AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
D.ANTÓNIO FERREIRA GOMES
Projeto Educativo
2012/2015
"ALUNOS MOTIVADOS PARA A ESCOLA COM REGRESSO A CASA FELIZES"
INDICE
INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………..
5
PARTE I
1- CARATERIZAÇÃO EXTERNA DO AGRUPAMENTO ……………………………………….
7
1.1 - Enquadramento Territorial ………………………………………………………………….…
7
1.2 - Aspetos Económicos e Sociais ……………………………………………………………….
7
2- CARATERIZAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO………………………………………… 7
2.1- Composição do Agrupamento …………………………………………………………………
7
2.2 - Caraterização das Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento:……………………...
8
2.2.1 - Equipamentos ………………………………………………………………..……...
8
2.2.2 - Recursos ……………………………………………………………………………..
9
2.3 - Comunidade Educativa ………………………………………………………………………..
10
2.3.1 - Alunos ….………………………………………………………………………….…..
10
2.3.2 - Pessoal Docente ….………………………………………………………………..…
13
2.3.3 - Pessoal Não Docente/ Técnicos Especializados ….…………………………...…
13
2.3.4 - Parceiros Comunitários ….…………………………………………………………...
14
2.3.5 - Associação de Pais e encarregados de Educação ………………………………..
15
2.3.6 - Projetos em Desenvolvimento ……………………………………………………….
15
2.3.7 - Organigrama do Agrupamento……………………………………………………….
16
2.4 - Indicadores de Qualidade Educativa ………………………………….……………………..
17
2.4.1 - Taxa de Transição …...………………………………………….…………………..
17
2.4.2 - Resultados de Provas e Exames Nacionais ……………………………………..
18
2.4.3 - Taxa de Desistência ………………………………………………………………...
22
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PROJETO EDUCATIVO 2012/ 2015
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PARTE II
1 - METAS EDUCATIVAS -------------------------------------------------------------------------------------
24
2 - PLANO DE INTERVENÇÃO EDUCATIVO……..…………………………………………….
26
2.1 – Missão, Visão e Valores ……………………………………………………………………...
26
2.2 - Problemas e Potencialidades ……………….………………………………………………..
27
2.3 - Objetivos Gerais/ Objetivos Operacionais/ Estratégias/ Indicadores ……..……………...
28
2.3.1 – Domínio: Promoção do sucesso Escolar ………………………………………… 28
2.3.2 – Domínio: Liderança/ Gestão ………………………….……………………………
31
2.3.3 – Domínio: Divulgação da Imagem Institucional …………………………………..
34
PARTE III
1 - DIVULGAÇÃO ……………………………………………………………………………………
37
2 - AVALIAÇÃO: ……………………………………………………………………………………..
37
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PROJETO EDUCATIVO 2012/ 2015
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“…projeto educativo, que constitui um documento objetivo,
conciso e rigoroso, tendo em vista a clarificação e comunicação
da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia
pedagógica, curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim
como a sua apropriação individual e coletiva.”
(artº 9º-A, ponto 2, alínea b) do Dec-Lei nº137/ 2012, de 2 de Julho)
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INTRODUÇÃO
A legislação vigente clarifica o papel do projeto educativo no âmbito da construção efetiva da autonomia
do agrupamento, podendo ser na verdade, a sua real expressão e concretização, como aglutinador dos
diferentes atores envolvidos no processo educativo, numa ação coletiva e, simultaneamente, individual,
que potencia o desenvolvimento de compromissos e vínculos com todos os elementos da comunidade
educativa. Surge como o documento identitário determinando a missão, visão, valores, princípios e metas
do agrupamento, bem como, as linhas de orientação e de ação que visam a qualidade educativa. O
envolvimento de toda a comunidade educativa na sua construção e aplicação é fulcral.
“A descentralização pode ser decretada, mas a autonomia da escola constrói-se, em grande parte, no local
e com base na inovação educacional.” (Barroso, 1986)
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“…todas as escolas são iguais, porque são escolas, mas
todas são diferentes, porque formadas por pessoas diferentes"
(Relvas, 1999)
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PARTE I
1 - CARATERIZAÇÃO EXTERNA DO AGRUPAMENTO
1.1 - Enquadramento Territorial
Penafiel, antiga Vila denominada Arrifana de Sousa, foi elevada a cidade por D. José I em 3 de Março de
l770, pertence ao distrito e diocese do Porto e constitui sede de Concelho e de Comarca.
Encontra-se limitada a Norte, pelos concelhos de Lousada e Amarante; a Este, pelo Marco de Canaveses; a
Oeste, por Paredes; e a Sul, pelo Concelho de Castelo de Paiva.
O concelho de Penafiel é composto por 28 freguesias e ocupa uma área de 212,2 Km2, no interflúvio
formado pelo Douro, Tâmega e Sousa e serve de eixo de ligação entre o litoral e o interior transmontano.
Apresenta uma densidade populacional de 338,4 hab./Km2, inferior à média do distrito, com uma população
de 72.265 habitantes, segundo os censos de 2011. Da totalidade dos seus habitantes, 12,82% têm mais de
65 anos e 17,65% são crianças ou adolescentes, isto é, por cada 100 jovens residentes no concelho, há 72
idosos.
O Agrupamento Vertical de Escolas D. António Ferreira Gomes, Penafiel, institucionalizado no ano letivo 2007/
2008, manteve como patrono a figura ilustre do Bispo do Porto, natural da freguesia onde está sedeada a
escola sede, uma das maiores personalidades da Igreja da sociedade portuguesa do séc. XX. Foi um
verdadeiro ícone da livre expressão de pensamento que lhe valeu o cognome de “O Bispo ao Serviço da
Liberdade”.
1.2 - Aspetos Económicos e Sociais
Em termos económicos, domina o setor secundário, com relevância para as áreas da construção civil,
extração de granito, industria transformadora têxtil e produção de vinhos verdes.
O setor primário tem vindo a perder importância, no entanto, são ainda significativas as plantações de
vinha, de milho e hortícolas, bem como a criação de gado bovino.
Nos últimos tempos, temos assistido a um aumento bastante significativo do setor terciário, com a criação
de empresas dedicadas ao comércio e serviços, sendo a cidade de Penafiel o seu centro polarizador.
Será também, de realçar o aumento de desemprego a partir da crise económica despoletada em 2008.
Relativamente às habilitações académicas da população residente, cerca de 21% não terminou o ensino
básico, 64% concluiu o ensino básico, 10% o ensino secundário e apenas 5 % o ensino superior.
2 - CARATERIZAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO
2.1 - Composição do Agrupamento
A rede escolar do agrupamento é constituída por 19 edifícios, com a seguinte distribuição:
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



