CURSO ESPECIAL: PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA ORGANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA 13 e 14 de Agosto de 2012 Curitiba, PR JOEL DUTRA 2 Curriculum Prof. Joel Dutra Professor-Livre Docente da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – FEA-USP, onde ministra cursos de graduação e pósgraduação, com mestrado na Fundação Getúlio Vargas FGV-SP e doutorado na FEA-USP; Diretor de Recursos Humanos da USP; Coordenador do Programa de Gestão de Pessoas – PROGEP/FIA-FEA-USP e Vice Coordenador do Curso MBA/RH ; Atuação como do consultor em gestão de pessoas para as principais empresas país; Implantação de sistemas de gestão de pessoas com base em competência em mais de 250 empresas no país (setores público, privado e terceiro setor); Diretor-Instituidor da Growth Consultoria Desenvolvimento de Pessoas e Organizações. Principais publicações: Gestão de Pessoas: Práticas Modernas e Transformações nas Organizações – 2010 – Ed. Atlas; Gestão de Carreiras na Empresa Contemporânea – 2009 – Ed. Atlas; Gestão de Pessoas: Desafio Estratégicos das Organizações Contemporâneas 2009 – Ed. Atlas; Competências: Conceitos, Métodos e Experiências – 2008 - Ed. Atlas; Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna – 2004 – Ed. Atlas; Gestão de Pessoas – 2002 Ed. Atlas; As Pessoas na Organização – 2002 Ed. Gente; Gestão por Competência – 2001 – Ed. Gente; Administração de Carreiras – 1996 – Ed. Atlas. 3 Objetivos • Estimular os participantes a refletir sobre a importância da avaliação de desempenho na criação ou no aprimoramento de uma cultura de gestão de pessoas; • Oferecer aos participantes instrumentos e exemplos para a implementação ou para o aperfeiçoamento do sistema de avaliação de desempenho. 4 Agenda • • • • • • • • • Desafios para Gestão de Pessoas na Organização Pública Conceitos Básicos de Gestão de Pessoas e Avaliação; Processo de Avaliação; Avaliação do Desenvolvimento, Performance, Comportamento e Potencial; Formas Colegiadas de Decisão; Ações Gerenciais Decorrentes da Avaliação; Estudo do Caso de Avaliação da Universidade de São Paulo (USP); Agenda de Desenvolvimento; Bibliografia. 5 Desafios para a Gestão de Pessoas na Organização Pública 6 Desafios do Presente MERCADO DEMANDANTE CARACTERIZADO POR: • Pleno Emprego pela primeira vez desde 1978 • Maior número de demissões a pedido desde 2000 • Maior número de acordos trabalhistas com ganhos acima da inflação • Todas as categorias elevaram seus pisos salariais últimos dois anos MUDANÇA NAS EXPECTATIVAS DAS PESSOAS DIVERSIDADE ETÁRIA 7 Atração e Retenção de Talentos O que faz uma empresa ser um excelente lugar para se trabalhar? (%) 2009 45% 2010 2011 41.8% 38.3% 36.4% 26.8% 26.8% 28% 21% 16.4% 5.4% Identidade Satisfação e Motivação Aprendizado e Desenvolvimento 4.1% 4% Liderança 2.6% 1.3% 1% Nenhum 8 Índices 2008 2009 2010 2011 Identidade 89,85 89,52 88,50 87,21 Satisfação e Motivação 82,65 82,35 80,52 79,44 Aprendizado e Desenvolvimento 78,99 79,06 78,77 77,83 Liderança 82,74 82,51 81,50 81,15 IQAT 83,11 82,88 81,60 80,68 9 Como esses jovens se auto-definem como profissionais? Características e qualidades que procuram destacar: Ambiciosos e insatisfeitos; “quero sempre mais” Antenados e criativos; “sempre procuro ser inovador” Agressivos e ousados; “aposto naquilo que acredito” Disponíveis e flexíveis Organizados e meticulosos “sou chata e organizada” “estou sempre pronta” Objetivos e ágeis Dedicados e próativos “não perco tempo” “não sou mão cansada” Saber vender as idéias / fazer o marketing pessoal; Delegar tarefas, dividir trabalhos; Pontos que reconhecem a necessidade de aprimoramento / desenvolvimento: Respeitar ‘lidar Ter autocom hierarquias; crítica condizente com a realidade; Ser menos ansioso e paciente com processos e pessoas; Ser mais organizado e menos dispersivo (homens); Ser + persistente / tolerante a frustração; 10 O que significa trabalho para os entrevistados? É, inegavelmente, uma fonte de sobrevivência e independência: Vem a suprir necessidades de alimentação, de diversão e, muitas vezes, de moradia, além de viabilizar a concretização de sonhos; “eu preciso, moro sozinha”/ “trabalho é meu ganha-pão” (M) É uma ferramenta que proporciona maior liberdade e a autonomia do jovem;“Moro só e meus pais não me bancam. Sou livre ”(H) Mas para a maioria, é também fonte de prazer e satisfação: Traz vivências de reconhecimento e realização - fundamentais para a nutrição da auto-estima; “é minha gasolina” (M)/ “não me imagino sem” (H) Formata e ‘enobrece’ o caráter do jovem, nutrindo-o com valores sociais relevantes, propiciando o amadurecimento, crescimento; “Faz o papel dos pais na idade adulta” (H) Apenas pontualmente é visto como uma obrigação (ênfase homens): Algo ‘custoso’, que toma o tempo e aborrece; “com certeza estaria fazendo outras coisas se eu não tivesse que trabalhar. Estaria viajando, curtindo a vida” (H) 11 Na visão do jovens, o que o trabalho deve proporcionar? É quase unânime a busca do equilíbrio entre quatro fatores: Estabilidade Realização e prazer Qualidade de vida financeira Status e reconhecimento social, familiar. Mas, invariavelmente há sempre um fator que ‘fala mais alto’... Há os que priorizam obter estabilidade financeira: Não se preocupar com dinheiro no futuro; Sustentar a família; Sair da situação financeira precária. “cansei da degustação do prazer” (H) Outros priorizam obter a realização e prazer: Fazer o que gostam da melhor forma; Executar muito bem o que fazem. “fico mais feliz e com energia quando faço o que gosto”(M) Mas muitos hoje priorizam obter boa qualidade de vida e tempo livre “Quero ganhar bem e fazer o que gosto, mas sem qualidade de vida nada disso adianta”(M) “quero poder curtir a vida (H) Há os que colocam a frente status e reconhecimentosocial, familiar “Quero ser importante”(H) “Quero que meus filhos tenham orgulho de mim”(H) “quero que minha família veja que venci”(M) Maior presença entra amostra 12 Tendências e Desafios Futuros GERAÇÕES SAINDO E ENTRANDO NO MERCADO; DIVERSIDADE NA GESTÃO DE PESSOAS; IMPACTO DA TECNOLOGIA NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO; MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS NA RELAÇÃO COM O TRABALHO; FALÊNCIA DOS MODISMOS E NECESSIDADE DE CRIATIVIDADE NA GESTÃO DE PESSOAS. 13 Conceitos Básicos de Gestão de Pessoas e Avaliação 14 Conceito de Competência Conhecimentos Habilidades Atitudes CAPACIDADES INPUTS OUTPUTS Contribuição Agregação de Valor MOBILIZAÇÃO DAS CAPACIDADES 15 Sistema de Gestão por Competências GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO NÍVEL ESPECÍFICO DE COMPLEXIDADE DE ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES REQUISITOS DE ACESSO Níveis de Agregação de Valor COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS ESPAÇOS OCUPACIONAIS 16 Variáveis Diferenciadoras Eixo de Desenvolvimento Nível de Atuação Estratégica Abrangência da Atuação Internacional Escopo de Responsabilidade Nível de Estruturação das Atividades Tratamento da Informação Organização Baixo nível de padronização, estruturação e rotina Decide / Responde VI V IV Nacional Regional Analisa e Recomenda Unidade de negócio Área II Operacional Local Atividades Alto nível de autonomia Participa da decisão Tática III I Várias unidades de negócio Autonomia e Grau de Supervisão Alto nível de padronização, estruturação e rotina Sistematiza / Organiza Baixo nível de autonomia Coleta Baixo nível de autonomia 17 Sistema