PROGRAMAÇÃO PRINCIPAL XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS PROGRAMAÇÃO ROYAL TULIP BRASÍLIA ALVORADA SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF PROGRAMAÇÃO PRINCIPAL(*) 8 de julho de 2013 – Segunda-feira 11 horas Coletiva de Imprensa 14 horas Credenciamento Abertura da V Exposição de Produtos, Serviços e Tecnologias 17 horas Abertura da Assembleia-Geral Ordinária da CNM 9 de julho de 2013 – Terça-feira 8 horas Credenciamento 9h30 Sessão Solene de Abertura Presidenta da República – Dilma Rousseff Presidente do Senado Federal – Renan Calheiros Presidente da Câmara dos Deputados – Henrique Eduardo Alves Ministros de Estado Presidente da CNM – Paulo Ziulkoski Presidentes das entidades estaduais de Municípios Diretoria CNM 13h30 O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios Paulo Ziulkoski – Presidente da CNM Deslocamento para o Congresso Nacional Momento especial com o Senado Federal: instalação da Subcomissão de Assuntos Municipais Encontro no Salão Verde da Câmara dos Deputados Reuniões das bancadas estaduais com os Prefeitos 10 de julho de 2013 – Quarta-feira 9 horas Premiação do IRFS Firmatura de Termo de Cooperação com o TCU Firmatura de Termo de Cooperação com a STN Lançamentos: . Projeto Memórias . Publicações CNM As propostas municipalistas e a participação popular Paulo Ziulkoski – Presidente da CNM 14 horas Plenárias Técnicas VIII Fórum dos Vereadores IV Fórum de Contadores Plenária-Geral 11 de julho de 2013 – Quinta-feira 9 horas Convênio SEBRAE Projeto Experiência Municipal Lançamento do Portal do Observatório do Crack Leitura da Carta da XVI Marcha a Brasília Encerramento Programação paralela: 10 horas Mobilização Nacional pelo Nordeste (Sala G) Informe para Municípios – Edital São Francisco (Sala I) Arco do desmatamento da Amazônia – estrutura e capacitação do Plano Diretor (Sala I) (*) Programação sujeita a alterações. PROGRAMAÇÃO PLENÁRIAS TÉCNICAS XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Finanças – Auditório 3 9 horas • A atual situação dos precatórios 9h30 • Precatórios – ações judiciais 10 horas • A transferência dos ativos de iluminação pública (Resolução ANEEL nº 414/2010) o Histórico sobre o art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010 o Atual situação dos ativos de iluminação pública em todo o país o Impacto da Resolução para os Municípios que ainda não detém a propriedade dos ativos de iluminação pública o Prorrogação do prazo conforme Resolução nº. 479/2012 da ANEEL o Proposições que tramitam no Congresso Nacional o Possibilidade de ajuizar ações judiciais e casos de êxito o Recomendação do Ministério Público Federal no sentido de que o art. 218 seja revogado 10h30 • Debates 10h50 • O que os Municípios devem fazet quando do bloqueio dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) o O que bloqueia o repasse do FPM? o Como fazer para desbloquear? 11h30 • Imposto Territorial Rural (ITR) o o o o o Adesão ao convênio Programa Omissos da DITR Treinamento ITR Portal ITR Municípios Valor da Terra Nua – Experiências no Município de São Desidério/BA 12h30 • Almoço 14 horas • Os Municípios e a atualização cadastral no CNPJ (IN RFB/STN 1257/2012) o Adequação do nome do órgão categorizado como sendo o “CNPJ Principal” o Vinculação de órgãos da Administração Direta e de Entidades da Administração Indireta 14h30 • Receitas Municipais: Alternativas para o incremento o ISS – Cartões de Crédito/Débito, Leasing, Cartórios, Obras, Simples Nacional/MEI o Imposto Sobre a Propriedade Territorial e Predial (IPTU) o Imposto Sobre Transmissão inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI) o Taxas o Contribuições 15h30 • Alternativas para a diminuição das Execuções Fiscais o Divida Ativa - Serasa/SPC o Pagamento no Cartão de crédito 16h30 • Informes Gerais o Discussões atuais sobre o ICMS o Situação atual das ações sobre Royalties o CFEM e o Marco Regulatório 17h30 • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Educação – Auditório 1 14 horas • Valorização do magistério o Pagamento do piso o Horas-atividade na jornada docente o Comprometimento das receitas municipais x inexistência de complementação da União 15h15 • Financiamento da educação o Fundeb o PNAE e PNATE o Despesa real x repasses federais e estaduais 16h30 • Expansão da educação