UNIVERSIDADE
TUIUTI DO PARANA
Aline Cristina Azzalin
PSICOMOTRICIDADE
PARA CRIANC;:AS DE ZERO A TRES ANOS NAS
CRECHES DE CURITIBA
Curitiba
2005
Aline Cristina
PSICOMOTRICIDADE
Azzalin
PARA CRIANCAS
DE ZERO A TRES AN OS NAS
CRECHES DE CURITIBA
Trabalho de ConciusAo
do CUI"$O de Pedllgogia
dll Faculdode de CiAncies Humann, letra!i e
Artes da Universidade
Tuiuti do Parana.
Orientadora
Curitiba
2005
: proP
MS Joci2ln Machado
Bueno
FACULDADE
DE C1ENCIAS HUMANAS,
LETRAS E ARTES
Cursa de Pedagagia
TERMO
NOME DO ALUNO:
ALINE CRISTINA
DE APROVA<;AO
AZZOLIN
"Psicomotricidade para Crianr;as de Zero a Tres Anos nas Creches de
TITULO:
Curitiba"
TRABALHO
DE CONCLUSAO
PARA A OBTENt;AO
PEDAGOGIA
DA
UNIVERSIDADE
MEMBROS
Prof'.
FACULDADE
TUIUTl
JCc'.IAt<!1,."\i,CHADO
DATA:
21/06/2005.
MEDIA.
. -----f-----q t
APROVADO
DE L1CENCIADO
DE
CI~NCIAS
HUMANAS,
AVALIADORA:
BUENO
CUP-ITIBA - PARANA
2005
COMO
REQUISITO
PARCIAL
EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE
DO PARANA.
DA COMISSAO
~~
DE CURSO
DO GRAU
LETRAS
E ARTES,
DA
As crianc;as e aos profissionais
que atuam em CMEI's
AGRADECIMENTOS
A
professora
contribuigoes
A
todos
fonnac;:flo,
Gross
Jocian
e disponibilidade
os
Machado
professores
em especial
pela verific8g8o
Bueno
pelo
auxilio,
indic8goes,
em todas as etapas deste trabalho.
aos
da
gradua9Qo
professores
e palos
pareceres
Renata
pela
contribui9Qo
Gross
e Janina
na
minha
Schoemberg
no questionario
que foi aplicado
da
e deram
aos
educadores.
As
professoras
significativas
que
participaram
para a conclusao
deste trabalho:
qualific8c;:ao
sugestoes
Olga Mattos, Maria lolanda
Fontana
e Maria Elisa Winklelmann.
Aos professores
verificar
da banea examinadora
pela disponibilidade
e atengao
em
este trabalho.
Aos educadores
a responder
A
da Secretaria
ao questiomlrio
todos
as
Municipal
com sinceridade
autores
que
de Educa9ao
que se dispuseram
e dedicagao.
contribulram
para
a fundamentac;ao
deste
trabalho.
Ao meu namorado
pela disponibilidade
de me acompanhar
durante
estes
que precisei,
tanto
quatro anos.
E finalmente
financeira
curso.
a me us pais que me deram for~a sempre
como emocionalmente
e que nao me deixaram
desistir
de tenninar
este
'0 desenvolvimenlo
atraves
das
estabelecem
l!Umano
{rocas
durante
toda
e compreendido
reciprocas
a
e meio, cada aspecto innuindo sabre
(autor desconllecido)
que
se
vida, entre individuo
0
Dutro"
RESUMO
Este trabalho parte da reflexao sabre a importancia da atividade motara no ambito
da educ8cyAo, tendo como objetivo analisar como estAo sendo realizadas as
atividades para 0 efetivQ desenvolvimento pSicomotor das crianc;as de
a 3 anos
que frequentam os Centros Municipais de Educa~ao infantil de Curitiba (CMEt's).
a
A seguir pesquisou-se e analisou-se sobre 0 que e psicomotricidade e como S8
desenvolve a crianC;8
pequena. DiscutiuMse a formaC;ao dos profissionais que
atuam nos CMEI's, bem como a proposta pedagOgica implantada pela Secretaria
Municipal de Educa~iio
(SME). Utilizou-<se pesquisa bibliografica
e de campo,
aplica-s8 urn questionario
aos educadores das creches e conclui-se que a maior
dificuldade encontrada pelos educadores para melhorarern 0 trabalho pSicomotor
nos CMEI's
a falta de capac"a~ao.
e
Palavras-chave:
psicomotricidade.
educac;ao
infanti1; afetividade;
desenvolvimento
psicomotor;
SUMARIO
NTRODU9AO..
.
2 A PSICOMOTRICIDADE
E
0 ESTUDO DA CRIAN9A
PEQUENA..
09
.
11
2.1 A PSICOMOTRICIDADE..
2.2 A CRIANCA
.
DE ZERO A TR~S ANOS ...
.
2.2.1 A crian9a de zero a um ano..
3
OS CENTROS
MUNICIPAlS
DE EDUCA9AO
INFANTIL
NA REDE PUBLICA
3.2 A FORMACAO
DOS PROFISSIONAIS
3.2.1 0 profissional
de educa9ilo
organiza9ilo
INFANTIL...
MUNICIPAL
QUE ATUAM
.
NOS CMEI's
3.2.4 Avalia9ilo
.
e tempos ..
e registro ..
6.CONSIDERAc;:OES
ANEXO
..
32
.
33
.... 34
E DISCUSSAO
REFERENcIAS
23
30
infantil ..
de espa90s
21
23
DE CURITIBA.
3.2.3 Ambiente ..
4 ANALISE
16
.
3.1 A EDUCACAO
3.2.2 Planejamento,
16
.
2.2.2 Dos dois aos tr~s anos ...
11
..
.
..
36
.
38
FINAlS ...
.
48
.
60
.
61
INTRODUC;AO
intenc;:ao de pesquisar
A
que foi percebida
a importancia
sabre
Psicomotricidade
do rnovimento
surgiu
no momento
para 0 desenvolvimento
em
integral do
ser humano.
Ao observarmos
o quanta
as crianc;:as ern atividades
cad a urna S8 movimenta
par elas (alguns ate que as adultos
Ja
boca, par exemplo).
corporais
mais presentes
Sabe-se
nao conseguiriam
ai podemos perceber
sao importantes
para
0
podemos
perceber
dos movimentos
feitos
fazer, como 0 dedo do pe na
quanta
0
desenvolvimento
em crianc;as pequenas
da importancia
recreativas
e 0 grau de dificuldade
0
corpo e as esquemas
da crianc;:a,
e que sao ainda
(de zero a tres anos).
do movimento,
das brincadeiras,
enfim, do ludico
para aquisi<;aa de caardena<;aa matara, equilibria, percep<;aa espacial e
lateralidade,
crian~a
facilidade
0 que auxihara
for estimulada
desenvolvimento
nos seus
prtmeiros
cognitiv~.
anas,
Ou seja, se a
certamente
tera
na vida escolar.
Dai a preocupa~aa
que,
no futuro
corretamente
em se aproveitar
este g05tO pela movimentac;;:ao para
no futuro, essa crian~a naa tenha dificuldades
ou de coordena~ao
Em Curitiba,
de percep~ao,
aprendizagem,
matara.
grande
parte das crian~as
em idade pre-€scolar
frequentam
as Centras Municipais de Educa<;aa Infantil (CMEl's). 0 estuda, neste trabalha
delimitou-se
em pesquisar
estes CMEI's.
sobre as crian~as
de zero a tres anos que frequentam
10
Por isso
pSicomotor
0
com as crian98s
Municipais
de EduC8980
sao realizadas
en tender
como
hist6rico
o que pensam
psicomotor
as educadores
da Crian98
signifiea
de
atualidade.
Andre
Discorre
individualizando
as etapas,
Municipais
capitulo
e das Diretrizes
o
os Centros
psicomotor
de zero
efetivamente
primeiro
como
urn dos
0
capitulos:
capitulo
fonte
de
principais
primeiramente
sabre
sobre as crian9as
trata do processo
nessas
a tres
Curriculares
terceiro
aplicado
e ultimo
como
crian98s;
anos;
analisar
0
sabre Psicomotricidade;
nos CMEI's
e comparar
curriculares.
A PSicomotricidade
consiste
pesquisa,
autores
desenvalvimento
verificar
da
na reflexao
e a
do que
principalmente
sabre
crian9a
0 desenvolvimento
a tema
a
na
pequena,
dos
bebes
de dais a tres anos.
historico
e da forma980
de Educa9030 Infantil, alem de relatar sabre a profissional
infantil que atua nos CMEI'S,
questionario
que freqOentam
que propOe as diretrizes
0
e tem
(zero a um ana), e em seguida
o segundo
e realizado
Este
sobre
do trabalho
e tern como objetivos:
nos seguintes
Lapierre,
da realiza9lio
dos CMEI's; pesquisar
com
Pequena.
psicomotricidade
bibliografia
a tres anos
as crian98s
e a forma9ao
Este trabalho S8 divide
estudo
importancia
para desenvoivimento
S8 desenvolvem
trabalho
S8 0
de zero
ea
Infantil, em Curitiba,
as atividades
processo
verificar
tema deste trabalho
alem de uma breve analise
da proposta
dos Centros
de educa9~0
pedag6gica
do Municipio.
capitulo
aos educadores.
traz
a analise
e discussao
referente
ao
11
2 A PSICOMOTRICIDADE
Este
capitulo
basicamente
desenvolve
toj
aborda
consistern
as
temas
em esclarecer
a crian~a de 0 a 3 anos.
pesquisado
esclarecimento
2.1
E 0 ESTUDO DA CRIAN<;:A PEQUENA
Wallon,
0
do trabalho
qual
0
norteadores
que
e
desta
Psicomotricicade
Para melhor aprofundar
representa
pesquisa,
urn
dos
0
que
e como
assunto,
principals
S8
tambem
autores
no
pSicomotor com a crian<;:a pequena.