5 Jardins de Infância;
5 Jardins de Infância com 1º Ciclo;
8 Escolas do 1º Ciclo;
1 Escola dos 2º e 3º Ciclos.
2.2 - Caraterização das Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento
2.2.1 - Equipamentos
Os equipamentos escolares estão distribuídos pelos diferentes edifícios, de acordo com o seguinte quadro:
TOTAIS
2
2
1
1
2
3
1
1
3
4
1
4
1
1
3
1
3
1
1
3
2
1
1
2
4
1
8
1
1
4
1
12
2
1
2
2
1
2
3
2
4
2
4
2
4
1
3
20
1
2
1
41
1
1
1
1
1
2
1
1
1
2
4
1
1
1
2
1
1
1
2
4
1
1
1
3
1
1
12
9
1
1
26
1
1
1
1
26
3
1
1
10
1
6
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Gabinete de
Psicologia
1
2º/3º Ciclo
1
1º Ciclo
JI
2
Cozinha
Polivalente
Sala Professores
Secretaria
Biblioteca
2º/ 3º Ciclos
Grupo/ Turma
Refeitório
JI do Calvário
Bustelo
JI de Acucanha
Croca
JI Carvalhinhos
Duas Igrejas
JI de Penafiel Nº1
Penafiel
JI Igreja
S. Mamede
EB1 do Convento
Bustelo
EB1 de Croca
Croca
EB1 Nº1 de Eirô
Duas Igrejas
EB1 Nº2 de Eirô
Duas Igrejas
EB1 de Penafiel Nº1
Penafiel
EB1 Igreja
S. Mamede
EB1 de Regadas
S.Mamede
EB1/JI de Pedrantil
Croca
EB1/JI Igreja
Milhundos
Centro Escolar de Castelões
Recesinhos
EB1/JI de S.Martinho
Recesinhos
EB1/JI de Souto
Santa Marta
EB 2,3
D.António Ferreira Gomes
Penafiel
1º Ciclo
Edificios/
Tipologia
das
Escola
JI
Salas de Aula
Gab. Coord/ Sala
Diretores de Turma
Quadro 1 - Equipamentos Escolares
19
43
35
1
35
1
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2.2.1 - Recursos
O agrupamento dispõe dos seguintes recursos:

Serviços especializados:
• Equipa da Educação Especial;
• Unidade de Intervenção Precoce (UIP);
• Serviço de Psicologia e Orientação;

Bibliotecas;
De acordo com o estipulado no ponto 4 do artº 46 do Decreto-Lei nº75 de 22 de abril de 2008, são
consideradas serviços técnico pedagógicos e deverão funcionar em articulação com os restantes serviços.
Integradas no funcionamento geral do Agrupamento/escola, tornam-se indispensáveis às atividades de
ensino-aprendizagem, transformando-se, estruturalmente, em lugares privilegiados para o cumprimento
dos objetivos pedagógicos, formativos e culturais.
As bibliotecas escolares do agrupamento, têm como função desenvolver competências a serem
aprendidas ao longo da vida, tais como pensar, organizar, questionar, criticar, avaliar, tirar conclusões e
comunicar, fomentando e desenvolvendo o gosto/prazer pela leitura e pela pesquisa de informação.
Os professores bibliotecários devem constituir elos de ligação com todos os professores, colaborando nos
currículos baseados em recursos de aprendizagem no sentido da integração da Biblioteca Escolar na vida
do Agrupamento. Devem construir, igualmente, uma visão partilhada e um trabalho colaborativo com os
Departamentos, no sentido de criar ferramentas em diferentes formatos - documentos impressos/
tecnológicos – estabelecendo uma comunicação e diálogo ao serviço de todos, contribuindo para a
diversificação de estratégias e métodos educativos.
Os seus objetivos podem resumir-se em políticas claras para dar valor às seguintes vertentes:
- promover a política da leitura a efetuar de forma transversal ao currículo e às
aprendizagens;
- promover a política de literacia da informação, com a integração das TIC em
contexto curricular;
- formar os utilizadores no sentido de uma progressiva autonomia;
- promover o uso de práticas ligadas a novos recursos de aprendizagem;
- divulgar estratégias/métodos para recolha, seleção e tratamento de informação;
- divulgar a documentação existente nos diversos suportes;
- fomentar a animação cultural;
- disponibilizar recursos humanos para acompanhamento aos alunos.

Salas de TIC's;
Uma a funcionar no pavilhão B e outra no pavilhão D, cada uma dispõe de 15 computadores e projetor
multimédia, a do pavilhão D possui ainda um quadro interativo.

Reprografia;
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Funciona no pavilhão A, dispõe de equipamentos de cópia, impressão, guilhotina e encadernação, estando
disponíveis às necessidades de alunos e professores.

Acesso à internet por computador em todas as salas;

Salas com quadro interativo;

Papelaria;
Funciona no pavilhão B e abastece material escolar a toda a comunidade educativa. Os lucros obtidos na
sua gestão, considerados ”receitas próprias”, revertem a favor do agrupamento de acordo com o
regulamentado pelo gabinete de gestão financeira.

Bufetes;
Localizados no pavilhão A fornecem produtos alimentares que cumprem as normas gerais de saúde
pública. Os lucros são inscritos, também como receitas no orçamento do agrupamento.

Cantina.
Localizada no pavilhão A proporciona refeições equilibradas e saudáveis a toda a comunidade educativa.
2.3 - Comunidade Educativa
2.3.1 - Alunos
No ano letivo 2011/ 2012, o agrupamento foi frequentado por um total de 1949 alunos, distribuídos conforme
gráfico 1:
Gráfico 1 - Nº Alunos por Ciclo
1000
828
800
600
513
413
314
400
200
37
0
Nº de Alunos
Pré Escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
Na população escolar faz parte um número significativo de alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem. Para estes alunos a escola irá implementar processos de aprendizagem diversificados
que respondam aos seus interesses, capacidades e necessidades.
Na comunidade discente há também 77 alunos apoiados pela Educação Especial, distribuídos de acordo
com o quadro seguinte:
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Quadro 2 - Número de Alunos ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro.
Adequações do Processo de Ensino e de Aprendizagem
Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro
Outras Adequações no
Processo de Ensino e
de Aprendizagem
TOTAL
Pré Escolar
4
4
1º Ano
2
2
2º Ano
9
9
3º Ano
2
2
4º Ano
11
11
Ano/ Nível de Ensino
Currículo Específico
Individual
5º Ano
5
5
10
6º Ano
3
6
9
5
5
7º Ano
8º Ano
2
9
11
9º Ano
3
5
8
CEF 1ºAno
4
4
CEF 2º Ano
2
2
64
77
TOTAL
13
O Agrupamento é sede da unidade de intervenção precoce (UIP), dando apoio domiciliário e/ ou em
instituições particulares e de solidariedade social abrangendo todo o concelho de Penafiel e concelhos
de Lousada e Marco de Canaveses, de acordo com a seguinte distribuição:

