CUIDADOS NUTRICIONAIS NO
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
Infarto Agudo do Miocárdio
IV Diretrizes sobre tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio Arq Bras Cardiol 2009; 93:6(supl II)
Infarto Agudo do Miocárdio
IV Diretrizes sobre tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio Arq Bras Cardiol 2009; 93:6(supl II)
Infarto Agudo do Miocárdio
IV Diretrizes sobre tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio Arq Bras Cardiol 2009; 93:6(supl II)
Sintomatologia



Dor súbita e intensa no peito que pode irradiar-se
para os ombros e braços, geralmente do lado
esquerdo
Aumento da frequência cardíaca, palidez,
sudorese intensa, fria e pegajosa
Sensação de desmaio e de morte iminente
Ianni BM. Cardiologia Básica (1999)
I Diretrizes Nutricionais em Cardiologia - SOCESP 2001
Tratamento

Administração de trombolíticos

Administração de O2:  [ O2 ]   dor e  isquemia

Reperfusão miocárdica: medicamentos (agentes
fibrinolíticos) ou intervenções mecânicas
(angioplastia).

UTI (Unidade Coronariana) por 72 horas

Deambulação no 4º ou 5º dia pós IAM
Ianni BM. Cardiologia Básica (1999)
I Diretrizes Nutricionais em Cardiologia - SOCESP 2001
Recomendações para
Dosagem Lipídica
 Perfil lipídico realizado em estado metabólico
estável

Dieta habitual e o peso devem ser mantidos por
pelo menos 2 semanas antes da realização do
exame

Após o IAM ou AVC a amostra deve ser obtida
nas primeiras 24 horas ou depois de pelo menos 8
semanas
III Diretrizes de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.
Arq Bras Cardiol 2001; 77 (supl III)
Recomendações para
Dosagem Lipídica
Nas primeiras 24 horas pós IAM ou AVC: os resultados
correspondem efetivamente ao perfil lipídico do
paciente

Demais dias da fase aguda: os valores sangüíneos
estão reduzidos

Portanto, se os valores alcançados já demonstrarem
alterações, o paciente apresenta uma dislipidemia
acentuada

III Diretrizes de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.
Arq Bras Cardiol 2001; 77 (supl III)
O Cuidado Nutricional
Terapia Nutricional Pós IAM

Objetivos

Diminuir a sobrecarga cardíaca, prevenindo o
aumento do consumo de oxigênio pelo músculo
cardíaco, por meio de uma alimentação
equilibrada

Promover a recuperação e/ou a manutenção
do estado nutricional, considerando idade, sexo,
peso e presença ou não de doenças associadas
I Diretrizes Nutricionais em Cardiologia - SOCESP 2001
Terapia Nutricional Pós IAM

Fase 1


Jejum nas primeira doze horas após o evento
Fase 2

A dieta poderá ser iniciada após estabilização do quadro
clínico (normalmente no 1º PIM), resolução clínica ou
cirúrgica

Fracionamento: 4 a 6 refeições/dia

Consistência: Leve (a fim de facilitar a mastigação e
digestão)
I Diretrizes Nutricionais em Cardiologia - SOCESP 2001
Terapia Nutricional Pós IAM

Fase 3

A partir de 48h pós IAM e na ausência de
complicações (2° PIM)

Fracionamento: 4 a 6 refeições/dia

Consistência: branda  geral (3° PIM)

Característica:  em fibras alimentares (auxiliar o bom
funcionamento intestinal)
I Diretrizes Nutricionais em Cardiologia - SOCESP 2001
Atribuições do Nutricionista
 Internação hospitalar
Adequar
a prescrição dietética: evolução, estado
nutricional e tolerância digestiva
Garantir
o registro da evolução nutricional em prontuário
Orientar
no momento da alta hospitalar Realizar a
avaliação do estado nutricional
Observações importantes



Reintrodução da dieta conforme prescrição médica
Evolução gradual da consistência e
Tratamento das demais condições clínicas do paciente
 Motoras: dificuldade em cortar/servir/mastigar
 Físicas: diabetes, hipertensão etc.
Portaria nº 337, 14/04/99
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - MS
Terapia Nutricional Pós IAM
A Alta Hospitalar

Traçar o plano de conduta nutricional dando
subsídios para que o paciente possa dar
continuidade ao tratamento após a alta
hospitalar
Consultório
Ambulatório
Nutrição
Summary of the NCEP Adult Treatment Panel III Report.
JAMA 2001; 285(19): 2486-97
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