VALORIZANDO A CULTURA AFRICANA:
DO JONGO AO SAMBA
Vera Nácia Duarte FRANCO
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RESUMO
As crianças da turma 1501 da E.M. Gal Humberto de Souza Mello, “entraram na roda da história” para conhecer
mais sobre a cultura africana e sua influência em nosso país. A reportagem “Jongo, o avô do samba”, da Revista
Ciência Hoje das Crianças, de maio de 2013, foi a escolhida pelos alunos para desenvolver o projeto a ser
apresentado na mostra de Ciência do ano passado.
Numa perspectiva interdisciplinar e lúdica, abordamos a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana na Educação Básica, promovendo reflexões sobre a discriminação racial e as ricas
contribuições dos afro descendentes na construção de nossa cultura.
Assim, o projeto teve como eixo central as Relações Culturais, como conteúdo básico a Cultura Afro-brasileira e
Africana e como tema específico o conhecimento da história do samba e suas raízes.
Todo o trabalho foi mediado pela professora através de um projeto focado na interdisciplinaridade no qual as
atividades foram realizadas de modo coletivo e cooperativo respeitando a realidade e as necessidades
individuais e grupais, dando sentido ao uso das tecnologias na escola.
O projeto de aprendizagem levou em consideração o uso de diferentes mídias com o objetivo de desenvolver
habilidades e competências e manter a interação do grupo dentro e fora da escola valorizando a cultura
brasileira, suas raízes e a influência africana na constituição de nossa sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura africana - Tecnologia - Animação.
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INTRODUÇÃO
É notória a dívida que temos para com os afrodescendentes e a rica contribuição da
cultura africana em nossa cultura, marcada por desigualdades e hostilidades, mas também
repleta de realizações construtivas que contribuem para formar a nossa nação e deixa a marca
da alegria que herdamos de nossos ancestrais, bem como a ludicidade, a ciência, a tecnologia,
a corporeidade, os valores afro-brasileiros e africanos incorporados no nosso cotidiano.
Foram abordadas as Leis 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório
o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana e também a história e cultura
indígena nos currículos de Educação Básica das escolas públicas e particulares. Considerando
essas Leis como um grande avanço, aproveitamos a temática para abordar questões pouco
debatidas no espaço escolar como o racismo, a escravidão, a discriminação, mas também a
valorização da cultura africana e de sua influência na formação da identidade do povo
brasileiro.
Ressaltar a contribuição da cultura afro-brasileira como constituinte da sociedade
brasileira, valorizando os sujeitos, suas idéias e sua cultura são as maiores contribuições da Lei
10.639/03. A partir dessa lei que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
vislumbramos um novo cenário na educação brasileira na qual devemos promover uma
educação voltada para a igualdade e o respeito irrompendo a inércia das instituições de ensino
e estabelecendo práticas que possam romper com os estereótipos impostos pela sociedade.
Com as reflexões sobre a temática e a produção de uma animação intitulada “Do Jongo ao
Samba”, objetivou-se ressignificar e valorizar a cultura africana e sua contribuição na
diversidade cultural brasileira, contribuindo no processo de luta contra o preconceito e a
discriminação racial no Brasil e valorizando as nossas raízes.
Durante o projeto os alunos descobriram que o jongo, uma dança tradicional afrobrasileira, tem sido preservada de geração em geração pelas comunidades remanescentes de
quilombos e entidades como o “Grupo Cultural Jongo da Serrinha”, do bairro de Madureira, no
Rio de Janeiro. O jongo, considerado um ancestral do samba, foi tombado pelo Instituto de
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2005 como o primeiro bem imaterial do
estado do Rio de Janeiro.
Além da dança, o jongo se caracteriza também por cantigas e poesia. Por esse motivo,
os alunos decidiram juntamente com a professora, contar a história dessa manifestação
cultural que influenciou poderosamente na formação do samba carioca e da cultura popular
brasileira como um todo, em forma de poesia. A arte também foi utilizada na confecção dos
cenários e dos bonecos de papel como estratégia para abordar a temática de forma lúdica e
prazerosa.
1. OBJETIVOS
Este trabalho teve como objetivos revitalizar o ensino, modificar as práticas
pedagógicas e inovar com projetos educacionais utilizando as mídias para desenvolver no
aluno competências e habilidades. Construir o conhecimento de forma colaborativa e
interdisciplinar utilizando a Revista Ciência Hoje das Crianças aliada as diversas mídias. Investir
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em uma educação reflexiva e geradora de transformações e educar para o exercício pleno da
cidadania.