Penafiel: 11 crianças;

Lousada: 8 crianças;

Marco de Canaveses: 5 crianças.
O número de alunos que beneficiam de apoio da Ação Social Escolar (ASE) atinge uma média de
56,1% do total de alunos matriculados, com especial incidência no 3º ciclo que, por si só, abrange
65,7% dos alunos que o frequenta.
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Gráfico 2 - Percentagem de Alunos que Beneficiam da Ação Social Escolar
por Ano de Escolaridade
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4º Ano
5º Ano
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
CEF
Com ASE
49,10
53,60
49,50
51,40
56
59,30
62,20
72,20
53,60
100
Sem ASE
50,80
46,40
50,40
48,50
44
40,60
37,70
27,70
46,40
0
De acordo com o gráfico nº2, só no 1º ano de escolaridade, a taxa de alunos abrangidos pela ASE é
ligeiramente superior a 50%. Por outro lado ressaltam os números elevadíssimos dos alunos do 8º ano que
atingem 72,2%.
Gráfico Nº3 - Percentagem de Alunos que Beneficiam da Ação Social
Escolar por Ciclo de Escolaridade
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
TOTAL
Com ASE
51,2
57,6
65,5
56,1
Sem ASE
48,7
42,4
34,5
43,9
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Quanto ao gráfico nº3, a sua análise leva-nos, mais uma vez, a concluir das grandes dificuldades sócio
económicas dos agregados familiares dos alunos do 3º ciclo, dado que 65,5% destes discentes beneficiam
da Ação Social Escolar.
2.3.2 - Pessoal Docente
O agrupamento é composto por um total de 181 docentes, distribuídos conforme quadro 3:
Quadro 3 - Número total de docentes colocados no agrupamento distribuídos por categoria
profissional, tempo de serviço e habilitações.
Vínculo/ Tempo de Serviço
Ciclo
TOTAL
QE
QZP
Habilitações
Contratados
+15
-15
+15
-15
+15
-15
anos
anos
anos
anos
anos
anos
Bach.
Lic.
Mest.
Pré Escolar
30
17
0
9
1
2
1
8
21
1
1º Ciclo
53
39
3
2
9
0
0
7
44
2
2º Ciclo
59
48
1
1
0
1
8
6
46
7
3º Ciclo
39
13
2
2
1
1
20
0
32
7
TOTAL
181
117
6
14
11
4
29
21
144
16
2.3.3 - Pessoal Não Docente/ Técnicos Especializados
No Agrupamento de Escolas D. António Ferreira Gomes de Penafiel exercem funções 48 funcionários que
se distribuem de acordo com o seguinte quadro.
Quadro 4 - Número total do pessoal auxiliar da ação educativa e administrativo distribuídos por
categoria profissional, tempo de serviço e habilitações.
Vínculo/ Tempo de Serviço
Quadro
Categoria
Ass.
Operacionais
Ass. Técnicos
Técnicos
Especializados
TOTAL
TOTAL
Habilitações
Contratados
+10
-10
+10
-10
anos
anos
anos
anos
37
28
9
10
10
1
1º
Ciclo
8
1
48
2º ciclo
13
3º
Sec.
Lic.
14
2
0
1
9
0
Ciclo
1
1
A falta de pessoal não docente, mais visível ao nível das escolas do 1º ciclo, é atenuada pela colocação
de pessoal com contratos de emprego e inserção (CEI), ao abrigo de um protocolo com o Centro de
Emprego de Penafiel.
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2.3.4 - Parceiros Comunitários
O agrupamento promove e desenvolve parcerias de cooperação com instituições externas à escola,
nomeadamente com:

APADIMP (Associação de Pais e Amigos dos Diminuídos Mentais de Penafiel), através
do plano de ação conjunto entre o CRI/APADIMP e este agrupamento, e ainda entre o intercâmbio
lúdico/pedagógico e de partilha que é concretizado através de ações de sensibilização para as diferenças
individuais, exposições, atividades musicais e dramáticas e protocolando estágios para os utentes da
APADIMP, no âmbito de formação de Assistentes Operacionais.

Escola Segura – No âmbito de ações promovidas pelos seus agentes aos alunos,
alertando para a problemática do tabagismo, álcool, drogas, bullying e outras durante cada ano letivo.

Empresa Municipal Penafiel Activa, EEM - Na área da formação de jovens. A psicóloga
do agrupamento promove sessões de esclarecimento vocacional em parceria com os técnicos da empresa.
Ainda com esta empresa estabelecemos um protocolo de utilização das piscinas municipais para os alunos
com NEE, de forma graciosa.

Centro de Emprego de Penafiel para a colocação de funcionários ao abrigo dos
contratos de emprego e inserção.

AEP – Promoção de cursos profissionais para alunos à saída do 9º ano e utilização de

ISCEF – Protocolos de estágio para o desenvolvimento de práticas pedagógicas
espaços.
supervisionadas no 1º CEB.

ISMAI - Protocolos de cooperação para o desenvolvimento de práticas pedagógicas
supervisionadas em Educação Física.

Associação para o Desenvolvimento de Lagares - Promoção e desenvolvimento do
programa de Mediação Juvenil. Ainda com esta instituição estabelecemos um protocolo de parceria do
Programa de Contrato Local de Desenvolvimento Social, que visa a criação de um trabalho em rede entre
as entidades signatárias.

Associação para o Desenvolvimento da Figueira - Colaboramos nos projetos ”Prevenir
em Penafiel” e “Reinserir em Penafiel”.

Biblioteca Municipal – No âmbitos das atividade promovidas pela entidade,
nomeadamente, “Dois Dedos de Conversa”, apresentação de autores/escritores e ainda em concursos
temáticos de expressão plástica.

Escuteiros- Parcerias em acompanhamento de atividades ao ar livre e cedência de

Bombeiros Voluntários – Cedência de salas e material informático, na escola, para
espaços.
formação dos bombeiros.

CCC (Clube de Convívio e Cultura) - Cedência de espaços e material.
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
Temos ainda parcerias com a Unidade de Saúde Pública Vale do Sousa Sul, em que
médicos e enfermeiros promovem, ao longo do ano letivo, sessões de esclarecimento em áreas muito
interessantes, para os alunos, pais/encarregados de educação e funcionários dos diferentes ciclos, no
âmbito do programa Educação para a Saúde. Ainda neste âmbito, criou-se o GUIA (Gabinete Utilitário de
Informação e Apoio ao Aluno); como o próprio nome indica é um gabinete onde os alunos podem colocar
questões e/ou dúvidas ou mesmo solicitar ajuda.

