UNIVERSIDADE
TUIUTI
THAIS CRISTINA
ATIVIDADES
LUDICAS
COMO
APRENDIZAGEM
DO PARANA
VIEIRA
UM MEIO DE FORTALECIMENTO
NA EDUCAVAO
\
-\
I/'
CURITIBA
2003
INFANTIL
DA
UNIVERSIDADE
TUIUTI
THAIS CRISTINA
ATIVIDADES
LUDICAS
COMO
APRENDIZAGEM
DO PARANA
VIEIRA
UM MEIO DE FORTALECIMENTO
NA EDUCAc;:Ao
Trabalho
da
de
DA
INFANTIL
Conclusol0
de Curso de Pedagogia
(4-VNB)
Faculdaclede Ci!ncias Humanas Lekas e Artes
Universidnde
Tuiuti do Parana.
Olientador: Professor Mestre Renato Gros.s
CURITIBA
2003
UNIVERSIDADE TUIl!Tl DO PARANA
FACllLDADE DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
Cl1RSO DE PEDAGOGIA
TERMO DE APROV A<;:AO
NOME DO ALUNO: THAiS CRISTINA VIEIR4.
TiTULO: ATIVIDADES LUDICAS COMO UM MEIO DE FORTALECIMENTO
APRENDIZADO DA EDUCA(;AO INFANTIL
DO
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CORSO APROVADO COMO REQUlS1TO PARCIAL
PARA A OBTENC;;AODO GRAU DE LICEN IADO b'M PEDAGOGlA, CURSO DE
PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CrENClAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA
DATA: 03/12/2003.
MEDIA:
~O
CURITIBA- PARANA
2003
C:_1J&riJt;1.RoOiria:Itu.~""""ItnI+K&.."
••••••
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CU'1i011s-m.~(41):l!I:l14:4/F.,141)tN~N
"A infimcia
tudo
e
ea
magico refugio dos son has, onde
possivel
e
a
melhor
esta
apenas
come~ando"
( autor desconhecido)
AGRADECIMENTOS
Agrade~o primeiramente ao professor Edson
Luiz Linczuk
pela etapa inicial
contribuindo
com
orientador
Renata Gross,
contribui~ao
amigas
seus
Carol e Vanessa
tracas de conhecimentos
ausencias.
pela sua
ao
dedicaC;;ao e
para a realiza~ao deste, as minhas
Vanessa
coopera~ao
deste trabalho
conhecimentos,
e
Cassiano
pelas
e a minha familia
compreensao
de
pela
minhas
SUMARIO
PROBLEMA
v
JUSTIFICATIVA
vi
OBJETIVO GERAL..
vii
OBJETIVOS
ESPECiFICOS
vii
METODOLOGIA
vii
INTRODUC;AO
viii
1 0 LODICO NA HISTORIA
1
1.1 Pre- hist6ria..
..
1
1.2 AntigOidade..
.
2
1.2.1 Civiliza9~o Grega..
..
2
1.2.2 Civiliza~o
Romana..
.. .. 3
1.3 Idade Media..
..
5
1.4 Renascimento...
... 6
1.5 Idade Moderna...
..
7
1.6 Idade Contempornnea........
..
8
2 0 LODICO E SUA CLASSIFICAC;Ao
10
2.10 JOGO...
11
2.1.1 Jogos funcionais au de exercicios..
12
2.1.2 Jogos simb6licos..
12
2.1.3 Jogos de constru~o...
..
13
2.1.4 Jogos de regras..
..
14
2.1.5 Jogos tecnoI6gicos....
.
..
14
2.2 BRINCADEIRAS..
.
15
2.3 BRINQUEDOS.
.
16
2.4 BRINQUEDOTECA
17
3 0 LODICO NO DESENVOLVIMENTO
DAS CRIANC;AS DE EDUCAC;AO
IINFANTIL.
19
4 CONTRIBUIC;Ao
PARA 0 APRENDIZADO
NA EDUCAC;Ao
INFANTIL.
21
4.1 AS ATIVIDADES
LUDICAS COMO UM MEIO DE APRENDIZADO
21
4.2 0 PAPEL DO PROFESSOR
COMO AGENTE INTEGRADOR
DAS
ATIVIDADES
LUDICAS NO APRENDIZADO
DE EDUCAC;AO INFANTIl.
23
5 CONSIDERAC;OES
FINAIS
25
6 REFERENCIA
27
PROBLEMA
o
ludice
esta como
para a criang8
consegue
uma das caracterfsticas
principalmente,
pois brincando,
urn melhor desenvoillimento
Atraves
assimilando
de jogos
As atividades
pois acredita-se
ludicas
sao urn valioso
brincadeiras,
sando justificado,
na instituigao
escolar.
escolas,
auxllio
as professores
conteudos
a serem
trabalhados
momentos
de
e favorecendo
por
utilizam
aos seus alunos,
estarem
esse
do
e valores.
desenvalvimento
lnfantil,
de jogos
num periodo
recurso
peri ado
ela
sua volta,
atitudes
na area de Educar;ao
pode ensinar
no decorrer
0
a
mundo
0
de crian9C!s atravas
principalmente
diversao
e criando
com 0 mundo.
incorporando
0 aprendizado
que, al8m de causar
lazer
um equilibria
sobretudo,
do ser humano,
inventando
as c.rianyas ordenam
e informac;08s,
que fortalecem
Ern muitas
e mantem
e brincadeiras,
experiemcias
fundamentais
jogando,
e
extenso
na sua didatica,
de modo
letivo,
pratico
os
resgatando
social,
os
psicol6gico
e
emocional.
Algumas
escalas
de buscar alternativas
importante
0
nao se preocupam
IUdico nesta faixa
ten ham camprometimento
que
estes
incentivo
tenham
em respeitar
para um melhor aprendizado,
E
com a educayao
motiva~o
para adquirir
etaria.
para
de grande
e
aprender
novos conhecimentos,
0
as direitos
e precisam
import~ncia
aprendizado
e tornem-se
habilidades,
das crianc;as,
perceber
0
quanto
e
que as docentes
de seus alunos,
seres
atitudes
crfticos,
e valores.
para
com
JUSTIFICATIVA
A
atividade
sobretudo
ludica
transmitidos
atraves
percebidas
pelo aluno
infantil,
de jogos
em
As
faz
no aspecto
Frente
metodologias
do
de
que
ensino,
e estimulam
atividades
ludicas
torna-se
profissional
de educayao
na Educa~o
aprendizagens
seu
movimento
0
sao
ac;ao, sao
e
de aprender,
decorrer
e social.
game
de
tecnologia,
do
seu
muitas
au
aprender
devido
televisao.
sejam
vezes
infanti!.
1550 ocorre
ludicas
nao
a ficarem
Por
brincando,
e
iSso,
trabalhadas
nas
fortalecem
0
no lazer.
especial
e a 10dico passa
sucessivas
pela neeessidade
na vida
a
desenvolvimento
ter urna atent;ilo
mentais
a aprendiz.ado
acarretam
do
video
alem
devem
este trabalho
de suas aulas conforme
E
criany8s,
das
e habilidades
durante
sao propfcias
atividades
independente,
total de mundo.
fortalecem
as
pois
pereepgao
que
E, indicando
aplicados
afetivo
as brincadeiras
muito das estruturas
Justifiea-se
parte
fisico,
revelando
positivos
vida
a crianya tern a oportunidade
computador,
importante
a crianya
ludicas
na
uma diverseo.
as crianyas
brincar
0
extrema mente
aprendizado
e brincadeiras.
as conhecimentos
lado, como
que
desenvolvendo-se
apenas
papal
conhecimentos
atraves do ludico.
Par outro
esquecem
muitos
e divertimento,
de maneira integradora,
ensina, facilitando
urn importante
pois
como apenas
Alem da distra~o
passa,
passui
na educat;aD
na Educa9tlo
da crianc;a.
infantil da import~ncia
pais, a cada dia que
a ser uma
das crianc;as,
de
identificar
Infantil,
Procura,
ern inserir
bem
linguagem,
facilitando
a slla
como as atividades
como
portanto,
a ludico
as aspectos
conscientizar
0
na metodologia
as planejamentos.
Infantil
significativas,
0
melhor
espa.;o
nos anos inidais
existente
de formayao
para criar situa90es
do ser humano.
de
OBJETIVO
•
GERAL
ldentificar
como
Educa~o
Infantil.
OBJETIVOS
atividades
podem fortalecer
0 aprendizado
na
ESPECiFICOS:
•
Pesquisar
•
Identificar
a origem e
a
Reconhecer
educay80
0
significado
importancia
desenvolvimento
•
ludicas
do
do ludico na area da educa9ao.
h:'dico
nos
diferentes
aspectos
do
da crian<;a de zero a seis anos
e ressaltar
0
fortalecimento
das atividades
ludicas
na
area de
infanti!.
