ATIVIDADES DISCURSIVAS 1 E POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS NED – Núcleo de Estudos Dirigidos ED 7/ED Relacionamento e Liderança - 2012/2 Prof. Wilson Luconi Jr. ATIVIDADE DISCURSIVA 1 Habilidade: Lidar com as pessoas Temáticas abordadas:Empregabilidade INFORMAÇÕES Apresentamos a seguir algumas possibilidades de respostas das questões das atividades discursivas I do Estudo Dirigido 7/ED Relacionamento e Liderança, extraídas dos trabalhos enviados. Na avaliação das habilidades solicitadas, foram consideradas adequadas as respostas que se encaixaram no conjunto de idéias que corresponderam às expectativas do Núcleo do Estudo Dirigido, no que se refere ao ED 7/ED Relacionamento e Liderança, quanto à pertinência e à abordagem do conhecimento, bem como quanto à forma de elaboração das respostas. No geral, as principais habilidades aferidas foram: Capacidade de: • Resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas detectados; • Selecionar estratégias adequadas de ação, visando a atender interesses interpessoais e institucionais; • Decidir entre alternativas, • Selecionar procedimentos que privilegiem formas interativas de atuação em prol de objetivos comuns. • Atuar de forma interdisciplinar; • Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e morais; • Liderar pessoas; • Aplicar princípios morais e éticos nas relações de trabalho; • Identificar e resolver conflitos. QUESTÕES E POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS QUESTÃO 1 QUESTÃO 1 Habilidades a serem desenvolvidas Operatória(s): Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e morais Específica(s) – (Diretrizes da Matriz Pedagógica NED): Expressar opinião, fundamentada em argumentos lógicos, a respeito de valores éticos no mundo moderno; Identificar e reconhecer habilidades interpessoais facilitadoras dos relacionamentos em diferentes contextos. Analisar criticamente uma situação que envolva comportamento ético e comentar as posições dos participantes DADOS DA QUESTÃO Leia a matéria a seguir: Ilustração Ale Setti Daniela Picoral Pronto para ser contratado RR Quem tem emprego pode perdê-lo. Quem é empregável, não. Uma contribuição para quem quer cuidar da carreira desde o começo O sujeito estudou anos a fio. Cansado que está da batalha pela nota alta na prova, da luta pela conclusão do curso, dos devastadores programas de seleção de trainee, acha-se no direito de interromper os estudos por um tempo. Nenhum problema, desde que seja por um tempo mesmo. O mercado, infelizmente, não reserva lugar para quem não se recicla. Vale a regra: "arrumar emprego é fácil, perdê-lo, então, é barbada". Os chefes, que deveriam dar atenção especial à carreira de cada integrante de seu time, muitas vezes não sabem como fazê-lo. As empresas também já não são paternalistas como no passado e prometem tudo, menos emprego eterno. A gestão da carreira hoje pertence ao executivo. Você já deve saber do que estamos falando. É isso mesmo. Da empregabilidade. As regras que regem a manutenção do emprego vêm sofrendo ajustes ao longo do tempo. Antigamente, estava associado àobediência. A partir do pós-guerra (segunda metade da década de 40), o discurso mudou e o emprego passou a estar ligado àlealdade. No fim da década de 70 e início da década de 80, a crise econômica começou a exigir uma dramática redução dos quadros das empresas. Quando começaram os processos conhecidos como "downsizing", tanto os obedientes quanto os leais foram cortados. O vínculo entre patrões e empregados passou a ser posto em novas bases. O funcionário leal e obediente pode ser colocado na rua. Não importa que seja o mais velho, o mais culto, o mais viajado. A empresa quer saber de outro tipo de profissional: o empregável. O empregável é aquele sujeito que se preocupa em acumular e manter atualizadas suas competências, o conhecimento e a rede de relacionamentos, de forma a ter sempre em suas mãos o arbítrio sobre o projeto de carreira. Veja, meu amigo, quanta coisa importante nesse conceito. Em primeiro lugar, o emprego não lhe pertence, mas a empregabilidade é sua, ninguém tira. E é uma capacidade dinâmica. Isto é, a empregabilidade evolui quando