UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Aline Cristina Azzalin PSICOMOTRICIDADE PARA CRIANC;:AS DE ZERO A TRES ANOS NAS CRECHES DE CURITIBA Curitiba 2005 Aline Cristina PSICOMOTRICIDADE Azzalin PARA CRIANCAS DE ZERO A TRES AN OS NAS CRECHES DE CURITIBA Trabalho de ConciusAo do CUI"$O de Pedllgogia dll Faculdode de CiAncies Humann, letra!i e Artes da Universidade Tuiuti do Parana. Orientadora Curitiba 2005 : proP MS Joci2ln Machado Bueno FACULDADE DE C1ENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Cursa de Pedagagia TERMO NOME DO ALUNO: ALINE CRISTINA DE APROVA<;AO AZZOLIN "Psicomotricidade para Crianr;as de Zero a Tres Anos nas Creches de TITULO: Curitiba" TRABALHO DE CONCLUSAO PARA A OBTENt;AO PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE MEMBROS Prof'. FACULDADE TUIUTl JCc'.IAt<!1,."\i,CHADO DATA: 21/06/2005. MEDIA. . -----f-----q t APROVADO DE L1CENCIADO DE CI~NCIAS HUMANAS, AVALIADORA: BUENO CUP-ITIBA - PARANA 2005 COMO REQUISITO PARCIAL EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE DO PARANA. DA COMISSAO ~~ DE CURSO DO GRAU LETRAS E ARTES, DA As crianc;as e aos profissionais que atuam em CMEI's AGRADECIMENTOS A professora contribuigoes A todos fonnac;:flo, Gross Jocian e disponibilidade os Machado professores em especial pela verific8g8o Bueno pelo auxilio, indic8goes, em todas as etapas deste trabalho. aos da gradua9Qo professores e palos pareceres Renata pela contribui9Qo Gross e Janina na minha Schoemberg no questionario que foi aplicado da e deram aos educadores. As professoras significativas que participaram para a conclusao deste trabalho: qualific8c;:ao sugestoes Olga Mattos, Maria lolanda Fontana e Maria Elisa Winklelmann. Aos professores verificar da banea examinadora pela disponibilidade e atengao em este trabalho. Aos educadores a responder A da Secretaria ao questiomlrio todos as Municipal com sinceridade autores que de Educa9ao que se dispuseram e dedicagao. contribulram para a fundamentac;ao deste trabalho. Ao meu namorado pela disponibilidade de me acompanhar durante estes que precisei, tanto quatro anos. E finalmente financeira curso. a me us pais que me deram for~a sempre como emocionalmente e que nao me deixaram desistir de tenninar este '0 desenvolvimenlo atraves das estabelecem l!Umano {rocas durante toda e compreendido reciprocas a e meio, cada aspecto innuindo sabre (autor desconllecido) que se vida, entre individuo 0 Dutro" RESUMO Este trabalho parte da reflexao sabre a importancia da atividade motara no ambito da educ8cyAo, tendo como objetivo analisar como estAo sendo realizadas as atividades para 0 efetivQ desenvolvimento pSicomotor das crianc;as de a 3 anos que frequentam os Centros Municipais de Educa~ao infantil de Curitiba (CMEt's). a A seguir pesquisou-se e analisou-se sobre 0 que e psicomotricidade e como S8 desenvolve a crianC;8 pequena. DiscutiuMse a formaC;ao dos profissionais que atuam nos CMEI's, bem como a proposta pedagOgica implantada pela Secretaria Municipal de Educa~iio (SME). Utilizou-<se pesquisa bibliografica e de campo, aplica-s8 urn questionario aos educadores das creches e conclui-se que a maior dificuldade encontrada pelos educadores para melhorarern 0 trabalho pSicomotor nos CMEI's a falta de capac"a~ao. e Palavras-chave: psicomotricidade. educac;ao infanti1; afetividade; desenvolvimento psicomotor; SUMARIO NTRODU9AO.. . 2 A PSICOMOTRICIDADE E 0 ESTUDO DA CRIAN9A PEQUENA.. 09 . 11 2.1 A PSICOMOTRICIDADE.. 2.2 A CRIANCA . DE ZERO A TR~S ANOS ... . 2.2.1 A crian9a de zero a um ano.. 3 OS CENTROS MUNICIPAlS DE EDUCA9AO INFANTIL NA REDE PUBLICA 3.2 A FORMACAO DOS PROFISSIONAIS 3.2.1 0 profissional de educa9ilo organiza9ilo INFANTIL... MUNICIPAL QUE ATUAM . NOS CMEI's 3.2.4 Avalia9ilo . e tempos .. e registro .. 6.CONSIDERAc;:OES ANEXO .. 32 . 33 .... 34 E DISCUSSAO REFERENcIAS 23 30 infantil .. de espa90s 21 23 DE CURITIBA. 3.2.3 Ambiente .. 4 ANALISE 16 . 3.1 A EDUCACAO 3.2.2 Planejamento, 16 . 2.2.2 Dos dois aos tr~s anos ... 11 .. . .. 36 . 38 FINAlS ... . 48 . 60 . 61 INTRODUC;AO intenc;:ao de pesquisar A que foi percebida a importancia sabre Psicomotricidade do rnovimento surgiu no momento para 0 desenvolvimento em integral do ser humano. Ao observarmos o quanta as crianc;:as ern atividades cad a urna S8 movimenta par elas (alguns ate que as adultos Ja boca, par exemplo). corporais mais presentes Sabe-se nao conseguiriam ai podemos perceber sao importantes para 0 podemos perceber dos movimentos feitos fazer, como 0 dedo do pe na quanta 0 desenvolvimento em crianc;as pequenas da importancia recreativas e 0 grau de dificuldade 0 corpo e as esquemas da crianc;:a, e que sao ainda (de zero a tres anos). do movimento, das brincadeiras, enfim, do ludico para aquisi<;aa de caardena<;aa matara, equilibria, percep<;aa espacial e lateralidade, crian~a facilidade 0 que auxihara for estimulada desenvolvimento nos seus prtmeiros cognitiv~. anas, Ou seja, se a certamente tera na vida escolar. Dai a preocupa~aa que, no futuro corretamente em se aproveitar este g05tO pela movimentac;;:ao para no futuro, essa crian~a naa tenha dificuldades ou de coordena~ao Em Curitiba, de percep~ao, aprendizagem, matara. grande parte das crian~as em idade pre-€scolar frequentam as Centras Municipais de Educa<;aa Infantil (CMEl's). 0 estuda, neste trabalha delimitou-se em pesquisar estes CMEI's. sobre as crian~as de zero a tres anos que frequentam 10 Por isso pSicomotor 0 com as crian98s Municipais de EduC8980 sao realizadas en tender como hist6rico o que pensam psicomotor as educadores da Crian98 signifiea de atualidade. Andre Discorre individualizando as etapas, Municipais capitulo e das Diretrizes o os Centros psicomotor de zero efetivamente primeiro como urn dos 0 capitulos: capitulo fonte de principais primeiramente sabre sobre as crian9as trata do processo nessas a tres Curriculares terceiro aplicado e ultimo como crian98s; anos; analisar 0 sabre Psicomotricidade; nos CMEI's e comparar curriculares. A PSicomotricidade consiste pesquisa, autores desenvalvimento verificar da na reflexao e a do que principalmente sabre crian9a 0 desenvolvimento a tema a na pequena, dos bebes de dais a tres anos. historico e da forma980 de Educa9030 Infantil, alem de relatar sabre a profissional infantil que atua nos CMEI'S, questionario que freqOentam que propOe as diretrizes 0 e tem (zero a um ana), e em seguida o segundo e realizado Este sobre do trabalho e tern como objetivos: nos seguintes Lapierre, da realiza9lio dos CMEI's; pesquisar com Pequena. psicomotricidade bibliografia a tres anos as crian98s e a forma9ao Este trabalho S8 divide estudo importancia para desenvoivimento S8 desenvolvem trabalho S8 0 de zero ea Infantil, em Curitiba, as atividades processo verificar tema deste trabalho alem de uma breve analise da proposta dos Centros de educa9~0 pedag6gica do Municipio. capitulo aos educadores. traz a analise e discussao referente ao 11 2 A PSICOMOTRICIDADE Este capitulo basicamente desenvolve toj aborda consistern as temas em esclarecer a crian~a de 0 a 3 anos. pesquisado esclarecimento 2.1 E 0 ESTUDO DA CRIAN<;:A PEQUENA Wallon, 0 do trabalho qual 0 norteadores que e desta Psicomotricicade Para melhor aprofundar representa pesquisa, urn dos 0 que e como assunto, principals S8 tambem autores no pSicomotor com a crian<;:a pequena. A PSICOMOTRICIDADE Para entender conceito desta. entrela9amentos anomalias E 0 significado Segundo Oliveira entre movimento pSicologicas de PSicomotricidade, e as anomalias mUlto importante que (1997) e pensamento precisamos entender Psicomotricidade e par existe i550 0 signifiea relay;3o entre motrizes. a crian9a tenha S8 desenvolvido ao nivel pSicomotor nos seus primeiros an os de vida, mesmo antes de entrar no ambiente escolar (creche ou escola), ja que os primeiros estimulos prOpria familia. desenvolvimento E devem ser dados pela Porem, quando esta crianc;a entra na creche (0 a 3 anos) esse deve ser aprimorado. relevante que a crianc;a tenha alguns pre-requisitos, pSicomotor. Para ter uma aprendizagem significativa que ela saiba utilizar as maos para escrever, do ponto de vista em sala de aula e, portanto devera e necessario ter uma boa 12 coordenac;a.o escolares motora tina. e importante Tambem tendo conhecimento fatores Assim, como lapis e borracha, se fazem tem mais habilidade para manipular que ela tenha uma boa coordenac;ao de n090es