Associação Florestal do Vale do Sousa - Promoção de ações de sensibilização
ambiental e caminhadas ecológicas com contacto com espécies autóctones de Penafiel.
2.3.5 - Associação de Pais e Encarregados de Educação
No agrupamento estão constituídas as seguintes associação de pais e encarregados educação:

Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 de Milhundos;

Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 1 e 2 e Jardim de
Infância de Duas Igrejas;

Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB nº1 e Jardim de
Infância de Penafiel;

Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 2.3 D. António Ferreira
Gomes, Penafiel.
A participação dos pais no agrupamento/ escola/ jardim-de-infância é encarada como necessária para o
sucesso educativo, para a melhoria da qualidade da educação e, uma possibilidade de enriquecimento
mútuo e de ampliação do espaço democrático na escola, bem como um processo de racionalização de
sinergias.
Os pais têm sido capazes de apontar problemas e dar sugestões para a resolução dos mesmos.
O agrupamento tem vindo a promover atividades que aproximam cada vez mais os pais da escola.
2.3.6 - Projetos em Desenvolvimento

Clube do Desporto Escolar;

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde;

Projeto da Radio Local Mais Escola em Antena, em parceria com a Biblioteca Municipal;

“ Educação Baseada na Consciência” - meditação transcendental;

Gabinete de Artes;

Laboratório de Matemática;

Núcleo Ecopedagógico;

Oficina de História;

Pirâmide da Solidariedade;