METODOLOGIA
Trabalho
qualitativo
baseado
numa pesquisa
estudado.
vii
bibliografica
sabre
0 objeto
INTRODU<;AO
A atividade
ludica
oferece
percep~o
total da crianya
cognitivos
e, principalmente,
faixa etaria da Educa,ao
Atraves
estrategia
E
da linguagem,
do retrospecto
para satisfazer
par
escolares
as atividades
a desenvolvimento
reproduzindo-se
da tecnologia
as necessidades
ludicas
motor,
Ao brincar
no seu
0
meio
Uenquanto
e conteudos'
PressupOe-se
na educayao
necessitam
que,
infantil,
procuram
alem
de
transformando
a
para crescer
aprender,
18)
Pois.
facilltando
a lingua.gem.
a atividade
nao apenas
em rala980
estar~a
ludica
ao mundo
ao mundo
dos
mais
mais
e para equilibrar-se
a
em
pro posta
incorpora
0
aprendizado
com
de crian9as
nos jogos,
0
mundo.
realidade
que
pais estas
Ressaltando
as
de sua vida, auxiliando
~O brinquedo
aspectos
a
brincando,
nas brincadeiras,
vivenciando
independente
adequadas
35),
ludicas fortalecem
aspectos.
que evocam
tornar-sa
simplesmente
2000,p,
slia inffmcia em a fase importante
de imagens
dos alunos,
por metodologias
devido ao seu encanto
cresci menta em seus diversos
expressao
, (LOPES,
que as atividades
do brincar
tornando
S8
e brinquedos
1998, p,124)
as crianc;as
a crianc;.a esta
Pois.
na
de pais e crianyas.
circundante.
do
conceitos
esta
ludico
alelTl de favorecer
de agir em relayeo
desenvolvida
ludico.
em desenvolvimento
aprendizado
a ela, mas tam bam
(LEONTIEV,
e jogar,
0
consumistas
rela<;ao a sua aprendizagem,
valores,
a
afetivQs,
estao adotando em suas estrategias
para fortalecer
acessfveis
amplo dos adultos'
sociais,
com computadores,
afetivD, social e moral,
e recriando
diretamente
possibilitando
motores,
ainda
dos anos passados,
~... surge a partir de sua necessidade
objetos
da infancia,
aspectos
comum
que algumas escolas
i550
global
Infantil.
de puro marketing,
eletronicos,
uma visao
nos seus respectivas
estimula
da realidade',
rodeia,
no seu
a representa~o,
a
( KISHIMOTO,1997,
p,
Algumas escolas nao aderiram a essa alternativa
forma sistematica,
aprender
fazendo
de maneira criativa e descontraida,
enao considerando
contato
de pratica pedag6gica
com que seus alunos nao tenham
e que as crian~s
fisico, social e intelectual
E entre
agrupados.
oposi<;Oes que ele evolui,
que a estimulem
e ao
didaticos. As
de que as atividades
crian~s sentem-se
com materiais de acordo com
0
ultrapassa-Ias
entre docentes e gestores,
mais dint:lmicas, quando
ela
que ele se realiza~
ILJdicas sao essenciais
assunto a ser questionado,
ao
'0 jogo
No dizer de LEIF(1978,p.44)
as profissionais da area de educa~o,
estar conscientes
de
nao facilitando a sua aprendizagem,
precisam de atividades
resulta do contraste entre uma atividade liberada e aquelas onde normalmente
se integra.
de
a oportunidade
precisam
para os recursos
manipulam
e brincarn
onde aprende
a brincar
e ensinar simultaneamente.
" Se todo jogo
professor seria
seria legitima'.(
o
0
e
BROUGERE,
atividade
ludica
desenvolvimento
entretanto,
como
0
implicitamente.
Assim,
0
papel
do
explicito e, fazendo assim, sua ac;ao
199B,p. 156)
professor, juntamente
resuitado na aprendizagem
a
e,
educativ~,
de passar do implicito para
com a instituicao escolar
pode obter urn melhor
de seus alunos, de ensina da educayao
uma
altemativa
para
fortalecer
infantil, visando
esse
aspecto
no
da crianya.
a resultado padera aparecer
ludico influencia e
no decorrer das aulas, certificando-se
de como fartalece
0 aprendizado
eta ria que as descobertas
sao essenciais
instintiva,
humana ...•. (LEONTIEV,1998,
mas precisamente
infant;l, pois
para a vida. "..
e
de que a
nessa faixa
a brincadeira
p.120).
mlo
e
o LUDICO
o
NA HISTORIA
Judice constituiu
como pequenas
vezes
carater
0
sempre
atividades
urna forma
a
necessarias
rest rita de divertimento
de atividade
inerente
sua sobrevivemcia,
ao ser humano,
ultrapassando
muitas
e prazer natural.
1.1 PRE- HISTORIA
o
homem
pre- historico
as quais,
procurar
realizadas
para
algumas
adquiriu,
e lutar contra
a sua
armas, como
0
sobrevive!ncia.
Era
areo e a flecha.
Urna de
naG est.ava a procura
de alimenta,
pinturas
realizados
e desenhos
no decorrer
as animais
do tempo,
que
urn born
era decorar
com contas,
muitos
eram
as
ca~dor,
apesar
suas principais
as paredes
habitos,
principais
entre
tarefas
de ignorar
atividades
quando
das cavern as atravas
assos
e pedras,
0 homem
primitivo,
de
no que tornaram-se
admiraveis.
Com
a descoberta
(1980,p.28)"
dos
... senlindo-se
e as habitag6es
lacustres
aprende
a domesticar
moldada
aparece
vai tornando-se
para construir
os animais,
a ceramica
carpo,
suas
comet;.a
MARINHO,
promovendo
do homem
Segundo
assumir
a seu
Huizinga
imediata
Nas fases
eminentemente
(2000, p.
53)...
primitivas
mais primitivas,
da vida e do mundo.
coerente,
constitui
caracteristicas
desenvolvimento
das necessidades
nas sociedades
interpretar;ao
Marinho
as cavernas
0 homem
habitar;6es ... ~
a terra,
e las permite-se
primitiv~
1980. p. 30). Criam-se
atraves
correr, saltar, pular, lan9ar, que sao adquiridos
satisfa9Bo
primeiras
a cultivar
e com as fibras
conforme
comec;a a abandonar
com
a da argila
a tecelagem.
A vida
mais agradavel.
~Toda esta movimenta~o
sua vida.'(
metais,
mais forte e protegido,
de exercicios
no decorrer
"mesmo
vitais como,
° aspecto
essenciais,
as
natural
utilizando
fisicos
de
0
como
de sua vida.
que
visam
a
a cays
tendem
a
atividades
par exemplo,
uma forma ludica.~
a cullura
possui
um carater
POis, ~esse mundo
podia
urna vez que os jogos caracterizavam
ludico,
exprimindo
ser pequeno,
a pr6pria
a
mas era
cultura,
a cultura
era a educac;ao
e a educac;ao
representava
a sobreviv~ncia'
(ALMEIDA,
1998,p.19)
1.2 ANTIGUIDADE
1.2.1 Civiliza9ao
Grega
Os gregos, atraves
sao identificados
da delicadeza
suas raras feic;:6es e caracterfsticas
Urn
dos
desenvolvidas
civiliz8980
em seus tra9Qs e contorno
pel a sua beleza, e sua rnitologia
tr8905
como
quais a ginastica
dos
teatros,
tinha como tesouro.
e a musica,
diversos
de seu corpa,
deuses,
com as
peculiares.
marcantes
as
originou
greg05
musicas,
A educa~o
estavam
sao
pinturas,
na Grecia
sempre
as
atividades
arquiteturas..
era dividida
presentes
artisticas
que
esta
par idades
nas
como parte fundamental
do aprendizado.
Os greg05 realizavam
os nemeus,
perfeiyao,
Teixeira
os pfcticos,
homenageando
(1961,p.
brilhantismo
12)
varias tipos de jogos populares,
os corintos,
com jogos desportivos
~dessas
atividades
a. C., sendo realizados
arremessos,
lutas
historia mitologica,
em homenagem
e concursos
entretanto,
dos deuses, e como espectadores
Na civilizaryao
publicos
Tinham
cerimoniais
de
acompanhada
grega,
insultos
alcan90u
a
no ana de 776
de quatro em quatro
de provas com corridas,
e poesia,
a
conservando-se
como partiapantes
saltos
atraves
da
os reis, filhos ou
milhares de soldados.
Os vencedores
com urn ramo de oliveira.
encontravam-se
e solenes.
buscando
Mas, segundo
nenhuma
a Zeus, disputados
de canto
bela e preciosa.
das provas eram recompensados
injurias
religiosa,
as seus deuses.
impar dos jogos olimpicos.~ Esses jogos originaram-se
anos, tendo durac;.ao de cinco dias, que constavam
protegidos
tais como as istmicos,
que tinham finalidade
Nas festas
e sarcasmos.
