28 a 31 de outubro de 2015
Maksoud Plaza Hotel
São Paulo – sp
Evento bienal promovido pela
Federação Brasileira de Psicanálise-Febrapsi,
vinculada à Associação Psicanalítica Internacional-ipa
Órgão das Sociedades Brasileiras de Psicanálise Associadas à IPA
www.congressofebrapsi.org.br
onho
ato
a representação e seus limites
XXV
CONGRESSO
BRASILEIRO DE
PSICANALISE
PROGRAMA
OFICIAL
SUMÁRIO
PRÉ-CONGRESSO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
9
WORKING PARTY Terça-feira, 27 out e quarta-feira, 28 out
10
ASSOCIAÇÃO DOS CANDIDATOS
Quarta-feira, 28 out
CONGRESSO: QUADRO DE ATIVIDADES. . . . . . . . 13
14
15
28
43
Quarta-feira [abertura]
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
28 out
29 out
30 out
31 out
CURSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
TEMAS LIVRES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
PÔSTERES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
EVENTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
104
105
Lançamentos de livros
Jantar de confraternização
SERVIÇOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
106 Informações gerais
106Endereços
107 Alimentação e transporte
MAPA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
PRÉ-CONGRESSO
ATIVIDADES
NAS SEDES DA SBPSP VILA OLÍMPIA E HIGIENÓPOLIS
27 E 28 OUTUBRO
WORKING
PARTY
SBPSP VILA OLÍMPIA
27OUT TERÇA 14:00–18:30
TÍTULO
PARTICIPANTES
MÉTODOS CLÍNICOS COMPARADOS
José Carlos Calich SPPA
coordenador
ESPECIFICIDADE DO TRATAMENTO PSICANALÍTICO HOJE
Ruggero Levy SPPA
coordenador
28OUT QUARTA 09:00–18:00
TÍTULO
PARTICIPANTES
MÉTODOS CLÍNICOS COMPARADOS (continuação)
José Carlos Calich SPPA
coordenador
ESPECIFICIDADE DO TRATAMENTO PSICANALÍTICO HOJE (continuação)
Ruggero Levy SPPA
coordenador
FÓRUM CLÍNICO “ESCUTA DA ESCUTA”, MÉTODO HAYDÉE FAIMBERG
Cláudio Eizirik SPPA
Sérgio Lewkowicz (sppa)
coordenadores
MICROSCOPIA DA SESSÃO ANALÍTICA
Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCampinas
Ana Clara Duarte Gavião SBPSP
coordenadores
QUADRO DE ATIVIDADES
9
QUARTA 28 OUTUBRO 08:00–18:00
ASSOCIACAO
DOS
CANDIDATOS
SBPSP HIGIENÓPOLIS
SER ANALISTA: DOS SONHOS ÀS REPRESENTAÇÕES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
auditório
09:00–10:30
ABERTURA
Miriam Altman sbpsp presidente da ABC
SONHANDO A FORMAÇÃO:
LANÇAMENTO DO LIVRO CONSTRUÇÕES IV
Janice Isabel Rodrigues Bicudo de Faria Inst/sbpsp e vicepresidente da abc presidente da mesa
Evelyn Finguerman Pryzant Inst/SBPSP editora
Mônica Cintra Antonácio Povedano Inst/SBPSP
coeditora
Catherine Lapolli Inst/SPPel autora convidada
ENTREGA DO PRÊMIO VIRCÍNIA BICUDO/ABC
Elena Beatriz Tomasei Inst/SPPA vencedora do prêmio
11:00–12:30
1. TRANSPONDO LIMITES: SUPERVISÃO NA “CONTRA MÃO”
Daniela de Grisolia Rosa Bisewski Inst/SPMG presidente
da mesa
Eduardo Brod Méndez Inst/SPPEL coordenador de grupo
Josefa Maria Dias da Silva Fernandes membro associado/
SBPSP observador/relator
auditório
CANDIDATO X ANALISTA DIDATA
candidato comenta material de um Didata
Deise Cabral Comparin Inst/SPMS candidato Celmy de A. A. Q. Correa Diretora do Instituto da SBPRJ
analista didata
sala 1
CANDIDATO X MEMBRO EFETIVO
candidato comenta material de um Membro Efetivo
Daniela Bormann Vieira Inst/SPRJ presidente da mesa
Camilla Biaggi Alvarenga Inst/SPMG coordenador de grupo
Nyvia Oliveira Sousa Inst/SPPA observador/relator
3. REPRESENTANDO OS SONHOS:
A ESCRITA PSICANALÍTICA E SUA IMPORTÂNCIA NA PRÁTICA
PSICANALÍTICA
Sylvia T. Pupo Netto Inst/SBPSP presidente da mesa
Raquel Siminati Inst/SBPRP coordenador de grupo
Walmy Silveira Pereira Inst/GEPFor observador/relator
2. TRANSPONDO LIMITES: SUPERVISÃO NA “CONTRA MÃO”
sala 4
Daniela Yglesias de Castro Prieto Inst/SPB candidato
Alceu Roberto Casseb SBPSP membro efetivo
Marielle Kellermann Barbosa Inst/SBPSP apresentador
José Carlos Calich Membro Associado/SPPA
apresentador
12:30–14:00
ALMOÇO (POR ADESÃO)
10
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
auditório
Rodrigo Lage Leite Inst/SBPSP presidente da mesa
Adriana Cruz Storte Pollara Inst/SBPSP coordenador de grupo
Rita Andréa Alcântara de Mello Inst/SBPSP observador/relator
14:00–15:30
1. UM ATO QUE REPRESENTA: INSTITUIÇÃO E SUAS REPRESENTAÇÕES
O QUARTO EIXO DA FORMAÇÃO
IPSO, OCAL, ABC, AC/AMF
Carmen C. Mion SBPSP analista didata
Magda Regina Barbiere Walz Inst/SBPdePA presidente
a. DOIS CANDIDATOS APRESENTAM O PROCESSO DE ESCRITA NA
da mesa
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Katty Rodrigues Buscaglione Merlo Inst/GEPCamp
b. AS REPRESENTAÇÕES E SEUS LIMITES: COMO AVALIO UM RELATÓRIO DE coordenador de grupo
SUPERVISÃO? QUAIS CRITÉRIOS UTILIZO NA AVALIAÇÃO DOS RELATÓRIOS? Petruska Passos Menezes Núcleo Psicanalítico de
Aracaju/SPR observador/relator
sala 1
1. O ATO DA REPRESENTAÇÃO: COMO ESCREVO O RELATÓRIO?
sala 4
4. RODA VIVA:
FALANDO SOBRE “ACTINGS INS”
UM ANALISTA DIDATA RESPONDE AOS CANDIDATOS SOBRE A PRÁTICA
CLÍNICA DIANTE DE SITUAÇÕES LIMITES NO CONSULTÓRIO
auditório
16:00–17:30
ATO: GRANDE GRUPO
REUNIÃO GERAL COM PARTICIPANTES DO PRÉ CONGRESSO, ONDE
SERÁ APRESENTADO OS RELATOS DOS OBSERVADORES DE TODOS OS
PEQUENOS GRUPOS QUE ACONTECERAM DURANTE TODO O EVENTO.
auditório
Leonardo Siqueira Araújo Inst/SPMG presidente Elect da IPSO
IPSO: Isabel Ugarte da Silveira Inst/SBPSP vice-presidente
da IPSO para a América Latina
OCAL: Carlos César Marques Frausino Inst/SPB
vice-presidente da OCAL
ABC: Miriam Altman Inst/SBPSP presidente da ABC
Helder Pinheiro Junior Inst/GEPFor presidente da mesa
Patrícia Nunes Inst/SBPSP coordenador de grupo
Marcela Marsaioli Stein Inst/GEPCamp observador/relator
Maria Olympia de Azevedo Ferreira França
SBPSP analista didata
Adriana Maria Nagalli de Oliveira Membro Efetivo/
GEPCampinas e membro associado/SBPSP
Evelyn Finguerman Pryzant Inst/SBPSP coordenadora
Janice Isabel Rodrigues Bicudo de Faria Inst/SBPSP
coordenadora
17:30–18:00
ENCERRAMENTO E CROSSING BOOK
QUADRO DE ATIVIDADES
11
CONGRESSO
ATIVIDADES
HOTEL MAKSOUD PLAZA
QUARTA 28 OUTUBRO
ABERTURA 19:30–22:00
GRANDE SALÃO NOBRE
19:30–20:30
CERIMÔNIA DE ABERTURA
ENTREGA DE PRÊMIOS
20:30–21:00
APRESENTAÇÃO MUSICAL DE IVAN VILELA
21:00
COQUETEL DE ABERTURA
14
QUADRO DE ATIVIDADES
29 OUTUBRO
QUINTA 8:00–9:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Distrito Federal
TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO E O SONHO
Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA
Curso
Rio de Janeiro
LACAN – SEMINÁRIO 11
Leonardo Francischelli SBPdePA
Curso
Minas Gerais
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA
DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO (PRISMA):
EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA
GPPA
Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
Curso
Tapajós
O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS E A CLÍNICA Roosevelt Cassorla GEPCamp, SBPSP
DO ENACTMENT
Ceará
PERCURSO DE LACAN: O SINTHOMA
Laura Ward Rosa SBPdePA
Curso
Pernambuco
O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA:
PROCESSO E MUDANÇA
Lia Rachel C. Cypel SBPSP
Curso
Paraná
DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA
ÀS PATOLOGIAS ATUAIS
Manola Vidal de Souza Costa SPRJ
Curso
Santa Catarina
FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA
METAPSICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE
Ignácio Paim SBPdePA
Curso
Rio Grande
O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE
Adalberto A. Goulart SPR
Marcia Câmara SPRJ
Curso
Espírito Santo
RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA: MECANISMOS E
DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Josette Czerny SBPSP
Curso
São Paulo
GT1
RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM
NOVOS SETTINGS
Bruno Salésio da Silva Francisco SPPeL
coordenação
Grupo de
discussão
Mato Grosso
GT2
O MODELO PSICANALÍTICO EM BION:
O QUE CONHECEMOS/DESCONHECEMOS
Arnaldo Chuster SBPRJ
Evelise S. Marra SBPSP
Gustavo Soares SPPA
Grupo de
discussão
Curso
QUADRO DE ATIVIDADES
15
29 OUTUBRO
QUINTA 09:00–10:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
MLR1
CEM ANOS DE METAPSICOLOGIA FREUDIANA:
SACRALIZAÇÃO E PROFANAÇÃO
Regina Murat SBPR coordenação
Gley Silva de Pacheco Costa SBPdePA
Gildo Katz SBPdePA
Márcio de Freitas Giovannetti SBPSP
Mesa redonda
Mato Grosso
Claudia Aparecida Carneiro SPBsb coordenação Mesa redonda
MLR2
ALCANCES E LIMITES: NARCISISMO, REPRESENTAÇÃO Eliane de Andrade GEPMg
Ignacio Alves Paim Filho SBPdePA
E ÉDIPO
Marina Kon Bilenky SBPSP
Distrito Federal
MSA1
O ATO PSICANALÍTICO COMO REALIZAÇÃO DE UM
SONHO
Miriam Cátia Bonini Codorniz SPMS coordenação Mesa redonda
José Antônio Pavan SBPSP
Claudio Laks Eizirik SPPA
Suad Haddad de Andrade SBPRP
Rio de Janeiro
MSA2
DO ATO AO SONHO: A EXPANSÃO DAS FORMAS
SIMBÓLICAS
Cora Sophia de Toledo Piza Schroeder
Chiapello SBPSP/SBPRP coordenação
Bernardo Tanis SBPSP
Marion Minerbo SBPSP
Ruggero Levy SPPA
Mesa redonda
Minas Gerais
EIXO DIDÁTICO
ANÁLISE DIDÁTICA
Sandra Lorenzon Schaffa SPBSP coordenação
Berta H. Azevedo SBPSP coordenação
Luís Carlos Menezes Didata da SBPSP
Leonardo Francischelli Didata da SBPdePA
Plenária Eixo
Didático
Ceará
MLR4
NARCISISMO E REPRESENTAÇÃO
Carlos Gari Faria SPPA coordenação
Silvia Brandão Skowronsky SBPdePA
Alane Michelini Moura GEPMG
Maria Goretti Machado GEPMG
Mesa redonda
16
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Tapajós
MLR5
OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO E OS LIMITES DA
TÉCNICA
Andreas Zschoerper Linhares GEPC/SBPRB
coordenação
Roosevelt Moisés Smeke Cassorla
GEPCampinas/SBPSP
Martha Prada e Silva GEPCampinas
Henrique Honigsztejn SBPRJ
Mesa redonda
Paraná
MLR6
A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES: SIMBOLIZAÇÃO,
CULTURA E SOCIEDADE.
Magda Beatriz Martins Costa SBPdePA coordenação Mesa redonda
Sandra Gehling Bertoldi SBPdePA
Patricia R. Menelli Goldfeld SBPdePA
Maria Carmelita Teixeira Gorski SPPA
Pernambuco
MLR8
A FUNÇÃO DA CRENÇA E OS LIMITES DA
REPRESENTAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O COTIDIANO
DA CLÍNICA
Sandra Regina Moreira de Souza Freitas SBPSP Mesa redonda
coordenação
Magda Guimarães Khouri SBPSP
José Fernando de Santana Barros SPR
Luciana Estefno Saddi SBPSP
Espírito Santo
MSA3
O ATO NO LUGAR DO SONHO: FALHAS DA
REPRESENTAÇÃO
Heloisa Cunha Tonetto SPPA coordenação
Débora Regina Unikowski SPRJ
Mery Pomerancblum Wolff SPPA
Rosângela de Oliveira Faria SBPRP
Mesa redonda
Santa Catarina
MSA5
AUTORRETRATOS E AUTOBIOGRAFIA. EXPERIÊNCIAS
ENTRE O SONHO E A DOR
Ester Hadassa Sandler SBPSP coordenação
Anne Lise Silveira Scappaticci SBPSP
João Augusto Frayze-Pereira SBPSP
Juarez Guedes Cruz SPPA
Mesa redonda
Rio Grande
MSA7
ENTRE O SONHO E O ATO: A FUNÇÃO INTEGRADORA
DA ILUSÃO
Sergio Kehdy GEPMG coordenação
Celso Halperin SBPdePA
Rahel Boraks SBPSP
Mirian Malzyner SBPSP
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
17
29 OUTUBRO
QUINTA 11:00–12:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
EXERCÍCIO CLINICO I (ADOLESCENTE)
Maria Lucrécia Zavaschi SPPA coordenação
Alice Lewkowicz SPPA
M. Silvia Valladares SPB
Maria Helena de Souza Fontes SBPSP
Maria Elizabeth Cimenti SPP
Exercício
clínico
Mato Grosso
CASO CLÍNICO I
Silvia Bracco SBPSP coordenação
Mauro P. dos Santos GPC apresentador
Beatriz Busatto SBPRP comentadora
Jose Carlos Calich SPPA comentador
Caso clínico
Distrito Federal
MSA29
TEMPO, SEU ACONTECIMENTO E SEU ASSASSINATO
Silvia Helena Dutra de Carvalho Heimburger SPB Mesa redonda
coordenação
Alan Victor Meyer SBPSP
Marli Bergel SPPA
Maria Celina P.S. Anhaia Mello SBPSP
Minas Gerais
MSA6
ATO/SONHO: DESEJO, FUNÇÃO, REPRESENTAÇÃO
Carlos Augusto Ferrari Filho SPPA coordenação
Josette Czerny SBPSP
Lia Suzana Pusgley Hintz SBPSP
Marísia Abrão SBPSP/GEPG
Mesa redonda
Rio de Janeiro
MLR9
ESPAÇO TRANSICIONAL E REPRESENTAÇÃO
Emilio Salle SPPA coordenação
Regina Murat SBPRJ
Maria Teresa Silva Lopes SBPRJ
Cecilia L. Montag Hirchzon SBPSP
Mesa redonda
Tapajós
MLR11
A REPRESENTAÇÃO DA SEXUALIDADE E SEUS LIMITES:
DO ERÓTICO À CAPACIDADE DE AMAR
Paulo Cesar C. Lessa SPRJ coordenação
Augusta Gerchmann SBPdePA
Cesar Augusto Antunes SBPde PA
Raya Angel Zonana SBPSP
Mesa redonda
18
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Paraná
MLR14
O DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO SIMBÓLICA E
ANALISABILIDADE
Katia Wagner Radke SPPA coordenação
Débora Regina Unikowski SPRJ
Beatriz Helena Peres Stucchi SBPSP
Ivanosca I. Martini SPPA
Mesa redonda
Santa Catarina
MLR26
O (IR)REPRESENTÁVEL – ENTRE AS SENSAÇÕES E OS
SENTIMENTOS
Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP coordenação Mesa redonda
Maria Thereza Barros França SBPSP
Marisa Helena Leite Monteiro SPRJ
Regina Elizabeth L. Coimbra SBPSP
Rio Grande
MLR27
FILICÍDIO: ONDE ESTÁ A REPRESENTAÇÃO?
Inês Zulema Sucar SBPSP coordenação
Adriana Ampezzan SBPdePA
Kellen Gurgel Anchieta SBPdePA
Eluza Maria Nardino Enck SBPdePA
Mesa redonda
Ceará
MLR28
DEFESAS E REPRESENTAÇÃO
Claudia Aparecida Carneiro SPBsb coordenação
Maria Cristina Dias SPRJ/GEPMG
Camilla Biaggi Alvarenga GEPMG
Dora Tognolli SBPSP
Mesa redonda
Pernambuco
MLR29
PATOLOGIAS E O CAMINHO PARA A REPRESENTAÇÃO
Leila Tannous Guimarães SPMS coordenação
Sérgio Kehdy SBPRJ
Rossana Nicoliello Pinho SPRJ/GEPMG
Marilia Macedo Botinha SPRJ/GEPMG
Mesa redonda
Espírito Santo
MLR30
ASSOCIAÇÕES ESTÉTICAS E SUAS REPRESENTAÇÕES NA
CLÍNICA PSICANALÍTICA
Regina Pereira Klarmann SPPA coordenação
Selma Terezinha Oliveira Fernandes Jorge SBPSP
Maria Rita Gaspar Goulart Moreschi SBPSP
Cleuza Mara Lourenço Perrini GPC/SBPSP
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
19
29 OUTUBRO
QUINTA 12:30–13:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Rio de Janeiro
PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO:
VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES
PSICANALÍTICOS
Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP
Curso
Minas Gerais
FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE
Leonardo Francischelli SBPdePA
Curso
Tapajós
SONHO/ATO. A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES
Leopold Nosek SBPSP
Curso
Mato Grosso
GT3
RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM NOVOS
SETTINGS
Bruno Salésio da Silva Francisco SPPEL
coordenação
Grupo de
discussão
Distrito Federal
GT4
A FUNÇÃO E O LUGAR DA IMAGINAÇÃO NO TRABALHO
ANALÍTICO
Renato Tranchtenberg SBPdePA
Arnaldo Chuster SPRJ
Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCampinas
Grupo de
discussão
20
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
Ceará
REUNIÃO OCAL
Pernambuco
REUNIÃO CHAPA FEBRAPSI
Santa Catarina
REUNIÃO COWAP
Paraná
LANÇAMENTO DA REVISTA IDE
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
LANÇAMENTO DE LIVROS
QUADRO DE ATIVIDADES
21
29 OUTUBRO
QUINTA 14:30–15:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
ENTRE O SONHO E DOR PSÍQUICA
Celmy de A. A. Quelelli Corrêa SBPRJ coordenação
Valton M. Leitão/ Rosane Müller GEPFor
Reflexão
psicanalítica
Mato Grosso
COM BION, UM TRAJETO SEM DESTINO: REPERCUSSÕES Ester Hadassa Sandler SBPSP coordenação
Fernanda Marinho SBPRJ
Distrito Federal
APRÈS-COUP: CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIMENSÃO
TRAUMÁTICA
Rosangela de Oliveira Faria SBPRP coordenação
Zelig Liberman SPPA
Reflexão
psicanalítica
Rio de Janeiro
A DIMENSÃO PORNOGRÁFICA DA PSICANALISE E A
TAUROMAQUIA
Wania Maria Coelho Ferreira Cidade SBPRJ
coordenação
Luciana Estefano Saddi SBPSP
Reflexão
psicanalítica
Minas Gerais
MINHA APREENSÃO DE “TRANSFORMAÇÕES”: MAIS QUE Denise Lopes Rosado Antônio SBPRP coordenação
Julio Frochtengarten SBPSP
UMA TEORIA
Tapajós
A EXPERIÊNCIA FECUNDA: CINEMA E PSICANÁLISE
Raquel Plut Ajzemberg SBPSP coordenação
Neilton Dias da Silva SPRJ
Reflexão
psicanalítica
Ceará
A CLÍNICA DE HOJE: REFLEXÕES
Hélio Zemel SBPSP coordenação
Rosa Raposo Albé Rio4
Reflexão
psicanalítica
Pernambuco
TL36
DA CLANDESTINIDADE À VISIBILIDADE: REFLEXÕES
SOBRE A HOMOPARENTALIDADE NO BRASIL
CONTEMPORÂNEO
Walmy Silveira Pereira GEPfor coordenação
Luiz Celso Castro de Toledo SBPSP
Temas livres
NO ESCURINHO DO CINEMA
Lucia Maria C. de Arruda
22
QUADRO DE ATIVIDADES
Reflexão
psicanalítica
Reflexão
psicanalítica
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Paraná
TL37
EM BUSCA DE EXISTÊNCIA
Leonardo Siqueira de Araújo GEPG coordenação
Fernanda S. R. Passalacqua SBPrp
Temas livres
A TRANSFERÊNCIA NA CLÍNICA DOS ESTADOS-LIMITE:
UM OLHAR CONTEMPORÂNEO
Paula França dos Santos
Eliana Rigotto Lazzarini
Santa Catarina
Daniela Grisolia R. Bisewsky GEPG coordenação
TL38
EXISTO ONDE ME DESCONHEÇO…? TELESCOPAGEM DE Ana Patrícia R. Ribeiro SBPSP
GERAÇÕES
TRAVESSIA: A CLÍNICA DE UM TÉRMINO ANUNCIADO
Rio Grande
Espírito Santo
Temas livres
Sonia M. C. Marchini SBPSP
Thereza Paione Rezende sprj/gepmg coordenação
TL34
O IMPACTO DO TRANSGERACIONAL SOBRE A TRANSIÇÃO Christine Marques C. Vinhas SBPdepa
ADOLESCENTE
O ADOLESCENTE FUJÃO
Alice Maria S. Bittencourt SBPrj
TL43
A CONSTITUIÇÃO DO EU PELA CONSTRUÇÃO DO
TRAJETO IDENTIFICATÓRIO: ALGUMAS IDEIAS SOBRE A
METAPSICOLOGIA DE PIERA AULAGNIER
Tamara Barcellos Jasen Ferreira SBPdePA
coordenação
Claudia Giacomet de Carli SPPA
Renato Moraes Lucas SPPA
José Carlos Calich SPPA
Temas livres
Temas livres
QUADRO DE ATIVIDADES
23
29 OUTUBRO
QUINTA 15:30–17:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
METAPSICOLOGIA
PERCEPÇÃO, APREENSÃO E CRIAÇÃO DO PSÍQUICO NA
CLÍNICA E NA CULTURA
Gustavo Soares SPPA coordenação
Luiz Carlos Uchôa Junqueira Filho SBPSP
Barbosa Coutinho GEPfor
José de Matos SPRJ
Plenária
Metapsicologia
Mato Grosso
EXERCÍCIO CLÍNICO II
Annette Blaya Luz SPPA coordenação
Maria Cristina Amendoeira SBPRJ
Marísia Abrão GEPG
Eliane de Andrade SPMG
Telma G. Barros SPR.
Exercício
clínico
Distrito Federal
TL01
A DANÇA DE VIDA E DE MORTE DE NINA
Patricia Viviani da Silva SBPRP coordenação
Marcia Vasconcelos Sbpsb
Temas livres
O RESSOAR DE UM SONHO
Marilia Amaro S. M. Santos SBPSP
O RAMALHETE DE FLORES: UM SONHO DA ANALISTA??
