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A ANÁLISE DO CUSTO GERENCIAL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA NAS
INDÚSTRIAS
José Felipe Santos Fernandes
Rodrigo Silva de Santana
Prof. Esp. Edgar Dantas dos Santos Junior (Orientador)
RESUMO
Com o mercado cada vez mais acirrado as organizações industriais estão buscando
diversas maneiras para se sobressaírem perante aos seus concorrentes, sendo assim,
uma ferramenta que vem ganhando força a cada dia é o custo gerencial para tomada de
decisão do gestor. Com isso as empresas acabam conhecendo seus processos, custos
diretos e indiretos e aperfeiçoando suas práticas adotadas, diante disso este artigo busca
o esclarecimento da utilização do custo gerencial nas indústrias como meio estratégico
para a sobrevivência no mercado, tendo como objetivos Verificar a importância do custo
gerencial para as organizações, e tendo ainda como objetivos específicos; conhecer os
custos industriais, analisar a margem de contribuição dos principais produtos e otimizar os
processos produtivos com o intuito de redução de custos em alguns setores de uma
indústria. Assim evidenciou no trabalho que nas indústrias é de suma importância a
análise do custo gerencial, pois o gestor acaba tendo uma visão macro do seu negócio e
processos manufatureiros.
Palavras chaves: custos, mercado, concorrentes e processos
ABSTRACT
With the increasingly fierce market industrial organizations are seeking various ways to
excel against its competitors, so a tool that is gaining strength every day is the cost for
managerial decision-making manager. With that companies end up knowing their
processes, direct and indirect costs and improving their practices adopted, given that this
article seeks to clarify the use of cost management in industries as a strategic means for
survival in the market, aiming to assess the importance of cost management for
organizations, and also taking specific objectives; meet industrial costs, analyze the
contribution margin of the main products and optimize production processes in order to
reduce costs in some sectors of an industry. So at work showed that in industries is of
paramount importance to managerial cost analysis because the manager ends up taking a
macro view of their business and manufacturing processes.
Keywords: cost, market, competitors and processes
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1 INTRODUÇÃO
O mercado está cada vez mais acirrado e competitivo, pois as organizações
buscam estratégias para sobreviver e dar continuidade com seus produtos e serviços.
Além disso, os clientes cobram qualidade e preço diferenciado em relação ao
produto/serviço que lhe é oferecido.
Em muitas organizações o setor contábil é visto apenas como um setor que
trabalha com o “fechamento” fiscal e tributário de uma empresa, mas essa realidade vem
mudando a cada dia, com a globalização e avanço da tecnologia a contabilidade ganha
espaço e principalmente a controladoria de custos que é impulsionada pela moda do
momento, a redução de custos. Mas para tal muitas empresas estão se adequando a
essa realidade, que parte do princípio do estudo dos processos internos e busca
incessante da melhoria contínua.
Não muito diferentemente as organizações fabris buscam por melhorar os seus
processos e “enxugar” seus custos, pois a cada dia lançam novos produtos no mercado
sem a base de preço para terem competitividade, por isso surge uma grande dificuldade
que é perceptível nas empresas, o entendimento, a formulação e análise correta do custo
gerencial, ferramenta essa que se bem trabalhada pode determinar o sucesso de um
produto/serviço ou empresa.
Para a implantação do custo gerencial em uma empresa o gestor deve por muitas
vezes conhecer todo o processo produtivo, desde o inicio até o fim, para assim é
necessário adentrar por mais diversos setores como: Manutenção, Manufatura, PCP,
Marketing, PCM e Contabilidade. Esses setores representam em sua maioria a essência
da produção e “ditam” os custos de uma organização, por serem estratégicos.
