28 a 31 de outubro de 2015 Maksoud Plaza Hotel São Paulo – sp Evento bienal promovido pela Federação Brasileira de Psicanálise-Febrapsi, vinculada à Associação Psicanalítica Internacional-ipa Órgão das Sociedades Brasileiras de Psicanálise Associadas à IPA www.congressofebrapsi.org.br onho ato a representação e seus limites XXV CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICANALISE PROGRAMA OFICIAL SUMÁRIO PRÉ-CONGRESSO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 9 WORKING PARTY Terça-feira, 27 out e quarta-feira, 28 out 10 ASSOCIAÇÃO DOS CANDIDATOS Quarta-feira, 28 out CONGRESSO: QUADRO DE ATIVIDADES. . . . . . . . 13 14 15 28 43 Quarta-feira [abertura] Quinta-feira Sexta-feira Sábado 28 out 29 out 30 out 31 out CURSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 TEMAS LIVRES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 PÔSTERES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 EVENTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 104 105 Lançamentos de livros Jantar de confraternização SERVIÇOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 106 Informações gerais 106Endereços 107 Alimentação e transporte MAPA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 PRÉ-CONGRESSO ATIVIDADES NAS SEDES DA SBPSP VILA OLÍMPIA E HIGIENÓPOLIS 27 E 28 OUTUBRO WORKING PARTY SBPSP VILA OLÍMPIA 27OUT TERÇA 14:00–18:30 TÍTULO PARTICIPANTES MÉTODOS CLÍNICOS COMPARADOS José Carlos Calich SPPA coordenador ESPECIFICIDADE DO TRATAMENTO PSICANALÍTICO HOJE Ruggero Levy SPPA coordenador 28OUT QUARTA 09:00–18:00 TÍTULO PARTICIPANTES MÉTODOS CLÍNICOS COMPARADOS (continuação) José Carlos Calich SPPA coordenador ESPECIFICIDADE DO TRATAMENTO PSICANALÍTICO HOJE (continuação) Ruggero Levy SPPA coordenador FÓRUM CLÍNICO “ESCUTA DA ESCUTA”, MÉTODO HAYDÉE FAIMBERG Cláudio Eizirik SPPA Sérgio Lewkowicz (sppa) coordenadores MICROSCOPIA DA SESSÃO ANALÍTICA Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCampinas Ana Clara Duarte Gavião SBPSP coordenadores QUADRO DE ATIVIDADES 9 QUARTA 28 OUTUBRO 08:00–18:00 ASSOCIACAO DOS CANDIDATOS SBPSP HIGIENÓPOLIS SER ANALISTA: DOS SONHOS ÀS REPRESENTAÇÕES SALATÍTULO PARTICIPANTES auditório 09:00–10:30 ABERTURA Miriam Altman sbpsp presidente da ABC SONHANDO A FORMAÇÃO: LANÇAMENTO DO LIVRO CONSTRUÇÕES IV Janice Isabel Rodrigues Bicudo de Faria Inst/sbpsp e vicepresidente da abc presidente da mesa Evelyn Finguerman Pryzant Inst/SBPSP editora Mônica Cintra Antonácio Povedano Inst/SBPSP coeditora Catherine Lapolli Inst/SPPel autora convidada ENTREGA DO PRÊMIO VIRCÍNIA BICUDO/ABC Elena Beatriz Tomasei Inst/SPPA vencedora do prêmio 11:00–12:30 1. TRANSPONDO LIMITES: SUPERVISÃO NA “CONTRA MÃO” Daniela de Grisolia Rosa Bisewski Inst/SPMG presidente da mesa Eduardo Brod Méndez Inst/SPPEL coordenador de grupo Josefa Maria Dias da Silva Fernandes membro associado/ SBPSP observador/relator auditório CANDIDATO X ANALISTA DIDATA candidato comenta material de um Didata Deise Cabral Comparin Inst/SPMS candidato Celmy de A. A. Q. Correa Diretora do Instituto da SBPRJ analista didata sala 1 CANDIDATO X MEMBRO EFETIVO candidato comenta material de um Membro Efetivo Daniela Bormann Vieira Inst/SPRJ presidente da mesa Camilla Biaggi Alvarenga Inst/SPMG coordenador de grupo Nyvia Oliveira Sousa Inst/SPPA observador/relator 3. REPRESENTANDO OS SONHOS: A ESCRITA PSICANALÍTICA E SUA IMPORTÂNCIA NA PRÁTICA PSICANALÍTICA Sylvia T. Pupo Netto Inst/SBPSP presidente da mesa Raquel Siminati Inst/SBPRP coordenador de grupo Walmy Silveira Pereira Inst/GEPFor observador/relator 2. TRANSPONDO LIMITES: SUPERVISÃO NA “CONTRA MÃO” sala 4 Daniela Yglesias de Castro Prieto Inst/SPB candidato Alceu Roberto Casseb SBPSP membro efetivo Marielle Kellermann Barbosa Inst/SBPSP apresentador José Carlos Calich Membro Associado/SPPA apresentador 12:30–14:00 ALMOÇO (POR ADESÃO) 10 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES auditório Rodrigo Lage Leite Inst/SBPSP presidente da mesa Adriana Cruz Storte Pollara Inst/SBPSP coordenador de grupo Rita Andréa Alcântara de Mello Inst/SBPSP observador/relator 14:00–15:30 1. UM ATO QUE REPRESENTA: INSTITUIÇÃO E SUAS REPRESENTAÇÕES O QUARTO EIXO DA FORMAÇÃO IPSO, OCAL, ABC, AC/AMF Carmen C. Mion SBPSP analista didata Magda Regina Barbiere Walz Inst/SBPdePA presidente a. DOIS CANDIDATOS APRESENTAM O PROCESSO DE ESCRITA NA da mesa ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO Katty Rodrigues Buscaglione Merlo Inst/GEPCamp b. AS REPRESENTAÇÕES E SEUS LIMITES: COMO AVALIO UM RELATÓRIO DE coordenador de grupo SUPERVISÃO? QUAIS CRITÉRIOS UTILIZO NA AVALIAÇÃO DOS RELATÓRIOS? Petruska Passos Menezes Núcleo Psicanalítico de Aracaju/SPR observador/relator sala 1 1. O ATO DA REPRESENTAÇÃO: COMO ESCREVO O RELATÓRIO? sala 4 4. RODA VIVA: FALANDO SOBRE “ACTINGS INS” UM ANALISTA DIDATA RESPONDE AOS CANDIDATOS SOBRE A PRÁTICA CLÍNICA DIANTE DE SITUAÇÕES LIMITES NO CONSULTÓRIO auditório 16:00–17:30 ATO: GRANDE GRUPO REUNIÃO GERAL COM PARTICIPANTES DO PRÉ CONGRESSO, ONDE SERÁ APRESENTADO OS RELATOS DOS OBSERVADORES DE TODOS OS PEQUENOS GRUPOS QUE ACONTECERAM DURANTE TODO O EVENTO. auditório Leonardo Siqueira Araújo Inst/SPMG presidente Elect da IPSO IPSO: Isabel Ugarte da Silveira Inst/SBPSP vice-presidente da IPSO para a América Latina OCAL: Carlos César Marques Frausino Inst/SPB vice-presidente da OCAL ABC: Miriam Altman Inst/SBPSP presidente da ABC Helder Pinheiro Junior Inst/GEPFor presidente da mesa Patrícia Nunes Inst/SBPSP coordenador de grupo Marcela Marsaioli Stein Inst/GEPCamp observador/relator Maria Olympia de Azevedo Ferreira França SBPSP analista didata Adriana Maria Nagalli de Oliveira Membro Efetivo/ GEPCampinas e membro associado/SBPSP Evelyn Finguerman Pryzant Inst/SBPSP coordenadora Janice Isabel Rodrigues Bicudo de Faria Inst/SBPSP coordenadora 17:30–18:00 ENCERRAMENTO E CROSSING BOOK QUADRO DE ATIVIDADES 11 CONGRESSO ATIVIDADES HOTEL MAKSOUD PLAZA QUARTA 28 OUTUBRO ABERTURA 19:30–22:00 GRANDE SALÃO NOBRE 19:30–20:30 CERIMÔNIA DE ABERTURA ENTREGA DE PRÊMIOS 20:30–21:00 APRESENTAÇÃO MUSICAL DE IVAN VILELA 21:00 COQUETEL DE ABERTURA 14 QUADRO DE ATIVIDADES 29 OUTUBRO QUINTA 8:00–9:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Distrito Federal TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO E O SONHO Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA Curso Rio de Janeiro LACAN – SEMINÁRIO 11 Leonardo Francischelli SBPdePA Curso Minas Gerais PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO (PRISMA): EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA GPPA Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP Mariângela Mendes de Almeida SBPSP Curso Tapajós O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS E A CLÍNICA Roosevelt Cassorla GEPCamp, SBPSP DO ENACTMENT Ceará PERCURSO DE LACAN: O SINTHOMA Laura Ward Rosa SBPdePA Curso Pernambuco O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA: PROCESSO E MUDANÇA Lia Rachel C. Cypel SBPSP Curso Paraná DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA ÀS PATOLOGIAS ATUAIS Manola Vidal de Souza Costa SPRJ Curso Santa Catarina FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA METAPSICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE Ignácio Paim SBPdePA Curso Rio Grande O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE Adalberto A. Goulart SPR Marcia Câmara SPRJ Curso Espírito Santo RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA: MECANISMOS E DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA Josette Czerny SBPSP Curso São Paulo GT1 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS SETTINGS Bruno Salésio da Silva Francisco SPPeL coordenação Grupo de discussão Mato Grosso GT2 O MODELO PSICANALÍTICO EM BION: O QUE CONHECEMOS/DESCONHECEMOS Arnaldo Chuster SBPRJ Evelise S. Marra SBPSP Gustavo Soares SPPA Grupo de discussão Curso QUADRO DE ATIVIDADES 15 29 OUTUBRO QUINTA 09:00–10:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo MLR1 CEM ANOS DE METAPSICOLOGIA FREUDIANA: SACRALIZAÇÃO E PROFANAÇÃO Regina Murat SBPR coordenação Gley Silva de Pacheco Costa SBPdePA Gildo Katz SBPdePA Márcio de Freitas Giovannetti SBPSP Mesa redonda Mato Grosso Claudia Aparecida Carneiro SPBsb coordenação Mesa redonda MLR2 ALCANCES E LIMITES: NARCISISMO, REPRESENTAÇÃO Eliane de Andrade GEPMg Ignacio Alves Paim Filho SBPdePA E ÉDIPO Marina Kon Bilenky SBPSP Distrito Federal MSA1 O ATO PSICANALÍTICO COMO REALIZAÇÃO DE UM SONHO Miriam Cátia Bonini Codorniz SPMS coordenação Mesa redonda José Antônio Pavan SBPSP Claudio Laks Eizirik SPPA Suad Haddad de Andrade SBPRP Rio de Janeiro MSA2 DO ATO AO SONHO: A EXPANSÃO DAS FORMAS SIMBÓLICAS Cora Sophia de Toledo Piza Schroeder Chiapello SBPSP/SBPRP coordenação Bernardo Tanis SBPSP Marion Minerbo SBPSP Ruggero Levy SPPA Mesa redonda Minas Gerais EIXO DIDÁTICO ANÁLISE DIDÁTICA Sandra Lorenzon Schaffa SPBSP coordenação Berta H. Azevedo SBPSP coordenação Luís Carlos Menezes Didata da SBPSP Leonardo Francischelli Didata da SBPdePA Plenária Eixo Didático Ceará MLR4 NARCISISMO E REPRESENTAÇÃO Carlos Gari Faria SPPA coordenação Silvia Brandão Skowronsky SBPdePA Alane Michelini Moura GEPMG Maria Goretti Machado GEPMG Mesa redonda 16 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Tapajós MLR5 OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO E OS LIMITES DA TÉCNICA Andreas Zschoerper Linhares GEPC/SBPRB coordenação Roosevelt Moisés Smeke Cassorla GEPCampinas/SBPSP Martha Prada e Silva GEPCampinas Henrique Honigsztejn SBPRJ Mesa redonda Paraná MLR6 A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES: SIMBOLIZAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE. Magda Beatriz Martins Costa SBPdePA coordenação Mesa redonda Sandra Gehling Bertoldi SBPdePA Patricia R. Menelli Goldfeld SBPdePA Maria Carmelita Teixeira Gorski SPPA Pernambuco MLR8 A FUNÇÃO DA CRENÇA E OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O COTIDIANO DA CLÍNICA Sandra Regina Moreira de Souza Freitas SBPSP Mesa redonda coordenação Magda Guimarães Khouri SBPSP José Fernando de Santana Barros SPR Luciana Estefno Saddi SBPSP Espírito Santo MSA3 O ATO NO LUGAR DO SONHO: FALHAS DA REPRESENTAÇÃO Heloisa Cunha Tonetto SPPA coordenação Débora Regina Unikowski SPRJ Mery Pomerancblum Wolff SPPA Rosângela de Oliveira Faria SBPRP Mesa redonda Santa Catarina MSA5 AUTORRETRATOS E AUTOBIOGRAFIA. EXPERIÊNCIAS ENTRE O SONHO E A DOR Ester Hadassa Sandler SBPSP coordenação Anne Lise Silveira Scappaticci SBPSP João Augusto Frayze-Pereira SBPSP Juarez Guedes Cruz SPPA Mesa redonda Rio Grande MSA7 ENTRE O SONHO E O ATO: A FUNÇÃO INTEGRADORA DA ILUSÃO Sergio Kehdy GEPMG coordenação Celso Halperin SBPdePA Rahel Boraks SBPSP Mirian Malzyner SBPSP Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 17 29 OUTUBRO QUINTA 11:00–12:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo EXERCÍCIO CLINICO I (ADOLESCENTE) Maria Lucrécia Zavaschi SPPA coordenação Alice Lewkowicz SPPA M. Silvia Valladares SPB Maria Helena de Souza Fontes SBPSP Maria Elizabeth Cimenti SPP Exercício clínico Mato Grosso CASO CLÍNICO I Silvia Bracco SBPSP coordenação Mauro P. dos Santos GPC apresentador Beatriz Busatto SBPRP comentadora Jose Carlos Calich SPPA comentador Caso clínico Distrito Federal MSA29 TEMPO, SEU ACONTECIMENTO E SEU ASSASSINATO Silvia Helena Dutra de Carvalho Heimburger SPB Mesa redonda coordenação Alan Victor Meyer SBPSP Marli Bergel SPPA Maria Celina P.S. Anhaia Mello SBPSP Minas Gerais MSA6 ATO/SONHO: DESEJO, FUNÇÃO, REPRESENTAÇÃO Carlos Augusto Ferrari Filho SPPA coordenação Josette Czerny SBPSP Lia Suzana Pusgley Hintz SBPSP Marísia Abrão SBPSP/GEPG Mesa redonda Rio de Janeiro MLR9 ESPAÇO TRANSICIONAL E REPRESENTAÇÃO Emilio Salle SPPA coordenação Regina Murat SBPRJ Maria Teresa Silva Lopes SBPRJ Cecilia L. Montag Hirchzon SBPSP Mesa redonda Tapajós MLR11 A REPRESENTAÇÃO DA SEXUALIDADE E SEUS LIMITES: DO ERÓTICO À CAPACIDADE DE AMAR Paulo Cesar C. Lessa SPRJ coordenação Augusta Gerchmann SBPdePA Cesar Augusto Antunes SBPde PA Raya Angel Zonana SBPSP Mesa redonda 18 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Paraná MLR14 O DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO SIMBÓLICA E ANALISABILIDADE Katia Wagner Radke SPPA coordenação Débora Regina Unikowski SPRJ Beatriz Helena Peres Stucchi SBPSP Ivanosca I. Martini SPPA Mesa redonda Santa Catarina MLR26 O (IR)REPRESENTÁVEL – ENTRE AS SENSAÇÕES E OS SENTIMENTOS Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP coordenação Mesa redonda Maria Thereza Barros França SBPSP Marisa Helena Leite Monteiro SPRJ Regina Elizabeth L. Coimbra SBPSP Rio Grande MLR27 FILICÍDIO: ONDE ESTÁ A REPRESENTAÇÃO? Inês Zulema Sucar SBPSP coordenação Adriana Ampezzan SBPdePA Kellen Gurgel Anchieta SBPdePA Eluza Maria Nardino Enck SBPdePA Mesa redonda Ceará MLR28 DEFESAS E REPRESENTAÇÃO Claudia Aparecida Carneiro SPBsb coordenação Maria Cristina Dias SPRJ/GEPMG Camilla Biaggi Alvarenga GEPMG Dora Tognolli SBPSP Mesa redonda Pernambuco MLR29 PATOLOGIAS E O CAMINHO PARA A REPRESENTAÇÃO Leila Tannous Guimarães SPMS coordenação Sérgio Kehdy SBPRJ Rossana Nicoliello Pinho SPRJ/GEPMG Marilia Macedo Botinha SPRJ/GEPMG Mesa redonda Espírito Santo MLR30 ASSOCIAÇÕES ESTÉTICAS E SUAS REPRESENTAÇÕES NA CLÍNICA PSICANALÍTICA Regina Pereira Klarmann SPPA coordenação Selma Terezinha Oliveira Fernandes Jorge SBPSP Maria Rita Gaspar Goulart Moreschi SBPSP Cleuza Mara Lourenço Perrini GPC/SBPSP Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 19 29 OUTUBRO QUINTA 12:30–13:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Rio de Janeiro PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO: VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES PSICANALÍTICOS Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP Curso Minas Gerais FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE Leonardo Francischelli SBPdePA Curso Tapajós SONHO/ATO. A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES Leopold Nosek SBPSP Curso Mato Grosso GT3 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS SETTINGS Bruno Salésio da Silva Francisco SPPEL coordenação Grupo de discussão Distrito Federal GT4 A FUNÇÃO E O LUGAR DA IMAGINAÇÃO NO TRABALHO ANALÍTICO Renato Tranchtenberg SBPdePA Arnaldo Chuster SPRJ Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCampinas Grupo de discussão 20 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO Ceará REUNIÃO OCAL Pernambuco REUNIÃO CHAPA FEBRAPSI Santa Catarina REUNIÃO COWAP Paraná LANÇAMENTO DA REVISTA IDE PARTICIPANTES ATIVIDADE LANÇAMENTO DE LIVROS QUADRO DE ATIVIDADES 21 29 OUTUBRO QUINTA 14:30–15:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo ENTRE O SONHO E DOR PSÍQUICA Celmy de A. A. Quelelli Corrêa SBPRJ coordenação Valton M. Leitão/ Rosane Müller GEPFor Reflexão psicanalítica Mato Grosso COM BION, UM TRAJETO SEM DESTINO: REPERCUSSÕES Ester Hadassa Sandler SBPSP coordenação Fernanda Marinho SBPRJ Distrito Federal APRÈS-COUP: CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIMENSÃO TRAUMÁTICA Rosangela de Oliveira Faria SBPRP coordenação Zelig Liberman SPPA Reflexão psicanalítica Rio de Janeiro A DIMENSÃO PORNOGRÁFICA DA PSICANALISE E A TAUROMAQUIA Wania Maria Coelho Ferreira Cidade SBPRJ coordenação Luciana Estefano Saddi SBPSP Reflexão psicanalítica Minas Gerais MINHA APREENSÃO DE “TRANSFORMAÇÕES”: MAIS QUE Denise Lopes Rosado Antônio SBPRP coordenação Julio Frochtengarten SBPSP UMA TEORIA Tapajós A EXPERIÊNCIA FECUNDA: CINEMA E PSICANÁLISE Raquel Plut Ajzemberg SBPSP coordenação Neilton Dias da Silva SPRJ Reflexão psicanalítica Ceará A CLÍNICA DE HOJE: REFLEXÕES Hélio Zemel SBPSP coordenação Rosa Raposo Albé Rio4 Reflexão psicanalítica Pernambuco TL36 DA CLANDESTINIDADE À VISIBILIDADE: REFLEXÕES SOBRE A HOMOPARENTALIDADE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO Walmy Silveira Pereira GEPfor coordenação Luiz Celso Castro de Toledo SBPSP Temas livres NO ESCURINHO DO CINEMA Lucia Maria C. de Arruda 22 QUADRO DE ATIVIDADES Reflexão psicanalítica Reflexão psicanalítica SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Paraná TL37 EM BUSCA DE EXISTÊNCIA Leonardo Siqueira de Araújo GEPG coordenação Fernanda S. R. Passalacqua SBPrp Temas livres A TRANSFERÊNCIA NA CLÍNICA DOS ESTADOS-LIMITE: UM OLHAR CONTEMPORÂNEO Paula França dos Santos Eliana Rigotto Lazzarini Santa Catarina Daniela Grisolia R. Bisewsky GEPG coordenação TL38 EXISTO ONDE ME DESCONHEÇO…? TELESCOPAGEM DE Ana Patrícia R. Ribeiro SBPSP GERAÇÕES TRAVESSIA: A CLÍNICA DE UM TÉRMINO ANUNCIADO Rio Grande Espírito Santo Temas livres Sonia M. C. Marchini SBPSP Thereza Paione Rezende sprj/gepmg coordenação TL34 O IMPACTO DO TRANSGERACIONAL SOBRE A TRANSIÇÃO Christine Marques C. Vinhas SBPdepa ADOLESCENTE O ADOLESCENTE FUJÃO Alice Maria S. Bittencourt SBPrj TL43 A CONSTITUIÇÃO DO EU PELA CONSTRUÇÃO DO TRAJETO IDENTIFICATÓRIO: ALGUMAS IDEIAS SOBRE A METAPSICOLOGIA DE PIERA AULAGNIER Tamara Barcellos Jasen Ferreira SBPdePA coordenação Claudia Giacomet de Carli SPPA Renato Moraes Lucas SPPA José Carlos Calich SPPA Temas livres Temas livres QUADRO DE ATIVIDADES 23 29 OUTUBRO QUINTA 15:30–17:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo METAPSICOLOGIA PERCEPÇÃO, APREENSÃO E CRIAÇÃO DO PSÍQUICO NA CLÍNICA E NA CULTURA Gustavo Soares SPPA coordenação Luiz Carlos Uchôa Junqueira Filho SBPSP Barbosa Coutinho GEPfor José de Matos SPRJ Plenária Metapsicologia Mato Grosso EXERCÍCIO CLÍNICO II Annette Blaya Luz SPPA coordenação Maria Cristina Amendoeira SBPRJ Marísia Abrão GEPG Eliane de Andrade SPMG Telma G. Barros SPR. Exercício clínico Distrito Federal TL01 A DANÇA DE VIDA E DE MORTE DE NINA Patricia Viviani da Silva SBPRP coordenação Marcia Vasconcelos Sbpsb Temas livres O RESSOAR DE UM SONHO Marilia Amaro S. M. Santos SBPSP O RAMALHETE DE FLORES: UM SONHO DA ANALISTA?? Ana Maria Stucchi Vannucchi SBPSP Paraná MSA9 OS LIMITES DO REPRESENTÁVEL. ENTRE O SONHO E O ATO. O RELATO Sandra Luiza Nunes Caseiro SBPRP coordenação Augusta Gerchmann SBPdePA Laura Ward da Rosa SBPdePA Osmar Luvison Pinto SBPSP Tapajós Ana Maria Brias Silveira SBPSP coordenação MSA 13 ENTRE O SONHO E O PENSAMENTO, ENTRE A IMAGEM E Celso Halperin SBPdePA Renato Trachtenberg SBPdePA A PALAVRA: A PSICANÁLISE DE J. B. PONTALIS Suzana Kiefer Kruchin SBPSP Pernambuco MSA14 O AUTOR PSICANALISTA E SUA ESCRITA Silvana Rea SBPSP coordenação Ana Paula Terra Machado SBP-PA Cintia Buschinelli SBPSP Audrey Setton Lopes de Souza SBPSP Mesa redonda Santa Catarina MLR15 SITUAÇÕES DE COMPETIÇÃO, REPRESENTAÇÕES E INVARIANTES Denise Rosa Goulart SBPRP coordenação Ana Rita Nuti Pontes SBPRP/SBPSP Maria Aparecida Sidericoudes Polacchini SBPSP/ SBPRP, Suad Haddad de Andrade SBPRP Mesa redonda 24 QUADRO DE ATIVIDADES Mesa redonda Mesa redonda SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Rio Grande MLR16 ESPAÇO POTENCIAL E FUNÇÃO OBJETALIZANTE Thereza Paione Rezende sprj/gEPMg coordenação Mesa redonda Hang-Ly ikegami Rochel GEPCampinas Joice Calza Macedo GEPCampinas Gisha Brodacz SPPA Rio de Janeiro MLR36 DIMENSÕES DA PERVERSÃO Mesa Redonda Regina Maria Leme Lopes Carvalho GEPCampinas/SBPSP coordenação Vera Lúcia Colussi Lamanno Adamo GEPCampinas/SBPSP Adriana Maria Nagalli de Oliveira GEPCampinas/ SBPSP Ida Ioschpe Gus SPPA Minas Gerais MSA10 CLÍNICA 0 A 3 INTERVENÇÃO NAS RELAÇÕES INICIAIS PAIS-BEBÊ: SONHOS POSSÍVEIS A PARTIR DA MICROSCOPIA PSICANALÍTICA DE VINHETAS FILMADAS Magaly Miranda Marconato Callia SBPSP coordenadora Maria Cecília Pereira da Silva SBPSP Mariângela Mendes de Almeida SBPSP Mesa redonda Espírito Santo MLR23 FINITUDE E TERMINALIDADE Osvaldo Luís Barison SBPSP coordenação Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP Plinio Kouznetz Montagna SBPSP, Roosevelt Smeke Cassorla GEPCampinas/SBPSP Mesa redonda Ceará MLR32 IDENTIDADE DE GÊNERO Oswaldo Ferreira Leite Netto SBPSP coordenação Sérgio Eduardo Nick SBPRJ Celmy de A. A. Quilelli Corrêa SBPRJ Teresa Rocha Leite Haudenschild SBPSP Mesa Redonda QUADRO DE ATIVIDADES 25 29 OUTUBRO QUINTA 17:30–19:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Rio Grande MLR31 PACIENTES SOMÁTICOS – FALHA NA REPRESENTAÇÃO Adriana Cruz Storte Pollara SBPSP coordenação Eliana Riberti Nazareth SBPSP, Sebastião Abrão Salim GEPMG Yoshiaki Ohki SBPSP, Mesa Redonda Santa Catarina MLR10 NOS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO: COMUNHÃO, FRUIÇÃO ESTÉTICA E PRAZER AUTÊNTICO Sergio Seishim Kaio GPC/sbpsp coordenação Cecil José Rezze SBPSP João Carlos Braga GPC/SBPSP Júlio Frochtengarten SBPSP Mesa Redonda Paraná MSA11 SONHOS, SONHAR, SIMBOLIZAR Magali Fischer SPPA coordenação Cibele Maria Moraes Di Battista Brandão SBPSP Edival Antonio Lessnau Perrini SBPSP/GPC Hang-Ly Homem de Ikegami Rochel SBPSP/ GEPCamp Mesa Redonda Espírito Santo MLR12 FANTASIAS, ATOS E SINTOMAS Cassio Rotenberg SBPSP coordenação Mesa Redonda Maria Roseli Pompermayer Galvani GEPCampinas/SBprP Denise Léa Moratelli SBPrP Maria Aparecida Sidericoudes Polacchini SBPSP/ SBPRP Pernambuco MLR17 ADOÇÃO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA Leila Gnatos Lombardi GEPCampinas e SBPSP Mesa Redonda coordenação Alicia Beatriz Dorado de Lisondo GEPCampinas/ SBPSP Gina Khafif Levinson SBPSP Cyntia Ladvocat SPRJ Tapajós MLR18 PAIS NARCISISTAS E REPRESENTAÇÃO: FAIRBAIRN, WINNICOTT, PIERA AULAGNIER Milton Della Nina SBPSP coordenação Bernard Miodownik SBPRJ Maria do Carmo Andrade Palhares SBPRJ Augusta Gerchmann SBPdePA/SBPRJ 26 QUADRO DE ATIVIDADES Mesa Redonda SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Ceará MLR7 A REPRESENTAÇÃO TEM SEUS LIMITES. A PULSÃO DE MORTE Silvia Brandão Skowronsky SBPdePA coordenação Ignácio Alves Paim Filho SBPdePA Ana Paula Terra Machado SBPdePA Patricia R. Menelli Goldfeld SBPdePA Mesa Redonda Minas Gerais MLR20 COMUNIDADE COWAP Rosa Sender Lang SPRJ coordenação Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP Flávia Costa Strauch SBPRJ Mesa Redonda Rio de Janeiro MLR21 FENÔMENOS PSÍQUICOS: OBJETOS FETICHE E/OU OBJETOS TRANSICIONAIS Edoarda Anna Giuditta Paron SBPSP coordenação Katia Wagner Radke SPPA Joelma Dibo Victoriano SPMS Joyce Goldstein SPPA Anna Lucia Melgaço Leal Silva SBPRJ Mesa Redonda Mato Grosso MLR54 REPRESENTAÇÃO DO TRÁGICO NA PSICANÁLISE E NA LITERATURA Lourdes Tisuca Yamane SBPSP coordenação Jassanan Amoroso Dias Pastore SBPSP Carlos Vogt Unicamp Mesa Redonda São Paulo MLR22 AUSCHWITZ E OS LIMITES DO REPRESENTÁVEL Maria Elisa Franchini Pirrozi SBPSP coordenação Claudio Laks Eizirik SPPA Sergio Lewkowicz SPPA Leopold Nosek SBPSP Mesa Redonda Distrito Federa MLR25 PASSAR AO ATO, PASSAR PELO ATO: A SIMBOLIZAÇÃO PRIMÁRIA SEGUNDO RENÉ ROUSSILLON Cynthia Peiter SBPSP coordenação Octavio A. de Souza FIOCRUZ Eliana Rache SBPSP Marion Minerbo SBPSP Mesa Redonda QUADRO DE ATIVIDADES 27 30 OUTUBRO SEXTA 08:00–09:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Distrito Federal TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO E O SONHO Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA Curso Rio de Janeiro LACAN – SEMINÁRIO 11 Leonardo Francischelli SBPdePA Curso Minas Gerais PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO PRISMA: EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA GPPA Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP Mariângela Mendes de Almeida SBPSP Curso Tapajós O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS E A CLÍNICA DO ENACTMENT Roosevelt Cassorla GEPCamp, SBPSP Curso Ceará PERCURSO DE LACAN: O SINTHOMA Laura Ward Rosa SBPdePA Curso Pernambuco O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA: PROCESSO E MUDANÇA Lia Rachel C. Cypel SBPSP Curso Paraná DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA ÀS PATOLOGIAS ATUAIS Manola Vidal de Souza Costa SPRJ Curso 28 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Santa Catarina FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA METAPSICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE Ignácio Paim SBPdePA Curso Rio Grande O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE Adalberto A.Goulart SPR Marcia Câmara SPRJ Curso Espírito Santo RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA: MECANISMOS E DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA Josette Czerny SBPSP Curso São Paulo GT1 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS SETTINGS Bruno Salésio da Silva Francisco SPPel coordenação Grupo de discussão Mato Grosso GT2 O MODELO PSICANALÍTICO EM BION: O QUE CONHECEMOS/DESCONHECEMOS Arnaldo Chuster SBPRJ Evelise S. Marra SBPSP Gustavo Soares SPPA coordenação Grupo de discussão QUADRO DE ATIVIDADES 29 30 OUTUBRO SEXTA 09:00–10:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Tapajós EXERCÍCIO CLÍNICO III Monica Dias Vianna Braga de Sá SBPSP coordenação Gley Silva de Pacheco Costa SBPdePA Miguel Calmon SBPRJ, Maria Bernadete Amêndola SBPRP Exercício clínico Ceará EXERCÍCIO CLÍNICO IV Anne Lise S. Scappaticci SBPSP coordenação Admar Horn SBPRJ José Fernando de Santana Barros SPR Vera Regina Fonseca Montagna SBPSP Exercício clínico São Paulo RESPONSABILIDADE SOCIAL IPA, FEPAL,FEBRAPSI: O ENGAJAMENTO DO PSICANALISTA NO SOCIAL Magda Khouri SBPSP coordenação Stefano Bolognini IPA Luís Fernando Orduz FEPAL Aloysio Augusto D’ Abreu FEBRAPSI Plenária Minas Gerais EIXO DIDÁTICO SUPERVISÃO Sandra Lorenzon Schaffa coordenação Plenária Eixo didático Berta