Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Projeto Educativo 2012-2015
ÍNDICE..........................................................................................................................................1
1.Preâmbulo.................................................................................................................................2
2. Diagnóstico Estratégico
2.1 Caraterização do meio/Contexto Físico e Social.....................................................................3
2.2 Caraterização do Agrupamento……………………………………………………………………………………….…4
2.2.1 Recursos Físicos e Materiais..............................................................................................4,5
2.2.2 Recursos Humanos.........................................................................................................5,6,7
2.2.3 População Escolar................................................................................................................8
2.2.4 Recursos Financeiros.........................................................................................................8,9
2.2.5 Identidade e Cultura.............................................................................................................9
2.2.6 Pontos Fortes/Áreas de Intervenção Prioritária/Estratégias de Melhoria………………..…....10
2.2.6.1 Pontos Fortes/Áreas de Intervenção Prioritária..............................................................10
2.2.6.2 Estratégias de Melhoria............................................................................................ 10, 11
3. Missão e Visão
3.1 Missão ..................................................................................................................................12
3.2 Visão ................................................................................................................................12,13
4.Objetivos e Metas
4.1 Objetivo Nuclear....................................................................................................................13
4.2 Objetivos Estratégicos .....................................................................................................13,14
5. Organização Escolar
5.1 Escola como organização......................................................................................................15
5.2 Órgãos de Administração e Gestão..................................................................................16,17
5.3 Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica..........................................................17
5.4 Oferta Formativa………………………………………………………………………………………………………………18
5.4.1 Oferta Curricular...........................................................................................................18,19
5.4.2 Complemento Curricular e Apoio ao Estudo .....................................................................19
5.4.3 Atividades Extracurriculares/Clubes e Projetos ................................................................20
5.4.4 Atividades de Animação sociocultural ............................................................................20
5.5 Estruturas de Apoio…………………………………………………………………………………….…..………………20
5.5.1 Serviços de Apoio Educativo..........................................................................20,21,22,23,24
5.6 Critérios de Organização Pedagógica………………………………………………………..………………………24
5.6.1 Critérios de Constituição de Turmas.............................................................................24,25
5.6.2 Critérios Gerais para a Distribuição do Serviço Docente...............................................25,26
5.6.3 Critérios Gerais para a Elaboração de Horários.............................................................26,27
5.7 Relações com o meio.............................................................................................................27
6. Redes, Parcerias e Protocolos
6.1 Relevância das Parcerias/ Parceiros e Tipos de Protocolos...................................................28
6.2 Articulação com o poder local/C.M.Maia e J.F. Águas Santas...............................................29
6.3 Outros Parceiros .…………………………………………………………….………………….…………………..………30
6.3.1 Centro de Formação maiatrofa..........................................................................................30
6.3.2 Associações de Pais/Encarregados de Educação................................................................30
7. Estratégias de Comunicação e Divulgação .......................................................................30,31
8. Monitorização e Avaliação do Projeto Educativo ................................................................31
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1. Preâmbulo
Uma década volvida após o ínicio do século XXI, todos, por certo, sentimos que somos
testemunhas de um tempo de viragem. A era da informação e da comunicação, do
desenvolvimento sustentável e da cultura científica para todos constitui-se, não apenas como
uma revolução tecnológica, mas sobretudo como uma revolução cultural. Daqui advem o facto
de que nós, enquanto seres sociais, necessitarmos de reaprender a nossa interação com o
mundo e com os outros, pois é uma contínua construção/desconstrução de sentimentos,
valores, ideias, conhecimento e saberes que dá lugar ao progresso e ao desenvolvimento.
Neste contexto.... como equacionar o papel da Educação/Escola?
É inquestionável que, hoje, a Educação se constitui como um processo deveras complexo e
multidimensional, pelo que pensamos que a Escola do futuro deve ter uma visão ecológica,
cultural e identitária da Educação e não pode deixar de considerar as diferentes e complexas
realidades em que se insere. Mais, deve ser capaz de antecipar e projetar os saberes e de ser
ágil ao integrar e articular os diferentes conhecimentos, consubstanciando e tornando eficaz o
processo de ensino/aprendizagem.
Cientes da complexidade e da imprevisibilidade dos fenómenos sociais e humanos e da
premência de uma visão holística e dinâmica, preconizamos uma Escola em permanente
reflexão, individual e coletiva, técnica, (meta) prática e (meta) crítica, conjugada com
flexibilidade cognitiva, inteligência emocional e humildade, rumando à melhoria e à mudança.
Queremos uma Escola de cidadania e de pessoalidade, onde a disciplina é encarada como
uma forma de aprendizagem de si com o outro, onde a participação ativa e a auto-implicação
dos sujeitos é facto comum e natural e onde a responsabilidade é compromisso assumido por
todos e por cada um.
Promovemos e defendemos a colaboração e o trabalho em equipa para uma compreensão dos
contextos e dos processos (intra e interpessoais) de construção de conhecimento e de
concretização da comunicação, de forma a ir construindo o eu pessoal e profissional, numa
permanente (re) elaboração identitária na ordem do saber, do saber-fazer e do saber-tornar-se.
As mudanças efetivas e produtivas a nível do conhecimento e da ação, assim operadas,
permitirão transformar a Escola num lugar de verdadeira inclusão e aprendizagem.
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2. Diagnóstico Estratégico
2.1 Caraterização do Meio/Contexto Físico e Social
A freguesia de Águas Santas situa-se na periferia urbana do Porto, a 4 km desta cidade e a 8
km da cidade da Maia, sede do concelho. Devido à sua privilegiada localização e a uma boa
rede de transportes públicos, tem conhecido, nas últimas décadas, uma contínua expansão
urbanística e populacional, tendo-se mesmo tornado numa das mais populosas freguesias do
concelho da Maia. Terra próspera, de economia rural à partida, foi desenvolvendo o seu
comércio e viu criadas algumas estruturas industriais, como é o caso da atual Cerealis. Esta
importante unidade fabril teve origem nos tradicionais “Moinhos de Laje”, um dos muitos
existentes nas margens do Rio Leça, curso de água que atravessa a freguesia.
Nas últimas décadas,a freguesia de Águas Santas atraiu um número crescente de novos
residentes, facto que per si, revela muito sobre a diversidade sociológica da sua população e
sobre as implicações que daí decorrem – desenraizamento cultural, heterogeneidade
sócioeconómica, níveis díspares de escolarização e de formação.
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2.2 Caraterização do Agrupamento
2.2.1 Recursos Físicos e Materiais
É neste contexto físico e social que se situa o Agrupamento de Escolas de Águas Santas. O
AEAS é um agrupamento vertical constituído em 2008 e formado atualmente pelas escolas que
a seguir se descrevem sumariamente.
o Jardim de Infância de Moutidos,
O edifício deste JI, de construção recente, compreende três salas de aulas, um
polivalente e um gabinete para reuniões. Compreende uma área de recreio e um
parque infantil.
o EB1/JI de Cristal,
Escola, de plano centenário, possui quatro salas de aula, embora apenas duas
funcionem com turmas do 1ºciclo e uma com o pré-escolar. Possui um refeitório e dois
átrios.
o EB1 da Granja,
Edifício escolar construído em 1950 seguindo a tipologia de Plano Centenário. Possui
três salas de aula e um refeitório. Detém espaços exteriores reduzidos.
o EB1 de Moutidos,
Os dois edifícios desta escola,de tipologia tradicional, construídos há cerca de cinco
décadas, têm sofrido ao longo do tempo várias obras de beneficiação. A escola possui
onze salas de aula, uma sala de acolhimento e prolongamento para os serviços do
SAF, e uma sala de professores. Possui um refeitório e amplos espaços exteriores.
o EB1 da Pícua,
Escola de construção recente, entou em funcionamento no ano letivo 2006/2007.
Trata-se de uma escola moderna e com espaços amplos. Tem seis salas de aula, uma
sala de acolhimento e duas salas para reuniões. Possui, ainda, um refeitório, algo
exíguo.
o Centro Escolar da Gandra,
Construído no ano 2011, trata-se de um edifício de dois andares, com espaços amplos
e luminosos. Possui cinco salas de atividades para o Jardim de Infância, nove salas de
aula para o 1º ciclo, uma sala para a Unidade de Apoio Especializada à
Multideficiência e uma para o serviço CAF (Componente Apoio à Família). Dispõe de
uma biblioteca, uma sala de informática, uma sala de artes e uma sala para o
funcionamento do serviço de SAF no período de acolhimento e prolongamento. Conta,
ainda, com cantina e reprografia.
No exterior, existe uma área ajardinada, um campo de jogos coberto e dois balneários
de pequenas dimensões.
o Centro Escolar do Corim
Construído em duas fases distintas- a primeira em 1976 e a segunda em 2010. É
constituído por onze salas de aula, das quais três são destinadas ao Jardim-deinfância e as restantes ao primeiro ciclo. Possui um gabinete para a coordenação, uma
pequena reprografia, um pequeno laboratório de informática, um salão polivalente e
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Projeto Educativo 2012-2015
uma sala agora destinada ao Serviço da Componente da Apoio à Família (CAF/SAF).