Ana Maria Stucchi Vannucchi SBPSP
Paraná
MSA9
OS LIMITES DO REPRESENTÁVEL. ENTRE O SONHO E O
ATO. O RELATO
Sandra Luiza Nunes Caseiro SBPRP coordenação
Augusta Gerchmann SBPdePA
Laura Ward da Rosa SBPdePA
Osmar Luvison Pinto SBPSP
Tapajós
Ana Maria Brias Silveira SBPSP coordenação
MSA 13
ENTRE O SONHO E O PENSAMENTO, ENTRE A IMAGEM E Celso Halperin SBPdePA
Renato Trachtenberg SBPdePA
A PALAVRA: A PSICANÁLISE DE J. B. PONTALIS
Suzana Kiefer Kruchin SBPSP
Pernambuco
MSA14
O AUTOR PSICANALISTA E SUA ESCRITA
Silvana Rea SBPSP coordenação
Ana Paula Terra Machado SBP-PA
Cintia Buschinelli SBPSP
Audrey Setton Lopes de Souza SBPSP
Mesa redonda
Santa Catarina
MLR15
SITUAÇÕES DE COMPETIÇÃO, REPRESENTAÇÕES E
INVARIANTES
Denise Rosa Goulart SBPRP coordenação
Ana Rita Nuti Pontes SBPRP/SBPSP
Maria Aparecida Sidericoudes Polacchini SBPSP/
SBPRP,
Suad Haddad de Andrade SBPRP
Mesa redonda
24
QUADRO DE ATIVIDADES
Mesa redonda
Mesa redonda
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Rio Grande
MLR16
ESPAÇO POTENCIAL E FUNÇÃO OBJETALIZANTE
Thereza Paione Rezende sprj/gEPMg coordenação Mesa redonda
Hang-Ly ikegami Rochel GEPCampinas
Joice Calza Macedo GEPCampinas
Gisha Brodacz SPPA
Rio de Janeiro
MLR36
DIMENSÕES DA PERVERSÃO
Mesa Redonda
Regina Maria Leme Lopes Carvalho
GEPCampinas/SBPSP coordenação
Vera Lúcia Colussi Lamanno Adamo
GEPCampinas/SBPSP
Adriana Maria Nagalli de Oliveira GEPCampinas/
SBPSP
Ida Ioschpe Gus SPPA
Minas Gerais
MSA10 CLÍNICA 0 A 3
INTERVENÇÃO NAS RELAÇÕES INICIAIS PAIS-BEBÊ:
SONHOS POSSÍVEIS A PARTIR DA MICROSCOPIA
PSICANALÍTICA DE VINHETAS FILMADAS
Magaly Miranda Marconato Callia SBPSP
coordenadora
Maria Cecília Pereira da Silva SBPSP
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
Mesa redonda
Espírito Santo
MLR23
FINITUDE E TERMINALIDADE
Osvaldo Luís Barison SBPSP coordenação
Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP
Plinio Kouznetz Montagna SBPSP,
Roosevelt Smeke Cassorla GEPCampinas/SBPSP
Mesa redonda
Ceará
MLR32
IDENTIDADE DE GÊNERO
Oswaldo Ferreira Leite Netto SBPSP coordenação
Sérgio Eduardo Nick SBPRJ
Celmy de A. A. Quilelli Corrêa SBPRJ
Teresa Rocha Leite Haudenschild SBPSP
Mesa Redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
25
29 OUTUBRO
QUINTA 17:30–19:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Rio Grande
MLR31
PACIENTES SOMÁTICOS – FALHA NA REPRESENTAÇÃO
Adriana Cruz Storte Pollara SBPSP coordenação
Eliana Riberti Nazareth SBPSP,
Sebastião Abrão Salim GEPMG
Yoshiaki Ohki SBPSP,
Mesa Redonda
Santa Catarina
MLR10
NOS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO: COMUNHÃO,
FRUIÇÃO ESTÉTICA E PRAZER AUTÊNTICO
Sergio Seishim Kaio GPC/sbpsp coordenação
Cecil José Rezze SBPSP
João Carlos Braga GPC/SBPSP
Júlio Frochtengarten SBPSP
Mesa Redonda
Paraná
MSA11
SONHOS, SONHAR, SIMBOLIZAR
Magali Fischer SPPA coordenação
Cibele Maria Moraes Di Battista Brandão SBPSP
Edival Antonio Lessnau Perrini SBPSP/GPC
Hang-Ly Homem de Ikegami Rochel SBPSP/
GEPCamp
Mesa Redonda
Espírito Santo
MLR12
FANTASIAS, ATOS E SINTOMAS
Cassio Rotenberg SBPSP coordenação
Mesa Redonda
Maria Roseli Pompermayer Galvani
GEPCampinas/SBprP
Denise Léa Moratelli SBPrP
Maria Aparecida Sidericoudes Polacchini SBPSP/
SBPRP
Pernambuco
MLR17
ADOÇÃO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Leila Gnatos Lombardi GEPCampinas e SBPSP
Mesa Redonda
coordenação
Alicia Beatriz Dorado de Lisondo GEPCampinas/
SBPSP
Gina Khafif Levinson SBPSP
Cyntia Ladvocat SPRJ
Tapajós
MLR18
PAIS NARCISISTAS E REPRESENTAÇÃO: FAIRBAIRN,
WINNICOTT, PIERA AULAGNIER
Milton Della Nina SBPSP coordenação
Bernard Miodownik SBPRJ
Maria do Carmo Andrade Palhares SBPRJ
Augusta Gerchmann SBPdePA/SBPRJ
26
QUADRO DE ATIVIDADES
Mesa Redonda
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Ceará
MLR7
A REPRESENTAÇÃO TEM SEUS LIMITES. A PULSÃO DE
MORTE
Silvia Brandão Skowronsky SBPdePA coordenação
Ignácio Alves Paim Filho SBPdePA
Ana Paula Terra Machado SBPdePA
Patricia R. Menelli Goldfeld SBPdePA
Mesa Redonda
Minas Gerais
MLR20
COMUNIDADE COWAP
Rosa Sender Lang SPRJ coordenação
Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP
Flávia Costa Strauch SBPRJ
Mesa Redonda
Rio de Janeiro
MLR21
FENÔMENOS PSÍQUICOS: OBJETOS FETICHE
E/OU OBJETOS TRANSICIONAIS
Edoarda Anna Giuditta Paron SBPSP coordenação
Katia Wagner Radke SPPA
Joelma Dibo Victoriano SPMS
Joyce Goldstein SPPA
Anna Lucia Melgaço Leal Silva SBPRJ
Mesa Redonda
Mato Grosso
MLR54
REPRESENTAÇÃO DO TRÁGICO NA PSICANÁLISE
E NA LITERATURA
Lourdes Tisuca Yamane SBPSP coordenação
Jassanan Amoroso Dias Pastore SBPSP
Carlos Vogt Unicamp
Mesa Redonda
São Paulo
MLR22
AUSCHWITZ E OS LIMITES DO REPRESENTÁVEL
Maria Elisa Franchini Pirrozi SBPSP coordenação
Claudio Laks Eizirik SPPA
Sergio Lewkowicz SPPA
Leopold Nosek SBPSP
Mesa Redonda
Distrito Federa
MLR25
PASSAR AO ATO, PASSAR PELO ATO: A SIMBOLIZAÇÃO
PRIMÁRIA SEGUNDO RENÉ ROUSSILLON
Cynthia Peiter SBPSP coordenação
Octavio A. de Souza FIOCRUZ
Eliana Rache SBPSP
Marion Minerbo SBPSP
Mesa Redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
27
30 OUTUBRO
SEXTA 08:00–09:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Distrito Federal
TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO
E O SONHO
Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA
Curso
Rio de Janeiro
LACAN – SEMINÁRIO 11
Leonardo Francischelli SBPdePA
Curso
Minas Gerais
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA
DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO PRISMA:
EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA
GPPA
Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
Curso
Tapajós
O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS
E A CLÍNICA DO ENACTMENT
Roosevelt Cassorla GEPCamp, SBPSP
Curso
Ceará
PERCURSO DE LACAN: O SINTHOMA
Laura Ward Rosa SBPdePA
Curso
Pernambuco
O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA:
PROCESSO E MUDANÇA
Lia Rachel C. Cypel SBPSP
Curso
Paraná
DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA
ÀS PATOLOGIAS ATUAIS
Manola Vidal de Souza Costa SPRJ
Curso
28
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Santa Catarina
FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA
METAPSICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE
Ignácio Paim SBPdePA
Curso
Rio Grande
O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE
Adalberto A.Goulart SPR
Marcia Câmara SPRJ
Curso
Espírito Santo
RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA: MECANISMOS E
DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Josette Czerny SBPSP
Curso
São Paulo
GT1
RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA EM
NOVOS SETTINGS
Bruno Salésio da Silva Francisco SPPel
coordenação
Grupo de
discussão
Mato Grosso
GT2
O MODELO PSICANALÍTICO EM BION: O QUE
CONHECEMOS/DESCONHECEMOS
Arnaldo Chuster SBPRJ
Evelise S. Marra SBPSP
Gustavo Soares SPPA coordenação
Grupo de
discussão
QUADRO DE ATIVIDADES
29
30 OUTUBRO
SEXTA 09:00–10:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Tapajós
EXERCÍCIO CLÍNICO III
Monica Dias Vianna Braga de Sá SBPSP
coordenação
Gley Silva de Pacheco Costa SBPdePA
Miguel Calmon SBPRJ,
Maria Bernadete Amêndola SBPRP
Exercício
clínico
Ceará
EXERCÍCIO CLÍNICO IV
Anne Lise S. Scappaticci SBPSP coordenação
Admar Horn SBPRJ
José Fernando de Santana Barros SPR
Vera Regina Fonseca Montagna SBPSP
Exercício
clínico
São Paulo
RESPONSABILIDADE SOCIAL
IPA, FEPAL,FEBRAPSI: O ENGAJAMENTO DO
PSICANALISTA NO SOCIAL
Magda Khouri SBPSP coordenação
Stefano Bolognini IPA
Luís Fernando Orduz FEPAL
Aloysio Augusto D’ Abreu FEBRAPSI
Plenária
Minas Gerais
EIXO DIDÁTICO
SUPERVISÃO
Sandra Lorenzon Schaffa coordenação
Plenária
Eixo didático
Berta H. Azevedo coordenação
Alírio Torres Dantas Junior Analista didata SPR
Tiago Porto membro filiado SBPSP
Espirito Santo
MSA12
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOTERAPIA
PSICANALÍTICA – DO SONHO À REALIDADE
Cibele Maria Moraes Di Battista Brandão
SBPSP coordenação
Kátia B. Santos Guimarães
Ângela M. J. B. de Castro
Patrícia Nunes
Mesa redonda
Rio de Janeiro
MSA4
TRABALHO DE SONHO E TRABALHO DE LUTO
Cleuza Mara Lourenço Perrini SBPSP/GPC
coordenação
Edival L. Perrini SBPSP/GPC
Ana Maria Vannucchi SBPSP
Vera Lamanno Adamo SBPSP/GEPCamp
Mesa redonda
30
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Distrito Federal
Martha Prada e Silva GEPCampinas coordenação Mesa redonda
MSA20
A TRANSFERÊNCIA PELO VÉRTICE DA COMPLEXIDADE: Gustavo Soares SPPA
Arnaldo Chuster SBPRJ
DO SONHO À IMAGINAÇÃO PRODUTIVA
Renato Trachtenberg SBPdePA
Mato Grosso
Silvana Vassimon SBPRP coordenação
MSA21
ADOLESCENTES, SONHO E ATO: LIMITES E EXPANSÕES Ruggero Levy SPPA
Sergio Eduardo Nick SBPRJ
DO CAMPO ANALÍTICO
Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCamp
Rio Grande
MLR19
A INFÂNCIA ATRAVÉS DO ESPELHO. A INFÂNCIA
NO ADULTO. A LITERATURA NA PSICANÁLISE
Sylvia Pupo SBPSP coordenação
Celso Gutfreind SBPdePA
Caroline Milman SBPdePA
Mesa redonda
Santa Catarina
MLR41
MÉTODOS DE ABORDAGENS NO TRATAMENTO
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Terezinha Alcântara Silva SPMG coordenação
Ana Balkany M. Hoffman
Marta Úrsula Lambrecht
Suzana Grünspun SBPSP
Mesa redonda
Pernambuco
TL02
REPRESENTAÇÃO E A PSICANÁLISE NO CINEMA.
DIVERTIDA MENTE, O FILME
Kellen Gurgel Anchieta SBPdePA coordenação
Marucia Lunageri Benevides GepFor
Bárbara Facó Barreto Regadas gepfor
Karina Rodrigues Bernardes gepfor
Temas livres
ELA: HISTÓRIA DE UMA TRAVESSIA
Ignacio Alves Paim Filho SBPdepa
Bruna Ferreira Fernandes
Juliana Ledur Stucky
Mariana Pereira Costa
MLR51
VICISSITUDES DO DESENVOLVIMENTO
DA PSICOSSEXUALIDADE
Mery P. Wolff SPPA coordenação
Mesa redonda
Humberto Menezes Junior SBPSP/GEPCampinas
Jurenice Picado Álvares SBPSP
Leila Tannous Guimarães SPMS
Paraná
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
31
30 OUTUBRO
SEXTA 11:00–12:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Exercício
clínico
São Paulo
EXERCÍCIO CLÍNICO V
Joyce Goldstein SPPA coordenação
Carmem Mion SBPSP
Bernard Miodownik SBPRJ
Guiomar Papa de Morais SBPRP
Mato Grosso
TL03
FANTASIAR… ATUAR… A ATUAÇÃO COMO ÚNICA
TENTATIVA DE UM VIR A SER
Rejane Maria Ganzarolli Lopes SBPSP coordenação Temas livres
Esther Abramo G. Eidelchtein SBPSP
ENTRE O SONHO E A DOR TORNANDO-SE HUMANO
Maria Stela Menezes Santana SBr
DOR PSÍQUICA E SONHO
Petruska P. Menezes
TL04
ESTUDO CLÍNICO-ETIMOLÓGICO DO NARCISISMO
Monica Jeanine Fischbach Saliby SBPSP
coordenação
Luiz Moreno Guimarães
A PAIXÃO E OS IDEAIS
Edilene Freire Queiroz
Ana Cláudia Zuanella SBR
Distrito Federal
Temas livres
O ROMANCE FAMILIAR NARCÍSICO NAS ESTRUTURAS Marina Pinto de Camargo
Ignácio A. Paim Filho SBPdePA
CLÍNICAS
Josemara Carvalho de Oliveira
Ana Elisabeth Mautone Gomes
Simone Pellin de Nardi
Daniela Lobato de Almeida
Gabriela Seben
Clarissa Salle de Carvalho
Rio de Janeiro
Minas Gerais
TL05
O ATO DE FÉ A FÉ COMO UM ELEMENTO
DA PSICANÁLISE (UM ESTUDO PRELIMINAR)
Eduardo de São Thiago Martins SBPSP coordenação Temas livres
Ney Couto Marinho SBPRJ
Fernanda de Medeiros Arruda Marinho SBPRJ
O INCONSCIENTE, UMA LEITURA ATUAL
Rosane Müller Costa GEPFOR
RUPTURA E CONTINUIDADE:
A TEORIA DAS TRANSFORMAÇÕES DE BION
PROPORCIONANDO PENSAR NO PAR
CONHECER – SER
Sandra Bulhões Cecílio GEPMG
TL13
A ROSA PARTIDA
Catarina L. C . Sirotsky SBPSP coordenação
Jacqueline de Aquino Castro
Ana Cláudia Meira
“EXCITO, LOGO EXISTO?”: REFLEXÕES SOBRE
ADOÇÃO E A BUSCA DO DESEJO DE PARENTALIDADE
E ASSIM EU COMECEI A SONHAR
32
QUADRO DE ATIVIDADES
Giovana Borges
Marcia Maria Rodrigues Ganime SBPrj
Temas livres
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Rio Grande
MSA23
SONHO COMO SOLO DA VIGÍLIA
José Fernando de Santana Barros SPR
coordenação
Maria da Penha Zabani Lanzoni SBPSP/SPRJ
Leda Herrmann SBPSP
Maria Lúcia Romera SBPSP
Mesa redonda
Tapajós
MSA18
ATO/SONHO/EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
Julio Roesch de Campos SBPdePA coordenação
João A. Frayze-Pereira SBPSP
Magda G. Khouri SBPSP
Sergio Lewkowicz SPPA
Mesa redonda
Espírito Santo
Leda B. Spessoto SBPSP coordenação
MSA25
A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS: FREUD E AUTORES Andreza Ribas SBPSP
Marli Claudete Braga
CONTEMPORÂNEOS
Soledad Cristina A.G. Ferdinandi SBPSP
Santa Catarina
MLR46
PSICOSE, HISTÓRIA, LITERATURA E MATRIZES
DA MENTE
Paulo de Tarso Ubinha SBPSP/GEPCamp
coordenador
Jurenice Picado Alvares SBPSP
Elza Magnoler Guedes de Azevedo SBPSP
José Francisco da Gama e Silva Jr. SBRJ
Mesa redonda
Paraná
MLR48
OPÇÕES TÉCNICAS NA ANÁLISE DE CRIANÇAS
COM DEFESAS AUTÍSTICAS
Ana Rita Nuti Pontes SBPRP coordenação
Alícia B. Dourado de Lisondo SBPSP
Teresa Rocha Leite Haudenschild SBPSP
Mesa redonda
Pernambuco
MLR52
COMPANHIA VIVA
Joice Calza Macedo GEPcamp coordenação
Heloisa de Souza Camargo Pieri GEPCamp
Helena Surreaux SBPdePA
Gleda Brandão Araújo SPMS
Mesa redonda
Ceará
MLR53
A SUBLIMAÇÃO, UM DESAFIO METAPSICOLÓGICO:
DESDOBRAMENTOS
Marguerite Labrunie SBPRJ coordenação
Raquel Moreno Garcia
Carmen Muratore SPPA
Alirio Torres Dantas Junior SPR
Mesa redonda
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
33
30 OUTUBRO
SEXTA 12:30–13:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
ASSEMBLEIA ABC
Miriam Altman SBPSP coordenação
Rio de Janeiro
PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO:
VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES
PSICANALÍTICOS
Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP
Curso
Minas Gerais
FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE
Leonardo Francischelli SBPdePA
Curso
Tapajós
SONHO/ATO. A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES
Leopold Nosek SBPSP
Curso
Mato Grosso
GT3
RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA
EM NOVOS SETTINGS
Bruno Salésio da Silva Francisco SPPEL
coordenação
Grupo de
discussão
Distrito Federal
GT4
A FUNÇÃO E O LUGAR DA IMAGINAÇÃO
NO TRABALHO ANALÍTICO
Renato Tranchtenberg SBPdePA
Arnaldo Chuster SPRJ
Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCamp
Grupo de
discussão
34
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Ceará
MESA DO GRUPO ARTICULAÇÃO
Ana Paula Terra Machado SBPdePA coordenação
Ana Maria Sigal Departamento de Psicanálise
do Instituto Sedes Sapientiae-SP
Maria Helena Salem Departamento de
Formação em Psicanálise do Instituto Sedes
Sapientiae-SP
Pernambuco
REUNIÃO
EDITORES DE REVISTAS DE PSICANÁLISE
Silvana Rea SBPSP coordenação
Paraná
REUNIÃO CIENTÍFICA FEPAL
Letícia Neves SBPRJ
LANÇAMENTOS DE LIVROS
QUADRO DE ATIVIDADES
35
30 OUTUBRO
SEXTA 14:30–15:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
VIOLÊNCIA E PAZ MUNDIAL
Renato Trachtenberg SBP de PA coordenação
Paulo Marchon GEPFor
Ney Marinho SBRJ
Reflexão
psicanalítica
Mato Grosso
REPRESENTAÇÃO PSÍQUICA E TRABALHO DE
FIGURABILIDADE
Claudia A. Meireles Reis SBPSP coordenação
Ana Maria Azevedo SBPSP
Reflexão
psicanalítica
Distrito Federal
NARRAR E CRIAR – A TEORIA COMO FICÇÃO
Leda Herrmann SBPSP coordenação
Celso Gutfreind SBPde PA
Reflexão
psicanalítica
Rio de Janeiro
BOM DIA PSICANÁLISE
Helena Surreaux SBPdePA coordenação
Admar Horn SBPRJ
Reflexão
psicanalítica
Minas Gerais
ENTREATOS- METAPSICOLOGIA E METATEORIA
Arnaldo Chuster SBPRJ coordenação
Ester H. Sandler
Paulo C. Sandler
Reflexão
psicanalítica
Tapajós
SUPEREGO CRUEL
Miguel Calmon Du Pin SBPRJ coordenação
Marion Minerbo SBPSP
Reflexão
psicanalítica
Ceará
PRESENÇA DA AMÉRICA LATINA NAS PUBLICAÇÕES – Raya Zonana Angel SBPSP coordenação
Luís Fernando Orduz FEPAL
CALIBAN E E-JORNAL
Leopold Nosek SBPSP
Pernambuco
TL12
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE GÊNERO
NA FORMAÇÃO PSIQUICA FEMININA
36
QUADRO DE ATIVIDADES
Marta Foster SBPSP coordenação
Cristina Aparecida Brolhanin
Reflexão
psicanalítica
Temas livres
SALATÍTULO
Paraná
TL22
VIDA OPERATÓRIA – UM ATAQUE PULSIONAL
À CAPACIDADE DE PENSAR MARA, UMA ESCRAVA
DA DOR
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Eliana Riberti Nazareth SBPSP coordenação
Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP
Temas livres
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOSSOMÁTICA PSICANALÍTICA Victoria Regina Bejar SBPSP
À PSICOPATOLOGIA CONTEMPORÂNEA
Santa Catarina
Rio Grande
Espírito Santo
TL39
EVITAR OS PRAZERES DA CARNE
Anielle Stipp Amador Travain SBPSP coordenação Temas livres
Luiz Moreno Guimarães
SONHO: RESISTÊNCIA À ALIENAÇÃO
Iliana Horta Warchavchik SBPSP
Dora Tognolli SBPSP
TL40
OS CONTOS DE FADAS E A CRIAÇÃO DE UM ESPAÇO
ONÍRICO
Thais Szterling Rosenthal SBPSP coordenação
Daniela Yglesias de Castro Pietro SBPsb
Marcio Nunes Carvalho
O CANTO DA SEREIA
Erika M. M. Reimann Franco
Tânia Mara Zalcberg SBPSP coordenação
TL41
PEDOFILIA, PSICANÁLISE E CULTURA: UMA RELAÇÃO David Levisky SBPSP
EM BUSCA DE OBJETOS
Maria de Lourdes Foster
UMA PROPOSIÇÃO DE AMPLIAÇÃO
DA CONCEPÇÃO (CONCEITO) DE METAPSICOLOGIA: Martha Chagas Ribeiro
ECONÔMICA-TOPOGRÁFICA-DINÂMICA-GEOGRÁFICA- Gustavo Soares Sppa
-EPISTEMOLÓGICA
Temas Livres
Temas Livres
QUADRO DE ATIVIDADES
37
30 OUTUBRO
SEXTA 15:30–17:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
METAPSICOLOGIA
REFLEXÃO: FONTE E DEPÓSITO DE TEORIA E
MODELOS DA VIDA PSÍQUICA,
DE SUA CONSTITUIÇÃO E CONSTRUÇÃO
Bernardo Tanis SBPSP coordenação
Jose Martins Canelas Neto SBPSP
Jeremias Ferraz Lima SBPRJ
Juarez Guedes Cruz SPPA
Maro Grosso
TL07
SUSTENTABILIDADE E PSICANÁLISE
Alessandra Riccaiardi Gordon SBPSP coordenação Temas Livres
Francisca Levy Sppa
Fábio Bisol Brum Sppa
Débora Schaf Sppa
Morgana Gottardo Bortolini Sppa
Cristina Gerhardt Soeiro de Sousa Sppa
DA PULSÃO À RELAÇÃO
Paulo André Machado Borges Spms
Plenária
Metapsicologia
Patrícia Vianna Getlinger SBPSP
REPETIÇÃO, ATUAÇÃO E ÉDIPO: MOVIMENTOS
PSÍQUICOS NA ANÁLISE DE UMA “MULHER-MENINA”
Distrito Federal
TL08
A CLÍNICA CONTEMPORÂNEA E A METAPSICOLOGIA:
A MÚSICA POSSÍVEL ENTRE SONHO E ATO
Raquel Szterling Nelken SBPSP coordenação
Cinthia Arcuri Jank SBPSP
SONHO E ATO: ASPECTOS INFANTIS DO NEURÓTICO
NA CLÍNICA ATUAL
Daniela Bormann Vieira SPrj
A ESCUTA ANALÍTICA E A TESSITURA DA
SINGULARIDADE. RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA
CLÍNICA COM UMA GÊMEA UNIVITELINA
Josefa Maria Dias da Silva Fernandes
Temas Livres
Rio de Janeiro
Alexandre Martins de Mello SBPRP coordenação Temas Livres
TL10
A ÉTICA EM CENA OU O CÔMICO A SERVIÇO DA ÉTICA Leonardo A. Francischelli SBPdePA
Lea Lubianca Thormann
POR UMA ÉTICA, UMA ESTÉTICA E UMA TÉCNICA
DA ESCUTA PSICANALÍTICA
Marinês Lana Borges dos Santos
A ANALISTA E A ESPIÃ: UM OLHAR SOBRE
AS VICISSITUDES E OS IMPASSES VIVIDOS
NA RELAÇÃO ANALÍTICA
Minas Gerais
MSA22
CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
DOS PROCESSOS SONHANTES ATRAVÉS
DA ESTÉTICA ELABORATIVA DAS SONORIDADES,
DO GRAFISMO E DO BRINQUEDO
38
QUADRO DE ATIVIDADES
Beatriz Troncon Busatto SBPRP coordenação
Ana Regina Caldeira SBPRP
Mércia Maranhão Fagundes sbpsp/sbprp
Maria Aparecida Sidericoudes Polacchini
SBPSP/SBPRP
Mesa redonda
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Paraná
MLR37
O CORPO NA PSICANÁLISE
Maria Tereza Labate Mantovanini SBPSP
coordenação
Maria Beatriz Rouco SBPSP
Cristina Cortezzi Reis SBPSP
Milton Della Nina SBPSP
Pernambuco
MSA16
O SONHO A DOIS. CONSIDERAÇÕES SOBRE
A OBRA DE THOMAS OGDEN ATRAVÉS
DE DOIS FRAGMENTOS CLÍNICOS
Edival Antonio Lessnau Perrini SBPSP/GPC
Mesa redonda
coordenação
Maria Cecília Andreucci Pereira Gomes SBPSP
Gina Khafif Levinzon SBPSP
Ceará
MSA19
TRABALHO DE VÍNCULO: ESPAÇO DE SONHO
E DE ATO
Rosa Aizemberg Avritchir SBPdePA, coordenação Mesa redonda
Núcleo de Vínculos da SBPdePA:
Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA
Angela Piva SBPdePA
Vera Maria H. Pereira de Mello SBPdePA
Tapajós
MLR34
DA ATUAÇÃO À PALAVRA SIMBÓLICA.
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO TÉRMINO
DA ANÁLISE DE UM PACIENTE PÚBERE
Elizabeth Gnatos Lombardi SBPSP coordenação Mesa redonda
Nilde Parada Franch SBPSP
Alicia Beatriz Dorado de Lisondo SBPSP/GEPCamp,
Vera Regina Fonseca SBPSP
Regina Elizabeth Lordello Coimbra SBPSP,
Marta Úrsula Lambrecht SBPSP
Marly Terra Verdi SBPSP
Espírito Santo
MLR40
REPRESENTAÇÃO, TURBULÊNCIA E EXPERIÊNCIA
EMOCIONAL
Edna Wallbach GPC coordenação
Cassia A.N.B. Bruno
Evelise de Souza Marra
Eunice Nishikawa SBPSP
Mesa redonda
Rio Grande
MLR42
CONSTRUÇÃO/ REPRESENTAÇÃO/IMAGINAÇÃO
NO ENCONTRO ANALÍTICO
Mirian Elizabeth Bender Ritter de Gregório
SPBsb coordenação
Cesar Antunes SBPdePA
Maria Helena R. Junqueira SBPRJ
Ronis Magdaleno Jr. SBPSP-GEPCamp
Mesa redonda
Santa Catarina
Mariângela Relvas Pinto SPRJ coordenação
MLR44
O MASCULINO NA CLÍNICA: VARIAÇÕES NO TERRENO Monica Sá SBPSP
Silvia Maia Bracco SBPSP
DAS REPRESENTAÇÕES
Hemerson Ari Mendes SPPel.
Mesa redonda
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
39
30 OUTUBRO
SEXTA 17:30–19:00
SALATÍTULO
São Paulo
Mato Grosso
Distrito Federal
PARTICIPANTES
Patrícia Vianna Getlinger coordenação
TL09
DO SONHO AO ATO: HOFMANNSTHAL E A PSICANÁLISE Alessandra Affortunati Martins Parente
ATIVIDADE
Temas Livres
VIRGÍNIA WOOLF E A ESTRUTURAÇÃO DO SUJEITO
MELANCÓLICO
Débora Zaffari Lora
FRIDA KAHLO: O SONHO E A DOR NO PROCESSO
CRIATIVO
Maria Noemia Buchhorn Brum SBPdepa
TL11
ATO FALHO, ACTING OUT E PASSAGEM AO ATO
Fernanda Mara Clucci Fonoff SBPSP coordenação Temas Livres
Antônia Gomes e Siva Leonardo
O USO DA REVERIE NO MANEJO DO ENACTMENT
Camila Junqueira
ENACTMENT PSICANALÍTICO: COMO PSICANALISTAS
ENTENDEM, IDENTIFICAM E ELABORAM-ESTUDO
DESCRITIVO QUALITATIVO
Charlie Trelles Severo
Cláudio Laks Eizirik Sppa
Maria Lucia Tiellet Nunes
TL27
ALGUMAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO;
EM PSICANÁLISE?
Maria Teresa Silva Lopes SBPrj coordenação
Deodato Curvo de Azambuja SBPSP
Temas Livres
A REPRESENTAÇÃO: SEUS LIMITES E POSSIBILIDADES Marta Regina de Moraes Foster
Rio de Janeiro
TECENDO AS MALHAS DA REPRESENTAÇÃO:
ENTRE SONHOS E ATOS
Sergio Lewkowicz Sppa
Ana Luiza Wolf Sppa
Laura Meyer da Silva Sppa
Elena Tomasel Sppa
Anna Paula Flores Sppa
Ligia Somenzi Sppa
Karem Cainelli Sppa
Betina Teruchkin Sppa
Adriana Pires Sppa
TL06
REFLEXÕES SOBRE SEMEAR A PSICANÁLISE
NA FORMAÇÃO DE JOVENS PROFISSIONAIS
Nora Helena Pastori Steffen coordenação
Letícia Costa Godinho Pergher
Daniel Nardini Queiroz Pergher
Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes
Isabel Ugarte Silveira SBPSP
SE SOMOS TANTAS… OU CONSIDERAÇÕES
Marielle Kellermann Barbosa SBPSP
A RESPEITO DA REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
POR MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES PSICANALÍTICAS
O TRABALHO CLÍNICO NA INSTITUIÇÃO,
A PSICOTERAPIA BREVE E A ESCUTA PSICANALÍTICA:
ALGUMAS REFLEXÕES
40
QUADRO DE ATIVIDADES
Silvia Helena Allane Franchetti
Temas Livres
SALATÍTULO
Minas Gerais
Tapajós
Ceará
Pernambuco
Paraná
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
TL14
UM CLICK: O CONTADOR DE SONHOS, O TRADUTOR,
O NARRADOR E UMA EXPERIÊNCIA ANALÍTICA
NARRATIVAS IMAGINATIVAS NA SALA DE ANÁLISE
BION, ANTONINO FERRO, THOMAS OGDEN
E MIA COUTO
FICÇÃO, REALIDADE PSÍQUICA E O USO
DE HISTÓRIAS NA CLÍNICA INFANTIL
Temas Livres
Alice Lewkowicz SPPA coordenação
Maria Aparecida Garcia Galiote BrossiPelissari
SBPrP
TL15
TRANSFORMANDO SENSORIALIDADE
EM REPRESENTAÇÕES PSÍQUICAS: EXPERIÊNCIAS
SONHANTES DE DIMENSIONALIDADE E CONVOCAÇÃO
EM RÔ NASCIMENTO E FLÁVIO PALMEIRA
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA À LUZ
DA PSICANÁLISE JOÃO, UM MENINO DOCE
A MENTE PRIMITIVA E IMPEDIMENTOS
DA CAPACIDADE PARA SONHAR
Maria Cristina Vasconcelos SPPA coordenação
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
TL16
SONHANDO A ALIANÇA TERAPÊUTICA: BREVES
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO PSICANALÍTICO
FORTES EMOÇÕES E PENSAMENTOS IMPERFEITOS
AS VICISSITUDES DA REPRESENTAÇÃO DO AFETO:
O SONHAR NA CLÍNICA
Magda Martins Costa SBPdepa coordenação
Rodrigo Vieira Marques gepg
TL17
A ASSOCIAÇÃO LIVRE É LIVRE?
ASSOCIAÇÃO LIVRE, INVEJA, REVERSÃO DA
PERSPECTIVA, TRAUMA ENTRE OUTROS CONCEITOS
PSICANALÍTICOS NAS RELAÇÕES COTIDIANAS
ESTADOS MENTAIS RELIGIOSOS QUE REVELAM
A EXISTÊNCIA DE UM DEUS QUE SE OPÕE
À INDIVIDUALIDADE, À CURIOSIDADE
E AO CRESCIMENTO
Emilio Salle SPPA coordenação
Elza Scazufka Marba Ribeiro SBPSP
Hemerson Ari Mendes Sppel
TL18
NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO:
UM OLHAR WINNICOTTIANO
VIOLÊNCIA SUTIL: SUA IMPORTÂNCIA NA
CONSTITUIÇÃO DO SELF E NO SETTING ANALÍTICO
SENDO NO ENCONTRO ANALÍTICO:
REVIRAVOLTA, SONHOS, VERDADES
Marilia Macedo Botinha SPMG coordenação
Heliana Luisa Guardiano Reis
Marina Ferreira da Rosa Ribeiro
Maria de Fátima Pessoa de Assis
Alexandre Ribeiro Aquino
Temas Livres
Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP
Célia R. Fix Korbivcher SBPSP
Temas Livres
Alessandra R. Gordon SBPSP
Maria Tereza Mantovanini SBPSP
Maria Cristina Labate Mantovanini SBPSP
Temas Livres
Cláudio Castelo Filho SBPSP
Renato Trachtenberg SBPdepa
Temas Livres
Anna Lucia Melgaço Leal Silva SBPrj
Giovanna Albuquerque Maranhão de Lima
SBPSP
QUADRO DE ATIVIDADES
41
SALATÍTULO
Santa Catarina
Rio Grande
Espírito Santo
TL19
SONHO/ATO: A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES
NA FORMAÇÃO PSICANALÍTICA
Cleusa G. Nery SBPSP coordenação
Julia Domingues Goi
Elena Tomasel SPPA
Iara Wiehe SPPA
Cristiane Damacarena Martins SPPA
A FORMAÇÃO PSICANALÍTICA NO DIVÃ:
CONSIDERAÇÕES PENSANTES E SONHANTES
Ambrozina Amalia Coragem Saad SPBsb/gepg
O ATO FALHO DO PSICANALISTA-PESQUISADOR
Cláudia Cristina Antonelli GEPCampinas
TL20
A PÓS MODERNIDADE E A CRISE PATRIARCAL –
FALÊNCIA DA INSCRIÇÃO SIMBÓLICA?