A PSICOMOTRICIDADE
Para entender
conceito
desta.
entrela9amentos
anomalias
E
0
significado
Segundo
Oliveira
entre movimento
pSicologicas
de PSicomotricidade,
e as anomalias
mUlto importante
que
(1997)
e pensamento
precisamos
entender
Psicomotricidade
e par
existe
i550
0
signifiea
relay;3o entre
motrizes.
a crian9a
tenha
S8 desenvolvido
ao nivel
pSicomotor nos seus primeiros an os de vida, mesmo antes de entrar no ambiente
escolar (creche ou escola), ja que os primeiros estimulos
prOpria familia.
desenvolvimento
E
devem ser dados pela
Porem, quando esta crianc;a entra na creche (0 a 3 anos) esse
deve ser aprimorado.
relevante que a crianc;a tenha alguns pre-requisitos,
pSicomotor. Para ter uma aprendizagem
significativa
que ela saiba utilizar as maos para escrever,
do ponto de vista
em sala de aula
e, portanto
devera
e necessario
ter uma boa
12
coordenac;a.o
escolares
motora
tina.
e importante
Tambem
tendo conhecimento
fatores
Assim,
como lapis e borracha,
se fazem
tem mais
habilidade
para
manipular
que ela tenha uma boa coordenac;ao
de n090es
necessarios
objetos
par exemplo.
de lateralidade
motara global,
e espac;o com seu corpo.
para que a crianc;a adquira
Esses
noc;Oes do sentido
do
tempo e do espa,o.
Os exercicios
se poda fo~ar
pSicomotores
Deve-se sim torna-Ias
ludica, com
jOg05
colaca,
a
prazerosas.
com Andre
Para isSD, podamcs
com as
Lapierre
utilizam e aprendem
a Bemai'd
crianc;as inicialmsnte
disposi;;~a das masmas
passivel
devem
a quanta
Aos poucos,
a direcianamento
a crian:;:8
AUCDuturier
de'.;a ser
uma proposta
(1986)
espontanea,
a atividacte
oa qua! pad amos
ser exploradas
e a orienta9~o
sempre
atua quas8 como e~pectador,
e autOnoma
e criativa
0 educador p,ecisa coms;;ar
livre::; (sem a interven9ao
naturalmente.
favorecer
varios objetos e ObS8i'\o'ar a forma como alas
Nasta fase (0 a 3 ano::;) 0 educador
atividades
mas na,o
contra a sua vontade.
com estes.
assim pode perceber
suas diflculdades.
como pre-aprendizagem,
pSicomotoras
e brincade:ras.
De acorda
pSicomotora
aparecem
a crian<;;a a realizar atividades
cas atividades,
dos adultos),
que passivel,
pair;
e qual a nivel da
a lntervir, ate que seja
sam deixm
de lado as
as quais sao muito provertosas
fazendo
a crian9a
sa desenvolver
e
13
o que queremos conserVilf na criam;a • e infelizmenle
(ecnar e a
aquisi<;:ao din:!lmica dos conhecimenlos
atraves
de urna vivencia
que
conserve em 51 e per 5i sua dimenS-:lo afeliva. Essa vivencia emocional
e
encontrada
inicialmente
no eslado mais pure 80 nillel des situayOes
espontlmel'ls
que s:;.o determinadas
pela procura do prazer de \liver seu
corpo em rel~Ao
com 0 mundo, com 0 esp~o,
com as objetos, com as
oulros (LAPIERRE
e AUCOUTURIER,1986
p. 24).
As escolas
tradicionais
admitido durante
comec;ando
autores
0 -recreio·,
n~o viam a irnportancia
e atualmente
a agir numa perspectiva
como Vigotsky
mente-movimento.
"construtivistas"
e Wallon,
Com
iS50,
do movimento,
percebe-se
diferente,
que 56 era
que as mesmas
valorizando
a teoria embasada
au seja, venda a crian<;a em sua unidade
vern
aparecendo
estao
mais
e
rna is
em
corpoescolas
.
Por que as cria~as
16m necessidade
de s.e recriar?
~ porque foram
destruidas ... Sonhamos
com ums escola onde a crianCiB n~o lenha mais
neccssidade
de recrea<;:l1o ... (LAPIERRE
e AUCOUTURIER,1986
p. 29).
As escolas
socio-interacionistas
ideias apresentadas
movimentar
sobre
e importante
e progressistas
Psicomotricidade,
estao coerentes
pois, ao percebermos
para a vida entenderemos
0
com as
quanto
SB
porqu~ de sua relevancia
na
0
vida escolar.
Complementando,
sinonimo
de ·psicomotor"
lado com a patologia
o movimento
nao
a
A primeira
do funcionamento
e permitido
E quando
tambem
para Wallon
Wallon
atividade
responde
(LA TAILLE,
, ou seja, a patologia
pelo
da personalidade.
a personalidade
(LA TAILLE,
muscular,
sempre
anda sempre
e
lado a
Em outras palavras,
se
tambem sofrera.
1992) tala em movimento
e ele identifica
movimento
1992) "motor"
do movimento
duas fun90es:
visivel,
do
musculo
a cinetica
em
remete-se
e a tOnica.
movimento,
a
14
segunda
pela manutenc;ao
destaca
ainda a importancia
motricidade
adquirir
deste, do musculo
da tonicidade
sua eficacia,
a imobilidade
quando a funt;;ao simb61ica internaliza
Oesde
0
movimentos
sanguinea,
o pezinho,
a
materna
comegar
0
Wallon
ja esta
(LA TAILLE,
pOis antes
atuando
nos
movimentamos,
pelas
celulas,
primeiramente
entre Qutras eoisas; em seguida as movimentos
extemos,
a
a m:1ozinha,
do nascimento
chafar,
0 movimento
etc. Com
0
passar
se torna vital, precisamos
dos meses
engatinhar
dos movimentos
a Cflanc;;a vai se tornando
cad a vez mais independente.
Logo apas 0 nascimento,
movimentos
impulsivos
a motricidade
globais
de sair de uma posi9ao
incoordenados
incOmoda.
1992) de etapa impulsiva
A partir dos tr~s meses
em gestos
surpresa,
de tristeza,
expressivo-
emocional
dirigidos
e andar.
disponivel
e
0
Esta lase
dele para
a movimenta<;:ao
a pr6pria cabe<;:8, sentar,
consiste
as
corrente
sugar 0 proprk> dedo etc.
segurar
sequer
da
nas emo90es,
cora~ao,
Depois
TAILLE,
1992)
mesmo
ato motor.
pelo
nos alimentar,
evoluir:
ventre
internos,
parado.
do musculo,
a evolw;,ao
Devida
consiste
recem
em reflexos
e
nascido
e cham ada
por Wallon
de vida, a maior parte dos movimentos
as pessoas,
de expectativa,
(LA TAILLE,
sistematica,
a marcha,
dentre Qutras.
e
inca paz
(LA
da motricidade.
etc.
com
manifesta90es
Esta fase
e conhecida
do beb~
de alegria,
como
de
etapa
1992)
Dos seis meses ate 0 final do primeiro ano comec;a a explorac;ao
motora da realidade:
come<;:a a
a preensao,
a capacidade
sens6rio-
de investiga980
ocular
15
E
atrav8S do movimento
ao reconhecer
a espaC;o
que a crianrya descobre
come9a
a descobrir
capaz de emitir sons, tarnandO-s8,
A partir do momento
sabre
seu proprio carpa,
reconhecida
como simples
ser desenvolvida
seu corpo e a espayD e
as sons, e percebe
assim, parte importante
que a crianc;a descobre
que tambem
e
espac;o.
deste
que tern a poder de
8tySO
comeC;a a expressar 0 desejo de nao ser mais
objeto,
mas como sujeito.
tendo a Psicomotricidade
E essa com preen sao pode
como auxilia para as
crianc;as de 0 a 3
anos.
2.2
A CRIANCA DE 0 A 3 ANOS
Para
pSicomotor
enlender
em cada
melhor
fase,
a desenvolvimento
precisamos
recorrer
infantil
e 0 comportamento
ao entendimento
das fases
da
crianc;a.
A fase
considerada
a cabe98,
ande a crianc;a
a principal
sentar,
isso devemos
respeitar
os pequenos
adulto,
come9a
esta fase da crian9a,
fase (de 2 8 3 anos)
a ter dominio
que a cerea
(0 a 24 meses) pode ser
que aprendemos
quase tudo: finnar
utilizar a banheiro,
etc. Tuda
para 0 resto de nossa
valorizando
vida, por
cada aprendizado
e nao
erros.
a crian9a
da linguagem
motora (890es mais complexas),
mundo
e nela
andar, comer sozinho,
ate os dais anos levaremos
repreendendo
Na segunda
muito pequena
das fases, pois
engatinhar,
a que aprendemos
e
. sua familia,
adquirindo
pesso8s
vivencia
e apresenta
a fase de testar
melhor
coordena9ao
pouco a pouco conhecimento
de seu convivio
°
(educadoras)
sobre
0
dentre
16
outras. Nessa fase a criantya
come98 a demonstrar seu apego
objetos, e jli sabe 0 que pertence
A pr6xima
lase (3 a 5 anos)
que aprendeu (coordenac;ao,
subir e dascer
autoritaria
escadas,
as
pessoas e aos
a ela.
e aquela
na qual a crian,a
aperfei,oa
aquilo
equilibria, postura e ritmo). Adquire habilidades como
correr em diferentes
velocidades,
caminha
de forma
e ritmica, salta com pes unidos e em urn dos pes.
Essa
e
fase
extremamente
importante
motara, principalmente a fina, visto que ai a
forma global. Antes
movimentos,
para
que ela desenvolva
issa sao
na
aquisic;ao
da
coordenaC;ao
crianry8 ja faz usa de seu corpo de
a escrita
muito bern vindos
precisamos
aprimorar
seus
as desenhos,
as jogos
e as
brincadeiras.
Apesar
pesquisa
das
visivelmente
da importancia
duas
o
desta
tases,
ultima fase,
pois
0
esle trabalho
desenvolvimento
S8 detarn na
psicomotor
e
mats efetivo na crianya de ate tres anos. Apos esta idade a crianya
apenas aperfei,oa
2.2.1
primeiras
aquilo que adquiriu.
A crianc;:a de zero a urn ano
primeiro ano de vida
e uma
tase de construyao do sujeito, no qual
trabalho cognitiv~ asta latente e ainda inditerenciado
da atividade afetiva.
0
Essa
tase consiste na preparayao das condi90es sensorio-motoras (olhar, pegar, andar)
que perrnitirao, no segundo ana de vida, a explora9ao etetiva do ambiente.
17
Wallon
(LA
TAILLE
aprendizado
e
chamada
de
preensao
trimestre
de
acontece
1992)
amadurecimento
0
vida,
palmar
mas
ainda
fez
uma
desses
reflexao
de
movirnentos.
0
56
comeC;8 a ser voluntario
e
muito
rudimentar.
como
sao
lentos
a
reflexo
da preens8o,
par volta do segundo
A preensao
em
pinrya 56
par volta dos nove meses.
E
de soltar
interessante
0
objeto.
um terceiro
objeto
perceber
que a preensao
voluntaria
aconleee
antes do ata
Uma cnan98 que esta com as duas maos ocupadas,
interessante,
apresenta
maior dificuldade
diante de
em largar urn objeto
do que de pegar um Dutro.