Na
numerosos
de Demeter
sat ira
de
vestigios
de torneio
e Dionisio
Arquiloco
par musica, tendo a sua inclusAo nas competic;:aes.
a
havia
recita~o
de
cantos
era
E estabelecida
nacionais,
riquez8.
militares
uma divisao
au juridicas
POis, "era costume
que oferecesse
para
esportes,
atingir
desenvolvimento
A Grecia
interligado
organizar
distra¢es
a ideal
de
das habilidades
0
educayllo,
a sua cultura
"T ante a
em nobres formas
ludicas"
atletismo,
0
jogo
fisicos
e do
fisica
e a
a perfeiyllo
fisico ao cognitiv~.
dentro
de urn contexto
a dignidade,
(HUIZINGA,
ludicD,
a superioridade
tad as estes elementos
e da logica,
0
dos exercicios
indicando
e
de tudo 0
83)
Gnkia,
magi a como 0 misterio, os sonhos de heroismo,
da escultura
expressao
a proposito
2000,p.
au
sabedoria
atraves do culto da filosofia, das arte e
intelectuais
ao espfrito que aspira a henra,
da musica,
a pratica
desenvolvimento
desenvolveu
com a forya,
competic;oes
na antiga
pois valorizavam
da ciemcia, associando-se
. de um lado as publicas
de uma luta".( HUIZINGA,
eram considerados
de bola e outros
desporto
dos greg05
a possibilidade
Tambem
entre as competic;1ies
e do Dutro, as relacionadas
2000,P.
que esta
e a beleZ8.
as primeiros
da cultura
passos
procuram
84)
1.2.2 Civiliza<;ao Romana
e caracterizada
Roma
escultura
par suas construr;6es
e a pintura tiveram
um extraordinario
de palacios
desenvolvimento,
fabulosos,
apesar
onde
a
da maioria
dos artistas ser de origem grega.
As danc;as foram
religiosas.
filos6ficas
que
Como
conservadas
Roma
era
da arte hel~nica,
cuitivava
desagradar;;:ao,
a
habilidade
atraves
incapaz
de
das formas
apreciar
a danc;a degenerou-se
corporal
a danc;a assumiu
primitivas,
em militares
e
qualidades
espirituais
e
numa imitac;ao da tecnica
idealizado
aspectos
as
pelos
indecentes,
helenioos.
executadas
Com
grega,
a
sua
pelos danr;;:arinos
profissionais.
Mas
dentre
as atividades
preferidas
brutais do circa que eram compostos
de animais,
cac;as e jogos atieticos.
dos romanos,
par corridas
destacavam-se
as lutas
de bigas, com bates e encenar;;:6es
Na corrida de bigas, a gladiador
dave agradar
a
urn publico
que solicita
a morte do vencido,
a menos
apesar de sua derrota. A decisao pel a morte resultava
da finaliza9ao
que este tenha
seduzido
da escolha do publico e nao
do combale .
.. E
da mais alta importancia
dos
gladiadores
sanguinolento,
continuem
fato de que estes combates
0
romanos,
apesar
supersticioso
a ser designados
e
de
escravista,
simplesmente
seu
mesmo
pela palavra
carater
assim
Iud us,
com tudo que evoca de alegria e liberdade.
" (HUIZINGA,
A falsa
natagao
2000, p. 83)
nas termas
publicos que muito colaboravam
era falsa,
pois eram em centros
para a degenerescencia
Os jogos em Roma tambem eram realizado
oferecidos
o
jogo
eram
um
neste
perfodo,
fenomeno
que podiam
ser funebres
0
ou triunfais.
poder, oferecidos
Segundo
Huizinga
peri6dico,
os jogos
anos, os jogos anuais, jogos realizados
encenando
como fatos religiosos,
a um certo deus, dando alegrias e relaxamento
Encontravam-se
seculares
alem
sendo atos
aos homens.
de
ser
diversificado.
que aconteciam
a cada
110
a cada cinco anos e jog os circunstanciais
Estes eram realizados
para fins politicos,
pelos nobres, depois pelo imperador
( 2000,p.
de banhos
dos costumes.
ao povo.
198)
A sociedade romana nao podia viver sem os jog os. Estes eram tao
necessarios para a sua existencia como a pao, pais eram jogos sagrados e
a direito que 0 povo a eles tinham era um direito sagrado. Sua func;ao
existencial nao era a simples celebragao da prosperidade que 0 grupo
social havia ja conseguido, e sim a consolidagao desta e a garantia de mais
prosperidade no futuro atraves do ritual. Os grandes e sangrentos jogos
romanos eram uma sobrevivencia do fator ludico arcaico sob uma forma
despotenciarizada.
o teatro
tambem foi uma das atividades
nao pode ser comparada
aos jog os.
de Roma, mas a sua popularidade
o lealro
par sua vez, leva uma grande dislanciattAo da vida cotidiana,
versifica~o lambem introduz uma desrealizat;.ao, assim coma a presen~
de flauta e do canto. A distancia e tamt>em aquela que separll 0 publico
daquele que proporciona 0 espetaculo."
(BROUGERE,
1998, p. 38)
1.3 IDADE MEDIA
Eo reconhecido
queda
do Imperio
marcada
como Idade Media
Romano(476)
pela desagregac;ao
ate
0
periodo
aproximado
a tomada
de mil anos, desde a
de Constantinopla(1453),
da antiga ordem e apas sucessivas
A ldade Media caracteriza-se
pela disputa
sendo
invas6es
de tres poderes,
barbaras.
0 militar,
0
civil, e
o religioso.
A religiao
tendo
pregava
0
descaso
sem nenhuma
Com
substiturdas
de pecadas
campo
as
Cruzadas,
atraves
anteriores.
aberto,
muitos
esses torneios
menos
ferro,
do
cristianisma,
pelas caval arias, num periodo
originavam-se
de batalha.
profanas
e imorais
e
significac;ao.
com
martas
violentos,
para nob res, seguindo
populares
procurava
e feridas,
menos
massacradas
violencia,
de armaduras
0 adversario,
tendo
par
eram disputados
grupos,
pelas cavalos.
e eSaJdos
especiais,
no
qual
Com a tempo,
dais cavaleiros,
mais carater
de evaluc;oes no decorrer
dais
mas naa perdenda
par apenas
foram
redimir-se
vertical mente.
e barbarismo,
eram disputadas
revestidos
para desmontar
festas
no torneio e na justa. Os torneios
selvageria
foram adquirindo
As justas
as
em que 0 homem
As artes e as ci€mcias decarram
Entao, os jogas consistiam
em
pelas coisas do corpo para a salva<;iio da alma,
horror aas circos e aos jog os, pois eram considerados
a seu carater
com combates
e uma lan<;a de
esportivo,
do tempo conforme
com combates
as tarneias.
A Idade Media conheceu um influlmcia extraardinana do espirito ludica nao
quanta
a estrutura
internu
das
instituiyOes, que
em
de
origem
predominantemente classica, mBS quanto ao cerimonial alraves do qual
essa eslrulura era exprimida e omamentada. (HUIZINGA, 2000, p. 200)
Exerceu
plena mente a sua fun<;ao, como autentica
consagrar;ao
heraldica,
dos
cavaleiros,
nas
cerimonias
de
for<;a criadora
investidura,
nas ordens de caval aria, nos votos, relacionadas
nos
atraves
de
torneios,
na
com 0 mundo arcaico.
1.4 RENASCIMENTO
o
Renascimento compreende
periodo entre os saculos
0
xv
e XVI,
representado pela retomada dos valores grego-romanos.
° Renascimento surge como um raio de luz no obscurantismo que a idade
media assinalara para as manifestayoes culturais;
e
uma reayao que se
processa em todos os setores de atividades contra a opressao e as
Iimita90es impostas ao esp[rito. (MARINHO, 1980, p. 80)
A educagao
mais alegres
movimento
saiu, entao, daquele
e condizentes
conhecido
torpor para despertar
como humanismo,
e adquirir
"0 renascimento
com a ser humano.
que significa
a procura
tonalidades
desencadeia
um
de uma imagem
do
homem e da cultura..."( ARANHA, 1996, p. 86)
Colaborando
proprio
para
homem,
para 0 renascimento
inumeros
que a humanidade
das artes, das ciencias,
personagens
voltasse
podem
ser citados,
a encontrar
0 caminho
da educa<;8o
e todos
do bem.
e do
influenciaram
Dentre
estes,
destacam-se Juan Luis Vives, Erasmo de Rotterdam, Michel de Montaigne.
Vives(1492/1540) a revelado
cuidado
com
0
Acompanhando
indutivos
corpo
e
as mudan<;as
e experimentais,
0
aten<;80
homem do seu tempo ao recomendar
com
0
do pensamento
reconhecendo
aspecto
psicologico
cientifico,
valorizando
a importancia
da observagao
no
0
ensino.
os metodos
dos fatos e a
agao como meio de aprendizagem.