Cynthia Peiter SBPSP coordenação
Paula Regina Peron
FILICÍDIO: ESTRUTURA, ALIENAÇÃO E ATO
Ana Claudia Meira
Ignacio Alves Paim Filho Sbpdepa
Giovanna L. Borges
Ana Lúcia Pereira da Rosa
Carolina Nunes Salvador
Cintia Peres Paes
Juliana Vitória
Laura Jaskulski
Samanta Antoniazzi
INDIGNAÇÃO: ENTRE O FIM DA INGENUIDADE
E O PRENÚNCIO DA TRAGÉDIA
Ana Cristina Azambuja Tofani SPPA
Claudio Laks Eizirik SPPA
Adriana Rispoli SPPA
Lucia Chassot Rubin SPPA
Marta Helena Rubbo Pacheco SPPA
Regina Orgler Sordi SPPA
Alice P. B. Arruda SBPSP coordenação
TL21
Edna Mônica da Silva Wobeto
AMOR E DOR NAS PARCERIAS AMOROSAS
DEVASTADORAS: CONTRIBUIÇÕES NUMA PERSPECTIVA
PSICANALÍTICA
REPERCUSSÕES DE RUPTURAS VIVIDAS NA INFÂNCIA Tere Yadid Sztokbant
NA VIDA AMOROSA DE ADULTOS
UMA RESISTÊNCIA NADA FAMILIAR
42
PARTICIPANTES
QUADRO DE ATIVIDADES
Criselia Sanroman Barral Chaves SBPsb
ATIVIDADE
Temas Livres
Temas Livres
Temas Livres
31 OUTUBRO
SABADO 08:00–09:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Distrito Federal
TRANSGERACIONALIDADE. ENTRE O ATO E O SONHO Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPdePA
Rio de Janeiro
LACAN – SEMINÁRIO 11
Leonardo Francischelli SBPdePA
Curso
Minas Gerais
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO PSICANALÍTICA
DE SINAIS DE MUDANÇA EM AUTISMO (PRISMA):
EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA
GPPA
Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
Curso
Tapajós
O PSICANALISTA, O TEATRO DOS SONHOS
E A CLÍNICA DO ENACTMENT
Roosevelt Cassorla GEPCamp, SBPSP
Curso
Ceará
PERCURSO DE LACAN: O SINTHOMA
Laura Ward Rosa SBPdePA
Curso
Pernambuco
O CAMPO DA PSICANÁLISE VINCULAR-DIALÉTICA:
PROCESSO E MUDANÇA
Lia Rachel C. Cypel SBPSP
Curso
Paraná
DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA
ÀS PATOLOGIAS ATUAIS
Manola Vidal de Souza Costa SPRJ
Curso
Santa Catarina
FREUD REINVENTANDO FREUD: POR UMA
METAPSICOLOGIA DA PULSÃO DE MORTE
Ignácio Paim SBPPA
Curso
Rio Grande
O CORPO NA PSICANÁLISE HOJE
Adalberto A.Goulart SPR
Marcia Câmara SPRJ
Curso
Espírito Santo
RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA: MECANISMOS
E DINÂMICA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Josette Czerny SBPSP
Curso
São Paulo
GT1
RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA
EM NOVOS SETTINGS
Bruno Salésio da Silva Francisco SPPeL
coordenação
Grupo de
discussão
Mato Grosso
GT2
O MODELO PSICANALÍTICO EM BION:
O QUE CONHECEMOS/DESCONHECEMOS
Arnaldo Chuster SBPRJ
Evelise S. Marra SBPSP
Gustavo Soares SPPA coordenação
Grupo de
discussão
Curso
QUADRO DE ATIVIDADES
43
31 OUTUBRO
SABADO 09:00–10:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
CASO CLÍNICO
Gleda Brandão Araújo SPMS coordenação
Marilia Amaro da Silveira M. Santos SBPSP,
apresentadora
Luís Fernando Orduz FEPAL comentador
Virginia Ungar APdeBA comentadora
Caso clínico
Mato Grosso
EXERCÍCIO CLÍNICO VI
Leila Tannous Guimarães SPMS coordenação
Aloysio Augusto de Abreu SBPRJ
Anna Maria de Lemos Bittencourt SBPRJ
Josette Czerny SBPsP
Exercício
Clínico
Minas Gerais
EIXO DIDÁTICO
SEMINÁRIOS TEÓRICOS
Sandra Lorenzon Schaffa SBPSP coordenação
Berta Hoffmann Azevedo SBPSP coordenação
Leda Herrmann SBPSP
Carlos Fernando dos Santos Motta SBPRJ
Plenária
Rio de Janeiro
MSA8
FUNÇÕES SONHANTES DA MENTE DESENVOLVIDA
EM ANÁLISE
Tania Feital Figueiredo SPRJ coordenação
Raul Hartke SPPA
Gisele Brito SBPSP/GEPMG
Leda Beolchi Spessoto SBPSP
Mesa redonda
Santa Catarina
MSA15
ANALISTAS FORMATADOS NÃO PODEM SONHAR
Ceres Leonor Tavares SPPEL coordenação
Julio Hirschhorn Gheller SBPSP
Oswaldo Ferreira Leite Netto SBPSP
Rodrigo Lage Leite SBPSP
Mesa redonda
Tapajós
MSA17
O OLHAR DA PSICANÁLISE PARA A ADOLESCÊNCIA
VULNERÁVEL: É UM SONHO?
Maria Elizabeth Cimenti SPPA coordenação
Josênia H. Munhoz SPPA
Ana Patrícia Rosa Ribeiro SBPSP
Christine M. de Castro Vinhas SPPel
Mesa redonda
Ceará
MSA28
SONHO E ESTADO DE ESCRITA: UMA EXPERIÊNCIA
COLETIVA
Sandra M. Gonçalves SBPSP coordenação
Antonia Maria de Almeida Camargo SBPSP
Cassia Regina Gomes Fernandes
Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP,
Helena Masseo de Castro SBPSP
Lidia Maria Chacon de Freitas SBPSP
Maria do Carmo Groke SBPSP
Walter José Martins Migliorini SBPSP
Mesa redonda
44
QUADRO DE ATIVIDADES
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Distrito Federal
MLR3
OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO:
UM DEBATE A PARTIR DA CLÍNICA
Daniel Delouya SBPSP coordenação
Bernardo Tanis SBPSP
Roosevelt Cassorla SBPSP/CEPCamp
Viviane Mondrzak Grupo de Epistemologia da
SPPA
Pernambuco
MLR35
O FILHO NÃO REPRESENTADO – O LUGAR
DA CRIANÇA COM MANIFESTAÇÕES AUTÍSTICAS
NO IMAGINÁRIO DOS PAIS
Mesa redonda
Fátima Maria Vieira Batistelli SBPSP
coordenação
Alicia Beatriz Dorado Lisondo SBPSP/GEPCamp
Maria Cecilia Pereira da Silva SBPSP,
Maria Lucia Gomes de Amorim SBPSP/SBPRJ
Maria Thereza de Barros França SBPSP
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
Marisa Helena Leite Monteiro SPRJ
Regina Elisabeth Lordello Coimbra SBPSP
Rio Grande
MLR38
A VIVÊNCIA DA DOR EMOCIONAL NO CORPO
Alexandre Martins de Mello SBPRP coordenação Mesa redonda
Maria Auxiliadora Borges dos Santos SBPSP/
SBPRP
Marina Ramalho Miranda SBPSP
Denise Aizemberg Steinwurz SBPSP
Paraná
MLR43
A CLÍNICA PSICANALÍTICA COMO FATOR DE
CONVERGÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DE UMA JORNADA CONJUNTA
Solange Luiz Caldas dos Santos GPC
coordenação
Patrícia Nunes SBPSP
Thaís Rosenthal SBPSP
Ana Clara Duarte Gavião SBPSP
Mesa Redonda
Espírito Santo
MLR45
MODA, SUBJETIVIDADE E IDENTIDADE
Monica Mehler SBPSP coordenação
Jurenice Picado Alvares SBPSP
Miriam Sarué Tawil SBPSP
Ana Maria Rosa Rocca Rivarola SBPSP
Mesa redonda
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
45
31 OUTUBRO
SABADO 11:00–12:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
RESPONSABILIDADE SOCIAL
FÓRUM DE DEBATES DOS GRUPOS DE
“ENTRE A LIBERDADE E A VIOLÊNCIA,
A CRIAÇÃO DO SUJEITO”
Bruno Salesio da Silva Francisco SBPRJ/SPPel
coordenação
Paula Jancso Fabiani debatedor
Maria Teresa Lopes SBPRJ debatedor
Marcelo Pedra debatedor
Plenária
Mato Grosso
MLR55COWAP, MESA CLÍNICA.
Anna Lucia Melgaço leal Silva SBPRJ
coordenação
Cândida Holovko Sbpsp
Eliane De Andrade Spmg
Mesa redonda
Distrito Federal
TL23
A CENA PSICANALÍTICA: ENCONTRO E CRIAÇÃO
NO ESPAÇO POTENCIAL
Marlene Rozenberg SBPSP coordenação
Nyvia Sousa SPPA
Temas Livres
AXEL HONNETH E DONALD WINNICOTT: UMA
APROXIMAÇÃO POSSÍVEL
Carlos Marcirio Naumann Machado SPPA
Elizabeth Mazzeron Machado
TL24
OS SIGNIFICANTES FORMAIS E A REPRESENTAÇÃO
DO ESPAÇO PSÍQUICO
Claudia Aparecida Carneiro SPB coordenação
Beatriz C. Biasotto Mano
O SONHO, O ATO E O SIGNIFICANTE
Antonio Francisco Maineri Brum SBPdePA
Rio de Janeiro
Temas Livres
O “ATO” DE SONHAR COMO EXPRESSÃO DE DESEJOS Josenildo José da Silva
INCONSCIENTES: ESTUDO A PARTIR DA OBRA A
INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS DE SIGMUND FREUD
Minas Gerais
46
TL28
A NOVA LEI DA GUARDA COMPARTILHADA:
UMA VISÃO PSICANALÍTICA
Ednéia Albino N. Cerchiari SPMS coordenação
Telma Kutnikas Weiss SBPSP
AMOR SEM LIMITE: REPETIÇÃO NAS PARCERIAS
AMOROSAS VIOLENTAS, NUMA PERSPECTIVA
PSICANALÍTICA
Edna Mônica da Silva Wobeto
ATRAVÉS DE RENATA
Ivanosca Ines Martini SPPA
Edila Pizatto Salvagni
Carmen Lúcia Costa Silva
Mara Noemia Buchhorn Brum SBPdePA
QUADRO DE ATIVIDADES
Temas Livres
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Minas Gerais
MLR24
NOVOS RECURSOS TÉCNICOS NA CLÍNICA
COM CRIANÇAS
Mariângela Mendes de Almeida SBPSP
coordenação
Maria Cecília Pereira da Silva SBPSP
Virginia Ungar APdeBA
Vera Regina Fonseca SBPSP
Mesa redonda
Tapajós
MSA26
SONHO E REPRESENTAÇÃO, CINEMA, LITERATURA
E PSICANÁLISE
Wagner Francisco Vidille SBPSP coordenação
João Baptista Novaes Ferreira França
Cristina Maria Cortezzi Reis SBPSP
Carlos Almeida Vieira SPB
Mesa redonda
Ceará
MSA27
SONHOS: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES
Paulo André M. Borges SPMS coordenação
Eliane Cotrim Levcovitz SBPRJ
Paulo Duarte Guimarães Filho SBPSP
Osvaldo Marba Ribeiro SBPSP
Mesa redonda
Rio Grande
Ângela Lobo Solberger SPMS coordenação
MLR47
Maria Helena Junqueira SBPRJ
A CLÍNICA DE PSICANÁLISE DOS VÍNCULOS DE
FAMÍLIA E CASAL: A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES Lia Rachel C. Cypel SBPSP
Ana Rosa Chait Trachtenberg SBPde PA
Mesa redonda
Santa Catarina
MLR39
O FEMININO EM TEMPOS DE CÓLERA
Raquel Elisabeth Pires coordenação
Mesa redonda
Ana Rita Nuti Pontes SBPSP/SBPRP
Cassia Bruno SBPSP
Maria Cristina Pacheco Domingues Pinto SBPSP
Espírito Santo
MLR49
SEDUÇÃO, TRAUMA E REPRESENTAÇÃO
Beatriz Troncon Busatto SBPRP coordenação
Suad Haddad de Andrade
Suely F.S. Delboni
Liana Albernaz de M. Bastos SBPRJ
Paraná
MLR50
OS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO: NARCISISMO
E ESTADOS AUTÍSTICOS
Ana Velia Vélez de Sánchez Osella SPB
Mesa redonda
coordenação
Ruth Mattos Cerqueira Leite GEPCampinas
Maria da Graça Câmara Barone GEPCampinas
Adriana Regina F. Marciano SBPSP
Mesa redonda
QUADRO DE ATIVIDADES
47
31 OUTUBRO
SABADO 12:30–13:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Ceará
CONGRESSO DE PSICANÁLISE DE LÍNGUA
PORTUGUESA
Ney Marinho SBPRJ coordenação
Rio de Janeiro
PSICANÁLISE DO CASAL CONTEMPORÂNEO:
VINCULARIDADE, DIVERSIDADE E ENQUADRES
PSICANALÍTICOS
Maria Aparecida Quesado Nicoletti SBPSP
Curso
Minas Gerais
FREUD SONHOU O SONHO DA PSICANÁLISE
Leonardo Francischelli SBPdePA
Curso
Tapajós
SONHO/ATO. A REPRESENTAÇÃO E SEUS LIMITES
Leopold Nosek SBPSP
Curso
Mato Grosso
GT3
RESPONSABILIDADE SOCIAL: PSICANALISTA
EM NOVOS SETTINGS
Bruno Salésio da Silva Francisco SPPEL
coordenação
Stéfano Bolognini IPA
Luís Fernando Orduz FEPAL
Aloysio D’Abreu FEBRAPSI
Grupo de
discussão
Distrito Federal
GT4
A FUNÇÃO E O LUGAR DA IMAGINAÇÃO
NO TRABALHO ANALÍTICO
Renato Tranchtenberg SBPdePA
Arnaldo Chuster SPRJ
Roosevelt Cassorla SBPSP e GEPCamp
Grupo de
discussão
Pernambuco
REUNIÃO DA DIREÇÃO CULTURAL DA FEPAL
Magda Khouri coordenação
MINICURSO
TRADUÇÃO DE LIVROS PSICANALÍTICOS
Paulo Cesar Sandler
LANÇAMENTOS DE LIVROS
48
QUADRO DE ATIVIDADES
Minicurso
31 OUTUBRO
SABADO 14:30–15:30
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Dora Tognolli SBPSP coordenação
Luiz Meyer SBPSP
Roosevelt Cassorla GEPCamp
Reflexão
Psicanalítica
São Paulo
A ANÁLISE DIDÁTICA COMO ENACTMENT
INSTITUCIONAL
Mato Grosso
LACAN NA IPA A PARTIR DE UMA DISCUSSÃO CLÍNICA Sandra L. Schaffa SBPSP coordenação
Leonardo Francischelli SBPPA
Carlos Ernesto Barreto APdeBA
Reflexão
Psicanalítica
Distrito Federal
SONHOS E SIMBOLISMO: VISÃO ATUAL
Elias da Rocha Barros SBPSP
Viviane Mondrzak SPPA coordenação
Reflexão
Psicanalítica
Rio de Janeiro
O QUINTAL DE CADA UM
Carolina Cavalcanti Henriques SPR coordenação Reflexão
Psicanalítica
Miguel Calmon Du Pin e Almeida SBPRJ
Minas Gerais
PERSPECTIVAS DA PSICANÁLISE NO SÉCULO XXI
José Canelas SBPSP coordenação
Luiz Carlos Mabilde SPPA
Reflexão
Psicanalítica
Tapajós
ARRUMANDO OS LENÇÓIS
Vera Lucia de F. Benchimol SPRJ coordenação
Sheiva Campos Nunes Rocha Aperj, Rio 4
Reflexão
Psicanalítica
QUADRO DE ATIVIDADES
49
31 OUTUBRO
SABADO 15:30–17:00
SALATÍTULO
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
São Paulo
METAPSICOLOGIA
PALCO DE DIÁLOGO TEÓRICO ACERCA DA TÉCNICA,
CLÍNICA, VIDA PSÍQUICA E CULTURA
Nilde Parada Franch SBPSP coordenação
Leopold Nosek SBPSP
Celmy de A. Quelelli Corrêa SBPRJ
Claudio Laks Eizirik SPPA
Plenária
Metapsicologia
Mato Grosso
TL25
TRÊS SONHOS, UMA ANÁLISE
Magda Barbieri Walz SBP de PA coordenação
Cecilia Maria de Brito Orsini SBPSP
Temas Livres
LIMIAR: MORADA DO SONHO
Dora Tognolli SBPSP
SONHOS DE UM HOMEM SOLITÁRIO
Stetina Trani de Meneses Dacorso
TL26
SONHO, SEPARAÇÃO E LUTO
Suzana K. Kruchin SBPSP coordenação
Iracilda Gonzalez SBPSP
Distrito Federal
Temas Livres
PERDA, SEPARAÇÃO E LUTO: A PSICOTERAPIA BREVE Tânia Franzoni Ferreira da Silva
Carolina Balthazar
PSICANALÍTICA COMO CONTINENTE PARA
A ELABORAÇÃO DO CONFLITO DEPRESSIVO
Tapajós
Ceará
ANÁLISE PÓSTUMA DA TRANSFERÊNCIA
Djmena Coral Nakamura
TL29
CONVERSANDO COM SHAKESPEARE E FREUD :
AUTORIDADE E PODER
Mara Noemia Buchorn Brum SBPdePA
coordenação
Heloísa Helena Sitrângulo Ditolvo SBPSP
A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS SEGUNDO
DESCARTES
Ana Maria Rosa Rocca Rivarola SBPSP
Daniel Wisnivesky
A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO EM AFASIAS E SUAS
RESSONÂNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO APARELHO
PSÍQUICO FREUDIANO
Ana Maria Loffredo
TL30
O MUNDO INTERNO E A DINÂMICA DAS RELAÇÕES
OBJETAIS ENCENADOS PELOS PERSONAGENS
DO ROMANCE PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM DE
CLARICE LISPECTOR
Marli Bergel SPPA coordenação
Renata Marques Rêgo Miranda
O SONHO COMO DESVELAMENTO DO MUNDO
INTERNO
Vanda Maria de Carvalho Pimenta SPR
UM MOVIMENTO INTERSUBJETIVO NA ELABORAÇÃO Márcio Leitão Bandeira
Nelson Ernesto Coelho Junior
DA EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA
50
QUADRO DE ATIVIDADES
Temas Livres
Temas Livres
SALATÍTULO
Pernambuco
TL31
GIOVANNI SEGANTINI POR KARL ABRAHAM:
O COMPLEXO MATERNO NA ETIOLOGIA DAS
MUDANÇAS DE HUMOR
PARTICIPANTES
ATIVIDADE
Fabricio Santos Neves SBPSP coordenação
Manola Vidal SBPRJ
Temas Livres
Leonardo Siqueira Araújo SBPMG
UMA LEITURA DO CONTO THE MINORITY REPORT
À LUZ DO ARTIGO DE FREUD “REPRESSÃO”, DE 1915
Paraná
Santa Catarina
O TEMPO NO ESPAÇO MÍTICO DA CRIAÇÃO:
A POÉTICA DO GÊNESIS
Selma Terezinha Oliveira Fernandes Jorge
SBPSP
TL32
PSICANÁLISE E PSIQUIATRIA
Gustavo Gil Alarcão coordenação
Fauzi Palis Junior SBPSP
PSICANÁLISE E TRABALHO: UMA ESCUTA POSSÍVEL
DO SOFRIMENTO PSÍQUICO NO CONTEMPORÂNEO
Marina Petrilli Segnini dos Santos
DISCURSOS NECESSÁRIOS EM LUGARES
IMPROVÁVEIS: QUANDO A PSICANÁLISE OCUPA
O DEBATE COM A PSIQUIATRIA CONTEMPORÂNEA
Renata Zambonelli Nogueira
Gustavo Gil Alarcão SBPSP
TL33
REALIZAÇÃO DE DESEJO E SONHOS DE REPETIÇÃO:
POSSÍVEIS APROXIMAÇÕES
Marina Kon Bilenky SBPSP coordenação
Nayara Caroline Milharesi
PEQUENO HANS, SONHO QUE SE INSINUA
NA ATUALIDADE DO ATO ANALÍTICO
Celso Gutfreind SBPdePA
Magda Beatriz Martins Costa SBPdePA
Fernanda de Azevedo Bortoli Felippe SBPdePA
Iran Coelho Garayp SBPdePA
Magda Regina Barbieri Walz SBPdePA
Peter G. Martins de Martins SBPdePA
Renata Bulcão Manica
Renata Bulhões de Carvalho Britto
Tamara Barcellos Jansen Ferreira SBPdePA
Simone Skolaude Donicht SBPdePA
Temas Livres
Temas Livres
Josenildo José da Silva
RE-DESCOBRINDO O CONCEITO PSICANALÍTICO
DE SUBLIMAÇÃO NA OBRA DE FREUD: TENTATIVA DE
SISTEMATIZAÇÃO
QUADRO DE ATIVIDADES
51
SALATÍTULO
Espírito Santo
Rio Grande
PARTICIPANTES
TL35
NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO À OBRA
DE BELÀ GRUNBERGER
Sylvia T. Pupo Netto SBPSP coordenação
Carlos Marcírio Naumann Machado
FERENCZI: DA PLENITUDE OCEÂNICA À ARIDEZ
EXTRA-UTERINA
Nyvia Sousa SPPA
Betina Teruchkin SPPA
Elena Tomasel SPPA
Ingeborg Bornholdt SPPA
Adriana Pires SPPA
Ana Luiza Wolf SPPA
TL42
QUESTÕES DE GÊNERO DENTRO DA FORMAÇÃO
DO CASAL E NA CONSTITUIÇÃO DA VIDA FAMILIAR
Antonio Francisco Maineri Brum SBPdePA
coordenação
Susana Muzkat SBPSP
Regina Rhami SBPSP
Ana Balkanyi Hoffman SBPSP
SÁBADO 31 OUTUBRO
ENCERRAMENTO 17:00
SALA SÃO PAULO
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
52
QUADRO DE ATIVIDADES
ATIVIDADE
Temas Livres
Temas Livres
CURSOS
TRANSGERACIONALIDADE.
ENTRE O ATO E O SONHO
DISTRITO FEDERAL
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Ana Rosa Chait Trachtenberg
SBPdePA
O mesmo se dedicará ao
desenvolvimento das ideias principais
da Transmissão Psíquica entre
Gerações, bem como das possibilidades
transformativas das transmissões
patológicas (do ato ao sonho ).
Temas como identificação alienante,
telescopagem de gerações, cripta ,
fantasma , resiliência, entre outros serão
abordados no decorrer do curso.
O PSICANALISTA, O TEATRO DOS
SONHOS E A CLÍNICA DO ENACTMENT
TAPAJÓS
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Roosevelt Cassorla GEPCampinas/
SBPSP
Através de exemplos clínicos serão
discutidas formas de manifestação dos
sonhos no teatro analítico, tomado
como metáfora de campo analítico.
Comparando-se os modelos do cinema
e do teatro será introduzida a questão
do não sonhado, do não pensado,
do não simbolizado, e suas formas
de manifestação intersubjetiva. Em
particular será estudada a clínica do
enactment e suas conexões com a
técnica psicanalítica como vem sendo
abordada nos tempos atuais.
54
CURSOS
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO
PSICANALÍTICA DE SINAIS DE
MUDANÇA EM AUTISMO (PRISMA):
EXERCÍCIO CLÍNICO EM PESQUISA
MINAS GERAIS
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Proponentes GPPA – Grupo de
pesquisa Psicanalítica em Autismo
Alicia Beatriz Dorado Lisondo
Fátima Maria Vieira Batistelli
Maria Cecilia Pereira da Silva
Maria Lucia Gomes de Amorim
Maria Thereza de Barros França
Mariângela Mendes de Almeida
Marisa Helena Leite Monteiro
Regina Elisabeth Lordello Coimbra
SBPSP e SPRJ
Desde 2006, em grupos de trabalho
e investigação, temos nos dedicado
à discussão detalhada da prática
clínica com crianças com transtornos
autísticos, buscando definir critérios de
avaliação acerca do desenvolvimento
emocional promovido pelo tratamento
psicanalítico. Tal propósito tem se mostrado oportuno frente à presente
necessidade de esclarecimento
comunitário e científico quanto aos
recursos psicanalíticos, junto a crianças
e pais em sofrimento psíquico, que
recorrem a atendimentos, em âmbito
público ou privado, cada vez mais
cedo e em número cada vez mais
preocupante. Em Estudo Retrospectivo,
atualmente subsidiado pela I.P.A.,
estamos elaborando o Protocolo de
Investigação Psicanalítica de Sinais de
Mudança em Autismo (PRISMA), que
pretende contemplar a avaliação de
nuances em sequência de sessões de
atendimento, demonstrando evoluções
desde movimentos rudimentares à
possibilidades de maior integração e
expressão de singularidade. O PRISMA
busca mapear aspectos relevantes,
visando demonstrar o desenvolvimento
psiquico a partir das seguintes
categorias: Integração Sensorial,
Senso de Interesse por Pessoas e
Objetos, Interação Compartilhada,
Constituição do Espaço Interno,
Capacidade Simbólica, Movimentos
Transferenciais e Contratransferenciais.
O Curso aqui proposto, estruturado
como exercício clínico estendido,
será uma oportunidade para treinar
analistas na utilização do Protocolo,
como preparação para importante
etapa metodológica de pontuação
por avaliadores independentes e
possibilidade de ampliar a discussão
acerca da utilização deste instrumento.
Para transmissão da metodologia
de utilização do Protocolo serão
apresentadas, discutidas e pontuadas
3 sessões de um paciente com
transtornos autísticos no início, após
12 e após 18 meses de tratamento. Tal
atividade faz parte da possibilidade
de continuar transformando em ato
contemporâneo o sonho recorrente
presente na tradição de muitos analistas
de crianças com autismo, de significar
e ampliar vivências primitivas a partir
do necessário compartilhar entre pares
a experiência interna e interpessoal
direta com nossos pacientes no contato
analítico.
LACAN –
SOBRE O SEMINÁRIO 11
RIO DE JANEIRO
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Leonardo Francischelli SBPdePA
O seminário 11 seria a importância
dos quatro conceitos e também onde
aparece com claridade onde Lacan
começa a diferenciar-se de Freud,
particularmente quando Lacan fala do
nosso inconsciente e o inconsciente
de Freud. O seminário 11 apresenta
também uma importância histórica por
ser o primeiro a circular pela América.
Assim, esse seminário ocupa um
lugar especial dentro dos seminários
lacanianos.
PERCURSO DE LACAN,
O SINTHOMA
CEARÁ
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Laura Ward da Rosa SBPdePA
O curso abordará o estudo de Lacan
a partir da primeira clínica, das
manifestações do inconsciente e da
busca do sentido, do sintoma em Freud
como um conflito reprimido de ordem
edípica, até a descrição lacaniana de
outro tipo de sintoma, descrito a partir
de uma abordagem topológica de
manifestações do real, do sem sentido,
do não representado, do inacessível
à linguagem e à interpretação, que
Lacan vai chamar sinthoma, inspirado
na escrita de James Joyce. Nestas
manifestações, próximas ao que Freud
chamara neuroses atuais, encontramos
expressões clínicas dos excessos e
das apresentações no corpo, nas
drogadições, tanatofilias, fenômeno
psicossomático, distúrbios do caráter,
que demonstram o excesso de algo não
simbolizado que se exterioriza em atos
e passagens ao ato. Neste momento
do percurso de Lacan, chamado
segunda clínica, a psicanálise amplia
sua abrangência, mudando o tipo de
dispositivo ou de setting, assim como o
conceito de cura que passa a englobar o
incurável, o que sempre restará após a
análise por ser da ordem do real, do que
não cessa de não se inscrever, por isso
do irrepresentável.
SUMÁRIO DOS CONTEÚDOS
1. Lacan: do espelho ao sinthoma.
2.O sentido e o fora de sentido: entre o
desejo e o gozo.
3.Elementos de topologia e o nó como
suporte do sujeito.
4.O simbólico, o imaginário e o real
(SIR)-1953.
5. James Joyce – O sinthoma (RSI)-197576.
6.Finnegans Wake – o sonho que é um
pesadelo.
7.A suplência – o quarto nó que evita o
colapso.
8.A clínica estrutural e a clínica
borromeana.
9.No lugar do Outro, o corpo –
a destituição do sujeito do
significante e o amor próprio.
10.A nova ética da psicanálise: saber
fazer com o sinthoma.
FREUD REINVENTANDO FREUD: POR
UMA METAPISICOLOGIA DA PULSÃO
DE MORTE
SANTA CATARINA
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Ignácio Paim SBPdePA
O objetivo será fazer um percorrido
pelo pensamento freudiano no
período de 1919/1920 a 1930, tendo por
compreensão que nesse interstício de
tempo vão se dar as bases para uma
possível metapsicologia da pulsão de
morte, em seus aspectos estruturantes
e tanáticos. Com a meta de especular,
sobre essa preposição, buscaremos
caracterizar uma concepção:
topográfica, dinâmica e econômica para
as vicissitudes dessa pulsão do mais
além do principio do prazer, utilizando
como ponto de referência o enigmático
masoquismo primário e erógeno.
O CAMPO DA PSICANÁLISE
VINCULAR-DIALÉTICA: PROCESSO E
MUDANÇA
PERNAMBUCO
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Lia Rachel C. Cypel SBPSP
Serão abordados os principais aspectos
que compõem a psicodinâmica vincular
de alternância entre o intrasubjetivo
e o intersubjetivo, e as resultantes do
processo de transformação decorrente,
no atendimento de Família e Casal.