Possui um refeitório com cozinha e dispõe de um grande logradouro onde foi instalado
um campo de jogos.
o Escola Secundária/2,3 de Águas Santas (escola-sede do Agrupamento):
A atual localização da Escola Secundária/2,3 de Águas Santas remonta ao ano letivo
1986/1987, embora ao longo dos anos tenha sofrido sucessivas obras de
ampliação.No final da última década foi incluída no programa de modernização e
requalificação do Parque Escolar e alvo de uma intervenção de fundo, da qual resultou
a construção de dois novos edifícios, duas salas de ginástica, incluindo balneários,
vestiários e espaços de apoio, a completa remodelação dos blocos de aulas préexistentes e a reabilitação das zonas de lazer exteriores, incluindo as desportivas.
Dos dois novos edifícios construídos, o pavilhão central alberga as áreas
administrativas, um auditório, um anfiteatro, a biblioteca, uma sala polivalente (com
bufete e cantina), áreas sociais, vários gabinetes especializados (Atendimento,
Educação Especial, Sala PTE, Centro de Formação), salas de aula indiferenciadas e
específicas (TIC,laboratórios) e salas de trabalho e de pausa para docentes e não
docentes. O segundo edifício construído de raiz está dotado, sobretudo, de salas de
aula de tipologia variada e aí está instalada a sala da Unidade de Apoio Especializada
à Multideficiência.
As novas instalações cumprem as atuais exigências de conforto, segurança e
acessibilidade para todos.
Em suma, o Agrupamento de Escolas de Águas Santas constitui-se como um conjunto de infraestruturas escolares ímpares ao serviço dos nossos alunos, das suas famílias e da
comunidade em que se inserem.
Ao nível do equipamento e do material didático disponível em cada escola, é de sublinhar a
quantidade e a qualidade das condições que proporcionamos aos nossos alunos. Tendo como
horizonte um ensino de qualidade, todas as escolas no seu conjunto estão dotadas de
ferramentas e materiais pedagógicos inovadores que possibilitam o ensino de todas as áreas
do saber- científica, experimental, artística e as novas tecnologias. A título de exemplo,
salienta-se que todas as salas de aula das diferentes escolas do Agrupamento estão
equipadas com computador, videoprojetor de teto, ligação à internet, quadro interativo e/ou
quadro branco.
2.2.2 Recursos Humanos
A comunidade docente é constituída por um total de 266 professores, dos quais apenas cerca
de metade pertencem ao quadro do agrupamento. Fatores como a aposentação recente de um
número significativo de docentes, o início da atividade do 2º ciclo (ainda sem quadro de
professores) e a ampliação da oferta do ensino pré-escolar,contribuiram para alterar a
estabilidade e o vínculo sério e duradouro que caraterizava o corpo docente desta instituição.
O número de funcionários do quadro do agrupamento é diminuto e a maioria deles vive
situações de instabilidade e precariedade profissional. Esta realidade coloca, anualmente,
estes profissionais em situação constante de adaptação a novos contextos e é geradora de
instabilidade a nível organizacional, a ponto de causar condicionalismos ao normal
funcionamento das estruturas e serviços escolares.
Os quadros seguintes completam a caraterização do pessoal docente e não docente:
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Quadro 1. Pessoal Docente/Grau Académico
Departamentos
Pré
Escolar
1º
Ciclo
Ciências
Matemáticas
e
Experimentais
Ciências
Sociais
e
Humanas
Línguas
Expressões
TOTAL
Doutoramento
-
-
-
1
-
-
1
Mestrado
1
5
10
4
2
13
35
Licenciatura
9
48
47
41
39
34
218
Bacharelato
3
3
1
2
-
2
11
Outros
-
-
1
-
-
-
1
Totais
13
56
59
48
41
49
266
Grau
Académico
Quadro 2. Pessoal Docente/Situação Profissional
Situação
Profissional
Departamentos
Pré
1º
Escolar Ciclo
Ciências
Ciências Línguas Expressões
Matemáticas
Sociais
e
e
Experimentais Humanas
29
25
18
24
TOTAL
Professores
3
36
Professores
Destacados
10
9
12
10
8
13
62
QZP
-
7
1
2
4
-
14
Contratados
-
4
17
11
11
12
55
Totais
13
56
59
48
41
49
266
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Quadro 3. Pessoal não Docente
Categoria / Vínculo
Assistentes Técnicos
Quadros
Assistentes Técnicos
CIT
Assistentes
Operacionais
Quadros
Assistentes
Operacionais
CIT
Assistentes
Operacionais
CMM - SAF/ CAF
Técnicos Superiores
Contratados
Assistentes Técnicos
CMM / SAF/ CAF
Contrato Emprego
Inserção
CMM
Contrato Emprego
Inserção
MEC
Contrato Emprego
Inserção +
MEC
Tarefeiras
Totais
Nº Funcionários
Pré-Escolar
1
N.º Funcionários
1º Ciclo
N.º Funcionários
ESAS
TOTAL
5
5
10
10
3
14
18
11
11
22
18
18
8
6
6
8
25
8
8
9
5
14
4
3
7
4
6
10
39
62
126
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2.2.3 População Escolar
Reconhecendo a diversidade sociológica que carateriza os habitantes de Águas Santas, as
implicações que daí advêm para a nossa população escolar são por demais evidentes.
Famílias com baixo nível de escolaridade, situações socio-financeiras débeis resultantes de
baixos rendimentos e de desemprego, podem condicionar o rendimento escolar e/ou o
comportamento dos alunos.
Por outro lado, e apesar de claramente não sermos um exemplo de agrupamento multicultural,
as nossas escolas são frequentadas por um número significativo de alunos de etnia cigana e
recebem alunos estrangeiros oriundos de países com culturas distintas, como é o caso dos
alunos de nacionalidade chinesa.
È neste contexto que exercemos a nossa ação educativa.Torna-se, pois, imperioso conhecer e
respeitar esta diversidade dos alunos, dos seus contextos culturais, socioeconómicos e
familiares. Concebemos esta diversidade como uma condição basilar para pôr em prática o
modelo de uma Educação para todos e que coloca o aluno no centro das suas preocupações.
Entendemos este reconhecimento/conhecimento, não como uma mera identificação de fatores
fatalistas e indutores de fracasso, mas como registos imprescindíveis à formulação de
objetivos,estratégias e metodologias de ensino com vista ao sucesso escolar/ educativo de
todos.Trata-se, enfim, de considerar a diversidade para garantir a equidade.
Quadro 4. População Escolar/Distribuição por níveis de ensino
População Escolar
2012/2013
Pré
Escolar
288
1º CEB
2º CEB
3º CEB
942
594
Ensino Secundário
Regular
CEF
Regular
Profissional
EFA
729
14
547
232
62
TOTAL – 3408 Alunos
2.2.4 Recursos Financeiros
As fontes de financiamento que sustentam toda a estrutura funcional do agrupamento centramse fundamentalmente em três vetores principais:
o Orçamento Anual (proveniente do Orçamento de Estado e de acordo com a proposta
elaborada pelo Conselho Administrativo do agrupamento);
o Orçamento de Receitas Próprias (proveniente das receitas obtidas com a gestão, por
exemplo, dos bufetes escolares, das propinas dos alunos etc.)
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o Fundos de financiamento providos pelo P.O.P.H. (destinados a financiar,
nomeadamente os Cursos Profissionais, e diretamente provenientes do Fundo Social
Europeu).
De referir, ainda, os fundos financeiros oriundos da Autarquia e que suportam as despesas de
funcionamento das atividades dos alunos do Pré-escolar e 1.º ciclo.
Assim, e de acordo com as orientações provenientes do Conselho Geral sobre as prioridades a
considerar na estruturação do Orçamento Anual, este é sempre elaborado tendo em conta as
necessidades básicas de funcionamento, respeitando os encargos fixos estabelecidos através
de contratos já existentes, o desenvolvimento das atividades previstas no Plano Anual de
Atividades do agrupamento, as necessidades de investimento decorrentes das melhorias
desejáveis à modernização das condições operacionais, quer de estruturas, quer de
equipamentos e os custos necessários à lecionação dos variados cursos curriculares
existentes. A lógica subjacente é a da maximização e poupança dos recursos existentes.
2. 2.5 Identidade e Cultura
Temos a perceção que alunos, docentes e não docentes, pais e encarregados de educação
gostam do clima de escola que se vivencia nesta comunidade educativa e apreciam o tipo de
convivência que aqui se estimula e promove. Consideramos ser esta uma das principais
caraterísticas da nossa identidade, pelo que continuaremos a defender uma escola onde os
alunos se sintam bem, com a qual se identifiquem e onde sintam que as suas opiniões são
tidas em conta. Importa, também, proporcionar aos profissionais que aqui trabalham as
condições necessárias para que possam desenvolver o seu trabalho de forma harmoniosa,
aberta e criativa. Comprometemo-nos, pois, a conservar a importância que a escola sempre
dispensou às relações interpessoais e aos afetos.
Por outro lado, e perfeitamente conscientes de que o nosso papel não se confina à sala de
aula, entendemos a educação não formal como uma das missões da Escola de hoje.
