CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 – CNBB
2

A Quaresma deve vir iluminada pelo desejo de
conversão

CF = Itinerário de conversão pessoal, comunitário e social

A CF é um convite para nos convertermos e irmos ao encontro dos
jovens


e também
É um convite aos jovens para se deixarem encontrar por Jesus Cristo
o
Conversão pastoral (DAp):
o
Atitude de auto avaliação e coragem para mudar as estruturas
pastorais ultrapassadas da Igreja, para que ela seja geradora
de discípulos missionários
o
Todo o corpo eclesial é chamado a essa conversão

Para evangelização da juventude é necessário revisar nossos
métodos, adaptar-nos às novas linguagens, inserir-nos nos
ambientes tecnológicos e midiáticos.
4

Acolhida afetiva e efetiva aos jovens
◦ Auxiliá-los no processo de busca de respostas
◦ Ir ao encontro daqueles que estão em situação de risco e
que devem ter a primazia do anúncio do Evangelho
◦ Acolher os jovens e servi-los em suas necessidades
◦ Contribuir para transformações sociais em favor dos jovens.
5

Juventude:
◦ Expressa jovialidade, não como alegria do sorriso da
publicidade, nem como aquilo que se opõe à tristeza e à
dor.
◦ JOVIALIDADE = JOVIAL+ IDADE (Essência, força e o vigor de
alguma coisa) = O vigor, a essência do ser jovial
◦ Jovis = Deus da força do dia
◦ Jovialidade expressa assim, o sentido do vigor de Deus,
força de Deus
É jovem não aquele que tem idade nova, mas aquele que tem
o vigor de Deus. JOVIALIDADE é o modo de ser próprio de
Deus.
6

Juventude:
◦ No Brasil: lei 11129 – 30/06/2005 determina o período
entre 15 e 29 anos

A CF ao olhar a realidade do jovem quer
◦ Acolher a riqueza de suas diversidades, propostas e
potencialidades
◦ Entendê-los e auxiliá-los no contexto atual
◦ Fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias
◦ Reavivar o seu potencial de participação e transformação
7
VER
8

1.1 Contexto atual:
◦ Realidade em constante transformação:
◦ De uma “época de mudanças” para uma “mudança
de épocas” que enfraquece e altera muitos
paradigmas tradicionais
◦ As tradicionais maneiras de compreender o mundo
já não são aceitas pelas novas gerações.
◦ Transição de um cultura estável para outra, nova e
ainda não estabilizada.
9

1.2 O Forte impacto nas pessoas
◦ A religião sofre um impacto ainda maior
◦ Inevitável crise de sentido (família e juventude
são grupos vulneráveis)
◦ Alterações nos papéis de homem e mulher na
sociedade
◦ O papel exercido pelos pais e pela escola agora é
representado pelos MCM
10
◦ Cultura homogênea onde tudo é passageiro e
descartável
◦ Aspectos positivos
 Valorização da pessoa
 Reconhecimento da diversidade cultural;
 Apego à terra, importância da vida familiar, procura
por Deus;
 Relações expandidas
11

1.3 Fragilização dos laços comunitários e
negação da vida
◦ Relativismos x Fundamentalismos
◦ As funções profissionais são eleitas como
prioritárias
◦ Afetividade autonoma e narcisista
◦ Empobrecimento da consciencia de mistério do
SH (A primeira geração pronta para viver sem
culpa, cf. Libânio)
12
◦ Fugaz, felicidade no presente sem grande
preocupações com o amanhã. Vive-se a própria
vida e pronto. Ausência da dimensão do futuro.
◦ Os laços comunitários e sociais se fragilizam e a
vida é negada ou ameaçada.
◦ Os jovens se deparam com grande fragilidade das
instituições (Família, Escolas, Estado, Igrejas)
13

1.4 O ativismo privado e a atuação do jovem
◦ Juventude dos anos 60 – organizava-se no meio
estudantil e tinha atuação política bem
determinada. Pensa a partir do comunitário.
◦ Juventude atual – ligada a grupos culturais e
lúdicos. Pensa a partir da individualidade.
 É uma participação que já não se resume em partidos e
sindicatos;
 Os jovens, hoje, quando bem orientados, não se
deixam manipular.
14

Cultura midiática
◦ Cultura midiática: processo comunicacional que se
realiza por meio dos Meios de Comunicação de
Massa (jornais, revistas, rádio, TV, internet) para
comunicar, ao mesmo tempo, uma mensagem a
um número maior de pessoas.
◦ Surge
um
novo
modelo
de
agentes
de
comunicação. Os jovens passam a ser ativos nesse
processo e não mais depositários de informações.
15