de Gestão por Competências Remuneração Remuneração Níveis de Agregação de Valor 18 Conceitos Básicos do Novo Modelo COMPETÊNCIA INPUTS OUTPUTS Conhecimentos Habilidades Atitudes GESTÃO DE CARREIRA Entrega Agregação de Valor NÍVEL ESPECÍFICO DE AGREGAÇÃO DE VALOR COMPLEXIDADE DE Níveis de Complexidade de $ ATRIBUIÇÕES E Atribuições e Responsabilidades RESPONSABILIDADES REQUISITOS DE Níveis de Agregação de Valor Níveis de Agregação de Valor ACESSO Competências Individuais Níveis de Agregação de Valor COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS ESPAÇO OCUPACIONAL Necessidades da Organização Competências Individuais ESPAÇO OCUPACIONAL NA ORGANIZAÇÃO ESPAÇOS OCUPACIONAIS e Coletivas 19 Conjunto de Capacidades Integração Entre Capacidade e Complexidade Aborrecimento Frustração Ansiedade Ansiedade Medo Perplexidade Escala de Desafios (Competências) Fonte: Stamp (1989) Adaptada 20 Processo de Avaliação 21 Avaliação de Desempenho • adesão aos valores organizacionais • relacionamento interpessoal • atitude diante do trabalho DESENVOLVIMENTO remuneração fixa RESULTADO COMPORTAMENTO remuneração variável não é recomendável remuneração associada a comportamento Instâncias de Avaliação Primeira Instância de Avaliação Avaliação direta pelo gestor da pessoa contra parâmetros: avaliação absoluta – O principal objetivo é o desenvolvimento da pessoa. Segunda Instância de Avaliação Avaliação por colegiado, onde a pessoa é comparada com outras pessoas: avaliação relativa – O principal objetivo é tomar decisões sobre a pessoa quanto a remuneração, carreira, desenvolvimento ou movimentação. 23 Avaliação por Múltiplas Fontes Chefe/ Gestor Clientes Avaliado Pares Subordinados 24 Atividade 1 Qual é o seu maior desafio na implantação ou no aprimoramento do sistema de avaliação de desempenho em sua organização? 25 Avaliação do Desenvolvimento, Performance, Comportamento e Potencial 26 DESENVOLVIMENTO 27 Exemplo de Níveis de Complexidade Conjunto de Capacidades Eixo Gerencial Aborrecimento Frustração Ansiedade Perplexidade COMPETÊNCIA: ORIENTAÇÃO PARA RESULTADOS N4 Estabelece os resultados de longo prazo esperados para a unidade que administra, influenciando na definição daqueles esperados para a organização como um todo. N3 Responde pela definição de parâmetros e práticas de análise de resultados da área que gerencia para apoiar os processos decisórios da organização. N2 Estabelece metas e objetivos táticos, para a área sob sua responsabilidade, tomando por base os objetivos de resultados definidos para a unidade. N1 Planeja, administra e controla recursos, respondendo pela sua utilização, bem como pelo cumprimento de prazos de projetos sob sua responsabilidade. Escala de Desafios 28 Capacidades Associadas aos Níveis de Complexidade Conjunto de Capacidades Eixo Gerencial Formação e Experiência Conjunto de Conhecimentos Tendências Econômicas e Políticas – Aborrecimento Frustração Ansiedade Perplexidade N4 Superior Completo Brasil e Mundo MBA Sistema Financeiro - Brasil e Mundo 07 anos como gestor Gestão Estratégica da Informação N3 Processo de Planejamento – Business Plan Superior Completo Sistemas de Informação Corporativos MBA em curso 05 anos como gestor Medidas de Desempenho N2 Conhecimentos e ferramentas de Análise de Superior Completo e Problemas Conhecimentos e ferramentas de Especialização Planejamento e Gestão de Projetos 03 anos como gestor Conhecimentos associados a sua Área de especialidade N1 Superior Completo Conhecimentos e ferramentas de 01 ano como gestor ou Gestão de Projetos último nível do eixo Conhecimentos associados a sua área de especialidade profissional Escala de Desafios 29 Ferramenta de Avaliação Avalia-se a pessoa quanto aos parâmetros definidos em seu nível de complexidade. CONJUNTO DE CAPACIDADES Representam a entrega esperada para cada competência - o quê cada um pode agregar ao negócio/ área considerando seu papel na organização (níveis de complexidade). A Atende =2 S A 2,25 A =3 B 1,5 D S Supera Nível X 3 0,75 D =1 Em Desenvolv. NA Não atende =0 C D NA COMPETÊNCIAS: ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES Avaliação: Nível X Capacidades Representam o conjunto de conhecimentos e experiência exigidos e esperados em cada um dos níveis de complexidade. Tem caráter cumulativo. Podem ser gerais válidos para o nível como um todo ou específicos por área funcional. 0 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S Competências 30 3 Eixos de Carreira e Níveis de Complexidade Eixo Gerencial N3 N2 N1 Produção e Transmissão Nível Superior Nível Superior N4 N3 Nível Médio N2 N4 N1 Planejamento, Projetos e Obras N4 Nível Superior N4 N3 Nível Médio N2 N4 N2 N1 N3 N1 N3 N2 Suporte ao Negócio N3 Nível Médio N3 N2 N2 N1 N1 N1 Nível Fundamental N1 31 Competências por Trajetória de Desenvolvimento SUPERIOR Produção e Transmissão MÉDIO Planejamento, Projetos e Obras • Comunicação Eficaz • Gestão de Projetos • Multifuncionalidade • Orientação para e Flexibilidade Clientes • Análise de Problemas • Antecipação e e Tomada de Decisão Adaptação à • Planejamento Mudança e Organização Suporte ao Negócio • Multifuncionalidade e Flexibilidade • Análise de Problemas e Tomada de Decisão • Planejamento e Organização Produção e Transmissão Planejamento Projetos e Obras • Comunicação Eficaz • Multifuncionalidade e Flexibilidade • Análise de Problemas e Tomada de Decisão • Planejamento e Organização • Gestão de Projetos • Orientação para Clientes • Antecipação e Adaptação à Mudança • Negociação Suporte ao Negócio • Multifuncionalidad e e Flexibilidade • Planejamento e Organização Competências Comuns para Nível Superior • Visão Sistêmica e de Mercado • Negociação Competências Comuns a Todas as Trajetórias • Aprendizagem e Auto-desenvolvimento • Orientação para Qualidade e Resultados • Aprimoramento de Processos e Inovação • Trabalho em Equipe 32 Modelo de Carreiras Furnas DE: 03 Planos de Cargos com 176 Cargos no Total PARA: 01 cargo - Nível Superior: • Profissional de nível superior 02 cargos - Nível Médio: 4 Cargos Amplos • Profissional de nível médio técnico • Profissional de nível médio 01 cargo - Nível Fundamental: • Profissional de nível fundamental 33 Carreiras em cargos amplos Profissional de Nível Superior Profissional de Nível Médio Técnico N4 N4 Profissional de Nível Médio N3 N3 N3 Profissional de Nível Fundamental N2 N2 N2 N1 N1 N2 N1 N1 34 Modelo de Carreiras Furnas Cargo único: “profissional de nível superior” Nível Superior Trajetórias de Desenvolvimento Produção e Transmissão Planejamento, Projetos e Obras Suporte ao Negócio Processos de negócios existentes em Furnas 35 Visão Geral do Sistema Cargo: Profissional de Nível Médio A:Requisitos Gerais Formação Experiência e Microinformática B: Conhecimentos Gerais C: Capacidades/ Habilidades (vinculadas aos processos) Nível de Complexidade N3 Nível 2 N1 A 2,25 1,5 NA D N2 Requisitos S 3 0,75 0 NA D S 0 0,75 1,5 A 2,25 3 Atribuições e Responsabilidades Atribuições e Responsabilidades (competências) 36 Trajetórias de Desenvolvimento e Requisitos de Acesso REQUISITOS ACESSO Profissional de Nível Superior Formação Experiência N4 Graduação com Pós Graduação 6 anos Nível anterior Intermediário em Informática N3 Graduação com Pós Graduação 5 anos Nível anterior Intermediário em Informática N2 Graduação com Extensão 4 anos Nível anterior Intermediário em Informática N1 Graduação Não é Necessária Básico em Informática Informática 37 Trajetórias de Desenvolvimento e Requisitos