As diversas organizações estão cada vez mais preocupadas em conhecer os seus
custos, pois assim possibilita uma visão macro da empresa e uma tendência de melhorar
seus processos e principalmente alcançar aquilo que a grande maioria das empresas
almejam reduzir os seus custos. Sendo assim é fácil encontrar no mercado ferramentas
que podem auxiliar os gestores na implantação do custo gerencial, como por exemplo,
softwares integrados de gestão que possibilita o gestor a ter uma visão ampla do seu
negócio além de gerenciar os seus custos.
A justificativa para o referido estudo se dá pela necessidade das organizações
conhecerem e entenderem seus processos e principalmente seus custos, além da
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contribuição para a região centro sul de Sergipe, região onde encontram diversas
unidades fabris, porém muitas dessas desconhecem estudos/custos que na maioria das
vezes pode alavancar a situação financeira de uma empresa.
Assim sendo, surge uma nova preocupação no que se refere à análise dos custos
gerenciais mediante todas essas novas tecnologias, principalmente em relação uma
unidade manufatureira com propósito de continuar a ofertar seus produtos com a mesma
qualidade e custos menores.
Desta forma as empresas buscam cada vez mais integrar todos os setores a fim de
proporcionar um entendimento e motivação ao alcance das metas organizacionais.
Com base nesse contexto percebe-se que em decorrências da imensa
competitividade de mercado, procura-se minimizar os custos por meio de uma
implantação e análise do custo gerencial. Diante do exposto podemos indagar: Qual a
importância da análise do custo gerencial dos produtos para as indústrias?
Assim, esta pesquisa busca tem como objetivo geral Verificar a importância do
custo gerencial para as organizações, e tendo ainda como objetivos específicos: conhecer
os custos industriais, analisar a margem de contribuição dos principais produtos e otimizar
os processos produtivos com o intuito de redução de custos em alguns setores de uma
indústria.
Para execução desta pesquisa serão realizadas análises dos produtos fabricados
pela organização, utilizando de métodos quantitativos e qualitativos para esclarecimentos
dos dados, além da utilização do estudo de caso para norteamento da pesquisa. Dentre
os autores metodológicos serão consultados: LAKATOS, Vergara e YIN entre outros.
2 DEFINIÇÃO DE CUSTOS
O mercado está cada vez mais competitivo dessa forma as organizações devem
conhecer bem quais são os seus custos e despesas. Defini – se custos como gastos
relativo a bem ou serviço utilizado na produção para outros bens e serviços, são custos
salários dos funcionários, matéria prima, manutenção de maquinas e outros. Despesas
são gastos usados com bens e serviços não utilizados na produção e com fim na
capitação de recitas. De acordo com o dicionário de economia Sandroni, (2003, p. 152)
custos é,
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Avaliação, em unidade de dinheiro, de todos os bens materiais e
imateriais, trabalho e serviços consumidos pela impressa na produção de
bens industriais, bem como aqueles consumidos também na manutenção
de suas instalações. Expresso monetariamente, o custo resulta da
multiplicação da qualidade de produção utilizada pelos seus respectivos
preços.(Sandroni, 2003, p. 152)
Diante da definição de Sandroni podemos afirmar que custo e gastos são
diferentes.Segundo Dutra (2010 p. 17), gasto é o valor pago ou assumido para obter a
propriedade de um bem, incluindo ou não a elaboração e a comercialização,
considerando as diversas quantidades adquiridas, elaboradas ou comercializadas. Assim
custos e gastos são indicadores diferentes que fazem parte da mesma empresa ou
comercio.
2.1 Definição de contabilidade de custos
Para melhor entendermos a finalidade desse estudo serão ressaltadas algumas
definições fundamentais.
2.1.1 Contabilidade de custos
Segundo Leone (2000, p. 19) A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade
que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma
entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, planejamento e
controle das operações e de tomada de decisões.
