Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Centro Oeste Mineiro Ltda. - SICOOB UNIÃO
CENTRO OESTE
CNPJ - 26.072.728/0001-12
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)
1.
Contexto operacional
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Centro Oeste Mineiro Ltda. - SICOOB UNIÃO
CENTRO OESTE é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada
em 06/01/1989, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL
CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB
CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua
constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e
as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política
Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional
de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que
dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.
O SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE possui Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes
localidades: Pains e Distrito de Vila Costina.
O SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE tem como atividade preponderante a operação na área
creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através
da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação
de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de
convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro,
inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra
da moeda e remunerar os recursos.
Em 25/02/2004 ocorreu a transformação do SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE para entidade de
"Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em
18/02/2005.
2.
Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações
exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação
cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como
apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as
interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma,
as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua
reunião datada de 11/02/2015.
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas
Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil.
Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC
Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável
de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução
CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11;
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº
4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.
3.
a)
Resumo das principais práticas contábeis
Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações
de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios
correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e
passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata
temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos
descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas
pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o
regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração
de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços
bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são
proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita
bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
b)
Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar
certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem,
portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas
úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros.
Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa
revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.
c)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa,
depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco
insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
Caixa e depósitos bancários
Relações interfinanceiras – centralização financeira
Total
31/12/2014
463.952,47
19.639.501,29
20.103.453,76
31/12/2013
556.998,93
16.690.984,83
17.247.983,76
d)
Operações de crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro,
retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a
valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores
pactuados.
e)
Provisão para operações de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na
realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto,
as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador
do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito
definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove
níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
f)
Depósitos em garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou
ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da
própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a
caracterização da liquidação do passivo.
g)
Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do
BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
h)
Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações,
veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de
aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para
baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota
específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
i)
Diferido
O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos
softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição,
respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão
sendo amortizados pelo método linear no período de até 05 anos.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido,
exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício
social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
j)
Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil
definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de
benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são
amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
k)
Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da
situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem
mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes
com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas
às demonstrações contábeis.
l)
Obrigações por empréstimos e repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos
recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são
acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a
apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
m)
Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização,
incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do
balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
n)
Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como
resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para
saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas
do risco envolvido.
o)
Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for
considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável
saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem
mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas
divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda
não são divulgadas.
p)
Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei
ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
q)
Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado
em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações
realizadas com cooperados é isento de tributação.
r)
Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante,
e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
Valor recuperável de ativos – impairment
s)
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda,
quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu
valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas
no resultado do período em que foram identificadas.
Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável
dos ativos não financeiros.
t)
Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de
autorização para a sua emissão. São compostos por:


Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na
data-base das demonstrações contábeis; e
Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam
na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de
dezembro de 2014.
4.
Relações interfinanceiras
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim
compostas:
Descrição
Centralização Financeira – Cooperativas (a)
Total
31/12/2014
19.639.501,29
19.639.501,29
31/12/2013
16.690.984,83
16.690.984,83
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas
junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN
nº 3.859/10.
5.
Operações de crédito
a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
126.139,49
31/12/2014
Não
Circulante
-
126.139,49
136.235,89
Cheque Especial / Conta Garantida
1.063.256,87
-
1.063.256,87
1.032.757,04
Empréstimos
10.138.224,91 4.483.178,96 14.621.403,87 11.898.837,81
Financiamentos
1.923.994,96
1.814.104,73
3.738.099,69
3.986.947,07
Títulos Descontados
6.682.761,12
845,66
6.683.606,78
6.397.635,67
Financiamento Rural Próprio
2.054.300,86
140.877,54
2.195.178,40
2.289.698,87
Financiamento Rural Repasses
4.347.195,65
1.805.209,97
6.152.405,62
4.190.149,70
Modalidade
Adiantamento a Depositante
Circulante
Total
31/12/2013
( - ) Provisão para Perda com Operações
(1.265.346,62)
(1.265.346,62) (1.850.704,24)
de Crédito
Total
25.070.527,24 8.244.216,86 33.314.744,10 28.081.557,81
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução
CMN nº 2.682/1999:
Nível / Percentual de
Risco / Situação
AA
Emprést. /
Tít. Desc. *
Financiamentos
Financ.
