Bom Despacho (MG), 11 a 17 Março 2011 2 COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO UNIÃO DO CENTRO OESTE DE MINAS LTDA - CREDESP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício de 2011 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp, na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2011 o Sicoob Credesp completou 14 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2011, o Sicoob Credesp obteve um resultado de R$ 914 mil representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 13,2%. evidenciada em relatório disponível no sítio www. sicoob.com.br. Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 5.580 mil. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 20.198 mil. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural R$ 605 mil 3,0% Carteira Comercial R$ 19.593 mil 97,0% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2011 o percentual de 21,8% da carteira, no montante de R$ 4.471 mil. 4. Captação As captações, no total de R$ 16.604 mil, apresentaram uma evolução em relação ao exercício anterior de 29,2%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$5.425 mil 32,7% Depósitos a Prazo R$ 11.179 mil 67,3% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2011 o percentual de 38,6% da captação, no montante de R$ 6.320 mil. 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do Sicoob Credesp era de R$ 6.826 mil. O quadro de associados era composto por 4.203 Cooperados, havendo um acréscimo de 36,1% em relação ao exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O Sicoob Credesp adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 97,26% nos níveis de “A” a “C”. 7. Plano de Negócios No exercício de 2009 a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas à concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em conformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859. O plano de negócio foi elaborado com projeções para os exercícios de 2010, 2011 e 2012. Conforme Relatório de Acompanhamento pela Central das Cooperativas – Sicoob Central Cecremge todas as metas previstas em seu plano de negócios foram cumpridas com exceção apenas de suas sobras no mês de dezembro de 2011 e capital social. Destacamos ainda que, os períodos contidos no Projeto de Transformação para Livre Admissão apresentados ao Banco Central do Brasil, foram alterados em função da homologação da Assembléia Geral Extraordinária de Livre Admissão, ocorrida em 28/06/2010. Dessa forma onde no início da projeção lia-se agosto/2009, passou a ser considerado julho/2010 e assim sucessivamente pelos próximos 36(trinta e seis) meses. Acompanhamento Bacen Projeções para Livre admissão (em mil R$) Descrição Projetado Realizado – 12/2011 Disponibilidades 5.142 6.137 Operações de Crédito 16.599 20.198 Outros Créditos 614 838 Outros Valores e Bens 42 34 Permanente 724 1.162 Ativo total 23.121 28.369 Depósitos 13.850 16.604 Empréstimos/Repasses 1.509 2.031 Outras obrigações 1.148 2.707 Patrimônio Líquido 6.614 7.027 Capital 4.191 4.014 Reservas 2.316 1.999 Sobras e Perdas Acumuladas (*) (*) 107 1.014 Passivos totais 20.809 28.369 (*) Na coluna dos valores projetados, o saldo da rubrica “sobras e perdas acumuladas” refere-se as sobras mensais acumuladas. (*) (*) Na coluna dos valores realizados, o saldo refere as “sobras e perdas de exercícios encerrados, mais o saldo remanescente da conta contábil. (*) (*) (*) O balancete analisado para as projeções citadas foi emitido antes das Transferências estatutárias, sendo 10% das sobras brutas para o FATES e 10% para o Fundo de Reserva Legal. 8. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 9. Conselho Fiscal Eleito trienalmente na AGO, com mandato até a AGO de 2013, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2011, todos os membros efetivos do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las. 10. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDESP aderiram em 04/11/2008 por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 11. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2011, a Ouvidoria Sicoob Credesp já registrou 4 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Foram três reclamações consideradas procedentes e uma improcedente, todas resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento estornos e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente e operações de crédito. 12. Gerenciamento de Risco a. Risco Operacional O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006. Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do SICOOB, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do Departamento de Controles e Riscos e a atuação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada. Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco. Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. b. Risco de Mercado O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007. Conforme preceitua o art. 11, da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR). Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. c. Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (BANCOOB), a qual encontra-se Minas Ltda. – Sicoob Credesp possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. Agradecimentos Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Marcio Antônio Laine Fábio Teixeira Campos Ronaldo Tavares Gontijo Geraldo Evangélico da Costa Diretor Presidente Conselheiro Administrativo Diretor Financeiro Conselheiro Administrativo Vicente Ferreira Malachias Lucimar F. S. Aleixo Diretor supervisão e Controle Conselheiro Administrativo Haroldo Costa Daldegan Diretor Administrativo Mauro Sérgio Rodrigues Conselheiro Administrativo Bom Despacho (MG), 31 de dezembro de 2011. BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ATI V O Circulante 31/12/2011 19.642 Disponibilidades Relações Interfinanceiras (Nota 4) Operações de Crédito (Nota 5) Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Outros Créditos (Nota 6) Outros Valores e Bens (Nota 7) Não Circulante Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito (Nota 5) Empréstimos Financiamentos Outros Créditos (Nota 6) Permanente Investimentos (Nota 8) Imobilizado de Uso (Nota 9) Diferido (Nota 10) Intangível (Nota 11) TOTAL As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 557 5.580 13.080 10.652 2.428 391 34 8.727 7.565 7.118 3.427 3.691 447 1.162 477 356 178 151 28.369 R$ mil 31/12/2010 15.269 260 4.719 10.178 8.225 1.953 90 22 6.560 5.505 5.081 2.676 2.405 424 1.055 434 244 215 162 21.829 R$ mil 31/12/2010 14.219 12.854 3.790 9.064 203 1.162 1.224 1.224 800 424 6.386 3.544 (8) 1.999 851 21.829 PAS S I V O 31/12/2011 Circulante 19.770 Depósitos (Nota 12) 16.604 Depósitos à Vista 5.425 Depósitos a Prazo 11.179 Obrigações Por Empréstimos e Repasses (Nota 13) 816 Outras Obrigações (Nota 14) 2.350 Não Circulante 1.662 Exigível a Longo Prazo 1.662 Obrigações Por Empréstimos e Repasses (Nota 13) 1.215 Provisões Para Riscos Fiscais (Nota 14) 447 Patrimônio Líquido (Nota 17) 6.937 Capital Social 4.023 (-) Capital a Realizar (9) Reserva de Lucros 2.090 Sobras ou Perdas Acumuladas 833 TOTAL 28.369 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 2° SEMESTRE / 2011 2.441 2.441 (871) (707) (79) (85) 1.570 (1.032) 289 (788) (780) (19) 320 12 (66) 538 (39) 499 (3) (3) 493 - INGRESSOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Rendas de operações de crédito DISPÊNDIOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de captação Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para crédito de liquidação duvidosa RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTROS INGRESSOS / RECEITAS (DISPÊNDIOS / DESPESAS) OPERACIONAIS Ingressos/Receitas de prestação de serviço Dispêndios/Despesas com pessoal Outros Dispêndios/Despesas Administrativas Despesas Tributárias Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outros Ingressos/Receitas Operacionais Outros Dispêndios/Despesas Operacionais RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO DESPESA DE IMPOSTO DE RENDA DESPESA DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRA (PERDA) DO SEMESTRE/EXERCÍCIO DESTINAÇÃO PARA O FATES DESTINAÇÃO PARA O FUNDO DE RESERVA SOBRAS OU PERDAS LÍQUIDAS As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis SALDO EM 31/12/2011 4.465 4.465 (1.541) (1.318) (113) (110) 2.924 (1.966) 551 (1.513) (1.461) (39) 600 23 (127) 958 (31) 926 (6) (6) 914 90 91 733 R$ mil Exercícios findos em: SALDO EM 31/12/2010 3.462 3.462 (940) (787) (86) (67) 2.522 (1.641) 463 (1.261) (1.214) (22) 459 19 (85) 881 3 884 (3) (3) 878 89 88 701 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 CAPITAL SOCIAL Realizado Saldos em 30.06.2011 Incorporação de Sobras - A.G.O 2011 Destinação das sobras para o FATES - A.G.O 2011 Destinação das sobras para Reservas - A.G.O 2011 Transf. das Sobras Associados Demitidos a Devolver Movimento Capital Social: Subscrição de Capital Devolução de Capital Reversão de Reservas Sobras do 2º Semestre / 2011 Destinação Estatutária das Sobras 2011 para o FATES Destinação Estatutária das Sobras 2011 para Reserva Legal Saldos em 31.12.2011 Mutações do semestre Saldos em 31.12.2010 Incorporação de Sobras - A.G.O 2011 