necessarios objetos par exemplo. de lateralidade motara global, e espac;o com seu corpo. para que a crianc;a adquira Esses noc;Oes do sentido do tempo e do espa,o. Os exercicios se poda fo~ar pSicomotores Deve-se sim torna-Ias ludica, com jOg05 colaca, a prazerosas. com Andre Para isSD, podamcs com as Lapierre utilizam e aprendem a Bemai'd crianc;as inicialmsnte disposi;;~a das masmas passivel devem a quanta Aos poucos, a direcianamento a crian:;:8 AUCDuturier de'.;a ser uma proposta (1986) espontanea, a atividacte oa qua! pad amos ser exploradas e a orienta9~o sempre atua quas8 como e~pectador, e autOnoma e criativa 0 educador p,ecisa coms;;ar livre::; (sem a interven9ao naturalmente. favorecer varios objetos e ObS8i'\o'ar a forma como alas Nasta fase (0 a 3 ano::;) 0 educador atividades mas na,o contra a sua vontade. com estes. assim pode perceber suas diflculdades. como pre-aprendizagem, pSicomotoras e brincade:ras. De acorda pSicomotora aparecem a crian<;;a a realizar atividades cas atividades, dos adultos), que passivel, pair; e qual a nivel da a lntervir, ate que seja sam deixm de lado as as quais sao muito provertosas fazendo a crian9a sa desenvolver e 13 o que queremos conserVilf na criam;a • e infelizmenle (ecnar e a aquisi<;:ao din:!lmica dos conhecimenlos atraves de urna vivencia que conserve em 51 e per 5i sua dimenS-:lo afeliva. Essa vivencia emocional e encontrada inicialmente no eslado mais pure 80 nillel des situayOes espontlmel'ls que s:;.o determinadas pela procura do prazer de \liver seu corpo em rel~Ao com 0 mundo, com 0 esp~o, com as objetos, com as oulros (LAPIERRE e AUCOUTURIER,1986 p. 24). As escolas tradicionais admitido durante comec;ando autores 0 -recreio·, n~o viam a irnportancia e atualmente a agir numa perspectiva como Vigotsky mente-movimento. "construtivistas" e Wallon, Com iS50, do movimento, percebe-se diferente, que 56 era que as mesmas valorizando a teoria embasada au seja, venda a crian<;a em sua unidade vern aparecendo estao mais e rna is em corpoescolas . Por que as cria~as 16m necessidade de s.e recriar? ~ porque foram destruidas ... Sonhamos com ums escola onde a crianCiB n~o lenha mais neccssidade de recrea<;:l1o ... (LAPIERRE e AUCOUTURIER,1986 p. 29). As escolas socio-interacionistas ideias apresentadas movimentar sobre e importante e progressistas Psicomotricidade, estao coerentes pois, ao percebermos para a vida entenderemos 0 com as quanto SB porqu~ de sua relevancia na 0 vida escolar. Complementando, sinonimo de ·psicomotor" lado com a patologia o movimento nao a A primeira do funcionamento e permitido E quando tambem para Wallon Wallon atividade responde (LA TAILLE, , ou seja, a patologia pelo da personalidade. a personalidade (LA TAILLE, muscular, sempre anda sempre e lado a Em outras palavras, se tambem sofrera. 1992) tala em movimento e ele identifica movimento 1992) "motor" do movimento duas fun90es: visivel, do musculo a cinetica em remete-se e a tOnica. movimento, a 14 segunda pela manutenc;ao destaca ainda a importancia motricidade adquirir deste, do musculo da tonicidade sua eficacia, a imobilidade quando a funt;;ao simb61ica internaliza Oesde 0 movimentos sanguinea, o pezinho, a materna comegar 0 Wallon ja esta (LA TAILLE, pOis antes atuando nos movimentamos, pelas celulas, primeiramente entre Qutras eoisas; em seguida as movimentos extemos, a a m:1ozinha, do nascimento chafar, 0 movimento etc. Com 0 passar se torna vital, precisamos dos meses engatinhar dos movimentos a Cflanc;;a vai se tornando cad a vez mais independente. Logo apas 0 nascimento, movimentos impulsivos a motricidade globais de sair de uma posi9ao incoordenados incOmoda. 1992) de etapa impulsiva A partir dos tr~s meses em gestos surpresa, de tristeza, expressivo- emocional dirigidos e andar. disponivel e 0 Esta lase dele para a movimenta<;:ao a pr6pria cabe<;:8, sentar, consiste as corrente sugar 0 proprk> dedo etc. segurar sequer da nas emo90es, cora~ao, Depois TAILLE, 1992) mesmo ato motor. pelo nos alimentar, evoluir: ventre internos, parado. do musculo, a evolw;,ao Devida consiste recem em reflexos e nascido e cham ada por Wallon de vida, a maior parte dos movimentos as pessoas, de expectativa, (LA TAILLE, sistematica, a marcha, dentre Qutras. e inca paz (LA da motricidade. etc. com manifesta90es Esta fase e conhecida do beb~ de alegria, como de etapa 1992) Dos seis meses ate 0 final do primeiro ano comec;a a explorac;ao motora da realidade: come<;:a a a preensao, a capacidade sens6rio- de investiga980 ocular 15 E atrav8S do movimento ao reconhecer a espaC;o que a crianrya descobre come9a a descobrir capaz de emitir sons, tarnandO-s8, A partir do momento sabre seu proprio carpa, reconhecida como simples ser desenvolvida seu corpo e a espayD e as sons, e percebe assim, parte importante que a crianc;a descobre que tambem e espac;o. deste que tern a poder de 8tySO comeC;a a expressar 0 desejo de nao ser mais objeto, mas como sujeito. tendo a Psicomotricidade E essa com preen sao pode como auxilia para as crianc;as de 0 a 3 anos. 2.2 A CRIANCA DE 0 A 3 ANOS Para pSicomotor enlender em cada melhor fase, a desenvolvimento precisamos recorrer infantil e 0 comportamento ao entendimento das fases da crianc;a. A fase considerada a cabe98, ande a crianc;a a principal sentar, isso devemos respeitar os pequenos adulto, come9a esta fase da crian9a, fase (de 2 8 3 anos) a ter dominio que a cerea (0 a 24 meses) pode ser que aprendemos quase tudo: finnar utilizar a banheiro, etc. Tuda para 0 resto de nossa valorizando vida, por cada aprendizado e nao erros. a crian9a da linguagem motora (890es mais complexas), mundo e nela andar, comer sozinho, ate os dais anos levaremos repreendendo Na segunda muito pequena das fases, pois engatinhar, a que aprendemos e . sua familia, adquirindo pesso8s vivencia e apresenta a fase de testar melhor coordena9ao pouco a pouco conhecimento de seu convivio ° (educadoras) sobre 0 dentre 16 outras. Nessa fase a criantya come98 a demonstrar seu apego objetos, e jli sabe 0 que pertence A pr6xima lase (3 a 5 anos) que aprendeu (coordenac;ao, subir e dascer autoritaria escadas, as pessoas e aos a ela. e aquela na qual a crian,a aperfei,oa aquilo equilibria, postura e ritmo). Adquire habilidades como correr em diferentes velocidades, caminha de forma e ritmica, salta com pes unidos e em urn dos pes. Essa e fase extremamente importante motara, principalmente a fina, visto que ai a forma global. Antes movimentos, para que ela desenvolva issa sao na aquisic;ao da coordenaC;ao crianry8 ja faz usa de seu corpo de a escrita muito bern vindos precisamos aprimorar seus as desenhos, as jogos e as brincadeiras. Apesar pesquisa das visivelmente da importancia duas o desta tases, ultima fase, pois 0 esle trabalho desenvolvimento S8 detarn na psicomotor e mats efetivo na crianya de ate tres anos. Apos esta idade a crianya apenas aperfei,oa 2.2.1 primeiras aquilo que adquiriu. A crianc;:a de zero a urn ano primeiro ano de vida e uma tase de construyao do sujeito, no qual trabalho cognitiv~ asta latente e ainda inditerenciado da atividade afetiva. 0 Essa tase consiste na preparayao das condi90es sensorio-motoras (olhar, pegar, andar) que perrnitirao, no segundo ana de vida, a explora9ao etetiva do ambiente. 17 Wallon (LA TAILLE aprendizado e chamada de preensao trimestre de acontece 1992) amadurecimento 0 vida, palmar mas ainda fez uma desses reflexao de movirnentos. 0 56 comeC;8 a ser voluntario e muito rudimentar. como sao lentos a reflexo da preens8o, par volta do segundo A preensao em pinrya 56 par volta dos nove meses. E de soltar interessante 0 objeto. um terceiro objeto perceber que a preensao voluntaria aconleee antes do ata Uma cnan98 que esta com as duas maos ocupadas, interessante, apresenta maior dificuldade diante de em largar urn objeto do que de pegar um Dutro. A competl!ncia bilateralidade uma passa atividade (final do primeiro a ter sua funyao. 