Projeto GreenCork.
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2.3.7 - Organigrama do Agrupamento
CONSELHO
GERAL
DIRETORA
CONSELHO
CONSELHO
ADMINISTRATIVO
PEDAGÓGICO
Serviços
Administrativos
Departamentos
Coordenação
Coordenação
Curriculares
Diretores de Turma
de Estabelecimento
Coordenação de
Coordenação de
Ano 1º Ciclo
Ano 1º Ciclo
Grupo de
Coordenação de Turma
Disciplina
Professor Titular de Turma
SASE
Serviços
Assembleia de
Especializados
Delegados de
Apoio Educativo
Turma
Serviço
de
Educação
Especial
Psicologia
Biblioteca
e
Orientação
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2.4 - Indicadores de Qualidade Educativa
2.4.1 - Taxa de Transição
Gráfico Nº3 - Taxa de Transição - 1º Ciclo
100,00%
98,00%
96,00%
94,00%
92,00%
90,00%
88,00%
86,00%
1º Ano
2º ano
3º Ano
4º Ano
1º CICLO
NACIONAL
2009/ 10
100,00%
95,70%
97,50%
97,80%
97,80%
96,20%
2010/ 11
100,00%
95,70%
97,10%
98,00%
97,60%
96,60%
2011/ 12
100,00%
91,80%
97,30%
91,50%
95,00%
95,40%
Pela análise do gráfico nº3, referente ao 1º ciclo, nos últimos três anos letivos, verifica-se que as taxas
médias de transição do agrupamento, nos anos letivos 2009/ 2010 e 2010/ 2011, são superiores à média
nacional. No último ano, há um desvio de -0,4% justificado pelo maior rigor na avaliação de fim de ciclo
implementada pelo agrupamento.
Gráfico Nº4 - Taxa de Transição - 2º Ciclo
98,00%
96,00%
94,00%
92,00%
90,00%
88,00%
86,00%
84,00%
82,00%
5º Ano
6º Ano
2º CICLO
NACIONAL
2009/ 10
97,80%
97,00%
97,40%
91,90%
2010/ 11
95,20%
91,40%
93,30%
92,30%
2011/ 12
93,00%
92,30%
92,70%
88,00%
A análise do gráfico nº4 revela que, no 2º ciclo, o agrupamento apresenta taxas superiores à média
nacional nos três últimos anos, sendo de salientar de +4,7% no último ano letivo.
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Gráfico Nº 5 - Taxa de Transição - 3º ciclo
100,00%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
7º Ano
8º Ano
9º Ano
3º CICLO
NACIONAL
2009/ 10
87,30%
81,50%
87,00%
85,20%
85,60%
2010/ 11
75,50%
90,20%
82,60%
83,00%
86,10%
2011/ 12
80,20%
91,40%
83,90%
84,70%
83,40%
O gráfico nº5 mostra-nos que nos anos letivos 2009/ 2010 e 2010/ 2011, o agrupamento apresenta taxas
médias de transição no 3º ciclo inferiores à da média nacional. No entanto as medidas implementadas pelo
agrupamento produziram uma melhoria no último ano, consubstanciada num desvio de +0,3%.
2.4.2 - Resultados de Provas e Exames Nacionais
Gráfico Nº6 - Avaliação Externa - 1º Ciclo Penafiel
80
60
40
20
0
Português
Matemática
2010/ 2011
70,8
76,2
2010/ 2011 Nacional
68,8
67,8
2011/ 2012
65,6
60,3
66
53,4
2011/ 2012 Nacional
O gráfico nº6 apresenta os resultados do agrupamento nas provas de aferição a Português e Matemática
do 1º ciclo, registando um desvio de +2% a Português em 2011 e um desvio de -0,4% em 2012, podendo
inferir-se que os resultados da unidade orgânica estão dentro da média nacional.
Em relação aos resultados de Matemática, habitualmente uma área curricular mais problemática, os
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resultados do agrupamento mostram um sucesso muito significativo, já que o desvio em 2011 é de +8,4%
e em 2012 de + 6,9%.
Gráfico Nº7 - Avaliação Externa - 2º Ciclo
70
60
50
40
30
20
10
0
Português
Matemática
2010/ 2011
67,8
60
2010/ 2011 Nacional
64,7
58
2011/ 2012
59,1
53,8
2011/ 2012 Nacional
59,4
53,7
Quanto ao gráfico nº7 que apresenta os resultados das provas de aferição a Português e Matemática do 2º
ciclo de 2011 e os resultados dos exames de Português e Matemática do mesmo ciclo, de 2012, mostranos que, enquanto provas nacionais de aferição, os resultados do agrupamento registam um desvio de
+3,1% a Português e +2% a Matemática.
Em 2012, os resultados dos exames de Português revelam um desvio de -0,3% e, a Matemática,
continuam a ser superiores à média nacional embora com um desvio de apenas + 0,1%.
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Gráfico Nº8 - Avaliação Externa - 3º Ciclo
60
50
40
30
20
10
0
Língua Portuguesa
Matemática
2011/ 2012
48,1
44,5
2011/ 2012 Nacional
53,7
54,4
O gráfico nº8,reporta-se aos resultados do agrupamento a Português e Matemática do 3º ciclo em 2012.
Como se pode observar, há um desvio de -5,6% a Português e -9,9% a Matemática.
Não se apresentam os resultados de 2011 porque não foi possível obter esses dados no site do GAVE.
Ranking das Escolas na Totalidade dos Exames Nacionais do Ensino Básico
Gráfico Nº9 - Ranking da Escola Básica 2,3 D. António Ferreira
Gomes
1113
1242
784
1500
1000
500
0
2010
2011
2012
O gráfico nº9 espelha uma subida significativa no ranking nacional (458 lugares), em 2012, ao considerarse a totalidade dos exames nacionais do ensino básico, onde entram pela primeira vez os exames do 2º
ciclo.
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Gráfico Nº10 - Ranking das Escolas do Concelho de Penafiel
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
2010
2011
2012
Penafiel Sul
279
651
560
D. Antº Ferreira Gomes
1113
1242
784
Paço de Sousa
707
797
803
Pinheiro
1080
915
1095
Penafiel Sudeste
836
1048
1301
Sec. Penafiel
-
-
941
Joaquim Araújo
-
-
1375
Este gráfico mostra a posição do agrupamento no ranking das escolas do concelho.
Os dados indicam uma melhoria muito significativa, em 2012, já que o posicionamento do agrupamento no
concelho passou de último lugar para segundo.
Gráfico 11 - Ranking das Escolas do Concelho de Penafiel - 6º Ano
1200
1000
800
600
400
200
0
2012
Penafiel Sul
D. Antº Ferreira Gomes
Paço de Sousa
Pinheiro
Penafiel Sudeste
421
535
593
801
1016
O gráfico nº11 evidencia o bom posicionamento do agrupamento no ranking das escolas do concelho em
relação aos resultados nacionais dos exames do 6º ano.
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Gráfico Nº12 - Ranking das Escolas do Concelho de Penafiel - 9º Ano
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
2012
Pena fi el Sul
Sec.
Pena fi el
Pa ço de
Sous a
Pi nhei ro
D. Antº
Ferrei ra
Gomes
Pena fi el
Sudes te
Joa qui m
Ara újo
578
727
880
1044
1070
1224
1253
O gráfico nº12 revela o posicionamento do agrupamento nos exames nacionais do 3º ciclo em relação às
escolas do concelho, em 2012. Verifica-se que o agrupamento ficou pela primeira vez posicionado em
quinto lugar, quando anteriormente foi último.
2.4.3 - Taxa de Desistência
O agrupamento está para além das metas previstas para 2015, pois o abandono escolar é residual.
Relativamente ao ano letivo de 2011/2012 há a considerar apenas um caso de desistência.
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“O Projeto Educativo é como uma peça de teatro que se constrói e ensaia em cada dia,
