91 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NA VIDA DA CRIANÇA. 1 Frederico Jorge Saad Guirra RESUMO Sabe-se que a criança, ao nascer, inicia seu contato direto com o meio em que se desenvolverá, interagindo com ele e com as pessoas responsáveis por ela, de quem aprenderá os costumes, os hábitos, as regras, as crenças, os significados e os valores que servirão de base para sua inserção social. Acredita-se, pois, que a família, em primeiro lugar, e, logo em seguida, a escola, responsável por desenvolver junto à criança o conhecimento sistematizado, influenciarão diretamente no seu desenvolvimento integral. Discutir essas ideias é o objetivo deste artigo, que..usou como metodologia a revisão bibliográfica. Palavras chave: Criança. Família. Escola. Educação. ABSTRACT It is known that the child, when born, starts its direct contact with the environment in which they develop, interacting with it and with the people responsible for it, who will learn the customs, habits, rules, beliefs, meanings and values that form the basis for their social integration. It is believed, therefore, that the family in the first place, and, soon after, the school is responsible for developing, with the child systematized knowledge, influence directly in their integral development. Discuss these ideas is the purpose of this article, that .. used as a literature review methodology. Keywords: Child, Family, School, and Education. 1 Mestre Educação Física e Sociedade pela Unicamp- Faculdade de Educação Física. Professor Universitário. E-mail de contato: [email protected] . 1. INTRODUÇÃO Não se pode falar em aprendizagem, sem pensá-la como resultado de um processo educativo, da mesma forma que não se pode falar em educação, sem pensar nas pessoas a quem ela se destina, as formas como se processa e os espaços em que ela acontece, sobressaindo-se, de imediato, as duas primeiras instituições sociais responsáveis pela educação: a família e a escola, embora se reconheça que as influências educativas aconteçam em todos os setores da vida social. A família, primeiramente, se ocupa desse papel de educadora e traz para si a responsabilidade de iniciar a criança no mundo educacional. Áriès(1981), mostra que “ [...] até o século XVII, a educação infantil acontecia no âmbito familiar, e a criança era vista como um adulto em miniatura (...)”, não se respeitando qualquer especificidade da infância, tratando a criança no seu meio familiar e no seu meio social, da mesma forma como eram tratados os adultos. Ainda no século XVII, surge a obra de Comênio, que, entre as novidades que trazia, mostrava uma nova concepção de criança, a quem ele tratava com muita delicadeza, numa época em que a escola usava a palmatória. No século XVIII, Rousseau que, na sua obra, pregava o retorno à natureza e o respeito ao desenvolvimento físico e cognitivo da criança, via na infância um momento no qual se vê, se pensa e se sente o mundo de um modo próprio. On-line http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X Embora as suas ideias tenham representado um avanço, em termos de educação da criança, Rousseau não as colocou em prática; isso foi feito pelo pedagogo suíço, Henry Pestalozzi “[...] que, apoiado em ‘Emílio’, de Rousseau, defendia que a primeira educação deve se dar no seio familiar, condenando toda atividade pedagógica anterior aos três anos de idade”(NASCIMENTO, 2001, p. 275). As ideias de Comênio, Rousseau e Pestalozzi influenciaram muitos outros educadores e formaram as bases do pensamento pedagógico europeu, espalhandose por todo o mundo e, de maneira bem acentuada, criando raízes no Brasil, onde, hoje, se misturam diferentes tendências. Com o surgimento dessa nova concepção de infância e dos cuidados com a sua individualidade com relação aos adultos, a família passou a exercer um importante papel educacional na vida da criança e se encarregava de repassar aos filhos os conhecimentos necessários à sua sobrevivência e é, no século XVII, que “[...] a escola foi pensada como agência de apoio à família” (CUNHA, 2000, p. 447), então, com a finalidade de complementar a educação das gerações mais novas, dotando-as de um conhecimento sistematizado. É ainda Cunha (idem, p.448), quem diz que “[,,,] as famílias eram vistas como necessitadas de auxílio para a educação das crianças porque não tinham tempo nem competência para tanto”. Família e escola são, assim, instituições sociais que giram em torno de uma mesma preocupação: a criança. