SOCIEDADE DE CONSUMO
SOCIEDADE DE CONSUMO
 O último século pode ser caracterizado pelo
desenvolvimento tecnológico, associado a um
crescimento sem precedentes na produção e pela
formação de uma sociedade fortemente estimulada
ao consumo de mercadorias e serviços.
 A posse de bens materiais e ao poder das coisas se
tornaram meios de felicidade e prestígio.
 A oferta e a variedade de produtos cresceram de
modo exponencial e, consequentemente, as
pessoas passaram a se dedicar, cada vez mais, a
obter meios para consumir.
 As mercadorias são consumidas e descartadas tão
rápido que logo se tornam obsoletas.
 Ex: eletroeletrônicos
KARL MARX E O CONSUMO
 Somente pelo consumo o produto se torna realmente
produto.
 Estabeleceu as bases de uma verdadeira
compreensão do consumo, ao explicá-lo como parte
integrante da produção.
Segundo ele...
 A produção é também consumo – consumo
produtivo
 O consumo é também produção – ex: alimentos para
emagrecer.
O fetichismo da mercadoria
 Qualidade que é atribuída ao produto e que parece
ter origem em suas características individuais, e
não materiais.
 Alienação que se opera no mercado entre o valor
dos objetos e o envolvimento de sua origem
humana é chamada por Marx de “fetiche da
mercadoria”
 A propaganda é responsável por disseminar e
apregoar qualidades imateriais aos produtos do
mercado, mobilizando o desejo do consumidor.
FETICHE DA MERCADORIA
As mercadorias adquirem uma forma fantástica capaz de oferecer mais
que utilidade, trazendo felicidade, poder, status, etc.
Humaniza
MERCADORIA
HOMEM
Coisifica
Reificação do homem
Fetiche da mercadoria
 Fenômeno inerente à produção capitalista;
 Mercadorias fetichizadas ocultam as relações de produção e
ganham aparência de “vida própria”;
 Fenômeno histórico-social reforçado por mecanismos ideológicos
alienantes;
 Resultado da predominância do trabalho abstrato sobre o concreto.
Marca X
Ferrari
Microsoft
Marca Y
Marca Z
Nike
Christian Dior
Marca B
Marca A
Marca C
Coca-cola
“A desvalorização do mundo humano ocorre na razão direta da valorização do
mundo das coisas”
SER
TER
Mercantilização das relações sociais.
REIFICAÇÃO
 "transformar uma ideia em uma coisa" (do latim
res: "coisa"; ou Versachlichung, literalmente
"objetificação") é uma operação mental que
consiste em transformar conceitos abstratos em
realidades concretas ou objetos. No marxismo, o
conceito designa uma forma particular de
alienação, característica do modo de produção
capitalista. Implica a coisificação das relações
sociais, de modo que a sua natureza é expressa
através de relações entre objetos de troca (ver
fetichismo da mercadoria).
Georg Simmel
 O valor das coisas não tem origem na materialidade
dos produtos, mas no julgamento que os sujeitos
fazem delas. O valor do mercado depende dos nossos
desejos, quantos mais os desejamos, mais os
produtos se tornam valiosos e, por essa razão,
exigem algum sacrifício para serem obtidos.
Aponta Marx:
 Cientistas sociais, assim como os publicitários,
estimularam uma visão fantasmagórica, naturalista e
alienada do universo da mercadoria, ao julgarem o
valor como decorrente de origens não humanas do
produto.
 O fetichismo torna os objetos mágicos, dotando-os
de poderes sobrenaturais, que estão presentes nos
mitos, nas narrativas ficcionais e nos contos
maravilhosos.
 As religiões têm alimentado esse imaginário que
atribui poder aos objetos. As relíquias, as imagens e
os ex-votos permitem que os fiéis expressem essa
crença no poder simbólico dos objetos.
SOCIEDADE DE CONSUMO
 É possível afirmar que as raízes do comportamento
consumista estão, em grande parte associadas a
sociedade norte-americana do século XX.
 Originando um estilo de vida, conhecido como:
AMERICAN WAY OF LIFE
 O American way.. (Português: jeito ou estilo americano),
também conhecido como American way of life (estilo
americano de vida), é uma expressão referente a um
suposto "estilo de vida" praticado pelos habitantes dos
Estados Unidos da América. É um exemplo de uma
modalidade comportamental desenvolvida no século 18 e
praticada até hoje. Se refere a um ethos nacionalista que se
propõe aderir aos princípios de vida, a liberdade e a
procura da felicidade (direitos não-alienáveis de todos
americanos de acordo com a Declaração de
Independência). Pode-se relacionar o American way com o
American dream.
 Durante a Guerra Fria a expressão era muito
utilizada pela mídia para mostrar as diferenças da
qualidade de vida entre as populações dos blocos
capitalista e socialista. Naquela época, a cultura
popular americana abraçava a idéia de que qualquer
indivíduo, independente das circunstâncias de sua
vida no passado, poderia aumentar
significativamente a qualidade de sua vida no futuro
através de determinação, do trabalho duro e da
habilidade.
SOCIEDADE DE CONSUMO
 A manutenção do atual modelo de desenvolvimento
capitalista não é sustentável a longo prazo.
Na verdade para satisfazer o modo de vida da
sociedade de consumo seriam necessários pelo
menos mais quatro ou cinco planetas Terra.
SOCIEDADE DE CONSUMO
 Uma típica cidade industrial dos E.U.A com
aproximadamente 1 milhão de hab.consome
diariamente:
 568 mil toneladas de água;
 8.600 toneladas de combustível;
 1.800 toneladas de alimentos.
SOCIEDADE DE CONSUMO
 Essa mesma cidade despeja no ambiente:
 454 mil toneladas de esgoto;
 864 toneladas de poluição atmosférica;
 8.600 toneladas de lixo.
SOCIEDADE DE CONSUMO
 Pode-se afirmar que apenas 20% da população
mundial,ou cerca de 1,3 bilhão de pessoas, possui
renda suficiente para ter amplo acesso aos bens e
serviços oferecidos pela sociedade de consumo;
 Aproximadamente 80% dos hab. do planeta, cerca
de 5 bilhões de pessoas,não tem acesso aos bens e
serviços básicos.
Consumo
 Aumento da classe média;
 Multiplicaram-se as profissões;
 Individualismo: interesse pela vida privada e menos
envolvimento público e político;
 Busca imediata pelo prazer e lazer.
Sociedade do consumo: ato humano por excelência. Não
apenas para a subsistência.
O ato do consumo requer sensibilidade,
imaginação, inteligência e liberdade.
- Consumo Alienado: necessidades artificialmente
estimuladas.
- Desejos nunca satisfeitos.
 Consumo consciente: escolha autônoma
Lazer
 Pessoas submetidas a trabalhos mecânicos e
repetitivos: tempo livre ameaçado pela fadiga;
“O tempo livre não é ocioso e sim um
prolongamento de alguma atividade criativa ou
inclusão de outras atividades.”
 Procuram compensações estimulantes e até violentas que
as recuperem;
 Propaganda: manipula, orienta escolhas, modismos;
 Atividades da “moda”: exigem tempo e dinheiro
 Massificação: meios de comunicação
Os recursos ambientais são finitos, limitados e
estão dinamicamente inter-relacionados
Necessidade de repensar seu
modelo estratégico de
crescimento econômico e
desenvolvimento social
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA
Preservação
Conservação
Rachel Carlson denunciou a desatenção ao
meio ambiente
O livro “Primavera
Silenciosa”,
publicado, na década de
60, pela jornalista
norte–americana
Rachel Carson, já
alertava sobre os efeitos
danosos de inúmeras
ações humanas sobre o
ambiente.
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA
1968 - Reino Unido
- Conselho para
Educação
Ambiental,
reunindo mais de 50
organizações
voltadas para temas
de educação e meio
ambiente.
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ECOLÓGICA
1968: Roma

