PROJETO PHOENIX
Proposta para Implantação da Área de Gestão de
Pessoas no Hospital de Saúde Mental de Messejana
CONGRESSO
CEARÁ
GESTÃO
PÚBLICA
29 E 30 DE OUTUBRO EM FORTALEZA
MARIA TERESA SOARES MATOS
1. INTRODUÇÃO

PHOENIX X HSMM
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO X TRABALHO
(Ramminger, T.A, 2001)

30%
transtornos mentais menores
 5 a 10%
transtornos mentais maiores
 Saúde Mental e Trabalho:
Decreto nº 3.048/99
MPAS
Transtornos Mentais
Relacionados ao Trabalho (Cadilhe et al.,1994)


CONTEXTO
CLIENTE INTERNO X CLIENTE EXTERNO
2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO
2.1. Características Gerais da Instituição
HSMM
integrante do SUS
referência em psiquiatria para o Estado do Ceará


01 HD
30 leitos (psicóticos)

01 HD
30 leitos (dependência química)

01 UD
20 leitos (masculinos)

01 NAIA

04 UI

Campo de
363 atendimentos/mês
40 leitos cada (2 M/2F)
estudo, pesquisa e
formação em Saúde Mental
Fachada da Entrada HSMM/2008

Ambulatórios especializados

PMAC

SPA
anti-psicóticos atípicos
internação
2.1. Características Gerais da Instituição

Fonte de Financiamento: SUS

376 colaboradores:
٧ 250
٧ 12
٧ 18
٧ 02
٧ 85

servidores estaduais
bolsitas
residentes
cedidos
terceirizados
Equipe Interdisciplinar:
٧ Médicos
٧ Assistentes Sociais
٧ Psicólogos
٧ Enfermeiras
٧ Terapeutas Ocupacionais
٧ Fisioterapeutas ٧ Nutricionistas
٧ Auxiliares de Enfermagem
٧ Profissionais da área administrativa
Equipe Técnica – Out./2008
2.2 Características Gerais da Gestão e
Estrutura Organizacional do Hospital
2.2.1 Processo de Gestão
Quatro diretorias:
٧ Direção Geral
٧ Direção Clínica
٧ Direção Técnica
٧ Direção Administrativo
Financeira

2.2.2 Situação Financeira:

Corpo de Diretores/2008
Equilibrada
demanda reprimida
reposição
de material permanente
revitalização da
estrutura física
2.2.3 Recursos Humanos
Análise da Situação:




Corpo de Trabalho
Heterogêneo
Nível superior
> 20 anos
Nível médio
até 45 anos de trabalho
Idade
50 a 70 anos
Fatores estressores no trabalho:
HSMM (45 anos)
últimos 06 anos
alternância de direção
04 vezes
 Desvalorização do trabalhador de SM
 Educação Permanente
< investimento
 Pouca participação
gestão
 Vínculo com o usuário
frágil
 Plano de Cargos Carreiras e Salários
 Conflitos constantes equipes profissionais
(agravam os problemas de relacionamento com
deteriorização do ambiente de trabalho)

Setor de Contabilidade - Out./2008
3. ESTATÍSTICAS
Daniel Dana, 2007:



30%
tempo dos
gestores
lidar
com
algum tipo de conflito na
empresa
42%
tempo dos
gestores
buscar
algum acordo em conflitos
internos na empresa
> 65%
problemas com
desempenho
causados
por conflitos entre
funcionários
3. ESTATÍSTICAS
Thomas, K.; Schmidt, H., 1996
 Relação direta
prevalência de
conflitos
quantidade de danos que
ocorrem
quando os funcionários
estão frustrados e desgastados
(sabotagem,roubos,vandalismos)
Watson,C.; Hoffman, R., 1976
 A ciência médica:
٧ infecções virais, o câncer
٧ acidentes no ambiente de trabalho
podem ser causados por condições
emocionais ou psicológicas
4. ESCOPO DO TRABALHO