Conforme
amadurecimento
severa.
Rotterdam(1467/1536),
da crian<;a e, por isso,
a
preciso
critica
defender
a educag80
0
vigente
respeito
excessiva
ao
e
Montaigne
espirito
( 1533/1592)
o3gil e critiea,
representantes
fazendo
inleleclual
pelos
serios
a reformular
ideais do
IDADE
uma
podemos
do Que as de Leonardo
toda a
em
passado
par
tudo 0 que
Que caracteriza
e modificar
e
preparar
um
Estes
sao
do homem.
a estrutura
da educa~o,
da crian<;a.
( 2000, p. 201):
caracterizava-se
ultrapassavam
da educa<;ao
para a forma9ao
ao desenvolvimento
Huizinga
A veneray80
imaginar.
da Vinci
atmosfera
materia de cria9l!o
viol~nci ••, uma
Seria dificil dar
e Miguel
espiritual
Angelo
e de investigiil(;l!o
plastica
profundidade
e
exemplos
e, no entanlo.
urn3
pureza
que
de espiritos mais
ludiCAl
e uma atitude
do Renascimento.
MODERNA
A modernidade
do capitalismo,
abrange
intensificando
A Idade Moderna
e Fenelon
importantes
que ajudaram
que seja benefico
Segundo
1.5-
afirma que a finalidade
valores
favoraveis
as seculos(XVIl
0 comercio,
a XIX), que integra-se
a coloniza~o
tem varios representantes,
ao desenvolvirnento
visando
como
do homern,
a implantal'ao
as empresas.
Rosseau,
realizando
Froebel,
diversos
De....vey
trabalhos
e pesquisas.
Para
ensino
aprender
alegre,
Fran90is
de maneira
todas
baseada
Ja
as
Fenelon
(165111715)
que nao pode-se
coisas
sirnplesmente
rnais no prazer do que
Jean-Jacques
Rousseau
a jogo
distinguir
tem de ser ministrado
urn do outro.
jog an do.
com
a
As crianc;as tendem
a
Recomenda
uma
educac;ao
no fisico.
centralizava
seus interesses
pedag6gicos
no
aluno, nao rnais no professor:
... ressaltando
como
a espedfiddade
um adulto
ver, de pensar
aprende
em miniatura.
e de sentir
nada senao
( ALMEIDA,
199B,
da crianya,
Demonstrou
que
que Ihe sao proprias;
por meio de uma conquista
p. 22).
nAo deve
que a crian~
demonstrou
ativa.
ser
encarada
tem maneiras
que
de
nao se
Rousseau
destaca
processo que corresponde
Herbart(
0 interesse
que a crian~
a sua alegria
natural.
1776/1841)
no entanto,
sente
ao participar
de um
coloca que nao se dever;; fazer do ensino
um jogo, mas encara um duplo sentido, que pode prender a atenc;ao, incentivar a
curiosidade e despertar 0 espfrito. Assim, defendendo
crian~s
que
S9
os jog05 e brinquedos
de pouca ideia revelam, brincando a falando, aquala espontanea
a imagina9B0'"(
atribui
MARINHO,
..
~as
atividade
1980, p. 92)
1.6 IDADE CONTEMPORANEA
Na Idade Contempor~nea,
a ludico se reveste
de grande
importimcia
na vida
do ser humano e 0 brincar e 0 jogar sao utilizados como sinonimos, sendo utHizados
com ou sem regras.
Neste
periodo,
aprendizagens,
surgem
varios
representantes
Pode-se
citar
Dewey
(1859/1952),
que
necessidade
de
saber
explorar,
observar,
(1870/1952),
com ideias
de jogos
educativos,
Piaget
envolvendo
0
ludico
nas
ou atraves de jogos e brincadeiras.
(1896/1980)
define
jogar
atrav,;s
, que cita em suas diversas
que
e
viver;
a
de jogos
obras fatos
crianl'"
Maria
sensoriais;
e experiencias
aplicadas em criant;as, sendo que sao os ;Og05 que enriquecem
0
tem
a
Montessori
Jean
ludicas
desenvolvimento
infantil, entre outros.
Friedrich
Froebel
(1782/1852),
dando uma atenc;ao especial
perceber
sens6rio-
0
a
deu
uma
grande
significado funcional do jogo e do brinquedo
motor, alem
de inventar
metodos
alegria do ;ogo levaria a criant;a a aceitar
o ;ogo,
atualmente,
e do facil acesso a ela.
Almeida
0
( 1998, p. 31):
pedagogica,
a atividade ludica por
para 0 desenvolvimento
para aperfeit;oar
as habilidades.
A
trabalho de forma mais tranquila.
tambem pode ser caracterizado
programas de TV e radio, computadores
Segundo
contribui980
primeira infancia. Privilegiava
e games, devido
atraves dos brinquedos,
a expans~o
da tecnologia
A educa<;aolLidicaintegra uma teoria profunda e uma pralica atuanle. Seus
objetivos, ah~mde expJicar as rela¢es multiples do ser humano em seu
contexto hist6rico, social, cultural, psicol6gico, enfatizam a tibcrta<;:io das
rela¢es
passivas, tecnicas, para as rela¢es
reflexivas, criadoras,
inteligentes, socializadoras, fazendo do ate de educar, urn compromisso
consciente intencional, de esfor<;<!,sem perder 0 carater de prazer, de
satisfac,;aoindividual e modificador dOlsociedade.
E
com a passar do tempo que
se pode observar que as brincadeiras e
brinquedos vao sendo transformados e modificados, adaptando-se ao contexto em
que estao inseridos.
10
2 0 ujDlco
E SUA CLASSIFICAGAo
o ludice, em bora sendo
fisica,
atraves
de
conhecimento.
suas
Pois,
edueaeional".
urn conteudo
expressoes,
ludico
"0
(FRIEDMANN,
mais especffico
pade
ser
enquadra-se
na area de educa9~o
utilizado
como
em
urna
da conceP9~o ing~nua de passatempo,
1998,
interiorizayao
o
presente
p.43).
Eo atraves
do conhecimento
educador
aprendizagem
Atraves
linguistico
ludicamente
estaa incluidas
2.10
do
contexto
brincadeira
do I"dieo
que
se encontram
prazer de brincar e
0
tern urn significado
S8
muito
0 desenvolvimento
superficial."
a integra<;ao
da
divertir.
profunda
da vida. A crianc;a desfruta
e estimulando
ludica esta distante
vulgar, diversao
e esta sempre
do prazer
e da vontade
de determinadas
areas au
especificas.
das atividades
e psicomotor
Oentre
daquele
com
em todos as segmentos
de brincar, favorecendo
areas
no
1996, p.70)
HO !udico, do latim tudos, quer dizer MjogO· e a educa~o
(ALMEIDA,
Qutras
atividade
ludicas,
tarnando-se
as atividades
os ;ogos,
a crianya
espontanea
ludicas
brinquedos
podem-se
vai acostumando
seu vocabulario
e coosequentemente,
destacar
e brincadeiras,
e
varios
e relativo
criativ8.
segmentos
tambem
ande
a conduta
que joga, que brinca e que se diverte.
JOGO
o jogo
medida
diferentes
pode ganhar
em que
propoe
espac;o, como a ferramenta
estimulo
de sua experilmcia
suas novas descobertas,
ao interesse
pessoal
desenvalvendo
e social.
ideal da aprendizagem,
do aluno,
Pode
e enriquecendo
desenvolvendo
ajuda-Io
na constru<;ao
a sua personalidade.
na
niveis
nas
II
Atrave5
do jogo
a crianc;a
desenllolvera
a CC1pacidade
de pefceber
suas
atitudes de cooperayao, oferecendo a ela, que e.!ltci em fonTlaq.4o,
oportunidades
de
colegas
o
jogo
necessidade
satisfaz
de
que variam
sua vontade
fen6meno
conforme
de jogo
do jogo.
e desenvolve
de significados.
necessidades
cultural
in SANTOS,
das
suas
proprias
conviver
a
2000,
com
05
p.1S6).
crianc;as, especial mente a
significado
0
torna-se
com multiplas
a cultura
da
de suas ac;:6es,
consciente
a crianc;a percebe
e ampliando
(AROEIRA,
1996, p.69).
0
das suas
humanas,
novas
cadeias
quanto
jogo que a crianca
imediatas,
crian~
0 jogo
aeiona
a realidade
decisOes,
libera
dificil,
uma vez que
pelos
partieipantes~
e a direl'ao
0
e canaliza
dil raziio
( NICOLAU,
corpo e
0
as
$uas
a f.mtasia,
~ urnfl grande
ao educando~.
envolvendo
e improvisados,
do jogo
e
do grupo.
ul1la realidade
no ;0(10, urna abertura,
educadores,
que a crianc;:a compreenda
uma
e curiosidade.
estabelecendo
pod em ser criados
para tomar
do restante
Atrnves do ;oyo a
tmnsformar
0
e significados,
que caracteriza
se dao as relac;6es
fisico,
espontaneos
e as normas
atraves do contexte
E com
0
a sua percep<;ao do real.