mas o desafio maior joga-se entre a sua apresentação conjunto e o desempenho competente,
autónomo e criativo de cada ator”
(Livro Branco sobre Educação, Comissão Europeia)
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PARTE II
1 - METAS EDUCATIVAS
Serão definidas metas a atingir no triénio de vigência do Projeto Educativo não só a nível dos resultados
externos, mas também a nível dos resultados internos por ciclos de escolaridade. A nível da taxa de
desistência não serão definidas metas, uma vez que o abandono escolar é residual, pois no universo total
de alunos, houve apenas um registo de desistência aos 15 anos. Por isso, não se apresenta uma
quantificação das taxas de melhoria anuais neste indicador por se considerar uma meta atingida tendo em
conta que o Programa Educação 2015 aponta as seguintes:
- Taxa de desistência aos 14 anos, nível nacional < 1%;
- Taxa de desistência aos 15 anos, nível nacional < 2%;
- Taxa de desistência aos 16 anos, nível nacional < 4%.
A nível interno, as metas irão ser definidas quanto à taxa de repetência, os valores base serão relativos ao
ano 2011/ 2012.
Atendendo às metas globais, propostas pelo Ministério da Educação a atingir no ano letivo 2014/ 2015,
para a percentagem de alunos que não transita para o ano de escolaridade subsequente, relativamente ao
total de alunos matriculados e avaliados num determinado ano de escolaridade e os valores de base 2008/
2009, verifica-se a diminuição de 1,7%, 3,1% e 4,9% nos1º, 2º e 3ºciclos respetivamente. Quanto à
percentagem de sucesso nas provas e exames nacionais a atingir no ano letivo 2014/ 2015 e os valores de
base 2009/ 2010, constata-se a elevação de quatro pontos percentuais das percentagens de classificações
positivas.
Assim, no sentido de contribuir para o progresso dos resultados do sistema no seu todo, tendo em conta
as características específicas do agrupamento no que respeita à taxa de repetência, partiu-se dos valores
de base de 2011/ 2012, nacionais e da unidade orgânica, e sem nunca perder de vista a diminuição de
1,7%, 3,1% e 4,9% nos 1º, 2º e 3º ciclos respetivamente, propomo-nos baixar a percentagem de retenções
em 0,5% nos 1º e 2º Ciclo e 1% no 3º ciclo ao longo de cada ano letivo.
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Quadro Nº5 - Taxa de Repetência
2011/2012
2012/2013 2013/2014 2014/2015
Var.
Nac.
UO
Desvio
Meta
Meta
Meta
1.º CICLO
4,6%
5%
+ 0,4%
4,5%
4%
3,5%
- 0,5%
2.º CICLO
12%
7,3%
- 4,7%
6,8%
6,3%
5,8%
- 0,5%
3.º CICLO
16,6
15,3%
-1,3%
14,3%
13,3%
12,3%
- 1%
Ainda, também no sentido de contribuir para o progresso dos resultados do sistema no seu todo, tendo
também em conta as características específicas do agrupamento partiu-se dos valores de base de 2011/
2012 nacionais e da unidade orgânica com vista à elevação de 4% de classificações positivas, propondose elevar os resultados em um valor percentual por ano letivo.
Quadro Nº6 – Resultados de Provas e Exames Nacionais – Português e Matemática
2011/2012
2012/2013 2013/2014 2014/2015 Var.
Nac.
UO
Desvio
Meta
Meta
Meta
Português
66%
65,6%
- 0,4%
66,6%
67,6%
68,6%
+1%
Matemática
53,4%
60,3%
+ 6,9%
61,3%
62,3%
63,3%
+1%
1.º CICLO
2.º CICLO
+1%
Português
59,4%
59,1%
- 0,3%
60,1%
61,1%
62,1%
+1%
Matemática
53,7%
53,8%
+ 0,1%
54,8%
55,8%
56,8%
+1%
3.º CICLO
+1%
Português
53,7%
48,1%
- 5,6%
49,1%
50,1%
51,1%
+1%
Matemática
54,4%
44,5%
- 9,9%
45,5%
46,5%
47,5%
+1%
Sempre que estas metas não forem atingidas deverão ser explicitadas as devidas justificações/ planos de
ajustamento. No entanto, as metas do Projeto Educativo, poderão ser ajustadas por excesso ou por
defeito, em qualquer momento, sempre sem deixar de perspetivar que o objetivo primordial é melhorar o
sucesso educativo.
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2 - PLANO DE INTERVENÇÃO EDUCATIVO
2.1 – Missão, Visão e Valores
Para o sucesso de qualquer organização é fundamental haver uma visão estratégica capaz de articular as
visões para o futuro e as ações para o presente, isto é, é preciso definir os alvos a atingir e as opções
estratégicas a seguir.
Assim, é fundamental questionarmo-nos quanto à missão/ visão que pretendemos para o agrupamento e
definirmos os valores a transmitir.
Neste contexto, dando resposta quer ao estudo do ambiente socioeconómico do agrupamento, quer aos
princípios gerais do sistema educativo, entende-se como missão e visão para o Agrupamento de Escolas D.
António Ferreira Gomes, a promoção do desenvolvimento integral e harmonioso das suas crianças e alunos
solidários, promotores de espírito democrático e pluralista, abertos ao diálogo e à livre troca de opiniões e
capazes de ajudar a transformar o meio social em que se integram, isto é, formar cidadão capazes de dar
respostas aos problemas que a sociedade lhes irá colocar.
A sua concretização não é tarefa fácil, sobretudo se tivermos em conta que a sociedade atual se carateriza
por valores culturais em constante mutação no espaço e no tempo.
Apesar disso, é consensual que a escola deve promover uma cultura que valorize:
. a liberdade;
. a responsabilidade;
. a solidariedade;
. a justiça;
. a paz;
. o respeito…
A par destes valores, a educação deve ainda dar resposta às necessidades do mundo laboral promovendo:
. a aquisição de competências básicas;
. o desenvolvimento das capacidades profissionais,
. a capacidade de inovação;
. o desenvolvimento do espírito crítico e ativo;
. a formação permanente.
Em suma, defende-se uma visão de escola que contemple o desenvolvimento da pessoa humana nas suas
diferentes dimensões: pessoal, social e profissional, perspetivando sempre "o outro lado da escola", onde a
dimensão extracurricular não é lateral à dimensão curricular, preocupada não só em transmitir o saber, mas
também em promover espaços/ tempos para ocupar com a satisfação pessoal gerindo-os voluntariamente.
"…a escola de ontem não é exatamente a escola de hoje. Até porque, as crianças e jovens de hoje não são
exatamente as crianças e jovens de ontem…" (Relvas, 1999:78).
A escola tem que se tornar cativante, motivadora, atrativa e atualizada para que os alunos venham com
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alegria e estimulados para as aprendizagens, alterando as suas disposições face à escola.
Cumpre à escola criar mais oportunidades de sucesso aos seus alunos e oferecer mais oportunidades de
satisfação pessoal, tornando os seus dias na escola plenos de felicidade. "A aprendizagem autêntica, a
aprendizagem perfeita, é em si mesma um processo de felicidade" (Patricio, 1996:72).
Assim, propõe-se para lema deste projeto: "Alunos motivados para a escola com regresso a casa
felizes".
2.2 - Problemas e Potencialidades
Pontes Fortes

