Impresso Especial 7317314101/2001-DR/MG Amatra CORREIOS Jornal da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho – 3a Região Rua Aimorés, 462 , 7º andar - Funcionários - BH/MG - CEP: 30.140-070 Ano X - Nº 51 - Outubro/Novembro 2005 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Caeté sedia o 7 EMAT VIRGÍNIA CASTRO CORREIOS Páginas 6 e 7 Diretores da Amatra3 fazem balanço da gestão 2003/2005 Páginas 3, 4 e 5 No próximo dia 2 de dezembro (sexta-feira), os associados da Amatra3 vão eleger a nova diretoria da entidade, para o biênio 2005/ 2007. De acordo com o Estatuto da Amatra, a diretoria será empossada no mesmo dia do pleito, logo após o anúncio oficial do resultado. O horário de votação é das 8 às 17 horas. Haverá urnas na sede da Amatra3 (R. Aimorés, 462 – 7o andar), no edifício das Varas da Capital (R. Goitacases, 1475 – 2o andar) e no saguão do prédio do TRT (Av. Getúlio Vargas, 225). Os associados também poderão votar através do correio. Duas chapas se inscreveram para disputar o pleito – Amatra Independente, da qual figura como presidente, o associado Márcio Toledo Gonçalves, e Amatra Unida e forte cujo candidato a presidente é o associado João Alberto de Almeida. A Comissão Eleitoral, encarregada de conduzir o processo sucessório até a posse dos eleitos, ficou assim constituída: membros titulares: Ilma Maria Braga, Luiz Felipe Lopes Boson e Marcus Moura Ferreira; membros suplentes: Andréa Marinho Moreira Teixeira e Jacqueline Prado Casagrande. Veja, abaixo, a relação de nomes que compõem as duas chapas e seus respectivos cargos: CHAPA AMATRA INDEPENDENTE: Presidente Presidente: Márcio Toledo Gonçalves Vice-Presidente: José Marlon de Freitas Diretor Secretário: Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto Diretora Administrativ a: Érica Aparecida Pires Bessa Diretor FinanAdministrativa: ceiro: Marco Túlio Machado dos Santos Diretora Cultural: Adriana Goulart de Sena Diretor Social e Desportivo: Paulo Maurício Ribeiro Pires Diretor de Comunicação Social: José Eduardo de Resende Chaves Júnior Diretor de Assuntos Jurídicos e Legislativos: Vander Zambeli Vale Diretor de Juízes Aposentados e Pensionistas: José Nassif Antunes Diretor de Juízes Substitutos: Jésser Gonçalves Pacheco Conselho Fiscal: Adriana Campos de Souza Freire Pimenta, Clarice Santos Castro, Denízia Vieira Braga Conselho Fiscal/suplência: Adriana as: Farnesi e Silva Conselho de Disciplina, Ética e Prerrogativ Prerrogativas: Alexandre Wagner de M. Albuquerque, Antônio Gomes de Vasconcelos, Flávio Vilson da Silva Barbosa, Graça Maria Borges de Freitas, Lucas as/suplências: Vanucci Lins Conselho de Disciplina e Prerrogativ Prerrogativas/suplências: Fábio Eduardo Bonisson Paixão, Solange Barbosa de Castro Coura Coordenador do Departamento de Qualidade de Vida: Bruno Alves Rodrigues Coordenador do Departamento de Convênios: João Eunápio Borges Júnior Coordenador do Departamento de Informática: Fabiano de Abreu Pfeilticker Coordenadora do CEPE: Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt. CHAPA AMATRA UNIDA & FORTE: Presidente: João Alberto de Almeida Vice-Presidente: Olívia Figueiredo Pinto Coelho Diretora Secretária: Taísa Maria Macena de Lima Diretor Administrativo: Erdman Ferreira da Cunha Diretor Financeiro: João Bosco Barcelos Coura Diretor Cultural: Vicente de a: Wilméia da Costa Paula Maciel Júnior Diretora Social e Desportiv Desportiva: Benevides Diretora de Comunicação Social: Maria Cecília Alves Pinto Diretor de Assuntos Jurídicos e Legislativos: Marcelo Furtado a de Juízes Aposentados e Pensionistas: Lúcia da Vidal Diretor Diretora Costa Matoso Diretor para Assuntos de Juízes Substitutos: Márcio Roberto Tostes Franco Conselho