56 S8 completa ano), quando A aparece mao dominante quando S8 forma a mao dominante cabe a iniciativa e a a e cada outra, uma auxiliar. Tambem fixar do usa das maos e e lento a despertar acompanhar trajetorias mais simples, ao final do primeiro mais poderoso horizontais, Objetos do que aqueles Mas as competencias aut6noma da realidade, Nesse estagio projetivo. um e alguns ana, as circulares. estimulo. mais interessantes da competl!ncia voluntariamente Wallon move!. visual, meses depois, Aos seis meses oferecidos na capacidade Acontece, a verticais, a presenc;a por pessoas de em e proximo humana provavelmente e0 serao que est~o no chao ou dentro de uma caixa. de olhar e pegar nao bastariam se viessem principio, desacompanhadas (LA TAILLE,1992) da entrada para a explora9~o da possibilidade no perioco sensoria de andar. motor e 18 Durante 0 plimeiro possa dar as primeiros diferentes A deve sar capaz de desenvolver Aprender a andar momento que podemos e 0 resultado do nascimento, ate permitir que S8 0 dos museu los sentido do equilibrio, de urn longo processo e que parcerre algumas etc. que tern inicio no eta pas fundamentais estimular. Segundo Bez;;m, e Huzinger e no desenvolvimento de todas afetividade, etc. Sando constAncia, estao em urna relac;ao constanta. a el/Dlui crianc;a nesta fase, tern que aprender a controlar partes de seu corpo: deve alcanc;ar urn desenvolvimento adequados, masmo ano de vida, a area motom passos. constru<;ao da realidade, (1994), a movimento as func;6es assim, participa na elabora<;ao menta is: inteliglmcia, as habilidades Nessa momento motoras linguagem. e intelectuais a inteltgemcia pod era dedicar-se a qual Wallon (LA TAILLE 1992) chama de inteligemcia pratica. Engatinhar, rolar, balanc;ar, dar cambalhotas, andar para as lad os, equilibrar chao), caminhar livre), etc. que e caminhar naturalmente be be aprende observando chiqueirinho, 0 desenvolvimento pass iva mente. A afetividade variados fazem (passeios rotineiramente ao ar e que pSicomotor. manipulando Portanto, sem a estirnulaC;ao constante, tempo perdido em se tratando e materiais que as crianc;as mais e melhor em um s6 pe, sobre meio fio (ou sobre uma linha no de topografia Sao al,guns exercicios estimulam o em terrenos equilibrar-se deixil-Io facilitada de desenvolvimento atraves dentro do movimento, de urn do pequeno par urn adulto, torna--se urn psicomotor. dos pais e dos que cuidarn da cnanc;a sao essenciais estirnulaC;3o motora. Ao pegar urn bebe nos bra<;,:os,fazer-Ihe cosquinhas, para a caricias, 19 falar-Ihe, cantar-Ihe, expressar-Ihe carinho, balan<;ar-Ihe, etc., estaremos Ihe oferecendo infonnac;ao importancia de urn pequeno afetividade E e extrema preciso e 0 maximo corriqueiras, e atraves Refeic;6es, qualquer de tempo passivel pois para babe 0 destes que ele se relaciona banhos gestos que parecem Mu[tas vezes 0 adulto nem mesma ato, mas para a crianC;8 percebe demonstrac;ao a de mente importante. dedicar que nos parecem essenciais e estimulos. e evidentes, ate masma a crianc;a e as atividades asses com a forma mas que apresentam 0 pequenos ge5t05 sAo adulto. de olhar, per examplo, importAncia relevante sao para 0 bebe. Torna-s8 necessaria ritmo de desenvolvimento, palos educadores. ainda comentar 0 papal educativo entao de extrema import~ncia, do babe podemos perceber sempre intervir para que cad a e esta deve sar percebido nos tres primeiros pais verTficando como uma crianC;8 tern seu proprio e respeitado anos a estimulando sera seu comportamento, estimula~ao mais efetiva palos pais e de vida toma-se os primeiros tendo a gest05 a chance favor de de seu desenvolvirnento. horas Segundo Beziers de jei. possui vida, sobrancelhas, podemos principalrnente complexo enruga verificar e Huzinger urna (1994) 0 recem-nascido, variada de observarnos e importante a rnovimento que a crian98 realiza com a maior facilidade. em suas movimentos: 8 testa, abre e fecha os olho5, dentre 0 quanto 0 movimento quando gama outros. primeiras franze as Oesde entao para a formac;ao da crian9a, de SUC980, urn movimento :0 A partir clessas observac6es a S8 movimentar primeiramente podemos afirmar que par uma necessidade comec;:a a aperfeic;:oar sells movimentos, pois S8 vira. as lados etc, n~o necessaria mente estimulado fisiol6gica, mas tambem o banho descontra9ao agua 0 e urn dos a vida Por is so 0 momento e levanta a cabec;:a, olha para apenas por uma necessidade momentos Para Beziers mais adequaclos e Huzinger (1994), para a diversao movimento 0 tetal a que traz uma sensaC;:8o de conferto. a criam,;:a vai perceber aprende (alimentar-se). para a curiosidade. do bebe. remete ser humano 0 biol6gica que e capaz de fazer movimentos do banho e tao importante, dentro Durante e da 0 banho sem a ajuda do adutto. principalmente nos ciais primeiros meses de vida. Para que 0 banho seja sempre importantes, o banho a crianga desfrutar prazeroso, vista que ele deve transmitir e preciso de tadas as variedades que a bebe tenha de estlmulos do adulto sao muito para a bebe . nao deve ser muito rapido (normalrnente sinta frio), Durante as atitudes segurant;a tempo existe a receio de que de apreciar a banho e que este apresenta. a banho a adulto pode estimular oral do bebe. Esta tern urn impacto surpreendente a desenvolvimento da linguagem no desenvolvimento cerebral de uma crian~a. CallVersar corn 0 bebe desenvolve dia a dia faz desenvolver com ele, acudindo Para Huzinger que sua capacidade se chara ou acalmando 0 estimulo S6 tome (1994) a crian<;a deve perceber sua mente e a cornunica98.0 ling[ifstica, par exemplo: usada no conversando suas necessidades. realmente eficaz, a fala integralmente. segundo Beziers e Para tanto, 0 adulto 21 precisa falar corretamente, masma facilidade a falar em alto e born tom, pois a crian9a aprende cao pastor ou "au-au". Todo beb~ come9a a falar repetindo 0 que Duva, portanto 0 malher the sejam sempre apresentados Segundo com a Beziers exemplos a serem seguidos, e e Huzinger (1994) ouvir musica, e que nao a contra rio. especialmente a classica, e Dutra maneira de estimular as babes. Qualquer musica ou melodia e valida, tanto para 0 relaxamento quanta para ajudar a fortalecer 0 vinculo afetivo. E importante nunca abandonar e5sa pratica apas 0 nascimento, mas sim retomata sempre que passivel, com urna carta freqOencia. A sociabilidade tambem e urn rater determinante infantil, pois ajuda a crian9a a fortaiecer sua auto-6stirna, no deser1VOlvimento a desenvolvar seus valores a a se comunicar com os outros. Sa vivemos em sociedade, nela, comportando·se e irnportante que as crianc;as aprendam a viver dentro de urn grupo. 2.2.2 Dos dois aos tres anos No segundo TAILLE, ana de vida a sensorio-motricidade, segundo Wallen (LA 1992) tende a diminuir, dando lugar a period os cad a vez maiores de imobilidade , fortalecendo Quando musculatura muito intensa. a processo ideativo. a qUieta,ao permanece (redu,ao de atividade muscular) e obtida, em atividade tonica, a qual pode, nesse momento, a ser 22 -Assim ato motor) TAILLE. e que, para Wallen, 0 ato mental passa em seguida 1992). A molricidade tanto impasseal No !lumana come\,a pela atua\,ao sobre corporea". 0 (LA maio social. como culturalmante. final representattvas, imediato. (que sa desenvolve a partir do a lnibi-Io, sem deixar de sar atividade do segundo ana e isso aumentara Nessa etapa, apr€sentam-se a fala a forma de inteligencia as crianC;8s e as do quadro condutas perceptiv~ tend em a faz.er lmita;;Oes e por j:;:;o '.'V6110n a chama de fase pmjetiva. Para '.fv'aUan (LA TA:LLE, afetividade. Par lSGO0 bebA necessita 1992) a inteligencia do toque, n;.JiiCa 56 dis socia da das cancias, dos cantatas ...•. isuals e da ;;0;:'. Portanto, \) papa: do adu:to, e conssqGentemsiite fundamental no nac€ssidadas org~iiica3 manipu~;;ao masmas. desen'v'o:;;imanto da raalidada da crian;;a. s afativas, ofarecendo e a estimu~;;ao Cabs a da educa9~o a asta satisfaZei crian;;a a oponunidada da fOiiTla;;ao infantil, para e as a as fUii;;ao simb6lica das 23 3. OS CENTROS MUNICIPAlS Toda a analise DE EDUCAI;AO feita sabre 0 historico forma~ao dos profissionais realizada com base que atu8m nas Oiretrizes INFANTIL dos CMEl's nas creches em Curitiba e atua9aO e e a pro posta pedagogica Curricula res da Rede municipal foi de Ensino de Curitiba. 