Rurais
Total em
31/12/2014
Provisões
31/12/2014
Total em
31/12/2013
Provisões
31/12/2013
-
-
-
Normal
-
-
-
-
A
0,5%
Normal
2.064.209,96
1.195.360,59
1.841.950,93
5.101.521,48
25.507,61
4.802.796,27
24.013,98
B
1%
Normal
9.397.531,32
1.815.903,82
4.288.431,12 15.501.866,26
155.018,70
13.087.879,48
130.878,79
B
1%
Vencidas
115.757,36
15.158,07
1.404,16
89.743,84
897,44
C
3%
Normal
9.083.355,50
606.249,88
354.520,16
9.375.931,54
281.277,95
C
3%
Vencidas
197.263,25
29.671,63
30.644,48
257.579,36
7.727,38
287.120,09
8.613,60
D
10%
Normal
265.491,16
-
49.326,23
314.817,39
31.481,75
322.951,37
32.295,14
D
10%
Vencidas
158.404,70
51.427,25
-
209.831,95
20.983,20
274.352,60
27.435,26
E
30%
Normal
298.833,71
-
-
298.833,71
89.650,13
121.642,84
36.492,85
E
30%
Vencidas
316.418,36
9.081,12
-
325.499,48
97.649,87
251.070,98
75.321,29
F
50%
Normal
63.941,64
-
-
63.941,64
31.970,83
26.516,82
13.258,41
F
50%
Vencidas
174.735,33
6.249,78
-
180.985,11
90.492,58
34.192,69
17.096,35
G
70%
Normal
0,49
-
-
0,49
0,34
67.776,31
47.443,42
G
70%
Vencidas
28.406,26
-
-
28.406,26
19.884,39
116.577,10
81.603,97
H
100%
Normal
16.138,18
-
-
16.138,18
16.138,18
65.119,81
65.119,81
H
100%
Vencidas
313.919,79
8.997,55
-
322.917,34
322.917,34
1.008.590,31
1.008.590,31
21.189.501,96
3.617.514,29
704.287,71
27.870.614,44
630.780,35
561.058,91
2.061.647,61
1.219.558,22
Total Normal
9.500,65
140.416,08
2.127.730,61 11.817.335,99
8.307.438,89 33.114.455,14
Total Vencido
1.304.905,05
120.585,40
Total Geral
22.494.407,01
3.738.099,69
40.145,13
1.465.635,58
Provisões
(1.080.119,10)
(63.354,62)
(121.872,90) (1.265.346,62)
(1.850.704,24)
Total Líquido
21.414.287,91
3.674.745,07
8.225.711,12 33.314.744,10
28.081.557,81
8.347.584,02 34.580.090,72 1.265.346,62 29.932.262,05 1.850.338,57
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:
Descrição
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
Financiamentos
Rurais
Total
Até 90
5.333.326,52
6.032.233,72
641.147,16
De 91 a 360
5.899.820,68
650.527,40
137.351,06
Acima de 360
4.483.178,96
845,66
1.814.104,73
Total
15.716.326,16
6.683.606,78
2.592.602,95
2.187.766,15
14.194.473,55
4.213.730,36
10.901.429,50
1.946.087,51
8.244.216,86
8.347.584,02
33.340.119,91
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
Vencido
A partir
de 15 dias
Crédito
SET.PRIV.ATV.EMP.AGROPECUARIA
A Vencer
de 3 a 12
meses
até 3 meses
de 1 a 3
anos
de 3 a 5
anos
de 5 a 15
anos
Total Geral
0,00
356.986,06
21.170,20
4.632,46
0,00
0,00
382.788,72
SET.PRIV.ATV.EMP.INDUSTRIA
1.517,15
786.068,36
484.235,14
107.494,68
19.690,75
0,00
1.399.006,08
SET.PRIV.ATV.EMP.COMERCIO
219.060,45
4.545.335,30
2.136.001,35 1.176.837,14 167.106,66
1.008,22
8.245.349,12
0,00
13.412,27
8.409,18
18.924,09
0,00
0,00
40.745,54
36.986,37
2.132,78
2.197,57
0,00
0,00
0,00
41.316,72
0,00
2.768,83
937,78
0,00
0,00
0,00
3.706,61
39.256,47
1.014.197,92
1.031.846,01
672.634,40
64.466,93
0,00
2.822.401,73
190.648,16
6.871.691,63
7.310.692,79 5.359.787,73 559.020,97
0,00
17.756,20
SET.PRIV.ENT.FILANTROP
SET.PRIV.I.M.S.ENT.AB.P.PRIV
SET.PRIV.I.M.S.ENT.FECH.P.PRIV
SET.PRIV.OUTROS SERVICOS
PESSOA FISICA
SET.PRIV.ATV.IMPORTACAO.E.EXPO
TOTAL
78.075,95
17.131,96
0,00 20.291.841,28
0,00
487.468,60 13.610.349,35 11.073.565,97 7.357.442,46 810.285,31
0,00
1.008,22 33.340.119,91
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
Descrição
Saldo Inicial
Constituições/Reversões no período
Transferência para Prejuízo no período
Total
31/12/2014
1.850.704,24
1.577.755,25
(2.163.112,87)
1.265.346,62
31/12/2013
1.342.646,41
1.496.207,44
(988.149,61)
1.850.704,24
