XII SEMANA FIESP/CIESP DE MEIO MBIENTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA RMSP Ana Claudia Tartalia Gerente do Setor de Apoio ao Licenciamento Ambiental CETESB 1 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2 Licenciamento Ambiental procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental licencia a localização, instalação e a operação de atividades consideradas poluidoras ou daquelas que possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas. ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Artigo 57 do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8468/76 Resolução CONAMA 01/86 Resolução CONAMA 237/97 Leis Específicas da APRM www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/index.asp 4 Etapas do Licenciamento 1°Etapa: Licença Prévia – LP 2°Etapa: Licença de Instalação – LI 3°Etapa: Licença de Operação – LO Situação mais comum: LP concomitante com LI, seguida da LO Indústria de baixo potencial poluidor: LPIO emitida pelo SILIS ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Conformidade com a Legislação Municipal Certidão de Uso e ocupação do solo Manifestação do órgão ambiental municipal (na impossibilidade de análise, documento que ateste a impossibilidade) *Suspensos temporariamente em São Paulo, exceto em APM 6 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Conformidade com a Legislação Estadual Lei 1817/78 – Zoneamento Industrial na RMSP (classifica indústrias por categoria, disciplina a instalação de atividades na RMSP) 7 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Conformidade com a Legislação Estadual Legislação de Proteção dos Mananciais da RMSP – impede o lançamento de efluentes industriais, restringe instalação de algumas atividades, limita taxa de impermeabilização do solo 8 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Na RMSP Manifestação do órgão ou entidade responsável pelo sistema público de esgotos, contendo o nome da Estação de Tratamento de Esgotos que atenderá o empreendimento a ser licenciado. Caso a estação não esteja implantada, informar em qual fase de implantação se encontra e a data final da implantação 9 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Localização Vizinhança X uso de matéria prima inflamável ou tóxica – possibilidade de exigência de estudo de análise de risco Vizinhança residencial ou mista – possibilidade de exigências adicionais 10 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Localização Atendimento ao disposto no Código Florestal Imóvel localizado no entorno de Unidades de Conservação – restrições adicionais 11 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Processo produtivo Identificação dos poluentes emitidos (ar, água, solo, ruído, vibração) Tecnologias de controle de poluição (parâmetros de projeto) 12 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Condições do meio (classe de enquadramento dos corpos d’água, dados das redes de monitoramento de ar, água, etc.) 13 14 15 16 17 QUEM PRECISA COMPENSAR AS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Total de emissões adicionadas é igual ou superior aos valores abaixo: Emissões Poluente adicionadas t/ano MP 100 NOx 40 COVs 40 SOx 250 18 18 CO 100 COMPENSAÇÃO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Novos empreendimentos - Aquisição de créditos de emissão de outra fonte; grau de saturação do município determina o percentual a ser compensado e a fase do licenciamento (LO ou Renovação da LO) Ampliação de empreendimentos existentes - Se adotada a melhor tecnologia prática disponível, dispensado da compensação até 31/12/2012 19 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Tratamento e destinação dos resíduos sólidos industriais Verificação da possível existência de área contaminada 20 ASPECTOS OBSERVADOS NO LICENCIAMENTO Localização Preservação / recuperação das áreas de preservação permanente do imóvel 21 EXEMPLOS DE CRITÉRIOS PARA LICENCIAMENTO PELO SILIS Empreendimentos que desenvolvam atividades passíveis de municipalização Empreendimentos que não realizem determinadas operações (ex.: tratamento térmico, tratamento superficial e fundição de metais) 22 EXEMPLOS DE CRITÉRIOS PARA LICENCIAMENTO PELO SILIS Empreendimentos que tenham capacidade de armazenamento de Gás Liqüefeito de Petróleo – GLP inferior a 4.000 kg e atendam aos critérios de porte descritos no endereço http://silis.cetesb.sp.gov.br/pdf_criterio/criterios_para_ classificacao_SILIS.pdf 23 SILIS - CRITÉRIOS ADICIONAIS PARA RMSP Atendam os demais critérios, estejam localizados fora de APM, desenvolvam atividades classificadas como Categoria ID (conforme estabelecido na Lei Estadual 1.817/78), e não realizem queima de combustíveis 24 AGÊNCIAS AMBIENTAIS DA CETESB 56 Agências no Estado de São Paulo 10 Agências na RMSP: ABC I, ABC II, Embu, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Pinheiros, Santana, Santo Amaro, Tatuapé 25 LICENÇAS EMITIDAS EM 2009 LPIO Nº 1262 % 32,94 ESTADO DE SÃO PAULO Nº % 3831 100 LP + LI, LP/LI 2711 33,41 8115 100 LO 2539 34,53 7353 100 LO-R 3380 46,50 7269 100 RMSP 26 MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Condições para o licenciamento ambiental ser realizado pelo município: Possuir Conselho Municipal de Meio Ambiente; Contar com equipe multidisciplinar; Contar com sistema de monitoramento e fiscalização ambiental que garanta o cumprimento das exigências e condicionantes das licenças expedidas 27 MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Atividades licenciáveis pelos municípios: Definidas na Deliberação CONSEMA 33/09 (disponível em www.ambiente.sp.gov.br) Exemplos: Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção; Fabricação de esquadrias de metal; Fabricação de móveis; 28 MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 21 Municípios firmaram convênio para o exercício do licenciamento ambiental no Estado 4 deles na RMSP: Itaquaquecetuba, Guarulhos, Ribeirão Pires, Santo André 29 Contato [email protected] 30