A competl!ncia
bilateralidade
uma passa
atividade
(final do primeiro
a ter sua funyao.
56 S8 completa
ano), quando
A
aparece
mao dominante
quando
S8 forma
a mao dominante
cabe a iniciativa
e
a
a
e cada
outra,
uma
auxiliar.
Tambem
fixar
do usa das maos
e
e lento a despertar
acompanhar
trajetorias
mais simples,
ao final do primeiro
mais poderoso
horizontais,
Objetos
do que aqueles
Mas as competencias
aut6noma
da realidade,
Nesse estagio
projetivo.
um
e alguns
ana, as circulares.
estimulo.
mais interessantes
da competl!ncia
voluntariamente
Wallon
move!.
visual,
meses depois,
Aos seis meses
oferecidos
na capacidade
Acontece,
a
verticais,
a presenc;a
por pessoas
de
em
e proximo
humana
provavelmente
e0
serao
que est~o no chao ou dentro de uma caixa.
de olhar e pegar nao bastariam
se viessem
principio,
desacompanhadas
(LA TAILLE,1992)
da entrada
para a explora9~o
da possibilidade
no perioco
sensoria
de andar.
motor e
18
Durante
0 plimeiro
possa dar as primeiros
diferentes
A
deve sar capaz de desenvolver
Aprender
a andar
momento
que podemos
e 0 resultado
do nascimento,
ate permitir que S8
0
dos museu los
sentido do equilibrio,
de urn longo processo
e que parcerre
algumas
etc.
que tern inicio no
eta pas fundamentais
estimular.
Segundo
Bez;;m, e Huzinger
e no desenvolvimento
de todas
afetividade,
etc. Sando
constAncia,
estao em urna relac;ao constanta.
a
el/Dlui
crianc;a nesta fase, tern que aprender a controlar
partes de seu corpo: deve alcanc;ar urn desenvolvimento
adequados,
masmo
ano de vida, a area motom
passos.
constru<;ao da realidade,
(1994), a movimento
as func;6es
assim,
participa
na elabora<;ao
menta is: inteliglmcia,
as habilidades
Nessa momento
motoras
linguagem.
e intelectuais
a inteltgemcia pod era dedicar-se
a qual Wallon (LA TAILLE
1992) chama de inteligemcia
pratica.
Engatinhar,
rolar, balanc;ar, dar cambalhotas,
andar para as lad os, equilibrar
chao),
caminhar
livre), etc.
que
e caminhar
naturalmente
be be aprende
observando
chiqueirinho,
0
desenvolvimento
pass iva mente.
A afetividade
variados
fazem
(passeios
rotineiramente
ao ar
e que
pSicomotor.
manipulando
Portanto,
sem a estirnulaC;ao constante,
tempo perdido em se tratando
e materiais
que as crianc;as
mais e melhor
em um s6 pe,
sobre meio fio (ou sobre uma linha no
de topografia
Sao al,guns exercicios
estimulam
o
em terrenos
equilibrar-se
deixil-Io
facilitada
de desenvolvimento
atraves
dentro
do movimento,
de
urn
do
pequeno
par urn adulto, torna--se urn
psicomotor.
dos pais e dos que cuidarn da cnanc;a sao essenciais
estirnulaC;3o motora. Ao pegar urn bebe nos bra<;,:os,fazer-Ihe cosquinhas,
para a
caricias,
19
falar-Ihe, cantar-Ihe, expressar-Ihe carinho, balan<;ar-Ihe, etc., estaremos Ihe
oferecendo
infonnac;ao
importancia
de urn pequeno
afetividade
E
e extrema
preciso
e
0 maximo
corriqueiras,
e atraves
Refeic;6es,
qualquer
de tempo passivel
pois para
babe
0
destes que ele se relaciona
banhos
gestos que parecem
Mu[tas vezes 0 adulto nem mesma
ato, mas para a crianC;8
percebe
demonstrac;ao
a
de
mente importante.
dedicar
que nos parecem
essenciais
e estimulos.
e
evidentes,
ate masma
a
crianc;a e as atividades
asses
com
a forma
mas que apresentam
0
pequenos
ge5t05 sAo
adulto.
de olhar,
per examplo,
importAncia
relevante
sao
para
0
bebe.
Torna-s8
necessaria
ritmo de desenvolvimento,
palos educadores.
ainda comentar
0 papal educativo
entao de extrema
import~ncia,
do babe podemos
perceber
sempre
intervir
para
que cad a
e esta deve sar percebido
nos tres primeiros
pais verTficando
como
uma
crianC;8 tern seu proprio
e respeitado
anos
a estimulando
sera seu comportamento,
estimula~ao
mais
efetiva
palos pais e
de vida toma-se
os primeiros
tendo
a
gest05
a chance
favor
de
de
seu
desenvolvirnento.
horas
Segundo
Beziers
de
jei. possui
vida,
sobrancelhas,
podemos
principalrnente
complexo
enruga
verificar
e Huzinger
urna
(1994) 0 recem-nascido,
variada
de
observarnos
e importante
a rnovimento
que a crian98 realiza com a maior facilidade.
em suas
movimentos:
8 testa, abre e fecha os olho5, dentre
0 quanto 0 movimento
quando
gama
outros.
primeiras
franze
as
Oesde entao
para a formac;ao da crian9a,
de
SUC980, urn movimento
:0
A partir clessas observac6es
a
S8
movimentar
primeiramente
podemos
afirmar que
par uma necessidade
comec;:a a aperfeic;:oar sells movimentos,
pois S8 vira.
as lados etc, n~o necessaria mente estimulado
fisiol6gica,
mas tambem
o
banho
descontra9ao
agua
0
e
urn dos
a vida
Por is so
0
momento
e
levanta a cabec;:a, olha para
apenas por uma necessidade
momentos
Para Beziers
mais adequaclos
e Huzinger
(1994),
para a diversao
movimento
0
tetal a que traz uma sensaC;:8o de conferto.
a criam,;:a vai perceber
aprende
(alimentar-se).
para a curiosidade.
do bebe.
remete
ser humano
0
biol6gica
que
e
capaz de fazer movimentos
do banho
e tao
importante,
dentro
Durante
e
da
0 banho
sem a ajuda do adutto.
principalmente
nos ciais primeiros
meses de vida.
Para que 0 banho seja sempre
importantes,
o banho
a crianga
desfrutar
prazeroso,
vista que ele deve transmitir
e
preciso
de tadas as variedades
que a bebe tenha
de estlmulos
do adulto sao muito
para a bebe .
nao deve ser muito rapido (normalrnente
sinta frio),
Durante
as atitudes
segurant;a
tempo
existe a receio de que
de apreciar
a banho
e
que este apresenta.
a banho a adulto pode estimular
oral do bebe. Esta tern urn impacto surpreendente
a desenvolvimento
da linguagem
no desenvolvimento
cerebral
de
uma crian~a.
CallVersar
corn 0 bebe desenvolve
dia a dia faz desenvolver
com ele, acudindo
Para
Huzinger
que
sua capacidade
se chara ou acalmando
0 estimulo
S6 tome
(1994) a crian<;a deve perceber
sua mente e a cornunica98.0
ling[ifstica,
par exemplo:
usada no
conversando
suas necessidades.
realmente
eficaz,
a fala integralmente.
segundo
Beziers
e
Para tanto, 0 adulto
21
precisa falar corretamente,
masma facilidade a falar
em alto e born tom, pois a crian9a aprende
cao pastor ou "au-au".
Todo beb~ come9a a falar repetindo 0 que Duva, portanto 0 malher
the sejam sempre apresentados
Segundo
com a
Beziers
exemplos a serem seguidos, e
e Huzinger
(1994)
ouvir musica,
e que
nao a contra rio.
especialmente
a
classica, e Dutra maneira de estimular as babes. Qualquer musica ou melodia e
valida, tanto para
0
relaxamento quanta para ajudar a fortalecer 0 vinculo afetivo.
E importante nunca abandonar e5sa pratica apas 0 nascimento, mas sim retomata sempre que passivel, com urna carta freqOencia.
A sociabilidade
tambem
e urn
rater determinante
infantil, pois ajuda a crian9a a fortaiecer
sua auto-6stirna,
no deser1VOlvimento
a desenvolvar
seus
valores a a se comunicar com os outros.
Sa vivemos em sociedade,
nela, comportando·se
e irnportante
que as crianc;as aprendam a viver
dentro de urn grupo.
2.2.2 Dos dois aos tres anos
No segundo
TAILLE,
ana de vida a sensorio-motricidade,
segundo
Wallen
(LA
1992) tende a diminuir, dando lugar a period os cad a vez maiores de
imobilidade , fortalecendo
Quando
musculatura
muito intensa.
a processo ideativo.
a qUieta,ao
permanece
(redu,ao
de
atividade
muscular)
e
obtida,
em atividade tonica, a qual pode, nesse momento,
a
ser
22
-Assim
ato motor)
TAILLE.
e que, para Wallen, 0 ato mental
passa em seguida
1992). A molricidade
tanto impasseal
No
!lumana
come\,a
pela atua\,ao
sobre
corporea".
0
(LA
maio social.
como culturalmante.
final
representattvas,
imediato.
(que sa desenvolve a partir do
a lnibi-Io, sem deixar de sar atividade
do
segundo
ana
e isso aumentara
Nessa etapa,
apr€sentam-se
a
fala
a forma de inteligencia
as crianC;8s
e
as
do quadro
condutas
perceptiv~
tend em a faz.er lmita;;Oes e por j:;:;o '.'V6110n a
chama de fase pmjetiva.
Para '.fv'aUan (LA TA:LLE,
afetividade.
Par lSGO0 bebA necessita
1992) a inteligencia
do toque,
n;.JiiCa 56 dis socia da
das cancias, dos cantatas
...•.
isuals
e da ;;0;:'.
Portanto, \) papa: do adu:to, e conssqGentemsiite
fundamental
no
nac€ssidadas
org~iiica3
manipu~;;ao
masmas.
desen'v'o:;;imanto
da raalidada
da
crian;;a.
s afativas, ofarecendo
e a estimu~;;ao
Cabs
a
da educa9~o
a
asta
satisfaZei
crian;;a a oponunidada
da fOiiTla;;ao
infantil,
para
e
as
a
as fUii;;ao simb6lica das
23
3. OS CENTROS MUNICIPAlS
Toda a analise
DE EDUCAI;AO
feita sabre 0 historico
forma~ao
dos profissionais
realizada
com base
que atu8m
nas Oiretrizes
INFANTIL
dos CMEl's
nas creches
em Curitiba e atua9aO e
e a pro posta
pedagogica
Curricula res da Rede municipal
foi
de Ensino
de
Curitiba.