de Acesso REQUISITOS ACESSO Profissional de Nível Médio Técnico Formação Experiência N4 Ensino Médio Técnico 6 anos Nível anterior Intermediário em Informática N3 Ensino Médio Técnico 5 anos Nível anterior Intermediário em Informática N2 Ensino Médio Técnico 4 anos Nível anterior Intermediário em Informática N1 Ensino Médio Técnico Não é Necessária Básico em Informática Informática 38 Trajetórias de Desenvolvimento e Requisitos de Acesso REQUISITOS ACESSO Profissional de Nível Médio Formação Experiência N3 Ensino Médio 5 anos Nível anterior Básico em Informática N2 Ensino Médio 4 anos Nível anterior Básico em Informática N1 Ensino Médio Não é Necessária Básico em Informática Informática 39 Processos por Eixo - Planejamento, Projetos e Obras PROCESSOS Nível Superior Nível Médio Técnico Planejamento Obras Projetos Pesquisas e Ensaios Meio Ambiente Consultoria e Serviços Externos 40 Processos por Eixo - Produção e Transmissão PROCESSOS Nível Superior Nível Médio Técnico Nível Fundamental Apoio à Operação e Testes Manutenção Eletromecânica e Eletroeletrônica Operação 41 Processos por Eixo - Suporte ao Negócio PROCESSOS Nível Superior Nível Médio Nível Fundamental Comunicação Social Auditoria Jurídico Responsabilidade Social Qualidade Contabilidade e Finanças Administração e Desenvolvimento de Pessoas Suprimento e Compras Saúde e Segurança do Trabalho Tecnologia da Informação Administrativo e Infra-Estrutura Logística 42 Exemplo das Dimensões de Avaliação do Profissional Atribuições e Responsabilidades Cargo: Profissional de Nível Médio Técnico Processo: Operação Trajetória Produção e Transmissão Exemplo: Orientação para Qualidade e Resultados • Busca atingir resultados em situações de trabalho que requerem a intervenção técnica nos equipamentos relacionados as suas atividades. • É orientado por resultados na execução de atividades que requerem o uso de conhecimentos técnicos específicos. • Age de forma a viabilizar o melhor nível de qualidade técnica, visando a redução de desperdícios e a otimização dos recursos utilizados nas atividades sob sua responsabilidade. • Analisa questões técnicas rotineiras seguindo procedimentos preestabelecidos, levantando causas de ocorrências indesejáveis que possam interferir na obtenção dos padrões desejados do Sistema de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Requisitos Gerais Formação N2 Ensino Médio Técnico Experiência Microinformática 4 anos nível anterior intermediário em informática Conhecimentos gerais Conhecimentos de Furnas Conhecimentos básicos do segmento energético Educação Ambiental e Segurança do Trabalho Conhecimento dos objetivos anuais da área Inglês Básico Capacidades Técnicas Processo: Operação HSE Capacidade de operar e inspecionar os diversos equipamentos e instalações da Usina e das Subestações segundo limites da operação. Capacidade de conferir e realizar ordens de manobras. Capacidade de compartilhar as manobras de operação com outras áreas. 43 Ferramenta de Avaliação - Exemplo NÍVEL 1 - Eixo Produção e Transmissão – Nível Médio COMPETÊNCIAS Orientação para Qualidade e Resultados Trabalho em Equipe Comunicação Eficaz Aprimoramento de Processos/ Inovação ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES Obtém resultados em situações de trabalho que requerem conhecimentos e intervenções específicas em máquinas/ sistemas, sob acompanhamento. Coopera como membro efetivo de uma equipe, colocando as metas desta acima de seus interesses individuais, de modo a conduzir as atividades sob sua responsabilidade de forma alinhada com os objetivos coletivos. Comunica-se de forma clara, simples, objetiva e direta, usando uma linguagem adequada às pessoas com as quais se relaciona para o desenvolvimento de suas atividades. AVALIAÇÃO NA (0) D (1) Análise de Realiza análises simples em assuntos relacionados a atividades que exigem a aplicação de conhecimentos técnicos, regras e Problemas e Tomada de Decisão procedimentos definidos, sob supervisão. Total = (0+2+4+3) = 9 Média = (9/6) = 1,5 S X X X X Sugere o aprimoramento e implementa soluções simples em questões operacionais do processo em que atua. Multifuncionalida Realiza atividades diversas relacionadas ao processo em que atua, capacidade de adaptação frente a situações não de e Flexibilidade demonstrando previstas. A (2) (3) X X 0 2 4 3 44 Ferramenta de Avaliação - Exemplo Eixo Produção e Transmissão – Nível Médio NÍVEL 1 REQUISITOS E CAPACIDADES Avaliação NA (0) FORMAÇÃO • Ensino Médio Técnico INFORMÁTICA • Conhecimento Básico REQUISITOS CONHECIMENTOS GERAIS CAPACIDADES TÉCNICAS Conhecimentos de Furnas Conhecimentos básicos do segmento energético Educação Ambiental e Segurança do Trabalho Conhecimento dos objetivos anuais da área Inglês Básico Capacidade de auxiliar na operação e inspeção dos diversos equipamentos e instalações da Usina e das Subestações segundo limites da operação. Capacidade de acompanhar a realização das ordens de manobras. Capacidade de fazer leituras e preencher formulários de controle do sistema de equipamentos. D (1) A (2) S (3) X X X X X X Média =1,5 45 Ferramenta de Avaliação Matriz de Análise - Exemplo Área X 3 B 1,5 D C 0,75 D NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S atribuições e responsabilidades 1,5 0,75 NA 0 0 A Requisitos de Acesso A 2,25 2,25 D S A NA Requisitos de Acesso S Divisão X 3 3 0 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S 3 atribuições e responsabilidades NA - Não Atende D - Em Desenvolvimento A - Atende S - Supera 46 Análise resultado do processo por meio de matriz de avaliação 20 Supera Em desenvolvimento Atende 15 7,5 Reavaliar a área ou posição de atuação e analisar dificuldades em relação a sua liderança e relacionamento interpessoal Requer orientação do líder quanto as suas expectativas de entrega. Requer diálogo sobre expectativas em relação a entrega e priorizar complementação técnica necessária Requer ação para atender os requisitos de técnicos e diálogo com o líder sobre as expectativas de entrega 2,5 Recomenda-se tratar o caso com urgência Não Atende ADEQUADO ADEQUADO 2,5 MUDANÇA •Requer orientação do líder • Preparado para assumir visando avançar entrega uma posição mais das competências desafiadora. •Analisar oferecimento de • Indicação de sucessão. atribuições mais complexas. Requer ação imediata para aprimorar os requisitos de acesso e diálogo com o líder sobre as expectativas de entrega. CRÍTICO CRÍTICO Não Atende REQUISITOS E CAPACIDADES PARCIALMENTE PARCIALMENTE ADEQUADO ADEQUADO ALERTA ALERTA 7,5 Em Desenvolvimento Preparar o profissional para assumir novas posições e desafios no futuro próximo. Investir em capacitação técnica para assumir novas posições no futuro próximo Desenvolver ações para aprimorar necessidades técnicas Desenvolver ações imediatas para cobrir necessidades técnicas Requer prioridade para equilibrar as necessidades técnicas exigidas para a sua posição Atende 15 Supera 20 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 47 Matriz De Análise/Avaliação - Exemplo 3,0 PARCIALMENTE ADEQUADO Supera ALERTA Atende Requer orientação do líder quanto as suas expectativas de entrega MUDANÇA •Requer orientação do líder visando avançar na entrega das competências •Analisar possibilidade de oferecer atribuições mais complexas • Preparado para assumir um Programa mais desafiador • Indicação de sucessão Preparar o profissional para assumir novos programas e desafios no futuro próximo Investir em capacitação técnica para assumir