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 3 p. 91 -94 92 Dentro da educação destinada pela família aos filhos, Gallardo (2005, p.32) traz a responsabilidade que a família ocupa na inserção das crianças no meio social como “[...] instituição responsável por perpassar as normas, regras e regulamentos que servem de base para a organização de um grupo social, e os conhecimentos que se acredita serem úteis para se viver dentro de uma determinada organização social”. É oportuno considerar que toda família, em qualquer lugar e em qualquer sociedade, possui características próprias e, ao mesmo tempo, segue um padrão determinado pelo meio social em que vive. Na família, é passado, de geração a geração, um patrimônio cultural, que garante às futuras gerações cultivarem hábitos e características de seus antepassados, ou seja, da sua cultura, expressão que, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é definida como: (...) um conjunto de códigos simbólicos reconhecidos pelo grupo: neles o indivíduo é formado desde o momento de sua concepção; nesses mesmos códigos, durante a sua infância, aprende os conhecimentos e valores do grupo; por eles é mais tarde introduzido nas obrigações da vida adulta, da maneira como cada grupo social os concebe. (BRASIL, 1998, p.27) Partindo dessa afirmação, entende-se ser a pequena infância uma etapa fundamental na vida da pessoa na qual as funções psicológicas estão em formação, ainda não se cristalizaram e a família e, posteriormente, a escola exercem um papel importantíssimo, na mediação de uma educação para a autonomia e por repassar normas e regras para a sua inclusão no meio social em que vive. Instituições encarregadas de disseminar o ensino em massa, como a escola, possuem um papel significativo na formação integral dos alunos, futuros cidadãos, capazes de interagir e de modificar a sociedade em que vivem e que, pelos fortes laços enraizados em suas famílias, não se separam do meio em que vivem, do seu meio social, ou seja, da sua cultura. Como o homem é um ser social, faz-se necessário que ele esteja inserido em padrões préestabelecidos socialmente, desde o seu nascimento; a perspectiva da cultura como um mecanismo de controle “[...] torna-se necessária para a regulagem desse comportamento público do homem. É ela que dá o caráter de humanidade a essa espécie animal” (DAÓLIO, 2005, p.35). É muito importante salientarse a importância da cultura na vida da criança, principalmente nos primeiros anos de vida, pois ela carregará consigo, nos seus gestos, palavras, expressões corporais e vivências, as marcas do meio e das pessoas que nele convivem. Acrescente-se a isso, a ideia de que a cultura é responsável por desenvolver características que distingue o homem do animal, e o desenvolvimento psicológico do ser humano é construído, no decorrer da vida do indivíduo, por meio On-line http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X das vivências com o seu meio e pela apropriação dos valores culturais das gerações anteriores. Leontiev (1978, p.267) afirma que: “Cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá quando nasce não lhe basta para viver em sociedade. É ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana”. Como a cultura é algo dinâmico e interfere diretamente na formação e no pensamento da criança, principalmente nos primeiros anos de vida, Vygotsky (2001, p. 46), não a vê como algo estanque e inerte, na qual o indivíduo apenas obedece e se encaixa a padrões pré-estabelecidos, mas como um ambiente de trocas e re-significações, de recriações, e a vida social se torna um processo dinâmico. Portanto, nesse meio de trocas e re-interpretação de conceitos e significados, a criança se desenvolve e, depois da família, ela é inserida no mundo escolar, trazendo toda uma bagagem de experiências e de significados desses primeiros anos e de seu convívio. Nessa fase, tanto na família como na escola, ela aprenderá as aquisições elementares para toda a sua vida. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 2001, p. 11), os primeiros anos de vida da criança são de fundamental importância, principalmente no que se refere ao início de sua vida escolar: “ A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II, seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade.” O texto legal marca ainda a complementaridade entre as instituições de educação infantil e a família. É o mesmo Referencial (2001, p.13) que traz ainda como o educador deve respeitar as especificidades da criança no desenvolvimento da sua integralidade: Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de zero a seis anos, a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos seguintes princípios: o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.; o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas á expressão, à comunicação, à interpretação social, ao pensamento, à ética e à estética; a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; o atendimento aos cuidados essenciais Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 3 p. 91 -94 93 associados à sobrevivência e desenvolvimento de sua identidade. ao É possível constatar que o Referencial Curricular Nacional insiste no desenvolvimento integral da criança, e é nesse momento que a parceria entre escola e família, no processo educacional, se torna necessária, embora seja possível observar que essa complementaridade nem sempre existe, ficando a cargo da escola, mais precisamente do professor, o dever de ensinar, educar e preparar a criança para sua vida social . E, ao pensar numa educação integral, a primeira consideração a fazer é que, na criança, tem-se o corpo, como o instrumento essencial de pensamento e de manifestação de sentimentos, primordial para o seu diálogo com o mundo, e esse universo dos sentimentos das crianças recebe uma influência direta do mundo das experiências. Salienta-se, então, o professor e a sua mediação, como a peça-chave para que o respeito à alteridade da criança e à sua singularidade seja mantido. Se se tem o corpo como a primeira linguagem da criança, e a infância como a etapa na qual se adquirem as aquisições elementares para o resto da vida, pode-se entender que é nesse momento que se torna necessária uma maior atenção ao seu principal instrumento de aprendizado. Dessa forma, na escola da primeira infância, a preocupação com o corpo deve ocupar o mesmo lugar que as outras preocupações. Quando se trata do corpo como principal elo entre a criança e o mundo, diz-se que, por meio do corpo, a criança experimenta e traduz em sentimentos as mais diversas formas de manifestações que lhe são permitidas, ou impostas, dependendo da situação de ensino a que ela se submete; por isso, tem-se, com clareza, que o professor e a escola, principalmente na educação infantil, exercem papéis fundamentais na vida da criança e na sua formação. Seria bom que os professores observassem, com uma atenção toda especial, o real significado do corpo, como fonte rica de cultura e sua influência para a educação dos alunos, futuros cidadãos que se formam para uma sociedade cada vez mais dinâmica e competitiva. Barbosa (2005, p.125) expressa com muita propriedade a importância do professor nesse processo educacional, ao escolher sua metodologia de ensino: (...) é essencial que o professor ajude o aluno a dominar seus conteúdos, desde que esses conteúdos sejam relevantes e significativos. Quando o professor não consegue garantir a apropriação desses conteúdos, os alunos, a maioria membros das camadas mais populares, não podem fazer valer seus interesses, porque ficam desarmados contra os dominadores, que servem exatamente desses conteúdos para legitimar e consolidar essa dominação. Freire (1991, p.43) diz algo muito significativo sobre a escola e o professor, principal On-line http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X responsável, dentro da instituição, por mediar o conhecimento e a aprendizagem: “[...] a escola não deveria trabalhar com a criança no sentido de treiná-la para ser adulta, mas sim no sentido de a criança construir e reforçar as estruturas corporais e intelectuais de que dispõe”. Além do que se defende, aqui, a ideia de que a pedagogia do amor, quando aplicada no âmbito familiar e no escolar, em detrimento da pedagogia da opressão, auxilia, em muito, o aprendizado e a formação integral da criança. A “docilidade”1 dos corpos, que não questionam, doutrinados, adestrados, sujeitos a todos os tipos de submissão, torna-os passivos, inclusive, mais tarde, nas relações de trabalho. Deve-se enfatizar sempre que, ao falar do corpo e da educação que o envolve, é necessário se ter claro que o principal papel dela é o de agente socializador, tendo sempre como meta integrar os alunos a um projeto pedagógico que possibilite aos professores observar suas individualidades e particularidades para a montagem das aulas, sem exclusões, nem aprisionamentos pelos métodos repetitivos que se tem encontrado. O corpo, sede de manifestação de sentimentos da criança, é fonte de significados, e a Educação Infantil exerce um papel fundamental, pois é a mediadora do processo de