3.1
A EDUCA<;:AO INFANTIL NA REDE PUBLICA MUNICIPAL
DE
CURITIBA
Nos ultimos vinte e cinco anos, 0 atendimento
com idade entre zero e seis anos na rede publica
organizados
par duas estruturas
area da Assistencia,
vai entrelac;ando
e Qutra
da Prefeitura
a area
Educa,ao
InfanW
a Secrelaria
A necessidade
mencianada
de
1968,
Institulo
de
nos quatro
1975.
apenas uma pequena
com a inlegra,ao
de Curitiba:
a histona
Plano
as crianc;as
em
pre-escolar.
Educacional
de
Urbano de Curitiba
parcela da populayao
cidade recebia atendimento
e
urna ligada
a
aqui contada
que culminaram
dos Centros
Planas de AC;ao da Rede Municipal
e Planejamento
pensados
Municipais
de
da Educa,ao.
atendimento
0
fcram
par essas duas instancias,
Municipal
1980 e 1983.
de Pesquisa
Municipal
da EducaC;ao. Assim,
ac;oes desenvo\vidas
em abril de 2003, em un;ca trajet6ria,
e a eduCa98.0 das criant;8S
em Curitiba
residente
idade
pre-escolar
de Ensino,
1968,
(IPPUC).
fai
nos anos
elabarado
registrava
em regi6es rna is centrais
pelo
que
da
24
Nesse
periodo,
Ensino Fundamental,
de habilidades
a Educa,ao
baseava-se
de coordena't~o
Em 1975,
0 Plano
Infantil,
considerada
em atividades
de brincadeiras,
motora e aprendizagem
Educacional
estabeleceu
como objetivo
de crian<;as
na prime ira serie,
elaborado
para a educ8930
situagao
preparaloria
carater
sob a
desenvolvimento
pela
Diretoria
atitudes e exercicios
a
esta atribufda
esse
de
modele
visava
tarnbam
carencia
constru~ao
as
primeiras
e manutem;Ao
das familias
10 creches,
anos de idade, favorecendo
Tais
dificuldades
crian~as
6,
do
iniciativas
iniciativas
de creches,
para conjuntos
sido construidas
na composi~ao
marginaliza~ao
de
e a
vista
De
0 treino de habilidades,
com
(Departamento
poder
na periferia
objetivo
0
a libera,ao
focalizavam
do
publico
da cidade.
de atender
familiar.
a
e recoloca~~o
de zero a seis
das maes para 0 trabalho.
a necessidade
0 atendimento
futura, evidenciando
para
Ate 1979, tin ham
crian~as
da
mae,
como a baixa remunera~~o
educativo,
do Bern Estar
municipal
no plano de desfavelamento
habitacionais
socioeconomicas,
ponto
alimentar
encontrava-se
coordena<;ao matara.
No ana seguinte, no ambito da Assistencia
surgirnm
de Educa,ao
pre-escolar a preveng80 da reten<;;8o
concep<;ao da crianc;:a com carencias a serern supridas.
compensat6rio,
Social),
0
de habitos e atitudes.
ausencia de estimulac;:ao. A Educa<;ao Infantil, nessa perspectiva,
estruturada
para
visava
a
tendo
intantil estava centrado
disciplina
assim a dicotomia
em conta
e eleva do numero
da
crian~a
des processes
de
na guarda
para
evitar
de guarda e
educa,ao.
No inicio da decada
Departamento
de 80, a Prefeitura
de Desenvolvimento
Social,
Municipal
detiniu
de Curitiba,
criterios
por meio do
6 parametres
para a
expansao
mantidas
do nlJmerO de creches,
Nessa
atendimento
(1982)
e a rede oficial (unidades
pelo poder publico municipal)
epoca,
estabelecia
melhoria
os objetivos
sob a 6tica
como
dos servic;:os realizados
dois
programas:
meses
de
da Educa9~o
garantir
0
de Atendimento
do atendimento,
de Estirnula<;ao
a seis
vizinhan<;a, a partir de convenio
de Estado
crianc;a procLiravam
do papel educativo
com 0 prop6sito
quatro
a
Infantil
entendida
como
em capacitac;:~o para os profissionais.
e da falta de estimula<;~o,
crianc;:as
e
e 0 Programa
a qualidade
compreens80
a Programa
a cinco anos,
desnutri\;ao
para
a
geridas
para as crianc;as, na busca de novas estrategias
de atuac;:ao, alem do investirnento
Em direc;:ao
de atenc;~o
materno-infantil
objetivo
construidas,
ampliou-se.
Essencial,
para
fDiam criados
crian<;as
de "compensar"
carencias
e 0 Programa
de Educa<;8o
anos,
dirigido
entre a Prefeitura
e Cultura
das creches
basicamente
Municipal
e 0 Movimento
da
Pre-Escolar,
as
creches
de Curitiba,
Brasi!eiro
de tres
resliitantes
de
Secretaria
de Alfabetiza930
(MOBRAL).
As
chamadas
creches
de dez crian<;as de zero a seis anos,
domiciliares,
com grupos
uma pessoa
da comunidade,
gerenciadas
pelas Associa«oes
inseridas,
sendo
com
apoio
gradualmente
Atua!mente
existe
de
vizinhan9a
em sLibstitlli<;a.o
de Moradores
tecnico
e financeiro
integradas
a Rede
apenas
a
uma creche
Educa<;8o Boa Vista, denominada
funcionavam
aspac;os
sob cuidados
m:1e. Mais tarde, passaram
das comunidades
da Prefeitura
Oficial
em
Nova Esperan<;a
onde estavam
Municipal
do Municipio,
de vizinhan<;a,
de
a ser
de Curitiba,
a partir de 1984.
a do Nucleo
Regional
da
26
Com
atendimento
receber
a implantac;ao
em creche
alimentac;ao,
do Programa
fosse
de higiene,
concep9ao
sobre a
crianC;8 come90u
a ser mencionada
a
do atendimento
politica
de
necessidade
participat;ao
atendimenlo
infantil
de aperfeic;oamento
comunitaria
Dentro
de
uma
perspectiva
Tecnico-Administrativas
apresentada
como
condit;80
historico·social"
pedagogico
praticas
nas creches
POllCQS,
construidas.
e principalmente
A
da
a
em que S8 fez referencia
a
intantil.
ampliatyao
que atuavam
da
Par
rede,
nas unidades
a
e a
filos6fica,
do
apresentada
Programa
Esse documento
Creche,
da criant;a
no
Manual
a
creche
determinado
afirma que a estruturat;ao
considerar
a realidade
social
de
era
pela
sua
do trabalho
da criant;a,
suas
e relac;oes.
Considerava,
linguagem
enos
Desenvolvimento
a Secretaria
melhoria
fisico,
de novas creches.
de socializat;ao
deveria
e odontologica,
de atendimento
compreendia-se
dos funcionarios
Ortentat;oes
"espat;o
medico
trabalhadora
e a uma polilica
na jmplantat;~o
0
e integral.
em 1986, momento
crian98
que
no seu desenvolvimento
fun<;:ao da creche foram, aos
de creche como urn direito da mulher
qualidade
acreditava-se
para que a crianc;:a pudesse
atendimento
que ajudariam
e afetivD, de forma harmoniosa
Concepc;6es
(1983).
uma boa alternativa
cuidados
819m de orientac;Oes em atividades
intelectual
Creche
assim,
valores
0 processo
pessoais.
educativo
Enquanto
palltado
a
Social, de 1986 a 1988, deu continuidade
Municipal
no atendimento
da
Educac;ao
pedagogico,
ampliava
no meio cultural,
Secretaria
a rede
Municipal
ao Programa
pre-escolar,
de nutrit;ao e de saude.
na
do
Creche,
buscando
27
Para
a efetivaC;:80 dessa
cooperayao
entre
0
Estado,
0
proposta
Municipio
fcram
estabelecidos
e a Universidade
conve!nios
Federal
Constituic;:ao Federal de 1988 afirmou a crianc;:a como cidada de direitos
com premissas
publica
anteriores
do atendimento
em creches,
para suprir samente as necessidades
Crianc;:a e do Adolescente
no processo
educativo
intenc;:ao educacional
no atendimento
Assim,
6 Anos
espac;o
relac;ao
em 1990, foi Ian9ada a Proposta
pela Secretaria
educaC;ao
Segundo
financeira
Educa9ao
nas
0
e
as
de
Em 1990,
0
Estatuto da
crianc;a, 0 qlJaI se refletiu
assistencial
ate
entaD adotada
tres: ampliar
cuidados,
as Diretrizes
com entidades
Infantil.
em
Lapierre,
a Proposta
da
cinco
objetivos
atendlmento,
0
da
de 0 a
Crianc;:a, para orientac;ao
Dos
procurando
do
prioritarios
afirmar a crecile
cl1alwa,
e desenvolver
Curriculares
foram
efetivados
mantenedoras
Reetaborada
contribu~6es
hist6rica de Vigotsky.
oficiais.
a Crian9a
de Atendimento
como
superar
uma visao s6cio..educativa
a
com
comunidades.
atendimento,
pautada
Municipal
creclles
e desenvolvimento
e
de guarda
as familias
ampliar
a permear a proposta
destacavarn·se
de
perspectiva
concepc;:ao
essa
e rompeu
como alternativa
crianc;:a de zero a sels anos em Curitiba. Com isse, urna
passou
educacional
estabelecidos,
matemas.
A
infanti!.
nas Creches,
processo
ratificou
da
entendido
de
do Parana.
convenios
de carnler
e publicada
leafieas
PedagOgica
da Rede Municipal
de
de
em
Leontiev,
de
(2001-2004),
cooperac;llo
fHantr6pico
1994,
0 a 6 anos destacava
que atuavalll
com
Brazelton,
para
tecnico·
com
fundamenta9ao
Kamii,
Elkonin
a perspectiva
e
socio·
Nessa proposta,
percebe-S8
que as elementos
educac;:ao infantil estrverarn
presentes
principios
defendidos.
hoje amplamente
desenvolvimento
evidenciava
o
educadar
compromisso
como
organizac;:Ao
principios
do
espayo
Fisico
no
que v~m fundamentando
processo
0 processo
Constam,
pedag6gicos
par faixa etaria.
especificos
Para
as crianc;as
de
etaria
de
dezoito
Psicomotricidade
o jogo
Municipal
Ilolive
integrativo
de Crian9a
a
quatro
anos,
Curricular8s,
da
em
encaminhal11entos
as orientac;:oos
e
Massagem
do Jogo
uma
cOl1sistiam
para
Integrativo
para
proposta
nos
Beb~s.
a faixa
adaptada
da
de AndrE: Lapierre.
vei<> ao encontro
(SMCr),
que
da nova proposta
ampliava
da extinta Secreta ria
os S8liS servi90s
fom189aO do psicornotricista
relacional
implantar
e uma dclas denominoll-se
novas tecnologias
da importancia
constituern-se
de educa<;8.o da crianc;:a de zero a
a Ires anos,
Essencial
a implementac;a.o
meses
Relacional,
dos profissionais,
da crianc;:a, 0 papel do
educacional
nas Direlrizes
de zero
Estirnulac;ao
Concomitantemente,
integral
para a crianc;:a e a compreensao
seis anos no municipio.