A crianc;a pode ter a liberdade
suas necessidades
como
mundo
0
KO jogo permite comportamentos
de desempenho
manifestay6es
e a contexto.
crianc;a bem como sua jnten~o
nQ90es sobre
os padr6es
assumida
(ADAMAZUS
e testar
aprendera
ele
e ao mesmo tempo
a apaca,
e a iniciativa
Por meio
explora
intert1~o.
as muitas
tambem,
que,
e decis6es.
o jogo e um
situagao
nessa
do
agao. Quando ela joga, opera corn
que faz desenvolver
escolhas
descobrir seus proprio! reCLJrsos
olem
habilidades,
fonte
energias,
que sempre
de pllIzer,
tanto
pode
en contra
parol os
1986, p134)
pensamento,
toda a sua personalidade.
e 58 adapte espontaneamente
satisfazendo
as
0 jogo permite
a ela.
12
Os jogos podem
propostas, adaptados
ser classificados
as crian~s,
2.1.1 Jogos Funcionais
Esses
proprio corpo ende exploram
ambiente.
com as suas finalidades
e
seu desenvolvimento.
0
Ou De Exercicios
s~o caracterizados
jogos
de acordo
conforme
pelo carater
explorat6rio,
as ritmos, as foryas,
Como diz AROEIRA(1996,
p69):'Sao
repete par prazer, sem nenhuma intengao
realizados
com
as limitac;6es produzidos
movimentos
de representa980
simples,
0
no
que a crian9'l
e el/clu; para atos mais
complexos ...~
Este tipo de jogo acompanha
representa
as primeiras
quase todo 0 desenvolvimento
experi{mcias motoras,
0
ar;ao inumeras vezes. A crianc;a carneya a tazer como
ayao, mas fazendo-a
de ALMEIOA(1998,
simplesmente
p.42)
"E
nessa
ouvindo, apalpando,
S8
estivesse
realizando
pelo prazer que isto Ihe proporciona.
fase que a crian9a
seus mOllimentos, seus musculos, sua
pegando,
da crianya,
pois
simples fata de repetir a mesma
desenvolve
percep~o e seu cerebra".
mexendo em tudo 0 que
uma
No dizer
seus sentidos,
Pois
e
olhando,
en contra a seu redor, que
ela se diverte e conquista novas realidades.
Resumindo, sao a96es que evoluem para atos mais complexos,
como encher
au eSllaziar um balde de areia, au manipular a massinha e namear objetos que a ela
propria produziu sem planejar: um joga funcional.
2.1.2 Jogos simb61icos
A crianc;a, a partir dos 2 anos de idade, transforrna suas atividades
numa conversao
simbolos,
fantasiosa
para um munda real. na qual transforma
em forma de imita9aO utilizando-os
para desempenhar
ludicas
objetos em
papeis.
"0 jogo simb61ico permite que a crianC;B transforme situar;:oes, tornando-se
dona de seu destin~,
submetendo-se
aos seus desejos .. ."(DELVAL,
1998, p.91).
13
A
criant;a
transforma
transformada
equilibria
E
afetivc.
constr6em
urn
atraves
sob
medida
come~
Na perspectiva
"... 0 conteudo
utiliza~o
de
provem
contextos"
todo,
onde
locomoyao,
pode
au
sozinhas
necessidades,
a significado
dos
ser
manter
0
au em grupos,
nao havendo
a
dos
a
objetos,
papeis presentes
ainda n::'o possrveis
do corpo
e formas
suas
realidade
ou del a escapando.
e assumir
do imaginario
sua
a estabelecer
de Piaget, nos jogos simb61icos a
problemas
pelas crian<;as em diferentes
pela
quais
que as crianc;as,
para
a artefar
nos
ajudando-a
dos adultos,
seus son has e fantasias
eoisas, resolver
gestos
simbolos,
desejos,
desses jogos
da pressao
A crianya
em
seus
mundo
obrigatoriedade
expressar
objetos
conforme
crianr.;:a
de solu~o
de experiemcias
a crian~a
S8
social.
propoe a realizar
na vida real.
anteriores
(KISHIMOTO,2000,
adquiridas
p. 39). Caracteriza-se
assume
papeis,
em
seguida,
abandonando-os
evantos,
no contexto
imitando
vozes.
assumindo
seu
pr6prio comportamento.
Sao exemplos
de jogos simb6licos:
e 0 carro,
- uma caixa de sapatos
2.1.3
a crianya
transforma
brincar de casinha,
objetos
aniversarias,
em simbolos
etc.
Jogos de construcao
Nos jog os de constru~o
atraves de ordenaQ6es
primordiais
para a desenvo/vimento
classificayao,
a seriayao,
0
bern como a discriminayao
realidade,
conhecendo-a
A crian98
conhece-Ios.
experiencia
~... quando
mentais,
a crian~
sabre os objetos.
esta
e intelectual
as no~es
de formas
reunk,
consideradas
sensorial,
motor
equilibria,
em ayao
e cores.
estimulando
construindo,
alem de manipular
combinar,
de
Pois,
a crian9B
esta
"e
sua forma
tais como
tamanho
a
e peso,
de atuar sabre
e transformar
importancia
a criatividade
objetos".(KISHIMOTO,
do individuo
pratica,
aquisic;6es
a
1996, p.71).
modificar
grande
sua inteligi~mcia
par inumeras
de quanti dade,
para modifica-la".(AROEIRA,
procura
Sao
caleca
Sao responsaveis
pois
e desenvolvendo
expressando
suas
2000, p. 40).
abjetas,
para
enriquecem
habilidades.
representayOes
a
A crianya
expressa
seu imaginario
se em temas de brincadeiras
Os jogos
simb61icos
e evoluem
de construc;ao
e as de regras,
mais altas ou pilhas,
los, ou construindo
situam-se
como:
montar
atraves
de constru96es,
conforme
num
empilhar
periodo
blocos
e desmontar
fileiras
que transformam-
desenvolvimento
0
da criant;a.
de transic;ao
entre
jogos
celoridos
em colunas
cada vez
de objetos,
procurando
organiza-
outros objetos.
2.1.4 Jogos de regras
o jogo
criant;a.
E
de regras
desempenha
caracterizado
um importante
pela socializa~o
de regras que devem ser respeitadas.
alguem
da intenc;1io de partilhar
pessoa".(AROEIRA,
mas no decorrer,
Existem
podem
sua matura9ao
2.1.5
algumas
podem
do individuo
sozinhas
sem considerar
as a90es dos
as metas e dificulta-Ias
as
e brincadeiras
0
futebol.
definir
que ja possuem
regras
a serem
A partir da interac;1io do gnu po e com a
regras
originadas
pelo pr6prio
grupo,
que
socializado.
Jogos Tecnol6gicos
Com a evoluyao
As crianyas
com representayao
novas
outros.
de jogar com
relac;1io com outra
pelo grupo.
atividades
a crianya
foram adquiridos
58
brincar
890es para alcanyar
tais como a amarelinha,
sao caracteristicas
por isso implica
da
por uma serie
A regra surge da necessidade
experiencias,
organizam
normas sendo estabelecidas
cumpridas
N
no desenvolvimento
organizados
1996, p. 71)
No inicio, as crian~s
outros,
papel
e par estarem
da tecnologia,
novos principios
passaram
a cultura
ludica passou
de jogos com impulsos
e
atraves
das rela96es
onde criam-
induindo
No dizer de BROUGERE
as suas
a midia,
social, junta mente com os meios de comunicag80,
manipulay6es,
a definir
a absorver
de novos brinquedos.
jogos
de
( 2000, p. 58)
brincadeiras
video-game,
computadores,
entre
Atraves do brinquedo, como por meio dOl televls~o, a crianca v~ sua
brincadeira se rechear de novas conleudos, de novas represenlac;Oesque
ela vai manipular, transrormar au respeitar, apropriar-se do seu modo. Da
mesma forma como para os conteudos televisivos, as ren6menos do
modismo e da mania regem a vida dos brinquedos.
E
jogar
tambem
de forma
atraves
desenvolvimento
jogador,
quase
(AROEIRA,
destes jogos tecnol6gicos
a desenvolver
intelectual
sempre
que muitas
a sua imaginaC;8o,
e motor,
al6m
solitariamente,
bern como
de
saber
escolher
uma
se
crianc;:as procuram
a favorecer
socializar.
alternativa
a seu
", ..cabe
e agir
ao
rapido·.
1996, p. 68)
Estes jogos
individual,
fascinantes
pais para jogar,
se urn jogo egocentrico
para as crian98s
nao precisa
impoem
a elas,
ter companheiro,
urn desempenho
e nem competicyao,
Torna-
e individualizado.
