REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS ANTONIO CARLOS CRUZ Master Business in Administration em Recursos Humanos pela Universidade de São Paulo-MBA-RH-USP-SP. Pesquisa desenvolvida em grandes empresas na área de Gestão por Competências, Liderança Empreendedora e Carreira e Remuneração. PÓS-GRADUAÇÃO (LATO-SENSU) NAS ÁREAS: 9 9 9 Administração Estratégica Administração de Recursos Humanos MBA de Recursos Humanos – USP-SP PROGRAMAS AVANÇADOS DE APERFEIÇOAMENTO 9 9 9 Administração Financeira FGV-RJ Consultoria Empresarial AMA - American Management Association Metodologia Didática Avançada FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E CIÊNCIAS CONTÁBEIS EXPERIÊNCIA DOCENTE: 9 9 9 9 Cursos Técnicos Cursos de Graduação: Administração e Ciências Contábeis Cursos de Pós-Graduação Conferencista em Seminários de Gestão Empresarial EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Exerceu cargos técnicos, gerenciais e executivos na área de Recursos Humanos em empresas de médio e grande porte. Atua há mais de 30 anos nas áreas de Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, Planejamento de Carreira, Remuneração, Liderança Gerencial e Desenvolvimento Organizacional, sendo que desde 1992 vem atuando como Consultor de Gestão de R.H. realizando trabalhos de estruturação e implantação da área de R.H. para empresas nacionais e multinacionais como Programas de Gestão por Competências e de Remuneração/Carreira em empresas do segmento industrial, comercial, agronegócio e de prestação de serviços no Brasil e exterior. Professor em cursos de pós-graduação em diversas Instituições de Ensino do País e Consultor Sênior Empresarial. Diretor da SAWIL CONSULTORIA E TREINAMENTO - Presidente Prudente-SP [email protected] - Fone (18) 3903 7171 – Celular (18) 8121 4225 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS APRESENTAÇ APRESENTAÇÃO REMUNERAÇ REMUNERAÇÃO E ANTONIO CARLOS CRUZ, CRUZ, formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis e RECOMPENSAS pós-graduado em Administração Estratégica, Metodologia Didática e Administração de Recursos Humanos. MBA em Recursos Humanos pela Universidade de São Paulo-USP-SP. Professor de Pós-Graduação em diversas Instituições de Ensino do País. Palestrante convidado em diversas Instituições de Educação Corporativa na Área de Gestão de Pessoas no Eixo Rio de Janeiro/São Paulo. Exerceu cargos técnicos, gerenciais e executivos na área de Recursos Humanos em empresas de médio e grande porte. Atua há 30 anos na área de Recursos Humanos. Atualmente é Diretor da SAWIL CONSULTORIA, em empresa de consultoria em Gestão de Pessoas com sede em Presidente Prudente-SP, atuando em diversos projetos como Consultor Antonio Carlos Cruz para reestruturação da área de RH das empresas no Brasil e Exterior, bem como de Professor / Consultor implementação de Programas de Cargos e Salários / Carreira (Modelo Funcional, Híbrido, Habilidades e por Competências). 11 22 AGENDA Hot Topics em Recursos Humanos O RH (Gestão de Pessoas) no momento atual Conceitos básicos Planejamento de As freqüentes mudanças e crise nos negócios têm levado a intensas revisões nas estratégias de Recursos Humanos: Carreira Atração, retenção e desenvolvimento de talentos Conhecimento é a atual forma de riqueza Capital é cada vez mais o capital intelectual, o capital de Práticas de Mercado (Case e Exemplos) Remuneração Tradicional PPR – Programa de Participação nos Resultados Remuneração Estratégica (Mix Remuneratório) Remuneração Variável Remuneração por Competências Remuneração por Habilidades Benefícios e Serviços Recompensas 33 relacionamentos, o capital de marca, o capital da informação Reforçar o trabalho em equipe e o comprometimento Descentralizar decisões para gestores e profissionais Enxugamento de níveis organizacionais e dos processos Carreiras mais flexíveis, perfis mais abrangentes Desenvolver ferramentas com interfaces amigáveis para os gestores Remuneração atrelada a resultados Multifuncionalidade Æ Profissional TotalFlex Profissionais da Geração BB (Baby Boomers) Æ nascidos até 1962 Profissionais da Geração X (nascidos de 1962 a 1977) Profissionais da Geração Y (nascidos a partir de 1978 até 1993 ..) Chegando os Profissionais da Geração Z (nascidos após 1994 ...) ... ... como tratar esse Hot Topics ? 44 A GUERRA PELOS TALENTOS ATRAÇÃO E RETENÇÃO DE TALENTOS Alinhamento entre as PESSOAS e a ORGANIZAÇÃO é o fio condutor para o engajamento e retenção. VALORES PESSOAIS ENGAJAMENTO VALORES DA EMPRESA ALINHAMENTO A empresa não precisa caçar as borboletas (talentos) RETENÇ RETENÇÃO E preciso ... ASPIRAÇÕES PESSOAIS OPORTUNIDADES NA EMPRESA 55 66 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 1 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS FELICIDADE TRAZ DINHEIRO A GUERRA PELOS TALENTOS Tratar bem os funcionários é mais do que uma questão de cidadania empresarial – tem a ver com a sobrevivência do negócio. Os números não mentem: As 500 Melhores Empresas E preciso ... 12,87% Preparar um bom jardim Mário Quintana, poeta e romancista As 150 Melhores Empresas 18,04% As 10 Melhores Empresas Substrato de Recursos Humanos 77 27,50% Fonte: Revista Exame 2008 REMUNERAÇÃO COMO PARTE DA ESTRATÉGIA DA EMPRESA DEFINIÇÕES Remuneração e recompensas: são todas as ferramentas disponíveis ao empregador que podem ser usadas para atrair, motivar e reter colaboradores. Incluem tudo aquilo que o colaborador percebe como sendo de valor em uma relação de trabalho MODELO DE RECOMPENSAS TOTAIS (TOTAL REWARDS) Colaborador Cultura da Organização Estratégia do Negócio Salário base: é uma remuneração fixa que não varia em função do desempenho do colaborador ou dos resultados da empresa. Normalmente é determinado através do mercado e das políticas do empregador. Satisfação e Engajamento Remuneração Benefícios Desempenho e Reconhecimento Atrair Desenvolvimento e Plano de Carreira Motivar Equilíbrio Entre Vida Pessoal e Profissional Estratégia de Recursos Humanos Comissão: é uma remuneração variável que é determinada diretamente pelo desempenho e pelos resultados alcançados por um colaborador individualmente. As bases de desempenho e resultados alcançados podem ser mutáveis com o tempo. Reter Empresa Desempenho e Resultados Fonte: World At Work 88 99 Incentivo de curto prazo: é uma remuneração variável estabelecida com foco em resultados e desempenho dentro de um período de um ano ou menos. Normalmente combina desempenho e resultados individuais com os da empresa. Nessa categoria estão o PLR e o bônus. 10 10 10 SALÁRIOS E A VISÃO EMPRESARIAL DEFINIÇÕES / CONTINUAÇÃO Incentivo de longo prazo (ILP): remuneração variável com foco em resultados e desempenho em períodos maiores que 1 ano. Nessa categoria estão, por exemplo, as stock options. Benefícios: recompensas que não envolvem pagamento em dinheiro, mas em serviços ao colaborador pagos pela empresa, sendo considerados “salário indireto”. Podem ser fruto de obrigações legais (acordos coletivos) ou de políticas do empregador. Em uma organização, qualquer despesa só se justifica quando impacta positivamente o resultado. Recompensas não monetárias: são programas ou atividades de reconhecimento de resultados ou desempenho excepcionais por parte de um colaborador ou uma equipe. Normalmente não envolvem quantias significativas de dinheiro. O valor é mais simbólico, sendo bastante utilizado em Programas Motivacionais 11 11 11 No BRASIL o fator salário é um componente pesado de custos em decorrências dos encargos trabalhistas e do nosso contencioso Trabalhista (Leis Trabalhistas). 12 12 12 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 2 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS CUSTO DA MÃO DE OBRA NO MERCOSUL ORGANIZAÇÕES - Perspectiva Atual Argentina Paraguai Uruguai Uruguai TRABALHO Temos muitos caminhos a seguir ?? TRABALHO TRABALHO TRABALHO 70,27% 41,00% 48,06% É... CAMPEÃO... É... CAMPEÃO... Empresa e Empregado Interesses conciliados 102,06% 13 13 13 Certa vez deparou-se Alice com o gato e indagou: 14 14 14 ORGANIZAÇÕES - Perspectiva Histórica Qualquer caminho servirá para quem não sabe para onde ir... • Qual é o caminho ? E o gato respondeu em seguida: - Para onde você quer ir ? - Para qualquer lugar. Então, o gato disse: - Qualquer caminho servirá. Marketing (Alice no País das Maravilhas) Lewis Carroll Gato de Cheshire 15 15 15 Industrial Finanças R.H. “Um conjunto de carreiras em forma de escadas profissionais que se encontram somente no topo”. 16 16 16 PLANEJAMENTO DE CARREIRA PREFERÊNCIA INDIVIDUAL DE CARREIRA ORGANIZAÇÕES - Perspectiva Atual Competência Gerencial Competência Técnica ou Funcional Segurança e Estabilidade AUXILIAR ASSISTENTE TRAINEE JUNIOR PLENO Career Anchors Estilo de Vida Integrado SENIOR Autonomia e Independência Com o enxugamento dos cargos de Gerentes Intermediá Intermediários e a criaç criação de times de trabalho, mudaram drasticamente as perspectivas de carreira no iní início deste milênio, sendo que há há mais possibilidades de ascensão horizontal que vertical. 17 17 17 Desafio Constante Criatividade Empreendedora Senso de Serviço e Dedicação à Causa Edgar H. Schein Âncora de Carreira 18 18 18 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 3 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS PLANO DE POUSO 1 – Destino / Metas e Objetivos Analise bem 2 – Rotas / Estraté Estratégias 3 – Combustí Combustível / Recursos 4 – Tripulaç Tripulação / Parceiros 5 – Passageiros / Populaç População Envolvida 6 – Decolagem / Iní Início 7 – Pouso / Conclusão ... Visão de Carreira 8 – Reflexão de Minha Visão 19 19 19 Criado por Fabio Brotto e Nevde Marques 20 20 20 EMOCIONAL ESPIRITUAL FAMILIAR SAÚDE SOCIAL PESSOAL LAZER NÃO ADIANTA TER SOMENTE SUCESSO PROFISSIONAL ( Workaholic ) MENTAL PROFISSIONAL “Quem não tem ouro no bolso deve ter prata na língua” Provérbio judaico. 21 21 21 22 22 22 Fique de Olho MO TURIS ECO S INES IBUS AGR ÇÃO STRU CON IVIL C O TAÇÃ PRES RVIÇOS E S E D DICA A MÉ ÁRE AÚDE ES Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam. Henry Ford 23 23 23 TICA R MÁ INFO RNET INTE ES WAR SOFT RES D WA HAR Vida é fazer todo sonho brilhar. Capinam e João Bosco O AÇÃ EDUC as as d (em to as) re á IA LOG ECNO BIOT GIA NAN OTEC O NOL A ÓTIC ROB 24 24 24 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 4 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS ESTRUTURA DE CARREIRA DICA DO GURU DOS GURUS Peter Drucker NÃODEIXAR DEIXAR NÃO SUA AASUA CARREIRA CARREIRA NAS MÃOS NAS MÃOS DAEMPRESA EMPRESA DA DESCOBRIR DESCOBRIR UMMENTOR MENTOR UM (Padrinho) (Padrinho) NÃOPARAR PARARNO NO NÃO MEIODO DO MEIO CAMINHO CAMINHO FICARDE DE FICAR OLHONAS NAS OLHO COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS HABILIDADES EEHABILIDADES O empirismo nas empresas APRENDER APRENDER OU OU MORRER MORRER Paternalismo (Diretoria, Gerências etc) Influências de Gerentes ou Chefias mais fortes Palpites e ingerências nos modelos de gestão Desconhecem os benefí benefícios da área Proteç Proteção a grupos ou a funcioná funcionários MANTERAA MANTER FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE PROFISSIONAL PROFISSIONAL TOTALFLEX TOTALFLEX SUFOCA A MOTIVAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS 25 25 25 SALÁRIO 26 26 26 SALÁRIO Dejours Significação Concreta SALÁRIO BASE 9 Sustentar a família 9 Pagar dívidas 9 Sobreviver BENEFÍCIOS Sobrevivência Padrão de Vida Investimentos Significação Abstrata Aumento de Capital 9 Realizar sonhos 9 Fantasias 9 Projetos de vida INCENTIVOS DE LONGO PRAZO Enriquecimento Manutenção Crescimento Perpetuação Fonte: A Loucura do Trabalho - Christophe Dejours 27 27 27 HÁ TRÊS TIPOS DE SALÁRIOS PERCEBIDOS PELO FUNCIONÁRIO 