Aspectos teóricos/clínicos irão sustentar
as reflexões a respeito do tema.
CURSOS
55
DO PAR DEPRESSÃO-MELANCOLIA ÀS
PATOLOGIAS ATUAIS
PARANÁ
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Manola Vidal de Souza Costa SPRJ
1.EMENTA: A partir da abordagem
freudiana sobre o tema da depressão
e da melancolia utilizar da teoria
construída por André Green seus
trabalhos sobre o complexo da
mãe morta e a função do negativo
para, a partir daí, se aproximar da
denominação de patologias atuais
através da clínica do vazio.
2.OBJETIVO GERAL: Instrumentalizar
a partir de pressupostos, conceitos,
noções e hipóteses o desenvolvimento
sobre o tema da depressão e da
melancolia em sua relação com o
trabalho do negativo e o complexo da
mãe morta em André Green.
3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Distinguir o tratamento teórico sobre
o tema da depressão e da melancolia
em Freud e André Green através de
suas aproximações e distanciamentos;
Conhecimento de conceitos
relativos aos mecanismos psíquicos
característicos de tais estados em
ambos os autores;
Diferenciação teórica dos estados de
luto, da impossibilidade do luto, do
esvaziamento e da desobjetalização.
4. METODOLOGIA:
Através de um trabalho de revisão
bibliográfica utilizará como categoria
analítica a relação entre os temas da
depressão e melancolia com o das
patologias atuais. Em sua compreensão
percorrerá as obras de Freud e André
Green realizando também leituras
de segunda ordem em autores que
comentam o trabalho de ambos.
56
CURSOS
5.UNIDADES TEMÁTICAS:
Aula 1: Apresentação dos objetivos
do curso. A abordagem dos temas
depressão e melancolia em Freud e o
narcisismo moral em André Green.
Aula 2: O complexo da mãe morta e a
melancolia em Freud.
Aula 3: A patologia do espaço
transicional a partir da falha no
trabalho do negativo. As patologias
atuais e a clínica do vazio. Sobre a
depressão sem tristeza.
O CORPO
NA PSICANÁLISE HOJE
RIO GRANDE
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Adalberto Goulart SPR
Márcia Câmara SPRJ
Partindo do conhecimento trazido
por Freud e do desenvolvimento dado
por Bion e Winnicott, amparado pelos
seus estudos antropológicos, pelo
desenvolvimento da neurociência
e particularmente pela sua ampla
experiência clínica, Armando Bianco
Ferrari desenvolve uma nova hipótese e
a partir dela estrutura novos conceitos
teóricos e reformulações na técnica
psicanalítica que lançam uma vigorosa
luz para a compreensão de graves
transtornos psíquicos e estados de
desarmonia no sistema. É necessário
que o corpo esteja onde a mente está,
nos diz Ferrari (1996). O homem, por
vezes, se esquecem de que possuem
um corpo e isto se explica, no mundo
ocidental, pelo fato do corpo impor um
limite que desafia a onipotência: o corpo
morre. Para Ferrari, o primeiro objeto
a se apresentar ao bebê não é a mãe, ou
o seio da mãe, como sugere Klein. Para
ele devemos pensar a criança como
um “ente que se percebe em termos
de corporeidade e, ao mesmo tempo,
como simbolicidade”.“Portanto não é
mais o seio que se oferece à boca da
criança, mas, ao inverso, a condição é
radicalmente diferente: é a criança que
se oferece, através de sua fisicidade, a si
mesma” (Ferrari, 1995). Este é seu único
objeto, original, originário e concreto.
Depois virá a mãe, ou o seio da mãe.
Diz Ferrari: “Sob o brotar das
percepções sensoriais marasmáticas
e violentas, perigosas para um
funcionamento físico harmonioso (p.
ex., a coordenação entre o sistema
nervoso-endócrino vascular) e na
presença da mente materna na sua
importantíssima função de rêverie,
o aparato mental inicia a sua função
que é, ao mesmo tempo, de registro
e contenção”. A partir de então e com
o desenvolvimento, “a sombra do
mental começa a projetar-se sobre o
corpo (Objeto Originário Concreto)”.
Inicia-se, não o desaparecimento, mas
o eclipse do corpo. Eclipse, porque
poderá ressurgir a qualquer momento,
exigindo que a mente se ocupe dele
prioritariamente, como nas dores, nos
desconfortos, nas doenças somáticas,
nos estados de luto e melancolia, na
adolescência, na gestação, na velhice. É
deste objeto que nasceriam as primeiras
representações, um aparelho mental
que percebe e anota as sensações
provenientes de um corpo físico
próprio, independente de qualquer
introjeção.
O ser humano passa a ser visto como
um sistema integrado e complexo – o
sistema homem – onde a sintomatologia
física, a disposição afetiva, o modo
de sentir e tratar o próprio corpo e
o pensamento estão vinculados de
maneira particular para cada indivíduo,
uma vez que cada corpo específico
produz uma mente específica”.
RESILIÊNCIA VERSUS RESISTÊNCIA –
MECANISMOS E DINÂMICA NA
CLÍNICA PSICANALÍTICA
ESPÍRITO SANTO
QUI-SEX-SAB 8:00–9:00
Josette Czerny SBPSP
Enquanto a resiliência é um processo
dinâmico e evolutivo, a resistência é
uma força que se opõe à outra força,
estabelecendo-se como um obstáculo,
impedindo mudança. A partir das
observações mais recentes sobre o
Trauma sofrido por crianças e adultos
na segunda guerra mundial, e as reações
diferentes dessas pessoas traumatizadas,
vários estudos com um novo enfoque
sobre a resiliência foram divulgados por
autores conhecidos: Bruno Betelheim,
Primo Levi, etc. E principalmente
Boris Cyrulnik. Iremos definir o
conceito, os mecanismos presentes no
funcionamento psíquico e mental e da
importância desse reconhecimento na
função do psicanalista. Ilustração com
discussão de casos clínicos.
PSICANÁLISE DO CASAL
CONTEMPORÂNEO: VINCULARIDADE,
DIVERSIDADE E ENQUADRES
PSICANALÍTICOS
RIO DE JANEIRO
QUI-SEX-SAB 12:30–13:30
Maria Aparecida Quesado Nicoletti
SBPSP
As mudanças sociais que ocorreram ao
longo das últimas décadas alteraram
significativamente os processos de
formação, as configurações e as
muitas variações da vincularidade
dos casais conjugais. A presença do
casal homoafetivo e o apagamento
da divisão clássica de funções
(masculino=provedor de recursos
materiais; feminino=provedor de
afeto), dentre outros fenômenos da
contemporaneidade, modificaram
de forma significativa as dinâmicas
interpsíquicas que constituem a
vincularidade do casal e da família.
Durante o curso serão examinados
aspectos da prática psicanalítica com
casais contemporâneos, enfatizandose a questão da diversidade de
configurações de casal e as escolhas
técnicas de abordagem”.
Duração do Curso: três aulas de 60
minutos cada
FREUD SONHOU O SONHO DA
PSICANÁLISE
MINAS GERAIS
QUI-SEX-SAB 12:30–13:30
Leonardo Francischelli SBPdePA
Freud sonhou o sonho da psicanálise
representa abordar seu magnífico
trabalho a Interpretação dos Sonhos
como fundante da psicanálise, porque
ali aparece a primeira tópica depois
do Projeto e da carta 52. Vamos
trabalhar dos sonhos; o clássico da
Injeção de Irma e o da bela açougueira,
também conhecido como o do Salmão
defumado. Comparamos com sonhos
de hoje, três em particular, do mesmo
analisante, onde observaremos uma
importante evolução e como Lacan
interpreta o sonho de Irma.
SONHO/ATO: A REPRESENTAÇÃO E
SEUS LIMITES
TAPAJÓS
QUI-SEX-SAB 12:30–13:30
Leopold Nosek SBPSP
(resumo não disponível)
CURSOS
57
TEMAS LIVRES
TL01
O RESSOAR DE UM SONHO
Marilia Amaro da Silveira Modesto
Santos SBPSP
Este trabalho é um ensaio sobre o
ressoar dos sonhos dos pacientes nos
analistas, quando, por exemplo, um
sonho até então calado no paciente,
pode, como em uma associação livre,
surgir em um sonho noturno no sono
do analista.
Parte do pressuposto que o sonho,
além de ser a realização de desejo e
o guardião do sono (Freud 2014), é
também a expressão de um espaço
intersubjetivo (Käes, 2004), um
espaço de intersecção, fora da psique
individual, onde se pode escutar a
dor e o grito silenciado do outro e
transformá-los em sonho, sonhado e
compreendido.
Baseia-se na análise de Jonas da qual
os cinco primeiros anos foram vividos
por mim como um eterno e extenuante
presente, como se vivêssemos antes do
advento do tempo cronológico, em um
não tempo, como se na passagem do
tempo não houvesse o tempo do desejo,
da pulsão; da vida (Menezes, 1996).
No momento em que as dores e o
pranto calados em Jonas ecoaram como
sonho, no meu sono, ocorreu uma
transformação nos nossos encontros:
fomos entrando em um tempo que
se move… Em que a vida é… A vida
que ainda vai ser… Que está por ser…
(Heidegger, 1995).
60
CURSOS
TL01
O RAMALHETE DE FLORES: UM
SONHO DA ANALISTA??
TL01
A DANÇA DE VIDA
E DE MORTE DE NINA
Ana Maria Stucchi Vannucchi SBPSP
Marcia Vasconcelos
A autora investiga neste trabalho,
os limites entre sonho e atuação
no trabalho do analista em sessão.
Utiliza-se de vários autores como
Green, Bion, Mello Franco, Cassorla,
Brasiliano,Ferro, com o objetivo de
iluminar o funcionamento mental do
analista e a imperiosa necessidade
de análise pessoal, com a finalidade
de discriminar “sonho a dois” de
algo que poderia se aproximar de
uma atuação do analista.Para isto
mergulha num caso clínico, onde essas
nuances podem ser examinadas em
profundidade.
Neste trabalho, pretendo apresentar
minha experiência num atendimento
a uma paciente com importante
dificuldade representacional, e
movimentos transferenciais muito
peculiares e paradoxais. Em nosso
contato (e não conato), acompanhado
de grande turbulência emocional,
sou levada a partilhar com ela alguns
de meus devaneios durante a sessão
de análise, não somente como forma
de transpor meu próprio isolamento,
mas também como alternativa para
oferecer-lhe matéria-prima para
possíveis experiências emocionais e
tentar construir uma comunicação
viva entre nós. Neste percurso, busco
diálogo com vários autores, desde os
pioneiros da psicanálise até nossos
contemporâneos.
TL02
ELA: HISTÓRIA DE UMA TRAVESSIA
Ignacio Alves Paim Filho SBPdepa
Bruna Ferreira Fernandes
Juliana Ledur Stucky
Mariana Pereira Costa
Este trabalho tem por objetivo analisar
a história do personagem Theodore,
na produção cinematográfica ELA,
trabalhando os conceitos de narcisismo,
luto, paixão e virtualidade. Através
desta análise, propomo-nos a discutir
a respeito da virtualidade no mundo
real e o quanto de virtual existe em todo
amor dito real.
TL02
REPRESENTAÇÃO E A PSICANÁLISE
NO CINEMA. DIVERTIDA MENTE, O FILME
Marucia Lunageri Benevides GepFor
Bárbara Facó Barreto Regadas gepfor
Karina Rodrigues Bernardes gepfor
As autoras, ao assistirem ao filme
Divertida Mente da Pixar – Disney
Word, pensaram em como o
filme retratou de forma lúdica, criativa
e divertida as emoções. O filme traz
uma peculiaridade interessante:
fala de emoções e ocorre dentro
da mente de Riley, uma menina
de 11 anos! Além de mobilizar
aspectos emocionais, representando
sentimentos em personagens e imagens,
destacou-se por conseguir construir
a representação de uma “mente”
dinâmica e criativa. Apresentou
também o inconsciente, o que chamou
a atenção das autoras. O trabalho se
propõe a falar da teoria psicanalítica,
destacando, sobretudo Melanie Klein
e W. R.Bion, chamando atenção
para a tolerância à frustração e
a ambivalência dos sentimentos. Isso
porque a mensagem do filme, para as
autoras, é a de que alegria e tristeza
caminham juntas, sem sucumbir:
alegria sem tristeza vira mania, e
tristeza sem alegria, depressão. O
objetivo deste artigo, então, é trazer
conjecturas psicanalíticas, fazendo
uma leitura da relação existente
entre a representação de um filme,
a mente e a psicanálise. Por fim,
utilizam-se da ideia do poeta Vinicius
de Morais… “mas para fazer um
samba (vida) com beleza, é preciso um
bocado de tristeza”…
TL03
DOR PSÍQUICA E SONHO
Petruska Passos Menezes
A dor é algo próprio do ser humano. O
trabalho procura especular sobre a dor
como um recurso à vida partindo de um
olhar psicanalítico e também abordando
o pensamento contemporâneo de
Armando Ferrari. A proposta também é
compreender a dor como algo único não
dissociando dor mental e dor física e
pensar o sonho, tendo como referencial
as ideias de Klein, como recurso
psíquico facilitador da adaptabilidade
humana e qualidade de vida. Termina
com um breve relato de caso.
TL03
ENTRE O SONHO E A DOR
TORNANDO-SE HUMANO
Maria Stela Menezes Santana SBr
O artigo tece considerações sobre
o grande desafio enfrentado na
clínica contemporânea: a tarefa do
par analítico de ajudar o analisando
a se tornar humano. As diversas
formas de psicopatologias atuais são
pensadas como representação de
uma limitação da capacidade de estar
vivo que se manifesta na constrição
dos sentimentos, restrição da vida
onírica ou com o comprometimento
da capacidade de brincar, de criar
símbolos de pensar. A autora traz as
concepções de Bion, Ogden, Ferro e
Grotstein, sobre o sonhar, pensamento
onírico, reverie, como fundamentais na
tarefa de restauração ou construção da
potencialidade criativa e vitalidade do
paciente, contando com o suporte do
sonhar do próprio analista. “O momento
produtivo entre sonho e reverie, entre
reverie e interpretação estão no cerne
do sentimento de vitalidade de uma
experiência analítica”.
TEMAS LIVRES
61
TL03
FANTASIAR… ATUAR… A ATUAÇÃO
COMO ÚNICA TENTATIVA DE UM VIR
A SER
Esther Abramo G. Eidelchtein SBPSP
Este trabalho baseia-se na história de
um menino que não podia sonhar.
Eduardo era um menino de
treze anos que sofria de bulimia e
automutilação.
Ao iniciar este artigo fui à busca dos
sonhos de Eduardo e me deparei com a
pergunta se eles existiam, onde estavam
e em qual espaço se circunscreviam.
Refletindo sobre esta pergunta
encontrei sonhos que não eram sonhos
sonhados, elaborados; eram sonhos
atos ou fantasias que o tiravam da
realidade (Winnicott, 1975) que surgiam
por uma ânsia de ser, de se constituir,
como a única forma possível de buscar
autonomia, de vir a ser.
Tratava-se de atuações que
retratavam a expressão frenética de
desejos urgentes fora de lugar advindas
de uma grande impulsividade e de
incapacidade de representação. Devido a uma intensa negação
da sua vida emocional o contato com
suas dores psíquicas era escasso. Ao
mesmo tempo, fazia muito bem uso de
sua capacidade intelectual e racional
como forma de defesa e proteção a
sofrimentos.
Durante o trabalho as projeções
na análise eram maciças. Muitas vezes
me vi saindo do meu lugar como uma
reação de contra identificação projetiva
a essas projeções (Leon Grinberg, 1995),
mas era a única maneira de acha-lo.
62
TEMAS LIVRES
TL04
A PAIXÃO E OS IDEAIS
Edilene Freire Queiroz
Ana Claudia Zuanella SBR
A autora aborda o tema da paixão sob
a ótica das instâncias ideais, através
da distinção entre o Ego Ideal e o Ideal
do Ego. Nessa perspectiva pretende
diferenciar a paixão do amor e discutir
porque a paixão tem um aspecto
páthico, em seu sentido de sofrimento,
passividade e desmedida. Utilizandose de fragmentos de poemas e ensaios
literários são ilustradas as características
da paixão atreladas ao pathos.
TL04
O ROMANCE FAMILIAR NARCÍSICO
NAS ESTRUTURAS CLÍNICAS
Marina Pinto de Camargo
Ignácio Alves Paim Filho SBPdePA
Josemara Carvalho de Oliveira
Ana Elisabeth Mautone Gomes
Simone Pellin de Nardi
Daniela Lobato de Almeida
Gabriela Seben
Clarissa Salle de Carvalho
No presente artigo os autores abordam a
temática do narcisismo, tendo por objetivo
estabelecer um diálogo com a patologia
do narcisismo nas diferentes estruturas
clínicas propostas por Freud. Para realizar
tal meta, foi tomada por paradigma a
proposição do romance familiar em
suas diferentes versões: heterogênea,
homogênea e híbrida. Decorrente de
nossas especulações metapsicológicas,
referendamos a ideia de que se trata
da patologia do narcisismo, e não de
patologias narcísicas.
TL04
ESTUDO CLÍNICO-ETIMOLÓGICO DO
NARCISISMO
Luiz Moreno Guimarães
Pretende-se examinar a origem de uma
palavra – narcisismo – levando em
consideração as primeiras descrições
clínicas e teorias associadas a ela. Tratase, por meio de uma visão diacrônica,
de acompanhar – e de interpretar – a
montagem de um quadro clínico
psiquiátrico do final do século XIX que
se edificou ao redor dessa palavra. Para
isso, o pesquisador opera um retorno
aos textos dos primeiros teóricos do
narcisismo – Alfred Binet e Havelock
Ellis –, evidenciando como cada um
concebeu essa noção. Isso permite
uma revisão do que consta no verbete
narcisismo, encontrado principalmente
nos dicionários de psicanálise, sobre
a origem desse conceito. Bem como
uma redefinição desse conceito – o
narcisismo está onde se retira da
alteridade a sua capacidade de alterar –
que será trabalhada ao longo da
apresentação.
(Esta apresentação é baseada no
artigo “A origem da palavra narcisismo”
publicado pelo pesquisador na Revista
Latinoamericana de Psicopatologia
Fundamental. Pesquisa financiada pelo
CNPq.)
TL05
RUPTURA E CONTINUIDADE:
A TEORIA DAS TRANSFORMAÇÕES DE
BION PROPORCIONANDO PENSAR
NO PAR CONHECER – SER
Sandra Bulhões Cecílio GEPMG
Este trabalho busca dar continuidade,
reconhecendo o valor das rupturas, aos
ecos deixados na prática psicanalítica,
pelas reflexões e conceituações
referentes à Teoria das Transformações
apresentadas na VIII Jornada de Bion
(SBPSP, 2015). Neste caminho passase pela distinção entre os conceitos
de Transferência, Transformação e
Encontro Estético, pensando os recursos
disponíveis ao analista para lidar
com tais experiências. O referencial
técnico caminha na direção do uso do
conhecimento (Transformações em
K), mas com a introdução da noção de
Alucinose surgem barreiras que exigem
expansão. Como as Transformações
em Alucinose atingem áreas da vida
mental em que o conhecimento não
é possível ocorre uma ruptura no
caminho do pensar, provocando uma
mudança de paradigma do Conhecer
para as Transformações em Ser (SendoTornando). Surgem nesta direção
novas frestas através de conceitos em
construção: Transformações em “O”,
Encontro Estético e Prazer Autêntico.
As vivências clínicas contidas no
material buscam mostrar que as teorias
apresentadas abrem frestas para a
prática psicanalítica, e numa dupla seta
a posição inversa: que a clinica permite
sustentar e dar continuidade às teorias
aqui pensadas.
TL05
O ATO DE FÉ A FÉ COMO UM
ELEMENTO DA PSICANÁLISE (UM
ESTUDO PRELIMINAR)
Ney Couto Marinho SBPRJ
Fernanda de Medeiros Arruda
Marinho SBPRJ
Trata-se de uma nota preliminar sobre o
Ato de Fé ou sobre a Fé como ato – além
da representação e aquém da atividade
motora – que os autores propõem
como um elemento da psicanálise.
Enfatizam a sua necessária insaturação,
com importantes repercussões nas
dimensões epistemológica, ética e
mística que acompanham o tema da
fé, tanto na tradição cultural, como
na proposta psicanalítica formulada
por Bion. Deste modo, nosso intuito
é apresentar sumariamente o ponto
de vista psicanalítico a partir da
formulação bioniana; a dimensão
epistemológica – ressaltando o conceito
de fato selecionado – a partir de
Henri Poincaré e Jacques Hadamard;
a dimensão ética – com ênfase na
liberdade – a partir do debate de
Umberto Eco e o Cardeal Martini;
e como vemos a questão na clínica
e no emprego da psicanálise como
instrumento de crítica da cultura, onde
realçamos a sua dimensão mística.
TL05
O INCONSCIENTE, UMA LEITURA
ATUAL
Rosane Muller Costa
O inconsciente abordado nesse
trabalho está subtendido nos termos
“pensamento inconsciente”. Bion
considerou o inconsciente uma função
da mente que processa continuamente
a experiência sem que nos demos conta
. O sonhar refere-se a maneira como
a mente trabalha quando estamos
acordados. A psicanálise contemporânea passou
a dar ênfase ao aspecto relativo àquilo
que percebemos sem nos darmos conta
do nosso ser como uma manifestação
natural do inconsciente que tem olhos
e pode ver. A capacidade humana de
produzir vestígios do inconsciente tem
sido abordada, através das análises de
obras de arte. Britton assinala que poder da
literatura encontra-se na verdade que
contem, embora não se trate da verdade
que corresponde à realidade externa
e material, mas na verdade que dá
expressão à realidade psíquica humana
universal.
TEMAS LIVRES
63
TL06
SE SOMOS TANTAS…
OU CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA
REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
POR MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES
PSICANALÍTICAS
Isabel Ugarte Silveira SBPSP
Marielle Kellermann Barbosa SBPSP
Este artigo traz reflexões a partir de
uma observação: se somos tantas
mulheres dedicadas à Psicanálise
(as mulheres representam 73%
dos psicanalistas brasileiros e 62%
dos psicanalistas filiados à IPA,
considerando membros e candidatos ),
o que podemos pensar sobre o cenário
institucional (cargo de presidência,
por exemplo) ser predominantemente
masculino. Para trabalhar a questão
problema aqui proposta, nos
localizamos entre fronteiras de áreas
de pensamento, a saber a psicanálise,
a literatura sobre gênero e pensadores
da análise institucional. Utilizamos
os conceitos de discurso de poder de
Foucault, refletimos sobre o que é
uma instituição e de que maneira os
sujeitos firmam contratos com estas e
por quais meios as regras institucionais
são veiculadas em termos de uma
gramática vigente A reflexão se faz atual
e relevante em especial em 2015, ano
no qual a primeira mulher se tornará
presidente da IPA, instituição com mais
de 100 anos de história.
64
TEMAS LIVRES
TL06
REFLEXÕES SOBRE SEMEAR A
PSICANÁLISE NA FORMAÇÃO DE
JOVENS PROFISSIONAIS
Leticia Costa Godinho Pergher
Daniel Nardini Queiroz Pergher
Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes
Como, quando e onde se cria a
psicanálise dentro de cada psicanalista?
Um dos momentos frutíferos para o
despertar de um jovem profissional
para o universo psicanalítico inicia-se
na graduação em psicologia. O presente
trabalho descreve um programa
de estágio de atendimento clínico
baseado na teoria psicanalítica em
uma universidade pública brasileira,
no curso de psicologia. O trabalho
traz as transformações que esta
prática supervisionada rendeu aos
estudantes e aos pacientes atendidos
na clínica-escola e analisa o impacto
do plantio psicanalítico possibilitado
por essa atividade. A experiência desse
estágio tem se revelado muito rica
no que diz respeito aos atendimentos
psicanalíticos que esses jovens vêm
realizando nos casos de adultos,
adolescentes e crianças. Esse tipo de
atendimento coloca os estudantes, de
forma despretensiosa, frente a questões
com o desconhecido, com os limites
de si mesmos e da realidade, com a
necessidade de conhecer-se a si próprio,
de estudar, fazer supervisão e, assim,
desenvolver-se na profissão.
TL06
O TRABALHO CLÍNICO NA
INSTITUIÇÃO, A PSICOTERAPIA
BREVE E A ESCUTA PSICANALÍTICA:
ALGUMAS REFLEXÕES
Sílvia Helena Allane Franchetti
O aumento da procura de assistência
psicológica nos dias de hoje tem
desafiado o profissional que trabalha
em instituição a buscar possibilidades
de atendimento ajustadas à demanda.
A psicoterapia breve de orientação
psicanalítica tem se destacado entre
as alternativas de trabalho, tanto em
contextos públicos quanto privados.
A presente comunicação relata a
experiência desenvolvida pela equipe
do Serviço de Assistência Psicológica
e Psiquiátrica ao Estudante (Sappe)
da Unicamp com esta modalidade
terapêutica, descrevendo os principais
aspectos da técnica desenvolvida
por Edmond Gilliéron, que leva
em conta a influência do enquadre
sobre a relação terapeuta-paciente e,
consequentemente, sobre o processo
terapêutico.
TL07
SUSTENTABILIDADE E PSICANÁLISE
Francisca Levy Sppa
Fábio Bisol Brum Sppa
Débora Schaf Sppa
Morgana Gottardo Bortolini Sppa
Cristina Gerhardt Soeiro de Sousa
Sppa
Somos um grupo de Candidatos que
inspirados no tema do XXV Congresso
Febrapsi, Sonho/ato: a representação e
os seus limites, começamos a sonhar o
futuro da psicanálise. Pensamos que,
assim como o homem precisa repensar
a sua sintonia com a natureza para
dar conta das mudanças climáticas e
ambientais, a psicanálise precisa refletir
sobre seus atuais desafios. As chamadas
“patologias atuais” impõem novas
exigências à técnica e nos propomos
a pensar: quais são as mudanças na
técnica decorrentes das “patologias
atuais” e suas repercussões na
formação? De que maneira a formação
analítica nos prepara para sermos
analistas menos vulneráveis e, mesmo
imersos na cultura atual, seguirmos
lutando pela permanência do interesse
em pensar e significar?
Pensamos que, para a sua
sustentabilidade, a psicanálise precisa
seguir refletindo a respeito de mudanças
que abarquem a demanda aquém da
representação ampliando o debate sobre
a maneira pela qual essas mudanças
podem ser inseridas na formação dos
novos psicanalistas. Os principais
autores psicanalíticos utilizados neste
trabalho foram Winnicott, Bion e
Levine.
TL07
REPETIÇÃO, ATUAÇÃO E ÉDIPO:
MOVIMENTOS PSÍQUICOS NA
ANÁLISE DE UMA “MULHERMENINA”
Patricia Vianna Getlinger SBPSP
As transformações psíquicas na
análise são acompanhadas de perto
nesse artigo. A passagem de “mulhermenina” para mulher requer que sejam
desenvolvidos recursos psíquicos
alternativos às soluções onipotentes
frente à angústia de castração e à
exclusão edípica. Acompanhamos o
trabalho da dupla analítica no percurso
da posição passiva da paciente,
identificada com uma condição de
excluída-revoltada, que a leva a atuar
para não pensar, à possibilidade de
pôr palavras na experiência de não
ter lugar. Seguimos de perto a revisão
desses lugares identificatórios e a
aproximação a angústias insuportáveis,
bem como a metabolização dos restos
insatisfatórios das relações primárias e
sua transformação em traços passíveis
de inscrição psíquica.
As experiências transferenciais e
contratransferenciais são fundamentais
nesse percurso analítico, já que o que se
atualiza na transferência e é encenado
pela dupla analítica revela o cerne do
funcionamento psíquico da paciente.
Tal como na experiência com os
objetos primários, é o intrapsíquico e
a relação patológica com o mundo que
irá se repetir com a analista, levando-a
a repetir e sentir em si mesma os
efeitos do “não-lugar”. É isso que dá
corpo ao trabalho de figurabilidade e
representação.
TL07
DA PULSÃO À RELAÇÃO
Paulo André Machado Borges Spms
As mudanças em todos os setores da
sociedade, ocorridas em cerca de um
pouco mais de um século desde que
Freud descreveu a pulsão como a força
responsável pelo desenvolvimento do
aparelho psíquico, juntamente com
o desenvolvimento da Psicanálise,
colocou a teoria das relações objetais
em primeiro plano. Necessitamos
compreender e tratar as pessoas
em um contexto extremamente
complexo e em ritmo acelerado de
transformações sociais e fluidez nas
relações interpessoais. A exposição
que segue é uma articulação de como
foram utilizadas as idéias de Freud por
alguns de seus seguidores para criar
novas formas de pensar psicanálise e
se relacionar com objetos neste novo
contexto.
TL08
A ESCUTA ANALÍTICA E A TESSITURA
DA SINGULARIDADE. RELATO DE
UMA EXPERIÊNCIA CLÍNICA COM
UMA GÊMEA UNIVITELINA
Josefa Maria Dias da Silva
Fernandes
O presente trabalho tem como objetivo
apresentar uma experiência clinica
utilizando vinhetas que ilustram as
metamorfoses emocionais da analisada
a partir da experiência vivida pela dupla
analista-analisanda. Considera-se a
escuta analítica o fator fundamental
no desenvolvimento da continência
psíquica, da simbolização e da
singularidade.