H. Azevedo coordenação Alírio Torres Dantas Junior Analista didata SPR Tiago Porto membro filiado SBPSP Espirito Santo MSA12 PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA – DO SONHO À REALIDADE Cibele Maria Moraes Di Battista Brandão SBPSP coordenação Kátia B. Santos Guimarães Ângela M. J. B. de Castro Patrícia Nunes Mesa redonda Rio de Janeiro MSA4 TRABALHO DE SONHO E TRABALHO DE LUTO Cleuza Mara Lourenço Perrini SBPSP/GPC coordenação Edival L. Perrini SBPSP/GPC Ana Maria Vannucchi SBPSP Vera Lamanno Adamo SBPSP/GEPCamp Mesa redonda 30 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Distrito Federal Martha Prada e Silva GEPCampinas coordenação Mesa redonda MSA20 A TRANSFERÊNCIA PELO VÉRTICE DA COMPLEXIDADE: Gustavo Soares SPPA Arnaldo Chuster SBPRJ DO SONHO À IMAGINAÇÃO PRODUTIVA Renato Trachtenberg SBPdePA Mato Grosso Silvana Vassimon SBPRP coordenação MSA21 ADOLESCENTES, SONHO E ATO: LIMITES E EXPANSÕES Ruggero Levy SPPA Sergio Eduardo Nick SBPRJ DO CAMPO ANALÍTICO Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCamp Rio Grande MLR19 A INFÂNCIA ATRAVÉS DO ESPELHO. A INFÂNCIA NO ADULTO. A LITERATURA NA PSICANÁLISE Sylvia Pupo SBPSP coordenação Celso Gutfreind SBPdePA Caroline Milman SBPdePA Mesa redonda Santa Catarina MLR41 MÉTODOS DE ABORDAGENS NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Terezinha Alcântara Silva SPMG coordenação Ana Balkany M. Hoffman Marta Úrsula Lambrecht Suzana Grünspun SBPSP Mesa redonda Pernambuco TL02 REPRESENTAÇÃO E A PSICANÁLISE NO CINEMA. DIVERTIDA MENTE, O FILME Kellen Gurgel Anchieta SBPdePA coordenação Marucia Lunageri Benevides GepFor Bárbara Facó Barreto Regadas gepfor Karina Rodrigues Bernardes gepfor Temas livres ELA: HISTÓRIA DE UMA TRAVESSIA Ignacio Alves Paim Filho SBPdepa Bruna Ferreira Fernandes Juliana Ledur Stucky Mariana Pereira Costa MLR51 VICISSITUDES DO DESENVOLVIMENTO DA PSICOSSEXUALIDADE Mery P. Wolff SPPA coordenação Mesa redonda Humberto Menezes Junior SBPSP/GEPCampinas Jurenice Picado Álvares SBPSP Leila Tannous Guimarães SPMS Paraná Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 31 30 OUTUBRO SEXTA 11:00–12:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Exercício clínico São Paulo EXERCÍCIO CLÍNICO V Joyce Goldstein SPPA coordenação Carmem Mion SBPSP Bernard Miodownik SBPRJ Guiomar Papa de Morais SBPRP Mato Grosso TL03 FANTASIAR… ATUAR… A ATUAÇÃO COMO ÚNICA TENTATIVA DE UM VIR A SER Rejane Maria Ganzarolli Lopes SBPSP coordenação Temas livres Esther Abramo G. Eidelchtein SBPSP ENTRE O SONHO E A DOR TORNANDO-SE HUMANO Maria Stela Menezes Santana SBr DOR PSÍQUICA E SONHO Petruska P. Menezes TL04 ESTUDO CLÍNICO-ETIMOLÓGICO DO NARCISISMO Monica Jeanine Fischbach Saliby SBPSP coordenação Luiz Moreno Guimarães A PAIXÃO E OS IDEAIS Edilene Freire Queiroz Ana Cláudia Zuanella SBR Distrito Federal Temas livres O ROMANCE FAMILIAR NARCÍSICO NAS ESTRUTURAS Marina Pinto de Camargo Ignácio A. Paim Filho SBPdePA CLÍNICAS Josemara Carvalho de Oliveira Ana Elisabeth Mautone Gomes Simone Pellin de Nardi Daniela Lobato de Almeida Gabriela Seben Clarissa Salle de Carvalho Rio de Janeiro Minas Gerais TL05 O ATO DE FÉ A FÉ COMO UM ELEMENTO DA PSICANÁLISE (UM ESTUDO PRELIMINAR) Eduardo de São Thiago Martins SBPSP coordenação Temas livres Ney Couto Marinho SBPRJ Fernanda de Medeiros Arruda Marinho SBPRJ O INCONSCIENTE, UMA LEITURA ATUAL Rosane Müller Costa GEPFOR RUPTURA E CONTINUIDADE: A TEORIA DAS TRANSFORMAÇÕES DE BION PROPORCIONANDO PENSAR NO PAR CONHECER – SER Sandra Bulhões Cecílio GEPMG TL13 A ROSA PARTIDA Catarina L. C . Sirotsky SBPSP coordenação Jacqueline de Aquino Castro Ana Cláudia Meira “EXCITO, LOGO EXISTO?”: REFLEXÕES SOBRE ADOÇÃO E A BUSCA DO DESEJO DE PARENTALIDADE E ASSIM EU COMECEI A SONHAR 32 QUADRO DE ATIVIDADES Giovana Borges Marcia Maria Rodrigues Ganime SBPrj Temas livres SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Rio Grande MSA23 SONHO COMO SOLO DA VIGÍLIA José Fernando de Santana Barros SPR coordenação Maria da Penha Zabani Lanzoni SBPSP/SPRJ Leda Herrmann SBPSP Maria Lúcia Romera SBPSP Mesa redonda Tapajós MSA18 ATO/SONHO/EXPERIÊNCIA ESTÉTICA Julio Roesch de Campos SBPdePA coordenação João A. Frayze-Pereira SBPSP Magda G. Khouri SBPSP Sergio Lewkowicz SPPA Mesa redonda Espírito Santo Leda B. Spessoto SBPSP coordenação MSA25 A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS: FREUD E AUTORES Andreza Ribas SBPSP Marli Claudete Braga CONTEMPORÂNEOS Soledad Cristina A.G. Ferdinandi SBPSP Santa Catarina MLR46 PSICOSE, HISTÓRIA, LITERATURA E MATRIZES DA MENTE Paulo de Tarso Ubinha SBPSP/GEPCamp coordenador Jurenice Picado Alvares SBPSP Elza Magnoler Guedes de Azevedo SBPSP José Francisco da Gama e Silva Jr. SBRJ Mesa redonda Paraná MLR48 OPÇÕES TÉCNICAS NA ANÁLISE DE CRIANÇAS COM DEFESAS AUTÍSTICAS Ana Rita Nuti Pontes SBPRP coordenação Alícia B. Dourado de Lisondo SBPSP Teresa Rocha Leite Haudenschild SBPSP Mesa redonda Pernambuco MLR52 COMPANHIA VIVA Joice Calza Macedo GEPcamp coordenação Heloisa de Souza Camargo Pieri GEPCamp Helena Surreaux SBPdePA Gleda Brandão Araújo SPMS Mesa redonda Ceará MLR53 A SUBLIMAÇÃO, UM DESAFIO METAPSICOLÓGICO: DESDOBRAMENTOS Marguerite Labrunie SBPRJ coordenação Raquel Moreno Garcia Carmen Muratore SPPA Alirio Torres Dantas Junior SPR Mesa redonda Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 33 30 OUTUBRO SEXTA 12:30–13:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo ASSEMBLEIA ABC Miriam Altman SBPSP coordenação Rio de Janeiro PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO: VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES PSICANALÍTICOS Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP Curso Minas Gerais FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE Leonardo Francischelli SBPdePA Curso Tapajós SONHO/ATO. A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES Leopold Nosek SBPSP Curso Mato Grosso GT3 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS SETTINGS Bruno Salésio da Silva Francisco SPPEL coordenação Grupo de discussão Distrito Federal GT4 A FUNÇÃO E O LUGAR DA IMAGINAÇÃO NO TRABALHO ANALÍTICO Renato Tranchtenberg SBPdePA Arnaldo Chuster SPRJ Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCamp Grupo de discussão 34 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Ceará MESA DO GRUPO ARTICULAÇÃO Ana Paula Terra Machado SBPdePA coordenação Ana Maria Sigal Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae-SP Maria Helena Salem Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae-SP Pernambuco REUNIÃO EDITORES DE REVISTAS DE PSICANÁLISE Silvana Rea SBPSP coordenação Paraná REUNIÃO CIENTÍFICA FEPAL Letícia Neves SBPRJ LANÇAMENTOS DE LIVROS QUADRO DE ATIVIDADES 35 30 OUTUBRO SEXTA 14:30–15:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo VIOLÊNCIA E PAZ MUNDIAL Renato Trachtenberg SBP de PA coordenação Paulo Marchon GEPFor Ney Marinho SBRJ Reflexão psicanalítica Mato Grosso REPRESENTAÇÃO PSÍQUICA E TRABALHO DE FIGURABILIDADE Claudia A. Meireles Reis SBPSP coordenação Ana Maria Azevedo SBPSP Reflexão psicanalítica Distrito Federal NARRAR E CRIAR – A TEORIA COMO FICÇÃO Leda Herrmann SBPSP coordenação Celso Gutfreind SBPde PA Reflexão psicanalítica Rio de Janeiro BOM DIA PSICANÁLISE Helena Surreaux SBPdePA coordenação Admar Horn SBPRJ Reflexão psicanalítica Minas Gerais ENTREATOS- METAPSICOLOGIA E METATEORIA Arnaldo Chuster SBPRJ coordenação Ester H. Sandler Paulo C. Sandler Reflexão psicanalítica Tapajós SUPEREGO CRUEL Miguel Calmon Du Pin SBPRJ coordenação Marion Minerbo SBPSP Reflexão psicanalítica Ceará PRESENÇA DA AMÉRICA LATINA NAS PUBLICAÇÕES – Raya Zonana Angel SBPSP coordenação Luís Fernando Orduz FEPAL CALIBAN E E-JORNAL Leopold Nosek SBPSP Pernambuco TL12 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA FORMAÇÃO PSIQUICA FEMININA 36 QUADRO DE ATIVIDADES Marta Foster SBPSP coordenação Cristina Aparecida Brolhanin Reflexão psicanalítica Temas livres SALATÍTULO Paraná TL22 VIDA OPERATÓRIA – UM ATAQUE PULSIONAL À CAPACIDADE DE PENSAR MARA, UMA ESCRAVA DA DOR PARTICIPANTES ATIVIDADE Eliana Riberti Nazareth SBPSP coordenação Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP Temas livres CONTRIBUIÇÕES DA PSICOSSOMÁTICA PSICANALÍTICA Victoria Regina Bejar SBPSP À PSICOPATOLOGIA CONTEMPORÂNEA Santa Catarina Rio Grande Espírito Santo TL39 EVITAR OS PRAZERES DA CARNE Anielle Stipp Amador Travain SBPSP coordenação Temas livres Luiz Moreno Guimarães SONHO: RESISTÊNCIA À ALIENAÇÃO Iliana Horta Warchavchik SBPSP Dora Tognolli SBPSP TL40 OS CONTOS DE FADAS E A CRIAÇÃO DE UM ESPAÇO ONÍRICO Thais Szterling Rosenthal SBPSP coordenação Daniela Yglesias de Castro Pietro SBPsb Marcio Nunes Carvalho O CANTO DA SEREIA Erika M. M. Reimann Franco Tânia Mara Zalcberg SBPSP coordenação TL41 PEDOFILIA, PSICANÁLISE E CULTURA: UMA RELAÇÃO David Levisky SBPSP EM BUSCA DE OBJETOS Maria de Lourdes Foster UMA PROPOSIÇÃO DE AMPLIAÇÃO DA CONCEPÇÃO (CONCEITO) DE METAPSICOLOGIA: Martha Chagas Ribeiro ECONÔMICA-TOPOGRÁFICA-DINÂMICA-GEOGRÁFICA- Gustavo Soares Sppa -EPISTEMOLÓGICA Temas Livres Temas Livres QUADRO DE ATIVIDADES 37 30 OUTUBRO SEXTA 15:30–17:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo METAPSICOLOGIA REFLEXÃO: FONTE E DEPÓSITO DE TEORIA E MODELOS DA VIDA PSÍQUICA, DE SUA CONSTITUIÇÃO E CONSTRUÇÃO Bernardo Tanis SBPSP coordenação Jose Martins Canelas Neto SBPSP Jeremias Ferraz Lima SBPRJ Juarez Guedes Cruz SPPA Maro Grosso TL07 SUSTENTABILIDADE E PSICANÁLISE Alessandra Riccaiardi Gordon SBPSP coordenação Temas Livres Francisca Levy Sppa Fábio Bisol Brum Sppa Débora Schaf Sppa Morgana Gottardo Bortolini Sppa Cristina Gerhardt Soeiro de Sousa Sppa DA PULSÃO À RELAÇÃO Paulo André Machado Borges Spms Plenária Metapsicologia Patrícia Vianna Getlinger SBPSP REPETIÇÃO, ATUAÇÃO E ÉDIPO: MOVIMENTOS PSÍQUICOS NA ANÁLISE DE UMA “MULHER-MENINA” Distrito Federal TL08 A CLÍNICA CONTEMPORÂNEA E A METAPSICOLOGIA: A MÚSICA POSSÍVEL ENTRE SONHO E ATO Raquel Szterling Nelken SBPSP coordenação Cinthia Arcuri Jank SBPSP SONHO E ATO: ASPECTOS INFANTIS DO NEURÓTICO NA CLÍNICA ATUAL Daniela Bormann Vieira SPrj A ESCUTA ANALÍTICA E A TESSITURA DA SINGULARIDADE. RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA CLÍNICA COM UMA GÊMEA UNIVITELINA Josefa Maria Dias da Silva Fernandes Temas Livres Rio de Janeiro Alexandre Martins de Mello SBPRP coordenação Temas Livres TL10 A ÉTICA EM CENA OU O CÔMICO A SERVIÇO DA ÉTICA Leonardo A. Francischelli SBPdePA Lea Lubianca Thormann POR UMA ÉTICA, UMA ESTÉTICA E UMA TÉCNICA DA ESCUTA PSICANALÍTICA Marinês Lana Borges dos Santos A ANALISTA E A ESPIÃ: UM OLHAR SOBRE AS VICISSITUDES E OS IMPASSES VIVIDOS NA RELAÇÃO ANALÍTICA Minas Gerais MSA22 CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS SONHANTES ATRAVÉS DA ESTÉTICA ELABORATIVA DAS SONORIDADES, DO GRAFISMO E DO BRINQUEDO 38 QUADRO DE ATIVIDADES Beatriz Troncon Busatto SBPRP coordenação Ana Regina Caldeira SBPRP Mércia Maranhão Fagundes sbpsp/sbprp Maria Aparecida Sidericoudes Polacchini SBPSP/SBPRP Mesa redonda SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Paraná MLR37 O CORPO NA PSICANÁLISE Maria Tereza Labate Mantovanini SBPSP coordenação Maria Beatriz Rouco SBPSP Cristina Cortezzi Reis SBPSP Milton Della Nina SBPSP Pernambuco MSA16 O SONHO A DOIS. CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBRA DE THOMAS OGDEN ATRAVÉS DE DOIS FRAGMENTOS CLÍNICOS Edival Antonio Lessnau Perrini SBPSP/GPC Mesa redonda coordenação Maria Cecília Andreucci Pereira Gomes SBPSP Gina Khafif Levinzon SBPSP Ceará MSA19 TRABALHO DE VÍNCULO: ESPAÇO DE SONHO E DE ATO Rosa Aizemberg Avritchir SBPdePA, coordenação Mesa redonda Núcleo de Vínculos da SBPdePA: Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA Angela Piva SBPdePA Vera Maria H. Pereira de Mello SBPdePA Tapajós MLR34 DA ATUAÇÃO À PALAVRA SIMBÓLICA. POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO TÉRMINO DA ANÁLISE DE UM PACIENTE PÚBERE Elizabeth Gnatos Lombardi SBPSP coordenação Mesa redonda Nilde Parada Franch SBPSP Alicia Beatriz Dorado de Lisondo SBPSP/GEPCamp, Vera Regina Fonseca SBPSP Regina Elizabeth Lordello Coimbra SBPSP, Marta Úrsula Lambrecht SBPSP Marly Terra Verdi SBPSP Espírito Santo MLR40 REPRESENTAÇÃO, TURBULÊNCIA E EXPERIÊNCIA EMOCIONAL Edna Wallbach GPC coordenação Cassia A.N.B. Bruno Evelise de Souza Marra Eunice Nishikawa SBPSP Mesa redonda Rio Grande MLR42 CONSTRUÇÃO/ REPRESENTAÇÃO/IMAGINAÇÃO NO ENCONTRO ANALÍTICO Mirian Elizabeth Bender Ritter de Gregório SPBsb coordenação Cesar Antunes SBPdePA Maria Helena R. Junqueira SBPRJ Ronis Magdaleno Jr. SBPSP-GEPCamp Mesa redonda Santa Catarina Mariângela Relvas Pinto SPRJ coordenação MLR44 O MASCULINO NA CLÍNICA: VARIAÇÕES NO TERRENO Monica Sá SBPSP Silvia Maia Bracco SBPSP DAS REPRESENTAÇÕES Hemerson Ari Mendes SPPel. Mesa redonda Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 39 30 OUTUBRO SEXTA 17:30–19:00 SALATÍTULO São Paulo Mato Grosso Distrito Federal PARTICIPANTES Patrícia Vianna Getlinger coordenação TL09 DO SONHO AO ATO: HOFMANNSTHAL E A PSICANÁLISE Alessandra Affortunati Martins Parente ATIVIDADE Temas Livres VIRGÍNIA WOOLF E A ESTRUTURAÇÃO DO SUJEITO MELANCÓLICO Débora Zaffari Lora FRIDA KAHLO: O SONHO E A DOR NO PROCESSO CRIATIVO Maria Noemia Buchhorn Brum SBPdepa TL11 ATO FALHO, ACTING OUT E PASSAGEM AO ATO Fernanda Mara Clucci Fonoff SBPSP coordenação Temas Livres Antônia Gomes e Siva Leonardo O USO DA REVERIE NO MANEJO DO ENACTMENT Camila Junqueira ENACTMENT PSICANALÍTICO: COMO PSICANALISTAS ENTENDEM, IDENTIFICAM E ELABORAM-ESTUDO DESCRITIVO QUALITATIVO Charlie Trelles Severo Cláudio Laks Eizirik Sppa Maria Lucia Tiellet Nunes TL27 ALGUMAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO; EM PSICANÁLISE? Maria Teresa Silva Lopes SBPrj coordenação Deodato Curvo de Azambuja SBPSP Temas Livres A REPRESENTAÇÃO: SEUS LIMITES E POSSIBILIDADES Marta Regina de Moraes Foster Rio de Janeiro TECENDO AS MALHAS DA REPRESENTAÇÃO: ENTRE SONHOS E ATOS Sergio Lewkowicz Sppa Ana Luiza Wolf Sppa Laura Meyer da Silva Sppa Elena Tomasel Sppa Anna Paula Flores Sppa Ligia Somenzi Sppa Karem Cainelli Sppa Betina Teruchkin Sppa Adriana Pires Sppa TL06 REFLEXÕES SOBRE SEMEAR A PSICANÁLISE NA FORMAÇÃO DE JOVENS PROFISSIONAIS Nora Helena Pastori Steffen coordenação Letícia Costa Godinho Pergher Daniel Nardini Queiroz Pergher Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes Isabel Ugarte Silveira SBPSP SE SOMOS TANTAS… OU CONSIDERAÇÕES Marielle Kellermann Barbosa SBPSP A RESPEITO DA REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL POR MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES PSICANALÍTICAS O TRABALHO CLÍNICO NA INSTITUIÇÃO, A PSICOTERAPIA BREVE E A ESCUTA PSICANALÍTICA: ALGUMAS REFLEXÕES 40 QUADRO DE ATIVIDADES Silvia Helena Allane Franchetti Temas Livres SALATÍTULO Minas Gerais Tapajós Ceará Pernambuco Paraná PARTICIPANTES ATIVIDADE TL14 UM CLICK: O CONTADOR DE SONHOS, O TRADUTOR, O NARRADOR E UMA EXPERIÊNCIA ANALÍTICA NARRATIVAS IMAGINATIVAS NA SALA DE ANÁLISE BION, ANTONINO FERRO, THOMAS OGDEN E MIA COUTO FICÇÃO, REALIDADE PSÍQUICA E O USO DE HISTÓRIAS NA CLÍNICA INFANTIL Temas Livres Alice Lewkowicz SPPA coordenação Maria Aparecida Garcia Galiote BrossiPelissari SBPrP TL15 TRANSFORMANDO SENSORIALIDADE EM REPRESENTAÇÕES PSÍQUICAS: EXPERIÊNCIAS SONHANTES DE DIMENSIONALIDADE E CONVOCAÇÃO EM RÔ NASCIMENTO E FLÁVIO PALMEIRA TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA À LUZ DA PSICANÁLISE JOÃO, UM MENINO DOCE A MENTE PRIMITIVA E IMPEDIMENTOS DA CAPACIDADE PARA SONHAR Maria Cristina Vasconcelos SPPA coordenação Mariângela Mendes de Almeida SBPSP TL16 SONHANDO A ALIANÇA TERAPÊUTICA: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO PSICANALÍTICO FORTES EMOÇÕES E PENSAMENTOS IMPERFEITOS AS VICISSITUDES DA REPRESENTAÇÃO DO AFETO: O SONHAR NA CLÍNICA Magda Martins Costa SBPdepa coordenação Rodrigo Vieira Marques gepg TL17 A ASSOCIAÇÃO LIVRE É LIVRE? ASSOCIAÇÃO LIVRE, INVEJA, REVERSÃO DA PERSPECTIVA, TRAUMA ENTRE OUTROS CONCEITOS PSICANALÍTICOS NAS RELAÇÕES COTIDIANAS ESTADOS MENTAIS RELIGIOSOS QUE REVELAM A EXISTÊNCIA DE UM DEUS QUE SE OPÕE À INDIVIDUALIDADE, À CURIOSIDADE E AO CRESCIMENTO Emilio Salle SPPA coordenação Elza Scazufka Marba Ribeiro SBPSP Hemerson Ari Mendes Sppel TL18 NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO: UM OLHAR WINNICOTTIANO VIOLÊNCIA SUTIL: SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTITUIÇÃO DO SELF E NO SETTING ANALÍTICO SENDO NO ENCONTRO ANALÍTICO: REVIRAVOLTA, SONHOS, VERDADES Marilia Macedo Botinha SPMG coordenação Heliana Luisa Guardiano Reis Marina Ferreira da Rosa Ribeiro Maria de Fátima Pessoa de Assis Alexandre Ribeiro Aquino Temas Livres Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP Célia R. Fix Korbivcher SBPSP Temas Livres Alessandra R. Gordon SBPSP Maria Tereza Mantovanini SBPSP Maria Cristina Labate Mantovanini SBPSP Temas Livres Cláudio Castelo Filho SBPSP Renato Trachtenberg SBPdepa Temas Livres Anna Lucia Melgaço Leal Silva SBPrj Giovanna Albuquerque Maranhão de Lima SBPSP QUADRO DE ATIVIDADES 41 SALATÍTULO Santa Catarina Rio Grande Espírito Santo TL19 SONHO/ATO: A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES NA FORMAÇÃO PSICANALÍTICA Cleusa G. Nery SBPSP coordenação Julia Domingues Goi Elena Tomasel SPPA Iara Wiehe SPPA Cristiane Damacarena Martins SPPA A FORMAÇÃO PSICANALÍTICA NO DIVÃ: CONSIDERAÇÕES PENSANTES E SONHANTES Ambrozina Amalia Coragem Saad SPBsb/gepg O ATO FALHO DO PSICANALISTA-PESQUISADOR Cláudia Cristina Antonelli GEPCampinas TL20 A PÓS MODERNIDADE E A CRISE PATRIARCAL – FALÊNCIA DA INSCRIÇÃO SIMBÓLICA? Cynthia Peiter SBPSP coordenação Paula Regina Peron FILICÍDIO: ESTRUTURA, ALIENAÇÃO E ATO Ana Claudia Meira Ignacio Alves Paim Filho Sbpdepa Giovanna L. Borges Ana Lúcia Pereira da Rosa Carolina Nunes Salvador Cintia Peres Paes Juliana Vitória Laura Jaskulski Samanta Antoniazzi INDIGNAÇÃO: ENTRE O FIM DA INGENUIDADE E O PRENÚNCIO DA TRAGÉDIA Ana Cristina Azambuja Tofani SPPA Claudio Laks Eizirik SPPA Adriana Rispoli SPPA Lucia Chassot Rubin SPPA Marta Helena Rubbo Pacheco SPPA Regina Orgler Sordi SPPA Alice P. B. Arruda SBPSP coordenação TL21 Edna Mônica da Silva Wobeto AMOR E DOR NAS PARCERIAS AMOROSAS DEVASTADORAS: CONTRIBUIÇÕES NUMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA REPERCUSSÕES DE RUPTURAS VIVIDAS NA INFÂNCIA Tere Yadid Sztokbant NA VIDA AMOROSA DE ADULTOS UMA RESISTÊNCIA NADA FAMILIAR 42 PARTICIPANTES QUADRO DE ATIVIDADES Criselia Sanroman Barral Chaves SBPsb ATIVIDADE Temas Livres Temas Livres Temas Livres 31 OUTUBRO SABADO 08:00–09:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Distrito Federal TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO E O SONHO Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA Rio de Janeiro LACAN – SEMINÁRIO 11 Leonardo Francischelli SBPdePA Curso Minas Gerais PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO (PRISMA): EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA GPPA Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP Mariângela Mendes de Almeida SBPSP Curso Tapajós O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS E A CLÍNICA DO ENACTMENT Roosevelt Cassorla GEPCamp, SBPSP Curso Ceará PERCURSO DE LACAN: O SINTHOMA Laura Ward Rosa SBPdePA Curso Pernambuco O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA: PROCESSO E MUDANÇA Lia Rachel C. Cypel SBPSP Curso Paraná DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA ÀS PATOLOGIAS ATUAIS Manola Vidal de Souza Costa SPRJ Curso Santa Catarina FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA METAPSICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE Ignácio Paim SBPPA Curso Rio Grande O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE Adalberto A.Goulart SPR Marcia Câmara SPRJ Curso Espírito Santo RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA: MECANISMOS E DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA Josette Czerny SBPSP Curso São Paulo GT1 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS SETTINGS Bruno Salésio da Silva Francisco SPPeL coordenação Grupo de discussão Mato Grosso GT2 O MODELO PSICANALÍTICO EM BION: O QUE CONHECEMOS/DESCONHECEMOS Arnaldo Chuster SBPRJ Evelise S. Marra SBPSP Gustavo Soares SPPA coordenação Grupo de discussão Curso QUADRO DE ATIVIDADES 43 31 OUTUBRO SABADO 09:00–10:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo CASO CLÍNICO Gleda Brandão Araújo SPMS coordenação Marilia Amaro da Silveira M. Santos SBPSP, apresentadora Luís Fernando Orduz FEPAL comentador Virginia Ungar APdeBA comentadora Caso clínico Mato Grosso EXERCÍCIO CLÍNICO VI Leila Tannous Guimarães SPMS coordenação Aloysio Augusto de Abreu SBPRJ Anna Maria de Lemos Bittencourt SBPRJ Josette Czerny SBPsP Exercício Clínico Minas Gerais EIXO DIDÁTICO SEMINÁRIOS TEÓRICOS Sandra Lorenzon Schaffa SBPSP coordenação Berta Hoffmann Azevedo SBPSP coordenação Leda Herrmann SBPSP Carlos Fernando dos Santos Motta SBPRJ Plenária Rio de Janeiro MSA8 FUNÇÕES SONHANTES DA MENTE DESENVOLVIDA EM ANÁLISE Tania Feital Figueiredo SPRJ coordenação Raul Hartke SPPA Gisele Brito SBPSP/GEPMG Leda Beolchi Spessoto SBPSP Mesa redonda Santa Catarina MSA15 ANALISTAS FORMATADOS NÃO PODEM SONHAR Ceres Leonor Tavares SPPEL coordenação Julio Hirschhorn Gheller SBPSP Oswaldo Ferreira Leite Netto SBPSP Rodrigo Lage Leite SBPSP Mesa redonda Tapajós MSA17 O OLHAR DA PSICANÁLISE PARA A ADOLESCÊNCIA VULNERÁVEL: É UM SONHO? Maria Elizabeth Cimenti SPPA coordenação Josênia H. Munhoz SPPA Ana Patrícia Rosa Ribeiro SBPSP Christine M. de Castro Vinhas SPPel Mesa redonda Ceará MSA28 SONHO E ESTADO DE ESCRITA: UMA EXPERIÊNCIA COLETIVA Sandra M. Gonçalves SBPSP coordenação Antonia Maria de Almeida Camargo SBPSP Cassia Regina Gomes Fernandes Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP, Helena Masseo de Castro SBPSP Lidia Maria Chacon de Freitas SBPSP Maria do Carmo Groke SBPSP Walter José Martins Migliorini SBPSP Mesa redonda 44 QUADRO DE ATIVIDADES SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Distrito Federal MLR3 OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO: UM DEBATE A PARTIR DA CLÍNICA Daniel Delouya SBPSP coordenação Bernardo Tanis SBPSP Roosevelt Cassorla SBPSP/CEPCamp Viviane Mondrzak Grupo de Epistemologia da SPPA Pernambuco MLR35 O FILHO NÃO REPRESENTADO – O LUGAR DA CRIANÇA COM MANIFESTAÇÕES AUTÍSTICAS NO IMAGINÁRIO DOS PAIS Mesa redonda Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP coordenação Alicia Beatriz Dorado Lisondo SBPSP/GEPCamp Maria Cecilia Pereira da Silva SBPSP, Maria Lucia Gomes de Amorim SBPSP/SBPRJ Maria Thereza de Barros França SBPSP Mariângela Mendes de Almeida SBPSP Marisa Helena Leite Monteiro SPRJ Regina Elisabeth Lordello Coimbra SBPSP Rio Grande MLR38 A VIVÊNCIA DA DOR EMOCIONAL NO CORPO Alexandre Martins de Mello SBPRP coordenação Mesa redonda Maria Auxiliadora Borges dos Santos SBPSP/ SBPRP Marina Ramalho Miranda SBPSP Denise Aizemberg Steinwurz SBPSP Paraná MLR43 A CLÍNICA PSICANALÍTICA COMO FATOR DE CONVERGÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA JORNADA CONJUNTA Solange Luiz Caldas dos Santos GPC coordenação Patrícia Nunes SBPSP Thaís Rosenthal SBPSP Ana Clara Duarte Gavião SBPSP Mesa Redonda Espírito Santo MLR45 MODA, SUBJETIVIDADE E IDENTIDADE Monica Mehler SBPSP coordenação Jurenice Picado Alvares SBPSP Miriam Sarué Tawil SBPSP Ana Maria Rosa Rocca Rivarola SBPSP Mesa redonda Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 45 31 OUTUBRO SABADO 11:00–12:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo RESPONSABILIDADE SOCIAL FÓRUM DE DEBATES DOS GRUPOS DE “ENTRE A LIBERDADE E A VIOLÊNCIA, A CRIAÇÃO DO SUJEITO” Bruno Salesio da Silva Francisco SBPRJ/SPPel coordenação Paula Jancso Fabiani debatedor Maria Teresa Lopes SBPRJ debatedor Marcelo Pedra debatedor Plenária Mato Grosso MLR55COWAP, MESA CLÍNICA. Anna Lucia Melgaço leal Silva SBPRJ coordenação Cândida Holovko Sbpsp Eliane De Andrade Spmg Mesa redonda Distrito Federal TL23 A CENA PSICANALÍTICA: ENCONTRO E CRIAÇÃO NO ESPAÇO POTENCIAL Marlene Rozenberg SBPSP coordenação Nyvia Sousa SPPA Temas Livres AXEL HONNETH E DONALD WINNICOTT: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL Carlos Marcirio Naumann Machado SPPA Elizabeth Mazzeron Machado TL24 OS SIGNIFICANTES FORMAIS E A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO PSÍQUICO Claudia Aparecida Carneiro SPB coordenação Beatriz C. Biasotto Mano O SONHO, O ATO E O SIGNIFICANTE Antonio Francisco Maineri Brum SBPdePA Rio de Janeiro Temas Livres O “ATO” DE SONHAR COMO EXPRESSÃO DE DESEJOS Josenildo José da Silva INCONSCIENTES: ESTUDO A PARTIR DA OBRA A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS DE SIGMUND FREUD Minas Gerais 46 TL28 A NOVA LEI DA GUARDA COMPARTILHADA: UMA VISÃO PSICANALÍTICA Ednéia Albino N. Cerchiari SPMS coordenação Telma Kutnikas Weiss SBPSP AMOR SEM LIMITE: REPETIÇÃO NAS PARCERIAS AMOROSAS VIOLENTAS, NUMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA Edna Mônica da Silva Wobeto ATRAVÉS DE RENATA Ivanosca Ines Martini SPPA Edila Pizatto Salvagni Carmen Lúcia Costa Silva Mara Noemia Buchhorn Brum SBPdePA QUADRO DE ATIVIDADES Temas Livres SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Minas Gerais MLR24 NOVOS RECURSOS TÉCNICOS NA CLÍNICA COM CRIANÇAS Mariângela Mendes de Almeida SBPSP coordenação Maria Cecília Pereira da Silva