28 28 28 HÁ TRÊS TIPOS DE SALÁRIOS PERCEBIDOS PELO FUNCIONÁRIO SALÁ SALÁRIO ABSOLUTO OU REAL O que o funcioná funcionário recebe todo mês no seu hollerith / contracheque SALÁ SALÁRIO RELATIVO O comparativo interno com os seus companheiros de trabalho 80% DA PROBLEMÁ PROBLEMÁTICA SALARIAL RESIDE NO SALÁ SALÁRIO RELATIVO SALÁ SALÁRIO PSICOLÓ PSICOLÓGICO/SUBSTRATO DE RH Sempre está está condicionado a uma boa polí política e plataforma de R.H. 29 29 29 SALÁ SALÁRIO ABSOLUTO OU REAL O O que o funcioná funcionário recebe todoEmês NT M I V no seu hollerith / contracheque. OL NV ESE IOS D LÁR AE A R S I E E SALÁ SALÁRIO ARELATIVO RR SD IPO com os seus EC O comparativo interno T D S O RÊ LAN S T de trabalho. Pcompanheiros OM IR O B G IN UM AT VE DE SALÁ SALÁRIO PSICOLÓ PSICOLÓGICO Sempre está está condicionado a uma boa polí política de R.H. R.H. 30 30 30 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 5 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS Componentes da Remuneração no Mercado Brasileiro – A Importância do Balanceamento REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA Remuneração Estratégica e Remuneração Dinâmica Uma Nova Vantagem Competitiva Transformar Transformar aa visão visão atual atual da da remuneração remuneração como como fator fator de de custo custo para para uma uma visão visão da da remuneração remuneração como como fator fator de de aperfeiçoamento aperfeiçoamento da da organização, organização, como como impulsionador impulsionador de de processos processos de de melhoria melhoria ee aumento aumento da da competitividade competitividade ee ainda, ainda, como como alavancador alavancador de de resultados resultados estratégicos. estratégicos. Remuneração Fixa Remuneração Variável Remuneração de Longo Prazo Senioridade Desempenho Geral/Grupal Valor da Empresa Desempenho Individual Desempenho Organizacional Competência Resultados Quantitativos Mercado REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA ESTRATÉGICA éé uso uso inteligente inteligente das das várias várias formas formas de de remuneração, remuneração, cuio cuio conjunto conjunto estabelece estabelece um um forte forte vínculo vínculo com com aa nova nova realidade realidade das das organizações organizações que que atuam atuam em em um um mercado mercado globalizado globalizado ee hipercompetitivo. hipercompetitivo. Desafios Específicos Resultados Qualitativos • Influenciam perfil • Condicionam cultura • Mostram aderência com os valores REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO DINÂMICA DINÂMICA éé uma uma abordagem abordagem flexível flexível de de remuneração remuneração que que alinha alinha as as práticas práticas de de remuneração remuneração às às estratégias estratégias ee ambientes ambientes organizacionais organizacionais projetados. projetados. 31 31 31 31 • Curto Prazo x Longo Prazo • Colaboração x Competição • Individual • Agressividade x Passividade Entregando que tipo de resultado? BALANCEAMENTO 32 32 32 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA CARACTERÍSTICAS SALARIAIS ENCARGOS TRABALHISTAS ITEM As políticas de remuneração e recompensas de uma PERÍODO DE RECEBIMENTO Salário Sim Mensal Comissões Sim Mensal ou menor • seus objetivos (metas de curto e médio prazos) PLR / PPR Não Semestral ou Anual • a estratégia da empresa (como atingir os objetivos) Incentivo de curto prazo (bônus) Sim Anual • os comportamentos que se deseja reforçar (resultados a qualquer custo? Visão de longo prazo) Incentivos de longo prazo Não, se baseado em Ações reais 3 a 5 anos empresa devem estar alinhadas com Benefícios Recompensas Sim ou não Variável Não < que 1 ano 33 33 33 34 34 34 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO TOTAL REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA R O LO VA SEC ÍN R INT INCENTIVOS DE LONGO PRAZO VALOR OU MOTIVAÇÃO INTERNA INCENTIVOS DE CURTO PRAZO Acima 01 ano BENEFÍCIOS Até 01 ano Média 03 a 05 anos COISAS QUE POSSUEM UM VALOR EQUIVALENTE EM R$ SALÁRIO BASE GRAU DE RISCO SALÁRIO BASE + INCENTIVOS DE CURTO PRAZO TOTAL EM = DINHEIRO (TD) EX VAL T R OR ÍNS EC O 35 35 35 Cada elemento da recompensa tem impacto estratégico potencial. •Estilo de Vida •Construindo o Futuro •Qualidade no Trabalho Cultura & Clima Organizacional •Automóvel •Clube •Check-ups Benefícios para Executivos •Plano de Pensão •Assistência Médica •Seguros REMUNERAÇÃO TOTAL Benefícios •Plano de Ações Incentivos de Longo Prazo •Bônus Incentivos de Curto Prazo •Salário Base •Comissões RECOMPENSA TOTAL Salário REMUNERAÇÃO DIRETA TOTAL EM DINHEIRO Fonte: Revista World At Work 36 36 36 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 6 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO SALARIAL SISTEMA DE RECOMPENSA RESULTADOS ESPERADOS 9 Estabelecer e/ou manter estruturas salariais justas e eqüitativas na Equidade Equidade interna interna organização - equilíbrio interno e externo. Disseminação de valores e objetivos ee externa externa 9 Atrair e reter os melhores talentos aos cargos. 9 Ligar remuneração aos fatores de sucesso da organização e resultados – Estimulo ao desenvolvimento das competências Suporte ao Plano de Negócios (Business Plan) 9 Mapeamento das Habilidades e Competências (Híbrido) Atração e retenção 9 Propiciar maior flexibilidade à organização, dando-lhe meios adequados à movimentação do pessoal e capacitação (educação e desenvolvimento) – Base para os processos de desenvolvimento (educação corporativa) Comprometimento de talentos Controle de custos e folha de Pgto. 9 Manter equilíbrio entre os interesses financeiros da organização e sua política de relações com o mercado de trabalho. 9 Facilitar os controles administrativos (Folha de pagamento, pagamentos, controles de registros, administração salarial, movimentação e registro, etc.) Delegação das Recompensa e decisões salariais Contribuição 37 37 37 38 38 38 SISTEMA DE RECOMPENSA SISTEMA DE RECOMPENSA CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS O QUE SE ESPERA ? SIMPLICIDADE, CLAREZA E OBJETIVIDADE FLEXIBILIDADE ALINHADO AO NEGÓ NEGÓCIO DA ORGANIZAÇ ORGANIZAÇÃO INVESTIMENTOS E CUSTOS COMPATÍ COMPATÍVEIS INTEGRADO E INTEGRADOR CRENÇ CRENÇAS ORGANIZACIONAIS SUSTENTAÇ SUSTENTAÇÃO E CRESCIMENTO TRANSPARÊNCIA INSTRUMENTAL MOTIVAÇ MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES 39 39 39 40 40 40 PESQUISAS SALARIAIS REVENDO CONCEITOS DE ESTATÍSTICA MÉDIA (MAP = MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA) OBJETIVO Obter as informações necessárias à comparação da estrutura de remuneração da empresa com os níveis praticados pelos mercado. É a medida de localização do centro da amostra de dados, mais utilizada e obtém-se somando todos os elementos da amostra e dividindo o resultado da soma pela dimensão da amostra. 1 A 340,00 2 3 4 5 6 7 8 9 925,00 520,20 438,00 340,00 401,90 399,00 435,80 370,00 MÉDIA = 463,32 = (Σ A1:A9)/ 9 No EXCEL: =MÉDIA(A1:A9) ENTENDENDO A ESTATÍSTICA DAS PESQUISAS SALARIAIS 41 41 41 42 42 42 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 7 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS MEDIDAS DE TENDÊNCIA DA PESQUISA MEDIDAS DE TENDÊNCIA DA PESQUISA MEDIANA = 2º QUARTIL MÉDIA OU MEDIANA? A mediana de um conjunto de valores, dispostos segundo uma ordem (crescente ou decrescente), é o valor situado de tal forma no conjunto que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos. 4 elementos 4 elementos A A média é uma medida muito influenciada por valores "muito grandes" ou "muito pequenos", mesmo que estes valores surjam em pequeno número na amostra. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 340,00 340,00 370,00 399,00 401,90 435,80 438,00 520,20 925,00 Valores ordenados MEDIANA = 401,90 Quando a grandeza envolvida é Salários, utiliza‐se a Mediana como medida do ponto central de uma distribuição já que valores extremos podem afetar significativamente a média (MAP). A Mediana é preferida pelas empresas e profissionais de Recursos Humanos. No EXCEL: =MED(A1:A9) (não é necessário o ordenamento dos dados) 43 43 43 44 44 44 MEDIDAS DE TENDÊNCIA DA PESQUISA DESVIO PADRÃO QUARTIL DESVIO PADRÃO Medida de posição que descreve uma divisão dos dados em 4 intervalos definidos. Assim, cada quartil tem 25% dos dados observados. É a grandeza que determina a variabilidade ou dispersão dos dados, relativamente à O 1º., 2º. e 3º. Quartis são calculados ordenando os dados do menor para o maior e determinando os valores abaixo dos quais caem 25%, 50% e 75% dos dados respectivamente. O 2º. Quartil é a Mediana. medida de localização do centro da amostra. O 1º. Quartil pode também ser chamado por 25 percentil, e assim por diante. intervalo de + ou – 2 desvios-padrão A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 12,5% 25,0% 37,5% 50,0% 62,5% 75,0% 87,5% 100% 340,00 340,00 370,00 399,00 401,90 435,80 438,00 520,20 925,00 Em uma distribuição normal, por ex., 95,44% dos dados estão distribuídos no Valores ordenados 1ºQ 2ºQ (Mediana) No EXCEL: =QUARTIL(A1:A9; quarto) 3ºQ 68,26% => 1 desvio 95,44% => 2 desvios 99,73% => 3 desvios quarto = 1 (1ºQ) ou 2 (2ºQ) ou 3 (3ºQ) (não é necessário o ordenamento dos dados) 45 45 45 46 46 46 MEDIDAS DE TENDÊNCIA DA PESQUISA Fórmulas no Excel DESVIO PADRÃO DESVIO PADRÃO ‐ Exemplo No EXCEL 1º QUARTIL: =QUARTIL(A1:AN); (1)) A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 340,00 340,00 370,00 399,00 401,90 435,80 438,00 520,20 925,00 No EXCEL 2º QUARTIL: =MED(A1:AN) Æ MEDIANA Valores ordenados 281,38 DESVIO PADRÃO = No EXCEL 3º QUARTIL: =QUARTIL(A1:NA); (3)) (Média) + (1,0 DP) (Média) – (1,0 DP) 463,32 Média No EXCEL: =MÉDIA(A1:AN) Æ MAP 645,26 No EXCEL: =DESVPAD(A1:AN) 181,9395 No EXCEL: =DESVPAD(A1:A9) 47 47 47 No Excel não é necessário o ordenamento dos dados AN= último termo da amostra considerada 48 48 48 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 8 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS GRÁ GRÁFICO DE DISTRIBUIÇ DISTRIBUIÇÃO DOS QUARTIS POSICIONAMENTO DE MERCADO + agressivo 3º Quartil Mediana 25% < Maior freqüência 25% dos salários do mercado estão acima da linha > 25% 50% dos salários de mercado estão acima da linha 1º Quartil 75% dos salários de mercado estão acima da linha Menor freqüência 1º quartil CLASSES DE CARGOS Salários mais Baixos Curvas salariais Política de Salários de Alto Risco 49 49 49 Mediana 2º Quartil MAP Política de Salários Competitiva 3º quartil Política de Salários mais Salários de Altos Agressiva 50 50 50 GESTÃO DE CARGOS E SALÁRIOS ESTRUTURAS SALARIAIS Máximo (3º Quartil) Definido com base na Mediana de mercado 80% A B C Excelente 120% D Superior E GRAU Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo 80% 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 100% 120% Razão 4,13% 51 51 51 Ponto Médio Esta zona da faixa salarial é reservada para aqueles indivíduos cujo destacado desempenho e/ou maturidade e/ou competência 120% é claramente visível por todos. Zona reservada para funcionários com grande experiência cujo desempenho é notadamente melhor que a “média”. 