TEMAS LIVRES
65
TL08
SONHO E ATO: ASPECTOS INFANTIS
DO NEURÓTICO NA CLÍNICA ATUAL
Daniela Bormann Vieira SPrj
A partir de uma vinheta clínica, a
autora discute as repercussões dos
entraves da dissolução do complexo de
Édipo no desenvolvimento emocional
e nas relações atuais, enfatizando a
repetição destes aspectos infantis que se
apresentam como atuações na relação
analítica e fora dela. A vinheta clínica
fala de um paciente que apresentava
dificuldade na relação conjugal, por
repetir com a esposa o tipo de relação
que tinha com a mãe. A relação atual
com a esposa foi receptáculo da
intensidade dos sentimentos e emoções
vividos na relação edípica. A dissolução
do complexo de Édipo neste caso foi
prejudicada pela separação dos pais
quando o paciente era adolescente,
pois onipotentemente, acreditou que
havia sido o causador da separação.
Foi a partir do trabalho analítico que
estes aspectos puderam ser atuados na
transferência e em parte elaborados,
viabilizando o amadurecimento
emocional do paciente que se refletiu
na sua mudança de postura alterando a
dinâmica da sua relação atual.
66
TEMAS LIVRES
TL08
A CLÍNICA CONTEMPORÂNEA E
A METAPSICOLOGIA: A MÚSICA
POSSÍVEL ENTRE SONHO E ATO
Cinthia Arcuri Jank SBPSP
Este trabalho pretende explorar o tema
Sonho/Ato a partir de três perspectivas
dentro do campo analítico: histórico,
epistemológico e clínico. Tentaremos
acompanhar o desenvolvimento, em
Freud e outros autores, da relação entre
os conceitos de pulsão, representação,
simbolização e objeto. Partiremos
de uma divisão clássica apontada
por Green, que atribui o conceito de
representação à própria divisão entre
a primeira tópica (modelo-sonho) e
segunda tópica (modelo-ato). Na parte
clínica, acompanharemos o movimento
de uma sessão, sugerindo a “música
possível” entre Sonho e Ato.
TL09
DO SONHO AO ATO:
HOFMANNSTHAL E A PSICANÁLISE
Alessandra Affortunati Martins
Parente
O artigo analisa a peça A Torre do
poeta-dramaturgo vienense Hugo von
Hofmannsthal. Saindo dos pilares
trágicos, Walter Benjamin escreve duas
resenhas sobre as diferentes versões da
peça, mostrando como elas se inserem
na categoria dramática, colocando em
xeque fundamentos primordiais da
civilização
TL09
FRIDA KAHLO: O SONHO E A DOR
NO PROCESSO CRIATIVO
Mara Noemia Buchhorn Brum
SBPdepa
Este trabalho visa fazer um estudo da
interelação entre os dados da vida de
Frida Kahlo e concepções psicanalíticas
que possam trazer uma compreensão
de conceitos relacionados ao sonho e
ao ato criativo. Expõe o potencial com
que se faz a leitura da vida trágica que
lhe orientou a criatividade, enfatizando
a sublimação, através da qual elaborava
permanentemente os danos ao seu
corpo. Salienta, por meio de um
sonho, como o significante morte está
presente através de vários personagens
oníricos. Procura demonstrar como
Frida fez um pacto bem sucedido com
EROS, impedindo-a de sucumbir à
desvitalização anímica, formando o
núcleo de um Eu forte que possibilitou
exorcizar o sofrimento.
TL09
VIRGÍNIA WOOLF E A
ESTRUTURAÇÃO DO SUJEITO
MELANCÓLICO
Débora Zaffari Lora
O presente artigo tem como objetivo
mergulhar nos primórdios constitutivos
do eu para compreender a estruturação
do psiquismo do sujeito melancólico. A
partir dos entendimentos de Freud e de
alguns autores de orientação lacaniana,
entre outros, esmiuçar-se-á como
ocorre a formação do eu. Através de
uma costura teórica, irá se delineando
alguns tropeços da formação do
eu e apontando para o gérmen da
melancolia.
Esta construção teórica será
contemplada em um segundo momento
do artigo, em que Virgínia Woolf
surgirá como um meio pelo qual
desliza a melancolia. Tanto em sua vida
pessoal como em suas obras literárias,
encontrar-se-á a tonalidade do peso
melancólico, assim como a beleza
poética. De forma ilustrativa, discorrerse-á sobre a estruturação melancólica,
entrelaçando a vida e a obra desta
escritora.
TL10
A ANALISTA E A ESPIÃ: UM OLHAR
SOBRE AS VICISSITUDES E OS
IMPASSES VIVIDOS NA RELAÇÃO
ANALÍTICA
Marinês Lana Borges dos Santos
Neste trabalho procurei dar ênfase ao
encontro que ocorre entre analista e
paciente, como algo bastante específico
e singular.
Um encontro de duas pessoas que
se colocam numa relação assimétrica e
abrem a possibilidade para um encontro
de duas mentes. De um lado, o analista
com sua mente dotada de capacidade
de rêverie, disponível para receber
todo e qualquer conteúdo da mente do
paciente. De outro, o paciente que intui
que o analista seja alguém capaz de
acolher e transformar as coisas da sua
mente.
O encontro possibilita uma relação
de intimidade, em que a dupla poderá
experimentar momento de criatividade
e avanço no trabalho, bem como
vivenciar impasses, momentos de não
compreensão e entraves no processo
analítico.
Para exemplificar como isso ocorre,
selecionei partes de um material clínico
em que pude observar o quanto a
analista e a paciente são afetadas pelo
encontro e pelo trabalho analítico, fiz
algumas compreensões a respeito deste
material clínico.
As compreensões sobre o material
só foram possíveis à medida que
pude recortar alguns conceitos da
teoria de Bion, tais como: a função
do analista, a capacidade de rêverie,
função alfa do analista, elementos beta
do paciente, identificação projetiva e
contratransferência.
TL10
POR UMA ÉTICA, UMA ESTÉTICA
E UMA TÉCNICA DA ESCUTA
PSICANALÍTICA
Lea Lubianca Thormann
O texto aborda a psicanálise como uma
ciência libertária, explorando aspectos
da escuta psicanalítica dentro da trama
narciso-edípica.
Propõe, desde uma perspectiva de
inspiração Freudo-winnicottiana, a
necessidade do psicanalista desconstruir
teorias e sustentar paradoxos para
criar modelos de pensar a clinica
psicanalítica.
TEMAS LIVRES
67
TL10
A ÉTICA EM CENA OU O CÔMICO A
SERVIÇO DA ÉTICA
Leonardo A. Francischelli SBPdePA
Tomando como base a piada do alfaiate
a ser morto no lugar do único ferreiro
de uma aldeia – mencionada por Freud
em três textos – este trabalho propõe
pensar em como se inscreve a lógica
da justiça no inconsciente. Abre para
um interrogante: a ética nasce no
inconsciente? Será que a verdade do
inconsciente sabe que, sem essa ética de
justiça, o homem não sobrevive? A ideia
de justiça no inconsciente dos homens
advém do assassinato do pai da horda.
Fato inaugural da cultura, que marca
seu nascimento com as leis sagradas, de
que não deve haver nem incesto nem
parricídio. Ele marca também o começo
da ética, um organizador social. Nossa cultura anda por caminhos
distorcidos quando não pune com
dureza crimes que a profanam. Quando
um país não se esforça para manter
seu espírito republicano, entramos
na barbárie e na insegurança total,
e ninguém acredita em ninguém. Se
outro trabalho cultural ainda não se
fez presente em nosso país, temos de
reivindicá-lo. É um labor que compete
a todos, para o bem geral da nação.
Se não olharmos a nossa época, como
Freud olhou o seu tempo, como um
militante, continuaremos reclamando
de tudo e de todos, enjaulados em
nossos consultórios, distantes daquilo
que acontece nas ruas do próprio bairro.
68
TEMAS LIVRES
TL11
ENACTMENT PSICANALÍTICO:
COMO PSICANALISTAS ENTENDEM,
IDENTIFICAM E ELABORAM-ESTUDO
DESCRITIVO QUALITATIVO
TL11
O USO DA REVERIE NO MANEJO DO
ENACTMENT
Charlie Trelles Severo
Cláudio Laks Eizirik Sppa
Maria Lucia Tiellet Nunes
O enactment é uma das formas
pelas quais o ato se infiltra em nossa
prática clínica; especialmente quando
há a necessidade de lidarmos com
experiências não simbolizadas. De
modo geral, os enactments dizem
respeito às ações que envolvem a
dupla analítica e que expressam tanto
elementos não simbolizados como
expressam elementos recalcados,
apresentando se de modo diverso tanto
em funcionamentos não-neuróticos
como em neuróticos. Já a reverie, foi
introduzida na psicanálise como a
capacidade do analista de acolher os
elementos não simbolizados de um
paciente e dar figurabilidade a esses
elementos através de ruminações,
devaneios e sensações corporais,
podendo ser utilizada como um
instrumento de trabalho. O objetivo
desse texto é abordar os conceitos de
enactment e de reverie e ilustrar, a
partir de uma vinheta clínica, como
os processos de reverie podem nos
auxiliar no manejo do enactment e nos
processos de simbolização dos aspectos
que se manifestam através desse.
Estudo qualitativo descrevendo como
psicanalistas entendem, identificam
e elaboram o enactment em sua
prática. A análise de dados, obtidos
com entrevistas vis-à-vis, semiestruturadas, ocorre pela Análise de
Conteúdo (Bardin, 1977). Verbalizações
exemplificam ideias e atitudes dos
entrevistados em relação ao enactment,
apresentando os resultados em três
categorias finais: Fundamentação
Teórica, Fundamentação Técnica e
Nível de Experiência. Enactment é
identificado como conceito psicanalítico
atual, em amadurecimento, considerado
como útil (técnico), favorecendo
a interpretação no aqui-agora da
situação analítica. Reflete a ênfase
contemporânea da Psicanálise à
relação da dupla terapêutica. É um
fenômeno inconsciente, revelado
pela encenação de conflitos psíquicos
entrecruzados no campo analítico.
Possibilita identificar padrão das
relações objetais, atualizadas na relação
transferencial/contratransferencial,
através da identificação projetiva.
Se não identificados/interpretados,
desenvolvem conluios ou impasses entre
o par analítico. Tempo de exercício
profissional, associado à formação e ao
investimento pessoal para ampliação
do conhecimento, favorece, ao analista,
atitude na qual a técnica é utilizada com
mais segurança.
Camila Junqueira
TL11
ATO FALHO, ACTING OUT E
PASSAGEM AO ATO
Antônia Gomes e Siva Leonardo
O texto a seguir tem por objetivo revisar
o conceito de ato falho, acting-out e
passagem. Para isso foram estudadas
obras de Freud e Lacan. O ato falho se
apresenta com função de linguagem ao
passo que expõe o desejo inconsciente
reprimido. O conceito de acting out,
surgiu na teoria de Freud ligado ao de
transferência, esta entendida como
a mola e ao mesmo tempo como o
entrave de uma análise. Corresponde
a uma convocação do analista para a
interpretação. Por outro lado, Lacan, ao
introduzir a noção de passagem ao ato
no campo da psicanálise, determinou
que este foge ao significante, sendo
um ato impulsivo e violento, não
direcionado ao outro.
TL12
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS
RELAÇÕES DE GÊNERO NA
FORMAÇÃO PSIQUICA FEMININA
Cristina Aparecida Brolhani
O presente texto visa uma compreensão
em relação à relação de gêneros na
formação da personalidade e da
identidade das mulheres. Buscarse-á uma nova perspectiva de
compreensão que marca a dominação
cultural patriarcal e que é inerente à
psicologia e também à psicanálise.
Estudos com a perspectiva da relação
de gênero, procuram demarcar que
existe uma tendência em estruturas
sociais patriarcais a facilitarem
uma formação psíquica feminina
voltada à dependência, emotividade
e abnegação. Estas características
se apresentariam como universais,
naturais e peculiares à personalidade
das mulheres que tiveram um
“adequado” desenvolvimento psíquico.
Desta forma trar-se-á que a formação
psíquica inconsciente feminina favorece
tanto uma posição de desvalorização
das mulheres na sociedade, como a
reprodução de valores patriarcais. Para
melhor compreendermos a formação
psíquicas das mulheres, selecionamos
três autoras: as psicanalistas Nancy
Chodorow, Beatrice Marbeau-Cleirens e
principalmente, Jessica Benjamin.
TL13
“EXCITO, LOGO EXISTO?”:
REFLEXÕES SOBRE ADOÇÃO
E A BUSCA DO DESEJO DE
PARENTALIDADE
Ana Cláudia Meira
Giovana Borges
Este trabalho nasceu de um encontro
na clínica psicanalítica. Nessa
clínica, temos recebido um número
significativo de analisados que foram
adotados. Foi especialmente a análise
de Artur que nos motivou a refletir
sobre a complexidade da adoção da
constituição do indivíduo e sobre a
busca do desejo de paternidade. Artur
está presente em nossa escrita, selando
uma característica única: no contato,
Artur desperta naturalmente no outro o
desejo de recebê-lo. Ele é genuinamente
agradável, tem uma sensibilidade e
uma capacidade de perceber o que
interessa ao outro. A história de Artur
nos faz pensar sobre Carla e Francisco,
outros dois analisandos presentes
neste trabalho. Algumas construções
teóricas sobre a adoção e o desejo
dos pais servem para manter nossas
reflexões clínicas a partir das vinhetas
de três analisados. Eles compartilham
o status de adopção e a incansável
busca da excitação do desejo do
outro. Tomamos emprestada a famosa
expressão de Descartes, propondo que
“excito, logo existo” pode significar
esta ocorrência rara que insiste nas
histórias apresentadas por Artur, Carla
e Francisco.
TEMAS LIVRES
69
TL13
E ASSIM EU COMECEI A SONHAR
Marcia Maria Rodrigues Ganime
SBPrj
“E assim eu comecei a sonhar” é a
história do nascimento psíquico de uma
criança de 4 anos. José chega com o
diagnóstico de autismo. Não fala, tem o
olhar distante e vazio, não tem amigos
e tem muita dificuldade de simbolizar.
Através do tratamento analítico, José vai
sendo compreendido, entendido e, aos
poucos, vai criando uma pele psíquica.
Sendo assim, ele vai fazendo a distinção
entre eu x não eu e, consequentemente,
vai adquirindo a capacidade para
simbolizar, sonhar e devanear.
TL13
A ROSA PARTIDA
Jacqueline de Aquino Castro
A proposta deste trabalho é discutir
o conceito de “sadomasoquismo
psíquico”- o sadomasoquismo na
transferência contratransferência – e
o seu papel no estabelececimento do
enactment. Esse entendimento poderá
ser usado como mais uma ferramenta
quando o analista e analisando estão
presos num conlúio, levando ao impasse
analítico. Devido à importância do
tema e a frequência na clínica atual,
esse processo será explorado do
ponto de vista teórico-clínico. Uma
experiência clínica permeada pelo
“sadomasoquismo psíquico”, onde a
capacidade da dupla de sonhar fica
prejudicada e o enactment prevalesce,
irá ilustrar o nosso trabalho.
70
TEMAS LIVRES
TL14
NARRATIVAS IMAGINATIVAS NA
SALA DE ANÁLISE BION, ANTONINO
FERRO, THOMAS OGDEN E MIA
COUTO
Marina Ferreira da Rosa Ribeiro
O artigo articula alguns conceitos de
Bion, tais como: função α, elemento
α, pensamento onírico da vigília,
fato selecionado e reverie, a partir
das expansões de dois psicanalistas
contemporâneos: Antonino Ferro
e Thomas Ogden. O conceito de
derivado narrativo de Ferro é colocado
em destaque como uma expressão
privilegiada na sessão analítica do
pensamento onírico da vigília. O conto
de Mia Couto é empregado parcialmente
como material clínico, além de iluminar
os conceitos apresentados. O ofício do
analista é comunicar e transformar as
experiências emocionais, a imagística
das interpretações narrativas é acesso
privilegiado ao pensamento onírico da
vigília.
TL14
FICÇÃO, REALIDADE PSÍQUICA E
O USO DE HISTÓRIAS NA CLÍNICA
INFANTIL
Alexandre Ribeiro Aquino
Maria de Fátima Pessoa de Assis
O presente trabalho pretende discutir
o valor terapêutico do uso de histórias
na clínica infantil, partindo das noções
de realidade psíquica, o real humano
ficcional e a cultura enquanto campo
representacional, ideias discutidas por
Fábio Hermann. Baseamo-nos também
na proposta de Gilberto Safra, no uso
que este autor faz das histórias como
interpretação, na clínica infantil. Em
um mundo apressado, em que o tempo
do ouvir e do contar histórias vem
sendo negligenciado, os sujeitos estão
perdendo a potência temporalizante
e simbolizante, permanecendo atados
à imobilidade do sintoma, quando o
sonhar e o fantasiar são silenciados.
TL14
UM CLICK: O CONTADOR DE
SONHOS, O TRADUTOR, O
NARRADOR E UMA EXPERIÊNCIA
ANALÍTICA
Maria Aparecida Garcia Galiote
Brossi Pelissari SBPrP
Considerando o fenômeno dos sonhos
como recurso de comunicação no
trabalho analítico (Bion) associada à
Teoria das Posições e ao conceito de
Luto Arcaico desenvolvidos por Melanie
Klein como elementos organizadores
e integradores para a mente psíquica,
este texto descreve a experiência clínica
da autora com um paciente de difícil
acesso. Narra os dilemas vivenciados
durante o trabalho clínico e apresenta
as reflexões elaboradas a partir do relato
de um sonho, cuja elaboração favoreceu
o desenvolvimento da dupla analistapaciente frente a constante ameaça de
morte da capacidade de pensar.
TL15
TRANSTORNOS DO ESPECTRO
AUTISTA À LUZ DA PSICANÁLISE
JOÃO, UM MENINO DOCE
TL15
A MENTE PRIMITIVA E
IMPEDIMENTOS DA CAPACIDADE
PARA SONHAR
Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP
Celia Fix Korbivcher SBPSP
O presente trabalho objetiva demonstrar
o percurso psicanalítico desenvolvido
entre uma criança portadora do
Transtorno do Espectro Autista e sua
analista. A partir do relatado, desvela-se
o sofrimento desta criança na busca do
contato consigo mesma e na procura de
outras possibilidades de ser e estar no
mundo. Durante o processo, evidenciase uma profunda imersão em camadas
psíquicas arcaicas, o encontro do
analisando com angústias talâmicas e
subtalâmicas, bem como o empenho da
dupla no desmantelamento de defesas
psíquicas, tais como a concha autística
e a adesividade identificatória. Por
meio do presente estudo, questionamse as condições psíquicas do analista
para lidar com este sofrimento, na
contemporaneidade.
O trabalho aborda o comprometimento
da capacidade para sonhar em áreas
mentais primitivas; áreas psicóticas e
autísticas. A autora desenvolve ideias
sobre o desenvolvimento da função
alfa e seus distúrbios. Destaca que
na falha da função alfa o individuo
não pode dormir nem permanecer
acordado. Apresenta noções a respeito
do funcionamento da área autistica,
uma área dominada por sensações,
onde a vida psíquica, os sonhos também
não se constituem. A autora enfatiza a
importância de discriminar na clínica
esses diferentes fenômenos para que
o paciente possa ser alcançado. Para
isso recorre à teoria de Transformações
especialmente às transformações
projetivas e em alucinose pertencentes
à área psicótica e às transformações
autísticas, pertences à área autistica
. Apresenta o material clínico de
duas crianças, uma delas que se
queixa de que não pode dormir pois
teme seus sonhos e outra que se
refere ao seu mundo interno como
um Mar Morto. Ambos pacientes
apresentam um funcionamento mental
predominantemente neurótico, embora
apresentem respectivamente núcleos
psicóticos e autísticos acentuados. Tal
material ilustra esses diferentes estados
de mente e suas implicações quanto ao
comprometimento do sonhar.
TEMAS LIVRES
71
TL15
TRANSFORMANDO SENSORIALIDADE
EM REPRESENTAÇÕES PSÍQUICAS:
EXPERIÊNCIAS SONHANTES DE
DIMENSIONALIDADE E CONVOCAÇÃO
EM RÔ NASCIMENTO E FLÁVIO
PALMEIRA
Mariângela Mendes de Almeida
SBPSP
A partir de vinhetas clínicas, cenas
filmadas e expressões gráficas,
será ilustrada a possibilidade de
transformação de tendências à
estereotipia e atos de descarga sensorial
em convocações comunicativas
facilitadas por intervencões
psicanalíticas. Nos gestos de Rô
Nascimento, atendido aos dois anos
em Intervenção nas Relações Iniciais
em serviço pediátrico, vias tendendo
a ritualizações se enfraquecem
diante de convocações ao vínculo.
No percurso analítico de Flávio
Palmeira, atendido dos 8 aos 23 anos
de idade, destaca-se o emergir de
experiências de dimensionalidade
psíquica, em que se torna possível
a diferenciação sonho/realidade, a
narratividade de vivências sensoriais
e a subjetivação na comunicação euoutro. Alcances, percalços e gradientes
de representabilidade colocam-se como
instigantes ao pensar, considerandose as nuances e complexidades
na construção da capacidade de
simbolização.
72
TEMAS LIVRES
TL16
AS VICISSITUDES DA
REPRESENTAÇÃO DO AFETO: O
SONHAR NA CLÍNICA
Maria Tereza Mantovanini SBPSP
Maria Cristina Labate Mantovanini
SBPSP
Egressas de áreas diferentes- Psicologia
e pedagogia- e unidas na formação
psicanalítica as autoras, mediante a
pequenos relatos clínicos, buscaram
possíveis intersecções entre os
desenvolvimentos afetivo e cognitivo.
Os relatos clínicos evidenciam falhas na
representação de experiências afetivas.
A comunicação das experiências
afetivas por meio de imagens visuais,
fotográficas, expressa falta de recursos
simbólicos para a representação verbal
e demanda do analista a capacidade de
sonhá-las com o paciente.
TL16
FORTES EMOÇÕES E PENSAMENTOS
IMPERFEITOS
Alessandra Ricciardi Gordon SBPSP
Na nossa experiência clínica temos
situações cotidianas que nos
confrontam com as mais variadas
emoções e pensamentos. Aprendemos
ao longo do nosso oficio enquanto
psicanalistas a acolher estas emoções e
a pensar tais pensamentos, na medida
do possível. Um filme de Pasolini –
Saló, os 120 dias de Sodoma, de 1975
provoca tal impacto que a autora, sem
perceber, deixa a sala de projeção.
Esta experiência serve tão somente
para transmitir o caráter muitas vezes
inelutável da emoção – ela se impõe!
Neste trabalho pretendo discutir através
de uma vinheta clínica outra situação
em que a pressão para que ‘saísse da
sala’ foi igualmente intensa, mas pôde
ser acolhida; somente a partir de sua
contenção e transformação, pudemos
encontrar as palavras para compartilhar
o que se impunha apenas enquanto
afeto e ato.
TL16
SONHANDO A ALIANÇA
TERAPÊUTICA: BREVES
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO
PSICANALÍTICO
TL17
ESTADOS MENTAIS RELIGIOSOS QUE
REVELAM A EXISTÊNCIA DE UM DEUS
QUE SE OPÕE À INDIVIDUALIDADE, À
CURIOSIDADE E AO CRESCIMENTO
Rodrigo Vieira Marques gepg
Cláudio Castelo Filho SBPSP
Renato Trachtenberg SBPdepa
O presente trabalho procura se
aproximar da noção de Aliança
Terapêutica, buscando compreendêla a partir de algumas reflexões de
Etchegoyen (1987), Gomes (2005),
Meltzer (1971) e Quinodoz (2002).
Tomando por referência uma vinheta
clínica, em particular, o relato de um
sonho e sua contribuição ao processo
analítico em questão, buscaremos
mostrar de que modo, ao usar seu
“equipamento técnico e intelectual”
na construção de uma Aliança
Terapêutica, a partir da tentativa de
conter os aspectos infantis da mente do
paciente, o analista poderia encorajá-lo
a vivenciar esse processo na relação
consigo mesmo. A interpretação do
analista iria se aliar a um desejo do
paciente em assumir uma capacidade
de compreensão de seu próprio
mundo interno. O paciente aprenderia,
sobretudo, a “modular” a sua angústia, o
que se tornaria possível, em particular,
graças à manutenção analítica do
setting. Desse modo, uma Aliança
Terapêutica se daria também no
momento em que o analista assumisse
a tarefa de empreender um caminho
que possibilitasse, no uso de uma
linguagem encarnada, nascida da escuta
dos sentimentos vivenciados na relação
analítica, encontrar palavras que se
aproximassem dos conflitos psíquicos
vividos por seu paciente.
Por meio de vinhetas clínicas e
referências teóricas os autores
procuram evidenciar a existência de
estados mentais religiosos (associados
a vivências de exclusão e fanatismo
intra e extra-psíquicos) também em
analisandos socialmente ajustados
e inteligentes, mas que funcionam
de um modo que visa atender um
deus que se opõe à curiosidade e ao
crescimento, impingindo-lhes uma
conduta que seria correspondente à
Suas expectativas e ditames, excluindo
as demais, o que inviabilizaria a
expressão genuína deles que, por sua
vez, precisaria ser aniquilada. Na
moral vige a dicotomia bom/mau, que
também é expressão de inveja. A ética
complexa estaria associada à oscilação
PS←→D, ao fato selecionado, ao respeito
pela experiência de vida que permitiria
a negociação entre dimensões
conflitantes, sem que precisem tornarse excludentes. Moral e atividade
pensante, reflexiva, têm objetivos muito
diferentes e são quase incompatíveis em
seus propósitos. A ética, por outro lado,
se fortalece com o pensar, o exige ao
mesmo tempo em que o estimula.
TL17
A ASSOCIAÇÃO LIVRE É LIVRE?
Elza Scazufka Marba Ribeiro SBPSP
Neste artigo pretendo colocar como,
a partir do método psicanalítico
“Associação Livre de Ideias”, introduzido
por Freud, com recomendações ao
analisando para falar tudo o que lhe
vinha à mente, estabeleceu também o
Determinismo Psíquico. Questiono se esta postura teórica
não contém um paradoxo.
Cito a evolução do conceito
de transferência desde Freud até
a atualidade, chegando na clínica
ao Inter jogo da transferência/
contratransferência e suas dificuldades
relacionadas com atuações da dupla na
situação analítica. Trago duas ilustrações clínicas,
a primeira com material onde
a abordagem compreensiva e
interpretativa está contida na análise
das representações, especialmente a
partir de um sonho do analisando.
A segunda, um caso clínico de
longa análise em que a compreensão
e a conversa refletem uma sintonia
afetiva entre analista e analisando, onde
acontece um suceder de afetos da dupla,
correspondentes ao aprofundamento
com o trabalho da transferência/
contratransferência.
No final, concluo a respeito do tema
deste artigo o que entendo por associar
livremente, sem negar o determinismo
psíquico.
TEMAS LIVRES
73
TL17
ASSOCIAÇÃO LIVRE, INVEJA,
REVERSÃO DA PERSPECTIVA,
TRAUMA ENTRE OUTROS CONCEITOS
PSICANALÍTICOS NAS RELAÇÕES
COTIDIANAS
TL18
NAVEGAR É PRECISO, VIVER
NÃO É PRECISO: UM OLHAR
WINNICOTTIANO
TL18
VIOLÊNCIA SUTIL: SUA IMPORTÂNCIA
NA CONSTITUIÇÃO DO SELF E NO
SETTING ANALÍTICO
Heliana Luisa Guardiano Reis
Anna Lucia Melgaço Leal Silva SBPrj
Hemerson Ari Mendes Sppel
Donald Winnicott foi um notável e
dedicado autor, um pediatra experiente,
um analista inovador e de personalidade
conciliadora e cativante. Apresentou
constructos teóricos importantes,
para abrir possibilidades dentro da
Psicanálise clássica. A intenção dele foi
descrever e pensar o que o bebê vive
e sente, antes de saber que é um bebê.
Sua teoria demonstra como se dá a
constituição do ser e a continuidade do
ser em sua relação com o ambiente. O
modelo que oferece é o da estabilidade
emocional.
Para o recorte desse trabalho foi
escolhido pensar sobre o colapso, que
retrata um fenômeno do início do
desenvolvimento quando ocorre uma
falha do ambiente e que o bebê não
pode suportar. As bases da constituição
do self se ancoram e se desenrolam
a partir do encontro suficientemente
bom, da mãe com o seu bebê. A
apresentação de um caso clínico, visa
trazer a experiência da sala de análise
com criança, e também mostrar como
o analista pode sustentar o espaço para
a regressão terapêutica, para que a
situação “traumática” possa ser revivida
e integrada no self do indivíduo. Assim
pode-se preencher o campo entre a
teoria e a clínica.
O autor aplica o conceito desenvolvido
anteriormente de Violência sutil nas
relações familiares agora na experiência
clínica cotidiana. Esse conceito trata
da impossibilidade dos cuidadores
respeitarem o gesto espontâneo do
latente podendo ocasionar o que
Winnicott descreveu como falso-self.
Sugere a possibilidade de interpretações
convencionais não serem bem vistas
à medida que podem interrompem o
fluxo narrativo do paciente e o timing
da intimidade da relação, introduzindo
um terceiro que não será bem aceito e
assim criará o lugar do vazio , levando
ao afastamento da dupla . Um caso
clínico de adolescente do gênero
feminino ilustra o tema abordado.
Muitos psicanalistas são acusados de
certo encastelamento ou hermetismo na
comunicação. Neste trabalho, discuto
alguns conceitos psicanalíticos através
de exemplos do cotidiano. É uma
maneira de aproximar o olhar leigo
para a psicanálise, ao mesmo tempo
empresta-se conceitos para que leigos
possam vislumbrar algo da dinâmica
inconsciente no dia-a-dia das relações.
74
TEMAS LIVRES
TL18
SENDO NO ENCONTRO ANALÍTICO:
REVIRAVOLTA, SONHOS, VERDADES
TL19
O ATO FALHO DO PSICANALISTAPESQUISADOR
Giovanna Albuquerque Maranhão
de Lima
Cláudia Cristina Antonelli
GEPCampinas
Diante de toda a complexidade que
envolve as questões relativas a ser , a
sonhos e a verdades, que vêm sendo
exploradas por filósofos, artistas, poetas
e psicanalistas ao longo de séculos,
me ocorreu investigar tais questões,
partindo de uma sessão de análise. Inspiro-me na ideia de que a
psicanálise é feita em pequenas doses.