Comprometemo-nos a colocar em prática a nossa conceção de Escola como um espaço de
cultura, de criatividade e iniciativa, de realizações e de dinâmicas, de projetos e de festas, com
a certeza que, também deste modo, conquistaremos os alunos e combateremos o abandono
escolar.
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2.2.6 Pontos Fortes/Áreas de Intervenção Prioritária/Estratégias de Melhoria
2.2.6.1 Um diagnóstico estratégico eficaz permite-nos identificar os atributos do agrupamento,
reconhecer os nossos pontos fortes e identificar de forma clara as nossas fragilidades, a fim de
traçar linhas de intervenção prioritária.
No âmbito de um plano de melhoria, apresentamos em síntese os nossos pontos fortes e os
aspetos que carecem de intervenção:
Pontos Fortes
o
o
o
o
o
o
o
o
A liderança forte, partilhada e mobilizadora da comunidade educativa
O empenho e a dedicação do pessoal docente e não docente
O clima de escola
A relação com o meio
A oferta educativa diversificada
A relevância da educação não formal
A existência de uma cultura de autoavaliação e melhoria contínua
A existência de uma política de equidade e justiça
Áreas de Intervenção Prioritária:
o
o
o
o
o
Melhoria contínua da qualidade de ensino
Melhoria dos resultados escolares
Melhoria da articulação entre os diferentes níveis de ensino
Melhoria na gestão da disciplina
Melhoria da qualidade dos apoios educativos
2.2.6.2 Estratégias de melhoria
Acreditamos no poder da inovação dos métodos pedagógicos e no reflexo que esta tem na
melhoria das práticas educativas. Assim, mantendo uma atitude de abertura face à inovação,
potenciando as excelentes condições físicas das nossas escolas e maximizando a utilização
dos equipamentos e meios tecnológicos disponíveis, promoveremos uma efetiva utilização das
tecnologias nos domínios do currículo e dos processos de ensino – aprendizagem.
Fomentaremos o uso das tecnologias em contextos inter e transdisciplinares, estimularemos o
desenvolvimento de projetos educacionais colaborativos e comunidades virtuais de
aprendizagem e disponibilizaremos os recursos organizados e produzidos na rede (Intranet e
Internet), prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e no espaço.
Neste contexto, continuaremos a efetuar um levantamento de necessidades em termos de
equipamento e de formação, de forma a providenciar a resposta adequada.
Procurando adequar as práticas educativas às especificidades dos alunos e no sentido de se
providenciarem precocemente os apoios necessários (ao nível do 1º ciclo, por exemplo),
consideramos importante um acompanhamento mais individualizado aos alunos que revelem
dificuldades de aprendizagem. Achamos que a promoção de uma boa articulação entre ciclos
pode contribuir largamente para reduzir o impacto da mudança e reduzir francamente o
insucesso daí resultante, pelo que insistiremos na eficácia da articulação entre os diferentes
níveis de ensino, tirando partido efetivo da nossa organização vertical. Pensamos que melhorar
as taxas de transição não chega, importa também investir na qualidade dessa transição,
reduzindo as taxas de transição com défice (avaliação negativa a várias disciplinas,
nomeadamente a disciplinas estruturais). Considerando que as taxas de retenção do 10º ano
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são tendencialmente elevadas, pensamos que devemos investir mais e melhor na orientação
vocacional dos nossos alunos. Melhorar os resultados passa também por prevenir o
absentismo e abandono escolar precoce, ainda que as taxas do agrupamento se situem abaixo
dos valores nacionais. Tendencialmente, este é um fenómeno inexpressivo no 1º ciclo, começa
a subir nos ciclos seguintes e atinge o seu valor mais elevado no ensino secundário,
nomeadamente no 10º ano. Este facto, associado às taxas de retenção, remete-nos para o
fosso, aparentemente existente, entre o ensino básico e o secundário e, mais uma vez, para a
questão da articulação, das opções e da orientação.
A fim de identificar situações problemáticas em termos de absentismo e abandono escolares,
torna-se necessário reforçar e concertar as atuações a nível dos Conselhos de
Docentes/Turma contando com a colaboração dos diferentes órgãos e da psicóloga do
agrupamento. Por outro lado, parece-nos importante envolver o mais possível os Encarregados
de Educação no percurso escolar dos seus educandos, sensibilizando-os para a importância
da Escola e salientando a sua co-responsabilização no sucesso educativo dos seus filhos.
Relativamente à avaliação externa consideramos que os resultados globais ainda continuam a
exigir melhoria, apesar dos bons resultados conseguidos em algumas disciplinas.
Insistiremos na realização dos testes intermédios como forma de assegurar a aferição das
aprendizagens dos nossos alunos e a sua familiarização com os exames nacionais. Foi
também neste âmbito que, aderimos ao PROMED, um projeto do GAVE, cujo objetivo é utilizar
os resultados da avaliação externa dos alunos para promover mudanças a nível das práticas
internas (dinâmicas organizativas e do processo ensino-aprendizagem) tendo, sempre, em
vista a melhoria dos resultados.
Entendemos a questão da disciplina como uma dimensão basilar da formação de um cidadão,
pois radica em atitudes de responsabilidade e respeito para com os outros e tem implicações
em toda a comunidade escolar dado que interfere com o clima de escola.
Consideramos que as diferentes escolas do agrupamento não têm conhecido situações de
indisciplina grave e de desrespeito assumido e reiterado das normas vigentes. Contudo,
reconhecemos que temos assistido a um aumento de incidentes perturbadores do bom clima
de trabalho e das relações interpessoais, situação esta que começa a exigir reflexão, medidas
de prevenção e ação concertada. Neste âmbito, achamos fundamental o envolvimento dos pais
e encarregados de educação e a colaboração das Associações de Pais e de Estudantes.
Continuaremos a apostar no bom trabalho que o GAMD (Gabinete de Apoio e Mediação
Disciplinar) tem vindo a realizar, no encaminhamento para apoio psicológico e na atribuição de
horas de tutoria. Trata-se de melhorar a qualidade de vida no seio da comunidade educativa,
promovendo o cumprimento de regras de convivência em sociedade.
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3. Missão e Visão
3.1. Missão
Partindo do pressuposto que a escola pública se rege por princípios de igualdade, justiça e
solidariedade, assumimo-nos como uma escola para todos que pugna pelo pluralismo
ideológico e rejeita qualquer forma de endoutrinamento. Concebemos a educação como um
serviço que favorece a formação, a qualificação académica e profissional e a inserção
socioprofissional de jovens e adultos, através do seu desenvolvimento integral e harmonioso. A
nossa grande missão é, pois, tornar este agrupamento de escolas num espaço de
aprendizagem e de interação, onde os alunos encontrem as condições propícias a um ensino
de qualidade e onde possam “crescer” enquanto cidadãos ativos, responsáveis, autónomos,
participativos, dotados de espírito crítico, mas respeitadores dos princípios democráticos e da
diferença.
Este nosso compromisso assenta nos seguintes valores:
o
Cultura do saber
o
Empenho e espírito de trabalho
o
Sentido de responsabilidade e autonomia
o
Tolerância e respeito pelo outro e pela diferença
o
Solidariedade e espírito de partilha
o
Consciência ambiental
3.2 Visão
Pretendemos que a escola se afirme e seja reconhecida como:
o
um espaço de excelência de apreensão de conhecimentos, desenvolvimento de
competências e transmissão de valores;
o
um lugar de inclusão pessoal e social, capaz de respeitar a herança cultural, cultivando o
diálogo entre a cultura de origem dos seus alunos e a cultura escolar;
o
um exemplo da promoção do envolvimento de toda a comunidade educativa na
identificação e resolução de problemas;
o
um paradigma da harmoniosa e sustentável convivência entre a comunidade educativa e
o meio envolvente.
Assim, a visão estratégica deste agrupamento de escolas assenta nos seguintes domínios:
o
mobilização de todos os setores da comunidade educativa,
o
práticas de avaliação interna conducentes à reflexão, readequação de estratégias,
desenvolvimento e melhoria,
o
reconhecimento das áreas de intervenção prioritárias,
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o
estabelecimento de planos de ação e metas quantitativas e qualitativas,
o
implementação de estratégias inovadoras no processo ensino aprendizagem, tendo em
vista o sucesso de todos,
o
combate ao abandono escolar,
o
diversificação da oferta formativa,
o
promoção do bom clima de escola,
o
estabelecimento de relações de proximidade e cooperação com as instituições locais.
4. Objetivos e Metas
4.1 Objetivo Nuclear
Definir os objetivos que pretendemos alcançar não só identifica a Escola que queremos ser
mas,sobretudo, salienta o que nos distingue dos outros.
Assim, a nossa ação educativa terá como objetivo nuclear:

A melhoria contínua da qualidade do processo de ensino-aprendizagem,
através do desenvolvimento de uma educação de qualidade, de exigência e de
responsabilização.