112% Adequado Zona reservada para funcionários que de forma constante produzem desempenho satisfatório de seu cargo como descrito 100% na descrição de cargo. Transitório Zona reservada para funcionários que vêm mostrando um progresso adequado na passagem de “inicial’ para “adequado”. Inicial Zona reservada para funcionários novos sem experiência e para aqueles cujo desempenho está claramente abaixo do nível aceitável. Os ocupantes dos cargos inclusos nesta zona devem subir na faixa ou sair do cargo em pouco tempo. Mínimo (1º Quartil) 88% 80% 52 52 52 EXEMPLO DE OUTPUT DE UMA PESQUISA SALARIAL CURVA DE SALÁRIOS As estruturas salariais podem ser representadas por uma Curva (normalmente de natureza exponencial), denominadas Curvas de Salários. Posição: (S065) Supervisor Transportes Número de observações: 24 Curva representando o ponto médio da estrutura salarial (valor de mercado) Equação desta curva: Y = 457,32.e 0,0652.x Valores mensais (Base 13) Classes ou graus salariais 53 53 53 54 54 54 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 9 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS EMPRESA X PESQUISAS SALARIAIS Salário Nominal Total em Dinheiro Salário Nominal Total em Dinheiro Salário Nominal Total em Dinheiro PROCESSO PARA ELABORAÇ ELABORAÇÃO DA PESQUISA ETAPAS Salário Nominal Total em Dinheiro 9 Seleç Seleção dos cargos a incluir (Padrões) Salário Nominal Total em Dinheiro 9 Seleç Seleção das empresas participantes Salário Nominal Total em Dinheiro 9 Preparo do caderno de coleta Salário Nominal Total em Dinheiro 9 Tabulaç Tabulação (Computador) Salário Nominal Total em Dinheiro 9 Salário Nominal Total em Dinheiro Salário Nominal Total em Dinheiro Salário Nominal Total em Dinheiro Salário Nominal Total em Dinheiro Aná Análise dos Resultados 9 Relato às empresas participantes 9 Estudos e recomendaç recomendações 9 Subsí Subsídios para montagem da estrutura salarial 55 55 55 56 56 56 PESQUISAS SALARIAIS PESQUISAS SALARIAIS ESCOLHA DAS EMPRESAS PARTICIPANTES SELEÇ SELEÇÃO DE CARGOS – “Job Matching” Matching” 9 Concorrentes da linha de produtos 9 Selecionar cargos representativos da estrutura 9 Concorrentes de mão de obra 9 Selecionar amostragem representativa do universo a pesquisar 9 Setor de Atividade 9 Localizaç Localização Geográ Geográfica 9 Selecionar facilmente identificá identificáveis 9 Porte 9 Cargos universais e bem definidos 9 Nível de competitividade 9 Cargos padrões (key (key--People) People) 9 Empresas “Líderes” deres” 9 Origem do Capital 57 57 57 58 58 58 PESQUISAS SALARIAIS PESQUISAS SALARIAIS PREPARAÇ PREPARAÇÃO DO MATERIAL DE COLETA DE DADOS PARTE-QUALITATIVA 1ª PARTE-ORGANIZACIONAL 2ª PARTE Planos de classificação de cargos ORGANOGRAMA Plano de mérito DESCRIÇÃO DE CARGOS Promoção 9 Sumárias Políticas de bônus / gratificações 9 Completas Adm. das faixas salariais 9 Requisitos Avaliação Desempenho / Potencial Benefícios: Automóvel, Seguros, Empréstimos, Planos de Pensão, Refeições, Convênios, Clubes, Cooperativas, Assist. Médica e Odontológica etc. PREPARAÇ PREPARAÇÃO DO MATERIAL DE COLETA DE DADOS 3ª PARTE-QUANTITIVA ASPECTOS IMPORTANTES Salários Carta-Convite / E-Mail Antecipações Entrevistas Pessoais Dissídios e Ajustes Estabelecer um bom relacionamento Adicionais por Tempo Serviço Adicionais (periculosidade, insalubridade, região) Comissões de vendas Bonus / Gratificações Benefícios Participação nos Resultados 59 59 59 com a empresa pesquisada 9 Credibilidade 9 Confidencialidade 9 Reciprocidade Assegurar comparação rigorosa dos cargos Pesquisar todos os dados necessários 60 60 60 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 10 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS ESTRUTURA SALARIAL ADMINISTRAÇ ADMINISTRAÇÃO SALARIAL - ESTATÍ ESTATÍSTICA Curvas de ajustamentos MEDIDAS DE POSIÇ POSIÇÃO OU MEDIDAS DE TENDÊNCIA Y= 590 1º QUARTIL (Q1) R2= 0,9182 9 É o menor salário médio da amostra 9 É a linha acima da qual estão 75% dos valores e 25% abaixo. 8000 75% Pagam mais 25% Pagam menos 0,050x e 6000 MEDIANA (Q2 = 2º 2º Quartil) Salários (em R$) 9 É o termo central da amostra 9 É a linha acima que divide 50% das informações e 50% abaixo 3º QUARTIL (Q3) 9 É o maior salário médio da amostra 9 É a linha acima da qual estão 25% dos valores e 75% abaixo. 75% Pagam menos 25% Pagam mais 4000 2000 0 4 8 MAP (Média Aritmética Ponderada) ou MÉDIA 16 12 20 24 28 32 36 40 44 pontos 9 É a somatória de todos os valores dividida pelo número de termos 61 61 61 62 62 62 ESTRUTURA SALARIAL PESQUISAS SALARIAIS Método Funcional $ 1400 PESQUISA DOS DADOS 1200 Coletar dados perfeitamente identificáveis Expurgar salários “ exceção “ 1000 800 TABULAÇ ÇÃO TABULA TABULAÇÃO 600 M.A.P., MEDIANA, 1º e 3º QUARTIL Salários Menores e Maiores 400 Salários Indiretos e adicionais Horários diferenciados de trabalho 200 1 2 100 3 4 5 6 7 200 8 9 10 300 11 12 13 400 Classes Ajustes dos valores na mesma data-base Pontos 63 63 63 PESQUISA SALARIAL 64 64 64 GESTÃO DE CARGOS E SALÁRIOS Políticas de Administração Salarial MERCADO SEGMENTADO (Especí (Específico) Grupos de Cargos Pesquisa quando a empresa possui competidores de talentos a nível nacional Faixa/Banda Salarial Ajuste ao Mercado MERCADO REGIONAL Pesquisa quando a empresa possui competidores de talentos a nível local/regional 65 65 65 Enquadramento Promoção 66 66 66 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 11 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS JOB RANKING MÉTODO DE HIERARQUIZAÇÃO DOS CARGOS Cada nível de carreira é descrito através de perfis detalhados das habilidades, conhecimentos e comportamentos requeridos para o nível da posição. O que é JOB RANKING ? Como são estruturadas as ‘CARREIRAS’ Premissas básicas Vantagens da abordagem Aspectos potencialmente críticos JOB RANKING SUPERVISOR / GERENTE ANALISTA SENIOR ANALISTA PLENO ANALISTA JUNIOR Auxiliar / Assistente Área Administrativa 67 67 67 68 68 68 BROADJOB (Cargo amplo) Cada nível de carreira é descrito através de perfis detalhados das habilidades, conhecimentos e comportamentos requeridos para o nível da posição. EXEMPLO DE CARGO AMPLO: CARREIRA EM RECURSOS HUMANOS CARGOS FUNCIONAIS JOB RANKING BROADJOB (Cargo Amplo) PSICÓLOGO SUPERVISOR / GERENTE ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO SENIOR - III TÉCNICO PLENO - II TÉCNICO JUNIOR - I Técnico de Produç Produção III Técnico de Produç Produção II Auxiliar Técnico Área Técnica-Operacional Técnico de Produç Produção I ANALISTA DE CARGOS E SALÁRIOS ANALISTA DE PESSOAL SELECIONADOR DE PESSOAL ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS PROCESSO DIRIGIDO POR RH, DEVE ESTAR FUNDAMENTADO EM UMA ADEQUADA COMUNICAÇÃO PARA TODA ORGANIZAÇÃO E COM ESTREITA COLABORAÇÃO DOS GESTORES E DIRETORES, COMO GARANTIA DE UMA CORRETA Auxiliar Té Técnico ADEQUAÇÃO DE CADA EMPREGADO NO BROADJOB E NÍVEL DE CONTRIBUIÇÃO CORRESPONDENTE. 69 69 69 70 70 70 C A R R E I R A E M “Y” BROADJOB (Cargo amplo) EXEMPLO DE CARGO AMPLO: CARREIRA CONTROLADORIA / CONTÁ CONTÁBIL CARGOS FUNCIONAIS ANALISTA DE ORÇAMENTO ANALISTA DE CUSTOS ANALISTA CONTÁBIL ANÁLISTA FISCAL ANALISTA DE PLANEJAMENTO BROADJOB (Cargo Amplo) ANALISTA DE CONTROLADORIA PROCESSO DIRIGIDO POR RH, DEVE ESTAR FUNDAMENTADO EM UMA ADEQUADA COMUNICAÇÃO PARA TODA ORGANIZAÇÃO E COM ESTREITA COLABORAÇÃO DOS GESTORES E DIRETORES, COMO GARANTIA DE UMA CORRETA ADEQUAÇÃO DE CADA EMPREGADO NO BROADJOB E NÍVEL DE CONTRIBUIÇÃO CORRESPONDENTE. 71 71 71 72 72 72 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 12 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS C A R R E I R A E M “Y” 9 PRINCIPAIS VANTAGENS DA CARREIRA EM Y Braç Braço Té Técnico Braç Braço Administrativo Consultor Ph.D Maior desenvolvimento tecnológico da organização Evolução do profissional baseado na competência técnica Superintendente Gerente Manutenção para especialistas de pacotes de remuneração idênticos aos ocupantes de cargos de gerência (generalistas) Coordenador Manutenção de técnicos de altos nível em cargos de Pesquisa e no Eixo de Carreira Tecnológico Consultor SR Consultor PL Analise bem C A R R E I R A E M “Y” Consultor Jr 9 PRINCIPAIS DESVANTAGENS DA CARREIRA EM Y Supervisor Analista Analista Auxiliar Auxiliar Desmotivação das gerências e dos executivos da empresa Aplicação de forma indiscriminada da Carreira em Y Atualmente a Carreira em “Y” está sendo substituída pelo Sistema de Carreira “Paralelas” (modelo por competências) OPÇ OPÇÃO PELA CARREIRA TÉ TÉCNICA OU ADMINISTRATIVA 73 73 73 74 74 74 JOB RANKING JOB RANKING MÉTODO DE HIERARQUIZAÇÃO DOS CARGOS MÉTODO DE HIERARQUIZAÇÃO DOS CARGOS Têm nos indicativos de QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: ÁREA ADMINISTRATIVA ÁREA TÉCNICA-OPERACIONAL AUXILIAR AUXILIAR ASSISTENTE ASSISTENTE JUNIOR I Estabelece um range para evolução “natural” das pessoas (empregados), dentro do seu segmento de atuação (Marketing, Vendas, RH, Finanças, Controladoria, Qualidade, Comercial, etc.). Profissional Senior ou Junior PLENO II ou Pleno SENIOR III ou Senior Profissional Pleno Nomenclaturas que complementam a titulação de determinados cargos, visto aspectos de gradação na experiência e adaptabilidade profissional, assim como no aumento das responsabilidades e na qualificação conseqüentes, com reflexos na produtividade, segurança do trabalho e qualidade dos serviços. 80/120 Profissional Junior 80/120 Assistente 80/120 75 75 75 76 76 76 JOB RANKING REMUNERAÇÃO POR RESPONSABILIDADE (Remuneração Funcional) MÉTODO DE HIERARQUIZAÇÃO DOS CARGOS Nas áreas técnicas-operacionais e de manufatura estabelece “range” com bases das complexidades dos processos das áreas. Descrição de cargos OPERADOR DE PRODUÇÃO III Balanceamento Calandra e Mandril Avaliação de cargos Política salarial Torno CNC 4 80/120 3 80/120 2 80/120 1 80/120 OPERADOR DE PRODUÇÃO II Pintura Chapeação e Prensagem Pesquisa Salarial Corte de Perfis Torno Mecânico OPERADOR DE PRODUÇÃO I Pintura de Radiadores e montagem Oxicorte Faixas salariais PRINCÍ ÍPIOS BÁ ÁSICOS PRINC B PRINCÍPIOS BÁSICOS 9 9 Foco Foco no no cargo, cargo, não não na na pessoa. pessoa. 9 ção do avalia 9 Base Base do do sistema sistema éé aa avaliaç avaliação do cargos. cargos. Soldagem 9 üidade interna és da ção de eq atrav avalia 9 Busca Busca de de eqü eqüidade interna atravé através da avaliaç avaliação de cargos cargos AUXILIAR DE PRODUÇÃO I Serviços de preparação de radiador para montagem 77 77 77 Fonte: Picarelli e Wood 9 üidade externa és de Eq atrav 9 Eqü Eqüidade externa atravé através de Pesquisas Pesquisas Salariais Salariais 9 ção Interna Avalia 9 Avaliaç Avaliação Interna xx Pesquisa Pesquisa Salarial Salarial == Estrutura Estrutura 78 78 78 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 13 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS O MODELO DE PONTOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE CARGOS Retrospectiva dos processos de avaliação de cargos Principais razões para uso em larga escala 9 A ênfase na matemática / estatística 1890: Escalonamento 9 Flexibilidade dos Planos de Cargos e Salários 1900: Escalonamento com Fatores 9 Possibilidade de equilíbrio interno 1907: Comparação por Fatores 1925: Método de Pontos Premissas: Fatores de Avaliação Pesos (%) Graus Pontos 9 Nível variado de sofisticação técnica 9 Possibilidade de construção / desenvolvimento 9 Farta exposição em livros e cursos Principais razões para uso em larga escala 9 Uso em organizações de portes variados 9 Salário Relativo mais equilibrado 79 79 79 80 80 80 MÉTODOS PARA DESCRIÇÃO DE CARGOS MODELO DE DESCRIÇÃO DE CARGOS 1 - OBSERVAÇ OBSERVAÇÃO DIRETA NO POSTO DE TRABALHO Útil para cargos operacionais Instrumento: Check-List 2 - ENTREVISTA COM O OCUPANTE OU COM O SUPERVISOR Útil para todos os cargos: - administrativos, técnicos e operacionais Instrumento: Roteiro 81 81 81 3 - QUESTIONÁ QUESTIONÁRIO Útil para os cargos administrativos e técnicos Instrumento: formulário e teste piloto 4 - MISTO Combinação dos métodos acima e outros métodos existentes para levantamentos dos postos 82 82 82 PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS Lei 10.101 de 19/12/2000 X da questão A Participação nos Resultados não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência para de qualquer encargo trabalhista e previdenciário, não se aplicando o princípio da habitualidade: HISTÓRICO NÃO É SALÁRIO •Constituição de 1946 (art. 157, IV) - Não há incidência de INSS, FGTS, etc - Não incide em médias (13.o, Férias, Gratificações, Prêmios, etc) •Constituição de 1988 (art. 7, XI) ATENÇÃO !!! • MP 794 de 29/12/94 (depois MP 1982) reeditada 77 vezes) A implantação de PPR necessita de uma análise jurídica trabalhista detalhada assim como o envolvimento do Sindicato da Categoria. Embora não seja salário, deve ser considerado no composto da remuneração total (mix compensatório, competitividade, atração e retenção de talentos, etc). • Lei 10.101 de 23/11/2000 DISTRIBUIÇÃO (PRÁTICAS UTILIZADAS NO MERCADO) 5 a 10% do Resultado Líquido (valor a ser distribuído) 0,8 a 1,3% do faturamento (valor a ser distribuído) 83 83 83 84 84 84 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 14 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS ASPECTOS PRÁTICOS Lei 10.101 de 19/12/2000 Aspectos práticos: Características do PPR ou PLR NEGOCIADO ENTRE A EMPRESA E SEUS EMPREGADOS • A formalização do plano deve ser preferencialmente feita através de um Comissão escolhida pela partes, integrada, também, por representante do sindicato da respectiva categoria. Acordo Coletivo pluri-anual (por exemplo, válido por 2 anos); Convenção, Dissídio ou Acordo Coletivo • A negociação é feita por uma comissão tripartite: – representantes dos funcionários – escolha através de eleição, similar REGRAS CLARAS E OBJETIVOS QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DO PLANO à da CIPA. Os candidatos podem ser indicados pelas respectivas Índices de qualidade, produtividade ou lucratividade da empresa. chefias e devem possuir espírito de liderança “positiva”; não devem Programas de Metas, Resultados e Prazos, pactuados previamente. ocupar posições de chefia O instrumento de acordo deve ser arquivado no Sindicato da Categoria. – representantes do sindicato - preferencialmente os representantes do sindicato devem ser funcionários ativos da empresa (vivenciam o dia-a- É VEDADO O PAGAMENTO DE QUALQUER ANTECIPAÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO DE VALORES EM PERIODICIDADE INFERIOR A UM SEMESTRE CIVIL, OU MAIS DE DUAS VEZES, NO MESMO ANO CIVIL. dia) – representante da empresa – hábil negociador, perfil conciliador 85 85 85 86 86 86 PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS ASPECTOS PRÁTICOS O PLR e os dissídios coletivos Aspectos práticos (continuaçao): • Alguns Sindicatos negociam no dissídio anual os valores de PLR, normalmente como um valor fixo (“igual para todos”), dissociado Definir critérios de elegibilidade: reforços de comportamentos de critérios de desempenho. Metas e critérios de desempenho definidos e divulgados logo • no início do período de avaliação Estabelecer metas factíveis Estabelecer no máximo 3 metas para o grupo, departamento, “Todos os pagamentos efetuados em decorrência de planos de participação nos lucros ou resultados, mantidos espontaneamente etc. É desejável possuir um plano próprio para o PLR; essa iniciativa á amparada na lei: pela empresa, poderão ser compensados com as obrigações decorrentes de acordos Dedicar tempo e energia no planejamento e acompanhamento ou 87 87 87 PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS convenções coletivas de trabalho atinentes à participação nos lucros ou resultados.” (lei 10.101) 88 88 88 PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS Medidas para o valor do PLR (continuação) Medidas para o valor do PLR • Parcela coletiva (igual para todos): resultados globais da empresa (lucro, market share, gastos fixos, número de reclamações, número de devoluções de produtos, etc.) – utilizar grandezas que possam ser divulgadas periodicamente. • Comportamentos: criar critérios de elegibilidade para problemas crônicos da empresa como: – Absenteísmo – Acidentes de trabalho – Atrasos • Parcela do grupo (por equipe, supervisão, departamento): fatores – Turn-over críticos na produtividade e/ou qualidade do “output”: perdas no processo, volume produzido, custos, resultados de auditorias, etc. – devem provocar o espírito de equipe e a identificação de melhorias 89 89 89 Ex.: só poderão receber o PLR os funcionários que tiverem tido um máximo de 2 faltas no ano 90 90 90 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 15 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS PPR – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS O PLR como ferramenta de alinhamento CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS: DISCUSSÃO Contemplar metas da empresa e metas da equipe – entendimento do “negócio” da empresa Reforçar comportamentos desejáveis dos funcionários Possuir regras simples e bem divulgadas Divulgar os resultados parciais ao longo de todo o ano Prever valores significativos É possível transformar um programa de bônus (sobre o qual incidem encargos) em um PPR (sobre o qual NÃO incidem encargos) ? O processo deve ser o mais transparente possível – despertar sentido de “parceria” Deve ser perfeitamente entendido e alinhado com as chefias imediatas – estes são os guardiões do processo 91 91 91 92 92 92 COMISSÕES É um tipo de Remuneração Variável de curtíssimo Comissões prazo destinado normalmente à área de vendas. Possui natureza salarial. Em geral é função do desempenho individual do colaborador. 93 93 93 94 94 94 ONDE APLICAR COMISSÕES? ONDE APLICAR COMISSÕES? CUIDADOS: • Vendas dependência de fatores alheios à autoridade do executor • Atividades que possam ser medidas por produtividade (individual ou da equipe): metas devem ser claras, simples e factíveis avaliar os resultados (distribuição de valores pagos) 9 unidades produzidas por hora incidência de encargos e reflexos (comissões têm natureza salarial) 9 quantidade de mercadoria carregada ou descarregada por dia custo / benefício como solução de problemas pontuais ou que tenham outras causas 9 número de defeitos divulgar resultados – feed back ‐ 9 planilhas digitadas por período melhorias superposição a outros programas de RV 95 95 95 96 96 96 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 16 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS POLÍTICA PARA FIXAÇÃO DAS COMISSÕES COMISSÕES PARA VENDAS FORMATO DAS COMISSÕES: Exemplo de política salarial: 5% 20 % Porcentagem do faturamento (volume/commodities) Índices de desempenho (cumprimento de metas) Exemplo: preço médio, mix de produtos, itens por cliente, Comissão Meta tíquete médio, recall, positivação de vendas por visita, Salário de registro quantidade de visitas, etc. etc. Mediana de Mercado Limite Máximo da Remuneração Sistemas mistos Sistemas com pontuação 97 97 97 98 98 98 ESTABELECENDO UMA POLÍTICA DE ALGUMAS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE CADA SISTEMA SISTEMA % SOBRE FATURAMENTO (PURO) ÍNDICES DE DESEMPENHO VANTAGENS REMUNERAÇÃO DE VENDA DESVANTAGENS Foco no volume Acomodação (tirador de pedido) PONTOS A OBSERVAR Menores salários fixos Vender o que é “fácil”, sem olhar a rentabilidade Proporção entre salário fixo e variável – Espectro da fome ou Sessão da Tarde ? – Reflexos – Atenção com o DSR !!! “Auto regulador” – menor necessidade de gestão Riscos à rentabilidade e mix Simplicidade de entendimento, divulgação e cálculo Dificuldades em desbravar novas áreas / novos mercados Além do vendedor, quem mais comissionar? Chefias (até que nível?), Pessoal Auxiliar (administração de vendas, promotores, ....) Riscos de remuneração excessiva Foco na estratégia Demanda de gestão intensiva Flexibilidade (velocidade nas mudanças) Maiores custos fixos em salários Possibilidade de administração das retiradas mensais Vendedores admitidos ou transferidos para nova zona de vendas – como sobreviver? Necessidade de comunicação constante com os vendedores Sistema complexo Remuneração variável nas férias, remuneração do vendedor substituto. Terceirização – riscos trabalhistas x menor custo x desempenho 99 99 99 100 100 100 ESTABELECENDO UMA POLÍTICA DE EXEMPLO PARA DISCUSSÃO REMUNERAÇÃO DE VENDA Você é o responsável por estabelecer uma política geral de vendas de sua empresa. Sugerir qual o melhor sistema de remuneração e, se for o caso, alguns índices de produtividade a utilizar. PONTOS A OBSERVAR •Estabelecimento de metas – avaliações mensais dos resultados – curva normal (calibragem das metas) SUA EMPRESA: Frango inteiro congelado 68,26% => 1 desvio 95,44% => 2 desvios 99,73% => 3 desvios Vendas de carros novos (concessionária) Bebidas (cervejas) Solução tecnológica (um Sistema de T.I. / ERP) • Divulgação dos resultados – Cálculos das comissões – Atendimento às dúvidas • Alteração do regime de remuneração variável – Alteração de contratos – Riscos trabalhistas Veleiro Arroz em pacote de 02 e 05 Kg. 101 101 101 102 102 102 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 17 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS BENEFÍ BENEFÍCIOS (Fringe (Fringe Benefits) Benefits) É tudo aquilo, que não sendo salário direto, tem um custo por parte da empresa, com alguma ou nenhuma participação financeira por parte dos funcionários. SERVIÇ SERVIÇOS É tudo aquilo que é oferecido pela empresa para beneficiar e facilitar a vida de seu funcionário, sem no entanto exigir participação de natureza financeira da empresa. Ex.: Convênios. REMUNERAÇÃO VARIÁVEL Cada vez mais nos dias atuais a concessão de BENEFÍCIOS está atrelada aos pacotes de REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA das empresas. 103 103 103 104 104 104 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO “FONTES” DE ORIGEM DAS METAS MISSÃO E VISÃO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AMBIENTE EMPRESARIAL Processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes e pontos fracos da empresa e das oportunidades e ameaças do mercado com o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitem um aumento da competitividade da empresa GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES BALANCED SCORE CARD Metodologia para desdobramento dos objetivos da alta administração em metas que permeiam toda a organização Método que avalia o desempenho da empresa através de indicadores que medem fatores múltiplos, além dos resultados financeiros. OPORTUNIDADES AMEAÇAS AMBIENTE EXTERNO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS Matriz de SWOT METAS OBJETIVOS ESTRATÉGIA 105 105 105 106 106 106 GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES BALANCED SCORE CARD O Scorecard mede a performance organizacional através de 4 perspectivas: ECONÔMICO-FINANCEIRA VISÃO E ESTRATÉGIA Para ter êxito financeiro, como temos que parecer para nossos acionistas ? DO CLIENTE Para alcançar nossa visão, como temos que parecer para nossos clientes ? OBJETIVOS MEDIDAS METAS META INICIATIVAS OBJETIVOS MEDIDAS METAS INDICADOR 2 META INDICADOR 3 INDICADOR A ... INDICADOR B INDICADOR N INDICADOR C INICIATIVAS DOS PROCESSOS INTERNOS Para satisfazer acionistas e clientes, em que processos devemos nos destacar? Diretriz do Presidente INDICADOR 1 OBJETIVOS MEDIDAS METAS INICIATIVAS Diretriz do Diretor Plano de Ação do Gerente META ( O QUE) ... INDICADOR I INDICADOR Z INDICADOR II COMO QUEM QUANDO INDICADOR III DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO Para alcançar nossa visão, como sustentaremos nossa habilidade de mudar e melhorar? OBJETIVOS MEDIDAS METAS INICIATIVAS 107 107 107 108 108 108 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 18 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS Desdobramento de metas - Exemplo Desdobramento de metas Promover campanha de fidelização para os 10 maiores revendedores na região Sudeste e Sul de jan a out/10 Aumentar Margem Bruta dos produtos vendidos em 5% em 2010 Diretor Comercial