SBPSP Virginia Ungar APdeBA Vera Regina Fonseca SBPSP Mesa redonda Tapajós MSA26 SONHO E REPRESENTAÇÃO, CINEMA, LITERATURA E PSICANÁLISE Wagner Francisco Vidille SBPSP coordenação João Baptista Novaes Ferreira França Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP Carlos Almeida Vieira SPB Mesa redonda Ceará MSA27 SONHOS: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES Paulo André M. Borges SPMS coordenação Eliane Cotrim Levcovitz SBPRJ Paulo Duarte Guimarães Filho SBPSP Osvaldo Marba Ribeiro SBPSP Mesa redonda Rio Grande Ângela Lobo Solberger SPMS coordenação MLR47 Maria Helena Junqueira SBPRJ A CLÍNICA DE PSICANÁLISE DOS VÍNCULOS DE FAMÍLIA E CASAL: A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES Lia Rachel C. Cypel SBPSP Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPde PA Mesa redonda Santa Catarina MLR39 O FEMININO EM TEMPOS DE CÓLERA Raquel Elisabeth Pires coordenação Mesa redonda Ana Rita Nuti Pontes SBPSP/SBPRP Cassia Bruno SBPSP Maria Cristina Pacheco Domingues Pinto SBPSP Espírito Santo MLR49 SEDUÇÃO, TRAUMA E REPRESENTAÇÃO Beatriz Troncon Busatto SBPRP coordenação Suad Haddad de Andrade Suely F.S. Delboni Liana Albernaz de M. Bastos SBPRJ Paraná MLR50 OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO: NARCISISMO E ESTADOS AUTÍSTICOS Ana Velia Vélez de Sánchez Osella SPB Mesa redonda coordenação Ruth Mattos Cerqueira Leite GEPCampinas Maria da Graça Câmara Barone GEPCampinas Adriana Regina F. Marciano SBPSP Mesa redonda QUADRO DE ATIVIDADES 47 31 OUTUBRO SABADO 12:30–13:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Ceará CONGRESSO DE PSICANÁLISE DE LÍNGUA PORTUGUESA Ney Marinho SBPRJ coordenação Rio de Janeiro PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO: VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES PSICANALÍTICOS Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP Curso Minas Gerais FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE Leonardo Francischelli SBPdePA Curso Tapajós SONHO/ATO. A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES Leopold Nosek SBPSP Curso Mato Grosso GT3 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS SETTINGS Bruno Salésio da Silva Francisco SPPEL coordenação Stéfano Bolognini IPA Luís Fernando Orduz FEPAL Aloysio D’Abreu FEBRAPSI Grupo de discussão Distrito Federal GT4 A FUNÇÃO E O LUGAR DA IMAGINAÇÃO NO TRABALHO ANALÍTICO Renato Tranchtenberg SBPdePA Arnaldo Chuster SPRJ Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCamp Grupo de discussão Pernambuco REUNIÃO DA DIREÇÃO CULTURAL DA FEPAL Magda Khouri coordenação MINICURSO TRADUÇÃO DE LIVROS PSICANALÍTICOS Paulo Cesar Sandler LANÇAMENTOS DE LIVROS 48 QUADRO DE ATIVIDADES Minicurso 31 OUTUBRO SABADO 14:30–15:30 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE Dora Tognolli SBPSP coordenação Luiz Meyer SBPSP Roosevelt Cassorla GEPCamp Reflexão Psicanalítica São Paulo A ANÁLISE DIDÁTICA COMO ENACTMENT INSTITUCIONAL Mato Grosso LACAN NA IPA A PARTIR DE UMA DISCUSSÃO CLÍNICA Sandra L. Schaffa SBPSP coordenação Leonardo Francischelli SBPPA Carlos Ernesto Barreto APdeBA Reflexão Psicanalítica Distrito Federal SONHOS E SIMBOLISMO: VISÃO ATUAL Elias da Rocha Barros SBPSP Viviane Mondrzak SPPA coordenação Reflexão Psicanalítica Rio de Janeiro O QUINTAL DE CADA UM Carolina Cavalcanti Henriques SPR coordenação Reflexão Psicanalítica Miguel Calmon Du Pin e Almeida SBPRJ Minas Gerais PERSPECTIVAS DA PSICANÁLISE NO SÉCULO XXI José Canelas SBPSP coordenação Luiz Carlos Mabilde SPPA Reflexão Psicanalítica Tapajós ARRUMANDO OS LENÇÓIS Vera Lucia de F. Benchimol SPRJ coordenação Sheiva Campos Nunes Rocha Aperj, Rio 4 Reflexão Psicanalítica QUADRO DE ATIVIDADES 49 31 OUTUBRO SABADO 15:30–17:00 SALATÍTULO PARTICIPANTES ATIVIDADE São Paulo METAPSICOLOGIA PALCO DE DIÁLOGO TEÓRICO ACERCA DA TÉCNICA, CLÍNICA, VIDA PSÍQUICA E CULTURA Nilde Parada Franch SBPSP coordenação Leopold Nosek SBPSP Celmy de A. Quelelli Corrêa SBPRJ Claudio Laks Eizirik SPPA Plenária Metapsicologia Mato Grosso TL25 TRÊS SONHOS, UMA ANÁLISE Magda Barbieri Walz SBP de PA coordenação Cecilia Maria de Brito Orsini SBPSP Temas Livres LIMIAR: MORADA DO SONHO Dora Tognolli SBPSP SONHOS DE UM HOMEM SOLITÁRIO Stetina Trani de Meneses Dacorso TL26 SONHO, SEPARAÇÃO E LUTO Suzana K. Kruchin SBPSP coordenação Iracilda Gonzalez SBPSP Distrito Federal Temas Livres PERDA, SEPARAÇÃO E LUTO: A PSICOTERAPIA BREVE Tânia Franzoni Ferreira da Silva Carolina Balthazar PSICANALÍTICA COMO CONTINENTE PARA A ELABORAÇÃO DO CONFLITO DEPRESSIVO Tapajós Ceará ANÁLISE PÓSTUMA DA TRANSFERÊNCIA Djmena Coral Nakamura TL29 CONVERSANDO COM SHAKESPEARE E FREUD : AUTORIDADE E PODER Mara Noemia Buchorn Brum SBPdePA coordenação Heloísa Helena Sitrângulo Ditolvo SBPSP A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS SEGUNDO DESCARTES Ana Maria Rosa Rocca Rivarola SBPSP Daniel Wisnivesky A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO EM AFASIAS E SUAS RESSONÂNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO APARELHO PSÍQUICO FREUDIANO Ana Maria Loffredo TL30 O MUNDO INTERNO E A DINÂMICA DAS RELAÇÕES OBJETAIS ENCENADOS PELOS PERSONAGENS DO ROMANCE PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM DE CLARICE LISPECTOR Marli Bergel SPPA coordenação Renata Marques Rêgo Miranda O SONHO COMO DESVELAMENTO DO MUNDO INTERNO Vanda Maria de Carvalho Pimenta SPR UM MOVIMENTO INTERSUBJETIVO NA ELABORAÇÃO Márcio Leitão Bandeira Nelson Ernesto Coelho Junior DA EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA 50 QUADRO DE ATIVIDADES Temas Livres Temas Livres SALATÍTULO Pernambuco TL31 GIOVANNI SEGANTINI POR KARL ABRAHAM: O COMPLEXO MATERNO NA ETIOLOGIA DAS MUDANÇAS DE HUMOR PARTICIPANTES ATIVIDADE Fabricio Santos Neves SBPSP coordenação Manola Vidal SBPRJ Temas Livres Leonardo Siqueira Araújo SBPMG UMA LEITURA DO CONTO THE MINORITY REPORT À LUZ DO ARTIGO DE FREUD “REPRESSÃO”, DE 1915 Paraná Santa Catarina O TEMPO NO ESPAÇO MÍTICO DA CRIAÇÃO: A POÉTICA DO GÊNESIS Selma Terezinha Oliveira Fernandes Jorge SBPSP TL32 PSICANÁLISE E PSIQUIATRIA Gustavo Gil Alarcão coordenação Fauzi Palis Junior SBPSP PSICANÁLISE E TRABALHO: UMA ESCUTA POSSÍVEL DO SOFRIMENTO PSÍQUICO NO CONTEMPORÂNEO Marina Petrilli Segnini dos Santos DISCURSOS NECESSÁRIOS EM LUGARES IMPROVÁVEIS: QUANDO A PSICANÁLISE OCUPA O DEBATE COM A PSIQUIATRIA CONTEMPORÂNEA Renata Zambonelli Nogueira Gustavo Gil Alarcão SBPSP TL33 REALIZAÇÃO DE DESEJO E SONHOS DE REPETIÇÃO: POSSÍVEIS APROXIMAÇÕES Marina Kon Bilenky SBPSP coordenação Nayara Caroline Milharesi PEQUENO HANS, SONHO QUE SE INSINUA NA ATUALIDADE DO ATO ANALÍTICO Celso Gutfreind SBPdePA Magda Beatriz Martins Costa SBPdePA Fernanda de Azevedo Bortoli Felippe SBPdePA Iran Coelho Garayp SBPdePA Magda Regina Barbieri Walz SBPdePA Peter G. Martins de Martins SBPdePA Renata Bulcão Manica Renata Bulhões de Carvalho Britto Tamara Barcellos Jansen Ferreira SBPdePA Simone Skolaude Donicht SBPdePA Temas Livres Temas Livres Josenildo José da Silva RE-DESCOBRINDO O CONCEITO PSICANALÍTICO DE SUBLIMAÇÃO NA OBRA DE FREUD: TENTATIVA DE SISTEMATIZAÇÃO QUADRO DE ATIVIDADES 51 SALATÍTULO Espírito Santo Rio Grande PARTICIPANTES TL35 NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO À OBRA DE BELÀ GRUNBERGER Sylvia T. Pupo Netto SBPSP coordenação Carlos Marcírio Naumann Machado FERENCZI: DA PLENITUDE OCEÂNICA À ARIDEZ EXTRA-UTERINA Nyvia Sousa SPPA Betina Teruchkin SPPA Elena Tomasel SPPA Ingeborg Bornholdt SPPA Adriana Pires SPPA Ana Luiza Wolf SPPA TL42 QUESTÕES DE GÊNERO DENTRO DA FORMAÇÃO DO CASAL E NA CONSTITUIÇÃO DA VIDA FAMILIAR Antonio Francisco Maineri Brum SBPdePA coordenação Susana Muzkat SBPSP Regina Rhami SBPSP Ana Balkanyi Hoffman SBPSP SÁBADO 31 OUTUBRO ENCERRAMENTO 17:00 SALA SÃO PAULO CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO 52 QUADRO DE ATIVIDADES ATIVIDADE Temas Livres Temas Livres CURSOS TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO E O SONHO DISTRITO FEDERAL QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA O mesmo se dedicará ao desenvolvimento das ideias principais da Transmissão Psíquica entre Gerações, bem como das possibilidades transformativas das transmissões patológicas (do ato ao sonho ). Temas como identificação alienante, telescopagem de gerações, cripta , fantasma , resiliência, entre outros serão abordados no decorrer do curso. O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS E A CLÍNICA DO ENACTMENT TAPAJÓS QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Roosevelt Cassorla GEPCampinas/ SBPSP Através de exemplos clínicos serão discutidas formas de manifestação dos sonhos no teatro analítico, tomado como metáfora de campo analítico. Comparando-se os modelos do cinema e do teatro será introduzida a questão do não sonhado, do não pensado, do não simbolizado, e suas formas de manifestação intersubjetiva. Em particular será estudada a clínica do enactment e suas conexões com a técnica psicanalítica como vem sendo abordada nos tempos atuais. 54 CURSOS PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO (PRISMA): EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA MINAS GERAIS QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Proponentes GPPA – Grupo de pesquisa Psicanalítica em Autismo Alicia Beatriz Dorado Lisondo Fátima Maria Vieira Batistelli Maria Cecilia Pereira da Silva Maria Lucia Gomes de Amorim Maria Thereza de Barros França Mariângela Mendes de Almeida Marisa Helena Leite Monteiro Regina Elisabeth Lordello Coimbra SBPSP e SPRJ Desde 2006, em grupos de trabalho e investigação, temos nos dedicado à discussão detalhada da prática clínica com crianças com transtornos autísticos, buscando definir critérios de avaliação acerca do desenvolvimento emocional promovido pelo tratamento psicanalítico. Tal propósito tem se mostrado oportuno frente à presente necessidade de esclarecimento comunitário e científico quanto aos recursos psicanalíticos, junto a crianças e pais em sofrimento psíquico, que recorrem a atendimentos, em âmbito público ou privado, cada vez mais cedo e em número cada vez mais preocupante. Em Estudo Retrospectivo, atualmente subsidiado pela I.P.A., estamos elaborando o Protocolo de Investigação Psicanalítica de Sinais de Mudança em Autismo (PRISMA), que pretende contemplar a avaliação de nuances em sequência de sessões de atendimento, demonstrando evoluções desde movimentos rudimentares à possibilidades de maior integração e expressão de singularidade. O PRISMA busca mapear aspectos relevantes, visando demonstrar o desenvolvimento psiquico a partir das seguintes categorias: Integração Sensorial, Senso de Interesse por Pessoas e Objetos, Interação Compartilhada, Constituição do Espaço Interno, Capacidade Simbólica, Movimentos Transferenciais e Contratransferenciais. O Curso aqui proposto, estruturado como exercício clínico estendido, será uma oportunidade para treinar analistas na utilização do Protocolo, como preparação para importante etapa metodológica de pontuação por avaliadores independentes e possibilidade de ampliar a discussão acerca da utilização deste instrumento. Para transmissão da metodologia de utilização do Protocolo serão apresentadas, discutidas e pontuadas 3 sessões de um paciente com transtornos autísticos no início, após 12 e após 18 meses de tratamento. Tal atividade faz parte da possibilidade de continuar transformando em ato contemporâneo o sonho recorrente presente na tradição de muitos analistas de crianças com autismo, de significar e ampliar vivências primitivas a partir do necessário compartilhar entre pares a experiência interna e interpessoal direta com nossos pacientes no contato analítico. LACAN – SOBRE O SEMINÁRIO 11 RIO DE JANEIRO QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Leonardo Francischelli SBPdePA O seminário 11 seria a importância dos quatro conceitos e também onde aparece com claridade onde Lacan começa a diferenciar-se de Freud, particularmente quando Lacan fala do nosso inconsciente e o inconsciente de Freud. O seminário 11 apresenta também uma importância histórica por ser o primeiro a circular pela América. Assim, esse seminário ocupa um lugar especial dentro dos seminários lacanianos. PERCURSO DE LACAN, O SINTHOMA CEARÁ QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Laura Ward da Rosa SBPdePA O curso abordará o estudo de Lacan a partir da primeira clínica, das manifestações do inconsciente e da busca do sentido, do sintoma em Freud como um conflito reprimido de ordem edípica, até a descrição lacaniana de outro tipo de sintoma, descrito a partir de uma abordagem topológica de manifestações do real, do sem sentido, do não representado, do inacessível à linguagem e à interpretação, que Lacan vai chamar sinthoma, inspirado na escrita de James Joyce. Nestas manifestações, próximas ao que Freud chamara neuroses atuais, encontramos expressões clínicas dos excessos e das apresentações no corpo, nas drogadições, tanatofilias, fenômeno psicossomático, distúrbios do caráter, que demonstram o excesso de algo não simbolizado que se exterioriza em atos e passagens ao ato. Neste momento do percurso de Lacan, chamado segunda clínica, a psicanálise amplia sua abrangência, mudando o tipo de dispositivo ou de setting, assim como o conceito de cura que passa a englobar o incurável, o que sempre restará após a análise por ser da ordem do real, do que não cessa de não se inscrever, por isso do irrepresentável. SUMÁRIO DOS CONTEÚDOS 1. Lacan: do espelho ao sinthoma. 2.O sentido e o fora de sentido: entre o desejo e o gozo. 3.Elementos de topologia e o nó como suporte do sujeito. 4.O simbólico, o imaginário e o real (SIR)-1953. 5. James Joyce – O sinthoma (RSI)-197576. 6.Finnegans Wake – o sonho que é um pesadelo. 7.A suplência – o quarto nó que evita o colapso. 8.A clínica estrutural e a clínica borromeana. 9.No lugar do Outro, o corpo – a destituição do sujeito do significante e o amor próprio. 10.A nova ética da psicanálise: saber fazer com o sinthoma. FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA METAPISICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE SANTA CATARINA QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Ignácio Paim SBPdePA O objetivo será fazer um percorrido pelo pensamento freudiano no período de 1919/1920 a 1930, tendo por compreensão que nesse interstício de tempo vão se dar as bases para uma possível metapsicologia da pulsão de morte, em seus aspectos estruturantes e tanáticos. Com a meta de especular, sobre essa preposição, buscaremos caracterizar uma concepção: topográfica, dinâmica e econômica para as vicissitudes dessa pulsão do mais além do principio do prazer, utilizando como ponto de referência o enigmático masoquismo primário e erógeno. O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA: PROCESSO E MUDANÇA PERNAMBUCO QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Lia Rachel C. Cypel SBPSP Serão abordados os principais aspectos que compõem a psicodinâmica vincular de alternância entre o intrasubjetivo e o intersubjetivo, e as resultantes do processo de transformação decorrente, no atendimento de Família e Casal. Aspectos teóricos/clínicos irão sustentar as reflexões a respeito do tema. CURSOS 55 DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA ÀS PATOLOGIAS ATUAIS PARANÁ QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Manola Vidal de Souza Costa SPRJ 1.EMENTA: A partir da abordagem freudiana sobre o tema da depressão e da melancolia utilizar da teoria construída por André Green seus trabalhos sobre o complexo da mãe morta e a função do negativo para, a partir daí, se aproximar da denominação de patologias atuais através da clínica do vazio. 2.OBJETIVO GERAL: Instrumentalizar a partir de pressupostos, conceitos, noções e hipóteses o desenvolvimento sobre o tema da depressão e da melancolia em sua relação com o trabalho do negativo e o complexo da mãe morta em André Green. 3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Distinguir o tratamento teórico sobre o tema da depressão e da melancolia em Freud e André Green através de suas aproximações e distanciamentos; Conhecimento de conceitos relativos aos mecanismos psíquicos característicos de tais estados em ambos os autores; Diferenciação teórica dos estados de luto, da impossibilidade do luto, do esvaziamento e da desobjetalização. 4. METODOLOGIA: Através de um trabalho de revisão bibliográfica utilizará como categoria analítica a relação entre os temas da depressão e melancolia com o das patologias atuais. Em sua compreensão percorrerá as obras de Freud e André Green realizando também leituras de segunda ordem em autores que comentam o trabalho de ambos. 56 CURSOS 5.UNIDADES TEMÁTICAS: Aula 1: Apresentação dos objetivos do curso. A abordagem dos temas depressão e melancolia em Freud e o narcisismo moral em André Green. Aula 2: O complexo da mãe morta e a melancolia em Freud. Aula 3: A patologia do espaço transicional a partir da falha no trabalho do negativo. As patologias atuais e a clínica do vazio. Sobre a depressão sem tristeza. O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE RIO GRANDE QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Adalberto Goulart SPR Márcia Câmara SPRJ Partindo do conhecimento trazido por Freud e do desenvolvimento dado por Bion e Winnicott, amparado pelos seus estudos antropológicos, pelo desenvolvimento da neurociência e particularmente pela sua ampla experiência clínica, Armando Bianco Ferrari desenvolve uma nova hipótese e a partir dela estrutura novos conceitos teóricos e reformulações na técnica psicanalítica que lançam uma vigorosa luz para a compreensão de graves transtornos psíquicos e estados de desarmonia no sistema. É necessário que o corpo esteja onde a mente está, nos diz Ferrari (1996). O homem, por vezes, se esquecem de que possuem um corpo e isto se explica, no mundo ocidental, pelo fato do corpo impor um limite que desafia a onipotência: o corpo morre. Para Ferrari, o primeiro objeto a se apresentar ao bebê não é a mãe, ou o seio da mãe, como sugere Klein. Para ele devemos pensar a criança como um “ente que se percebe em termos de corporeidade e, ao mesmo tempo, como simbolicidade”.“Portanto não é mais o seio que se oferece à boca da criança, mas, ao inverso, a condição é radicalmente diferente: é a criança que se oferece, através de sua fisicidade, a si mesma” (Ferrari, 1995). Este é seu único objeto, original, originário e concreto. Depois virá a mãe, ou o seio da mãe. Diz Ferrari: “Sob o brotar das percepções sensoriais marasmáticas e violentas, perigosas para um funcionamento físico harmonioso (p. ex., a coordenação entre o sistema nervoso-endócrino vascular) e na presença da mente materna na sua importantíssima função de rêverie, o aparato mental inicia a sua função que é, ao mesmo tempo, de registro e contenção”. A partir de então e com o desenvolvimento, “a sombra do mental começa a projetar-se sobre o corpo (Objeto Originário Concreto)”. Inicia-se, não o desaparecimento, mas o eclipse do corpo. Eclipse, porque poderá ressurgir a qualquer momento, exigindo que a mente se ocupe dele prioritariamente, como nas dores, nos desconfortos, nas doenças somáticas, nos estados de luto e melancolia, na adolescência, na gestação, na velhice. É deste objeto que nasceriam as primeiras representações, um aparelho mental que percebe e anota as sensações provenientes de um corpo físico próprio, independente de qualquer introjeção. O ser humano passa a ser visto como um sistema integrado e complexo – o sistema homem – onde a sintomatologia física, a disposição afetiva, o modo de sentir e tratar o próprio corpo e o pensamento estão vinculados de maneira particular para cada indivíduo, uma vez que cada corpo específico produz uma mente específica”. RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA – MECANISMOS E DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA ESPÍRITO SANTO QUI-SEX-SAB 8:00–9:00 Josette Czerny SBPSP Enquanto a resiliência é um processo dinâmico e evolutivo, a resistência é uma força que se opõe à outra força, estabelecendo-se como um obstáculo, impedindo mudança. A partir das observações mais recentes sobre o Trauma sofrido por crianças e adultos na segunda guerra mundial, e as reações diferentes dessas pessoas traumatizadas, vários estudos com um novo enfoque sobre a resiliência foram divulgados por autores conhecidos: Bruno Betelheim, Primo Levi, etc. E principalmente Boris Cyrulnik. Iremos definir o conceito, os mecanismos presentes no funcionamento psíquico e mental e da importância desse reconhecimento na função do psicanalista. Ilustração com discussão de casos clínicos. PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO: VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES PSICANALÍTICOS RIO DE JANEIRO QUI-SEX-SAB 12:30–13:30 Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP As mudanças sociais que ocorreram ao longo das últimas décadas alteraram significativamente os processos de formação, as configurações e as muitas variações da vincularidade dos casais conjugais. A presença do casal homoafetivo e o apagamento da divisão clássica de funções (masculino=provedor de recursos materiais; feminino=provedor de afeto), dentre outros fenômenos da contemporaneidade, modificaram de forma significativa as dinâmicas interpsíquicas que constituem a vincularidade do casal e da família. Durante o curso serão examinados aspectos da prática psicanalítica com casais contemporâneos, enfatizandose a questão da diversidade de configurações de casal e as escolhas técnicas de abordagem”. Duração do Curso: três aulas de 60 minutos cada FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE MINAS GERAIS QUI-SEX-SAB 12:30–13:30 Leonardo Francischelli SBPdePA Freud sonhou o sonho da psicanálise representa abordar seu magnífico trabalho a Interpretação dos Sonhos como fundante da psicanálise, porque ali aparece a primeira tópica depois do Projeto e da carta 52. Vamos trabalhar dos sonhos; o clássico da Injeção de Irma e o da bela açougueira, também conhecido como o do Salmão defumado. Comparamos com sonhos de hoje, três em particular, do mesmo analisante, onde observaremos uma importante evolução e como Lacan interpreta o sonho de Irma. SONHO/ATO: A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES TAPAJÓS QUI-SEX-SAB 12:30–13:30 Leopold Nosek SBPSP (resumo não disponível) CURSOS 57 TEMAS LIVRES TL01 O RESSOAR DE UM SONHO Marilia Amaro da Silveira Modesto Santos SBPSP Este trabalho é um ensaio sobre o ressoar dos sonhos dos pacientes nos analistas, quando, por exemplo, um sonho até então calado no paciente, pode, como em uma associação livre, surgir em um sonho noturno no sono do analista. Parte do pressuposto que o sonho, além de ser a realização de desejo e o guardião do sono (Freud 2014), é também a expressão de um espaço intersubjetivo (Käes, 2004), um espaço de intersecção, fora da psique individual, onde se pode escutar a dor e o grito silenciado do outro e transformá-los em sonho, sonhado e compreendido. Baseia-se na análise de Jonas da qual os cinco primeiros anos foram vividos por mim como um eterno e extenuante presente, como se vivêssemos antes do advento do tempo cronológico, em um não tempo, como se na passagem do tempo não houvesse o tempo do desejo, da pulsão; da vida (Menezes, 1996). No momento em que as dores e o pranto calados em Jonas ecoaram como sonho, no meu sono, ocorreu uma transformação nos nossos encontros: fomos entrando em um tempo que se move… Em que a vida é… A vida que ainda vai ser… Que está por ser… (Heidegger, 1995). 