4.2 Objetivos Estratégicos
Para a consecução deste objetivo geral, procedemos ao seu desdobramento para traçar os
seguintes objetivos estratégicos:
o Melhorar os resultados dos alunos
o
Melhorar o sucesso educativo
o
Proceder a uma análise e reflexão cuidada dos resultados;
o Continuar a definir metas quantificadas de sucesso a atingir;
o Promover, junto dos alunos, verdadeiras estratégias de autoavaliação;
o Promover, junto dos alunos,a responsabilização pelos seus resultados;
o
Promover uma efetiva articulação entre os diferentes níveis de ensino;
o Implementar uma boa articulação entre todos os agentes educativos;
o Promover uma real orientação vocacional, pessoal e profissional de modo a
preparar o aluno para fazer as suas próprias escolhas;
o
Promover o reconhecimento e o mérito;
o
Manter a diversidade da oferta curricular, promovendo percursos alternativos;
o
Promover atitudes e comportamentos adequados à aprendizagem;
o
Assegurar acompanhamento aos alunos com dificuldades de aprendizagem;
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Projeto Educativo 2012-2015
o
Proporcionar aos alunos outras estruturas de apoio ao estudo (sala de estudo,
sala de matemática, biblioteca, aulas de reforço);
o
Promover o bem-estar, o controlo da disciplina e a segurança da comunidade
escolar;
o
Prevenir comportamentos de risco;
o
Incentivar uma cultura de cooperação e de co-responsabilização entre os
diversos parceiros da comunidade educativa;
o
Manter uma política de formação de pessoal docente e não-docente coerente
com as necessidades do agrupamento privilegiando as áreas com maior
impacto na melhoria/garantia da qualidade de ensino;
o
Reforçar a intervenção da escola junto do meio social e empresarial;
o
Fomentar uma cultura de inclusão que se traduza no trabalho consistente e
articulado, no diagnóstico, planeamento e diferenciação de medidas a aplicar a
alunos com necessidades educativas especiais;
o
Promover uma cultura de solidariedade social;
o
Promover uma cultura de cooperação e de trabalho em equipa;
o
Promover a consciência ambiental.
As metas quantificadas do sucesso que projetamos até ao ano de 2015, constam, por ciclo e
disciplina, da secção de anexos.
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5. Organização Escolar
5.1 A Escola como Organização
Partindo do pressuposto que as organizações constituem núcleos e tecidos sociais
intencionalmente criadas para que se atinjam metas e se cumpram objetivos comuns, a escola,
então, também se constitui como uma organização que, dadas as suas particularidades,
assume um caráter deveras complexo. Desde logo, devido à sua composição heterogénea
(alunos, docentes, não docentes, pais, meio social, etc.) e, em seguida, devido às suas
finalidades, à diferenciação/especialização de funções e à forma como internamente se
estrutura e organiza.
Como a outra qualquer organização é-lhe exigida eficácia. Entendemos que esta eficácia
advem de uma liderança forte e esclarecida, aliada a uma conceção clara da sua missão e da
definição da sua visão estratégica. Por outro lado, estamos convictos que seremos mais
eficazes se não temermos a mudança e a inovação e tivermos expectativas positivas da nossa
própria ação e do sucesso dos alunos.
A criação do Agrupamento de Escolas de Águas Santas, resultante da fusão com o precedente
agrupamento horizontal, as obras de ampliação e requalificação da escola sede e de outras
escolas, a construção de dois centros escolares, a inclusão do 2º ciclo do ensino básico na
oferta educativa, a adesão ao programa Novas Oportunidades e o aumento não só da
população escolar, mas também do corpo docente e não docente, vieram completamente
redimensionar esta organização. Este crescimento que foi grande e rápido, resultou numa
instituição (ver organigrama em anexo) de gestão complexa e exigente que teve necessidade
de gerar novas dinâmicas organizativas e de promoção do autoconhecimento e da coesão
interna, mas que assume esta estrutura vertical como uma mais-valia, pois entende que a nível
organizativo e pedagógico, esta favorece a integração e a articulação entre os diferentes níveis
de ensino.
Assumimos a mobilização de todos os elementos da comunidade educativa como condição
sine qua non para o sucesso que perseguimos. Esta é, assim, uma das vertentes mais
importantes da gestão e organização escolar desta instituição- a capacidade de coletivamente
mobilizar vontades e recursos, a fim de dar respostas aos problemas de todos e de cada um.
Entendemos que os esforços de todos devem convergir para o mesmo fim – transformar a
escola numa comunidade atenta, responsável, interventiva, com capacidade reflexiva,
avaliativa e de melhoria contínua. A visão da gestão, sendo integrada, estratégica, alicerçada
numa liderança consistente e na forte articulação com os restantes órgãos e estruturas
educativas e instituições do meio, assume-se como o elemento aglutinador e facilitador da
sustentação do sucesso e do progresso que todos ambicionamos para esta organização
escolar.
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5.2 Órgãos de Administração e Gestão
Quadro 5. Orgãos de Administração e Gestão/Conselho Geral/Diretor/Equipa Diretiva/Conselho
Administrativo
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Quadro 6. Orgãos de Administração e Gestão/Conselho Pedagógico
5.3 Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica
Quadro 7. Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica
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5.4 Oferta Formativa
Entendemos que o sucesso educativo e a melhoria dos resultados dos nossos alunos passam,
em primeiro lugar, por lhes proporcionar uma oferta formativa diversificada que vá de encontro
às suas motivações e áreas de interesse. Colocando o enfoque na formação ao longo da vida,
as nossas opções educativas têm abarcado níveis etários tão díspares como as crianças do
pré-escolar e os adultos dos cursos EFA.
5.4.1 Oferta Curricular
A oferta curricular em vigor, neste agrupamento, no ano letivo de 2012/2013 é a seguinte:
Quadro 8. Oferta Curricular-2012/2013
Ensino Pré-Escolar
1º Ciclo
2º Ciclo*
Ensino básico
3º Ciclo*
CEF/Tipo 2
Técnico de Instalações Elétricas
Cursos Científico-Humanísticos:
Ciências e Tecnologias
Ensino Secundário
Ciências Socioeconómicas
Línguas e Humanidades
Artes Visuais
Cursos Profissionais:
Técnico de Gestão (10º, 12º)
Técnico Auxiliar de Saúde
Técnico de Turismo
Animador Sociocultural (12º)
Técnico de Informática de Gestão (11º,12º)
Educação de Adultos
Cursos EFA
* Educação para a Cidadania é, no ano letivo 2012/2013, a disciplina de oferta complementar
do 2º e 3º CEB a funcionar nesta escola. No 3º ciclo, a oferta de escola na área das
Expressões e Tecnologias é Educação Tecnológica.
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A par da oferta educativa generalista, tem esta instituição sempre pugnado por diversificar as
tipologias de formação, de modo a ir de encontro às necessidades do meio, dos alunos e suas
famílias. Esta oferta, alicerçada na experiência acumulada e nos recursos humanos e materiais
existentes, inclui os percursos formativos qualificantes, como o caso dos cursos de educação e
formação e dos cursos profissionais ou, ainda, dos cursos de educação e formação de adultos.
Esta opção tem implicações e condicionantes a nível pedagógico e organizativo, como a seguir
se explicita.
Os cursos profissionais de nível secundário, devido às suas especificidades, exigem uma
estrutura organizativa diferente, pois:
o assumem uma estrutura curricular modular;
o têm um carácter iminentemente prático;
o registam uma maior carga horária semanal;
o detêm uma forte ligação ao mundo do trabalho;
o visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão.
O seu plano de estudos inclui três componentes de formação-sociocultural, científica e técnica.
Esta última inclui obrigatoriamente a defesa pública, perante um júri, de uma prova de aptidão
profissional (PAP) e uma Formação em Contexto de Trabalho (FCT).
A coordenação dos cursos compete ao Diretor, que conta, para o efeito, com o apoio de um
assessor técnico-pedagógico- o Coordenador dos Cursos Profissionais. As equipas
pedagógicas que são coordenadas por um Diretor de Curso, são formadas por
Professores/Formadores das diferentes disciplinas e podem integrar formadores externos para
a lecionação de disciplinas de áreas específicas.
A FCT constitui uma componente importante desta tipologia de formação, pois visa a
aquisição/desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes
para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno que, assim, toma
contacto com empresas ou outras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por
períodos de duração variável ao longo da formação ou sob a forma de estágio. Embora
detenham uma forte ligação ao mundo do trabalho, estes cursos também possibilitam o acesso
a formação pós-secundária ou ao ensino superior.
5.4.2. Atividades de Complemento Curricular/Apoio ao Estudo
As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do 1º ciclo resultam da necessidade de
enriquecer o currículo do Ensino Básico, tendo em vista o desenvolvimento da criança e, em
consequência, o seu sucesso escolar futuro. Estas atividades visam sensibilizar para a
diversidade linguística e cultural e proporcionar experiências de aprendizagem significativas,
diversificadas, integradoras e socializadoras. Assim, ao agrupamento em parceria com a
autarquia, compete garantir que os seus alunos usufruam de atividades no âmbito do atividade
física e desportiva, das línguas estrangeiras e da expressão musical e atividades lúdico
expressivas-TIC@cidadania.
