AU TO RA L 8 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE (IAVM) LE I DE DI R EI TO PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” LA ANÁLISE DA SATISFAÇÃO DE CLIENTES EXTERNOS DA JUSTIÇA DO JOSÉ JÚNIOR LIMA ALVES DE OLIVEIRA DO CU M EN TO PR OT EG ID O PE TRABALHO Orientador: Prof. Antônio Fernando Vieira Ney Co-orientador: Prof. Marcelo Silva Oliveira Muriaé-MG 2013 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE (IAVM) PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” ANÁLISE DA SATISFAÇÃO DE CLIENTES EXTERNOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO JOSÉ JÚNIOR LIMA ALVES DE OLIVEIRA Monografia apresentada ao Instituto A Vez do Mestre, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Gestão Pública. Orientador: Prof. Antônio Fernando Vieira Ney Co-orientador: Prof. Marcelo Silva Oliveira Muriaé-MG 2013 AGRADECIMENTOS A toda a equipe que contribui diretamente ou indiretamente para a minha formação, em especial ao Mestre Marcelo Oliveira, co-orientador deste trabalho... DEDICATÓRIA ... a grande amiga, parceira, cúmplice de todas as horas e esposa Josiane Coelho Lima, e ao melhor filho do mundo Alberto Sousa Lima... RESUMO Este trabalho demonstra, de forma abrangente, prática, aplicável e gerencial, os índices de satisfação apontados pelos usuários/cidadãos da Justiça Estadual do Trabalho. Os resultados apresentados estão dispostos de forma bastante simplificada. O trabalho basicamente divide-se em duas partes, uma para cada um dos segmentos abalizados, fornecendo, também, uma série de informações a respeito do perfil dos entrevistados. Palavras-chave: Grau de satisfação; Clientes. METODOLOGIA Como efeito direto do processo de globalização, os consumidores passaram a ter amplo acesso a informação e conhecimento de seus direitos, desta forma, exigem ser ouvidos, respeitados e conquistados com serviços de qualidade e atributos diferenciados que agreguem valores. Aos gestores cabe a tarefa de entender o consumidor, no sentido de conhecer as suas expectativas de antes, durante e após a compra; além de identificar, tanto suas necessidades e desejos, como também satisfações ou insatisfações contraídas pelo consumo dos produtos, ou dos serviços vendidos. Malhotra (2001, p. 61) diz que a finalidade da pesquisa de marketing é “avaliar necessidades de informações e provê-las de forma a melhorar a tomada de decisões em marketing”. Desta forma, este trabalho tem por finalidade permitir a Justiça Estadual do Trabalho nortear seus investimentos e mostrar qual caminho seguir, quais as mudanças que deverá adotar e onde aplicar corretamente seus recursos. A aferição da satisfação dos usuários e do desempenho das Varas do Trabalho da Justiça Estadual do Trabalho foi levada a efeito a partir de pesquisa mista que mescla abordagem quantitativa com qualitativa, foram levantadas e analisadas as demandas dos usuários da justiça na capital e no interior. A Justiça Estadual do Trabalho possibilitou assim a realização da referida pesquisa, que operacionalizou todo o processo de coleta e análise, adotando a modalidade de entrevistas pessoais com reclamantes, reclamados e advogados. A metodologia adotada proporcionou a avaliação da qualidade dos serviços prestados pela Justiça Estadual do Trabalho, bem como uma avaliação segmentada por Varas, proporcionando mesma uma oportunidade impar de conhecer as necessidades e expectativas dos usuários dos seus serviços, abrindo, assim, caminho para a proposição de soluções nos planos estratégicos, tático e operacional, que permitam uma gestão mais eficiente e alinhada à missão e a visão da Justiça do Trabalho do Estado. A pesquisa foi realizada no período de 02/02/2012 a 09/03/2012, junto a uma amostra de 477 usuários, e incluiu o levantamento de informações relativas a: Pontos positivos e negativos; Perfil do usuário; Aferição dos indicadores de satisfação; Aferição do desempenho das varas capital/interior; Sugestão de aprimoramento dos serviços. Para publicação deste trabalho foram preservadas as informações que pudessem identificar o estado a que se refere, sendo, porém delimitado como pertencente à região norte do país. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................... CAPÍTULO I – ADMINISTRAÇÃO............................................................ 1.1 Organização.................................................................................. 1.2 Sistema aberto.............................................................................. 1.3 Administração Pública................................................................... 1.4 Políticas públicas.......................................................................... CAPÍTULO II – PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.................................................................................................... 2.1 Conceito........................................................................................ 2.2 Princípio da Legalidade................................................................ 2.3 Princípio da Impessoalidade......................................................... 2.4 Princípio da moralidade................................................................ 2.5 Princípio da Publicidade............................................................... 2.6 Princípio da Eficiência................................................................... CAPÍTULO III – SERVIÇO E ATENDIMENTO............................................ 3.1 Conceito........................................................................................ 3.2 Serviço Público............................................................................. 3.3 Princípios fundamentais dos serviços públicos............................ 3.4 Usuários Externos........................................................................ 3.5 Qualidade no Serviço Público...................................................... 3.6 Atendimento ao Usuário (cliente)................................................. 3.7 Atendimento no serviço público................................................... 3.8 Desmistificando dos Mitos............................................................ 3.9 O Cliente tem sempre razão......................................................... 3.10 O cliente está sempre em primeiro lugar.................................... 3.11 Satisfação do Cliente.................................................................. CAPITULO IV – ATENDIMENTO JUDICIÁRIO E CIDADANIA............... 4.1 Gregos e acesso à justiça............................................................. 4.2 Romanos e acesso à Justiça........................................................ 4.3 Idade Média.................................................................................. 4.4 Revolução francesa...................................................................... 4.5 Contemporaneidade..................................................................... 4.6 Acesso à Justiça........................................................................... CAPÍTULO V – APRESENTAÇÃO DE DADOS....................................... 5.1 Tabelas de resultados.................................................................. 5.1.1 Parte I – Usuários...................................................................... 5.1.2 Parte II – Advogados................................................................. CONCLUSÃO........................................................................................... BIBLIOGRAFIA......................................................................................... WEBGRAFIA............................................................................................ ANEXOS................................................................................................... 8 11 11 12 15 17 19 19 20 21 21 25 26 27 27 27 29 30 30 31 32 33 33 34 34 38 38 39 39 40 40 40 43 45 45 52 61 67 69 70 8 INTRODUÇÃO Muitos são os autores que buscam avaliar e entender o modo pelos quais os serviços são avaliados pelos clientes. A grande maioria é intangível e único para cada comprador. Entre vários autores, a definição de Lovelock (2003) para serviço pode parecer simples, porém bastante abrangente. Para ele, “serviço é um ato que cria benefícios para os clientes por meio da satisfação de uma necessidade”. De uma maneira geral, um serviço é considerado de qualidade quando é capaz de proporcionar satisfação ao cliente, ou seja, para que uma prestadora de serviço possa trabalhar com qualidade total, ela deve fornecer situações de qualidade. Neste caso não apenas os seus clientes externos, mas principalmente aos clientes internos (funcionários e proprietários). E, essa avaliação (da qualidade) só irá acontecer no decorrer do processo da prestação do serviço, que é quando cliente e prestador se encontram. É nesse ponto que ocorrem os julgamentos. De acordo com Lovelock (2003), “a qualidade de serviços será considerada como sendo a atitude a longo prazo formada por uma avaliação geral de uma performance”. As organizações privadas têm sentido a crescente cobrança por melhoria em seus serviços e produtos, decorrente do aumento da concorrência através da globalização e de aprimoramento na legislação comercial que garantem direitos aos consumidores. Desta forma, desenvolveram-se nas últimas décadas inúmeras metodologias de levantamento de dados e informações de clientes, comportamento e tendências, bem como a relação deste com a organização, objetivando a fidelização de clientes e consequente aumento dos negócios. Na administração pública observou-se crescente demanda por transparência e melhor gestão dos gastos públicos, bem como excelência e humanização do atendimento, na relação entre entidade pública e usuárioscidadão. 9 O usuário do serviço público, imbuído de sua cidadania, não pactua mais com o mau atendimento, com o descaso, desrespeito e disfunções anteriormente cometidos por servidores públicos. A noção de serviço público orientado para o cidadão ainda é um conceito novo na administração pública brasileira, remonta a reforma administrativa iniciada em 1995, após os anos de ditadura política, este conceito pode ser considerado uma quebra de paradigma na prestação de serviço público, uma vez que coloca o usuário, cliente, no foco do atendimento, desta forma faz-se necessário conhecer o mesmo, seus anseios, suas angustias e dificuldades, tendo em vista tornar o serviço público de qualidade e acessível. (PEREIRA, 1998). Assim sendo, a administração pública apodera-se de ferramentas de gestão desenvolvida inicialmente para organizações privadas, no intuito de aprimorar suas atividades, diminuir gastos públicos e criar excelência no atendimento ao cidadão. A administração moderna tem se preocupado em prover instrumento de monitoramento, controle e planejamento que assegurem um atendimento de excelência para os clientes. Esta preocupação é ainda maior no setor público onde o acesso ao serviço é garantido através da Constituição cidadã, quando se pode analisar que através do serviço público que o usuário torna-se cidadão na plenitude da palavra. A Justiça Estadual do Trabalho, responsável por assegurar acesso à justiça trabalhista em todo o estado vêm adotando boas práticas de gestão pública no decorrer dos últimos anos, fruto deste empenho é a certificação internacional ISO 9001:2000, resultado da implantação de processos que procuram assegurar a melhoria continua dos serviços prestados a população. Outra iniciativa foi à elaboração de um planejamento estratégico que defini entre outras diretrizes: Missão: “Solucionar, com qualidade, os conflitos resultantes das relações de trabalho.” 10 Visão: “Ser referência, até 2014, como justiça acessível e efetiva, promovendo a satisfação de seus usuários e integrantes.” (PEP 2010-2014). A Justiça Estadual do Trabalho demonstra a preocupação com a satisfação de seus usários ao expressar sua visão de futuro, desta forma a presente pesquisa é justificada para subsidiar a tomada de decisão dos gestores públicos desta instituição tendo em vista o cumprimento de sua visão estratégica e manutenção da certificação ISO 9001:2000 que exige a periódica medição e monitoramento da qualidade dos serviços prestados para assegurar a melhoria continua dos processos de atendimento. O objetivo geral deste trabalho é analisar a satisfação dos diversos usuários dos serviços da Justiça Estadual do Trabalho. Os objetivos específicos são: verificar a satisfação de usuários dos serviços públicos da Justiça Estadual do Trabalho; identificar fatores relevantes a satisfação dos usuários; apontar fatores de melhoria no atendimento ao cidadão; subsidiar a tomada de decisão da Justiça Estadual do Trabalho quanto à qualidade de seus serviços; produzir relatório de medição e monitoramento da satisfação dos usuários, conforme exigência de manutenção do título da norma ISO 9001:2000. 11 CAPITULO I ADMINISTRAÇÃO 1.1 Organização Tendo em vista a melhoria das condições de vida, o ser humano se organizou em sociedade, desta forma, abrindo mão de certos direito e constituindo deveres, cada indivíduo é beneficiado pela coletividade, seja em aspectos de segurança, como em acesso a serviços que melhorem a qualidade de sua vida, como hospitais, escolas e etc. Assim, surgem as organizações, como uma aglomeração de indivíduos com objetivos semelhantes e que certamente não conseguiriam alcançar de forma isolada, necessitando assim do apoio e esforço do outro, coordenado sobre a forma de uma organização. Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa na sua individualidade (MAXIMIANO apud OLIVEIRA, 2002:126). A Escola Estruturalista da Administração vê a sociedade moderna como dependente das organizações, os homens a utilizam a todo o momento, desde o nascimento, todos os aspectos da vida até a morte o ser humano utiliza de organizações para realizações de tarefas das mais simples as complexas. A participação do indivíduo em uma organização requer diferentes caraterísticas de personalidade e reuni as pessoas por diferentes motivos e formas de atuação, esta complexidade permite que participe de várias organizações ao mesmo tempo, tais como escola, faculdade, trabalho, clubes de recreações, ações sociais e outras (CHIAVENATO, 2003:290). As organizações, como invento da sociedade remonta a época dos faraós e imperadores da antiga China, a Igreja se organizou ao longo dos tempos, desde a antiguidade mais remota que exércitos criam e são gerenciados através de suas organizações. 12 As organizações constituem a forma dominante de instituição da moderna sociedade: são a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente que se caracteriza por uma crescente padrão de vida (CHIAVENATO 2003:291). Assim o homem vida em sociedade através das organizações, onde participa, se tornando cada vez mais dependente destas estruturas em uma comunidade cada vez mais especializada. Desta forma as organizações estão presentes nos mais variados aspectos da vida humana, seja na segurança, saúde, educação e muitas outras, através de Escolas, entidades militares, religiosas, hospitais e etc. Também na vida pública, encontram-se organizações em forma de poder público municipal como o governo, Prefeitura, Assembleias, e demais órgãos públicos, todos voltados ao bem comum. 1.2 Sistema aberto Conforme entendimento de Selner (1999:25), em sua brilhante monografia de 1999, sobre análises de sistema de informação: Um sistema aberto é um conjunto particular de relacionamentos entre elementos individuais (pessoas, máquinas, instalações, células, órgãos, etc.), atraídos (ou deslocados), agrupados e mantidos coesos pela imposição de determinadas forças (pressão atmosférica, pressões de mercado, pressões sociais, trabalho humano, etc.), extraídas de determinadas fontes de energia (núcleo do átomo, gravidade, madeira, gasolina, motivos éticos, dinheiro, alimentos, etc.) de origem externa, tendo como objetivo o processamento e a transformação de determinados insumos (grãos de areia, cimento, aço, madeira, etc.) em artigos (essa expressão será adotada para representar qualquer espécie de resultado de um sistema ou processo, como, por exemplo: produtos, serviços, oxigênio, humos, etc.) de interesse do sistema maior onde encontra se inserido. É imprescindível a compreensão do fato de que os sistemas abertos caracterizam-se pela relação que têm com outros sistemas e pela dependência que mantêm com esses sistemas, no que tange à importação e exportação de energia. 