Fiscal: Carlos Alberto Bonfim Prado, Jessé Cláudio Franco de Alencar, Márcio José Zebende Conselho Fiscal – suplente: Leonardo Passos Ferreira Conselho de Disciplina, Ética e Prerrogativ as: Antônio Neves de Freitas, Hitler Eustásio MaPrerrogativas: chado de Oliveira, Luciana Alves Viotti, Marcos César Leão, Orlando Tadeu de Alcântara Conselho de Disciplina, Ética e Prerrogativas – suplentes: Flânio Antônio Campos Vieira, Gigli Cattabriga Júnior Coordenador a do Departamento de Qualidade de Vida: Kátia Coordenadora Fleury Costa Carvalho Coordenador do Departamento de Convênios: Rinaldo Costa Lima Coordenador do Departamento de Informática: André Luiz Gonçalves Coimbra Coordenador a do CEPE: Tânia Coordenadora Mara Guimarães Pena. EDITORIAL Associados da Amatra3 vão às urnas no próximo dia 2 Uma rica história Orlando T adeu de Alcântara Tadeu Presidente da Amatra 3 Estamos fechando mais um ano e, com ele, a nossa gestão à frente da Amatra3. Nesses quase três anos, linha de atuação da Diretoria contribuiu para fazer da Amatra3 uma das mais importantes entidades regionais de magistrados. A marca principal foi a luta em defesa das prerrogativas da magistratura, por vencimentos dignos e pela democratização e transparência do Poder Judiciário. Junto com a Anamatra, estivemos presentes em todos os fóruns nacionais de formulação de políticas públicas ligadas às áreas trabalhista e sindical. Atuamos junto aos poderes Executivo e Legislativo, nas Reformas da Previdência e do Judiciário, apontando caminhos na busca de soluções que atendessem aos anseios da sociedade e da magistratura em particular. Sem dúvida, um dos principais momentos do nosso mandato, foi a aprovação, pelo Congresso Nacional, da lei que fixou os novos subsídios da magistratura, o que só foi possível graças ao exaustivo trabalho das associações junto ao Parlamento. No âmbito interno, enfrentamos inúmeros desafios (ver páginas 3, 4 e 5), mas sempre tivemos equilíbrio e disposição para o diálogo com o Tribunal e com os associados, o que facilitou a resolução de problemas, por vezes, complexos. É preciso dizer, ainda, que deixamos a Amatra3 em situação financeira invejãvel, graças à rigorosa fiscalização e racionalização de seus gastos. Não temos dúvidas de que o sucesso desta gestão só foi possível graças à intensa participação do associado e a dedicação dos integrantes da atual Diretoria. Sem a participação dos associados, por certo não seria tão rica a história da AMATRA3. Jantar de Fim-de-Ano O esperado jantar de Fim-de-Ano da Amatra3 acontecerá no dia 8 de dezembro, quinta-feira, à partir das 21 horas, no Imperador Recepções e Eventos (Av. do Contorno, 8.657). Além de música de boa qualidade, excelente cardápio, organizado pelo Buffet Flamb’ Art, e belíssima decoração, os juízes serão brindados com uma animada apresentação da Bateria Show Nota 10. Atenção: cada juiz poderá levar, sem custos, um (01) acompanhante. Acima deste número, o juiz deverá adquirir o (s) convite (s) na Amatra3, pelo preço de R$ 40,00. Favor confirmar presença na Secretaria da Amatra3 - (31) 3272-0857 EXPEDIENTE ELEIÇÕES 2 Jornal da Amatra 3 – Outubro/Novembro 2005 – Nº 51 Presidente: Orlando Tadeu de Alcântara Vice-Presidente: Maria Cecília Alves Pinto Diretora Secretária: Ângela Castilho de Souza Rogedo Diretor Administrativo: Antônio Neves de Freitas Diretor Financeiro: Ricardo Marcelo Silva Diretor Cultural: José Eduardo Resende Chaves Júnior Diretora Social e Desportiva: Kátia Fleury Costa Carvalho Diretor de Comunicação Social: Mauro César Silva Diretora de Assuntos Jurídicos e Legislativos: Maristela Íris da Silva Malheiros Diretor de Juízes Aposentados e Pensionistas: José César de Oliveira Diretor