O apoio ao estudo, no 1º e 2º ciclos, visa proporcionar condições para que todos os alunos
possam melhorar as suas aprendizagens e consolidar os seus conhecimentos. Destinam-se,
nomeadamente, ao desenvolvimento de competências que permitam a apropriação de
métodos de estudo e de pesquisa, garantindo-se que os alunos beneficiem dos recursos
escolares e educativos existentes na escola tais como livros, computadores e outros materiais
pedagógicos e, ainda, acompanhamento por parte de professores.
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5.4.3 Atividades extracurriculares/Clubes/Projetos
Compreendemos a importância da educação não formal e pensamos que é inquestionável que
o papel da escola do presente vai muito para além dos limites da sala de aula; por isso, este
agrupamento de escolas sempre estimulará e acarinhará a participação e o envolvimento da
comunidade educativa em iniciativas e realizações extracurriculares de diversa índole.
Assumimos estas atividades extracurriculares como um meio de completar a formação integral
dos indivíduos, desenvolvendo a sua autonomia, a sociabilidade, a cidadania e permitindo-lhes
descobrir outras facetas da sua personalidade. Continuaremos a privilegiar esta dinâmica
coletiva, tão característica da nossa comunidade educativa, e que tanto tem contribuído, para
fortalecer as relações interpessoais, para reforçar o trabalho cooperativo, o intercâmbio entre
turmas/escolas e para melhorar a relação escola/ meio.
Não é alheio a toda esta forma de estar e agir, o objetivo que perseguimos de combater e
erradicar o abandono escolar, fidelizando os alunos à escola e levando-os a criar com esta
laços de afeto.
Exemplos desta nossa identidade, são os inúmeros projetos locais, nacionais e internacionais
aos quais aderimos e implementamos e os variados clubes que temos em funcionamento.
Dado que a educação sexual,segundo as orientações legais, deve ser abordada em meio
escolar, pensamos que é fundamental a referência neste Projeto Educativo ao modo como
pensamos proceder à sua implementação.
Pretendemos a consolidação de um conceito de sexualidade que englobe todas as dimensões
da pessoa humana (biológica,psicológica,emocional,afectiva, social e espiritual), pelo que
todos os agentes educativos (pais, professores,educadores, funcionários, enfermeiros e
psicólogos) são atores essenciais. O projeto que será desenvolvido no nosso agrupamento
tenciona implementar a educação sexual de forma gradual e equilibrada, tendo em conta as
preocupações e os anseios de todos os intervenientes. Terá uma abordagem dos conteúdos
em articulação com todas as áreas curriculares disciplinares e será da responsabilidade de
cada conselho de turma pensar o modo como essa transversalidade será efetivada.
5.4.4 Atividades de animação sociocultural
A evolução do quadro social e familiar veio influenciar as medidas de orientação política face à
educação pré-escolar e 1º Ciclo. Neste sentido, para além dos períodos específicos para o
desenvolvimento das atividades letivas, tem-se verificado a necessidade de implementar
atividades de animação e apoio às famílias e de flexibilizar os horários dos estabelecimentos.
Com a Componente de Apoio à família (CAF- serviço de acolhimento e prolongamento na
Educação Pré-escolar) e o Serviço de Apoio à Família (SAF- serviço de acolhimento e
prolongamento no 1º Ciclo Ensino Básico), organizados em estreita colaboração com a Câmara
Municipal da Maia, pretendemos continuar a prestar um serviço de qualidade, proporcionando
aos alunos acompanhamento e a frequência de atividades de caráter lúdico.
5.5 Estruturas de Apoio
5.5.1 Serviços de Apoio Educativo
Com o intuito de assegurar a plena integração escolar dos alunos e o seu sucesso educativo,
subjacentes à ideia da inclusão e igualdade de oportunidades, os Serviços Educativos
estruturam-se neste agrupamento com o objetivo nuclear de criar condições para que aquela
meta seja atingida.
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Dado que o agrupamento procura proporcionar aos seus alunos, apoios e complementos
educativos em diferentes vertentes,nesta instituição organizam-se da forma que se explicita:
a)Educação Especial
Princípios como a promoção da aceitação da diferença, a inclusão e o respeito pelos outros
norteiam as nossas práticas no que diz respeito aos alunos com necessidades educativas
especiais, pelo que este agrupamento de escolas não rejeita a matrícula ou a inscrição de
qualquer criança ou jovem com base na incapacidade ou nas necessidades educativas
especiais que manifestem.
Ao grupo de Educação Especial compete assegurar a estes alunos a prestação de uma
multiplicidade de apoios educativos especializados que se traduzem em ações desenvolvidas
com os mesmos ou de intervenção junto da comunidade escolar, nomeadamente com pais,
encarregados e educação, professores e funcionários. Os apoios especializados implicam não
só a adaptação de estratégias, de recursos, conteúdos, processos, procedimentos e
instrumentos, mas também de medidas organitivas alternativas no contexto escolar.
Assim, o agrupamento propõe-se a:
o
o
o
o
promover a dinamização da comunidade escolar em relação ao direito que os
alunos com NEE têm de frequentar o ensino regular recebendo respostas
educativas de qualidade,
garantir a aplicação da medida educativa “Apoio Pedagógico Personalizado” pelo
professor titular de turma ou professor da disciplina aos alunos com NEE, quando o
Programa Educativo Individual (PEI) assim o determine,
proporcionar aos alunos com a medida educativa, Currículo Específico Individual
(CEI), um currículo que desenvolva as suas potencialidades e os prepare para a
vida pós-escolar,
garantir uma resposta educativa especializada para alunos com multideficiência e
surdocegueira congénita com a existência de duas Unidades Especializadas (de 1º
ciclo criada no ano letivo 1996/1997 e de 2º,3º/S criada no ano letivo 2011/2012).
Estas unidades constituem um modelo organizativo e um recurso para os alunos que
apresentam graves problemas de comunicação associados a alterações significativas nas
funções e estruturas do corpo relacionadas com os domínios cognitivo, motor e/ou sensorial
(visão e audição). Trata-se de alunos que, pelas graves limitações na atividade e restrições na
participação, exigem a ativação de diferentes serviços especializados, podendo, alguns deles,
requerer cuidados específicos de saúde. Estas unidades têm por missão organizar respostas
em contextos educativos securizantes de forma a provocar oportunidades de aprendizagem
que promovam a sua participação no grupo-turma e lhes permita alargar os parceiros de
comunicação.
O desafio do Agrupamento de Escolas de Águas Santas é o de gerir de forma harmoniosa o
desenvolvimento de todos os alunos, de forma a facilitar a sua formação integral, a sua
realização pessoal, bem como a sua inserção na sociedade. A avaliação das medidas
implementadas terá em conta o sucesso educativo dos alunos.
b) Núcleo dos Apoios Educativos
o Apoio educativo no 1ºciclo
No 1º Ciclo, para implementação de medidas de Apoio Educativo, o Agrupamento
dispõe de professores de apoio educativo que fazem parte integrante do
Departamento Curricular do 1º Ciclo. Estes professores, em articulação com os
professores titulares de turma, devem, de acordo com as dificuldades de
aprendizagem apresentadas pelos alunos, definir medidas e estratégias de
superação das mesmas, identificando-as nos planos de recuperação e/ou planos
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de acompanhamento. Os alunos sujeitos à aplicação destes planos têm prioridade
de apoio em relação aos que apresentam dificuldades pontuais.
o Apoio Pedagógico Acrescido no Ensino Básico/ 2º e 3º ciclo
É facultado, em disciplinas estruturantes, aos alunos do Ensino Básico que, no
início do ano letivo, apresentam um Plano de Acompanhamento, e àqueles que, ao
longo do ano, vão revelando dificuldades de aprendizagem e para os quais são
traçados Planos de Recuperação.
o Aulas de Reforço no Ensino Secundário
Os alunos podem frequentar, em regime facultativo, aulas de reforço semanais
para complemento das suas aprendizagens nas diferentes disciplinas.
o Apoio à aprendizagem da Língua Portuguesa
O Agrupamento proporciona apoio educativo aos alunos que revelem deficiência
evidente no domínio da língua portuguesa e faculta aulas de LPNM (Língua
Portuguesa/Não Materna) para alunos estrangeiros.
o Programas de Tutoria
A tutoria é uma forma de apoio individualizado aos alunos que, por razões
diversas, dela mostrem necessitar. Traduz-se num acompanhamento que se
concretiza em sessões semanais em que o professor tutor e o aluno cooperam de
forma a favorecer o sucesso escolar. A firmeza e a autoridade do tutor,
reconhecida pelo aluno, constituem elementos essenciais ao processo. A
qualidade da relação estabelecida é determinante para o trabalho a desenvolver.
Procura-se, assim, ir resolvendo dificuldades relativas às aprendizagens nas
várias disciplinas, à organização e métodos de trabalho, aos comportamentos,
atitudes e ao desenvolvimento pessoal dos alunos.
o Assessorias Pedagógicas
Modalidade de apoio educativo prestado a toda a turma ou a um grupo de alunos
da turma, por um docente externo ao Conselho de Turma, em simultâneo com as
aulas de uma ou mais das disciplinas do plano curricular da turma.
o Biblioteca Escolar (Rede de Bibliotecas Escolares)
O agrupamento detem duas bibliotecas escolares como parte integrante da RBE,
uma na escola sede e outra no Centro Escolar da Grandra.