3.1 A EDUCA<;:AO INFANTIL NA REDE PUBLICA MUNICIPAL DE CURITIBA Nos ultimos vinte e cinco anos, 0 atendimento com idade entre zero e seis anos na rede publica organizados par duas estruturas area da Assistencia, vai entrelac;ando e Qutra da Prefeitura a area Educa,ao InfanW a Secrelaria A necessidade mencianada de 1968, Institulo de nos quatro 1975. apenas uma pequena com a inlegra,ao de Curitiba: a histona Plano as crianc;as em pre-escolar. Educacional de Urbano de Curitiba parcela da populayao cidade recebia atendimento e urna ligada a aqui contada que culminaram dos Centros Planas de AC;ao da Rede Municipal e Planejamento pensados Municipais de da Educa,ao. atendimento 0 fcram par essas duas instancias, Municipal 1980 e 1983. de Pesquisa Municipal da EducaC;ao. Assim, ac;oes desenvo\vidas em abril de 2003, em un;ca trajet6ria, e a eduCa98.0 das criant;8S em Curitiba residente idade pre-escolar de Ensino, 1968, (IPPUC). fai nos anos elabarado registrava em regi6es rna is centrais pelo que da 24 Nesse periodo, Ensino Fundamental, de habilidades a Educa,ao baseava-se de coordena't~o Em 1975, 0 Plano Infantil, considerada em atividades de brincadeiras, motora e aprendizagem Educacional estabeleceu como objetivo de crian<;as na prime ira serie, elaborado para a educ8930 situagao preparaloria carater sob a desenvolvimento pela Diretoria atitudes e exercicios a esta atribufda esse de modele visava tarnbam carencia constru~ao as primeiras e manutem;Ao das familias 10 creches, anos de idade, favorecendo Tais dificuldades crian~as 6, do iniciativas iniciativas de creches, para conjuntos sido construidas na composi~ao marginaliza~ao de e a vista De 0 treino de habilidades, com (Departamento poder na periferia objetivo 0 a libera,ao focalizavam do publico da cidade. de atender familiar. a e recoloca~~o de zero a seis das maes para 0 trabalho. a necessidade 0 atendimento futura, evidenciando para Ate 1979, tin ham crian~as da mae, como a baixa remunera~~o educativo, do Bern Estar municipal no plano de desfavelamento habitacionais socioeconomicas, ponto alimentar encontrava-se coordena<;ao matara. No ana seguinte, no ambito da Assistencia surgirnm de Educa,ao pre-escolar a preveng80 da reten<;;8o concep<;ao da crianc;:a com carencias a serern supridas. compensat6rio, Social), 0 de habitos e atitudes. ausencia de estimulac;:ao. A Educa<;ao Infantil, nessa perspectiva, estruturada para visava a tendo intantil estava centrado disciplina assim a dicotomia em conta e eleva do numero da crian~a des processes de na guarda para evitar de guarda e educa,ao. No inicio da decada Departamento de 80, a Prefeitura de Desenvolvimento Social, Municipal detiniu de Curitiba, criterios por meio do 6 parametres para a expansao mantidas do nlJmerO de creches, Nessa atendimento (1982) e a rede oficial (unidades pelo poder publico municipal) epoca, estabelecia melhoria os objetivos sob a 6tica como dos servic;:os realizados dois programas: meses de da Educa9~o garantir 0 de Atendimento do atendimento, de Estirnula<;ao a seis vizinhan<;a, a partir de convenio de Estado crianc;a procLiravam do papel educativo com 0 prop6sito quatro a Infantil entendida como em capacitac;:~o para os profissionais. e da falta de estimula<;~o, crianc;:as e e 0 Programa a qualidade compreens80 a Programa a cinco anos, desnutri\;ao para a geridas para as crianc;as, na busca de novas estrategias de atuac;:ao, alem do investirnento Em direc;:ao de atenc;~o materno-infantil objetivo construidas, ampliou-se. Essencial, para fDiam criados crian<;as de "compensar" carencias e 0 Programa de Educa<;8o anos, dirigido entre a Prefeitura e Cultura das creches basicamente Municipal e 0 Movimento da Pre-Escolar, as creches de Curitiba, Brasi!eiro de tres resliitantes de Secretaria de Alfabetiza930 (MOBRAL). As chamadas creches de dez crian<;as de zero a seis anos, domiciliares, com grupos uma pessoa da comunidade, gerenciadas pelas Associa«oes inseridas, sendo com apoio gradualmente Atua!mente existe de vizinhan9a em sLibstitlli<;a.o de Moradores tecnico e financeiro integradas a Rede apenas a uma creche Educa<;8o Boa Vista, denominada funcionavam aspac;os sob cuidados m:1e. Mais tarde, passaram das comunidades da Prefeitura Oficial em Nova Esperan<;a onde estavam Municipal do Municipio, de vizinhan<;a, de a ser de Curitiba, a partir de 1984. a do Nucleo Regional da 26 Com atendimento receber a implantac;ao em creche alimentac;ao, do Programa fosse de higiene, concep9ao sobre a crianC;8 come90u a ser mencionada a do atendimento politica de necessidade participat;ao atendimenlo infantil de aperfeic;oamento comunitaria Dentro de uma perspectiva Tecnico-Administrativas apresentada como condit;80 historico·social" pedagogico praticas nas creches POllCQS, construidas. e principalmente A da a em que S8 fez referencia a intantil. ampliatyao que atuavam da Par rede, nas unidades a e a filos6fica, do apresentada Programa Esse documento Creche, da criant;a no Manual a creche determinado afirma que a estruturat;ao considerar a realidade social de era pela sua do trabalho da criant;a, suas e relac;oes. Considerava, linguagem enos Desenvolvimento a Secretaria melhoria fisico, de novas creches. de socializat;ao deveria e odontologica, de atendimento compreendia-se dos funcionarios Ortentat;oes "espat;o medico trabalhadora e a uma polilica na jmplantat;~o 0 e integral. em 1986, momento crian98 que no seu desenvolvimento fun<;:ao da creche foram, aos de creche como urn direito da mulher qualidade acreditava-se para que a crianc;:a pudesse atendimento que ajudariam e afetivD, de forma harmoniosa Concepc;6es (1983). uma boa alternativa cuidados 819m de orientac;Oes em atividades intelectual Creche assim, valores 0 processo pessoais. educativo Enquanto palltado a Social, de 1986 a 1988, deu continuidade Municipal no atendimento da Educac;ao pedagogico, ampliava no meio cultural, Secretaria a rede Municipal ao Programa pre-escolar, de nutrit;ao e de saude. na do Creche, buscando 27 Para a efetivaC;:80 dessa cooperayao entre 0 Estado, 0 proposta Municipio fcram estabelecidos e a Universidade conve!nios Federal Constituic;:ao Federal de 1988 afirmou a crianc;:a como cidada de direitos com premissas publica anteriores do atendimento em creches, para suprir samente as necessidades Crianc;:a e do Adolescente no processo educativo intenc;:ao educacional no atendimento Assim, 6 Anos espac;o relac;ao em 1990, foi Ian9ada a Proposta pela Secretaria educaC;ao Segundo financeira Educa9ao nas 0 e as de Em 1990, 0 Estatuto da crianc;a, 0 qlJaI se refletiu assistencial ate entaD adotada tres: ampliar cuidados, as Diretrizes com entidades Infantil. em Lapierre, a Proposta da cinco objetivos atendlmento, 0 da de 0 a Crianc;:a, para orientac;ao Dos procurando do prioritarios afirmar a crecile cl1alwa, e desenvolver Curriculares foram efetivados mantenedoras Reetaborada contribu~6es hist6rica de Vigotsky. oficiais. a Crian9a de Atendimento como superar uma visao s6cio..educativa a com comunidades. atendimento, pautada Municipal creclles e desenvolvimento e de guarda as familias ampliar a permear a proposta destacavarn·se de perspectiva concepc;:ao essa e rompeu como alternativa crianc;:a de zero a sels anos em Curitiba. Com isse, urna passou educacional estabelecidos, matemas. A infanti!. nas Creches, processo ratificou da entendido de do Parana. convenios de carnler e publicada leafieas PedagOgica da Rede Municipal de de em Leontiev, de (2001-2004), cooperac;llo fHantr6pico 1994, 0 a 6 anos destacava que atuavalll com Brazelton, para tecnico· com fundamenta9ao Kamii, Elkonin a perspectiva e socio· Nessa proposta, percebe-S8 que as elementos educac;:ao infantil estrverarn presentes principios defendidos. hoje amplamente desenvolvimento evidenciava o educadar compromisso como organizac;:Ao principios do espayo Fisico no que v~m fundamentando processo 0 processo Constam, pedag6gicos par faixa etaria. especificos Para as crianc;as de etaria de dezoito Psicomotricidade o jogo Municipal Ilolive integrativo de Crian9a a quatro anos, Curricular8s, da em encaminhal11entos as orientac;:oos e Massagem do Jogo uma cOl1sistiam para Integrativo para proposta nos Beb~s. a faixa adaptada da de AndrE: Lapierre. vei<> ao encontro (SMCr), que da nova proposta ampliava da extinta Secreta ria os S8liS servi90s fom189aO do psicornotricista relacional implantar e uma dclas denominoll-se novas tecnologias da importancia constituern-se de educa<;8.o da crianc;:a de zero a a Ires anos, Essencial a implementac;a.o meses Relacional, dos profissionais, da crianc;:a, 0 papel do educacional nas Direlrizes de zero Estirnulac;ao Concomitantemente, integral para a crianc;:a e a compreensao seis anos no municipio. Programas e a capacitac;ao da creche como espac;:o de educac;:80. com 0 desenvolvimento referlmcia de na clirec;a.o de A elaborac;:ao cle urna proposta voltada ao infantil, com ac;:Oes educativas 0 reconhecimento para tecer urn processo em nossa historia, apontando prolllovendo dentro do seu quadro tecnico, a 0 quai veio a Jogo Integrativo. 