno e professor, espaços de construção coletivas desses
conhecimentos. Esta ação é calcada basicamente pela troca que os espaços possibilitam,
como, por exemplo, as salas de bate-papo, o fórum e vídeos-conferência.
Também faz parte do alicerce de construção da concepção de tutor a
interatividade, pois ele atua juntamente com outros membros da equipe na promoção de
processos interativos qualificados. É importante que todos os sujeitos do processo de
ensinar e aprender se mobilizem para a concretização de projetos que efetivamente
possibilitem a aprendizagem com interação das tecnologias digitais. Independente dos
ambientes de aprendizagem – presencial ou à distância – o papel do tutor é fundamental
para o desenvolvimento de novas funções cognitivas, sociais e afetivas.
Conforme Preti (1996), “o tutor, respeitando a autonomia da aprendizagem de
cada cursista, estará constantemente orientando, dirigindo e supervisionando o processo de
ensino-aprendizagem [...]. É por intermédio dele, também, que se garantirá a efetivação do
curso em todos os níveis”.
4. A relação tutor-aluno como um suporte eficaz na EAD
Para que a EAD se torne realidade e venha a se desenvolver efetivamente, faz-se
necessário e urgente investir na criação de sistemas tutoriais eficazes, apropriados a apoiar
e promover o crescimento do aluno em cada uma das etapas do processo de ensino.
O tutor é a figura destaque pelo bom andamento das atividades na EAD. É o
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profissional que assume a missão de articulação de todo o sistema de ensino-aprendizagem.
O tutor, além de possuir qualidades, capacidades ou aptidões, também deve
participar de cursos de aprofundamento teórico, interar-se do material didático, identificar e
ajudar o aluno a superar dificuldades, orientando-os individual e coletivamente; indicar ao
aluno que não teve desempenho mínimo, os procedimentos a tomar para seguir a frente;
bem como disponibilizar ao aluno material de consulta.
Para Maggio (2001), nas perspectivas pedagógicas atuais, alimentadas pelo
produto de trabalhos de pesquisa no campo da didática, o tutor cria propostas de atividades
para a reflexão, apóia sua resolução, sugere fontes de informação alternativas, oferece
explicações e favorece os processos de compreensão. É um guia que orienta, apóia, e nisso
consiste seu ensino.
Na modalidade a distância tradicional definia-se então o papel do tutor como
mediador, pela auto-suficiência dos materiais e pelo autodidatismo, assumiu-se que eram os
materiais que ensinavam, e o lugar do tutor passou a ser o de um “acompanhante” funcional
para o sistema, aquele que encaminha o aluno em seus estudos, ou seja, guia, orienta.
Entende-se que qualquer estratégia educacional que busque alcançar seu objetivo
de ensino-aprendizagem deverá levar em conta o gerenciamento do conhecimento de forma
crítica, priorizando os conteúdos – tendo como reflexos significativos e condizentes com a
realidade do aluno, ou seja, na modalidade de EAD os elementos fundamentais devem estar
sempre em constante interação: aluno, material didático e professor, independente da
concepção educacional adotada pela instituição e das ferramentas didáticas em uso
(televisão, rádio, Internet, correspondência, material impresso).
Segundo Ferreira e Rezende (2004), o tutor deve acompanhar, motivar,
orientar e estimular a aprendizagem autônoma do aluno, utilizando-se de
metodologias e meios adequados para facilitar a aprendizagem. Através de
diálogos, de confrontos, da discussão entre diferentes pontos de vista, das
diversificações culturais e/ou regionais e do respeito entre formas próprias
de se ver e de se postar frente aos conhecimentos, o tutor assume função
estratégica.
O sistema tutorial é peça chave no desenvolvimento das aulas à distância e
indispensável ao sistema de transmissão dos conteúdos e das estratégias pedagógicas, deve
ser alvo de reflexão permanente, especialmente nas instituições que se propõem a promover
a EAD.
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A principal tarefa da educação e da escola, ao construir, reconstruir, ampliar e
socializar o conhecimento, de acordo com Ferreira e Rezende (2004), é formar cidadãos. E
tal propósito, explicam, leva a proporcionar aos alunos, por meio da EAD, uma atuação
crítica e criativa junto ao contexto social em que vivem e interagem. Desta forma, estarão
em condições de exercer seus direitos e buscar seus espaços no meio social regido, cada vez
mais, por saberes que continuamente se superam e se reconstroem.