f) Concentração dos Principais Devedores:
Descrição
Maior Devedor
10 Maiores Devedores
50 Maiores Devedores
31/12/2014
% Carteira Total
31/12/2013
% Carteira Total
1.022.328,85
5.367.254,11
14.390.300,09
2,96%
15,54%
41,68%
658.674,86
4.440.849,51
11.827.568,66
2,21%
14,87%
39,60%
g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:
Descrição
Saldo inicial
Valor das operações transferidas no período
Valor das operações recuperadas no período
Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas
Total
31/12/2014
2.707.222,76
2.163.112,87
(1.231.314,97)
(892,74)
3.638.127,92
112.964,11
31/12/2013
1.942.924,75
988.149,61
(223.520,19)
(331,41)
2.707.222,76
6.
Outros créditos
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas
domiciliadas no país, conforme demonstrado:
Descrição
Rendas a Receber (a)
Devedores por Depósito e Garantia (b)
Títulos e Créditos a Receber (c)
Devedores Diversos (d)
(-) Provisão para Outros Créditos
Total
31/12/2014
222.865,31
255.596,39
30.042,48
58.005,83
0,00
566.510,01
31/12/2013
155.560,59
227.788,78
20.857,81
43.752,53
(3.164,08)
444.795,63
(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização
Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 186.175,06), rendas a receber da
previdência social - INSS (R$ 422,14), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$
1.838,00) e Comissão poupança cooperada (R$3.034,70); Comissões Cartões de Crédito
(R$27.139,19) outras (R$ 4.256,22);
(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: , Recursos
Fiscais – INSS Cédula de Presença (R$ 17.894,38), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$
33.312,63) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 204.389,38);
(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de e tarifas (R$
30.042,48);
(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamento de férias aos colaboradores (R$
11.200,74), adiantamentos por conta de imobilizações (R$ 25.181,87), diferenças de
compensação a receber do BANCOOB (R$ 21.320,90) e outros (R$ 302,32).
7.
Outros valores e bens
Descrição
Bens Não de Uso Próprio
Material em Estoque
(Provisões para Desvalorizações)
Despesas Antecipadas
Total
31/12/2014
101.640,00
0,00
16.624,93
118.264,93
31/12/2013
317.749,17
0,00
9.675,44
327.424,61
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 101.640,00, referente a bens recebidos
como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção
DATA
31/05/2013
DESCRIÇÃO
VALOR REF. - RECEBIMENTO DAÇÃO DE PAGAMENTO DE
IMÓVEL REGISTRADO SOB MATICULA Nº R4.307, LIVRO 2, FL.
275, DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE PAINS/MG REF
A CASA DE MORADA, COBERTA DE TELHAS , COM OITO
CÔMODOS MEDINDO UM TOTAL DE 1.562,78 M2-CLIENT
GERALDO COUTO. VALOR REDUZIDO CONFORME REAVALIAÇÃO
REALIZADA POR TIAGO FONSECA DE MORAIS.
VALOR
83.319,31
31/05/2013
VALOR REF. - RECEBIMENTO DAÇÃO DE PAGAMENTO DE
IMÓVEL REGISTRADO SOB MATICULA Nº R4.307, LIVRO 2, FL.
275, DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE PAINS/MG REF
A CASA DE MORADA, COBERTA DE TELHAS , COM OITO
CÔMODOS MEDINDO UM TOTAL DE 1.562,78 M2-CLIENT
GERALDO COUTO.
18.320,69
Total
101.640,00
.
Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 16.624,93, referentes a
prêmios de seguros, processamento de dados, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores
– FRV.
8.
Investimentos
O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações
do BANCOOB, conforme demonstrado:
Descrição
Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.
Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB
Outros Investimentos
TOTAL
9.