29 Desenvolvido e implllntlldo. no ano de 1093, em funyao do projeto com bases na Psicomotricidade Relacional, 0 Jogo Integrativo, resullou, como em todo proces.so regido pele capllll, numa simplificalYao dos princfpios basicos do metoda de Andre Lapierre, salvaguardando aspectos tais como: a importanci:l do jogo compartilhado, a imporUmci.e do papel da referencill afetiva representada pelo adulto, e importAncia das releC6es corporals afetivas para 21 estruturacoo da personalidade dCl crianc;a (SILVA, 2002, p. 127). Para criant;as de tr~s a cinco anos e meio, eram propostos estabeleciam rela~Oes com as areas turmas de pre-aseela Curricula Basico, magisterio do conhecimento, e, com (faixa etaria de seis anos) era desenvolvida durante municipal, quatro por meio horas de dic':uias, por professores parceria estabelecida temas que criam.;as das a proposta do do quadro do entre a Secretaria Municipal da Crian~a e a Secretaria Municipal da Educa~ao, desde 1991. A creche, considerada profissionais entao espa~o de educa~ao exigiu capacitac;:ao dos e, nesse sentido, entre 1989 e 1995, foram criadas oportunidades cursos, encontros da Educa~ao e debates com profissionais de varias areas de trabalho dentro Infantll, por meio do Projeto Araucaria - Centro de Apoio Pre-Escolar da Universidade como direito da crian~a a Educa~ao Educa~ao Basica. Educa,ao Infantil realizado Nesse Em 1998, Referencial contribui~6es os Referenciais (RCN) fomecem pelos educadores periodo, foi lan,ado Curricular a Educa~ao Federal do Parana. A Lei de Diretrizes e Bases da Educa,80 consolida de parametros nas creches para Curriculares Nacionais para a organiza,ao I, etapa da para a do trabalho com as crian~as de zero a seis anos. pelo Ministerio Nacional Nacional de 1996, no Capitulo Infantil como primeira a da Educa,80 Educa~ao com rela~ao a essa etapa da educa~ao. e Cultura Infantil, 0 No municipio (ME C), 0 qual trouxe de Curitlba, 0 30 primeiro passo ern direyao pre-8scola 3.2 (crianyas a integrac;:ao foi a passagem de sels anos) para as escolas gradativa das turmas de municipals. A FORMA<;:Ao DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NOS CMEI's as que atuavam profissionais apresentavam como formac;:ao minima por meio do Projeto no atendimento exigida ate infantil, de Escolartz8c;:ao, desenvolvido pela Secretaria Municipal Crianya, em parceria com a Secreta ria de Estado da Educ8c;ao, clirsar 2002, 0 Ensina Media a Habilitar;ao continuidade em regime supletivo, e 120 profissionais em Educac;:ao InfantH em nivel media, da passaram iniciaram, processo esse a em com prevista. A partir de 2000, algumas Educac;:ao Infantil proximas integral, tunnas de pre.-escola dos Centros Municipais as escolas periodo ou periodo escola, em func;ao da implantac;ao Municipal 1998, primeiro grau. A partir desse ana, 0 da Educa9ao, municipais de acordo passaram com a caracteristica dos Ciclos a funcionar e na qual a pre-escola passou em meio do atendimento de Aprendizagem de da pela Secretaria a constituir a etapa inicial com crian9as de seis anos do Cicio I. Com iS50, as professores em turmas denominadas que antes atuavam Jardim III, passaram nas turmas de Jardim II, nos Centros a atuar com crianc;as de cinco anos, Municipais de Educa980 InfanH!. 31 Em 2002, nas escolas ampliado, 2001, 0 iniciando a municipais, Departamento de Atendimento de discuss~o pedagogica, com juntamente assistentes sociais) avanc;os a que atuava na legisla<;ao equipe impulsionavam anterior. Foram estrategias encontros com profissionais com encaminhamentos profissionais especificos Em abril de 2002, Centros Municipais 2003, os passaram Infantil, a compor Infantil Municipals Secretaria a Infantil e os atuartzac;ao do da pesquisas, diretamente discussOes, com palestras e dos profissionais a crianc;a; relacionadas de transiyao Secreta ria Municipal de horas pedagogos aos pedag6gica. Educa~ao da nas para os Em a passaram Com a unidades das unidades diarias para integrar da Educa~ao. lnfantil Educa~ao. atuando de profissionais quatro da Crianga da proposta de Educa9ao processo: processo Municipal continuaram 0 quadro durante e capacita<;ao atuavam 0 Municipal e reescrita a necessidade desse que da proposta e professores atuando para teve inicio Centros da Educa<;ao Infantil foi (psicologos, no processo especializados; de EdLlca~ao 135 responsabilidade educadores tecnica com a supervisao documento consultorias com a revisao Infantil, visto que as vivlmcias as em Infantil da Secretaria deu inlcia a um processo de Educa9ao 0 atendimento atuac;ao com crianc;as de quatro a cinco anos. De 1999 a integra~ao, e pedagog os oficiais de Educa~ao a orienta~ao pedag6gica sabre a proposta pedag6gica, destes. Tambem emergindo educacional. se deu continuidade a necessidade de serem Com a implanta~ao as discussoes implantadas das Diretrizes as diretrlzes Curriculares para 0 trabalho da Rede Municipal de .'1 Ensino de profissional 3.2.1 Guritiba passa-se a atribuir novas valores e obrigac;oes para a que atua nas creches. 0 profissional de Educac;:ao Infantil Para delineia-se indissociado pensam, a atender urn perfil comunicam as Diretrizes Infantil movimento, imitayao, brincadeira, considere oportunizando no processo sobre quem sao elas, como exercite da pratica pedagogica; a conhecimentos fala, gestos, a olhar e a esc uta infantil 0 brincar como fio condutor 0 acesso situacoes; das linguagens imaginay8.o, fantasia, das emo<;6es; para que 0 profissional a aeao pedagogica, Gurriculares, 0 qual, espac;os para a manifestaC;80 como ponto de partida na organiza<;ao crianeas, com da Educay80 ideias e reagem diante das diferentes para que se oportunizem da infancia: expressao implantada de educar e cuidar de crianc;as. aprender expressam, orienta-se normatizaC;80 do profissional e que, ao organizar das aprendizagens que ten ham significados suas vidas, de forma que elas se sintam valorizadas em suas origens, que fazem parte de uma historia e que pod em interferir e participar das em percebam da constrUl;:80 dessa historia. Conhecer ao profissional orientando processo Nessa 0 da desenvolvimento EduC3e:!0 Infantil infanti!, segundo compreender SME (2001-2004), a crian<;a, sua pratica para LIma participac;8.o ativa enquanto de interac;ao, cumprindo intera<;ao, avan<;a-se as funeoes na concepe80 subsidiando e sujeito mediad or no complementares desse permite profissional, do educar e cuidar. reconhecendo-o 33 produtor de conhecimento e cultura, compreendendo-o na nao-neutralidade da 8c;:aO educativa. 3.2.2 Planejamento, Cabe ao oportunidades promovam 0 organiza<;:ao de espa<;:os e tempos profissional da de aprendizagem, desenvolvimento Espa<;:os individuais, coletivo do proprio espa90s com materiais calendario, quadro espac;os para 0 possa regras para pontos 0 de e valorizem de vista, pertences para expor novas sobre cada clianC;:8 no pessoais, para repousar, para entre estar livros de hist6ria, arranjados ao Qutros), no grupo e perceber e a cultura a existencia a respeitar-se a mesma); brinquedos, seu e com novas tecnologias; 0 mundo espat;(o para colocar consigo alcance; espac;os para onde vive; espac;os falar e ser oLJvida, participar para que aprenda de modo que inrantil. trabalhos, tinta, pineel, jogos, chamada, escolhas, convivio e materiais que identlfiquem com a natureza coisas fazer espa90s e da autonomia (papel, cantata ampliar e aprender em que nome, preparando da identidade (local para acomodar etiqueta Educa9ao Infantil planejar diferentes da elaborac;ao de diferentes na sua diversidade de realidades e tomam-se necessarios. A instituk;ao, resultado organizac;a.o impliea, dos entao, espaC;os nessa e tempos articulac;ao das i(h~ias, opc;Oes e necessidades da de crianc;a, interesses profissionais e personalizados, que cad a grupo de crianc;as indica; 0 3-1 espac;o da instituic;80 como urn todo ira traduzir urn modo de ver e pensar sabre a crianc;a, a infancia, os profissionais o planejamento leitura de urn grupo que dele par1icipam. na EducaC;8o Infantil como de crianr;as, espac;o da Educac;ao e as familias Infantil, de suas cada prOpria, que resulta das diferentes grupo de crianc;as identidades emergem, que praticas e resultado e de seus exprime da No uma dinamica interesses e