UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Societária 2 Profª: Márcia Tavares Monitores: Caio Lidington, Carlos Alberto e Fernando Volpato. Exercício 1 – Investimentos Permanentes – MC e Valor justo 1. (AFRFB/2012) A empresa Valorização S.A. tem como estratégia a compra de suas próprias ações para aumentar a liquidez de seus papéis no mercado e aproveitar a vantagem da diferença entre o valor patrimonial e o valor de mercado. O resultado obtido, quando da venda dessas ações em tesouraria, pela empresa Valorização S.A., deve ser contabilizado como: a. reserva de capital, quando gerarem um ganho. b. outras receitas operacionais, quando gerarem um ganho. c. ágio na venda de ações, quando gerarem uma perda. d. ações em tesouraria, quando gerarem uma perda. e. despesas não operacionais, quando gerarem uma perda. 2. (AFRFB/2012) Dos registros da Cia. Galáctica, relativos à operação de alienação de Investimentos, foram extraídos os seguintes dados: Dados da negociação Valor em R$ Valor Recebido pela venda 9.500 Valor patrimonial da conta Investimento – Custo 9.000 Valor do Ágio já amortizado 1.500 Saldo da Conta Investimento – Ágio (valor ainda não amortizado) 800 Estimativas de Perdas c/ Investimento registradas 400 Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que esse evento gerou: a. um lançamento de crédito na conta de Investimento – Valor de Custo no valor de R$ 9.500,00. b. o reconhecimento de um desembolso na aquisição do investimento no valor de R$ 9.000,00. c. um Ganho com Alienação de investimentos no valor de R$ 100,00. d. o registro de um débito na conta de Investimentos – Ágio no valor total de R$ 800,00. e. uma Perda com a Alienação de Investimentos no valor de R$ 700,00. 3. (1º EXAME DE SUFICIÊNCIA DE 2013) Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA. (1) Ativo Circulante (2) Investimentos (3) Imobilizado (4) Intangível (3 ) Ativos mantidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros ou para fins administrativos, e que se espera utilizar por mais de um período. (1 ) Ativos que serão realizados, vendidos ou consumidos no decurso normal do ciclo operacional da entidade, mantidos essencialmente com o propósito de ser negociado. (4 ) Ativos não monetários, sem substância física, identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros, tais como: projeto e implantação de novos processos ou sistemas. ( 2) Ativos mantidos para obtenção de rendas ou para valorização do capital ou para ambas, tais como: terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios. A sequência CORRETA é: a. 1, 2, 3, 4. b. 1, 3, 2, 4. c. 3, 1, 4, 2. d. 3, 4, 1, 2. 4. (AFRFB/2012) Os bens adquiridos e mantidos pela empresa, sem a produção de renda e destinados ao uso futuro para expansão das atividades da empresa, são classificados no balanço como: a. Imobilizado em Andamento. b. Realizável a Longo Prazo. c. Propriedades para Investimentos. d. Investimentos Temporários. e. Outros Investimentos Permanentes. 5. (2º EXAME DE SUFICIÊNCIA DE 2011) Uma sociedade empresária “A” apresentou em seu Balanço Patrimonial, no grupo de Passivo Circulante, a quantia de R$1.000.000,00 a titulo de Dividendos Propostos e, na Demonstração de Resultado, um Lucro do Período no valor de R$4.000.000,00. Considerando que uma determinada sociedade investidora “B” participa do Capital dessa empresa com um percentual de 10% e que apresenta no Ativo Não Circulante a participação na sociedade “A”, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, por ser a forma adequada de classificação, o registro contábil desta mutação patrimonial na investidora “B”, será: a. Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00 Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00 b. Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00 Débito Investimentos R$400.000,00 c. Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$500.000,00 d. Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00 Crédito Investimentos R$100.000,00 e. Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00 Débito Investimentos R$300.000,00 Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$400.000,00 6. (ESAF - 2013 - STN - Analista de Finanças e Controle). São critérios de avaliação das propriedades para investimentos: a. método de custo e valor justo. b. custo histórico corrigido e valor justo. c. valor de liquidação e método do custo corrente. d. somente são avaliados pelo valor justo. e. só podem ser avaliados pelo custo de aquisição 7. (CESGRANRIO - 2009 - PETROBRAS - Técnico de Contabilidade Júnior). Uma sociedade anônima de capital aberto, por questões operacionais, possui pequenos investimentos em participações no capital social de outras sociedades de capital aberto, que não quer vender, apesar de sua irrelevância. No balanço, tais investimentos devem ser avaliados pelo custo de aquisição: a. ajustado ao valor presente. b. ajustado ao valor de mercado. c. ajustado ao valor mais provável de realização pela cotação das ações na data do balanço da investidora. d. deduzido de provisão para perda provável de realização ou redução ao valor de mercado sempre que este for menor. e. deduzido de provisão para perda provável de realização, comprovada como permanente. 8. (CESGRANRIO - 2011 - PETROBRAS - Técnico de Contabilidade Júnior). Admita a seguinte descrição: • A Comercial Natural S/A adquiriu, em janeiro de 2008, com intenção de permanência, 2% das ações ordinárias da Comercial Vistosa S/A, por R$ 100.000,00. • A Natural não tem nenhuma influência significativa na Comercial Vistosa. • Em fevereiro/2009, a Natural recebeu da Comercial Vistosa dividendos no valor de R$ 5.000,00. • Em outubro de 2009, o valor de mercado das ações da Comercial Vistosa possuídas pela Natural foi estimado em R$ 80.000,00, em decorrência da perda de um contrato de fornecimento de material para a União. • A perda de valor das ações foi considerada definitiva para todos os efeitos. Considerando-se a descrição acima, as determinações normativas e legais e a não incidência de qualquer tipo de imposto nessa situação, a perda do valor do investimento será registrada pela Natural (em reais, sem data nem histórico) com o seguinte lançamento: a. Outras Despesas 15.000,00 a Investimentos / Comercial Vistosa 15.000,00 b. Outras Despesas 15.000,00 a Provisão para Perdas Prováveis 15.000,00 c. Outras Despesas 20.000,00 a Investimentos / Comercial Vistosa 20.000,00 d. Outras Despesas 20.000,00 a Provisão para Perdas Prováveis 20.000,00 e. Provisão para Perdas Prováveis 20.000,00 a Investimentos / Comercial Vistosa 20.000,00 9. (CESGRANRIO - 2009 - PETROBRAS - Técnico de Contabilidade Júnior). A Sociedade Anônima Bastos S.A., que tem uma participação societária na Sociedade Anônima Lemos S.A., avaliou seus investimentos pelo método do custo e prestou as seguintes informações: Balanço 2008: ATIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS PARTICIPAÇÃO AVALIADA PELO CUSTO Lemos S.A. 300.000,00 Exercício/ 2009 Dividendos Recebidos da Lemos S/A, 15.000,00 Valor Patrimonial das Ações da Lemos S.A. na data do balanço 200.000,00 Considerando exclusivamente as informações acima, o lançamento, sem data e histórico, feito pela companhia Bastos S.A. para reconhecer a perda com seu investimento, foi: a. Perdas com Investimentos 115.000,00 a Participação Avaliada pelo Custo / Lemos S.A. 115.000,00 b. Perdas com Investimentos 100.000,00 a Participação Avaliada pelo Custo / Lemos S.A. 100.000,00 c. Perdas com Investimentos 115.000,00 a Provisão para Perdas / Lemos S.A. 115.000,00 d. Perdas com Investimentos 100.000,00 a Provisão para Perdas / Lemos S.A. 100.000,00 e. Perdas com Investimentos 85.000,00 a Provisão para Perdas / Lemos S.A. 85.000,00 10. (CESGRANRIO - 2012 - PETROBRAS - Técnico de Contabilidade Júnior). Os investimentos, na forma de ações ou quotas que não sejam em coligadas ou em controladas, são avaliados pelo método que considera o valor efetivamente despendido na transação, deduzido da provisão para perdas permanentes. Esse método é denominado de: a. classificação de investimento b. equivalência patrimonial c. custo d. reavaliação e. correção monetária 11. (CESGRANRIO - 2009 - Casa da Moeda do Brasil - Técnico em