novos programas no futuro próximo Em Desenvolvimento 1,5 Não Atende REQUISITOS de ACESSO 2,25 Reavaliar a área ou Programa de atuação e analisar dificuldades em relação a sua liderança e relacionamento interpessoal ADEQUADO Requer diálogo sobre expectativas em relação a entrega e priorizar complementação técnica necessária 0,75 CRÍTICO Recomenda-se tratar o caso com urgência Não Atende Requer ação para atender os requisitos técnicos e diálogo com o líder sobre as expectativas de entrega Requer ação imediata para aprimorar os requisitos técnicos e diálogo com o líder sobre as expectativas de entrega 0,75 1,5 Em Desenvolvimento Desenvolver ações para aprimorar necessidades técnicas Desenvolver ações imediatas para cobrir necessidades técnicas Requer prioridade para equilibrar as necessidades técnicas exigidas para o seu Programa Atende 2,25 Supera 3,0 ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS 48 VI I S NA S A 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S 3 Atribuições e Responsabilidades 1,5 Pessoas que devem ser foco de ações de desenvolvimento NA 0,75 S 3 0 0 2,25 A 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S 3 Atribuições e Responsabilidades 1,5 D II Nível II 0,75 2,25 Pessoas preparadas para o próximo nível 0,75 NA III Conhecimentos ou Capacidades IV 1,5 D Conhecimentos ou Capacidades V Nível III 3 2,25 A Eixo Nível IV 3 D Conhecimentos ou Capacidades Planejamento da Gestão 0 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S 3 Atribuições e Responsabilidades 49 Resultados da Avaliação PERMITEM IDENTIFICAR NECESSIDADES DE AÇÕES E A TOMADA DE DECISÕES EM GESTÃO DE PESSOAS AVALIAÇÃO GERA Avaliação do Desempenho Eixo Engenharia 3 Treinamento e Desenvolvimento Percentual por Ponto da Escala A 2,25 D 1,5 0,75 0 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S 3 100% 10% 80% 60% 50% 40% 20% 0% Carreira GESTÃO DE PESSOAS POR Sucessão COMPETÊNCIAS S Análise por Competência NA Conhecimentos ou Capacidades RESULTADOS Alocação 30% 10% Remuneração Recrutamento e Seleção Competência X Não Atende Em Desenvolvimento Atende Supera Atribuições e Responsabilidades VISUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DO QUADRO DE PROFISSIONAIS 50 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS VALOR AGREGADO Desenvolvimento Aumento na Capacidade de Performance Disposição / Vontade e Condições para Entregar Agregar Valor Permanente Novo Patamar de Contribuição Patrimônio Pessoal Acompanhamento Predominantemente Individual Patamares Remuneratórios Predominantemente Fixa Circunstancial Depende de Fatores Externos Patrimônio da Empresa Acompanhamento Predominantemente Coletivo Patamares Circunstanciais Predominantemente Variável 51 PERFORMANCE 52 Processo de Estabelecimento de Metas AVALIAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE METAS Gestor Organização Gestor + Colaboradores Define seus macro objetivos, valores e estratégias Estabelece montante a ser distribuído a título de remuneração variável A partir dos objetivos da organização negocia metas para sua Unidade e as quebra em metas menores, para grupos ou indivíduos de sua equipe R.H. Negociam as metas, os critérios e os indicadores de desempenho a serem avaliados. Estabelecem fatores críticos de sucesso, planos de ação e os recursos necessários. Gestor + Colaboradores Acompanha o processo, sistematiza avaliações e distribui resultados $ Acompanham a realização dos planos de ação, resultados obtidos, incidentes críticos e trocam feedback 53 Balanced Scorecard Finanças “Para sermos bem-sucedidos financeiramente, como deveríamos ser vistos pelos nossos acionistas?” Processos Internos Cliente “Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?” “Para satisfazermos nossos acionistas e clientes, em que processos de negócios devemos alcançar a excelência?” Visão e Estratégia Aprendizado e Crescimento “Para alcançarmos nossa visão, como sustentaremos nossa capacidade de mudar e melhorar?” Obs: Para todas as ações estabelecidas é preciso identificar claramente os objetivos, os indicadores de sucesso, as metas e as iniciativas. Adaptado de: Robert S. Kaplan e David P. Norton, “A Estratégia em Ação”, 1997. 54 COMPORTAMENTO 55 Análise Comportamental Objetivo: Identificar alinhamento com comportamentos que a organização quer estimular e que traduzem seus valores • Uso de questionários de avaliação e auto-avaliação • Possível aplicação por múltiplas fontes • Devolução na forma de relatórios de feedback Natureza dos comportamentos a serem avaliados: • adesão aos valores organizacionais; •relacionamento interpessoal; • atitude diante do trabalho. 56 Chefe/ Gestor Objetivo e Operacionalização Pares Revisão Instrumento de Avaliação 360o Foco na análise de atitudes/ posturas / comportamentos; Objetivo: melhorar autopercepção e estimular revisão de postura quando necessário; Simplificação e aperfeiçoamento do instrumento existente; Aplicação expandida já em 2005, contemplando também supervisores. Avaliado Pares Subordinados Critérios • Exceto superior, garantir no mínimo 3 pessoas em cada recorte de avaliação; • Avaliadores que possuem relação de proximidade com avaliado; • Confidencialidade da avaliação individual processamento externo dos dados e, em caso onde o número de avaliadores em determinada categoria for menor que 3, agrupá-los; • O gestor imediato dará retorno ao avaliado a partir dos dados consolidados, juntamente com a avaliação de competências. • Processo a ser conduzido em paralelo a avaliação de competências. 57 Avaliação Comportamental - Fontes de Consulta Fonte de inspiração VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS Respeitamos as individualidades, valorizamos os talentos e desenvolvemos as pessoas, pois acreditamos que a capacidade de realização da empresa depende do potencial de transformação de seus colaboradores. V A L O R E S ESPÍRITO DE EQUIPE Incentivamos os esforços coletivos para obter os melhores resultados. Reconhecemos que o compartilhamento de conhecimentos potencializa o aprendizado, leva a decisões mais consistentes e induz ao maior comprometimento dos participantes. SUPERAÇÃO Persistimos na suplantação de obstáculos e metas com iniciativa e criatividade, visando obter desempenhos superiores para a perpetuação dos negócios. SENSO DE URGÊNCIA Atuamos, pronta e criteriosamente, para atender as necessidades e prioridades da empresa, colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas e sociedade. INTEGRIDADE Agimos com transparência, justiça, ética e responsabilidade nas inter-relações pessoais e em todas as ações voltadas ao negócio, ao meio ambiente e à sociedade. + Política da Qualidade + Posturas Gerenciais 58 Avaliação Comportamental: itens de avaliação e descrição Fonte de inspiração V A L O R VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS E S Atitudes / Posturas RESPEITO ÀS INDIVIDUALIDADES DESENVOLVIMENTO DEPESSOAS (princípio da qualidade: capacitação) Desdobra mento Descrição Respeita as diferenças Respeita as diferenças entre os profissionais, sejam elas de natureza cultural, religiosa ou política e zela pela preservação dos direitos individuais. Valoriza a Diversidade Valoriza a diversidade em sua equipe, tirando dela as condições para análises mais amplas e precisas. Estimula o Desenvolvi mento Estimula as pessoas com que interage para que se desenvolvam continuamente e cria as condições necessárias para que esse desenvolvimento possa ocorrer. Orienta o Desenvolvi mento Atua como orientador do desenvolvimento das pessoas de sua equipe, orientando quanto aos critérios definidos pela organização e sinalizando as possibilidades existentes. 