Dessa forma as entidades estão se modernizando para uma melhor coleta de
dados, assim podendo tomar decisões mais corretas e eficazes na diminuição dos custos
e aumento do lucro. Segundo Silva Junior (2000, p. 80)
Contabilidade de custo é o processo ordenado de usar os princípios da
contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de
tal maneira que, com os dados da produção e das vendas, se torne
possível à administração utilizar as contas para estabelecer os custos de
produção e de distribuição, tanto por unidade, quanto pelo total, para um,
ou para todos os produtos fabricados, ou serviços prestados e os custos
das outras diversas funções do negócio, com a finalidade de obter
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operações eficiente, econômica e lucrativa. (Silva Junior apud Lawrence,
2000, p. 80)
As diversas organizações estão cada vez mais preocupadas em conhecer os seus
custos, pois assim possibilita uma visão macro da empresa é uma tendência de melhorar
seus processos e principalmente alcançar aquilo que a grande maioria das empresas
almeja reduzir a seus custos. Sendo assim é fácil encontrar no mercado ferramentas que
podem auxiliar os gestores na implantação do custo gerencial, como por exemplo,
softwares integrados de gestão que possibilita o gestor a ter uma visão ampla do seu
negócio além de gerenciar os seus custos.
2.1.2 Definição de custos diretos
Segundo Nascimento (2001, p. 27) por sua própria natureza, é o que não varia,
seja qual for à quantidade produzida em determinado período.
2.1.3 Definição de custos indiretos
Segundo Zanluca é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de
bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são
apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e
vinculados a causas correlatas.
2.1.4 Definição de custos fixos
Segundo Silva Júnior (2000, p. 21), aqueles gastos que não estão relacionados
com a oscilação do volume de vendas do negócio. Em geral, correspondem aos gastos
incorridos para a manutenção da superestrutura (administração e outros).
2.1.5 Definição de custos variáveis
Segundo Dutra (2010, p. 33) os que variam em função da variação do volume de
atividade, ou seja, da variação da quantidade produzida no período. Quanto maior o
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volume de atividade no período, maior será o custo variável e, ao contrário, quanto menor
o volume de atividade no período, menor será o custo variável.
Desta forma as empresas buscam cada vez mais conhecer e integrar todos os
conhecimentos sobre os seus custos, a fim de proporcionar um entendimento melhor dos
seus processos e assim alcançar as metas organizacionais.
2. 2 Principais métodos de custeio
Diante de vários métodos de custeio que são mostrados em estudos atuais, vamos
mostrar dois dos principais, custeio direto que incide apenas em atribuir os custos
variáveis e diretos ao produto final ao à produção, e o custeio por absorção que incide
todos os seus custos a produção e ao produto final.
2.2.1 Custeio por absorção
De acordo com Dutra (2010, p. 241),
É o mais utilizado quando se trata de apuração de resultados e consiste
em associar aos produtos e serviços os custos que ocorrem na área de
elaboração, ou seja, os gastos referentes às atividades de execução de
bens e serviços. Esse método, que satisfaz aos princípios fundamentais de
contabilidade, não considera as despesas como integrantes dos estoques
dos bens e serviços, mas todos os custos aplicados em sua obtenção.
(DUTRA, 2010 p. 241)
O custeio por absorção tem algumas vantagens, segundo Nascimento (2001, p.
58), associação ao produto final de todos os custos fixos indiretos de atividades ligadas
ao processo produtivo, a formação do valor do estoque com custos mais reais e a
determinação do custo final da produção, agregando os valores que direta e indiretamente
estão ligadas ao processo produtivo.
Segue o esquema de custeio por absorção que Dutra (2010, p. 242) mostra o
método de custeio por absorção mais utilizado por seguir os princípios contábeis que são
permitidos.