Aumentar Preço Médio da Linha de Produtos “A” em 13% Gerente Vendas Aumentar Market Share da Linha de Produtos “A” para as classes A/B Nielsen em 20% Gerente Marketing Atingir volume de 100.000 unidades mensais da Linha “A” na região Sul em 2010 Veicular Campanha na mídia entre jan/10 e jul/10 Desenvolver novas embalagens para a linha de Produtos “A” até set / 09 Gerente Produto Linha A Vender 35.500 unidades mensais da Linha “A” no Paraná em 2010 Exemplo (cont.) Gerente Promoç Promoção Analistas de Merchandising Gerente Regional Sul Chefe de Vendas PR Vender 20.000 unidades mensais da Linha “A” em Curitiba em 2010 Sup. Vendas Curitiba Vender 8.500 unidades mensais da Linha “A” em nas lojas X, Y e Z em 2010 Vendedor Região Curitiba 109 109 109 110 110 110 AS METAS DEVEM SER Desdobramento de metas - Exemplo Diretor Presidente Diretor Financeiro 35,5 K unidades mensais Gte. Regional Sul Chefe Vendas PR Sup.Vendas PR Interior Vendedor 100 K unidades mensais Chefe Vendas RS Sup.Vendas Curitiba 8,5 K unidades mensais Diretor Industrial Aumento da Margem em 5% Gerente Nac. de Vendas Aumento do Preço linha A em 13% Gte. Regional SE • específicas Diretor Comercial Gerente de Marketing Gte. Promoção Analista Merchandising Promover Campanha c/ Revendedores • mensuráveis •Aumento do Market Share da linha A em 20% •Veicular Campanha na mídia • invariáveis Gte. Produto Linhas A e B Desenvolver novas embalagens Gte. Produto Linha C Devem ser estabelecidas através de um “contrato”. A avaliação deve prever resultados superiores ou inferiores ao valor contratado 20 K unidades mensais Vendedor • significativas Vendedor 111 111 111 112 112 112 Programas de remuneração variável baseiam-se na MERITOCRACIA EXEMPLO META: Aumentar o faturamento líquido em 15% no ano de 2009 Meritocracia (do latim mereo, merecer, obter): forma de governo / gestão baseado no mérito PONTOS VALORES ATINGIDOS Mérito significa basicamente inteligência mais esforço. 0 Aumento inferior a 13% 1 Aumento entre 13 e 14,8% 2 Aumento entre 14,8 e 15,2% 3 Aumento entre 15,2 e 17,5% 4 Aumento acima de 17,5% Posições hierárquicas são conquistadas com base no merecimento. Predominância de valores associados à educação e à competência. Riqueza, renda, e classe social são frutos da competição - os vencedores merecem as vantagens. "Darwinismo Social“: sociedade agressivamente competitiva, com grandes diferenças de renda e riqueza, contrastadas com sociedades igualitárias. 113 113 113 114 114 114 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 19 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS ASPECTOS CULTURAIS BRASILEIROS PARA REFLEXÃO Cobrar e medir resultados é uma atitude autoritária. Apesar da meritocracia ser, em tese, um consenso, haverá resistências e divergências em sua aplicação prática. As pessoas se vêem diminuídas na sua dignidade quando cobradas e/ou avaliadas A avaliação é vista como algo negativo, como uma ruptura de um universo amigável, homogêneo e saudável (o homem cordial) A competição é um mecanismo social negativo Na definição de um programa de RV, atentar : • Como deve ser uma avaliação isenta do desempenho das pessoas? • Como podemos definir habilidades e esforços de maneira justa? O mérito não pode ser o único critério para se avaliar alguém: grande valor do peso das relações pessoais e familiares, o tempo de serviço e o bom-mocismo. Nepotismo e fisiologismo são estratégias de acusação, nunca uma ideologia meritocrática. • Qual a relação entre responsabilidade individual e/ou social e o desempenho? • Existe ou não igualdade de oportunidade para todos na empresa? • Qual a origem das diferenças de desempenho, serão elas fruto da loteria, da índole, do DNA ou de variáveis sociais? Nos Nos países países protestantes, protestantes, aa empresa empresa significa significa aa liberdade liberdade individual individual de de produzir, produzir, espírito espírito empreendedor, empreendedor, expressão expressão da da subjetividade subjetividade ee arena arena A Meritocracia pressupõe que as recompensas são distribuídas com justiça privilegiada privilegiada para para aa realização realização pessoal. pessoal. Ser Ser empresário, empresário, no no Brasil, Brasil, sempre sempre teve teve conotação conotação negativa negativa 115 115 115 116 116 116 AMEAÇAS E OPORTUNIDADES DE UM PROGRAMA DE BÔNUS INCENTIVOS DE LONGO PRAZO AMEAÇAS: OPORTUNIDADES: Mudanças de regras no meio do jogo Disseminar as metas da organização Metas inatingíveis Alavancar resultados Metas frouxas Alinhar as pessoas aos resultados Desalinhamento (ogivas múltiplas) Atrair, reter e entusiasmar Regras mal planejadas ou incompletas Feed back da estratégia Documentação inadequada Olhar para fora da organização Comunicação inadequada Desenvolvimento e aprendizagem “Atirar e esquecer” “Placas e bandas de música têm seu lugar. Mas, sem dinheiro, as recompensas perdem muito impacto” Falta de transparência interna e externa (acionistas) Vão‐se os anéis...(valor pago excessivo) Jack Welch, ex‐CEO da G.E 117 117 117 118 118 118 ATÉ QUE NÍVEL HIERÁRQUICO APLICAR BÔNUS? PRESIDÊNCIA “ZONA TÍPICA DO BÔNUS” PRÓS performance da companhia em períodos maiores que 1 ano. CONTRAS GERÊNCIA Cargos de “confiança” - status Comparações dos ganhos variáveis SUPERVISÃO Compensação por maior carga horária Choque de metas Melhor transmissão da estratégia à base Falta de dados de mercado para bônus-meta OPERACIONAL / ADMINISTRATIVO • São Programas de Remuneração Variável que consideram a BÔNUS À SUPERVISÃO DIRETORIA INCENTIVOS DE LONGO PRAZO • Os Incentivos de Longo Prazo têm normalmente ciclos de 3 a 5 anos. • São usualmente aplicados para os “Top Executives”, embora possam ser estendidos para todos os níveis. • Possuem um forte fator de retenção. “ZONA TÍPICA DO PLR” 119 119 119 120 120 120 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 20 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS POR QUE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO ? • Possibilita a convergência de interesses e objetivos da empresa e de seus executivos a longo prazo. • Possibilita a retenção de pessoas estratégicas (Golden Handcuffs – algemas de ouro). GANHO DE CAPITAL PRINCIPAIS TIPOS DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO Real Ownership Plans Stock Options Stock Ownership Performance Stock Options Restricted Stock Performance Restricted Stock Phantom Stock Phantom Plans REMUNERAÇÃO • Direciona os executivos para a visão de perpetuação e criação de valor do negócio. • Permite ao executivo uma acumulação de capital, em valores potencialmente significativos. • Reduz a ênfase na remuneração fixa (custo fixo). Stock Appreciation Rights Performance Unit Plan Bônus de Longo Prazo Bônus Diferido Bônus de Longo-Prazo Bônus conversível em ações 121 121 121 122 122 122 Stock Options (Opções de Ações) Stock Options (Opções de Ações) • O executivo recebe o direito (Opção) de comprar um número específico de ações • Este prazo determinado inclui: Funcionamento Típico (Ilustração): por um preço pré-estabelecido durante um prazo determinado. $ Preço da Ação na data de exercício – Carência: Tempo mínimo para exercício das opções Ganho – Termo da Opção: Prazo máximo para exercício das opções • As opções, na maioria das vezes, são concedidas anualmente. • O número de ações em cada concessão poderá depender dos resultados da Preço da ação na data da concessão Tempo Data da Concessão empresa, da performance individual, do nível do executivo ou algum outro Data de Exercício critério. • Tipicamente, o executivo tem de desembolsar o valor correspondente à compra das ações. Plano sujeito a uma carência mínima (vesting) e um prazo máximo para exercício. 123 123 123 124 124 124 Stock Options (Opções de Ações) Stock Options (Opções de Ações) Exemplo do funcionamento de um plano com concessões anuais Tempo (anos) 0 1 2 3 4 5 6 • Podem ser utilizadas em empresas de capital fechado (sem ações em bolsa) • Os planos baseados do tipo Phantom são criados para evitar as “desvantagens” dos planos de “Stock Options” para empresas abertas: 7 – A necessidade de desembolso de dinheiro por parte do executivo. Concessão – O risco de diluição do capital pelo uso de ações reais. Vesting Concessão Vesting Concessão – Manutenção de ações em Tesouraria Tempo máximo para exercício – Minimizar/evitar problemas com CVM e/ou acionistas. • Tempo máximo para exercício Se forem usadas ações teóricas (ou quotas), o processo de apuração do valor tem que ser completamente objetivo e também muito bem comunicado e entendido: – Valor Patrimonial. Vesting – Avaliação do valor de mercado da empresa. Tempo máximo para exercício 125 125 125 – EVA. 126 126 126 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 21 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS Bônus Diferido Bônus de Longo-Prazo Parte do bônus anual do executivo é comprometido com o atingimento de metas predefinidas de performance corporativa de longo-prazo. Se ainda Bônus pago em um período maior que o da apuração dos resultados, estiver na empresa após este período (por exemplo, 3 anos), o executivo independentemente de resultados futuros da empresa receberá o bônus após auferida a performance atingida. O valor pago poderá ser em cash (tratado como bônus) ou ações. Exemplo: De um bônus anual de R$ 100.000, o executivo recebe R$ Exemplo: De um bônus anual de R$ 100.000, R$50.000 estão vinculados 50.000 no ano, R$ 25.000 depois de 1 ano e R$ 25.000 depois de 2 ao atingimento de crescimento do EVA ao longo de 3 anos. Se esta meta anos (se ainda estiver na empresa) for atingida, o executivo terá direito ao montante. 127 127 127 128 128 128 INDICADORES MAIS UTILIZADOS INDICADORES MAIS UTILIZADOS Os indicadores e a medição dos resultados nas empresas tem seguido duas características que se completam e demonstram o modelo ideal de META. MEDIÇÃO DO OBTIDO MEDIÇÃO DO COMO FOI OBTIDO MEDIÇÃO DO OBTIDO EBTIDA – Lucro antes dos impostos, taxas, depreciações e amortizações FLUXO DE CAIXA (Geração de Caixa) EVA – Valor econômico adicionado LUCRO LÍQUIDO (Botton Line) FATURAMENTO ATIVIDADE DIRETA DO EXECUTIVO 129 129 129 129 130 130 130 130 INDICADORES MAIS UTILIZADOS BENEFÍ BENEFÍCIOS (Fringe (Fringe Benefits) Benefits) É tudo aquilo, que não sendo salário direto, tem um custo por parte da empresa, com alguma ou nenhuma participação financeira por parte dos funcionários. MEDIÇÃO DO COMO FOI OBTIDO Clima Organizacional Garantia dos Processos com Qualidade Atendimento aos Clientes Gestão por Competências Indicadores da Plataforma de RH SERVIÇ SERVIÇOS É tudo aquilo que é oferecido pela empresa para beneficiar e facilitar a vida de seu funcionário, sem no entanto exigir participação de natureza financeira da empresa. Ex.: Convênios. Cada vez mais nos dias atuais a concessão de BENEFÍCIOS está atrelada aos pacotes de REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA das empresas. 131 131 131 132 132 132 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 22 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS A PIRÂMIDE DE MASLOW E A TEORIA DE HERZBERG FATORES MOTIVACIONAIS DE HERZBERG Analise bem AutoAuto-Realizaç Realização Realização Reconhecimento Evolução Responsabilidade Possibilidade de crescimento Necessidades Motivacionais Quando atendidas, levam a satisfação Estima FATORES HIGIÊNICOS DE HERZBERG Social e Afeto Seguranç Segurança Remuneração e benefícios Condições de trabalho Métodos e processos Qualidade dos processos Qualidade das relações interpessoais Qualidade da liderança Fisioló Fisiológicas Necessidades básicas, Imprescindível atendê-las 133 133 133 134 134 134 FATORES MOTIVADORES E HIGIÊNICOS FATORES QUE AFETAM A ATITUDE NO TRABALHO SEGUNDO 12 ESTUDOS Total de todos os fatores que contribuem para a insatisfação no trabalho Total de todos os fatores que contribuem para a satisfação no trabalho Frequência (%) 80% 60% 40% 20% 31% 69% Higiênicos 0 20% 40% 60% Motivadores 80% 81% 19% Herzberg (2003) 135 135 135 136 136 136 COMPÕEM O PACOTE DE REMUNERAÇ REMUNERAÇÃO ESTRATÉ ESTRATÉGICA Três são os objetivos principais na concessão de Benefícios: Divide-se em 2 (dois) grupos: SOCIAIS Atender as deficiências, lacunas e carências da Previdência Social e demais serviços públicos. 