A biblioteca escolar reveste-se atualmente de uma importância fundamental, na
medida em que tem como missão a criação de hábitos de leitura e de
competências relacionadas com as tecnologias da infomação, ou seja, o
desenvolvimento de competências de pesquisa, de tratamento e produção de
informação. O papel da BE prende-se ainda com a promoção de atividades de
cariz cultural e com a ocupação de tempos livres dos alunos, contribuindo assim
para o desenvolvimento integral dos mesmos. A leitura é uma competência
transversal a todo o conhecimento e, nesse sentido, a BE assume-se como uma
plataforma de aprendizagem para formar os seus utilizadores para as literacias do
séc. XXI e para a cidadania.
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o Gabinete de Acompanhamento e Mediação Disciplinar (GAMD)
Foi criado na ESAS no ano lectivo 2007/2008 o Gabinete de Acompanhamento e
Mediação Disciplinar (GAMD) que pretende intervir não apenas ao nível das
situações de indisciplina (grupo/turma e sala de aula), mas também ter um papel
ativo e interventivo a nível pedagógico e formativo. Ao mesmo tempo que se
monitorizam os incidentes do dia-a-dia, pretende-se levar os intervenientes a
refletirem sobre a situação e a desenvolverem, entre outras, atitudes de
responsabilidade e respeito para com os outros.
c)Serviço de Psicologia e Orientação
O Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) é assegurado por um/a Psicólogo(a), com
competência técnica e científica a cujo exercício se aplica Código Deontológico da Prática
Profissional do Psicólogo. O S.P.O. desenvolve a sua ação nos domínios da orientação
escolar/ profissional, do apoio psicológico e psicopedagógico e no desenvolvimento do sistema
de relações da comunidade escolar.
São atribuições deste serviço:
o
o
o
o
o
o
o
o
Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento
integral dos alunos;
Elaborar e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos
de orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do
seu percurso escolar;
Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio
dos alunos, promovendo a cooperação com os professores, pais e encarregados
de educação;
Participar nos processos da avaliação interdisciplinar, tendo em vista a elaboração
de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;
Promover atividades específicas de informação, aconselhamento e orientação
escolar e profissional;
Desenvolver ações de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos;
Articular com instituições da comunidade, nomeadamente, Universidades, Centro
de Saúde, Gabinetes de Psicologia, CPCJ e Câmara Municipal da Maia, entre
outras. Neste âmbito, sempre que necessário, garantir a supervisão de estágios
curriculares e estágios da Ordem dos Psicólogos Portugueses;
Promover a realização de ações de formação do pessoal docente, não docente e
encarregados de educação;
O S.P.O. constitui um fator de inovação que contribuirá decisivamente para a concretização da
igualdade de oportunidades, para a promoção do sucesso educativo e para a aproximação da
família, escola e o mundo de atividades profissionais, melhorando a rede de relações
recíprocas indispensáveis ao desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário no contexto
escolar.
d) Gabinete de Promoção da Saúde
Este gabinete visa a promoção de comportamentos geradores de um estilo de vida saudável e,
neste contexto, o apoio a toda a comunidade escolar.
O gabinete, que funcionará semanalmente pelo menos uma vez em cada turno, terá uma ação
e intervenção em diversas vertentes:
o
o
o
informação/divulgação (através, nomeadamente da página eletrónica);
prestação de apoio e encaminhamento;
promoção da educação sexual;
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o
o
o
divulgação de hábitos de alimentação saudável;
promoção dos benefícios do exercício físico;
prevenção do uso do tabaco e outras substâncias psicoactivas.
e)Serviços de Acção Social Escolar
De momento, uma das áreas de intervenção prioritária centra-se no campo dos apoios
socioeconómicos às famílias mais carenciadas. É sabido que, nos últimos anos, têm crescido
as ajudas por parte da tutela aos agregados familiares financeiramente mais desprotegidos,
principalmente na forma de subsídios da Acção Social Escolar, que se traduzem em apoios
para a aquisição de livros e material escolar, alimentação nos refeitórios escolares, visitas de
estudo e ainda no transporte escolar dos alunos nas suas deslocações casa-escola e escolacasa. Para alguns desses alunos, os que revelam mérito escolar, tem ainda o Estado
contribuído com a atribuição de Bolsas de estudo na forma de subsídios pecuniários que, para
além de funcionarem como um incentivo para o sucesso escolar, atuam como uma bolha de
sustentação importante nas despesas escolares das famílias. Para além dos alunos
carenciados que recebem apoios económicos do S.A.S.E., todos os anos são sinalizados
outros que, por força do seu débil enquadramento e acompanhamento familiares (por não se
terem candidatado ou por alteração profunda das condições económicas das famílias) não
dispõem de ajudas oficiais para ultrapassar as dificuldades financeiras. Nesses casos, a escola
envereda todos os esforços para providenciar o auxílio indispensável.
5.6 Critérios de Organização Pedagógica
5.6.1 Critérios de constituição de turmas
Como escola pública, norteamo-nos por valores incontestáveis como a igualdade de
oportunidades e o acesso universal, pelo que a constituição das nossas turmas, logo desde o
pré-escolar, se rege assumidamente por critérios de heterogeneidade, equidade e inclusão.
Na formação de turmas são observados os critérios definidos pelos normativos legais em vigor
e as diretrizes de natureza pedagógica emanadas do conselho pedagógico.
São os seguintes os princípios gerais a cumprir:
o Heterogeneidade;
o Inclusão
Assim, dos grupos constituídos devem equitatativamente constar alunos com necessidades
educativas especiais, crianças e jovens de diferentes raças/etnias/credos e alunos retidos.
Estes últimos serão incluídos nas turmas tendo em conta o seu perfil e as caraterísticas das
turmas que vão integrar. No caso dos alunos com mais idade, múltiplas retenções ou em risco
de abandono escolar, será devidamente ponderado um percurso educativo alternativo, tendo
em conta a oferta interna e a rede escolar alargada.
A aposta no funcionamento de UAMs (Unidades de Apoio à Multideficiência), na constituição
de turmas CEI (Currículo Educativo Individual) e a existência de alunos em gestão de ciclo
pretende dar uma resposta mais consentânea com as problemáticas específicas dos alunos
com evidentes necessidades especiais.
No sentido de encontrar soluções alternativas para outros alunos que, embora não estejam
abrangidos pela educação especial, evidenciam claras dificuldades de aprendizagem, a escola
é permeável ao funcionamento (em disciplinas estruturantes) de grupos homogéneos em
termos do desempenho escolar, como estratégia de remediação e de superação de
dificuldades.
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No início de cada ciclo as turmas devem ser constituídas por alunos provenientes de diferentes
grupos.
O princípio da continuidade pode, no ciclo, ser equacionado e contornado perante situações
devidamente identificadas e fundamentadas (pelos conselhos de docentes e conselhos de
turma), como casos de integração difícil, questões comportamentais e pedidos expressos
formulados pelos encarregados de educação no ato da matrícula. Estas situações e outras,
como o pedido de transferência de turma, após a divulgação das listas provisórias, serão
avaliadas casuisticamente. Os pedidos de transferência de turma e/ou escola dentro de
agrupamento (mobilidade interna) têm prioridade sobre os alunos externos. A mudança de
turma ao longo do ano letivo terá um caráter absolutamente excecional.
A constituição das turmas dos Cursos de Educação e Formação e Profissionais deverá
respeitar as regras definidas nos normativos legais. Os candidatos poderão, ainda, ser
submetidos a uma entrevista dirigida por uma equipa, constituída para o efeito, da qual farão
parte, obrigatoriamente, o diretor de curso e o psicólogo escolar, que fará a seleção baseada
nos seguintes critérios:
o Avaliação
do
percurso
escolar
(aproveitamento,
assiduidade
e
comportamento);
o Encaminhado pelo conselho de turma e/ou serviço de orientação;
o Perfil do aluno face à frequência do curso pretendido.
No ensino secundário, os alunos do 11º e 12ºano com disciplinas em atraso serão incluídos
nas turmas constituídas, se existirem condições físicas e horários compatíveis. A frequência de
disciplinas em atraso terá prioridade sobre as melhorias.
As turmas do 1º ciclo são elaboradas por equipas, designadas pelo diretor, das quais fazem
parte integrante a coordenadora do 1º ciclo e as respetivas coordenadoras de estabelecimento.
Todo o processo de constituição de turmas do 2º,3º ciclos e secundário é levado a cabo por
equipas, nomeadas pelo diretor (que também designa um coordenador), e que são formadas
preferencialmente por docentes desses níveis de ensino. O diretor, ou outro elemento do
elenco diretivo por este indicado, supervisiona e acompanha o cumprimento desta tarefa.