60 CURSOS TL01 O RAMALHETE DE FLORES: UM SONHO DA ANALISTA?? TL01 A DANÇA DE VIDA E DE MORTE DE NINA Ana Maria Stucchi Vannucchi SBPSP Marcia Vasconcelos A autora investiga neste trabalho, os limites entre sonho e atuação no trabalho do analista em sessão. Utiliza-se de vários autores como Green, Bion, Mello Franco, Cassorla, Brasiliano,Ferro, com o objetivo de iluminar o funcionamento mental do analista e a imperiosa necessidade de análise pessoal, com a finalidade de discriminar “sonho a dois” de algo que poderia se aproximar de uma atuação do analista.Para isto mergulha num caso clínico, onde essas nuances podem ser examinadas em profundidade. Neste trabalho, pretendo apresentar minha experiência num atendimento a uma paciente com importante dificuldade representacional, e movimentos transferenciais muito peculiares e paradoxais. Em nosso contato (e não conato), acompanhado de grande turbulência emocional, sou levada a partilhar com ela alguns de meus devaneios durante a sessão de análise, não somente como forma de transpor meu próprio isolamento, mas também como alternativa para oferecer-lhe matéria-prima para possíveis experiências emocionais e tentar construir uma comunicação viva entre nós. Neste percurso, busco diálogo com vários autores, desde os pioneiros da psicanálise até nossos contemporâneos. TL02 ELA: HISTÓRIA DE UMA TRAVESSIA Ignacio Alves Paim Filho SBPdepa Bruna Ferreira Fernandes Juliana Ledur Stucky Mariana Pereira Costa Este trabalho tem por objetivo analisar a história do personagem Theodore, na produção cinematográfica ELA, trabalhando os conceitos de narcisismo, luto, paixão e virtualidade. Através desta análise, propomo-nos a discutir a respeito da virtualidade no mundo real e o quanto de virtual existe em todo amor dito real. TL02 REPRESENTAÇÃO E A PSICANÁLISE NO CINEMA. DIVERTIDA MENTE, O FILME Marucia Lunageri Benevides GepFor Bárbara Facó Barreto Regadas gepfor Karina Rodrigues Bernardes gepfor As autoras, ao assistirem ao filme Divertida Mente da Pixar – Disney Word, pensaram em como o filme retratou de forma lúdica, criativa e divertida as emoções. O filme traz uma peculiaridade interessante: fala de emoções e ocorre dentro da mente de Riley, uma menina de 11 anos! Além de mobilizar aspectos emocionais, representando sentimentos em personagens e imagens, destacou-se por conseguir construir a representação de uma “mente” dinâmica e criativa. Apresentou também o inconsciente, o que chamou a atenção das autoras. O trabalho se propõe a falar da teoria psicanalítica, destacando, sobretudo Melanie Klein e W. R.Bion, chamando atenção para a tolerância à frustração e a ambivalência dos sentimentos. Isso porque a mensagem do filme, para as autoras, é a de que alegria e tristeza caminham juntas, sem sucumbir: alegria sem tristeza vira mania, e tristeza sem alegria, depressão. O objetivo deste artigo, então, é trazer conjecturas psicanalíticas, fazendo uma leitura da relação existente entre a representação de um filme, a mente e a psicanálise. Por fim, utilizam-se da ideia do poeta Vinicius de Morais… “mas para fazer um samba (vida) com beleza, é preciso um bocado de tristeza”… TL03 DOR PSÍQUICA E SONHO Petruska Passos Menezes A dor é algo próprio do ser humano. O trabalho procura especular sobre a dor como um recurso à vida partindo de um olhar psicanalítico e também abordando o pensamento contemporâneo de Armando Ferrari. A proposta também é compreender a dor como algo único não dissociando dor mental e dor física e pensar o sonho, tendo como referencial as ideias de Klein, como recurso psíquico facilitador da adaptabilidade humana e qualidade de vida. Termina com um breve relato de caso. TL03 ENTRE O SONHO E A DOR TORNANDO-SE HUMANO Maria Stela Menezes Santana SBr O artigo tece considerações sobre o grande desafio enfrentado na clínica contemporânea: a tarefa do par analítico de ajudar o analisando a se tornar humano. As diversas formas de psicopatologias atuais são pensadas como representação de uma limitação da capacidade de estar vivo que se manifesta na constrição dos sentimentos, restrição da vida onírica ou com o comprometimento da capacidade de brincar, de criar símbolos de pensar. A autora traz as concepções de Bion, Ogden, Ferro e Grotstein, sobre o sonhar, pensamento onírico, reverie, como fundamentais na tarefa de restauração ou construção da potencialidade criativa e vitalidade do paciente, contando com o suporte do sonhar do próprio analista. “O momento produtivo entre sonho e reverie, entre reverie e interpretação estão no cerne do sentimento de vitalidade de uma experiência analítica”. TEMAS LIVRES 61 TL03 FANTASIAR… ATUAR… A ATUAÇÃO COMO ÚNICA TENTATIVA DE UM VIR A SER Esther Abramo G. Eidelchtein SBPSP Este trabalho baseia-se na história de um menino que não podia sonhar. Eduardo era um menino de treze anos que sofria de bulimia e automutilação. Ao iniciar este artigo fui à busca dos sonhos de Eduardo e me deparei com a pergunta se eles existiam, onde estavam e em qual espaço se circunscreviam. Refletindo sobre esta pergunta encontrei sonhos que não eram sonhos sonhados, elaborados; eram sonhos atos ou fantasias que o tiravam da realidade (Winnicott, 1975) que surgiam por uma ânsia de ser, de se constituir, como a única forma possível de buscar autonomia, de vir a ser. Tratava-se de atuações que retratavam a expressão frenética de desejos urgentes fora de lugar advindas de uma grande impulsividade e de incapacidade de representação. Devido a uma intensa negação da sua vida emocional o contato com suas dores psíquicas era escasso. Ao mesmo tempo, fazia muito bem uso de sua capacidade intelectual e racional como forma de defesa e proteção a sofrimentos. Durante o trabalho as projeções na análise eram maciças. Muitas vezes me vi saindo do meu lugar como uma reação de contra identificação projetiva a essas projeções (Leon Grinberg, 1995), mas era a única maneira de acha-lo. 62 TEMAS LIVRES TL04 A PAIXÃO E OS IDEAIS Edilene Freire Queiroz Ana Claudia Zuanella SBR A autora aborda o tema da paixão sob a ótica das instâncias ideais, através da distinção entre o Ego Ideal e o Ideal do Ego. Nessa perspectiva pretende diferenciar a paixão do amor e discutir porque a paixão tem um aspecto páthico, em seu sentido de sofrimento, passividade e desmedida. Utilizandose de fragmentos de poemas e ensaios literários são ilustradas as características da paixão atreladas ao pathos. TL04 O ROMANCE FAMILIAR NARCÍSICO NAS ESTRUTURAS CLÍNICAS Marina Pinto de Camargo Ignácio Alves Paim Filho SBPdePA Josemara Carvalho de Oliveira Ana Elisabeth Mautone Gomes Simone Pellin de Nardi Daniela Lobato de Almeida Gabriela Seben Clarissa Salle de Carvalho No presente artigo os autores abordam a temática do narcisismo, tendo por objetivo estabelecer um diálogo com a patologia do narcisismo nas diferentes estruturas clínicas propostas por Freud. Para realizar tal meta, foi tomada por paradigma a proposição do romance familiar em suas diferentes versões: heterogênea, homogênea e híbrida. Decorrente de nossas especulações metapsicológicas, referendamos a ideia de que se trata da patologia do narcisismo, e não de patologias narcísicas. TL04 ESTUDO CLÍNICO-ETIMOLÓGICO DO NARCISISMO Luiz Moreno Guimarães Pretende-se examinar a origem de uma palavra – narcisismo – levando em consideração as primeiras descrições clínicas e teorias associadas a ela. Tratase, por meio de uma visão diacrônica, de acompanhar – e de interpretar – a montagem de um quadro clínico psiquiátrico do final do século XIX que se edificou ao redor dessa palavra. Para isso, o pesquisador opera um retorno aos textos dos primeiros teóricos do narcisismo – Alfred Binet e Havelock Ellis –, evidenciando como cada um concebeu essa noção. Isso permite uma revisão do que consta no verbete narcisismo, encontrado principalmente nos dicionários de psicanálise, sobre a origem desse conceito. Bem como uma redefinição desse conceito – o narcisismo está onde se retira da alteridade a sua capacidade de alterar – que será trabalhada ao longo da apresentação. (Esta apresentação é baseada no artigo “A origem da palavra narcisismo” publicado pelo pesquisador na Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. Pesquisa financiada pelo CNPq.) TL05 RUPTURA E CONTINUIDADE: A TEORIA DAS TRANSFORMAÇÕES DE BION PROPORCIONANDO PENSAR NO PAR CONHECER – SER Sandra Bulhões Cecílio GEPMG Este trabalho busca dar continuidade, reconhecendo o valor das rupturas, aos ecos deixados na prática psicanalítica, pelas reflexões e conceituações referentes à Teoria das Transformações apresentadas na VIII Jornada de Bion (SBPSP, 2015). Neste caminho passase pela distinção entre os conceitos de Transferência, Transformação e Encontro Estético, pensando os recursos disponíveis ao analista para lidar com tais experiências. O referencial técnico caminha na direção do uso do conhecimento (Transformações em K), mas com a introdução da noção de Alucinose surgem barreiras que exigem expansão. Como as Transformações em Alucinose atingem áreas da vida mental em que o conhecimento não é possível ocorre uma ruptura no caminho do pensar, provocando uma mudança de paradigma do Conhecer para as Transformações em Ser (SendoTornando). Surgem nesta direção novas frestas através de conceitos em construção: Transformações em “O”, Encontro Estético e Prazer Autêntico. As vivências clínicas contidas no material buscam mostrar que as teorias apresentadas abrem frestas para a prática psicanalítica, e numa dupla seta a posição inversa: que a clinica permite sustentar e dar continuidade às teorias aqui pensadas. TL05 O ATO DE FÉ A FÉ COMO UM ELEMENTO DA PSICANÁLISE (UM ESTUDO PRELIMINAR) Ney Couto Marinho SBPRJ Fernanda de Medeiros Arruda Marinho SBPRJ Trata-se de uma nota preliminar sobre o Ato de Fé ou sobre a Fé como ato – além da representação e aquém da atividade motora – que os autores propõem como um elemento da psicanálise. Enfatizam a sua necessária insaturação, com importantes repercussões nas dimensões epistemológica, ética e mística que acompanham o tema da fé, tanto na tradição cultural, como na proposta psicanalítica formulada por Bion. Deste modo, nosso intuito é apresentar sumariamente o ponto de vista psicanalítico a partir da formulação bioniana; a dimensão epistemológica – ressaltando o conceito de fato selecionado – a partir de Henri Poincaré e Jacques Hadamard; a dimensão ética – com ênfase na liberdade – a partir do debate de Umberto Eco e o Cardeal Martini; e como vemos a questão na clínica e no emprego da psicanálise como instrumento de crítica da cultura, onde realçamos a sua dimensão mística. TL05 O INCONSCIENTE, UMA LEITURA ATUAL Rosane Muller Costa O inconsciente abordado nesse trabalho está subtendido nos termos “pensamento inconsciente”. Bion considerou o inconsciente uma função da mente que processa continuamente a experiência sem que nos demos conta . O sonhar refere-se a maneira como a mente trabalha quando estamos acordados. A psicanálise contemporânea passou a dar ênfase ao aspecto relativo àquilo que percebemos sem nos darmos conta do nosso ser como uma manifestação natural do inconsciente que tem olhos e pode ver. A capacidade humana de produzir vestígios do inconsciente tem sido abordada, através das análises de obras de arte. Britton assinala que poder da literatura encontra-se na verdade que contem, embora não se trate da verdade que corresponde à realidade externa e material, mas na verdade que dá expressão à realidade psíquica humana universal. TEMAS LIVRES 63 TL06 SE SOMOS TANTAS… OU CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL POR MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES PSICANALÍTICAS Isabel Ugarte Silveira SBPSP Marielle Kellermann Barbosa SBPSP Este artigo traz reflexões a partir de uma observação: se somos tantas mulheres dedicadas à Psicanálise (as mulheres representam 73% dos psicanalistas brasileiros e 62% dos psicanalistas filiados à IPA, considerando membros e candidatos ), o que podemos pensar sobre o cenário institucional (cargo de presidência, por exemplo) ser predominantemente masculino. Para trabalhar a questão problema aqui proposta, nos localizamos entre fronteiras de áreas de pensamento, a saber a psicanálise, a literatura sobre gênero e pensadores da análise institucional. Utilizamos os conceitos de discurso de poder de Foucault, refletimos sobre o que é uma instituição e de que maneira os sujeitos firmam contratos com estas e por quais meios as regras institucionais são veiculadas em termos de uma gramática vigente A reflexão se faz atual e relevante em especial em 2015, ano no qual a primeira mulher se tornará presidente da IPA, instituição com mais de 100 anos de história. 64 TEMAS LIVRES TL06 REFLEXÕES SOBRE SEMEAR A PSICANÁLISE NA FORMAÇÃO DE JOVENS PROFISSIONAIS Leticia Costa Godinho Pergher Daniel Nardini Queiroz Pergher Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes Como, quando e onde se cria a psicanálise dentro de cada psicanalista? Um dos momentos frutíferos para o despertar de um jovem profissional para o universo psicanalítico inicia-se na graduação em psicologia. O presente trabalho descreve um programa de estágio de atendimento clínico baseado na teoria psicanalítica em uma universidade pública brasileira, no curso de psicologia. O trabalho traz as transformações que esta prática supervisionada rendeu aos estudantes e aos pacientes atendidos na clínica-escola e analisa o impacto do plantio psicanalítico possibilitado por essa atividade. A experiência desse estágio tem se revelado muito rica no que diz respeito aos atendimentos psicanalíticos que esses jovens vêm realizando nos casos de adultos, adolescentes e crianças. Esse tipo de atendimento coloca os estudantes, de forma despretensiosa, frente a questões com o desconhecido, com os limites de si mesmos e da realidade, com a necessidade de conhecer-se a si próprio, de estudar, fazer supervisão e, assim, desenvolver-se na profissão. TL06 O TRABALHO CLÍNICO NA INSTITUIÇÃO, A PSICOTERAPIA BREVE E A ESCUTA PSICANALÍTICA: ALGUMAS REFLEXÕES Sílvia Helena Allane Franchetti O aumento da procura de assistência psicológica nos dias de hoje tem desafiado o profissional que trabalha em instituição a buscar possibilidades de atendimento ajustadas à demanda. A psicoterapia breve de orientação psicanalítica tem se destacado entre as alternativas de trabalho, tanto em contextos públicos quanto privados. A presente comunicação relata a experiência desenvolvida pela equipe do Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica ao Estudante (Sappe) da Unicamp com esta modalidade terapêutica, descrevendo os principais aspectos da técnica desenvolvida por Edmond Gilliéron, que leva em conta a influência do enquadre sobre a relação terapeuta-paciente e, consequentemente, sobre o processo terapêutico. TL07 SUSTENTABILIDADE E PSICANÁLISE Francisca Levy Sppa Fábio Bisol Brum Sppa Débora Schaf Sppa Morgana Gottardo Bortolini Sppa Cristina Gerhardt Soeiro de Sousa Sppa Somos um grupo de Candidatos que inspirados no tema do XXV Congresso Febrapsi, Sonho/ato: a representação e os seus limites, começamos a sonhar o futuro da psicanálise. Pensamos que, assim como o homem precisa repensar a sua sintonia com a natureza para dar conta das mudanças climáticas e ambientais, a psicanálise precisa refletir sobre seus atuais desafios. As chamadas “patologias atuais” impõem novas exigências à técnica e nos propomos a pensar: quais são as mudanças na técnica decorrentes das “patologias atuais” e suas repercussões na formação? De que maneira a formação analítica nos prepara para sermos analistas menos vulneráveis e, mesmo imersos na cultura atual, seguirmos lutando pela permanência do interesse em pensar e significar? Pensamos que, para a sua sustentabilidade, a psicanálise precisa seguir refletindo a respeito de mudanças que abarquem a demanda aquém da representação ampliando o debate sobre a maneira pela qual essas mudanças podem ser inseridas na formação dos novos psicanalistas. Os principais autores psicanalíticos utilizados neste trabalho foram Winnicott, Bion e Levine. TL07 REPETIÇÃO, ATUAÇÃO E ÉDIPO: MOVIMENTOS PSÍQUICOS NA ANÁLISE DE UMA “MULHERMENINA” Patricia Vianna Getlinger SBPSP As transformações psíquicas na análise são acompanhadas de perto nesse artigo. A passagem de “mulhermenina” para mulher requer que sejam desenvolvidos recursos psíquicos alternativos às soluções onipotentes frente à angústia de castração e à exclusão edípica. Acompanhamos o trabalho da dupla analítica no percurso da posição passiva da paciente, identificada com uma condição de excluída-revoltada, que a leva a atuar para não pensar, à possibilidade de pôr palavras na experiência de não ter lugar. Seguimos de perto a revisão desses lugares identificatórios e a aproximação a angústias insuportáveis, bem como a metabolização dos restos insatisfatórios das relações primárias e sua transformação em traços passíveis de inscrição psíquica. As experiências transferenciais e contratransferenciais são fundamentais nesse percurso analítico, já que o que se atualiza na transferência e é encenado pela dupla analítica revela o cerne do funcionamento psíquico da paciente. Tal como na experiência com os objetos primários, é o intrapsíquico e a relação patológica com o mundo que irá se repetir com a analista, levando-a a repetir e sentir em si mesma os efeitos do “não-lugar”. É isso que dá corpo ao trabalho de figurabilidade e representação. TL07 DA PULSÃO À RELAÇÃO Paulo André Machado Borges Spms As mudanças em todos os setores da sociedade, ocorridas em cerca de um pouco mais de um século desde que Freud descreveu a pulsão como a força responsável pelo desenvolvimento do aparelho psíquico, juntamente com o desenvolvimento da Psicanálise, colocou a teoria das relações objetais em primeiro plano. Necessitamos compreender e tratar as pessoas em um contexto extremamente complexo e em ritmo acelerado de transformações sociais e fluidez nas relações interpessoais. A exposição que segue é uma articulação de como foram utilizadas as idéias de Freud por alguns de seus seguidores para criar novas formas de pensar psicanálise e se relacionar com objetos neste novo contexto. TL08 A ESCUTA ANALÍTICA E A TESSITURA DA SINGULARIDADE. RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA CLÍNICA COM UMA GÊMEA UNIVITELINA Josefa Maria Dias da Silva Fernandes O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma experiência clinica utilizando vinhetas que ilustram as metamorfoses emocionais da analisada a partir da experiência vivida pela dupla analista-analisanda. Considera-se a escuta analítica o fator fundamental no desenvolvimento da continência psíquica, da simbolização e da singularidade. TEMAS LIVRES 65 TL08 SONHO E ATO: ASPECTOS INFANTIS DO NEURÓTICO NA CLÍNICA ATUAL Daniela Bormann Vieira SPrj A partir de uma vinheta clínica, a autora discute as repercussões dos entraves da dissolução do complexo de Édipo no desenvolvimento emocional e nas relações atuais, enfatizando a repetição destes aspectos infantis que se apresentam como atuações na relação analítica e fora dela. A vinheta clínica fala de um paciente que apresentava dificuldade na relação conjugal, por repetir com a esposa o tipo de relação que tinha com a mãe. A relação atual com a esposa foi receptáculo da intensidade dos sentimentos e emoções vividos na relação edípica. A dissolução do complexo de Édipo neste caso foi prejudicada pela separação dos pais quando o paciente era adolescente, pois onipotentemente, acreditou que havia sido o causador da separação. Foi a partir do trabalho analítico que estes aspectos puderam ser atuados na transferência e em parte elaborados, viabilizando o amadurecimento emocional do paciente que se refletiu na sua mudança de postura alterando a dinâmica da sua relação atual. 66 TEMAS LIVRES TL08 A CLÍNICA CONTEMPORÂNEA E A METAPSICOLOGIA: A MÚSICA POSSÍVEL ENTRE SONHO E ATO Cinthia Arcuri Jank SBPSP Este trabalho pretende explorar o tema Sonho/Ato a partir de três perspectivas dentro do campo analítico: histórico, epistemológico e clínico. Tentaremos acompanhar o desenvolvimento, em Freud e outros autores, da relação entre os conceitos de pulsão, representação, simbolização e objeto. Partiremos de uma divisão clássica apontada por Green, que atribui o conceito de representação à própria divisão entre a primeira tópica (modelo-sonho) e segunda tópica (modelo-ato). Na parte clínica, acompanharemos o movimento de uma sessão, sugerindo a “música possível” entre Sonho e Ato. TL09 DO SONHO AO ATO: HOFMANNSTHAL E A PSICANÁLISE Alessandra Affortunati Martins Parente O artigo analisa a peça A Torre do poeta-dramaturgo vienense Hugo von Hofmannsthal. Saindo dos pilares trágicos, Walter Benjamin escreve duas resenhas sobre as diferentes versões da peça, mostrando como elas se inserem na categoria dramática, colocando em xeque fundamentos primordiais da civilização TL09 FRIDA KAHLO: O SONHO E A DOR NO PROCESSO CRIATIVO Mara Noemia Buchhorn Brum SBPdepa Este trabalho visa fazer um estudo da interelação entre os dados da vida de Frida Kahlo e concepções psicanalíticas que possam trazer uma compreensão de conceitos relacionados ao sonho e ao ato criativo. Expõe o potencial com que se faz a leitura da vida trágica que lhe orientou a criatividade, enfatizando a sublimação, através da qual elaborava permanentemente os danos ao seu corpo. Salienta, por meio de um sonho, como o significante morte está presente através de vários personagens oníricos. Procura demonstrar como Frida fez um pacto bem sucedido com EROS, impedindo-a de sucumbir à desvitalização anímica, formando o núcleo de um Eu forte que possibilitou exorcizar o sofrimento. TL09 VIRGÍNIA WOOLF E A ESTRUTURAÇÃO DO SUJEITO MELANCÓLICO Débora Zaffari Lora O presente artigo tem como objetivo mergulhar nos primórdios constitutivos do eu para compreender a estruturação do psiquismo do sujeito melancólico. A partir dos entendimentos de Freud e de alguns autores de orientação lacaniana, entre outros, esmiuçar-se-á como ocorre a formação do eu. Através de uma costura teórica, irá se delineando alguns tropeços da formação do eu e apontando para o gérmen da melancolia. Esta construção teórica será contemplada em um segundo momento do artigo, em que Virgínia Woolf surgirá como um meio pelo qual desliza a melancolia. Tanto em sua vida pessoal como em suas obras literárias, encontrar-se-á a tonalidade do peso melancólico, assim como a beleza poética. De forma ilustrativa, discorrerse-á sobre a estruturação melancólica, entrelaçando a vida e a obra desta escritora. TL10 A ANALISTA E A ESPIÃ: UM OLHAR SOBRE AS VICISSITUDES E OS IMPASSES VIVIDOS NA RELAÇÃO ANALÍTICA Marinês Lana Borges dos Santos Neste trabalho procurei dar ênfase ao encontro que ocorre entre analista e paciente, como algo bastante específico e singular. Um encontro de duas pessoas que se colocam numa relação assimétrica e abrem a possibilidade para um encontro de duas mentes. De um lado, o analista com sua mente dotada de capacidade de rêverie, disponível para receber todo e qualquer conteúdo da mente do paciente. De outro, o paciente que intui que o analista seja alguém capaz de acolher e transformar as coisas da sua mente. O encontro possibilita uma relação de intimidade, em que a dupla poderá experimentar momento de criatividade e avanço no trabalho, bem como vivenciar impasses, momentos de não compreensão e entraves no processo analítico. Para exemplificar como isso ocorre, selecionei partes de um material clínico em que pude observar o quanto a analista e a paciente são afetadas pelo encontro e pelo trabalho analítico, fiz algumas compreensões a respeito deste material clínico. As compreensões sobre o material só foram possíveis à medida que pude recortar alguns conceitos da teoria de Bion, tais como: a função do analista, a capacidade de rêverie, função alfa do analista, elementos beta do paciente, identificação projetiva e contratransferência. TL10 POR UMA ÉTICA, UMA ESTÉTICA E UMA TÉCNICA DA ESCUTA PSICANALÍTICA Lea Lubianca Thormann O texto aborda a psicanálise como uma ciência libertária, explorando aspectos da escuta psicanalítica dentro da trama narciso-edípica. Propõe, desde uma perspectiva de inspiração Freudo-winnicottiana, a necessidade do psicanalista desconstruir teorias e sustentar paradoxos para criar modelos de pensar a clinica psicanalítica. TEMAS LIVRES 67 TL10 A ÉTICA EM CENA OU O CÔMICO A SERVIÇO DA ÉTICA Leonardo A. Francischelli SBPdePA Tomando como base a piada do alfaiate a ser morto no lugar do único ferreiro de uma aldeia – mencionada por Freud em três textos – este trabalho propõe pensar em como se inscreve a lógica da justiça no inconsciente. Abre para um interrogante: a ética nasce no inconsciente? Será que a verdade do inconsciente sabe que, sem essa ética de justiça, o homem não sobrevive? A ideia de justiça no inconsciente dos homens advém do assassinato do pai da horda. Fato inaugural da cultura, que marca seu nascimento com as leis sagradas, de que não deve haver nem incesto nem parricídio. Ele marca também o começo da ética, um organizador social. Nossa cultura anda por caminhos distorcidos quando não pune com dureza crimes que a profanam. Quando um país não se esforça para manter seu espírito republicano, entramos na barbárie e na insegurança total, e ninguém acredita em ninguém. Se outro trabalho cultural ainda não se fez presente em nosso país, temos de reivindicá-lo. É um labor que compete a todos, para o bem geral da nação. Se não olharmos a nossa época, como Freud olhou o seu tempo, como um militante, continuaremos reclamando de tudo e de todos, enjaulados em nossos consultórios, distantes daquilo que acontece nas ruas do próprio bairro. 