59 Avaliação Comportamental: itens de avaliação e descrição Fonte de inspiração V A L O ESPÍRITO R DE EQUIPE E S Atitudes / Posturas Desdobra mento Descrição Agregador Reúne os componentes da equipe em torno de um objetivo comum. Positivo Mantém postura otimista, mesmo diante de dificuldades, contagiando a visão do grupo/equipe. Colaborativo Demonstra-se aberto e disposto a auxiliar ou ajudar o grupo, contribuindo/cooperando sempre que possível. Empático Sua postura, voltada ao respeito e à consideração em relação as pessoas, faz com que estas se identifiquem naturalmente com o avaliado. Flexível É aberto ao debate, respeitando a opinião dos outros e revendo sua opinião sempre que necessário. Conciliador Harmoniza clima de disputas, buscando aliar interesses diversos. ESPÍRITO DE EQUIPE 60 Avaliação Comportamental: itens de avaliação e descrição Fonte de inspiração V A L O SUPERA R ÇÃO E S Atitudes / Posturas SUPERAÇÃO / REALIZA ÇÃO MELHORIA CONTÍNUA (princípio da qualidade: melhoria contínua) Desdobra mento Descrição Realizador Atua com foco em realizações, canalizando esforços para o atingimento e superação dos objetivos e metas estabelecidos. Persistente Não desiste com facilidade, persistindo mesmo diante de dificuldades e obstáculos. Comprometido Demonstra-se comprometido e envolvido com a organização, com seu trabalho e com o grupo com o qual interage. Iniciativa Demonstra iniciativa em suas ações, identificando oportunidades antes dos outros e transformando-as em realizações. Velocidade Responde com agilidade e rapidez às situações, aproveitando as oportunidades e/ou resolvendo problemas antes que eles ganhem maiores proporções. Melhoria Contínua Percebe em cada situação de trabalho oportunidades de melhoria e aperfeiçoamento, de modo a alcançar, de forma incremental, a excelência. Criatividade Demonstra criatividade em suas ações, apresentando soluções únicas e inovadoras que agregam valor à organização. Orientado à Mudanças Apresenta postura positiva e não reativa a mudanças, orientando as pessoas com quem interage para que estas também assimilem com tranqüilidade as transformações da organização. 61 Avaliação Comportamental: itens de avaliação e descrição Fonte de inspiração SENSO DE URGÊN CIA Atitudes / Posturas SENSO DE URGÊN CIA V A L O R E S Desdobra mento Define prioridades Disciplina INTEGRI DADE INTEGRI DADE Descrição Estabelece prioridades para suas ações e para a equipe pela qual é responsável, considerando relevância e impactos para a organização e para aqueles com os quais interage. Administra adequadamente o tempo, demonstrando disciplina e concentração na realização de suas atividades. Integridade Compartilha e exercita os princípios e valores da organização, atuando eticamente no âmbito pessoal, organizacional, social e ambiental. Transparência Age de modo claro e transparente, não omitindo informações e deixando claras as intenções e motivos de suas ações e decisões. Senso de Justiça Suas decisões se baseiam em análises impessoais e criteriosas da situação, transmitindo àqueles com que interage sentimento de justiça e imparcialidade. 62 Avaliação Comportamental: itens de avaliação e descrição Fonte de inspiração Atitudes / Posturas Desdobra mento Mobilizador POSTURAS DE LIDERAN ÇA MOBILIZA ÇÃO (princípio da qualidade: liderança) ACESSIBILI DADE (princípio da qualidade: comunicação) EQUILÍBRIO EMOCIONAL Coach Abertura Descrição Estabelece ambiente motivador para as pessoas com quem trabalha, propiciando senso de propósito e esclarecendo o significado e a importância do trabalho a ser executado, contribuindo na implementação da política de gestão e no seu contínuo desenvolvimento e aprimoramento. Oferece continuamente feedback e orientação aos profissionais com quem se relaciona, de modo a propiciar o desenvolvimento e aprimoramento contínuos e o amadurecimento da relação profissional. Encontra-se acessível e aberto à feedback, criando ambiente propício para que os outros possam expressar suas opiniões e sugestões e estabelecendo canais de comunicação adequados aos processos da organização e a todas as partes interessadas. Receptivo Valoriza e estimula a participação e a manifestação de diversos pontos de vista e respeita as opiniões, considerando ser esta uma prática que propicia decisões mais seguras e consistentes. Equilíbrio Mantém postura equilibrada e controlada, mesmo sob pressão ou diante de situações conflituosas. 63 Avaliação Comportamental: itens de avaliação e descrição Fonte de inspiração Princípios Desdobra mento Cria Valor Cria Valor Age orientado para agregar valor a todos com quem interage, compreendendo clientes, colaboradores, fornecedores, acionistas e comunidade. Aspectos Legais Aspectos Legais Orienta-se pelas obrigações legais, normativas e demais requisitos relacionados às atividades da empresa Prevenção Prevenção Atua previamente aos potenciais perigos, riscos e impactos ambientais e sociais relacionados com as atividades da Organização. Outros Espírito Crítico POLÍTICA DA QUALIDADE OUTROS Descrição Analisa de maneira crítica situações e seu próprio trabalho, reconhecendo erros e aprendendo com a experiência. 64 Avaliação Comportamental: Escala de Avaliação Escala de Freqüência da Manifestação do Comportamento Apresenta Raramente o comportamento descrito Não Apresenta o comportamento descrito Apresenta o Comportamento descrito dentro do esperado Apresenta às vezes o comportamento descrito (freqüência moderada porém abaixo do esperado) É a referência/exemplo na aplicação do comportamento descrito 65 POTENCIAL 66 Aferição de Potencial Objetivo: Predizer a adequação futura do profissional a determinada situação ou objetivo de trabalho • Respaldar promoções - principalmente para nível gerencial. • Foco no Curto ou Longo Prazo • Critérios para estabelecer o potencial A PESSOA É OU ESTÁ POTENCIAL? 67 Indicadores de potencial Características pessoais=> equilíbrio resistente a pressões e frustrações fácil contato, comunicação clara e concisa revela força, dinamismo e agilidade confia em si e tem ambição saudável Consistência de resultados => garantia de entrega em situações dentro e fora de seu domínio em condições adversas em ambientes de maior complexidade Agilidade mental => capacidade de análise tem raciocínio e decisões rápidos e consistentes gosta de desafios e de resolver problemas faz projeções consistentes mesmo sem ter todos os dados no presente Capacidade criar => visão e realização de mudanças Fatores ponderação para Idade Expectativa de evolução Área de domínio: - técnica - comercial - gerencial - híbrida tem curiosidade “desenha o futuro melhor” e gera ações para realizar 68 CRITÉRIOS PARA POTENCIAL ESTABILIDADE EMOCIONAL DIANTE DE PRESSÃO TRÂNSITO ENTRE PARES DO SUPERIOR HIERÁRQUICO RESPEITO E REFERÊNCIA ENTRE PARES INVESTIMENTO EM SEU DESENVOLVIMENTO VELOCIDADE DE CRESCIMENTO ADESÃO AOS VALORES DA OXITENO CONSTRUÇÃO DE PARCERIAS INTERNAS E EXTERNAS DESENVOLVIMENTO DE SUBORDINADOS E PARES 69 Modelo de Eliot Jaques Níveis 4 3 2 1 Tempo 70 AVALIAÇÃO: PRINCIPAIS ASPECTOS 71 IMPORTÂNCIA Permite a padronização e clarificação dos objetivos da organização - reforça comportamentos alinhados às necessidades da organização Possibilita feedback negociação com equipe estruturado - instrumentaliza gestores na Orienta a