bem cuidada. A empregabilidade está baseada num tripé formado por competências, conhecimento e pela rede de relacionamentos. Você precisa cuidar das três partes com igual carinho e intensidade. Competências – Você as desenvolve desde que começa a vida social. Lembre-se de que competência é aquilo em que você é bom e os outros acreditam. Para aumentá-la é preciso praticar. O mercado espera que você tenha várias habilidades. Duas delas: lidar com pessoas, o que significa basicamente aprender a ouvir e a se colocar no lugar do outro; e manipular informações, sinônimo de saber ler e comunicar suas idéias. Conhecimento – O conhecimento é hoje um grande desafio, pois está disponível sob várias formas e por vários meios. O importante é saber com clareza qual o conhecimento que você está precisando adquirir ou atualizar. Outra coisa importante é ter bem claro como você aprende melhor. Lendo? Ouvindo? Por meio de observação? Fazendo? Isso o auxiliará muito a não desperdiçar seu precioso tempo. Rede de relacionamentos – Completando o tripé vem a rede de relacionamentos, que é o conjunto de pessoas que você conhece e com as quais se relaciona desde os amigos de infância, de colégio, de faculdade, do bairro, do esporte e do trabalho. É uma das partes mais importantes da empregabilidade e aquela da qual as pessoas mais se descuidam. É a rede de relacionamentos que transmite para toda a sociedade sua imagem profissional e pessoal. É a rede de relacionamentos que sustenta sua empregabilidade, sendo estatisticamente responsável pela esmagadora maioria das oportunidades de trabalho. É claro que cuidar da rede é difícil, exige tempo, dedicação, paciência. O que preocupa é que as pessoas, em vez de tomar esse cuidado, só se lembram de resgatar a rede de relacionamentos quando existe uma crise ou uma necessidade específica. Aí complica. Quem tem baixa empregabilidade não decide sobre sua carreira. Anda a reboque, levado pelas circunstâncias, pela sorte ou pelo azar. Você não pode fazer isso com sua vida profissional. Luiz Carlos Cabrera é diretor da PMCAmropInternational e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV Faça um breve resumo de como você considera que está o seu cuidado com relação ao tripé: competências, conhecimento e rede de relacionamento. Quais você acha que deve aprimorar? Como fazer isso? POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS Sou servidor público há mais de vinte anos. Em relação ao CONHECIMENTO, estou próximo de concluir a segunda graduação, sempre estudei e estou sempre à procura de alguma ocupação intelectual para as horas vagas e atento aos novos conceitos que vão surgindo. Portanto, tento valorizar o conhecimento ao máximo, buscando um aperfeiçoamento que propicie um desempenho melhor do trabalho que realizo. Em relação à COMPETÊNCIA, consigo desempenhar as tarefas que estão sob minha responsabilidade com qualidade e dentro de um prazo razoável. Ainda não percebi que não tenham gostado do resultado do meu trabalho, ao contrário, parece-me que prezam a qualidade do que produzo, embora minha autocrítica me diga que preciso ser mais rápido na finalização dos relatórios. Minha REDE DE RELACIONAMENTO é que precisa melhorar. Apesar de me achar sempre aberto a novas amizades, não consigo atrair as pessoas com tanta facilidade para perto de mim. E não tenho bom poder de convencimento, o que dificulta na hora de argumentar com outras pessoas. No entanto, consigo me relacionar bem com as pessoas, apesar de bastante reservado na hora de aprofundar qualquer relacionamento profissional. (Claudio Vargas Rodrigues / 0001-123420122CBA1) Desenvolver competências não é uma tarefa fácil para a maioria das pessoas, muitas dependem de si, outras de sua rede de relacionamentos e até de seu próprio conhecimento, muitas vezes ineficiente em algumas ocasiões. Ser empregado é fácil, o difícil é manter o emprego, ou sua empregabilidade. A partir dos anos 90, na construção da "aldeia global", globalização para muitos, nos mostra que devemos estar conectados a pessoas, conhecimento e competências. Essas competências formamos na escola, muitas vezes na decisão de qual profissão devemos