68 TEMAS LIVRES TL11 ENACTMENT PSICANALÍTICO: COMO PSICANALISTAS ENTENDEM, IDENTIFICAM E ELABORAM-ESTUDO DESCRITIVO QUALITATIVO TL11 O USO DA REVERIE NO MANEJO DO ENACTMENT Charlie Trelles Severo Cláudio Laks Eizirik Sppa Maria Lucia Tiellet Nunes O enactment é uma das formas pelas quais o ato se infiltra em nossa prática clínica; especialmente quando há a necessidade de lidarmos com experiências não simbolizadas. De modo geral, os enactments dizem respeito às ações que envolvem a dupla analítica e que expressam tanto elementos não simbolizados como expressam elementos recalcados, apresentando se de modo diverso tanto em funcionamentos não-neuróticos como em neuróticos. Já a reverie, foi introduzida na psicanálise como a capacidade do analista de acolher os elementos não simbolizados de um paciente e dar figurabilidade a esses elementos através de ruminações, devaneios e sensações corporais, podendo ser utilizada como um instrumento de trabalho. O objetivo desse texto é abordar os conceitos de enactment e de reverie e ilustrar, a partir de uma vinheta clínica, como os processos de reverie podem nos auxiliar no manejo do enactment e nos processos de simbolização dos aspectos que se manifestam através desse. Estudo qualitativo descrevendo como psicanalistas entendem, identificam e elaboram o enactment em sua prática. A análise de dados, obtidos com entrevistas vis-à-vis, semiestruturadas, ocorre pela Análise de Conteúdo (Bardin, 1977). Verbalizações exemplificam ideias e atitudes dos entrevistados em relação ao enactment, apresentando os resultados em três categorias finais: Fundamentação Teórica, Fundamentação Técnica e Nível de Experiência. Enactment é identificado como conceito psicanalítico atual, em amadurecimento, considerado como útil (técnico), favorecendo a interpretação no aqui-agora da situação analítica. Reflete a ênfase contemporânea da Psicanálise à relação da dupla terapêutica. É um fenômeno inconsciente, revelado pela encenação de conflitos psíquicos entrecruzados no campo analítico. Possibilita identificar padrão das relações objetais, atualizadas na relação transferencial/contratransferencial, através da identificação projetiva. Se não identificados/interpretados, desenvolvem conluios ou impasses entre o par analítico. Tempo de exercício profissional, associado à formação e ao investimento pessoal para ampliação do conhecimento, favorece, ao analista, atitude na qual a técnica é utilizada com mais segurança. Camila Junqueira TL11 ATO FALHO, ACTING OUT E PASSAGEM AO ATO Antônia Gomes e Siva Leonardo O texto a seguir tem por objetivo revisar o conceito de ato falho, acting-out e passagem. Para isso foram estudadas obras de Freud e Lacan. O ato falho se apresenta com função de linguagem ao passo que expõe o desejo inconsciente reprimido. O conceito de acting out, surgiu na teoria de Freud ligado ao de transferência, esta entendida como a mola e ao mesmo tempo como o entrave de uma análise. Corresponde a uma convocação do analista para a interpretação. Por outro lado, Lacan, ao introduzir a noção de passagem ao ato no campo da psicanálise, determinou que este foge ao significante, sendo um ato impulsivo e violento, não direcionado ao outro. TL12 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA FORMAÇÃO PSIQUICA FEMININA Cristina Aparecida Brolhani O presente texto visa uma compreensão em relação à relação de gêneros na formação da personalidade e da identidade das mulheres. Buscarse-á uma nova perspectiva de compreensão que marca a dominação cultural patriarcal e que é inerente à psicologia e também à psicanálise. Estudos com a perspectiva da relação de gênero, procuram demarcar que existe uma tendência em estruturas sociais patriarcais a facilitarem uma formação psíquica feminina voltada à dependência, emotividade e abnegação. Estas características se apresentariam como universais, naturais e peculiares à personalidade das mulheres que tiveram um “adequado” desenvolvimento psíquico. Desta forma trar-se-á que a formação psíquica inconsciente feminina favorece tanto uma posição de desvalorização das mulheres na sociedade, como a reprodução de valores patriarcais. Para melhor compreendermos a formação psíquicas das mulheres, selecionamos três autoras: as psicanalistas Nancy Chodorow, Beatrice Marbeau-Cleirens e principalmente, Jessica Benjamin. TL13 “EXCITO, LOGO EXISTO?”: REFLEXÕES SOBRE ADOÇÃO E A BUSCA DO DESEJO DE PARENTALIDADE Ana Cláudia Meira Giovana Borges Este trabalho nasceu de um encontro na clínica psicanalítica. Nessa clínica, temos recebido um número significativo de analisados que foram adotados. Foi especialmente a análise de Artur que nos motivou a refletir sobre a complexidade da adoção da constituição do indivíduo e sobre a busca do desejo de paternidade. Artur está presente em nossa escrita, selando uma característica única: no contato, Artur desperta naturalmente no outro o desejo de recebê-lo. Ele é genuinamente agradável, tem uma sensibilidade e uma capacidade de perceber o que interessa ao outro. A história de Artur nos faz pensar sobre Carla e Francisco, outros dois analisandos presentes neste trabalho. Algumas construções teóricas sobre a adoção e o desejo dos pais servem para manter nossas reflexões clínicas a partir das vinhetas de três analisados. Eles compartilham o status de adopção e a incansável busca da excitação do desejo do outro. Tomamos emprestada a famosa expressão de Descartes, propondo que “excito, logo existo” pode significar esta ocorrência rara que insiste nas histórias apresentadas por Artur, Carla e Francisco. TEMAS LIVRES 69 TL13 E ASSIM EU COMECEI A SONHAR Marcia Maria Rodrigues Ganime SBPrj “E assim eu comecei a sonhar” é a história do nascimento psíquico de uma criança de 4 anos. José chega com o diagnóstico de autismo. Não fala, tem o olhar distante e vazio, não tem amigos e tem muita dificuldade de simbolizar. Através do tratamento analítico, José vai sendo compreendido, entendido e, aos poucos, vai criando uma pele psíquica. Sendo assim, ele vai fazendo a distinção entre eu x não eu e, consequentemente, vai adquirindo a capacidade para simbolizar, sonhar e devanear. TL13 A ROSA PARTIDA Jacqueline de Aquino Castro A proposta deste trabalho é discutir o conceito de “sadomasoquismo psíquico”- o sadomasoquismo na transferência contratransferência – e o seu papel no estabelececimento do enactment. Esse entendimento poderá ser usado como mais uma ferramenta quando o analista e analisando estão presos num conlúio, levando ao impasse analítico. Devido à importância do tema e a frequência na clínica atual, esse processo será explorado do ponto de vista teórico-clínico. Uma experiência clínica permeada pelo “sadomasoquismo psíquico”, onde a capacidade da dupla de sonhar fica prejudicada e o enactment prevalesce, irá ilustrar o nosso trabalho. 70 TEMAS LIVRES TL14 NARRATIVAS IMAGINATIVAS NA SALA DE ANÁLISE BION, ANTONINO FERRO, THOMAS OGDEN E MIA COUTO Marina Ferreira da Rosa Ribeiro O artigo articula alguns conceitos de Bion, tais como: função α, elemento α, pensamento onírico da vigília, fato selecionado e reverie, a partir das expansões de dois psicanalistas contemporâneos: Antonino Ferro e Thomas Ogden. O conceito de derivado narrativo de Ferro é colocado em destaque como uma expressão privilegiada na sessão analítica do pensamento onírico da vigília. O conto de Mia Couto é empregado parcialmente como material clínico, além de iluminar os conceitos apresentados. O ofício do analista é comunicar e transformar as experiências emocionais, a imagística das interpretações narrativas é acesso privilegiado ao pensamento onírico da vigília. TL14 FICÇÃO, REALIDADE PSÍQUICA E O USO DE HISTÓRIAS NA CLÍNICA INFANTIL Alexandre Ribeiro Aquino Maria de Fátima Pessoa de Assis O presente trabalho pretende discutir o valor terapêutico do uso de histórias na clínica infantil, partindo das noções de realidade psíquica, o real humano ficcional e a cultura enquanto campo representacional, ideias discutidas por Fábio Hermann. Baseamo-nos também na proposta de Gilberto Safra, no uso que este autor faz das histórias como interpretação, na clínica infantil. Em um mundo apressado, em que o tempo do ouvir e do contar histórias vem sendo negligenciado, os sujeitos estão perdendo a potência temporalizante e simbolizante, permanecendo atados à imobilidade do sintoma, quando o sonhar e o fantasiar são silenciados. TL14 UM CLICK: O CONTADOR DE SONHOS, O TRADUTOR, O NARRADOR E UMA EXPERIÊNCIA ANALÍTICA Maria Aparecida Garcia Galiote Brossi Pelissari SBPrP Considerando o fenômeno dos sonhos como recurso de comunicação no trabalho analítico (Bion) associada à Teoria das Posições e ao conceito de Luto Arcaico desenvolvidos por Melanie Klein como elementos organizadores e integradores para a mente psíquica, este texto descreve a experiência clínica da autora com um paciente de difícil acesso. Narra os dilemas vivenciados durante o trabalho clínico e apresenta as reflexões elaboradas a partir do relato de um sonho, cuja elaboração favoreceu o desenvolvimento da dupla analistapaciente frente a constante ameaça de morte da capacidade de pensar. TL15 TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA À LUZ DA PSICANÁLISE JOÃO, UM MENINO DOCE TL15 A MENTE PRIMITIVA E IMPEDIMENTOS DA CAPACIDADE PARA SONHAR Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP Celia Fix Korbivcher SBPSP O presente trabalho objetiva demonstrar o percurso psicanalítico desenvolvido entre uma criança portadora do Transtorno do Espectro Autista e sua analista. A partir do relatado, desvela-se o sofrimento desta criança na busca do contato consigo mesma e na procura de outras possibilidades de ser e estar no mundo. Durante o processo, evidenciase uma profunda imersão em camadas psíquicas arcaicas, o encontro do analisando com angústias talâmicas e subtalâmicas, bem como o empenho da dupla no desmantelamento de defesas psíquicas, tais como a concha autística e a adesividade identificatória. Por meio do presente estudo, questionamse as condições psíquicas do analista para lidar com este sofrimento, na contemporaneidade. O trabalho aborda o comprometimento da capacidade para sonhar em áreas mentais primitivas; áreas psicóticas e autísticas. A autora desenvolve ideias sobre o desenvolvimento da função alfa e seus distúrbios. Destaca que na falha da função alfa o individuo não pode dormir nem permanecer acordado. Apresenta noções a respeito do funcionamento da área autistica, uma área dominada por sensações, onde a vida psíquica, os sonhos também não se constituem. A autora enfatiza a importância de discriminar na clínica esses diferentes fenômenos para que o paciente possa ser alcançado. Para isso recorre à teoria de Transformações especialmente às transformações projetivas e em alucinose pertencentes à área psicótica e às transformações autísticas, pertences à área autistica . Apresenta o material clínico de duas crianças, uma delas que se queixa de que não pode dormir pois teme seus sonhos e outra que se refere ao seu mundo interno como um Mar Morto. Ambos pacientes apresentam um funcionamento mental predominantemente neurótico, embora apresentem respectivamente núcleos psicóticos e autísticos acentuados. Tal material ilustra esses diferentes estados de mente e suas implicações quanto ao comprometimento do sonhar. TEMAS LIVRES 71 TL15 TRANSFORMANDO SENSORIALIDADE EM REPRESENTAÇÕES PSÍQUICAS: EXPERIÊNCIAS SONHANTES DE DIMENSIONALIDADE E CONVOCAÇÃO EM RÔ NASCIMENTO E FLÁVIO PALMEIRA Mariângela Mendes de Almeida SBPSP A partir de vinhetas clínicas, cenas filmadas e expressões gráficas, será ilustrada a possibilidade de transformação de tendências à estereotipia e atos de descarga sensorial em convocações comunicativas facilitadas por intervencões psicanalíticas. Nos gestos de Rô Nascimento, atendido aos dois anos em Intervenção nas Relações Iniciais em serviço pediátrico, vias tendendo a ritualizações se enfraquecem diante de convocações ao vínculo. No percurso analítico de Flávio Palmeira, atendido dos 8 aos 23 anos de idade, destaca-se o emergir de experiências de dimensionalidade psíquica, em que se torna possível a diferenciação sonho/realidade, a narratividade de vivências sensoriais e a subjetivação na comunicação euoutro. Alcances, percalços e gradientes de representabilidade colocam-se como instigantes ao pensar, considerandose as nuances e complexidades na construção da capacidade de simbolização. 72 TEMAS LIVRES TL16 AS VICISSITUDES DA REPRESENTAÇÃO DO AFETO: O SONHAR NA CLÍNICA Maria Tereza Mantovanini SBPSP Maria Cristina Labate Mantovanini SBPSP Egressas de áreas diferentes- Psicologia e pedagogia- e unidas na formação psicanalítica as autoras, mediante a pequenos relatos clínicos, buscaram possíveis intersecções entre os desenvolvimentos afetivo e cognitivo. Os relatos clínicos evidenciam falhas na representação de experiências afetivas. A comunicação das experiências afetivas por meio de imagens visuais, fotográficas, expressa falta de recursos simbólicos para a representação verbal e demanda do analista a capacidade de sonhá-las com o paciente. TL16 FORTES EMOÇÕES E PENSAMENTOS IMPERFEITOS Alessandra Ricciardi Gordon SBPSP Na nossa experiência clínica temos situações cotidianas que nos confrontam com as mais variadas emoções e pensamentos. Aprendemos ao longo do nosso oficio enquanto psicanalistas a acolher estas emoções e a pensar tais pensamentos, na medida do possível. Um filme de Pasolini – Saló, os 120 dias de Sodoma, de 1975 provoca tal impacto que a autora, sem perceber, deixa a sala de projeção. Esta experiência serve tão somente para transmitir o caráter muitas vezes inelutável da emoção – ela se impõe! Neste trabalho pretendo discutir através de uma vinheta clínica outra situação em que a pressão para que ‘saísse da sala’ foi igualmente intensa, mas pôde ser acolhida; somente a partir de sua contenção e transformação, pudemos encontrar as palavras para compartilhar o que se impunha apenas enquanto afeto e ato. TL16 SONHANDO A ALIANÇA TERAPÊUTICA: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO PSICANALÍTICO TL17 ESTADOS MENTAIS RELIGIOSOS QUE REVELAM A EXISTÊNCIA DE UM DEUS QUE SE OPÕE À INDIVIDUALIDADE, À CURIOSIDADE E AO CRESCIMENTO Rodrigo Vieira Marques gepg Cláudio Castelo Filho SBPSP Renato Trachtenberg SBPdepa O presente trabalho procura se aproximar da noção de Aliança Terapêutica, buscando compreendêla a partir de algumas reflexões de Etchegoyen (1987), Gomes (2005), Meltzer (1971) e Quinodoz (2002). Tomando por referência uma vinheta clínica, em particular, o relato de um sonho e sua contribuição ao processo analítico em questão, buscaremos mostrar de que modo, ao usar seu “equipamento técnico e intelectual” na construção de uma Aliança Terapêutica, a partir da tentativa de conter os aspectos infantis da mente do paciente, o analista poderia encorajá-lo a vivenciar esse processo na relação consigo mesmo. A interpretação do analista iria se aliar a um desejo do paciente em assumir uma capacidade de compreensão de seu próprio mundo interno. O paciente aprenderia, sobretudo, a “modular” a sua angústia, o que se tornaria possível, em particular, graças à manutenção analítica do setting. Desse modo, uma Aliança Terapêutica se daria também no momento em que o analista assumisse a tarefa de empreender um caminho que possibilitasse, no uso de uma linguagem encarnada, nascida da escuta dos sentimentos vivenciados na relação analítica, encontrar palavras que se aproximassem dos conflitos psíquicos vividos por seu paciente. Por meio de vinhetas clínicas e referências teóricas os autores procuram evidenciar a existência de estados mentais religiosos (associados a vivências de exclusão e fanatismo intra e extra-psíquicos) também em analisandos socialmente ajustados e inteligentes, mas que funcionam de um modo que visa atender um deus que se opõe à curiosidade e ao crescimento, impingindo-lhes uma conduta que seria correspondente à Suas expectativas e ditames, excluindo as demais, o que inviabilizaria a expressão genuína deles que, por sua vez, precisaria ser aniquilada. Na moral vige a dicotomia bom/mau, que também é expressão de inveja. A ética complexa estaria associada à oscilação PS←→D, ao fato selecionado, ao respeito pela experiência de vida que permitiria a negociação entre dimensões conflitantes, sem que precisem tornarse excludentes. Moral e atividade pensante, reflexiva, têm objetivos muito diferentes e são quase incompatíveis em seus propósitos. A ética, por outro lado, se fortalece com o pensar, o exige ao mesmo tempo em que o estimula. TL17 A ASSOCIAÇÃO LIVRE É LIVRE? Elza Scazufka Marba Ribeiro SBPSP Neste artigo pretendo colocar como, a partir do método psicanalítico “Associação Livre de Ideias”, introduzido por Freud, com recomendações ao analisando para falar tudo o que lhe vinha à mente, estabeleceu também o Determinismo Psíquico. Questiono se esta postura teórica não contém um paradoxo. Cito a evolução do conceito de transferência desde Freud até a atualidade, chegando na clínica ao Inter jogo da transferência/ contratransferência e suas dificuldades relacionadas com atuações da dupla na situação analítica. Trago duas ilustrações clínicas, a primeira com material onde a abordagem compreensiva e interpretativa está contida na análise das representações, especialmente a partir de um sonho do analisando. A segunda, um caso clínico de longa análise em que a compreensão e a conversa refletem uma sintonia afetiva entre analista e analisando, onde acontece um suceder de afetos da dupla, correspondentes ao aprofundamento com o trabalho da transferência/ contratransferência. No final, concluo a respeito do tema deste artigo o que entendo por associar livremente, sem negar o determinismo psíquico. TEMAS LIVRES 73 TL17 ASSOCIAÇÃO LIVRE, INVEJA, REVERSÃO DA PERSPECTIVA, TRAUMA ENTRE OUTROS CONCEITOS PSICANALÍTICOS NAS RELAÇÕES COTIDIANAS TL18 NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO: UM OLHAR WINNICOTTIANO TL18 VIOLÊNCIA SUTIL: SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTITUIÇÃO DO SELF E NO SETTING ANALÍTICO Heliana Luisa Guardiano Reis Anna Lucia Melgaço Leal Silva SBPrj Hemerson Ari Mendes Sppel Donald Winnicott foi um notável e dedicado autor, um pediatra experiente, um analista inovador e de personalidade conciliadora e cativante. Apresentou constructos teóricos importantes, para abrir possibilidades dentro da Psicanálise clássica. A intenção dele foi descrever e pensar o que o bebê vive e sente, antes de saber que é um bebê. Sua teoria demonstra como se dá a constituição do ser e a continuidade do ser em sua relação com o ambiente. O modelo que oferece é o da estabilidade emocional. Para o recorte desse trabalho foi escolhido pensar sobre o colapso, que retrata um fenômeno do início do desenvolvimento quando ocorre uma falha do ambiente e que o bebê não pode suportar. As bases da constituição do self se ancoram e se desenrolam a partir do encontro suficientemente bom, da mãe com o seu bebê. A apresentação de um caso clínico, visa trazer a experiência da sala de análise com criança, e também mostrar como o analista pode sustentar o espaço para a regressão terapêutica, para que a situação “traumática” possa ser revivida e integrada no self do indivíduo. Assim pode-se preencher o campo entre a teoria e a clínica. O autor aplica o conceito desenvolvido anteriormente de Violência sutil nas relações familiares agora na experiência clínica cotidiana. Esse conceito trata da impossibilidade dos cuidadores respeitarem o gesto espontâneo do latente podendo ocasionar o que Winnicott descreveu como falso-self. Sugere a possibilidade de interpretações convencionais não serem bem vistas à medida que podem interrompem o fluxo narrativo do paciente e o timing da intimidade da relação, introduzindo um terceiro que não será bem aceito e assim criará o lugar do vazio , levando ao afastamento da dupla . Um caso clínico de adolescente do gênero feminino ilustra o tema abordado. Muitos psicanalistas são acusados de certo encastelamento ou hermetismo na comunicação. Neste trabalho, discuto alguns conceitos psicanalíticos através de exemplos do cotidiano. É uma maneira de aproximar o olhar leigo para a psicanálise, ao mesmo tempo empresta-se conceitos para que leigos possam vislumbrar algo da dinâmica inconsciente no dia-a-dia das relações. 74 TEMAS LIVRES TL18 SENDO NO ENCONTRO ANALÍTICO: REVIRAVOLTA, SONHOS, VERDADES TL19 O ATO FALHO DO PSICANALISTAPESQUISADOR Giovanna Albuquerque Maranhão de Lima Cláudia Cristina Antonelli GEPCampinas Diante de toda a complexidade que envolve as questões relativas a ser , a sonhos e a verdades, que vêm sendo exploradas por filósofos, artistas, poetas e psicanalistas ao longo de séculos, me ocorreu investigar tais questões, partindo de uma sessão de análise. Inspiro-me na ideia de que a psicanálise é feita em pequenas doses. Trata-se de um encontro analítico em que se dá uma reviravolta, a partir da qual o analisando adormece, começa a ver sonhos, e a contá-los enquanto os sonha. Esta experiência, assim como a forma que fui dando à escrita, representam talvez, minha maneira pessoal de apropriação das palavras de Bion (1967): “Toda sessão na qual o psicanalista toma parte não deve ter nem história nem futuro. (…) O único elemento de importância em qualquer sessão é o desconhecido. Não se deve permitir o que quer que seja que distraia de intuí-lo.” Este trabalho pretende apresentar um recorte específico de uma Pesquisa Psicanalítica, iludtrado em dois aspectos. Primeiro, a construção da Psicanalista-Pesquisadora, descrevendo um momento de conflito de lugares (problema este ético e técnico passível de ocorrer, já mencionado por Freud em 1912), ilustrado pelo ato-falho ocorrido – de sua parte – ao longo do trabalho de pesquisa, culminando no entanto num momento de integração entre as porções ‘Psicanalista’ e ‘Pesquisadora’. Segundo, a possibilidade do fazer psicanalítico para além do divã e do setting clínico clássico, propiciador de transformação. Um exemplo é dado através de um dos sujeitos da Pesquisa. Neste caso, um trabalho de atribuição de sentido à experiência vivida – por parte do sujeito – se realizaria no encontro com a Analista-Pesquisadora e na Escuta por ela oferecida. O que até então poderia ser considerado ato, parece ter podido, no âmbito de uma escuta reservada – de ordem psicanalítica – ainda que fora do enquadre clássico, ser representado em algum nível, propiciando transformação. TL19 SONHO/ATO: A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES NA FORMAÇÃO PSICANALÍTICA Julia Goi Elena Tomasel SPPA Iara Wiehe SPPA Cristiane Damacarena Martins SPPA Ser psicanalista é um eterno buscar o vir a ser. Compreende uma atitude mental humilde de entender-se em uma constante construção de si. Um grupo de analistas em formação se reúne para conjecturar a relação do tema do congresso “Sonho/Ato: a representação e seus limites” com a formação psicanalítica. Consideraram os motivos que levam a esta escolha profissional e propuseram uma analogia da formação desta identidade com o espectro representacional que Levine descreveu a respeito dos estados mentais. Destacaram a importância da fratria e da família psicanalítica ao longo deste percurso, bem como o papel do instituto de formação. Salientaram também a importância da participação do candidato na sociedade – o chamado quarto eixo da formação. Acreditam que durante a formação psicanalítica, esta se movimenta do ato ao sonho e do sonho ao ato de maneira intermitente e contínua. O mais importante nesse caminho é seguir ampliando a capacidade de representação que permite aprender com a experiência e vice-versa. TEMAS LIVRES 75 TL19 A FORMAÇÃO PSICANALÍTICA NO DIVÃ: CONSIDERAÇÕES PENSANTES E SONHANTES TL20 A PÓS MODERNIDADE E A CRISE PATRIARCAL – FALÊNCIA DA INSCRIÇÃO SIMBÓLICA? Ambrozina Amalia Coragem Saad SPBsb/gepg Paula Regina Peron O texto defende a necessidade de analisarmos a Formação Psicanalítica que oferecemos e que, como a análise, pode também ser considerada terminável-interminável. 