Programas
e a capacitac;ao
da creche como espac;:o de educac;:80.
com 0 desenvolvimento
referlmcia
de
na clirec;a.o de
A elaborac;:ao cle urna proposta voltada ao
infantil, com ac;:Oes educativas
0 reconhecimento
para tecer urn processo
em nossa historia, apontando
prolllovendo
dentro do seu quadro tecnico,
a
0 quai veio a
Jogo Integrativo.
29
Desenvolvido
e implllntlldo.
no ano de 1093, em funyao do projeto com
bases na Psicomotricidade
Relacional,
0 Jogo Integrativo,
resullou, como
em todo proces.so regido pele capllll, numa simplificalYao dos princfpios
basicos
do metoda
de Andre Lapierre,
salvaguardando
aspectos
tais
como: a importanci:l
do jogo compartilhado,
a imporUmci.e do papel da
referencill
afetiva representada
pelo adulto, e importAncia
das releC6es
corporals
afetivas para 21 estruturacoo
da personalidade
dCl
crianc;a
(SILVA, 2002, p. 127).
Para criant;as de tr~s a cinco anos e meio, eram propostos
estabeleciam
rela~Oes com as areas
turmas de pre-aseela
Curricula
Basico,
magisterio
do conhecimento,
e, com
(faixa etaria de seis anos) era desenvolvida
durante
municipal,
quatro
por
meio
horas
de
dic':uias, por professores
parceria
estabelecida
temas
que
criam.;as das
a proposta
do
do quadro
do
entre
a Secretaria
Municipal da Crian~a e a Secretaria Municipal da Educa~ao, desde 1991.
A creche, considerada
profissionais
entao espa~o de educa~ao exigiu capacitac;:ao dos
e, nesse sentido, entre 1989 e 1995, foram criadas oportunidades
cursos, encontros
da Educa~ao
e debates com profissionais
de varias areas de trabalho dentro
Infantll, por meio do Projeto Araucaria - Centro de Apoio
Pre-Escolar da Universidade
como direito da crian~a a Educa~ao
Educa~ao
Basica.
Educa,ao
Infantil
realizado
Nesse
Em
1998,
Referencial
contribui~6es
os Referenciais
(RCN) fomecem
pelos educadores
periodo,
foi lan,ado
Curricular
a
Educa~ao
Federal do Parana.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educa,80
consolida
de
parametros
nas creches
para
Curriculares
Nacionais
para a organiza,ao
I,
etapa da
para
a
do trabalho
com as crian~as de zero a seis anos.
pelo Ministerio
Nacional
Nacional de 1996, no Capitulo
Infantil como primeira
a
da Educa,80
Educa~ao
com rela~ao a essa etapa da educa~ao.
e Cultura
Infantil,
0
No municipio
(ME C), 0
qual
trouxe
de Curitlba, 0
30
primeiro passo ern direyao
pre-8scola
3.2
(crianyas
a integrac;:ao foi a passagem
de sels anos) para as escolas
gradativa
das turmas
de
municipals.
A FORMA<;:Ao DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NOS
CMEI's
as
que atuavam
profissionais
apresentavam
como formac;:ao minima
por meio do Projeto
no atendimento
exigida
ate
infantil,
de Escolartz8c;:ao, desenvolvido
pela Secretaria
Municipal
Crianya, em parceria com a Secreta ria de Estado da Educ8c;ao,
clirsar
2002,
0 Ensina
Media
a Habilitar;ao
continuidade
em regime supletivo,
e 120 profissionais
em Educac;:ao InfantH em nivel
media,
da
passaram
iniciaram,
processo
esse
a
em
com
prevista.
A partir de 2000, algumas
Educac;:ao Infantil proximas
integral,
tunnas de pre.-escola dos Centros Municipais
as escolas
periodo
ou periodo
escola,
em func;ao da implantac;ao
Municipal
1998,
primeiro grau. A partir desse ana,
0
da Educa9ao,
municipais
de acordo
passaram
com a caracteristica
dos Ciclos
a funcionar
e na qual a pre-escola
passou
em meio
do atendimento
de Aprendizagem
de
da
pela Secretaria
a constituir
a etapa inicial
com crian9as
de seis anos
do Cicio I.
Com
iS50,
as professores
em turmas denominadas
que antes atuavam
Jardim III, passaram
nas turmas de Jardim II, nos Centros
a atuar com crianc;as de cinco anos,
Municipais
de Educa980
InfanH!.
31
Em 2002, nas escolas
ampliado,
2001,
0
iniciando
a
municipais,
Departamento
de Atendimento
de discuss~o
pedagogica,
com
juntamente
assistentes
sociais)
avanc;os
a
que atuava
na legisla<;ao
equipe
impulsionavam
anterior.
Foram estrategias
encontros
com
profissionais
com
encaminhamentos
profissionais
especificos
Em abril de 2002,
Centros
Municipais
2003,
os
passaram
Infantil,
a compor
Infantil
Municipals
Secretaria
a
Infantil e os
atuartzac;ao do
da
pesquisas,
diretamente
discussOes,
com
palestras
e
dos profissionais
a
crianc;a;
relacionadas
de transiyao
Secreta ria Municipal
de
horas
pedagogos
aos
pedag6gica.
Educa~ao
da
nas
para
os
Em
a
passaram
Com
a
unidades
das unidades
diarias
para integrar
da Educa~ao.
lnfantil
Educa~ao.
atuando
de profissionais
quatro
da Crianga
da proposta
de Educa9ao
processo:
processo
Municipal
continuaram
0 quadro
durante
e capacita<;ao
atuavam
0
Municipal
e reescrita
a necessidade
desse
que
da proposta
e professores
atuando
para
teve inicio
Centros
da
Educa<;ao Infantil foi
(psicologos,
no processo
especializados;
de EdLlca~ao
135
responsabilidade
educadores
tecnica
com a supervisao
documento
consultorias
com a revisao
Infantil, visto que as vivlmcias
as
em
Infantil da Secretaria
deu inlcia a um processo
de Educa9ao
0 atendimento
atuac;ao com crianc;as de quatro a cinco anos. De 1999 a
integra~ao,
e pedagog os
oficiais
de Educa~ao
a orienta~ao
pedag6gica
sabre a proposta
pedag6gica,
destes.
Tambem
emergindo
educacional.
se deu continuidade
a necessidade
de serem
Com a implanta~ao
as discussoes
implantadas
das Diretrizes
as diretrlzes
Curriculares
para
0
trabalho
da Rede Municipal
de
.'1
Ensino
de
profissional
3.2.1
Guritiba
passa-se
a atribuir
novas
valores
e obrigac;oes
para
a
que atua nas creches.
0 profissional de Educac;:ao Infantil
Para
delineia-se
indissociado
pensam,
a
atender
urn perfil
comunicam
as Diretrizes
Infantil
movimento,
imitayao,
brincadeira,
considere
oportunizando
no processo
sobre quem sao elas, como
exercite
da pratica pedagogica;
a conhecimentos
fala, gestos,
a olhar e a esc uta infantil
0 brincar como fio condutor
0 acesso
situacoes;
das linguagens
imaginay8.o,
fantasia,
das emo<;6es; para que 0 profissional
a aeao pedagogica,
Gurriculares,
0 qual,
espac;os para a manifestaC;80
como ponto de partida na organiza<;ao
crianeas,
com
da Educay80
ideias e reagem diante das diferentes
para que se oportunizem
da infancia:
expressao
implantada
de educar e cuidar de crianc;as. aprender
expressam,
orienta-se
normatizaC;80
do profissional
e que, ao organizar
das aprendizagens
que ten ham significados
suas vidas, de forma que elas se sintam valorizadas
em suas origens,
que fazem parte de uma historia e que pod em interferir e participar
das
em
percebam
da constrUl;:80
dessa historia.
Conhecer
ao
profissional
orientando
processo
Nessa
0
da
desenvolvimento
EduC3e:!0
Infantil
infanti!, segundo
compreender
SME (2001-2004),
a crian<;a,
sua pratica para LIma participac;8.o ativa enquanto
de interac;ao, cumprindo
intera<;ao,
avan<;a-se
as funeoes
na concepe80
subsidiando
e
sujeito mediad or no
complementares
desse
permite
profissional,
do educar e cuidar.
reconhecendo-o
33
produtor
de conhecimento
e cultura,
compreendendo-o
na nao-neutralidade
da
8c;:aO educativa.
3.2.2
Planejamento,
Cabe ao
oportunidades
promovam
0
organiza<;:ao de espa<;:os e tempos
profissional da
de aprendizagem,
desenvolvimento
Espa<;:os individuais,
coletivo
do proprio
espa90s
com materiais
calendario,
quadro
espac;os para
0
possa
regras para
pontos
0
de
e valorizem
de vista,
pertences
para
expor
novas sobre
cada clianC;:8 no
pessoais,
para repousar,
para
entre
estar
livros de hist6ria,
arranjados
ao
Qutros),
no grupo e perceber
e a cultura
a existencia
a respeitar-se
a
mesma);
brinquedos,
seu
e com novas tecnologias;
0 mundo
espat;(o
para colocar
consigo
alcance;
espac;os
para
onde vive; espac;os
falar e ser oLJvida, participar
para que aprenda
de modo que
inrantil.
trabalhos,
tinta, pineel, jogos,
chamada,
escolhas,
convivio
e materiais
que identlfiquem
com a natureza
coisas
fazer
espa90s
e da autonomia
(papel,
cantata
ampliar e aprender
em que
nome,
preparando
da identidade
(local para acomodar
etiqueta
Educa9ao Infantil planejar diferentes
da elaborac;ao
de diferentes
na sua diversidade
de
realidades
e
tomam-se
necessarios.