de Juízes Substitutos: Erdman Ferreira da Cunha Conselho Fiscal: Flânio Antônio Campos Vieira, João Bosco Pinto Lara, Clarice Santos Castro Conselho Fiscal/suplência: Paulo Gustavo de Amarante Merçon Conselho de Disciplina e Prerrogativas: José Nilton Ferreira Pandelot, Érica Aparecida Pires Bessa, Olívia Figueiredo Pinto Coelho, Graça Maria Borges de Freitas, Luciana Alves Viotti Conselho de Disciplina e Prerrogativas/suplências: Ricardo Antônio Mohallen, Marcelo Segatto Departamento de Qualidade de Vida: Sebastião Geraldo de Oliveira Departamento de Convênios: Márcio Roberto Tostes Franco Departamento de Informática: Manoel Barbosa da Silva CEPE: Lucas Vanucci Lins Jornal da Amatra - Tiragem: 3500 exemplares. Jornalista responsável: Fernanda Avelar MG09782JP Revisão: Merrina Delgado - Diagramação: Carlos Domingos Reg. 6050/MG Impressão: Lanna Projetos Gráficos AMATRA3 - R. Aimorés, 462 - 7 º andar - Funcionários - CEP 30140-070 - Belo Horizonte/MG - TeleFax: (31) 3272-0857 - Obs. Sugestões de matérias e artigos para o JA podem ser enviadas via fax (da Amatra) ou e-mail: [email protected] Anuncie no JA: contato (31) 3272-0857 Jornal da Amatra 3 – Outubro/Novembro 2005 – Nº 51 Diretores da Amatra3 avaliam gestão e apontam desafios VIRGÍNIA CASTRO- JORNALISTA O presidente da Amatra3, Orlando Tadeu de Alcântara, a vice-presidente, Maria Cecília Alves Pinto, e os diretores Antônio Neves (administrativo) e Mauro César (Comunicação) falaram sobre os avanços e conquistas da atual gestão da Amatra3 e sobre o desafio de conciliar a lutas nacionais com as demandas do dia-a-dia dos magistrados. Virgínia – O sr. poderia fazer um balanço da sua gestão? Orlando – A grande diferença, na nossa gestão, foram as novidades que surgiram nacionalmente. Convivemos com as reformas da Previdência, do Judiciário, com a luta pela aprovação da Lei dos Subsídios, implantação do Conselho Nacional de Justiça, enfim, com fatos de grande repercussão na sociedade. O novo sempre traz algumas dúvidas, uma certa inquietação. Mas acredito que soubemos enfrentar tudo isso, dando suporte ao que a Anamatra e outras entidades, como a Ajufe, propunham. Antes, as grandes questões nacionais envolvendo o Judiciário eram resolvidas pelas cúpulas desse Poder. Hoje não é mais assim. Nada se passa lá fora, seja relacionado a vencimentos, criação de varas, orçamentos, que não tenha a participação das entidades representativas da magistratura. No plano local, tivemos várias demandas. A dos juízes substitutos foi uma delas. Lutamos o tempo todo pela proposta da regionalização que, mais na frente, até por decisão dos colegas, foi substituída pela proposta de fixação de dois juízes por vara. Considero muito importante, também no âmbito local, a parceria com outras entidades – o encontro Amatra-Ministério Público e o seminário sobre ampliação da competência, em que levamos juízes estaduais, federais, representantes do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho. De maneira geral, a avaliação que eu faço da nossa gestão é positiva. Nós entregamos a Amatra, do ponto de vista político, mais madura. E do ponto de vista de estruturação, também avançamos: reformamos a sede, adquirimos novos equipamentos. E com a vantagem de fechar a gestão com um saldo financeiro invejável – R$ 1 milhão e 100 mil, em caixa! Maria Cecília – Na verdade, a atuação das entidades nacionais e locais não passa só pela defesa de interesses corporativos. Hoje, inclusive, questões ligadas à legislação do trabalho, processo do trabalho, processo civil, Direito Civil, tudo o que diz respeito aos interesses do cidadão passa pelo controle e pela atuação das entidades de cúpula, para preservar os direitos. No caso