76 TEMAS LIVRES Passamos por inúmeras mudanças do cenário social da Modernidade, para o cenário da Pós-modernidade, ainda que a cultura não possa ser tomada como um movimento uniforme e homogêneo. apesar de todos os debates acerca do que caracteriza a mudança da Modernidade para a Pósmodernidade, ha concordância acerca do que caracteriza a Pos-Modernidade, mesmo se chamada de Modernidade Tardia, Super modernidade ou Alta Modernidade. No contemporâneo, o sujeito esta constantemente deparado com o agenciamento da própria subjetividade, sem a obrigatória regência da tradição ou da religião dominante. Ha grande desamparo na construção da subjetividade. No entanto, podemos falar em falência simbólica? Devemos defender a família como o locus privilegiado de constituição da subjetividade? Se não, como problematizar a constituição do sujeito na contemporaneidade? Discutirei tais temas, abordando também a questão da fraternidade e lacos contemporaneous. TL20 FILICÍDIO: ESTRUTURA, ALIENAÇÃO E ATO Ana Cláudia Meira Ignácio Alves Paim Filho Giovana L. Borges Ana Lúcia Pereira da Rosa Carolina Nunes Salvador Cintia Peres Paes Juliana Vitória Laura Jaskulski Samanta Antoniazzi Este trabalho é um convite ao leitor a adentrar o insuportável e, ao mesmo tempo, intrínseco filicídio que constitui a todos nós. Inicia nos relatos assustados e distantes da monstruosidade de um ato filicida e busca pensar as facetas e os destinos para além do patológico. É uma leitura metapsicológica do filicídio na psicanálise, e que o propõe, enquanto conceito, através de três definições: filicídio estruturante, filicídio alienante e filicídio em ato. Para que estas definições encontrem sustentação, o texto articula o filicídio a partir da constituição do sujeito. Ele encontra no amor parental – apontado por Freud como constituinte de um Eu Ideal – um subsídio para entender quando esse amor submete o filho a uma não existência, ou, por outro lado, quando possibilita a existência de um sujeito separado. Sendo assim, os pais deverão permitir que o filho assuma o destino saudável de ser pensado como anunciante da finitude dos mesmos TL20 INDIGNAÇÃO: ENTRE O FIM DA INGENUIDADE E O PRENÚNCIO DA TRAGÉDIA TL21 REPERCUSSÕES DE RUPTURAS VIVIDAS NA INFÂNCIA NA VIDA AMOROSA DE ADULTOS Ana Cristina Azambuja Tofani SPPA Claudio Laks Eizirik SPPA Adriana Rispoli SPPA Lucia Chassot Rubin SPPA Marta Helena Rubbo Pacheco SPPA Regina Orgler Sordi SPPA Tere Yadid Sztokbant O presente trabalho consiste num exercício psicanalítico inspirado pela leitura do livro Indignação de Phillip Roth (2009). Os autores introduzem o tema proposto a partir de duas falas dos protagonistas da trama construída por Roth, numa versão imaginada, como se estivessem se apresentando em uma sessão psicanalítica. No seguimento, apresentam algumas considerações sobre a obra e seu autor, mostrando como o livro se insere na temática e preocupações do mesmo dentro de sua produção literária. Por fim, buscam explorar, estimulados pela riqueza dramática da leitura do romance, alguns aspectos psicanalíticos da adolescência e do confronto geracional. Discutem temas como a sombra da Guerra da Coréia, os conflitos relacionados a aquisição da identidade, angustias confusionais e despersonalização, o conflito latente entre pai e filho e que se exterioriza com a tentativa de independização deste último, o profundo ódio entre ambos, a marca de nascença que o pai infligiu ao filho e a consequente impossibilidade deste em ressignificar a sua própria história. O trabalho apresenta casos de pacientes com dificuldade em estabelecer vínculos de confiança na vida adulta. Quando se sentem envolvidos provocam rupturas reafirmando sua descrença na continuidade das relações. A história de vida dessas pessoas é permeada por vivências muito difíceis com a mãe, perdas e separações impactantes. O medo de virem a sofrer novamente os impede de descobrir outros tipos de ligações afetivas. Para Winnicott o processo psicanalítico caracteriza-se por experiências emocionais compartilhadas onde um analista atento às necessidades emocionais do paciente se dispõe a sonhar com ele. A construção de um vínculo de confiança em um ambiente facilitador corresponde a um terreno fértil no qual é possível plantar ou replantar sementes para que floresçam. A comunicação sintônica e as formas criativas delineadas pela dupla constrói (ou fortalece) o verdadeiro self do analisando que, ao se apropriar de um sentimento de existência própria, encontra sentidos e significados genuínos para a sua vida. Tais transformações junto com a renúncia da idealização e uma maior integração do ego promovem um sentimento de liberdade autêntico. Assim ele passa a usufruir da vida e das suas relações amorosas com confiança prazer e alegria TL21 UMA RESISTÊNCIA NADA FAMILIAR Criselia Sanroman Barral Chaves SBPsb A superação da resistência se constitui de vital importância na análise. Quando ela não é superada, provavelmente se tornará uma transferência negativa que colocará em risco o sucesso do tratamento. A prática analítica enfatiza o manejo da resistência oriunda do mundo interno do paciente. No entanto, quando trabalhamos com pacientes considerados graves, dependentes financeira ou emocionalmente de seus familiares, frequentemente nos deparamos com sucessivas tentativas de invasão do setting analítico. Esse trabalho propõe refletir sobre os possíveis efeitos da interferência familiar na organização psíquica da dupla analítica ao longo do tratamento. TEMAS LIVRES 77 78 TL21 AMOR E DOR NAS PARCERIAS AMOROSAS DEVASTADORAS: CONTRIBUIÇÕES NUMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA TL22 VIDA OPERATÓRIA – UM ATAQUE PULSIONAL À CAPACIDADE DE PENSAR MARA, UMA ESCRAVA DA DOR Edna Mônica da Silva Wobeto Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP O presente texto tem como objetivo discorrer sobre a experiência na clínica de orientação psicanalítica através do estudo de um caso de violência doméstica. O método e a técnica psicanalítica serviram como norte na coleta e aporte na análise dos dados apresentados. A temática da sexualidade feminina numa leitura Freudo-Lacaniana a partir do viés da devastação e as parcerias amorosas embasaram a discussão e a análise dos dados. Vislumbramos quão presente se faz a fase pré-edípica e a relação mãe e filha na vida adulta da mulher, desvelando sua maneira singular de relacionar-se com o outro, algo presente não só nas parcerias amorosas, bem como nas demais relações. Assim, a forma devastadora em sua condição de vincular-se ao outro, como uma herança do vínculo materno nos revela uma singularidade nas escolhas amorosas violentas. O presente trabalho objetiva demonstrar o percurso psicanalítico desenvolvido entre a analista e uma analisanda portadora de transtornos psicossomáticos. A partir do relatado, desvela-se o sofrimento da analisanda, que convive há mais de vinte anos com dores e distúrbios psicossomáticos. Durante o processo, evidencia-se o cotejamento de camadas psíquicas arcaicas, a paralisação da capacidade simbólica e a instalação da vida operatória como forma de sobrevivência psíquica. Denota-se o encontro da analisanda com angústias avassaladoras, bem como a forma como estas são evacuadas no corpo, inundando-o de dor e de agressividade mortífera. TEMAS LIVRES TL22 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOSSOMÁTICA PSICANALÍTICA À PSICOPATOLOGIA CONTEMPORÂNEA Victoria Regina Bejar SBPSP A psicanalise foi construída a partir da neurose histérica e de angustia, o mundo simbólico. Entretanto, as necessidades da clinica contemporânea levaram a ampliação do campo psicanalítico para atender aos quadros nos quais são predominantes as falhas no processo de simbolização e da constituição do narcisismo. São as patologias do vazio que se apresentam na clinica como somatizações, enfermidades crônicas, adicções, neuroses toxicas e traumáticas, comportamentos violentos e outros mais. Encontramo-nos no território da clinica do não simbólico. Vamos examinar a perspectiva da psicossomática psicanalítica que nos assinala a importância das relações precoces do bebê com o meio ambiente, a ligação dos traumas precoces com o posterior aparecimento de somatizações e doenças graves. Oferece conceitos como de função materna, que descreve detalhadamente as implicações da maneira como a mãe lida com o bebê e as repercussões no estabelecimento e desenvolvimento psíquico. TL23 A CENA PSICANALÍTICA: ENCONTRO E CRIAÇÃO NO ESPAÇO POTENCIAL Nyvia Sousa SPPA Neste trabalho tento descrever o encontro entre analista e analisando, a cena psicanalítica, utilizando como metáfora o encontro do bebê com o seio materno. Em ambas as situações a sobrevivência psíquica da dupla é o desejado, sobrevivência esta que perpassa o uso do objeto, representado no setting analítico pela própria capacidade mental do analista. O analista, por sua vez, ao manter-se vivo e potencialmente criativo, dentro da sua singularidade, criaria o espaço propício para o desenvolvimento do processo analítico em si. TL23 AXEL HONNETH E DONALD WINNICOTT: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL Carlos Marcirio Naumann Machado SPPA Elisabeth Mazeron Machado Este trabalho é uma discussão teórica sobre os conceitos de amor, autonomia e reconhecimento, em dois campos distintos, mas ligados: a Teoria Crítica Contemporânea, de Axel Honneth e as contribuições psicanalíticas de Winnicott. As premissas do sujeito, em Honneth, baseiam-se no conflito e na intersubjetividade. A ideia de conflito, baseada na obra de Honneth, refere-se à possibilidade de lutar por reconhecimento, a fim de construir uma vida psíquica e social. A origem deste processo é entrelaçada com o pressuposto winnicottiano da dependência do sujeito ao ambiente e da capacidade de sobrevivência do ambiente. O conceito do concern é examinado e relacionado com a teoria do reconhecimento de Honneth. Segundo este autor a teoria dos objetos transicionais de Winnicott introduz consequências filosóficas profundas, pois o objeto transicional ocupa um lugar de mediação ontológica propulsora da vida. TL24 O SONHO, O ATO E O SIGNIFICANTE Antonio Francisco Maineri Brum SBPdePA O sonho é uma escritura feita de imagens que aspira uma interpretação. Ele deforma o pensamento onírico para que possa ter acesso ao pré consciente. O sonho tem dois registros diferentes: o conteúdo manifesto, acessível ao sonhador, e o pensamento latente, completamente inacessível à consciência. O sonho manifesto indica a eficácia do trabalho psíquico que modifica o pensamento latente para que possa ser admitido à consciência. Portanto a mensagem do sonho é cifrada. As imagens do sonho não são portadoras do seu significado, mas se constituem em significantes. É a rede de significantes que vai constituir a significação do sonho. Por seu turno o ato também é estruturado como linguagem. O inconsciente existe no ato de um dito. O ato criativo é a exteriorização daquilo que não foi possível significar. O ato e o sonho estão submetidos à instância da letra no inconsciente. TEMAS LIVRES 79 TL24 O “ATO” DE SONHAR COMO EXPRESSÃO DE DESEJOS INCONSCIENTES: ESTUDO A PARTIR DA OBRA A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS DE SIGMUND FREUD Josenildo José da Silva O presente estudo, objetiva analisar a realidade do sonho, numa perspectiva psicanalítica, como linguagemexpressão dos desejos primitivos. Para tanto, tomaremos como base a obra A interpretação dos sonhos (1900), tida como fundamental, entre os escritos de Sigmund Freud. A temática dos sonhos sempre desempenhou despertou um forte fascínio na história da humanidade. Os povos antigos sempre os tiveram em grande conta. Os sonhos também ocuparam um lugar especial na religiões. Exemplo claro desta importância religiosa podermos perceber nos escritos do Antigo Testamento, pertencente ao povo judeu. A doutrina destas religiões identificavam o sonhador como aquele que exercia a função de uma ponte/ mediação entre as pessoas e os seus deuses. Em alguns grupos religiosos, ainda hoje, os sonhos continuam exercendo forte influência e possuindo grande importância. Para a Psicanálise, sonhar se constitui numa expressão de desejos inconscientes por meio de uma linguagem específica e que, uma vez decifrada, revela-se como uma possível porta de acesso ao conhecimentos dos níveis mais ocultos do psiquismo. Neste sentido, não pode ser encarado somente como algo comum do nosso cotidiano, mas, sim, como um elemento fundamental na compreensão humana. 80 TEMAS LIVRES TL24 OS SIGNIFICANTES FORMAIS E A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO PSÍQUICO TL25 SONHOS DE UM HOMEM SOLITÁRIO Beatriz Chacur Biasotto Mano Este trabalho versa sobre duas questões. A primeira se refere à demanda cada vez maior do sujeito masculino aos consultórios de psicanalise no lugar da clinica médica. A mudança do feminino acarretou uma nova análise sobre procriação, família, homossexuais. A análise de relações binárias leva automaticamente à mudança do lugar do homem nas relações. Os consultórios médicos que recebiam suas demandas físicas foram substituídos pelo consultório dos psicanalistas. A segunda abordagem desta produção é um sonho repetitivo de um paciente masculino nos primeiros 18 meses de análise. O recorte de interpretação dos sonhos são as associações do mesmo sobre sua produção onírica: a relação com seu pai; relação com as mulheres; sua sexualidade e solidão. Segundo Didier Anzieu, ao lado das representações-coisa e das representações-palavra, o material clínico deve também considerar os representantes de forma. Nesse contexto forja a noção de significante formal como representação das formas elementares do espaço psíquico. Ilustrado com vinhetas de um caso clínico, propõe-se trabalhar a relevância dos significantes formais, quando manifestações clínicas implicarem a premência da restauração dos continentes do pensamento. Stetina Trani de Meneses Dacorso TL25 LIMIAR: MORADA DO SONHO Dora Tognolli SBPSP Uma experiência de atendimento problematiza as intensidades, o pulsional, a dificuldade de fazer transições e passagens. Da excitação sexual desmedida ao controle extremo, um paciente que busca análise após rupturas no campo profissional e amoroso, traz ao analista questões que podem encontrar ressonância nos textos de Freud sobre os sonhos – quando ele toma em consideração o conceito de outra cena – e nos trabalhos de Walter Benjamin, sobre As Passagens. Elegemos o conceito de limiar, trabalhado por Walter Benjamin, muitas vezes traduzido equivocadamente como fronteira, como uma ferramenta de trabalho, que nos remete à dificuldade de ocupação de espaços transitórios, fluidos, muitas vezes incertos, prelúdios de transformações psíquicas. TL25 TRÊS SONHOS, UMA ANÁLISE Cecilia Maria de Brito Orsini SBPSP A partir dos fios tecidos, englobando a análise de três sonhos cruciais, a autora relata o trabalho de condução e a eficácia de uma análise. Perguntase: é duma constituição subjetiva que os sonhos falam? Ou, sua análise que constrói a narrativa e o percurso do tratamento? TL26 ANÁLISE PÓSTUMA DA TRANSFERÊNCIA Djmena Coral Nakamura A partir do material clínico de um atendimento, a autora propõe uma compreensão sobre o fenômeno da transferência sob a perspectiva da teoria kleiniana. O enredo dessa análise é assinalado por uma interlocução com a obra Memórias Póstuma de Brás Cubas, de Machado de Assis. TL26 PERDA, SEPARAÇÃO E LUTO: A PSICOTERAPIA BREVE PSICANALÍTICA COMO CONTINENTE PARA A ELABORAÇÃO DO CONFLITO DEPRESSIVO Tânia Franzoni Ferreira da Silva Carolina Balthazar A partir da prática clínica em Psicoterapia Breve Psicanalítica (PBP) com estudantes universitários, propõese examinar o potencial terapêutico deste enquadre no tratamento de pacientes afetados pelo conflito depressivo. O trabalho baseou-se no estudo de Espasa (2002) que estabelece uma relação entre os conflitos depressivos e as fantasias ligadas ao objeto: destruição catastrófica, risco de morte ou sério dano e rejeição ou medo da perda. O modelo de PBP adotado fundamenta-se na teoria de Gilliéron, sendo o enquadre marcado pelo limite do tempo definido previamente e pelo respeito às regras básicas da psicanálise de neutralidade, abstinência e associação livre. Através de ilustrações clínicas discute-se a utilização deste enquadre no tratamento de pacientes que vivenciaram algum tipo de conflito depressivo. Como o término é uma marca presente na relação terapêutica, impõe-se a necessidade de lidar com a angústia de separação, o luto e a dor pela perda, favorecendo a identificação precoce dos três tipos de fantasias relacionadas à ausência do objeto e dos mecanismos de defesa do paciente. TEMAS LIVRES 81 TL26 SONHO, SEPARAÇÃO E LUTO Iracilda Gonzalez SBPSP A partir de relato de um sonho de E. Morin, a autora faz o enfoque do “uso do sonho” para elaboração de um luto prolongado, destacando também alguma ideias de James Grotstein TL27 TECENDO AS MALHAS DA REPRESENTAÇÃO: ENTRE SONHOS E ATOS Sergio Lewkowicz Sppa Ana Luiza Wolf Sppa Laura Meyer da Silva Sppa Elena Tomasel Sppa Anna Paula Flores Sppa Ligia Somenzi Sppa Karem Cainelli Sppa Betina Teruchkin Sppa Adriana Pires Sppa A partir das discussões de nosso grupo de estudos sobre a obra de Bion e de Meltzer e da preparação para o congresso da Febrapsi nos interessamos por um documentário sobre os Achuar, um grupo de indígenas, conhecido como o povo dos sonhos da Amazônia. Esses indígenas, através de uma antiga tradição, conversam sobre seus sonhos, tomam decisões e agem de acordo com suas interpretações. Foi a partir de um conjunto de sonhos dos mais velhos da tribo que decidiram não aceitar a exploração de petróleo em seu território, além de se aliarem aos forasteiros para proteger suas terras. Ao contrário de outros indígenas vizinhos que estão vendo suas terras serem destruídas pela exploração de petróleo, os Achuar estão sobrevivendo intactos, além de participarem de uma rede internacional de proteção ambiental. Todas essas medidas baseadas no enorme valor que atribuem aos sonhos. Dessa forma, pensamos que as relações entre sonhos e atos tecem uma malha, com diferentes níveis de representação. Trata-se de um estudo recém iniciado e o desejo é promover uma discussão de nossas ideias para continuarmos estudando esse tema. 82 TEMAS LIVRES TL27 A REPRESENTAÇÃO: SEUS LIMITES E POSSIBILIDADES Marta Regina de Moraes Foster Pretendo dividir com o leitor as inquietações que surgem no atendimento clínico quando falamos de representações. Para esta finalidade apresento fragmentos clínicos de quatro pacientes e os questionamentos que possibilitaram. Trago nas considerações teóricas autores que abordam questões que envolvem conceitos de subjetividade, de personalidade do analista e seu compromisso com seu trabalho clínico. TL27 ALGUMAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO; EM PSICANÁLISE? Deodato Curvo de Azambuja SBPSP O autor neste trabalho critica alguns usos do conceito de representação nos quais esse conceito aparece dissociado da vida. No sentido de atingir seus objetivos toma emprestados ideias e experiências de Antonin Artaud, de alguns outros autores e também algumas de suas próprias produções. TL28 ATRAVÉS DE RENATA Ivanosca Ines Martini SPPA Edila Pizatto Salvagni Carmen Lúcia Costa Silva Mara Noemia Buchhorn Brum SBPdePA Este trabalho relata uma vivencia que tivemos ao acompanhar uma paciente internada na Unidade de Alto Risco Obstétrico de um Hospital do Sistema Único de Saúde. Na condição de psicanalista convidada, fui chamada para ver Gisele, uma jovem grávida, de 23 anos, que apresentava uma malformação congênita, despertando grande desconforto na equipe médica e de enfermagem no cuidado daquele corpo. O que a paciente apresentava é descrito pela literatura médica como uma extrofia de bexiga, uma malformação rara que acomete em um de cada dez mil a cinquenta mil recém-nascidos, sendo duas vezes mais comum em meninos. Malformação que, ao expor a incompletude do aparelho genito-urinário em Gisele, expunha, também, o irrepresentável na mente da equipe. Acompanhamos a jovem nos três meses que se seguiram ao parto de sua filha, partindo de uma aplicação do método de Observação da Relação MãeBebê. Aqui, tentamos seguir as pistas da atualização dos primeiros meses de vida de Gisele através da relação que esta estabelece com sua filha, Renata, a partir do ambiente que a cerca. Aqui, também buscamos pensar sobre as reações que o acompanhamento desse caso despertou em nós, observadoras. TL28 A NOVA LEI DA GUARDA COMPARTILHADA: UMA VISÃO PSICANALÍTICA TL28 AMOR SEM LIMITE: REPETIÇÃO NAS PARCERIAS AMOROSAS VIOLENTAS, NUMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA Telma Kutnikas Weiss SBPSP Edna Mônica da Silva Wobeto Em dezembro de 2014 a lei da guarda compartilhada se tornou norma. É uma lei que trata de deveres e direitos de ambos os genitores, deixando o desafio da educação dos filhos sobre responsabilidade de ambos os pais, e não só a de um cônjuge. Mas, será que uma lei consegue penetrar nos interstícios da vida privada e alterar atitudes, práticas e costumes da vida cotidiana? Do ponto de vista metapsicológico, a separação de um casal é traumática porque cada sujeito perde o enquadre que o constituía o pano de fundo de sua vida psíquica, e que servia também para conter aspectos mais primitivos da mente. Nesse trabalho a autora discute as conseqüências dos afetos despertados numa situação atual e como podem ser vistos como “exagerados’ do ponto de vista do senso comum, mas fazem sentido se considerarmos a potencialização ligada ao trauma precoce. Por ser um evento traumático, um rompimento pode ser transformado defensivamente em ódio. Com base nessa perspectiva a autora discute a guarda compartilhada e a alienação parental, a pior conseqüência da separação conjugal, e traz exemplos para ilustrar a discussão. Este trabalho propõe discorrer sobre a experiência na clínica de orientação psicanalítica através do estudo de um caso de violência doméstica. O método e a técnica psicanalítica serviram como norte na coleta e análise dos dados por fazer emergir o significado da violência na perspectiva de quem a vivencia. A temática da repetição, compulsão à repetição e pulsão de morte são tomadas como percurso trilhado na busca por desvelar a dinâmica do assujeitamento à situação de violência doméstica. Considera-se a repetição pelo seu caráter dúbio capaz de obstaculizar e simultaneamente comunicar a existência de um conflito, é o instrumento terapêutico, o ato pelo qual a pulsão permanece oculta. Através do fenômeno da compulsão à repetição buscou-se entender os processos de origem inconsciente, seu caráter pulsional, como aquele que opera a vida psíquica antes do princípio de prazer – pulsão de morte. Logo, o aporte teórico referendado em Freud contribuiu para a análise da Violência no âmbito doméstico, como uma repetição em ato que denuncia a existência de um conflito nas escolhas amorosas e na forma de vincular-se assujeitada à violência. TEMAS LIVRES 83 TL29 A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO EM AFASIAS E SUAS RESSONÂNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO APARELHO PSÍQUICO FREUDIANO Ana Maria Loffredo O trabalho examina a influência do nominalismo associacionista de John Stuart Mill no pensamento freudiano e as consequências teórico-metodológicas dessa filiação, no âmbito da noção de “representação”, conforme é anunciada no texto freudiano “A interpretação das Afasias”. 84 TEMAS LIVRES TL29 “A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS SEGUNDO DESCARTES” TL29 CONVERSANDO COM SHAKESPEARE E FREUD : AUTORIDADE E PODER Ana Maria Rosa Rocca Rivarola SBPSP Daniel Wisnivesky Heloísa Helena Sitrângulo Ditolvo SBPSP Na noite de 10 de novembro de 1619, Descartes teve três sonhos que registrou em seu diário. Estes sonhos suscitam interesse não só por seu conteúdo, mas pela importância que o próprio Descartes lhes atribuiu. Diversos autores interpretam os sonhos de Descartes como a expressão da necessidade de fazer uma opção entre dois caminhos possíveis para sua vida: o assinalado por seu pai, seguindo a carreira judicial, ou o que o conduziria a uma nova ciência. Permanece o interrogante sobre a interpretação que o próprio Descartes fez de seus sonhos. Essa interpretação levou-o a uma transformação que significou um ponto de inflexão em sua vida e que teve uma grande transcendência no pensamento ocidental. Neste trabalho descrevemos as circunstâncias da vida do jovem Descartes que nos levam a concluir que ele, em sua elaboração do sonho, encontrou no universo da razão os elementos que lhe permitiam evadirse do conflito inconsciente gerado por sentimentos que considerava condenáveis. Visto desta maneira, resultaria plausível conjeturar que o racionalismo cartesiano, tão importante no desenvolvimento do pensamento moderno , teria suas raízes nesse conflito para o qual Descartes encontrou uma saída sublimatória na formulação de sua teoria. A partir da peça Rei Lear de Shakespeare, estuda-se o percurso do rei que abre mão de todas suas propriedades e da função de governar para poder viver só de prazeres e sem mais obrigações. Ele expulsa a filha que vive na verdade e fica com as outras duas que representam a ambição e mentira. Acaba por enlouquecer e na loucura se dá conta da natureza que acabou por destruir. Dá-se conta de si. A autora cria como num sonho, o encontro de William Shakespeare com Sigmund Freud. Juntos assistem a peça e conversam sobre aspectos do teatro shakespeareano, da transformação das personagens, elegendo como foco de atenção, a observação da perda total da autoridade e do poder. Durante o diálogo de Freud com o bardo, vão sendo traçados aspectos da psicanálise que favorecem o entendimento da dinâmica psíquica de algumas personagens ou das consequências de determinadas ações pertencentes à trama da peça. TL30 UM MOVIMENTO INTERSUBJETIVO NA ELABORAÇÃO DA EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA Marcio Leitão Bandeira Nelson Ernesto Coelho Junior O objetivo deste texto é dar ‘figurabilidade’ para um movimento intersubjetivo da relação analítica na elaboração de experiências traumáticas. O percurso por este ‘trabalho de figurabilidade’ inclui a exposição de duas vinhetas clínicas intercaladas por discussões teóricas, levada a cabo por meio da articulação da seguinte série de conceitos: percepção inconsciente, inconsciente receptivo, identificação projetiva, comunicação inconsciente, contratransferência, trabalho de figurabilidade e reverie. O argumento desenvolvido durante o caminho proposto assinala, primeiramente, que as reveries produzidas em análise são os produtos de um longo percurso, em cujo início podem estar as percepções inconscientes. Os efeitos da fala livre de um lado, e da atenção flutuante de outro, permitem a comunicação inconsciente, a qual, por sua vez, toma corpo na matriz transferencial-contratransferencial. Tal comunicação é promovida pelas percepções inconscientes por meio do trabalho do inconsciente receptivo, cujos produtos interpelam o trabalho de figurabilidade. As figurabilidades abrem campos de significação, permitindo ao não-representável ganhar uma rede representacional, ademais de ser incluído nos fluxos de representações do Eu coerente. TL30 O SONHO COMO DESVELAMENTO DO MUNDO INTERNO Vanda Maria de Carvalho Pimenta Este trabalho tem como objetivo mostrar que o sonho pode ser uma tentativa de gerar um significado a partir de uma experiência emocional, transformando-se numa maneira particular de função simbólica, um primeiro degrau do pensamento, e podendo ser um meio de dar forma e armazenar experiências emocionais inominadas, segundo Bion. São relatados alguns sonhos de um paciente no transcorrer do processo analítico com o intuito de demonstrar a evolução dos mesmos, ou seja, no início predominavam os sonhos de caráter evacuativo e com o avanço da experiência analítica foram surgindo os sonhos em que havia uma maior função elaborativa. TL30 O MUNDO INTERNO E A DINÂMICA DAS RELAÇÕES OBJETAIS ENCENADOS PELOS PERSONAGENS DO ROMANCE PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM DE CLARICE LISPECTOR Renata Marques Rêgo Miranda O trabalho faz uma reflexão sobre conceitos Kleinianos acerca dos objetos internos e da dinâmica das relações objetais, partindo de dois materiais: uma carta escrita para Clarice Lispector, por seu ex-marido Maury Gurgel Valente, após a separação do casal; e passagens do primeiro livro de Clarice, “Perto do coração selvagem”. A proposta do texto é tomar os personagens e passagens do livro como objetos internos de uma realidade psíquica hipotética. Após a exposição da carta, trechos do livro são mesclados com reflexões sobre a teoria de Melanie Klein para ilustrar o processo de constituição do mundo interno e construção do universo simbólico. O texto retoma o conceito de objetos internos, a dinâmica entre objetos internos e externos por meio das identificações projetivas, pesquisa interações entre as teorias de Freud e Melanie Klein, bem como o conceito de complexo de Édipo em Melanie Klein e, por fim, reflete sobre a dialética entre as posições esquizoparanóide e depressiva como parte do processo de integração psíquica. TEMAS LIVRES 85 TL31 UMA LEITURA DO CONTO THE MINORITY REPORT À LUZ DO ARTIGO DE FREUD “REPRESSÃO”, DE 1915 Leonardo Siqueira Araújo SBPMG O presente trabalho busca fazer uma leitura do conto de ficção científica The Minority Report, de Philip K. Dick, utilizando conceitos extraídos do texto Repressão, de Freud, de 1915. Faz-se primeiramente uma pequena revisão do texto freudiano, e então fala-se sobre os aspectos metapsicológicos ilustrados pelo conto, e de como ele pode representar o processo repressivo. TL31 GIOVANNI SEGANTINI POR KARL ABRAHAM: O COMPLEXO MATERNO NA ETIOLOGIA DAS MUDANÇAS DE HUMOR Manola Vidal SBPRJ O tema aborda a contribuição de Karl Abraham à etiologia das mudanças de humor nos estados depressivos e maníacos. Justifica-se através da investigação realizada pelo autor sobre a hostilidade recalcada no menino em relação a mãe em um momento teórico que privilegiou o recalque do erotismo em relação a mesma. Utilizou do artigo Giovanni Segantini: A Psychoanalytical Study (Abraham,1955-1911) como referência no levantamento bibliográfico de artigos em fontes indexadas (Scielo,IndexPsi,PubMed,Ps ycoInfo) e livros publicados nacional e internacionalmente. 