5.6.2 Critérios gerais para a distribuição do serviço docente
A distribuição de serviço docente assenta na defesa da qualidade de ensino que ministramos
aos nossos alunos, tendo em vista o efetivo cumprimento do currículo e dos programas de
cada disciplina. Pretende a implementação de soluções organizativas ajustadas às
necessidades reais de todos os intervenientes no processo educativo, potenciando o
aproveitamento dos tempos de trabalho no estabelecimento e dos recursos disponíveis,
nomeadamente no que diz respeito à rentabilidade da formação dos docentes.
A distribuição de serviço docente tem sempre por base os normativos legais em vigor e as
orientações emanadas do conselho pedagógico, sendo os seguintes os critérios gerais que a
regem:
o
o
Continuidade das equipas pedagógicas (desde que pedagogicamente aconselhável e/ou
administrativamente possível);
Graduação profissional.
Explicitando:
o
o
o
o
No ensino pré-escolar e no 1ºciclo do ensino básico o regime é de monodocência;
Apoio ao estudo assegurado, em regra, pelo professor titular;
No 2º ciclo do ensino básico prevalece, sempre que possível, o regime de grupo;
No 2º ciclo do ensino básico funcionará o regime de assessoria (em 45 tempos semanais)
nas disciplinas de Português e Matemática;
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o
o
o
o
o
No 2ºciclo as horas de apoio ao estudo serão distribuídas por docentes de diferentes
áreas curriculares e, na medida do possível, pelo menos a um docente da turma;
No 3º ciclo e ensino secundário será dada, sempre que possível, continuidade pedagógica
às diversas disciplinas;
Em todos os níveis de ensino o perfil do docente e/ou do diretor de turma deve ser
adequado às caraterísticas das turmas;
Será assegurada a distribuição equilibrada de níveis pelos docentes que constituem os
diferentes grupos de docência;
Só excecionalmente um professor poderá ter mais de uma modalidade das Novas
Oportunidades.
5.6.3 Critérios gerais para a elaboração de horários
No quadro dos princípios consagrados no regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário,
compete ao conselho pedagógico definir critérios gerais e limites dentro dos quais são
organizados os horários dos alunos e dos docentes. Neste contexto, e considerando o número
de turmas/alunos do agrupamento, a diversidade de oferta curricular da ESAS (segundo e
terceiro ciclos do ensino básico, CEF, cursos científico-humanísticos e cursos profissionais do
ensino secundário, cursos EFA), a opção pela matriz curricular de tempos de quarenta e cinco
minutos, a integração dos alunos com necessidades educativas especiais através de medidas
de gestão curricular e currículos educativos individuais e a necessidade de gestão e
rentabilização de espaços decorrentes dos pontos anteriores, em particular no que se refere à
ocupação de ginásios, laboratórios e salas de informática, foram definidos os seguintes
critérios gerais de elaboração de horários:
o A componente curricular do pré-escolar e 1º ciclo funcionará em regime normal-9:00/15:30;
o No 1º ciclo a carga horária semanal definida para as diferentes áreas é a seguinte:
Língua Portuguesa e Matemática- 9 horas cada
Estudo do Meio- 4 horas
Expressões- 3 horas
AEC/SAF (acolhimento a partir das 7:30 e prolongamento até às 19:00)
o Na escola sede as atividades letivas organizam-se em três turnos de funcionamento-manhã
com início às 8:20 e termo às 13:20; tarde com início às 13:35 e termo às 18:35 e noite com
início às 19:00 e termo às 22:45;
o Para os alunos, e com exceção dos alunos em regime de gestão de ciclo, o limite de tempo
máximo admissível entre aulas de dois turnos distintos do dia é de quatro tempos de
quarenta e cinco minutos;
o No 2º e 3º ciclo e no ensino secundário os 6º,9º,11º e 12º anos funcionarão primordialmente
no turno da manhã, funcionando os 5º,7º,8º e 10º anos no turno da tarde;
o Dever-se-á assegurar a concentração máxima das atividades escolares de cada turma num
só turno do dia,sendo de evitar a existência de um único tempo letivo de quarenta e cinco
minutos atribuído no turno contrário;
o Para os alunos o número máximo de tempos letivos diários é de oito tempos de quarenta e
cinco minutos, com um máximo de seis tempos consecutivos; (exclui-se desta
contabilização as disciplinas de Educação Moral e Religiosa de qualquer confissão);
o Para os professores, o número máximo de tempos diários da componente letiva é de seis
tempos de quarenta e cinco minutos, consecutivos ou interpolados.
o No segundo ciclo, da atribuição dos tempos semanais de Apoio ao Estudo deverá resultar a
ocupação de, no máximo, três turnos contrários ao turno dominante da turma (exclui-se
desta contabilização a disciplina de Educação Moral e Religiosa Evangélica);
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o Com exceção da disciplina de Educação Física, que nunca poderá ser lecionada em dias
consecutivos, admite-se a lecionação em dias consecutivos de disciplina cuja carga
curricular se distribui por três dias da semana;
o Admite-se a lecionação em dias consecutivos e/ou no mesmo dia das diferentes disciplinas
de língua estrangeira. Da aplicação deste critério não poderá nunca resultar a lecionação de
línguas estrangeiras diferentes em tempos adjacentes;
o As turmas CEF do ensino básico e as turmas do ensino profissional, dada a sua
especificidade, funcionam com um regime de distribuição da carga horária própria desta
tipologia de formação;
o Compete à equipa responsável pela elaboração dos horários a atribuição e/ou supervisão
dos apoios a prestar aos alunos, tendo em conta o equilíbrio do seu horário semanal, a
garantia de resposta às necessidades identificadas pelos conselhos de turma e os recursos
físicos e humanos disponíveis;
o Admite-se a alteração pontual dos horários dos alunos para efeitos de substituição das
aulas resultante de ausência temporária dos docentes;
o Está prevista a permuta de aulas entre os docentes do mesmo conselho de turma;
o Em caso de ausência não prevista do professor, os alunos são encaminhados para as salas
de Atividades Educativas Lúdicas onde são acompanhados por outro docente.
5.7 Relação com o meio
Na perspetiva de que as escolas e as realidades em que se inserem funcionam como
ecossistemas, mantendo entre si relações de interdependência, este agrupamento de escolas
não pode deixar de valorizar profundamente a interação escola/meio.
Consideramos que já estabelecemos com a comunidade alargada laços consistentes, mas
pretendemos que o agrupamente se afirme como um paradigma desta sustentável convivência,
da qual todos os intervenientes sairão beneficiados, num claro, vivo e recíproco exercício de
cidadania.
São exemplos de associações culturais, recreativas e desportivas com as quais colaboramos:
o
o
o
o
o
Associação Atlética de Águas Santas;
Associação dos Bairristas do Formigueiro;
Associação Fontineiros da Maia;
Associação dos Moradores da Granja;
Associação Recreativa dos Restauradores do Brás-Oleiro.
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6. Redes, Parcerias e Protocolos
6.1 Relevância das Parcerias/ Parceiros e Tipos de Protocolos
É inquestionável que a ação educativa assume, hoje, um caráter deveras complexo e
multidimensional e que, também por isso, a ligação das escolas ao meio em que se inserem se
reveste de particular importância.
Nesta perspectiva, uma instituição como o Agrupamento de Escolas de Águas Santas não
pode deixar de contar com a comunidade envolvente para o estabelecimento de um conjunto
de parcerias que se revelam indispensáveis a uma plena e recíproca integração.
São múltiplos os nossos parceiros e de teor diferenciado as ligações de cooperação que com
eles estabelecemos:
o
estágios profissionais dos nossos alunos (cursos profissionais e CEF);
o
estágios profissionais de alunos do ensino superior;
o
programas de formação;
o
apoios económicos;
o
apoios sociais;
o
promoção para a saúde/educação sexual/prevenção de consumos de substâncias
psicoativas/alimentação e exercício físico;
o
apoio técnico específico a alunos com necessidades especiais;
o
formação profissional especializada.
São exemplos de instituições com as quais temos protocolos de cooperação:
o
Câmara Municipal da Maia
o
Junta de Freguesia de Águas Santas
o
ISMAI
o
FADEUP
o
ICBAS
o
Unidade de Saúde Familiar de Águas Santas
o
Amanhã da Criança
o
Lar Evangélico
o
Misericórdia da Maia
o
Clínica Climodus
o
Rotary Club de Águas Santas
o
Jornal Maiahoje
o
Tecmaia
o
Atinformática
o
Prinfor
o
Grupo Pestana
o
Grupo Abreu
o
Grupo Halcon
o
Solnorte
o
Douro Acima
o
RentdouroIsamaia – Contabilidade, Documentação e Serviços, Lda
o
Delfim Cardoso & Gonçalves, Lda
o
BENSOU – Consultoria de Gestão, Lda
o
Carlos Jorge Oliveira, Contabilidade e Gestão, Lda
o
Condiprédio, Lda
o
Dinis & Paula Sousa, Lda
o
PPFMNS – Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria
o
Associação de Solidariedade Social O Amanhã da Criança
o
SDSR – Sports Division SR, SA
o
C & A Modas, Unipessoal, Lda
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6.2 Articulação com o poder local
Câmara Municipal da Mais e Junta de Freguesia de Águas Santas
A Câmara Municipal da Maia assume-se como o nosso maior parceiro, pois ao longo dos anos,
temos mantido relações de proximidade, cordialidade e cooperação estreita.