infantil o Meta do projeto de PNE de atendimento em creches o Custo da creche x valor do Fundeb o ProInfância 17h30 • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Saúde – Auditório 2 14 horas • Financiamento da saúde o Programas Federais o Gestão Municipal o Despesa real x repasses federais 15 horas • Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – COAP o Responsabilidades dos Entes Federativos o Pontos Positivos o Pontos Negativos o Municípios que assinaram o COAP - Relatos de gestores quanto à execução do COAP 16 horas • Tabela SUS o A defasagem da Tabela SUS o Tabela dos Procedimentos na Rede Privada o A realidade das Santas Casas no Brasil Gestão Realidade Financeira Soluções 17 horas • Recursos Humanos na Saúde o A distribuição dos profissionais no território brasileiro o Possibilidades de contratação o Programas Federais x contratação de profissionais 18 horas • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira VIII Fórum de Vereadores - Anfiteatro 14 horas • Infidelidade partidária e a perda do mandato 15h30 • O Papel da Câmara de Vereadores na análise e votação dos planos de resíduos sólidos e de saneamento 16h30 • A transparência no Poder Legislativo 17h30 • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Desenvolvimento Social – Sala G 14 horas • Sistema Único de Assistência Social e a NOB/2012 o Níveis de gestão o Níveis de proteção social Programas e financiamento 14h30 • Fundo Nacional de Assistência Social o Estruturação dos fundos de assistência social o Fluxo do financiamento do Suas 15h15 • Instrumentos de planejamento – ciclo de gestão o Plano de Assistência Social o Orientações para utilização de recursos Despesa de custeio e despesa de capital Pagamento de pessoal o IGD’s o Saldos e prestação de contas Notificações dos órgãos de controle 16h30 • Debates 17 horas • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Previdência – Sala J 14 horas • Endividamento previdenciário com o Regime Geral de Previdência Socialdesafios e perspectivas o Parcelamento da Lei n° 12.810/2013 o Endividamento o Encontro de contas o Procedimentos para a identificação da dívida real 15 horas • Importância e vantagens da instituição do Regime Próprio de Previdência 16 horas • Cálculo Atuarial o A necessária realização de um completo cadastro dos servidores municipais 17 horas • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Desenvolvimento Territorial – Sala H 14 horas Habitação • O desenho da política habitacional e sua descaracterização com o programa Minha Casa, Minha Vida: repasses federais x contrapartidas municipais • Obstáculos do marco regulatório da habitação e a efetividade do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social Trânsito e Mobilidade • Municipalização do trânsito: as soluções e os problemas após 15 anos do código de trânsito brasileiro - a visão da União, dos Estados e dos Municípios XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Meio Ambiente – Sala K 14 horas • Sistema Municipal de Meio Ambiente: autonomia da gestão e financiamento 15 horas • Planos municipais que envolvem a área ambiental o Saneamento o Resíduos sólidos o Preservação e recuperação da mata atlântica e demais biomas o Mineração o Educação ambiental o Conferência de Meio Ambiente 16 horas • Código florestal o Implantação do C.A.R. o Cobrança e implementação dos planos de recuperação das APP'S em uso ou degradadas 17 horas • Encerramento 11 de julho de 2013 – Quinta-feira Meio Ambiente – Sala I 10 horas • Informe para Municípios – Edital do Rio São Francisco • Arco do Desmatamento da Amazônia – Estrutura e capacitação do Plano Diretor XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira IV Fórum de Contadores – Sala N 14 horas • Ações visando à implantação do PCASP municipal para 2014 15h30 • Implantação do Siconfi sob a perspectiva municipal 17 horas • Participação da CNM nos grupos técnicos da STN: GTCON, GTREL e GTSIS 18 horas • Encerramento XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS Royal Tulip Brasília Alvorada SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C – 70800-200 – Brasília/DF O Desequilíbrio federativo e a crise nos Municípios PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 10 de julho de 2013 – Quarta-feira Modernização da Gestão – Sala I 14 horas • Aspectos