necessidades pois sao novas crianc;as compand a noves grupos. padronizadas direitos. que a compOel11. Em cada grupo, a cad a ana, diferentes aprender ac;:ao re·flexiva necessidades de IS50 indica de educar e cuidar, em que as crianC;8s devem realizar, ao mesma tempo e em tempos predeterminados, as atividades propostas nila levarn em conta as especificidades de cad a grupo de crian~as e de cada clianca dentro de um rnesmo grupo. o esp~o pooag6gico que respeila e valoriza .a criam;:a no s:e:u pr6prio tempo ~ anles de tudo um ambiente esponttmeo. seguro e de~fiador. E!fpont'neo no s.enlklo de fC)lIOrl':-CCra exploffiyao Irvre dos objelo" de viv~ncia de situatyOes adequadas ao tempo da crian~, onde POS'5a EnColher brioqut'dos au parceiros. num dtmo pr6prio, mesmo que diferente entre eJas. 5f!1n preuoes ou e~ec;tativa5 dOl} adultos a serem curnprKfas. (HOFFMANN, 1996 p. 39 opud SME, 2001-2004 p, 95) 3.2.3 Ambiente De acordo aquele com as Diretrizes onde a crianya ampara-Ia, a conversar ao mesmo tempo urn ambiente e acompanhada porque sera planejado da pr6pria criam;a e sempre acolhedor sera pelo adLilto. pronto com ela, a dar-lhe todo afeto e orientacao e desafiador, com base nas conquistas desaflOs. Curriculares, sera compreendida e organizado necessaria. a E, pelo educador na direyao de propor novas 3S Esse entendimento rotina das creches crianyas. de ambiente em diferentes leva a pensar atividades Nas situac;:6es de alimentac;:ao e de brincar ou realizar atividades a qual, par ser intencional, que respeitem 50 no considera 0 e que tambem em que estejam do adulto. Nao S8 trata de espontaneismo, em como envolvidas, transformar fitmo biologico naD a das limitem tempos em funyEio do tempo mas de uma organizaC;:8o pedagogica as diferenr;8S das crianC;:8s no processo educativo. Nesse constantemente planejar, sentida, 0 profissional problematizar, soluc;oes, pesquisar, utilizando 3.2.4 da as crianr;8s e conhecer lanc;ar brincar, a negocia98o EduC8C;:80 Infanti! precisa observar cad a uma e a seu grupo, para com ele hip6teses, analisar, possibilitando interpretar, a participa980 criticar, efetiva propor das crian9as, no lugar da imposi980. Avaliac;:aoe registro A avalia980 do Irabalho educativo (2001- 2004), consiste referencia crian9as dela em um processo propria. A avalia980 e tern como objetivo Infantil no realinhamento principal na Educa980 Infanti!, segundo continuo, fundamentado dispensa niveis a orienta98o SME na crian9a como comparativos do profissional entre as de Educa980 de suas interveny6es. De acordo com 0 art. 31 da Lei de Diretrizes n.o 9.394/96 (apud SME 2001-2004, e Bases da Educay80 Nacional p. 96), a avalia980 da coan9a na Educa980 36 Infantll " ..far-sa-a sem 0 mediante acompanhamanto e registro do seu desenvolvimento, objetivo de promoc;ao, mesma para 0 acesso A avaliac;ao considerando aspectos as focaliza diferentes as necessidades momentos referentes ao seu universo ressignificar a avaliac;ao avanc;ar de urn canlter entendimento do do processo e experiencias desenvotvimento, Oessa para urna postura de desenvolvimento forma, infantis, bem e cultural e, nessa perspectiva, na EduC8C;;30 Infantil. constatativQ ao Ensino Fundamental". como as necessaria avaliac;ao dave a investigativa, na busea de infantil compreendido de forma integrada. Assim, sensivel 0 profissional e abrangente o necessaria e praticas concep90es descontextualizadas de urn olhar classificatorias, que impe9am e do desenvolvimento da aprendizagem em permanente Infantil necessita sabre a crianc;a, para superar comportamentalistas, do significado que atua na Educac;ao a percep9ao da crian<;a como processos constrw;:ao. desafio posto esta na mediac;ao, que busca uma articula<;ao significativa pela crianc;a e a realidade entendida como intervenc;ao entre as conceitos construidos que a cerea. A ova!iac;:uo em Educ~¥~o !nfanti! pred!:.3 resgatar urgentemcnte 0 sentido essencial de acompanllamenlo do desenvol\limento infanm, de refleJll50 perm~nenle sabre a:; cri,::mC3S em scu cotidbno como e!o da conlinuidade da ayllo pedag6gica (HOFFMANN, 1996 p. 48 apud SME, 2001-2004 p, 97) E preciso acompanhar revelando 0 a progressivamente pensar tempo sua a organizac;lio da crian9a trajetoria, alcanc;ados, as de em ser e em curiosidades instrurnentos S8 desenvolver manifestadas, que possibililem na instituic;ao, as avanc;os a sua rela9:.io com Gutras crianc;as e adultos, 0 que nao ira 58 encerrar no julgarnento refJetiu e apontou sobre 0 das a90es, mas no que 58 observou, caminho percorrido, sendo analisou, este tam bern ponto de reorganizac;:Ao da pratica educativa. Oai a necessidade do trabalho, sendo produzidos pelas do registro das aeoes que relat6rios, criancas fotos, e S8 evidenciam gravaC;:Oes em audio diarios, entre outros, no cotidiano e video, alternativas materiais atualmente utilizadas que subsidiam a reflexao no processo avaliativo. Enlende-se rilmo de que as observagOes desenvolvimento, aprendizagem as da crianc;:a que I~m caraler de provisoriedade, formas se dao de modificam pelas relaeoes que se estabelecem Portanto, a avaliac;Ao concebe a fragmentaeao de desenvolvimento Esses Olante precisam fundamentals de e que se no cotidiano. 0 formadora, e nao carater gradativo do processo individuais em relac;:ao ao processo func;:a.o de educar e articlilados estudo, a pesquisa, observac;:Oes no cotidiano, pedag6gico conquistas ao e do grupo. de avaliac;:ao a na elaborac;:ao do projeto pedag6gico. da complexa 0 as dinamico em sua dimensao do sujeito, mas atua sob ser organizados para propiciar e apresentada da crianrya, das suas necessidades sao indicadores serem considerados pensamento, em um processo devido 0 e cuidar, espac;:os e tempos em cada instituic;:ao de Edllca<;ao Infanti! registro das conquistas a reHexao sabre a pratica, infantis, a partir das sem os quais 0 fazer transforma~se em ativismo e se perde. A atuac;:ao pedag6gica com a crianc;a de 0 a 6 anos envalve educar em urn tempo de infancia a ser vil/ido, e este Educac;:ao Infantil na Rede Municipal de Curitiba. e ponto 0 cuidar e 0 de partida para a 38 4. ANALISE E DISCUSSAO o questionario cinco (5) CMEI's impressos somente anos de idade, com desenvolvimento 0 15 educadores, fundamental. cursar objetivo apenas Os profissionais de atendentes 0 aqui foi entregue de Santa Felicidade. para as educadores pSicomotor Contudo. portanto, analisado da Regional de verificar nessas a trinta que trabalham nas creches entregues e sao esses que serao analisados e a escolaridade nos CMEI's, exigida 118 alguns para esses atendentes pas sa ram a ser denominados foram deixados educadores respondidos. profissionais e os concursos aos educadores para de Curitiba. e neste capitulo. era esses realizados entao tarnbern comeC;aram a exigir este nivel de escolaridade. questionarios as atividades 0e 3 anos eram chamados Em 1998, par meio do projeto de Escolarizac;A.o, Ensino Medio em regime supletivo, entre municipais loram de qLlestionarios com crianyas como sA.o realizadas crian9as 50% dos questionarios que atuam (30) educadores Foram entregues 0 ensino passaram a a partir de Ap6s este ano os (vide cap. 2.2 p. 30). Esses e posteriomlente coletados para analise e discuSS030. As questoes 1- Ha quanta tempo levantadas foram: e educadora (or)? Esta pergunta educadores foi elaborada que responderam com a objetivo ao questionario. de verificar qual a perfil dos 39 Dentre as pessoas ha como educadores que responderam ao questionario menos de dez anos e cita (8) ha seis (6) trabalham mais de dez anos, OU seja, 40% com menes de dez an as e 60% com mais de dez anos. 2- Com qual faixa etana esta trabalhando o principal questao estao em be,,;ario foi aferir S8 todas as pessoas que este ana, com crian9as que trabalhando, entre 0 e 3 anos. Dos educadores (40%) trabalham maternal desta ao questionario responderam tanham objetivo neste ana de 2005? que responderam (faixa etaria de 3 meses 1 , (faixa etaria 1 a 2 anos) ; e tres (20%) ao questionario seis a 1 ana) ; seis (40%) em em maternal 2, (faixa etaria 2 a 3 anos). 