da nossa Amatra, além de ter atuado com firmeza nas questões nacionais, também fez um grande trabalho local. Ressalto a presença da Amatra no Fórum Estadual do Ministério do Trabalho, onde tivemos posição ativa, apresentando propostas para as reformas trabalhista e sindical, a participação na organização dos congressos da Região Sudeste, sempre levando a maior bancada. Também destaco a realização do Seminário conjunto com o Ministério Público, que foi extremamente exitoso, com grande participação dos colegas. Do ponto vista cultural, vários seminários foram realizados: preparatórios para os Conamats, seminários de qualidade de vida, da ampliação da competência da Justiça do Trabalho (este de extrema importância). Do ponto de vista social, realizamos os happy hours, os encontros temáticos. Nosso trabalho foi pesado, enfrentamos inúmeras dificuldades, mas não nos dobramos diante delas. Virgínia – Qual foi o marco nacional, na sua gestão? Orlando – Para mim, o marco nacional foi a aprovação da Lei de Subsídios. Não pelos valores aprovados, mas por ser uma bandeira de 15, 20 anos atrás, que só foi concretizada agora. Esta é a primeira vez que a magistratura federal tem uma lei definindo o valor do vencimento, em parcela única, aprovada pelo Congresso Nacional. Hoje, nós não temos mais nenhum constrangimento em mostrar o nosso contracheque, porque ele é fruto de uma lei que a sociedade quis que fosse aprovada. Isso no plano nacional. Virgínia – E quais as maiores dificuldades que o sr. enfrentou? Orlando – Não tenho dúvida em afirmar, com a maior tranqüilidade, que foi a luta em defesa das prerrogativas dos juízes, principalmente de primeiro grau, e até mesmo de segundo grau. Quando nós nos referimos às prerrogativas, não estamos restritos apenas à questão de atuação do Tribunal ou da Corregedoria. Tivemos inúmeros casos envolvendo advogados, às vezes ofendendo colegas, nos quais a Amatra atuou, tanto na capital quanto no interior. Tivemos demandas também em relação à segurança do juiz. Houve casos de ameaças a juízes do interior. Em tudo isso nós procuramos atuar, e tivemos êxito. Amargamos o abandono inicial dos órgãos de segurança em regiões de conflito – na região de Unaí, por exemplo. Mas fomos à cúpula da Polícia Militar, à Secretaria de Segurança, e, finalmente, logramos êxito em nossas reivindicações. Maria Cecília – Nesse aspecto eu queria reforçar a importância da decisão colegiada. Não houve uma única atitude tomada sem ampla consulta à Diretoria e ao Conselho de Disciplina e Prerrogativas da Amatra. Além dessas questões importantes ligadas às prerrogativas, outras, aparentemente menores, mas tão importantes quanto elas, foram enfrentadas: o encaminhamento conjunto para devolução do imposto de renda, envolvendo a questão do abono ou 3 BALANÇO FOTOS: VIRGÍNIA CASTRO Jornal da Amatra 3 – Outubro/Novembro 2005 – Nº 51 BALANÇO 4 antes do subsídio, a devolução da contribuição e boa reforma, sem acarretar problemas de orprevidenciária, indevidamente descontada, que dem financeira. O segundo ponto que destaco foi também foi encaminhada coletivamente. A ques- a profissionalização da área contábil da Amatra, com tão da isonomia de tratamento dos juízes de pri- a contratação de um escritório de contabilidade. meiro grau em relação aos FOTOS: VIRGÍNIA CASTRO juízes de segundo grau, no Virgínia - Quais os desaque diz respeito ao fios para a próxima gesfracionamento de férias... tão? Hoje o juiz de primeiro grau Orlando – O grande depode tirar férias de 20 dias, safio é dosar a atuação extero que antes não era possível. na, nas grandes questões naApenas o juiz do Tribunal cionais, com as internas, que tinha esse direito. dizem respeito ao