1 - SALÁ SALÁRIO INDIRETO Compensam o excesso de tributação sobre os salários. Tendência: Reduzir a medida que aumentar o controle fiscal. ECONÔMICOS Fazer parte do pacote de atrativos de Remuneração da organização para atração e retenção dos talentos. 2 - ASSISTENCIAIS Suprem deficiências dos serviços públicos. Tendência: Co-Participação. INDIVIDUAIS Proporcionar uma vida pessoal, familiar e de trabalho mais tranqüila e produtiva - Qualidade de vida no trabalho 137 137 137 138 138 138 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 23 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS TENDÊNCIAS ASPECTOS IMPORTANTES A CONSIDERAR NA CONCESSÃO Î PLANEJAMENTO FISCAL Previdenciário Trabalhista Tributário Cadê a minha parte... Atrelado aos Planos de Remuneração Estratégica Flexibilização na escolha - “Cardápio de Benefícios” Capitalização (Fundações, Cooperativas, Associações, etc.) Contenção de custos pelas empresas Co-participação I Co-participação II (problemas tributários) (valorização do benefício pelo funcionário) TENDÊNCIAS PARA O TERCEIRO MILÊNIO Î MERCADO Empresas precisam aumentar sua competitividade Negociação constante e atualização a nova realidade Consciência do custo e sua identificação Incentivos às inclusões/exclusões dos itens Orientação para resultados do negócio Transparência nos custos para ambas as partes Agregação de valor ao negócio e resultados Relação custo-benefício Já há várias empresas que adotam um segundo “holerith” para demonstrar os custos com benefícios para os empregados. RENTABILIDADE 139 139 139 A CONCESSÃO DE QUALQUER BENEFÍ BENEFÍCIO DEVERÁ DEVERÁ RESPEITAR: 140 140 140 A CONCESSÃO DE QUALQUER BENEFÍ BENEFÍCIO DEVERÁ DEVERÁ CONSIDERAR: Analise bem Analise bem 1 - Extensão Extensivo a toda hierarquia organizacional, ou não. CO-PARTICIPAÇÃO 2 - Implantaç Implantação Cronograma e fluxograma de implantação. NECESSIDADE DO CLIENTE / FUNCIONÁRIO 3 - Salvaguardas e Limites A redação do processo de operacionalização deve ser bastante clara/transparente. Manual para orientação. Todo benefício deve ter um limite (teto). ANÁLISE CRITERIOSA 4 - Negociá Negociável e Perí Período de Validade 141 141 141 142 142 142 BENEFÍCIOS FLEXÍVEIS BENEFÍCIOS MOTIVACIONAIS • Utilizados para um segmento específico dos colaboradores Pessoas têm diferentes necessidades em diferentes fases da vida: • Possui um forte caráter de atração, motivação e retenção (não deve estar ligado ao desempenho de curto prazo) • início de carreira: formação e desenvolvimento (viagens, cursos, participação em projetos corporativos) • É desenhado para levar em conta necessidades do colaborador em cada fase de sua vida pessoal e profissional • meio de carreira: consolidação (expatriação, promoção, plano de pensão, seguro saúde) • Disponibiliza um “cardápio” de benefícios optativos ao colaborador, como, por exemplo: • final de carreira: segurança (preparação para aposentadoria, viagens) 9 seguro médico Um programa de benefícios motivacionais deve considerar o público-alvo. 9 bolsas de estudos, cursos de especialização / MBA, cursos de línguas 9 escola para filhos Cuidado então com constrangimentos, como: 9 planos de pensão especiais • Oferecer viagens para quem precisa de dinheiro para terminar sua casa 9 sabáticos • Planos de saúde inadequados para a classe social das famílias 9 automóvel / combustível • Jantares com o Presidente em restaurantes de luxo para operários 9 creche / baby-sitter 143 143 143 144 144 144 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 24 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS BENEFÍCIOS FLEXÍVEIS Benefícios mais comuns, além dos compulsórios: Cuidados: • Assistência Médica • Assistência Odontológica • descaracterização de salário indireto – encargos • Seguro de Vida • reclamações por isonomia • Plano de Pensão • limitação do valor total dos benefícios • Automóvel para Executivos • prazo de permanência em cada benefício • Empréstimos • complexidade de gestão Todos os benefícios devem ser valorizados para efeitos de gestão (Custos) e como elemento de retenção junto aos colaboradores (qual o preço que seria pago pelo benefício se fosse contratado diretamente pelo funcionário) 145 145 145 146 146 146 Planos de Saúde Legislação – Lei 9656 / 98 Justificativas coibir medidas unilaterais por parte das operadoras de planos de assistência médica Ex.: descredenciamento de hospitais aumentos abusivos doenças pré-existentes Modalidades de Assistência Médica Seguro Saúde (p. ex. Sul América, Bradesco, Marítima...) Medicina de Grupo (Convênios) (p.ex. Medial, Intermédica, UNIMED...) garantir cobertura mínima Auto – Gestão (p.ex. CABESP ...) •define “pacotes” de procedimentos padronizados – ambulatorial, hospitalar, obstetrícia, odontologia •todos os planos são registrados no Ministério da Saúde Tipos de Planos: coberturas para aposentados e demitidos garante cobertura no mesmo plano por um determinado tempo – usuário contribui com 100% dos custos Individual / Familiar – Contrato PF x PJ Adesão (Associações, Sindicatos) – Contrato PF x PJ ressarcir utilização SUS PME (empresa de 3 a 99 vidas) – Contrato PJ x PJ todos os usuários são cadastrados na ANS; em caso de utilização do SUS, deve haver reembolso por parte da operadora PJ (empresa acima de 100 vidas) – Contrato PJ x PJ Planos Empresariais Agência Nacional de Saú Saúde Suplementar - órgão regulador 147 147 147 148 148 148 Planos Empresariais de Assistência Médica Abrangência Geográfica •Regionais (p.ex. Curitiba e Grande Curitiba) Planos PME (Pequena e Média Empresa): •Nacionais • Preços por faixa etária • Existência de carências (partos, doenças pré-existentes) Participação • Possibilidade de participação de Prestadores de Serviço •Adesão (o colaborador opta por participar) • Preços não regulados pela ANS •Compulsório Planos PJ (Grande Empresa): • Preço único por vida Contribuição • Sem carências •100% empresa • Possibilidade de participação de Prestadores de Serviço •Com participação do colaborador • Preços não regulados pela ANS •100% do colaborador 149 149 149 150 150 150 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 25 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS ASSISTÊNCIA MÉDICA Planos Empresariais FAIXAS DE CUSTOS Aumentos nos custos dos planos de assistência médica acontecem por: POR ADESÃO NACIONAIS • Variação de moeda (inflação dos custos médicos) 100% REDE CREDENCIADA • Excesso de utilização COMPULSÓ COMPULSÓRIO REGIONAIS Utilização: os sinistros pagos pelo operador do plano de saúde não QUAN TIDAD E DE podem ultrapassar uma determinada porcentagem do valor pago pelo 100% REDE PRÓ PRÓPRIA MEDICINA DE GRUPO - CUSTO SEGURADORAS cliente (entre 60 e 75%) Quando esse valor é sistematicamente ultrapassado durante um VIDAS AUTOAUTO-GESTÃO + 0 período de alguns meses, a operadora poderá repassar essa diferença ao cliente. 151 151 151 152 152 152 Causas freqüentes do excesso de utilização: Contramedidas para diminuição do excesso de utilização: Aposentados • Gestão constante dos sinistros (relatórios das operadoras): maiores Desligados utilizadores e maiores prestadores Doenças crônicas – avaliar Home Care • Co-participação (colaborador paga uma parte do custo com consultas Consultas desnecessárias e exames simples) Uso abusivo de pronto-socorros • Limitação de rede credenciada ou descrendenciamento de médicos, “Empréstimo” de carteirinhas a terceiros clínicas e hospitais com histórico de abusos Exames realizados mas não utilizados Atestados médicos • Maior utilização da rede própria dos planos Uso desautorizado do SUS • Programas de conscientização 153 153 153 154 154 154 PLANOS DE PENSÃO (APOSENTADORIA COMPLEMENTAR) ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA Características: Modalidades (Planos abertos) • regulado pela ANS – rol mínimo de procedimentos • 3º. Benefício mais valorizado PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livre) • baixo custo • vantajoso para aqueles que fazem a declaração do imposto de renda • normalmente, planos por adesão com 100% dos custos por conta do colaborador pelo formulário completo, pois podem ser abatido até 12% da renda • baixo risco de excesso de utilização • abrange desde os procedimentos básicos até próteses e ortodontia • pode ser adquirido em conjunto com a assistência médica, com redução de preços • várias operadoras no mercado, com serviços muito semelhantes entre si, com atendimento nacional • ao pesquisar operadoras, avaliar satisfação dos dentistas credenciados 155 155 155 bruta anual. • há risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele é repassado integralmente ao participante • o resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou transformado em parcelas mensais. 156 156 156 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 26 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA E RECOMPENSAS PLANOS DE PENSÃO (APOSENTADORIA COMPLEMENTAR) VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livre) CARACTERÍSTICAS DE PLANOS DE PENSÃO • aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível na declaração anual do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital • contribuição da empresa igual à contribuição do colaborador •. não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que todo o • é difícil a participação de funcionários mais jovens rendimento seja repassado ao integrante • carteira customizada ou participação em fundos já existentes • o primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. 