País: Portugal OJE.pt Period.: Diária Âmbito: Online ID: 27215348 19-10-2009 Segunda-Feira 19 Outubro de 2009 Notícias Negócios Mercados Economia Passatempos Gente e Negócios Nacional Imóveis Comerciais Suplementos Internacional Pag.: 1 de 2 Análise Mercados Registo/Alterar Dados Lifestyle Especiais Assinaturas Opinião Pesquisa Texto a pesquisar Conferências África Seis anos após o relatório Porter, desburocratização e reforma legislativa continuam por fazer NEGÓCIOS EUROPE US ASIA PSI 20 19/10/09, 09:06 Patrícia Dinis, da agência Lusa Seis anos após a apresentação do estudo estratégico de Michael Porter para o sector vitícola português, as recomendadas desburocratização de procedimentos e reformas institucionais e legislativa, dependentes do Estado, continuam por fazer. Segundo o ex-presidente da Viniportugal, entidade que em 2003 encomendou o relatório Porter, continua igualmente por traçar uma "estratégia global" para o sector, considerada essencial pelo "guru" norte-americano. "Não há estratégia global, que tem que ser trazida pela mão da Viniportugal", considerou Vasco Avillez. Powered by CAC 40 Índices | Cotaçõ es | CFD's De acordo com o agora consultor, que em Junho deixou a presidência da Viniportugal, nesta entidade, responsável pela promoção do vinho português, "há ainda facções dissidentes" que impedem a definição de um "objectivo comum". "A Andovi [Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas] quer fazer de uma maneira e a CAP [Confederação dos Agricultores de Portugal] e algum comércio querem fazer de outra. Enquanto não nos juntarmos não vamos conseguir ter uma estratégia global, é preciso que o sector funcione a uma só voz", sustentou. NOTICIAS ÚLTIMAS + LIDAS DESTAQUES Confer ência internacional debate hoje em Lisboa jogos a dinheiro 19/10/09, 08:31 Barril de Brent baixa 0,01 d ólares, para 76,98 dólares 19/10/09, 08:12 Embora reconhecendo os muitos progressos feitos a nível do marketing desde a apresentação do relatório Porter, o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) entende que muito ficou por fazer a nível da desburocratização, da correcção de ineficiências do sector e das reformas institucionais e legislativas defendidas naquele documento. PSI 20 abre a subir 0,42% para 8853,30 pontos 19/10/09, 08:11 Viniportugal vai encomendar este ano novo estudo estratégico para o sector 19/10/09, 08:08 Parlamento Europeu vota proposta de or ç amento comunit ário 19/10/09, 07:58 "Fez-se pouco para tornar o sector mais flexível e menos burocratizado", disse à Lusa Manuel Pinheiro, apontando como exemplo a reforma das comissões vitivinícolas, que se pretendia que passassem a ser inteiramente privadas. Ministro franc ês defende regulamenta çã o europeia do mercado do leite 19/10/09, 07:54 Bolsa de T óquio fecha sess ão com perda de 0,21% no índice Nikkei 19/10/09, 07:51 Ver Todas "Foi começada, mas ficou a meio. Falou-se em fusões, mas nada chegou a ser feito e actualmente temos regiões que estão no novo regime - como Setúbal, Vinhos Verdes, Tejo e Lisboa - e outras importantes como o Dão, Bairrada, Beira Interior e Algarve, onde ainda existe um representante do Estado nomeado antes de 2004", disse. CAPA DO DIA Capa do dia OJE na sua empresa Já a reforma fundiária "não foi feita de todo" e, em vez dos "empresários agrícolas de sucesso" que se pretendia criar, o sector continua repleto de "agricultores pobres". "Está a avançar a um à hora. Para ter uma viticultura mais rentável, é preciso produtores com uma área média maior e incentivos ao arranque de vinhas velhas e plantio de castas mais eficazes, mas há falta de apoios à saída de alguns agricultores e incapacidade do Estado para pagar incentivos com que se comprometeu, o que é estrangulante", disse. País: Portugal OJE.pt ID: "Está a avançar a um à hora. Para ter uma viticultura mais rentável, é preciso produtores com uma Period.: Diária área média maior e incentivos ao arranque de vinhas velhas e plantio de castas mais eficazes, mas há falta de apoios à saída de alguns agricultores e incapacidade do Estado para pagar incentivosÂmbito: com que Online se comprometeu, o que é estrangulante", disse. 27215348 19-10-2009 Pag.: 2 de 2 Para Manuel Pinheiro, "falhou também a reforma do sector cooperativo": "Temos hoje um país a duas velocidades, com exemplos de sucesso a Norte (como a Adega Cooperativa de Monção) e a Sul (como a Adega Cooperativa de Borba), e muitos exemplos de fracasso, como a falência das adega de Tondela, Viana do Castelo e outras", sustentou. "As reformas têm sido um drama", reitera Vasco Avillez, que considera que o ministro da Agricultura, Jaime Silva, "não conseguiu fazer quase nada do pretendido". "A unificação das regiões ficou pelo caminho, o que é terrível porque nenhuma das comissões de viticultura tem força. Na reforma da estrutura fundiária também não houve avanços e a propriedade média continua muito pequena, tendo apenas passado de 0,3 para 0,5 hectares, o que fica a milhas dos cinco hectares que se pretendia", exemplificou. 0 Coment ários Imprimir 0 votos Comentar RSS Digg Del.icio.us Página 1 de 1 Votar Envia a um amigo Estat ísticas Yahoo 19/10/09, 09:03 Universidade da Beira Interior investiga jornalismo em dispositivos móveis e promove encontro A Universidade da Beira Interior est á a investigar formas de apresentar not ícias em dispositivos m óveis, um ARTIGOS RELACIONADOS Economia Viniportugal vai encomendar este ano novo estudo estrat égico para o sector 19/10/09, 08:08 19/10/09, 08:49 CGD propôs política geral para negócios da PT com accionistas O administrador da CGD Jorge Tom é prop ôs, numa reunião do conselho de administra çã o da Portugal Telecom (PT), Ver Todas 19/10/09, 01:05 Farmacêuticas exportam mais As exporta çõ es de medicamentos das farmac êuticas portuguesas atingiram, no ano passado, um total de 410 Ver Todos © 2008 Megafin Sociedade Editorial S.A. 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