2.1 Redes sociais como ambiente
◦ A
humanidade
não
vive
mais sem os
instrumentos
tecnológicos
◦ O jovem vive e respira na chamada Ambiência midiática:
uma teia de novas tecnologias em que se pode ser,
rapidamente, ouvido, visto, considerado
◦ Interação de pessoas e formação de grupos: neste modelo
comunicacional
o
mais
importante
é
a
troca,
o
compartilhamento
◦ Risco de querer estar sempre conectado e privilegiar essa
forma de encontro, em detrimento da presencial
16

2.2 Um novo modo de relacionar-se

2.3 O protagonismo juvenil nesta cultura
◦ A
maioria
deles
vive
no
universo
midiático
e
o
protagonismo deles se realiza por meio dessa conexão.
◦ Conhecem e dominam as linguagens das novas mídias mais
que os próprios pais e educadores e isso os torna
socialmente fortes e valorizados.
17

2.4 As novas gerações diante da sociedade
o
Relações baseadas na interatividade
o
o
Exigem cada vez mais um falar e ouvir. Se abrem mais.
Nova maneira de se relacionar com a família
o
Podem se isolar no mundo da mídia ou
o
Podem encontrar maneiras novas de se aproximarem.
o
Antes os pais eram detentores absolutos de informação.
Hoje, podem dialogar com os pais por causa das informações
que recebem.
o
Buscam abordagem nova na educação
o
Questionam o modelo tradicional - professor que ensina e
tem controle do conhecimento;
o
Acesso imenso às informações mas precisam de ajuda para
interpretá-las.
18
o
Visão planetária
o
Mais sensíveis à ecologia, comida e bebida saudáveis para o
futuro.
o
Querem viver em um mundo mais pacífico, mais tolerante e
mais responsável.
o
Geração aberta ao mundo e à solidariedade
o
Sentem necessidade de realizar ações voluntárias;
o
Há maior respeito ás diferenças entre culturas e religiões;
o
A preocupação e o estudo referente às questões climáticas
são provenientes da geração da internet.
o
Jovens mais críticos?
o
A organização se dá através dos MCM e redes sociais
o
Suas manifestações políticas são instantâneas
o
Olhar a exclusão digital
19

2.5 As novas gerações diante da Igreja
◦ Os jovens querem ser ativos na Igreja
 Os jovens acreditam em Deus, amam Jesus e buscam o
sagrado
 Se relacionam, sobretudo, a partir da interatividade
◦ Como eles se relacionam com a Igreja
 Não existem os de fora que devem ser evangelizados pelos
de dentro. A questão é saber somar as experiências que
vivem.
 O ciberespaço é lugar de evangelização
20

2.6 A Igreja diante das novas gerações
◦ A internet hoje é um AMBIENTE
◦ As Redes Sociais aproximam o jovem da missão.
Por isso precisamos vencer o desafio da inclusão
digital em nossas paróquias.
◦ Modo de viver e de comunicar dos jovens desafia
paradigmas vigentes nos ambientes eclesiais
21
◦ Ao
mesmo
tempo
que
encontramos
jovens
identificando-se com este mundo novo, assustamnos
realidades
sofridas
que
muitos
jovens
brasileiros enfrentam.

3.1 A formação da subjetividade*
◦ A cultura midiática molda o modo de ser e de estar e de se
relacionar com o mundo e com as demais pessoas.
◦ O que vemos nos jovens e o que temos oferecido?
22

3.2 Pluralidade entre os jovens
◦ Tempos atuais marcados pela fluidez e fragmentação.
◦ Juventude se organiza em pequenos grupos de acordo com
gostos, costumes ou ideologias
◦ Mudança dos jovens na Igreja: de pertença territorial para
pertença existencial e afetiva

3.3 Formas associativas dos jovens
◦ Pesquisa da UNESCO – Grupos + atraentes para os jovens:
 81,1% Grupos religiosos;
 23,6% Associações esportivas, ecológicas, culturais, etc./
 18,7% De caráter corporativo, trabalhista ou estudantil;
 3,3% em organizações partidárias
23
◦ O Fenômeno das tribos
◦ Grupo religiosos
 Censo do IBGE de 2010 diz que um número pequeno de
jovens não tem religião
 Grande número de jovens tende a propostas religiosas mais
radicais (atitudes heróicas e morreria por uma causa)
 Os jovens encontram na Igreja espaço de agregação e os
afasta da violência.
◦ Grupos ecológicos; Grupos de afirmação de identidade;
Grupos que se posicionam frente à globalização; Grupos
artísticos; Grupos pelas redes sociais
24

3.4 Novas linguagens
◦ Surge nos MCM uma nova linguagem mais simplificada,
veloz e direta – Avanços e perdas em relação ao passado.