Destinação das sobras para o FATES - A.G.O 2011 Destinação das sobras para Reservas - A.G.O 2011 Transf. das Sobras Associados Demitidos a Devolver Movimento Capital Social: Subscrição de Capital Devolução de Capital Reversão de Reservas Sobras ou Perdas do Exercício Destinação Estatutária das Sobras 2011 para o FATES Destinação Estatutária das Sobras 2011 para Reservas Saldos em 31.12.2011 Mutações do exercício Saldos em 31.12.2009 Incorporação de Sobras - A.G.O 2009 Destinação das sobras para o FATES - A.G.O 2009 Destinação das sobras para Reservas - A.G.O 2009 Transf. das Sobras Associados Demitidos a Devolver Movimento Capital Social: Subscrição de Capital Devolução de Capital Reversão de Reservas Sobras ou Perdas do Exercício Destinação Estatutária das Sobras 2010 para o FATES Destinação Estatutária das Sobras 2010 para Reservas Saldos em 31.12.2010 Mutações do exercício As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis (-) Capital a Realizar 3.517 620 (9) 63 (177) (100) 4.023 506 3.544 620 (9) (8) ATIVIDADES OPERACIONAIS Sobras/Perdas liquidas antes IRPJ e da CSLL Contas de resultado credoras Contas de resultado devedoras Ajustes as sobras/perdas líquidas: (não afetaram o caixa) (Despesas de amortização) (Despesas de depreciação) Provisão para operações de crédito Apuração de Resultado (imposto de renda e contribuição social) Aumento (redução) em ativos operacionais Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos a Prazo Relações Interfinanceiras Obrigações por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS 2º Semestre / 2011 91 2.090 91 1.999 - 126 (267) (1) 4.023 479 3.083 582 (9) (1) (6) - (100) 124 (245) (2) 3.544 461 (8) (2) R$ mil Exercícios findo em: 31/12/2011 31/12/2010 499 2.441 (1.942) 153 926 6.151 (5.225) 244 884 3.462 (2.578) 196 31 44 84 (6) 62 83 110 (11) 61 74 67 (6) (3.044) (2.814) (281) 51 4.211 1.349 (62) 1.117 1.807 1.819 (5.384) (5.048) (324) (12) 5.988 1.635 2.114 1.028 1.211 1.774 (5.207) (5.230) (2) 25 5.006 1.089 2.783 (2) 1.003 133 879 91 2.090 91 1.912 87 1.999 87 - - 50 100 (50) (100) - - R$ mil Saldo Atual 6.780 (120) (11) 100 914 (90) (91) 833 (18) 823 (582) (82) (150) (9) 63 (177) 492 (90) 6.937 157 6.386 (120) (11) 125 (267) 914 (90) 6.937 551 5.812 (82) (9) 150 878 (89) (88) 851 28 122 (245) 878 (89) (1) 6.386 574 100 492 (90) (91) 833 (440) 851 (620) (120) (100) (11) 100 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 DESCRIÇÃO RESERVAS DE SOBRAS Sobras e (Perdas) Reservas para Reservas para Acumuladas Reserva Legal Contingências Expansão 1.999 1.273 (620) (120) 100 (100) (11) DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 Atividades de Investimento Alienação de imobilizado de uso 1 Aquisição de investimentos Aquisição de imobilizado de uso (62) Aplicação no Ativo Intangível (3) Alienação do Ativo Intangível CAIXA LÍQUIDO APLICADO /ORIGINADO EM (64) INVESTIMENTOS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de Capital Social 64 Redução de Capital Social (178) Constituição do Exercício - FATES (90) Transferência Exercício Anterior - FATES (120) Distribuição Sobras Exercício Anterior (11) CAIXA LÍQUIDO APLICADO / ORIGINADO EM (335) FINANCIAMENTOS Aumento / Redução Líquida das disponibilidades 1.420 Variação Líquida das disponibilidades 1.420 Modificações em Disponibilidades Líquida No início do período 4.717 No fim do período 6.137 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis 4 (44) (199) (14) (253) (1) (140) (55) (14) 7 (203) 126 (267) (90) (120) (11) (362) 121 (245) (89) (82) (8) (303) 1.159 1.159 373 373 4.978 6.137 4.605 4.978 CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Bom Despacho (MG), 11 a 17 Março 2011 3 COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO UNIÃO DO CENTRO OESTE DE MINAS LTDA - CREDESP CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. d) Operações de crédito NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda.- Sicoob Credesp é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20/09/1996, filiada a Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda.. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDESP possui Postos de Atendimento Cooperativo (PACs) nas seguintes localidades: PAC 00 - Bom Despacho/MG PAC 01 - Bom Despacho/MG PAC 02 - Martinho Campos/MG PAC 03 - Pompéu/MG O SICOOB CREDESP tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Na AGE de 15/04/2010 ocorreu a transformação da Cooperativa de Comerciantes para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 22.06.2010 publicado no Diário Oficial em 28.06.2010. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 24/01/2012. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 Redução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolução 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25). 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"). m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivos contingentes g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE, avaliadas pelo método de custo de aquisição. São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. h) Imobilizado p) Obrigações legais Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de Nível / Percentual de Risco / Situação Emprést. / Tít. Desc. * 10.778 2.171 393 526 157 120 67 9 30 3 8 6 4 12 50 13.625 709 14.334 Financ. São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2011 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. 4. Relações interfinanceiras Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10. 5. Operações de crédito a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999: Financ. Rurais Total em 31/12/2011 15.875 2.816 570 633 196 146 86 9 31 3 8 6 4 12 57 19.500 952 20.452 Provisões 31/12/2011 Total em 31/12/2010 11.403 2.864 92 639 94 133 82 57 26 10 22 6 21 24 6 15.136 343 15.479 R$ mil Provisões 31/12/2010 57 29 1 19 3 13 8 17 8 5 11 4 15 24 6 168 52 220 15.259 Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: R$ mil Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Caixa e depósitos bancários 557 260 Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) 5.580 4.718 Total 6.137 4.978 A 0,5% Normal 4.492 605 79 B 1% Normal 645 28 B 1% Vencidas 177 6 C 3% Normal 106 19 C 3% Vencidas 39 6 D 10% Normal 26 15 D 10% Vencidas 19 9 E 30% Normal 2 E 30% Vencidas 9 F 50% Normal 1 F 50% Vencidas 4 G 70% Normal 4 G 70% Vencidas 3 H 100% Normal 12 H 100% Vencidas 7 57 Total Normal 5.269 605 160 Total Vencido 235 94 Total Geral 5.504 254 Total Líquido 20.198 * Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o Sistema Sicoob concluiu o cronograma de implantação da exigência contida no artigo 3º da Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que a classificação das operações de crédito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco. b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias): 11. Intangível b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Descrição Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais Total Até 90 1.726 4.084 712 6.522 De 91 a 360 4.003 368 1.716 6.087 R$ mil Total 9.156 4.452 5.513 605 19.726 Acima de 360 3.427 3.085 605 7.117 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito: Descrição Saldo Inicial Constituições/Reversões no Exercício Total 31/12/2011 220 34 254 31/12/2010 R$ mil 179 41 220 d) Concentração dos Principais Devedores: Descrição Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores R$ mil 31/12/2011 % Carteira Total 31/12/2010 % Carteira Total 605 3 515 3,32 2.943 15 2.238 14,44 7.069 35 5.538 35,73 e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados: Descrição Saldo início do exercício Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Total 31/12/2011 103 73 (51) (164) 125 R$ mil 31/12/2010 193 74 103 6. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: R$ mil Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Rendas a Receber (a) 66 53 Devedores por Compra de Valores e Bens (b) 70 Devedores por Depósito e Garantia (c) 447 424 Títulos e Créditos a Receber (d) 202 7 Devedores Diversos (e) 53 30 Total 838 514 (a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE (R$ 53 mil), rendas a receber da previdência social – INSS (R$ 11 mil) e outras (R$ 2 mil); (b) Em Devedores por Compra de Valores e Bens está registrado a venda a prazo de bem recebido em dação de pagamento. (c) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 70 mil), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 377 mil.); (d) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores de transferência de cessão de crédito (R$ 33 mil), cheques descontados para liquidação (R$ 211 mil) sendo descontado a respectiva provisão para outros créditos (R$ 46 mil) e valores a receber de tarifas (R$ 4 mil); (e) Em Devedores Diversos estão contabilizados os valores de adiantamento para despesas diversas (R$ 1 mil), pagamentos a ressarcir de plano de saúde (R$ 7 mil) e devedores diversos (R$ 45 mil). 7. Outros valores e bens Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 34 mil, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista e IPTU. 8. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CONFEDERAÇÃO e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado: R$ mil Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Sicoob Central Cecremge 463 421 Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 14 13 TOTAL 477 434 9. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: 10. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente. R$ mil Descrição Taxa de Amortização 31/12/2011 31/12/2010 Gastos em Imóveis de Terceiros 10% 334 334 Gastos c/Aquisição e Desenv.Logiciais 20% 26 26 Outros Gastos Diferidos 10% 4 4 TOTAL 364 364 Amortização acumulada (186) (149) TOTAL 178 215 Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares. R$ mil Descrição Taxa de Amortização 31/12/2011 31/12/2010 Sistema Proc. de Dados Software 10% 48 37 Direito de Uso 10% 163 160 TOTAL 211 197 Amortização acumulada (60) (35) TOTAL 151 162 O valor registrado na rubrica “direito de uso” refere-se a 4 licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR, adquirida em junho de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda – Sicoob Confederação. Na mesma data a central cedeu exclusivamente às suas filiadas, devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR. 12. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$70.000,00 (Setenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio. 13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. R$ mil Instituições Taxa Vencimento 31/12/2011 31/12/2010 BDMG TJLP + 1,50% ao ano 15/10/2015 812 1.003 Cooperativa Central 107% do CDI 23/07/2012 613 Bancoob 6,75% ao ano 04/10/2013 606 TOTAL 2.031 1.003 14. Outras Obrigações a) Sociais e estatutárias R$ mil Descrição 31/12/2011 31/12/2010 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educ. e Social 146 89 Cotas de capital a pagar 163 52 Total 309 141 O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. b) Diversas R$ mil 31/10/2010 63 706 93 15 Descrição 31/12/2011 Impostos Diversos (a) 97 Cheques administrativos (b) 1.725 Despesas de Pessoal 99 Outras Despesas Administrativas (c) 32 Credores Diversos – País (d) 31 48 Cheques Descontados (e) 57 96 Total 2.041 1.021 a) Refere-se a tributos federais retidos em operações de crédito e encargos sociais sobre folha de pagamento a recolher. b) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2011. c) Refere-se provisões para pagamentos diversos e concessionárias conforme regime de competência. d) Refere-se a créditos de compensação pendentes de regularização até a data base 31/12/2011. e) Refere-se ao trânsito de cheques descontados enviados a compensação, porém não baixados no relatório até a data-base de 31/12/2011. c) Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: R$ mil Descrição 31/12/2011 31/12/2010 PIS e COFINS 447 424 PIS e COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. 15. Instrumentos financeiros O Sicoob Credesp opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. 16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva de Lucros (Reserva Legal) Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva de Lucros (Reserva de Expansão) Na AGO de 29/04/2011 a assembléia decidiu pela criação de uma reserva de expansão com a finalidade de reformas de PAC’S, gastos com adesão da marca Sicoob e desenvolvimento de produtos no valor de R$100 mil, sendo seu saldo remanescente transferido para a rubrica Sobras Acumuladas na data de 31/12/2011. d) Reserva de Lucros (Reserva de Expansão) Na AGO de 29/04/2011 a assembléia decidiu pela criação de uma reserva de expansão com a finalidade de reformas de PAC’S, gastos com adesão da marca Sicoob e desenvolvimento de produtos no valor de R$100 mil, sendo seu saldo remanescente transferido para a rubrica Sobras Acumuladas na data de 31/12/2011. e) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 29/04/2011, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$620 mil, foram transferidos R$120 mil para o FATES e foram devolvidos aos associados demitidos em 2010 o valor de R$11 mil reais. f) Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação: R$ mil Descrição 2011 2010 Sobras do exercício 914 878 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado 1 (1) ao FATES Sobras líquidas, base de cálculo das destinações 915 877 Destinações estatutárias Reserva legal – 10% (91) (88) Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% (91) (88) Sobras à disposição da Assembléia Geral 733 701 A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa e os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES. 17. Resultados de atos não cooperativos Resultados de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição Receita de prestação de serviços Despesas específicas de atos não cooperativos Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos Resultado operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) -1 2011 237 -28 -199 10 10 11 1 R$ mil 2010 117 -14 -95 8 8 -7 18. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2011: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS 2.389 MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS 509 R$ mil % em relação à carteira total 5,22% % em relação à carteira total 0,03% Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2011: R$ mil OPERAÇÕES ATIVAS NATUREZA DA OPERA- VALOR DA OPERAÇÃO PCLD (PROVISÃO PARA % DA OPERAÇÃO DE ÇÃO DE CRÉDITO DE CRÉDITO CRÉD. LIQUIDAÇÃO DU- CRÉDITO EM RELAÇÃO VIDOSA) À CARTEIRA TOTAL Adiant. a Dep. 3 2,83% Cheque Especial / Conta 14 2,19% Garantida Empréstimo/Financ. 710 4 5,15% Títulos Descontados 197 1 4,43% Em R$ mil OPERAÇÕES PASSIVAS Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - % 225 2,01% 0,90% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Bom Despacho (MG), 11 a 17 Março 2011 4 COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO UNIÃO DO CENTRO OESTE DE MINAS LTDA - CREDESP CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS TAXAS APLICADAS EM TAXA APROVADA PELO CONSELHO RELAÇÃO ÀS PARTES DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA RELACIONADAS EXECUTIVA 6,65% Mesmas taxas praticadas na cooperativa. Cheque Especial Limite até R$ 10 mil Conta Garantida 6,65% Mesmas taxas praticadas na cooperativa. Limite até R$ 60 mil Desconto de Cheques 1,78% Mesmas taxas praticadas na cooperativa. Limite até R$ 250 mil Empréstimos 2,08% Mesmas taxas praticadas na cooperativa. Limite até R$ 400 mil Aplicação Financeira - Depósito 100% do CDI Mesmas taxas praticadas na cooperativa. a Prazo Até R$ 100.000,00 PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCICIO DE 2011 Conta Corrente (ad. a depositantes, cheque especial e CG) 4,70 % Empréstimos e Financiamentos 23,96% Títulos Descontados e Cheques Descontados 36,47% Aplicações Financeiras 5,53% No semestre corrente, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma: Em R$ mil BENEFÍCIOS MONETÁRIOS EXERCÍCIO DE 2011 Honorários e Cédula de Presença 182 19. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE O Sicoob Credesp em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas filiadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE de 30 de junho de 2011, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 11 de novembro de 2011 que apresenta opinião com ressalva em função da demonstração das operações de recursos em cotas do Coopmútuo Fundo de Investimento Multimercado, que figurava no grupo Centralização Financeira. As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento. 20. Seguros Contratados - Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 21. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, em 31 de dezembro de 2011. 22. Contingências Passivas Conforme relatório da assessoria jurídica do Sicoob Credesp foi relacionado prognóstico de perdas prováveis no valor de R$ 30 mil. Bom Despacho, (MG), 31 de dezembro de 2011. Márcio Antônio Laine Ronaldo Tavares Gontijo Vicente Ferreira Malachias Carlos A. Brites Diretor Presidente Diretor Supervisão e Controle Haroldo Costa Daldegan Diretor Financeiro Contador CRC/MG 52.684/0 Diretor Administrativo PARECER DO CONSELHO FISCAL Nós, abaixo assinados, Membros efetivos do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. – Sicoob Credesp, no uso das atribuições estatutárias, procedemos ao exame de todas as operações sociais, através dos documentos referentes às contas dos associados, quer credora ou devedora, e a situação geral do patrimônio, quer financeira ou econômica, e finalmente a análise do Balanço Patrimonial e sua respectiva Demonstração das Sobras ou Perdas encerrados em 31 de Dezembro de 2011, bem como a demonstração da conta Sobras ou Perdas Acumuladas do Exercício Encerrado. Baseados no exame efetuado e nas informações complementares e explicações obtidas da diretoria, damos o parecer de que as contas apresentadas merecem a aprovação dos senhores associados. Bom Despacho, 31 de dezembro de 2011. Atenciosamente, Fernando de Oliveira Giordani Carlos Francisco Teles Gontijo José Márcio de Oliveira Mesquita RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda.- Sicoob Credesp Bom Despacho - MG Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão União do Centro Oeste de Minas Ltda. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2012. Júlio César Toledo de Carvalho Contador CRC MG 069.261/O CNAI 1953