Legais da Modernização o Pregão Eletrônico e Presencial (diferenças e benefícios) o Lei da Transparência (131/2009) o Lei de Acesso a Informação (12.527/2011) 15 horas • Tecnologia do Conhecimento e da Informação o Publicação CNM - Tecnologias para Modernização Municipal o Comunicação Pública (Comunicação CNM/Prefeitura) o Soluções em Modernização da Gestão CidadeCompras Urbem 16h30 • CNM e Google o Google Apps o Google Conect o Google Transit 17h30 • Parcerias Internacionais o Smart Mobility o Assinatura de acordo Smart Mobility o PNUD PAUTA POLÍTICA 1) AUMENTO DE 2% NO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS – FPM A Confederação Nacional de Municípios (CNM) trabalha na defesa dos interesses dos Municípios brasileiros e vem lutando pela melhor redistribuição de receitas entre os Entes da federação e, devido a grande crise financeira que assola todos os gestores municipais, pleiteia um aumento de 2% no FPM. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é composto de 23,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), sendo que decendialmente são creditados 22,5% e no primeiro decêndio de dezembro é creditado o 1% adicional. Este valor de 1% do FPM representou desde sua aprovação em 2007 o valor de R$ 12,5 bilhões, e em 2012 o montante foi de R$ 2,87 bilhões. O que ajudou a grande maioria dos gestores a equilibrar suas contas no final do exercício. A intenção agora é aumentar o FPM de 23,5% para 25,5%, sendo que estes 2% adicionais sejam creditados no mês de junho de cada ano, assim os gestores teriam dois repasses adicionais do FPM um no meio do ano e outro no final. Em termos de recursos financeiros, se utilizarmos a mesma forma do 1% adicional, estes 2% representariam cerca de R$ 6 bilhões, ou um FPM médio deste ano de 2013. 1.1) Aumento da base do FPM Outra alternativa para o incremento das receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) seria a incorporação das Contribuições do Governo Federal no bolo do FPM, além do IPI e do IR incluir-se-ia uma parcela das Contribuições. Isto faria com que o FPM fosse menos instável mês a mês, tornando o ingresso de receitas mais uniforme facilitando o planejamento das ações dos governos municipais. O pedido dos Governadores na reunião do pacto federativo promovido pelo Congresso Nacional foi de se incorporar 18% das contribuições a base do FPM/FPE, com isso somente no FPM em números de 2012 seria um aporte de R$ 11,6 bilhões. 2) REAJUSTES DOS PROGRAMAS FEDERAIS O grande problema financeiro dos municípios brasileiros é a execução dos Programas Federais que são subfinanciados, a CNM fez um extenso trabalho de pesquisa em 48 cidades no ano de 2012, aonde apurou alguns programas da área de saúde, de educação e de assistência social que provam que a contrapartida dos municípios é muito maior que o repasse do Governo. O pleito é que o governo federal reajuste todos os valores repassados aos municípios para a execução dos programas, que eles sejam instituídos por Lei Federal e que tenham critérios de reajustes anuais pelo menos pela inflação do ano. Com isso os gestores municipais terão como ser verdadeiramente parceiros da União na execução das políticas públicas. Para exemplificar o subfinanciamento, apresentamos abaixo alguns resultados da área de saúde, mas que podem ser estendidos para todos os mais de 390 programas federais. Programa Nº de casos (amostra) Receita Federal Estadual Custo Total(F+E) Pessoal Custo Total(P+C) % (Receita /custo) CAPS 11 3.467.494,79 754.627,63 4.222.122,42 5.817.015,14 3.360.578,41 9.177.593,55 46,0% Farmácia 21 5.988.395,98 1.604.575,13 7.592.971,11 2.514.771,46 14.702.158,93 17.216.930,39 44,1% NASF 10 3.000.000,00 36.000,00 3.036.000,00 3.865.645,99 821.050,70 4.686.696,69 64,8% PACS 10 10.316.998,23 13.500,00 10.330.498,23 23.678.959,81 3.756.709,53 27.435.669,34 37,7% PSF 22 22.962.297,50 2.692.186,00 25.654.483,50 63.841.216,27 16.035.780,86 79.876.997,13 32,1% Saúde 15 5.347.115,12 324.700,00 5.671.815,12 11.375.369,09 3.273.247,85 14.648.616,94 38,7% Vigilância Total 19 4.220.924,24 8.564,40 4.229.488,64 10.340.419,69 2.750.754,98 13.091.174,67 32,3% 108 55.303.225,86 5.434.153,16 60.737.379,02 121.433.397,45 44.700.281,26 166.133.678,71 36,6% 3) ENCONTRO DE CONTAS DA PREVIDÊNCIA Um dos grandes gargalos dos administradores