13 Tal entendimento provoca um paralelo entre a física e as ciências sociais, uma vez que o conceito de sistemas vem desta primeira, mas auxilia no entendimento de uma dinâmica social de inter-relação ou dependência entre as pessoas que necessitam se organizarem através de organizações que interagem, influenciam e são influenciadas pelo meio ambiente onde estão inseridas. As formulações mais antigas de esquemas de sistema lidavam com os sistemas fechados das ciências físicas, nos quais as estruturas relativamente autocontidas podiam ser tratadas com êxito, como se fossem independentes de forças externas. Mas os sistemas vivos, quer sejam organismos biológicos, quer sejam organizações sociais, se acham agudamente na dependência de seu meio externo e, por isso, precisam ser concebidos como sistemas abertos (KATZ, 1974:33). A diferença entre um sistema fechado, sem interação com o meio e o sistema aberto, que possui interdependência, é que o primeiro está fadado a não evolução, pois esta é resultado direto das trocas realizadas entre dado sistema, ou organização e o meio onde está inserido. Figura 1 – Sistema Fonte: Rebello (2004) Conforme a explicação de Rebello (2004), os componentes dos sistemas formam outros subsistemas, que internamente a organização trabalham de forma coordenada e interdependente para produzirem os 14 resultados externos, ou saídas. Abaixo segue identificação dos componentes da ilustração acima: Entradas: podem ser entendidas como aqueles elementos necessários ao processo, sejam desde insumos para a produção como até mesmo informações, ou seja, tudo aquele que a organização recebe do ambiente externo; Componentes e processos internos: é todo aquele acontecimento interno a organização, utilizando das entradas, transformando-as na saída; Saídas: são as entregas, produzidas ou transformadas pela organização e entregues novamente ao seu ambiente externo; Feedback: Consiste no processo de retroalimentação das saídas, ou seja, é todo o retorno que a organização recebe do ambiente relativo a seu funcionamento, processamento ou entregas realizadas; Subsistemas: são micro sistemas internos a organização, necessário a produção de suas saídas, tais como os departamentos de um empresa ou as repartições públicas que compõe um ministério ou secretaria; O conceito de organização enquanto um sistema aberto reforça a ideia de interação da mesma com o ambiente externo, ou seja, da mesma forma que a organização é responsável por influenciar o meio onde se encontra, também é por esta influenciada. Seja uma empresa que absorve recursos da sociedade, tais como mão de obra, equipamentos e insumos, bem como retorna a esta com seus produtos ou serviços, criando assim uma interação recíproca. Desta forma é a organização pública, através de suas políticas públicas procura atender as demandas sociais e coletivas, tanto influenciando em ações até mesmo corretivas como dependendo desta para sua manutenção e sobrevivência. 15 1.3 Administração Pública O início da administração pública brasileira remota ao século XIX, com forte destaque para marco divisório de 1930, com o inicio da chamada Burocratização do Estado Nacional. Neste momento teve inicio a derrocada do Estado patrimonial, que defendia o nepotismo e não via necessidade da qualificação de seus servidores através do estabelecimento padrão de eficiência no serviço público federal, resultado no primeiro movimento de modernização da administração pública brasileira (ALVARENGA e CARRIJO, 2011). Ainda na explanação de Alvarenga e Carrijo (2011), foi durante a ditadura militar de 1964 a 1985, com a visão estratégia da ampliação de atuação do governo para área empresarial, com a criação das empresas estatais nas áreas de energia nuclear, petróleo e outras que facilitou-se a ampliação de políticas e a divisão do administração pública em direta e indireta. Este período foi importante para a realização das primeiras experiências de padronização em processos de compras, de pessoal e execução orçamentária, bem como a introdução de princípios básicos da administração, tais como: planejar, coordenar, descentralizar, delegar e controlar. Assim, vê-se a importância do governo militar na organização da administração pública brasileira através da inserção de princípios e programas técnicos e científicos visando o aprimoramento dos resultados. O marco referencial da nova administração pública é estimular nos servidores públicos um compromisso com a estruturação de uma sociedade mais preparada para atender a crescentes demandas da sociedade num contexto de fortes mudanças. Nesse esforço, deve procurar rever a forma de prestação dos serviços ao público buscando maior eficiência, eficácia e efetividade (MATIAS-PEREIRA, 2007:19). As teorias de gestão de pessoas possuem como pilar o envolvimento do funcionário com a atividade fim da empresa, visualizar o resultado que esta proporciona a seus clientes cria um maior comprometimento, empodera o 16 colaborador da causa da empresa, assim como Matias-Pereira (2007) prevê como marco da nova administração pública o envolvimento e comprometimento do servidor para gerar melhores resultados para a sociedade. A gestão de pessoal consiste talvez no maior desafio gerencial imposto a administração pública científica, devido à dificuldade na punição, até mesmo a demissão do funcionário concursado que goza de prerrogativa de estabilidade bem como na possibilidade do reforço positivo, através da criação de premiação por metas atingidas, dois princípios muito explorados na gestão de organizações privadas. [...] pode ser definida objetivamente como atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos e subjetivamente como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas as quais a lei atribui exercício da função administrativa do Estado (MORAES, 2013:334). Desta forma a administração pública é exercida pelo Estado através de seus inúmeros órgãos públicos, distribuído em suas esferas (Governo Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal) que desenvolvam atividades ou função administrativa conforme previstas no ordenamento jurídico, ou por este outorgado a terceiros. O cidadão, tão cansado de sofrer pela dificuldade de atendimento de suas demandas em diversos órgão públicos tendem a culpar a falta de estrutura física e tecnológica, a burocracia de procedimentos, dificuldade de comunicação sistêmica entre diferentes órgãos públicos a falta de habilidade em alguns servidores, não poupam crítica a própria gestão pública. Por estes motivos, estes veem com bons olhos uma reforma no serviço público que possa prover um atendimento de qualidade na medida do tempo necessário a sua prestação, porém a modernização do Estado caminha a passos lentos, dados a sua complexidade e tamanho, bem como a forte cultura arraigada de concentração de poder (ALVARENGA e CARRIJO, 2011). 1.4 Políticas públicas 17 Usamos a expressão políticas públicas tanto para se referir a um processo de tomada de decisões como também para tratar sobre o produto deste processo (QUEIROZ, 2011:96). Políticas públicas é toda ação realizada pelos governos tendo em vista a oferta de serviços públicos para mitigar ou solucionar as demandas existentes na sociedade. No processo de gestão das políticas públicas, os indicadores são necessários para o monitoramento e a avaliação dos resultados obtidos, sempre tendo em vista que, no âmbito da avaliação das políticas públicas, mais importante que “medir” os resultados é saber se a sociedade está satisfeita com eles, pois, no ambiente democrático contemporâneo, a relação do Estado com a sociedade é uma relação de parceria Nesse contexto, avaliar uma política pública é fundamentalmente “medir” sua efetividade (QUEIROZ, 2011:99). O texto extraído do renomado autor Queiroz (2011) demonstra que a necessidade de acompanhamento e monitoramento das políticas públicas tendo como objetivo a análise de sua efetividade e da satisfação do usuário/cidadão, assim pode-se corrigir possíveis falhas e transtornos causados durante sua aplicação. A crescente demanda da população por aferição de resultados das políticas implementadas pelo governo, tendo em vista a eficiência e eficácia dos resultados propostos, tem sido uma importante força mobilizadora para a procura de melhoria nas técnicas administrativas do setor público. Assim, a política pública constitui o instrumento de ações dos governos, por isso deve estar orientada pelos preceitos constitucionais a ela relacionadas, tal como eficiência, eficácia e equidade. Em síntese, as políticas públicas são, no estado democrático de direito, os meios que a administração pública dispõe para a defesa e a concretização dos direito de liberdade e dos direitos sociais dos cidadãos, estabelecidos numa Constituição Federal (QUEIROZ, 2011:97). 18 Através da observação das políticas públicas realizadas por dado gestão pode-se definir a linha de prioridades adotada, tendo em vista a aplicação de recursos e esforços gerenciais e de realização. 19 CAPÍTULO II PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2.1 Conceito Entende-se por princípios as diretrizes que servem como base, ou seja, norteadores para o desenvolvimento de todo o raciocínio ou forma de ação posteriormente relacionada a este campo do conhecimento. Assim são consideradas como um conjunto de regras de boa conduta, que governa a atitude ou a vida de dado indivíduo. Fazendo uma análise minuciosa desses conceitos, percebe-se que os princípios que regem a nossa condita em sociedade são aqueles conceitos ou regras que aprendemos por meio de convívio, passados geração após geração (LIMA, 2010:11). Conforme aduz a passagem acima, pode-se fazer um paralelo entre os princípios e os valores, ou crenças, assim os Princípios da Administração Pública constituem a base para todo o pensamento relacionado a exercício da função, conhecedor dos conceitos que a norteiam o individual mesmo que não conheça a legislação específica poderá ter atitudes mais bem acertadas, pois estes mesmos Princípios que norteiam toda a criação do aparato normativo e jurídico, assim nunca poderá existir um ato normativo ou lei que seja contrário a suas bases. No contexto da Administração Pública Brasileira, os princípios que servem de base para a criação e interpretação de todas as normas jurídicas relacionadas, ou seja, que determinam os parâmetros para a criação de leis, bem como os caminhos para a análise e aplicação das normas em vigor, é denominada de Princípios da Administração Pública e estão expressos na Carta Magna de 1998, conforma a seguir: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 20 impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, de 1998). A expressão destes Princípios na própria Constituição Federal demonstra a preocupação dos legisladores em criar uma base de valores que possam contribuir para a moralidade da gestão pública através de um código de boa conduta imposta a todos os agentes públicos. Porém, no decorrer da Constituição Federal são encontrados outros Princípios da Administração Pública, conforme aduz Ferreira (apud MORAES, 2013:334), ao lembrar do art. 70 que se refere aos princípios da legalidade, legitimidade e economicidade e art. 74, II, legalidade, eficácia e eficiência, enquanto Ferreira (apud MORAES, (2013) recorda os princípios da proporcionalidade dos meios aos fins, da indisponibilidade do interesse público, especialidade administrativa e da igualdado dos administrados. 2.2 Princípio da Legalidade O princípio da legalidade, assegurado através do Inciso II do art. 5 da CF, fundamenta que o Brasil é um estado democrático de direito, ou seja, objetiva proteger o cidadão do poder arbitrário do Estado, ou de seus representantes. Art. 5º II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (CF/1998). Assim, pode-se afirmar que o estado democrático de direito impõe limites a atuação do Estado, pois este só poderá atuar dentro dos parâmetros pré-estabelecidos através da legislação em vigor, de mesma forma é uma proteção a população pois só será obrigado a cumprir as exigências do Estado que estiverem em vigor e descritas na formalidade da lei. Caso algum órgão faça exigência não prevista em lei, o cidadão poderá recorrer ao judiciário, pois terá garantido seu direito de não cumprir. 21 Também ressalta-se a importância do mencionado dispositivo legal para evidenciar que as leis são de conhecimento público, desta sendo, todos podem ter ciência da legalidade ou não de seus atos, do que será obrigado ou não a realizar, de seus direitos ou deveres, fato este de extrema importância para a manutenção da segurança jurídica, fundamental para a estabilidade social. Na visão de Moraes (2013:335) o princípio da legalidade impõe que o administrador público é obrigado a agir apenas mediante a lei, assim faz o que esta expressamente autoridade em lei, e em demais espécies normativas, sem a existência de sua vontade subjetiva, diferente da gestão privada, onde o administrador pode fazer tudo, desde que a lei não o proíba. A atuação não possui finalidade própria, sim o respeito à finalidade da lei. 2.3 Princípio da Impessoalidade O princípio da impessoalidade, na Administração Pública, pode ser conceituado pela determinação de que realizados pela administração pública, direta ou indireta, devam ser imputado ao órgão estatal em nome da qual se realiza, seus objetivos deva ser destinados de forma genérica à coletividade, sem a possiblidade de ocorrência de privilégios ou favorecimento de terceiros ou do próprio agente público (LIMA, 2010). Assim, a administração pública deve ser neutra e isenta de posição em relação aos seus administradores, sem a criação ou manutenção de discriminações gratuitas, desde que estas sejam caraterizadas de forma genérica e para atendimento aos interesses coletivos, sob pena de caracterizar a quebra do princípio da impessoalidade, caracterizando assim o abuso de poder e desvio de finalidade, ambos constituem ilegalidades previstas e punidas por força do ordenamento jurídico brasileiro. Ainda, conforme Lima (2010), pode-se exemplificar a impessoalidade na administração pública através de: Impessoalidade para ingressar na administração púbica 22 O gestor público não possui autonomia para a realização de contratações a seu bel prazer, faz necessária a realização de concurso público através de edital, onde todos os candidatos sejam tratados da mesma forma, a investidura no cargo obedece ao rito de chamada por classificação de pontos obtidos. Impessoalidade na contratação de serviços ou aquisição de bens: Conforme previsto na lei 8.666 de 1993, o gestor público realização contratação de serviços ou compra de bens através da realização de licitação, em suas diversas modalidades. Esta formalidade na realização de compras procura assegurar o direito igualitário de participação de fornecedores, assegurando a impessoalidade na decisão de efetivação dos negócios públicos. Impessoalidade na liquidação de seus débitos: A administração púbica observa a ordem de liquidação de precatórios, assim o agente público não pode escolher a quem ou como pagar, deverá se submeter a ordem de sequência de pagamentos. O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ao para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal (MEIRELLES apud MORAES 2013:336). Conforme aduz Moraes (2013:336) o princípio da impessoalidade reforça a ideia de que o administrador público é u executor do ato, servindo de meio de manifestação da vontade do estado, assim realizações não são do agente político, mas sim o órgão estatal que este representa. O princípio da impessoalidade também possui reflexos sobre a publicidade de fotos e atos públicos, que deve ser impessoal e manter seu objetivo no interesse de poder público e não na personalidade de seus administradores. 23 A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos (Art. 37, § 1º da CF). Desta forma, ver-se-á que, através do Princípio da Publicidade, a ampla publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos é uma obrigação prevista da Constituição Federal através do art. 37, § 1º, porém respeitados os limites do Princípio da Impessoalidade, esclarecido no mesmo artigo, onde não se pode caracterizar como promoção de nomes ou imagens de autoridades ou servidores, diferenciando esta publicidade do programa eleitoral gratuito. 