Propor a divulgação e produção de conhecimento, a formação de atitudes, posturas e
valores que possa contribuir para uma educação reflexiva de cidadãos que se orgulhem de seu
pertencimento étnico-racial garantindo assim a valorização de sua identidade.
1.1 METODOLOGIA
Abordamos as Leis 10.639/03 e 11.645/08 em nossas aulas por considerar um grande
passo rumo à construção da cidadania e do respeito às diferenças, mas conscientes de que,
independente de qualquer “lei”, que muitas vezes pode parecer uma imposição, é preciso
fazer uma reflexão crítica e uma mudança de valores onde o respeito é mais importante do
que uma lei.
Para isso, utilizamos múltiplos recursos, como pesquisas, debates, discussões, leitura
de imagens, produção de textos, inclusive poesias; construção de roteiro, bonecos de papel e a
produção de uma animação. Uma das determinações do MEC (Ministério da Educação) é que o
professor parta de questões próximas dos alunos. Para isso deve conhecer a realidade dos
estudantes para então abordar o tema partindo da identidade cultural local. Por esse motivo
levamos em conta a história dos alunos e de sua comunidade onde a cultura do samba está
presente e influencia sobremaneira esses sujeitos.
Nesse caso em particular, a utilização da pedagogia de projetos privilegiou os saberes
trazidos pela criança para o interior da escola e valorizou sua construção cognitiva. Essa
metodologia foi escolhida por contribuir para a construção coletiva do conhecimento e
oportunizar a participação, a colaboração e o envolvimento de todos no processo. Pois, devese considerar que cada um apresenta um ritmo de aprendizagem, que envolve modos e
tempos distintos. O trabalho com projetos, como defende Hernández (1998, p. 64), “ressituam
a concepção e as práticas educativas”, reorganizam a gestão do espaço, do tempo e a relação
entre docentes e discentes, e, sobretudo, podem redefinir o discurso sobre o saber escolar.
Apesar de essa iniciativa ter se concretizado através de um projeto de trabalho, não foi uma
ação pontual e isolada. Toda a comunidade escolar foi despertada a implementar outras ações
e abrir diálogos e reflexões sobre o tema.
Embora a coordenação pedagógica tenha apoiado não foi fácil ensinar as relações
etnorraciais. Faltam, ainda hoje, orientações claras, subsídios para desenvolver um trabalho
consistente na Educação Básica. Com muito empenho e dedicação procurou-se desenvolver a
temática da melhor forma possível, mas a necessidade de conhecer mais e explorar as
possibilidades de aplicação da lei ainda existe. Temos um longo caminho a percorrer.
A revista Ciência Hoje das Crianças contribuiu para transformar a maneira de ensinar e de
aprender ciência, pois possui uma linguagem simples e acessível. Sua abordagem lúdica
favoreceu a curiosidade e o interesse dos alunos. A revista manteve os alunos e professores
veiculados aos assuntos da atualidade de forma contextualizada.
Dessa forma transformamos o conteúdo pesquisado e discutido em poesia. Essa foi
uma maneira de organizar os conhecimentos adquiridos e sensibilizar a todos os envolvidos.
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Utilizamos a revista CHC nº 240 de novembro de 2012, que tem uma reportagem muito
interessante, “Quilombos e quilombolas do Brasil” e a reportagem “Jongo, o avô do Samba”,
da Revista Ciência Hoje das Crianças, de maio de 2013
Para aprofundar e contextualizar caminhou-se também pela história do samba, desde
Tia Ciata, passando por Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Noel Rosa, Adoniran Barbosa e Assis
Valente. Para isso, foi utilizado o livro “Histórias da Música Popular Brasileira para crianças”, de
Simone Cit, e o CD (parte do livro) que tem a direção musical de Roberto Gnattali. Para ampliar
os conhecimentos acerca do tema foi feita a leitura do livro “Mandela, o africano de todas as
cores”, de Alain Serres com o objetivo de fazer uma ponte entre a África e a “pequena África”.
Paralelamente, foram confeccionando bonecos e cenários utilizando papel colorido, miçangas,
linha, lã, etc. Esses bonecos fizeram parte de uma animação, juntamente com as poesias.
A aluna Victória Ferreira (9 anos) afirmou: “sempre gostei de animação. Construir minhas
próprias bonecas de papel e ver o resultado da animação agora me deixa muito orgulhosa, deu
trabalho, mas valeu à pena!”
O aluno Willian Camilo (10 anos) disse: “O que eu mais gostei foi de fazer os cenários,
principalmente o Morro da Mangueira”.