Consumo;

Reservas de recursos naturais não-renováveis

Crescimento da população mundial até meados
do século XXI

  Atividades industriais nos países ricos
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA
Clube de Roma:
Conservação dos recursos
naturais
Controle do crescimento
populacional
Mudança radical:
mentalidade consumo e
procriação.
O.N.U  1972 Primeira Conferência Mundial sobre
Meio Ambiente Humano (Estolcomo, Suécia)
Brasil  “milagre econômico” “a poluição é o
preço que se paga pelo progresso”.
cidadão deve ser educado para a
solução dos problemas ambientais.
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ECOLÓGICA
Belgrado, Iugoslávia (1975): Programa
Internacional de Educação Ambiental
(P.I.E.A.)
(Princípios e orientações sobre a Educação
Ambiental)
Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO*) em
cooperação com o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA
Tibilissi (Geórgia, ex-União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas)
1ª Conferência Intergovernamental sobre
Educação Ambiental (1977)
UNESCO e PNUMA: Congresso
Internacional sobre Educação e
Formação Ambientais Moscou, Rússia
(1987)
Análise das conquistas e dificuldades da
Educação Ambiental em todo o mundo e
traçadas as metas para a década de 90.
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA
 Promulgação da
Constituição da
República Federativa do
Brasil em 1988: Capítulo
especial - Meio Ambiente
(Cap. VI) e um item
específico sobre a
Educação Ambiental
(Art. 225, item VI) que
diz:
 Cabe ao poder público
promover a Educação
Ambiental em todos os níveis
de ensino e a conscientização
pública para a preservação
do Meio Ambiente.
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA
1992
Conferencia sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, UNCED, Rio/92
Criação da Agenda 21
Tratado de Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis
FORUN das ONG’s - compromissos da
sociedade civil com a Educação Ambiental e
o Meio Ambiente.
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
ECOLÒGICA
 Agenda 21- Compromisso com a
sustentabilidade;
 Tratado de Kyoto- Japão,1997;
 Rio + 10 –Johannesburgo, 2002.
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