2.2 BRINCADEIRAS
o Brincar
pode ser dito como a prime ira forma de cultura,
todos e faz participar
o mundo,
a crianc;a
desenvollura
num
voluntarias,
sua imagina9ilo,
brincar
social,
conscientes
e uma atividade
humana
ela ainda nao,M A brincadeira
humanas
se inserem
a
mundo
e com
a
mesma
1998 p. 118)
interac;ao
e
expressao,
com
, na qual a crianc;:a desenvolve
a
que a cerca.
na qual as crian98s
e recriar a experiemcia
sao introduzidas
s6cio- cultural
dos
2001, p. 25)
a crianc;:a brinca,
sozinhas
0
de
num ambiente
seu
que aja de mane ira a manipular
crianc;as,
com
privilegiado
pOis ela pertence
"Para ser capaz de falar sobre
(KISHIMOTO,
e organizadas
em um modo de assimilar
WAJSKOP,
Enquanto
fazendo
fato
saber
comuns.
a a<;ao ludica."
al6m de integrar-se
MA brincadeira
constituindo~se
adullos".(
precisa
que caracteriza
Consiste
atividades
dos ideais e objetivos
conhecimento
os objetos
infantil pode constituir-se
ou em grupo
cotidianamenle"
procuram
deste
em uma atividade
compreender
(WAJSKOP,
mundo
se
com os quais 0 adulto
a mundo
2001 p.33)
amplia,
opera e
em que as
e as acy6es
10
Brincando
interage com
dominar
a crianC;8
angustias
e exteriorizar
des en valve
0
a conviver
e ganhando
participa(:lia
rela<;6es
torna-S8
espontanea.
desperta
sua
cfiatividade
e
mundo interior e exterior. Pode-s8 brincar por prazer au para
0
a agressividade.
sensa de companheirismo,
au perdendo,
satisfatoria.
ernocionais
Atraves
pois jogando
procura
Ela
desenvalve
obtendo
condi<;Oes
da brincadeira,
entender
uma
para
regras
estrutura
0
a crianya
com companheiros
aprende
e conseguir
de
uma
organiza(:lia
desenvolvimento
para
relac;oes
das
sociais.
e
A brincadeira
comportamento
e representado
estrategias
de
alternativas
espar;o de aprendiza.gem
habitual
simbolicamente.
e desenvolver
perspectiva
urn
cotidiano
uma
A crianc;a, alam de aprender
para solucionar
aprendizagem
para a integratyao
e
"A brincadeira
ande
de sua idade, agindo como
problemas,
a
alga que pertence
S8
a
ultrapassa
0
fosse maior do que
movimentar,
S8
tern urn papel
exploratoria,
do pensamento
a crianya
favorecendo
falar
importante
as
na
buscas
de
intuitivo.
a
crian<;a,
inf~ncia'
( CRAIDY,
2001,p.
104)
E
brincando
realidade.
Aprende
em
que,
ate
companheiros,
Alem
que a crianya
a escolher,
certo
ponto,
de descarregar
a distinguir
seus desejos
suas
seus
proprios
energias,
seleciona
seus
a lugar e a hara de faz~-Io.
a
permite
da
nurna atividade
caminhos,
a forma de brincar,
provocados
e fantasias
e iniciativa,
pelas exigencias
crianya
daminar
e resolver
dos adultos.
BRINQUEDOS
o brinquedo
cria
segue
° tipa de brinquedo,
situac;6es dificeis e conflitos
2.3
aprende
a decidir, a ter autonomia
novas
atividade
busca
tern grande
rela913es entre
que completa
da satisfa~o
ausencia
de sistemas
import~ncia
situay6es
as necessidades
de seus
desejos.
no desenvolvimento
no pensamento
da crianc;a,
Tern
uma
de regras para a sua utiliza9~o.
das crianyas,
e situag6es
motivanda-a
rela~o
com
rea is.
pois
E
uma
para a ayao
a crianc;a,
na
tendo
17
o btinquedo e a ~!.sC;nci(lda
meio
extremamente
tanto
quanta
conhecer
0
Para a crian~,
diversos
e a concentra.,ao.
Os
possibilita
presentes,
podem
transmitidas
Propiciando
origens linguisticas
desenvolver
0 mundo,
e entender-se.
de <lgir.
desenvolvendo
um
metamorfoseia
e
e fotografa
da
crianya
mas de contextos
ou Internet,
entendimento
0
a
a
social"
imaginario
sua realidade,
da televisao
Tambem
a linguagem,
128) afirma que, "Duplicando
0 brinquedo
da
a sua imagina~o,
da realidade.
mas uma realidade
a Gomunicayao
e culturais
explorar
k:l~iAS e D sua forma
(2000,p.
incorporar
atraves
crtanc;a
descobrir-se
sua conscilmcia
apenas objetos,
brinquedos
de sua vida,
imaginayao.
as 5uas
socializa~o,
mente uma c6pia identica
a
possibilita
pos.sibititando-Ihe
KISHtMOTO
de realidades
Nao reproduz
necessaria
brinquedo
0
e 0 veiculo do cresc.imento; e um
inf~ncia;
que
78)
confian9<3, curiosidade,
tipos
realidade.
1986,p.
seus dramas e construindo
proporciona
criatividade
do adulto,
seus $entimentos,
(NICOLAU,
expressando
natural
representando
entre
nao
diferentes
a sua
as pessoas
de
diferentes.
2.4 BRINQUEDOTECA
e
A Brinquedoteca
livremente,
permitindo
desenvolvimento,
um espayo
criado
verdadeiramente
alem
de ser um espayo
Como diz SANTOS
que
a crianya
contemplando
para as experi~ncias
possa
todas
atraves
brincar
as etapas
do
do ludico.
( 1997 a,p. 97):
A brinquedot
e brincadeiras
comurn
para
brincar,
ca e
sempre
fazem
urn lugar prazel"O$O, onde
a magia
0 desenvotvimento
das
do ambiente.
Iltividades
Todas
05 jogos.
brinqued05
elas tern como
ludiC3S e fl valorizayAo
objetivo
do ato de
brincar...
E
similar
em forma
de
a
urn projeto
lazer,
de educayao
tornando·se
nao formal,
urn espayo
0
qual pensa
de animayao
ludico
da educayao
e criativo
de
l~
socializaC;:80, transformado
sempre
pela imagina~o,
espontaneidade
e alegria
de
todos que a freqOentarem
"Uma brinquedoteca
ludicas
promove
necessita
e espa<;o para a viv/mcia
0 respeito
de espa90
ludica".{
a crianr;a, contribuindo
para
SANTOS,
explorac;ao das altemativas
2000,
para a diminuiyao
p.63)
Eo assim
que
da opress~o
dos
sistemas educacionais
rigidos, alem de salvar a criatividade e a espontaneidade
crian9CI tao amear;adas
pel a tecnologia educacional de
maSS8.
da
19
3
0
LODICO
EDUCA<;Ao
o
sar
aprendendo
infancia
humano,
a melhor
Segundo
em todas
constanta
corpo
0
o ludioo
permite
o processo
0
reestruturar
Islo e um processo
coloca
e
pela escola.
ocorrem
na
satisfazendo
desenvolvimento
infantil.
e inteligencia
e dinamic8,
em
como tambem,
social, moral e pSicomotor.
.. reconheceu
que
desenvolvimento
0
0
a
mundo
medida
resultante
permite
palavras
que
da intera<;ao
diversas
que
a
que a
atividades.
a crian~
8vocando
e
percebe-.
0
transforme
imaginac;.ao
e
0
criativo.
do faz de conta consiste,
e os objetos
dos
seus
em parte, em relirar
contextos
situacionais
da vida real, e usa-las de forma ludica" (FLAVELL,
A crian<;a
determinar
ludico
0
de
as aspectos
personalidade
e, principal mente,
que
todes
da crian<;a, que nao para de estruturar
de construir
sentidos
e
ea
realizadas
corpo e a pensamento,
da crian<;a atraves das suas
ressaltar
descobrindo
meio em que vive. E
e a aprendizagem
todD 0 seu
cognitivo,
atividade
espont~neo
sempre
0
de a908s
de sua propria
esquema,
~O desenvolvimento
percebendo
0
1996, p. 57)"
da propria
objelos
comportamentais
costumeiros
DE
M
aciona
afetivo,
a disposi~o
importante
pensamento
CRIAN<;AS
desenvolvam
S8
maio fisico e SOCial, de mane ira integral
produto
mental mente
maio.
a construyao
seu proprio
ludicidade
esta
e com
atraves
envolvendo
de desenvolvimento
e
0
que a crianya
Piaget ( in FRIEDMANN,
intelectual
que
mente,
e
imediatas,
a crianya
com
da vida,
semelhantes
para
e a
troca entre a crianya
Proporciona
DAS
(1996, p. 68)" 0 desenvolvimento
necessidades
E
as fases
oportunidade
com
AROEIRA
interagao
DESENVOLVIMENTO
eoisas novas, com seus
relacionados
suas
NO
INFANTIL
torna-S8
capaz
de transitar
em que mundo ela asta inserida,
a diferen9a
A interac;ao
em que vive,
entre as representac;a8s
da crian~
facilita-Ihe
atraves
entre
facilitando
1999, p.71)
a realidada
a a brinquedo,
para que mais tarde, possa
e a realidade.
de experil=ncias
a construtyao
as retinas
e motivacionais
sociais,
do conhecimento
e
no contexte
cultural
a interiorizac;ae
de
20
valores
adquiridos
autoconsciencia,
Segundo
convenr;;oes
e criados
pelo homem
estabelecendo
FRIEDMANN(
estipuladas
crianry8 podera
assim
e pela
comunidade,
alE~m de adquirir
regras basicas de convivencia.