Resultados escolares nas provas de aferição/ exames nacionais acima da média nacional a
Matemática nos 1º e 2º ciclos;

Taxa de transição superior à média nacional nos 1º e 2º ciclos;

Bom ambiente de trabalho, valorizado pelo sentimento de pertença, quer de pessoal docente, quer
não docente;

Corpo docente estável, qualificado e experiente;

Comportamento disciplinar dos alunos;

Respostas/ projetos para os alunos com necessidades educativas;

Abandono escolar residual.
Pontos Fracos

Resultados escolares nos exames nacionais dos alunos do 9º ano, inferiores à média nacional,
apesar da melhoria do último ano;

Débil auscultação dos alunos para a elaboração dos documentos orientadores da escola;

Falta de espaços na escola sede para desenvolver/ apoiar projetos específicos;

Fragilidade na articulação curricular entre ciclos, quer vertical, quer horizontal;

Inexistência de uma cultura de avaliação sistémica quanto à satisfação dos serviços prestados às
diferentes partes interessadas;

Circulação de informação, a nível interno, pouco eficaz;

Visibilidade da escola na comunidade;

Consistência do processo de autoavaliação do agrupamento.
Oportunidades

Imagem de prestígio junto da comunidade;

Parcerias;

Boas condições dos novos centros educativos.
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Constrangimentos

Condições arquitetónicas e físicas do edifício sede;

Dispersão dos edifícios do agrupamento;

Baixa escolaridade dos pais/ encarregados de educação (dados retirados do MISI e DGEEC);

Baixas expectativas dos pais/ encarregados de educação quanto à importância da educação.
2.3 - Objetivos Gerais/ Objetivos Operacionais/ Estratégias/ Indicadores
Não tendo a ambição de dar resposta a todas as questões apresentadas, procurou-se selecionar vetores
onde intervir considerados prioritários, tendo sempre em conta o horizonte temporal deste documento
orientador e, assim, definiram-se os seguintes:

Promoção do sucesso escolar;

Liderança/ gestão organizacional;

