Nascimento: 12 de agosto de 1561
Local: Provavelmente Paris,França
Seus Pais:
- Luis de Marillac, homem da nobreza
- Mãe desconhecida, provavelmente uma criada que
morreu logo após o seu nascimento.
Desde criança, a saúde sempre foi muito frágil. Sua
infância foi marcada por muitos sofrimentos e
privações, a começar pela ausência e carinho de um
lar!
Quando a pequena Luisa contava com 3 anos,
seu pai casa-se novamente. Ela é então colocada
no convento de Poissy, onde vivia uma religiosa,
prima de seu pai.
No convento Luisa
receberá uma
educação esmerada,
aprendendo a leitura,
escrita, pintura,
música, filosofia,
além de uma sólida
formação na fé.
Permanecerá lá até
os 13 anos.
Seu pai morre em 25 de julho de 1604. Seu tio
Miguel passa a ser seu tutor. Deixa o convento e
passa a residir num pensionato familiar.
No pensionato Luisa aprenderá os trabalhos
domésticos, que, unidos a formação intelectual
que teve no convento, muito lhe ajudarão na sua
missão futura.
Manifesta o desejo de ser religiosa. Promete a
Deus ser uma consagrada. Porém, não será
admitida na congregação em que desejava entrar.
Por intervenção da família, casa-se com
Antonio Le Gras em 05 de fevereiro de 1613, se
tornando então Mademoiselle Le Gras.
Da união do casal nasce o pequeno Miguel, que
encherá a vida de Luisa de alegrias e também de
preocupações!
Embora tenha um lar constituído, uma vida
estável, o coração e o espírito de Luisa sofrem
por não haver conseguido cumprir a promessa
de sua juventude:
consagrar-se a Deus.
Deus virá em socorro do sofrimento do Luisa.
Num acontecimento denominado LUZ DE
PENTECOSTES, em 04 de junho de 1623, estando
ela em oração, uma voz lhe revela que um dia ela
ainda se consagrará a Deus, e que sua vida será
feita de idas e vindas.
Antônio Le Gras adoece e vem a falecer em 1625.
Após a morte do marido, Luisa faz voto de viuvez.
Neste mesmo ano conhece Padre Vicente de
Paulo, o qual se torna seu diretor espiritual. Entre
eles nascerá uma grande amizade e um parceria
inigualável no trabalho com os pobres!
Vicente descobre a riqueza da personalidade de
Luisa e orienta sua inteligência e seu coração
para os pobres. A ela confiará a tarefa de visitar e
animar as Confrarias da Caridade.
Aos poucos, Vicente e Luisa perceberão que o
trabalho das Senhoras da Caridade (Confrarias)
não está mais sendo realizado
com o mesmo zelo inicial. É preciso maior
dedicação!
É neste contexto que
aparece Margarida
Naseau – a primeira
Filha da Caridade. Ela se
apresenta a Pe. Vicente
e Mademoiselle Le Gras
em 1630 para viver
unicamente para servir
Jesus nos mais pobres.
Morre 2 anos mais tarde,
vítima da peste, a qual
contraiu por ter cedido
sua cama a uma mulher
infectada.
Outras jovens seguiram os passos de Margarida.
Em 29 de novembro de 1633, Luisa reúne em sua
casa um grupo de 4 moças com o mesmo ideal de
vida: servir os pobres por amor a Jesus. É o
início da Companhia das Filhas da Caridade.
Seis meses depois já são 12. Foi uma novidade
na época, pois até então só havia vida
consagrada em clausura. E agora elas vivem
no meio do povo, indo à casa dos pobres para
atender os doentes. Depois, à medida das
necessidades, ocuparam-se dos doentes nos
hospitais, da instrução das jovens, das
crianças abandonadas, dos galés, dos
soldados feridos, dos refugiados, das pessoas
idosas, dos dementes e outros.
Luisa dizia que “as coisas de
Deus tem o seu tempo!” De
fato, ela experimentou isso
em sua própria vida. Quem a
viu nos primeiros e sofridos
anos de sua vida, na
debilidade de sua saúde, na
turbulência que era seu
estado espiritual, sempre
angustiado e temeroso,
percebe as grandes
mudanças que aconteceram
em sua existência.
É ela agora a mulher
corajosa, decidida,
organizada, de fé profunda,
totalmente doada a Deus,
comprometida com as
pobrezas da humanidade,
ciente de seu papel na
construção de um mundo
melhor. Deus se encarregou
de guiar os seus caminhos.
A morte de Luísa de Marillac deu-se em 15 de
março de 1660, tendo ela 68 anos de idade. Seu
corpo está conservado e exposto na capela da
Casa Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
Foi beatificada em 09
de maio de 1920,
canonizada em 11 de
março de 1934 e
proclamada Patrona
das Obras Sociais em
10 de fevereiro de
1960.
SUA PRESENÇA
CONTINUA VIVA
ENTRE NÓS!
Hoje, muitas pessoas
procuram ser a
continuidade de seus
passos.
Seu carisma continua
a frutificar pelo ser e
pela ação de cada
vicentino(a).
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Biografia de Santa Luisa