dia-a-dia do Também lutamos pela inmagistrado – prerrogativas, serção da gratificação FC 6 vencimentos, melhorias de para as varas e pelo preencondições de trabalho... Esse chimento do número de serfoi e será ainda o desafio de vidores nas mesmas, levando quem assumir a Amatra. Enti"O grande desafio é o Tribunal, inclusive num dade associativa que se preza dosar a atuação externa, momento crítico, a retirar sertem que ter denas grandes questões vidores das varas de atuação safios, demannacionais, com as internas, meio, levando-os para varas das, senão ela que dizem respeito ao diamais deficitárias. não estará rea-dia do magistrado..." um prazo para que os tribunais estabeleçam uma norma para definir esses critérios. Nós, de Minas Gerais, convivemos há mais de 20 anos com o critério de antigüidade para promoção dos juízes substitutos. Isso é um fator de agregação e paz entre os colegas. Mas se formos seguir à risca o que determina o Conselho Nacional de Justiça, esse critério poderá vir abaixo, o que será um risco muito grande. Isso não podemos permitir! Mauro – Num plano mais geral, vejo como grande desafio a continuidade da luta pela democratização do Poder Judiciário. Acho que os tribunais ainda concentram muito poder face aos juízes de primeira instância, não permitindo que se discutam certas questões que dizem respeito àquele Poder. Então esta é uma bandeira que deve ser assumida. Orlando – Dentro disso que você falou, as eleições diretas para o Tribunal também devem ser um desafio a enfrentar. Esta é uma demanda antiga. Por razões outras ela não foi adiante, mas temos colegas no Tribunal que já tiveram essa iniciativa e, provavelmente, no ano que vem, o assunto novamente estará na ordem do dia. presentando. Orlando – Gostaria de lembrar que nossa atu- Estamos vivendo um momento de ação também foi forte no interior. Eu e alguns mudança. Se antes eu me referia à diretores da Amatra estivemos presentes em to- Reforma da Previdência e à Refordas as varas do interior. Nós a visitamos para ver ma do Poder Judiciário, temos agode perto as condições de trabalho do colega, suas ra o momento da execução dessas angústias, etc. medidas – a instalação do Conselho Nacional de Justiça, a discusMaria Cecília – Também temos que ressal- são de uma nova Lomam... enfim, tar o papel da Amatra na questão do prédio do estamos vivendo um momento de Maria Cecília – Fa"Fizemos uma ampla e boa Foro de Belo Horizonte. Tivemos uma atuação transferência de poder, no âmbito zer com que todas essas reforma na sede, sem intensa, promovendo inúmedo Judiciário. realizações das associaacarretar problemas de ras reuniões, contatos com o Antes este poções que fugiram do camordem financeira." Tribunal. Criamos uma comisder estava vinpo corporativo e que tesão em conjunto com o diretor culado aos tribunais. Hoje, nham como objetivo a valorização do Poder Judido Foro. A situação das varas nós temos um órgão de con- ciário sejam transmitidos para o cidadão é outro do Foro de Belo Horizonte é trole administrativo, que é o desafio. Nisso, a comunicação social tem um pacalamitosa: o prédio não tem Conselho Nacional de Justi- pel de extrema relevância. elevadores que comportam caça. Agora, até onde vai a atudeiras de roda, os banheiros ação desse Conselho? O que VIrgínia – Falando em comunicação, talvez a são inadequados para pessoas ele pode ou não pode fazer? sua gestão tenha sido uma das que enfrentou maior portadoras de deficiência, conEste é um desafio para as en- dificuldade, com relação à imagem do juiz, no que dições de trabalho ruins... isso tidades – ser o contrapeso se refere a fatos nacionais, tais como a reforma da aí foi enfrentado e houve uma desses órgãos. É