seguir. É a partir dela que conseguimos formar nosso "Knowhow". Se todos pensassem dessa maneira, não teríamos dificuldades em duas partes da empregabilidade: competência e conhecimento, pois a rede de relacionamento é só a ponta do tripé que alavanca objetivos a serem alcançados, pois todos nós temos um objetivo comum, que é ter um emprego bom, que pague bem e dê qualidade de vida. Em resposta a questão 1 , devo aprimorar as 3 pontas do tripé: preciso LER mais e adquirir conhecimento na área que atuo, tornando-me especialista no que faço, aprender a OUVIR também é outra meta para melhorar minhas competências. Na questão de conhecimento, é me formar em 2013 e já começar um MBA da minha área, para que eu possa continuar trabalhando minhas competências e abrir caminho para rede de relacionamentos, pois como o texto já disse, o tripé tem 3 partes, se uma delas faltar, você não consegue completar seu ciclo de empregabilidade. Resumindo, devo continuar em busca das três. (Aderson dos Santos Alves /Unidade: RD21) QUESTÃO 2 QUESTÃO 2 Habilidades a serem desenvolvidas Operatória(s): Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e morais Específica(s) – (Diretrizes da Matriz Pedagógica NED): Expressar opinião, fundamentada em argumentos lógicos, a respeito de valores éticos no mundo moderno Reconhecer a influência das variáveis autopercepção, heteropercepção e a primeira impressão nos processos de construção das redes de relacionamentos DADOS DA QUESTÃO A autora Ofélia de LannaSette Torres (1999) apresenta um relatório intitulado: Políticas de Empregabilidade: O Estado da Arte na Virada do Século, onde destaca as seguintes citações: disponível em http://gvpesquisa.fgv.br/publicacoes/gvp/politicas-de-empregabilidade-o-estadoda-arte-na-virada-do-seculo “Empregabilidade” é um conceito que tem que ser vinculado de forma diferenciada aos diferentes universos de trabalho que surgem. A educação passa, nesse contexto amplo, a ser um dos elementos de uma política visando empregabilidade. Trata-se de entender melhor a estratégia de sobrevivência e imersão social das famílias. Não há ‘empregabilidade’ em geral; há empregabilidades concretas diferenciadas” LadislawDowbor op. cit p 62. “Nós definimos a empregabilidade como sendo a probabilidade de reinserção no tecido formal do mercado de trabalho (...). É preciso chamar a atenção para a idéia de construção social da empregabilidade; ela decorre, de fato, da interação de estratégias (individuais e coletivas), tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores”. Luiz Antonio Cruz Caruso in Educação para o trabalho - novas exigências de aprendizado 1997 p 61. “A questão do trabalho, a questão da empregabilidade, não são questões econômicas. Pelo menos, não são questões só econômicas. São questões sociais, culturais, interpessoais, pessoais, que apenas mostram com mais facilidade a sua cara econômica” Carlos Rodrigues Brandão op. cit. p62. Esses autores apresentam uma premissa comum: formação e qualificação profissional. Como você considera que está sua gestão pessoal da carreira, sua empregabilidade? Você entendeu a questão do emprego como sendo influenciada unicamente pelo fator individual? Argumente. POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS A minha atual gestão pessoal da carreira vem tomando novos rumos, sendo moldada com um olhar diferenciado, onde o conhecimento que tem sido adquirido, altera grandemente no meu comportamento e postura profissional. Existe um a busca incessante pelo conhecimento cursos de especialização contribuindo para que a minha empregabilidade continue progredindo. A busca de novos relacionamentos até mesmo dentro dos próprios cursos (nas aulas presenciais) vem sendo de grande valor e já tenho colhidos frutos, pois nesses espaços sempre surge a possibilidade de mostrar minhas competências e habilidades. Certamente o emprego é unicamente influenciado pelo fator individual. Uma empresa pode até oferecer cursos, aumentos de salários, benefícios etc. se o individuo não tiver sua motivação, ele não vai melhorar, vai continuar estacionado, ou seja, o individuo tem que querer crescer profissionalmente e agarrar as oportunidades