2.4 Princípio da moralidade Cabe ao gestor público atuar com moralidade em todos os atos frente a máquina pública, ou seja, agir dentro da forma imposta e prevista em lei, tendo vista que o Princípio da Moralidade constitui parte integrante do Princípio da Legalidade, por este motivo tem-se que ato imoral é igual a ato ilegal, inconstitucional, sendo assim sujeito ao controlo do Poder Judiciário. (LIMA 2010) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (art. 5, LXXIII da CF). O artigo constitucional mencionado acima reforça o papel do cidadão no controle dos atos públicos em suas diferentes esferas e órgãos, dotando o cidadão de poder legítimo para a proposição de ação popular no sentido de anular ato lesivo ao patrimônio público, a moralidade administrativa ou ao meio 24 ambiente. “Tendo em vista que só se anula o que é ilegal, confirma-se a ideia de que ato imoral é ato ilegal” (LIMA, 2010:15). Cabe ressaltar que a Constituição Federal em seu art. 37, § 4º, conforme transcrito abaixo, prevê a imposição de sanção aos agentes públicos que incorrerem em erros com a devolução do erário público sem prejuízo da ação penal cabível, ou seja, o mesmo ainda irá responder no Direito Penal pelo ato lesivo ao patrimônio que tenha praticado, tendo garantido seu direito contraditório e de ampla defesa. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível (art. 37, § 4º da CF). A análise da moralidade do ato administrativo deve ser feita através de seu objeto e não da intensão do agente, pois do próprio objeto resultada a imoralidade, esta ocorre quando determinado ato é contrário ao senso comum de honestidade, retidão, equilíbrio, respeito a dignidade humana, justiça, à boa fé, à ética (ZANELLA apud MORAES, 2013:336). Ainda na explanação da autora acima, para a análise da moralidade faz-se necessária a verificação de parâmetros de proporcionalidade entre os meios e os fins a se atingir, ou seja, entre o benefício percebido para o indivíduo e o sacrifício imposto a coletividade. A exemplo de gastos exagerados com mordomias para beneficiar políticos e agentes públicos, mesmo que obedeçam aspectos legais, esses poderão ser imorais ao se compararem com a situação da população que passa por necessidade de recursos básicos como saúde e educação. Dessa forma, deve o Poder Judiciário, ao exercer controle jurisdicional, não se restringir ao exame estrito da legalidade do ato administrativo, mas, sim, entender por legalidade ou legitimidade não só a conformação do ato com a lei, como também com a moral administrativa e com o interesse coletivo (MORAES, 2013:337). 25 As posições expostas acima demonstram que o conceito de moralidade é mais abrangente que o conceito de legalidade, uma vez que embora um ato possa vir a ser legal, ainda poderá ser considerado imoral tendo em vista seu objetivo e sua proporcionalidade frente à situação de dada sociedade. 2.5 Princípio da Publicidade Esse Princípio preconiza que toda ato púbico deva ser transparente, devidamente registrado e divulgado para o conhecimento de todo cidadão, que tem o direito assegurado na Constituição Federal de poder acessar as informações do Estado, em suas diversas esferas, sejam informações de interesse individual ou coletivas, desde que não comprometam a segurança nacional ou a integridade física ou moral de qualquer indivíduo. A publicidade se faz pela inserção do ato no Diário Oficial ou por edital afixado no lugar próprio para divulgação de atos públicos, para conhecimento do público em geral e, consequentemente, início da produção de seus efeitos, pois somente a publicidade evita os dissabores existentes em processos arbitrariamente sigilosos [...] (MORAES, 2013:338). A passagem de Moraes (2013) demonstra a importância da publicidade dos fatos na administração pública que ocorrem através dos instrumentos Edital ou Diário Oficial, desta forma os administrados, ou seja, a população toma ciência das normas e procedimento jurídicos e administrativos impostos pelo Estado, de forma transparente e abrangente, contribuindo para a criação e manutenção de um sentimento de segurança jurídica a medida que inibe processos arbitrários dos agentes públicos tornando os direitos e obrigações claros, visíveis a todos. 2.6 Princípio da Eficiência 26 O conceito de eficiência, dentro da administração nos remete a melhoria nos níveis de produtividade, seja de produtos ou serviços, atingindo a máxima de maximização dos resultados positivos e a minimização do dispêndio de recursos, ou seja, fazer mais com menos. Desta sendo, coloca-se como objetivo da administração pública a melhoria dos resultados organizacionais no atendimento ao público, através da prestação de serviços, sejam eles de forma direita ou indireta através de órgãos ou empresas autorizadas, traduzindo através do binômio: qualidade nos serviços e racionalidade nos gastos públicos (LIMA, 2010). Observa-se o crescimento da oferta de cursos de qualificação em níveis de graduação e pós-graduação através da Universidade Aberta do Brasil, consórcio de universidades públicas no empenho de aprimorar a gestão pública com oferta de inúmeros cursos nestas áreas. 27 CAPÍTULO III SERVIÇO E ATENDIMENTO 3.1 Conceito A conceituação de serviço pode ser tão diversificada quantos forem os livros publicados sobre o tema, dessa forma serão utilizadas suas principais características para auxiliar em uma definição para este trabalho. Diferentemente de um produto, o serviço é intangível, não se pode tocar ou pegar, ou seja, na comercialização de um serviço não existe a transferência de um bem ou patrimônio, enquanto o produto pode ser produzido e estocado na espera de um cliente para comercialização o serviço deve ser prestado ou irá produzir a ociosidade da equipe, uma vez que não poderá ser estocado (DANTAS, 2009:10). Do ponto de vista de entrega, ou seja, o que o cliente recebe, Dantas (2009) relata que enquanto no produto é transferida a propriedade de um bem, produzido a distância do cliente, controlado pelo sistema de qualidade empresarial, no serviço a realidade é outra, o resultado é uma lembrança, uma sensação de ter o problema resolvido ou não, de ter suas expectativas superadas ou não, este serviços é realizado próximo ao cliente e o principal controle de qualidade é o próprio que irá usufruir do resultado alcançado. 3.2 Serviço Público O serviço público tem como objetivo a satisfação do coletivo, ou seja, deve ser prestado em função da coletividade, pode ser prestada por algum órgão público ou até mesmo empresa privada em representação ao poder público. (Maciel, 2002) O serviço púbico sempre representou o objetivo central da preocupação do modelo do Estado do bem-estar e se constituem os 28 objetivos da maioria das políticas públicas nos dias de hoje (QUEIROZ, 2011:218). Conforme esclarecimento acima, toda a ação do Estado, através dos serviços prestados a população devem ser focados na melhoria do estado de bem-estar dos administrados, ou seja, da população. Ainda sob o prisma de Queiroz (2011), falta na legislação uma conceituação formal do que seja o serviço público e suas, ficando a carga da literatura uma extensa lista de expressões com significados similares, tais como: serviços públicos essenciais, serviço público adequado, serviço de utilidade pública, serviço de interesse público e geral, entre outros. É serviço público somente a atividade assim considerada pela Constituição da República ou pela lei, atividade prestada de forma permanente submetida ao regime de direito público, executada concreta e diretamente pelo Estado, ou por aqueles à quem tal incumbência for delegada, visando à satisfação de necessidades ou à criação de utilidades, ambas de interesse coletivo (BRANCHET 2004 apud QUEIROZ, 2011:218). Embora falte uma definição clara para a classificação e caracterização dos serviços públicos, a passagem transcrita esclarece que os serviços públicos, de uma forma geral, é declarados por força de lei ou da própria Constituição Federal, e que estes estão sobre o regime do direito público, podem ser realizado de forma direta pelo Estado, em seus mais diversos órgãos e esferas, ou por quem este determinar, ou delegar. “Os serviços públicos representam o mais importante objeto das políticas públicas e são fundamentais para a qualidade de vida e para o desenvolvimento econômico e social em todas as sociedades” (QUEIROZ, 2011:229). O serviço público pode ser visto como “a hora da verdade” quando o cidadão-cliente faz contato com a empresa-estado, como este é responsável por assegurar saúde, educação e justiça, esta intrinsecamente relacionado a qualidade de vida, longevidade e renda de seus administrados. 29 3.3 Princípios fundamentais dos serviços públicos Conforme estudado neste trabalho, os princípios são valores norteadores que devem servir como base para todo o pensamento da área, neste caso os fundamentos dos serviços públicos servem como o alicerce para a construção de tais serviços. Na apresentação do renomado autor Queiroz (2011), tais princípios são: a) Princípio da universalidade: Trata-se de prover acesso universal, ou seja, todos os cidadãos poder utilizar dos serviços públicos; b) Princípio da legalidade: Conformidade com a legislação e normativo legal que autorize e discipline a prestação do serviço público; c) Princípio da isonomia: Equivalente ao princípio constitucional da impessoalidade, assim o serviço deve ser o mesmo para todos os usuários, não podendo haver privilegiados ou descriminados; d) Princípio da continuidade: O serviço deve ser ininterrupto, pois sua interrupção provocará problemas a coletividade que dele depende; e) Princípio da modicidade das tarifas: Refere-se a cobrança em separado de serviços que possam ser prestados de forma distinta e separada; f) Princípio da Eficácia: Constitui princípio constitucional da Administração Pública brasileira, significa que o serviço deva ser prestado dentro de parâmetros de qualidade estabelecidos em lei; g) Princípio da adaptabilidade: Prevê a mudança no regime de execução, bem como adoção de tecnologia ou inovações para melhor atendimento a coletividade. A observância desses princípios na prestação dos serviços públicos é imprescindível para o adequado funcionamento das sociedades. Independente da forma como sejam ofertados – se diretamente pelo Estado, por meio de empresas ou órgãos públicos, ou pela iniciativa privada, por meio de concessões –, os serviços públicos fazem parte dos direitos dos cidadãos e 30 devem ser assegurados pelo Estado, daí a razão de a Constituição enumerar, para cada esfera de governo no Brasil, os serviços públicos de sua titularidade e responsabilidade (QUEIROZ, 2011:223). 3.4 Usuários Externos Para efeito desta pesquisa define-se como usuário externo todo indivíduo que faça uso dos serviços da Justiça Estadual do Trabalho, que não seja membro do corpo de servidores, dividindo-os em: Advogados – Graduado em Direito em atividade profissional reconhecida pela Ordem dos Advogados do Brasil militante da Justiça do Trabalho em todo o Estado; Cidadãos – Entende por cidadão todo requerente, requerido e testemunha, seja pessoa física ou preposto jurídico, que faça uso dos serviços da Justiça Estadual do Trabalho. 3.5 Qualidade no Serviço Público No ano de 1995 foi institucionalizado como o marco na qualidade do serviço público brasileiro em decorrência principalmente da reforma gerencial que teve início neste, o serviço voltou a partir de então para o atendimento as necessidades dos cidadãos (NORMANDO, 2009). Porém, é válido relembrar que a qualidade é observada pelo usuário, o cliente que faz uso do serviço, em comparação a sua expectativa sobre o resultado, neste caso então o cidadão é o juiz do serviço prestado, apenas ele pode nos informar sobre a qualidade e sua satisfação. A implementação de uma nova concepção de administração pública reclama, necessariamente, o engajamento efetivo de todos aqueles que a torna concreta, já que a pessoa jurídica é, em sua essência, uma ficção jurídica, uma abstração, formada a partir do concerto de vontades a um determinado objetivo, no 31 caso do Estado, a busca do bem comum (SIQUEIRA FILHO, 2003:49). A visão expressa coloca o servidor público no cerne da questão, pois o Estado, ou o órgão público, seja qual for, é representado por seus servidores, são estes que em última análise interagem diretamente com o cidadão, usuário dos serviços públicos. Demonstra, assim, a necessidade de contínuo investimento na qualificação da equipe de servidores tendo em vista o ganho de eficiência, a redução dos desperdícios, ganho de agilidade e consequente melhora nos índices de monitoramento da qualidade percebida. 3.6 Atendimento ao Usuário (cliente) O atendimento ao público pode ser conceituado como o momento em que o usuários/cliente esta tendo algum contato com os funcionários da organização, seja pessoalmente ou por meio de tecnologia como e-mail, internet, telefone e etc. Embora se possa imaginar o atendimento como uma atividade relativamente simples, esta se torna extremamente complexa à medida que é uma relação entre seres humanos, com toda a subjetividade de cada participante (DANTAS, 2009:75). No decorrer das últimas décadas os cidadãos, usuários dos serviços públicos mostraram-se insatisfeitos com a qualidade e eficiência do atendimento, gerando propriamente uma crise na relação entre setor público e cidadão, desta forma estes passaram a cobrar mais qualidade de atendimento, exigindo respostas mais efetivas e de qualidade a crescente demanda da população (PLEGUEZUELOS apud COUTINHO, 2000). Essa crise resultou na crescente preocupação de gestores públicos em desenvolver as habilidades de suas organizações em satisfazer as necessidades do cidadão de uma forma ampla. Presume-se que atendimento ao público é muito mais do que fornecer documentos ou encaminhar pessoas, é entender o 32 usuário, agir com presteza e segurança nas informações em um ambiente agradável e organizado a fim de suprir os anseios dos usuários dos serviços (ALVARENGA e CARRIJO, 2011:06). 3.7 Atendimento no serviço público Através da expansão do acesso à educação fundamental e básica, aumento do número de alfabetizados, tem-se que cada dia mais o cidadão se torna conhecedor de seus direito e aumenta as suas cobranças por uma gestão pública mais eficiente que seja capaz de ter serviços que façam frente as necessidades de sua população (CARRIJO e ALVARENGA 2011) É preciso procurar rever a forma como os serviços de atendimento ao público vêm sendo prestados, buscando sua realização com maior eficiência. Mudando o comportamento da cultura das organizações públicas, tendo o cidadão como o foco (MATIAS-PEREIRA, 2007:42). O texto transcrito assim alerta para a necessidade de que o serviço público seja focado na satisfação das necessidades do cliente cidadão e não centrado em processos burocráticos, a eficiência será alcançada quanto cliente for o foco, esta mudança produzira um rearranjo nas estruturas funcionais internas do Estado para alcançar sua eficiência, com redução de custos e tempo, bem como o tão desejado ganho de qualidade. 3.8 Desmistificando dos Mitos Já que muitos são os fatores que determinam o grau de satisfação do cliente, antes de nos aprofundarmos nas teorias, entende-se que a desmistificação do cliente é o fator primordial para se entender melhor o relacionamento empresa-cliente. 33 Inicialmente, há que ver o cliente como um ser humano, sujeito a variações de humor, que age, às vezes, de boa fé, às vezes de má fé, que tem erros e acertos, que costuma muitas vezes ser egoísta, que pode ser educado e cortês e, de repente, se tornar extremamente mal-educado, que pode ser humilde ou soberbo, que pode ser justo ou injusto, que pode ajudar ou prejudicar. 