Trata-se de um encontro analítico
em que se dá uma reviravolta, a partir
da qual o analisando adormece, começa
a ver sonhos, e a contá-los enquanto os
sonha.
Esta experiência, assim como
a forma que fui dando à escrita,
representam talvez, minha maneira
pessoal de apropriação das palavras de
Bion (1967): “Toda sessão na qual o psicanalista
toma parte não deve ter nem história
nem futuro. (…) O único elemento de
importância em qualquer sessão é o
desconhecido. Não se deve permitir o que
quer que seja que distraia de intuí-lo.”
Este trabalho pretende apresentar um
recorte específico de uma Pesquisa
Psicanalítica, iludtrado em dois
aspectos. Primeiro, a construção da
Psicanalista-Pesquisadora, descrevendo
um momento de conflito de lugares
(problema este ético e técnico passível
de ocorrer, já mencionado por Freud
em 1912), ilustrado pelo ato-falho
ocorrido – de sua parte – ao longo do
trabalho de pesquisa, culminando no
entanto num momento de integração
entre as porções ‘Psicanalista’ e
‘Pesquisadora’. Segundo, a possibilidade
do fazer psicanalítico para além do divã
e do setting clínico clássico, propiciador
de transformação. Um exemplo é dado
através de um dos sujeitos da Pesquisa.
Neste caso, um trabalho de atribuição
de sentido à experiência vivida – por
parte do sujeito – se realizaria no
encontro com a Analista-Pesquisadora
e na Escuta por ela oferecida. O que
até então poderia ser considerado
ato, parece ter podido, no âmbito de
uma escuta reservada – de ordem
psicanalítica – ainda que fora do
enquadre clássico, ser representado
em algum nível, propiciando
transformação.
TL19
SONHO/ATO: A REPRESENTAÇÃO
E SEUS LIMITES NA FORMAÇÃO
PSICANALÍTICA
Julia Goi
Elena Tomasel SPPA
Iara Wiehe SPPA
Cristiane Damacarena Martins SPPA
Ser psicanalista é um eterno buscar
o vir a ser. Compreende uma atitude
mental humilde de entender-se em
uma constante construção de si. Um
grupo de analistas em formação se
reúne para conjecturar a relação do
tema do congresso “Sonho/Ato: a
representação e seus limites” com a
formação psicanalítica. Consideraram
os motivos que levam a esta escolha
profissional e propuseram uma analogia
da formação desta identidade com o
espectro representacional que Levine
descreveu a respeito dos estados
mentais. Destacaram a importância
da fratria e da família psicanalítica ao
longo deste percurso, bem como o papel
do instituto de formação. Salientaram
também a importância da participação
do candidato na sociedade – o chamado
quarto eixo da formação. Acreditam
que durante a formação psicanalítica,
esta se movimenta do ato ao sonho e do
sonho ao ato de maneira intermitente
e contínua. O mais importante
nesse caminho é seguir ampliando
a capacidade de representação que
permite aprender com a experiência e
vice-versa.
TEMAS LIVRES
75
TL19
A FORMAÇÃO PSICANALÍTICA NO
DIVÃ: CONSIDERAÇÕES PENSANTES E
SONHANTES
TL20
A PÓS MODERNIDADE E A CRISE
PATRIARCAL – FALÊNCIA DA
INSCRIÇÃO SIMBÓLICA?
Ambrozina Amalia Coragem Saad
SPBsb/gepg
Paula Regina Peron
O texto defende a necessidade de
analisarmos a Formação Psicanalítica
que oferecemos e que, como a análise,
pode também ser considerada
terminável-interminável.
76
TEMAS LIVRES
Passamos por inúmeras mudanças do
cenário social da Modernidade, para
o cenário da Pós-modernidade, ainda
que a cultura não possa ser tomada
como um movimento uniforme
e homogêneo. apesar de todos os
debates acerca do que caracteriza a
mudança da Modernidade para a Pósmodernidade, ha concordância acerca
do que caracteriza a Pos-Modernidade,
mesmo se chamada de Modernidade
Tardia, Super modernidade ou Alta
Modernidade. No contemporâneo, o
sujeito esta constantemente deparado
com o agenciamento da própria
subjetividade, sem a obrigatória
regência da tradição ou da religião
dominante. Ha grande desamparo
na construção da subjetividade. No
entanto, podemos falar em falência
simbólica? Devemos defender a
família como o locus privilegiado de
constituição da subjetividade? Se não,
como problematizar a constituição
do sujeito na contemporaneidade?
Discutirei tais temas, abordando
também a questão da fraternidade e
lacos contemporaneous.
TL20
FILICÍDIO: ESTRUTURA, ALIENAÇÃO
E ATO
Ana Cláudia Meira
Ignácio Alves Paim Filho
Giovana L. Borges
Ana Lúcia Pereira da Rosa
Carolina Nunes Salvador
Cintia Peres Paes
Juliana Vitória
Laura Jaskulski
Samanta Antoniazzi
Este trabalho é um convite ao leitor
a adentrar o insuportável e, ao
mesmo tempo, intrínseco filicídio
que constitui a todos nós. Inicia nos
relatos assustados e distantes da
monstruosidade de um ato filicida e
busca pensar as facetas e os destinos
para além do patológico. É uma
leitura metapsicológica do filicídio na
psicanálise, e que o propõe, enquanto
conceito, através de três definições:
filicídio estruturante, filicídio alienante
e filicídio em ato. Para que estas
definições encontrem sustentação,
o texto articula o filicídio a partir da
constituição do sujeito. Ele encontra
no amor parental – apontado por
Freud como constituinte de um Eu
Ideal – um subsídio para entender
quando esse amor submete o filho a
uma não existência, ou, por outro lado,
quando possibilita a existência de um
sujeito separado. Sendo assim, os pais
deverão permitir que o filho assuma o
destino saudável de ser pensado como
anunciante da finitude dos mesmos
TL20
INDIGNAÇÃO: ENTRE O FIM DA
INGENUIDADE E O PRENÚNCIO DA
TRAGÉDIA
TL21
REPERCUSSÕES DE RUPTURAS
VIVIDAS NA INFÂNCIA NA VIDA
AMOROSA DE ADULTOS
Ana Cristina Azambuja Tofani SPPA
Claudio Laks Eizirik SPPA
Adriana Rispoli SPPA
Lucia Chassot Rubin SPPA
Marta Helena Rubbo Pacheco SPPA
Regina Orgler Sordi SPPA
Tere Yadid Sztokbant
O presente trabalho consiste num
exercício psicanalítico inspirado pela
leitura do livro Indignação de Phillip
Roth (2009). Os autores introduzem o
tema proposto a partir de duas falas dos
protagonistas da trama construída por
Roth, numa versão imaginada, como
se estivessem se apresentando em uma
sessão psicanalítica. No seguimento,
apresentam algumas considerações
sobre a obra e seu autor, mostrando
como o livro se insere na temática e
preocupações do mesmo dentro de sua
produção literária. Por fim, buscam
explorar, estimulados pela riqueza
dramática da leitura do romance, alguns
aspectos psicanalíticos da adolescência
e do confronto geracional. Discutem
temas como a sombra da Guerra da
Coréia, os conflitos relacionados a
aquisição da identidade, angustias
confusionais e despersonalização,
o conflito latente entre pai e filho e
que se exterioriza com a tentativa
de independização deste último, o
profundo ódio entre ambos, a marca de
nascença que o pai infligiu ao filho e a
consequente impossibilidade deste em
ressignificar a sua própria história.
O trabalho apresenta casos de pacientes
com dificuldade em estabelecer
vínculos de confiança na vida adulta.
Quando se sentem envolvidos provocam
rupturas reafirmando sua descrença na
continuidade das relações. A história
de vida dessas pessoas é permeada por
vivências muito difíceis com a mãe,
perdas e separações impactantes. O
medo de virem a sofrer novamente os
impede de descobrir outros tipos de
ligações afetivas.
Para Winnicott o processo
psicanalítico caracteriza-se por
experiências emocionais compartilhadas
onde um analista atento às necessidades
emocionais do paciente se dispõe a
sonhar com ele. A construção de um
vínculo de confiança em um ambiente
facilitador corresponde a um terreno
fértil no qual é possível plantar ou
replantar sementes para que floresçam.
A comunicação sintônica e as formas
criativas delineadas pela dupla constrói
(ou fortalece) o verdadeiro self do
analisando que, ao se apropriar de
um sentimento de existência própria,
encontra sentidos e significados
genuínos para a sua vida. Tais
transformações junto com a renúncia
da idealização e uma maior integração
do ego promovem um sentimento de
liberdade autêntico. Assim ele passa
a usufruir da vida e das suas relações
amorosas com confiança prazer e alegria
TL21
UMA RESISTÊNCIA NADA FAMILIAR
Criselia Sanroman Barral Chaves
SBPsb
A superação da resistência se constitui
de vital importância na análise. Quando
ela não é superada, provavelmente se
tornará uma transferência negativa
que colocará em risco o sucesso do
tratamento. A prática analítica enfatiza
o manejo da resistência oriunda do
mundo interno do paciente. No entanto,
quando trabalhamos com pacientes
considerados graves, dependentes
financeira ou emocionalmente de
seus familiares, frequentemente nos
deparamos com sucessivas tentativas
de invasão do setting analítico. Esse
trabalho propõe refletir sobre os
possíveis efeitos da interferência
familiar na organização psíquica da
dupla analítica ao longo do tratamento.
TEMAS LIVRES
77
78
TL21
AMOR E DOR NAS PARCERIAS
AMOROSAS DEVASTADORAS:
CONTRIBUIÇÕES NUMA PERSPECTIVA
PSICANALÍTICA
TL22
VIDA OPERATÓRIA – UM ATAQUE
PULSIONAL À CAPACIDADE DE
PENSAR MARA, UMA ESCRAVA DA
DOR
Edna Mônica da Silva Wobeto
Diva Aparecida Cilurzo Neto SBPSP
O presente texto tem como objetivo
discorrer sobre a experiência na
clínica de orientação psicanalítica
através do estudo de um caso de
violência doméstica. O método e a
técnica psicanalítica serviram como
norte na coleta e aporte na análise
dos dados apresentados. A temática
da sexualidade feminina numa leitura
Freudo-Lacaniana a partir do viés da
devastação e as parcerias amorosas
embasaram a discussão e a análise dos
dados. Vislumbramos quão presente
se faz a fase pré-edípica e a relação
mãe e filha na vida adulta da mulher,
desvelando sua maneira singular de
relacionar-se com o outro, algo presente
não só nas parcerias amorosas, bem
como nas demais relações. Assim, a
forma devastadora em sua condição de
vincular-se ao outro, como uma herança
do vínculo materno nos revela uma
singularidade nas escolhas amorosas
violentas.
O presente trabalho objetiva
demonstrar o percurso psicanalítico
desenvolvido entre a analista e uma
analisanda portadora de transtornos
psicossomáticos. A partir do relatado,
desvela-se o sofrimento da analisanda,
que convive há mais de vinte anos com
dores e distúrbios psicossomáticos.
Durante o processo, evidencia-se o
cotejamento de camadas psíquicas
arcaicas, a paralisação da capacidade
simbólica e a instalação da vida
operatória como forma de sobrevivência
psíquica. Denota-se o encontro da
analisanda com angústias avassaladoras,
bem como a forma como estas são
evacuadas no corpo, inundando-o de
dor e de agressividade mortífera.
TEMAS LIVRES
TL22
CONTRIBUIÇÕES DA
PSICOSSOMÁTICA PSICANALÍTICA À
PSICOPATOLOGIA CONTEMPORÂNEA
Victoria Regina Bejar SBPSP
A psicanalise foi construída a partir
da neurose histérica e de angustia,
o mundo simbólico. Entretanto, as
necessidades da clinica contemporânea
levaram a ampliação do campo
psicanalítico para atender aos quadros
nos quais são predominantes as falhas
no processo de simbolização e da
constituição do narcisismo. São as
patologias do vazio que se apresentam
na clinica como somatizações,
enfermidades crônicas, adicções,
neuroses toxicas e traumáticas,
comportamentos violentos e outros
mais. Encontramo-nos no território da
clinica do não simbólico.
Vamos examinar a perspectiva da
psicossomática psicanalítica que nos
assinala a importância das relações
precoces do bebê com o meio ambiente,
a ligação dos traumas precoces com o
posterior aparecimento de somatizações
e doenças graves. Oferece conceitos
como de função materna, que descreve
detalhadamente as implicações da
maneira como a mãe lida com o bebê
e as repercussões no estabelecimento e
desenvolvimento psíquico.
TL23
A CENA PSICANALÍTICA: ENCONTRO E
CRIAÇÃO NO ESPAÇO POTENCIAL
Nyvia Sousa SPPA
Neste trabalho tento descrever o
encontro entre analista e analisando,
a cena psicanalítica, utilizando como
metáfora o encontro do bebê com o
seio materno. Em ambas as situações
a sobrevivência psíquica da dupla é
o desejado, sobrevivência esta que
perpassa o uso do objeto, representado
no setting analítico pela própria
capacidade mental do analista. O
analista, por sua vez, ao manter-se vivo
e potencialmente criativo, dentro da sua
singularidade, criaria o espaço propício
para o desenvolvimento do processo
analítico em si.
TL23
AXEL HONNETH E DONALD
WINNICOTT: UMA APROXIMAÇÃO
POSSÍVEL
Carlos Marcirio Naumann Machado
SPPA
Elisabeth Mazeron Machado
Este trabalho é uma discussão teórica
sobre os conceitos de amor, autonomia
e reconhecimento, em dois campos
distintos, mas ligados: a Teoria Crítica
Contemporânea, de Axel Honneth
e as contribuições psicanalíticas de
Winnicott. As premissas do sujeito,
em Honneth, baseiam-se no conflito
e na intersubjetividade. A ideia de
conflito, baseada na obra de Honneth,
refere-se à possibilidade de lutar por
reconhecimento, a fim de construir
uma vida psíquica e social. A origem
deste processo é entrelaçada com
o pressuposto winnicottiano da
dependência do sujeito ao ambiente
e da capacidade de sobrevivência do
ambiente. O conceito do concern é
examinado e relacionado com a teoria
do reconhecimento de Honneth.
Segundo este autor a teoria dos objetos
transicionais de Winnicott introduz
consequências filosóficas profundas,
pois o objeto transicional ocupa
um lugar de mediação ontológica
propulsora da vida.
TL24
O SONHO, O ATO E O SIGNIFICANTE
Antonio Francisco Maineri Brum
SBPdePA
O sonho é uma escritura feita de
imagens que aspira uma interpretação.
Ele deforma o pensamento onírico
para que possa ter acesso ao pré
consciente. O sonho tem dois registros
diferentes: o conteúdo manifesto,
acessível ao sonhador, e o pensamento
latente, completamente inacessível à
consciência. O sonho manifesto indica
a eficácia do trabalho psíquico que
modifica o pensamento latente para
que possa ser admitido à consciência.
Portanto a mensagem do sonho é
cifrada. As imagens do sonho não são
portadoras do seu significado, mas se
constituem em significantes. É a rede
de significantes que vai constituir a
significação do sonho. Por seu turno
o ato também é estruturado como
linguagem. O inconsciente existe
no ato de um dito. O ato criativo é a
exteriorização daquilo que não foi
possível significar. O ato e o sonho
estão submetidos à instância da letra no
inconsciente.
TEMAS LIVRES
79
TL24
O “ATO” DE SONHAR COMO
EXPRESSÃO DE DESEJOS
INCONSCIENTES: ESTUDO A PARTIR
DA OBRA A INTERPRETAÇÃO DOS
SONHOS DE SIGMUND FREUD
Josenildo José da Silva
O presente estudo, objetiva analisar a
realidade do sonho, numa perspectiva
psicanalítica, como linguagemexpressão dos desejos primitivos. Para
tanto, tomaremos como base a obra A
interpretação dos sonhos (1900), tida
como fundamental, entre os escritos de
Sigmund Freud.
A temática dos sonhos sempre
desempenhou despertou um forte
fascínio na história da humanidade. Os
povos antigos sempre os tiveram em
grande conta. Os sonhos também ocuparam um
lugar especial na religiões. Exemplo
claro desta importância religiosa
podermos perceber nos escritos do
Antigo Testamento, pertencente ao
povo judeu. A doutrina destas religiões
identificavam o sonhador como aquele
que exercia a função de uma ponte/
mediação entre as pessoas e os seus
deuses. Em alguns grupos religiosos,
ainda hoje, os sonhos continuam
exercendo forte influência e possuindo
grande importância.
Para a Psicanálise, sonhar se
constitui numa expressão de desejos
inconscientes por meio de uma
linguagem específica e que, uma vez
decifrada, revela-se como uma possível
porta de acesso ao conhecimentos
dos níveis mais ocultos do psiquismo.
Neste sentido, não pode ser encarado
somente como algo comum do nosso
cotidiano, mas, sim, como um elemento
fundamental na compreensão humana.
80
TEMAS LIVRES
TL24
OS SIGNIFICANTES FORMAIS E
A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
PSÍQUICO
TL25
SONHOS DE UM HOMEM SOLITÁRIO
Beatriz Chacur Biasotto Mano
Este trabalho versa sobre duas questões.
A primeira se refere à demanda cada
vez maior do sujeito masculino aos
consultórios de psicanalise no lugar da
clinica médica. A mudança do feminino
acarretou uma nova análise sobre
procriação, família, homossexuais.
A análise de relações binárias leva
automaticamente à mudança do lugar
do homem nas relações. Os consultórios
médicos que recebiam suas demandas
físicas foram substituídos pelo
consultório dos psicanalistas. A segunda
abordagem desta produção é um sonho
repetitivo de um paciente masculino
nos primeiros 18 meses de análise. O
recorte de interpretação dos sonhos
são as associações do mesmo sobre
sua produção onírica: a relação com
seu pai; relação com as mulheres; sua
sexualidade e solidão.
Segundo Didier Anzieu, ao lado
das representações-coisa e das
representações-palavra, o material
clínico deve também considerar
os representantes de forma. Nesse
contexto forja a noção de significante
formal como representação das formas
elementares do espaço psíquico. Ilustrado com vinhetas de um caso
clínico, propõe-se trabalhar a relevância
dos significantes formais, quando
manifestações clínicas implicarem
a premência da restauração dos
continentes do pensamento.
Stetina Trani de Meneses Dacorso
TL25
LIMIAR: MORADA DO SONHO
Dora Tognolli SBPSP
Uma experiência de atendimento
problematiza as intensidades, o
pulsional, a dificuldade de fazer
transições e passagens.
Da excitação sexual desmedida
ao controle extremo, um paciente
que busca análise após rupturas no
campo profissional e amoroso, traz ao
analista questões que podem encontrar
ressonância nos textos de Freud sobre
os sonhos – quando ele toma em
consideração o conceito de outra cena –
e nos trabalhos de Walter Benjamin,
sobre As Passagens.
Elegemos o conceito de limiar,
trabalhado por Walter Benjamin, muitas
vezes traduzido equivocadamente como
fronteira, como uma ferramenta de
trabalho, que nos remete à dificuldade
de ocupação de espaços transitórios,
fluidos, muitas vezes incertos, prelúdios
de transformações psíquicas.
TL25
TRÊS SONHOS, UMA ANÁLISE
Cecilia Maria de Brito Orsini SBPSP
A partir dos fios tecidos, englobando
a análise de três sonhos cruciais, a
autora relata o trabalho de condução
e a eficácia de uma análise. Perguntase: é duma constituição subjetiva que
os sonhos falam? Ou, sua análise que
constrói a narrativa e o percurso do
tratamento?
TL26
ANÁLISE PÓSTUMA DA
TRANSFERÊNCIA
Djmena Coral Nakamura
A partir do material clínico de um
atendimento, a autora propõe uma
compreensão sobre o fenômeno da
transferência sob a perspectiva da teoria
kleiniana. O enredo dessa análise é
assinalado por uma interlocução com a
obra Memórias Póstuma de Brás Cubas,
de Machado de Assis.
TL26
PERDA, SEPARAÇÃO E LUTO:
A PSICOTERAPIA BREVE
PSICANALÍTICA COMO CONTINENTE
PARA A ELABORAÇÃO DO CONFLITO
DEPRESSIVO
Tânia Franzoni Ferreira da Silva
Carolina Balthazar
A partir da prática clínica em
Psicoterapia Breve Psicanalítica (PBP)
com estudantes universitários, propõese examinar o potencial terapêutico
deste enquadre no tratamento de
pacientes afetados pelo conflito
depressivo. O trabalho baseou-se no estudo
de Espasa (2002) que estabelece uma
relação entre os conflitos depressivos e
as fantasias ligadas ao objeto: destruição
catastrófica, risco de morte ou sério
dano e rejeição ou medo da perda. O
modelo de PBP adotado fundamenta-se
na teoria de Gilliéron, sendo o enquadre
marcado pelo limite do tempo definido
previamente e pelo respeito às regras
básicas da psicanálise de neutralidade,
abstinência e associação livre.
Através de ilustrações clínicas
discute-se a utilização deste enquadre
no tratamento de pacientes que
vivenciaram algum tipo de conflito
depressivo. Como o término é uma
marca presente na relação terapêutica,
impõe-se a necessidade de lidar com
a angústia de separação, o luto e a dor
pela perda, favorecendo a identificação
precoce dos três tipos de fantasias
relacionadas à ausência do objeto e dos
mecanismos de defesa do paciente.
TEMAS LIVRES
81
TL26
SONHO, SEPARAÇÃO E LUTO
Iracilda Gonzalez SBPSP
A partir de relato de um sonho de E.
Morin, a autora faz o enfoque do “uso
do sonho” para elaboração de um
luto prolongado, destacando também
alguma ideias de James Grotstein
TL27
TECENDO AS MALHAS DA
REPRESENTAÇÃO: ENTRE SONHOS E
ATOS
Sergio Lewkowicz Sppa
Ana Luiza Wolf Sppa
Laura Meyer da Silva Sppa
Elena Tomasel Sppa
Anna Paula Flores Sppa
Ligia Somenzi Sppa
Karem Cainelli Sppa
Betina Teruchkin Sppa
Adriana Pires Sppa
A partir das discussões de nosso
grupo de estudos sobre a obra de Bion
e de Meltzer e da preparação para o
congresso da Febrapsi nos interessamos
por um documentário sobre os Achuar,
um grupo de indígenas, conhecido
como o povo dos sonhos da Amazônia.
Esses indígenas, através de uma antiga
tradição, conversam sobre seus sonhos,
tomam decisões e agem de acordo
com suas interpretações. Foi a partir
de um conjunto de sonhos dos mais
velhos da tribo que decidiram não
aceitar a exploração de petróleo em
seu território, além de se aliarem aos
forasteiros para proteger suas terras. Ao
contrário de outros indígenas vizinhos
que estão vendo suas terras serem
destruídas pela exploração de petróleo,
os Achuar estão sobrevivendo intactos,
além de participarem de uma rede
internacional de proteção ambiental.
Todas essas medidas baseadas no
enorme valor que atribuem aos sonhos.
Dessa forma, pensamos que as
relações entre sonhos e atos tecem
uma malha, com diferentes níveis de
representação. Trata-se de um estudo
recém iniciado e o desejo é promover
uma discussão de nossas ideias para
continuarmos estudando esse tema.
82
TEMAS LIVRES
TL27
A REPRESENTAÇÃO: SEUS LIMITES E
POSSIBILIDADES
Marta Regina de Moraes Foster
Pretendo dividir com o leitor
as inquietações que surgem no
atendimento clínico quando falamos
de representações. Para esta finalidade
apresento fragmentos clínicos de quatro
pacientes e os questionamentos que
possibilitaram. Trago nas considerações
teóricas autores que abordam
questões que envolvem conceitos de
subjetividade, de personalidade do
analista e seu compromisso com seu
trabalho clínico.
TL27
ALGUMAS FORMAS DE
REPRESENTAÇÃO; EM PSICANÁLISE?
Deodato Curvo de Azambuja SBPSP
O autor neste trabalho critica alguns
usos do conceito de representação nos
quais esse conceito aparece dissociado
da vida. No sentido de atingir seus
objetivos toma emprestados ideias
e experiências de Antonin Artaud,
de alguns outros autores e também
algumas de suas próprias produções.
TL28
ATRAVÉS DE RENATA
Ivanosca Ines Martini SPPA
Edila Pizatto Salvagni
Carmen Lúcia Costa Silva
Mara Noemia Buchhorn Brum
SBPdePA
Este trabalho relata uma vivencia que
tivemos ao acompanhar uma paciente
internada na Unidade de Alto Risco
Obstétrico de um Hospital do Sistema
Único de Saúde. Na condição de
psicanalista convidada, fui chamada
para ver Gisele, uma jovem grávida,
de 23 anos, que apresentava uma
malformação congênita, despertando
grande desconforto na equipe médica
e de enfermagem no cuidado daquele
corpo. O que a paciente apresentava
é descrito pela literatura médica
como uma extrofia de bexiga, uma
malformação rara que acomete em
um de cada dez mil a cinquenta mil
recém-nascidos, sendo duas vezes mais
comum em meninos. Malformação que,
ao expor a incompletude do aparelho
genito-urinário em Gisele, expunha,
também, o irrepresentável na mente da
equipe. Acompanhamos a jovem nos
três meses que se seguiram ao parto de
sua filha, partindo de uma aplicação do
método de Observação da Relação MãeBebê. Aqui, tentamos seguir as pistas
da atualização dos primeiros meses de
vida de Gisele através da relação que
esta estabelece com sua filha, Renata,
a partir do ambiente que a cerca. Aqui,
também buscamos pensar sobre as
reações que o acompanhamento desse
caso despertou em nós, observadoras.
TL28
A NOVA LEI DA GUARDA
COMPARTILHADA: UMA VISÃO
PSICANALÍTICA
TL28
AMOR SEM LIMITE: REPETIÇÃO NAS
PARCERIAS AMOROSAS VIOLENTAS,
NUMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA
Telma Kutnikas Weiss SBPSP
Edna Mônica da Silva Wobeto
Em dezembro de 2014 a lei da guarda
compartilhada se tornou norma. É
uma lei que trata de deveres e direitos
de ambos os genitores, deixando o
desafio da educação dos filhos sobre
responsabilidade de ambos os pais, e
não só a de um cônjuge.
Mas, será que uma lei consegue
penetrar nos interstícios da vida privada
e alterar atitudes, práticas e costumes da
vida cotidiana?
Do ponto de vista metapsicológico,
a separação de um casal é traumática
porque cada sujeito perde o enquadre
que o constituía o pano de fundo de
sua vida psíquica, e que servia também
para conter aspectos mais primitivos da
mente.
Nesse trabalho a autora discute as
conseqüências dos afetos despertados
numa situação atual e como podem
ser vistos como “exagerados’ do
ponto de vista do senso comum, mas
fazem sentido se considerarmos a
potencialização ligada ao trauma
precoce. Por ser um evento traumático, um
rompimento pode ser transformado
defensivamente em ódio. Com base
nessa perspectiva a autora discute a
guarda compartilhada e a alienação
parental, a pior conseqüência da
separação conjugal, e traz exemplos
para ilustrar a discussão.
Este trabalho propõe discorrer sobre
a experiência na clínica de orientação
psicanalítica através do estudo de um
caso de violência doméstica. O método
e a técnica psicanalítica serviram
como norte na coleta e análise dos
dados por fazer emergir o significado
da violência na perspectiva de quem
a vivencia. A temática da repetição,
compulsão à repetição e pulsão de
morte são tomadas como percurso
trilhado na busca por desvelar a
dinâmica do assujeitamento à situação
de violência doméstica. Considera-se a
repetição pelo seu caráter dúbio capaz
de obstaculizar e simultaneamente
comunicar a existência de um conflito,
é o instrumento terapêutico, o ato pelo
qual a pulsão permanece oculta. Através
do fenômeno da compulsão à repetição
buscou-se entender os processos
de origem inconsciente, seu caráter
pulsional, como aquele que opera a vida
psíquica antes do princípio de prazer –
pulsão de morte. Logo, o aporte teórico
referendado em Freud contribuiu
para a análise da Violência no âmbito
doméstico, como uma repetição em
ato que denuncia a existência de um
conflito nas escolhas amorosas e na
forma de vincular-se assujeitada à
violência.
TEMAS LIVRES
83
TL29
A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO EM
AFASIAS E SUAS RESSONÂNCIAS
NA CONSTRUÇÃO DO APARELHO
PSÍQUICO FREUDIANO
Ana Maria Loffredo
O trabalho examina a influência do
nominalismo associacionista de John
Stuart Mill no pensamento freudiano e
as consequências teórico-metodológicas
dessa filiação, no âmbito da noção de
“representação”, conforme é anunciada
no texto freudiano “A interpretação das
Afasias”.
84
TEMAS LIVRES
TL29
“A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
SEGUNDO DESCARTES”
TL29
CONVERSANDO COM SHAKESPEARE
E FREUD : AUTORIDADE E PODER
Ana Maria Rosa Rocca Rivarola
SBPSP
Daniel Wisnivesky
Heloísa Helena Sitrângulo Ditolvo
SBPSP
Na noite de 10 de novembro de 1619,
Descartes teve três sonhos que registrou
em seu diário. Estes sonhos suscitam
interesse não só por seu conteúdo,
mas pela importância que o próprio
Descartes lhes atribuiu.
Diversos autores interpretam os
sonhos de Descartes como a expressão
da necessidade de fazer uma opção
entre dois caminhos possíveis para sua
vida: o assinalado por seu pai, seguindo
a carreira judicial, ou o que o conduziria
a uma nova ciência.
Permanece o interrogante sobre a
interpretação que o próprio Descartes
fez de seus sonhos. Essa interpretação
levou-o a uma transformação que
significou um ponto de inflexão
em sua vida e que teve uma grande
transcendência no pensamento
ocidental.