estruturação de ações de desenvolvimento - em aspectos críticos para a organização Oferece uma visão mais ampla e apurada do quadro de profissionais Auxilia na seleção de candidatos a movimentações de carreira - possibilita a valorização e reconhecimento dos profissionais Subsidia decisões de movimentação salarial Documenta e dá suporte a decisões organizacionais Subsidia decisões gerenciais 72 PROBLEMAS USUAIS Falta de comprometimento/credibilidade (instrumento de R.H.) preenchimento na última hora e com descaso desconfiança quanto a validade do instrumental/metodologia/aplicação prática tira o foco dos gestores de suas atribuições principais falta de preparo/insegurança na condução das entrevistas de avaliação Fragilização do avaliador (juiz) e desmoralização dos empregados Foco no indivíduo e não em grupos 73 PROBLEMAS USUAIS Alimenta resultados imediatistas Subjetividade dos fatores avaliados - ausência de uma visão comum Tendência à superavaliação dos profissionais ou à não diferenciação Utilização como instrumento de ‘caça às bruxas’ Não cobre todos os aspectos capazes de influenciar no desempenho Esteriótipos/preconceitos: uma característica do avaliado influencia em sua avaliação como um todo 74 Atividade 2 • Em subgrupos, cada participante deve descrever o modelo de gestão/ avaliação de desempenho praticado na empresa em que trabalha ou trabalhou (20 minutos). • Cada subgrupo deve escolher ao menos um dos casos para apresentação. • Na apresentação dos modelos, os grupos devem destacar e comparar: – – – – – – Objetivos e usos dos dados da avaliação; Como é o processo e qual(is) o(s) método(s) utilizado(s); Públicos: abrangência e diferenças entre os públicos; Aderência da Política e Instrumentos com Valores e Estratégia; Adesão dos gestores (alta administração e outros níveis); Aspectos positivos e principais necessidades de melhoria. 75 Formas Colegiadas de Decisão 76 9 Box = Avaliação em Comitê ex 1 77 9 Box = Avaliação em Comitê ex 2 Evolução vertical de no mínimo 2 passos 3 6 9 Evolução vertical de 1 passo 2 5 8 Sem evolução Perspectiva de evolução (a ser definida pelo comitê da UN em função das ponderações da avaliação de potencial) 1 4 7 Abaixo do esperado Dentro do Esperado Acima do esperado Desempenho (a ser definido pelo comitê da UN em função das avaliações SDV e do atingimento de resultados) Maio | 2008 78 Plano Individual de Desenvolvimento Observar os seguintes aspectos na construção de planos de desenvolvimento: • • • • • • • Objetivos de desenvolvimento com vistas a assumir responsabilidades de maior complexidade; A avaliação e as ações de desenvolvimento efetuadas com vistas aos desafios futuros da pessoa; Ações de desenvolvimento que permitam ter uma visão mais ampla do negócio e maior exposição na empresa e junto a parceiros estratégicos do negócio; Ações que possam ampliar a rede de relacionamento da pessoa e sua multiplicação para a equipe e/ou área como um todo; Buscar orientação para trabalhar os pontos mais importantes para alcançar os seus objetivos de carreira; Processo inclusivo envolvendo todas as pessoas dispostas a se desenvolverem; Ações de desenvolvimento que incluam exposição a situações diferenciadas de trabalho. 79 Atividade 3 Em uma realidade onde a pessoa tem duplo reporte: um funcional e outro para um gerente responsável por projetos, quem deve efetuar as avaliações de desenvolvimento, de performance e comportamental? 80 Ações Gerenciais Decorrentes da Avaliação 81 Objetivos e Finalidades • Orientar o desenvolvimento das pessoas; • Embasar as decisões sobre as pessoas: movimentação, carreira, promoções etc; • Reforçar direcionamento estratégico, cultura e estilo de gestão exemplo: meritocracia; • Oferecer um histórico profissionais dos e para os servidores; • Criar condições concretas e objetivas para um diálogo entre chefe e subordinado; • Oferecer suporte para o processo sucessório e para a preparação de lideranças. 82 Estudo do Caso de Avaliação da Universidade de São Paulo (USP) 83 84 Estrutura da Carreira Hoje: Nova Carreira: 85 NÍVEIS DA CARREIRA GRUPO SUPERIOR 10 S5 9 S4 8 S3 7 S2 T5 6 S1 T4 GRUPO TÉCNICO GRUPO BÁSICO 5 T3 B5 4 T2 B4 3 T1 B3 2 B2 1 B1 86 Níveis de Complexidade NÍVEL RESUMO DA COMPLEXIDADE 4 Executa atividades seguindo rotinas Solicita orientações, e eventualmente chefia e interage com os funcionários suas atividades. Eventualmente atua serviços rotineiros e pré-definidos. predeterminadas pela chefia imediata. sugere melhorias em suas atividades, à que executam trabalhos relacionados às supervisionando equipes que executam 3 Executa atividades especificas, de apoio operacional, documental e/ou administrativo, típicas de sua área de atuação, que exijam qualificação e experiência para o estabelecimento de rotinas e sob supervisão. 2 Auxilia a área em que atua, executando atividades específicas, segundo rotinas previamente definidas, sob orientação constante. (colabora com os técnicos de sua área de atuação na execução de seus serviços) 1 Executa atividades auxiliares, de sua área e outras tarefas correlatas, conforme orientação recebida do superior imediato. 87 Níveis de Complexidade (continuação) NÍVEL RESUMO DA COMPLEXIDADE 7 Realiza, de forma reflexiva, atividades do setor, incluindo as a serem estruturadas, orientando-se pelas metas estabelecidas pela chefia imediata. Propõe à chefia melhorias de execução das atividades sob sua responsabilidade, considerando os impactos nos setores de interface. Interage com a equipe para garantir atuação integrada e busca de objetivos comuns. 6 Executa atividades estruturadas, seguindo os padrões adotados no setor em que atua. Sugere critérios para a organização e sistematização das informações necessárias e para atividades desenvolvidas no setor, com foco no desenvolvimento eficiente de suas atividades e da equipe em que atua. 5 Executa atividades seguindo normas e padrões predeterminados pela chefia imediata. Sugere melhorias/soluções relacionadas à execução de suas atividades. Coleta e organiza informações necessárias para a realização das atividades da equipe em que atua. 88 Níveis de Complexidade (continuação) NÍVEL RESUMO DA COMPLEXIDADE 10 Coordena projetos/processos, considerando a interface com outros processos/projetos e sendo referencia dentro e fora da Universidade em sua área de conhecimento. Participa do planejamento e do processo decisório sobre mudanças nas atividades e nos processos adotados na área em que atua, analisando o impacto na Universidade, considerando o presente e o futuro da Instituição. Coordena equipes multidisciplinares/interinstitucionais. 9 Participa da estruturação de atividades, considerando os impactos em sua própria equipe/setor e em outras equipes/áreas. Influencia a definição conceitual dos processos e atua considerando as interfaces com outros processos/projetos. Participa do planejamento das atividades e da utilização dos recursos na área em que atua, analisando o impacto no macroprocesso do qual faz parte. Coordena equipes funcionalmente e tecnicamente. 8 Realiza atividades com autonomia. Participa e sugere melhorias na estruturação de atividades, procedimentos e rotinas que seguem padrões adotados na área e que promovem impacto nos processos/áreas relacionados. Orienta outros profissionais em estágios anteriores. 