1996, p. 65) "... a crian<;a pode experimentar
pel a sociedade
associar
como as variaryOes dessas
a seu lado social,
condic;6es
impostas
e relacionadas
iniciativas,
conflitos,
negociay6es,
com 0 meio
lealdade
aceitando
social,
e estrategias
tanto as
conven96es~
ou discordando
atraves
A
das
de soluc;Oes de
para a aquisi~o
de suas
habilidades.
Com a interferencia
e convivencia
ela desenvolve
a sua identidade,
afetividade
influenciara
que
Para KLEIN,
modo simb6lico
oportunidade
seu caminho
(in GOLSE,
suas fantasias,
de expressar
como amor, odio,
sentimentos
0
da crian<;a com
sua auto imagem,
1998,p.206)
as seus afetos
que canalizarao
e habilidades
e express6es
movimentos,
vividas".
E
e
a
de um
Ela tern a
a sua expressao,
tristezas, que sao
alegrias,
necessarias
a crianc;a utilizara
criando
0
seu corpo,
no qual
situac;:oes de desenvolvimento
ao dominic
e
a consciemcia
do proprio
de
corpo
corporais.
uAo movimentar-se, as crianc;:as
pensamentos,
social,
a crian<;a traduz
experiemcias
tensao,
grupo
suas energias.
as seus diversos
capacidades
"No brinquedo,
SUBS
0
de seus objetivos.
e emoc;:oes facilitando
meda, inseguranc;a,
Para a liberac;ao de suas energias,
expandira
na escolha
seus desejos,
meio e
0
e sua personalidade.
ampliando
as possibilidades
expressam sentimentos, emo~es
do usa significativD
e
de gest05 e posturas
corporais ...•( RCN, 1998, p.15)
Para
motoras,
espaciais,
com
a crianc;a, a interayao
visuais,
tateis,
necessarias
o
IUdico permite
os
sentimentos
competencias
envolvimento
auditivas,
para
ao desenvolvimento
a
crianya,
que
para as situa¢es
dos semelhantes
como a elaborac;ao
do movimento
eles
despertam
cotidianas,
0
corpo
utilizadas
possibilita
nos
seus
as ac;Oes
conceitos
integral.
ao exercitar-se
nos jogos,
e
com
aumentando
e estabelecendo
de experiencia
com
serem
os
a capacidade
desafios,
a capacidade
regras basicas
em busca de competencias
de lidar
buscando
de empatia
de convivencia,
individuais
e
bem
e sociais.
21
4
CONTRIBUI<;Ao
PARA
0
APRENDIZADO
NA
EDUCA<;Ao
INFANTIL
A esco1a pode
contribuir,
apta
a
juntamente
mudanc;as
ser um agente transformador
da sociedade
e tem a funyao
com Qutros aspectos
na construy80
de uma cidadania
e
transforma90es.
principal mente de Educat;:ao
socia is, fazendo
Infantil,
e cultural
preciso que a auxilio
desenvoltura
0
mundo, a crianya
que caracteriza
As atividades
educac;llo,
propondo
favorecendo
professor
0
as escolas
busca
espontaneos
satisfac;a.o
de
e improvisados,
se e entender·se,
Conforme
dominante
LUDICAS
uma crianc;a brinca,
da
seres
contexto
e
com sucesso
meiDs
de
do 1udico para que as
1998,
p.148),
com
0
de maneira
"para
ser capaz
mundo com a mesma
ludica",
princfpio
fundamental
contribuir
nas metodologias
aprendizado,
0
0
e aeirna de tudo,
saber brincar
a sua inserryao
e
escola,
obtendo
assim
para com a
ou recursos,
urn acordo
entre
X escola.
AS ATIVIDADES
Quando
em
precisa
tern como
conhecimento
X educa,ao
seja reatizada
KISHIMOTO(
a educayao
ludicas
da
seja adequado providenciando
adequadamente,
pois segundo
trabalho
privilegiando
T em com issa a contribui~o
S8 desenvolver
e descontraida,
de falar sobre
4.1
da educayao
0
as crian.y8s como
constru,8o,
de uma nova sociedade
para a aprendizado.
criant;8S consigam
sentido,
de
esta inserido.
cnde 0 atuno
Para que a construyao
criativa
Nesse
tende a considerar
com que fac;am parte dessa
s6cia- econ6mico
colaborarrao
sociais,
conhecendo
relata
COMO UM MEIO DE APRENDIZADO
esta
seus
lidando
desejos,
procurando
com as suas pr6prias
possibilitando
entender
os seus sentirnentos,
WAJSKOP(
2001,p.34),
da inUmcia tendo em vista as condi¢es
do lugar que ela ocupa
na sociedade,
e
0
os
rnundo
bern como,
ideias e formas
"a
brincadeira
concretas
primordialmente,
dificuldades
comportamentos
descobrir-
de agir.
como
atividade
da vida da crianc;a e
a forma
pela qual esta
22
comec;a a aprender".
na constanta
0 desenvolvimento
treca entre
As atividades
a crianya e
ludicas
da crianc;a e sua aprendizagem
com a intencionalidade
completando
este individuo
que as crianc;as
de aprender,
integrem-se
objetivando
0
E
na Educa9'io
areas de educa9'io,
extremamente
pedag6gica,
Infantil
e jogando,
com seus
utilizar-sa
de exercfcios
a crianc;a reproduz
desejos
tendo "gosto'
importante
pais trata-se
na magia
conteudo
do
proposto,
em seu saber e seu conhecimento.
do ludico
transporta
ensina- aprendizagem condi¢es para ampliar a construyao
suas diversas
ocorrem
meio.
permitem
divertimento
A utiliza9'io
0
de habilidades
expressando
0
campo
de
pelo aprendizado.
das brincadeiras
as suas viv~ncias>
e interesses,
para
do conhecimento em
I
e jogos
necessarias
transformando
assimilando
no processo
, pois brincando
real de acordo
0
e construindo
a sua
propria realidade.
A utilizaryao
das
significativamente,
convivencia
atividades
sendo
com os outros,
ludicas
aplicadas
mutuo,
em jogos
solidariedade,
responsabilidilde,
A crianya
durante
iniciativa
que tern as atividades
a fase escolar,
rna is apta a encarar
de
aos
alunos
sua
vida,
favorecendo
0
aprender
tai5
como
a
mental e critico .
contribui
para a forma91io
cooperayao,
pessoal
ludicas
e grupal.
como
obe{:liencia
( HAIOT,
urn meio
principal mente na educac;.ao infantil,
as transforma96es
com as outras pessaas,
situac;6es
seu desenvolvimento
.... a participac;ao
respeito
proporcionam
em
de atitudes
as regras.
2000,p.
assim 0 seu sensa critico.
de
176).
de aprendizado
torna-se
do munda que a rodeia,
sociais:
senso
privilegiada
e nas suas rela¢es
e
4.2
0 PAPEL DO PROFESSOR
ATIVIDADES
LlJDICAS
COMO AGENTE
NO
INTEGRADOR
APRENDIZADO
DE
DAS
EDUCAC;;AO
INFANTIL
Ao
precisa
incluir
as atividades
reconhecer
construy8o
nas
ludicas
nurn contexte
brincadeiras
do conhecimento
e jogos
sobre os diferentes
em que os seus alunos vivem, colocando
aprendizagem
nos aspectos
com esta crian~ que
necessidades
2000,
e procurar
aspectos
que elas
a professor
crianC;8s em Situ8yOes de
estao buscando
dentro do contexto
educacional
OlE
conhecer.
tern de saber lidar, tern de reconhecer
atenda-Ias
e
do meio social e cultural
atual".(
suas
LOPES,
p. 35)
Primeiramente,
desenvolvimento
professor
0
os seus
a1can9C!dos de acordo
e nas aprendizagens
alunos
adquirir
consistira
isso,
de
adequado.
urn ambiente
vista,
a essa
de crescimento,
o
ao assumir
professor,
pela mediac;ao entre
caracteristicas
dessas crianc;as.
necessarias
ao
tendo
dos materiais,
prepare
desabrochamento,
responsavel
que
nival
de
sejam
areas de conhecimento
condi¢es
do professor
e ambiente
que a educador
pontos
em criar
a papel
e aluno na exploraya.o
uma otima apresenta<;iio
as
em
para que os resultados
nas diversas
que Ihes sao fornecidos,
a propos ito. Com
e precise
conhecer
encontram,
com as seus objetivos,
as recursos
acompanhar
precisa
S8
especificas.