A aprendizagem colaborativa é uma atividade na qual os participantes constroem
cooperativamente um modelo explícito de conhecimento. Esta construção cooperativa de
conhecimento é possível porque, em contextos de ambientes virtuais on-line, onde o tempo
é maleável, é possível um melhor preparo e maior reflexão sobre aquilo que se expõe e
também redigir um mesmo texto várias vezes antes de disponibilizá-lo aos demais.
Portanto, a análise da função tutoria contribuirá para um repensar do papel do
tutor na EAD; atuação como educador nas aulas a distância; a metodologia utilizada; como
também despertar o seu olhar crítico quanto a sua função, fazendo-o refletir sobre sua
prática pedagógica no processo de ensino-aprendizagem.
5. Considerações finais
A EAD através do uso das TIC possibilita a troca de informações em tempo real
entre professor-aluno e aluno-aluno, e há espaço para a construção de idéias, permitindo
também que a aprendizagem seja mais particularizada e personalizada.
Neste contexto, a comunicação pode ser síncrona e assíncrona, criando
oportunidade para o diálogo e a interatividade, a auto-aprendizagem e avaliação podem ser
desenvolvidas individualmente ou em grupo, em que o professor pode interagir com cada
aluno e com grupo de alunos, cada aluno com seus colegas, possibilitando assim que o
conhecimento seja construído de forma mais participativa e autônoma.
Nesse caminhar, percebemos que a participação do tutor contribui para que haja
uma superação, de forma mais segura e compreensível, de antigos modelos até a aplicação
de novos, o que tem acarretado em des-construções e reconstruções em diferentes áreas,
especialmente na EAD, que hoje atinge uma enorme diversidade de pessoas.
A proposta da EAD é a de um convite para caminharmos juntos, somando
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esforços, compartilhando no sentido de aprendermos a lidar com esse novo tipo de ensino,
enquanto instrumento de acessibilidade para aproximar as pessoas da educação.
Nessa perspectiva, o ensino mediado por tutoria tem um sentido fundamental,
principalmente nas funções exercidas, cuja incumbência primordial, além de oferecer aos
alunos experiências que ampliem suas possibilidades e capacidades de pensar outro modo
de trabalhar com a educação, promova a sua própria capacitação no exercício de suas
atividades, deixando transparecer o papel pedagógico.
Uma nova maneira de pensar a educação, na perspectiva transformadora no papel
do tutor e das mídias interativas.
Segundo Ribas (2000) é partir da prática para uma
reflexão sobre as questões educativas, desde as rotinas às técnicas, passando pelas teorias e
pelos valores. Uma nova competência pedagógica nasce no âmbito escolar a partir do
estudo da própria prática, desvelando-a no movimento dialético reflexão-ação-reflexão.
Valorizar a importância do papel exercido pelos diferentes personagens da tutoria
quanto às formas de atuação que dão dinamismo e sustentabilidade aos cursos a distância,
certamente confirmam ainda mais a intencionalidade que tivemos ao estabelecer as devidas
relações com que significativamente estes personagens constroem durante a sua atuação. O
tutor, enquanto orientador e formador poderá assumir integralmente toda a proposta
pedagógica e tecnológica, nessa realidade em processo de permanente construção.
Referências
COSTA, Maria Luisa Furlam. Trabalho de Tutoria em EaD: dimensões e funções.
Curitiba, 2008.
FERREIRA, M.M.S. e REZENDE. R.S.R. O trabalho de tutoria assumido pelo
Programa de Educação a Distância da Universidade de Uberaba: um relato de
experiência. Disponível em: http://www.abed.org?seminarios2003. Acesso em 13 jan 2010.
LEAL, Regina Barros. A importância do tutor no processo de aprendizagem a distância.
Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653). 2007. Brasil. Disponível em:
http:// www.rieoei.org/deloslectores/947Barros.PDF. Acesso em 13 jan. 2010.
LEVY, Pierre. Cibercultura. Rio de janeiro: Editora 34, 1999.
MAGGIO, Mariana. O tutor e a educação à distância. In: LITWIN, Edith (org.). Educação
à distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed,
2001.
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MOORE, Michael G. Educação a distância: uma visão integrada. Michael G. Moore,
Greg Kesrsley : (tradução Roberto Galman). – São Paulo: Thomson Learning, 2007.
PRETI, Oreste (org.). Educação à distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá:
NEAD/IE – UFMT. Brasília: Plano, 1996.
RIBAS, M. H. Construindo a competência: processo de formação de professores. São
Paulo: Olho D’ Água, 2000.
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