3- Qual sua concepC;8o de crianc;a, relacionado o principal educadores trabalho objetivo questao faixa fai verificar etana de 0 a 3 anos? sa a concepC;8o em relaC;ao as Oiretrizes que os que norteiam 0 nos CMEI's. Oentre os educadores disseram que a crian~a de aten~ao, carinho constr6i desta tern de criany8 e a masma a e estimule a personalidade, nas atitudes des adultos, para esse desenvolvimento. a que responderam ao questionario, a 3 anos Esta am desenvolvimento para aprender. e as crian~s Saba-se que e nessa fazem varias descobertas sendo 0 carinho, a aten~ao sete (47%) e que precisa e 0 estimulo de fase que se e se espelham os metivadores 40 Cinco (34%) responderam que as crian9as nesta faixa etaria sao extremamente preciso dependentes dedicar parecem maximo 0 corriqueiras, essencials adulto$, Como passivel vimos a crianya pois para a criant;:a pequena e e atraves dependentes dos de tempo destes no primeiro asses que ele S8 relaciona capitulo, e as atividades pequenos com 0 adulto. do adulto, quando se trata de desenvolvimento ge5t05 sao Portanto, sao e relacionamento. E 81r'l1ves da interat;210 com outras pessoas, adultos e crianyas desde 0 nascimento, 0 beb~ vai construindo $uas caracteristica5 modo de agir, de pensar, de sentir) e sue vis!o de mundo conhecimento) (DAVIS e OLIVEIRA, 1994, p.36). Dois esta diversas responderam em formas atividades e (13%) corporalmente plena possiveis, escolares para aquelas pais, cabe ao educador integra, em pos~{io a proprio podemos perceber diferente daquela importancia de aprender ambiente, tenha Como urn born presente carente essas A crian98 estimulada das desempenho nas (6%) respondeu que a crianl'a de aten/y~o, crianc;as ja passam que pouco dar aten/y~o a elas, principalmente de e as Diretrizes, a ser e conviver maneira para nas Oiretrizes. de urn ser completo, consigo articulada que a vis{io que os educadores da socializa9~o ser que, (seu (seu (de atenc;~o) em casa. de crian/ya, segundo e com e precisa Um educador no CMEI. que sao mais carentes A vis~o urn ser em desenvolvimento. emo/yOes e principalmente a maior parte do tempo tempo com sells e qLle assim (au nao) futuras. urn ser com sentimentos, passa que desenvolvimento e que nos com os demais Sendo tt!!m de crian/ya nao Entretanto, entre crianc;a, educadores pr6pria, e gradual. estes total, assim, e muito nao descrevem e ambiente. a ~l 4- Qual seu conceito Tambem educadores nesta de afetividade? pergunta 0 objetivo Sete (47%) dos educadOieS ateny80 e compreens~o (20%) relata ram que discorreram comparar a conceP9aO dos sobre responderam e0 envolvimento a importancia Nas Diretrizes, assim como e de praticas edllca9aO e cuidados suma irnportAncia, emocionais, isto realmente acolhedor, afetivos, aeonte9a, nas respostas que a conversar pass am a maior dos educadores, possibilitem lingLiisticos ao edueador Tres (27%) a esta questao. par isso existe a necessidade eognitivos, eabe pois as crian9as (6~/iI)nao respondeu e que a erian9a seja compreendida a ampara-Ia, dar carinho, entfe educadOi e crianc;:a. Quatro da afetividade nos CMEl's de e que afetividade a crian98 e que para isso e preciso muita paciencia. parte do tempo no CMEI. Uma pessoa fisicos, e com a que esta nas Diretrizes. a afetividade de promo9ao a integra«ao de dos aspectos e soeiais da erianga. Para que proporeionar que e acompanhada 0 amblente seja pelo adulto, pronto com sla, a dai-Ihe todo afeto e orientac;ao necessaria. Entend64€ I)or afdiVA:lad~ 0 cOlljunlo Je fenol11enos pskluicos que sa manifi!~tmn sob a forma de em~5es, sentimentos e pc1i~e~, acofllpanhauo$ sempre de tonahd~de dor 01.1 prazer, I8lisfayiio ou in:sat~fayOo, aQrndo au de:ongmdo, olcgriJ cu tristezlI (BONOW, 1978. p. 50;. A concepgao segundo emog6e5, que as edueadores Bonow (1975), afetividade e isso 56 aeonteee t~m de afetividade compreende quando as diversas existe a intervengao esta formas coerente pais de expressar de outra pessoa eom a 42 qual pede-sa aten9ao, carinho e areta, e essa rela9~o tern extrema que passam 5- rela~aode confian<;a e envolvimento, ter urna 0 na qual haja troca de importancia Na maior parte do tempo, na sua 6tica, qual tipo de atividade realizam? (livre, direcionada, Esta questao CMEI's e jogos, desenhos, motores e cognitivos Apenas das atividades urn educador quatorze (94%) sao unanimes realizam atividades (34%) delas planejadas complicado livres, que as crianyas as atividades em desenvo!ver nos as aspectos estabelecem rela<;6es de propostas. (6%) naD respondeu a esta pergunta. Os Qutros em dizer que na maior parte do tempo as crianc;as ou seja, brincam acrescentaram e realizadas realizar sao realizadas par parte do educador da crian<;a, e se esses educadores afeto durante a realiza9ao Cinco crianc;:as pintura ... ) objetiva saber como existe empenho S8 para as dia todD nos CMEl's. de acordo uma atividade ainda com acompanhamento 0 que estas atividades com a faixa eta ria da Crian(f8, mas de qualidade em fun(fao do adulto. sao previamente e bastante da superlota(fao das turmas, da alta carga horaria e da falta de educadores. Segundo propriamente na educac;ao infantil, deve-se infantis com brincar, nao antecipando Porem, presentes as Diretrizes, no intencionalidade, ha a ideia ambito de da planejamento que a vida escolar a aprendizagem Educa(fao Infantil e acompanhamento. priorizar as atrvidades e e que 0 das crian(fas. conhecimento demandam estao sentido de 43 As diretrizes socializa9~o, portanto, valorizam a brincar e algumas rnovimento 0 do conhecimento, estando Essas considera<;oes educativo 56 S8 consolida que ocorrem constituern fases do aprendizado como articuladores do desenvolvimento para a compreensao para 0 e, de que 0 processD pela intera<;ao com Qutros individuos. suporte a rela<;ao direta com 0 meio social. em acenam como: a linguagem, desenvolvimento, As aprendizagens e este abre perspectivas para novas aprendizagens. Assim, a proposta a fragmenta<;ao de trabalho de conteudos educativo com a crian<;a pequena e a obrigac;8.o de cumprir dis pens a metas em urn tempo pre- determinado. A ideia considerando e de uma permanente 0 direito da crianr;a interac;:ao entre a fazer pedagogico as crianc;:as e as profissionais Como bastante importantes, relevante, par planejadas. pedagogica vontade vimos, isse as poderia como as precis am condic;:Oes de ticar ainda mais significativo, prestariam a da educa~ao, constante as diretrizes, a interac;:aa entre par parte dos educadores mais os CEMEI's e e a reflexao ativldades Melhorando constrUl;ao infancia 8<;20 educativa, estabelecendo uma e realizado do que com da Educac;:ao Infantil. de acordo mas a ser ainda trabalha servi~os mais nos pais pademos e que S6 houvesse melhores as atividades crianc;:as e adultas e direcionadas CMEI's, perceber maier incentive, a comunidade. livres ainda 0 sao mais e fazer que ha cada vez 6- Dentre as opyoes abaixo, enumere de acordo com 0 que acredita ser mais importante trabalhar corn as crian9as no CMEI· 1- para a mais importante, 2 para a segunda mais importante .. ( ) atividades que desenvotvam materiais escolares a coordena9ao ( ) atividades que desenvolvam musica e dant;a; 0 movimento, ( ) atividades respirat6rias ( ) atividades ludicas Oogos e brincadeiras). Nesta questao 0 ( apitos, bexigas principal objetivo importancia para as educadores importancia as motora atividades 0 desenvolvem ..); e perceber se as ativiclades tern mesma e para as Diretrizes. Esta atribui maior grau de que desenvolvem Em seguida as atividades integralmente a coordenayao respiratorias Porem proflssionais assinalou a criant;a, a movimento, a ritmo e e, par ultimo, as que motora atraves de materiais escolares. A ordem nas respostas dos educadores Diretrizes. do usa de ritmo e a percep9c3o at raves de principalmente as atividades ludicas e as que desenvolvem a percept;ao. atraves (lapis, papel, giz etc): percebeu-se que nao na forma de responder e condizente houve a esta questao, com urn X em uma das respostas, com que regem as entendimento por parte dos a maioria simples mente outros apenas numeraram duas respostas. o mesma que pode ser percebido concep9ao importancia das as atividades diretrizes. e A que os educadores maio ria (54%) que desenvolvem tern praticamente atnbuiu maior a ritmo e a percept;ao grau a de atraves de 45 music a e danc;a. A segunda em grau de importancia, (27% deles), sao as atividades ludicas como jogos e brincadeiras. atinge as atividades que desenvotvem materials como escolares respirat6rias 7- lapis, a segundo as educadores A terceira (13%) coordenaC;ao motara atraves do usa de papel e giz. E par ultimo (6%) as atividades como apitos e bexigas. Na sua concepc;ao, que ela sa desenvolva a crianc;a recebe no