31/12/2014
1.640.347,49
64.498,56
0,00
1.704.846,05
31/12/2013
1.339.877,88
64.498,56
0,00
1.404.376,44
Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são
calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado
conforme abaixo:
Descrição
Taxa de
Depreciação a.a.
(*)
4%
10%
20%
10%
20%
10%
31/12/2014
31/12/2013
Móveis e Equipamentos em Estoque
Imobilizações em Curso
11.954,62
Terrenos
1.312.888,96
Edificações
964.498,02
Móveis e Equipamentos
344.910,13
Sistema de Processamento de Dados
491.603,36
Sistemas de Comunicação
22.150,70
Sistema de Transportes
160.744,56
Sistema de Segurança
97.681,35
TOTAL
3.406.431,70
Depreciação acumulada
(993.334,44)
TOTAL
2.413.097,26
(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão
efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.
11.954,62
185.985,11
961.759,52
326.330,58
464.319,85
21.707,54
159.659,56
74.884,02
2.206.600,80
(848.223,97)
1.358.376,83
das obras e
10.
Intangível
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à
manutenção da companhia.
Descrição
Softwares
Marcas e Patentes
Outros Ativos Intangíveis
Amortização acumulada
TOTAL
11.
Taxa de
Amortização
Até 20% a.a.
Até 20% a.a.
Até 20% a.a.
31/12/2014
17.661,16
(15.881,52)
1.779,64
31/12/2013
17.661,16
(15.179,44)
2.481,72
Diferido
Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos
softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição,
respectivamente.
Descrição
Benfeitorias/Programas de Computador
Amortização acumulada
TOTAL
12.
Taxa de
Amortização
Até 20% a.a.
31/12/2014
31/12/2013
12.166,48
(11.645,24)
521,24
23.157,53
(22.528,53)
629,00
Depósitos
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros
contratados.
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do
Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e
4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os
bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo
tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação
extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao
Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades
protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista
e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.
Descrição
Depósito à Vista
Depósito Sob Aviso
Depósito a Prazo
Total
13.
31/12/2014
11.194.420,06
87.830,17
21.561.599,73
32.843.849,96
31/12/2013
8.921.050,15
132.650,04
18.735.472,05
27.789.172,24
Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos
captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas
modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos
associados beneficiados.
14.
Instituições
BANCOOB
Taxa
Entre 5,5% e
6,5%a.a
BDMG
Total
-
Vencimento 31/12/2014
31/12/2013
De
23/01/2015 a 6.167.016,38
4.293.449,37
14/10/2016
591.550,16
6.167.016,38 4.884.999,53
Outras Obrigações
14.1 Sociais e Estatutárias
Descrição
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a)
Cotas de capital a pagar (b)
Outras obrigações
Total
31/12/2014
611.538,21
66.514,32
140.000,00
818.052,53
31/12/2013
477.230,67
6.788,21
60.000,00
544.018,88
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados,
seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não
cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação
desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o
desligamento do quadro social.
(c) Gratificações a Funcionários por desempenho, conforme plano de metas
14.2 Diversas
Descrição
Cheques administrativos (a)
Despesas de Pessoal
Outras Despesas Administrativas (b)
Cheques Descontados (c)
Credores Diversos – País (d)
Provisão para Passivos Contingentes (e)
Total
31/12/2014
1.114.492,00
316.258,51
103.596,74
121.500,60
190.883,63
296.694,05
2.143.425,53
31/12/2013
1.045.911,41
263.130,19
86.534,15
188.685,97
127.134,25
263.478,80
1.974.874,77
(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não
compensados até a data-base de 31/12/2014;
(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 5.976,79),
comunicações (R$ 11.197,18), processamento de dados (R$ 7.330,35), segurança e vigilância
(R$ 11.554,28), transporte (R$ 5.363,90), compensação (R$ 50.502,00) e outras (R$ 11.672,24);
(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não
baixados até a data-base de 31/12/2014;
(d) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 112.393,70), diferenças de
compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 15.540,45), valores a repassar ao SICOOB
CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 25.827,44), seguro de terceiros a pagar
(R$ 25.602,84) e outros (R$ 11.519,20);
(e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados
questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas
as seguintes provisões:
31/12/2014
Descrição
Provisão para
Contingências
205.831,59
33.312,63
24.100,41
33.449,42
296.694,05
PIS
PIS FOLHA
COFINS
INSS
Trabalhistas
Outras contingências
Total
31/12/2013
Depósitos Judiciais
Provisão para
Contingências
Depósitos
Judiciais
204.389,38
33.312,63
17.894,38
255.596,39
178.620,43
31.561,20
53.297,17
263.478,80
177.666,22
31.561,20
1.737,77
16.823,59
227.788,78
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial
questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base
de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações
referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram
depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.