Suporte). Os métodos de avaliação de investimentos são dois: custos e equivalência patrimonial. Quais os investimentos que só podem ser avaliados pelo método de custo? a. Finor, obras de arte, terrenos para futuras instalações e participações em sociedades controladas. b. Imóveis de renda, obras de arte, pedras preciosas e participações em sociedades coligadas. c. Finam, ouro físico, pedras preciosas e participações em sociedades controladas. d. Participações em sociedades coligadas, participação em sociedades controladas, ágio ou deságio de investimentos e provisão para perdas permanentes. e. Obras de arte, terrenos para futuras instalações, imóveis para renda e participações em fundos de investimentos. 12. (CESGRANRIO - 2008 - TERMOAÇU - Contador Júnior). A Cia. Beta adquiriu ações da Cia. Alfa em janeiro de 2007, sendo o investimento avaliado pelo método do custo de aquisição. Em março do mesmo ano, a Cia. Beta recebeu dividendos da Cia. Alfa. O crédito registrado na contabilidade da Cia. Beta, considerando as técnicas contábeis e a legislação fiscal, será realizado na conta de(a) a. Receita operacional. b. Participação societária. c. Receita não operacional. d. Ágio na aquisição de investimentos. e. Resultado de equivalência patrimonial. 13. (FCC - 2007 - PM São Paulo - Auditor Fiscal Tributário Municipal). O recebimento de dividendos de participações societárias avaliados pelo custo deve ser registrado, na escrituração da empresa investidora, a crédito de conta representativa: a. de receita operacional. b. de receita não-operacional. c. de resultado da equivalência patrimonial. d. da própria participação societária. e. de deságio na aquisição de investimentos. 14. (ESAF Analista de Finanças e Controle - AFC-STN-2012/2013). A Cia. Iluminada participa com 4% do capital ordinário da Cia. Hércules. Nessa participação societária permanente, a investidora não possuía influência significativa Na ocasião da aprovação das contas e distribuição do resultado da Cia. Hércules, também foi aprovada a distribuição de R$ 500.000 a título de dividendos aos seus acionistas. A empresa investidora, ante esse fato, deve registrar um débito: a) em Resultado com Investimentos a crédito de Ganhos com Participações Societárias Permanentes. b) em Participações Societárias Permanentes a crédito de Receitas não Correntes – Investimentos. c) de Dividendos a Receber a crédito de Outras Receitas Operacionais – Dividendos e Rendimentos de Outros Investimentos. d) de Disponibilidades a crédito de Ganhos e Perdas com Participações Permanentes em Outras Sociedades. e) de Conta de Resultado a crédito de Resultados com Investimentos Permanentes em outras Sociedades Coligadas. 15. (CESPE – CPRM – Analista – 2013) Julgue o item seguinte em certo ou errado. Justifique. Na avaliação pelo método de custo, a investidora somente poderá reconhecer os dividendos decorrentes de participação societária após a divulgação, pela investida, da quantidade de lucro ou de reserva que foi gerada no exercício. 16. (CESPE – FUB – Contador – 2011) Julgue os itens seguintes, de acordo com os critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.º 6.404/1976 pelas Leis n.º 11.638/2007 e n.º 11.941/2009. O método do custo foi abolido como forma de avaliação de investimentos societários. 17. (FCC – SEFAZ/SP – Analista em Planejamento – 2010) Ao contabilizar os dividendos distribuídos por investidas avaliadas pelo método do custo, a investidora debita a conta Disponível e credita a conta a) Investimentos. b) Receita eventual. c) Receita de Investimentos d) Receita de Dividendos e) Receita de Equivalência 18. (CESPE – MS – Contador – 2010) A respeito das demonstrações financeiras, julgue o item a seguir de acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações. Companhia que mantenha investimentos em participações no capital social de outras sociedades, avaliados pelo custo de aquisição, deve considerar, para a evidenciação desses ativos no balanço patrimonial, a parcela dedutiva correspondente a provisão para perdas, independentemente do grau de incerteza na realização de seu valor.