3.5 Desigualdades juvenis
◦ A desigualdade da renda; A desigualdade nos espaços
urbanos; A desigualdade e escolaridade; Desigualdade,
trabalho e gênero; Desigualdade e desestruturação das
relações familiares; A desigualdade e violência; A
desigualdade e seus reflexos nos povos tradicionais
(negros e índios)
25

3.6 Exclusão social e violência

3.7 Exclusão digital e violências em rede
◦ 65% dos domicílios não possuem computador
◦ 73% não possuem acesso à internet
◦ Todo cidadão tem direito Às redes sociais
◦ Não é um meio sem riscos. Virtual e real se confundem
◦ Difusão de ideologias na rede que diminuem a vida.

3.8 Direitos e deveres de todos
◦ 3.8.1 Políticas públicas para Juventude
◦ 3.8.2 Acompanhamento eclesial
26
JULGAR
“Eis-me aqui, enviame!”
27

Aprofundar o tema da juventude à luz das Sagradas
Escrituras, da Tradição e do Magistério da Igreja

Os jovens são as pessoas mais sensíveis e propensas às
mudanças.

O meio juvenil é sempre o primeiro segmento da sociedade a
absorver tanto os elementos bons quanto os ruins dessas
mudanças.
28
◦ Vários testemunhos de jovens que, valorizados e chamados
por Deus, assumiram sua vocação de missionários da vida
plena. Deus nunca deixou de confiar nos jovens.

1.1 No Antigo Testamento
◦ Rebeca (Gn 24) – Exemplo de jovem e mulher fiel a Deus e
corajosa em suas decisões;
◦ José do Egito (Gn) – Exemplo de jovem capaz de promover a
reconciliação com os irmãos, vive a castidade e se opõe à
banalização da sexualidade e do amor;
◦ Samuel (1Sm) – Exemplo de jovem que assume uma
vocação religiosa;
29
◦ Dabi (1Sm) – Exemplo de jovem inteligente e corajoso que
ajudou o povo oprimido;
◦ Salomão (1Rs) – Exemplo de jovem que assume sua
cidadania em funções públicas;
◦ Ester (Est) - Exemplo de jovem fiel ao povo e liderança
política;
◦ Daniel (Dn) – Exemplo de jovem construtor do povo;
◦ Ezequiel (Ex) – Exemplo de jovem que assume vocação
profética no meio do povo;
◦ Isaías (Is) – Deus confia nele apesar de sua fraqueza. Deus
aposta em alguém que ninguém jamais apostaria. Isaías
não hesita em responder: Eis-me aqui, envia-me”.
30
1.1 No Novo Testamento
◦ 1.2.1 Jesus Instaura um novo Reino
 Jesus vai crescendo em SABEDORIA (diálogo com as escrituras
e com os mais velhos), ESTATURA (crescimento físico, próprio
do jovem) e GRAÇA (posição de uma pessoa diante de Deus –
fidelidade ao Pai - e diante das outras pessoas – contava com
o apreço das pessoas)
 Temos uma cultura que acentua o aspecto físico em
detrimento das outras dimensões do SH
 A JOVIALIDADE do projeto de JC apresenta a novidade radical
que é o RdD. Propõe um novo jeito de ver, pensar, agor e de
organizar as relações – Radicalidade do mandamento do
AMOR.
31
◦ 1.2.2 Maria, presença educativa
 Exemplo de missionária, de amiga e de sensibilidade social e
pessoal, quando visita sua prima Isabel.
 Nas Bodas de Caná aponta para a falta de vinho (Alegria da
Festa é o encontro com seu Filho).
 Aos pés da Cruz torna-se Mãe do discípulo amado.
 Mostra as características do discipulado:
 Escuta amorosa e atenta;
 Adesão á vontade do Pai;
 Atitude profética;
 Fidelidade.
32
◦ 1.2.3 Os discípulos João, Marcos e Paulo
 João, mais jovem dos Apóstolos é modelo de seguimento a JC
e exemplo de coragem
 Marcos viveu uma época de transição e teve coragem de
assumir sua fé.
 Paulo é exemplo de jovem capaz de mudar a vida,
abandonando os caminhos da morte e aderindo ao Evangelho
33