86 TEMAS LIVRES TL31 O TEMPO NO ESPAÇO MÍTICO DA CRIAÇÃO: A POÉTICA DO GÊNESIS Selma Terezinha Oliveira Fernandes Jorge SBPSP Entendo que a ideia de Freud (1899/1996c) permanece presente que”ninguém contesta o fato de que as experiências dos primeiros anos de nossa infância deixam traços (…) nas profundezas de nossa mente” (p.287). É através desse pomar da infância adubado por experiências emocionais que os mitos se desenvolverão como frutos das várias estações já percorridas pelo analisando em seu meio. “Sonhar” os mitos do analisando dentro do setting analítico é trazer a sua narrativa ao campo das imagens ao viver com ele o tempo da criação no espaço mítico da imagem (PS <-> PD) e então, dessa sensorialidade pró-evocativa, caminhar juntos para a tessitura das palavras. As evoluções do mito (I<->U) surgirão desse movimento transformacional no tempo do “aqui-e-agora” do setting analítico, promovendo expansões e contrações na vida psíquica da dupla analítica. Neste trabalho, proponhome a refletir este percurso através de articulações teórico- clínicas. TL32 PSICANÁLISE E PSIQUIATRIA Fauzi Palis Junior A psiquiatria psicanalítica é uma forma de trabalho psiquiátrico, em que a consideração pelo individuo e pela individualidade são levadas em conta, como resultado do uso dos instrumentos médicos atuais orientados por uma compreensão baseada nos princípios da psicanálise. Apresenta-se um caso clínico, como exemplo desse processo. TL32 PSICANÁLISE E TRABALHO: UMA ESCUTA POSSÍVEL DO SOFRIMENTO PSÍQUICO NO CONTEMPORÂNEO Marina Petrilli Segnini dos Santos As condições de trabalho na atualidade, em geral, contribuem para a promoção de sofrimento psíquico. Trabalhar, na contemporaneidade, exige esforços subjetivos que podem levar o sujeito ao adoecimento psíquico. A problemática do trabalho pode ser considerada um elemento do “mal-estar na cultura”. Ao lado disso, este artigo considera que o trabalho ocupa um papel fundamental para a subjetividade do sujeito adulto. Desta forma, o objetivo deste texto é contribuir com as análises que articulam psicanálise e trabalho. Para tanto realiza reflexões que partem das análises da clínica do trabalho/ psicodinâmica do trabalho e da psicanálise contemporânea. TL32 DISCURSOS NECESSÁRIOS EM LUGARES IMPROVÁVEIS: QUANDO A PSICANÁLISE OCUPA O DEBATE COM A PSIQUIATRIA CONTEMPORÂNEA Renata Zambonelli Nogueira Gustavo Gil Alarcão SBPSP A relação da Psicanálise com as Universidades e com a Psiquiatria é motivo de vários textos desde Freud. Conhecemos os caminhos do Movimento Psicanalítico com a formação das Sociedades de Psicanálise e da atuação de psicanalistas em seus espaços privados. Em paralelo, pensamos ser também importante a atuação de psicanalistas em outros espaços, zonas de fronteira com outros saberes e práticas. Nesse contexto, apresentamos um trabalho analítico realizado em parceria com o trabalho psiquiátrico dentro de um Hospital por uma Residente de Psiquiatria, ressaltando as dificuldades, mas também valorizando que a parceria pode ser uma saída saudável para o diálogo acadêmico. A Psicanálise contemporânea precisa divulgar seus trabalhos, sobretudo nestas situações menos usuais de nossa clínica. TL33 REALIZAÇÃO DE DESEJO E SONHOS DE REPETIÇÃO: POSSÍVEIS APROXIMAÇÕES Nayara Caroline Milharesi Este trabalho tem por objetivo apresentar algumas reflexões a partir de uma aproximação entre o conceito freudiano sobre a realização de desejo e os sonhos de repetição ocorridos nas neuroses traumáticas com a finalidade de propor que a realização de desejo se encontra na tentativa de elaboração do trauma, atribuindo, assim, um sentindo para a ocorrência desses processos oníricos. Para tanto, são utilizadas como subsídio teórico, duas importantes obras desenvolvidas por Freud: “A interpretação dos sonhos” de 1900 e “Além do princípio prazer” de 1920 TL33 RE-DESCOBRINDO O CONCEITO PSICANALÍTICO DE SUBLIMAÇÃO NA OBRA DE FREUD: TENTATIVA DE SISTEMATIZAÇÃO Josenildo José da Silva Antes de tudo, queremos explicitar a insuficiente sistematização do conceito psicanalítico de sublimação nas obras de Sigmund Freud. Esta realidade fez brotar da parte de alguns estudiosos a impressão da falta de relevância do referido conceito na Psicanálise. Sabe-se, no entanto, que o conceito de sublimação, embora não se apresente como um dos temas dos estudos sistematizados por parte de Freud, se encontra disperso em muitos de seus escritos, ainda que estes estejam destinados ao aprofundamento de outras temáticas. Buscaremos, portanto, entender a evolução do conceito de sublimação na Obra de Freud e, uma vez que tal trabalho não é inédito, o faremos em diálogo com outros autores que anteriormente já se empenharam no aprofundamento do referido conceito nos escritos freudianos. Com a presente Comunicação, finalizamos oferecer um contributo para uma maior compreensão do processo sublimatório, o qual julgamos fundamental para um eficaz exercício da prática na clínica psicanalítica. TEMAS LIVRES 87 TL33 PEQUENO HANS, SONHO QUE SE INSINUA NA ATUALIDADE DO ATO ANALÍTICO TL34 O ADOLESCENTE FUJÃO Celso Gutfreind SBPdePA Magda Beatriz Martins Costa SBPdePA Fernanda de Azevedo Bortoli Felippe SBPdePA Iran Coelho Garayp SBPdePA Magda Regina Barbieri Walz SBPdePA Peter G. Martins de Martins SBPdePA Renata Bulcão Manica Renata Bulhões de Carvalho Britto Tamara Barcellos Jansen Ferreira SBPdePA Simone Skolaude Donicht SBPdePA Ao escrever este pequeno trabalho decidi enfocar algumas passagens que julguei mais significativa da minha experiência com C, o adolescente de 17 anos que tratei, quanto aos aspectos referentes a: insegurança, angústia de dependência e de vínculo, e situações de separação e rejeição . No nosso primeiro encontro achei-o simpático, sensível e inteligente, principalmente para sua idade, mas muito imaturo, com baixa auto-estima, com um “self ” frágil e pouco coeso. Uma pessoa desvalorizada mas, ao lado desse sentimento de desvalorização, senti que havia um grande movimento para o tratamento. A ideia de largar a análise, para ir tocar no exterior, está sempre presente e, cria um clima de instabilidade que tive que aprender a lidar. Expressa um intenso sentimento de solidão e desvalorização. Este mesmo sentimento aparece na relação comigo , pelo vinculo frágil que acredita existir entre nós. A visão dos outros pacientes sempre o abala. Não só por achá-lo mais bem vestidos ( e dessa forma terem a minha preferência ) , mas por pensar que pagavam melhor, obtendo então de mim algo que não lhe dou. Este artigo tem origem nas discussões realizadas no Seminário de formação analítica da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, em que estudava-se o clássico texto do Pequeno Hans. A partir da constatação da atualidade e pertinência do texto freudiano para pensar o trabalho clínico, procura-se refletir sobre a influência da leitura do mesmo no atendimento de pacientes adultos. Assim, alguns participantes prepararam um breve depoimento, glosando esse mote, o qual reproduzimos no presente trabalho. Segue-se uma discussão, com análise e costura de aspectos em comum dessas reflexões, seguida de uma conclusão. 88 TEMAS LIVRES Alice Bittencourt SBPrj TL34 O IMPACTO DO TRANSGERACIONAL SOBRE A TRANSIÇÃO ADOLESCENTE Christine Marques Castro Vinhas SBPdepa O presente trabalho busca refletir, através de um material clinico, a influência de um luto não elaborado entre as gerações no processo de transição entre a Puberdade e a Adolescência e suas consequências na tramitação das identificações. Também se questiona sobre o uso de mecanismos de defesa, particularmente a negação e a desmentida, e suas implicações no processo elaborativo do pensamento TL35 NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO À OBRA DE BELÀ GRUNBERGER TL35 FERENCZI: DA PLENITUDE OCEÂNICA À ARIDEZ EXTRA-UTERINA Carlos Marcírio Naumann Machado Nyvia Sousa SPPA Betina Teruchkin SPPA Elena Tomasel SPPA Ingeborg Bornholdt SPPA Adriana Pires SPPA Ana Luiza Wolf SPPA O objetivo do presente trabalho é dar uma noção introdutória das principais contribuições de Grunberger ao estudo do narcisismo, como suas concepções sobre a dualidade narcisismo/pulsão, a imagem fálica, a depressão, a analidade, entre outras. Este autor sustenta que o narcisismo persiste no ciclo vital em qualquer tipo de estrutura de personalidade e seu aparecimento nas relações é inexorável. Haverá sempre uma dialética relacional entre o componente pulsional e o componente narcisista. Em Grunberger, uma das buscas humanas fundamentais refere-se à plenitude de um estado pré-natal e o sujeito neurótico é aquele que fracassou com as diferentes possibilidades de restabelecimento da integridade (narcísica) perdida, nos diferentes níveis da sua maturação pulsional. A imagem fálica, segundo o autor, simboliza algo pertencente ao domínio da integridade e a castração (em qualquer nível) representa seu oposto, as dificuldades que o sujeito experimenta para se constituir na integridade. No inconsciente, essas questões estão marcadas por sinais fálicos positivos ou negativos. Contribuições interessantes deste autor pertencem ao estudo da interação analidade e narcisismo, em que ideias de controle e domínio sobre o objeto são marcantes. Apresentaremos um trabalho realizado a partir de um grupo de estudos da obra de Ferenczi, no qual focaremos dois capítulos de sua vasta obra. O desenvolvimento do sentido da realidade de 1914 e Thalassa – ensaio sobre a teoria da genitalidade de 1924, procurando construir interrelações entre os mesmos. Para este autor o sentido da realidade atingirá seu desenvolvimento pleno, através da renúncia a regressão a situação intra-uterina,ao encontrarmos um substituto no mundo da realidade. Porém, os sonhos, o sono, a vida sexual e as fantasias continuam ligadas a esse desejo primitivo. Como Thalassa, a deusa mitológica que veio do Mar. TL36 DA CLANDESTINIDADE À VISIBILIDADE: REFLEXÕES SOBRE A HOMOPARENTALIDADE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO Luiz Celso Castro de Toledo SBPSP O autor aborda a questão do ingresso da homoparentalidade nos discursos jurídico, social e científico no Brasil. Ao fazê-lo, apresenta o cenário de intensas mudanças ocorridas na última década e as reações de instituições de saúde, religiosas e políticas à existência e à busca das mesmas por direitos e visibilidade. Ao final, são retomados trechos de entrevistas realizadas com membros de famílias homoparentais e destacados alguns de seus aspectos mais recorrentes, tais como: a expectativa de rejeição, o embate com as vozes religiosas e as preocupações em relação aos filhos. TL36 NO ESCURINHO DO CINEMA Lucia Maria Chataignier de Arruda A partir de uma cena, vivida como estranha, uma criança recalca o fato. Ao conhecer seu namorado e tentar suas primeiras experiências sexuais ela interrompia o ato com um pensamento recorrente: “O que mamãe vai pensar de mim se eu deixar isso acontecer?”. Anos mais tarde, já em tratamento psicanalítico, ela decifrou seu próprio código ao resignificar a cena infantil. Ato, representação e seus limites. TEMAS LIVRES 89 TL37 EM BUSCA DE EXISTÊNCIA Fernanda S. R. Passalacqua SBPrp Este trabalho visa compartilhar algumas investigações e ideias a respeito do modo como alguns analisandos se organizam psiquicamente, quando sofreram uma traumática experiência de separação física e mental da figura materna. Tal experiência acarreta um profundo desamparo, levando estes analisandos a um senso de inexistência. Para suportarem a dor, refugiam-se na parte autística da personalidade proposta por Tustin. De acordo com as observações da autora, estes analisandos, quando se libertam do estado autístico, tentam entrar em contato com um objeto, mas o vínculo que inicialmente se instala na relação, baseia-se no vínculo – K, de anti-conhecimento. Este trânsito entre um estado e outro, (fenômeno autístico e vínculo –K) requer do analista um empenho emocional de continência para suportar inicialmente, o próprio sentimento de inexistência. A autora apresenta duas experiências clínicas, com Teresa, 31 anos de idade, na infância com a morte do irmão mais novo, sofreu uma ruptura na relação com a mãe devido a depressão materna; Rodrigo, 6 anos de idade, foi abandonado ao nascer. Adotado anos mais tarde, sua mãe adotiva negou sua presença levando a criança a refugiar-se na parte autística da personalidade. 90 TEMAS LIVRES TL37 A TRANSFERÊNCIA NA CLÍNICA DOS ESTADOS-LIMITE: UM OLHAR CONTEMPORÂNEO Paula França dos Santos Eliana Rigotto Lazzarini Os trabalhos psicanalíticos vistos nos últimos anos trazem a preocupação com a clínica da atualidade, tanto em relação à demanda contemporânea quanto à evolução da teoria. Um campo de pesquisa que há algum tempo tem chamado a atenção da psicanálise e tem ganhado espaço, tanto em relação ao desenvolvimento teórico, quanto à evolução e adaptação da clínica psicanalítica, é o estudo dos estadoslimite. Esse é um conceito que dentro das escolas psicanalíticas apresenta divergências, porém ambas apontam para uma necessidade adaptação da clínica à contemporaneidade. O presente trabalho visa discutir o conceito de transferência na atualidade e como ela se manifesta nos estadoslimites. Além disso, pretende discutir o manejo dessa transferência nos estadoslimites e suas implicações no fazer psicanalítico nesses casos. TL38 EXISTO ONDE ME DESCONHEÇO…? TELESCOPAGEM DE GERAÇÕES Ana Patrícia Rosa Ribeiro SBPSP A experiência analítica com “Doutor” me permitiu entrar em contato com a dor de uma pessoa invadida e dominada pela da trama do irrepresentável e da força do “transgeracional”. Alienado de seu verdadeiro eu, este jovem médico vivia submetido a um funcionamento psicótico gerador de angústias de aniquilamento e delírios de grandeza. E como, na travessia analítica, com progressos, retrocessos e paralisações, José tem se livrado das armadilhas narcísicas provenientes de seus ideais narcísicos transgeracionaise e os seus próprios. TL38 TRAVESSIA: A CLÍNICA DE UM TÉRMINO ANUNCIADO Sonia Maria Camargo Marchini SBPSP Este artigo é o relato clínico do último semestre da análise de João, um menino intelectualmente muito bem dotado, que iniciou o trabalho comigo aos três anos e dez meses. Vou focar a elaboração da angústia de separação e concomitantes desenvolvimento simbólico e trabalho de luto, na condição específica do término programado desta análise. Apresentarei o trabalho analítico realizado por meio da busca de sentido dos afetos vivenciados e expressos nos movimentos da transferência e contratransferência. TL39 EVITAR OS PRAZERES DA CARNE TL39 SONHO: RESISTÊNCIA À ALIENAÇÃO Luiz Moreno Guimarães Iliana Horta Warchavchik SBPSP Dora Tognolli SBPSP Esta apresentação visa dar continuidade ao delicioso estudo feito por Herrmann e Minerbo (1998) – “Creme e castigo” – segundo o qual algo da moral sexual migrou para moral alimentar: foi da alcova para a cozinha, digamos assim. A expressão bíblica, segundo a qual devemos “evitar os prazeres da carne”, se tornou, em nosso tempo, ironicamente literal. Assim, a partir de reportagens em revistas, cenas do cotidiano e tabelas nutricionais, viso retomar o argumento desses autores e acrescentar a essa tese da migração da moralidade apenas um significante. Pois, a meu ver, não se trata mais de uma moralidade alimentar religiosa, como deixa entender Herrmann e Minerbo, mas de uma moralidade alimentar funcional. Argumentarei que moral alimentar anseia, antes de tudo, a autoconservação – e nesse sentido ela pode ser articulada com o que Lacan chamou de “o serviço dos bens”. (Este trabalho é parte de uma pesquisa de doutorado em andamento financiada pela FAPESP.) Nossa proposta é uma reflexão sobre o sonho, como reduto de resistência à alienação que o mundo moderno propõe. Destacamos a importância das experiências limiares do sono/sonho e vigília num cenário que tende a uma homogeneização das diferenças, entre o público e o privado, o trabalho e o lazer, a noite e o dia, o dia útil e o feriado, o corpo e a máquina. A exigência de disponibilidade absoluta, pautada por ausência de espaços ou tempos de repouso e regeneração representa uma ameaça a essa experiência geradora de individualidade, subjetivação e criatividade. Tomaremos a metáfora que Kafka propõe sobre portas e porteiras no livro O Processo, como modelo da impossibilidade de atravessar fronteiras, colocar-se em risco, fazer passagens, e vinhetas clínicas para ilustrar a passagem para uma outra cena – ideia destacada por Freud ao eleger os sonhos como um campo de trabalho psíquico princeps – que pode revigorar o mundo interno, apresentando saídas criativas e poéticas para impasses cotidianos, saindo da mera repetição TL40 OS CONTOS DE FADAS E A CRIAÇÃO DE UM ESPAÇO ONÍRICO Daniela Yglesias de Castro Prieto SBPsb Marcio Nunes Carvalho Relato neste trabalho um caso clínico em que a rêverie do analista e o uso dos contos de fadas possibilitaram a criação de um espaço onírico que ajudaram a analisanda a elaborar suas vivências e ampliar o conhecimento de si. Clara iniciou o processo analítico referindo um quadro depressivo que teria iniciado há cerca de dez anos, tratado sem melhora com medicação e psicoterapias. Seu discurso era lacônico e ela revelava dificuldade de associar livremente. Suas narrativas conduziam a analista a associações, como uma espécie de sonho, em que os Contos de Fadas emprestavam imagens para simbolizar seus conflitos, especialmente os contos da Branca de Neve e da Bela Adormecida. A jovem refletia uma postura que se assemelhava à das referidas princesas à espera de que uma solução para seus conflitos fosse dada pelo outro, denotando passividade. O uso desses contos visava ampliar a capacidade da analisanda de sonhar aspectos antes não sonháveis para ela. Clara saiu de seu sono mortífero no processo de análise enquanto falava, quando foi convocada a associar e a pensar. Colocar em palavras o seu sofrimento possibilitoulhe a diminuição de seus movimentos depressivos e de sua tendência à atuação e à somatização. TEMAS LIVRES 91 TL40 O CANTO DA SEREIA Erika Reimann Após quase 100 anos do texto de Freud, Amor Transferencial (1915) o tema permanece atual. A autora aborda a questão da transferência erótica a partir de uma vivência clínica de sete anos. Essa discussão é sobre como o narcisismo, ou ainda, as demandas eróticas arcaicas do analista podem impedir o trabalho analítico. 92 TEMAS LIVRES TL41 UMA PROPOSIÇÃO DE AMPLIAÇÃO DA CONCEPÇÃO(CONCEITO) DE METAPSICOLOGIA: ECONÔMICATOPOGRÁFICA-DINÂMICAGEOGRÁFICA-EPISTEMOLÓGICA Maria de Lourdes Foster Martha Chagas Ribeiro Gustavo Soares O tema do XXV Congresso Brasileiro de Psicanálise “Sonho/Ato:A representação e seus limites”, aliado aos 100 anos das publicações dos artigos metapsicológicos de Freud nos estimulou a fazer alguns apontamentos acerca da Metapsicologia.Desta forma, nos dá a oportunidade de prestar homenagem a Freud. Assim pensamos em, a partir dos escritos de Freud, discorrer sobre algumas idéias que se desenvolveram ao longo destes 100 anos. Estas ideias desenvolvidas por vários psicanalistas , partiram destes pressupostos de Freud, e mantém uma fidelidade ao modelo de pensar de investigar e descobrir , de manter uma curiosidade com o desconhecido, da mente humana. Freud nos deixa um legado inimaginável relacionado a teoria e a prática analítica com benefícios para a humanidade, porém muito além das teorias seu legado se estende ao homem da ciência, investigador incansável e determinado, estava além de seu tempo, pois descobriu que algo mental estava presente em meio a sintomas considerados na época puramente neurológicos. Tempos muito turbulentos no sentido da criação de uma nova ciência. Neste sentido todo psicanalista necessita ser fiel a Freud, sua atitude nos ensina como lidar com a psicanálise.Ao discorrermos sobre 100 anos da metapsicologia em Freud é necessário que revisemos o conceito de metapsicologia proposto por ele, para que possamos contemplar os novos desenvolvimentos e ampliações à teoria freudiana. O termo metapsicologia pode ser encarado como sinônimo de psicologia metafísica, uma área de estudos da psicologia dedicada ao estudo de fenômenos dos quais a chamada psicologia empírica não se propõe a estudar, por não serem acessíveis ao conhecimento pela experiência e que não pode ser provado pelo método científico proposto pelo positivismo para as ciências. O termo metapsicologia, porém, tem um significado bastante específico, associado à psicanálise. Ele foi cunhado por Freud em seus estudos sobre as relações entre o inconsciente e a consciência para designar um conhecimento psicológico que considere as dimensões tópica, dinâmica e econômica do psiquismo, que se mostram nessas relações.