Neste trabalho descrevemos as
circunstâncias da vida do jovem
Descartes que nos levam a concluir
que ele, em sua elaboração do sonho,
encontrou no universo da razão os
elementos que lhe permitiam evadirse do conflito inconsciente gerado
por sentimentos que considerava
condenáveis. Visto desta maneira,
resultaria plausível conjeturar que o
racionalismo cartesiano, tão importante
no desenvolvimento do pensamento
moderno , teria suas raízes nesse
conflito para o qual Descartes encontrou
uma saída sublimatória na formulação
de sua teoria.
A partir da peça Rei Lear de
Shakespeare, estuda-se o percurso
do rei que abre mão de todas suas
propriedades e da função de governar
para poder viver só de prazeres e sem
mais obrigações. Ele expulsa a filha que
vive na verdade e fica com as outras
duas que representam a ambição e
mentira. Acaba por enlouquecer e na
loucura se dá conta da natureza que
acabou por destruir. Dá-se conta de si.
A autora cria como num sonho, o
encontro de William Shakespeare com
Sigmund Freud. Juntos assistem a peça
e conversam sobre aspectos do teatro
shakespeareano, da transformação das
personagens, elegendo como foco de
atenção, a observação da perda total da
autoridade e do poder. Durante o diálogo de Freud com
o bardo, vão sendo traçados aspectos
da psicanálise que favorecem o
entendimento da dinâmica psíquica
de algumas personagens ou das
consequências de determinadas ações
pertencentes à trama da peça.
TL30
UM MOVIMENTO INTERSUBJETIVO
NA ELABORAÇÃO DA EXPERIÊNCIA
TRAUMÁTICA
Marcio Leitão Bandeira
Nelson Ernesto Coelho Junior
O objetivo deste texto é dar
‘figurabilidade’ para um movimento
intersubjetivo da relação analítica na
elaboração de experiências traumáticas.
O percurso por este ‘trabalho de
figurabilidade’ inclui a exposição de
duas vinhetas clínicas intercaladas por
discussões teóricas, levada a cabo por
meio da articulação da seguinte série
de conceitos: percepção inconsciente,
inconsciente receptivo, identificação
projetiva, comunicação inconsciente,
contratransferência, trabalho de
figurabilidade e reverie. O argumento
desenvolvido durante o caminho
proposto assinala, primeiramente,
que as reveries produzidas em
análise são os produtos de um longo
percurso, em cujo início podem
estar as percepções inconscientes. Os
efeitos da fala livre de um lado, e da
atenção flutuante de outro, permitem
a comunicação inconsciente, a qual,
por sua vez, toma corpo na matriz
transferencial-contratransferencial.
Tal comunicação é promovida pelas
percepções inconscientes por meio do
trabalho do inconsciente receptivo,
cujos produtos interpelam o trabalho de
figurabilidade. As figurabilidades abrem
campos de significação, permitindo
ao não-representável ganhar uma
rede representacional, ademais de ser
incluído nos fluxos de representações
do Eu coerente.
TL30
O SONHO COMO DESVELAMENTO DO
MUNDO INTERNO
Vanda Maria de Carvalho Pimenta
Este trabalho tem como objetivo
mostrar que o sonho pode ser uma
tentativa de gerar um significado a
partir de uma experiência emocional,
transformando-se numa maneira
particular de função simbólica, um
primeiro degrau do pensamento, e
podendo ser um meio de dar forma e
armazenar experiências emocionais
inominadas, segundo Bion. São
relatados alguns sonhos de um
paciente no transcorrer do processo
analítico com o intuito de demonstrar
a evolução dos mesmos, ou seja, no
início predominavam os sonhos de
caráter evacuativo e com o avanço da
experiência analítica foram surgindo os
sonhos em que havia uma maior função
elaborativa.
TL30
O MUNDO INTERNO E A DINÂMICA
DAS RELAÇÕES OBJETAIS ENCENADOS
PELOS PERSONAGENS DO ROMANCE
PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM DE
CLARICE LISPECTOR
Renata Marques Rêgo Miranda
O trabalho faz uma reflexão sobre
conceitos Kleinianos acerca dos objetos
internos e da dinâmica das relações
objetais, partindo de dois materiais:
uma carta escrita para Clarice Lispector,
por seu ex-marido Maury Gurgel
Valente, após a separação do casal; e
passagens do primeiro livro de Clarice,
“Perto do coração selvagem”. A proposta
do texto é tomar os personagens
e passagens do livro como objetos
internos de uma realidade psíquica
hipotética. Após a exposição da carta,
trechos do livro são mesclados com
reflexões sobre a teoria de Melanie Klein
para ilustrar o processo de constituição
do mundo interno e construção do
universo simbólico. O texto retoma o
conceito de objetos internos, a dinâmica
entre objetos internos e externos por
meio das identificações projetivas,
pesquisa interações entre as teorias
de Freud e Melanie Klein, bem como
o conceito de complexo de Édipo em
Melanie Klein e, por fim, reflete sobre
a dialética entre as posições esquizoparanóide e depressiva como parte do
processo de integração psíquica.
TEMAS LIVRES
85
TL31
UMA LEITURA DO CONTO THE
MINORITY REPORT À LUZ DO ARTIGO DE
FREUD “REPRESSÃO”, DE 1915
Leonardo Siqueira Araújo SBPMG
O presente trabalho busca fazer uma
leitura do conto de ficção científica The
Minority Report, de Philip K. Dick,
utilizando conceitos extraídos do texto
Repressão, de Freud, de 1915. Faz-se
primeiramente uma pequena revisão
do texto freudiano, e então fala-se sobre
os aspectos metapsicológicos ilustrados
pelo conto, e de como ele pode
representar o processo repressivo.
TL31
GIOVANNI SEGANTINI POR KARL
ABRAHAM: O COMPLEXO MATERNO
NA ETIOLOGIA DAS MUDANÇAS DE
HUMOR
Manola Vidal SBPRJ
O tema aborda a contribuição de Karl
Abraham à etiologia das mudanças
de humor nos estados depressivos
e maníacos. Justifica-se através da
investigação realizada pelo autor sobre
a hostilidade recalcada no menino
em relação a mãe em um momento
teórico que privilegiou o recalque do
erotismo em relação a mesma. Utilizou
do artigo Giovanni Segantini: A Psychoanalytical Study (Abraham,1955-1911)
como referência no levantamento
bibliográfico de artigos em fontes
indexadas (Scielo,IndexPsi,PubMed,Ps
ycoInfo) e livros publicados nacional e
internacionalmente.
86
TEMAS LIVRES
TL31
O TEMPO NO ESPAÇO MÍTICO DA
CRIAÇÃO: A POÉTICA DO GÊNESIS
Selma Terezinha Oliveira Fernandes
Jorge SBPSP
Entendo que a ideia de Freud
(1899/1996c) permanece presente
que”ninguém contesta o fato de que
as experiências dos primeiros anos de
nossa infância deixam traços (…) nas
profundezas de nossa mente” (p.287).
É através desse pomar da infância
adubado por experiências emocionais
que os mitos se desenvolverão como
frutos das várias estações já percorridas
pelo analisando em seu meio. “Sonhar”
os mitos do analisando dentro do
setting analítico é trazer a sua narrativa
ao campo das imagens ao viver com ele
o tempo da criação no espaço mítico
da imagem (PS <-> PD) e então, dessa
sensorialidade pró-evocativa, caminhar
juntos para a tessitura das palavras. As
evoluções do mito (I<->U) surgirão
desse movimento transformacional
no tempo do “aqui-e-agora” do setting
analítico, promovendo expansões e
contrações na vida psíquica da dupla
analítica. Neste trabalho, proponhome a refletir este percurso através de
articulações teórico- clínicas.
TL32
PSICANÁLISE E PSIQUIATRIA
Fauzi Palis Junior
A psiquiatria psicanalítica é uma
forma de trabalho psiquiátrico, em
que a consideração pelo individuo e
pela individualidade são levadas em
conta, como resultado do uso dos
instrumentos médicos atuais orientados
por uma compreensão baseada nos
princípios da psicanálise.
Apresenta-se um caso clínico, como
exemplo desse processo.
TL32
PSICANÁLISE E TRABALHO: UMA
ESCUTA POSSÍVEL DO SOFRIMENTO
PSÍQUICO NO CONTEMPORÂNEO
Marina Petrilli Segnini dos Santos
As condições de trabalho na atualidade,
em geral, contribuem para a promoção
de sofrimento psíquico. Trabalhar, na
contemporaneidade, exige esforços
subjetivos que podem levar o sujeito ao
adoecimento psíquico. A problemática
do trabalho pode ser considerada um
elemento do “mal-estar na cultura”. Ao
lado disso, este artigo considera que o
trabalho ocupa um papel fundamental
para a subjetividade do sujeito adulto.
Desta forma, o objetivo deste texto
é contribuir com as análises que
articulam psicanálise e trabalho. Para
tanto realiza reflexões que partem
das análises da clínica do trabalho/
psicodinâmica do trabalho e da
psicanálise contemporânea.
TL32
DISCURSOS NECESSÁRIOS EM
LUGARES IMPROVÁVEIS: QUANDO A
PSICANÁLISE OCUPA O DEBATE COM
A PSIQUIATRIA CONTEMPORÂNEA
Renata Zambonelli Nogueira
Gustavo Gil Alarcão SBPSP
A relação da Psicanálise com as
Universidades e com a Psiquiatria
é motivo de vários textos desde
Freud. Conhecemos os caminhos
do Movimento Psicanalítico com a
formação das Sociedades de Psicanálise
e da atuação de psicanalistas em
seus espaços privados. Em paralelo,
pensamos ser também importante a
atuação de psicanalistas em outros
espaços, zonas de fronteira com outros
saberes e práticas. Nesse contexto,
apresentamos um trabalho analítico
realizado em parceria com o trabalho
psiquiátrico dentro de um Hospital
por uma Residente de Psiquiatria,
ressaltando as dificuldades, mas
também valorizando que a parceria
pode ser uma saída saudável para
o diálogo acadêmico. A Psicanálise
contemporânea precisa divulgar seus
trabalhos, sobretudo nestas situações
menos usuais de nossa clínica.
TL33
REALIZAÇÃO DE DESEJO E SONHOS
DE REPETIÇÃO: POSSÍVEIS
APROXIMAÇÕES
Nayara Caroline Milharesi
Este trabalho tem por objetivo
apresentar algumas reflexões a partir
de uma aproximação entre o conceito
freudiano sobre a realização de desejo
e os sonhos de repetição ocorridos nas
neuroses traumáticas com a finalidade
de propor que a realização de desejo se
encontra na tentativa de elaboração do
trauma, atribuindo, assim, um sentindo
para a ocorrência desses processos
oníricos. Para tanto, são utilizadas como
subsídio teórico, duas importantes
obras desenvolvidas por Freud: “A
interpretação dos sonhos” de 1900 e
“Além do princípio prazer” de 1920
TL33
RE-DESCOBRINDO O CONCEITO
PSICANALÍTICO DE SUBLIMAÇÃO
NA OBRA DE FREUD: TENTATIVA DE
SISTEMATIZAÇÃO
Josenildo José da Silva
Antes de tudo, queremos explicitar a
insuficiente sistematização do conceito
psicanalítico de sublimação nas obras
de Sigmund Freud. Esta realidade fez
brotar da parte de alguns estudiosos
a impressão da falta de relevância
do referido conceito na Psicanálise.
Sabe-se, no entanto, que o conceito de
sublimação, embora não se apresente
como um dos temas dos estudos
sistematizados por parte de Freud,
se encontra disperso em muitos de
seus escritos, ainda que estes estejam
destinados ao aprofundamento de
outras temáticas. Buscaremos, portanto, entender a
evolução do conceito de sublimação
na Obra de Freud e, uma vez que tal
trabalho não é inédito, o faremos
em diálogo com outros autores que
anteriormente já se empenharam no
aprofundamento do referido conceito
nos escritos freudianos.
Com a presente Comunicação,
finalizamos oferecer um contributo
para uma maior compreensão do
processo sublimatório, o qual julgamos
fundamental para um eficaz exercício
da prática na clínica psicanalítica.
TEMAS LIVRES
87
TL33
PEQUENO HANS, SONHO QUE SE
INSINUA NA ATUALIDADE DO ATO
ANALÍTICO
TL34
O ADOLESCENTE FUJÃO
Celso Gutfreind SBPdePA
Magda Beatriz Martins Costa
SBPdePA
Fernanda de Azevedo Bortoli
Felippe SBPdePA
Iran Coelho Garayp SBPdePA
Magda Regina Barbieri Walz
SBPdePA
Peter G. Martins de Martins SBPdePA
Renata Bulcão Manica
Renata Bulhões de Carvalho Britto
Tamara Barcellos Jansen Ferreira
SBPdePA
Simone Skolaude Donicht SBPdePA
Ao escrever este pequeno trabalho
decidi enfocar algumas passagens que
julguei mais significativa da minha
experiência com C, o adolescente de
17 anos que tratei, quanto aos aspectos
referentes a: insegurança, angústia de
dependência e de vínculo, e situações de
separação e rejeição . No nosso primeiro encontro achei-o
simpático, sensível e inteligente,
principalmente para sua idade, mas
muito imaturo, com baixa auto-estima,
com um “self ” frágil e pouco coeso.
Uma pessoa desvalorizada mas, ao lado
desse sentimento de desvalorização,
senti que havia um grande movimento
para o tratamento. A ideia de largar a análise, para ir
tocar no exterior, está sempre presente
e, cria um clima de instabilidade que
tive que aprender a lidar.
Expressa um intenso sentimento de
solidão e desvalorização. Este mesmo
sentimento aparece na relação comigo
, pelo vinculo frágil que acredita existir
entre nós. A visão dos outros pacientes
sempre o abala. Não só por achá-lo mais
bem vestidos ( e dessa forma terem a
minha preferência ) , mas por pensar
que pagavam melhor, obtendo então de
mim algo que não lhe dou.
Este artigo tem origem nas discussões
realizadas no Seminário de formação
analítica da Sociedade Brasileira de
Psicanálise de Porto Alegre, em que
estudava-se o clássico texto do Pequeno
Hans. A partir da constatação da
atualidade e pertinência do texto
freudiano para pensar o trabalho
clínico, procura-se refletir sobre a
influência da leitura do mesmo no
atendimento de pacientes adultos.
Assim, alguns participantes prepararam
um breve depoimento, glosando esse
mote, o qual reproduzimos no presente
trabalho. Segue-se uma discussão, com
análise e costura de aspectos em comum
dessas reflexões, seguida de uma
conclusão.
88
TEMAS LIVRES
Alice Bittencourt SBPrj
TL34
O IMPACTO DO TRANSGERACIONAL
SOBRE A TRANSIÇÃO ADOLESCENTE
Christine Marques Castro Vinhas
SBPdepa
O presente trabalho busca refletir,
através de um material clinico, a
influência de um luto não elaborado
entre as gerações no processo de
transição entre a Puberdade e a
Adolescência e suas consequências na
tramitação das identificações. Também
se questiona sobre o uso de mecanismos
de defesa, particularmente a negação
e a desmentida, e suas implicações no
processo elaborativo do pensamento
TL35
NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO À
OBRA DE BELÀ GRUNBERGER
TL35
FERENCZI: DA PLENITUDE OCEÂNICA
À ARIDEZ EXTRA-UTERINA
Carlos Marcírio Naumann Machado
Nyvia Sousa SPPA
Betina Teruchkin SPPA
Elena Tomasel SPPA
Ingeborg Bornholdt SPPA
Adriana Pires SPPA
Ana Luiza Wolf SPPA
O objetivo do presente trabalho é dar
uma noção introdutória das principais
contribuições de Grunberger ao estudo
do narcisismo, como suas concepções
sobre a dualidade narcisismo/pulsão, a
imagem fálica, a depressão, a analidade,
entre outras. Este autor sustenta que
o narcisismo persiste no ciclo vital
em qualquer tipo de estrutura de
personalidade e seu aparecimento nas
relações é inexorável. Haverá sempre
uma dialética relacional entre o
componente pulsional e o componente
narcisista. Em Grunberger, uma das
buscas humanas fundamentais refere-se
à plenitude de um estado pré-natal e o
sujeito neurótico é aquele que fracassou
com as diferentes possibilidades de
restabelecimento da integridade
(narcísica) perdida, nos diferentes níveis
da sua maturação pulsional. A imagem
fálica, segundo o autor, simboliza
algo pertencente ao domínio da
integridade e a castração (em qualquer
nível) representa seu oposto, as
dificuldades que o sujeito experimenta
para se constituir na integridade. No
inconsciente, essas questões estão
marcadas por sinais fálicos positivos ou
negativos. Contribuições interessantes
deste autor pertencem ao estudo da
interação analidade e narcisismo, em
que ideias de controle e domínio sobre o
objeto são marcantes.
Apresentaremos um trabalho realizado
a partir de um grupo de estudos da
obra de Ferenczi, no qual focaremos
dois capítulos de sua vasta obra.
O desenvolvimento do sentido da
realidade de 1914 e Thalassa – ensaio
sobre a teoria da genitalidade de
1924, procurando construir interrelações entre os mesmos. Para este
autor o sentido da realidade atingirá
seu desenvolvimento pleno, através
da renúncia a regressão a situação
intra-uterina,ao encontrarmos um
substituto no mundo da realidade.
Porém, os sonhos, o sono, a vida sexual
e as fantasias continuam ligadas a esse
desejo primitivo. Como Thalassa, a
deusa mitológica que veio do Mar.
TL36
DA CLANDESTINIDADE À
VISIBILIDADE: REFLEXÕES SOBRE A
HOMOPARENTALIDADE NO BRASIL
CONTEMPORÂNEO
Luiz Celso Castro de Toledo SBPSP
O autor aborda a questão do ingresso
da homoparentalidade nos discursos
jurídico, social e científico no Brasil.
Ao fazê-lo, apresenta o cenário de
intensas mudanças ocorridas na última
década e as reações de instituições de
saúde, religiosas e políticas à existência
e à busca das mesmas por direitos e
visibilidade. Ao final, são retomados
trechos de entrevistas realizadas com
membros de famílias homoparentais e
destacados alguns de seus aspectos mais
recorrentes, tais como: a expectativa
de rejeição, o embate com as vozes
religiosas e as preocupações em relação
aos filhos.
TL36
NO ESCURINHO DO CINEMA
Lucia Maria Chataignier de Arruda
A partir de uma cena, vivida como
estranha, uma criança recalca o fato.
Ao conhecer seu namorado e tentar
suas primeiras experiências sexuais ela
interrompia o ato com um pensamento
recorrente: “O que mamãe vai pensar
de mim se eu deixar isso acontecer?”.
Anos mais tarde, já em tratamento
psicanalítico, ela decifrou seu próprio
código ao resignificar a cena infantil.
Ato, representação e seus limites.
TEMAS LIVRES
89
TL37
EM BUSCA DE EXISTÊNCIA
Fernanda S. R. Passalacqua SBPrp
Este trabalho visa compartilhar algumas
investigações e ideias a respeito do
modo como alguns analisandos se
organizam psiquicamente, quando
sofreram uma traumática experiência
de separação física e mental da figura
materna.
Tal experiência acarreta um
profundo desamparo, levando estes
analisandos a um senso de inexistência.
Para suportarem a dor, refugiam-se
na parte autística da personalidade
proposta por Tustin. De acordo com as observações da
autora, estes analisandos, quando se
libertam do estado autístico, tentam
entrar em contato com um objeto, mas
o vínculo que inicialmente se instala
na relação, baseia-se no vínculo – K, de
anti-conhecimento. Este trânsito entre um estado
e outro, (fenômeno autístico e
vínculo –K) requer do analista um
empenho emocional de continência
para suportar inicialmente, o próprio
sentimento de inexistência. A autora apresenta duas
experiências clínicas, com Teresa,
31 anos de idade, na infância com a
morte do irmão mais novo, sofreu uma
ruptura na relação com a mãe devido
a depressão materna; Rodrigo, 6 anos
de idade, foi abandonado ao nascer.
Adotado anos mais tarde, sua mãe
adotiva negou sua presença levando a
criança a refugiar-se na parte autística
da personalidade.
90
TEMAS LIVRES
TL37
A TRANSFERÊNCIA NA CLÍNICA
DOS ESTADOS-LIMITE: UM OLHAR
CONTEMPORÂNEO
Paula França dos Santos
Eliana Rigotto Lazzarini
Os trabalhos psicanalíticos vistos nos
últimos anos trazem a preocupação
com a clínica da atualidade, tanto em
relação à demanda contemporânea
quanto à evolução da teoria. Um campo
de pesquisa que há algum tempo tem
chamado a atenção da psicanálise e
tem ganhado espaço, tanto em relação
ao desenvolvimento teórico, quanto
à evolução e adaptação da clínica
psicanalítica, é o estudo dos estadoslimite. Esse é um conceito que dentro
das escolas psicanalíticas apresenta
divergências, porém ambas apontam
para uma necessidade adaptação
da clínica à contemporaneidade.
O presente trabalho visa discutir o
conceito de transferência na atualidade
e como ela se manifesta nos estadoslimites. Além disso, pretende discutir o
manejo dessa transferência nos estadoslimites e suas implicações no fazer
psicanalítico nesses casos.
TL38
EXISTO ONDE ME DESCONHEÇO…?
TELESCOPAGEM DE GERAÇÕES
Ana Patrícia Rosa Ribeiro SBPSP
A experiência analítica com “Doutor”
me permitiu entrar em contato com a
dor de uma pessoa invadida e dominada
pela da trama do irrepresentável e da
força do “transgeracional”. Alienado de
seu verdadeiro eu, este jovem médico
vivia submetido a um funcionamento
psicótico gerador de angústias de
aniquilamento e delírios de grandeza.
E como, na travessia analítica, com
progressos, retrocessos e paralisações,
José tem se livrado das armadilhas
narcísicas provenientes de seus ideais
narcísicos transgeracionaise e os seus
próprios.
TL38
TRAVESSIA: A CLÍNICA DE UM
TÉRMINO ANUNCIADO
Sonia Maria Camargo Marchini
SBPSP
Este artigo é o relato clínico do
último semestre da análise de João,
um menino intelectualmente muito
bem dotado, que iniciou o trabalho
comigo aos três anos e dez meses.
Vou focar a elaboração da angústia
de separação e concomitantes
desenvolvimento simbólico e trabalho
de luto, na condição específica do
término programado desta análise.
Apresentarei o trabalho analítico
realizado por meio da busca de sentido
dos afetos vivenciados e expressos
nos movimentos da transferência e
contratransferência.
TL39
EVITAR OS PRAZERES DA CARNE
TL39
SONHO: RESISTÊNCIA À ALIENAÇÃO
Luiz Moreno Guimarães
Iliana Horta Warchavchik SBPSP
Dora Tognolli SBPSP
Esta apresentação visa dar continuidade
ao delicioso estudo feito por Herrmann
e Minerbo (1998) – “Creme e castigo” –
segundo o qual algo da moral sexual
migrou para moral alimentar: foi da
alcova para a cozinha, digamos assim.
A expressão bíblica, segundo a qual
devemos “evitar os prazeres da carne”, se
tornou, em nosso tempo, ironicamente
literal. Assim, a partir de reportagens
em revistas, cenas do cotidiano e
tabelas nutricionais, viso retomar o
argumento desses autores e acrescentar
a essa tese da migração da moralidade
apenas um significante. Pois, a
meu ver, não se trata mais de uma
moralidade alimentar religiosa, como
deixa entender Herrmann e Minerbo,
mas de uma moralidade alimentar
funcional. Argumentarei que moral
alimentar anseia, antes de tudo, a
autoconservação – e nesse sentido ela
pode ser articulada com o que Lacan
chamou de “o serviço dos bens”.
(Este trabalho é parte de uma
pesquisa de doutorado em andamento
financiada pela FAPESP.)
Nossa proposta é uma reflexão sobre
o sonho, como reduto de resistência
à alienação que o mundo moderno
propõe. Destacamos a importância das
experiências limiares do sono/sonho
e vigília num cenário que tende a uma
homogeneização das diferenças, entre o
público e o privado, o trabalho e o lazer,
a noite e o dia, o dia útil e o feriado,
o corpo e a máquina. A exigência de
disponibilidade absoluta, pautada por
ausência de espaços ou tempos de
repouso e regeneração representa uma
ameaça a essa experiência geradora
de individualidade, subjetivação e
criatividade. Tomaremos a metáfora que Kafka
propõe sobre portas e porteiras no
livro O Processo, como modelo da
impossibilidade de atravessar fronteiras,
colocar-se em risco, fazer passagens,
e vinhetas clínicas para ilustrar a
passagem para uma outra cena – ideia
destacada por Freud ao eleger os sonhos
como um campo de trabalho psíquico
princeps – que pode revigorar o mundo
interno, apresentando saídas criativas
e poéticas para impasses cotidianos,
saindo da mera repetição
TL40
OS CONTOS DE FADAS E A CRIAÇÃO
DE UM ESPAÇO ONÍRICO
Daniela Yglesias de Castro Prieto
SBPsb
Marcio Nunes Carvalho
Relato neste trabalho um caso clínico
em que a rêverie do analista e o uso
dos contos de fadas possibilitaram
a criação de um espaço onírico que
ajudaram a analisanda a elaborar suas
vivências e ampliar o conhecimento de
si. Clara iniciou o processo analítico
referindo um quadro depressivo que
teria iniciado há cerca de dez anos,
tratado sem melhora com medicação
e psicoterapias. Seu discurso era
lacônico e ela revelava dificuldade de
associar livremente. Suas narrativas
conduziam a analista a associações,
como uma espécie de sonho, em que
os Contos de Fadas emprestavam
imagens para simbolizar seus conflitos,
especialmente os contos da Branca
de Neve e da Bela Adormecida. A
jovem refletia uma postura que se
assemelhava à das referidas princesas
à espera de que uma solução para
seus conflitos fosse dada pelo outro,
denotando passividade. O uso desses
contos visava ampliar a capacidade da
analisanda de sonhar aspectos antes não
sonháveis para ela. Clara saiu de seu
sono mortífero no processo de análise
enquanto falava, quando foi convocada
a associar e a pensar. Colocar em
palavras o seu sofrimento possibilitoulhe a diminuição de seus movimentos
depressivos e de sua tendência à atuação
e à somatização.
TEMAS LIVRES
91
TL40
O CANTO DA SEREIA
Erika Reimann
Após quase 100 anos do texto de Freud,
Amor Transferencial (1915) o tema
permanece atual. A autora aborda
a questão da transferência erótica a
partir de uma vivência clínica de sete
anos. Essa discussão é sobre como o
narcisismo, ou ainda, as demandas
eróticas arcaicas do analista podem
impedir o trabalho analítico.
92
TEMAS LIVRES
TL41
UMA PROPOSIÇÃO DE AMPLIAÇÃO
DA CONCEPÇÃO(CONCEITO) DE
METAPSICOLOGIA: ECONÔMICATOPOGRÁFICA-DINÂMICAGEOGRÁFICA-EPISTEMOLÓGICA
Maria de Lourdes Foster
Martha Chagas Ribeiro
Gustavo Soares
O tema do XXV Congresso Brasileiro
de Psicanálise “Sonho/Ato:A
representação e seus limites”, aliado
aos 100 anos das publicações dos
artigos metapsicológicos de Freud nos
estimulou a fazer alguns apontamentos
acerca da Metapsicologia.Desta forma,
nos dá a oportunidade de prestar
homenagem a Freud. Assim pensamos
em, a partir dos escritos de Freud,
discorrer sobre algumas idéias que
se desenvolveram ao longo destes 100
anos. Estas ideias desenvolvidas por
vários psicanalistas , partiram destes
pressupostos de Freud, e mantém uma
fidelidade ao modelo de pensar de
investigar e descobrir , de manter uma
curiosidade com o desconhecido, da
mente humana. Freud nos deixa um
legado inimaginável relacionado a teoria
e a prática analítica com benefícios
para a humanidade, porém muito
além das teorias seu legado se estende
ao homem da ciência, investigador
incansável e determinado, estava além
de seu tempo, pois descobriu que
algo mental estava presente em meio
a sintomas considerados na época
puramente neurológicos. Tempos muito
turbulentos no sentido da criação de
uma nova ciência. Neste sentido todo
psicanalista necessita ser fiel a Freud,
sua atitude nos ensina como lidar com
a psicanálise.Ao discorrermos sobre
100 anos da metapsicologia em Freud é
necessário que revisemos o conceito de
metapsicologia proposto por ele, para
que possamos contemplar os novos
desenvolvimentos e ampliações à teoria
freudiana. O termo metapsicologia
pode ser encarado como sinônimo
de psicologia metafísica, uma área
de estudos da psicologia dedicada
ao estudo de fenômenos dos quais
a chamada psicologia empírica
não se propõe a estudar, por não
serem acessíveis ao conhecimento
pela experiência e que não pode
ser provado pelo método científico
proposto pelo positivismo para as
ciências.
O termo metapsicologia,
porém, tem um significado bastante
específico, associado à psicanálise.
Ele foi cunhado por Freud em seus
estudos sobre as relações entre o
inconsciente e a consciência para
designar um conhecimento psicológico
que considere as dimensões tópica,
dinâmica e econômica do psiquismo,
que se mostram nessas relações.À luz
dos novos desenvolvimentos da ciência
como a física quântica, termodinâmica,
matemática geométrica, teoria do caos,
pensar complexo, entre outros e na
nossa disciplina, a psicanálise, com o
desenvolvimento de vários autores pósFreud, Klein, Bion, Winnicott, Lacan,
Green, Meltzer só para citar alguns,
questionamos se podemos continuar
a usar a concepção de metapsicologia
estabelecida por Freud para esses novos
desenvolvimentos que encontramos
dentro do pensamento analítico,
embora sigamos desvelando as relações
entre inconsciente e consciente.A partir
da descoberta do método psicanalítico
aqueles psicanalistas seguiram na
direção investigativa iniciada por Freud.