15.
Instrumentos financeiros
O SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque
para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações
de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores
contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a cooperativa não realizou operações
envolvendo instrumentos financeiros derivativos.
16.
Patrimônio líquido
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado
por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto,
independente do número de suas cotas-partes.
b) Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para
reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
c) Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do
Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do
BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e
Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina,
conforme a Lei nº 5.764/71.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 29 de abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo
aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$
626.192,44
d) Destinações estatutárias e legais
De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá
a seguinte destinação:
Descrição
Sobra líquida do exercício
3.196.751,59
31/12/2013
1.829.061,77
(323.674,97)
(263.580,68)
2.873.076,62
1.565.481,09
(1.436.538,31)
(782.740,55)
Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10%
(287.307,66)
(156.548,11)
Fates resultado de Atos Não Cooperativos
(323.674,97)
Sobra à disposição da Assembléia Geral
1.149.230,65
Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado
ao FATES
Sobra líquida, base de cálculo das destinações
31/12/2014
Destinações estatutárias
Reserva legal – 50%
626.192,44
A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;
O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades
educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da
cooperativa; e
Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.
17.
Resultado de atos não cooperativos
O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:
Receita de prestação de serviços
1.014.805,02
773.935,31
Despesas específicas de atos não cooperativos
(78.712,41)
(63.373,98)
Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não
cooperativos
Resultado operacional
(402.120,50)
(309.363,41)
533.972,11
401.197,92
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas
(30.530,22)
1.679,40
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de Renda e CSLL
Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido)
18.
503.441,89
402.877,32
(179.766,93)
(139.296,63)
323.674,97
263.580,68
Outros ingressos/rendas operacionais
Descrição
Recuperação de Encargos e Despesas(a)
Rendas de Repasses Interfinanceiros
Atualização de Depósitos Judiciais
Outras Rendas Operacionais (b)
Total
31/12/2014
820.796,98
3.620,57
14.689,49
130.630,95
969.737,99
31/12/2013
185.705,69
5.754,65
12.528,48
404.903,12
608.891,94
(a) O valor de R$ 642.986,69, creditado em conta corrente em 15/08/2014, refere-se às
contribuições acumuladas do Fundo Garantidor do Sicoob - FGS que foram devolvidas às
Cooperativas associadas, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, realizada
em 12/08/2014, em que aprovou a dissolução daquele fundo, devido a criação do Fundo
Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop, conforme Resolução 4.150 de 30/10/2012
do CMN.
(b) Refere-se a distribuição de sobras do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 77.605,55), e
atualização monetária das contribuições acumuladas do Fundo Garantidor do Sicoob – FGS,
conforme item “a” (R$7.031,63) e outras rendas (R$ 45.993,77).
19.
Outros dispêndios/despesas operacionais
Descrição
Despesas de Descontos Concedidos em Renegociações
Descontos Concedidos - Operações de Crédito
Cancelamento de Tarifas Pendentes
Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos
Provisão para Passivos Contingentes
Despesas com Correspondentes Cooperativos
Outros
Outras Despesas Operacionais
Total
20.
31/12/2014
(122.564,99)
(45.980,45)
(41.768,62)
(34.953,02)
(4.552,95)
(230.817,60)
(480.637,63)
31/12/2013
(5.579,74)
(64.771,68)
(71.702,54)
(90.762,98)
(27.092,21)
(10.910,48)
(5.478,88)
(204.761,57)
(481.060,08)
31/12/2014
1.250,83
36.478,67
37.729,50
(65.283,35)
-
31/12/2013
153,80
2.381,39
15.830,00
18.365,19
(14.723,56)
(56,49)
Resultado não operacional
Descrição
Lucros na Alienação de Valores e Bens
Ganhos de Capital
Outras Rendas Não Operacionais
Total de Receitas Não Operacionais
Prejuízo na Alienação de Investimentos
Perdas de Capital
Outras
Total de Despesas Não Operacionais
Resultado Líquido
21.
(68.259,72)
(30.530,22)
(16.685,79)
1.679,40
Partes Relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de
planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais
pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas
atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da
cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de
operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais
como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias,
caução e alienação fiduciária.
Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014:
Montante das Operações Ativas e Passivas
Montante das Operações Ativas
% em Relação a Carteira Total
647.601,59
0,75%
Montante das Operações Passivas
% em Relação a Carteira Total
1.511.048,21
5,73%
Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014:
Operações Ativas e Passivas
NATUREZA DA OPER.CRÉDITO
Cheque Especial / Conta Garantida
Crédito Rural
Empréstimos/Financiamentos
Títulos Descontados
VALOR
PCLD (PROVISÃO
PARA CRÉDITO
DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA)
% DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO EM
RELAÇÃO À
CARTEIRA
TOTAL
17.246,83
284.988,90
44.740,98
188,72
2.849,89
383,17
0,05%
0,86%
0,13%
6.137,81
61,38
0,02%
OPERAÇÕES PASSIVAS
Natureza
Valor
Aplicações Financeiras
%em Relação a
Carteira
1.773.672,92
Tx Média - Préfixada - % a.a.
8,23%
Tx Média - Pós
fixada - % do
CDI
8,06%
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, , títulos
descontados, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada
no quadro abaixo, por modalidade:
NATUREZA DAS OPERAÇÕES
ATIVAS E PASSIVAS
Títulos Descontados
Empréstimos
Crédito Rural - Repasses
Crédito Rural – Rec. Proprios
Aplicação Financeira
TAXAS APLICADAS
EM RELAÇÃO ÀS
PARTES
RELACIONADAS
Média de 1,35% a
2,70%a.m
TAXA APROVADA PELO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO /
DIRETORIA EXECUTIVA
1,35% a 2,70% a.m. (PF)
Mèdia de 1,35%a.m até
4,45%.
Média de 5,5% a
5,83%a.a
1,5%a.m
1,1% à 2,2% a.m (PJ)
1,35% a 4,45% a.m.
De 82,5% do CDI até
92,5% .
5,5% a 6,75%
1,5% a 2,2% a.m.
Até 105% CDI
Percentual em relação a Carteira Geral Movimentação no Exercício
CARTEIRA
Cheque Especial
Crédito Rural
Empréstimos
Títulos Descontados
Aplicações Financeiras
VALOR
17.246,83
289.800,00
103.463,79
237.090,93
1.511.048,21
%
0,85%
3,40%
0,44%
0,44%
5,73%
No exercício de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram
representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma:
Benefícios monetários e encargos no
Exercício (R$)
Descrição
Honorários
Cédula de Presença Conselhos
Gratificações da Diretoria
FGTS Diretoria
INSS Diretoria/Conselhos
Total
31/12/2014
315.160,00
75.803,66
27.827,36
35.509,48
93.292,60
547.593,10
88,48%
22. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.
O SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à
Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que
representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos
governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a
organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas
filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e
independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo
Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução
de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a
coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a
orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos
voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e
gerenciais, entre outras.
O SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo
SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital
que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2014, foram
auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as
demonstrações contábeis, datado de 22 de agosto de 2014, com opinião sem modificação.
23.
Coobrigações e riscos em garantias prestadas
Em 31 de dezembro de 2014, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias
prestadas, no montante de R$ 968.503,30 (31/12/2013 - R$ 1.064.505,29), referentes a aval
prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.
24.
Seguros contratados – Não auditado
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é
considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de
sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de
auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos
auditores independentes.
25.
Índice de Basiléia
O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da
estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$7.772.588,36,
em 31 de dezembro de 2014.
26.
Contingências Passivas
Segundo a assessoria jurídica do SICOOB UNIÃO CENTRO OESTE, dos processos judiciais em
que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 04 processos, totalizando
R$ 177.231,49.
27. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014
Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT)
e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto
de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre
o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por
meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que
sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até
que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros
ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui
considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu
Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições
referentes a Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob
Confederação está promovendo estudos da referida Lei, com objetivo de identificar possíveis
impactos na sua aplicação para o exercício de 2015.
Arcos, (MG), 11 de Fevereiro de 2015.
______________________________
Flavio Vaz De Lima
Presidente do Conselho de Administração
________________________________
Antônio Carlos Dias de Carvalho
Diretor Administrativo
___________________________
Fernando Nominato da Silva
Diretor Superintendente
________________________
Sebastião Luiz Gomes Da Silva
Diretor -Financeiro
___________________________
Kênia Geralda Santos Ferreira
Contador – CRC nº: 084.721.
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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Centro Oeste Mineiro