À luz dos novos desenvolvimentos da ciência como a física quântica, termodinâmica, matemática geométrica, teoria do caos, pensar complexo, entre outros e na nossa disciplina, a psicanálise, com o desenvolvimento de vários autores pósFreud, Klein, Bion, Winnicott, Lacan, Green, Meltzer só para citar alguns, questionamos se podemos continuar a usar a concepção de metapsicologia estabelecida por Freud para esses novos desenvolvimentos que encontramos dentro do pensamento analítico, embora sigamos desvelando as relações entre inconsciente e consciente.A partir da descoberta do método psicanalítico aqueles psicanalistas seguiram na direção investigativa iniciada por Freud. Algumas descobertas serão tomadas por nós como conteúdos que interagiram com o conhecimento existente e criaram novas possibilidades e novos paradigmas, o que nos leva propor como tema central deste trabalho que se amplie a concepção original de Freud e se contemple os aspectos econômico, dinâmico, topográfico, geográfico e epistemológico, pensamento que desenvolveremos a seguir.Em nossas reflexões entendemos que os autores citados ampliam o conhecimento do fenômeno psíquico e da mente e que os cinco aspectos destacados por nós abrangem suas proposições teóricas e clinicas, porém estando mais familiarizados com um modelo que segue Freud-Klein-Bion, nos centraremos nos aspectos por eles desenvolvidos, reiterando que desta forma amplia-se o conceito de metapsicologia, ressaltando que, cada um dos aspectos mencionados, pode conter uma ênfase maior ou menor nos mais diversos modelos.Nossa proposição é que desta forma não se engessa o pensamento psicanalítico. TL41 PEDOFILIA, PSICANÁLISE E CULTURA: UMA RELAÇÃO EM BUSCA DE OBJETOS David Levisky SBPSP Existe no ser humano adulto uma atração pela criança. Um erotismo de vida que possibilita o estabelecimento de vínculos afetivos espelhados na criança interna que cada adulto carrega em si. Condição essencial para o desenvolvimento do “attachment”, vínculos afetivos primitivos que se transformam em ternura, cuidados, confiança básica e conteúdos narcísicos propulsores do desenvolvimento e da autonomia. A erotização concreta e física dessa relação e a cristalização do desenvolvimento psicossexual nessas fases primitivas, associadas ou não às manifestações perverso-polimorfas da infância, podem evoluir para comportamentos pedófilos. Quando há sublimação permite que o sujeito adulto se desenvolva como pai, mãe, professor, pediatra, psicanalista de crianças e adolescentes. Entretanto, caso não haja sublimação e os mecanismos repressores e organizadores do self, do ego e do superego falham ou são tolerantes, o sujeito tende a se organizar de forma explícita e assumida, por um número cada vez maior de sujeitos, como uma forma de ser, sem subterfúgios e esquivas. O autor questiona se a pedofilia seria estrutura única ou um comportamento resultante de diferentes estruturas e fantasias do psiquismo primitivo cuja expressividade está sendo facilitada pela cultura pós-moderna. A escolha do objeto de satisfação do desejo do adulto no caso da pedofilia é uma criança. Esta, por sua vez seduz, excita e se excita, porém não possui equipamento e senso crítico suficientes para exercer o discernimento necessário e agir sob a égide do livre-arbítrio frente ao assédio do adulto. No passado, houve culturas tolerantes aos jogos eróticos entre crianças e adultos. Na atualidade, a psicologia de mercado e as facilidades de comunicação oriundas dos avanços tecnológicos se utilizam dessas tendências para fomentar seus interesses. Os adolescentes com suas características de busca de novos objetos externos e de si mesmo são vulneráveis aos adultos que buscam experiências amorosas e/ou sexuais com menores. Aspectos do mundo perverso-polimorfo e de organizações psíquicas pautadas em fixações primitivas cristalizadas, até então reprimidas no inconsciente e geradoras de sofrimento e sintomas, encontram na pós-modernidade espaço para sua expressividade e integração social. Algumas se manifestam de forma sublimada, outras são incorporadas como um modo de ser pela cultura. O comportamento pedófilo pode estar caminhando nesta direção. Em toda sociedade, há aqueles que quebram paradigmas. De início, são considerados transgressores, depois, precursores de outros modos de ser até então reprimidos, mas que se tornam sublimados ou explícitos como valores da cultura. Os movimentos artísticos são exemplos que retratam mudanças inovadoras. A expressão da subjetividade individual e suas singularidades hoje tem mais espaço em grupos restritos ou abertos. São condições que se repercutem na escolha dos objetos amorosos, nas distintas formas de estabelecer as identidades de gênero, nas manifestações narcísicas e na liberação de aspectos perversopolimorfos da sexualidade infantil. Discutem-se hipóteses sobre as estruturações mentais dos pedófilos à luz da psicanálise e da cultura. TEMAS LIVRES 93 TL42 QUESTÕES DE GÊNERO DENTRO DA FORMAÇÃO DO CASAL E NA CONSTITUIÇÃO DA VIDA FAMILIAR Susana Muzkat SBPSP Regina Rhami SBPSP Ana Balkanyi Hoffman SBPSP Essa atividade propõe uma discussão viva e em loco, usando como material clínico excertos de um filme, da diversidade nas formas de vincularidade familiar com o intuito de manter uma atitude reflexiva e aberta para permitir uma interação no atendimento clínico que mantenha o vértice analítico presente, considerando complexidades e singularidades que apresentam-se nos dias atuais. Cada vez com mais frequência, nos procuram para atendimento indivíduos com situações diversas, cujo denominador comum é o desejo de constituir uma família e ter filhos. Como viabilizar esse desejo? Como obter o óvulo, o espermatozoide, a barriga solidária, etc.? Ou ainda, depois de terem passado por esse percurso, como lidar com o montante de angustia que esta novidade suscita? Vemos, de forma crescente, provavelmente como reflexo do que sucede nos dias atuais um número grande de roteiros cinematográficos dedicados a esta temática. O tema nos convoca como analistas a desenvolvermos um pensamento livre de preconceitos e capaz de auxiliar as pessoas a viverem com liberdade suas singularidades. Verificamos a necessidade de sustentar uma mudança de mentalidade que possa dar conta das novas formas de estar em família. Continuando uma questão muito bem colocada. 94 TEMAS LIVRES TL43 A CONSTITUIÇÃO DO EU PELA CONSTRUÇÃO DO TRAJETO IDENTIFICATÓRIO: ALGUMAS IDEIAS SOBRE A METAPSICOLOGIA DE PIERA AULAGNIER Claudia Giacomet de Carli SPPA Renato Moraes Lucas SPPA José Carlos Calich SPPA Apresenta-se um detalhamento do processo identificatório embasado nas produções metapsicológicas de Piera Aulagnier, através da presença constante e imprescindível do Outro que exige e inaugura o trabalho representativo e que conduz o indivíduo através de um trajeto identificatório. Parte-se do Processo Originário, deste ao Primário e, finalmente, ao Secundário, que estruturam à produção do Eu e culminam com sua qualificação e especificidade, através da aquisição de sucessivas representações mentais: do pictograma ao discurso, passando pela fantasia. Discute-se especialmente a participação do discurso materno que anuncia qualidades identificatórias prévias ao nascimento do indivíduo, que porta significados culturais, que define lugares psíquicos e qualidades afetivas e que apresenta e dá qualidade a um terceiro lugar, posteriormente ocupado pelo pai. Apresenta-se e discute-se o processo de produção das possibilidades identificatórias finalmente adquiridas pelo Eu: neurótica, psicótica e perversa, e a participação dos mecanismos de telescopagem e alienação psíquica. PÔSTERES RESSONÂNCIAS ATUAIS DO AMOR NA TEORIA PSICANALÍTICA Fabiana Perdoncini Rezende Maria de Fátima Pessoa de Assis O presente trabalho tem como objetivo pesquisar a noção de amor para a psicanálise desde Freud, enriquecendo-a com contribuições teóricas situadas nos últimos cinco anos. Pretende-se contextualizar o tema no contexto da modernidade tardia, bem como abordar as transformações nas relações amorosas na contemporaneidade. Trata-se de pesquisa bibliográfica e teórica que pretende destacar os principais dilemas no campo amoroso, de acordo com autores que discutem as ressonâncias clínicas das relações amorosas. Para Freud, o amor é o movimento do eu na direção do objeto, para além da relação de puro prazer. Além disso, o amor possui natureza ilusória e é tecido no entrelaçamento dos processos primários e secundários, do infantil que se presentifica na atualidade. O amor se situa no encontro do sujeito com a sexualidade, encontro este sempre faltoso. Na atualidade presenciamos uma intensa fragilização dos laços amorosos, o que leva Zygmunt Bauman a definir as relações amorosas como amores líquidos, relações estas que estão a cada dia mais descartáveis. Neste cenário de crescente fragilização psíquica e escassez de encontros humanizadores, a solidão e o desamparo dificultam a construção do amor. 96 PÔSTERES A DEPRESSÃO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA: RESSONÂNCIAS DA ATUALIDADE Daura Cândida Pereira Carvalho Maria de Fátima Pessoa de Assis A depressão na clínica psicanalítica: ressonâncias da atualidade este trabalho pretende investigar as diferentes concepções teóricas sobre a depressão, e suas ressonâncias na clínica psicanalítica contemporânea. Pretende-se ainda, investigar as possíveis relações entre os sintomas de depressão e o cenário da atualidade, também conhecido como modernidade tardia, de acordo com Antony Giddens. Com efeito, as intensas transformações históricas sob o efeito da aceleração tecnológica e da temporalidade veloz empurram os processos de subjetivação para um crescente mal-estar. Sendo assim, a depressão tem sido vista como sintoma social, porque rompe de forma lenta e silenciosa os sentidos das crenças e valores estabelecidos no pacto social, conforme atestam autores que utilizam a psicanálise como teoria crítica da cultura, como Maria Rita Kehl e Joel Birman. Tal problemática, presente no cenário da atualidade, coloca desafios para a prática analítica, com destaque para a expectativa de que tratamentos medicamentosos solucionem os sofrimentos, de modo que o sujeito possa retornar rapidamente ao mercado de trabalho. A NOÇÃO DE NARCISISMO NA OBRA FREUDIANA E SUAS APROXIMAÇÕES AOS DESAFIOS DA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA Alexandre Ribeiro Aquino Maria de Fátima Pessoa de Assis O presente trabalho pretende abordar o processo de construção teórica da noção de narcisismo na obra freudiana, em alguns dos principais textos freudianos como: três ensaios, uma recordação infantil de Leonardo, introdução ao narcisismo, dentre outros, bem como verificar a fertilidade deste conceito para pensar alguns dos quadros clínicos mais frequentes na clínica atual, como os estados – limite, teorizados por André Green e outros autores contemporâneos. A noção de narcisismo torna-se especialmente fecunda para pensar o mal-estar na atualidade, uma vez que, como nos mostra Birman, os laços sociais ficam circunscritos ao campo da imagem, especialmente a imagem de si mesmo. Pretende-se, ainda, situar o narcisismo no contexto da constituição da vida psíquica e evidenciar a importância da compreensão desta noção para o enfrentamento dos desafios teóricos e técnicos da clínica atual. CONVERSA COM A PARTE PSICÓTICA DA PERSONALIDADE: UMA ABORDAGEM PSICANALÍTICA DO ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO Pedro Marky Sobral Com a substituição das internações em hospitais psiquiátricos por um novo modelo de atenção psicossocial em saúde mental, o acompanhamento terapêutico de abordagem psicanalítica passou a ser uma das estratégias clínicas empregadas no tratamento de pacientes psicóticos. Considerando esse contexto, a presente pesquisa objetiva compreender a função do acompanhante terapêutico na atualidade, assim como suas respostas frente ao inquietante contato com a parte psicótica da personalidade de seus pacientes. Foi utilizada como base a leitura de autores como Freud, Klein, Bion, Segal, Rosenfeld e Winnicott, mais especificamente no que diz respeito à teoria e à técnica do tratamento psicanalítico de pacientes psicóticos, além dos textos de alguns autores contemporâneos. A partir da exposição de um caso clínico de um paciente com diagnóstico psiquiátrico de esquizofrenia, elaborou-se uma reflexão quanto ao desenvolvimento de um trabalho ético e relevante por parte do acompanhante terapêutico, apontando possíveis formas de intervenção sobre os casos atendidos e do manejo das eventuais respostas contratransferenciais que o terapeuta possa manifestar. ENCONTROS E CONVERSAS SOBRE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS A BÚSSOLA DO DESEJO M.L.S. Zemel A.M.A. Camargo Este pôster visa analisar as quatro proposições finais que se encontram no \”seminário VII ? A ética da psicanálise\» de Jacques Lacan. Para isso, optamos em um primeiro momento por examinar separadamente cada uma das quatro proposições; estas são apresentadas por Lacan, em formas de paradoxos, no intuito de: \”vejamos como vai soar aos ouvidos dos analistas\” ? Lacan as apresenta sem desenvolvê-las; nosso primeiro trabalho será então pensar o conteúdo de cada proposição, em relação ao percurso desenvolvido n\’o seminário vii. São elas: ? Primeira proposição: \”a única coisa da qual se pode ser culpado é de ter cedido de seu desejo\” (s.vii: 370). ? Segunda proposição: o herói é aquele que pode impunemente ser traído. ? Terceira proposição: para o homem comum a traição tem como efeito o de repeli-lo de maneira decisiva para o serviço dos bens. ? Quarta proposição: \”não há outro bem senão o que pode servir para pagar o preço ao acesso ao desejo\” (s.vii: 370). Em um segundo momento, iremos articular essas proposições. Partido da observação de Lacan, segundo a qual \”a psicanálise é capaz de nos fornecer uma bússola eficaz no campo da direção ética\” (S. VII: 370), propomos articular as quatro proposições em forma de bússola. A SBPSP através da diretoria de atendimento a comunidade apresenta o grupo \”encontros e conversas sobre prevenção ao uso indevido de drogas\” um primeiro grupo foi realizado no primeiro semestre de 2015 com a duração de 3 meses de trabalho e a avaliação de que a atividade atingiu seus objetivos (divulgar a psicanálise e discutir sobre prevenção) os grupos são destinados a educadores e trabalhadores da área da saúde da rede pública os grupos são gratuitos para a comunidade os grupos são avaliados de acordo com os pressupostos básicos de Bion Luiz Moreno Guimarães PÔSTERES 97 PROJETO ENCONTROS E CONVERSAS – GRUPO IDADE DA MATURIDADE GRUPO ENCONTROS E CONVERSAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA Tania Mara Zalcberg Lidia Maria Chacon De Freitas Maria Lúcia Gomes de Amorim Luciana Pereira Stoiani Eliane Saslavsky Muszkat No intuito de atender a população acima de sessenta anos, em projeto gratuito que denominamos \”encontros e conversas\”, organizamos um grupo operativo a que demos o nome de idade da maturidade, coordenado por uma psicanalista e um membro filiado do instituto de psicanálise. Os encontros e conversas do grupo idade da maturidade se realizaram na sede Sergipe da sociedade brasileira de psicanálise de São Paulo, com reuniões semanais, às quintas-feiras, de 05 de março a 27 de maio de 2015. Cada reunião teve duração de 1 hora e 30 minutos. Os temas foram de livre escolha do grupo, mas alguns foram também sugeridos pelas duas coordenadoras. Os temas foram discutidos livremente a não ser o do último encontro em que foi convidado um especialista médico para esclarecer o tema proposto. Inscritos: 13 pessoas, através do site da SBPSP. Inicio: 12 participantes. Coordenadora: Tania Mara Zalcberg – membro associado da SBPSP observadora: Lidia Maria Chacon de Freitas ? Membro filiado do instituto Durval Marcondes da SBPSP. 98 PÔSTERES Este é um trabalho que começou a ser concebido em 2014, a partir do projeto encontros e conversas proposto pela diretoria de atendimento à comunidade da SBPSP. A atividade é gratuita para a comunidade. Membros do grupo da clínica 0-3- intervenção nas relações iniciais pais-bebê do centro de atendimento psicanalítico da SBPSP, nos interessamos em promover encontros para os profissionais da área de educação para discutir assuntos relacionados ao cuidado da primeira infância e constituição do psiquismo. Objetivos – compartilhar experiências e informações sobre o desenvolvimento emocional na primeira infância. Oferecer um espaço de troca, reflexão e elaboração que possa contribuir para o trabalho dos profissionais. Público alvo – educadores que trabalham com a primeira infância em creches, berçários e escolas. Metodologia – trabalhar com a dinâmica de grupo operativo. Em co-coordenação com uma observadora. Número de participantes – 15 pessoas duração – 12 encontros semanais temas enfocados – amamentação, desmame, controles e limites, formas de comunicação, linguagem, novas configurações familiares, novas tecnologias. A EXPERIÊNCIA DA MORTE DE UM DOS PAIS NA INFÂNCIA Nara Alice Rodrigues Lampert Fernanda Calmon Este pôster possui como objetivos através de revisão bibliográfica fazer uma análise das reações emocionais de crianças frente à morte de um dos genitores e explanar sobre como o genitor sobrevivente pode auxiliar o infante no processo de elaboração do luto. A morte precoce de um genitor é sem dúvida a maior crise na vida de uma criança, pois a partir deste momento o mundo nunca mais será o mesmo lugar tranquilo e a salvo dos perigos de antes. Esta problemática tem sido analisada ostensivamente pelos clínicos que atendem infantes que passam por tais vivências. É importante destacar que a elaboração do luto de forma saudável dependerá enormemente das medidas tomadas pelo genitor vivo. Finalmente, o objetivo termo é mostrar a importância da sociedade como um todo enfrentar a tão temida morte para que a elaboração do luto possa ser facilitada. SONHO E PSICOSE Talita Manzano de Araújo Falar sobre psicose é entrar em um mundo onde há uma predominância do id. Através das pulsões e fantasias não recalcadas o indivíduo tenta reestabelecer as relações libidinais com os objetos anteriormente abandonados. Uma nova realidade é construída, que se caracteriza pelo desconhecimento da censura e se governa pela intensa busca da satisfação do prazer. No filme cisne negro temos um retrato de um quadro psicótico através de nina, uma bailarina obstinada pela perfeição. Por nina ter uma sexualidade reprimida, sendo esta reforçada por uma mãe narcísica, sua via de expressão passa a ser o ato de sonhar. De acordo com Freud o sonho é uma realização obscura de um desejo latente. Nina, em um de seus sonhos vive uma relação homossexual com Lily uma mulher que aos olhos de nina representa uma ameaça. Este sonho revela a intensa vontade que nina tem de ser livre, pois era aprisionada pela relação narcísica com a mãe e por sua obsessão pela perfeição. Através deste sonho, nina enxerga em Lily a parte do quebra-cabeças que falta para seu mundo interno se tornar completo. Porém não consegue aceitar o seu lado desconhecido de voracidade e de imperfeição sacrificando sua sanidade mental. O MEDO DA MORTE E A DESCOBERTA DA VIDA: POSSIBILIDADES DO USO DO JOGO DO RABISCO Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes Marcela Lança de Andrade O jogo dos rabiscos é usado como forma de comunicação, em consultas terapêuticas, que expõe a subjetividade do paciente e do terapeuta. Este trabalho traz o uso do jogo do rabisco por Diana, 9 anos, levada para atendimento devido a presença de pensamentos \”ruins\” sobre morte, medo de morrer ou de perder as pessoas, taquicardia, ânsias de vômito. Sua mãe perdera um filho de 14 anos, antes do seu nascimento, influenciando sua relação com a filha. Em uma sessão, sugeriu-se o jogo do rabisco; Diana gostou da atividade e passou a usá-la de maneira peculiar, nomeando-a de \”jogo do risco\”. Ela estimulava a terapeuta a fazer as suas ideias e geralmente construía o desenho com ela. Dentre os temas, destaca-se a relação mãe e bebê e o receio da perda do amor materno. Num \’risco\’ fez uma grávida, que sofria ao ter filho, na hora do parto e após seu nascimento. A partir disso, fez a experiência dessa grávida e o crescimento da filha: desenhando-a com 6 anos, 15 anos, adulta e idosa. Demonstrou receio e insegurança de não poder crescer. Ao final, juntou todos os desenhos e colocou-os na sequência temporal, recontando a história, demonstrando alegria e orgulho pelas produções e a possibilidade de se desenvolver e crescer. ENTREVISTAS PRELIMINARES Bruna Luiza Foltz Janaiara Wesseling Freud (2006) afirma, que ao iniciar um tratamento com um novo paciente, deve-se aceitá-lo por um período provisório de uma ou duas semanas, para \”sondar\” o caso e decidir se cabe á psicanálise. Para isso, deixa o paciente falar quase todo o tempo, não explicando a ele nada mais que o necessário para que prossiga com sua fala. Nesse tratamento experimental, o analista observará sinais e sintomas para realizar um diagnóstico, para que se determine se irá prosseguir com o tratamento do paciente ou não. Quinet (2009), diz que as entrevistas preliminares devem seguir as regras da psicanálise, no que se refere à associação livre e ao estabelecimento da transferência. Porém, nesse momento, o analista estará mais preocupado em obter informações da vida do paciente, para então, verificar se irá ou não prosseguir o tratamento. Segundo Quinet (2009), o diagnóstico diferencial é o termo utilizado que se refere ao que Freud denomina entrevistas preliminares, serve de orientação para a condução dos primeiros encontros. Após o período das entrevistas preliminares, é possível diferenciar os três modos de negação da castração do outro, correspondente às três estruturas clínicas: neurose, perversão e psicose. PÔSTERES 99 ARTUR E O DEBRUÇAR-SE SOBRE SI MESMO: O CAMINHO DA ILUSÃO PARA O CONHECIMENTO Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes Tiago Martins Maria Lucimar Fortes Paiva Defino A mãe de Artur, 3 anos, buscou atendimento devido à dificuldade de fala da criança, destrutividade e comportamento hiperativo. Ele foi atendido em ludoterapia, três vezes por semana, por oito meses. Não sabia falar, nem olhava para o terapeuta, não conseguia interagir e se comunicar. Era intolerante às frustrações, não havia espaço mental para falhas; precisava experimentar a ilusão e onipotência, em uma relação de total dependência do outro. Ao se separar da mãe ficava angustiado e nervoso, \’explodindo\’ agressivamente. O ambiente era uma extensão de seu corpo, não diferenciava objetos internos de externos e não havia capacidade para pensar, parecendo alternar entre as posições autística-contígua e esquizo-paranóide. Descargas motoras e sensoriais gratificantes e identificações projetivas eram usadas como alívio de sensações indesejadas. O paciente só se interessava por algo que estava em seu campo de visão e era comum pegar vários objetos com a mão e os segurar com força. Ao final, jogos a dois passaram a acontecer, o menino balbuciava algumas palavras, inclusive \”mamãe\”; passou a reter alguns objetos dentro de si, reconhecendo o terapeuta, o local da sessão e lembrando e buscando objetos que estavam fora de seu campo de visão. 100 PÔSTERES EVENTOS LANÇAMENTOS DE LIVROS SALÃO BRASIL 29QUI 10:30 – 11:30 FÓRUM DE PSICANÁLISE E CINEMA Neilton Dias da Silva Ed. Letra Capital 12:30 – 13:30 ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL Maria Stella Leite Casa do Psicólogo 13:30 – 14:30 WR BION: A OBRA COMPLEXA Arnaldo Chuster Gustavo Soares Renato Trachtenberg Ed. Sulina 17:00 – 18:00 REFLEXÕES EM FREUD E LACAN Laura Ward da Rosa Editora Evangraf 30SEX 10:30 – 11:30 O INIMIGO NECESSÁRIO, A PARANOIA DE CARL SCHMITT Valton de Miranda Leitão Ed. Intermeios 102 12:30 – 13:30 INQUIETAÇÕES<>SERENIDADE Paulo Cesar Sandler Antonio Sapienza Odilon de Mello Franco (Orgs.) INTRODUCTION TO “A MEMOIR OF THE FUTURE”, BY W.R.BION Paulo Cesar Sandler SOCIEDADE, CULTURA, PSICANÁLISE Renato Mezan O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS E A CLÍNICA DO ENACTMENT Roosevelt Cassorla SOBRE OS FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE (QUATRO CURSOS E UM PREÂMBULO) Fabio Herrmann (Org. Leda Herrmann) Editora Karnak 13:30 – 14:30 O PRIMEIRO OLHAR Teresa Rocha Leite Haudenschild Ed. Escuta 17:00 – 18:00 METAPSICOLOGIA: UM OLHAR À LUZ DA PULSÃO DE MORTE Ignácio Paim Ed. Movimento ATAS DA SOCIEDADE PSICANALÍTICA DE VIENA VOL I – OS PRIMEIROS PSICANALISTAS (1906-1908) Waldo Hoffmann (prefaciador) Ed. Scriptorium 31SAB 10:30 – 11:30 DIÁLOGOS PSICANALÍTICOS CONTEMPORÂNEOS Talya Candi (Org.) Ed. Kultur A INFÂNCIA ATRAVÉS DO ESPELHO: A CRIANÇA NO ADULTO, A LITERATURA NA PSICANÁLISE CRÔNICA DOS AFETOS: A PSICANÁLISE NO COTIDIANO Celso Gutfreind Ed. Artmed 13:30 – 14:30 O PROCESSO CRIATIVO Cláudio Castelo Filho O QUE É PSICANÁLISE PARA INICIANTE OU NÃO Fábio Herrmann (reedição) Leda Herrmann (Responsável) Editora Blucher 14:30 – 15:30 PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA Carlos Almeida Vieira Ed. Technopolotik JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO 30SEX 20:30 BUFFET FRANÇA R$ 260,00 por pessoa Ingressos disponíveis para compra na Secretaria do evento EVENTOS 103 SERVIÇOS INFORMAÇÕES GERAIS HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA DO EVENTO CERTIFICADOS ÁUDIOVISUAL MÍDIA DESK 28 OUT QUARTA-FEIR 14:00–20:30 Os certificados de participação serão entregues as inscritos no ato da retirada de material. Já os certificados de atividades científicas serão entregues nas respectivas salas, no ato da apresentação. Recursos audiovisuais: todas as salas estarão equipadas com recursos audiovisuais como projeção multimídia, computador e microfones. SPBSP SEDE VILA OLÍMPIA SPBSP SEDE HIGIENÓPLIS MAKSOUD PALZA HOTEL avenida Dr. Cardoso de Melo, 1450 9o andar Vila Olímpia 04588-005 São Paulo sp (11) 2125-3777 rua Sergipe 441 Higienópolis 01243-001 São Paulo sp (11) 3661-9822 alameda Campinas, 150 Bela Vista 01404-900 São Paulo sp (11) 3145-8000 29 OUT QUINTA-FEIRA 07:00–19:00 30 OUT SEXTA-FEIRA 07:00–19:00 31 OUT SÁBADO 07:00–18:00 PARA UTILIZAÇÃO DA PROJEÇÃO É FUNDAMENTAL QUE O APRESENTADOR INSTALE SEU ARQUIVO NO “MÍDIA DESK”, QUE SERÁ NA SALA XINGÚ, PISO A. ENDEREÇOS BUFFET FRANÇA avenida Angélica, 750 Higienópolis (11) 3662-6111 106 SERVIÇOS ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE ALIMENTAÇÃO TRANSPORTE O hotel Maksoud Plaza fica a um quarteirão da Av. Paulista, numa região onde existe vasta opção de restaurantes, de todos os gêneros e faixas de preço. METRÔ TÁXI Para referência, o hotel fica próximo da estação Trianon-Masp Linha verde do Metrô Não haverá transporte oficial para o jantar de confraternização do evento. Recomendamos utilização de táxis. Existem dois pontos de táxi próximos, cujos telefones seguem: SHOPPING CIDADE DE SÃO PAULO Por questões de agilidade, recomendamos a praça de alimentação do Shopping Cidade São Paulo, que fica na mesma quadra do hotel Maksoud Plaza com entrada pela Av. Paulista. Em especial, o Restaurante Andiamo oferece 10% de desconto para os participantes do Congresso que apresentarem o crachá. Alameda Campinas, 247 táxi executivo (11) 3876-0064 Al. São Carlos do Pinhal, 403 (11) 3284-3941 SERVIÇOS 107 ANOTAÇÕES 108 SERVIÇOS MAPA HOTEL MAKSOUD PLAZA LOCALIZAÇÃO DAS SALAS ESCADAS ROLANTES PAVILHÃO B SUB-SOLO NÍVEL B ESCADAS ROLANTES PAVILHÃO A SUB-SOLO NÍVEL A