10 CONSELHOS
PARA OS DENTISTAS QUE DESEJEM
COMEÇAR
A SUA PRÁC TICA CIRÚRGICA
IBERIA
1. For me -se, a col ocação é o ac to mais simples no âmbito da estomatologia mas também o fracasso
pode ser o de maiores consequências. Não se pode pensar que dois dias de for mação per mitem solucio nar o problema. Como para todos os ac tos cirúrgicos (e não cirúrgicos – como o caso da endodontia),
fazem falta as bases onde se apoiar. É necessár io conhecer os protocolos operatór ios, mas também
as possíveis complicações e os seus tratamentos. Esta soma de conhecimentos não é assimilável num
per íodo demasiado cur to.
2. Escolha um mentor, uma for ma de trabalho e seja fiel a isto. Q uando aborda uma nova disciplina
deve evitar dispersar-se. A falta de exper iência impede ter em conta cer tas coisas. D eve -se escolher um
modelo e utilizar os ac tos cirúrgicos, os métodos de trabalho, os protocolos, etc. Com a exper iência e
confiança, será po ssível ver como melhorar o seu desempenho.
A Euroteknika Iberia pode colocar-se em contacto com os seus implantologistas de referência em condições de o aconselhar ou
acompanhar nas suas primeiras intervenções.
3. S aiba deter minar os casos que melhor se enquadram no seu grau de exper iência. Começar o seu tra balho com a colocação de um implante ao nível de um segundo molar num paciente que apresente uma
absorção óssea impor tante talvez não seja a melhor opção. Esta escolha poderá levar a um er ro, para
além disso o paciente não abre bem a boca. U tilize check-lists para deter minar os níveis de di ficuldade
e confie nelas check-lists. Unicamente a sua utilização (e o seu seguimento) per mite ter um mínimo de
objec tividade no momento da tomada de decisões.
4. Começar com uma boa equipa e em especial com uma boa assistente. D elegue o máximo de tarefas.
Isso per mite -lhe focar-se, deixando a assistente responsável por uma par te do stress da inter venção,
em par ticular com tudo o que está relacionado com a preparação e instalação do paciente e do equipa mento. Poderá então concentrar-se sobre o essencial, sobre o paciente e o êxito da inter venção.
5. Não é aconselhável realizar exames múltiplos per i-implantár ios, em vez de ajudar podem confundir.
Pense de uma for ma simples e eficaz. Não é suficiente prescrever exames, deve saber inter pretá-los e
utilizá-los de for ma a melhorar o resultado final. M as não se deve começar sem nenhuma referência. É
excelente para um implantologista novo rodear-se do máximo de infor mação simples antes de come çar a inter venção. O scanner é o melhor exemplo. É prefer ível prescrever no início do tratamento de
for ma a realizar uma cor relação entre o que intuímos no momento da preparação óssea e a anatomia do
paciente. Pouco a pouco e mais fácil fazer o balanço radiográfico.
6. Prepare a sua inter venção. Visualize antes de começar. D eve tomar como exemplo os despor tistas de
elevada per for mance, como p.e., os esquiadores que visualizam a sua competição para poder repeti-la
mentalmente uma vez mais. D eve fazer o mesmo na implantologia, a inter venção deve ser revista no
seu todo, etapa por etapa, antes de começar. O mais eficaz dever ia ser inclusivamente escrever. Come çar por sentar o paciente, depois da anestesia (como fazer? Onde fazer?), seguindo a incisão (de onde
a onde?), as descargas e de que for ma seguir até à estrutura. Este exercício pode parecer desnecessár io
no entanto per mite ganhar muito tempo durante a inter venção. D evem ser eliminados os imprevistos
durante o ac to da cirurgia. Tudo deve esta r planificado, inclusivamente as eventuais dificuldades, ou
seja, antecipar-se a tudo.
A Euroteknika Iberia coloca à sua disposição um certo número de ferramentas e check-lists que lhe permitem racionalizar a organização das suas cirurgias.
7. Faça um relatór io da operativa. Isto requer a visualização e análise da inter venção. Tome nota da
infor mação positiva mas também dos er ros cometidos durante a inter venção. D etalhe no relatór io o que
deve ser melhorado e como o deverá fazer. U tilize esta exper iência de for ma a reforçar a sua prática na
clínica.
A Euroteknika propõe-lhe um relatório do “paciente” que inclui toda a informação que deve recolher.
8. Não esconda os seus fracassos. Aprende mais com os fracassos (e com os dos outros) que com os
sucessos. Não hes ite em par tilhá-los. Analise - os até ter percebido o motivo. Contac te com os grupos
de trabalhos de for ma a par tilhar a sua exper iência, desta for ma poderá melhorar a sua prática clínica
muito mais rapidamente do que se estiver isolado no seu gabinete.
9. Siga uma for mação contínua. D eve par ticipar em pelo menos 1 congresso por ano. Hoje em dia exis tem congressos com uma per iodicidade elevada, facilmente poderá deslocar-se da sua cidade ou país
para assistir aos mesmos. Esta é a melhor for ma de se encontrar infor mado e de par tilhar as suas expe r iências com outros implantologistas. Por vezes os par ticipantes nos congressos queixam-se do baixo
nível do mesmo pois ficam com a sensação de que não aprenderam nada. No entanto esta aparente
perca de tempo tem os seus frutos. É tranquilizador ver confir mado os seus conhecimentos, num dado
per íodo, estão ao mesmo nível que um per ito na especialidade. Isto per mite reconfor tar a sua prática
clínica for necendo -lhe maior segurança em lhe oferecer o melhor ser viço possível.
10. S eja paciente, não salte etapas na sua for mação. Não comece a realizar inser tos ósseos sob um pre tex to que os seus pr imeiros (e últimos) 10 implantes continuam a estar na boca dos pacientes após 6
meses, falta tempo para assimilar a exper iência. Faz falta colocar pelo menos 50 implantes para come çar a “esquecer ” as brocas, faltam ainda 200 implantes para poder “sentir ” o osso, quer dizer, para poder
adequar de imediato a sequência das brocas desde a pr imeira, e finalmente faltará pelo menos 1.000
para poder afir mar que se domina a prática. Na aviação, os instrutores costumam dizer que são os músculos que devem ter memór ia. Não é útil fazer horas seguidas de voo num cur to per íodo. Os reflexos, os
automatismos treinam-se pouco a pouco. O mesmo se passa na cirurgia.
Ex traído do livro “Pr ise de décision en pratique implantaire” de Franck RENOUARD &B o R ANGER T – Q uintessence
I nter nacional.
A CO
NFIAN
Ç A NA I M P L A N T O L O G I A
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A nossa gama de implantes têm o certificado CE conforme a directiva europeia n° 93/42/CEE - N° CE 0499