157 157 157 158 158 158 AUTOMÓVEIS Concessão de veículos designado a executivos é prática disseminada no Brasil Características da política de concessão de veículos Motivos: • diferencial no pacote de remuneração total • valor base do veículo por cargo / nível hierárquico • custo de aquisição e manutenção de automóveis é relativamente alto • lista pré-definida de modelos ou livre escolha (verba) • símbolo de status para o executivo e para a empresa • freqüência de troca • opção de compra no final do período e desconto Modalidades de concessão: • frota própria – veículo pertence à empresa, com uso exclusivo pelo executivo sem restrições • reembolso à empresa pelo uso em fins de semana e feriados / pagamento de tributos pela empresa • leasing • reembolso de despesas com combustível / manutenção / lavagem • aluguel (locadora) Æ atualmente é o mais utilizado • blindagem • verba A base para a política deve ser o mercado • financiamento ao executivo 159 159 159 160 160 160 PUNCH Æ PEGADA Punch é comigo mesmo “A vida necessita de pausas” Vocês ai da PÓ PÓS me aguardem... Carlos Drummond de Andrade 161 161 161 162 162 162 INBRAPE/Pós‐Graduação ‐ Prof. Antonio Carlos Cruz 27 Itens de Encargos Sociais no MERCOSUL (Setor Industrial – Horistas) TIPOS DE % SOBRE O SALÁRIO Encargos Brasil Argentina Uruguai Horas Anuais Trabalhadas 2.015 2.264 2.264 2.304 20,00 8,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,60 0,20 35,80 33,00 -----------------------------------33,00 19,50 --------2,00 ---------------------21,50 15,50 --------------------1,00 ----------16,50 18,91 9,45 4,36 3,64 1,32 0,55 38,23 ------4,54 3,24 ----------6,78 14,56 -----8,11 1,62 ---------------9,73 -----4,77 3,18 ----------------7,95 10,91 2,57 13,48 9,74 4,00 13,74 9,74 2,0 11,74 9,55 4,00 13,55 ------------- 0,04 ----0,04 ----1,00 1,00 0,12 ----0,12 13,68 0,87 ---------14,55 4,80 ----3,21 0,92 8,93 2,09 ----2,09 ----4,09 1,31 ----1,57 ----2,88 102,06 70,27 48,06 41,00 A – Contribuições Sociais INSS / Seguridade Fundo de Garantia Salário – Educação Acidentes de Trabalho Serv. Social (SESI) Formação Prof. (SENAI) SEBRAE INCRA Sub – total A B – Tempo não Trabalhado I Repouso Semanal Férias Feriados Abono de Férias Aviso Prévio Aux. Enfermidade Subtotal B C – Tempo não Trabalhado II 13º Salário Rescisão (2) Subtotal C D – Outros Seguro de Vida Impostos sem Remuneração Subtotal D E – Reflexos Anteriores Incidências de A sobre B Incidência de FGTS sem 13º Incidências de A/13º salário Outras Incidências Subtotal E TOTAL GERAL INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ Paraguai 1 INVENTÁRIO DAS ORIENTAÇÕES DE CARREIRA COM BASE TEÓRICA NAS PESQUISAS DE EDGAR H. SCHEIN, PSICÓLOGO DE HARVARD BUSINESS SCHOOL A finalidade deste questionário é estimular seus pensamentos sobre suas áreas de competência, seus motivos e seus valores. Procure responder às perguntas tão honestamente quanto possível e trabalhar com tranqüilidade. Evite respostas extremadas, a não ser em situações em que você claramente tem sentimentos fortes em uma ou outra direção. COMO CLASSIFICAR OS ÍTENS Para cada um dos próximos 40 itens, classifique o quanto este item é verdadeiro para você em geral, atribuindo-lhe um número de 1 a 6. Quanto maior o número, mais este item é verdadeiro para você. Por exemplo, se o item diz: "Sonho em ser o presidente de uma empresa", você o classificaria assim: “1” se a afirmação nunca é verdadeira para você. “2” ou “3” se a firmação é verdadeira para você ocasionalmente. “4” ou “5” se a afirmação é verdadeira para você com freqüência. “6” se a afirmação é sempre verdadeira para você. Na seqüência, escreva a classificação que se aplica ao seu caso no espaço em branco, à esquerda de cada item. Use a escala seguinte para classificar quanto cada item é importante para você: NUNCA VERDADEIRO PARA MIM 1 OCASIONALMENTE FREQUENTEMENTE VERDADEIRO PARA VERDADEIRO PARA MIM MIM 2 3 4 5 SEMPRE VERDADEIRO PARA MIM 6 1. _________. Sonho em ser tão bom no que faço, de tal forma que meus conhecimentos especializados seja constantemente procurados. 2. __________. Sinto-me mais realizado em meu trabalho quando sou capaz de integrar e gerenciar o esforço dos outros. 3. __________. Sonho em ter uma carreira que me dê liberdade de fazer o trabalho à minha maneira e no tempo por mim programado. INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 2 4. __________. Segurança e estabilidade são mais importantes para mim do que liberdade e autonomia. 5. __________. Estou sempre procurando idéias que me permitam iniciar meu próprio negócio. 6. __________ . Sinto-me bem em minha carreira apenas quando tenho a sensação de ter feito uma contribuição real para o bem da sociedade. 7. __________ . Sonho com uma carreira na qual eu possa solucionar problemas ou vencer em situações extremamente desafiadoras. 8. __________ . Preferia deixar meu emprego do que ser colocado em um trabalho que comprometa minha capacidade de me dedicar aos assuntos pessoais e familiares. 9. __________ . Sinto-me bem sucedido em minha carreira apenas quando posso desenvolver minhas habilidades técnicas ou funcionais a um nível de competência muito alto. 10. _________. Sonho em dirigir uma organização complexa e tomar decisões que afetem muitas pessoas. 11. __________ . Sinto-me realizado em meu trabalho quando tenho total liberdade de definir minhas próprias tarefas, horários e procedimentos. 12. __________. Preferiria deixar meu emprego do que aceitar uma tarefa que possa colocar minha segurança em risco na organização. 13. __________ . Montar meu negócio é mais importante para mim do que atingir uma alta posição gerencial como empregado. 14. __________ . Sinto-me mais realizado em minha carreira quando posso utilizar meus talentos a serviço dos outros. 15. ___________ . Sinto-me realizado em minha carreira apenas quando enfrento e supero desafios extremamente difíceis. 16. ___________ . Sonho com uma carreira que me permita integrar minhas necessidades pessoais, familiares e de trabalho. 17. ___________ . Tornar-me um gerente técnico em minha área de especialização é mais atraente para mim do que tornar-me um gerente geral. 18. ___________ . Sentir-me-ei bem sucedido em minha carreira apenas quando me tornar um gerente geral em alguma organização. INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 3 19. __________ . Sentir-me-ei bem sucedido em minha carreira apenas quando alcançar total autonomia e liberdade. 20. ___________ . Procuro trabalhos em organizações que me dêem senso de segurança e estabilidade. 21. ___________ Sinto-me realizado em minha carreira quando tenho a oportunidade de construir alguma coisa que seja resultado unicamente de minhas próprias idéias e esforços. 22. __________ . Utilizar minhas habilidades para tornar o mundo um lugar melhor para se viver e trabalhar, é mais importante para mim do que alcançar uma posição gerencial de lato nível. 23. __________ . Sinto-me mais realizado em minha carreira quando solucionei problemas aparentemente insolúveis ou venci o que aparentemente era impossível de ser vencido. 24. __________ . Sinto-me bem sucedido na vida apenas quando fui capaz de equilibrar minhas necessidades pessoais, familiares e de carreira. 25. __________ . Preferiria deixar meu emprego do que aceitar uma tarefa de rodízio que me afaste da minha área de especialização. 26 . ___________ . Tornar-me um gerente geral é mais atraente para mim do que tonar-me um gerente técnico em minha área de especialização. 27. ___________ . Para mim, poder fazer um trabalho à minha própria maneira, sem regras e restrições, é mais importante do que segurança. 28. ____________ . Sinto-me mais realizado em meu trabalho quando percebo que tenho total segurança financeira e estabilidade no trabalho. 29. __________. Sinto-me bem sucedido em meu trabalho apenas quando posso criar ou construir alguma coisa que seja inteiramente de minha autoria. 30. __________. Sonho em ter uma carreira que faça uma real contribuição à humanidade e à sociedade. 31.__________. Procuro oportunidades de trabalho que desafiem fortemente minhas habilidades para solucionar problemas. 32. __________. Equilibrar as exigências da minha vida pessoal e profissional é mais importante do que alcançar alta posição gerencial. 33. __________. Sinto-me plenamente realizado em meu trabalho quando sou capaz de empregar minhas habilidades e talentos especiais. INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 4 34. _________. Preferiria deixar minha organização do que aceitar um emprego que me afastasse da trajetória de gerência geral. 35. _________. Preferiria deixar minha organização do que aceitar um emprego que reduza minha autonomia e liberdade. 36.__________. Sonho em ter uma carreira que me dê senso de segurança e estabilidade. 37. __________. Sonho em iniciar e montar meu próprio negócio. 38. __________ . Preferiria deixar minha organização do que aceitar uma tarefa que prejudique minha capacidade de servir os outros. 39. __________ . Trabalhar em problemas praticamente insolúveis para mim é mais importante do que alcançar uma posição gerencial de alto nível. 40. __________ . Sempre procurei oportunidades de trabalho que minimizassem interferências com assuntos pessoais e familiares. OBS: Neste ponto reveja suas respostas e localize todos os itens aos quais deu pontos mais altos (5 ou 6) . Entre estas questões, selecione apenas TRÊS que lhe pareçam os mais verdadeiros e adicione mais 4 (quatro) pontos nestas três questões quando transcrever para o mapeamento de pontos. Nas três questões abaixo que mais identificar-se com você adicione 4 pontos N.o_______ N.o_______ N.o______ (Nestas questões adicione mais 4 pontos) TÉCNICA GERENCIAL AUTONOMIA SEGURANÇA E CRIATIVIDADE DEDICAÇÃO DESAFIO ESTILO DE E INOVAÇÃO ESTABILIDADE EMPREENDEDORA A UMA CAUSA PURO VIDA 1 2 3 4 5 6 7 8 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TOTAL TOTAL TOTAL : 5 : 5 : 5 TOTAL : 5 TOTAL : 5 TOTAL : 5 TOTAL TOTAL : 5 : 5 Média INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 5 ÂNCORAS DE CARREIRA Schein (1985) define âncora de carreira como a auto-imagem da pessoa em termos daquilo em que ela se distingue, daquilo que quer e dos valores que defende. De forma consistente com o conceito das fases de desenvolvimento da carreira, Schein (1985) defende que, através das experiências de trabalho, uma pessoa forma determinada auto-imagem, em termos da motivação, do talento e dos valores, a qual orienta e influencia toda a carreira. O conceito de âncora de carreira pode ser definido, também, como o conjunto de necessidades, de valores e de talentos de que a pessoa se mostra menos disposta a abdicar quando confrontada com a necessidade de escolher. Para o presente trabalho, foram escolhidas as seguintes âncoras de carreira, sugeridas pelos pesquisadores SCHUIJER & TAILLIEU (1996) ao relatarem uma pesquisa realizada por esse último autor, em 1992, com universitários europeus visando identificar a relação entre os objetivos de vida e valores de carreira e a predisposição para se trilhar uma carreira internacional, com base no referencial de SCHEIN (1985): SERVIÇO E DEDICAÇÃO A UMA CAUSA. A utilização das capacidades interpessoais e de ajuda em serviço dos outros, comprometimento com uma causa importante na vida e a conseqüente devoção a ela. A âncora de carreira correspondente reflete uma preocupação primordial com o alcance de resultados valorizados, como, por exemplo, fazer do mundo um lugar melhor para se viver, ajudar os outros, aumentar a harmonia entre as pessoas, ensinar etc; GERIR PESSOAS/LIDERANÇA. Processo de supervisão, influência, liderança e controle de pessoas em todos os níveis, procedendo à integração dos seus esforços. A âncora de carreira correspondente, competência de gestão, reflete uma preocupação central com a integração dos esforços dos outros, para a responsabilidade pelos resultados totais e para a articulação das diferentes funções de uma organização; ESTILO DE VIDA INTEGRADO. Desenvolver um estilo de vida capaz de equilibrar as necessidades da carreira e da família, de modo que a pessoa seja capaz de levar a vida à sua própria maneira. A âncora de carreira correspondente reflete a preocupação de conjugar os aspectos da vida num todo integrado, de modo que nem as preocupações com a família nem as com a carreira se tornem dominantes; INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 6 DESAFIO PURO. Confrontar-se com, trabalhar em, e resolver problemas difíceis, quaisquer que eles sejam. A âncora de carreira correspondente reflete uma preocupação primária com a resolução de problemas aparentemente irresolúveis, de vencer oponentes duros, de ultrapassar obstáculos difíceis. O processo que conduz ao sucesso é mais importante que o sucesso num determinado campo ou área de competências; AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA. Preocupação com a liberdade e a independência, com o não ser constrangido pelas regras da organização, com o fazer as coisas à sua maneira. A âncora de carreira correspondente reflete uma preocupação primária com as ações e as escolhas capazes de permitirem a autolibertação das restrições e constrangimentos e de possibilitarem o desenvolvimento de uma carreira na qual seja possível escolher quando trabalhar, em que e com