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Para produzir a animação foi utilizado o programa i-MOTION – HD. Capturadas as
imagens com o celular e com o tablet, salvamos e exportamos para o computador onde
utilizamos o Windows MovieMaker para editar a animação. As poesias produzidas pelas
crianças em grupo ou individualmente foram feitas em PowerPoint, onde foram geradas as
imagens e adicionadas no Movie Maker, assim como as músicas que os alunos escolheram
para compor a trilha sonora. A animação encontra-se no endereço eletrônico
http://youtu.be/2QqMUzFbW3Y
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Cada etapa, desde a escolha das reportagens até a produção da animação foi
planejada coletivamente e todos tiveram a oportunidade de participar e aprender.
Segundo o aluno Raí Taylor (10 anos) “foi uma oportunidade única aprender a utilizar
uma ferramenta tecnológica para falar de um tema muito difícil”.
Ele fez questão de incluir os capoeiristas na animação e disse: “temos que mostrar
tudo que os africanos nos deixaram como herança”.
A aluna Ketlen Cristina (10 anos) gostou mesmo foi de fazer as poesias. Ela afirmou:
“Não imaginava que eu fosse capaz de escrever poesias tão bonitas, acho que escrevi com o
coração e ouvir minha voz gravada foi tão engraçado, nunca tinha tido essa experiência”.
Nessa trajetória tivemos muitos ganhos. Podemos observar o sentimento de
pertencimento das crianças, a mudança de valores e atitudes em relação ao outro, a
valorização da cultura e o orgulho de suas raízes. Mesmo as crianças não negras participaram
com a mesma intensidade, se envolveram e não discriminaram, estiveram sempre abertas ao
aprendizado e compartilhamento.
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1.2 DISCUSSÃO TEÓRICA
Depois de mais de uma década da implantação da Lei 10.639, ainda constatamos a
resistência dos professores e gestores em aplicar as normas previstas legalmente. As iniciativas
dos educadores brasileiros em tornar esse conteúdo parte estruturante do currículo e do
projeto político pedagógico das escolas parece inconsistente diante da importância do tema,
uma vez que, segundo dados do IBGE, os afro-descendentes representam 50,74% da
população do país.
Em mais de uma década, pouco se tem feito nas formações inicial e continuada de
professores que aborde o tema em seus currículos. Dennis de Oliveira (2012), afirma:
“Observa-se essa dificuldade em maior grau nas grandes universidades, como a USP. Revela-se
aí o caráter eurocêntrico e racista hegemônico no pensamento acadêmico”.
A implementação das políticas de ações afirmativas na área da educação é uma das
iniciativas do governo Federal no sentido de respeitar a igualdade de direitos entre as etnias
que formam o povo brasileiro. Apesar de sancionada a Lei de Cotas Sociais, que destinam 50%
das vagas em universidades e escolas técnicas federais para estudantes de escolas públicas, o
tema continua sendo de resistência e consequente exclusão.
As iniciativas ainda são muito tímidas. Segundo o secretário especial da Promoção da
Igualdade Racial, Viridiano Custódio (2012):
“As escolas devem abordar o ensino da história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena para o entendimento e a valorização de questões étnicas
raciais, só assim é possível mudar as estatísticas de mortalidade dos jovens
negros, a situação de vulnerabilidade e a falta de oportunidade, gerada em
conseqüência da adoção de cultura que exclui a história da formação do
Brasil”.
Mesmo as políticas que promovem ações para a aplicabilidade da lei é incipiente. É
necessário que as questões étnicas raciais deixem de ser abordadas pontualmente e passem a
fazer parte do cotidiano das escolas.
Conhecer diversas culturas, valorizá-las e promover o respeito entre elas é um grande
passo para derrubar os preconceitos raciais uma vez que a diversidade do povo brasileiro é
ímpar uma mistura de vários povos que trazem consigo uma grande contribuição social,
histórica e cultural. “Quando a escola quer fazer, ele faz, inventa formas de suprir as
carências”, afirma o coordenador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade da
Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Eduardo de Assis Duarte
(2013).
Para motivar o aluno, o professor deve valer-se de diferentes estratégias. “Para
qualquer pessoa se afirmar como ser humano ela tem de conhecer um pouco da sua
identidade, das suas origens, da sua história”, diz Kabengele Munanga, professor de Sociologia
da USP e vice-diretor do Centro de Estudos Africanos da instituição (2013).