89 TABELA SALARIAL Intervalos horizontais Níveis de Complexidade Graus Grupos A B C D 1 1.536,90 1.659,85 1.792,64 1.936,05 B1 2 2.090,93 2.258,20 2.438,86 2.633,97 B2 3 2.792,01 2.959,53 3.137,10 3.325,33 T1 B3 4 3.524,85 3.736,34 3.960,52 4.198,15 T2 B4 5 4.450,04 4.717,04 5.000,06 5.300,06 T3 B5 6 5.250,06 5.512,56 5.788,19 6.077,60 S1 T4 7 6.077,60 6.381,48 6.700,55 7.035,58 S2 T5 8 7.035,58 7.387,36 7.756,73 8.144,57 S3 9 8.144,57 8.551,80 8.979,39 9.428,36 S4 10 9.428,36 9.899,78 10.394,77 10.914,51 S5 8% 6% 5% 90 TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ATUAL/NOVA Intervalos horizontais Níveis de Complexidade 1 8% 6% 5% Graus Grupos A B C D Básico I-G a I K Básico II-F, II- Básico II-H, II-I, Básico II-J e IIIe Básico II-A a G, III-A e III-B III-C e III-D E II-E 2 Básico II-K, III-F e III-G 3 Técnico I-A a I-J Técnico I-K e e II-A a II-D II-E B1 Básico III-I e IIIJ Básico III-K Técnico II-F e III-A Técnico II-G e III-B T1 B3 4 Técnico II-H e Técnico II-I, IIJ, Técnico II-K e III-C III-D e III-E III-F Técnico III-G T2 B4 5 Técnico III-H T3 B5 Básico III-H Técnico III-I B2 Técnico III-J e Técnico III-K 6 Superior I-A a I-I Superior I-J, II- Superior I-K, II- Superior II-G e e II-A a II-D E e III-A F e III-B Superior III-C S1 T4 7 Superior II-H e Superior II-I e Superior II-J e III-D III-E Superior III-F S2 T5 8 Superior II-K e III-G III-H S3 9 Superior III-J Superior III-K 10 Superior III-I S4 S5 91 92 Movimentação na Carreira S5 S4 S3 S2 T5 S1 T4 T3 B5 T2 B4 T1 B3 B2 B1 93 Movimentação na Carreira Definição de percentual geral e por Unidade DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO Comissões da Carreira (técnica e deliberativa) definem DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS GERAIS DE MOVIMENTAÇÃO DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE MOVIMENTAÇÃO Comitê da Unidade/Órgão recomenda com base no orçamento e critérios gerais e específicos e CTA ou equivalente aprova e implementa. MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL AUDITORIA Comitê da Unidade/Órgão define DRH 94 Movimentação na Carreira T1 A B 95 Movimentação na Carreira T2 T1 96 Movimentação na Carreira Quando da abertura, na Unidade/Órgão, de posição no nível de complexidade superior, podendo concorrer para a progressão os servidores que estiverem no nível de complexidade imediatamente inferior, de acordo com regulamentação a ser baixada. Por solicitação do funcionário que atenda aos requisitos do nível de complexidade imediatamente superior. 97 98 Requisitos de Acesso NÍVEIS 3 2 1 B3 GRUPO BÁSICO TÉCNICO T1 - 15 anos de experiência -Atualização (90 horas) e 9 anos de experiência - Atualização (180 horas) e 7 anos de experiênica - Ensino Médio - Permanência mínima: 3 anos B2 B1 - 9 anos de experiência - Atualização (90 horas) e 3 anos de experiência - Ensino Fundamental - Permanência mínima: 3 anos o MÍNIMO EXIGIDO Outros Requisitos de acesso SUPERIOR o o o o Tempo: 2 anos em o Tempo: 2 anos o Tempo Step: 2 cada nível em cada nível anos em cada Ensino o Ensino Médio nível Fundamental o Graduação Idioma: Língua estrangeira necessária de interesse da área. Conhecimentos de informática: de acordo com as necessidades da área Profissões regulamentas: registro em órgãos fiscalizadores. 99 Requisitos de Acesso (continuação) NÍVEIS GRUPO 6 5 4 T4 B5 B4 T3 T2 BÁSICO TÉCNICO SUPERIOR - 21 anos de experiência -Atualização (180 horas) e -Graduação 15 anos de experiência - Permanência mínima - Atualização (180 horas) de 3 anos e 7 anos de experiência S1 -27 anos de experiência - Atualização (180) horas e 21 anos de experiência - Ensino Médio e 18 anos de experiência - 15 anos de experiência -Atualização (90 horas) e 9 anos de experiência - Atualização (180 horas) e 7 anos de experiência - 21 anos de experiência -Atualização (180 horas) e 15 anos de experiência - Ensino Médio e 11 anos de experiência - 9 anos de experiência - Atualização (90 horas) e 3 anos de experiência 100 Requisitos de Acesso (continuação) NÍVEIS GRUPO BÁSICO 10 S5 9 S4 8 7 S3 T5 S2 TÉCNICO SUPERIOR -27 anos de experiência - Atualização (180) horas e 21 anos de experiência - Especialização (mínimo de 360h) e 18 anos de experiência - 21 anos de experiência -Atualização (180 horas) e 15 anos de experiência - Especialização (360) horas e 11 anos de experiência - 15 anos de experiência -Atualização (90 horas) e 9 anos de experiência - Atualização (180 horas) e 7 anos de experiência -27 anos de experiência - 9 anos de experiência - Atualização (180 horas) - Atualização (90 horas) e 3 e 21 anos de experiência anos de experiência - Graduação e 18 anos de experiência 101 Competências Dimensões Competências Visão sistêmica Gestão do conhecimento organizacional Gestão do conhecimento técnico Estruturação Responsabilidade socioambiental Tomada de decisão Inovação Gestão de processos e projetos Orientação estratégica Orientação Orientação para resultado Orientação para qualidade Gestão de pessoas Interação Trabalho em equipe Liderança com espírito de equipe 102 Conhecimentos Complementares (legenda) LEGENDA PARA DEFINIÇÀO DA EXIGÊNCIA DOS CONHECIMENTOS NOS NÍVEIS: Duas possibilidades: - demonstra ter noções do conhecimento em questão BÁSICO (treinamento mínimo) ou de possuir o conhecimento em consolidação, necessitando de orientação de profissionais mais experientes. PROFICIENTE É o nível suficiente para que o colaborador possa utilizar o conhecimento em suas atividades cotidianas, com independência. AVANÇADO Demonstra possuir profundidade no conhecimento, o que lhe confere a possibilidade de realização de melhorias/ inovações nos processos. É referência no conhecimento em questão para outros profissionais/ meio REFERÊNCIA profissional externo, não só no momento atual quanto em suas tendências e “estado da arte". Pode aplicar-se a um pequeno número de pessoas na organização, ou eventualmente, não aplica. 103 Conhecimentos Complementares Níveis Conhecimentos Complementares Conhecimen -tos da USP: histórico, estrutura organizacional, missão e valores, objetivos estratégicos, regimento, padrões. processos. Conhecimentos sobre a Unidade/ Órgão Principais procedimentos da Instituição relacionados a sua atividade Regulamentação e preceitos legais pertinentes a sua área de atuação Programas de Responsabilidade Socioambiental Segurança no Trabalho Administração geral (como funciona minha carreira, como consigo verba e orçamento etc.) 10 Referência Referência Referência Avançado Avançado Avançado Avançado 9 Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado 8 Avançado Avançado Avançado Avançado Proficiente Avançado Proficiente 7 Proficiente Proficiente Avançado Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 6 Básico Proficiente Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente 5 Básico Básico Proficiente Básico Básico Básico Básico 4 Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3 Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 2 Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 1 Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 104 MOVIMENTAÇÃO NA CARREIRA: COMITÊS DE ANÁLISE (CA) ATRIBUIÇÕES Analisar as avaliações estabelecidos pela Reitoria; segundo - critérios Complementar os critérios de avaliação, de acordo com as especificidades da Unidade/Órgão; Atuar como mediador de conflitos, articulador e formador de consenso. 