3.9 O Cliente tem sempre razão Dru Scott (2000:59), uma das maiores especialistas na avaliação da satisfação de clientes, lembra que “O cliente nem sempre tem razão, mas o cliente é sempre o cliente”. Explica a autora que esse ditado quer dizer simplesmente que solucionar o problema é muitas vezes mais importante do que saber quem está “certo” e que quando alguém está irritado, aquele que conseguir resolver o problema sem culpar a si próprio ou a outros, conseguirá reduzir a tensão, todos se sentirão melhor, e tempo será poupado: a organização estará a caminho de obter a satisfação do cliente. Para ela, se o cliente tem ou não razão não importa; o que importa é o compromisso que a organização tem de oferecer aos clientes, sempre que possível, o que eles desejam. 3.10 O cliente está sempre em primeiro lugar Quem coloca o cliente em primeiro lugar, está simplesmente negligenciando uma das áreas mais importantes de qualquer organização, sem a qual a empresa não consegue se fazer presente no mercado de forma positiva: os recursos humanos. À medida que muitas empresas se esquecem de que para se ter clientes satisfeitos, é importante ter empregados satisfeitos. E aí entra a 34 questão da motivação: Se você quiser realmente colocar os clientes em primeiro lugar, coloque os funcionários mais acima. 3.11 Satisfação do cliente Se a satisfação é algo que está ligado à qualidade do produto que se oferece e/ou do serviço que se presta. E só quem percebe qualidade é quem consome o produto ou serviço. Em outras palavras, não adianta uma empresa ter produtos ou serviços com excelente qualidade do ponto de vista técnico, se, ao serem oferecidos ao mercado, o público-alvo não perceber essa qualidade. Para satisfazer necessidades, anseios e expectativas de clientes, a primeira condição é que se conheçam essas necessidades, anseios e expectativas. Só haverá satisfação do cliente se ele perceber que a empresa empenhou-se de fato em descobrir o que ele necessitava e desenvolveu para ele o produto ou serviço adequado. Como afirmam Berry e Parasuraman (1992:53): Os clientes prestam mais a atenção ao desempenho da companhia quando algo dá errado do que quando tudo funciona bem. Serviços falhas produzem uma emoção mais intensa e assim, uma avaliação mais carregada da parte do cliente do que o serviço impecável. Kotler (1998) discute o modo como os consumidores fazem suas escolhas, acreditando que estimam qual oferta lhes entregará maior valor. Segundo ele, os consumidores são maximizadores de valor, limitados pelos custos, conhecimento, mobilidade e renda. Formam uma expectativa de valor e agem sobre ela. Sua satisfação e probabilidade de recompra depende dessa expectativa de valor ser ou não superada (KOTLER, 1998:55). Tal afirmativa remete, necessariamente, à definição de valor. E mais uma vez, Kotler (1998) se faz presente, adotando a premissa de que “os consumidores comprarão da empresa que entregar o maior valor”, e 35 apresentando algumas definições importantes para o entendimento da satisfação dos clientes: Valor entregue ao consumidor é a diferença entre o valor total esperado e o custo total do consumidor. Valor total para o consumidor é o conjunto de benefícios esperados por determinado produto ou serviço. Custo total do consumidor é o conjunto de custos esperados na avaliação, obtenção e uso do produto ou serviço (KOTLER, 1998:55). Tal definição deixa claro, ainda segundo Kotler (1998:55), que “a satisfação é função do desempenho percebido e das expectativas”. Se o desempenho atender às expectativas, o consumidor estará satisfeito e se excedê-las estará altamente satisfeito ou encantado”. A Figura 2 mostra a avaliação do cliente como função de suas expectativas e de sua percepção quanto ao que lhe foi oferecido (GIANESI e CORRÊA, 1996): Figura 2 – Avaliação da qualidade do bem ou serviço pelo cliente Fonte: Adaptado de Gianesi e Corrêa (1996:80). Com base nessa linha teórica de raciocínio, para a Justiça Estadual do Trabalho, a análise da avaliação do índice de satisfação (favorabilidade), toma 36 por referência esses três graus de expectativas definindo-os em Áreas (Figura 3): 1. Área Crítica – corresponde às dimensões / fatores que receberam menos de 50% de concordância, e são considerados prioritários para o desenvolvimento de ações, visando à melhoria do índice de satisfação na Justiça Estadual do Trabalho. 2. Área em Desenvolvimento – corresponde às dimensões / fatores que receberam índices entre 50 e 60% de concordância. Não são indicadores críticos, porém merecem uma reflexão sobre como podem ser aprimorados. 3. Padrão de Qualidade – são aquelas dimensões/fatores que receberam grau de concordância superior a 60%. A preocupação da Diretoria e dos gestores deverá ser a de mantê-los neste patamar. Figura 3 – Áreas de referência Fonte: Adaptado de Gianesi e Corrêa (1996:80). 37 CAPITULO IV ATENDIMENTO JUDICIÁRIO E CIDADANIA A história dos ordenamentos jurídicos remonta ao século XVIII A.C. com o Código de Hamuradi, o Rei da Babilônia. Esse Código possuía o Rei como figura central, representante dos poderes divinos na terra, era este o grande o grande juiz, objetivava impedir a opressão dos mais fracos pelos mais fortes, protegia os direitos das viúvas e de filhos órfãos, assim todos os que se sentiam oprimidos eram incentivados a procurar o judiciário através da figura do Rei para expor suas dificuldades e assim ter acesso à justiça. A religião influencia vários outros ordenamentos jurídicos ao longo da história humana, tal como o Código de Manu, a Lei das XXII Tábuas (303-304 A.C). A evolução doutrinária teve seu ponto forte com o rompimento entre igreja e direito, criação assim um ordenamento jurídico e estrutura de judiciário separados da religião. 4.1 Gregos e acesso à justiça Os gregos, idealizadores da democracia, conferiam a toda a população o direito de acessar a justiça a medida de sua necessidade, tão importante o papel central ocupado pela própria população que: A democracia em Atenas garantia aos cidadãos o exercício da função legislativa. Os integrantes da elaboração da Ekklesia (assembleia popular), tinham o poder e o dever de participar da elaboração de das leis que regulavam a vida e os destinos da cidade. No entanto, o regime democrático impunha também aos atenienses o encargo obrigatório de defender, como juízes, as leis que eles mesmos votavam, pois, na condição de membros das cortes populares, assumiam o compromisso – por meio juramento heliástico – tanto de fazer cumprir o ordenamento jurídico quanto o de decidir o que seria legítimo e 38 o que seria ilegítimo, o que serio bom ou o que seria mau para a cidade-Estado e para o seu povo (MEDINA, 2004:23). Assim a Grécia, um dos berços da Ciência Jurídica tinha a participação direta do cidadão na formulação das leis, ou seja, conferia de forma direta a possibilidade de legislar sobre os problemas e anseios. Nasce também na Grécia a assistência judiciária ao indivíduo mais necessitado, garantindo assim o direito de defesa, significante passo em direção ao acesso universal a justiça. 4.2 Romanos e acesso à Justiça Em Roma, o Imperador Constantino (288-377 a.C.), pela primeira vez dispôs em lei que o Estado tinha o dever de dar assistência advocatícia àquele que não pudesse pagá-la, isso para que houvesse equilíbrio na relação processual. Anos mais tarde, essa lei foi incorporada ao Código de Justiniano (483565) (PINTO, 2007:11). Através da discussão de conceitos de justiça e ética o direito romano não apenas contribui para o acesso a justiça bem como influencio todo o direito posito nos ordenamentos posteriores, com destaque ao romanogermânico, que influencio de forma definitiva o ordenamento pátrio brasileiro. 4.3 Idade Média Neste período os ordenamentos jurídicos foram caracterizados pela fundamentação em preceitos divinos, através da ideologia cristão o homem tinha seu valor medido através de sua fé, destaca-se a esfera jurídica da própria igreja o “Direito Canônico”. 4.4 Revolução francesa A Revolução Francesa foi apenas teoricamente fundamental para o acesso à justiça e teve por ideais, a liberdade, a 39 igualdade e a fraternidade. Essa revolução foi realizada pela separação dos poderes e Idealizava o princípio da legalidade, norteado pelo absolutismo e pelo individualismo. A conquista mais expressiva da Revolução Francesa foi a criação do Estado Nacional que foi instituído pela Constituição, a qual regulava a vida em sociedade, surgindo, pois, a fase liberal individualista (PINTO 2007:11). Embora tal constituição tenha assegurado a igualdade entre os indivíduos, esta não a prática, pois nem todos tinham igual acesso a justiça, contribuindo assim para uma crise do judiciário à época. 4.5 Contemporaneidade Os Estados influenciados pelas políticas liberais tinham o acesso a justiça como um direito natural, assim todos poderiam ter acesso a justiça, sem que o Estado se preocupa se em analisar o real uso por parte do cidadão, assim o indivíduo com pouco recurso não tinha como arcar com os custos para acessar ao judiciário, estava este então sem acesso a justiça. Porém durante o século XX, devido a evolução de conceitos de direitos sociais, lutas sociais por melhoria nas condições de vida, viu-se o Estado responsável por franquear o acesso de sua população ao judiciário (PINTO, 2007). Observa-se que o direito de acesso ao judiciário foi construído ao longo do tempo, tendo como objetivo proporcionar o acesso a justiça de forma universal e igualitária a toda a população do Estado. 4.6 Acesso à Justiça A expressão “acesso à justiça” é reconhecidamente de difícil reparação, mas serve para determinar duas finalidades básicas do sistema jurídico-sistema pelo qual as pessoas podem reivindicar seus direitos e/ou resolver seus litígios sob os auspícios do Estado. Primeiro, o sistema deve ser igualmente acessível a todos; segundo, ele deve produzir resultados que sejam individual e socialmente justos (CAPELETTI, 1978:8). 40 Assim, o Estado como um ente livre e imparcial, detentor do poder de fazer cumprir, é o responsável por resolver os litígios entre as partes, obviamente seguindo todo o normativo jurídico, o que cria cerca estabilidade na sociedade, pois as leis são de conhecimento amplo e irrestrito. O resultado produzido sob o indivíduo é o de reparação do dano por este sofrido, ou assegurar seus direitos individuais bem como a imposição da sanção para os tenham cometido delito, porém todo este jogo cria um resultado social, que é o sentimento coletivo de justiça, da existência de um ente, Estado, que tratará os litígios de forma justa conforme previsão legal, gerando assim um efeito disciplinador e educador sobre os demais que não tenham participado deste ato em concreto, mas se sintam compelidos a agir dentro da lei, para não sofrerem sanções. O acesso á justiça pode, portanto, ser encarado como direito requisito fundamental – o mais básico dos direitos humanos de um sistema jurídico moderno, e igualitário que pretenda garantir, e não apenas proclamar direito de todos (CAPELETTI, 1978:12). Assim, o acesso à Justiça é o princípio mais básico de todos, pois sem este o cidadão não teria acesso a nenhum outro dispositivo previsto seja em leis ordinárias, complementares ou na própria Carta Magna, porém a simples previsão não se traduz em resultado, este é alcançado quando o Estado esta empenhado gerar políticas de acesso, tal como a disponibilização de serviços gratuitos de assessoria jurídica. A medida que as sociedades do laissez-faire cresceram em tamanho e complexidade, o conceito de direitos humanos começou a sofrer uma transformação radical. A partir do momento em que as ações e relacionamentos assumiram, cada vez mais, caráter mais coletivo que individual, as sociedades modernas necessariamente deixaram para trás a visão individualista dos direitos, refletida nas “declarações dos direitos”, típicas do século dezoito e dezenove. O movimento fez no sentido de reconhecer os direitos e deveres sociais dos governos, comunidades, associações e indivíduos. Esses novos direitos humanos, exemplificados no preâmbulo da Constituição Francesa de 1946, são, antes de tudo, os necessários para tornar efetivos, quer dizer, realmente acessíveis a todos antes proclamados. Entre esses direitos garantidos nas modernas constituições estão os direitos ao 41 trabalho a saúde, à segurança material e à educação. Tornouse lugar comum observar que a atuação positiva do Estado é necessária para assegurar o gozo de todos os direitos sociais básicos (CAPELETTI, 1978:10-11). O autor classifica o liberalismo como sociedades laissez-faire, pois neste modelo político o Estado possui papel mínimo, e as garantias socais foram em muitas vezes deixadas de lado, de forma a não atrapalharem o crescimento econômico. Porém o crescimento da pressão social, através de lutas, revoltas e conscientização, foram fundamentais para a conquista de direitos sociais que visam à melhoria da qualidade de vida do cidadão. Desta forma, o Estado passou a ocupar um papel de mais responsabilidade, garantidor de direitos, o chamado Estado Democrático de Direito, que visão uma maior participação social na definição de estratégias políticas institucionais, bem como o ganho nas garantias sociais, inicialmente através das Constituições, como primeiro passos e posteriormente de forma concreta através de ações e políticas públicas de incentivo e acesso universal a justiça. 42 CAPÍTULO V APRESENTAÇÃO DE DADOS Na apuração dos resultados, que considera o Índice de Favorabilidade aquele que se iguala à soma dos percentuais de respostas favoráveis (bom e ótimo), obteve-se um índice de 74,6%, dentro do padrão de qualidade. 74,6% Figura 4 – Índice Geral de Satisfação Usuários Fonte: Dados da pesquisa No cálculo desse índice, há um equilíbrio entre o grau de satisfação dos usuários/cidadãos (76,8%), e o proveniente da avaliação dos advogados (72,4%), considerado, todos, dentro patamar superior de qualidade (ver Tabela 01). Tabela 01 – Variáveis independentes Público USUÁRIOS ADVOGADOS Grau de Satisfação 2011 76,8 72,4 74,6 Fonte: Dados da pesquisa Para os usuários, dentre os grupos de fatores avaliados, os relacionados a qualidade dos serviços prestados pelo Tribunal ficaram um pouco acima da área crítica (até 50%). O atributo que causou esse grau de satisfação trata da Celeridade na tramitação dos processos (Tabela 2). Tabela 02 – Grau de satisfação por grupo de fatores 43 GRUPO DE FATORES Sobre a organização: Qualidade das instalações físicas: Qualidade do atendimento prestado pelos servidores: Qualidade dos serviços disponibilizados na internet Qualidade dos serviços prestados pelo Tribunal SATISFAÇÃO USUÁRIOS I.F. 80,2 86,4 82,2 83,2 52,2 76,8 Fonte: Dados da pesquisa Para os advogados, dentre os grupos de fatores avaliados, também os relacionados à Celeridade (das varas) também ficaram um pouco acima da área crítica (até 50%). Os atributos que causaram esse grau de satisfação tratam da celeridade no cumprimento dos mandatos, nos despachos e nas decisões (Tabela 3). Tabela 03 – Grau de satisfação por grupo de fatores GRUPO DE FATORES I.F. Sobre a organização 80,7 Sobre o Atendimento 72,3 Sobre a Informatização 68,8 Sobre as Varas do Trabalho – Protocolo 79,5 Sobre as Varas do Trabalho – Serviços de distribuição 72,8 Sobre as Varas do Trabalho – Celeridade 58,3 Sobre a Ouvidoria e os Serviços disponibilizados no website 74,7 SATISFAÇÃO ADVOGADOS 72,4 Fonte: Dados da pesquisa 1. Área Crítica – corresponde às dimensões / fatores que receberam menos de 50% de concordância, e são considerados prioritários para o desenvolvimento de ações, visando à melhoria do índice de satisfação na Justiça Estadual do Trabalho. 2. Área em Desenvolvimento – corresponde às dimensões / fatores que receberam índices entre 50 e 60% de concordância. Não são indicadores críticos, porém merecem uma reflexão sobre como podem ser aprimorados. 44 3. Padrão de Qualidade – são aquelas dimensões/fatores que receberam grau de concordância superior a 60%. A preocupação da Diretoria e dos gestores deverá ser a de mantê-los neste patamar. 