municipais é a dívida previdenciária, pois após inúmeros parcelamentos ocorridos nestes anos todos, o valor das dívidas só aumentam, em virtude de erros de lançamentos e a inadimplência dos gestores, com isso em números de 2009, haviam mais de 4.800 municípios com dívidas que somavam mais de R$ 22 bilhões. Segundo os cálculos da CNM existe um débito da previdência com os municípios na ordem de R$ 25 bilhões, então solicitamos um Encontro de Contas entre os municípios e a Receita Federal. Após imensas discussões e apresentação de informações o Congresso Nacional aprovou o Encontro de Contas que infelizmente foi vetado pela Presidência da República. Solicitamos que este veto seja apreciado pelo Congresso ou que o Governo Federal possa efetivamente realizar este encontro de contas e pactuar com cada município sua verdadeira dívida e ou crédito, evitando retenções dos valores no FPM e a inscrição do município no CAUC (cadastro único de convênios). 4) REPOSIÇÃO DAS DESONERAÇÕES DE IPI E DA CIDE O governo federal vem adotando políticas anticiclicas para fomentar a economia, uma das principais é a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para vários setores econômicos como o automobilístico e de linha branca e o de móveis, no ano de 2012 estas renuncias alcançaram a soma de R$ 7 bilhões com um impacto de R$ 1,678 bilhão no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Agora em 2013 as renuncias já anunciadas terá uma retração no FPM de R$ 1.002 bilhão, por isso, solicitamos que o Governo Federal reponha estes recursos no caixa dos Municípios. A CIDE (Contribuição para a Intervenção do Domínio Econômico) dentro deste mesmo espectro de renuncias de receitas para alavancar a economia, foi serada a partir de junho de 2012, como esta é a única contribuição partilhada com esatdos e municípios, isso repercutiu negativamente nas finanças municipais. Esta desoneração representou menos R$ 550 milhões somente para os municípios no ano de 2012. PAUTA LEGISLATIVA 1) MUDANÇAS DO PESO DO VALOR ADICIONADO FISCAL NA CONSTITUIÇÃO Devido as discussões travadas no Congresso Nacional promovidas pelo Executivo federal para a mudança das alíquotas interestaduais do ICMS com o objetivo de acabar com a Guerra Fiscal no ICMS e a alteração do perfil do imposto de origem para o destino é imperioso que se mude a forma de rateio entre os municípios. Hoje em dia o cálculo da cota parte do ICMS entre os municípios do estado, leva em conta o Valor Adicionado Fiscal (VAF) com o peso de 75% e os outros 25% de acordo com lei Estadual, este modelo privilegia a origem e não o destino, fazendo com que as alterações promovidas pelo Congresso sejam na contramão da distribuição entre os municípios. Por isso precisa-se alterar a Constituição federal e reduzir o peso do VAF, a sugestão da CNM é que o VAF tenha um peso de 40%, deixando os 60% para a Lei Estadual definir. 2) REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS NA LEI COMPLEMENTAR DO ISS A Lei Complementar 116 que trouxe um grande alento aos municípios com a incorporação de inúmeros serviços que o gestor agora pode tributar, fez com que o ISS passasse de R% 7 bilhões em 2003 para mais de R$ 44 bilhões em 2012, mostrando a eficiência dos municípios na cobrança deste imposto próprio. Mas alguns serviços específicos ficam permanentemente sob judice, os principais são as operações de Leasing, os Cartões de Credito e a Construção Civil, segundo nossos cálculos a regulamentação destes serviços aportariam algo como R$ 20 bilhões no ISS. Com isso o ISS se igualaria ao FPM e em poucos anos já seria maior, representando um forte incremento de receita não somente nos grandes municípios mas também e sobretudo nos pequenos. Solicitamos o apoio do Governo Federal na regulamentação destes serviços da LC 116. 3) MUNICIPALIZAÇÃO DO ITR – SISTEMA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO O convênio para municipalizar o Imposto Territorial Rural (ITR) que foi assinado pelo Governo Federal em 2008 e a partir deste ano já era para estar disponível a estes municípios conveniados um Sistema de Controle e Fiscalização do ITR, passados todos estes anos até o momento o sistema não foi implantado em nenhum município. Solicitamos a imediata disponibilização do Sistema para todos os municípios conveniados.