105 COMPOSIÇÃO E FORMAÇÃO DO CA Servidores Técnicos e Administrativos exercício há pelo menos 5 (cinco) anos; em Quantidade de membros definida pela Unidade/Órgão, em número ímpar e maioria indicada; Eleições livres, sem formação de chapas, a cada 2 (dois) anos; Mandato de 4 (quatro) anos, com renovação alternada de 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços), a cada 2 (dois) anos. 106 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS AVALIAÇÃO: COMPETÊNCIAS DE 107 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: REQUISITOS E CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES Requisitos de acesso → formação + experiência. Conhecimentos complementares: Conhecimentos sobre a USP; Responsabilidade socioambiental; Conhecimentos sobre a Unidade/Órgão; Segurança; Administração geral. Procedimentos; Regulamentação; Permanência mínima no nível de complexidade: 2 (dois) anos. 108 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS AVALIAÇÃO: COMPORTAMENTO Comportamento → conjunto desdobram em atitudes: de valores, que DE se Valorização das pessoas Espírito de equipe Superação Senso de urgência Integridade 109 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS AVALIAÇÃO: PERFORMANCE DE Performance → conjunto de cinco fatores: Atendimento às normas Responsabilidade Produtividade Adaptabilidade às inovações Administração do tempo 110 111 Conjunto de Capacidades Integração Entre Capacidade e Complexidade Aborrecimento Frustração Ansiedade Ansiedade Medo Perplexidade Escala de Desafios (Competências) Fonte: Stamp (1989) Adaptada 112 Ferramenta de Avaliação Avalia-se a pessoa quanto aos parâmetros definidos em seu nível de complexidade. CONJUNTO DE CAPACIDADES Avaliação: Nível X A Atende =2 S 3 A 2,25 A =3 Nível X B 1,5 D S Supera Capacidades Representam o conjunto de conhecimentos e experiência exigidos e esperados em cada um dos níveis de complexidade. Tem caráter cumulativo. Podem ser gerais válidos para o nível como um todo ou específicos por área funcional. 0,75 Representam a entrega esperada para cada competência - o quê cada um pode agregar ao negócio/ área considerando seu papel na organização (níveis de complexidade). D =1 Em Desenvolv. NA Não atende =0 D NA COMPETÊNCIAS: ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES C 0 0 NA 0,75 D 1,5 A 2,25 S 3 Competências 113 Avaliação de Desenvolvimento (exemplo de grupo técnico – nível 4 de complexidade ) Competências Trabalho em equipe Orientação para a qualidade Orientação para resultados Visão sistêmica Atribuições e responsabilidades Desempenha atividades que fornecem suporte aos colegas na realização de suas atividades, visando ao alcance dos resultados esperados para a equipe. Participa de discussões que visem à maior integração entre as ações do processo em que atua, contribuindo com informações sobre as suas atividades. Ouve o público interno e externo atentamente e atende a suas demandas, segundo padronização definida e orientando-se, em caso de dúvidas, com os níveis hierárquicos superiores. Auxilia na orientação de funcionários menos experientes sobre os padrões e procedimentos de qualidade relacionados ao atendimento dos diversos públicos da Universidade (interno e externo). Propõe a sua chefia imediata soluções eficientes aos problemas mais comuns das atividades sob sua responsabilidade Cumpre os prazos acordados com a chefia e, no caso de não ser possível alcançá-los, sugere soluções para não comprometer as metas estabelecidas. Verifica a coesão de suas atividades com outras relacionadas, agindo para manter a consistência entre elas. Preocupa-se em verificar os impactos que suas atividades podem gerar nas etapas subseqüentes do processo Avaliação NA D A S (0) (1) (2) (3) x x x x 114 Avaliação de Desenvolvimento (continuação) Competências Gestão de processos e projetos Avaliação NA D A S (0) (1) (2) (3) Atribuições e responsabilidades Identifica questões e levanta possíveis soluções no âmbito das atividades que desenvolve, considerando procedimentos estabelecidos e oportunidades de ampliar o aproveitamento dos recursos. Sugere a implementação de melhorias nas atividades que executa, alinhando-as com seu chefe imediato. x Compreende a importância e aplica as melhores práticas em sua atividade para a consolidação dos movimentos de aprimoramento do processo onde atua. Acompanha a implementação de melhorias em atividades relacionadas às suas, incorporando-as se necessário, sob orientação da chefia. Gestão do Atualiza-se com conhecimentos que possam aprimorar o conhecimento desenvolvimento das atividades sob sua responsabilidade, aplicandoos, considerando procedimentos pré-definidos. Troca experiências com outros funcionários ligados às suas atividades, contribuindo para a circulação do conhecimento. TOTAL = (0+2+4+3) = 9 MÉDIA = (9/6) = 1,5 NA – Não atende D – Em Desenvolvimento A – Atende x 0 2 4 S – Supera 115 3 Avaliação de Desenvolvimento (exemplo de grupo técnico – nível 4 de complexidade ) Requisitos e capacidades Requisitos Conhecimentos sobre a USP Conhecimentos sobre a Unidade/Órgão Avaliação NA D A S (0) (1) (2) (3) - 8 anos de experiência -Atualização (180 horas) e 3 anos de experiência PONDERAÇÃO 50% Conhecimentos sobre a USP: histórico, estrutura organizacional, missão e valores, objetivos estratégicos, regimento, padrões. processos. Em nível básico. Ponderação 10% Conhecimentos sobre a Unidade/ Órgão. Em nível básico. Ponderação 10% x x x Procedimentos Regulamentação Principais procedimentos da Instituição relacionados a sua atividade. Em nível básico. Ponderação 10% Regulamentação e preceitos legais pertinentes a sua área de atuação. Em nível básico. Ponderação 5% x Resp. sócioambiental Programas de Responsabilidade Sócio-ambiental. Em nível básico. Ponderação 5% x Segurança Segurança no Trabalho. Em nível básico. Ponderação 5% x x Administração Geral Administração geral (como funciona minha carreira, como consigo verba e orçamento etc.). Em nível básico. Ponderação 5% x Total 1.6 116 117 Atividade 4 Desafios para a Implantação de um Sistema de Avaliação de Pessoas por Competências Com base em nossas discussões até o presente momento procure analisar, em conjunto com o seu sub-grupo, quais são os principais obstáculos e aspectos facilitadores para implantar ou para aperfeiçoar em sua organização um Sistema de Avaliação de Pessoas. Em seguida discuta o que e possível fazer para minimizar ou eliminar os obstáculos e utilizar os aspectos facilitadores em sua organização. Tempo Estimado: 30 minutos 118 Agenda de Desenvolvimento 119 Atividade 5 Prepare uma agenda de desenvolvimento. Considere os seguintes aspectos: • Do conteúdo discutido ao longo dos dois dias, o que posso utilizar imediatamente no meu dia a dia para aprimorar a gestão de pessoas? • Que ações e/ou projetos posso implantar imediatamente? 120 Bibliografia 121 Bibliografia AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO • Dimensões na avaliação de pessoas e o conceito de competências. Fernandes, B. H. R.; Hipólito, J. A. M. In: Dutra, J.; Fleury M. T.; Ruas, R. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2008, p. 151-171. • A avaliação como instrumento de gestão. Hipólito, J. A. M; Reis, G. G. In: Fleury, M. T. (coord). As pessoas na organização. São Paulo: Ed. Gente, 2002. COMPETÊNCIAS: • Estratégias Empresariais e a Formação de Competências – Maria Tereza e Afonso Fleury – ed Atlas; • Objetivo: Competência – Philipe Zarifian – ed. Atlas. • Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna – Joel Souza Dutra – ed. Atlas GESTÃO DE PESSOAS: • Gestão de Pessoas no Brasil – Betania Tanure, Paul Evans e Vladimir Pucik – ed Campus. • Gestão de Pessoas – Joel Souza Dutra – ed. Atlas; 122 OBRIGADO e-mail – [email protected] 123