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FONTE: adaptado pelo autor
2.2.2 Custeio direto ou variável
Segundo Silva Júnior (2000, p. 19),
O custeio direto prevê uma apropriação de caráter gerencial, considerando
apenas os custos variáveis de nossos produtos vendidos; os custos fixos
ficam separados e considerados como despesa do período, indo
diretamente para resultado; dessa forma, possibilitando a apuração da
margem de contribuição, quando confrontados os custos variáveis aos
valores da receita líquida do período objeto da análise. Conforme
mencionado, no custeio direto os custos de setores considerados de
suporte ou auxiliares ao processo produtivo, normalmente considerado
como custos fixos, são trabalhados como custos do período, não fazendo,
portanto, parte integrante do custo de produção. (SILVA JÚNIOR, 2000,
p.19)
Dessa forma o custeio direto é utilizado com um caráter gerencial, pois não
presenta os custo fixos em todo o seu processo produtivo apenas no período em que está
sendo avaliado.
Segue o modelo de custeio Direto apresentado por Dutra (2010, p. 248), para que
seja analisado as sua diferença em relação ao custeio por absorção.
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FONTE: adaptado pelo autor
2.3 Custo na atividade industrial
2.3.1 Materiais diretos
Segundo Crepaldi (1999, p. 41), o material direto, é o custo de qualquer material
que pode ser diretamente identificado no produto, de forma que faz parte dele. As
matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e outros materiais
usados na produção são apropriados aos produtos por seu valor de compra.
Sendo assim toda matéria prima e material secundário são considerado materiais
diretos.
2.3.2 Mão de obra direta
De acordo com Martins (2010, p. 133), Mão de obra direta é aquela relativa ao
pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja
possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o
trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Existem também
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conceitos diferentes em relação à mão de obra direta que classificam como mão de obra
direta a utilizada na produção.
2.4 Ferramentas gerenciais de custos
Conforme Leone (2000), a contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que
produz informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, auxilia as funções
de determinação de desempenho, de planejamento, de controle das operações. Para que
essas informações sejam enviadas aos gestores são utilizadas algumas ferramentas entre
elas o ponto de equilíbrio, margem de contribuição e a alavancagem operacional.
O ponto de equilíbrio segundo Dutra (2010, p. 361), esse parâmetro determina o
ponto em que a empresa equilibra custos com receitas. No ponto de equilíbrio, a empresa
está produzindo somente o suficiente para gerar recita que se iguala ao custo, ou seja,
quando está operando em um nível de produção iguala seu ponto de equilíbrio à empresa
não apresenta nem lucro nem prejuízo. O ponto de equilíbrio determina o mínimo de
receita que deve ser produzida para que a mesma não obtenha prejuízo.
De acordo com Bornia (2002, p.72), a margem de contribuição é o montante das
vendas diminuído dos custos variáveis. A margem de contribuição é subdividida em
margem de contribuição unitária, ainda de acordo com Bornia (2002, p. 72) representa a
parcela do preço de venda que resta para a cobertura dos custos e despesas fixos me
para a geração do lucro por produto vendido.
Segundo Teixeira (1998, p. 2)
A Alavancagem operacional pode ser entendida como a capacidade de
uma empresa em utilizar-se de “variações” nos custos fixos para aumentar
os efeitos da variação em vendas sobre o Lucro operacional. Estes custos
fixos não variam com o volume da produção, e devem ser remunerados
pelas receitas geradas, esta capacidade de remunerar os custos fixos
pode ser entendida em uma das configurações da MS “margem de
contribuição” ou “contribuição marginal”, (TEIXEIRA, 1993). Daí, fica então
o seguinte entendimento: pela alavancagem operacional, incrementam-se
os custos fixos, que por sua vez devem embutir um diferencial ao produto,
capaz de elevar as receitas mediante o acréscimo de preço (caso o
mercado suporte) ou através da otimização do giro do produto no mercado,
sempre que a demanda suportar.
Com as ferramentas apresentadas as organizações possuem um suporte de
informação que possibilita uma melhor visão do todo para assim tomar decisões mais
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acertadas e eficientes para alcançarem o objetivo principal, diminuir os custos e aumentar
os seus lucros.