A partilha de responsabilidades na política educativa local quer através da Carta Educativa
quer através do Conselho Municipal de Educação, obriga a que a Administração Autárquica,
com base na legitimidade democrática da sua constituição e competências, se assuma como
uma parceria dinâmica e criativa, de forma a responder adequadamente às novas exigências
educativas, fomentando o estímulo ao desenvolvimento e à mudança. Para que se cumpra o
desejo da construção de uma escola para todos, na vertente cultural, social e económica, é
importante que a autarquia continue a promover iniciativas relevantes de carácter social,
cultural, artístico e desportivo,saúde escolar e a reforçar a consciência ambiental e a educação
para a cidadania. No âmbito da saúde escolar, o Gabinete de Saúde da Câmara Municipal da
Maia, tem como missão assegurar e garantir conteúdos nos domínios da educação alimentar,
higiene oral, segurança alimentar, prevenção solar, educação postural, terapia da fala e
formação de professores e assistentes operacionais.Todos os projetos, anualmente
apresentados ao Agrupamento e ao concelho em geral, contam com parcerias científicas dos
seguintes organismos: Faculdade de Ciências da Alimentação e Nutrição da Universidade do
Porto (FCNAUP); Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa
(ESBUCP); Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte; Universidade
Fernando Pessoa (UFP); Grupo EsferaSaúde; Agrupamento dos Centros de Saúde da Maia
/Valongo (ACES Maia); Instituto Superior de saúde do Alto Ave (ISAVE).
O Pelouro da Educação da CMM é co-responsável com o agrupamento, nomeadamente, pela
organização e monitorização das AEC (atividades de enriquecimento curricular do 1º ciclo) e
dos serviços CAF e SAF (apoio às famílias dos alunos do pré-escolar e 1º ciclo com horários
de acolhimento e prolongamento).
A outro nível, é de sublinhar a sã convivência entre esta organização escolar e a CMM na
partilha do Pavilhão Gimnodesportivo (municipal) de que a ESÁS usufrui para as aulas de
Educação Física e as atividades do Desporto Escolar.
Destaca-se, também, a parceria que é mantida há vários anos com o Gabinete de
Acompanhamento e Aconselhamento Psicológico e Pedagógico (GAAPP) da Casa do Alto
(Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia), no domínio da formação.
Dado que a temática da sensibilização ambiental constitui uma aposta forte da CMM, tem o
Pelouro do Ambiente e da Qualidade de Vida vindo a desenvolver um importante programa de
educação ambiental, promovendo e propondo às Escolas um Plano Anual de Atividades nesta
área e prestando-lhes apoio sempre que o solicitam.
Com a Junta de Freguesia de Águas Santas, continuaremos a estimular a parceria recíproca
que há largos anos vimos estabelecendo. A Junta de Freguesia, na figura do seu Presidente,
será sempre solicitada a envolver-se nas iniciativas e realizações levadas a cabo nesta casa, e
a tornar possível, através de patrocínios, a concretização de visitas de estudo, publicações,
projetos de alunos, e aquisição de livros.
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6.3 Outros Parceiros
6.3.1 Centro de Formação maiatrofa
O Centro de Formação maiatrofa tem as suas intalações na escola sede deste agrupamento e
destina-se a dar resposta aos planos de formação do pessoal docente e não docente das
escolas associadas, de acordo com as metas definidas nos seus Projetos Educativos. O Centro
de Formação tem vindo a dinamizar a realização de conferências, seminários, encontros e
workshops.
6.3.2 Associações da Pais/Encarregados de Educação
Os pais e encarregados de educação participam na vida escolar ao nível dos órgãos de
administração e gestão, como parte integrante das diferentes Associações de Pais, enquanto
representantes dos pais e encarregados de educação de cada turma e a nível individual.
Consideramos que a participação e o envolvimento dos pais e encarregados de educação na
vida escolar dos seus filhos é condição fundamental para o sucesso educativo que todos
desejamos. Valorizamos muito o papel das associações de pais e entendemos que, da
colaboração estreita entre estas e as escolas, resultam claros benefícios mútuos.
As Associações de Pais e Encarregados de Educação dos diferentes estabelecimentos de
ensino deste agrupamento têm a sua própria identidade e individualidade, são importantes
parceiros na prossecução dos objetivos educativos, pois participam ativamente na vida escolar,
dinamizando atividades culturais, desportivas e de solidariedade e facilitam a interação com a
comunidade.
Porque a participação dos pais e EE na vida escolar dos seus educandos vai tendencialmente
diminuindo à medida que o nível etário dos alunos sobe, é nossa pretensão continuar a
fomentar o seu envolvimento, promovendo atividades que funcionem como fatores de interesse
e atração.
7. Estratégias de Comunicação e Divulgação
A crescente utilização das novas tecnologias e a necessidade de uma melhoria da literacia
tecnológica, tornou fundamental a existência de soluções que permitissem responder com
eficácia aos desafios tecnológicos ao nível dos recursos existentes e ao nível da formação.
Hoje, no agrupamento é efetiva a utilização das tecnologias nos domínios dos serviços e
administração, informação e processo-aprendizagem e, é inegável, que esta tem sido
elemento gerador de novas metodologias de trabalho e, em larga medida, facilitador da
fluidez dos circuitos de comunicação.
Contudo, uma organização com a dimensão que esta já detem, necessita de desenvolver
estratégias que internamente melhorem, ainda mais, a circulação da informação e facilitem
a divulgação da imagem da instituição no exterior.
Pretendemos, assim, elaborar um plano de comunicação que deve ter como principal
objetivo criar condições para que todos os membros da nossa comunidade educativa
desempenhem o seu papel com competência, eficácia e motivação.
O plano de comunicação que tem como propósito criar, definir e gerir a imagem da escola,
será materializado em duas vertentes:
o Comunicação interna, pois é desta quando é eficaz, que decorre a adesão ao
projeto de escola, à partilha de valores e interesses comuns.
o Comunicação externa, pois é a partir dela que se legitimiza a sua função
estratégica em relação ao meio.
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Na circulação da comunicação interna, muito mudou com a adesão massiva ao correio
eletrónico e para divulgação de informação institucional, promoção de eventos e atividades
das escolas, contamos já com recursos importantes que estão a desenvolver uma meritória
tarefa:
o Portal Maiadigital
o Blogue Nós e os outros/Jornal Crescer
o Jornal “Os Pequenos Jornalistas” do 1º ciclo (em suporte papel)
o Blogue da Biblioteca
o Anuário/ Plano Anual de Atividades (em suporte papel)
No entando, é nossa pretensão ir mais longe com a criação de um Gabinete de
Comunicação e Divulgação, que, de uma forma integrada, seja responsável por:
o Repensar os circuitos internos da informação;
o Recolher informação sobre as inúmeras atividades que integram o nosso Plano
Anual/Plurianual de Atividades;
o Proceder à sua divulgação junto da comunidade educativa (alunos, docentes, não
docentes, pais e encarregados de educação);
o Dar visibilidade externa às atividades e aos projetos desenvolvidas ( através da
internet,dos meios de comunicação social locais e nacionais);
o Proceder à divulgação da oferta formativa do agrupamento;
o Criar brochuras/folhetos para a divulgação de eventos/cursos etc.;
o Criar uma imagem de agrupamento aquando da participação deste em feiras de
educação e formação (Ex. Feira das Oportunidades).
8. Monitorização e Avaliação do Projeto Educativo
A monitorização e avaliação do Projeto Educativo, no sentido de permitir uma eficaz
operacionalização dos objetivos definidos e de modo a direcionar eventuais desvios e
adaptações, serão feitas pelo Conselho Geral ouvido o Conselho Pedagógico. A avaliação do
PE terá como referências nucleares a questão do sucesso escolar e as metas/objetivos
propostos.
Relativamente ao sucesso escolar, cada grupo disciplinar/departamento deve, no final de cada
ano letivo:
o Analisar os resultados de avaliação das disciplinas/ anos de escolaridade leccionadas
pelo grupo;
o Compará-los com as metas/objectivos a que se propuseram;
o Encontrar explicação para os possíveis desfasamentos;
o Propor acções de melhoria que permitam concretizar as metas/objetivos definidas/os
Este processo deve ser acompanhado por uma monitorização a realizar no final dos 1º e 2º
períodos que será reportada ao Conselho Pedagógico, de modo a que, atempadamente, se
encontrem possíveis respostas para a melhoria do desempenho dos alunos.
Com recurso a equipas de trabalho ou outras estratégias a conceber, todas as metas/objetivos
propostos devem ser objeto de um acompanhamento constante que se concretiza:
o No inventário de evidências (indicadores) que “traduzam” de modo significativo cada
meta proposta;
o Na verificação do grau de realização de cada uma das metas.
o Na verificação do grau de realização de cada uma das metas.
o Para a verificação da consecução de cada meta proposta, utilizar-se-á o modelo
PDCA, P (plan) D (do) C (check) A (action).
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