Algumas descobertas serão tomadas por
nós como conteúdos que interagiram
com o conhecimento existente e
criaram novas possibilidades e novos
paradigmas, o que nos leva propor
como tema central deste trabalho que
se amplie a concepção original de Freud
e se contemple os aspectos econômico,
dinâmico, topográfico, geográfico
e epistemológico, pensamento que
desenvolveremos a seguir.Em nossas
reflexões entendemos que os autores
citados ampliam o conhecimento
do fenômeno psíquico e da mente
e que os cinco aspectos destacados
por nós abrangem suas proposições
teóricas e clinicas, porém estando
mais familiarizados com um modelo
que segue Freud-Klein-Bion, nos
centraremos nos aspectos por eles
desenvolvidos, reiterando que desta
forma amplia-se o conceito de
metapsicologia, ressaltando que, cada
um dos aspectos mencionados, pode
conter uma ênfase maior ou menor
nos mais diversos modelos.Nossa
proposição é que desta forma não se
engessa o pensamento psicanalítico.
TL41
PEDOFILIA, PSICANÁLISE E CULTURA:
UMA RELAÇÃO EM BUSCA DE
OBJETOS
David Levisky SBPSP
Existe no ser humano adulto uma atração
pela criança. Um erotismo de vida que
possibilita o estabelecimento de vínculos
afetivos espelhados na criança interna
que cada adulto carrega em si. Condição
essencial para o desenvolvimento
do “attachment”, vínculos afetivos
primitivos que se transformam em
ternura, cuidados, confiança básica e
conteúdos narcísicos propulsores do
desenvolvimento e da autonomia. A
erotização concreta e física dessa relação
e a cristalização do desenvolvimento
psicossexual nessas fases primitivas,
associadas ou não às manifestações
perverso-polimorfas da infância, podem
evoluir para comportamentos pedófilos.
Quando há sublimação permite que o
sujeito adulto se desenvolva como pai,
mãe, professor, pediatra, psicanalista de
crianças e adolescentes. Entretanto, caso
não haja sublimação e os mecanismos
repressores e organizadores do self,
do ego e do superego falham ou são
tolerantes, o sujeito tende a se organizar
de forma explícita e assumida, por um
número cada vez maior de sujeitos, como
uma forma de ser, sem subterfúgios e
esquivas.
O autor questiona se a pedofilia seria
estrutura única ou um comportamento
resultante de diferentes estruturas e
fantasias do psiquismo primitivo cuja
expressividade está sendo facilitada
pela cultura pós-moderna. A escolha do
objeto de satisfação do desejo do adulto
no caso da pedofilia é uma criança.
Esta, por sua vez seduz, excita e se
excita, porém não possui equipamento
e senso crítico suficientes para exercer
o discernimento necessário e agir
sob a égide do livre-arbítrio frente ao
assédio do adulto. No passado, houve
culturas tolerantes aos jogos eróticos
entre crianças e adultos. Na atualidade,
a psicologia de mercado e as facilidades
de comunicação oriundas dos avanços
tecnológicos se utilizam dessas
tendências para fomentar seus interesses.
Os adolescentes com suas características
de busca de novos objetos externos e de
si mesmo são vulneráveis aos adultos
que buscam experiências amorosas e/ou
sexuais com menores.
Aspectos do mundo perverso-polimorfo
e de organizações psíquicas pautadas
em fixações primitivas cristalizadas,
até então reprimidas no inconsciente
e geradoras de sofrimento e sintomas,
encontram na pós-modernidade espaço
para sua expressividade e integração
social. Algumas se manifestam de forma
sublimada, outras são incorporadas
como um modo de ser pela cultura. O
comportamento pedófilo pode estar
caminhando nesta direção.
Em toda sociedade, há aqueles que
quebram paradigmas. De início, são
considerados transgressores, depois,
precursores de outros modos de ser
até então reprimidos, mas que se
tornam sublimados ou explícitos como
valores da cultura. Os movimentos
artísticos são exemplos que retratam
mudanças inovadoras. A expressão
da subjetividade individual e suas
singularidades hoje tem mais espaço
em grupos restritos ou abertos. São
condições que se repercutem na escolha
dos objetos amorosos, nas distintas
formas de estabelecer as identidades de
gênero, nas manifestações narcísicas
e na liberação de aspectos perversopolimorfos da sexualidade infantil.
Discutem-se hipóteses sobre as
estruturações mentais dos pedófilos à
luz da psicanálise e da cultura.
TEMAS LIVRES
93
TL42
QUESTÕES DE GÊNERO DENTRO
DA FORMAÇÃO DO CASAL E NA
CONSTITUIÇÃO DA VIDA FAMILIAR
Susana Muzkat SBPSP
Regina Rhami SBPSP
Ana Balkanyi Hoffman SBPSP
Essa atividade propõe uma discussão
viva e em loco, usando como material
clínico excertos de um filme, da
diversidade nas formas de vincularidade
familiar com o intuito de manter uma
atitude reflexiva e aberta para permitir
uma interação no atendimento clínico
que mantenha o vértice analítico
presente, considerando complexidades
e singularidades que apresentam-se nos
dias atuais.
Cada vez com mais frequência,
nos procuram para atendimento
indivíduos com situações diversas,
cujo denominador comum é o desejo
de constituir uma família e ter filhos.
Como viabilizar esse desejo? Como
obter o óvulo, o espermatozoide, a
barriga solidária, etc.? Ou ainda, depois
de terem passado por esse percurso,
como lidar com o montante de angustia
que esta novidade suscita? Vemos,
de forma crescente, provavelmente
como reflexo do que sucede nos
dias atuais um número grande de
roteiros cinematográficos dedicados
a esta temática. O tema nos convoca
como analistas a desenvolvermos um
pensamento livre de preconceitos e
capaz de auxiliar as pessoas a viverem
com liberdade suas singularidades.
Verificamos a necessidade de sustentar
uma mudança de mentalidade que
possa dar conta das novas formas de
estar em família. Continuando uma
questão muito bem colocada.
94
TEMAS LIVRES
TL43
A CONSTITUIÇÃO DO EU PELA
CONSTRUÇÃO DO TRAJETO
IDENTIFICATÓRIO: ALGUMAS IDEIAS
SOBRE A METAPSICOLOGIA DE PIERA
AULAGNIER
Claudia Giacomet de Carli SPPA
Renato Moraes Lucas SPPA
José Carlos Calich SPPA
Apresenta-se um detalhamento do
processo identificatório embasado nas
produções metapsicológicas de Piera
Aulagnier, através da presença constante
e imprescindível do Outro que exige
e inaugura o trabalho representativo
e que conduz o indivíduo através de
um trajeto identificatório. Parte-se
do Processo Originário, deste ao
Primário e, finalmente, ao Secundário,
que estruturam à produção do Eu
e culminam com sua qualificação e
especificidade, através da aquisição de
sucessivas representações mentais: do
pictograma ao discurso, passando pela
fantasia. Discute-se especialmente a
participação do discurso materno que
anuncia qualidades identificatórias
prévias ao nascimento do indivíduo, que
porta significados culturais, que define
lugares psíquicos e qualidades afetivas
e que apresenta e dá qualidade a um
terceiro lugar, posteriormente ocupado
pelo pai. Apresenta-se e discute-se o
processo de produção das possibilidades
identificatórias finalmente adquiridas
pelo Eu: neurótica, psicótica e perversa,
e a participação dos mecanismos de
telescopagem e alienação psíquica.
PÔSTERES
RESSONÂNCIAS ATUAIS DO AMOR
NA TEORIA PSICANALÍTICA
Fabiana Perdoncini Rezende
Maria de Fátima Pessoa de Assis
O presente trabalho tem como objetivo
pesquisar a noção de amor para a
psicanálise desde Freud, enriquecendo-a
com contribuições teóricas situadas
nos últimos cinco anos. Pretende-se
contextualizar o tema no contexto
da modernidade tardia, bem como
abordar as transformações nas relações
amorosas na contemporaneidade.
Trata-se de pesquisa bibliográfica
e teórica que pretende destacar os
principais dilemas no campo amoroso,
de acordo com autores que discutem
as ressonâncias clínicas das relações
amorosas. Para Freud, o amor é o
movimento do eu na direção do objeto,
para além da relação de puro prazer.
Além disso, o amor possui natureza
ilusória e é tecido no entrelaçamento
dos processos primários e secundários,
do infantil que se presentifica na
atualidade. O amor se situa no encontro
do sujeito com a sexualidade, encontro
este sempre faltoso. Na atualidade
presenciamos uma intensa fragilização
dos laços amorosos, o que leva Zygmunt
Bauman a definir as relações amorosas
como amores líquidos, relações estas
que estão a cada dia mais descartáveis.
Neste cenário de crescente fragilização
psíquica e escassez de encontros
humanizadores, a solidão e o desamparo
dificultam a construção do amor.
96
PÔSTERES
A DEPRESSÃO NA CLÍNICA
PSICANALÍTICA:
RESSONÂNCIAS DA ATUALIDADE
Daura Cândida Pereira Carvalho
Maria de Fátima Pessoa de Assis
A depressão na clínica psicanalítica:
ressonâncias da atualidade este
trabalho pretende investigar as
diferentes concepções teóricas sobre
a depressão, e suas ressonâncias na
clínica psicanalítica contemporânea.
Pretende-se ainda, investigar as
possíveis relações entre os sintomas de
depressão e o cenário da atualidade,
também conhecido como modernidade
tardia, de acordo com Antony Giddens.
Com efeito, as intensas transformações
históricas sob o efeito da aceleração
tecnológica e da temporalidade veloz
empurram os processos de subjetivação
para um crescente mal-estar. Sendo
assim, a depressão tem sido vista
como sintoma social, porque rompe
de forma lenta e silenciosa os sentidos
das crenças e valores estabelecidos no
pacto social, conforme atestam autores
que utilizam a psicanálise como teoria
crítica da cultura, como Maria Rita
Kehl e Joel Birman. Tal problemática,
presente no cenário da atualidade,
coloca desafios para a prática analítica,
com destaque para a expectativa de
que tratamentos medicamentosos
solucionem os sofrimentos, de
modo que o sujeito possa retornar
rapidamente ao mercado de trabalho.
A NOÇÃO DE NARCISISMO NA OBRA
FREUDIANA E SUAS APROXIMAÇÕES
AOS DESAFIOS DA CLÍNICA
CONTEMPORÂNEA
Alexandre Ribeiro Aquino
Maria de Fátima Pessoa de Assis
O presente trabalho pretende abordar
o processo de construção teórica
da noção de narcisismo na obra
freudiana, em alguns dos principais
textos freudianos como: três ensaios,
uma recordação infantil de Leonardo,
introdução ao narcisismo, dentre
outros, bem como verificar a fertilidade
deste conceito para pensar alguns dos
quadros clínicos mais frequentes na
clínica atual, como os estados – limite,
teorizados por André Green e outros
autores contemporâneos. A noção de
narcisismo torna-se especialmente
fecunda para pensar o mal-estar na
atualidade, uma vez que, como nos
mostra Birman, os laços sociais ficam
circunscritos ao campo da imagem,
especialmente a imagem de si mesmo.
Pretende-se, ainda, situar o narcisismo
no contexto da constituição da vida
psíquica e evidenciar a importância
da compreensão desta noção para o
enfrentamento dos desafios teóricos e
técnicos da clínica atual.
CONVERSA COM A PARTE PSICÓTICA
DA PERSONALIDADE:
UMA ABORDAGEM PSICANALÍTICA
DO ACOMPANHAMENTO
TERAPÊUTICO
Pedro Marky Sobral
Com a substituição das internações
em hospitais psiquiátricos por um
novo modelo de atenção psicossocial
em saúde mental, o acompanhamento
terapêutico de abordagem psicanalítica
passou a ser uma das estratégias
clínicas empregadas no tratamento de
pacientes psicóticos. Considerando
esse contexto, a presente pesquisa
objetiva compreender a função
do acompanhante terapêutico na
atualidade, assim como suas respostas
frente ao inquietante contato com a
parte psicótica da personalidade de
seus pacientes. Foi utilizada como
base a leitura de autores como Freud,
Klein, Bion, Segal, Rosenfeld e
Winnicott, mais especificamente no
que diz respeito à teoria e à técnica do
tratamento psicanalítico de pacientes
psicóticos, além dos textos de alguns
autores contemporâneos. A partir da
exposição de um caso clínico de um
paciente com diagnóstico psiquiátrico
de esquizofrenia, elaborou-se uma
reflexão quanto ao desenvolvimento
de um trabalho ético e relevante por
parte do acompanhante terapêutico,
apontando possíveis formas de
intervenção sobre os casos atendidos
e do manejo das eventuais respostas
contratransferenciais que o terapeuta
possa manifestar.
ENCONTROS E CONVERSAS SOBRE
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE
DROGAS
A BÚSSOLA DO DESEJO
M.L.S. Zemel
A.M.A. Camargo
Este pôster visa analisar as quatro
proposições finais que se encontram
no \”seminário VII ? A ética da
psicanálise\» de Jacques Lacan.
Para isso, optamos em um primeiro
momento por examinar separadamente
cada uma das quatro proposições;
estas são apresentadas por Lacan, em
formas de paradoxos, no intuito de:
\”vejamos como vai soar aos ouvidos
dos analistas\” ? Lacan as apresenta sem
desenvolvê-las; nosso primeiro trabalho
será então pensar o conteúdo de cada
proposição, em relação ao percurso
desenvolvido n\’o seminário vii. São
elas: ? Primeira proposição: \”a única
coisa da qual se pode ser culpado é de
ter cedido de seu desejo\” (s.vii: 370).
? Segunda proposição: o herói é aquele
que pode impunemente ser traído. ?
Terceira proposição: para o homem
comum a traição tem como efeito o de
repeli-lo de maneira decisiva para o
serviço dos bens. ? Quarta proposição:
\”não há outro bem senão o que pode
servir para pagar o preço ao acesso ao
desejo\” (s.vii: 370). Em um segundo
momento, iremos articular essas
proposições. Partido da observação de
Lacan, segundo a qual \”a psicanálise
é capaz de nos fornecer uma bússola
eficaz no campo da direção ética\” (S.
VII: 370), propomos articular as quatro
proposições em forma de bússola.
A SBPSP através da diretoria de
atendimento a comunidade apresenta
o grupo \”encontros e conversas sobre
prevenção ao uso indevido de drogas\”
um primeiro grupo foi realizado no
primeiro semestre de 2015 com a
duração de 3 meses de trabalho e a
avaliação de que a atividade atingiu
seus objetivos (divulgar a psicanálise e
discutir sobre prevenção) os grupos são
destinados a educadores e trabalhadores
da área da saúde da rede pública os
grupos são gratuitos para a comunidade
os grupos são avaliados de acordo com
os pressupostos básicos de Bion
Luiz Moreno Guimarães
PÔSTERES
97
PROJETO ENCONTROS
E CONVERSAS – GRUPO IDADE
DA MATURIDADE
GRUPO ENCONTROS E CONVERSAS
SOBRE O DESENVOLVIMENTO
EMOCIONAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Tania Mara Zalcberg
Lidia Maria Chacon De Freitas
Maria Lúcia Gomes de Amorim
Luciana Pereira Stoiani
Eliane Saslavsky Muszkat
No intuito de atender a população
acima de sessenta anos, em projeto
gratuito que denominamos \”encontros
e conversas\”, organizamos um grupo
operativo a que demos o nome de
idade da maturidade, coordenado
por uma psicanalista e um membro
filiado do instituto de psicanálise.
Os encontros e conversas do grupo
idade da maturidade se realizaram na
sede Sergipe da sociedade brasileira
de psicanálise de São Paulo, com
reuniões semanais, às quintas-feiras,
de 05 de março a 27 de maio de 2015.
Cada reunião teve duração de 1 hora
e 30 minutos. Os temas foram de
livre escolha do grupo, mas alguns
foram também sugeridos pelas duas
coordenadoras. Os temas foram
discutidos livremente a não ser o do
último encontro em que foi convidado
um especialista médico para esclarecer
o tema proposto. Inscritos: 13 pessoas,
através do site da SBPSP. Inicio: 12
participantes. Coordenadora: Tania
Mara Zalcberg – membro associado da
SBPSP observadora: Lidia Maria Chacon
de Freitas ? Membro filiado do instituto
Durval Marcondes da SBPSP.
98
PÔSTERES
Este é um trabalho que começou a
ser concebido em 2014, a partir do
projeto encontros e conversas proposto
pela diretoria de atendimento à
comunidade da SBPSP. A atividade é
gratuita para a comunidade. Membros
do grupo da clínica 0-3- intervenção
nas relações iniciais pais-bebê do
centro de atendimento psicanalítico da
SBPSP, nos interessamos em promover
encontros para os profissionais da área
de educação para discutir assuntos
relacionados ao cuidado da primeira
infância e constituição do psiquismo.
Objetivos – compartilhar experiências
e informações sobre o desenvolvimento
emocional na primeira infância.
Oferecer um espaço de troca, reflexão
e elaboração que possa contribuir para
o trabalho dos profissionais. Público
alvo – educadores que trabalham com a
primeira infância em creches, berçários
e escolas. Metodologia – trabalhar com
a dinâmica de grupo operativo. Em
co-coordenação com uma observadora.
Número de participantes – 15 pessoas
duração – 12 encontros semanais
temas enfocados – amamentação,
desmame, controles e limites, formas
de comunicação, linguagem, novas
configurações familiares, novas
tecnologias.
A EXPERIÊNCIA DA MORTE DE UM
DOS PAIS NA INFÂNCIA
Nara Alice Rodrigues Lampert
Fernanda Calmon
Este pôster possui como objetivos
através de revisão bibliográfica fazer
uma análise das reações emocionais
de crianças frente à morte de um dos
genitores e explanar sobre como o
genitor sobrevivente pode auxiliar o
infante no processo de elaboração do
luto. A morte precoce de um genitor
é sem dúvida a maior crise na vida
de uma criança, pois a partir deste
momento o mundo nunca mais será
o mesmo lugar tranquilo e a salvo dos
perigos de antes. Esta problemática
tem sido analisada ostensivamente
pelos clínicos que atendem infantes
que passam por tais vivências. É
importante destacar que a elaboração
do luto de forma saudável dependerá
enormemente das medidas tomadas
pelo genitor vivo. Finalmente, o objetivo
termo é mostrar a importância da
sociedade como um todo enfrentar a tão
temida morte para que a elaboração do
luto possa ser facilitada.
SONHO E PSICOSE
Talita Manzano de Araújo
Falar sobre psicose é entrar em um
mundo onde há uma predominância
do id. Através das pulsões e fantasias
não recalcadas o indivíduo tenta
reestabelecer as relações libidinais com
os objetos anteriormente abandonados.
Uma nova realidade é construída, que
se caracteriza pelo desconhecimento da
censura e se governa pela intensa busca
da satisfação do prazer. No filme cisne
negro temos um retrato de um quadro
psicótico através de nina, uma bailarina
obstinada pela perfeição. Por nina ter
uma sexualidade reprimida, sendo esta
reforçada por uma mãe narcísica, sua
via de expressão passa a ser o ato de
sonhar. De acordo com Freud o sonho
é uma realização obscura de um desejo
latente. Nina, em um de seus sonhos
vive uma relação homossexual com
Lily uma mulher que aos olhos de nina
representa uma ameaça. Este sonho
revela a intensa vontade que nina tem
de ser livre, pois era aprisionada pela
relação narcísica com a mãe e por sua
obsessão pela perfeição. Através deste
sonho, nina enxerga em Lily a parte
do quebra-cabeças que falta para seu
mundo interno se tornar completo.
Porém não consegue aceitar o seu
lado desconhecido de voracidade e de
imperfeição sacrificando sua sanidade
mental.
O MEDO DA MORTE E A DESCOBERTA
DA VIDA: POSSIBILIDADES DO USO
DO JOGO DO RABISCO
Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes
Marcela Lança de Andrade
O jogo dos rabiscos é usado como
forma de comunicação, em consultas
terapêuticas, que expõe a subjetividade
do paciente e do terapeuta. Este
trabalho traz o uso do jogo do rabisco
por Diana, 9 anos, levada para
atendimento devido a presença de
pensamentos \”ruins\” sobre morte,
medo de morrer ou de perder as
pessoas, taquicardia, ânsias de vômito.
Sua mãe perdera um filho de 14 anos,
antes do seu nascimento, influenciando
sua relação com a filha. Em uma sessão,
sugeriu-se o jogo do rabisco; Diana
gostou da atividade e passou a usá-la de
maneira peculiar, nomeando-a de \”jogo
do risco\”. Ela estimulava a terapeuta
a fazer as suas ideias e geralmente
construía o desenho com ela. Dentre os
temas, destaca-se a relação mãe e bebê
e o receio da perda do amor materno.
Num \’risco\’ fez uma grávida, que
sofria ao ter filho, na hora do parto e
após seu nascimento. A partir disso,
fez a experiência dessa grávida e o
crescimento da filha: desenhando-a
com 6 anos, 15 anos, adulta e idosa.
Demonstrou receio e insegurança de
não poder crescer. Ao final, juntou todos
os desenhos e colocou-os na sequência
temporal, recontando a história,
demonstrando alegria e orgulho pelas
produções e a possibilidade de se
desenvolver e crescer.
ENTREVISTAS PRELIMINARES
Bruna Luiza Foltz
Janaiara Wesseling
Freud (2006) afirma, que ao iniciar
um tratamento com um novo paciente,
deve-se aceitá-lo por um período
provisório de uma ou duas semanas,
para \”sondar\” o caso e decidir se
cabe á psicanálise. Para isso, deixa o
paciente falar quase todo o tempo,
não explicando a ele nada mais que o
necessário para que prossiga com sua
fala. Nesse tratamento experimental,
o analista observará sinais e sintomas
para realizar um diagnóstico, para
que se determine se irá prosseguir
com o tratamento do paciente ou não.
Quinet (2009), diz que as entrevistas
preliminares devem seguir as regras
da psicanálise, no que se refere à
associação livre e ao estabelecimento da
transferência. Porém, nesse momento,
o analista estará mais preocupado em
obter informações da vida do paciente,
para então, verificar se irá ou não
prosseguir o tratamento. Segundo
Quinet (2009), o diagnóstico diferencial
é o termo utilizado que se refere ao
que Freud denomina entrevistas
preliminares, serve de orientação para
a condução dos primeiros encontros.
Após o período das entrevistas
preliminares, é possível diferenciar os
três modos de negação da castração do
outro, correspondente às três estruturas
clínicas: neurose, perversão e psicose.
PÔSTERES
99
ARTUR E O DEBRUÇAR-SE SOBRE SI
MESMO: O CAMINHO DA ILUSÃO
PARA O CONHECIMENTO
Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes
Tiago Martins
Maria Lucimar Fortes Paiva Defino
A mãe de Artur, 3 anos, buscou
atendimento devido à dificuldade
de fala da criança, destrutividade e
comportamento hiperativo. Ele foi
atendido em ludoterapia, três vezes
por semana, por oito meses. Não sabia
falar, nem olhava para o terapeuta, não
conseguia interagir e se comunicar. Era
intolerante às frustrações, não havia
espaço mental para falhas; precisava
experimentar a ilusão e onipotência,
em uma relação de total dependência
do outro. Ao se separar da mãe ficava
angustiado e nervoso, \’explodindo\’
agressivamente. O ambiente era uma
extensão de seu corpo, não diferenciava
objetos internos de externos e
não havia capacidade para pensar,
parecendo alternar entre as posições
autística-contígua e esquizo-paranóide.
Descargas motoras e sensoriais
gratificantes e identificações projetivas
eram usadas como alívio de sensações
indesejadas. O paciente só se interessava
por algo que estava em seu campo
de visão e era comum pegar vários
objetos com a mão e os segurar com
força. Ao final, jogos a dois passaram a
acontecer, o menino balbuciava algumas
palavras, inclusive \”mamãe\”; passou
a reter alguns objetos dentro de si,
reconhecendo o terapeuta, o local da
sessão e lembrando e buscando objetos
que estavam fora de seu campo de visão.
100
PÔSTERES
EVENTOS
LANÇAMENTOS
DE
LIVROS
SALÃO BRASIL
29QUI
10:30 – 11:30
FÓRUM DE PSICANÁLISE E CINEMA
Neilton Dias da Silva
Ed. Letra Capital
12:30 – 13:30
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
Maria Stella Leite
Casa do Psicólogo
13:30 – 14:30
WR BION: A OBRA COMPLEXA
Arnaldo Chuster
Gustavo Soares
Renato Trachtenberg
Ed. Sulina
17:00 – 18:00
REFLEXÕES EM FREUD E LACAN
Laura Ward da Rosa
Editora Evangraf
30SEX
10:30 – 11:30
O INIMIGO NECESSÁRIO,
A PARANOIA DE CARL SCHMITT
Valton de Miranda Leitão
Ed. Intermeios
102
12:30 – 13:30
INQUIETAÇÕES<>SERENIDADE
Paulo Cesar Sandler
Antonio Sapienza
Odilon de Mello Franco (Orgs.)
INTRODUCTION TO “A MEMOIR
OF THE FUTURE”, BY W.R.BION
Paulo Cesar Sandler
SOCIEDADE, CULTURA, PSICANÁLISE
Renato Mezan
O PSICANALISTA, O TEATRO DOS
SONHOS E A CLÍNICA DO ENACTMENT
Roosevelt Cassorla
SOBRE OS FUNDAMENTOS DA
PSICANÁLISE (QUATRO CURSOS E UM
PREÂMBULO) Fabio Herrmann
(Org. Leda Herrmann)
Editora Karnak
13:30 – 14:30
O PRIMEIRO OLHAR
Teresa Rocha Leite Haudenschild
Ed. Escuta
17:00 – 18:00
METAPSICOLOGIA: UM OLHAR À LUZ DA
PULSÃO DE MORTE
Ignácio Paim
Ed. Movimento
ATAS DA SOCIEDADE PSICANALÍTICA
DE VIENA VOL I – OS PRIMEIROS
PSICANALISTAS (1906-1908)
Waldo Hoffmann (prefaciador)
Ed. Scriptorium
31SAB
10:30 – 11:30
DIÁLOGOS PSICANALÍTICOS
CONTEMPORÂNEOS
Talya Candi (Org.)
Ed. Kultur
A INFÂNCIA ATRAVÉS DO ESPELHO:
A CRIANÇA NO ADULTO, A LITERATURA
NA PSICANÁLISE
CRÔNICA DOS AFETOS: A PSICANÁLISE
NO COTIDIANO
Celso Gutfreind
Ed. Artmed
13:30 – 14:30
O PROCESSO CRIATIVO
Cláudio Castelo Filho
O QUE É PSICANÁLISE PARA INICIANTE
OU NÃO
Fábio Herrmann (reedição)
Leda Herrmann (Responsável)
Editora Blucher
14:30 – 15:30
PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA
Carlos Almeida Vieira
Ed. Technopolotik
JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO
30SEX
20:30
BUFFET FRANÇA
R$ 260,00 por pessoa
Ingressos disponíveis para compra
na Secretaria do evento
EVENTOS 103
SERVIÇOS
INFORMAÇÕES GERAIS
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
DA SECRETARIA DO EVENTO
CERTIFICADOS
ÁUDIOVISUAL
MÍDIA DESK
28 OUT QUARTA-FEIR 14:00–20:30
Os certificados de participação
serão entregues as inscritos no ato da
retirada de material. Já os certificados
de atividades científicas serão
entregues nas respectivas salas, no ato
da apresentação.
Recursos audiovisuais: todas
as salas estarão equipadas com
recursos audiovisuais como
projeção multimídia, computador e
microfones.
SPBSP
SEDE VILA OLÍMPIA
SPBSP
SEDE HIGIENÓPLIS
MAKSOUD PALZA
HOTEL
avenida Dr. Cardoso de Melo, 1450
9o andar
Vila Olímpia
04588-005 São Paulo sp
(11) 2125-3777
rua Sergipe 441
Higienópolis
01243-001 São Paulo sp
(11) 3661-9822
alameda Campinas, 150
Bela Vista
01404-900 São Paulo sp
(11) 3145-8000
29 OUT QUINTA-FEIRA 07:00–19:00
30 OUT SEXTA-FEIRA 07:00–19:00
31 OUT SÁBADO 07:00–18:00
PARA UTILIZAÇÃO DA PROJEÇÃO
É FUNDAMENTAL QUE O
APRESENTADOR INSTALE SEU
ARQUIVO NO “MÍDIA DESK”, QUE
SERÁ NA SALA XINGÚ, PISO A.
ENDEREÇOS
BUFFET FRANÇA
avenida Angélica, 750
Higienópolis
(11) 3662-6111
106
SERVIÇOS
ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE
ALIMENTAÇÃO
TRANSPORTE
O hotel Maksoud Plaza fica a um
quarteirão da Av. Paulista, numa
região onde existe vasta opção de
restaurantes, de todos os gêneros e
faixas de preço.
METRÔ
TÁXI
Para referência, o hotel fica próximo
da estação Trianon-Masp
Linha verde do Metrô
Não haverá transporte oficial para o
jantar de confraternização do evento.
Recomendamos utilização de
táxis. Existem dois pontos de táxi
próximos, cujos telefones seguem:
SHOPPING CIDADE DE SÃO PAULO
Por questões de agilidade,
recomendamos a praça de alimentação
do Shopping Cidade São Paulo,
que fica na mesma quadra do hotel
Maksoud Plaza com entrada pela Av.
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Andiamo oferece 10% de desconto
para os participantes do Congresso
que apresentarem o crachá.
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(11) 3284-3941
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108
SERVIÇOS
MAPA
HOTEL MAKSOUD PLAZA
LOCALIZAÇÃO DAS SALAS
ESCADAS ROLANTES
PAVILHÃO B
SUB-SOLO NÍVEL B
ESCADAS ROLANTES
PAVILHÃO A
SUB-SOLO NÍVEL A
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