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
O desenvolvimento desta pesquisa foi realizado a partir de vários critérios básicos. No
primeiro momento utilizou-se da pesquisa bibliográfica, que foi realizada através de
estudos em livros, revistas, internet, jornais e etc. Para Marconi e Lakatos (2002, p. 71), a
pesquisa bibliográfica tem a “finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com
tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências
seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer
gravadas”.
Ainda baseado no mesmo pensamento, Vergara (2004 p. 48) diz que:
Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em
material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é,
material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para
qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si
mesmo. Um material publicado pode ser de fonte primária ou secundária.
A pesquisa realizada, além de ser denominada como pesquisa bibliográfica é
também classificada como uma pesquisa qualitativa. Muitos confundem estudo de caso
com método qualitativo, Yin (1981) apud Roesch (2007, p. 155) esclarece “que o estudo
de caso tanto pode trabalhar com evidência quantitativa como qualitativa”.
Portanto, quando realizado o planejamento desta pesquisa, verificou-se que o
estudo apresenta as características de uma pesquisa exploratória qualitativa, em virtude
de buscar a compreensão de fenômenos amplos e complexos de natureza subjetiva.
Nesse caso Silva (2003, p. 53), define pesquisa exploratória como uma pesquisa que:
É realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e
sistematizado, tendo como maior objetivo proporcionar maior familiaridade
com o problema, para torná-lo mais explícito ou para construir hipóteses,
dessa forma, este tipo de pesquisa visa um maior aprofundamento,
pretendendo contribuir para o esclarecimento de um tema ainda pouco
estudado dentro do contexto apresentado.
Vergara (2004) define a pesquisa qualitativa mostrando que ela tem como principal
objetivo a compreensão das necessidades, motivações e comportamentos dos
participantes num estudo. É, em regra, a escolha metodológica ideal para projetos de
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investigação em que se pretende estudar de uma forma aprofundada, opiniões, atitudes,
motivações e padrões de comportamento sem grandes preocupações de quantificação.
Este tipo de estudo aborda a problemática de forma naturalista, procurando perceber e
interpretar o que determinados fenômenos significam para o sujeito.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas organizações industriais é perceptível cada vez mais a utilização do custo
gerencial pelos os gestores da empresa, pois assim eles conseguem ter uma percepção
melhor do negócio. Foi detectado através da pesquisa que o gestor faz reuniões mensais
para discutir os pontos de melhorias da indústria estudada, como por exemplo, os gastos
com matérias primas, embalagens e os gastos gerais de fabricação.
Através deste estudo ainda possibilitou o entendimento na prática de como realizar
a gestão de custos através do planejamento estratégico da organização, pois a empresa
tem uma gestão alinhada com metas de redução de custos e controle orçamentário dos
seus gastos para determinados períodos e receitas esperadas.
Outro ponto interessante na pesquisa é questão que com a aplicabilidade do custo
gerencial por item em uma organização fabril, destaca-se a visualização de cada custo
empregado para os mais variados itens que são fabricados pela organização, assim o
gestor tem um diferencial competitivo, que na verdade é de conhecer seus custos e ter a
real de condição de comparar com os de seus concorrentes, tudo isso atrelado a um
propósito de conhecer e realizar o benchmarking e assim ir em busca da melhoria
contínua da empresa.
Depois que o custo é explorado pelo o gestor é possível obter uma análise mais
segura e viável, como por exemplo, a determinação da margem de contribuição e
formação de preço, assim o gestor tem uma das ferramentas mais importante da
contabilidade de custos, a margem de contribuição, deve ser estudada e realizada de
maneira cautelosa e sempre atenta as mudanças de mercado, isso porque seus principais
custos fixos são cobertos e sua margem de lucro é baseado no mix dos produtos.
E por fim, este estudo possibilitou o conhecimento que o custo gerencial é uma
ferramenta muito importante para qualquer empresa, porque além de majorar se o
produto é viável financeiramente ou não, é importante também para o gestor conhecer os
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processos e os produtos que são manufaturados pela indústria que é administrada pelo o
gerente da empresa.
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