quanto empenho; EMPREENDEDORISMO/CRIATIVIDADE. Trabalhar com os próprios produtos e idéias, procurar começar ou construir a sua própria empresa. A âncora de carreira correspondente reflete a preocupação com a criação de algo novo, envolvendo a motivação para ultrapassar obstáculos, à vontade de correr riscos e o desejo de proeminência pessoal naquilo que é alcançado; SEGURANÇA/ESTABILIDADE. Preocupação com a estabilidade e com a garantia de emprego, segurança, benefícios e boas condições de aposentadoria. A âncora de carreira correspondente reflete a preocupação com a estabilidade da carreira, de tal forma que a pessoa consiga relaxar e sentir que fez o que tinha a fazer, sendo leal e aceitando o que fosse necessário em troca de um emprego a longo prazo; COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL. Preocupação com o desenvolvimento da perícia pessoal e especialização, construindo a carreira em uma área técnica específica ou determinada profissão. A âncora de carreira correspondente reflete uma preocupação principal com o exercitar os talentos e as capacidades pessoais numa determinada área, com o derivar do sentido de identidade pessoal a partir dessa competência e com o desafio pelo crescimento nessa mesma área ou profissão. Adaptado de SCHEIN, Edgar. Career anchors: discovering your real values. Revised Edition. San Diego: Pfeiffer & Company, 1993. INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 7 PLANO DE POUSO – Integrando mudanças a minha realidade DESTINO / METAS E OBJETIVOS ROTA / Estratégias COMBUSTÍVEL / Recursos TRIPULAÇÃO / Parceiros INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 8 PASSAGEIROS / População Envolvida DECOLAGEM / Início POUSO / Conclusão REFLEXÃO DA MINHA VISÃO Criado por Fabio Brotto e Nevde Marques INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 9 ESTUDO DE CASO – GESTÃO DE CARREIRA Roberto e Rita trabalham em unidades de grandes organizações. Eles são talentosos, bem avaliados profissionalmente e tidos como pessoas de futuro dentro de suas respectivas Empresas, sendo pensados nos processos sucessórios como profissionais que devem crescer e ocupar posições de maior responsabilidade. São profissionais muito ligados às suas Empresas e, embora relativamente jovens (37 e 42 anos respectivamente), não será surpresa se aposentarem dentro das mesmas. Roberto tem responsabilidades de gerenciar produtos dentro de um grupo de engenharia e desenvolvimento. Sua empresa é considerada uma líder em tecnologia e não descuida da importância de seus Recursos Humanos. Há, portanto, um processo corporativo de desenvolvimento gerencial, uma cultura que estimula uma avaliação constante de necessidade de mudanças na organização do trabalho e um sistema de carreira corporativo que dá suporte a esta prática. Roberto reporta-se a um Diretor que deseja fazer “o melhor” para sua equipe. Ele chamou Roberto em sua sala e conversou acerca de programas de desenvolvimento de carreira. Como parte desta conversa ele dividiu com Roberto algumas questões acerca dos processos de progressão, visando mostrar como um gerente de produto pode mover-se na estrutura até tornarse um gerente sênior. Ele e Roberto procuraram contratar novos objetivos de desenvolvimento, bem como as competências que deverá ter para acesso a eixo de carreiras superiores. Rita trabalha em um Grupo de Sistemas de Informação, numa unidade de outra grande organização. Ela gerencia um grupo de desenvolvimento de software. Seu progresso dentro da empresa está indo muito bem. Embora não seja uma “superstar”, ela regularmente alcança objetivos desafiadores e produz um trabalho de qualidade. Em sua Empresa o desenvolvimento é a chave para consecução dos objetivos técnicos e Rita sente que ela está crescendo significativamente em suas competências e especialização. A empresa de Rita é reconhecida como uma boa organização para se trabalhar, na perspectiva das pessoas. A empresa faz uma boa ligação entre performance gerencial e técnica e objetivos de desenvolvimento profissional e carreira. Recentemente Rita ouviu falar de um novo processo de desenvolvimento de carreira. Como este processo é implementado primeiramente através da discussão de carreira entre gerente e empregado, ela agendou uma entrevista com o seu Gerente para discutir sua carreira. Nesta reunião o Gerente de Rita mostrou-se muito estimulado pelas questões por ela colocadas. Os dois trabalham juntos, criando um plano de carreira e um projeto de desenvolvimento de médio e longo prazo. Rita deixou a reunião com algumas questões sobre como ela poderá obter mais informações acerca de opções de carreira, mas com uma sensação genuína de suporte e apoio de seu Gerente. Estes dois “aproaches” para desenvolvimento de carreira tem vantagens e desvantagens. Pense sobre isto e responda as seguintes questões: INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 10 Quanto seguro de si está Roberto em relação a sua carreira ? 1 10 Pouco Muito Justifique a sua posição: Quanto seguro de si está Rita em relação a sua carreira ? 1 Pouco 10 Muito Justifique a sua posição: Com base em sua discussão acerca de Roberto e Rita quais sãos elementos necessários para um completo envolvimento com a carreira ? INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 11 ATIVIDADE I – PESQUISA SALARIAL PESQUISA SALARIAL Exercício 1 Calcular o 1º quartil, 2º quartil (Mediana), 3º quartil e Média Aritmética Ponderada (M.A.P) do seguinte cargo: ANALISTA FINANCEIRO Freqüência 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 _____ Salário (R$) Salário (R$) 1.200,00 2.500,00 3.200,00 2.500,00 2.550,00 1.800,00 2.200,00 3.500,00 1.400,00 1.900,00 2.450,00 ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ __________ ______________ 1ºQUARTIL: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 3ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ M.A.P.:__________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 12 Exercício 2 Calcular o 1º quartil, 2º quartil (Mediana), 3º quartil e Média Aritmética Ponderada (M.A.P) do seguinte cargo: SUPERVISOR DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL Freqüência 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 _____ Salário (R$) Salário (R$) 1.200,00 2.500,00 2.400,00 2.500,00 2.550,00 1.800,00 2.200,00 1.500,00 1.400,00 1.900,00 1.100,00 1.450,00 ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ __________ ______________ 1ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 2ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 3ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ M.A.P.:__________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 13 Exercício 3 Calcular o 1º quartil, 2º quartil (Mediana), 3º quartil e Média Aritmética Ponderada (M.A.P) do seguinte cargo: CONTADOR Freqüência Salário (R$) Salário (R$) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3.200,00 2.500,00 3.200,00 2.500,00 2.550,00 2.800,00 2.200,00 3.500,00 4.200,00 2.300,00 1.950,00 2.000,00 3.200,00 ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ _____ __________ ______________ 1º QUARTIL: ________________________________________________________________________ 2ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 3ºQUARTIL:_____________________________________________________________ ________________________________________________________________________ M.A.P.:__________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 14 Exercício 4 Como você já está entendendo os mecanismos de tabulação estatística de uma pesquisa salarial, utilizando uma regra muito fácil e comum na tabulação de pesquisas salariais que é métodos dos quartis, vamos verificar se você fixou-a corretamente: O que significa o: 1ºQUARTIL:___________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 2º QUARTIL:___________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3º QUARTIL:___________________________________________________________ ______________________________________________________________________ MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA (M.A.P):_______________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ BANDA OU FAIXA SALARIAL:______________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ STEP SALARIAL:_________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 15 ATIVIDADE II – RESULTADOS, CARACTERÍSTICAS E PAPEL DA REMUNERAÇÃO Objetivo: Reforçar o papel da remuneração no cenário competitivo e as mudanças que vêm ocorrendo em sua prática para se adaptar a nova realidade organizacional. Proposta: 1 – Analise, em conjunto com seu subgrupo, uma visão moderna de administração da remuneração, considerando as seguintes categorias: ¾ resultados esperados da administração de remuneração, tanto para a empresa quanto para as pessoas; ¾ características de um sistema de administração de remuneração, tais como: níveis de decisão, transparência, formas de remuneração, etc; ¾ papel da administração de remuneração na gestão estratégica de pessoas. 2 – Utilize formulário de apoio anexo para a sua reflexão. INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 16 Formulário de Apoio Administração de Remuneração Nova Visão Resultados Esperados Características Papel na Estratégia de Gestão de Pessoas INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 17 Atividade III – Análise e Avaliação dos Bombons Este trabalho objetiva colocar você diante de um problema concreto de avaliação. Estaremos utilizando para tanto um produto com o qual você tem contato cotidiano: o bombom. Para a realização deste trabalho estaremos dividindo os participantes em subgrupos de 3 (três) pessoas, onde deverão desenvolver as seguintes atividades: • Observe os bombons que você tem em sua frente; • Explore, em conjunto com seu subgrupo, as características dos bombons, tais como: embalagem, sabor, design, qualidade, marca, composição, etc; • Defina quais são as sete características que melhor expressam o valor dos bombons para o subgrupo; • Atribua nota de 0 a 10 a cada uma das sete características escolhidas; • Some as notas atribuídas para cada bombom; • Transcreva as características escolhidas pelo subgrupo e as notas e somas de cada bombom e sua devida hierarquização no processo de avaliação. INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 18 MATRIZ DE AVALIAÇÃO TIPOS DE BOMBONS SONHO DE VALSA FATORES SERENATA DE ROCHE AMOR FERRERO R$ 0,50 R$ 1,10 EMBALAGEM SABOR DESIGN QUALIDADE MARCA COMPOSIÇÃO R$ 0,50 PREÇO TOTAL DA PONTUAÇÃO INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 19 ATIVIDADE IV – ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS E COMPETÊNCIAS EMPRESA: ______________________________________________________________ TIPO DE ESTRATÉGIA: ESTRATÉGIAS: COMPETÊNCIAS: INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 20 AS PESSOAS NA ORGANIZAÇÃO Maria Tereza Leme Fleury – Coordenadora Editora Gente ADMINISTRAÇÃO SALARIAL José Antonio Hipólito Editora Atlas DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS CONSISTENTES Paul C. Green Qualitymark Editora GESTÃO DE PESSOAS Joel de Souza Dutra Editora Atlas GESTÃO DE PESSOAS Idalberto Chiavenato Editora Campus GESTÃO POR COMPETÊNCIAS Joel de Souza Dutra – Coordenador Editora Gente O LIVRO DAS COMPETÊNCIAS Enio Rezende Qualitymark Editora OS CAMPEÕES DE RECURSOS HUMANOS Dave Ulrich Editora Futura RECURSOS HUMANOS ESTRATÉGICOS Dave Ulrich – Coordenador Editora Futura REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA Wood & Picarelli Editora Atlas REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES E POR COMPETÊNCIAS Wood & Picarelli Editora Atlas INBRAPE/Pós-Graduação – Prof. ANTONIO CARLOS CRUZ 21