A
instituk;ao,
resultado
organizac;a.o
impliea,
dos
entao,
espaC;os
nessa
e
tempos
articulac;ao
das i(h~ias, opc;Oes e necessidades
da
de
crianc;a,
interesses
profissionais
e
personalizados,
que cad a grupo de crianc;as indica;
0
3-1
espac;o da instituic;80 como urn todo ira traduzir urn modo de ver e pensar sabre a
crianc;a, a infancia, os profissionais
o
planejamento
leitura de urn grupo
que dele par1icipam.
na EducaC;8o Infantil como
de crianr;as,
espac;o da Educac;ao
e as familias
Infantil,
de suas
cada
prOpria, que resulta das diferentes
grupo de crianc;as
identidades
emergem,
que praticas
e resultado
e de seus
exprime
da
No
uma dinamica
interesses
e necessidades
pois sao novas crianc;as compand a noves grupos.
padronizadas
direitos.
que a compOel11.
Em cada grupo, a cad a ana, diferentes
aprender
ac;:ao re·flexiva
necessidades
de
IS50 indica
de educar e cuidar, em que as crianC;8s devem
realizar,
ao mesma tempo e em tempos predeterminados, as atividades propostas nila
levarn em conta as especificidades
de cad a grupo de crian~as
e de cada clianca
dentro de um rnesmo grupo.
o
esp~o
pooag6gico
que respeila e valoriza .a criam;:a no s:e:u pr6prio
tempo ~ anles de tudo um ambiente esponttmeo.
seguro e de~fiador.
E!fpont'neo
no s.enlklo de fC)lIOrl':-CCra exploffiyao
Irvre dos objelo"
de
viv~ncia de situatyOes adequadas
ao tempo da crian~,
onde POS'5a
EnColher
brioqut'dos
au parceiros.
num dtmo pr6prio, mesmo que
diferente entre eJas. 5f!1n preuoes ou e~ec;tativa5
dOl} adultos a serem
curnprKfas. (HOFFMANN,
1996 p. 39 opud SME, 2001-2004
p, 95)
3.2.3 Ambiente
De acordo
aquele
com as Diretrizes
onde a crianya
ampara-Ia,
a conversar
ao mesmo tempo
urn ambiente
e acompanhada
porque sera planejado
da pr6pria criam;a e sempre
acolhedor
sera
pelo adLilto. pronto
com ela, a dar-lhe todo afeto e orientacao
e desafiador,
com base nas conquistas
desaflOs.
Curriculares,
sera compreendida
e organizado
necessaria.
a
E,
pelo educador
na direyao de propor novas
3S
Esse entendimento
rotina das creches
crianyas.
de ambiente
em diferentes
leva a pensar
atividades
Nas situac;:6es de alimentac;:ao e
de brincar ou realizar atividades
a qual, par ser intencional,
que respeitem
50 no
considera
0
e que tambem
em que estejam
do adulto. Nao S8 trata de espontaneismo,
em como
envolvidas,
transformar
fitmo biologico
naD
a
das
limitem tempos
em funyEio do tempo
mas de uma organizaC;:8o pedagogica
as diferenr;8S
das
crianC;:8s no processo
educativo.
Nesse
constantemente
planejar,
sentida,
0 profissional
problematizar,
soluc;oes, pesquisar,
utilizando
3.2.4
da
as crianr;8s e conhecer
lanc;ar
brincar,
a negocia98o
EduC8C;:80 Infanti!
precisa
observar
cad a uma e a seu grupo, para com ele
hip6teses,
analisar,
possibilitando
interpretar,
a participa980
criticar,
efetiva
propor
das crian9as,
no lugar da imposi980.
Avaliac;:aoe registro
A avalia980
do Irabalho educativo
(2001- 2004), consiste
referencia
crian9as
dela
em um processo
propria.
A avalia980
e tern como objetivo
Infantil no realinhamento
principal
na Educa980
Infanti!, segundo
continuo,
fundamentado
dispensa
niveis
a orienta98o
SME
na crian9a como
comparativos
do profissional
entre
as
de Educa980
de suas interveny6es.
De acordo com 0 art. 31 da Lei de Diretrizes
n.o 9.394/96 (apud SME 2001-2004,
e Bases da Educay80
Nacional
p. 96), a avalia980 da coan9a na Educa980
36
Infantll " ..far-sa-a
sem
0
mediante
acompanhamanto
e registro do seu desenvolvimento,
objetivo de promoc;ao, mesma para 0 acesso
A
avaliac;ao
considerando
aspectos
as
focaliza
diferentes
as
necessidades
momentos
referentes ao seu universo
ressignificar
a avaliac;ao
avanc;ar de urn canlter
entendimento
do
do processo
e
experiencias
desenvotvimento,
Oessa
para urna postura
de desenvolvimento
forma,
infantis,
bem
e
cultural e, nessa perspectiva,
na EduC8C;;30 Infantil.
constatativQ
ao Ensino Fundamental".
como
as
necessaria
avaliac;ao dave
a
investigativa,
na busea de
infantil compreendido
de forma
integrada.
Assim,
sensivel
0
profissional
e abrangente
o
necessaria
e praticas
concep90es
descontextualizadas
de urn olhar
classificatorias,
que impe9am
e do desenvolvimento
da aprendizagem
em permanente
Infantil necessita
sabre a crianc;a, para superar
comportamentalistas,
do significado
que atua na Educac;ao
a percep9ao
da crian<;a como processos
constrw;:ao.
desafio
posto
esta
na
mediac;ao,
que busca uma articula<;ao significativa
pela crianc;a e a realidade
entendida
como
intervenc;ao
entre as conceitos
construidos
que a cerea.
A ova!iac;:uo em Educ~¥~o
!nfanti! pred!:.3 resgatar
urgentemcnte
0
sentido essencial
de acompanllamenlo
do desenvol\limento
infanm, de
refleJll50 perm~nenle
sabre a:; cri,::mC3S em scu cotidbno
como e!o da
conlinuidade
da ayllo pedag6gica
(HOFFMANN,
1996 p. 48 apud SME,
2001-2004 p, 97)
E
preciso
acompanhar
revelando
0
a
progressivamente
pensar
tempo
sua
a
organizac;lio
da crian9a
trajetoria,
alcanc;ados,
as
de
em ser e em
curiosidades
instrurnentos
S8
desenvolver
manifestadas,
que
possibililem
na instituic;ao,
as
avanc;os
a sua rela9:.io com Gutras crianc;as e adultos,
0
que
nao ira 58 encerrar no julgarnento
refJetiu e apontou
sobre
0
das a90es, mas no que 58 observou,
caminho
percorrido,
sendo
analisou,
este tam bern ponto
de
reorganizac;:Ao da pratica educativa.
Oai a necessidade
do trabalho,
sendo
produzidos
pelas
do registro das aeoes que
relat6rios,
criancas
fotos,
e
S8
evidenciam
gravaC;:Oes em audio
diarios,
entre
outros,
no cotidiano
e video,
alternativas
materiais
atualmente
utilizadas que subsidiam a reflexao no processo avaliativo.
Enlende-se
rilmo
de
que as observagOes
desenvolvimento,
aprendizagem
as
da crianc;:a que
I~m caraler de provisoriedade,
formas
se dao
de
modificam pelas relaeoes que se estabelecem
Portanto, a avaliac;Ao
concebe a fragmentaeao
de desenvolvimento
Esses
Olante
precisam
fundamentals
de
e que
se
no cotidiano.
0
formadora,
e nao
carater gradativo do processo
individuais
em relac;:ao ao processo
func;:a.o de educar
e articlilados
estudo, a pesquisa,
observac;:Oes no cotidiano,
pedag6gico
conquistas
ao
e do grupo.
de avaliac;:ao a
na elaborac;:ao do projeto pedag6gico.
da complexa
0
as
dinamico
em sua dimensao
do sujeito, mas atua sob
ser organizados
para propiciar
e apresentada
da crianrya, das suas necessidades
sao indicadores
serem considerados
pensamento,
em um processo
devido
0
e cuidar,
espac;:os e tempos
em cada instituic;:ao de Edllca<;ao Infanti!
registro das conquistas
a reHexao sabre
a pratica,
infantis, a partir das
sem os quais
0
fazer
transforma~se em ativismo e se perde.
A atuac;:ao pedag6gica
com a crianc;a de 0 a 6 anos envalve
educar em urn tempo de infancia a ser vil/ido, e este
Educac;:ao Infantil na Rede Municipal de Curitiba.
e ponto
0
cuidar e 0
de partida para a
38
4. ANALISE E DISCUSSAO
o
questionario
cinco (5) CMEI's
impressos
somente
anos de idade, com
desenvolvimento
0
15 educadores,
fundamental.
cursar
objetivo
apenas
Os profissionais
de atendentes
0
aqui foi entregue
de Santa Felicidade.
para as educadores
pSicomotor
Contudo.
portanto,
analisado
da Regional
de verificar
nessas
a trinta
que trabalham
nas creches
entregues
e sao esses que serao analisados
e a escolaridade
nos CMEI's,
exigida
118 alguns
para esses
atendentes
pas sa ram a ser denominados
foram
deixados
educadores
respondidos.
profissionais
e os concursos
aos educadores
para
de Curitiba.
e
neste capitulo.
era
esses
realizados
entao tarnbern comeC;aram a exigir este nivel de escolaridade.
questionarios
as atividades
0e 3
anos eram chamados
Em 1998, par meio do projeto de Escolarizac;A.o,
Ensino Medio em regime supletivo,
entre
municipais
loram
de
qLlestionarios
com crianyas
como sA.o realizadas
crian9as
50% dos questionarios
que atuam
(30) educadores
Foram entregues
0
ensino
passaram
a
a partir de
Ap6s este ano os
(vide cap. 2.2 p. 30). Esses
e posteriomlente
coletados
para
analise e discuSS030.
As questoes
1- Ha
quanta tempo
levantadas
foram:
e educadora
(or)?
Esta pergunta
educadores
foi elaborada
que responderam
com a objetivo
ao questionario.
de verificar
qual a perfil dos
39
Dentre
as pessoas
ha
como educadores
que responderam
ao questionario
menos de dez anos e cita (8)
ha
seis (6) trabalham
mais de dez anos,
OU
seja,
40% com menes de dez an as e 60% com mais de dez anos.
2- Com qual faixa etana esta trabalhando
o
principal
questao
estao
em be,,;ario
foi aferir
S8 todas
as pessoas
que
este ana, com crian9as que
trabalhando,
entre 0 e 3 anos. Dos educadores
(40%) trabalham
maternal
desta
ao questionario
responderam
tanham
objetivo
neste ana de 2005?
que responderam
(faixa etaria de 3 meses
1 , (faixa etaria 1 a 2 anos) ; e tres (20%)
ao questionario
seis
a 1 ana) ; seis (40%) em
em maternal
2, (faixa etaria 2 a
3 anos).