fundamen- previdência, a aprovação da Lei de Subsídios. Sem sensibilização do Tribunal. Eu tal também priorizar, nas pró- contar a repercussão dada à famosa expressão cu"Não houve uma única acho que demos o chute iniciximas gestões, o restabeleci- nhada pelo presidente Lula, sobre a necessidade atitude tomada, sem ampla al para melhorar a situação. mento do adicional por tem- de abertura da “caixa preta do Judiciário”. Houve consulta à Diretoria e ao Existe um projeto aprovado e po de serviço, observando-se ainda casos como o da Operação Anaconda, o asConselho de Disciplina e tudo indica que daqui a pouco inclusive o que a Constitui- sassinato do vigia por um juiz do Ceará, e por aí Prerrogativas da Amatra." teremos um prédio novo para ção estabelece (o teto). Temos vai. Como o sr. lidou com essa questão da imagem e abrigar as varas da capital. que lutar pela perenização de como foi a sua relação com a mídia, nesse período? uma legislação de vencimentos, para que a gente Virgínia - E na área administrativa, quais não tenha que ficar todo ano discutindo com o Orlando – Em termos de aproximação com a foram as principais realizações? Congresso Nacional, ou mesmo com o Executivo, sociedade, tivemos um grande salto que foi o fato Antônio – Sem dúvida, a reforma da sede foi os reajustes dos nossos vencimentos. Um desafio de a Amatra ter se tornado uma referência para os a principal delas. Nossa sede tinha vários proble- importante, no plano local, é a definição de crité- veículos de comunicação, quando o assunto dizia mas, inclusive de infiltração. Fizemos uma ampla rios para a promoção de juízes. O CNJ estabelece respeito ao Poder Judiciário, ao mundo do Direito Jornal da Amatra 3 – Outubro/Novembro 2005 – Nº 51 do trabalho. Nós invertemos uma lógica. Antes, nós íamos atrás do meio de comunicação. Hoje, os jorFOTOS: VIRGÍNIA CASTRO Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho - Amatra III BALANCETE PATRIMONIAL REALIZADO EM 31 DE OUTUBRO DE 2005 A T I V O DISPONIBILIDADES Caixa Geral 2.264,60 Bancos c/ Movimento 7.882,94 Aplicações Financeiras 1.127.358,08 REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Empréstimos a Associados 1.137.505,62 7.830,00 Adiantamento Salarial 125,00 7.955,00 ATIVO PERMANENTE IMOBILIZADO "Hoje, somos mais vistos e mais ouvidos." nais, as tevês e as rádios nos acionam. A Amatra está legitimada a falar nos meios de comunicação, em nome do magistrado. A referência passou a ser a entidade e não este ou aquele juiz, de forma personificada. Quanto aos fatos polêmicos envolvendo magistrados, sempre explicamos que eram casos isolados que, inclusive, mereciam punição. Na questão dos vencimentos, em momento nenhum nos escondemos da imprensa. Enfrentamos velhos tabus, com naturalidade, mostrando para a sociedade a importância de termos vencimentos dignos. Mauro – Eu diria, resumidamente, que a Amatra fez-se ouvir. Ela é uma voz onde ressoa o que dizem os juízes e a sociedade. Antes de assumir essa gestão, visitamos vários veículos de comunicação para mostrar a face da Amatra. Nós nos mostramos através do comparecimento a esses órgãos, por meio de eventos e por meio da mídia que produzimos aqui. Hoje, somos mais vistos e mais ouvidos. Imobilizado Técnico 524.598,22 Depreciações Acumuladas -51.035,18 473.563,04 CONTAS DE RESULTADO DESPESAS DO EXERCÍCIO Despesas Administrativas 121.637,66 Despesas Manutenção Geral 427.440,65 Despesas Tributárias 13.784,29 Despesas Financeiras 9.823,70 572.686,30 2.191.709,96 PAS S I V O PASSIVO CIRCULANTE EXIGIBILIDADES Obrigações Sociais e Trabalhistas Credores em Consignação 3.343,35 167.847,00 171.190,35 PATRIMÔNIO LÍQÜIDO CAPITAL E RESERVAS Patrimônio Social 690.814,50 Superávits