Atendimento Ambulatório Geral/2008

PNH - Política Nacional de
Humanização
GTH - Grupo de Gestão do
Trabalho e Humanização
Estruturação da Área de
Gestão de Pessoas (03 fases):
٧ Fase 1 (Ver)
٧ Fase 2 (Julgar)
٧ Fase 3 (Agir)
Comemoração Aniversariantes – Out./2088
FASE 1 – VER
1.1. DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
a) Levantamento de Informações:
٧ Elaboração dos instrumentos
٧ Aplicação dos questionários
b) Análise dos Resultados:
Acolhimento dos estagiários/2008
٧ Análise e discussão dos dados
coletados (questionários)
٧ Elaboração do Relatório Final
1. 2. SELEÇÃO DOS COLABORADORES
(Grupo Operacional)
Equipe de enfermagem - Nível Médio
FASE 2 – JULGAR
2. FORMAÇÃO DO GRUPO OPERACIONAL
٧ Capacitar o grupo selecionado para Gestão
de Pessoas e Processos de Humanização
٧ Planejar a implantação da Área de
Gestão de Pessoas (GP)
٧ Elaborar o Projeto de implantação
da Área de GP
Dia do Servidor Púbico - Out. 2008
FASE 3 – AGIR
3. IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
٧ Organização da Área de Gestão de Pessoas
٧ Acompanhamento
Supervisão
Sustentação do Projeto
Coral Vozes da Mente/HSMM
5. SITUAÇÃO ATUAL DO PROJETO

PROJETO PHOENIX

TRÊS EMPRESAS



ENCAMINHADO À EMPRESAS DE RH
APRESENTARAM PROPOSTAS
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS
HSMM
ESCOLHA
ASSESSORIA DO
MELHOR ATENDEU AOS CRITÉRIOS EXIGIDOS
ENCAMINHAMENTO
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO
ANÁLISE + AUTORIZAÇÃO DE CONTRATAÇÃO
6. CONCLUSÃO
O “PROJETO PHOENIX” configura-se em uma idéia, em uma
intenção provocada a partir de um diagnóstico baseado na
observação diária da Direção do HSMM e de um Grupo de
Profissionais interessados em trabalhar
com Gestão de Pessoas no Hospital.
O que queremos mesmo com a viabilização deste Projeto é refletir
sobre nossa organização de trabalho e a saúde/doença
dos que trabalham com Saúde Mental.
De posse desses conhecimentos esperamos configurar o HSMM não
como um lugar de dor e sofrimento, mas sim em um espaço melhor
e mais humano para se trabalhar, revertendo em benefício para a
força de trabalho e para sociedade a qual presta serviço.
“NEM TODOS OS QUE SÃO..., ESTÃO!”
Dr. Manoel Suliano Filho
Fundador do HSMM
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



BRASIL. Lei nº. 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de
transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 09 de abril de 2001.
BRASIL. Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999. Regulamento da Previdência Social. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 de maio de 1999. Seção 1.
CADILHE, G. R. L. et al. Trabalho e assistência à saúde: um estudo sobre a assistência em saúde mental prestada pelo
serviço médico de uma empresa bancária no município do Rio de Janeiro. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de
Janeiro, v. 43, n. 9, p. 475-482, 1994.

FRIEDMAN, G. & NAVILLE, P. Traité de Sociologie du Travail. Paris: Armand Colin, 1962.

HERZBERG, F.,MAUSNER, B. & SNYDERMAN, B. The motivation to work. New York: John Wiley & Sons, 2nd. Ed., 1959.


PITTA, A. Hospital: dor e morte como ofício. São Paulo: Hucitec, 1991.
LAMBERT, A. A.; OLIVEIRA, C. M. As vivências ansiosas nos trabalhadores em saúde mental. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, São Paulo, v. 24, n. 89, p. 93-104, dez. 1997.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.
Humaniza SUS: gestão participativa, co-gestão. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

RAMMINGER, T. A saúde mental do trabalhador em saúde mental: um estudo com trabalhadores de um hospital
psiquiátrico. Bol. da Saúde, v. 16, n. 1, 2002.

REVISTA MELHOR: Gestão de Pessoas (Revista Oficial da ABRH-NACIONAL), ano 16, nº. 250, set.2008.

THOMAS, K. W. (1996). Conflict and negotiation processesin organizations. In M. D. Dunnette, & L.M. Hough (Eds.),
Handbook of industrial andorganizational psychology (Vol. 3, 2nd edition, pp.651-717). Chicago: Rand McNally.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Expert committe on identification and control of work related diseases. Geneva, 1985.

ZENS,C. Occupational medicine. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1994.

ZUSMAN, J.A. Centro de atenção diária Luiz Cerqueira (IPUB): a formação de um modelo. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria, Rio de Janeiro, v. 47, n. 3, p. 119-123, mar. 2000.
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PROJETO PHOENIX PARTE II GESTÃO DE PESSOAS