A aC;8o pedagogica
explorem
todos
educacional,
espac;o de investigaC;8o
deste modo, as
da realidade
educador
0
urn
...
que
e
de estimular,
jogos e brincadeiras,
Segundo
BORGES(
para a aluno
possibilidade
ja
inata
as
crianyas
essenciais
para
orientar
providos
1998,p.
e
de
113)" ..
que favorec;.a, sabre
do
ser
humano,
de
M
a potencial
0
para
condic;6es
aluno e
do ludico,
° objeto
desenvolvimento
torna~se
de certo
de conhecimento,
emocional,
social
modo
promovendo
e intelectual
0
14
Ao recorrer
ao uso de jogos,
0 professor
esta
criando
na !ala
de aula uma
atmo$fe~ de motivClylio que pennite aos alunos participar tJlivall1~ntedo
processo de
informat;;oes
(HAIDT,
ensino- aprendizagern, assimil"ndo experiAndas e
e, sobretudo,
incorpor~ndo
atitlJdes
e valores.
2000,p.175)
A fun~ao de educar do profissional de Educagao Infantil nao se limitara
apenas
a repassar
criam.;:as a tomarem
uma preparayao
Com
!udicas
0
0
infOfma90es
consciencia
caminhos,
mas tambem
dos outros
a ajudar
e da sociedade,
as
obtendo
para a vida.
decorrer
educador
do processo
precisa
de ensino-
salientar
a necessidade
de confian98
atuno).
ambos
Assim,
au mostrar
de si mesmas,
aprendizagem
entre as dois personagens
ganham
atraves
a sua relayao com a pr6prio
experiencias,
em grupo. Um trabalho que visa
tendo
das atividades
aluno, identificando
da educaQ430 ( professor
respeito,
autonomia,
e
disciplina
melhor para a educa~o e para a vida,
0
proporcionando tambem as intera90es sociais. Conforme ANGOTTI (1994,p. 82)
~aluno e professor
de aperfei90amento,
realiza~o
o professor
precisa
coopera9fio,
em harmonia
infancia
gerando
de construyBo,
condi90es
para
de desenvolvimento,
que
se assegure
a
de ambos".
despertar
nos seus alunos,
sen so critico,
e honestidade.
e que aprenderam
continuo
mutuamente
plena das potencialidades
colabora~o,
viver
estao em processo
para que
Ser:3o adultos
"brincando~.
pelo ludico,
se tornem
os espiritos
cidadaos
que puderam
de
que possam
aproveitar
a sua
25
5 CONSIDERAyOES
A Educa~o
encontram
mente:
FINAlS
Infantil
Com
pJenamente,
As
a ajuda
inclusive
simples
com quest6es
a fase mais importante
necessarias
do adulto,
Judicas
beneficiar
no decorrer
atividades
abram
de aprendizagens
professor
que
socializa<;ilo
esla
0
tambem
a
precisa
seus alunos,
esta sendo
devido
um pouco
utiliza~o
o
afazeres,
tempo
dessas
estar atento
e da
0
utilizando
nas escolas
e
meio social e fisico.
com a meio
educacional
dos recursos
a melhor
e
e ate
espac;o para criar
para a elabora98o
a resultado
esquecida
com oulras
restando
corpo
desenvolvimento
desenvolvimento,
inslitui90es
eslimulando-as
perante
esta
1510 esta
ocorrendo
em jog os de computador,
internet,
pouco tempo
desta forma,
as possibilidades
construindo
sua
afetivjdade
somente
quase
pais nao mexem
comprometido
com
Judico- recreativas,
de a crianc;a descobrir
suas
com
0
que
corpo,
a televisao.
todo
para as atividades
e fazendo
a
ja que
na major parte do seu lazer, percebendo
pessoas,
crianc;as
melhorando
a brincarem,
as crianc;as.
diversificada
de suas aulas,
de seus objetivos,
nada em seu desenvoJvimento,
das
a seu
para que fac;am parte
video- game, que as crianc;as utilizam,
e nao tern cantatas
este
da vida, como
e sabretudo,
da tecnologia,
este n~o beneficiam
nela que se
do
significativas.
ludico pode influenciar
entre
e
pOis
a serem trabalhados
Judicas se interajam
espac;o
mesmo da rotina diaria, pOis e denlro
o
conquistara
com as conteudos
que se utilizaram
que as escolas
notanda
da vida,
desenvolvimento
0
a crianc;a
podem
de interagir
Para que estas
condiy6es
para
sus personalidade.
atividades
maneiras
preciso
e
as motivac;6es
sua propria
proprjas
deveres
maneira
descobertas
e
diminuindo,
par
de ser,
meio
do
brincar.
Esle trabalho
brincar
e quanta
contribuira
para
teve como intenyao
isto, inserida
0
mastrar
na educac;tla,
seu desenvolvimento
a quanta
e necessaria
Ihe proporcionara
enquanto
cidad~o
uma crianc;a
de seu bem-estar,
e aluno.
e
E, principal mente, estas crianc;.as que tem contato
melhor para
a sua
vocayao
0
futuro,
condiyao
experimentando
atual
e buscando
permite,
0
nutrindo
mundo
a sua
um senti do para a sua vida.
com
0
ludico,
ao seu redor dentro
vida
interior,
preparam-se
dos limites que
descobrindo
a sua
27
REFERENCIAS
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Paulo N. Educa~ao
Ed. Loyola,
1998.
ANGOTTI,
Maristela.
ludica:
0 trabalho
tecnicas
docente
e jogos
na pre-
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Sao
Sao Paulo:
Paulo:
Pioneira,
1994.
ARANHA,
Maria Lucia. Hist6ria
AROEIRA,
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Maria Luisa C. Didiitiea
Sao Paulo: Moderna,
de pn;-escola:
Vida crian~,
1996.
brincar
e aprender.
Sao Paulo: FTD, 1996.
BORGES,
Celio
Jose.
Educa~ao
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para
0
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Rio
de
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BROUGERE,
Guilles.
________
CRAIDY,
Maria. Eduea~ao
DELVAL, Juan.
Posta Alegre:
FLAVELL,
Crescer
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Infantil:
e pensar:
Artes Medicas,
Adriana.
Sao Paulo: Moderna,
GOLSE,
Sao Paulo: Cortez,
Porto Alegre:
Pra que te quero?
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2000.
Artes Medicas,
1998.
Porto Alegre:
Artrned,
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John H. Desenvolvimento
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B. 0 Desenvolvimento
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e intelectual
da criant;:a.
Porto Alegre:
1998.
HAIDT, Regina
HUIZINGA,
Celia C. Curso
Johan.
KISHIMOTO,
Homo
Tizuko
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Morchida.
geral.
Sao Paulo: Atica, 2000.
Sao Paulo: Perspectiva,2000.
Jogo,
brinquedo,
brineadeira
e eduea~ao.
Sao
Paulo: Cortez, 2000
o
Brincar
e
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teorias.
Sao
Paulo:
Pioneira, 1998.
LEIF, Joseph.
LEONTIEV,
icone,1998
0 jogo pelo jogo. Rio de Janeiro: Zahar, 1978
Alexis,
N. linguagem,
desenvolvimento
e aprendizagem.
Sao Paulo:
28
LOPES,
Maria da Gl6ria. Jogos
na educa9ao.
criar,
fazer
e jogar.
Sao Paulo:
Cortez,2000.
MARINHO,
Inezil
p. Hisloria
geral
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Sao Paulo:
Cia Brasil,
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NICOLAU,
Marieta L. M. A Educa980
pre-Escolar:
fundamenlos
e didalicas.
Sao
Paulo: Atica, 1986.
REFERENCIAL
da educa9iio
Curricular
Nacional para a educa9ao
e do desporto/
secretaria
de educa9iio
infantil. (RCN) V. 03/ Ministerio
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Brasilia/MeC/Sef,
1998.
SANTOS,
Santa Marli Pires. Brinquedoteca:
(udieo
0
em diferentes
contextos.
Petropolis: Vozes, 1997.
o
ludico
na formaff3o
do
educador.
Petr6polis:
Vozes, 1997.
Brinquedoteca:
a crianc;a,
0
adulto
e
0
Judico.
Petro polis: Vozes, 2000.
TEIXEIRA,
Mauro.
Manual
de educa980
Fisica:
jogos
e recrea98o.
Obelisco,1961.
WAJSKOP,
Gisela. Brincar
na pre- escola.
Sao Paulo: Cortez, 2001.
Sao Paulo:
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atividades ludicas como um meio de fortalecimento