CMEI, as estimulos necessaries para integralmente: ) em todas as atividades da rotina (banho, traca, alimentagao, sana); ) sempre que passive I; ) durante 0 desenvolvimento ( ) nao acredito que das atividades previstas as estimulos sejam suficientes no planejamento. para que S8 desenvolva, falta estimulo. De acordo crian<;a devem com as Oiretrizes, aparecer muito pequenas para 0 desenvotvimento todos os momentos (ate urn ana e meio), as atividades ainda mais estimulantes, Espera-se durante os estimulos da do dia. Para as crian98s de banho e traca devem ser nao sendo apenas uma atividade ratineira de higiene. que os educadores respond am 0 questioniHio de acordo com esta concep~ao. Tambem nesta questao os educadores as Diretrizes. necessarios rotina como A maioria (54 %) respondeu para que ela se desenvolva banho, traca, atimentac;ao estao coerentes com a que dizem que a crianc;a recebe integralmente e sono. as estlmulos em todas as atividades Em segundo lugar (40%), da os 46 educadores consideram lugar (6%), durante 0 desenvolvimento educador os educadores respondeu desenvolv8, sao dados sempre que passive!. que as estimulos terceiro responderam das atividades que nao acredita que S8 8 - Existe a rela~ao de afetividade que as estimulos previstas no planejamento. que as estimulos sejam E em sao dados Nenhum suficientes para falta estimulo. entre as educadores e as criantyas? )sim ) nao ) as vezes, nem sempre. A afetividade maiaria dos educadores entre educadores Apenas (94%) urn educador (6%) respondeu relaC;8o de afetividade entre educadores Nenhum 9- Se educador respondeu percebido sim as a alternativa Diretrizes, todos as momentos estara separado existe relac;ao de que as vezes existe relac;ao de afetividade. anterior, em entre os educadores as e nem sempre rela90es de quais momentos tern e as crian9as? afetividade devem do dia, assim como as estimulos, ocorrer pais um nunca do outro. Dentre as educadores percebem que e criantyas. afirmou nao haver a relalYao de afetividade Segundo durante respondeu e crian9as. que responderam a rela9<!1o de afetividade ao question aria, nove (62%) entre educadores e crian9as em todos os 47 momentos percebem Dais do dia, desde a entrada relayOes de afetividade (13%) principalmente respanderam quando relac;;6es quando Novament8 que as rela~aes as crian<;as chegam. as crianyas rela<;:oes de afetividade ate a sa ida. Dois educadores choram. ocorrem percebemos (13%) nas trocas de fraldas, banho e alimantayao. de Urna pessoa Urn educador afetividade acorrem (6%) percebe (6%) respondeu essas que as mais durante 0 sono das crianc;as. que as educadores estao de acoreto com as diretrizes. 10- Aponte sugestaes diz respaito a atividades para melhorar 0 trabalho realizado no CMEI, no que de interac;Zlo adulto/crianc;;a. A maiaria dos educadores o trabalho nos CMEJ's, diminuir educadores. educadores. das salas. Tras (66%) aponta como sugestao, 0 numera pessoas (28%) para melhorar de crianC;;8s e a carga sugerem horaria dos mais capacita9ao para as Uma pessoa (6%) aponta como sugestao aumentar 0 tamanho 48 6 CONSIDERAc;:OES FINAlS Esse trabalho Educa9ao procurou Infantil (CMEI's) analisar a forma~ao Cuiitiba e como de e dos Centros realizado 0 Municipais trabalho de pSicomotor com crianc;as de zero a tres anos que as frequentam. A Psicomotricidade autonomia social. E enos diretamente par esta motivo que estimular CMEI's encontramos compreendendo a faixa de presente), age e na formaryao da auto-85tima, 0 corpo desenvolvimento urn grande a no humano e atua na par isso pode sar vista como pratica numero pSicomotor de crianryas, e essencial, especialmente a 3 anos (fase cnde a psicomotricidade e mais facilitando a interven9~o. Apes a realizaryao da analise pudemos perceber que a pratica pSicomotora existe nos CMEI's por mais que estejam cuidar". Muitos educadores relatam que falta de espa.:;o e 0 excesso 0 encobertas par ayOes da rotina "do grande numero de crianyas de horas de trabalho dificultam em sala, a 0 pedag6gico (0 que haja a present;a do educar). A Secreta ria Municipal metodo pSicomotor formulado de educayao sugere par Andre Lapierre, e modificado Porem nao realiza frequentemente a jogo integrativo. cursos de capacitac;ao sobre 0 assunto. Ao analisarmos as respostas dos educadores qLJe estes tern necessidade ao questionario de aperfeic;:oar seus conhecimentos percebernos e que sempre faltam cursos mais freqOentes. Conclui-se entao que 0 trabalho psicomotor Porem, se as condiyOes de trabalho fossem mais frequentes, e realizado mais adequadas poderia existir urn resultado ainda mais efetivo. nos CMEl's. e as capacitayOes 50 REFERENCIAS BEZIERS M.M. e HUSINGER Y. 0 l)eM e a cooldena,ao Lucia Campello Hahn) sao Palllo: Summus, 1994. motam (tradul'M BRASIL. LEI n '9394/96, de 20 de dezembro de 1996. LEI de dinetlizes da Edllca,ao Nacional. In: SME 2001-2004, Curitiba. ___ . LEI n' 5692/71, de 11 de agosto Aclolescenle. In: SME 2001-2004, Curitiba. BONOW, I. W. Elementos de psicologia DAVIS, C e OLIVEIRA, Z.M.R. Melhoramentos, 1994. (Cole9ao professor). de 1971. Eslalulo Psicologia na edllca,no. Magisterio. 2' grau. e Bases da Crian,a sao Paulo: Melhoramentos, da e do 1974. 2 eel. Sao Paulo: Serie formal'ao do LAPIERRE, A e AUCOUTURIER, B. A simbologia do movimenlo: psicomotricidade e educa~~o (tradw;ao Maria Lewis) Porto Alegre, Artes Medicas, 1986. LA TAILLE, Yves de. Piagel, Vygolsky. Walton: teorias psicogeneticas em discussaol Yves da La Tallie, Marta Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas.-S~o Paulo: Summus, 1992. OLIVEIRA, Gislaine.C. Psicomotriciclade: educal;ao e reeduca~ao num enfoque psicopedagogico. Petropolis RJ,Vozes, 1997. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAo (SME): Rede Municipal de Ensino de Curitiba Dinetrizes ClIfriculanes: 0 Curriculo em ConstrUl;ao. Curitiba gest1l0 20012004. SILVA, Daniel Vieira. A pSicomotficidade como pratica social· uma analise de sua inse'9ao como elemento pedagogico nas creches oficiais de Curitiba (1986-1994). 2002. 144 f. Disserta9ao (Mestrado em Educal'ao - Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes, Universidade Tuiuti do Parana, Curitiba.) 51 ANEXO QUBstionario Esse pSicomotor Curitiba", atividades creches questiom'rio aos educadores faz parte de um trabalho de pesquisa "0 trabalho realizado com as crianc;as de 0 a 3 anos de idade nos CMEl's e que possui como objetivo para desenvotvimento municipais voce trabalha, gara! pSicomotor verificar em criangas responda as questoes de realizadas de 0 a 3 anos abaixo de acordo com a sua turma e com seu conhecimento Hi! quanto tempo 2- Com qual faixa 3- Qual sua como sao as nas de Curitiba Par favor, 1- aplicado e educadora do assunto. (or): eta ria esla trabalhando neste ana de 2005? concep9a.o de crianga, relacionado 4- qual seu conceito com 0 CMEI que a respeito de afetividade? a faixa etarla de 0 a 3 anos? 5- Na maior parte do tempo, na sua 6tica, qual tipo de atividade cnanc;as realizam? (livre, djrecionada, jogos, desentlOs. pintura ... ) que as 6- Oentre as OP90eS abaixo, enumere de acordo com 0 que acredita ser mais importante trabalhar com as crian9as no CMEI: 1- para a mais importante, 2 para a segunda mais impartante .. ( ) atividades que desenvoivam materia is escalares (lapis, , ) atividades que desenvolvam musica a coardena~ao motora atraves do usa de papel, giz etc); 0 movimento, 0 ntmo e a percepyt30 atraves de e danc;a; ( ) atividades respiratorias ( ) atividades ludicas 0090S e brincadeiras) (apitos, bexigas ..); . • A partir daqLli marque as respostas que Ihe convem, podendo assinalar mais de uma, se for de seu interesse. 7- Na sua conceP9~o,a crian~a recebe no CMEI, para que sla S8 desenvalva integraimente: ( ) em todas as atividades os estimulos necessarios da rotina (banho, troea, alimenta~o. sol1o); ( ) sempre que possivel; ( ) durante a desenvolvimento das atividades previstas no planejamento. { } n~o acred!to que os esti!'T1!Jlos seJam suf!c!erlt€s para que se desenvo!'!2, falta estfmu!o. 8- Existe a re!a<;aode afetividade entre as educadores e as criant;as? )sim ) nao ) as vezes, nem sempre a 9- Se respondeu sim alternative anterior, em a rela<;:E1ode afetividade entre as educadores IO-Aponte respeito sugestees para melhorar atividades 0 trabalho de quais momentos tern percebido e as crian<;:8s? realizado intera<;:t3o no CMEI, no que diz adulto/crianc;a.