3-
Qual sua concepC;8o de crianc;a, relacionado
o
principal
educadores
trabalho
objetivo
questao
faixa
fai verificar
etana
de 0 a 3 anos?
sa a concepC;8o
em relaC;ao as Oiretrizes
que os
que norteiam
0
nos CMEI's.
Oentre
os educadores
disseram
que a crian~a de
aten~ao,
carinho
constr6i
desta
tern de criany8 e a masma
a
e estimule
a personalidade,
nas atitudes
des adultos,
para esse desenvolvimento.
a
que
responderam
ao
questionario,
a 3 anos Esta am desenvolvimento
para aprender.
e as crian~s
Saba-se
que
e
nessa
fazem varias descobertas
sendo 0 carinho,
a aten~ao
sete
(47%)
e que precisa
e 0 estimulo
de
fase que se
e se espelham
os metivadores
40
Cinco (34%) responderam que as crian9as nesta faixa etaria sao
extremamente
preciso
dependentes
dedicar
parecem
maximo
0
corriqueiras,
essencials
adulto$,
Como
passivel
vimos
a crianya
pois para a criant;:a pequena
e e atraves
dependentes
dos
de tempo
destes
no primeiro
asses
que ele S8 relaciona
capitulo,
e as atividades
pequenos
com 0 adulto.
do adulto, quando se trata de desenvolvimento
ge5t05
sao
Portanto,
sao
e relacionamento.
E 81r'l1ves da interat;210 com outras pessoas, adultos e crianyas
desde 0 nascimento,
0 beb~ vai construindo
$uas caracteristica5
modo de agir, de pensar, de sentir) e sue vis!o de mundo
conhecimento)
(DAVIS e OLIVEIRA,
1994, p.36).
Dois
esta
diversas
responderam
em
formas
atividades
e
(13%)
corporalmente
plena
possiveis,
escolares
para
aquelas
pais, cabe ao educador
integra,
em pos~{io
a proprio
podemos
perceber
diferente
daquela
importancia
de aprender
ambiente,
tenha
Como
urn born
presente
carente
essas
A crian98
estimulada
das
desempenho
nas
(6%) respondeu
que a crianl'a
de aten/y~o,
crianc;as
ja
passam
que
pouco
dar aten/y~o a elas, principalmente
de
e
as Diretrizes,
a ser e conviver
maneira
para
nas Oiretrizes.
de urn ser completo,
consigo
articulada
que a vis{io que os educadores
da socializa9~o
ser
que,
(seu
(seu
(de atenc;~o) em casa.
de crian/ya, segundo
e com
e precisa
Um educador
no CMEI.
que sao mais carentes
A vis~o
urn ser em desenvolvimento.
emo/yOes e principalmente
a maior parte do tempo
tempo com sells
e
qLle assim
(au nao) futuras.
urn ser com sentimentos,
passa
que
desenvolvimento
e
que nos
com os demais
Sendo
tt!!m de crian/ya nao
Entretanto,
entre crianc;a, educadores
pr6pria,
e gradual.
estes
total,
assim,
e
muito
nao descrevem
e ambiente.
a
~l
4-
Qual seu conceito
Tambem
educadores
nesta
de afetividade?
pergunta
0
objetivo
Sete (47%)
dos educadOieS
ateny80 e compreens~o
(20%) relata ram que
discorreram
comparar
a
conceP9aO
dos
sobre
responderam
e0
envolvimento
a importancia
Nas Diretrizes,
assim como
e de
praticas
edllca9aO e cuidados
suma irnportAncia,
emocionais,
isto realmente
acolhedor,
afetivos,
aeonte9a,
nas respostas
que
a conversar
pass am a maior
dos educadores,
possibilitem
lingLiisticos
ao edueador
Tres
(27%)
a esta questao.
par isso existe a necessidade
eognitivos,
eabe
pois as crian9as
(6~/iI)nao respondeu
e que a erian9a seja compreendida
a ampara-Ia,
dar carinho,
entfe educadOi e crianc;:a. Quatro
da afetividade
nos CMEl's
de
e
que afetividade
a crian98 e que para isso e preciso muita paciencia.
parte do tempo no CMEI. Uma pessoa
fisicos,
e
com a que esta nas Diretrizes.
a afetividade
de promo9ao
a integra«ao
de
dos aspectos
e soeiais da erianga. Para que
proporeionar
que
e acompanhada
0
amblente
seja
pelo adulto, pronto
com sla, a dai-Ihe todo afeto e orientac;ao
necessaria.
Entend64€
I)or afdiVA:lad~ 0 cOlljunlo Je fenol11enos pskluicos que sa
manifi!~tmn
sob a forma
de em~5es,
sentimentos
e pc1i~e~,
acofllpanhauo$
sempre
de tonahd~de dor 01.1 prazer, I8lisfayiio ou
in:sat~fayOo, aQrndo au de:ongmdo, olcgriJ cu tristezlI (BONOW,
1978. p.
50;.
A concepgao
segundo
emog6e5,
que as edueadores
Bonow (1975), afetividade
e isso 56 aeonteee
t~m de afetividade
compreende
quando
as diversas
existe a intervengao
esta
formas
coerente
pais
de expressar
de outra pessoa
eom a
42
qual pede-sa
aten9ao,
carinho e areta, e essa rela9~o tern extrema
que passam
5-
rela~aode confian<;a e envolvimento,
ter urna
0
na qual haja troca de
importancia
Na maior parte do tempo, na sua 6tica, qual tipo de atividade
realizam?
(livre, direcionada,
Esta questao
CMEI's
e
jogos, desenhos,
motores e cognitivos
Apenas
das atividades
urn educador
quatorze
(94%) sao unanimes
realizam
atividades
(34%) delas
planejadas
complicado
livres,
que as crianyas
as
atividades
em desenvo!ver
nos
as aspectos
estabelecem
rela<;6es de
propostas.
(6%) naD respondeu
a esta
pergunta.
Os Qutros
em dizer que na maior parte do tempo as crianc;as
ou seja, brincam
acrescentaram
e realizadas
realizar
sao realizadas
par parte do educador
da crian<;a, e se esses educadores
afeto durante a realiza9ao
Cinco
crianc;:as
pintura ... )
objetiva saber como
existe empenho
S8
para as
dia todD nos CMEl's.
de acordo
uma atividade
ainda
com
acompanhamento
0
que estas
atividades
com a faixa eta ria da Crian(f8, mas
de qualidade
em fun(fao
do adulto.
sao previamente
e
bastante
da superlota(fao
das
turmas, da alta carga horaria e da falta de educadores.
Segundo
propriamente
na educac;ao
infantil, deve-se
infantis com brincar, nao antecipando
Porem,
presentes
as Diretrizes,
no
intencionalidade,
ha
a ideia
ambito
de
da
planejamento
que
a vida escolar
a aprendizagem
Educa(fao
Infantil
e acompanhamento.
priorizar as atrvidades
e
e
que
0
das crian(fas.
conhecimento
demandam
estao
sentido
de
43
As diretrizes
socializa9~o,
portanto,
valorizam
a brincar e
algumas
rnovimento
0
do conhecimento,
estando
Essas considera<;oes
educativo
56 S8 consolida
que ocorrem
constituern
fases do aprendizado
como articuladores
do desenvolvimento
para a compreensao
para
0
e,
de que 0 processD
pela intera<;ao com Qutros individuos.
suporte
a
rela<;ao direta com 0 meio social.
em
acenam
como: a linguagem,
desenvolvimento,
As aprendizagens
e este abre perspectivas
para novas aprendizagens.
Assim,
a proposta
a fragmenta<;ao
de trabalho
de conteudos
educativo
com a crian<;a pequena
e a obrigac;8.o de cumprir
dis pens a
metas em urn tempo
pre-
determinado.
A
ideia
considerando
e
de
uma
permanente
0 direito da crianr;a
interac;:ao entre a fazer pedagogico
as crianc;:as e as profissionais
Como
bastante
importantes,
relevante,
par
planejadas.
pedagogica
vontade
vimos,
isse
as
poderia
como
as
precis am
condic;:Oes
de
ticar ainda mais significativo,
prestariam
a
da
educa~ao,
constante
as diretrizes,
a interac;:aa entre
par parte dos educadores
mais os CEMEI's
e
e a reflexao
ativldades
Melhorando
constrUl;ao
infancia
8<;20 educativa,
estabelecendo
uma
e realizado
do que
com
da Educac;:ao Infantil.
de acordo
mas
a
ser
ainda
trabalha
servi~os
mais
nos
pais pademos
e que S6 houvesse
melhores
as atividades
crianc;:as e adultas
e
direcionadas
CMEI's,
perceber
maier incentive,
a comunidade.
livres
ainda
0
sao
mais
e
fazer
que ha
cada vez
6-
Dentre as opyoes abaixo,
enumere
de acordo com 0 que acredita ser mais
importante trabalhar corn as crian9as no CMEI· 1- para a mais importante, 2 para a
segunda mais importante ..
( ) atividades
que desenvotvam
materiais escolares
a coordena9ao
( ) atividades que desenvolvam
musica e dant;a;
0
movimento,
( ) atividades
respirat6rias
( ) atividades
ludicas Oogos e brincadeiras).
Nesta questao
0
( apitos, bexigas
principal objetivo
importancia para as educadores
importancia
as
motora
atividades
0
desenvolvem
..);
e perceber
se as ativiclades tern mesma
e para as Diretrizes. Esta atribui maior grau de
que
desenvolvem
Em seguida
as atividades
integralmente
a coordenayao
respiratorias
Porem
proflssionais
assinalou
a
criant;a,
a movimento, a ritmo e
e, par ultimo,
as que
motora atraves de materiais escolares.
A ordem nas respostas dos educadores
Diretrizes.
do usa de
ritmo e a percep9c3o at raves de
principalmente as atividades ludicas e as que desenvolvem
a percept;ao.
atraves
(lapis, papel, giz etc):
percebeu-se
que
nao
na forma de responder
e condizente
houve
a esta questao,
com urn X em uma das respostas,
com que regem as
entendimento
por parte
dos
a maioria simples mente
outros apenas
numeraram
duas
respostas.
o
mesma
que pode ser percebido
concep9ao
importancia
das
as atividades
diretrizes.
e
A
que os educadores
maio ria (54%)
que desenvolvem
tern praticamente
atnbuiu
maior
a ritmo e a percept;ao
grau
a
de
atraves de
45
music a e danc;a. A segunda
em grau de importancia,
(27% deles), sao as atividades
ludicas como jogos e brincadeiras.
atinge as atividades
que desenvotvem
materials
como
escolares
respirat6rias
7-
lapis,
a
segundo
as educadores
A terceira (13%)
coordenaC;ao motara atraves do usa de
papel e giz. E par ultimo (6%) as atividades
como apitos e bexigas.