desenvolvimento desse corpo. Dentro da Educação Física escolar, por lidar diretamente com o corpo, com a liberdade e com o movimento, em um espaço especial de aprendizado e de trocas, muitas vezes, observa-se mais claramente formas diferentes de exclusão, principalmente por parte dos professores, colocando em xeque a questão didático-pedagógica. Barbosa (2005:125) expressa com propriedade, ao dizer que [...] é essencial que o professor ajude o aluno a dominar seus conteúdos, desde que esses conteúdos sejam relevantes e significativos. Quando o professor não consegue garantir a apropriação desses conteúdos, os alunos, a maioria membros das camadas mais populares, não podem fazer valer seus interesses, porque ficam desarmados contra os dominadores, que servem exatamente desses conteúdos para legitimar e consolidar essa dominação. Nessa mesma linha de raciocínio, Foucault (1997, p.118) afirma: “ [...] em qualquer sociedade, o corpo está preso no interior de poderes muito apertados, que lhe impõem limitações, proibições e obrigações”. É necessário que todos percebam que isso faz parte de um processo de estabilização da sociedade, juntamente com um processo de conformação sócio-histórico em que o corpo, nas mais diversas etapas da história, sempre esteve presente e, de alguma forma, sempre esteve aprisionado. Por meio do refreamento das emoções e 1 Termo usado por Foucault (Vigiar e punir, 1997 ) para designar a submissão a que são submetidos os corpos. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 3 p. 91 -94 94 afetividades, para se encaixar socialmente no grupo do qual faz parte, a criança pode estar se educando, de acordo com os interesses de uma classe dominante que determina e impõe regras e normas de convívio. No entanto, sabe-se que as sociedades são mutáveis e que os indivíduos que nela interagem têm que se educar, principalmente, em seus instintos e emoções. Assim, deve-se pensar no corpo diante do olhar da sociedade e do momento histórico que se vive. Portanto, ter cuidados com o corpo significa cuidar também da nova sociedade em construção, uma vez que, como já se sabe, a força de trabalho produzida e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro. Cuidar do corpo, portanto, passa a ser uma necessidade concreta que devia ser respondida pela sociedade (SOARES et al, 1992, p.51). Se, na natureza das relações com o professor, o aluno apreende, sem questionamentos, os conteúdos e práticas que o meio educacional lhe impõe, a escola está falhando na sua missão de educar e de tirá-lo da alienação em que ele vive. Seu corpo continuará aprisionado e dependente do sistema capitalista vigente e explorador, Não se pode esquecer de que, no corpo, estão inseridos os sinais de alegria, tristeza, luta, aprisionamento e muitos outros. Já há algum tempo a vida dos indivíduos tem se revelado de forma determinada, condicionada e alienada do mundo a sua volta, com poucas chances de superação dessa situação a partir da qual os homens poderiam se realizar (MEDINA, 1990). Deve-se ter bem claro, no entanto, que uma nova postura do professor diante dos alunos não é apenas “por vontade própria”, ou por exigência dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL,1998), mas, sim, uma demanda da sociedade contemporânea, que cobra dos indivíduos um posicionamento crítico, o saber pensar diante das mais diversas situações do cotidiano e do mercado de trabalho, por meio do desenvolvimento das mais diversas competências. Enfim, pode-se afirmar que a tentativa de fazer com que os alunos, desde a Educação Infantil, sigam metodicamente a disciplina, instruções e regras rígidas e obediência extrema, sem a presença do diálogo, faz parte de um processo de conformação social e de controle, de uma liberdade vigiada que não contribui para a educação com a qual se sonha. 2. REFERÊNCIAS ÁRIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Trad.de Dora Flaksman. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. CUNHA, Marcus Vinicius da Cunha. A escola contra a família. In: LOPES, Eliane Marta DAOLIO, Jocimar. Da Cultura do Corpo. Campinas. SP. Papirus. 1995. Elaborando Trabalhos Científicos – Normas para apresentação e elaboração Univar – Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. Barra do Garças – (MT): Editora ABEC, 2008. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. Teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1991. Série Pensamento e Ação no Magistério GALLARDO, Jorge Sérgio Perez. 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