que a empresa possa vir a lhe oferecer. (Gilmara Dias dos Santos / 0017-123420122BA31) Para que os indivíduos consigam atender às novas exigências do mercado de trabalho é preciso garantir a aquisição de novas competências continuamente. Programas de formação e qualificação profissional contribuem para que isso ocorra, sem que o indivíduo esteja necessariamente vinculado a uma corporação. A motivação no trabalho, por exemplo, manifesta-se pela orientação do empregado para realizar com presteza e precisão as suas tarefas e persistir na sua execução até conseguir o resultado previsto ou esperado. O comportamento é percebido como sendo provocado e guiado por metas da pessoa, que realiza um esforço para atingir determinado objetivo. (Renata Figueiredo da Silva / 0001-123420122CBA1) QUESTÃO 3 QUESTÃO 3 Habilidades a serem desenvolvidas Operatória(s): Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e morais Específica(s) – (Diretrizes da Matriz Pedagógica NED): Refletir a respeito de princípios morais na sociedade contemporânea a partir de charges e outros gêneros textuais Expressar opinião, fundamentada em argumentos lógicos, a respeito de valores éticos no mundo moderno Conscientizar-se sobre a importância de se desenvolver a competência interpessoal, como um fator diferenciador, facilitador e alavancador na busca e obtenção de resultados. DADOS DA QUESTÃO O texto “Quais carreiras e para qual sociedade?”, de Jean-François Chanlat, apresenta a seguinte tabela: Tabela 1 Os modelos de carreira O modelo tradicional Um homem - pertencente aos grupos socialmente dominantes - estabilidade - progressão linear vertical O modelo moderno Um homem e/ou uma mulher - pertencente a grupos sociais variados - instabilidade - progressão descontínua vertical e horizontal Levando em consideração que a Carreira nasce com a sociedade industrial capitalista e quer dizer “um ofício, uma profissão que apresenta etapas, uma progressão”, produza um texto ressaltando: a) Seus comentários sobre as diferenças do modelo tradicional e moderno apresentados na Tabela 1; b) Quais os novos comportamentos que introduzem rupturas no modelo de carreira tradicional? POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS O mercado de trabalho está em constantes mudanças e em consequência desse processo surgem os novos modelos de carreiras. O perfil tradicional está sendo substituído pelo perfil moderno, onde não existem mais palavras como estabilidade e centralização. O mercado que antes era exclusivo para homens e de maneira estável está se tornando cada vez mais dinâmico, com isso a mulher tem se destacado principalmente pelo fato de aceitar melhor as mudanças. O perfil moderno está mais apto a novidades e práticas inovadoras, não se preocupam com estabilidade, pelo contrário gostam de serem desafiados. Com as inovações no mercado de trabalho, torna se praticamente inviável permanecer no modelo de carreira tradicional, tendo em vista que as mudanças vão ser constantes e a adaptação necessária. (Luis Henrique Flores Nascimento / 0008-123420122VG1) Antigamente o mercado de trabalho era dominado pelo homem. A mulher era muito submissa a ele, ficando restrita somente a atividades domésticas. Com o passar dos anos, com a evolução da sociedade, essa situação já sofreu significativas mudanças, mas ainda, felizmente, vem ocorrendo, com a inserção da mulher nesse mercado, comportamento que considero como uma ruptura desse modelo tradicional e machista do domínio do homem. Apesar dessa grande conquista feminina alguns gestores ainda não têm tido esse total reconhecimento, remunerando, assim, a mulher em valores menores do que de fato se remuneraria o homem. Torna-se cada vez mais importante, cada indivíduo seja ele homem ou mulher, desenvolver comportamentos éticos, fazendo aflorar o lado mais humano de cada um, ouvindo mais do que falando, influenciando mais do que reprimindo, enfim, tendo condutas que venham a corroborar para um bom desempenho da empresa, objetivando não só seus resultados, mas tendo a absoluta consciência de como chegar até eles com dignidade e respeito ao próximo. (Liliane Silva Oliveira / 0051-7000120122CIDACADPIT1)