Acumulados 569.140,93 1.259.955,43 CONTAS DE RESULTADO RECEITAS DO EXERCÍCIO Receitas de Manutenção Outras Receitas e Reembolsos Receitas Financeiras 638.821,32 13.139,12 107.638,74 Receitas n/ Operacionais 965,00 760.564,18 2.191.709,96 Belo Horizonte, 31 de outubro de 2005 WELLINGTON RIBEIRO DE SOUSA- CONTADOR CRC 46.315/MG Juízes do último concurso visitam Amatra3 Os juízes trabalhistas aprovados no concurso de 2004, empossados no dia 10 de outu- Direito de Guarulhos (SP), é o veterano, com 51 anos. bro último, visitaram a sede da Amatra3, no A mais jovem juíza é a mineira de Itabira, dia 11 de outubro, acompanhados pelo diretor Carla Santuchi, 26 anos, formada pela UFMG da Escola Judicial do TRT 3 Região, juiz José em 2001. Os demais são, pela ordem de idade: Murilo de Morais. Helen Mable Carreço Almeida Ramos, 27 anos, a Na Amatra, eles foram recebidos pelo pre- natural de Vitória (ES), formada pela UFES; sidente, Orlando Tadeu de Alcântara, pelo juiz Maria Gabriela Nuti, 28 anos, carioca da capi- aposentado José César de Oliveira e pela juíza tal, formada pela PUC RJ; Felipe Clímaco Érica Bessa, membro do Conselho de Discipli- Heineck, 30 anos, mineiro de Belo Horizonte, na, Ética e Prerrogativas da Amatra3. formado pela UFMG; Fabiana Alves Marra, 30 Dos sete novos juízes que tomaram posse, anos, mineira de Belo Horizonte, formada pela seis têm idades que variam de 26 a 31 anos, e UFMG; Viviane Célia Ferreira Ramos Corrêa, cinco são mulheres. O paulista João Dionísio 31 anos, natural de Belo Horizonte, formada Viveiros Teixeira, formado pela Faculdade de pela Faculdade Milton Campos. 5 BALANÇO ATIVO CIRCULANTE Da esq. p/ dir.: Viviane, Carla, Maria Gabriela e Fabiana Da esq. p/ dir.: João Dionísio, Felipe, Helen, Viviane e Carla 7o Emat leva 130 juízes a Caeté Num clima de descontração, cerca de 150 pessoas, sendo 98 juízes e os demais, familiares, se reuniram dos dias 6 a 8 de outubro, no Hotel Tauá, em Caeté, para mais um Encontro de Qualidade de Vida – o 7º Emat que, desta vez, não tratou de assuntos da área jurídica. O tema do evento foi “O Poder Humanizador da Poesia”, desfiado, com maestria, pela escritora e poeta mineira Adélia Prado, na abertura do Encontro. No segundo dia, o professor e biólogo Júlio Machado, através de vivências com grupos de juízes, estimulou o autoconhecimento e a interatividade. E, na despedida, o diretor de Qualidade de Vida da Amatra3, juiz Sebastião Geraldo, falou sobre qualidade de vida e sobre a importância da aproximação entre os colegas. Além de atividades culturais, aí incluído um city tour por Caeté e Serra da Piedade, acompanhado pelo prefeito da cidade, Ademir de Carvalho, com direito à degustação do famoso bolinho de feijão de Caeté, os juízes também desfrutaram de uma estimulante programação de lazer – jantar dançante, churrasco ao som da banda Lombinho com Cachaça, aulas de dança com bailarinos profissionais e sessão de cinema. O Jornal da Amatra3 apurou, à “boca pequena”, que este foi o mais descontraído dos Emats. O 7º EMAT contou com o patrocínio da Caixa Econômica Federal. FOTOS: CARLOS AVELIN 7º EMAT 6 Jornal da Amatra 3 – Outubro/Novembro 2005 – Nº 51 Workshop e estimulou autoconhecimento Se a escritora Adélia Prado conseguiu despertar nos juízes o sentimento “humanizador da poesia”, o biólogo e professor da UFMG Júlio Machado estimulou nos magistrados e familiares que participaram de seu workshop o autoconhecimento, também criando formas de aguçar seus sentidos. As vivências tiveram, ainda, o objetivo de descontrair os presentes e de criar um clima de coleguismo e fraternidade VIRGÍNIA CASTRO Da dir. p/ esq. professor Júlio Machado e juízes, num grupo de trabalho sobre