A validação do conhecimento construído através da análise crítica e do
posicionamento frente a questões sociais, ambientais e tecnológicas, situa os alunos num novo
patamar, onde a cidadania pode ser exercida plenamente. No entanto, para acompanhar as
mudanças da sociedade do conhecimento é necessário que o professor se disponha a ser um
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mediador e um aprendiz que auxilie seus alunos na construção e reconstrução do
conhecimento e na reflexão sobre seu papel na sociedade, pois, segundo Masetto (2000, p.
144), “mediação pedagógica é a atitude do professor que se coloca como facilitador,
incentivador ou motivador [...] uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem”. Essa
mudança de paradigma permite reavaliar o currículo e repensar a prática pedagógica.
Segundo Moreira (1997, p. 12), “o currículo envolve apresentação de conhecimentos e
inclui um conjunto de experiências de aprendizagem que visam a favorecer a assimilação e a
reconstrução desses conhecimentos”.
Nesse contexto, a Revista Ciência Hoje das Crianças (RCHC) contribui para a formação
de habilidades, competências e também para a socialização dos alunos; afinal, segundo Papert
(1994, p. 29), “a melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando” de seu
próprio desenvolvimento, compartilhando saberes com seus pares.
2. RESULTADOS
As diferentes “linguagens” e a abordagem interdisciplinar, lúdica e atrativa, com
conteúdos atuais e interessantes da Revista Ciência Hoje das Crianças motivaram os alunos da
turma 1501 a continuar aprendendo. A reportagem escolhida por eles despertou o interesse
pelo tema, pois o samba faz parte do cotidiano das crianças que moram na Mangueira. Eles se
surpreenderam com a riqueza do samba, com a contribuição dos compositores e com as
histórias das raízes dessa manifestação cultural.
Foi uma grata surpresa saber que o samba tem um ancestral, o jongo, e que essa
manifestação cultural é preservada até os dias atuais.
A tecnologia não substituiu a investigação e o prazer da descoberta, mas
complementou e enriqueceu o processo, ampliou os conhecimentos dos alunos e criou um
senso de responsabilidade compartilhada, com ética e fidelidade ao que aprenderam, usando
coerentemente a sustentabilidade como eixo do projeto na construção de personagens e
cenários utilizando papel e reaproveitando outros materiais, como fitas e lã.
Assim, a integração das novas tecnologias com as artes foi imprescindível na
construção da animação, uma vez que elas já estão presentes na vida diária das crianças e
devem contribuir para a formação de habilidades, competências e também para a socialização
dos alunos.
A Revista Ciência Hoje ofereceu uma alternativa interdisciplinar de construção do
conhecimento. A mediação do professor despertou o interesse dos discentes não limitando a
sua curiosidade e motivação apenas por conteúdos abordados na escola, mas ampliando a
cada dia o horizonte de expectativas dos alunos, desenvolvendo atitudes e valores de respeito
e aceitação de si do outro, elevando sua autoestima.
O trabalho com a Revista Ciência Hoje aproximou os discentes de fatos do cotidiano,
respeitando a realidade local e privilegiando a curiosidade que a criança traz. Atendeu a
necessidade de inclusão, renovação e desenvolvimento de competências necessárias ao
exercício pleno da cidadania integrando as diferentes áreas do conhecimento, dando
significado e continuidade ao processo ensino-aprendizagem.
A avaliação foi processual e contínua, todos tinham direito de opinar e todas as ações
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eram planejadas e avaliadas em conjunto. Havia um compartilhamento de responsabilidades,
pois o trabalho em grupo somava-se as ações individuais.
A dimensão técnica é importante, mas não supera a dimensão humana. Como
professora e alunos estiveram envolvidos, deixaram a contribuição de pessoas que trazem as
marcas da ancestralidade do povo que formou essa nação e que, independente da cor da pele,
já sofreram intolerância e preconceito.
Essa intolerância ainda permeia as relações sociais em nosso país. O maior objetivo é
valorizar o ser humano, independente de etnia, classe social ou econômica e valorizar as
contribuições, a riqueza dessa “mistura” para a formação de uma sociedade , consolidando a
identidade nacional.
A Lei não garante sua aplicação, tampouco a mudança de mentalidade, mas contribui
para que ações sejam implementadas no sentido de estabelecer sua inclusão no currículo
oficial, visto que a educação tem um grande potencial de colaborar para que haja um
enfrentamento de todas as formas de preconceito, promovendo uma sociedade mais justa e
igualitária.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na Educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artmed, 1998
MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M. (org.). Novas
tecnologias e mediação pedagógica. 9 ed. (2005). Campinas (SP): Papirus, 2000. P. 133-73.
MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1997.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Tradução de
Sandra Costa. Porto Alegre: A. Médicas, 1994.
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Acessado
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