A Igreja vive de testemunhas autênticas
◦ Santa Inês; São Domingos Sávio; São Luís Gonzaga; Beata
Albertina Berkenbrock; Beata Chiara Luce Badano; Beata Laura
Vicuña; Beato José de Anchieta; Beato Pier Giorgio Frassatti;
Beato Zeferino Namuncurá; São Francisco de Assis; etc
34

3.1 Experiência do encontro com Jesus
◦ A busca de modelos pelos jovens possibilita lhes
apresentarmos a pessoa de Jesus Cristo
◦ Desafio da evangelização – Escutar a voz de Cristo em
meio a tantas vozes.
◦ O encontro com Jesus significa encontrar Deus na
história
◦ Jesus reunia ao seu redor um círculo de discípulos
35

3.2 Pelo discipulado, a descoberta
◦ Apresentar explicitamente o projeto de JC como modelo
de projeto de vida para os jovens. Jesus viveu para amar.
Valorizou a vida, perdoou, acolheu, testemunhou,
anunciou o amor do Pai e denunciou tudo aquilo que
dizimava a vida. Não viveu para si mas para os seus.
36

3.3 O CAMINHO A VERDADE E A VIDA PARA OS
JOVENS

3.4 O Jovem Discípulo assume a missão
◦ No Evangelho, Jesus revela que a solidariedade ao pobre
é o maior sinal de fidelidade cristã (Mt 25,35-36)
37

4.1 Juventude como lugar teológico (Discurso que
Deus faz através dos jovens)
◦ A juventude mora no coração da Igreja
◦ Cada pessoa é uma mensagem única e profunda de Deus
◦ Entrar em contato com o divino da juventude
◦ Acolher a voz de Deus que fala pelo jovem

4.2 Opção afetiva e efetiva pelo jovem
◦ As estruturas eclesiais são convocadas a assumir a tarefa de
expressar afetiva e efetivamente a opção preferencial pelos jovens
38

4.3 Espaços eclesiais de exercício do protagonismo
dos jovens
◦ Conversão pastoral

4.4 O horizonte do Reino
◦ Cabe a cada jovem que já se apaixonou pelo Reino, transmitir aos
outros a própria experiência de Jesus sob a ação do Espírito
Santo.

4.5 A presença da Igreja do Brasil

4.6 O lema da CF: A Igreja aposta no jovem
39
◦ Protagonista é aquele que participa da sociedade e da
Igreja de modo a influir significativamente nelas –
Caminho a ser trilhado pelos jovens dentro e fora da
Igreja
◦ Repensar as formas de ir ao encontro dos jovens.
◦ É essencial dar voz aos jovens.
◦ A A Igreja precisa dos jovens para manifestar ao mundo
o rosto de Cristo
40

5.1 Protagonismo que dê sentido para a vida
◦ Adesão a partir de um encontro com uma pessoa e não
com uma teoria

5.2 Protagonismo que gere comunidade
◦ Urgência de se criar espaços de cultivo da subjetividades
juvenis que escapem ao individualismo para descobrir na
vivência comunitária o germe do mundo novo.

5.3 Protagonismo e experiência religiosa
◦ Oração pessoal; Leitura Orante da Bíblia; etc
41

5.4 Protagonismo e compromisso com a
sociedade
◦ A opção pelos pobres não pode ser a opção de alguns
somente.
◦ Aderir às causas ecológicas

5.5 Protagonismo e a justa relação entre fé, razão
e ciência
42

A Igreja no Brasil, em sua história recente, tem o
testemunho de momentos fortes de abertura e serviço aos
jovens

Esta Campanha da Fraternidade, também, quer convidar
ao debate sobre as dificuldades sociais que atingem
diretamente os jovens

Esta Campanha que aborda o tema Juventude, convida à
conversão, tanto a Igreja, promotora deste evento
evangelizador, como os demais seguimentos da sociedade
na dedicação aos jovens
43
◦ Garantir os direitos de jovens:
responsabilidade de todas as gerações

Em busca da Felicidade…
http://www.youtube.com/watch?v=bQUUy8wvpzo
44
Felicidade - Gonzaguinha
Quando a gente canta somente
Aquilo que a gente sente, profundamente
Não há lugar para canção doente
Porque a alegria se derrama quente
Pois quando a gente canta alegria
A força da canção explode, se irradia
É como a luz do sol sendo a luz da gente
É como a luz da gente sendo a luz do dia
Ô ô felicidade
Eu quero andar na vida namorando você
Por todos os caminhos onde descobri
Que apesar de tudo meu povo sorri
Ô ô felicidade
Meu coração não mente Quanto canta e diz
Faço exatamente o que sempre quis
E é muito importanteque eu seja feliz.
45
Download

Juventude - Paróquia de São Paulo