Divulgação da Imagem institucional.
2.3.1 – Domínio: Promoção do Sucesso Escolar
Objetivo Geral: Promover o sucesso educativo através de práticas educativas inovadoras.
Obj. Operacionais
•
Implementar
a
Estratégias
Indicadores
articulação • Criar grupos de trabalho a fim • Grupos de trabalho criados;
vertical e horizontal dos currículos de monitorizar e acompanhar os • Planificações monitorizadas e
como forma de promoção da planos
interdisciplinaridade
sequencialidade
aprendizagens.
de
articulação
e acompanhadas;
e sequencialidade dos currículos •
Relatórios
produzidos
pelos
das entre os diferentes níveis de grupos de trabalho;
• Relatórios elaborados
ensino e entre departamentos;
pelos
grupos disciplinares;
•
Relatórios
produzidos
pelos
grupos interciclos.
•
Realizar
uma
reunião
por • Atas das reuniões com esta
período entre os diferentes níveis finalidade;
de educação e ensino;
• Envolver os diferentes níveis de • Projetos/ atividades transversais
educação e ensino em projetos/ e integradas no Plano Anual de
atividades
integradores/as
e Atividades.
transversais.
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PROJETO EDUCATIVO 2012/ 2015
Página 28 de 37
• Planear, de forma integrada e • Realizar duas reuniões anuais, • Atas das reuniões.
colaborativa, todo o trabalho a no início e no fim de cada ano
desenvolver nas práticas letivas letivo, promotoras de um trabalho
(estratégias
de
ensino- colaborativo
entre
grupos
aprendizagem, instrumentos de disciplinares;
avaliação, materiais,…)
• Criar portefólios digitais para • Documentos disponibilizados.
disponibilizar
a
partilha
de
documentos.
• Implementar a qualidade das • Refletir sobre os resultados das •
práticas educativas, com recurso avaliações
a
estratégias
diversificadas
Relatórios
de
avaliação
das
avaliações
diagnósticas, diagnóstica;
•
e formativas e sumativas;
inovadoras.
Relatórios
trimestrais.
• Criar clubes, oficinas e ateliers • Número de clubes, oficinas e
visando
os
interesses
e/
ou ateliers
necessidades dos alunos;
criados
e
que
funcionaram;
•
atas
das
Conselhos
reuniões
dos
Pedagógicos
e
Conselhos de Turma;
•
Planificações
e/
ou
outros
documentos a constar em dossier
próprio.
• Dinamizar grupo/ turma de •
atividades desportivas na escola;
Nº
de
grupos/
turma
de
atividades desportivas na escola.
• Criar diferentes modalidades de • Taxa de sucesso dos alunos
apoio aos alunos, tais como:
com coadjuvação na sala de aula;
- coadjuvação na sala de aula;
• Taxa de sucesso dos grupos de
- grupos de homogeneidade homogeneidade relativa;
• Taxa de sucesso dos alunos
relativa;
- pedagogia diferenciada;
-
apoio
pedagógico
com pedagogia diferenciada;
com • Taxa de sucesso dos alunos
incidência obrigatória nas áreas com apoio;
curriculares
de
Português, • Taxa de sucesso dos alunos
Matemática e Inglês;
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com tutoria;
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- tutorias;
• Taxa de sucesso dos alunos
- assessorias;
com assessoria;
- apoio individualizado sempre • Taxa de sucesso dos alunos
que os recursos disponíveis o com apoio individualizado.
permitam;
• Dinamizar projetos que visem o • Número de projetos;
de • Número de alunos envolvidos;
desenvolvimento
competências em Português e • Taxas de sucesso dos mesmos.
Matemática;
• Reforçar o ensino experimental • Número de atividades previstas
nas Ciências Naturais e Físico- nas planificações;
• Número de referências nos
química.
sumários.
•
Melhorar
académicos.
os
resultados •
Realizar
testes
intermédios •
Resultados
dos
testes
nacionais em todas as áreas intermédios.
disciplinares disponibilizados pelo
GAVE.
• Analisar comparativamente os •
Taxa
de
transição
do
resultados obtidos na avaliação agrupamento;
sumativa interna e nos exames •
nacionais de 4º, 6º e 9º anos.
Resultados
dos
exames
nacionais;
•
Desvio
verificado
entre
a
avaliação interna e externa.
•
Incrementar
cívicos.
comportamentos • Incentivar o cumprimento do •
regulamento interno;
Nº
de
participações
disciplinares;
• Nº de processos disciplinares.
• Promover atividades/ projetos • Nº de atividades/ projetos em
que valorizem:
desenvolvimento.
- o meio ambiente;
- a solidariedade;
- o respeito;
- a integração.
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• Potenciar o sucesso escolar • Atribuir anualmente prémios de • % de alunos com prémio de
pela promoção de condutas de mérito e de excelência.
mérito;
mérito
• % de alunos com prémios de
e
de
excelência
dos
alunos.
excelência.
2.3.2 – Domínio: Liderança/ Gestão
Objetivo Geral: Definir princípios orientadores do agrupamento.
Obj. Operacionais
•
Elaborar
documentos
agrupamento.
e
divulgar
orientadores
Estratégias
os •
Uniformizar
do documentos
Indicadores
todos
orientadores
os •
trabalho
documentos de referência;
• Produzir/ atualizar o PEA, PCA, •
RI
de
do responsáveis pela elaboração de
agrupamento;
PAA,
Grupos
envolvendo
toda
Produção/
actualização
de
a documentos.
comunidade educativa;
• Divulgar os documentos de • Locais de estilo e páginas web
referência na página Web, locais diariamente atualizadas;
de estilo, junto dos delegados de • Três assembleias de delegados
turma
e
encarregados
de de
educação;
turma
por
ano
de
reunião
com
os
escolaridade;
•
Uma
encarregados de educação por
ano letivo.
• Difundir e clarificar as opções do • Três reuniões anuais com o
agrupamento
através
das PND.
estruturas intermédias/ chefias do
pessoal não docente (PND);
•Elaborar
documentos • Um documento por ano.
orientadores para a melhoria da
qualidade dos serviços: manual
de procedimentos dos serviços,
manual de acolhimento (alunos,
pessoal docente, pessoal não
docente).
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• Auscultar os alunos para a •
elaboração
dos
Promover
documentos delegados
orientadores da escola.
restantes
reuniões
de
turma
pares
da
de • Nº de reuniões de delegados
com com a sua turma.
turma,
monitorizados pelos directores de
turma;
• Realizar reuniões da assembleia •
de
delegados
para
Nº
de
assembleias
de
discutir delegados.
propostas para os documentos
orientadores da escola;
• Desenvolver, pelo menos, 2 • Nº de actividades realizadas sob
atividades
propostas
assembleia
de
pela proposta dos representantes de
delegados
de alunos.
turma.
Objetivo Geral: Gerir os recursos humanos promovendo uma gestão baseada em principios de
qualidade, equidade e participação.
Obj. Operacionais
Estratégias
• Valorizar e otimizar os recursos •
humanos
do
Designar
agrupamento intermédias
ajustando os perfis profissionais trabalho
às
necessidades
agrupamento.
as
e
de
os
Indicadores
lideranças •
grupos
acordo
com
Inquéritos
com
50%
de
de respostas favoráveis.
a
do demonstração de competências a
nível:
- profissional;
- relações interpessoais;
- visão estratégica;
- obtenção de resultados.
• Melhorar a articulação entre os • Elaborar planos de atividades • Planos de atividades:
diferentes
setores
agrupamento.
do por setor para articular com o
- órgãos;
PAA.
- departamentos;
- serviços.
•
Otimizar
a
divulgação
e •
Criar
boletim
informativo •
circulação das informações e das trimestral do agrupamento;
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Boletim
informativo
do
agrupamento.
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decisões do agrupamento a toda
• Utilizar a plataforma moodle, o • Nº de acessos à plataforma
a comunidade educativa.
correio eletrónico e página web.
moodle e página web;
•
Nº
de
mail’s
enviados
à
comunidade educativa.
• Produzir relatórios e/ ou estudos • Valorizar as recomendações de • Inquéritos a aplicar a:
para apoiar tomadas de decisão.
grupo
de
autoavaliação
do
agrupamento;
- encarregados de educação;
• Criar grupos de trabalho para a
- pessoal docente;
elaboração, aferição e análise de
- pessoal não docente;
resultados de instrumentos de
- instituições em parceria;
• Análise dos inquéritos aplicados.
recolha de informação.
•
Implementar
planos
- alunos;
de •
Fazer
o
levantamento
de • Inquérito sobre necessidades de
formação interna e externa do necessidade do pessoal docente formação;
agrupamento.
• Análise dos inquéritos aplicados.
e não docente;
• Elaborar o plano interno de • 10 horas de formação para
formação para pessoal docente;
pessoal não docente.
• Elaborar o plano interno de • 15 horas de formação para
formação para o pessoal não pessoal docente.
docente.
Objetivo Geral: Melhorar a gestão dos recursos materiais e financeiros.
Obj. Operacionais
Estratégias
Indicadores
• Elaborar um plano necessário • Criar grupo/ equipa de trabalho •
ao
melhoramento
equipamentos
e
Existência
de
grupos
de
dos para fazer o levantamento de trabalho;
espaços carências e/ ou problemas, quer a • Existência de uma listagem
escolares envolvendo o Ministério nível dos edifícios/ espaços, quer sempre atualizada das carências
da Educação e Ciência e a a nível dos equipamentos;
e/ ou problemas de equipamentos
autarquia.
e espaços escolares.
•
Sensibilizar/
pressionar
as • Número de reuniões/ contactos
tutelas para os constrangimentos com as tutelas com a participação
detetados;
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das associações de pais.
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• Envolver as associações;
•
Substituir
obsoletos
equipamentos •
por
Número
de
equipamentos
novos novos.
equipamentos.
• Criar instrumentos que permitam •
Elaborar
um
inventário • Existência de um inventário
a rastreabilidade e o uso dos atualizado dos recursos;
exaustivo, atualizado e respetiva
recursos materiais.
localização;
•
Conceção
de
impressos
próprios.
•
Rastrear
a
materiais
utilização
para
dos • Existência de impressos de
evitar frequência
esbanjamento;
de
utilização
dos
recursos.
• Quantificar o uso dos materiais.
•
Racionalizar
os
recursos • Elaborar planos de despesas • Planos de despesas de cada
financeiros do agrupamento.
para
cada
serviço
e serviço e departamentos;
departamentos em resposta às • % de redução de impressões e
necessidades
e
prioridades cópias.
identificadas;
• Elaborar um regulamento de • Regulamento de aluguer ou
aluguer ou cedência de espaços cedência de espaços.
quando disponíveis;
• Celebrar parcerias que sejam • Número de parcerias novas.
mais-valias para o agrupamento.
2.3.3 – Domínio: Divulgação da Imagem Institucional
Objetivo Geral: Promover a imagem do agrupamento na comunidade.
Obj. Operacionais
•
Reforçar
agrupamento
comunidade.
a
visibilidade
junto
Estratégias
do • Publicar notícias de atividades •
Indicadores
Nº
de
notícias/
artigos
da do agrupamento em imprensa publicados.
local, e/ou regional e nacional;
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• Incentivar a participação dos • Nº de projetos;
alunos
em
projetos
locais, • Registos de participação.
nacionais e internacionais;
• Manter a página web da escola • Registo em impresso próprio
sede atualizado;
das actualizações.
• Criar página de facebook do • Nº de informações online para
agrupamento;
os diferentes utentes;
• Incentivar o recurso à utilização •
das
novas
agrupamento
tecnologias
(Site,
Nº
de
visitas/
utilizações
do contabilizadas.
plataforma
moodle, facebook, meo kanal…)
por parte de toda a comunidade.
• Melhorar a eficácia dos serviços • Reduzir o nº de reclamações;
• Nº de reclamações.
prestados.
•
Sustentar
práticas
de • Relatórios de autoavaliação.
autoavaliação do agrupamento;
• Avaliar o grau de satisfação dos •
utentes.
Questionário/
diferentes
inquérito
utentes
aos
do
agrupamento;
•
Resultados
questionários/
inquéritos aplicados.
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"Alice: Poderia dizer-me, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?
Gato: Para onde quer ir?
Alice: Eu não sei, tanto faz. Quero apenas sair daqui.
Gato: Bem, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve."
(Adaptado da obra “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll)
Para quem não sabe onde quer ir, qualquer lugar serve. ... Planear é preparar a ação. ... Construir o
caminho até onde queremos chegar e, ao fazê-lo, muda tanto o realizador como o destino… Avaliar é
fundamental para reconstruir o caminho.
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PARTE III
1 - DIVULGAÇÃO
O Projeto Educativo deverá ser objeto de divulgação assertiva junto de toda a comunidade educativa, a fim
de que todos se sintam verdadeiramente envolvidos na concretização das suas metas e objetivos, tendo
sempre em consideração que se trata de um documento orientador das políticas educativas e, ao mesmo
tempo, um verdadeiro instrumento de gestão e administração do agrupamento.
Assim, após a sua aprovação, deverá ser divulgado através do site do agrupamento, estando também
disponível em suporte de papel nas bibliotecas escolares e em cada uma das escolas/ jardim-de-infância
que compõem o agrupamento.
Sugere-se ainda, que:
- Os coordenadores de departamento concertem estratégias para a sua divulgação nas
reuniões de departamento;
- No início do ano letivo, os diretores de turma divulguem os aspetos mais pertinentes
quer aos alunos, quer aos encarregados de educação;
- A diretora ou seu representante divulgue o projeto educativo em reuniões junto dos
assistentes técnicos e assistentes operacionais.
2 - AVALIAÇÃO DO PROJETO
O presente projeto será alvo de avaliação anual, decorrente dos resultados atingidos nas avaliações
parcelares das iniciativas propostas e respetivos indicadores de medida, de modo a possibilitar a
identificação das dificuldades na sua concretização e conducentes à sua reformulação e/ ou definição de
novas iniciativas para as superar.
No final do triénio será realizado um balanço final, tendo em consideração a análise crítica quer dos
processos, quer dos resultados finais de todo o trabalho realizado, a fim de se poderem apontar
orientações para a reformulação do projeto educativo seguinte.
Assim, para a avaliação do grau de concretização do PEA serão usados os indicadores definidos para
cada um dos objetivos gerais/ operacionais apresentados.
Os resultados das avaliações anuais serão comunicados a todos os órgãos e estruturas intermédias, para
serem objeto de reflexão que possibilite o envolvimento dinâmico de todos os atores envolvidos no
processo educativo do agrupamento.
“O projeto, para ser eficaz, supõe o domínio de uma metodologia que, não devendo ser rígida deve
rigorosa” (Erasmie e Lima, 1989)
Projeto Educativo aprovado na reunião do Conselho Geral de 26 de junho de 2013.
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