autoconhecimento. Na mesa de abertura do 7º Emat, da esq. p/ dir.: Cláudio Gonçalves Marques (advogado da Caixa Econômica Federal), juízes José Nilton Pandelot (pres. da Anamatra), Orlando Tadeu de Alcântara (pres. da Amatra 3) e Márcio Ribeiro do Vale (pres. do TRT 3ª Região), seguidos de Ademir de Carvalho (prefeito de Caeté) e Adélia Prado. Adélia Prado revela poder humanizador da poesia O que sou, de onde vim, para onde vou? beleza (considerando-se “beleza” diferente de E agora que existo, que tenho saúde, bens, “bonito”). “A poesia me tira da brutalidade da vida”, filosofou. profissão, status? E Ao falar do sentiagora, José? do, e da arte como insParodiando Carlos tância de significado, Drumond de Andrade, a Adélia, assim como escritora e poeta mineioutros literatos mineira Adélia Prado, em sua ros, enaltece o simpalestra sobre o Poder ples, o cotidiano, a Humanizador da Poesia, “vida vidinha”, a vida proferida na abertura do o comum, como fonte de 7 Emat, falou sobre a necessidade que o ser extração do significahumano tem de fazer do ao qual se refere. perguntas e de dar sen“Eu preciso da signitido à sua vida, assinaficação da vida colando que a arte e a remum. É a vida comum ligião são as principais que nos interessa. É instâncias para a busca no ordinário que desse sentido. “A necesachamos o supremo sidade de significação é significado da vida”, fundamental. Preciso de filosofa a escritora. um sentido para eu pou- Adélia Prado enalteceu a arte como fonte Muito aplaudida, sar minha existência. A de significado para a vida: “A arte não é Adélia Prado, após suada. É gratuita. Cai como uma salvadora depressão profunda é a sua palestra, responno seu colo.” ausência total de sentideu a perguntas do do. Nela, pedra é pedra, cadeira é cadeira. Se público. Um dos juízes indagou: “Como a sra. tirarem de nós a vida simbólica, nós voltamos à vê a crise política e de valores pela qual nosbarbárie”, profetizou Adélia. so país está passando?” A resposta foi simples Para a escritora, a arte “revela o ser das coi- e profunda como Adélia: “O Brasil está precisas”. É ela que desperta a sensibilidade para a sando de vida simbólica.” 7 Jornal da Amatra 3 – Outubro/Novembro 2005 – Nº 51 Descontração marcou o 7o Emat Da esq. p/ dir affaeli), juízes Sebastião dir.. Maria José (esposa do juiz Michelângelo R Raffaeli), alle, presidente do TR T 3a R egião, A délia PPrado rado e esposo, Valle, TRT Região, Adélia Geraldo e Márcio Ribeiro do V juiz Orlando TTadeu adeu de Alcântara. EM Com uma intensa programação, o 7 o Emat, mais uma vez, cumpriu seu objetivo: promover a integração entre os colegas e refletir sobre a importância de se buscar buscar,, sempre, uma melhor qualidade de vida. FOCO FOTOS: CARLOS AVELIN Equipe da Caixa Econômica Federal com o juiz Orlando TTadeu adeu de Alcântara. Da esq. p/ dir .: juiz dir.: Hudson TTeixeira eixeira PPinto into e esposa, juízas Gisele Macedo, Natalícia TTorres, orres, Diva Dorothy e Maria Cecília Alves Pinto. Juiz Nelson Henrique, juiz Luis Carlos Araújo e esposa, juiz Bruno Rodrigues e namorada. VIRGÍNIA CASTRO VIRGÍNIA CASTRO No churrasco de confraternização, o juiz Antônio Neves dá uma “canja” ao violão. VIRGÍNIA CASTRO Na Casa de João Pinheiro, juízes degustam deliciosos bolinhos de feijão fritos, receita típica de Caeté. Visita de juízes e familiares à Casa de João Pinheiro (Caeté). Da esq. p/ dir .: juízas Sônia V ergara, dir.: Vergara, Cleyonara Campos, Kátia Fleury Fleury,, Natalícia TTorres orres e Denísia V ieira, no Vieira, Museu de Caeté. Juízes Sebastião Geraldo e Jairo Viana, juíza R osângela PPaiva aiva e esposo. Rosângela Juíza Camila Zeidler e família. 8 Jornal da Amatra 3 – Maio/Junho/Julho 2005 – Nº 50