Na sua concepc;ao,
que ela sa desenvolva
a crianc;a recebe no CMEI, as estimulos
necessaries
para
integralmente:
) em todas as atividades
da rotina (banho, traca, alimentagao,
sana);
) sempre que passive I;
) durante
0
desenvolvimento
( ) nao acredito que
das atividades
previstas
as estimulos sejam suficientes
no planejamento.
para que S8 desenvolva,
falta estimulo.
De acordo
crian<;a devem
com as Oiretrizes,
aparecer
muito pequenas
para 0 desenvotvimento
todos os momentos
(ate urn ana e meio), as atividades
ainda mais estimulantes,
Espera-se
durante
os estimulos
da
do dia. Para as crian98s
de banho e traca devem ser
nao sendo apenas uma atividade ratineira de higiene.
que os educadores
respond am 0 questioniHio
de acordo com
esta concep~ao.
Tambem nesta questao os educadores
as Diretrizes.
necessarios
rotina como
A maioria
(54
%)
respondeu
para que ela se desenvolva
banho,
traca,
atimentac;ao
estao coerentes
com a que dizem
que a crianc;a recebe
integralmente
e sono.
as estlmulos
em todas as atividades
Em segundo
lugar (40%),
da
os
46
educadores
consideram
lugar (6%),
durante
0 desenvolvimento
educador
os educadores
respondeu
desenvolv8,
sao dados sempre que passive!.
que as estimulos
terceiro
responderam
das atividades
que nao acredita
que
S8
8 -
Existe a rela~ao de afetividade
que as estimulos
previstas
no planejamento.
que as estimulos
sejam
E em
sao dados
Nenhum
suficientes
para
falta estimulo.
entre as educadores
e as criantyas?
)sim
) nao
) as vezes, nem sempre.
A
afetividade
maiaria
dos
educadores
entre educadores
Apenas
(94%)
urn educador
(6%) respondeu
relaC;8o de afetividade entre educadores
Nenhum
9-
Se
educador
respondeu
percebido
sim
as
a
alternativa
Diretrizes,
todos as momentos
estara separado
existe
relac;ao de
que
as vezes
existe
relac;ao de afetividade.
anterior,
em
entre os educadores
as
e nem sempre
rela90es
de
quais
momentos
tern
e as crian9as?
afetividade
devem
do dia, assim como as estimulos,
ocorrer
pais um nunca
do outro.
Dentre as educadores
percebem
que
e criantyas.
afirmou nao haver
a relalYao de afetividade
Segundo
durante
respondeu
e crian9as.
que responderam
a rela9<!1o de afetividade
ao question aria, nove (62%)
entre educadores
e crian9as
em todos
os
47
momentos
percebem
Dais
do dia, desde a entrada
relayOes de afetividade
(13%)
principalmente
respanderam
quando
relac;;6es quando
Novament8
que
as
rela~aes
as crian<;as chegam.
as crianyas
rela<;:oes de afetividade
ate a sa ida. Dois educadores
choram.
ocorrem
percebemos
(13%)
nas trocas de fraldas, banho e alimantayao.
de
Urna pessoa
Urn educador
afetividade
acorrem
(6%) percebe
(6%) respondeu
essas
que as
mais durante 0 sono das crianc;as.
que as educadores
estao de acoreto com as
diretrizes.
10-
Aponte sugestaes
diz respaito
a atividades
para melhorar 0 trabalho realizado no CMEI, no que
de interac;Zlo adulto/crianc;;a.
A maiaria dos educadores
o trabalho
nos CMEJ's, diminuir
educadores.
educadores.
das salas.
Tras
(66%) aponta como sugestao,
0 numera
pessoas (28%)
para melhorar
de crianC;;8s e a carga
sugerem
horaria
dos
mais capacita9ao para as
Uma pessoa (6%) aponta como sugestao
aumentar
0
tamanho
48
6 CONSIDERAc;:OES
FINAlS
Esse trabalho
Educa9ao
procurou
Infantil (CMEI's)
analisar
a forma~ao
Cuiitiba e como
de
e
dos Centros
realizado
0
Municipais
trabalho
de
pSicomotor
com crianc;as de zero a tres anos que as frequentam.
A
Psicomotricidade
autonomia
social.
E
enos
diretamente
par esta motivo que estimular
CMEI's
encontramos
compreendendo
a faixa de
presente),
age
e na formaryao da auto-85tima,
0
corpo
desenvolvimento
urn grande
a
no
humano
e atua
na
par isso pode sar vista como pratica
numero
pSicomotor
de crianryas,
e essencial,
especialmente
a 3 anos (fase cnde a psicomotricidade
e
mais
facilitando a interven9~o.
Apes a realizaryao da analise pudemos perceber que a pratica pSicomotora
existe
nos CMEI's
por mais que estejam
cuidar". Muitos educadores
relatam que
falta de espa.:;o e 0 excesso
0
encobertas
par ayOes da rotina "do
grande numero de crianyas
de horas de trabalho
dificultam
em sala, a
0 pedag6gico
(0
que haja a present;a
do
educar).
A Secreta ria Municipal
metodo pSicomotor formulado
de educayao
sugere
par Andre Lapierre, e modificado
Porem nao realiza frequentemente
a jogo integrativo.
cursos de capacitac;ao sobre 0 assunto.
Ao analisarmos
as respostas dos educadores
qLJe estes tern necessidade
ao questionario
de aperfeic;:oar seus conhecimentos
percebernos
e que sempre
faltam cursos mais freqOentes.
Conclui-se
entao
que
0
trabalho
psicomotor
Porem, se as condiyOes de trabalho fossem
mais frequentes,
e
realizado
mais adequadas
poderia existir urn resultado ainda mais efetivo.
nos CMEl's.
e as capacitayOes
50
REFERENCIAS
BEZIERS M.M. e HUSINGER Y. 0 l)eM e a cooldena,ao
Lucia Campello Hahn) sao Palllo: Summus, 1994.
motam
(tradul'M
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de 20 de dezembro de 1996. LEI de dinetlizes
da Edllca,ao
Nacional. In: SME 2001-2004, Curitiba.
___
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In: SME 2001-2004, Curitiba.
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1994.
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Eslalulo
Psicologia
na edllca,no.
Magisterio.
2'
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1974.
2 eel. Sao Paulo:
Serie formal'ao
do
LAPIERRE,
A
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AUCOUTURIER,
B.
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psicomotricidade e educa~~o (tradw;ao Maria Lewis) Porto Alegre, Artes Medicas,
1986.
LA TAILLE, Yves de.
Piagel, Vygolsky.
Walton: teorias psicogeneticas
em
discussaol Yves da La Tallie, Marta Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas.-S~o
Paulo: Summus, 1992.
OLIVEIRA, Gislaine.C. Psicomotriciclade: educal;ao e reeduca~ao num enfoque
psicopedagogico. Petropolis RJ,Vozes, 1997.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAo (SME): Rede Municipal de Ensino de
Curitiba Dinetrizes ClIfriculanes: 0 Curriculo em ConstrUl;ao. Curitiba gest1l0 20012004.
SILVA, Daniel Vieira. A pSicomotficidade
como pratica social· uma analise de sua
inse'9ao como elemento pedagogico nas creches oficiais de Curitiba (1986-1994).
2002. 144 f. Disserta9ao (Mestrado em Educal'ao - Setor de Ciencias Humanas,
Letras e Artes, Universidade Tuiuti do Parana, Curitiba.)
51
ANEXO
QUBstionario
Esse
pSicomotor
Curitiba",
atividades
creches
questiom'rio
aos educadores
faz parte de um trabalho
de pesquisa
"0 trabalho
realizado com as crianc;as de 0 a 3 anos de idade nos CMEl's
e que possui como objetivo
para
desenvotvimento
municipais
voce trabalha,
gara!
pSicomotor
verificar
em criangas
responda
as questoes
de
realizadas
de 0 a 3 anos
abaixo de acordo
com a sua turma e com seu conhecimento
Hi! quanto tempo
2- Com qual faixa
3- Qual sua
como sao
as
nas
de Curitiba
Par favor,
1-
aplicado
e educadora
do assunto.
(or):
eta ria esla trabalhando
neste ana de 2005?
concep9a.o de crianga, relacionado
4- qual seu conceito
com 0 CMEI que
a respeito
de afetividade?
a faixa etarla de 0 a 3 anos?
5- Na maior parte do tempo, na sua 6tica, qual tipo de atividade
cnanc;as realizam? (livre, djrecionada, jogos, desentlOs. pintura ... )
que as
6- Oentre as OP90eS abaixo, enumere de acordo com 0 que acredita ser mais
importante trabalhar com as crian9as no CMEI: 1- para a mais importante, 2
para a segunda mais impartante ..
( ) atividades
que desenvoivam
materia is escalares
(lapis,
, ) atividades que desenvolvam
musica
a coardena~ao motora atraves
do usa de
papel, giz etc);
0 movimento, 0 ntmo e a percepyt30 atraves de
e danc;a;
( ) atividades
respiratorias
( ) atividades
ludicas 0090S e brincadeiras)
(apitos,
bexigas
..);
.
• A partir daqLli marque as respostas que Ihe convem, podendo assinalar mais
de uma, se for de seu interesse.
7- Na sua conceP9~o,a crian~a recebe no CMEI,
para que sla S8 desenvalva integraimente:
( ) em todas as atividades
os estimulos necessarios
da rotina (banho, troea, alimenta~o.
sol1o);
( ) sempre que possivel;
( ) durante a desenvolvimento
das atividades previstas no planejamento.
{ } n~o acred!to que os esti!'T1!Jlos seJam suf!c!erlt€s para que se desenvo!'!2,
falta estfmu!o.
8- Existe a re!a<;aode afetividade entre as educadores e as criant;as?
)sim
) nao
) as vezes,
nem sempre
a
9- Se respondeu sim alternative anterior, em
a rela<;:E1ode afetividade entre as educadores
IO-Aponte
respeito
sugestees
para melhorar
atividades
0 trabalho
de
quais momentos tern percebido
e as crian<;:8s?
realizado
intera<;:t3o
no CMEI, no que diz
adulto/crianc;a.
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