5.1 Tabelas de resultados 5.1.1 Parte I – Usuários ÍNDICE DE SATISFAÇÃO (FAVORAVILIDADE) A metodologia da pesquisa define para análise da favorabilidade, a referência de 50% dos pontos, ou seja, a aprovação da maioria. Para a análise buscou-se atribuir um valor numérico para cada resposta e, neste sentindo, utilizaram-se as escalas de Likert, também conhecidas como escalas somadas. Tais escalas requerem que os entrevistados indiquem seu grau de concordância ou discordância com declarações relativas à atitude que está sendo medida. Atribui-se valores numéricos e/ou sinais às respostas para refletir a força e a direção da reação do entrevistado à declaração. As declarações de concordância devem receber valores positivos ou altos enquanto as declarações das quais discordam devem receber valores negativos ou baixos (BACKER, 1995). Ainda de acordo com a metodologia prevista, mensura-se o grau geral de Satisfação pela importância (impacto) alcançado com grupos de fatores e de atributos relacionados a organização; instalações físicas; atendimento; serviços disponibilizados na internet e demais serviços prestados pelo Justiça Estadual do Trabalho. Variável dependente: Satisfação Geral Variáveis independentes: Satisfação com os grupos de fatores ou atributos 45 Os coeficientes normalizados (Betas) e estatisticamente significantes de cada uma das variáveis independentes representam a importância (impacto) dos fatores ou indicadores/atributos na Satisfação Geral. Desta forma, apurou-se o índice de satisfação de 78,6% que, por ser superior a 60% é considerado como padrão de qualidade cabendo aos gestores mantê-lo neste patamar. Dentro do grupo de fatores, nenhum foi avaliado como crítico, no entanto, o que trata da qualidade dos serviços prestados pelo Tribunal ficou um pouco acima da área crítica (até 50%) enquadrando-se na área em desenvolvimento merecendo reflexão sobre como podem ser aprimorados. Esse fator trata especificamente sobre a celeridade na tramitação dos processos (Tabela 04). Tabela 04 - Grau de satisfação por grupo de fatores GRUPO DE FATORES Sobre a organização: Qualidade das instalações físicas: Qualidade do atendimento prestado pelos servidores: Qualidade dos serviços disponibilizados na internet Qualidade dos serviços prestados pelo Tribunal SATISFAÇÃO USUÁRIOS Fonte: Dados da pesquisa I.F. 80,2 86,4 82,2 83,2 52,2 76,8 DADOS DEMOGRÁFICOS (Usuários) Na análise dos dados demográficos dos entrevistados, selecionados de forma aleatória no local da prestação do serviço, o grupo de testemunhas foi o que apresentou a maior frequência (44%). O mesmo ocorreu com integrantes do gênero masculino (68,8%), da faixa etária dos 29 aos 38 anos (37,2%) com o grau de instrução Ensino Médio (46,6%) – completo ou não e, renda familiar média de entre 1 e 2 salários (33%). Quanto à principal ocupação, reclamantes e testemunhas são empregas em empresa privada e, os reclamados, também empregados e empresários. Quanto ao domicílio 46 residencial, 54,8% são de Aracaju, mas foram detectados residentes de mais 29 municípios sergipanos e de mais outros seis estados brasileiros (Tabelas 05 a 10). Tabela 05 – Tipo do usuário TIPO Freq. % Reclamante 124 35,2 Reclamado 73 20,7 Testemunh a 155 44,0 TOTAL CIT. 352 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 06 – Gênero SEXO Freq. % Masculino 242 68,8 Feminino 110 31,3 TOTAL CIT. 352 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 07 – Faixa etária Faixa etária Freq. % 18 anos ou menos 1 0,3 De 19 a 28 anos 88 25,0 De 29 a 38 anos 131 37,2 De 39 a 48 anos 98 27,8 De 49 a 58 anos 34 9,7 TOTAL CIT. 352 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 08 – Grau de instrução Grau de instrução Freq. % Ensino Fundamental (completo ou não) 77 21,9 Ensino Médio (completo ou não) 164 46,6 Ensino de Graduação (completo ou não) 94 26,7 Ensino de Pós-Graduação (completo ou não) 17 4,8 TOTAL CIT. 352 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 09 – Renda familiar (em salário mínimo) Renda familiar Freq. % Até 1 62 17,6 Mais de 1 a 2 116 33,0 47 Mais de 2 a 5 101 Mais de 5 a 10 22 Mais de 10 9 Recusa 42 TOTAL CIT. 352 Fonte: Dados da pesquisa 28,7 6,3 2,6 11,9 100 Tabela 10 – Principal ocupação Principal ocupação Freq. % Empregado(a) em empresa privada 157 44,6 Desempregado 50 14,2 Profissional liberal 43 12,2 Outros 40 11,4 Servidor(a) público(a) 30 8,5 Empresário 20 5,7 Aposentado / Pensionista 6 1,7 Estudante 6 1,7 TOTAL CIT. 352 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 14 – Área de residência Esta tabela foi suprimida do presente trabalho por contar identificação de cidades e ser irrelevante a conclusão final. ANÁLISE QUALITATIVA Quando solicitados para que mencionassem, de forma espontânea, três pontos positivos e três negativos na Justiça do Trabalho, no primeiro caso (fatores positivos) foram apuradas 191 respostas efetivas com 186 valores diferentes. Para os fatores negativos foram apuradas 183 respostas efetivas com 163 valores diferentes. Codificando-se os resultados dessas perguntas abertas (agrupamento de pontos em comum ou de modo semelhante ou igual), chegaram-se a 338 48 fatores positivos e 277 negativos. De forma positiva, a infraestrutura física (instalações) dos Tribunais, a confiança na justiça e no cumprimento das Leis e, o bom atendimento prestado. Já de forma negativa, o atraso no horário das audiências e a celeridade da justiça. Nos apêndices podem ser encontradas todas as citações da forma como se apresentaram (Tabelas 11 e 12). Tabela 11 – Pontos positivos na Justiça do Trabalho FATORES CODIFICADOS Freq. Não opinaram 161 INSTALAÇÕES (ESTRUTURA FÍSICA) 68 CONFIANÇA NA JUSTIÇA E NO CUMPRIMENTO DAS LEIS 67 BOM ATENDIMENTO 58 CELERIDADE 49 ORGANIZAÇÃO 25 LOCALIZAÇÃO 12 SEGURANÇA 11 ESTACIONAMENTO 8 EFICIÊNCIA 7 ADVOGADOS 5 ACESSIBILIDADE À JUSTIÇA 4 PREPARAÇÃO DOS JUÍZES 4 A REALIZAÇÃO DA PESQUISA 4 INFORMAÇÕES 4 INFORMATIZAÇÃO 3 HONESTIDADE E TRANSPARÊNCIA 2 OUTROS 3 NÃO HOMOLOGOU AS CONTAS NO MINISTÉRIO 2 POUCA BUROCRACIA 1 QUANTIDADE DE VARAS 1 TOTAL CIT. 499 % 32,3 13,6 13,4 11,6 9,8 5,0 2,4 2,2 1,6 1,4 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,6 0,4 0,6 0,4 0,2 0,2 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 12 – Pontos negativos na Justiça do Trabalho FATORES CODIFICADOS Freq. % Não opinaram 169 37,9 ATRASO NAS AUDIÊNCIAS 92 20,6 CELERIDADE 61 13,7 ESTRUTURA FÍSICA (CONFORTO, CLIMATIZAÇÃO, ETC.) 17 3,8 49 LOCALIZAÇÃO ESTACIONAMENTO FALTA DE FISCALIZAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DIREITOS SENSAÇÃO DE NÃO HAVER IMPARCIALIDADE FALTA DE INFORMAÇÃO FALTA CAFEZINHO PARA USUÁRIOS A FORMA DE CONCILIAR AS COISAS BUROCRACIA DEMORA NO ATENDIMENTO FALTA DE ATENDENTES MUITA GENTE MELHORAR O SISTEMA DE INFORMATIZAÇÃO SEGURANÇA TRANSPORTE PÚBLICO RUIM FALTA DE ORIENTAÇÃO DO ADVOGADO FALTA DE ASSISTÊNCIA GRATUITA MAL HUMOR DOS TÉCNICOS POUCA QUANTIDADE DE JUÍZES QUANTIDADE DE AUDIÊNCIAS NO DIA RESPEITO AOS MAGISTRADOS SINALIZAÇÃO PODERIA SER MELHOR TOTAL CIT. Fonte: Dados da pesquisa 15 12 3,4 2,7 10 12 7 7 7 7 5 5 4 4 2 2 2 1 1 1 1 1 1 446 2,2 2,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,1 1,1 0,9 0,9 0,4 0,4 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 100 PRESTAÇÃO JURISDICIONAL Mesmo com os problemas apontados, o grau de confiança na Justiça do Trabalho é inquestionável. 93,2% dos entrevistados confirmam essa confiança (Tabela 13). Tabela 13 – Confiança na Justiça do Trabalho CONFIANÇA Freq. % Desacredito Totalmente 5 1,4 Desacredito 19 5,4 Acredito 235 66,8 Acredito totalmente 93 26,4 TOTAL CIT. 352 100 50 Fonte: Dados da pesquisa GRAU DE SATISFAÇÃO As tabelas a seguir, apresentam, de forma detalhada, as notas atribuídas pelos entrevistados para avaliar o grau de satisfação para cada um dos atributos apresentados. Para tal avaliação, utilizou-se a escala de importância de 1 a 4, sendo que o 1 indica o grau mínimo de satisfação (péssimo), e 4, o grau máximo (ótimo). Para os fatores que o entrevistado desconhecesse, foi solicitado que não assinalasse (Tabelas de 14 a 18). ATRIBUTO Imagem global da organização Tabela 14 – Sobre a organização 1 2 3 4 2,8 17,0 49,4 30,8 I.F. 80,2 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 15 – Qualidade das instalações físicas 1 2 3 4 ATRIBUTO Instalações (espaço, conforto, higiene) 2,0 8,8 27,6 61,6 Informação no local de atendimento 4,5 11,9 23,3 60,3 I.F. 89,2 83,6 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 16 – Qualidade do atendimento prestado pelos servidores 1 2 3 4 ATRIBUTO I.F. Disponibilidade de servidores 5,7 17,2 33,0 44,1 77,1 Cortesia e educação dos servidores 2,6 10,1 25,3 62,0 87,3 Fonte: Dados da pesquisa 51 Tabela 17 – Qualidade dos serviços disponibilizados na internet 68,75% NÃO UTILIZAM 1 2 3 4 ATRIBUTO I.F. Informações disponíveis online 4,5 9,1 42,7 43,7 86,4 Facilidade de navegação no website 6,4 13,6 29,1 50,9 80,0 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 18 – Qualidade dos serviços prestados pelo Tribunal 1 2 3 4 ATRIBUTO I.F. Celeridade na tramitação dos processos 21,3% 26,5% 28,8% 23,4% 52,2% Fonte: Dados da pesquisa 5.1.2 Parte II – Advogados ÍNDICE DE SATISFAÇÃO (FAVORAVILIDADE) Da mesma forma como ocorreu com os usuários, na apuração do índice de satisfação dos Advogados que atuam na Justiça do Trabalho, o percentual apurado de 72,4% que, também por ser superior a 60% é considerado como padrão de qualidade, cabendo aos gestores mantê-lo neste patamar. Dentro do grupo de fatores, também nenhum foi avaliado como crítico, no entanto, o que trata da celeridade nas varas do Trabalho ficou um pouco acima da área crítica (até 50%), enquadrando-se na área em desenvolvimento merecendo reflexão sobre como podem ser aprimorados. Esse fator trata, especificamente sobre a celeridade no cumprimento de mandatos e nos despachos e decisões (Tabela 19). 52 Tabela 19 – Grau de satisfação por grupo de fatores (ADVOGADOS) GRUPO DE FATORES I.F. Sobre a organização 80,7 Sobre o Atendimento 72,3 Sobre a Informatização 68,8 Sobre as Varas do Trabalho – Protocolo 79,5 Sobre as Varas do Trabalho – Serviços de distribuição 72,8 Sobre as Varas do Trabalho – Celeridade 58,3 Sobre a Ouvidoria e os Serviços disponibilizados no website 74,7 SATISFAÇÃO ADVOGADOS 72,4 Fonte: Dados da pesquisa DADOS DEMOGRÁFICOS Na análise dos dados demográficos dos entrevistados, selecionados de forma aleatória no local da prestação do serviço, a maior frequência (72,8%) ocorreu com integrantes do gênero masculino (68,8%), da faixa etária dos 26 aos 35 anos (57,6%) e, com dois a cinco anos de tempo de exercício na profissão (33,6%) – Tabelas 20 a 22. Tabela 20 – Gênero SEXO Freq. % Masculin o 91 72,8 Feminino 34 27,2 TOTAL CIT. 125 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 21 – Faixa etária Faixa etária Freq. % Até 25 anos 12 9,6 De 26 a 35 anos 72 57,6 De 36 a 45 anos 22 17,6 Acima de 45 anos 19 15,2 TOTAL CIT. 125 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 22 – Tempo no exercício da profissão Tempo Freq. % Até 2 anos 26 20,8 Entre 2 e 5 anos 42 33,6 Entre 5 e 10 anos 36 28,8 Mais de 10 anos 21 16,8 TOTAL CIT. 125 100, Fonte: Dados da pesquisa 53 ANÁLISE QUALITATIVA Quando solicitados para que mencionassem, de forma espontânea, três pontos positivos e três negativos na Justiça do Trabalho, no primeiro caso (fatores positivos) foram apuradas 120 respostas efetivas com 193 valores diferentes. Para os fatores negativos foram apuradas 110 respostas efetivas com 217 valores diferentes. Codificando-se os resultados destas perguntas abertas (agrupamento de pontos em comum ou de modo semelhante ou igual), chegaram-se a 296 fatores positivos e 233 negativos. Curiosamente, tanto de forma positiva quanto negativa, a questão da celeridade da justiça. É quem recebeu o maior número de citações (56 e 51 citações respectivamente). No entanto, de forma negativa, o atraso no horário das audiências apresenta praticamente o mesmo número de citações. O que se percebe, na realidade, é que a insatisfação com a celeridade apontada nos fatores negativos está mais ligada ao atraso nas audiências, despachos e sentenças principalmente nas Varas da capital e uma do interior (de maiores movimento). Nos apêndices podem ser encontradas todas as citações da forma como se apresentaram (Tabelas 23 e 24). 54 Tabela 23 – Pontos positivos na Justiça do Trabalho FATORES POSITIVOS Freq. CELERIDADE 76 ESTRUTURA FÍSICA 56 ORGANIZAÇÃO 27 ATENDIMENTO 25 CORDIALIDADE DOS SERVIDORES 19 INFORMATIZAÇÃO 15 NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS SERVIDORES 13 ACESSIBILIDADE (PROCESSOS, SERVIDORES, JUSTIÇA, ETC.) 13 ESTACIONAMENTO 8 HONESTIDADE, IMPARCIALIDADE E TRANSPARÊNCIA 6 EFICIÊNCIA 6 FATORES POSITIVOS (continuação) Freq. OUTROS 7 QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 6 SALAS DA OAB 6 RESPEITO E A AMIZADE ENTRE SERVIDORES E ADVOGADOS 5 CAFÉ DA MANHÃ ASSAT 3 OBJETIVIDADE 3 MODERNIDADE 1 SEGURANÇA 1 TOTAL CIT. 296 % 25,7 18,9 9,1 8,4 6,4 5,1 4,4 4,4 2,7 2,0 2,0 % 2,4 2,0 2,0 1,7 1,0 1,0 0,3 0,3 100 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 24 – Pontos negativos na Justiça do Trabalho FATORES NEGATIVOS CELERIDADE ATRASO DAS AUDIÊNCIAS RELACIONAMENTO COM OS MAGISTRADOS INFORMATIZAÇÃO PADRONIZAÇÃO NÚMERO INSUFICIENTE DE SERVIDORES ATENDIMENTO ESTACIONAMENTO ESTRUTURA FÍSICA PAUTA DE AUDIÊNCIAS AR CONDICIONADO SALA DA OAB POUCAS VARAS DO TRABALHO OUTROS TRANSPORTE PÚBLICO LOCALIZAÇÃO TOTAL CIT. Fonte: Dados da pesquisa Freq. 51 48 20 19 13 13 11 11 11 10 8 5 4 4 3 2 233 % 21,9 20,6 8,6 8,2 5,6 5,6 4,7 4,7 4,7 4,3 3,4 2,1 1,7 1,7 1,3 0,9 100 55 GRAU DE SATISFAÇÃO As tabelas a seguir, apresentam, de forma detalhada, as notas atribuídas pelos entrevistados para avaliar o grau de satisfação para cada um dos atributos apresentados. Para tal avaliação, utilizou-se a escala de importância de 1 a 4, sendo que o 1 indica o grau mínimo de satisfação (péssimo), e 4, o grau máximo (ótimo). Para os fatores que o entrevistado desconhecesse, foi solicitado que não assinalasse (Tabelas de 25 a 30). Tabela 25 – Sobre a organização 1 2 3 ATRIBUTO Imagem global da organização 1,6 17,7 57,3 4 23,4 I.F. 80,7 4 I.F. 24,3 79,9 40,7 83,0 19,6 70,0% 12,2 24,2 56,1 72,3 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 26 – Sobre o Atendimento 1 2 3 ATRIBUTO Informação disponível no local de atendimento (sinalização) 2,4 17,7 55,6 Cortesia e educação dos servidores que lidam com o atendimento ao público 1,6 15,4 42,3 Motivação dos servidores que lidam com o atendimento ao público 2,4 27,6 50,4 Disponibilidade de servidores para o atendimento 13,8 30,1 43,9% Média 5,1 22,7 48,1 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 27 – Sobre a Informatização 1 2 3 ATRIBUTO Nível de informatização 5,6 23,4 49,2 Informações disponíveis online 4,0 25,0 49,2 Facilidade de navegação no website 8,9 26,6 42,7 Média 6,2 25,0 47,0 Fonte: Dados da pesquisa 4 21, I.F. 71,0 21,8 71,0 21,8 21,8 64,5 68,8 Tabela 28 – Sobre as Varas do Trabalho – Protocolo 56 ATRIBUTO Organização Protocolo Padronização serviços Média 1 2 3 4 I.F. 1,6 17,7 56,5 24,2 80,7 3,2 2,4 18,5 18,1 63,7 60,1 14,6 19,4 78,3 79,5 do dos Fonte: Dados da pesquisa Tabela 29 – Sobre as Varas do Trabalho – Serviços de distribuição 1 2 3 4 ATRIBUTO I.F. Organização do Serviço de Distribuição 2,5 21,3 51,6 24,6 76,2 Padronização dos serviços 3,3 22,0 53,7 21,0 74,7 Tratamento recebido pelo Diretor 0,0 14,8 45,9 39,3 85,2 Agilidade nos procedimentos 15,3 29,8 41,9 13,0 54,9 Média 5,3 22,0 48,3 24,5 72,8 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 30 – Sobre as Varas do Trabalho – Celeridade 1 2 3 4 ATRIBUTO Celeridade no cumprimento dos mandatos 9,7 27,4 45,2 17,7 Celeridade nos despachos e decisões 23,6 22,8 43,1 10,5 Média 16,7 25,1 44,2 14,1 I.F. 62,9 53,6 58,3 Fonte: Dados da pesquisa SOBRE AS VARAS DO TRABALHO – COMPARATIVO Na avaliação do comparativo entre as Varas do Trabalho, algumas considerações iniciais precisam ser feitas: 1. As Varas do interior foram avaliadas, em média, por 40% dos entrevistados enquanto que as da capital por, em média, 82,4% dos entrevistados; 2. Foram calculadas médias por atributo e grupo de fatores; 57 3. Mesmo com o percentual diferente de avaliações entre capital e interior, foram elaborados um ranking geral, um para a capital e outro para o interior. Com base nesses conceitos, a média geral no comparativo entre as varas é de 68,7%, bastante equilibrada entre capital (68,5%) e interior (68,8%). Entre as varas da capital a que apresentou melhor resultado foi a 7ª Vara (72,9%) e o pior, foi a 1ª Vara (63,7%). Para o interior, o melhor resultado foi apontado na Vara de Interior 04 (80,1%) e o pior, na Vara de Interior 06 (59,5%). Na análise por grupo de fatores, em média, foi a celeridade na prolação das decisões (58,1%) e no cumprimento de despachos (56,5%) que apresentaram os piores índices. A capital apresentou resultado pio do que o interior. De forma positiva, a organização geral (76,4%) e