TEORIA PSICANALÍTICA TEORIA DA PSICANÁLISE SIGMUND FREUD: o movimento psicanalítico que ele desenvolveu tem íntima relação com sua própria vida. Nascido em 6 de maio de 1856 em Freiberg (antiga Tchecoslováquia), logo mudou-se para a Viena, junto com sua família, lá ficando por quase 80 anos. TEORIA PSICANALÍTICA A teoria da evolução de Darwin o inspirou à estudar Medicina (em Viena), interessando-se por neurologia e psiquiatria, seguindo a carreira de pesquisador científico. Grande amigo do médico Josef Breuer (18421925) que atendia Bertha Pappenheim, 21 anos de idade, ficha médica: depressão e hipocondria, cujo caso clínico foi chamado de Anna O. Inventou a terapia da conversa (catarse) e descobriu também os fenômenos que depois Freud chamaria Transferência e Contra-transferência. TEORIA PSICANALÍTICA Em 1885 ganhou uma bolsa para estudar em Paris, quando pode aprofundar seus estudos sobre a histeria com Charcot, quando ouviu do mesmo que as dificuldades dos seus pacientes tinham base sexual. Adotou os métodos de Breuer, a hipnose e a catarse, mas aos poucos foi ficando insatisfeito com a hipnose e assim construiu a técnica da a associação livre. TEORIA PSICANALÍTICA Já sensível ao possível papel dos fatores sexuais na etiologia das doenças, voltou-se para o material de cunho sexual de seus pacientes, descobrindo mais tarde, que as experiências de sedução, descritas por seus pacientes, nunca tinham ocorrido de fato e sim, só na fantasia. Tempos depois, passou a se dedicar a auto-análise e vendo que não conseguia ser paciente e terapeuta ao mesmo tempo, decidiu analisar seus sonhos, uma vez que estes eram uma fonte rica de material emocional significativo. TEORIA PSICANALÍTICA Freud faleceu em 23 de setembro de 1939 na Inglaterra após a descoberta de um câncer na boca, deixando um legado, de grande valor, para mais tarde outros psicanalistas desenvolverem novos conceitos, especialmente em relação ao tratamento de crianças como: Melanie Klein, Bion, Winnicott, Anna Freud e Lacan. DICIONÁRIO TRANSFERÊNCIA: experiências psíquicas preliminares revividas com o analista, podendo ser entendida como reproduções das fantasias, que no decorrer da análise possam despertar e atingir o campo da consciência. Pode ser positiva ou negativa. CONTRA-TRANSFERÊNCIA: todos os fenômenos que aparecem no terapeuta como emergentes do campo psicológico que se configura na sessão. São as respostas do terapeuta às manifestações do paciente.