o relacionamento do Juiz com os Advogados (74,3%) que apresentaram os melhores índices (Tabelas 31 e 32). Tabela 31 – Sobre as Varas do Trabalho – Comparativo Varas do Trabalho Organização (geral) Padronização dos procedimentos Celeridade no cumprimento de despachos Celeridade na prolação de decisões Instalações (espaço, conforto) Relacionamento do Juiz com os advogados Medias 1a 2a 3a 4a Interior 5a 6a 7a INTERIOR 01 INTERIOR 02 INTERIOR 03 INTERIOR 04 INTERIOR 05 INTERIOR 06 Capital 65,6 71,9 68,7 78,2 82,5 81,4 83,3 70,5 65,9 86,7 97,5 77,8 62,3 66,6 69,4 71,4 74,8 67,3 69,2 79,5 76,7 70,5 79,6 80,0 77,3 64,9 44,9 47,9 47,5 60,4 56,2 60,0 69,3 54,5 47,6 64,4 71,5 59,0 50,0 45,9 46,8 49,5 60,4 48,4 59,0 76,1 61,9 52,4 66,0 67,8 63,6 54,3 83,7 85,4 83,8 81,1 84,3 82,1 79,8 53,5 64,4 73,9 75,5 71,7 46,1 75,5 73,0 78,4 70,2 90,0 58,1 49,4 64,5 78,3 91,5 88,0 66,0 79,1 63,7 65,7 66,6 70,9 71,5 68,3 72,9 63,6 63,2 77,0 80,1 69,2 59,5 68,5 68,8 Fonte: Dados da pesquisa. Tabela 32 – Sobre as Varas do Trabalho – Médias Varas do Trabalho CAPITAL INTERIOR MÉDIA 75,9 76,8 Organização (geral) 76,4 58 Padronização dos procedimentos Celeridade no cumprimento de despachos Celeridade na prolação de decisões Instalações (espaço, conforto) Relacionamento do Juiz com os advogados 71,2 74,8 55,2 57,8 55,2 82,9 61,0 64,2 70,7 77,9 73,0 56,5 58,1 73,6 74,3 Fonte: Dados da pesquisa Na avaliação dos serviços disponibilizados no website, o percentual médio dos que não responderam é de 54,1%, ou seja, praticamente metade dos entrevistados não soube avaliar. O Sistema de Protocolo Integrado – SPIP é quem apresenta o melhor índice de satisfação (86,7%) e, o Serviço de Ouvidoria o menor índice de utilização (ainda não precisou) – Tabelas 33 e 34. Tabela 33 – Sobre a Ouvidoria e os Serviços disponibilizados no website 1 2 3 4 ATRIBUTO I.F. 13, 18, 21, Ouvidoria 46,7 68,4 3 3 7 18, 31, Justiça Estadual do Trabalho-Push 6,1 2 44,4 3 75,7 10, 43, Sistema de Protocolo Integrado – SPIP 3,1 2 42,9 8 86,7 16, 31, Atualização de Valores 8,7 5 43,7 1 74,8 Distribuição de Informações pela 19, 24, Internet – RSS 7,5 4 48,4 7 73,1 21, 29, Peticionamento Eletrônico – E-doc 6,9 8 41,4 9 71,3 10, 19, 25, Requerimento de Certidão 3 5 44,8 4 70,2 19, 24, Site do Advogado 4,7 8 50,9 6 75,5 19, 23, CNDT online 4,4 1 52,9 6 76,5 18, 28, Média 7,2 1 46,2 5 74,7 Fonte: Dados da pesquisa 59 Tabela 34 – Principal motivo pelo qual não se utiliza desses serviços Descon Dificuld Acha hecimen Ainda não ATRIBUTO ade de desnece to do precisou acesso ssário serviço 6,9 8,9 7,9 76,2 Ouvidoria Justiça Estadual do Trabalho25,5 15,7 17,6 41,2 Push Sistema de Protocolo Integrado 17,1 19,5 12,2 51,2 – SPIP 7,7 30,8 15,4 46,2 Atualização de Valores Distribuição de Informações pela 17,6 23,5 19,6 39,2 Internet – RSS Peticionamento Eletrônico – E13,8 31,0 12,1 43,1 doc 12,3 14,0 14,0 59,6 Requerimento de Certidão 16,7 33,3 16,7 33,3 Site do Advogado 14,6 4,9 11,0 69,5 CNDT online Fonte: Dados da pesquisa Por fim, foi solicitado aos entrevistados que traçassem um comparativo entre os Órgãos Judiciários (Comum e Especial), com base na experiência de cada um. Inquestionavelmente, a Justiça do Trabalho foi a que apresentou os melhores resultados tanto na questão da Celeridade (74,8%) quanto no nível de informatização (51,7%). Em média, o índice apurado foi de 63,3%. Nesse cenário, foi a Justiça Federal que obteve a menor média (15,9%) – Tabela 35. Tabela 35 – Comparativo entre os Órgão Judiciários Justiça Não Atributos Federa Trabalh Estadua sei l o l Celeridade 14,3 74,8 9,2 1,7 Nível de informatização 17,5 51,7 29,2 1,7 MÉDIA 15,9 63,3 19,2 1,7 Fonte: Dados da pesquisa 60 CONCLUSÃO Quanto à qualidade dos serviços prestados, a Justiça Estadual do Trabalho, inquestionavelmente detém um patamar elevado no grau de satisfação. Considere-se, por exemplo, entre outros indicadores, a qualidade das instalações e do seu corpo funcional. No entanto, diariamente a mídia bombardeia a população com questões relativas à celeridade da justiça não criando diferenças entre as suas ramificações. Nesse cenário é de se esperar que as expectativas dos clientes voltadas a essa questão (Celeridade) sejam as mais “baixas”. Para alterar essa situação, a Justiça Estadual do Trabalho, deve procurar fórmulas para reduzir gradualmente o “atraso no horário das audiências”, até torná-lo praticamente simbólico. Outra meta seria ampliar, prioritariamente, o conforto dos usuários durante a sua permanência nas instalações capaz de torná-la menos improdutiva e mais prazerosa. Desta forma, neste capítulo procurou-se apresentar os dados mais relevantes na ótica da percepção do cliente externo da Justiça Estadual do Trabalho, organizados sob o prisma das dimensões propostas pelo documento norteador da licitação, bem como sua referente análise e proposta de soluções tendo em vista a melhoria continua do atendimento. Percepção de Qualidade Intrínseca Pode-se observar através dos dados levantados que de uma forma geral os usuários Cidadãos e Advogados percebem os esforços da Justiça Estadual do Trabalho possuem uma boa imagem sobre a instituição, atribuindo valor de 74,6% de satisfação demonstrando crescimento em relação aos anos anteriores conforme apresentação de dados desta pesquisa. O usuário cidadão atribui 80,2% de grau bom/ótimo a imagem global da instituição e os Advogados atribuem 80,7%. Porém, a nota mais importante deste relacionada ao quesito de Qualidade Intrínseca faz referência aos 93,20% dos entrevistados 61 usuários/cidadãos que afirmam que Acredita/Acredita Totalmente na Justiça do Trabalho no estado, demonstrando assim a credibilidade que goza a Justiça Estadual do Trabalho. Assim, é necessária a elaboração de um Plano de Trabalho que contemplem ações de manutenção da imagem da Justiça Estadual do Trabalho como sua melhoria. Percepção de celeridade Enquanto o usuário cidadão considerou a celeridade como o quarto ponto positivo com 9,8% e como ponto negativo foi o segundo quesito com 13,7% os advogados consideram a celeridade tanto como principal ponto positivo com 25,7% quanto como primeiro ponto negativo ao atribuírem 21,9%. Esta dicotomia, tendo sido principal ponto tanto positivo como negativa, vem colaborar com a conclusão de que a celeridade é extremante importante para o público de usuários da Justiça Estadual do Trabalho, desta forma devese priorizar esta dimensão que poderá influenciar positivamente as demais. Segundo a visão da Qualidade Total, apresentada por Falconi (1992), quanto maior a produtividade de uma organização, mais útil ela é para a sociedade, pois está atendendo às necessidades dos seus clientes. Pode-se notar a relação entre celeridade e produtividade, assim quanto menor for o tempo total gasto entre a abertura de um processo e sua conclusão maior será a produtividade da Justiça Estadual do Trabalho. Através do comparativo entre as Varas, observação grande diferença entre a percepção do usuário quanto aos quesitos de “Celeridade no cumprimento de despacho”, a maior pontuação foi 71,5% enquanto a menor foi de 44,9% e no quesito “Celeridade na prolação de decisões” onde a maior pontuação foi de 76,1% e a menor de 45,9%. Como trata da percepção do usuário faz necessário que esta informação seja analisada à luz da estatística, recomenda-se um estudo para levantamento real dos prazos e diferenças entre as Varas pesquisas, neste poderá averiguar a real causa de tamanha diferença, podendo assim subsidiar a tomada de decisão. 62 Ainda quanto à comparação entre as diferentes Varas pesquisadas recomenda-se que o Justiça Estadual do Trabalho promova um estudo específico sobre os diferentes resultados expostos no quadro Comparativo da Percepção de seus usuários (questão 12), assim poderá utilizar da metodologia de Benchmarking, ou seja, difundir as boas práticas de gestão que elevam os resultados de algumas Varas a outras com resultados menores, melhorando assim o resultado global da instituição e elevando a percepção de seus usuários. O quadro comparativo entre os Órgãos do Judiciário, resultado da pergunta número 15, realizada ao usuário Advogado, coloca a Justiça do Trabalho em um patamar confortável ao ser considerada o melhor percentual positivo em celeridade com 74,8% enquanto a Justiça Federal teve 14,3% e a Estadual 9,2%. Porém, esta percepção não é partilhada pelos demais usuários da Justiça do Trabalho, talvez pela dificuldade em ter parâmetros para comparação, indica-se nesse caso a realização de campanha de marketing institucional para que o tanto os usuários quanto os servidores da Justiça do Trabalho apoderem-se desta verdade e passem a ver esta como a Justiça mais rápida do estado. Percepção Estrutura física e segurança Para efeito deste estudo e devido a natureza destas duas dimensões, optou-se pela conclusão e sugestão de melhoria em conjunto. A segurança é vista como um fator de motivação higiênico, ou seja, o excesso de segurança não gera motivação ou percepção de valor por parte dos usuários ou clientes, porém sua falta pode ser vista como um fator de desagrado gerado pela insatisfação através do sentimento de insegurança. Esta dimensão não tomou destaque no levantamento de dados junto aos dois públicos usuários pesquisados, podendo assim ser considerada satisfatória. A estrutura física foi aprovada por 86,4% (Favoralidade, p. 17) e primeira características mais importante em ponto positivo com 13,6% além ter sido elencada como atributo mais importante na pergunta número 12 com 63 89,2% de atribuição de valor, também os advogados vêm com o segundo ponto mais positivo da Justiça Estadual do Trabalho com 18,9%. O Quadro de comparação das Varas do Trabalho variam as pontuações de 46,1% até 85,4%, constitui variação representativa. Embora em um contexto geral a estrutura tenha sido bem avaliada, vale observar que a continua manutenção é primordial para manter os resultados já alcançados, bem como a padronização da estrutura física entre as unidades da mesma Justiça. Recomenda-se que a estrutura física seja vista como um fator estratégico para a melhoria da percepção de qualidade por parte de seus usuários, uma estrutura acima das expectativas poderá reduzir a percepção de tempo perdido na demora ou atrasos decorrentes das audiências. A Justiça Estadual do Trabalho poderá inovar na oferta de serviços agregados durante a espera de seus usuários, tais como disponibilização de TV, som ambiente, climatização dos ambientes de espera, acesso internet sem fio para dispositivos móveis, revistas e jornais, enfim, tudo o que possa ser útil para ocupar o tempo ocioso durante a espera, ou seja, uma forma de entreter para reduzir a percepção de demora. Percepção de atendimento O usuário cidadão atribuiu nota ao atendimento realizado pelos servidores em 86,4% enquanto atribuíram 77,1 % a disponibilidade dos servidores e 87,3% pontos relacionados à cortesia e educação dos servidores. Quanto aos Advogados vêm como o Atendimento como quarto ponto importante com 8,4% e média geral de 72,3% tendo em sua composição como fator de menor pontuação “Disponibilidade dos servidores para atendimento” com apenas 56,1%. O fator mais crítico dentro da dimensão do atendimento tem sido o “Atraso nas audiências” avaliado como principal ponto negativo pelo usuário cidadão com 20,6% e pelos Advogados como segundo fator com também 20,6%. 64 Recomenda-se a realização de um estudo estatístico levando-se em consideração o tempo médio gasto em cada audiência, bem como a necessidade de recursos (pessoal, salas, computadores, etc.), margem de cancelamento de audiências ou falta de presença de alguma das partes para melhor, assim poderá ser determinado à capacidade produtiva de audiências de cada equipe, bem como sua necessidade de ampliação de recursos, tendo em vista o acompanhamento gerencial do fator tempo e sua consequente redução. Conforme exposto na dimensão de estrutura física o uso de tecnologias e boas práticas de entretenimento do usuário durante o tempo de espero tendo em vista a alteração de sua percepção quanto ao tempo decorrido. Através da pesquisa notou-se que 68,75% dos usuários cidadãos não utilizam da internet para acessar informações referentes a seus processos e que 80% dos que utilizam julgam Bom/Ótimo a facilidade de navegação e 86,4% atribuem nota Bom/Ótimo as informações disponíveis. É necessário o constante aprimoramento da oferta de informações relativas aos processos através da internet, dentro de parâmetros legais, bem como o estímulo para que mais usuários utilizem desta ferramenta, uma vez que reduz o número de atendimentos físicos dentro das unidades da Justiça Estadual do Trabalho, reduzindo, assim, a demanda pelo corpo de servidores da instituição. Recomenda-se, neste caso, a elaboração de material informativo para elucidar o uso da ferramenta, tornando-a mais prática e usual. 66 BIBLIOGRAFIA BACKER, P. de. Gestão ambiental: A administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. PEREIRA, L. C. B. “Da administração pública burocrática à gerencial”, em L. C. Bresser Pereira e P. 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Acesso em set. 2013. 69 ANEXOS APÊNDICE I – Fatores positivos – Advogados; APÊNDICE II – Fatores negativos – Advogados; APÊNDICE III – Fatores Positivos – Usuários; APÊNDICE IV – Fatores negativos – Usuários; ANEXO I – Questionário advogados; ANEXO II – Questionário usuários; ANEXO 2 >> Entrevistas; ANEXO 3 >> Reportagens; ANEXO 4 >> Internet; ANEXO 5 >> Questionários. 70 APÊNDICE I – FATORES POSITIVOS – ADVOGADOS CITAÇÕES CELERIDADE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURA FÍSICA CELERIDADE PROCESSUAL ATENDIMENTO ESTRUTURA AGILIDADE ESPAÇO FÍSICO ESTACIONAMENTO INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ACOMODAÇÕES BOA ESTRUTURA FÍSICA CELERIDADE NOS PROCESSOS CONFORTO CORDIALIDADE DOS SERVIDORES INFORMATIZAÇÃO SALAS DA OAB ATENDIMENTO EXCLUSIVO PARA ADVOGADOS NO PROTOCOLO GERAL BOM ATENDIMENTO COMPROMETIMENTO DOS DIRETORES CONFIABILIDADE EDUCAÇÃO DOS SERVIDORES FACILIDADE NO ESTACIONAMENTO INSTALAÇÕES FÍSICAS INSTALAÇÕES PREDIAIS NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS SERVIDORES ORGANIZAÇÃO GERAL PROATIVIDADE DOS SERVIDORES PROTOCOLO INTEGRADO QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DOS MESMOS SERIEDADE SITE DE PESQUISA PROCESSUAL TRATAMENTO CORTÊS DOS SERVENTUÁRIOS ACESSO ACESSO A GRANDE PARTE DE DOCUMENTOS DE 1º GRAU, ATRAVÉS DO SITE ACESSO À INFORMAÇÃO ACESSO A JUSTIÇA ACESSO AOS DIRETORES DAS VARAS E JUÍZES Freq. 31 17 10 9 6 6 5 5 5 5 4 3 3 3 3 3 3 3 % 9,80% 5,40% 3,20% 2,90% 1,90% 1,90% 1,60% 1,60% 1,60% 1,60% 1,30% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 2 2 2 2 1 0,60% 0,60% 0,60% 0,60% 0,30% 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 71 ACESSO AOS PROCESSOS ACESSO AOS PROCESSOS NA SECRETARIA ACESSO AOS SERVIDORES ACESSO FÁCIL AGILIDADE NA MARCAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS INAUGURAIS AGILIDADE NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS AGILIDADE NOS PROCEDIMENTOS AINDA É A JUSTIÇA MAIS CÉLERE AMBIENTE AMPLO ACESSO AMPLO ESTACIONAMENTO ASSEIO DAS INSTALAÇÕES ATENÇÃO ATENÇÃO DOS SERVIDORES AOS ADVOGADOS ATENDIMENTO AO PÚBLICO ATENDIMENTO AO ÚBLICO ATENDIMENTO CARTORAL ATENDIMENTO CORDIAL PELOS SERVIDORES ATENDIMENTO DAS SECRETARIAS DAS VARAS ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS ATENDIMENTO DOS SERVIDORES AVANÇADO BATE PAPO COM OS COLEGAS ADVOGADOS BOA ESTRUTURA BOA ORGANIZAÇÃO DAS VARAS BOA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO BOA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL (SEMPRE A FAVOR DO RECLAMENTE) BOAS ACOMODAÇÕES BOAS INSTALAÇÕES BOAS INSTALAÇÕES FÍSICAS BOM ATENDIMENTO DO SERVENTUÁRIO BOM ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS DAS VARAS BOM ATENDIMENTO DOS PRESTADORES DE SERVIÇO BOM ATENDIMENTO DOS SERVIDORES BOM ATENDIMENTO NAS SECRETARIAS BOM ATENDIMENTO POR PARTE DOS SERVIDORES BOM NÍVEL TÉCNICO DE PROFISSIONAIS CAFÉ DA MANHÃ ASSAT CAFÉ DA MANHÃ DA ASSAT CAFÉ DA MANHÃ NO 3º ANDAR CELERIDADE EM RELAÇÃO AOS DEMAIS 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 0,30% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 72 CELERIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE NOVAS AÇÕES CELERIDADE NA RESOLUÇÃO DOS FEITOS CELERIDADE NA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS CELERIDADE NA TRAMITAÇÃO PROCESSUAL CELERIDADE NO ANDAMENTO DOS PROCESSOS CELERIDADE NO JULGAMENTO CELERIDADE NOS ATOS PROCESSUAIS CELERIDADE NOS DESPACHOS E DECISÕES CELERIDADE NOS SERVIÇOS HÁ BEM POUCO TEMPO ATRÁS CELERIDADE PARA MARCAR AS AUDIÊNCIAS CELIRIDADE CLIMATIZADA CLIMATIZADA E LIMPA COLEGAS (BATE PAPO) COMODIDADE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL DOS MAGISTRADOS COMPROMETIMENTO DOS JUÍZES E SERVIDORES COM SUAS OBRIGAÇÕES CONFORTO DA SALA DA OAB CONFORTO DAS SALAS DA OAB CORDIALIDADE DE ALGUNS MAGISTRADOS CORDIALIDADE DOS FUNCIONÁRIOS CORDIALIDADE DOS MAGISTRADOS CORDIALIDADE DOS SERVIDORES EM GERAL CORDIALIDADE E PRONTO ATENDIMENTO DOS SERVIDORES CORDIALIDADE POR PARTE DOS SERVIDORES E MAGISTRADOS CORPO DE SERVIDORES CORTESIA E DELICADEZA DOS SERVENTUÁRIOS CORTESIA E EDUCAÇÃO DOS SERVIDORES, JUÍZES E DEMAIS FUNCIONÁRIOS COM O ATENDIMENTO AO PÚBLICO E ADVOGADOS CUMPRIMENTO NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS CURTO PERÍODO DE DURAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DILIGÊNCIA DUAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS NA JUSTIÇA ESTADUAL DO TRABALHO EDUCAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS EFETIVIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL EFICÁCIA EFICIÊNCIA NAS EXECUÇÕES EFICIÊNCIA NO ANDAMENTO DOS PROCESSOS ESPAÇO ADEQUADO 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 0,30% 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 73 ESTRUTURA DO ÓRGÃO ESTRUTURA DO PRÉDIO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EXCELENTE CORPO TÉCNICO EXIGÊNCIAS DAS AUDIÊNCIAS FACILIDADE NA INSTRUMENTALIDADE FACILIDADE NO ACESSO VIRTUAL GRANDE INTERESSE EM CONCILIAR HONESTIDADE IMPARCIALIDADE IMPULSO OFICIAL INFORMAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS PELO SITE INFORMAÇÕES PROCESSUAIS INFORMÁTICA INFORMATIZAÇÃO PROCESSUAL INFORMATIZADA INFRAESTRUTURA INSTALAÇÕES (CAPITAL) INSTALAÇÕES DE MODO GERAL INSTALAÇÕES DOS PRÉDIOS DOS FÓRUNS INTERNET JUÍZA DE EXECUÇÃO JUÍZO DE EXECUÇÃO JULGAMENTOS CÉLERES LIMPEZA LISURA LOCALIZAÇÃO MAIOR CELERIDADE EM COMPARAÇÃO ÀS DEMAIS MAIOR CELERIDADE PROCESSUAL MENOS FORMALIDADE MODERNA NÍVEL DE INFORMATIZAÇÃO OBJETIVIDADE ORALIDADE ORGANIZAÇÃO (PROCEDIMENTOS) ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE PETICIONAMENTO PETICIONAMENTO ELETRÔNICO (QUE ESTE ANO COMEÇO A USAR) PONTUALIDADE PONTUALIDADE DOS SERVIDORES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 74 POR ENQUANTO, ALGUMAS VARAS BUSCAM JULGAR COM CELERIDADE PRATICIDADE NOS PROCEDIMENTOS EXECUTÓRIOS PREPARO DOS SERVIDORES PRESTEZA PRESTEZA DOS SERVIDORES PRESTEZAFUNCIONAMENTO NAS VARAS PROCESSO VIRTUAL PRONTA JURISDIÇÃO PROTEÇÃO AO RECLAMENTE PROTOCOLO ORGANIZADO QUALIDADE DOS SERVIDORES QUALIDADE NO ATENDIMENTO DAS SECRETARIAS DAS VARAS RÁPIDA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÕES CONSTANTES NOS PROCESSOS (SITE) RAPIDEZ RAPIDEZ NA LIBERAÇÃO DE ALVARÁS RAPIDEZ NA SOLUÇÃO DOS LITÍGIOS RAPIDEZ NAS SENTENÇAS RAPIDEZ NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS RAPIDEZ NOS PROCESSOS RAPIDEZ PARA MARCAÇÃO DA 1ª AUDIÊNCIA RAZOABILIDADE RESPEITO RESPEITO E A AMIZADE ENTRE COLEGAS ADVOGADOS SALA DOS ADVOGADOS (EXCETO 4º ANDAR QUE AINDA NÃO TEM) SALA PARA OS CLIENTES SEGURANÇA SENTENÇA LÍQUIDA SISTEMATIZAÇÃO TRANSPARÊNCIA PROCESSUAL TRATAMENTO DISPENSADO AOS ADVOGADOS HÁ BEM POUCO TEMPO ATRÁS, QUE ERA BOM, GARANTINDO VISTAS DOS OUTROS ANTES DA AUDIÊNCIA, INVERTENDO PARTES, ETC. JUSTIÇA ESTADUAL DO TRABALHO PUSH URBANIDADE VELOCIDADE DAS DECISÕES TOTAL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 0,30% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 0,30% 1 1 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 1 1 1 1 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 100,00 % 315 APÊNDICE II – FATORES NEGATIVOS – ADVOGADOS 75 CITAÇÕES ATRASO NAS AUDIÊNCIAS SALA DA OAB ATRASO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NA ESPERA DAS AUDIÊNCIAS ESTACIONAMENTO ARBITRARIEDADE DE ALGUNS MAGISTRADOS ATENDIMENTO BANCÁRIO PAGAMENTO ALVARÁS ATRASO NO HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS ATRASO NO INÍCIO DAS AUDIÊNCIAS ATRASO NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NA CONFECÇÃO DOS ALVARÁS DEMORA NAS AUDIÊNCIAS DEMORA NOS DESPACHOS E AUDIÊNCIA ENTRANDO PELA TARDE DEMORA NOS JULGAMENTOS DESRESPEITO AO HORÁRIO DESIGNADO PARA AS AUDIÊNCIAS EDUCAÇÃO DE ALGUNS JUÍZES ELEVADORES MUITO PEQUENOS ELEVADORES PEQUENOS ESTACIONAMENTO PEQUENO EXCESSO DE AUDIÊNCIAS NA PAUTA FALTA DE ACESSO A INTERNET FALTA DE CELERIDADE NOS ANDAMENTOS FALTA DE INTERNET LIBERDAD PARA OS ADVOGADOS FALTA DE URBANIDADE MOROSIDADE MOROSIDADE EM VÁRIOS DESPACHOS MOROSIDADE PARA PROLAÇÃO DE SENTENÇA NÚMERO INSUFICIENTE DE SERVIDORES NAS VARAS PARA ATENDIMENTO SITE (VELOCIDADE BAIXA) TEMPO DE ESPERA AGUARDANDO AUDIÊNCIA A INFORMALIDADE, ÀS VEZES, ATRAPALHA A DEFESA ACESSIBILIDADE AOS USUÁRIOS-RECLAMANTES, GERALMENTE DESPROVIDOS DE RECURSOS ADIAMENTO DE AUDIÊNCIAS APÓS LONGA ESPERA, POIS NÃO SE CONSEGUE CIMPRIR TODA A PAUTA AGENDAMENTO DE INÚMERAS AUDIÊNCIAS PARA O MESMO DIA AGUARDAR OS FUNCIONÁRIOS ACABAREM A GINÁSTICA LABORAL PARA ATENDER NAS SECRETARIAS, TINHA QUE TER UM REVEZAMENTO Freq. 11 4 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 % 4,20 1,50 1,10 1,10 1,10 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 2 2 0,80 0,80 2 2 2 2 2 2 2 2 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 2 2 2 2 2 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 2 2 2 1 0,80 0,80 0,80 0,40 1 0,40 1 0,40 1 0,40 1 0,40 76 ALGUMAS VARAS DEMORAM PARA JULGAR ALGUNS JUÍZES DERAM DETERMINAÇÕES ÀS SEC. DAS VARAS PARA NÃO LIBERAR AS PROCESSOS 5 DIAS ANTES DA AUDIÊNCIA ALGUNS JUÍZES SE RELACIONAM MAL COM AS PARTES AR CONDICIONADO AR CONDICIONADO APRESENTA DEFEITO REGULARMENTE AR CONDICIONADO COM DEFEITOS FREQUENTES AR CONDICIONADO DOS SALÕES DE ESPERA NÃO REFRIGERA AR CONDICIONADO PRECÁRIO AR CONDICIONADO SEMPRE ESTRAGADO AS MARCAÇÕES DAS AUDIÊNCIAS AS PAUTAS DE AUDIÊNCIA LONGAS ATENDIMENTO BALCÃO ATENDIMENTO DOS SERVIDORES ATENDIMENTO NAS VARAS (MOROSIDADE) ATRASO DAS AUDIÊNCIAS, DESPACHOS, SENTENÇAS, ANDAMENTOS ATRASO DE AUDIÊNCIAS ATRASO DOS JUÍZES EM CHEGAR AO FÓRUM ATRASO DOS JUÍZES PARA INÍCIO DAS AUDIÊNCIAS ATRASO EM PAUTA ATRASO EXCESSIVO PARA AS AUDIÊNCIAS EM RELAÇÃO AO HORÁRIO MARCADO ATRASO NA REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS ATRASO NAS AUDIÊNCIAS, DESPACHOS, SENTENÇAS, ALVARÁS ATRASO NAS PAUTAS DE AUDIÊNCIA ATRASO NO ANDAMENTO DA PAUTA DIÁRIA ATRASO NO INÍCIO DAS AUDIÊNCIAS EM ALGUMAS VARAS ATRASO NOS DESPACHOS ATRASO RECORRENTE NO HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS, NUNCA É PONTUAL ATRASOS ATRASOS CONSTANTES NAS AUDIÊNCIAS ATRASOS SIGNIFICATIVOS DE ALGUMAS VARAS ATUAL MOROSIDADE NOS DESPACHOS, DECISÕES E ATENDIMENTO NAS VARAS, NUNCA VISTA ANTES ATUALMENTE OS PROCESSOS ESTÃO EXTREMAMENTE DEMORADOS AUDIÊNCIAS MARCADAS EM PEQUENOS INTERVALOS 1 0,40 1 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 1 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 1 0,40 1 0,40 1 0,40 77 AUDIÊNCIAS NÃO SÃO REALIZADAS NOS HORÁRIOS MARCADOS, ATRASOS DE MAIS DE 2 HORAS AUSÊNCIA DE CÂMERAS NAS SALAS DOS ADVOGADOS (FUI FURTADA E NÃO PUDE IDENTIFICAR O AUTOR DO FATO) AUSÊNCIA DE RESPEITO POR PARTE DE ALGUNS MAGISTRADOS COM ADVOGADOS E COM AS PARTES AUSÊNCIA DE SERVIDORES AUSÊNCIA DE WI-FI BANHEIROS BUROCRACIA PARA RECEBER ALVARÁS CELERIDADE CAIU CENTRAL DE CARGAS CLIMATIZAÇÃO DO AMBIENTE NA SALA DE ESPERA CLIMATIZAÇÃO RUIM CONSULTA A PROCESSOS ONLINE DEMORA AUDIÊNCIAS DEMORA DAS DECISÕES DEMORA DE ESPERA NAS AUDIÊNCIAS DEMORA DOS ALVARÁS DEMORA EXCESSIVA DE PROCESSOS A SEREM JULGADOS PELOS JUÍZES DEMORA NA PAUTA DEMORA NA PROLAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NA REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NA REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS EM VIRTUDE DO TEMPO REDUZIDO ENTRE AS MESMAS QUE DEVERIA SER DE NO MÍNIMO 10 MINUTOS DEMORA NA REALIZAÇÃO DE LEILÕES DEMORA NAS PAUTAS DEMORA NO ATENDIMENTO DA SECRETARIA DEMORA NO ATENDIMENTO NAS SECRETARIAS DEMORA NO DESPACHO DAS PETIÇÕES DEMORA NOS DESPACHOS DEMORA NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS DEMORA PARA A REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA PARA DESPACHAR PETIÇÕES E ATENDER REQUERIMENTOS DEMORA PARA MARCAÇÃO DA 2ª AUDIÊNCIA DEMORA PARA PROFERIR SENTENÇAS (DECISÕES E DESPACHOS) DESPACHOS COM 60 DIAS (EM MÉDIA) DESRESPEITO AOS HORÁRIOS PREVIAMENTE MARCADOS DEVERIA TER MAIS CELERIDADE NAS AUDIÊNCIAS 1 0,40 1 0,40 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 78 DIFERENÇA DE PROCEDIMENTOS ENTRE VARAS DIFICULDADE NO SITE DIFICULDADE PARA ESTACIONAR DISTÂNCIA ENTRE AS AUDIÊNCIAS ELEVADORES PEQUENOS E LENTOS ESPERA AUDIÊNCIA ESPERA DAS AUDIÊNCIAS ESPERA P/ AUDIÊNCIA ESTÁ FALTANDO FUNCIONÁRIOS PARA AGILIZAR OS PROCEDIMENTOS ESTACIONAMENTO INSUFICIENTE ESTACIONAMENTO PARA ADVOGADOS ESTRUTURA BANCÁRIA PARA ADVOGADOS EXCESSO DE PROCESSOS NAS PAUTAS DE AUDIÊNCIA FALHA DE ATENDIMENTO EM ALGUMAS VARAS FALTA DE CELERIDADE PROCESSUAL FALTA DE COORDENAÇÃO EM HORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA FALTA DE CORDIALIDADE DE ALGUNS JUÍZES FALTA DE CORDIALIDADE DE ALGUNS JUÍZES E SERVIDORES FALTA DE FIXAÇÃO DE HORÁRIOS FALTA DE JUÍZES E SERVIDORES FALTA DE PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS FALTA DE PADRONIZAÇÃO NAS VARAS FALTA DE PETICIONAMENTO ELETRÔNICO FALTA DE PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DOS PROCESSOS FALTA DE SERVIDOR FALTA DE SERVIDORES EM SETORES QUE EXISTA A NECESSIDADE DE MAIS FALTA DE UMA LINHA DE TRANSPORTE PÚBLICO PERTO FALTA DE VAGAS NO ESTACIONAMENTO, ELEVADORES MINÚSCULOS FALTAM VAGAS NO ESTACIONAMENTO FREQUENTE ATRASO DAS AUDIÊNCIAS DIFICULTA PLANEJAMENTO DE PAUTA GRANDE NÚMERO DE PROCESSOS PARA POUCAS VARAS HORÁRIO PARA COMEÇO DAS AUDIÊNCIAS IMPEDIMENTO DE ACESSO AOS AUTOS ANTES DA AUDIÊNCIA POR ALGUNS JUÍZES IMPONTUALIDADE DAS AUDIÊNCIAS 1 1 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 0,40 1 0,40 1 1 0,40 0,40 1 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 79 IMPONTUALIDADE NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS DESIGNADAS IMPOSIÇÃO DE ACORDO EM AUDIÊNCIA POR JUÍZES IMPOSSIBILIDADE DE JUNTAR DOCUMENTOS ESCANEADOS INEFICIÊNCI NAS PROVAS INFRAESTRUTURA DAS RUAS QUE DÃO ACESSO INTERNET (DIFICULDADE DE ACESSO WI-FI) INTERVENÇÃO DO DIGITADOR DA AUDIÊNCIA DURANTE ESTA JUÍZES MAL HUMORADOS E INDELICADOS COM AS PARTES JUÍZES PARCIAIS (A EMPRESA JÁ É PRESUMIDAMENTE ERRADA) JUÍZES TÊM SEUS PRÓPRIOS CÓDIGOS DE PROCESSO JUS POSTULANDI E AUSÊNCIA DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA LENTIDÃO LENTIDÃO NO CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES LENTIDÃO NO SISTEMA / INTERNET LIBERAÇÃO DE ALVARÁS LIMITAÇÃO DA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES, PROCESSO DE PESQUISA RESTRITO LOCALIZAÇÃO LONGAS ESPERAS DAS AUDIÊNCIAS MAIS PARA O FIM DA PAUTA MÁ QUALIDADE DE ATENDIMENTO NAS SECRETARIAS DE ALGUMAS VARAS MODERNIZAÇÃO DO PROCESSO ELETRÔNICO MOROSIDADE GERAL MOROSIDADE PROCESSUAL MUITOS RECURSOS NÃO ACESSO A INTERNET NOS COMPUTADORES NÃO FORNECER AO ADVOGADO ACESSO À INTERNET NÃO HÁ PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS NÃO HÁ PRIORIDADE DE ATENDIMENTO AOS ADVOGADOS NA SECRETARIA DA VARA (SENHA ÚNICA) NAVEGAÇÃO EM SITE NECESSITA MAIS VARAS NO INTERIOR DO ESTADO NÚMERO DE SERVIDORES OS INTERVALOS ENTRE AUDIÊNCIAS SÃO MUITO CURTOS, ATRASANDO A PAUTA 1 1 0,40 0,40 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 1 0,40 1 0,40 1 0,40 1 0,40 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 0,40 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 1 0,40 80 OS JUÍZES CRIARAM SEUS PRÓPRIOS CÓDIGOS DE PROCESSO (CÓDIGO COSTUMEIRO) PARCIALIDADE DE ALGUNS JUÍZES EM FAVOR DO EMPREGADO PATERNALISMO POR PARTE DOS JUÍZES PAUTA (AGENDAMENTO) PAUTA DE AUDIÊNCIA (ESPERA) PAUTA DE AUDIÊNCIA SEMPRE DEMORA PAUTA DE AUDIÊNCIAS (COM SUAS EXCESSÕES) PAUTA SOBRECARREGADA PAUTAS CHEIAS PAUTAS DE AUDIÊNCIAS MUITO LONGAS PEQUENO EFETIVO NO INTERIOR PERDA GRADATIVA DA CELERIDADE NA PROLAÇÃO DAS SENTENÇAS PETICIONAMENTO ELETRÔNICO POUCAS CINCUNSCRIÇÕES POUCAS VARAS DO TRABALHO POUCAS VARAS, DEMANDA CRESCENTE POUCAS VARAS, LOGO AUMENTO DA MOROSIDADE POUCO ESTACIONAMENTO POUCO TEMPO PARA O ATENDIMENTO PQUENO QUANTITATIVO DE PESSOAL NO SETOR DE PROTOCOLO PRECARIEDADE DO WEBSITE PROCESSOS PARADOS CONSTANTEMENTE PROIBIÇÃO EM ALGUMAS VARAS DE MANUSEAR O PROCESSO ANTES DA AUDIÊNCIA QUADRO REDUZIDO QUANTIDADE DE AUDIÊNCIAS POR DIA QUANTIDADE DE PROCESSOS E FALTA DE FUNCIONÁRIOS E JUÍZES QUANTIDADE INSUFUCIENTE DE VARAS RECESSO FORENSE RELACIONAMENTO COM OS JUÍZES RELACIONAMENTO MAGISTRADO x ADVOGADO RESTAURANTE NO BLOCO DO FÓRUM SALAS PARA ADVOGADOS PEQUENAS E COM INTERNET QUE SOMENTE ACESSA O SITE DA JUSTIÇA ESTADUAL DO TRABALHO SETOR DE CÁLCULOS DESQUALIFICADO SITE SITE DO ADVOGADO TELA DE LED DEVERIA DER MAIOR TEMPO PREVISTO ENTRE AUDIÊNCIAS PE PEQUENO 1 0,40 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 0,40 0,40 0,40 1 1 1 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1 1 1 1 1 1 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 81 TRANSPORTE TRANSPORTE PÚBLICO TRATAMENTO CONFERIDO PELOS MAGISTRADOS AOS ADVOGADOS TRATAMENTO DO MAGISTRADO TRATAMENTO DOS JUÍZES TRATAMENTO DOS JUÍZES COM AS PARTES E ADVOGADOS TRATAMENTO DOS SERVIDORES TRATAMENTO RUIM DISPENSADO AOS ADVOGADOS PELOS JUÍZES ESTRESSADOS, IMPEDINDO VISTAS ANTES DA AUDIÊNCIA DOS AUTOS, NÃO INVERTENDO PARTES. ETC TRATAMENTOS DIFERENCIADOS PARA PARTES JUSTIÇA ESTADUAL DO TRABALHO-PUSH VARA DO TRABALHO DE INTERIOR 06 CAÓTICA (POUCOS SERVIDORES, PROCESSOS PARADOS) WEBSITE É UMA VERGONHA, E-MAILS BLOQUEADOS TOTAL 1 1 0,40 0,40 1 1 1 0,40 0,40 0,40 1 1 0,40 0,40 1 1 1 0,40 0,40 0,40 1 1 261 0,40 0,40 100,00 APÊNDICE III – FATORES POSITIVOS – USUÁRIOS CITAÇÕES BOM ATENDIMENTO ORGANIZAÇÃO Freq. 24 19 % 6,50 5,10 82 ATENDIMENTO AGILIDADE INSTALAÇÕES LOCALIZAÇÃO SEGURANÇA ESTACIONAMENTO ESTRUTURA FÍSICA AMBIENTE AGRADÁVEL AGILIDADE NOS PROCESSOS AMBIENTE CELERIDADE EFICIÊNCIA HIGIENE LIMPEZA ÓTIMO ATENDIMENTO FAZ VALER OS DIREITOS DO TRABALHADOR PONTUALIDADE ACOMODAÇÕES BOM ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS CONFORTO ESPACO FÍSICO JUSTIÇA ÓTIMA LOCALIZAÇÃO RAPIDEZ NAS AUDIÊNCIAS A REALIZAÇÃO DA PESQUISA ADVOGADOS AGILIDADE DAS SECRETARIAS AMBIENTE ORGANIZADO AMPARO AOS TRABALHADORES ATENDIMENTO DA SECRETARIA, RECEPÇÃO E PROTOCOLO BOAS ACOMODAÇÕES CLIMATIZAÇÃO CLIMATIZAÇÃO DA SALA COMODIDADE CONFIANÇA CONFIANÇA NO CUMPRIMENTO DOS DIREITOS TRABALHISTAS DISPONIBILIDADE PARA ACESSO A DOCUMENTOS EFICIENTE ESTRUTURA FAZ CUMPRIR OS DIREITOS HIGIENE DOS BANHEIROS INFORMAÇÃO 11 9 9 9 9 7 7 6 5 5 5 5 5 5 5 4 4 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 3,00 2,40 2,40 2,40 2,40 1,90 1,90 1,60 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,10 1,10 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 2 2 2 2 2 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 2 2 2 2 2 2 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 83 INFORMATIZAÇÃO LEI JUSTA MARCAÇÃO DE AUDIÊNCIA MELHOR ENTENDIMENTO COM OS EMPRESÁRIOS NÃO HOMOLOGOU AS CONTAS NO MINISTÉRIO OEGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO DOS FÓRUNS PREPARAÇÃO DOS JUÍZES RAPIDEZ IMPARCIALIDADE RAPIDEZ INICIAL RECONHECIMENTO DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS RESULTADOS SEGURANÇA DAS SENTENÇAS SEGURANÇAS SERVIÇO DE PESQUISA REALIZADO SOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS UM MEIO PELO QUAL RESOLVI A QUESTÃO A JUSTIÇA QUE É FEITA A JUSTIÇA REALMENTE FUNCIONA A PESSOA PODE FALAR ACESSÍVEL ACESSO ACESSO AO PROCESSO DIGITALIZADO ACOLHIMENTO ACOMODAÇÃO ACOMODAÇÃO (ESPAÇO) ACOMPANHANDO AS LEIS ADQUIRIR DIREITOS AGENDAMENTOS PONTUAIS AGILIDADE NO ANDAMENTO DOS PROCESSOS AGILIDADE NO PROCESSO, PARTE SECRETARIA AGILIDADE NOS ARQUIVOS AGILIDADE PROCESSUAL AMBIENTE CONFORTÁVEL AMBIENTE REFRIGERADO AMIENTE ANDAMENTO DO PROCESSO ANDAMENTO DOS PROCESSOS É RÁPIDO ANDAMENTO RÁPIDO DO PROCESSO APLICAÇÃO DA LEI É EFICIENTE APOIO AO TRABALHADOR 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 84 ATENÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ATENDIMENTO AS NECESSIDADE DO TRABALHADOR ATENDIMENTO EXCELENTE ATENDIMENTO NA RECEPÇÃO ATENDIMENTO POR TELEFONE BALCÃO DE INFORMAÇÕES BEM ATENDIDOS BOA ESTRUTURA BOA HIGIENIZAÇÃO DO LOCAL BOA INSTALAÇÃO BOA OPÇÃO PARA AJUDAR O TRABALHADOR A CONSEGUIR SEU DIREITO BOAS INSTALAÇÕES BOM ATENDIMENTO DAS SECRETARIAS BOM LOCAL PARA ESTACIONAR BOM PARA O TRABALHADOR RECORRER OS DIREITOS BOM TRABALHO DOS ADVOGADOS BOM TRATAMENTO BONS ADVOGADOS CELERIDADE NO PROCESSO CELERIDADE NOS PROCESSOS CELERIDADE PROCESSUAL CLIMA CONCILIAÇÃO DAS CAUSAS TRABALHISTAS CONFIANÇA NO SERVIÇO DA JUSTIÇA CONSEGUI RESOLVER A CAUSA CONSEGUIR SEUS DIREITOS NO JULGAMENTO CORDIALIDADE DOS FUNCIONÁRIOS DA VARA CREDIBILIDADE CUMPRIMENTO DA LEI CUMPRIMENTO DOS HORÁRIOS CUMPRIREM COM O HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS CURTO PERÍODO DE MARCAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DÁ DIREITO AO TRABALHADOR FAZER RECLAMAÇÕES DÁ OPORTUNIDADE DE DEFESA AO FUNCIONÁRIO DÁ OS DIREITOS DOS TRABALHADORES DEFESA DO TRABALHADOR DEMORA PARA ATENDIMENTO DIREITO DO TRABALHADOR LUTAR POR SEUS DIREITOS É BOM PARA O TRABALHADOR PROCURAR OS DIREITOS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 0,30 1 0,30 85 É UM CANAL QUE O TRABALHADOR TEM PARA REQUERER SEUS DIREITOS ESPAÇO ESPAÇO CONFORTÁVEL ESPAÇO FÍSICO CONFORTÁVEL ESTRUTURA ADEQUADA ESTRUTURA DO PRÉDIO FACILIDADE DE CONCILIAÇÃO POR PARTE DA JUSTIÇA FIRMEZA DO JUÍZO FUNCIONÁRIOS EXCELENTES HONESTIDADE HORÁRIO CORRETO IMPARCIALIDADE INFORMAÇÕES INFRAESTRUTURA INSTITUIÇÃO EM PROL DO TRABALHADOR INSTRUÇÃO INTERNET JUÍZES COMPETENTES JUSTA JUSTIÇA DEMORA, MAS UM DIA É FEITA JUSTIÇA PARTENDISTA, VISÃO HUMANÍSTICA JUSTIÇA SOCIAL LEALDADE LIMPEZA DO AMBIENTE LOCAL LOCAL BEM REFRIGERADO LUTA PELO DIREITO DOS TRABALHADORES MEDIADORA DAS QUESTÕES TRABALHISTAS NÃO DEIXAM O POVO "SE MATAR" O DIREITO DO TRABALHADOR REQUERER SEUS DIREITOS OPORTUNIDADE DE EMPREGADO E EMPREGADOR RESOLVEREM SUAS PENDÊNCIAS DE FORMA PACÍFICA OPORTUNIDADE DO TRABALHADOR TER DIREITO ORDEM ORGANIZAÇÃO DO LOCAL ÓRGÃO ONDE O TRABALHADOR PODE REQUERER SEUS DIREITOS ÓTIMA ACOMODAÇÃO ÓTIMA ORGANIZAÇÃO ÓTIMO ATENDIMENTO OUVIR OS DOIS LADOS 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 0,30 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 86 PODER AJUDAR O TRABALHADOR PODER REIVINDICAR OS DIREITOS POUCA BUROCRACIA PRATICIDADE EM REIVINDICAR O SEU DIREITO PROCESSOS RESOLVIDOS DE UMA BOA FORMA PARA OS INTERESSADOS QUANTIDADE DE VARAS QUE ÀS VEZES É A FAVOR DO TRABALHADOR QUESTÃO DE BOA VONTADE RAPIDEZ RAPIDEZ NO PROCESSO RECEPÇÃO REFRIGERAÇÃO RESPEITO RESPEITO COM O EMPREGADO SERVIDOR TRABALHADOR PODE ADQUIRIR SEUS DIREITOS TRANQUILIDADE TRANQUILIDADE NO AMBIENTE TRANSPARÊNCIA TRATAMENTO DOS ADVOGADOS PRESTEZA TOTAL 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 371 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 100,00 APÊNDICE IV – FATORES NEGATIVOS – USUÁRIOS CITAÇÕES ATRASO NAS AUDIÊNCIAS DEMORA NAS AUDIÊNCIAS ATRASO NO HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS Freq. 18 11 10 % 6,20 3,80 3,40 87 ESTACIONAMENTO DEMORA NO PROCESSO FALTA DE INFORMAÇÃO LOCALIZAÇÃO CLIMATIZAÇÃO DEMORA NO HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NOS PROCESSOS JUSTIÇA LENTA REFRIGERAÇÃO HORÁRIO MUITA GENTE BUROCRACIA DEMORA DISTÂNCIA FALTA DE PONTUALIDADE LENTA LENTIDÃO NO PROCESSO MOROSIDADE A FORMA DE CONCILIAR AS COISAS ACESSO AR CONDICIONADO DEMORA NA AUDIÊNCIA DEMORA NA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DEMORA NA RESOLUÇAO DAS SENTENÇAS DEMORA NAS DECISÕES DAS SENTENÇAS DEMORA NAS SENTENÇAS DEMORA NO ATENDIMENTO DEMORA PARA A REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS FALTA CAFEZINHO PARA USUÁRIOS FALTA DE ESTACIONAMENTO FALTA DE FISCALIZAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DIREITOS FALTA DE PROFISSIONAIS PARA AGILIZAR OS PROCESSOS FALTA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA FORMALIDADE EM FORMALIZAR A RECLAMAÇÃO FREQUENTES ADIAMENTOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS JUSTIÇA IMPARCIAL (PROTEGE O TRABALHADOR) LENTIDÃO NOS PROCESSOS MELHORAR O SISTEMA DE INFORMATIZAÇÃO NÃO CUMPRIMENTO DAS AUDIÊNCIAS PROGRAMAÇÃO DE ATENDIMENTO REFRIGERAÇÃO DO AMBIENTE 8 7 7 7 5 5 5 5 5 4 4 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2,70 2,40 2,40 2,40 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,40 1,40 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 2 0,70 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 88 SEGURANÇA TEMPO DE ESPERA TRATAMENTO PRÓ-EMPREGADOS DE ALGUNS JUÍZES VIAS DE ACESSO A JUSTIÇA ESCUTA MUITA MENTIRA DO RECLAMENTE ACESSO MAIOR A JUSTIFICATIVA ACOMODAÇÕES AGILIDADE NO HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS AR CONDICIONADO COM MAU FUNCIONAMENTO ATENDIMENTO ATRASO ATRASO DAS AUDIÊNCIAS ATRASO DOS JUÍZES ATRASO NA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS ATRASO NOAS AUDIÊNCIAS ATRASO NOS HORÁRIOS DE ATENDIMENTO ATRASO, QUESTÃO DE HORÁRIO DOS PROCESSOS ATRASO NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS AVERIGUAR A FUNDO OS FATOS CADEIRAS MAIS CONFORTÁVEIS CAFEZINHO OU LANCHE PARA OS USUÁRIOS CAFEZINHO, TV OU LANCHE PARA OS USUÁRIOS (4º ANDAR) CANCELAMENTO NO MEIO DA AUDIÊNCIA CELERIDADE CELERIDADE NOS PROCESSOS CERTO FAVORECIMENTO AO PATRÃO DEMORA ENTRE AS AUDIÊNCIAS DEMORA NA ESPERA DEMORA NA ESPERA DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NA SOLUÇÃO DOS PROCESSOS DEMORA NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO DEMORA NA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS DEMORA NO ANDAMENTO DO PROCESSO DEMORA NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS DEMORA NOS PROCESSOS/MARCAÇÕES E FINALIZAÇÃO DEMORA PARA REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA PARA REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DEMORA PARA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DEMORA PARA RESOLVER O PROCESSO DEMORA PARA RESOLVER UM PROCESSO DEMORA PARA SER ATENDIDO, HORÁRIO DAS 2 2 0,70 0,70 2 2 0,70 0,70 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 89 AUDIÊNCIAS DEMORA PRA SER CHAMADO DESLOCAMENTO DEVERIA OUVIR O RECLAMADO DISTÂNCIA (DIFÍCIL ACESSO) DIVERGÊNCIAS ENTRE A JUSTIÃ ESTADUAL E MUNICIPAL ESPERA EXCESSO DE RECURSOS FALATA DE ASSISTÊNCIA GRATUITA PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO FALHA FALTA DE AGILIDADE NOS PROCESSOS FALTA DE ATENDENTES FALTA DE CAFEZINHO PARA USUÁRIOS FALTA DE CASO FALTA DE COBERTURA NAS GARAGENS FALTA DE IMPESSOALIDADE EM RELAÇÃO AO PROCESSO FALTA DE ORIENTAÇÃO DO ADVOGADO DO RECLAMENTE FALTA DE SERVIDORES FALTA DE SERVIDORES PARA ATENDIMENTO FALTA ED COBERTURA NO ESTACIONAMENTO FAVORECIMENTO DO EMPREGADO FAVORECIMENTO DO TRABALHADOR GANHOU PROCESSO MAS AINDA NÃO RECEBEU GOSTARIA QUE A DENÚNCIA PUDESSE SER FEITA VIA TELEFONE, TAMBÉM HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS HORÁRIO NÃO É CUMPRIDO HORÁRIO QUE NÃO E CUMPRIDO HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS NÃO SÃO CUMPRIDOS HORÁRIOS NÃO CUMPRIDOS INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA LENTIDÃO EM RELAÇÃO A TUDO LENTIDÃO NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO LENTIDÃO NA RESOLUÇÃO DOS PROCESSOS LENTIDÃO NAS AUDIÊNCIAS LENTIDÃO NO ANDAMENTO DO PROCESSO LENTIDÃO NO HORÁRIO DE ESPERA LENTIDÃO NOS HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS LENTIDÃO PROCESSUAL LENTO 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 0,30 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 90 LOCALIZAÇÃO RUIM MAIOR AGILIDADE NOS PROCESSOS MAIS DIREITO AO EMPREGADO, SEMPRE CPM RAZÃO MAIS RÁPIDO OS PROCESSOS MAU ATENDIMENTO MAU HUMOR DOS TÉCNICOS MALEABILIDADE QUANTO AO PAGAMENTO DAS CAUSAS MELHORAMENTO NA APLICAÇÃO DAS LEIS MESA COM PETISCOS E CAFÉ MUITO COMPLICADO A DECISÃO MUITO DEMORADO, LENTO MUITOS CASOS IMPROCEDENTES NÃO CUMPRE HORÁRIOS DAS AUDIÊNCIAS NÃO CUMPRIMENTO DO HORÁRIO PELOS JUÍZES NÃO CUMPRIMENTO DOS HORÁRIOS DA AUDIÊNCIA NÃO OBRIGA O EMPREFADOR A PAGAR O QUE DEVE NÃO RESPEITO AO CUMPRIMENTO DO HORÁRIO NÃO SAI NAS PAUTAS DE AUDIÊNCIA O NOME DE TODAS AS PARTES ENVOLVIDAS NO PROCESSO NÃO TEM CAFÉ O ATRASO NO HORÁRIO DAS AUDIÊNCIAS O RECLAMANTE FALA COISAS QUE NÃO ACONTECERAM PATERNALISMO PAUTAS CHEIAS, MUITO ATRASO PENDE MUITO PARA O EMPREGADO PENDE MUITO PARA O LADO DO EMPREGADO POUCA ATENÇÃO DO JUÍZ COM O PROCESSO POUCA QUANTIDADE DE JUÍZES POUCO ESTACIONAMENTO QUANTIDADE DE AUDIÊNCIAS NO DIA REMARCAÇÕES DE AUDIÊNCIAS RESPEITO AOS MAGISTRADOS SINALIZAÇÃO PODERIA SER MELHOR SITE ÀS VEZES FORA DE SISTEMA TEMPO DE ESPERA NAS AUDIÊNCIAS TER LIMITES PARA RECORRER NO PROCESSO TOLERÂNCIA DE 15 MINUTOS PARA ATRASO TRANSPORTE TRANSPORTE RUIM WI-FI BLOQUEADO TOTAL 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 1 1 1 0,30 0,30 0,30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 292 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 100,00 91 ANEXO I – QUESTIONÁRIO ADVOGADOS PERFIL: 1. Sexo: (RU) ( ) 1 – Masculino ( ) 2 – Feminino 2. Faixa etária: (RU) ( ) 1 - Até 25 anos ( 3 - De 36 a 45 anos ( ) 2 - De 26 a 35 anos ( ) 3 - Acima de 45 anos ) 3. Tempo no exercício da profissão (RU) ( ) 1 – Até 2 anos ( ) 2 – Entre 2 e 5 anos ( ) 3 – Entre 5 e 10 anos ( ) 4 – Mais de 10 anos ANÁLISE QUALITATIVA 4. Cite 03 pontos positivos que o Sr(a) vê aqui na Justiça do Trabalho. 1º : 2º : 3º : 5. Cite 03 pontos negativos que o Sr(a) vê aqui na Justiça do Trabalho. 1º : 2º : 3º : GRAU DE SATISFAÇÃO Com base em seus conhecimentos e experiências, gostaríamos de que o(a) Sr(a) atribuísse um grau (nota) de satisfação para cada um dos itens (atributos) relacionados. Para tal avaliação da satisfação, utilize a escala de 1 a 4, sendo que o 1 indica o grau mínimo de satisfação (péssimo) e 4 indica o grau máximo (ótimo). Para fatores que você desconhece, não assinale. Para avaliação de importância use a escala de 1 a 4 , sendo que 1 indica sem importância e 4 muito importante. 6. Sobre a organização Atributos Imagem global da organização 7. Sobre o Atendimento Satisfação 1 2 3 4 92 Atributos 1 Satisfação 2 3 4 Informação disponível no local de atendimento (sinalização) Cortesia e educação dos servidores que lidam com o atendimento ao público Motivação dos servidores que lidam com o atendimento ao público Disponibilidade de servidores para o atendimento 8. Sobre a Informatização Satisfação 1 2 3 4 Atributos Nível de informatização Informações disponíveis on-line Facilidade de navegação no website 9. Sobre as Varas do Trabalho – Protocolo Atributos Satisfação 1 2 3 4 Importância 1 2 3 4 Organização do Protocolo Padronização dos serviços 10. Sobre as Varas do Trabalho – Serviços de distribuição Atributos Satisfação 1 2 3 4 Importância 1 2 3 4 Organização do Serviço de Distribuição Padronização dos serviços Tratamento recebido pelo Diretor Agilidade nos procedimentos 11. Sobre as Varas do Trabalho – Celeridade Atributos Satisfação 1 2 3 4 Celeridade no cumprimento dos mandatos Celeridade nos despachos e decisões 12. Sobre as Varas do Trabalho – Comparativo Importância 1 2 3 4 93 Gostaríamos de fazer um comparativo entre as Varas do Trabalho (Capital e Interior) que o(a) Sr(a) costuma utilizar. Para tanto, atribua uma nota de 1 a 4, sendo: 1 - Ruim 2 - Aceitável 3 - Bom 4 - Muito Bom Varas do Trabalho 1 a 2 a 3 a 4 a 5 a Interior 6 a 7 a INTERIOR 01 INTERIOR 02 INTERIOR 03 INTERIOR 04 INTERIOR 05 INTERIOR 06 Capital Organização (geral Padronização dos procedimentos Celeridade no cumprimento de despachos Celeridade na prolação de decisões Instalações (espaço, conforto) Relacionamento do Juiz com os advogados 13. Sobre a Ouvidoria e os Serviços disponibilizados no website Não utilizo Atributos Satisfação 1 2 3 4 Importância 1 2 3 4 OUVIDORIA JUSTIÇA ESTADUAL DO TRABALHOPush Sistema de Protocolo Integrado – SPIP Atualização de Valores Distribuição de Informações pela Internet – RSS Peticionamento Eletrônico – E-doc Requerimento de Certidão Site do Advogado CNDT online 14. O principal motivo pelo qual o(a) Sr(a) não se utiliza desses serviços é: (RU) 1 – Desconhecimento do serviço 2 – Dificuldade de acesso 3 – Acha desnecessário 4 – Ainda não precisou Atributos OUVIDORIA 1 Motivo 2 3 4 94 JUSTIÇA ESTADUAL DO TRABALHO-Push Sistema de Protocolo Integrado – SPIP Atualização de Valores Distribuição de Informações pela Internet – RSS Peticionamento Eletrônico – E-doc Requerimento de Certidão Site do Advogado CNDT online 15. Se fôssemos traçar um comparativo entre os Órgãos Judiciários (Comum e Especial), com base em seus conhecimentos e experiências, que Órgãos apresentam os melhores resultados nos atributos apresentados abaixo? Atributos Justiça Trabalh Estadua Não sei Federal o l Celeridade Nível de informatização MUITO OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO! NOME DO ENTREVISTADOR: ________________________________ DATA.: _______/_______/________ NOME DO SUPERVISOR: _________________________________ DATA.: _______/_______/________ LOCAL: __________________________________________ DIGITAÇÃO: _______________ QUEST. Nº: _________ 95 ANEXO II – QUESTIONÁRIO USUÁRIOS DADOS DEMOGRÁFICOS 01. Tipo: ( Testemunha 02. Sexo: (RU) ) 1 – Reclamante ( ( ) 1 – Masculino ( 03. Faixa etária: (RU) ( ) 1 – 18 anos ou menos anos ( ) 4 - De 39 a 48 anos ( ( ) 6 - Acima de 68 anos ( ) 2 – Reclamado ) 2 - De 19 a 28 anos ( 04. Grau de instrução: (RM) ( ) 1 – Ensino Fundamental (completo ou não) (completo ou não) ( ) 3 – Ensino de Graduação (completo ou não) Graduação (completo ou não) ( )3- ) 2 – Feminino ) 5 - De 49 a 58 anos ( ( ) 7 - Recusa 05. Principal ocupação: (RU) ( ) 1 – Estudante ( ) 3 – Servidor(a) público(a) empresa privada ( ) 5 – Profissional liberal Pensionista ( ) 7 – Empresário ________________________ ( ) 3 - De 29 a 38 ) 3 - De 59 a 68 anos ( ) 2 – Ensino Médio ( ) 4 – Ensino de Pós- ) 2 – Desempregado ( ) 4 – Empregado(a) em ( ) 6 – Aposentado / ( ) 8 – Outros: 06. Qual a sua renda familiar (em salário mínimo)? (RU) ( ) 1 – Até 1 ( ) 2 – Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 5 ( ) 4 – Mais de 5 a 10 ( ) 5 – Mais de 10 Recusa ( )3– ( )6– 07. Área de residência Município:/Bairro/Povoado: __________________________________ ANÁLISE QUALITATIVA 08. Cite 03 pontos positivos que o Sr(a) vê aqui na Justiça do Trabalho. 1º : 2º : 3º : 09. Cite 03 pontos negativos que o Sr(a) vê aqui na Justiça do Trabalho. 96 1º : 2º : 3º : PRESTAÇÃO JURISDICIONAL: 10. De uma forma geral, você acredita na Justiça do Trabalho? ( ( ) 1 – Desacredito Totalmente ) 3 – Acredito ( ( ) 2 – Desacredito ) 4 – Acredito totalmente GRAU DE SATISFAÇÃO Com base em seus conhecimentos e experiências, gostaríamos de que o(a) Sr(a) atribuísse um grau (nota) de satisfação para cada um dos itens (atributos) relacionados. Para tal avaliação, utilize a escala de importância de 1 a 4, sendo que o 1 indica o grau mínimo de satisfação (péssimo), e 4, o grau máximo (ótimo). Para fatores que você desconhece, não assinale. 11. Sobre a organização: Atributos 1 Satisfação 2 3 4 Imagem global da organização 12. Qualidade das instalações físicas: Além do grau de satisfação, atribua também uma nota de 1 a 4 para o grau de importância dada ao serviço. Marque 1, se considerar o serviço sem importância; 2 se o serviço for considerado pouco importante ; 3 para importante e, 4 para muito importante. Atributos Satisfação 1 2 3 4 Importância 1 2 3 4 Instalações (espaço, conforto, higiene) Informação disponível no local de atendimento (sinalização) 13. Qualidade do atendimento prestado pelos servidores: Atributos Satisfação 97 1 2 3 4 Disponibilidade de servidores para o atendimento Cortesia e educação dos servidores que lidam com o atendimento ao público 14. Qualidade dos serviços disponibilizados na internet ( ) não utilizo Satisfação 1 2 3 4 Atributos Informações disponíveis on-line Facilidade de navegação no website 15. Qualidade dos serviços prestados pelo Tribunal Atributos Satisfação 1 2 3 4 Importância 1 2 3 4 Celeridade na tramitação dos processos MUITO OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO! NOME DO ENTREVISTADOR: ________________________ DATA.: _______/______/_______ NOME DO SUPERVISOR: ____________________________ DATA.: ______/______/________ LOCAL: ___________________________________________ DIGITAÇÃO: _______________ QUEST. Nº: _________